COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO — 2016/2017
AGRADECIMENTO À FUNDAÇÃO EDP
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta sobre papel, 13 x 8,8 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
CNB 2016/2017 ¯¯¯ Luísa Taveira, ¯¯¯ Diretora Artística ¯¯¯ maio 2016
Foi assim há quarenta anos. No dia 22 de junho de 1977, o poeta e então Secretário de Estado da Cultura, David Mourão Ferreira, assinava o despacho de criação da Companhia Nacional de Bailado, concretizando o sonho de várias personalidades das quais, é mais do que justo destacar, Luna Andermatt, Vera Varela Cid, Pedro Risques Pereira e Armando Jorge. Desde os tempos no estúdio do quinto andar do Teatro Nacional de São Carlos até à realidade atual no Teatro Camões, o percurso não foi isento de vicissitudes. Todavia, a consolidação da Companhia, da sua maturidade artística e profissional, tem hoje repercussões visíveis, quase epidérmicas, quando em contacto com o público se intui o afeto e o sentido de pertença que nos é dirigido. Ao longo da próxima temporada, nos cerca de 120 espetáculos que temos para oferecer, distribuídos por um total de 10 programas, dos quais 5 serão em estreia absoluta, 1 em estreia nacional e 4 reposições, cerca de metade desses espetáculos serão dançados de norte a sul do País e nas ilhas dos Açores e da Madeira. O filme de Cláudia Varejão, No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos, que teve estreia nacional em janeiro passado em Lisboa e estreia internacional no Centro George Pompidou em março, será também projetado em todos os teatros onde nos apresentaremos em digressão nacional.
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), dança dança, in Concretos e para-concretos, 1959-1964. Um Calculador de Improbabilidades 2001 © Ana Hatherly & Quimera Editores © Ana Hatherly, SPA 2016
Muitos são os artistas incluídos neste programa, mas nomes como João Penalva, José Capela, Akram Khan, Israel Galván, Bruno Cochat e Marta Carreira, são alguns dos que estarão connosco pela primeira vez. Esta temporada será igualmente marcada pela desenvolvimento das atividades no âmbito criativo, comunitário e educativo dos Estúdios Victor Córdon, ao Chiado, numa saudável colaboração com as atividades similares do Teatro Nacional de São Carlos. Nelas estarão incluídas a escola da companhia nacional para crianças até aos 9 anos, as aulas de dança regulares do projeto Todos Bailarinos, em colaboração com a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21, master classes, workshops, cursos de verão, oficinas coreográficas e um sem número de outras atividades dirigidas às escolas e ao público em geral. Como também somos casa de poesia, escolhemos Ana Hatherly para nos acompanhar ao longo desta temporada, porque ela escrevia poesia como se fosse notação de dança, e porque gostaríamos de dançar como ela reinventou a escrita. Por estas razões, queremos celebrar em festa por todo o país, renascendo em cada espetáculo, como o lótus da nossa poeta.
01
COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO — 2016/2017
NOVEMBRO 2016 QUI 03
14H – 16H
TER 08
14H – 16H
QUA 09
21H
QUI 10
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO Turbulência ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
21H
TURBULÊNCIA
SEX 11
21H
TURBULÊNCIA
SAB 12
18H30
TURBULÊNCIA
DOM 13
16H
TURBULÊNCIA
TER 15 QUA 16
11H – 13H 15H
DE QUE É QUE TENS MEDO? TURBULÊNCIA Espetáculo para Escolas
14H30 – 17H
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA La Bayadère
QUI 17
14H30 – 17H
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA La Bayadère
SEX 18
14H30 – 17H
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA La Bayadère
DEZEMBRO 2016 SETEMBRO 2016 QUI 15
–
SAB 24
16H
QUA 28
14H30 – 17H
QUI 29
14H30 – 17H
SEX 30
14H30 – 17H
TER 11
14H – 16H
QUA 12
21H
QUI 13 SEX 14 SAB 15
14H – 16H
Quinze Bailarinos e Tempo Incerto
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Quinze Bailarinos e Tempo Incerto
14H – 16H
LA BAYADÈRE LA BAYADÈRE
SAB 10
18H30
LA BAYADÈRE
DOM 11
16H
LA BAYADÈRE
QUA 14
11H – 13H 15H –
DE QUE É QUE TENS MEDO? LA BAYADÈRE Espetáculo para Escolas ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Final do 1.º Período
21H
LA BAYADÈRE Espetáculo Fundação EDP
OUTUBRO 2016
21H
LA BAYADÈRE
SAB 17
18H30
LA BAYADÈRE
DOM 18
16H
LA BAYADÈRE
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO Quinze Bailarinos e Tempo Incerto ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
TÁBUA RASA Seul, Coreia do Sul
14H30 – 17H
21H 21H
SEX 16
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO
QUA 19
QUI 08
QUI 15
18H30
14H – 16H
ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO La Bayadère
Quinze Bailarinos e Tempo Incerto
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO
TER 18
21H
SEX 09
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO
15H
02
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
21H
16H
SEX 21
ROMEU E JULIETA Cineteatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo
21H
DOM 16
QUI 20
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Início do 1.º Período
QUA 07
QUA 21
21H
LA BAYADÈRE
QUI 22
21H
LA BAYADÈRE
SEX 23
21H
LA BAYADÈRE
QUI 29
21H
LA BAYADÈRE Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada
SEX 30
21H
LA BAYADÈRE Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO
JANEIRO 2017
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Turbulência QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO Espetáculo para Escolas
TER 03 QUA 25
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Turbulência
14H30 – 17H
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Turbulência
21H
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO
SAB 22
18H30
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO
DOM 23
16H
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO
TER 25
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
QUI 27
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
11H30
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Início do 2.º Período 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas
14H30 – 17H
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA iTMOi
QUI 26
14H30 – 17H
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA iTMOi
SEX 27
14H30 – 17H
SAB 28
16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
14H30 – 17H
–
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA iTMOi 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA
FEVEREIRO 2017 QUA 01
11H30
SAB 04
16H
1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA
TER 07
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
QUI 09
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
TER 14
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
QUI 16
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
TER 21
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
QUA 22
21H
QUI 23
14H – 16H 21H
MARÇO 2017 (CONTINUAÇÃO) 14H30 SEG 13 21H30 15H
QUA 15
SAB 25
18H30
iTMOi
DOM 26
16H
iTMOi
TER 28
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
QUI 16
21H30 15H
SEX 17 21H30
QUI 02
11H – 13H 15H 14H – 16H
DE QUE É QUE TENS MEDO?
SEX 03
21H
iTMOi
SAB 04
18H30
iTMOi
TER 07
14H – 16H 11H30 14H30 – 17H
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
QUA 08
QUI 23 SEX 24 SAB 25
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA A Perna Esquerda de Tchaikovski
DOM 26
TMOi – Teatro Municipal do Porto . Rivoli
15H 21H30 14H30 – 17H
ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO A Perna Esquerda de Tchaikovski
21H30 21H
21H30 14H30 – 17H 15H SEX 10
21H30 21H30
iTMOi Teatro Municipal do Porto . Rivoli NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Casa das Artes de Famalicão
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
16H
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
16H
BALANCHINE/ FORSYTHE/ VAN MANEN Casa das Artes de Famalicão
DE QUE É QUE TENS MEDO? A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Espetáculo para Escolas MASTERCLASS Castelo Branco
21H30 10H30 SEX 31
Teatro Aveirense, Aveiro
MASTERCLASS Famalicão
QUI 30
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA A Perna Esquerda de Tchaikovski
BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN
18H30
15H
Escolas – Casa das Artes de Famalicão
iTMOi – Teatro Municipal do Porto . Rivoli
21H30
Teatro Garcia Resende, Évora
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA QUI 09
Escolas – Teatro Garcia Resende, Évora
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
21H
11H – 13H
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO iTMOi – Teatro Municipal do Porto . Rivoli
Teatro Municipal de Bragança
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
21H
ESPECTÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas
BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN
MASTERCLASS Aveiro
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon iTMOi
CCC, Caldas da Rainha
Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Aveirense, Aveiro
QUA 22
iTMOi Espetáculo para Escolas
21H
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
MARÇO 2017 QUA 01
Escolas – CCC, Caldas da Rainha
MASTERCLASS Bragança
iTMOi iTMOi
Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Municipal de Bragança
21H30
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
21H
Escolas – Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO iTMOi
SEX 24
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
21H 21H30
BALANCHINE/ FORSYTHE/ VAN MANEN Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Micaelense, Ponta Delgada
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Micaelense, Ponta Delgada
A Perna Esquerda de Tchaikovski
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Aveirense, Aveiro
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Aveirense, Aveiro
iTMOi Teatro Municipal do Porto . Rivoli MASTERCLASS Porto
SAB 11
16H
1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA
19H
iTMOi Teatro Municipal do Porto . Rivoli MASTERCLASS Porto
03
ABRIL 2017 18H30
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
MAIO 2017 TER 02
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SAB 01
Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen CCC, Caldas da Rainha
MASTERCLASS Caldas da Rainha 16H DOM 02
SEG 03 QUA 05
17H 21H 11H30
14H30 – 17H QUA 03
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
15H 21H30
BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN CCC, Caldas da Rainha
14H – 16H
14H – 16H QUI 04
Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo
1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas
14H30 – 17H 10H
MASTERCLASS Évora –
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Final do 2.º Período
14H30 – 17H SEX 05
QUI 06 21H30 SEX 07
21H30 16H
BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN
Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal
DOM 09
18H30
SEG 17
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica
TER 18
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica
QUA 19
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica
QUA 10
MASTERCLASS Ponta Delgada
QUI 11
SAB 22
21H30
SEG 24
17H
TER 25
21H30
QUI 27
–
SEX 28 SAB 29
Teatro Micaelense, Ponta Delgada
SEX 12
SAB 13
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
21H
21H
Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo
DOM 14
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal
18H30
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural, Chaves ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Ribeiro Conceição, Lamego
ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Ribeiro Conceição, Lamego
Teatro Constantino Nery, Matosinhos
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Municipal de Vila Real
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Municipal de Vila Real
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (teórica)
16H
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro Cultural, Chaves
SEG 15
QUA 17
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
15H
TER 16
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
16H
21H30
04
Escolas – Centro Cultural, Chaves
MASTERCLASS Chaves
11H – 13H
MASTERCLASS Funchal 21H30
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (ensaio)
Teatro Micaelense, Ponta Delgada
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Início do 3.º Período
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (teórica)
16H – 18H
21H30
BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN MASTERCLASS Angra do Heroísmo
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
15H
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica 21H30
Escolas – Centro de Artes, Ovar
14H – 16H
21H30
Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Micaelense, Ponta Delgada
BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
MASTERCLASS Matosinhos
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SEX 21
21H 21H30
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica
QUI 20
14H – 16H 14H30
BALANCHINE/KEERSMAEKER/FORSYTHE/VAN MANEN Teatro das Figuras, Faro
15H 21H30
MASTERCLASS Faro
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Nacional São João, Porto
21H 11H – 13H
TER 09
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro de Artes, Ovar
SAB 06
Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro das Figuras, Faro
Teatro Constantino Nery, Matosinhos
21H30
DOM 07
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SAB 08
Escolas – Teatro Constantino Nery, Matosinhos
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Nacional São João, Porto
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
SEG 08
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
21H
Teatro Garcia de Resende, Évora
1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin
MASTERCLASS Porto
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Garcia de Resende, Évora
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
14H30
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Convento de S. Francisco, Coimbra
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Convento de S. Francisco, Coimbra
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Virgínia, Torres Novas
14H – 16H
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
11H – 13H
DE QUE É QUE TENS MEDO?
15H
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Espetáculo para Escolas
MAIO 2017 (CONTINUAÇÃO) 14H – 16H 15H
21H 21H30 22H 15H 21H 21H30 SAB 20
SAB 03
14H – 16H
15H 21H30 14H – 16H 15H
Centro Cultural Vila Flor, Guimarães
22H DOM 04
15H
21H30
QUI 08
15H
21H30 DOM 28
18H30
SEG 29 21H30 14H – 16H TER 30
14H30 21H30
QUA 31
11H30
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Pax Julia, Teatro Municipal, Beja
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Pax Julia, Teatro Municipal, Beja
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – CAE, Portalegre
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
21H30
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Tempo, Portimão
Teatro Municipal, Guarda
21H30
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS CAE, Portalegre
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas
MASTERCLASS Beja SEX 09
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Centro Cultural, Lagos
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural, Lagos
DOM 11
22H 18H
SEX 16
21H30 DOM 18
21H
SEG 19
21H30
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
Centro Cultural Vila Flor, Guimarães
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal
MASTERCLASS Guarda
QUA 21
MASTERCLASS Setúbal 21H30 14H
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
Escolas – Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Viriato, Viseu
Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – Teatro Municipal, Guarda
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Municipal, Vila Real
Pax Julia, Teatro Municipal, Beja
MASTERCLASS Guimarães
1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro Cultural, Lagos
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Centro Cultural Vila Flor, Guimarães
SAB 17
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Municipal Tempo, Portimão
Centro Cultural, Viana do Castelo
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Municipal Tempo, Portimão
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
MASTERCLASS Viseu
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 15H
Convento de S. Francisco, Coimbra
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro das Figuras, Faro
MASTERCLASS Viana do Castelo
Escolas – Teatro Municipal, Guarda
MASTERCLASS Lagos SAB 27
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Centro Cultural, Viana do Castelo
MASTERCLASS Vila Real
16H
1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (teórica)
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
MASTERCLASS Teatro das Figuras, Faro
MASTERCLASS Portimão
QUA 07
Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – Teatro Municipal, Vila Real
21H30
18H30
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SEX 26
16H
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Ribeiro Conceição, Lamego
11H30
QUI 25
Escolas – Centro Cultural Vila Flor, Guimarães
16H
21H30
QUA 24
14H30
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
SEG 22
TER 23
MASTERCLASS Coimbra
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro das Artes, Ovar NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Convento de S. Francisco, Coimbra
SEX 02
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
16H
15H
21H30
Escolas– Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo
MASTERCLASS Lamego 18H30 11H – 13H
DOM 21
QUI 01
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
MASTERCLASS Ovar
QUI 18
SEX 19
ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon
JUNHO 2017
QUI 22
21H30 21H30
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro-Cine, Torres Vedras
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Municipal Guarda NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro-Cine, Torres Vedras
Escolas – Teatro das Figuras, Faro
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro das Figuras, Faro
1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas MASTERCLASS Vila Real de Santo António 05
JUNHO 2017 (CONTINUAÇÃO) 10H30 SAB 24
SEG 26
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão
Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Teatro Virgínia, Torres Novas
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
18H 21H30
Teatro-Cine, Torres Vedras
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Virgínia, Torres Novas
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal
QUA 28 21H30 – 21H30 21H30 SEX 30
21H
DOM 02
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Final 3.º Período RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN CAE, Portalegre A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI EDCN Espetáculo de final do ano
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro de Artes, Sines
EDCN Espetáculo de final do ano RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro José Lúcio da Silva, Leiria
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA MASTERCLASS Viseu 21H30 SEX 07
SAB 08 DOM 09
17H 21H30 18H
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Viriato, Viseu NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Fórum Romeu Correia, Almada
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada
SEG 10
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão
TER 11
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão
QUA 12
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão
QUI 13
06
22H
QUI 27
22H
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Festival ao Largo, Lisboa
SEX 28
22H
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Festival ao Largo, Lisboa
SAB 29
22H
DOM 30
22H
Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal
Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – Teatro Viriato, Viseu
QUI 06
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão
SEX 21
Centro de Artes, Sines
EDCN Espetáculo de final do ano
22H
TER 18
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
21H
TER 04
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão
EDCN Espetáculo de final do ano
15H
SEG 17
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão
16H
18H
Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova
QUI 20
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
16H
22H
Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
QUA 19
Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Teatro José Lúcio da Silva, Leiria
21H30
SAB 15
Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS
Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – CAE, Portalegre
JULHO 2017
SAB 01
22H 22H
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
QUI 29
SEX 14
MASTERCLASS Torres Vedras 21H30
DOM 25
JULHO 2017 (CONTINUAÇÃO)
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Ar livre, Idanha-a-Velha
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Festival ao Largo, Lisboa
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Festival ao Largo, Lisboa
07
08
13 OUT — 23 OUT
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO ESTREIA ABSOLUTA
JOÃO PENALVA RUI LOPES GRAÇA
TEATRO CAMÕES, LISBOA OUTUBRO dias 13, 14 e 21 às 21h dias 15 e 22 às 18h30 dias 16 e 23 às 16h ESCOLAS 20 de outubro às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 12 de outubro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 28, 29 e 30 de setembro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões)
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Esferográfica sobre papel 20 x 13 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
09
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO João Penalva direção, cenário e figurinos Rui Lopes Graça coreografia David Cunningham som com a contribuição de Zhuomin Chan e Michael Scott Nuno Meira desenho de luz Artistas da Companhia Nacional de Bailado interpretação Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho
João Penalva é um artista plástico português a residir em Londres há longos anos. A sua obra é por demais conhecida do público em Portugal e reparte-se entre as grandes instalações, o vídeo, o som, a performance, a pintura e a fotografia. Contudo, o seu percurso artístico teve início na dança, formando-se na escola do Teatro São Carlos e ingressando, posteriormente, na companhia de Pina Bausch. É na direção desta obra Quinze bailarinos e tempo incerto, numa colaboração muito próxima com o nosso coreógrafo Rui Lopes Graça, que Penalva faz o seu regresso à dança mas desta vez trazendo consigo uma experiência artística e criativa assinalável. A sua intenção é de reproduzir, no século XXI, um “ballet branco”, cuja ausência de narrativa abra a porta à multiplicidade de leituras, enquanto devolve à dança o lugar primordial. A David Cunnigham, músico e compositor irlandês muito ligado aos trabalhos de artistas visuais, foi encomendado o som da peça cujo “tempo incerto” contrastará com a prestação dos bailarinos e a organização exata das suas danças.
João Penalva nasceu em Lisboa, em 1949. Vive e trabalha em Londres desde 1976. Iniciou os seus estudos de dança em 1968, com David Boswell e Anna Ivanova no Teatro Nacional de São Carlos, que continuou em Londres, na London School of Contemporary Dance. Nos anos 70, foi bailarino das companhias de Pina Bausch, de Gerhard Bohner e de Jean Pomares, para a qual realizou também cenários e figurinos. Estudou artes plásticas na Chelsea School of Art, em Londres, de 1976 a 1981, ano em que iniciou a carreira como artista plástico. O seu trabalho inclui pintura, fotografia, som, filme e instalação. Em Portugal, expôs no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em 2012 e 2004, no Museu de Serralves, em 2013 e 2005, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em 2011 e 1999, no Museu Coleção Berardo, em 2011, no Museu da Cidade, Lisboa, em 1996, e no Centro Cultural de Belém, em 1999 e 1994. Representou Portugal na Bienal de Veneza, em 2001, e na Bienal de São Paulo, em 1996. No Reino Unido, o seu trabalho foi apresentado em Londres na Tate Modern, Hayward Gallery, Camden Arts Centre,
João Penalva is a Portuguese plastic artist living in London for many years. His work is well-known by the Portuguese public and spreads over great installations, video, sound, performance, painting and photography. However, his artistic path started at the São Carlos Opera House Dance School later joining the Pina Bausch Company. It is in his direction of Quinze bailarinos e tempo incerto (Fifteen dancers and uncertain time), in a close collaboration with our choreographer Rui Lopes Graça, that Penalva returns to dance, this time bringing with him a remarkable creative and artistic experience. His intention is to reproduce in our century a “ballet blanc” whose absence of narrative opens the door to the multiplicity of readings, restoring notwithstanding to the dance its fundamental place. To David Cunningham – an Irish musician and composer strongly connected to works of visual artists – was commissioned the sound for this piece whose ‘uncertain time’ will contrast with the performance of the dancers and the exactness of the organization of their dancing.
South London Gallery, Royal Festival Hall e Courtauld Institute, e em Glasgow, na Tramway. O trabalho de João Penalva tem sido apresentado também em diversas instituições por todo o mundo: Trondheim Kunstmuseum, Noruega; Ludwig Museum, Budapeste; The Power Plant, Toronto; Irish Museum of Modern Art, Dublin; Kiasma Museum of Contemporary Art, Helsínquia; Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid; Lunds Konsthall, Suécia; na Alemanha, em Berlim, na Berlinische Galerie, em Munique, na Haus der Kunst, em Essen, no Museum Folkwang, em Dusseldorf, no Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen, em Dresden, no Staatliche Kunstsammlungen, e em Estugarda, no Württembergischer Kunstverein; na Austrália, em Sydney, no Museum of Contemporary Art, e em Melbourne, no Australian Centre for Contemporary Art; em Seul, no National Museum of Modern and Contemporary Art; e em Taipé, no Museum of Contemporary Art. João Penalva é representado pela Galeria Filomena Soares, em Lisboa, Galerie Thomas Schulte, em Berlim, Barbara Gross Galerie, em Munique, e Simon Lee Gallery, em Londres e Hong Kong.
10
Rui Lopes Graça, natural de Torres Novas,
David Cunningham, nascido em 1954, na
Nuno Meira é bacharel em Engenharia de
formou-se em dança como bolseiro da
Irlanda, vive e trabalha em Londres. O seu
Eletrónica e Telecomunicações e frequência
Escola do Ballet Gulbenkian e do Centro
trabalho abrange uma vasta gama criativa
da Escola Superior de Música e Artes do
de Formação Profissional da Companhia
que tem vindo a desenvolver-se nas áreas da
Espetáculo, no curso de Produção Luz e Som.
Nacional de Bailado. Em 1985, ingressou
música pop até às instalações em galerias,
Tem trabalhado com diversos criadores das
no elenco desta companhia e tornou-se
música para televisão, cinema, dança
áreas do teatro e da dança, com particular
bailarino solista em 1996. Dançou grande
contemporânea e inúmeras colaborações com
destaque para Ana Luísa Guimarães,
parte do repertório da CNB, em bailados
artistas das artes visuais. Desde a publicação
António Lago, Beatriz Batarda, Diogo Infante,
clássicos e contemporâneos. Em julho de
do seu primeiro álbum Grey Scale, em 1976,
Fernanda Lapa, Gonçalo Amorim, João
1999, participou no Curso Internacional para
David Cunningham trabalhou como músico
Cardoso, João Pedro Vaz, Manuel Sardinha,
Coreógrafos e Compositores da Universidade
e produtor discográfico junto de um eclético
Marco Martins, Nuno Carinhas, Nuno M.
de Bretton Hall, em Inglaterra, dirigido por
conjunto de pessoas e de músicos, desde
Cardoso, Paulo Ribeiro, Tiago Guedes,
Robert Cohan, Nigel Osborne, Ivan Kramar
grupos pop como This Heat, The Flying Lizards
Ricardo Pais e Rui Lopes Graça. Foi sócio-
e Gale Law. Desde 1996, tem coreografado
ou Palais Schaumburg, a improvisadores
fundador do Teatro Só e do Cão Danado e
para a Companhia Nacional de Bailado,
como David Toop ou Steve Beresford,
Companhia. É também colaborador regular da
como coreógrafo convidado e residente,
até à música de Michael Nyman para os
ASSÉDIO, desde 1998, da Companhia Paulo
Ballet Gulbenkian, Companhia Portuguesa
filmes de Peter Greenaway, tendo ainda
Ribeiro, desde 2001, e dos Arena Ensemble,
de Bailado Contemporâneo, Ballet da Ópera
trabalhado com Ute Lemper, entre outros.
desde 2007. Em 2004, foi distinguido com o
de Estrasburgo, Grupo Dançando com a
As composições de David Cunningham para
Prémio Revelação Ribeiro da Fonte.
Diferença, Companhia Nacional de Canto e
dança contemporânea incluem Canta para
Dança de Moçambique, Companhia de Dança
o Ian Spink Group/Second Stride, Freedom
Contemporânea de Angola e Companhia
of Information para a companhia de Bill T.
Rui Lopes Graça, entre outras. Coreografou
Jones e Arnie Zane, Kioku no Gekijyo de Goro
igualmente para a Expo’98, Porto 2001
Namerikawa e trabalhos com a coreógrafa
Capital Europeia da Cultura e Centro Cultural
finlandesa Tiina Huczkowski. A música para
de Belém. Os seus trabalhos têm sido
cinema e televisão inclui os filmes de Ken
apresentados nos EUA, Holanda, Escócia,
McMullen Oxi, an act of Resistance, Zina e,
Espanha, França, Noruega, Moçambique,
em colaboração com Michael Giles e Jamie
Angola, Itália, Cuba, Israel, México e
Muir, Ghost Dance, bem como uma série de
Turquia. Atualmente, é coordenador de
colaborações em cinema e televisão com
Projetos Especiais da Companhia Nacional
artistas visuais que inclui John Latham ou
de Bailado. Para além da sua atividade como
David Hall, e ainda uma colaboração de
coreógrafo, é convidado regularmente a
longa data provendo música e som para
lecionar na Escola Superior de Dança e na
filmes de William Raban. As obras de David
Universidade de Stavanger na Noruega.
Cunningham para instalações em galerias
É detentor do Prémio Sociedade Portuguesa
exploram a experiência em tempo real da
de Autores na categoria Melhor Coreografia
acústica, delineada pelas características
de 2012, com Perda Preciosa para a
arquitetónicas do espaço e modulada pela
Companhia Nacional de Bailado, em parceria
natureza transitória das pessoas que nela
com André e. Teodósio.
circulam. Entre outros locais, estiveram patentes na Chisenhale Gallery London 1994, na Bienal de Sidney 1998, na Trienal Tate de Arte Contemporânea Britânica 2003, no ICC Tóquio 2003, na Ikon Gallery Birmingham 2003, na 1m³ Lausanne 2008 e, mais recentemente em 2015, na Laure Genillard London. Tem lecionado em diversos departamentos de Belas Artes, tendo ocupado os cargos de Pesquisador na University of Newcastle upon Tyne, entre 2002 e 2005, e no London College of Communication, entre 2006 e 2008. Em 2011 e 2012 desempenhou funções de Professor Convidado, no Royal College of Art, em Londres.
11
10 NOV — 15 NOV
TURBULÊNCIA ANTÓNIO CABRITA HENRIETT VENTURA SÃO CASTRO XAVIER CARMO ESTREIA ABSOLUTA COPRODUÇÃO CNB / VO’ARTE INSERIDO NA PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL INSHADOW
TEATRO CAMÕES, LISBOA NOVEMBRO dias 10 e 11 às 21h dia 12 às 18h30 dia 13 às 16h ESCOLAS 15 de novembro às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 9 de novembro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 19, 20 e 21 de outubro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) 12
Depois da experiência de Tábua Rasa em 2015, a Companhia Nacional de Bailado volta a colaborar com a Vo’Arte num desafio endereçado à equipa de coreógrafos: António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro e Xavier Carmo. Com efeito, a experiência e as provas dadas por estes bailarinos, como conjunto, como intérpretes ou como criadores, fazem deles uma equipa ganhadora, inventiva e de uma sensibilidade à qual não podemos nem devemos ficar indiferentes. A aposta nesta continuidade criativa vem, claramente, contrastar com o mote do novo espetáculo Turbulência, que os artistas definem como a temporária desestabilização de um padrão, na inquietude do corpo e no desassossego do pensamento. After the experience with Tábua Rasa performed in 2015, the National Ballet of Portugal joins forces once again with Vo’Arte in a challenge issued to the choreographers António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro and Xavier Carmo. As a matter of fact, the experience and tested value of these dancers as group, interpreters or as creators make them a winning and inventive team with a sensitiveness no one cannot – or should not – remain indifferent. The strong commitment on this creative continuity visibly contrasts with the spirit of Turbulência (Turbulence), the new work defined by the creators as a temporary destabilization of a pattern in the disquietude of the body and in the uneasiness of the mind.
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Esferas do Ininteligível Tinta sobre papel, 1973/74 30,3 x 22,5 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
António Cabrita Henriett Ventura São Castro Xavier Carmo coreografia
António Cabrita é licenciado pela
Henriett Ventura iniciou os estudos
do Teatro Municipal São Luiz. Em 2012,
Escola Superior de Dança (2008), formado
na Escola de Ballet de Gyor, na Hungria,
como intérprete da Companhia Instável, fez
pela Escola de Dança do Conservatório
continuando-os como bolseira da Academia
parte do elenco de Shelters, 3 criações de
Nacional (2000), estudou dança no Joffrey
de Dança Vaganova, em São Petersburgo,
Hofesh Shechter, com estreia em Guimarães
Ballet School, em Nova Iorque (2001),
onde concluiu a sua formação profissional.
2012 - Capital Europeia da Cultura.
tem o curso de cinema da New York Film
Integrou o Hungarian Festival Ballet sob
Coreografou Recomposed Seasons para o
Academy (2001) e o curso de Criatividade
a direção de Ivan Marko. Em Portugal,
Projecto Quorum 2015. Desde 2011, tem
Publicitária da Restart, em Lisboa (2004).
ingressou na CNB onde se destacou por
vindo a desenvolver o projeto |ACSC|, uma
Como bailarino, coreógrafo, ‘vídeo-designer’
papéis principais nas obras de Olga Roriz,
colaboração artística com António Cabrita.
a anunciar música
e sonoplasta, tem desenvolvido trabalho
Pedro e Inês, Sagração da Primavera e Orfeu
A peça Play False, co-criada com António
entre Portugal, Alemanha e Bélgica.
e Eurídice. Anne Teresa De Keersmaeker,
Cabrita, foi reconhecida com o Prémio
Trabalhou, nos últimos anos, com Rui Horta,
David Fielding, Marco Cantalupo e Kartazina
Autores 2015 Dança / Melhor Coreografia,
José António Tenente figurinos
Né Barros, Silke Z., António Tavares, Tânia
Gdaniec, Nacho Duato, Rui Lopes Graça,
SPA - Sociedade Portuguesa de Autores.
Carvalho, Ana Rita Barata, Pedro Ramos,
Paulo Ribeiro, Heinz Spöerli, Michael Corder,
Numa coprodução com a Companhia
Felix Lozano, Paulo Ribeiro, Luís Marrafa,
Mehmet Balkan e George Garcia são alguns
Nacional de Bailado e Vo’Arte, é cocriadora
Nuno Meira desenho de luz
entre outros. Participou em projetos
dos outros criadores com quem trabalhou.
e intérprete com António Cabrita, Xavier
e festivais tais como o projeto Colina,
Com a companhia Quorum dançou obras de
Carmo e Henriett Ventura, de Tábua Rasa,
Repérages, Festival Temps D’Image, Festival
Daniel Cardoso, Thaddeus Davis e Jonathan
peça nomeada para o Prémio Autores SPA
In Shadow, NewAgeNewTime, Festival
Hollander. Em 2015 co-criou Tábua Rasa com
2016 Dança / Melhor Coreografia. Leciona,
Dance Dance Dance, PT2013. Desde 2009,
Xavier Carmo, António Cabrita e São Castro,
frequentemente, aulas e workshops de
colabora em projetos com intérpretes com
bailado nomeado para o Prémio Autores
dança contemporânea.
paralisia cerebral na companhia CiM. Tem
– Sociedade Portuguesa de Autores, na
trabalhado como desenhador de vídeo para
categoria Melhor Coreografia 2015.
Pedro Sena Nunes imagem e vídeo
Artistas da Companhia Nacional de Bailado São Castro e António Cabrita interpretação Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho
peças em várias companhias de dança e
Xavier Carmo, natural de Lisboa, formou-se na Escola de Dança do Conservatório
teatro. Colabora igualmente em projetos
São Castro iniciou a sua formação em
Nacional. A convite de Jorge Salavisa
multidisciplinares entre dança/linguagem
dança no Balleteatro Escola Profissional
ingressou na CNB. Concluiu, paralelamente,
computacional. Em 2009, foi nomeado para
de Dança e Teatro do Porto, integrando o
o curso superior em Naturopatia e fez a
a categoria de Novo Talento, no Portugal
Balleteatro Companhia entre 1997 e 1999,
sua especialização em Osteopatia. Do seu
Dance Awards. Em 2009, criou o projeto
em peças de Né Barros e Isabel Barros.
percurso fazem parte os coreógrafos Anne
To Fail. Tem dado workshops de composição
Fez parte do elenco de As Lições, peça de
Teresa De Keersmaeker, para a criação The
coreográfica e de vídeo em vários países
Ricardo Pais, no Teatro Nacional S. João.
Lisbon Piece, Marco Cantalupo e Kartazina
europeus. De 2007 até 2015, foi artista
Em 2002, concluiu a Licenciatura na Escola
Gdaniec, Mauro Bigonzetti, Nacho Duato,
residente na companhia alemã SilkeZ./
Superior de Dança. Entre 2001 e 2004,
Hans Van Manen, Heinz Spoerli, Olga Roriz,
Resistdance. Foi convidado a integrar o
integrou a Companhia Portuguesa de Bailado
Paulo Ribeiro, David Fielding, Rui Lopes
elenco da última criação da Companhia
Contemporâneo e, em 2004/05, foi bailarina
Graça, Né Barros, Mehmet Balkan, George
Paulo Ribeiro, A Festa da insignificância,
do Ballet Gulbenkian. Como freelancer
Garcia, Ted Brandson e Michael Corder.
estreada em 2015. Em 2014, foi nomeado
trabalhou com Benvindo Fonseca, Sofia
Em colaboração com Henriett Ventura, criou
para os prémios SPA, como coautor da peça
Silva, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkamp,
para o Quorum Ballet e para os programas
Abstand de Luís Marrafa. Em parceria com
Companhia Paulo Ribeiro, Companhia Olga
de jovens coreógrafos da CNB. Em 2015,
São Castro, tem vindo a desenvolver, desde
Roriz, Companhia Clara Andermatt, André
co-criou Tábua Rasa juntamente com
2011, o projeto | ACSC |, do qual já foram
Mesquita, Tânia Carvalho, Luís Marrafa,
Henriett Ventura, António Cabrita e São
criadas as peças Wasteland, Play False
entre outros. Em 2009, cria e interpreta o
Castro, bailado nomeado para o Prémio
e Tábua Rasa, esta última em co-criação
solo aTempo apresentado no IV Festival
Autores – Sociedade Portuguesa de Autores,
com Xavier Carmo e Henriett Ventura,
Internacional de Solos da Malaposta,
na categoria Melhor Coreografia 2015.
numa coprodução da Companhia Nacional
no Festival Internacional de Dança
de Bailado e Vo’Arte. Destaca ainda as
Contemporânea de Évora e na Plataforma
nomeações de melhor peça do ano pelo
Coreográfica Internacional da 18ª Quinzena
Jornal Público com as obras Tábua Rasa – 5º
de Dança de Almada. Coreografou para a
lugar – e Lauf – 10º lugar. Com Play False,
Companhia de Dança do Algarve e para a
co-criada com São Castro, foi galardoado
Escola de Dança do Conservatório Nacional,
com o prémio de Melhor Coreografia 2015,
com apresentação no International Youth
pela Sociedade Portuguesa de Autores. Foi
Festival Expression, na Grécia. Como
recentemente distinguido com a medalha
bailarina convidada, participou no projeto
de Prata de Valor e Distinção, pelo Instituto
Notion – Dance Fiction de Ka Fai Choy no
Politécnico de Lisboa.
Festival InShadow 2011. Integrou o elenco de Durações de um Minuto, uma colaboração entre a coreógrafa Clara Andermatt e o encenador Marco Martins, numa produção 13
TURBULÊNCIA Pedro Sena Nunes nasceu em Lisboa em
José António Tenente, após ter iniciado
A Vo’Arte nasceu da vontade de produzir,
1968. Terminou o curso de Cinema, em 1992,
a sua formação superior em Arquitetura,
promover e valorizar a criação contemporânea,
na Escola Superior de Teatro e Cinema. Co-
enveredou pela moda, revelando, em 1986,
através do cruzamento de linguagens
fundou a Companhia de Teatro Meridional.
a sua primeira coleção. Atualmente, o
artísticas e do desenvolvimento de projetos
Realizou numerosos documentários,
universo da marca estende-se a vários
nacionais e internacionais, apoiando o
ficções e trabalhos experimentais em
projetos: ‘TENENTE escrita’, ‘TENENTE
intercâmbio e a transdisciplinaridade
cinema e vídeo e produziu mais de 100
eyewear’, ‘Amor Perfeito’ perfume e
na criação. É um projeto inovador que
spots publicitários para a televisão e rádio.
perfumaria de casa. Em 2009, viu editado um
promove o diálogo e a descentralização
Foi galardoado com diversos prémios.
livro sobre o seu trabalho JAT – Traços de
cultural, com vista ao estreitamento das
Realizador, Produtor, Fotógrafo, Professor
União. Em 2010, comissariou a exposição
relações entre todas as comunidades e à
e Consultor Artístico, trabalha atualmente
Assinado por Tenente no MUDE, Museu
formação de novos públicos. Com 18 anos
como Diretor Artístico da Vo’Arte, onde
do Design e da Moda, em Lisboa. Com um
de atividades artísticas, pedagógicas, sociais
co-programa diversos Festivais de Dança e
trabalho reconhecido e galardoado com
e públicas, a Vo’Arte acredita na cultura
Vídeo. Nos últimos 20 anos, dedicou-se à
vários prémios de “Criador de Moda” e
artística e continua a trabalhar na criação
área pedagógica, dirigindo laboratórios de
outras distinções, José António Tenente
de novos espetáculos, festivais, exposições,
criação e de experimentação, documental
dedica atualmente a maior parte do
instalações, filmes, seminários e propostas
e ficcional. Leciona atualmente, no Porto,
seu trabalho à criação de figurinos para
de programação multidisciplinares e
o Mestrado de Cinema Documental
espetáculos, atividade que, desde cedo,
inclusivas, envolvendo artistas consagrados
na ESMAE e, em Lisboa, nas áreas de
ocupa um importante lugar no seu percurso.
e criadores emergentes. Participou nas
realização cinematográfica e narrativas
Tem trabalhado com diversos encenadores
Capitais Europeias e Nacionais da Cultura
experimentais e transdisciplinares. É diretor
e coreógrafos, a saber: Beatriz Batarda,
Porto 2001, Coimbra 2003 e Faro 2005, nas
criativo e coordenador pedagógico da
Carlos Avillez, Carlos Pimenta, Luca Aprea,
Expos Mundiais Expo’98 e Saragoça 2008,
ETIC e coordenador da pós-graduação em
Maria Emília Correia, Pedro Gil, Ricardo
no Euro 2004, no Mundial de Boccia 2010,
Vídeo-Dança na ESTAL. É doutorando em
Neves-Neves, Tónan Quito, Benvindo
no Festival Unlimited Dance em Atenas,
Artes (Artes Performativas e da Imagem em
Fonseca, Clara Andermatt, Paulo Ribeiro,
2015, com propostas de criação na área
Movimento).
Rui Lopes Graça, Rui Horta, entre outros.
da dança, cinema e formação e, em 2012,
Para a CNB criou os figurinos de Intacto (1999),
obteve em conjunto com a CiM a chancela
de Rui Lopes Graça, Du Don de Soi (2011),
do Ano de Portugal no Brasil. Pelo trabalho
de Paulo Ribeiro, O Lago dos Cisnes (2013),
pioneiro que tem desenvolvido ao nível da
de Fernando Duarte/Petipa, Lídia (2014),
criação, inclusão, formação e programação
de Paulo Ribeiro, e O Pássaro de Fogo (2015),
cultural e artística transdisciplinar, a Vo’Arte
de Fernando Duarte.
foi distinguida com o Prémio Nacional de Inclusão 2014 na categoria Cultura Desporto
Consulte a biografia de Nuno Meira na
e Lazer e o Prémio Acesso Cultura na
página 11.
categoria Acessibilidade Intelectual 2015. Obteve o reconhecimento do EFFE – Europe for Festivals, Festivals for Europe, 2015/2016, com o Festival InShadow. A Vo’Arte integra as redes CQD – Ciudades Que Danzan, studiotrade, REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea e é sócia do Acesso Cultura.
14
08 DEZ — 23 DEZ
LA BAYADÈRE VERSÃO EM ESTREIA ABSOLUTA
FERNANDO DUARTE JOSÉ CAPELA TEATRO CAMÕES, LISBOA DEZEMBRO dias 8, 9, 16, 21, 22 e 23 às 21h dias 10 e 17 às 18h30 dias 11 e 18 às 16h ESCOLAS 14 de outubro às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 7 de dezembro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 16, 17 e 18 de novembro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões)
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título, 1971 Canetas de feltro de côr sobre papel, 8,8 x 14 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
ESPETÁCULO FUNDAÇÃO EDP 15 de dezembro às 21h
15
LA BAYADÈRE Fernando Duarte coreografia segundo Marius Petipa Ludwig Minkus música Sergei Khudekov libreto José Capela cenografia José António Tenente figurinos Paulo Graça desenho de luz Artistas da Companhia Nacional de Bailado interpretação Orquestra de Câmara Portuguesa Pedro Carneiro direção musical Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho Estreia absoluta Teatro Maryinski, S. Petersburgo, 4 de fevereiro de 1887 [ou 23 de janeiro, segundo o calendário juliano] Estreia Parcial CNB (Ato das Sombras) Teatro Municipal São Luiz, Lisboa, 12 de junho de 1987
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Na temporada em que a CNB comemora o seu quadragésimo aniversário, impunha-se a a estreia de La Bayadère na sua versão integral, por ser este o último grande clássico que faltava no seu reportório. A história, com quase 140 anos e com libreto de Sergei Khudekov, relata os amores, desencontros, traição e ciúmes de um rajá, um guerreiro, uma princesa, um faquir, um alto sacerdote hindu e uma bailadeira do templo (bayadère). A Índia e as montanhas dos Himalaias são o cenário onde se desenrola a ação. Estreado em S. Petersburgo no final do século dezanove, pela mão de Marius Petipa, o bailado evoca uma Índia onde cabem véus de odaliscas, tutus clássicos, faquires, bugigangas, valsas europeias e todos os ingredientes que o esplendor da Rússia Imperial e o gosto pelo exótico da altura podiam imaginar à distância. Os relatos de viagem pela Rota da Seda de Marco Polo que, por essa altura, tinham passado de histórias fantásticas a quase confirmações científicas, inflamavam ainda mais a imaginação e reproduziam em casa e com o que havia à mão as culturas para “além da Taprobana”. Um dos atos, o das Sombras, porventura o grande exemplo do classicismo académico da dança, é, apesar da sua simplicidade estrutural, de uma enorme dificuldade técnica para o corpo baile feminino. Todo ele é deslizante, hipnótico, de beleza celestial, talvez não tenha sido por acaso que é precisamente com ele, que no guião, se atinge o Nirvana. É na consciência desta maravilhosa ambiguidade, que os criadores desta nova versão se propõem recriar La Bayadère – num tempo em que parece sabermos quase tudo, mas onde as narrativas sobre o “outro” continuam tão imaginadas, fascinantes e enigmáticas como talvez o tenham sido então.
CNB commemorates this season its 40th anniversary and the premiere of La Bayadére’s complete version was absolutely obligatory once this ballet was the last great classic work missing in its repertoire. This almost 140 years old story with a libreto by Sergei Khudekov narrates the loves, mismatches, treasons and jealousies of a raja, a warrior, a princess, a fakir, an Hindu high priest and a temple dancer, a bayadère. India and its Himalayan Mountains are the backdrop of this ballet where all this adventure unfolds. Premiered in St. Petersburg at the end of the 19th century and choreographed by Marius Petipa, it deals with an India where odalisques’veils, classic tutus, fakirs, bangles and baubles, European waltzes are permitted together with all the ingredients of the splendor of old Imperial Russia and the taste for the exotic lands that by then one’s imagination could possibly dream of. The Marco Polo’s travel reports through the Silk Route, which by then had already been converted from fantastic tales into almost scientific confirmations, ignited even more the imagination and were reproduced according to what western minds idealized of these “beyond Taprobana” cultures. One of the acts – the so-called “The Kingdom of the Shades Act” – is perhaps the great example of the academic classic of dance. In spite of its structural simplicity, it presents a huge technical difficulty for the female corps de ballet. Perhaps due to its heavenly beauty and gliding and mesmerizing atmosphere it is precisely in this act that the plot reaches its nirvana. The creators of this La Bayadère will base their own new version on the consciousness of this entrancing ambiguity in a time we seem to know almost all about it, but where stories relating to the “other” remain false, fascinating and enigmatic as they might have been by then.
Fernando Duarte, natural de Lisboa, iniciou
José Capela doutorou-se em arquitetura
encenação de Álvaro Correia no Teatro da
Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP)
e completou os seus estudos na Academia
com a dissertação Operar conceptualmente
Comuna. Cyrano de Bergerac encenação de
A direção artística da OCP é assegurada por
de Dança Contemporânea de Setúbal sob
na arte. Operar conceptualmente na
João Mota no Teatro Nacional D. Maria II.
Pedro Carneiro que lidera a mais recente e
orientação dos professores Maria Bessa e
arquitetura. É, desde 2000, docente na
Play Strindberg encenação de João Mota
virtuosa geração de instrumentistas. O CCB
António Rodrigues. Em 1995/96 foi bailarino
Universidade do Minho, onde leciona
no Teatro da Comuna. O Apartamento
acolheu a OCP, primeiro como orquestra
estagiário na CeDeCe – Companhia de Dança
nos cursos de arquitetura e de teatro.
encenação de Jorge Fraga no Teatro da
associada e, desde 2008, como orquestra
Contemporânea. Integra o elenco artístico
É também investigador do Lab2PT. Foi um
Trindade. O Último Romântico encenação
em residência, desafiando-a para o concerto
da Companhia Nacional de Bailado desde
dos comissários da Trienal de Arquitetura
de João Mota no Teatro da Comuna.
inaugural das temporadas 2007/08 e
1996, sendo promovido a Bailarino Principal
de Lisboa 2010. Iniciou-se no teatro no TUP.
em 2003. Interpretou várias obras do
É, com Jorge Andrade, cofundador
Pedro Carneiro é cofundador, diretor
Dias da Música em Belém, abrindo espaço
repertório clássico, nomeadamente Giselle,
e codirector artístico da mala voadora
artístico e maestro titular da Orquestra de
a novos solistas e maestros. A OCP já
O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida,
e responsável pela cenografia dos
Câmara Portuguesa (OCP) e da JOP (Jovem
trabalhou com os compositores Emmanuel
Cinderela, O Quebra-Nozes, Romeu e
espetáculos. Como cenógrafo, trabalhou
Orquestra Portuguesa, membro da EFNYO).
Nunes, Sofia Gubaidulina e Miguel Azguime;
Julieta, A Dama das Camélias, La Sylphide,
com Rogério de Carvalho, João Mota, Miguel
Considerado pela crítica internacional um dos
e tocou com solistas internacionais como
Les Sylphides, Raymonda, Sonho de uma
Loureiro, Álvaro Correia, Marcos Barbosa,
mais importantes percussionistas e dos mais
Jorge Moyano, Cristina Ortiz, Sergio Tiempo,
Noite de Verão, Onegin, assim como as
Teatro Praga, Mickael Oliveira/Nuno M.
originais músicos da atualidade, toca, dirige,
Gary Hoffman, Filipe-Pinto Ribeiro, Carlos
obras de Balanchine Apollo, Serenade, Who
Cardoso, Raquel Castro, Companhia Maior,
compõe e leciona. Estudou Piano, trompete e
Alves, Heinrich Schiff, António Rosado,
Cares?, Os 4 Temperamentos, Symphony in
Voadora (ES) e em colaboração com os Third
violoncelo, foi bolseiro da Fundação Calouste
Artur Pizarro, Tatiana Samouil, entre outros.
C e Sinfonia em Três Movimentos. Do seu
Angel (UK) e com a Association Arsène (FR).
Gulbenkian na Guildhall School, em Londres,
A internacionalização deu-se em 2010 no
repertório contemporâneo fazem ainda parte
Em 2013, publicou o catálogo de cenografia
em percussão e Direção de Orquestra. Seguiu
City of London Festival, com 4 estrelas
coreografias de Hans Van Manen, Nacho
modos de não fazer nada. Foi distinguido
os cursos de Direção de Emilio Pomàrico, na
no The Times. A OCP tem como visão
Duato, Paul Lightfoot/Sol Léon, Christopher
pela SPA com o Prémio Autores 2016 na
Accademia Internazionale della Musica de
tornar-se numa das melhores orquestras
Wheeldon, Kevin O’Day, William Forsythe,
categoria de ‘Melhor Trabalho Cenográfico’
Milão. Em colaboração com a Companhia
do mundo, afirmando-se como um projeto
David Fielding, Rui Lopes Graça, Olga Roriz e
pelo cenário de Pirandello.
Nacional de Bailado dirigiu a Orquestra de
com credibilidade e pertinência social e
Câmara Portuguesa, na produção Giselle e a
cultural, nascido de uma ação genuína
Vasco Wellenkamp, entre muitos outros.
2010/11, além da presença assídua nos
De 2005 a 2007, fez parte do elenco do
Consulte a biografia de José António
Orquestra Sinfónica Portuguesa na produção
de cidadania proativa e captando o apoio
Ballet Nacional da Noruega onde alargou a
Tenente na página 14.
A Bela Adormecida. Enquanto solista colabora
de personalidades para Embaixadores da
com algumas das mais prestigiadas orquestras
OCP tais como o ator Ângelo Torres ou o
sua experiência e foi merecedor de várias referências na imprensa local. Entre 2008 e
Paulo Graça começou a atividade de
internacionais como Los Angeles Philharmonic,
Professor Poiares Maduro. A OCP lançou
2010, foi professor de Técnica, Variações e
desenhador de luz em 1978 e, desde aí,
a BBC National Orchestra of Wales, Vienna
diversos projetos sociais nas áreas da
Repertório de Dança Clássica, na Academia
diversificou o seu trabalho por várias áreas
Chamber Orchestra, sob a direção de maestros
solidariedade, formação e de promoção
de Dança Contemporânea de Setúbal. Como
artísticas: Teatro, Bailado, Exposições,
como Gustavo Dudamel, Oliver Knussen,
de novos públicos da música erudita: a
coreógrafo, criou para diversas companhias,
Moda, Performance e Ópera. Paralelamente,
John Neschling ou Christian Lindberg.
OCPsolidária na Cercioeiras, no Centro Social
destacando O Corvo e a Raposa e Pão de
manteve colaborações com arquitetos
Pedro Carneiro é solista/diretor com diversas
6 de maio, na Amadora e na APAC, em
Brites, ambos para a CeDeCe. Para a CNB
na área de iluminação arquitetónica e
orquestras nacionais, como a Orquestra
Barcelos; a OCPdois, lançando a Orquestra
criou, em 2010, Cimbalo Obbligato.
decorativa de interiores, para hotéis, lojas,
Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa,
Académica da Universidade de Lisboa
A convite da Direção Artística da CNB foi
bares, restaurantes e habitação. Trabalhou
e internacionais, como a Orquestra Sinfónica
entre 2013 e 2016; e a Jovem Orquestra
responsável pela reconstrução coreográfica
com os mais representativos encenadores,
da Estónia, e no Round Top Festival, no Texas,
Portuguesa (JOP), representante de Portugal
e coreografia adicional da nova produção de
coreógrafos e cenógrafos, tais como: os
EUA. É professor convidado do Zeltzman
na Federação Europeia de Jovens Orquestras
O Lago dos Cisnes, estreada em fevereiro
encenadores, Ricardo Pais, João Perry, Carlos
Festival e, na qualidade de compositor,
Nacionais EFNYO), com sede em Viena.
de 2013, pela coreografia de Quebra Nozes
Avilez, Jorge Silva Melo, Jorge Listopad,
colabora regularmente com o realizador João
A JOP nasceu em 2010, e desde então
Quebra Nozes, em 2014, e por uma nova
Júlio César, Nuno Carinhas, João Mota,
Viana e com o encenador Jorge Silva. Recebeu
apresenta-se nos Dias da Música em Belém,
versão de O Pássaro de Fogo, em 2015.
Álvaro Correia, José Caldas, entre outros;
vários prémios, destacando-se o Prémio
tendo-se internacionalizado em 2014 no
Apresentou em coautoria com Solange
os coreógrafos, Margarida de Abreu, Olga
Gulbenkian Arte 2011.
Festival de Verão de Kassel, na Alemanha,
Melo Cinderela em bicos de pés – A Gata
Roriz, Paulo Ribeiro, Benvindo Fonseca, Vera
onde voltou em 2015, com nova estreia,
Borralheira contada e dançada para as
Mantero, Gagik Ismailian, Clara Andermatt,
desta vez no mais prestigiado festival de
crianças, em 2008, um espetáculo único
entre outros; os cenógrafos, Octávio Clérigo,
orquestras juvenis, o Young Euro Classic,
na apresentação de bailado clássico ao
José Manuel Castanheira, António Lagarto,
no Konzerthaus de Berlim. A execução
público mais jovem assim como Dó, Ré, Mi,
José Costa Reis, Nuno Carinhas, Jasmim
destes projetos tem o apoio de vários
Perlimpimpim – Uma viagem musical para
Matos, António Casimiro, Nuno Côrte-Real,
parceiros públicos e privados, entre os quais
bebés dos 3 meses aos 3 anos, em 2011
José Rodrigues, entre outros; os arquitetos,
a Linklaters, o Deutsche Bank, a Vieira &
sobre música inédita de Mário Franco.
Álvaro Siza Vieira, Nuno Lacerda Lopes, João
Almeida, a Fundação Calouste Gulbenkian, a
Acumula, desde 2011, funções de professor/
Mendes Ribeiro, Pedro Calapez, Margarida
Everis SA, a PwC, a DGArtes e os municípios
ensaiador na CNB. Em setembro de 2013, foi
Grácio Nunes e Fernando Salvador, entre
de Lisboa e de Oeiras.
promovido a Mestre de Bailado.
outros. Foi Diretor Técnico da CNB de 1996 a 1998 e do Centro Cultural de Belém de 1998 a 2010. Espetáculos recentemente realizados: Play Loud e Depois o Silêncio, 17
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25 JAN — 3 JUN
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UMA HISTÓRIA DA DANÇA
ESTREIA ABSOLUTA
BRUNO COCHAT TEATRO CAMÕES, LISBOA 28 de janeiro às 16h 4 de fevereiro às 16h 11 de março às 16h 8 de abril às 16h 27 de maio às 16h 3 de junho às 16h ESCOLAS 25 de janeiro às 11h30 1 de fevereiro às 11h30 8 de março às 11h30 5 de abril às 11h30 24 de maio às 11h30 31 de maio às 11h30
EM COLABORAÇÃO COM A ESCOLA A VOZ DO OPERÁRIO ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título, 1972 Tinta preta sobre papel, 19 x 14 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
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1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Bruno Cochat coreografia e direção artística Filipe Raposo música original Marta Carreiras cenografia Henrique Andrade figurinos Vitor José desenho de luz Filipe Nabais/ Valise d’Images vídeo/ multimédia Artistas da Companhia Nacional de Bailado, Ruben Saints e alunos da Escola A Voz do Operário interpretação Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho
1HD é uma viagem Multimédia pela história da Dança. Um grupo de crianças procura, num livro que lê, de trás para a frente, do fim para o princípio, do “E dançaram felizes para sempre” até ao “Era uma vez”, a resposta para a pergunta: “Porque é que as pessoas dançam?”. Nesta viagem, no Tempo e no Espaço, irão cruzar-se com personagens relevantes do mundo da Dança, Bailarinos e Coreógrafos, pares românticos, pessoas reais e personagens irreais, com quem poderão dialogar e dançar, aprender e ensinar, muitas vezes no cenário original, apresentado de forma real ou virtual, de pernas para o ar ou de cabeça para o céu, iremos visitá-los, revisitá-los, descobri-los ou reinventá-los.
Bruno Cochat, nascido em Lisboa, em abril de 1971, possui a licenciatura em Dança – Ramo de Espetáculo, pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Iniciou, em 1983, estudos de dança, nas escolas ligadas à Companhia Nacional de Bailado e ao Ballet Gulbenkian. É fundador e diretor das associações Rav’Ormance e 36|4ºDto. Enquanto coreógrafo destaca as autorias de obras como Nu Meio, co-criado com Filipa Francisco, Rituais de Luto/a, para a Expo 98, Quebra-Nozes, apresentado no CCB, O Perigo da Dança, com espetáculos no Teatro da Trindade, Carpe Diem, para o Teatro Camões / Companhia Nacional de Bailado, A Fixação Proibida, no Centro Cultural e de
Bruno Cochat — maio 2016
Congressos de Caldas da Rainha, no Dia Mundial da Dança, 2010, Babar, o pequeno
1HD is a multimedia voyage through the History of Dance. A group of children look up in a book that reads from backwards to forwards, from the end to the beginning, from “They danced happily ever after” to “Once upon a time”, the answer to the question: “Why do people dance”? In this voyage through Time and Space, romantic couples, real people and unreal characters will cross paths with relevant names of the Dance, dancers and choreographers with whom they can dialogue and dance, learn and teach often in the original real or virtual setting. Featured either upside down or head looking at the sky, it will be in that setting that we shall be able to visit them, revisit them, discover or even reinvent them… Bruno Cochat — May 2016
elefante, no Teatrinho do Conservatório Nacional, PortugueZmente (dançando), espetáculo em périplo pelo edifício do Conservatório Nacional. Para o Atelier Musical da Escola de Música do Conservatório Nacional, encenou ou co-encenou Flauta Mágica, Brundibar, Tutti Fan Frutti, Vamos Construir um Cidade, Vou-me Embora, Vou Partir, entre outros. É colaborador regular dos PAD – Projetos de Aproximação à Dança, da Companhia Nacional de Bailado, bem como da Orquestra Geração. É professor e produtor na Escola de Música do Conservatório Nacional, onde inaugurou a temporada de concertos Le Foyer. Foi programador do mês Abril 2012, na Baixa – Chiado PT Bluestation. Filipe Raposo nasceu em Lisboa, em 1979. Possui o Mestrado em piano jazz performance, pelo Colégio Real de Música, de Estocolmo, e foi bolseiro da Academia Real de Música da mesma cidade. É licenciado em Composição, pela Escola Superior de Música de Lisboa, do Instituto Politécnico de Lisboa. Desde 2014, trabalha como pianista, compositor ou orquestrador, com nomes da música e do cinema português como José Mário Branco, Fausto, Sérgio Godinho, Vitorino, Janita Salomé, Amélia Muge, Sara Tavares, Mafalda Veiga, Camané ou Carminho. Em 2013, participou na exposição Fashion Inovation 3, no Museu do Prémio Nobel, em Estocolmo, com a composição I have in me all the dreams of the world, para o Prémio Nobel da Física. Trabalha regularmente com a Cinemateca Portuguesa, onde é pianista residente. Em nome próprio, editou três discos: First Falls, em 2011, com o qual foi distinguido com o Prémio Artista Revelação Fundação Amália, A Hundred Silent Ways, disco a solo em
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2013, e Inquietude, em 2015.
Marta Carreiras nasceu em Lisboa, em
Henrique Andrade ingressou na
Vítor Cândido José nasceu em Lisboa, em
Filipe Nabais Gomes nasceu em Paris, em
1975, forma-se em Estudos Artísticos
Companhia Nacional de Bailado, em 1986,
1973. Iniciou a sua carreira profissional em
1977. No ISCTE, estudou História Moderna
na Escola Secundária Artística António
na qualidade de aluno bolseiro, após
1990 na Eurosom, onde exerceu as funções
e Contemporânea, na variante de Gestão e
Arroio, licencia-se em Design de Cena
ter frequentado o Centro de Formação
de técnico de iluminação e posteriormente
Animação de Bens Culturais, com seminário
pela Escola Superior de Teatro e Cinema
Profissional da Companhia, durante dois
coordenador de projetos. Em 1996 participou
coordenado por António Pinto Ribeiro.
do Instituto Politécnico de Lisboa e realiza
anos. Ascendeu à categoria de bailarino
no curso de iluminação Gabinete Técnico de
Estagiou no Museu da Cidade, Lisboa, no
uma pós-graduação em Estudos Teatrais,
profissional, em 1987. No reportório da
Iluminação para Espetáculos, dirigido pelo
serviço de Animação e Pedagogia. Em 2004,
na Faculdade de Letras de Lisboa. Estreia,
CNB, destacou-se nas interpretações de
Eng. Siamanto Ismaily, na empresa Luzeiro.
fundou a Valise d’Images, uma plataforma
profissionalmente, como cenógrafa
carácter teatral, de personagens como
No final de 1996 realizou o desenho de
multilateral que tem por objetivo primordial a
e figurinista, em 1997, com o Teatro
Tisbe e Píramo, em Sonho de Uma Noite
luz da peça Isto é que é a República,
interpretação e criação de novas linguagens
Meridional, entidade com a qual desenvolve
de Verão, ou Sancho Pança, em D. Quixote,
para o grupo de teatro O Intervalo.
multimédia. O seu trabalho cruza diferentes
uma relação artística de colaboração
entre outros. Em Lisboa 94 Capital Europeia
Em 1997, ingressou no Teatro Nacional São
disciplinas percorrendo a Manipulação
assídua mantida até à atualidade. Ao longo
da Cultura assumiu as tarefas de Diretor
Carlos, realizando as temporadas de ópera,
de Imagem em Tempo Real (live A/V
de dezoito anos, assinou mais de oitenta
de Cena, em apresentações tão diversas
com relevo para Aida, La Sonnambula, Il
performances- Vj’ing), o Videodesign, o Video
criações plásticas, tendo trabalhado com
como de ópera, de bailado, de concertos e
Trittico, Don Giovanni e Le Grand Macabre
Mapping e a realização e Pós-Produção
companhias de teatro, de dança, de música
espetáculos de música ligeira, dos quais
e as colaborações com os encenadores
Vídeo. Vocacionada para a componente de
e multidisciplinares, bem como com artistas
se destacam La Traviata, Sonho de Uma
Robert Wilson e Achim Freyer. Em 2000,
VideoStageDesign, a Valise d’Images dirigiu
como Carlos do Rosário, Ana Nave, António
Noite de Verão e Quebra-Nozes, sendo
assumiu as funções de Chefe de Iluminação
e realizou vídeos para os Mão Morta, na
Feio, Pedro Sena Nunes, Ana Rita Barata,
as duas últimas produções da CNB. Em
na Companhia Nacional de Bailado (CNB),
digressão Pesadelo em Peluche. Participou
Fernando Mota, Rui Rebelo, A Truta, Maria
julho de 1995, regressou à CNB, como
adaptando desde essa data os desenhos de
no projeto infantil Busca Pólos, para o qual
João Luís, Núria Mencia, José Peixoto,
bailarino, e, em setembro do ano seguinte
luz do reportório da CNB, destacando os das
foi convidada a desenvolver os vídeos que
Madalena Wallenstein, Sofia de Portugal,
foi convidado para assumir o cargo de
coreografias de van Manen, Keersmaeker,
acompanharam os espetáculos no Teatro
Marina Nabais, Sónia Aragão, Sara Belo,
Assistente da Direção Técnica e de Cena,
Klug, Duato, Forsythe, Cranko, Kylián,
Aberto e no Grande Auditório do Centro
Nuno Pino Custódio, Madalena Victorino,
da mesma companhia. Em janeiro de 1997,
Balanchine, Bigonzeti e Spoerli. Tem criado
Cultural de Belém. Filipe Nabais Gomes
Natália Luiza e Miguel Seabra. Inúmeros
foi promovido a Diretor de Cena da CNB,
para a CNB desenhos de luz para diversas
tem colaborado, ainda, com as seguintes
espetáculos em que participou têm sido
cargo que entre 1998 e 2001 acumulou com
produções, salientando Anfractus de Filipe
bandas: Who Made Who, Technotronic,
distinguidos, como serão exemplos, com
as funções de Coordenador Técnico da CNB.
Portugal (2001), L`Apres midi d`un Faune
Frankie Chavez, Buraka Som Sistema, Pop
o Teatro Meridional: Calisto História de
Henrique Andrade desenhou os figurinos e o
de Vasco Wellemkamp (2009), Cimballo
Dell’Arte, Mundo Cão, Cais do Sodré Funk
um Personagem, Prémio do Público ao
desenho de luz dos bailados DeSete, Fratres
Obligatto de Fernando Duarte (2010) e
Connection. Assinou projetos de vídeo
Melhor Espetáculo, em 1997, na Muestra
e Present Tense, apresentados pela CNB.
Tábua Rasa, de António Cabrita, Henriett
para festivais como os Paredes de Coura,
Internacional de Teatro – Ribadavia, Espanha
Participou como assistente de produção/
Ventura, São Castro e Xavier Carmo (2015).
Festival de Animação MONSTRA, Festival
2001; Para além do Tejo, Prémio Nacional
encenação na Festa de Rua, Europália 91
Paralelamente desenhou a luz das peças
Sudoeste, Meco, Maré de Agosto ou as
da Crítica 2004, da Associação Portuguesa
e na Embaixada da Juventude, Expo 92.
On Broadway, apresentada no Coliseu de
Queima das Fitas de Lisboa, de Leiria ou de
de Críticos de Teatro; Contos em Viagem,
Na Temporada 1997/89 criou, para a CNB,
Lisboa, Sete Pecados Mortais, de Bertolt
Vila Real. Coordenou o Curso Manipulação
Prémio do Público 2010, no FESTLIP –
a cenografia dos bailados Bomtempo e
Brecht, e 2 Séculos pelo Quorum Ballet,
de Imagem em Tempo Real, na Fundação
Festival de Teatro da Língua Portuguesa,
Llanto. Na Expo 98, e no âmbito do programa
numa homenagem ao antigo Presidente
da Universidade de Lisboa. Coordenou a
no Rio de Janeiro, Brasil; O Senhor Ibrahim
Danças Urbanas, foi responsável pelo
da República, Manuel Teixeira Gomes,
master class de VideoStageDesign para o
e as Flores do Corão, Prémio do Público,
espaço cénico, desenho de luz e figurinos do
apresentado no âmbito das comemorações
Talkfest. Foi convidado, como orador para
no Festival Internacional de Almada 2012;
bailado Cancioneiro Breve. Em 2004, criou
do Centenário da República. É, ainda, autor
conferências para a escola Restart.
Al Pantalone, Prémio Nacional da Crítica
para o Central Ballet, os figurinos do bailado
do desenho de luz da exposição da pintora
2014, atribuído pela Associação Portuguesa
Measured Paces, de David Fielding.
Teresa Magalhães, que esteve patente
de Críticos de Teatro e Prémio do Público,
na Sociedade de Belas Artes de Lisboa.
do Festival Internacional de Almada, do
É preletor na área da técnica teatral em
mesmo ano; A Rainha da Beleza de Leenane,
diversas instituições. Foi fundador da APAEF
nomeado para os Prémios Autor SPA,
(Associação de Aconselhamento Ético
como Melhor Trabalho Cenográfico; com o
e Filosófico). Atualmente é investigador
Teatro dos Aloés, Juramentos Indiscretos,
auxiliar da Universidade Católica na linha
de Marivaux, recebeu uma menção
de investigação de filosofia ética e política
honrosa. Marta Carreiras foi Curadora
no domínio da cultura. É Mestre em Gestão
da Representação Oficial de Portugal na
Cultural pelo Instituto Superior de Ciências
Quadrienal de Praga 2015. Faz parte da
do Trabalho e da Empresa (ISCTE).
direção da Associação Portuguesa de Cenografia.
23
23 FEV — 04 MAR
iTMOi IN THE MIND OF IGOR ESTREIA EM PORTUGAL
AKRAM KHAN
TEATRO CAMÕES, LISBOA FEVEREIRO dias 23 e 24 às 21h dia 25 às 18h30 dia 26 às 16h MARÇO dias 2 e 3 às 21h dia 4 às 18h30
Neste trabalho, interessam-me as dinâmicas com as quais Stravinsky transformou o mundo clássico da música evocando emoções através de padrões, em vez de expressões, e como esses padrões foram enraizados no conceito de uma mulher que dança até à morte. Para mim, esta abordagem é de uma enorme inspiração. Mas, de certa forma, espero poder investigá-la novamente, não apenas através de padrões, como Stravinsky o fez, mas também através da exploração da condição humana. Uma ruptura na mente, uma morte no corpo e um nascimento na alma, tudo lembrando-nos que a mente e a imaginação são selvagens e auto-criativas. Adicionalmente, criar esta obra com três compositores diferentes – Nitin Sawhney, Jocelyn Pook e Ben Frost – permitiu-nos descobrir inúmeros e diversos sons, usando Stravisnky como referência, o guia, o mapa. Akram Khan
ESCOLAS 1 de março às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 22 de fevereiro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 25, 26 e 27 de janeiro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) 24
In this work, I am interested in the dynamics of how Stravinsky transformed the classical world of music by evoking emotions through patterns, rather than through expression, and these patterns were rooted in the concept of a woman dancing herself to death. this approach is a huge inspiration to me. But in a sense I hope to reinvestigate it, not just through patterns, as Stravinsky did, but also through exploring the human condition. a rupture in the mind, a death in the body, and a birth in the soul, all remind us that the mind and imagination are wild and self-generating. in addition, to be creating this work with three different composers, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook and Ben Frost, allows us to discover many different sound-worlds, using Stravinsky as the key, the guide, the map. Akram Khan
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta preta sobre papel, 8,9 x 13,2 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
Akram Khan direção artística e coreografia Nitin Sawhney Jocelyn Pook e Ben Frost música original Matt Deely cenografia Kimie Nakano figurinos Fabiana Piccioli desenho de luz Ruth Little dramaturgia Joel Jenkins pesquisas Nicolas Faure desenho de som Andrej Petrovic direção de ensaios com a assistência de TJ Lowe Catherine Schaub Abkarian e Sadé Alleyne
Melanie Pappenheim Tanja Tzarovska Manickam Yogeswaren Voya Zivkovic Jocelyn Pook cantores (partitura de Jocelyn Pook)
Akram Khan é um dos mais conhecidos
Nitin Sawhney é produtor, compositor e
e respeitados artistas da dança da
instrumentalista multimédia cujo repertório
atualidade. Em apenas 16 anos, criou
variado abrange mais de 50 partituras
um conjunto de obras que contribuíram
para filmes e que, atualmente, compõe
significativamente para as artes no Reino
Jungle Book Origins para a Warner Bros.
Unido e no estrangeiro. A sua reputação
Publicou 10 álbuns de estúdio, sendo o mais
afirmou-se graças ao sucesso de produções
recente Dystopian Dream, em novembro de
imaginativas, relevantes e muitíssimo
2015. Compôs música para teatro e para
acessíveis, tais como Until the Lions, DESH,
dança (incluindo para o Cirque du Soleil,
iTMOi, Vertical Road, Gnosis e zero degrees.
para a Complicite e para Akram Khan, seu
Colaborador natural e instintivo, Khan
colaborador regular). Possui uma extensa
tem sido um polo de atração para artistas
obra para jogos de vídeo (principalmente
oriundos de outras culturas e disciplinas.
para a Ninja Theory) e para muitas séries
Os seus anteriores colaboradores incluem
televisivas de grande visibilidade que
Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho
o Ballet Nacional da China, a atriz Juliette
incluem a série da BBC Human Planet
Binoche, a bailarina Sylvie Guillem, os
premiada com inúmeros BAFTA, e Wonders
coreógrafos/bailarinos Sidi Larbi Cherkaoui
of the Monsoon, produzida também pela
e Israel Galván, a cantora Kylie Minogue,
BBC. Nitin tem igualmente produzido
os artistas visuais Anish Kapoor, Antony
para artistas muito aclamados desde Sir
Sander Loonen e Firma Smits planos e construção do cenário
Gormley e Tim Yip, o escritor Hanif Kureishi
Paul McCartney, a Sting, a Joss Stone e
e os compositores Steve Reich, Nitin
a Shakira, bem como produzido as suas
Sawhney, Jocelyn Pook e Ben Frost.
próprias séries de rádio para a BBC Radio
Ao longo da sua carreira, Khan tem sido
2 – Nitin Sawhney Spins the Globe.
galardoado com numerosos prémios que
Por toda esta obra, Nitin tem sido distinguido
incluem o Laurence Olivier Award, o Bessie
com um Mercury Prize, duas nomeações para
Award (New York Dance and Performance
o Ivor Novello, um prémio MOBO Award,
Award), o prestigiado ISPA (International
dois BBC Radio3 World Music Awards, The
Society for the Performing Arts),
Southbank Show Award e 7 doutoramentos
Distinguished Artist Award, o Fred and Adele
de diferentes universidades britânicas.
Estreia CNB
Astaire Award, o Herald Archangel Award
Nitin colaborou, dirigiu e compôs para a
Lisboa, Teatro Camões,
no Edinburgh International Festival, o South
London Symphony Orchestra e para muitas
23 de fevereiro de 2017
Bank Sky Arts Award, e os Six Critics’ Circle
outras importantes orquestras mundiais.
National Dance Awards. Khan foi distinguido
Na qualidade de DJ, Nitin editou uma série
com um MBE pelos serviços prestados à
de álbuns de compilações que obtiveram
dança em 2005. É igualmente Graduado
sucesso, incluindo Fabriclive 15.
Artistas da Companhia Nacional de Bailado interpretação
Estreia absoluta Grenoble, MC2, Akram Khan Company, 14 de maio de 2013
iTMOi, foi criado no âmbito da residência artística de Akram Khan no MC2: Grenoble (2011-2014)
Kristina Alleyne Sadé Alleyne Ching-Ying Chien Sung Hoon Kim Denis “Kooné” Kuhnert Yen-Ching Lin Christine Joy Ritter Catherine Schaub Abkarian Nicola Monaco Blenard Azizaj conceção e interpretação do material original
Produzido por Farooq Chaudhry, Akram Khan Company Coprodução Sadler’s Wells
Honorário das Universidades de Roehampton e De Montfort, bem como da Universidade de Londres e Membro Honorário do Trinity Laban. Khan é Artista Associado do Sadler’s Wells de Londres, e do Curve, de Leicester.
Londres, MC2: Grenoble, HELLERAU – European Center for the Arts Dresden e Les Théâtres de la Ville de Luxembourg COLAS é mecenas da AKC AKC é suportada pelo Arts Council England Em iTMOi, por especial autorização da editora Boosey&Hawkes, serão escutados por 3 vezes, 30 segundos de Sagração da Primavera, de Igor Stravinski.
25
iTMOi Jocelyn Pook é uma dos mais versáteis
musical para teatro Speaking in Tunes, foi
festivais internacionais, incluindo no famoso
Kaash, The Rashomon Effect (National Youth
compositoras do Reino Unido, tendo escrito
galardoada com um British Composer Award.
MUTEK de Montreal, combinam eletrónica
Dance Company), Technê (coreografado para
inúmera música para teatro, cinema,
Ganhou um Segundo British Composer
amplificada com a fúria arrebatadora de
Sylvie Guillem, Life in Progress). Durante o
ópera e salas de concertos. Confirmou a
Award com a banda sonora de DESH, que
guitarras ao vivo. O próprio Frost tem sido
percurso da sua carreira, desenhou figurinos
sua reputação internacional como uma
acompanha a coreografia homónima de
descrito como “um dos mais interessantes
para muitos coreógrafos e companhias
compositora altamente original, galardoada
Akram Khan. Pook compôs também música
e inovadores produtores mundiais de
de dança internacionais, tais como Ballet
com numerosos prémios e nomeações
para programas de televisão e publicidade
hoje” (Boomkat). A intensa fisicalidade da
Real de Flandres, Rambert Dance Company,
incluindo um Golden Globe, um Oliver Award
e foi nomeada para um BAFTA pelo seu
sua música tem preenchido espaços de
Sidi Larbi Cherkaoui, José Agudo and
e dois British Composer Awards. Muitas
trabalho para o Channel 4, The Government
galerias e participado em produções de
Van Huynh Dance Company. Desenhou
vezes lembrada pela sua música para o
Inspector, dirigido por Peter Kosminsky.
dança contemporânea de Chunky Move,
igualmente figurinos para várias óperas,
filme Eyes Wide Shut, que lhe granjeou um
Em 2014, Pook compôs a música para uma
Icelandic Dance Company e dos aclamados
produções teatrais e para cinema: Dream
Chicago Film Award e uma nomeação para
nova coreografia de Akram Khan, Lest We
coreógrafos Erna Ómarsdottír e Wayne
Hunter, The Oslo Experiment, Kensuke’s
um Golden Globe, Pook tem trabalhado com
Forget, para o English National Ballet,
McGregor.
Kingdom e Macbeth, de Michael Morpurgo.
alguns dos mais importantes realizadores
para comemorar o centenário da Primeira
do mundo, músicos, artistas e instituições
Guerra Mundial, assim como a música para
Matt Deely estudou na Motley School of
Didy Veldman para o Luzerner Theatre e para
artísticas que incluem Stanley Kubrick,
King Charles III, uma nova peça teatral de
Arts. Juntamente com o cenógrafo Stefanos
um conjunto de três bailados, She Said, para
Martin Scorsese, a Royal Opera House, os
Mike Bartlett apresentada pelo Wyndham’s
Lazadiris colaborou em mais de 20 óperas
o English National Ballet. Os figurinos de
BBC Proms, Andrew Motion, Peter Gabriel,
Theatre, em Londres. Foi presidente de júri
tais como Lohengrin, em Bayreuth, Faust,
Kimie Nakano’s para iTMOi, da Akram Khan
Massive Attack and Laurie Anderson. Pook
e membro de júri em vários painéis que
em Munique, Macbeth, em Zurique,
Company, foram escolhidos pela Quadrienal
compôs igualmente para o filme de Michael
incluem os British Composer Awards, Ivor
A Midsummer Night’s Dream, em Veneza,
de Praga 2015, para uma exposição realizada
Radford, The Merchant of Venice, com
Novello Awards and BBC Proms Young
Greek Passion e O Anel do Nibelungo na
a cada 4 anos e dedicada ao figurino teatral,
Al Pacino, que conta com a participação
Composers Competition.
Royal Opera House, em Londres, e The
assim como pela como pela V&A Make/
Italian Season na ENO. Foi o cenógrafo
Believe Exhibition para integrar a secção do
do contratenor Andreas Scholl, e que foi
Atualmente trabalha numa coreografia de
nomeado para um Classical Brit Award. Entre
Ben Frost nasceu em Melbourne, em 1980
para a Nona Sinfonia e Romeu e Julieta
Figurino Britânico. Kimie esforça-se por criar
outras composições para o cinema, contam-
e vive em Reiquiavique. A música de Ben
com figurinos de Yolanda Sonnabend para o
projetos intelectuais para o palco, workshops
se Brick Lane, dirigido por Sarah Gavron e
Frost lida com o contraste; influenciado quer
K-Ballet, em Tóquio. Os seus trabalhos mais
e filmes no intuito de promover as diferentes
uma peça para a banda sonora de Gangs of
pelo Minimalismo Clássico, quer pelo punk
recentes incluem design para os projetos
culturas do mundo.
New York, dirigido por Martin Scorsese. Com
rock e pelo metal, as texturas latejantes de
de Southwark Splash no Royal Festival Hall,
uma crescente reputação como compositora
Frost compostas a partir do som da guitarra,
Sun and Heir e Voices of the future na Royal
Fabiana Piccioli estudou Filosofia em
de obras eletroacústicas e de música
surgem do nada e, lentamente, misturam-se
Opera House Education e a ópera Full Moon
Roma onde se formou em 1999 enquanto
para concerto, Pook continua a celebrar
em formas proibidas e enormes que, muitas
in March para o LFO Warehouse Project.
praticava ballet e dança contemporânea.
a diversidade da voz humana. Ingerland,
vezes, evitam as estruturas convencionais
Colaborou com a figurinista Kimie Nakano
Entre 2000 e 2001, atuou integrada em
a sua primeira ópera, foi encomendada
em favor do inevitável desenvolvimento
em 2 Graves para o Arts Theatre, Pas, Pas
várias companhias de dança na Bélgica
e representada pela ROH2 para a Royal
dos vastos sistemas mecânicos. Em 2007,
moi, Va et vient, de Beckett, em Lyon, Petra
e, a partir de 2002, regressou a Roma para
Opera House’s Linbury Studio, em junho de
o Wire Magazine escreveu que “…O
von Kant, na Southwark PLayhouse, e Ali to
o Romaeuropa Festival, onde trabalhou
2010. Os BBC Proms e os The King’s Singers
poder emocional da música de Frost vem
Karim, em digressão pelos Estados Unidos.
durante 3 anos como diretora de produção.
encomendaram-lhe uma colaboração com
precisamente do forte contraste entre um
As suas obras em vídeo incluem La nuit du
Mudou-se para Londres em 2005, e
o poeta laureado Andrew Motion para uma
material musical extremamente básico e
train de la voie lactée, em Paris, e The Little
integrou a Akram Khan Company como
obra intitulada Mobile. Portraits in Absentia
os instrumentos mortalmente virtuais que
Prince pelos Les Grands Ballets de Montréal.
diretora técnica e light designer, partindo
foi encomendado pela BBC Radio 3, e trata-
ele inventa para a interpretar… É Arvo
Matt foi diretor de arte do Tor Hill para a
em digressão com a companhia por todo o
-se de uma colagem de som, voz, música
Pärt arranjado por Trent Reznor”. Os seus
Cerimónia da Abertura dos Jogos Olímpicos
mundo. Desde 2013, tem colaborado como
e de palavras gravadas no seu atendedor
álbuns incluem Steel Wound, editado
de Londres 2012, e cenógrafo associado em
autora do desenho de luz, com muitos
de chamadas. Recebeu aplauso crítico pelo
pela Room40, em 2003 (Pitchfork: “Uma
The Master and Margarita, apresentado
coreógrafos e artistas internacionais. Como
seu ciclo de canções, Hearing Voices, que
experiência de ambiente exemplar…”),
pelo Complicite, e Les Troyens, na Royal
independente sediada em Londres, trabalha
se estreou em dezembro de 2012 pela BBC
Theory of Machines on Bedroom Community,
Opera House. Tem trabalhado com a equipa
presentemente numa diversidade de projetos
Concert Orchestra e cantado por Melanie
em 2007 (Boomkat: “O futuro da música
de cenógrafos Punchdrunk em The Downed
que incluem dança, teatro, concertos e
Pappenheim, no Queen Elizabeth Hall.
eletrónica…”) e, em 2009, By the throat
Man.
ópera. Foi vencedora do 2013 Knight of
Pook formou-se, em 1983, na Guildhall
(NME: “um disco estranho, imperdoável,
School of Music and Drama, onde estudou
brutal, porém extremamente belo, repleto
Kimie Nakano estudou Literatura na
viola. Posteriormente, iniciou um período
de meandros profundos que nos agarra.”). A
Universidade Musashino, em Tóquio,
de digressões e de gravações com Peter
música de Frost está para além do exercício
Figurinos para Teatro na École Nationale
Gabriel, Massive Attack, Laurie Anderson, PJ
cerebral, e tem uma inegável presença
Supérieure des Arts et Techniques du
Harvey e como membro de The Communards.
visceral, tão sentida quanto escutada. As
Théâtre, em Paris, e obteve um MA (Master
Faz muitas digressões com o Jocelyn Pook
suas composições são criadas com uma
of Arts) em Theatre Design no Wimbledon
Ensemble, interpretando repertório dos
exata consciência do ouvinte e dentro dos
College of Art, em Londres. Os seus figurinos
seus álbuns e música dos seus filmes. Pook
seus limites de conforto, explorando todos
para a Akram Khan Company incluem:
ganhou um Olivier Award pela produção St
os extremos de afinação e de volume. As
Vertical Road, Dust (English National Ballet’s
Joan no National Theatre e, com a sua obra
suas notáveis e vibrantes apresentações em
Lest We Forget), iTMOi, Torobaka, Gnosis,
26
Illumination Award na qualidade de Melhor Iluminação para Dança.
23 MAR — 02 ABR
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI BARBORA HRUSKOVA MÁRIO LAGINHA TIAGO RODRIGUES
TEATRO CAMÕES, LISBOA MARÇO dias 23, 24 e 31 às 21h dia 25 às 18h30 dia 26 às 16h ABRIL dia 1 às 18h30 dia 2 às 16h ESCOLAS 30 de março às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 22 de março às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 8, 9 e 10 de março das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões)
PROJETO PARA UMA BAILARINA E UM PIANISTA
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta preta sobre papel, 9 x 13,5 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
Tudo partiu duma pessoa e da sua vida. O desafio que Luísa Taveira, diretora artística da Companhia Nacional de Bailado, me lançou foi o de criar um espetáculo para uma bailarina que chega ao fim da sua carreira: Barbora Hruskova. O meu papel e o de Mário Laginha era o de traduzirmos para o palco, em colaboração com Barbora, esse momento definitivo dum corpo que está prestes a abandonar a dança. ….Desejamos também mostrar ao público aquilo que a dança clássica obsessivamente esconde: o trabalho infernal que está por detrás da beleza etérea do ballet. A disciplina militar, a dedicação que é quase devoção, a compulsiva busca da perfeição, as privações, a constante autocrítica. E sim, o prazer. Mas o prazer que resulta da escalada extenuante a cumes inacessíveis. Se estivesse já escrita a biografia da bailarina Barbora Hruskova, este seria um espetáculo livremente baseado nesse livro. E a personagem de Barbora seria interpretada pela própria Barbora. Como se devolvêssemos a tradução à sua língua original. Partimos da sua história pessoal e tentámos torná-la uma história de todas as bailarinas para todo o público. Mas depois devolvemo-la a Barbora para que esta tradução seja preenchida do seu sentido original e da sua energia vital. Barbora costuma dizer que dançar é ser “atravessada pelas tempestades”. Ao vê-la interpretar o material que lhe compusemos, descobrimos que é ela a verdadeira tradutora. Barbora traduz as tempestades.
It all started from one person and her life. The challenge addressed to me by CNB artistic director Luisa Taveira was to create a performance for a dancer that has reached the end of her career: Barbora Hruskova. My assignement and Mário Laginha’s, together with Barbora, was to translate to the stage that decisive moment of a body about to quit dancing. …We also intended to show to the public what dance obsessively conceals: the hellish toil behind the ethereal beauty of ballet. The martinet discipline, the dedication verging on devotion, the compulsive search for perfection, the deprivations, the unchanging self-criticism. And yes, the pleasure - but that pleasure that derives from the exhausting climbing towards inaccessible peaks. If Barbora Hruskova’s biography had already been written, it would result in a performance freely inspired on that book. And Barbora’s character would be played by Barbora herself. It just would be like devolving the translation to its original language. We started off from her personal story and tried to turn it into the story of every dancer for all audiences. But afterwards we give it back to Barbora so that this translation can be filled up with its original sense and vital energy. Barbora uses to say that dancing is “being crossed by storms”. Seeing her to interpret the material we made up for her, we found out that she is the real translator. Barbora does translate storms. Tiago Rodrigues — January 2015
Tiago Rodrigues — janeiro 2015
27
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Barbora Hruskova bailarina
Barbora Hruskova, de nacionalidade
o rock, sem esquecer as bases clássicas que
tem criado peças que manipulam documentos
francesa e filha de bailarinos, nasceu em
influenciaram o seu primeiro projeto a solo
ou fontes literárias, como é o caso de Três
1972. Estudou no Conservatório Superior
(Canções e Fugas, de 2006). Mário Laginha
dedos abaixo do joelho, By Heart, Bovary
Mário Laginha música e piano
Nacional de Música e Dança de Paris com
tem articulado uma forte personalidade
ou António e Cleópatra, entre outras. O seu
a professora Christiane Vaussard e, como
musical com uma vontade imensa de partilhar
teatro caracteriza-se pelo casamento entre
bolseira, na Companhia de Bailado de São
a sua arte com outros músicos. Desde logo,
a vida pública e íntima, desafiando a nossa
Francisco. Em 1990, ingressou no Ballet
com Maria João, de que resultou um dos
perceção de fenómenos sociais e históricos.
Real da Flandres como primeira solista.
projetos mais consistentes e originais da
Recentemente, assumiu a direção artística do
Nesta companhia, dançou Camelot, de
música portuguesa. Em finais da década de
Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.
Stuart Sebastian, Don Quixote, de Rudolf
oitenta, iniciou uma colaboração com
Nureyev, Cinderela, de Peter Anastos,
o pianista Pedro Burmester, dupla que seria
Cristina Piedade nasceu em Lisboa.
O Quebra-Nozes, Os 3 Mosqueteiros, de
alargada a Bernardo Sassetti, em 2007, no
Diretora técnica da CNB desde 2004, estudou
André Prokovsky, Giselle, de Menia Martinez,
projeto “3 pianos”. Até ao seu inesperado
Iluminação em Portugal, Espanha e nos
O Lago dos Cisnes, de Jan Fabre, assim como
desaparecimento, Bernardo Sassetti foi
EUA. Foi convidada a lecionar Iluminação a
coreografias de George Balanchine, Choo-San
parceiro e cúmplice de Mário Laginha em
técnicos, coreógrafos e bailarinos em Portugal,
Goh, Ib Andersen, Maurice Béjart, Christopher
muitas dezenas de concertos e em dois
Inglaterra e Finlândia. Desempenhou funções
D’Amboise, Violette Verdi, X.P. Wang, Danny
discos gravados. Mário Laginha tem escrito
de diretora técnica, programadora, operadora,
Rosseel, Maurício Wainrot. Barbora Hruskova
para formações tão diversas como as Big
colaboradora técnica e desenhadora de luz de
faz parte do elenco da CNB desde 2003,
Band da Rádio de Hamburgo e de Frankfurt,
espetáculos no Royal Festival Hall, Londres,
Estreia absoluta
como bailarina principal. Na CNB, dançou
a Filarmónica de Hannover, a Orquestra
em 1998 e nos Encontros Coreográficos de
Lisboa, Teatro Camões,
O Quebra-Nozes, Bach à L’Oriental, La Rosée,
Metropolitana de Lisboa, o Remix Ensemble,
Bagnolet, em 1994. Participou em festivais
5 de fevereiro de 2015
5 Estações, D. Quixote, como Kitri, e O Lago
o Drumming Grupo de Percussão e a
de teatro e dança, tais como em Miradas
dos Cisnes, como Odette/Odile, de Mehmet
Orquestra Sinfónica do Porto. Tem tocado
Atlânticas, na Exposição ARCO Madrid, em
Balkan, Romeu e Julieta, de John Cranko, Les
com músicos como Wolfgang Muthspiel,
Navegar é Preciso, em São Paulo e ainda em
Sylphides, de Fokine, e ainda coreografias de
Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Ralph
concertos de Björk e Madonna, apresentados
Heinz Spoerli, Renato Zanella, Nacho Duato,
Towner, Manu Katché, Julian Argüelles,
por toda a Europa, Estados Unidos da América
George Balanchine, Vasco Wellenkamp,
Howard Johnson ou Django Bates. Compõe
e Austrália. Das criações de luz para dança e
Mauro Bigonzetti, Jirí Kylián, Hans van
também para cinema e teatro. A obra mais
teatro distinguem--se: O Cansaço dos Santos,
Manen, Uwe Scholz e Caetano Soto. Sob a
recente do trio partilhado com Bernardo
de Clara Andermatt, O Sorriso da Gioconda,
direção artística de Luísa Taveira, trabalhou
Moreira e Alexandre Frazão é Mongrel, a
Leonardo, Puro-Sangue Mulheres e Realidade
com os coreógrafos Rui Lopes Graça, Olga
partir de originais de Chopin. Iridescente é
Real, de Lúcia Sigalho, Ever Wanting, de Paula
Roriz e Clara Andermatt, e destacou-se
a sua última aventura musical com Maria
Castro, Terra Plana e Minimally Invasive, de
nos papéis principais em La Sylphide, de
João. Colabora, desde 2012, com o pianista
Paulo Henrique, Primeiro nome, Le (baseado
Bournonville, A Bela Adormecida, de Ted
brasileiro André Mehmari, tendo sido editado
no desenho original de Miran Sustersic),
Brandsen, e ainda a princesa russa de
um disco em duo com música original de
D. São Sebastião, Gust, More e À Força, de
O Lago dos Cisnes, de Fernando Duarte.
ambos. Em finais de 2013, Mário Laginha e o
Francisco Camacho, e em co-criação, Apetite,
Como bailarina convidada dançou em
seu Novo Trio com o guitarrista Miguel Amaral
Pop Corn, de António Feio, Conversas da
diversas galas internacionais em Houston,
e o contrabaixista Bernardo Moreira, lançaram
treta, de António Feio e José Pedro Gomes,
Londres, Finlândia, Lisboa, Turquia, no Bodrum
o inovador Terra Seca.
Ondas de Sara Carinhas, Ao Vivo e Comédia
Tiago Rodrigues texto e direção Cristina Piedade desenho de luz Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho
International Ballet, Gala Eleonora and
28
Off, de Paulo Ribeiro, Jump-up-and-Kiss-me,
friends, bem como nas companhias Ballet
Tiago Rodrigues nasceu em 1977. Dirigiu,
Confidencial, O Amor ao canto do bar vestido
Nacional de Praga e Badisches Staats Theatre,
durante 11 anos, a companhia Mundo Perfeito,
de negro, Nortada, 7 Silêncios de Salomé e
em Karlsruhe, na Alemanha. Nos últimos
com a qual criou, escreveu e dirigiu mais
A Cidade de Olga Roriz. Para além dos já
anos, paralelamente à sua carreira como
de 30 espetáculos apresentados na Europa,
citados, desde 1988 até hoje, destacam-
bailarina, dedica-se à formação como instrutora
América do Sul, Médio Oriente e Ásia. Ator,
-se ainda colaborações com coreógrafos
de Gyrotonic e Gyrokinesis, um método
encenador e dramaturgo, colaborou com
e encenadores como Vera Mantero, José
complementar de prevenção e reabilitação
alguns dos mais relevantes artistas do teatro
Laginha, João Fiadeiro, Sílvia Real, Sofia
física criado por Juliu Horvath, antigo bailarino.
e da dança portugueses e internacionais.
Neuparth, Rui Nunes, Amélia Bentes,
Desempenha, desde março de 2016, as funções
Desde 1998, colabora regularmente com
Madalena Vitorino, Fiona Wright, Howard
de Mestra de Bailado da CNB.
a companhia belga tg STAN. Foi, durante
Sonenklar, Jessica Levy, Joana Providência,
10 anos, professor de teatro convidado na
Margarida Bettencourt, Nigel Chernock ou
Mário Laginha é, habitualmente, conotado
escola de dança contemporânea P.A.R.T.S. em
Miguel Pereira. Para a CNB desenhou as
com o jazz. Mas o universo musical que
Bruxelas, dirigida pela coreógrafa Anne Teresa
luzes de Pedro e Inês, Noite de Ronda e
foi construindo ao longo de mais de duas
De Keersmaeker. Ensinou também em diversas
Orfeu e Eurídice, de Olga Roriz, Giselle, de
décadas é bem mais abrangente, afirmando-
escolas de artes portuguesas e internacionais.
Georges Garcia, Requiem, de Rui Lopes Graça,
-se como um tributo às músicas que sempre
O seu percurso passa ainda pelo jornalismo,
Lento para Quarteto de Cordas, de Vasco
o tocaram: o jazz, naturalmente, mas também
pela televisão e pelo cinema. Profundamente
Wellenkamp, Romeu e Julieta, de John Cranko
os sons do Brasil, da Índia, de África, a pop e
enraizado numa tradição teatral colaborativa,
e Cinderela, de Michael Corder.
PROJETO ISRAEL GALVÁN/ CARLOS PINILLOS (TÍTULO PROVISÓRIO)
ISRAEL GALVÁN CARLOS PINILLOS
TEATRO CAMÕES, LISBOA datas a anunciar
O encontro entre Israel Galván e Carlos Pinillos deu-se em Sevilha, em maio de 2016 e começou com uma frase de Israel: “ Hombre tu eres como Baryshnikov!” Este início não podia ter corrido melhor e a amizade entre estes dois grandes artistas, um sevilhano e um madrileno que adotou Portugal terá, porventura, ficado selada para sempre. Galván é um bailador e coreógrafo que soube impor-se na cena internacional da dança contemporânea sem nunca deixar de levar consigo Sevilha e o seu flamenco. Este projeto pretende algo parecido: um solo para Carlos Pinillos, cujos recursos técnicos e artísticos são imensos e por demais conhecidos, sem nunca se perderem de vista as raízes Ibéricas. The encounter between Isarel Galván and Carlos Pinillos took place in Seville in May 2016 and started with a Israel’s exclamation: “Man, you’re like Baryshnikov!”. This beginning could not have started better and the friendship between these two great artists, a Sevillian and a Madrid-born who adopted Portugal, seemed to have been sealed forever. Galván is a dancer and a choreographer who knew how to establish himself on the internacional contemporary dance scene and always carrying with him Seville and his flamenco. This project aims something similar: a solo for Carlos Pinillos – whose technical and artistic resources are boundless and well-known –without never losing sight of its Iberian roots.
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta da china sobre papel, 15,8 x 10 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
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PROJETO ISRAEL GALVÁN/ CARLOS PINILLOS Israel Galván direção e coreografia Carlos Pinillos interpretação
Israel Galván Revolucionário, vanguardista
Carlos Pinillos nasceu em Madrid e, aos
ou, simplesmente, génio são adjectivos
sete anos, obteve uma bolsa de formação
habitualmente atribuídos a Israel Galván.
na escola de dança do Mestre e Coreógrafo
Reconhecido por um trabalho de pés
Victor Ullate, passando, nove anos
complexo e repentino, pontuado por
depois, a formar parte da sua companhia.
momentos de quietude e silêncio, Galván
Foi reconhecido com o prémio – Jovem
dança flamenco inovador. Nascido no
Revelação, 1995, pela revista Ballet 2000; o
ambiente dos tablados, cresceu aprendendo
primeiro prémio do Concurso Internacional
e dançando com seu pai, o bailarino José
de Viena em 1998 e a promoção a Bailarino
Galván, e sua mãe, Eugenia de los Reyes.
Principal nesse mesmo ano. Para além
Em 1994 ingressou na Compañia Andaluza
da Companhia Nacional de Bailado, na
de Danza, dirigida por Mario Maya, e, ao
qual ingressou no ano 2001, sob a direção
longo de uma década, foi distinguido com
de Marck Jonkers, foi convidado como
as mais importantes distinções do flamenco,
bailarino principal por algumas companhias
como o Prémio Giradillo, na Bienal de
internacionais. Em 2006, com o Ballet
Flamenco de Sevilha, o prémio Flamenco
dell’Arena di Verona, em 2008 e 2009
Hoy da crítica, para o melhor bailarino, nos
na Ópera Estatal de Praga, em 2009 com
anos de 2001 e 2005 e o Premio Ciutat de
a Ópera de Limoges e, em 2012, com o
Barcelona, em 2008. Em 1998 funda a sua
Ballet Estatal de Istambul. Para além do
própria companhia, para a qual cria Mira Los
repertório tradicional clássico, Carlos Pinillos
Zapatos Rojos e a sua reputação multiplica-
destaca-se em obras de coreógrafos como
-se com Metamorphosis, a sua versão de
Niels Christie, Jiri Kylián, Nacho Duato, Hans
flamenco para a novela de Kafka, Arena,
Van Manen e Olga Roriz. Em 2004, recebeu
uma dramática e surpreendente coreografia
da Associação Amigos da Companhia
baseada na arte de tourear, La Edad de Oro,
Nacional de Bailado o galardão Um momento
com a qual se mantém fiel às referências,
de excelência. Em 2006, interpreta a
buscando a aproximação às normas, diante
personagem de “Puck” em Sonho de uma
dos nossos sentidos, Tabula Rasa, com
noite de Verão de Hains Spöerli, com o
o qual inverte o padrão para oferecer o seu
qual a revista internacional Dance Europe
flamenco conceptualista e barroco, Solo,
o considerou como um dos dez melhores
a sua mais experimental e arrojada obra,
bailarinos daquele momento. Nesse mesmo
na qual a música é composta de silêncio,
ano, colaborou com Ángel Corella no seu
e a sua pessoal e tão esmagadora visão do
projeto Stars of American Ballet. Dançou
Apocalipse: El final de este estado de cosas
com bailarinas como Tamara Rojo, Dária
redux, estreada no Teatro de La Maestranza,
Klimentová, Alina Cojocaru, Cristine Camille
em Sevilha, no verão de 2008. Em cada
ou Ana Lacerda, mas é junto de Filipa de
trabalho, Israel Galván tem colaborado com
Castro com quem quase sempre representa a
consagrados artistas do flamenco como
CNB nos mais prestigiosos eventos de dança
Fernando Terremoto, Inés Bacan, Bobote,
internacionais, tais como, International Ballet
El Eléctrico, com contemporâneos e
Festival of Miami, onde lhe foi encomendada
inovadores entre os quais se incluem
a criação Vent, a sua primeira coreografia,
Enrique Morente, Gerardo Nuñez, Miguel
com música de Mário Franco, Gala des
Poveda, Diego Carrasco, Diego Amador
Ètoiles de Montréal, Young American Grand
ou Alfredo Lagos, e também com músicos
Prix Tour, International Ballet Festival Riga,
contemporâneos. Isarel Galván é artista
World Ballet Competition Gala Romania,
associado do Théâtre de La Ville, em Paris,
International Ballet Gala Tokyo/ Takamatsu,
e do Mercat de les Flors de Barcelona.
Festival Internacional de Música de Maputo, International Ballet Gala Karlsruhe, com Itziar Mendizabal, Gala des Ètoiles de Luxemburgo, com Irena Veterova ou Eleonora Abagnatto and Friends in Cattolica, com Barbora Hruskova.
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11 MAI — 21 MAI
TREZE GESTOS DE UM CORPO SERÁ QUE É UMA ESTRELA? HERMAN SCHMERMAN MINUS 16 OLGA RORIZ VASCO WELLENKAMP WILLIAM FORSYTHE OHAD NAHARIN
TEATRO CAMÕES, LISBOA MAIO dias 11, 12, 18 e 19 às 21h dias 13 e 20 às 18h30 dias 14 e 21 às 16h ESCOLAS 17 de maio às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 10 de maio às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 3, 4 e 5 de maio das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões)
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título, 1968 Tinta sobre papel, 16 x 10 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
Este programa é constituído por quatro peças em reposição, cujo êxito de público foi marcante em temporadas recentes. As duas primeiras são dos criadores portugueses Olga Roriz e Vasco Wellenkamp, a terceira do norte-americano, durante muito tempo radicado na Europa, William Forsythe e a última do israelita Ohad Naharin. Treze Gestos de um Corpo é já um clássico e uma das coreografias mais carismáticas de Olga Roriz, onde um elenco masculino alterna com um feminino numa sucessão de solos e num crescendo de intensidade dramática. Será que é uma Estrela? é uma peça recentemente coreografada por Vasco Wellenkamp, numa sentida homenagem à bailarina Graça Barroso. Herman Schemerman, dueto de Forsythe cujo título não pretende ter qualquer significado, mostra-nos o encontro de um casal que, através de uma execução técnica quase impossível – como são, aliás, todas as obras de reportório deste coreógrafo – não deixa de nos sugerir uma narrativa de humor muito subtil. Finalmente, com Minus 16, confirma-se a habilidade de Ohad Naharin em saber como fazer o público dançar.
This programme consists of four reruns which have gathered in recent seasons outstanding acclaim from the public. The first two pieces are from the Portuguese choreographers Olga Roriz and Vasco Wellenkamp, the third by William Forsythe, the North-American creator who settled in Europe for a long period, and the last one by the Israelian Ohad Naharin.. Treze Gestos de um Corpo is already a classic and of the most enthralling Olga Roriz’s choreographies where the male cast alternates with the female one in a succession of solos building up to a crescendo of dramatic intensity. Será que é uma Estrela? is a recent Vasco Wellemkamp’s piece in a heartfelt tribute to the dancer Graça Barroso. Herman Schemerman, a Forsythe duet whose title is devoided of any special meaning, tells us of a meeting of a couple that although its almost technical difficulty – a feature of all Forsythe’s works – reveals nonetheless a very subtle humorous narrative. To complete the programme we have Minus 16, where Ohad Naharin’s artfulness proves that he knows how to make the public join the dance.
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TREZE GESTOS DE UM CORPO / SERÁ QUE É UMA ESTRELA? / HERMAN SCHMERMAN / MINUS 16 TREZE GESTOS DE UM CORPO
HERMAN SCHMERMAN DUETO
Olga Roriz, natural de Viana do Castelo,
Vasco Wellenkamp ingressou, em 1968,
teve como formação artística na área da
no Ballet Gulbenkian. De 1973 a 1975, foi
Dança o curso da Escola de Dança do
bolseiro do Ministério da Educação em Nova
Olga Roriz coreografia
William Forsythe coreografia, espaço cénico e desenho de luz
Teatro Nacional de São Carlos, com Ana
Iorque, na Escola de Dança Contemporânea
Ivanova, e o curso da Escola de Dança do
de Martha Graham. Ainda em Nova
Conservatório Nacional de Lisboa. Em 1976,
Iorque, frequentou o curso de composição
ingressou no elenco do Ballet Gulbenkian,
coreográfica de Merce Cunningham e
Thom Willems música
sob a direção de Jorge Salavisa, onde
trabalhou com Valentina Pereyslavec, no
permaneceu até 1992, tendo sido primeira
American Ballet Theatre. Em 1978, como
bailarina e coreógrafa principal. Em maio
bolseiro da Fundação Gulbenkian, frequentou
Gianni Versace e William Forsythe figurinos
de 1992, assumiu a direção artística da
o curso para coreógrafos e compositores
Companhia de Dança de Lisboa. Em fevereiro
da Universidade de Surrey, em Inglaterra.
de 1995, fundou a Companhia Olga Roriz,
De 1977 a 1996 desempenhou as funções
da qual é diretora e coreógrafa. O seu
de coreógrafo residente, professor de
Maurice Causey remontagem
reportório na área da dança, teatro e vídeo
Dança Moderna e ensaiador do Ballet
é constituído por mais de 90 obras, onde
Gulbenkian. Em 1975 foi nomeado professor
se destacam as peças Treze Gestos de um
de Dança Moderna da Escola de Dança
Corpo, Isolda, Casta Diva, Pedro e Inês,
do Conservatório Nacional e, em 1983,
Estreia absoluta
Estreia absoluta
Paraíso, Electra, Nortada e A Sagração
professor coordenador da Escola Superior
Lisboa, Grande Auditório
Frankfurt, Opernhaus, Ballet
da Primavera. Criou e remontou peças
de Dança de Lisboa. Vasco Wellenkamp
Gulbenkian, Ballet Gulbenkian,
Frankfurt, 26 de setembro de 1992
para um vasto número de companhias
coreografou no Brasil para o Ballet do Teatro
25 de março de 1987
Estreia CNB
nacionais e estrangeiras, entre elas o
Municipal de São Paulo, o Ballet de Niterói, a Cia. Cisne Negro e o Ballet Guaíra, na
Estreia CNB
Porto, Rivoli, Teatro Municipal,
Ballet Gulbenkian e Companhia Nacional
Argentina para o Ballet Contemporâneo
Lisboa, Teatro Camões,
29 de janeiro de 2016
de Bailado (Portugal), Ballet Teatro Guaíra (Brasil), Ballets de Monte Carlo (Mónaco),
do Teatro San Martin, na Inglaterra, para
Ballet Nacional de Espanha, English
o Extemporary Dance Theater, o Dance
MINUS 16
National Ballet (Reino Unido), American
TheaterComune e a Companhia Focus On, na
Reportory Ballet (E.U.A.), Maggio Danza
Suíça para o Ballet du do Grand Théâtre de
Ohad Naharin coreografia e figurinos
e Alla Scala (Itália). Internacionalmente,
Genève, na Itália para o Balletto di Toscana,
os seus trabalhos foram apresentados
na Croácia para o Teatro da Ópera de Zagreb,
nas principais capitais europeias, assim
na Áustria para a Oper Graz. Em janeiro
Bambi desenho de luz
como nos E.U.A., Brasil, Japão, Egito, Cabo
de 1999, criou a Companhia Portuguesa
Verde, Senegal e Tailândia. Tem um vasto
de Bailado Contemporâneo, que dirigiu
percurso de criação de movimento para o
até outubro de 2007. Foi nomeado Diretor
Erez Zohar remontagem
teatro e ópera. Na área do cinema realizou
Artístico do Festival de Sintra, em setembro
três filmes, Felicitações Madame, A Sesta
de 2003. Vasco Wellenkamp foi galardoado,
e Interiores. Várias das suas obras estão
em 1996, com a medalha de ouro e o prémio
editadas em DVD pela produtora Real Ficção
para o melhor coreógrafo, no II Concurso
Estreia absoluta Nederlands Dans Theater II, Lucent DansTheater, Haia, Holanda, 11 de Novembro de 1999
e realizadas por Rui Simões. Uma extensa
Internacional de Dança do Japão, com a obra
biografia sobre a sua vida e obra foi editada
A Voz e a Paixão. Em 1994, a 10 de junho,
em 2006, pela Assírio&Alvim, com texto de
foi condecorado com o grau de Comendador
Mónica Guerreiro. Desde 1982, Olga Roriz
da Ordem do Infante D. Henrique, por sua
tem sido distinguida com relevantes prémios
Excelência o Senhor Presidente da República,
Estreia pela CNB Lisboa, Teatro Camões, 12 de março de 2015
nacionais e estrangeiros. Destacam-se o
Dr. Mário Soares. Entre 2007 e 2010, dirigiu
1º Prémio do Concurso de Dança de Osaka-
artisticamente a Companhia Nacional de
Japão (1988), prémio da melhor coreografia
Bailado. Em novembro de 2010, retomou
da revista londrina Time-Out (1993), Prémio
o cargo de Diretor Artístico da Companhia
Almada (2004), condecoração com a insígnia
Portuguesa de Bailado Contemporâneo.
da Ordem do Infante D. Henrique – Grande
Em 2014, a coprodução, FADO/Ritual e
Oficial pelo Presidente da República (2004),
Sombras, que coreografou para a CPBC e o
Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de
IDT, ganhou o primeiro prémio, na categoria
Autores e Mileniumbcp (2008), Prémio da
“escolha do público” para a melhor produção
Latinidade (2012).
apresentada na Holanda.
António Emiliano música Nuno Carinhas cenografia e figurinos Orlando Worm desenho de luz Carlos Pinillos remontagem
8 de março de 2007
SERÁ QUE É UMA ESTRELA? Vasco Wellenkamp coreografia Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque e Edu Lobo música Liliana Mendonça figurinos Vítor José desenho de luz Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões, Companhia Nacional de Bailado, 12 de março de 2015
o Ballet Gulbenkian dançou a versão Minus 7 cujo primeiro espetáculo ocorreu em Lisboa, Grande Auditório Gulbenkian, 19 de junho de 2002
Artistas da Companhia Nacional de Bailado, Maria João (Será que é uma Estrela? – voz) e João Farinha (Será que é uma Estrela? – piano) interpretação 32
William Forsythe mantém-se ativo,
Ohad Naharin tem sido aclamado como
Maria João construiu uma surpreendente e
João Farinha, músico e compositor
no panorama da coreografia, há mais de
um dos mais proeminentes coreógrafos
brilhante carreira, pautada pela participação
português, iniciou os seus estudos aos
45 anos. O seu trabalho é reconhecido
contemporâneos mundiais. Desde 1990
nos mais conceituados festivais de jazz
impensáveis 19 anos, em Lisboa, para
na reorientação da dança a partir da
diretor artístico da companhia de dança
da Europa e do mundo. Um percurso
grande apreensão dos seus pais. Passou
identificação com o repertório clássico, rumo
israelita Batsheva, tem-na guiado segundo
iniciado na Escola de Jazz do Hot Clube de
por algumas escolas de música como a
a uma forma artística dinâmica e condizente
uma visão artística audaz e revigorado
Portugal e que, em poucos anos, extrapolou
do Hot Clube de Portugal (Filipe Melo),
com o século XXI. Iniciou os seus estudos na
o seu repertório com as suas cativantes
fronteiras, fazendo de Maria João uma das
a Academia de Amadores de Música
Florida, dançou no Joffrey Ballet, e depois
coreografias. Naharin criou mais de vinte
poucas cantoras portuguesas aclamadas no
(Alexandre Diniz, Mário Delgado) e o Prins
no Ballet de Estugarda, onde foi nomeado
trabalhos para a companhia principal, bem
estrangeiro. Possuidora de um estilo único,
Claus Conservatorium da Holanda (Marc Van
coreógrafo residente, em 1976. Ao longo
como para o agrupamento júnior, o Batsheva
tornou-se num ponto de referência no difícil
Roon), onde contactou com músicos
dos sete anos seguintes coreografou ainda
Ensemble. Para além disso, recriou mais de
e competitivo campo da música improvisada.
de todo o mundo. Em 2008, cruzou-se com
para companhias europeias e norte-
dez outras obras e trabalhou trechos do seu
Uma capacidade vocal notável e uma
a cantora Maria João, com quem descobriu
-americanas. Entre 1984 e 2004, dirigiu o
reportório para criar Decadance, um
intensidade interpretativa singular, valeram-
ter grande afinidade musical, e com quem
Ballet de Frankfurt. No ano seguinte, criou
espetáculo em constante evolução. Naharin
-lhe não só o reconhecimento internacional,
começou a apresentar-se profissionalmente.
a Companhia Forsythe, que dirigiu ao longo
iniciou os seus estudos com a companhia
como também a figuração na galeria das
Através destes concertos com a cantora, tem
de dez anos. As suas mais recentes criações
de dança da Batsheva, em 1974. No seu
melhores cantoras da atualidade. Unânimes
a oportunidade de tocar dentro e fora do país
foram desenvolvidas e apresentadas
primeiro ano, Martha Graham convidou-o
no aplauso, crítica e público nomearam-na
(Itália, França, Espanha, Grécia, Chile), em
exclusivamente por esta companhia, mas
para se juntar à sua companhia em Nova
“uma voz levada às últimas consequências”,
reputadas salas portuguesas como o Centro
o seu reportório anterior é dançado por
York. Nessa cidade estudou na Escola
declarando-a “uma cantora que não para
Cultural de Belém, a Fundação Calouste
elencos como os do Ballet Mariinski, The
do American Ballet, treinou no Juilliard
de evoluir”. Para além da sua parceria com
Gulbenkian ou o Hot Clube de Portugal e
New York City Ballet, The San Francisco
Scholl, e apurou a sua técnica com Maggie
Mário Laginha, gravou em nome próprio:
com alguns músicos de topo da cena jazz
Ballet, o Ballet Nacional do Canadá, o
Black e David Howard. Em 1980, formou
Sol, João, disco dedicado ao cancioneiro
portuguesa, como Júlio Resende, Joel Silva
Semperoper Dresden Ballet, o Royal Ballet
a Companhia de Dança Ohad Naharin.
popular do Brasil, Amoras e Framboesas
(cúmplices companheiros do projeto OGRE)
ou o Ballet da Ópera de Paris. Tem sido
Recebeu encomendas de companhias de
com a Orquestra Jazz de Matosinhos
e também Mário Delgado, Carlos Barretto,
distinguido com os mais altos prémios
renome mundial tais como a Companhia de
e Electrodoméstico com o OGRE, o seu
Bernardo Moreira e Bruno Pedroso.
nos Estados Unidos, Reino Unido, França,
Dança Contemporânea Kibbutz e Nederlands
mais recente projeto entre muitas outras
Alemanha, Itália ou Suécia e recebido
Dans Theater. Naharin foi também pioneiro
participações. Internacionalmente, trabalhou
encomendas para produção de instalações
na criação de uma inovadora linguagem
com prestigiados nomes da música, a saber:
de arquitetura e performance. Inúmeros
de movimento: Gaga, que enfatiza a
Aki Takase, Bobo Stenson, Christof Lauer,
museus, bienais e festivais têm apresentado
exploração da sensação e disponibilidade
Gilberto Gil, Joe Zawinul, Laureen Newton,
as suas instalações e filmes. Em colaboração
para o movimento, tornando-se no método
Lenine, Ginga, Wolfgang Muthspiel, Trilok
com especialistas em comunicação e
principal de treino para os bailarinos
Gurtu, Ralph Towner, Manu Katché, Saxofour,
pedagogos, tem desenvolvido novas
da Batsheva. Os talentos de Naharin
Brussels Jazz Orchestra, Frankfurt Big Band,
abordagens à documentação da dança,
fizeram-no acumular uma série de prémios
entre outros, tendo ainda no seu portfólio um
pesquisa e educação. A sua aplicação
e menções honrosas. Em Israel, recebeu o
dueto com Bobby McFerrin.
informática Tecnologias da Improvisação
Doutoramento Honoris Causa de Filosofia,
é utilizada como ferramenta de ensino por
pelo Instituto da Ciência de Weizmann, o
companhias profissionais, conservatórios,
prestigiado prémio israelita para Dança,
universidades ou programas de pós-
o prémio Jewish Culture Achievement
graduação em arquitetura. Forsythe é
atribuído pela Fundação da Cultura Judaica,
regularmente convidado para apresentação
o Doutoramento Honoris Causa de Filosofia
de palestras e workshops em universidades
pela Universidade Hebraica e ainda o
e instituições culturais. Em 2015 foi
prémio EMET na categoria de Arte e Cultura.
nomeado Coreógrafo Associado do Ballet
Naharin foi igualmente condecorado com
da Ópera de Paris. Artifact II, In The Middle
a Ordem de Cavaleiro das Artes e das
Somewhat Elevated e The Vertiginous Thrill
Letras pelo governo francês, recebeu em
of Exactitude, são criações de Forsythe
dois anos consecutivos o prémio New York
anteriormente dançadas pela Companhia
Dance and Performance – Bessie, o prémio
Nacional de Bailado.
Lifetime Achievement do Festival de Dança Americana Samuel H. Scripps, o prémio da Dance Magazine e, em 2013, o seu mais recente Doutoramento Honoris Causa, pela Juilliard.
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DIGRESSÕES
DIGRESSÃO NACIONAL
ROMEU E JULIETA
LA BAYADÈRE
Coprodução CNB/TNDM II
(pág. 15)
Cineteatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo 24 de setembro de 2016, às 16h
Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada 29 e 30 de dezembro de 2016, às 21h
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Escuta o conto profano, 1998 Tinta-da-china sobre papel Museu Calouste Gulbenkian / Coleção Moderna © Ana Hatherly, SPA 2016
Rui Horta coreografia, encenação, espaço cénico e desenho de luz Bruno Pernadas música
iTMOi [in the name of Igor]
música gravada por Bruno Pernadas
(pág. 24)
e Ensemble Ricardo Preto figurinos Artistas da Companhia Nacional de Bailado e os atores Carla Galvão e Pedro Gil interpretação Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões,
Teatro Municipal do Porto . Rivoli Ensaio Geral Solidário 8 de março de 2017, às 21h30 Espetáculos 9 e 10 de março de 2017, às 21h30 11 de março de 2017, às 19h
Companhia Nacional de Bailado 29 de abril de 2016 35
DIGRESSÕES – DIGRESSÃO NACIONAL BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/VAN MANEN
GROSSE FUGE Anne Teresa De Keersmaeker coreografia
SERENADE/GROSSE FUGE/HERMAN SCHMERMAN/5 TANGOS
Ludwig van Beethoven música
Teatro Municipal de Bragança 16 de março de 2017, às 21h30
Rosas figurinos
Teatro Aveirense, Aveiro 23 de março de 2017, às 21h30
Vincent Dunoyer, Thomas Hauert,
CCC, Caldas da Rainha 2 de abril de 2017, às 17h
Jakub Truszkowski assistente da
Teatro Garcia de Resende, Évora 6 de abril de 2017, às 21h30
Estreia absoluta Bruxelas, Hallen van
Jan Joris Lamers cenografia e desenho de luz Georges-Elie Octors análise musical Nordine Benchorf, Bruce Campbell, Cynthia Loemij, Oliver Koch, Eduardo Torroja co-criação
George Balanchine coreografia ©The George Balanchine Trust Piotr Ilitch Tchaikovski música Nanette Glushak assistente da
Casa das Artes, Vila Nova de Famalicão 26 de março de 2017, às 16h Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco
Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal 21 de junho de 2017, às 21h30
Estreia CNB Lisboa, Teatro Camões,
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
26 de outubro de 2012
(página 27)
Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal 29 de junho de 2017, às 21h30
HERMAN SCHMERMAN
Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo 25 de abril de 2017, às 21h30
Schaerbeek, 2 de fevereiro de 1992
William Forsythe coreografia, espaço cénico e desenho de luz Thom Willems música Gianni Versace e William Forsythe figurinos
Estreia absoluta Frankfurt Ballet, Frankfurt, 26 de setembro de 1992 Estreia pela CNB Porto, Rivoli, Teatro Municipal, 29 de janeiro de 2016
Fundação Balanchine Estreia absoluta Nova Iorque, Adelphi
5 TANGOS
Theatre, American Ballet, 1 de março de
Hans van Mannen coreografia
1935
Astor Piazzolla música
Estreia CNB Lisboa, São Luíz Teatro
Jean-Paul Vroom cenário e figurinos
Municipal, 14 de outubro de 1982
Jan Hofstra desenho de luz Nathalie Caris e Mea Venema assistentes do coreógrafo Estreia absoluta Amesterdão, Ballet Nacional da Holanda, 3 de novembro de 1977 Estreia em Portugal Lisboa, Grande Auditório Gulbenkian, Ballet Gulbenkian, 23 de abril de 1982 Estreia pela CNB Lisboa, Teatro Camões, 16 de maio de 2003
Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal 29 de abril de 2017, às 21h30 Teatro Nacional São João, Porto 5 e 6 de maio de 2017, às 21h Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos 11 de maio de 2017, às 21h30 Centro Cultural de Chaves 14 de maio de 2017, às 16h Centro de Artes de Ovar 18 de maio de 2017, às 22h Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 21 de maio de 2017, às16h Centro Cultural de Lagos 28 de maio de 2017, às 18h30 Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Stº António 1 de junho de 2017, às 21h30 Teatro das Figuras, Faro 4 de junho de 2017, às 18h30
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Teatro Viriato, Viseu 17 de junho de 2017, às 21h30
Teatro-Cine de Torres Vedras 24 de junho de 2017, às 21h30
Maurice Causey remontagem
SERENADE
SERENADE/HERMAN SCHMERMAN/ 5 TANGOS
Pax Julia, Teatro Municipal, Beja 11 de junho de 2017, às 18h
30 de março de 2017, às 21h30
coreógrafa
Teatro das Figuras, Faro 9 de abril de 2017, às 18h30 Teatro Micaelense, Ponta Delgada 21 e 22 de Abril de 2017, às 21h30
BALANCHINE/FORSYTHE/VAN MANEN
Tempo, Teatro Municipal de Portimão 8 de junho de 2017, às 21h30
Centro de Artes de Sines 1 de julho de 2017, às 21h30 Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada (Festival de Almada) 8 de julho de 2017, às 21h30 9 de julho de 2017, às 18h Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova 15 de Julho de 2017, às 21h30 Festival Ao Largo, Lisboa 27 e 28 de julho de 2017, às 22h
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN
TREZE GESTOS DE UM CORPO/ SERÁ QUE É UMA ESTRELA?/HERMAN SCHMERMAN/ MINUS 16 (pág. 31)
Teatro Municipal de Vila Real 27 de maio de 2017, às 21h30 Convento de São Francisco, Coimbra 3 de junho de 2017, às 22h Centro Cultural de Viana do Castelo 9 de junho de 2017, às 22h Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 18 de junho de 2017, às 21h Teatro Municipal da Guarda 22 de junho de 2017, às 21h30 Teatro Virgínia, Torres Novas 25 de junho de 2017, às 18h CAE de Portalegre 29 de junho de 2017, às 21h30 Teatro José Lúcio da Silva, Leiria (Festival de Leiria) 2 de julho de 2017, às 18h
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS UM FILME DE CLÁUDIA VAREJÃO Uma encomenda da Companhia Nacional de Bailado
Casa das Artes de Famalicão 8 de março de 2017, às 15h (escolas) e 9 de março de 2017, às 21h30 Teatro Aveirense, Aveiro 10 de março de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco 13 de março de 2017, às 14h30 (escolas) e 21h30 CCC, Caldas da Rainha 15 de março de 2017, às 15h (escolas) e 21h30
Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 10 de maio de 2017, às 14h30 (escolas) e 21h30 Teatro Municipal de Vila Real 12 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Convento de São Francisco, Coimbra 15 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro Virgínia, Torres Novas 16 de maio de 2017, às 14h30 (escolas) Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo 18 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30
Teatro Garcia de Resende, Évora 17 de março de 2017, às 15h (escolas) e 21h30
Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 19 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30
Teatro Micaelense, Ponta Delgada 31 de março de 2017, às 10h30 (escolas) e 21h30
Teatro Municipal da Guarda 22 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30
Teatro Viriato, Viseu 7 de julho de 2017, às 21h30
Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo 3 de abril de 2017, às 21h
Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 14 de julho de 2017, às 22h
Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal 7 de abril de 2017, às 21h30 Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos 3 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Centro de Artes de Ovar 5 de maio de 2017, às 10h (escolas) e 21h30 Centro Cultural de Chaves 8 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30
Centro Cultural de Lagos 24 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Tempo, Teatro Municipal de Portimão 26 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Stº António 29 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro das Figuras, Faro 30 de maio de 2017, às 14h30 (escolas) e 21h30 Pax Julia, Teatro Municipal, Beja 7 de junho de 2017, às 15h (escolas) e 21h30
CAE de Portalegre 8 de junho de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal 19 de junho de 2017, às 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras 22 de junho de 2017, às 14h (escolas) e 21h30 Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal 26 de junho de 2017, às 21h30 Centro de Artes de Sines 28 de junho de 2017, às 21h30 Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 4 de julho de 2017, às 15h (escolas) e 22h Fórum Romeu Correia, Almada (Festival de Almada) 7 de julho de 2017, às 17h Idanha-a-Velha (ar livre) 13 de julho de 2017, às 22h Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova 14 de julho de 2017, às 22h Festival Ao Largo, Lisboa 29 e 30 de julho de 2017, às 22h Cláudia Varejão fotografia e realização Adriana Bolito som João Matos produtor Hugo Leitão montagem e misturas Paulo Américo pós-produção de imagem Terratreme produção No escuro/ do cinema/ descalço/ os sapatos – título do filme é um poema de Adília Lopes, gentilmente cedido pela autora. Adília Lopes, in Versos verdes, 1999. Dobra – Poesia Reunida 1983-2014
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DIGRESSÕES
DIGRESSÃO INTERNACIONAL
TÁBUA RASA Coprodução CNB/Vo’Arte
SIDance Festival, Mary Hall, Seul – Coreia do Sul 15 de outubro de 2016 António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro e Xavier Carmo co-criação e interpretação Wilson Mestre Galvão cenografia Nuno Nogueira figurinos Vítor José desenho de luz São Castro sonoplastia Seleção Musical Jóhann Jóhannsson “Miracle, mystery and authority” Set Fire to Flames “This thing between us is a rickety bridge of impossible crossing” Machinefabriek “Stillness #4 (Yalour Islands, Antarctica)” Peter Broderick & Machinefabriek “In Session 05 10 09” Oren Ambarchi “Quixotism Part” Machinefabriek “Drijfzand” Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões Companhia Nacional de Bailado, 21 de maio de 2015
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¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Os anjos suspensos, 1998 Tinta-da-china sobre papel Museu Calouste Gulbenkian / Coleção Moderna © Ana Hatherly, SPA 2016
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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON PROJETOS EDUCATIVOS, COMUNITÁRIOS E CRIATIVOS
Os Estúdios da Victor Córdon encontram-se no coração do Chiado, no número 20 da rua com o mesmo nome. O edifício, da autoria do arquiteto José Luís Monteiro (1848-1942), foi construído para acolher o Ginásio Clube Português, que aqui se manteve até 1973. Uns anos depois, logo no início da década de 80, passou a ser a sede da Companhia Nacional de Bailado.
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta preta sobre papel, 9 x 13,5 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
Este espaço conta, naturalmente, com uma longa história não só ligada ao desporto como também à arte. Por aqui passaram grandes bailarinos, coreógrafos, músicos, encenadores e artistas plásticos que lá ensaiaram, ensinaram ou criaram, como foi o caso de Pina Bausch que nele desenvolveu, em 1998, a sua peça dedicada a Lisboa – Mazurka Fogo. Os Estúdios da Victor Córdon continuarão a ser a sede da Companhia Nacional mas irão, a partir de setembro de 2016, passar a contar com outras valências e a incluir projetos no âmbito educativo, comunitário e criativo, tanto da Companhia Nacional de Bailado como do Teatro Nacional de São Carlos. 41
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
MOCHILAS AO TEATRO ESPETÁCULOS PARA ESCOLAS
Desde há várias temporadas que a CNB dedica em exclusivo às escolas alguns dos seus espetáculos da programação regular. Estes são os que agora temos para lhe oferecer. Confirme quanto antes a presença da sua escola no Teatro Camões e venha ver-nos dançar.
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO (pág. 09) 20 de outubro às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos
TURBULÊNCIA (pág. 12) 15 de novembro às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos
LA BAYADÈRE (pág. 15) 14 de dezembro às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos
iTMOi (pág. 24) 1 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI (pág. 27) 30 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN (pág. 31) 17 de maio às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos
1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA (pág. 21)
As reservas devem ser feitas na bilheteira do Teatro Camões, com a antecedência mínima de um mês. Os lugares só estarão garantidos depois de efetuado o respetivo pagamento. Alunos 3€ /Professores 0€ (máximo de dois professores por turma)
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25 de janeiro de 2017, às 11h30 1 de fevereiro de 2017, às 11h30 8 de março de 2017, às 11h30 5 de abril de 2017, às 11h30 24 de maio de 2017, às 11h30 31 de Maio de 2017, às 11h30 Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos
PAD – PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Traga os seus alunos a passar duas tardes no Teatro Camões. Na primeira, vão poder assistir aos ensaios da Companhia Nacional de Bailado, ver como se constrói e ensaia um espetáculo e logo a seguir participar num workshop. Na segunda, assistem ao espetáculo e no final proporcionaremos um encontro com os artistas.
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO (pág. 09) Orientadores Sónia Baptista e Paulina Santos Workshop 28, 29 e 30 de setembro de 2016, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 20 de outubro às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos
TURBULÊNCIA (pág. 12) Orientadores Catarina Câmara e Pedro Mascarenhas Workshop 19, 20 e 21 de outubro de 2016, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 15 de novembro às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos
LA BAYADÈRE (pág. 15) Orientadores Catarina Câmara e Paulina Santos Workshop 16, 17 e 18 de novembro de 2016, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 14 de dezembro às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos
iTMOi (pág. 24) Orientadores Marco da Silva Ferreira e Cristina de Jesus Workshop 25, 26 e 27 de Janeiro de 2017, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 1 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI (pág. 27) Orientadores Bruno Alexandre e Pedro Mascarenhas Workshop 8, 9 e 10 de março de 2017, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 30 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN (pág. 31) Orientadores Marta Lobato e Pedro Mascarenhas Workshop 3, 4 e 5 de Maio de 2017, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 17 de maio às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos
Esta atividade é inteiramente gratuita, mas carece de reserva com a antecedência mínima de um mês. Máximo de 25 alunos por tarde de workshop. Não é necessária qualquer formação em dança. Para mais informações e reservas, favor contactar: Cristina de Jesus 218 923 489 / cristina.jesus@cnb.pt
PAD – PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA
MASTER CLASSES
DIGRESSÃO NACIONAL iTMOi (pág. 24) Orientadora Cristina de Jesus Teatro Municipal do Porto . Rivoli 8 e 9 de março de 2017 Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos
BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/VAN MANEN (pág. 36) Orientadora Cristina de Jesus Teatro Municipal de Bragança 15 de março de 2017
RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN (pág. 31) Orientador Pedro Mascarenhas Teatro Municipal de Vila Real 26 de maio de 2017 Convento de S. Francisco, Coimbra 2 de junho de 2017 Centro Cultural de Viana do Castelo 8 de junho de 2017
Teatro Aveirense, Aveiro 22 de março de 2017
Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 17 de junho de 2017
CCC, Caldas da Rainha 1 de abril de 2017
Teatro Municipal da Guarda 21 de junho de 2017
Teatro Garcia de Resende, Évora 6 de abril de 2017
Teatro Virgínia, Torres Novas 24 de junho de 2017, 10h30
Teatro das Figuras, Faro 8 de abril de 2017
CAE, Portalegre 28 de junho de 2017
Teatro Micaelense, Ponta Delgada 21 de abril de 2017
Teatro José Lúcio da Silva, Leiria (Festival de Leiria, Orfeão de Leiria) 1 de julho de 2017
Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos
Teatro Viriato, Viseu 6 de julho de 2017 Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos
Estas master classes são dedicadas aos conservatórios e escolas de dança de todo o país. Os professores, todos eles mestres e bailarinos da Companhia que contam com a experiência de grandes carreiras são, naturalmente, inspiradores para os jovens estudantes. Convidamos as escolas a candidatarem-se através do respetivo Teatro.
Vila Real de Stº António (Centro Cultural António Aleixo) 31 de maio de 2017
BARBORA HRUSKOVA DANÇA CLÁSSICA
Beja (Pax Júlia, Teatro Municipal) 9 de junho de 2017
Consulte a biografia na página 28
Angra do Heroísmo (Centro Cultural e Congressos, Conservatório Regional) 24 de abril de 2017, 17h Funchal (Teatro Municipal Baltazar Dias) 28 de abril de 2017 Porto (Teatro Nacional São João) 5 de maio de 2017 Matosinhos (Cine-Teatro Constantino Nery) 10 de maio de 2017
Faro (Teatro das Figuras, Pequeno Auditório) 3 de junho de 2017, 14h30 Portimão (Tempo, Teatro Municipal, Pavilhão Gimnodesportivo Municipal) 7 de junho de 2017
Viseu (Teatro Viriato) 16 de junho de 2017 Setúbal (Fórum Municipal Luísa Todi) 21 de junho de 2017
FERNANDO DUARTE DANÇA CLÁSSICA Consulte a biografia na página 17
Vila Nova de Famalicão (Casa das Artes) 25 de março de 2017
Chaves (Centro Cultural) 13 de maio de 2017
Évora (Teatro Garcia de Resende) 5 de abril de 2017
Ovar (Centro de Artes, Escola de Bailado do Orfeão) 18 de maio de 2017
Ponta Delgada (Teatro Micaelense) 20 de abril de 2017
Lamego (Teatro Ribeiro Conceição) 20 de maio de 2017 Os Projetos de Aproximação à Dança em digressão são organização dos respetivos teatros. Solicitamos que entrem em contacto,
Lagos (Centro Cultural) 27 de maio de 2017
através dos números de telefone indicados na página 60 para confirmação das horas e condições.
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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON CARLOS PINILLOS DANÇA CLÁSSICA Consulte a biografia na página 30
Porto (Teatro Municipal do Porto . Rivoli) 10 de março de 2017 Castelo Branco (Cine-Teatro Avenida) 30 de março de 2017 Faro (Teatro das Figuras) 8 de abril de 2017 Viana do Castelo (Centro Cultural) 8 de junho de 2017
MIGUEL RAMALHO DANÇA CONTEMPORÂNEA
como Alemanha, Rússia, Cuba, Luxemburgo,
de trabalhar com os coreógrafos Vasco
Panamá, Espanha, Estados Unidos da
Wellenkamp, Barbara Grigi, Henri Oguike,
América, Canadá, Letónia, Moçambique,
Patrícia Henriques, Pedro Goucha, Liliana
Porto (Teatro Municipal do Porto . Rivoli) 11 de março de 2017
Espanha, entre outros. Como convidada
Mendonça e Rui Lopes Graça. Em setembro
da Ópera de Limoges, interpreta O Quebra-
de 2008 ingressa na Companhia Nacional de
-Nozes. A convite de Angel Corella é intérprete
Bailado, como bailarino corpo de baile, sob
da sua produção de Stars of American Ballet,
a direção de Vasco Wellenkamp. Na CNB
Vila Real (Teatro Municipal) 26 de maio de 2017
em Espanha. Em maio de 2012, no âmbito do
dançou praticamente todo o seu repertório
VIII Festival de Música de Maputo, torna-se
tendo-se destacado como solista em
na primeira bailarina profissional a dançar
bailados como O Quebra-Nozes de Armando
Guimarães (Centro Cultural Vila Flor) 17 de junho de 2017
ballet clássico na capital moçambicana.
Jorge, Copélia de John Auld, Romeu e
À parte a sua carreira de bailarina trabalha,
Julieta de John Cranko, La Sylphide de
desde 2009, com a agência Variations Dance
Auguste Bournonville, Giselle de Georges
Management, representando bailarinos
Garcia, A Bela Adormecida de Ted Brandsen,
principais de renome internacional.
Cinderela de Michael Corder, O Lago dos
A organização das Master Classes é da responsabilidade dos respectivos Teatros,
Quebra Nozes de Fernando Duarte e André
em 1986, na Escola de Música e Bailado
e. Teodósio. Paralelamente, trabalhou com
de Linda-a-Velha. Após audição, em 1990,
os coreógrafos Marguerite Donlon, Marco
ingressa no Centro de Formação de Bailarinos
Cantalupo e Katarzyna Gdnaniec, Paulo
(CFB), da Companhia Nacional de Bailado, sob
Ribeiro, Clara Andermatt e Cayetano Soto.
a direção de Armando Jorge. Em 1994, inicia
No reportório contemporâneo destaca-se em
Filipa de Castro nasce em Lisboa e realiza
estudos na Escola de Dança do Conservatório
Fauno e Será que é uma Estrela? de Vasco
os estudos de dança na Escola da Dança do
Nacional (EDCN). Durante dois anos
Wellenkamp, Four Reasons de Edward Clug,
Conservatório Nacional até ingressar, em
consecutivos, participou no Curso de Verão
À Flor da Pele de Rui Lopes Graça, Noite
1996, no elenco da Companhia Nacional de
do Centre de Danse International Rosella
de Ronda, A Sagração da Primavera, Orfeu
Bailado, então dirigida por Jorge Salavisa, e
Hightower, em Cannes. Desde 2001 integra
e Eurídice e Treze Gestos de um Corpo de
no âmbito de uma aposta no talento de jovens
o elenco da CNB, tendo sido promovida à
Olga Roriz, Grosse Fuge, Noite Transfigurada
bailarinos. Cedo se evidencia em coreografias
categoria de Bailarina Corifeu, em 2008.
e Mozart Concert Arias de Anne Teresa
como In The Middle Somewhat Elevated, de
Na CNB destaca-se em bailados como Tema
De Keersmaeker e, mais recentemente,
William Forsythe ou Cinderela, de Michael
e Variações, Who Cares? e Serenade, de
em Minus 16 de Ohad Naharin. Em 2012
Corder. Destaca, como um dos momentos
Georges Balanchine, Romeu e Julieta, de
foi considerado bailarino revelação pela
mais importantes da sua carreira, o trabalho
John Cranko, Giselle, de Georges Garcia,
imprensa. Em 2015, torna-se o primeiro
com a coreógrafa belga Anne Teresa De
A Dama das Camélias, Cinco Estações e
bailarino português a fazer uma residência
Keersmaker em The Lisbon Piece. Serenade,
Fantasia, coreografias de Mehmet Balkan,
a solo em terreno africano para o espetáculo
Apollo, Agon e Who Cares?, de Balanchine,
O Quebra-Nozes, de Armando Jorge; La
Portrait Series: I Miguel, de Faustin
são determinantes no seu percurso. Em
Sylfide, de Auguste Bournonville, Cinderela,
Linyekula, estreado no Teatro Camões, em
agosto de 2001, ingressa no Ballet Real da
de Michael Corder e A Bela Adormecida,
janeiro de 2016, pela CNB, no âmbito da
Flandres, sob a direção de Robert Denvers.
de Ted Brandsen. Paralelamente teve a
bienal Artista na Cidade 2016.
Eight Seasons, de Maurício Wainrot,
oportunidade de dançar obras dos mais
Symposium, de Christopher D’Amboise ou
destacados nomes da dança como Vaslav
Like You, do talentoso Nicolo Fonte, fazem
Nijinsky, Bronislava Nijinska, Hans Van
parte da sua experiência nesta companhia.
Manen, Pierre Wyss, Roberth North, Heinz
Em 2003, regressa à CNB, agora dirigida por
Spoerli, Nacho Duato, Ben van Cauwenberg,
Mehmet Balkan. Nijinsky, Cranko, Van Manen,
Jiri Kylián, Mauro Bigonzetti, William
Jirí Kilián, Mauro Bigonzetti ou Nacho Duato
Forsythe, Henry Oguike, Katarzyna Gdaniec
passam a fazer parte do seu repertório.
e Marco Cantalupo, David Fielding, Caetano
Do seu percurso sobressaem os papéis
Sotto, Edward Clug e ainda Olga Roriz, Paulo
principais em grandes clássicos como O Lago
Ribeiro, Clara Andermat, Madalena Victorino,
dos Cisnes, Coppélia, O Quebra-Nozes, Romeu
Fernando Duarte e Rui Lopes Graça.
pelo que só eles estão em condições de confirmar a data, local e condições. Consulte os contactos dos teatros na página 60.
FILIPA DE CASTRO DANÇA CLÁSSICA Bragança (Teatro Municipal) 16 de março de 2017 Aveiro (Teatro Aveirense) 22 de março de 2017 Coimbra (Convento de São Francisco) 2 de junho de 2017 Viseu (Teatro Viriato) 6 de julho de 2017
IRINA OLIVEIRA DANÇA CLÁSSICA Caldas da Rainha (CCC) 1 de abril de 2017 Guarda (Teatro Municipal) 21 de junho de 2017 Torres Novas (Teatro Virgínia) 24 de junho de 2017
Cisnes, de Fernando Duarte e Quebra Nozes Irina Oliveira iniciou os estudos de dança,
e Julieta, D. Quixote, Giselle, Paquita e A Bela
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Adormecida.Também relevantes são criações
Miguel Ramalho concluiu o curso de
com coreógrafos como Vasco Wellenkamp,
dança da Escola de Dança do Conservatório
Olga Roriz, Rui Lopes Graça, David Fielding
Nacional, em julho de 2005. Em setembro do
ou Rui Horta. Apresenta-se regularmente
mesmo ano integra o elenco da Companhia
em galas e festivais internacionais de dança
Portuguesa de Bailado Contemporâneo –
ao lado do bailarino Carlos Pinillos. Juntos
CPBC, sob a direção do coreógrafo Vasco
têm sido convidados a dançar em países
Wellenkamp. Na CPBC teve a oportunidade
MASTER CLASSES ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS* DIGRESSÃO NACIONAL – SESSÕES PARA ESCOLAS
No âmbito do protocolado com a Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa, bailarinos da CNB serão responsáveis por master classes do Curso de Licenciatura em Dança daquela instituição, dando continuidade ao concretizado no ano letivo de 2015/2016, em que Filipa de Castro, Irina de Oliveira, Carlos Pinillos, Miguel Ramalho e Marta Sobreira orientaram aulas de técnica clássica e contemporânea.
Casa das Artes de Famalicão 8 de março de 2017, às 15h Teatro Aveirense, Aveiro 10 de março de 2017, às 15h Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco 13 de março de 2017, às 14h30 CCC, Caldas da Rainha 15 de março de 2017, às 15h Teatro Garcia de Resende, Évora 17 de março de 2017, às 15h Teatro Micaelense, Ponta Delgada 31 de março de 2017, às 10h30 Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos 3 de maio de 2017, às 15h Centro de Artes de Ovar 5 de maio de 2017, às 10h Centro Cultural de Chaves 8 de maio de 2017, às 15h Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 10 de maio de 2017, às 14h30 Teatro Municipal de Vila Real 12 de maio de 2017, às 15h Convento de São Francisco, Coimbra 15 de maio de 2017, às 15h Teatro Virgínia, Torres Novas 16 de maio de 2017, às 14h30 Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo 18 de maio de 2017, às 15h
Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 19 de maio de 2017, às 15h Teatro Municipal da Guarda 22 de maio de 2017, às 15h Centro Cultural de Lagos 24 de maio de 2017, às 15h Tempo, Teatro Municipal de Portimão 26 de maio de 2017, às 15h Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Stº António 29 de maio de 2017, às 15h Teatro das Figuras, Faro 30 de maio de 2017, às 14h30 Pax Julia, Teatro Municipal, Beja 7 de junho de 2017, às 15h CAE de Portalegre 8 de junho de 2017, às 15h Teatro-Cine de Torres Vedras 22 de junho de 2017, às 14h Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 4 de julho de 2017, às 15h UM FILME DE CLÁUDIA VAREJÃO Uma encomenda da Companhia Nacional de Bailado * Adília Lopes, in Versos verdes, 1999. Dobra – Poesia Reunida 1983-2014 (Ver página 37)
Favor confirmar datas, horas e local com o respetivo Teatro.
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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
ESCOLA DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE JULHO 2016 A Companhia Nacional de Bailado vai abrir uma escola para crianças, entre os cinco e os nove anos de idade. Os bailarinos com longas carreiras profissionais adquirem uma experiência e um conhecimento, aos quais recorreremos para proporcionar aos jovens estudantes, um espaço de liberdade e, simultaneamente, de disciplina. Este será um lugar onde se privilegiarão as expressões do corpo, as sensibilidades musicais e a criatividade, estimulando o saber e a curiosidade. Num contacto direto com a Companhia Nacional, ao longo do ano letivo, os alunos serão convidados a assistir a ensaios e espetáculos, familiarizando-se com o quotidiano profissional, enquanto experimentam o prazer da dança.
TODOS BAILARINOS TODOS COM DIFERENÇAS, MAS TODOS BAILARINOS INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE JULHO 2016 A Companhia Nacional de Bailado, com a colaboração de instituições da sociedade civil, mormente a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 e o seu Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças, decidiu, no âmbito das suas atividades de responsabilidade social, criar um projeto com aulas de dança regulares destinado, essencialmente, a crianças com Perturbação do Desenvolvimento Intelectual. Estas aulas de dança, de carácter regular, uma ou duas vezes por semana, estão desenhadas para serem ministradas ao aluno em conjunto com um dos seus cuidadores (avós, pais, cuidadores) e são recomendadas a crianças e jovens entre os 5 e os 14 anos.
HORÁRIOS DISPONÍVEIS HORÁRIOS DISPONÍVEIS TERÇAS-FEIRAS
QUINTAS-FEIRAS
ESTÚDIO 3
ESTÚDIO 3
ESTÚDIO 1
ESTÚDIO 2
ESTÚDIO 1
ESTÚDIO 2
17H – 18H
Aula D
Aula D
17H – 18H
Aula B
Aula A
Aula B
Aula A
18H – 19H
Aula D1
Aula D1
18H – 19H
Aula B1
Aula A1
Aula B1
Aula A1
AULAS A E A1 – ALUNOS DOS 5 AOS 7 ANOS AULAS B E B1 – ALUNOS DOS 7 AOS 9 ANOS
Períodos letivos 15 de setembro a 15 de dezembro de 2016 3 de janeiro a 6 de abril de 2017 27 de abril a 29 de junho de 2017
Preçário e condições Inscrição: 20€ Mensalidades (duas vezes por semana): 60€ Seguro escolar obrigatório Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107
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TERÇAS-FEIRAS QUINTAS-FEIRAS
Períodos letivos 15 de setembro a 15 de dezembro de 2016 3 de janeiro a 6 de abril de 2017 27 de abril a 29 de junho de 2017 Preçário e condições Inscrição: 20€ Mensalidades uma vez por semana: 35€ duas vezes por semana: 60€ Seguro escolar obrigatório Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART
Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107
OFICINA COREOGRÁFICA FÉRIAS DA PÁSCOA – 17 A 21 DE ABRIL 2017
A Dança, tal como a Música, é uma expressão artística muito apelativa e do agrado de todas as crianças, incluindo de aquelas que, por razões de ordem orgânica ou outras, apresentam problemas intelectuais. Não exigindo, dos seus atores, a um nível básico, um desempenho linguístico formal (como, por exemplo, o Teatro), é consideravelmente mais acessível a sujeitos com dificuldades cognitivas, já que a grande maioria destes exibe uma relativa melhor cognição não verbal, área do neurodesenvolvimento muito relacionada, tal como a motricidade, com a Dança. Assim, uma atividade como a Dança poderá induzir melhorias significativas a nível do neurodesenvolvimento dos sujeitos, mormente nos domínios da cognição, da motricidade grosseira, das funções executivas (como a atenção) e da socialização, para além de gerar prazer e, com isso, poder aumentar a satisfação e a auto estima dos mesmos e das suas famílias; Os sujeitos com Perturbação do Desenvolvimento Intelectual, sobretudo se acompanhados de estigmas físicos indisfarçáveis, como é exemplo paradigmático a trissomia 21, são geralmente excluídos deste tipo de atividades, criando-se uma situação de desigualdade e de estigmatização negativa da deficiência.
O contacto direto com coreógrafos deve fazer parte da formação de qualquer bailarino. É com esse intuito que queremos proporcionar cinco dias de intenso trabalho coreográfico com Rui Lopes Graça, um criador que também conta com uma larga experiência no campo pedagógico.
OFICINA COREOGRÁFICA ESTÚDIO 1
17 - 21 ABRIL
21 ABRIL
10H – 11H30
Aula Dança Contemporânea/Clássica
11H45 – 13H
Oficina Coreográfica Rui Lopes Graça
14H – 18H
Oficina Coreográfica Rui Lopes Graça
16H – 18H
Apresentação dos trabalhos Aberta ao público
Preçário e condições Preço: 50€ Seguro escolar obrigatório
Miguel Palha Presidente da Associação Portuguesa dos Portadores de Trissomia 21
Máximo 30 pessoas Alunos inscritos na Oficina Coreográfica – 1 bilhete grátis para espetáculos a decorrer no Teatro Camões de 11 a 21 de maio de 2017.
Recomendado a estudantes a partir dos 15 anos que contem já com uma sólida formação em dança. Aceitação através de candidatura que inclua uma biografia, a partir de janeiro de 2017. Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107
Consulte a biografia de Rui Lopes Graça na página 11.
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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
CURSO DE DANÇA DE VERÃO 10 A 21 DE JULHO 2017 – INSCRIÇÕES A PARTIR DE JANEIRO 2017
Imagine-se a fazer aulas de dança ou a trabalhar reportório com grandes bailarinos da Companhia Nacional de Bailado. Eis o que este Curso de Verão lhe pode oferecer. Venha aproveitar as férias escolares e desfrutar dos ensinamentos destes artistas.
Preçário e condições Curso com 2 aulas por dia 50€/por semana Curso com 3 aulas por dia 60€/por semana Seguro escolar obrigatório
CURSO DE DANÇA DE VERÃO
10 / 12 / 14 JULHO
11 E 13 JULHO
17 / 19 / 21 JULHO
Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes
ESTÚDIO 1
ESTÚDIO 2
ESTÚDIO 3
10H – 11H30
Ballet Avançado Fernando Duarte
Ballet Intermédio Fátima Brito
Ballet Elementar Carla Pereira
11H45 – 13H45
Contemporâneo Miguel Ramalho
Pontas Elementar Irina de Oliveira
Pontas Intermédio Peggy Konik
14H15 – 15H45
Pas-de-Deux Brent Williamson
10H – 11H30
Ballet Avançado Filipa de Castro
Ballet Intermédio Irina de Oliveira
Ballet Elementar Carla Pereira
11H45 – 13H45
Contemporâneo Marta Sobreira
Pontas Elementar Carla Pereira
Pontas Intermédio Susana Matos
14H15 – 15H45
Solos Senhores Carlos Pinillos
Solos Senhoras Filipa de Castro
Rep. Contemporâneo Marta Sobreira
10H – 11H30
Ballet Avançado Barbora Hruskova
Ballet Intermédio Fátima Brito
Ballet Elementar Carla Pereira
11H45 – 13H45
Contemporâneo Marta Sobreira
Pontas Elementar Irina de Oliveira
Pontas Intermédio Peggy Konik
14H15 – 15H45
Pas-de-Deux Freek Damen
natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107
18 E 20 JULHO
Improvisação Miguel Ramalho
Improvisação Marta Sobreira
10H – 11H30
Ballet Avançado Filipa de Castro
Ballet Intermédio Irina de Oliveira
Ballet Elementar Carla Pereira
11H45 – 13H45
Contemporâneo Lourenço Ferreira
Pontas Elementar Carla Pereira
Pontas Intermédio Susana Matos
14H15 – 15H45
Solos Senhores Fernando Duarte
Solos Senhoras Barbora Hruskova
Rep. Contemporâneo Miguel Ramalho
ELEMENTAR – ATÉ AOS 11 ANOS INTERMÉDIO – DOS 11 ANOS AOS 15 AVANÇADO – MAIS DE 15 ANOS
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ESPETÁCULOS DE BOLSO Os Espetáculos de Bolso, a acontecer no estúdio 1 da Victor Córdon, com guiões inspirados em temas da dança clássica, moderna e contemporânea, são pequenas demonstrações interpretadas pelos bailarinos da CNB, mas onde se pretende o envolvimento dos alunos, experimentando eles próprios a memorização e o prazer da interpretação de pequenas coreografias.
DOS ANIMAIS
O universo temático da dança é um poço sem fundo onde cabe toda a espécie de criaturas da imaginação. O arquivo da CNB é um bom exemplo dessa liberdade que anima o espírito inventivo da dança. Mas aqui e ali, encontramos matérias e obsessões partilhadas por épocas, culturas e artistas, lugares-comuns que a objetiva do criador teima em desfigurar. Convidamos quatro coreógrafos a debruçarem-se, respetivamente, sobre três temas queridos à criação coreográfica.
Sónia Baptista Autoria e direção
Terças/Quintas 11, 13, 18, 20, 25, 27 de outubro e 3, 8, 10 de novembro das 14h às 16h
CONTOS DO ABSTRATO Terças/Quintas 7, 9, 14, 16, 21, 23, 28 de fevereiro e 2 e 7 de março das 14h às 16h
Dos Animais é um espetáculo que nos oferece a inspiração ancestral do animal, esse outro/nós, tão rico em estímulos e fantasias e que tanto tem povoado o imaginário da dança.
São Castro e António Cabrita autoria e direção
Contos do Abstrato remete-nos para um dos territórios mais irresistíveis da dança, o do gesto puro, que se interpreta a si mesmo e se abre em infinitas possibilidades de movimento.
PRÍNCIPES, HEROÍNAS, AMORES IMPOSSÍVEIS E OUTRAS ASSOMBRAÇÕES
Princípes, Heroínas, Amores Impossiveis e Outras Assombrações invoca esse lugar em que a dança se faz contadora de histórias e nos move em narrativas violentas, paixões arrebatadoras que a memória não deixa apagar.
Terças/Quintas 2, 4, 9, 11, 16, 18, 23, 25 e 30 de maio das 14h às 16h
Recomendado a alunos entre os 6 e os 12 anos Reserve já um espetáculo de bolso para a sua turma. A antecedência mínima é de um mês. Cada aluno: 2€ Entrada livre para Professores Máximo de 30 alunos por espetáculo de bolso Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107
Catarina Câmara autoria e direção
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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Sónia Baptista nasceu em Lisboa, em
Deslizando pela Água. Interpretou e co-criou,
Catarina Câmara nasceu em Lisboa,
Consulte as biografias de António Cabrita
1973. Completou o Curso de Intérpretes
com Patrícia Portela e Cláudia Jardim, a
em 1975. É licenciada em Direito, pela
e São Castro na página 13.
de Dança Contemporânea do Fórum Dança,
peça infantil Fábulas Elementares, no Teatro
Faculdade de Direito de Lisboa e em
em 2000. Obteve, com distinção, o grau
Maria Matos. Ainda em 2014, estreou in the
Dança, pela Escola Superior de Dança do
de Master Researcher in Choreography
fall the fox, e na queda raposar no Festival
Instituto Politécnico de Lisboa. Agradece
and Performance da Universidade de
Temps d’Images em Lisboa. Lançou o seu
a sua formação complementar em Artes
Roehampton, em Londres, Reino Unido.
primeiro livro pelas (não) Edições, de água
Performativas ao Fórum Dança, Centro
A sua formação foi complementada em
por todos os lados, e, já em 2015, publica
em Movimento e Centro Coreográfico de
workshops de dança, música, teatro e vídeo.
o texto da peça, E hoje, é um Esquilo? pela
Bruxelas, La Rafinerie. Desde 2003, integra
No seu trabalho explora e experimenta
Douda Correria, E na queda raposar, pela
a Companhia de Dança Contemporânea
com as linguagens da Dança, Música,
(não) Edições e participa na colectânea de
Olga Roriz, onde desenvolve o seu trabalho
Literatura, Teatro e Vídeo. Como intérprete
poesia Voo Rasante, da Mariposa Azual
como intérprete. Estreou-se como coreógrafa
e co-criadora colaborou com vários artistas
que também edita o seu livro Tempus Fugit,
com o solo A Cabra Sou Eu (CCB, 2009), e
e companhias, entre eles, Laurent Goldring,
em colaboração com a artista Bárbara
foi co-criadora de Ninguém Sabia Contar
Patrícia Portela, Aldara Bizarro, Vera
Assis Pacheco. Cria um texto dramatúrgico,
Aquela História, com direção de Sara Anjo
Mantero, Thomas Lehmann, Arco Renz,
Peremptório erro sem dano, a partir da
(CCB, 2012), Amora, com Félix Lozano (Teatro
Teatro Cão Solteiro, Teatro Praga, AADK.
obra do artista Pedro Tudela para o Festival
do Naco, 2011) e De Duas Uma, co-criação
Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro
END, em Coimbra, e estreia a sua criação
com Maria Belo Costa (Casa d’Os Dias da
da Fonte de Revelação na área da Dança,
A falha de onde a luz, no âmbito do Festival
Água, 2005). Em teatro, participou com e
pelo Ministério da Cultura, por Haikus, o seu
Cumplicidades. O seu último trabalho,
movimento e coreografia nas encenações de
primeiro trabalho, uma série de pequenos
Assentar sobre a Subida das Águas, um
Cristina Carvalhal (Anatomia de Otelo, 2016),
solos com estreia oficial no festival Danças
monólogo, estreia no Festival Alkantara,
Rogério de Carvalho (Frei Luís de Sousa,
da Cidade, em 2002. Nesse mesmo ano
em 2016. Tem continuado paralelamente
2016 e Tartufo, 2014), Rodrigo Francisco
foi bolseira do Centro Nacional de Cultura.
a escrever, a criar peças curtas e a
(Tragédia Optimista, 2015 e Em Direcção
Em 2003, cria um díptico a solo, Icebox Fly.
desenvolver inúmeros e variados projectos
aos Céus, 2013), Luca Aprea (Carnaval et
Winter Kick, apresentado no Festival A8.
dentro do domínio das artes performativas.
La Folie, 2011), Maria João Rocha (Vinte
Em 2006, cria Subwoofer, uma extravagante
Colaborou com a CNB nos PAD, Projetos
e Zinco, 2007) e Claudio Hochman (Sonho
performance vídeo-musical, com estreia no
de Aproximação à Dança. Ao longo do
de Uma Noite de Verão, 2008). Na área da
Festival Alkantara. Vice-Royale.Vain-Royale.
seu percurso artístico, o seu trabalho foi
educação, leciona formações regulares para
Vile-Royale estreou em fevereiro 2009, na
apoiado pelo Ministério da Cultura-DGartes,
estudantes e profissionais de dança e teatro,
Culturgest em Lisboa. Em outubro desse
Fundação Calouste Gulbenkian e Centro
tendo já colaborado com a Escola Superior
mesmo ano cria a sua primeira peça infantil,
Nacional de Cultura. O seu trabalho tem sido
de Teatro e Cinema, Escola Superior de
Um Capucho, Dois Lobos e Um Porco vezes
apresentado em vários festivais e teatros
Tecnologias e Artes de Lisboa, Espaço Evoé,
Três, com estreia no Teatro do Campo Alegre,
em Portugal, França, Dinamarca, Alemanha,
Espaço Sou, Companhia Nacional de Bailado,
no Porto. Em abril de 2011, apresenta Haikai
Suíça, Bélgica, Croácia, Áustria, Brasil,
Escola de Dança do Conservatório Nacional,
Zoo Kino no Theatro Circo, em Braga, e
Espanha, Itália, Reino Unido, Rússia, Tunísia
FOR-Formação Olga Roriz, Escola Superior
em novembro estreia Peaufine no Festival
e Brasil. Os seus textos foram publicados no
de Artes e Design de Caldas da Rainha,
Temps d’Images em Lisboa, com o apoio
livro Ideias Perigosas para Portugal, Edições
Escola Secundária Anselmo de Andrade,
da Fundação Calouste Gulbenkian. A sua
Tinta da China e “Revista Inútil” nº 3 e n º4,
Teatro Municipal Joaquim Benite, Teatro
segunda peça infantil, Alva 7.0, estreou
Lisboa, Portugal (2010 e 2012) e Flanzine#1.
Municipal de Aveiro, Escola António Verney,
em dezembro de 2011, no teatro Turim em
É Artista Associada da AADK Portugal.
entre outros. Desde 2015 é coordenadora
Lisboa. Tempus Fugit, estreou em 2012, no
pedagógica do curso da FOR Dance Theatre
Teatro S. Luiz, no âmbito do Festival Temps
[Formação Olga Roriz]. Atualmente frequenta
d’Images. Em 2013, participa na exposição
também o curso de Counsellor em Terapia
colectiva Ilha na Livraria Sá da Costa, com
Gestalt pela Sociedade Luso-Espanhola de
a obra escultórica coisa frágil. Apresenta
Terapia Gestalt em Lisboa, onde aprende a
Today is it a squirrel? no Michaelis Theatre,
encurtar o caminho que vai da cabeça os pés.
em Londres. A versão portuguesa, E hoje, é um Esquilo? estreou no Festival Triciclo, em Lisboa, em 2014. Apresentou uma performance de homenagem à pintora Vieira da Silva e um dueto a capella com Tanja Simic Queiroz, em que cantou obras de sua autoria, na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Participa na exposição colectiva, Light&Sound no espaço Attic, em Lisboa, com a obra, O Processo dos Peregrinos
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DE QUE É QUE TENS MEDO? Suspeitávamos – porém não sabíamos – até que ponto um espaço desenhado para debatermos os “nossos assuntos” poderia ser tão inspirador. Os espetáculos que a Companhia Nacional de Bailado vai apresentar na programação 2016-2017 são, tal como na temporada anterior, o ponto de partida. De que é que tens medo? é um ciclo de debates em que a palavra será dada aos jovens do ensino secundário, os nossos convidados para estas jornadas que lhes são totalmente dedicadas. As temáticas dos espetáculos são reformuladas com o objetivo de alargar a debate as questões transversais à sociedade que sejam particularmente significativas para os jovens. Depois das cinco sessões realizadas na temporada anterior, que envolveram no total mais de 150 alunos e alunas, ficámos a saber que os resultados excederam todas as expectativas. Descobrimos individualmente e todos juntos que podemos transformar-nos em pessoas menos temerosas e mais livres se conversarmos umas com as outras sobre os nossos mais íntimos receios e sobre as nossas mais ambiciosas ideias. Nomear o medo é a melhor maneira de esvaziá-lo. Amor, sexualidade, homossexualidade, violência, poder, coragem, inserção, racismo, espiritualidade… são algumas das nossas prioridades para as próximas cinco sessões que decorrerão ao longo do ano letivo 2016-2017. Vamos fazer debates abertos e devolver os preconceitos ao lugar que lhes pertence. Vamos refletir sobre o modo como o mundo funciona sem abdicarmos das nossas expectativas criativas. Cristina Peres — maio 2016
TURBULÊNCIA Temas: saúde mental, depressão, consumo de drogas 15 de novembro 2016
Cristina Peres é lisboeta. Formada em Filosofia, é jornalista full-time desde 1987, e, desde 1992, no Jornal Expresso. Passou mais de metade da sua carreira a fazer jornalismo cultural, especializou-se em artes de palco e fez crítica de dança até 2005.
LA BAYADÈRE Temas: religião, espiritualidade, fanatismo 14 de dezembro 2016
iTMOi Temas: diferença, preconceito, racismo 1 de março 2017
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Temas: escolhas, carreiras 30 de março 2017
RORIZ/WELLEMKAMP/ FORSYTHE/NAHARIN Temas: sexualidade, homossexualidade, rejeição 17 de maio 2017
Em fevereiro desse ano, passou a dedicar-se à política internacional. Mudou com a mudança do mundo e das tecnologias de informação e hoje prefere jornalismo em versão multiplataforma. Como ninguém se livra daquilo que é, atualmente mistura as matérias nucleares a que dedicou o seu trabalho sem destrinçar onde exatamente acaba a cultura e começa a política, e ainda menos sabe como separá-las. Tem tido oportunidade de contactar e colaborar com as mais importantes instituições culturais, políticas e académicas, nacionais e internacionais. Considera-se uma privilegiada por ter uma profissão que lhe permite fazer as perguntas que acha que deve fazer, e lhe permite conhecer pessoas e movimentar-se pelo mundo. A tal ponto que o tempo livre é empregue a fazer mais ou menos o mesmo, viajar. A cada deslocação volta sempre ligeiramente diferente. Às vezes, volta definitivamente diferente.
Teatro Camões Conferências das 11h às 13h Espetáculos 15h Esta atividade é inteiramente gratuita, mas carece de reserva com a antecedência mínima de um mês. As escolas interessadas devem contactar a CNB através de Cristina de Jesus 218 923 489 / cristina.jesus@cnb.pt
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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
HISTÓRIA DA DANÇA CURSO LIVRE
DA VIDA DA OBRA COREOGRÁFICA: CRIAR, TRANSMITIR, RETRABALHAR Maria José Fazenda A constância das obras coreográficas, como Giselle, O Quebra-Nozes, A Sagração da Primavera ou A Pavana do Mouro, é assegurada por um sistema dinâmico de transmissão, reatualização ou reinterpretação, entre diversos modos de proceder sobre os trabalhos criados. Neste processo, em que participam bailarinos, coreógrafos, diretores artísticos e espectadores, entre outros agentes, a obra é preservada ou retrabalhada, em função de circunstâncias históricas, culturais e políticas diversas. É sobre este conjunto de forças internas e externas à própria dança que nos debruçaremos, dando conta, em vários contextos, dos elementos que numa obra coreográfica perduram e os que se modificam, reinvestindo-a de sentido. Adotaremos uma cronologia, mas sobre a qual navegaremos, recuando e avançando, conforme o movimento que uma determinada obra ou as suas diferentes versões suscitarem. Paralelamente às sessões teóricas, em que apresentaremos e discutiremos casos concretos, teremos a extraordinária oportunidade de ver os artistas da Companhia Nacional de Bailado a trabalhar ao vivo, no estúdio e no palco, e assim melhor compreender da vida, atividade e relevância da dança, não só no passado, mas também no presente.
Maria José Fazenda é professora Coordenadora na Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Investigadora do CRIA – Centro
Preçário e condições Sessão teórica 5€ / por sessão (12 sessões) Curso Total 60€ (12 sessões teóricas + 4 sessões ensaios + 4 sessões espetáculo) Sessão ensaio grátis (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo) Sessão espetáculo 1 bilhete grátis e outro com 50% de desconto (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo)
Diploma de frequência para a totalidade dos 4 Módulos do Curso
Inscrições abertas em julho de 2016 e limitadas ao número máximo de 30 pessoas
em Rede de Investigação em Antropologia. Doutorada em Antropologia pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Fez o Curso de Dança do Conservatório Nacional. Foi crítica de dança do jornal Público, entre 1992
Inscrições a partir de
e 2001. Tem centrado a sua investigação na dança teatral, entendida
janeiro de 2017
enquanto universo de representação pela qual os artistas reatualizam
Pedro Mascarenhas
as suas experiências e refletem criativamente sobre a realidade
Telf. 218 923 488
sociocultural e política em que vivem. Organizou a antologia Movimentos
pedro.mascarenhas@cnb.pt
Presentes: Aspectos da Dança Independente em Portugal (Cotovia e Danças na Cidade, 1997) e é autora, entre outras publicações, de Dança Teatral: Ideias, Experiências, Ações - 2ª edição revista e atualizada (Colibri, 2012]).
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MÓDULO I BARROCO
MÓDULO III BALLETS RUSSES
Sessões teóricas 14 e 21 de maio de 2017, das 11h às 13h
Sessões teóricas 15, 22 e 29 de outubro de 2017, das 11h às 13h
Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 11 de maio de 2017, das 16h às 18h
Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 25 de outubro de 2017, das 16h às 18h
Sessão espetáculo 13 Gestos de um corpo/ Olga Roriz, Será que é uma estrela?/ Vasco Wellenkamp, Herman Schmerman/William Forsythe, 5 Tangos/Hans van Manen, 18 de Maio de 2017, às 21h, Teatro Camões
Sessão espetáculo A anunciar 9 de novembro de 2017, às 21h, Teatro Camões
MÓDULO II ROMÂNTICO
Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 22 de novembro de 2017, das 16h às 18h
Sessões teóricas 7 e 24 de setembro e 1 de outubro de 2017, das 11h às 13h Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 20 de setembro de 2017, das 16h às 18h Sessão espetáculo A anunciar 12 de outubro de 2017, às 21h, Teatro Camões
MÓDULO IV CONTEMPORÂNEO Sessões teóricas 12, 19 e 26 de novembro de 2017, das 11h às 13h
Sessão espetáculo A anunciar 7 de dezembro de 2017, às 21h, Teatro Camões
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PUBLICAÇÕES
DA VIDA DA OBRA COREOGRÁFICA DA VIDA DA OBRA COREOGRÁFICA: CRIAR, TRANSMITIR, RETRABALHAR E REIMAGINAR Maria José Fazenda No âmbito das celebrações dos 40 anos de atividade da Companhia Nacional de Bailado em colaboração com a Imprensa Nacional/ Casa da Moeda. Introdução A obra coreográfica só tem existência no momento em que é realizada pelos corpos dos bailarinos. São eles que contribuem para certificar a sua relevância artística e cultural, assegurar a sua preservação ou contribuir para que ela se transforme; e são eles, com as suas características técnicas e interpretativas específicas, que frequentemente suscitam a sua criação. O objetivo deste livro é refletir sobre a vida da obra coreográfica no âmbito de uma estrutura concreta em que é criada, transmitida, reatualizada ou retrabalhada, ou seja, a Companhia Nacional de Bailado (CNB), e no contexto histórico e cultural que a informa e para o qual ela necessariamente nos reenvia para que a possamos entender. A perspetiva histórica no enquadramento das obras é ainda essencial para sublinhar o papel fundamental que todos os que participam do trabalho de uma instituição como a CNB — incluindo os espetadores — têm na constituição de uma cultura coreográfica, simultaneamente atenta aos saberes e práticas herdados e às concretizações contemporâneas, e a qual se deseja ativa e crítica. A Companhia Nacional de Bailado ocupa um lugar fundamental na vida artística e cultural em Portugal; e tem uma responsabilidade de transmissão, preservação de um património histórico da dança, mas também de criação contemporânea. A CNB é um laboratório artístico que contribui para criar uma cultura coreográfica no contexto nacional, pelo que é um centro que reflete as forças políticas, sociais e culturais em movimento na sociedade portuguesa e de que ela é uma das partes, mas é também uma estrutura cuja vida depende do diálogo constante com os movimentos culturais e artísticos internacionais, com as suas congéneres estrangeiras. São estas forças, internas e externas à própria obra coreográfica, que, num determinado contexto, lhe dão vida, a afetam, a fazem movimentar e lhe atribuem especificidades.
¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta da china sobre papel, 20 x 13 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016
As obras sobre as quais incidiremos constituem uma pequeníssima parcela do trabalho que ao longo destas quatro décadas a CNB tem desenvolvido. A seleção é feita tendo em consideração cinco critérios, considerados em conjunto. Em primeiro lugar, um critério cronológico, atinente às transformações históricas da dança teatral. Em segundo lugar, ponderamos a relevância artística e cultural da obra, ao nível das inovações que introduz e da forma como reverbera no ambiente cultural que lhe é contemporâneo. Acresce, em terceiro lugar, o interesse em trabalharmos sobre obras que se têm revelado suscetíveis de serem retrabalhadas e sofrerem transformações significativas ao longo do tempo. Em quarto lugar, procuramos relevar diferentes representações do corpo manifestas na dança e diferentes formas de o corpo ser vivido enquanto experiência do movimento no tempo, no espaço e com um determinado peso, as quais atravessam a história da dança e irrompem na atualidade. Finalmente, desejamos destacar o carácter singular das produções realizadas pela CNB. É da articulação destes parâmetros que emergem os conteúdos deste livro. Maria José Fazenda — abril 2016
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LA BAYADÈRE
O ESSENCIAL SOBRE A COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
CONTO PARA CRIANÇAS
Diana Bastos Niepce texto
Beatriz Bagulho ilustrações
Em colaboração com a Imprensa Nacional/Casa da Moeda
Mónica Guerreiro texto
Diana Bastos Niepce, nascida em Aveiro,
Beatriz Bagulho terminou, em 2015, os
Mónica Guerreiro (Cascais, 1981)
em 1985, licenciou-se em Dança na Escola
estudos na António Arroio, especializando-
formou-se em Ciências da Comunicação,
Superior de Dança, em 2009. Foi bolseira
-se em Design Gráfico, destacando-se com
especialização em Artes, com pós-graduação
do programa Erasmus, no curso de dança,
excelência no projeto final (Prova de Aptidão
em Culturas e Discursos Emergentes:
na TEAK, em Helsínquia. Fez o bacharelato
Artística), com um projeto de ilustração
da Crítica às Manifestações Artísticas (FCSH
em Design de Interiores na ESAD, em
para uma coleção de livros de filosofia para
– Universidade Nova de Lisboa).
Matosinhos, e é professora de Hatha-yoga.
crianças. Desde 2014 tem ilustrado diversas
Os seus interesses de investigação incluem:
Complementou os estudos com o Mestrado
capas de livros editados pela Douda Correria:
a dança contemporânea portuguesa, sua
de Arte e Comunicação na Universidade
Canto Nono e Letras para Dance Music de
história e práticas; a crítica e apreciação
Nova de Lisboa. Coreografou Alice no País
Nuno Moura, O espelho invertido & outro
de espetáculos; e a teoria queer. Jornalista
do Natal, ModaLisboa. Enquanto criadora
texto de Joana Manuel e Deitar a Trazer de
e crítica, publicou regularmente na imprensa
desenvolveu os seguintes trabalhos:
Ana Tecedeiro. Em fevereiro de 2015 criou a
especializada entre 1996 e 2010. Integrou
CroopCHORDS (2011), em colaboração
identidade gráfica da produtora Alce Filmes.
júris e comissões na área das artes
com a Anexo e Lxfactory, Le naissance de
Em 2015 expôs: individualmente, Cadernos
performativas (Prémio ACARTE/ Maria
l’organisme (2011), com o Festival Inni, Amor
no Bar Real em Lisboa; coletivamente,
Madalena de Azeredo Perdigão, Prémio
após Amor (2013), Adois (2012), Forgotten
Pádin?! no Eka Palace em Xabregas,
da Crítica, Prémios da Sociedade Portuguesa
Fog (2014). Colaborou na produção, edição
Surrealismo no Círculo Bellas Artes
de Autores, Globos de Ouro). É autora de
e montagem do video-dança O que é que
de Tenerife em Espanha, e no Festival
Olga Roriz (ed. Assírio & Alvim, 2007), tendo
queres? Making of de um qualquer, em
Silêncio ilustrando a montra do Museu da
coordenado edições coletivas (catálogos
colaboração com a Escola Superior de
Eletricidade em Lisboa. Para o Festival Big
e antologias) nacionais e internacionais
Dança e Fundação da Liga, e Pequenas
Bang fez uma animação para o espetáculo
ligadas às artes do espetáculo e publicado
Criaturas, de Laura Virginia (Brasil) e André
Lisboa Em Voo de Peixe, colaborando
diversos capítulos e artigos no mesmo
Franciolli (Itália). Enquanto bailarina e
com a cravista Joana Bagulho, o qual foi
âmbito. Entre 2004 e 2015 desempenhou
performer, colaborou no Ball-Moderne,
apresentado no CCB (Lisboa) em outubro
funções públicas na Direcção Geral das Artes
com a companhia Rosas (Bélgica), Felix
de 2015, em Stavanger (Noruega) em maio
(Ministério da Cultura). É Diretora Municipal
Ruckert (Alemanha), Willi Dorner (Áustria),
2016 e foi selecionado para uma tour pela
de Cultura e Ciência na Câmara Municipal
António Tagliarini e Daria Deflorian (Itália),
Bélgica em outubro 2016. Em 2016 terminou
do Porto.
La fura del baus (Espanha), May Joseph
o curso Foundation in Art and Design,
(EUA), Sofia Varino (Portugal), Miira Sippola
especializando-se em Moving Image, em
(Finlândia). Paralelamente ao seu trabalho
Leeds College of Art, Inglaterra. Foi aceite
de bailarina, desenvolveu uma fusão com
para iniciar em 2016 o bacharelato de
acrobacia aérea, como colaboradora com a
Animação na University of the West of
companhia Armazém 13 (Portugal). É co-
England em Bristol, Inglaterra. Ilustração
-autora do livro Anne Teresa De Keers-
e Animação são as áreas através das quais
maeker, registo documental do processo
pretende comunicar o seu universo interior,
criativo da coreógrafa com a CNB, ed.
consciente e inconsciente.
EGEAC / INCM. Em março de 2014, sofreu um acidente acrobático que a deixou tetraplégica, iniciando o seu percurso artístico como performer de dança inclusiva. Desde então colaborou na peça Gala de Jérome Bel e nas suas criações individuais.
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OUTROS PROJETOS CNB
IMAGEM CNB
ANA HATHERLY POETA HOMENAGEADA DURANTE A TEMPORADA 2016/2017
JOÃO PENALVA As fotografias incluídas nesta brochura são da autoria do artista plástico João Penalva e foram tiradas durante as aulas diárias dos bailarinos da CNB, em Abril de 2016. Consulte a biografia de João Penalva na página 10.
Ana Hatherly (1929-2015), poeta, ficcionista, artista plástica, ensaísta, cineasta. Catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, especializou-se em Literatura e Cultura do período barroco. Doutorada em Estudos Hispânicos pela Universidade da Califórnia (Berkeley). Fundou o Instituto de Estudos Portugueses, que dirigiu, e as revistas Claro-Escuro e Incidências. Destacou-se, nas décadas de 60/70, como um dos principais elementos do movimento da Poesia Experimental. Considerada um dos nomes mais relevantes das vanguardas literário-artísticas portuguesas da segunda metade do século XX, explorou as questões da visualidade do texto e do ato da escrita, associando-as a uma profunda pesquisa sobre os processos criativos que, no domínio interartes, lhe estão associados. Paralelamente manteve uma carreira como artista plástica, iniciada nos anos 60. Diplomada em técnicas cinematográficas pela International London Film School, entre os seus filmes destacam-se Revolução, Lisboa, de 1975, O que é a ciência? I e II, de 1976, e, de 1977, Rotura. Da sua extensa bibliografia, reunida, em parte, em Um Calculador de Improbabilidades (Quimera, 2001), contam-se As Tisanas, cuja última edição é de 2003, Anacrusa: 68 sonhos, de 1983, e O Mestre, de 1963 (reeditado pela última vez em 2006). Ana Hatherly estreia-se na poesia com o livro Um Ritmo Perdido, de 1958. Seguem-se As Aparências; A Dama e o Cavaleiro; Sigma; Estruturas Poéticas – Operação 2; Eros Frenético, de 1968; Anagramático; Ana Viva e Plurilida. in Joyciana; de 1982, O Cisne Intacto, de 1983; Volúpsia, de 1984; Rilkeana, de 1999 (Prémio de Poesia do PEN Clube Português) e O Pavão Negro (Prémio de Consagração da Associação Portuguesa de Críticos Literários), de 2003. Relembre-se ainda Itinerários, Fibrilações e Neo-Penélope, respetivamente de 2003, 2005, 2008. Enquanto ensaísta, recorde-se as obras A Reinvenção da Leitura - Breve Ensaio Crítico Seguido de 19 Textos Visuais (1975); O Espaço Crítico – Do Simbolismo à Vanguarda (1979); A Experiência do Prodígio – Bases Teóricas e Antologia de Textos-Visuais Portugueses dos séculos XVII e XVIII (1983); A Casa das Musas - Uma Releitura Crítica da Tradição (1995); O Ladrão Cristalino – Aspectos do Imaginário Barroco (1997, Prémio de Ensaio da Sociedade Portuguesa de Autores) e Poesia Incurável – Aspectos da Sensibilidade Barroca (2003). Traduziu autores tão revelantes como Pavese, Masoch, Klossowski, Denis de Rougemont e Collin de Plancy.
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A CNB E OS POETAS
ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS
Fernando Pinto do Amaral, Sónia Baptista, Hélia Correia, João Paulo Cotrim, Margarida Ferra, Isabel Mendes Ferreira, Vasco Gato, Margarida Vale de Gato, Alexandre Honrado, Nuno Júdice, Filipa Leal, Valter Hugo Mãe, João Morgado, José Luís Peixoto, Graça Pires, António Poppe, Jaime Rocha, Jorge Reis-Sá, Fernando Sampaio, Inês Fonseca Santos ou José Mário Silva são autores de inéditos nascidos do enlace entre a dança e poesia que a CNB vem promovendo.
Este projeto teve início em março de 2011 e desde essa primeira iniciativa já beneficiaram deste apoio, mais de 70 instituições de solidariedade social. Até ao final da temporada 2015/2016 angariaram-se 284.133,74 €, num total de 31 Ensaios Gerais Solidários.
Porque se acredita no entrecruzar das duas expressões que se completam e, em conjunto, proporcionam mais vastos trajetos de interpretações, continuar-se-á a procura de poetas que aceitem o desafio de virem colher inspiração nas obras e interpretações da CNB.
A ligação da cultura à solidariedade, a mobilização da sociedade civil em torno de causas sociais e os resultados obtidos até agora são razões mais do que suficientes para dar continuidade a este projeto. Luís Moreira, ex-bailarino da CNB é o coordenador do projeto, em regime de voluntariado.
QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO
A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI
12 de outubro de 2016, às 21h
22 de março de 2017, às 21h
TURBULÊNCIA
RORIZ/WELLENKAMP/ FORSYTHE/NAHARIN
9 de novembro de 2016, às 21h
10 de maio de 2017, às 21h
LA BAYADÈRE 7 de dezembro de 2016, às 21h
iTMOi 22 de fevereiro de 2017, às 21h
iTMOi 8 de março de 2017, às 21h30 (Teatro Municipal do Porto . Rivoli)
As instituições interessadas deverão contactar a CNB para escolha de data, programa e acordo de condições. Luís Moreira (coordenador EGS) luis.moreira@cnb.pt
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OUTRAS INFORMAÇÕES DESCONTOS Menores de 25 e maiores de 65 anos 50% Grupos com mais de 15 elementos 25% Cartão Fnac 20% Cartão Lisboa Viva 15% Desempregados 25% Festival ao Largo Durante o Festival ao Largo, até final de Julho de 2016, pode adquirir os seus bilhetes com 25% de desconto. Não acumulável com outros descontos. Só disponível nas bilheteiras do Teatro Camões e Teatro Nacional de São Carlos. Condições de reserva As reservas só serão garantidas durante 48h e só são aceites até 48h antes do início do espetáculo. Formas de pagamento Numerário, Multibanco ou Cartão de crédito.
BILHETES
PROGRAMAS CNB
OUTROS PREÇOS Espetáculo 1HD (sábados à tarde) Preço único 12,50€. Descontos não aplicáveis, excepto os praticados durante o Festival ao Largo
Todos Bailarinos**** (pág. 46) Inscrição 20€ Mensalidades (uma vez por semana) 35€ Mensalidades (duas vezes por semana) 60€ Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Seguro escolar obrigatório. Espetáculos de Bolso**** (pág. 49) Cada aluno 2€ Entrada livre para Professores Máximo de 30 alunos por espetáculo de bolso. Oficina Coreográfica**** (pág. 46) Preço 50€ Seguro escolar obrigatório Alunos inscritos na Oficina Coreográfica:1 bilhete grátis para espetáculos a decorrer no Teatro Camões de 11 a 21 de Maio de 2017 Máximo 30 pessoas. Curso de Verão**** (pág. 48) Curso com 2 aulas por dia 50€/por semana Curso com 3 aulas por dia 60€/por semana Seguro escolar obrigatório
CARRÉ D’OR
30€
PLATEIA A1
25€
PLATEIA A2
20€
PLATEIA B
17.5€
PLATEIA C
15€
Profissionais de Espetáculo** Preço único 5€
PLATEIA D
10€
Mobilidade Reduzida *** Preço único 10€
Curso Total 60€ (12 sessões teóricas+ 4 sessões ensaios + 4 sessões espetáculo).
PLATEIA C1/GALERIA
5€
CAMAROTE 1 E 2
20€
OUTRAS ATIVIDADES
Sessão ensaio grátis (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo)
CAMAROTE 3 E 4
10€
MOBILIDADE REDUZIDA
10€
ESPETÁCULOS AO SÁBADO NO TEATRO CAMÕES: VERIFIQUE NOVOS HORÁRIOS
Mochilas ao Teatro Espetáculos para Escolas Escolas 3€ / Professores* 0€
Escola da Companhia Nacional**** (pág. 46) Inscrição 20€ Mensalidades (duas vezes por semana) 60€ Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Seguro escolar obrigatório
Curso Livre de História da Dança**** (pág. 52) Sessão teórica 5€/por sessão (12 sessões)
Sessão espectáculo 1 bilhete grátis e outro com 50% de desconto (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo) Inscrições limitadas ao número máximo de 30 pessoas.
* 2 professores por turma ** Só disponível na bilheteira do Teatro Camões (Plateia D) *** Só disponível na bilheteira do Teatro Camões (Camarote 3 e 4) **** Inscrições e pagamentos nos Estúdios Victor Córdon
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OUTRAS INFORMAÇÕES BILHETEIRAS CNB Teatro Camões Quarta a domingo 13h às 18h (01 nov – 30 abr) 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477 reserva.bilhetes@cnb.pt Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta 13h às 19h Telef. 213 253 045 saocarlos.info@saocarlos.pt Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234 Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
TEATRO CAMÕES Contactos Passeio do Neptuno, Parque das Nações 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470 Como chegar Metro Linha Vermelha > Oriente Autocarro Carris 208, 210, 400, 705, 708, 725, 728, 744, 750, 759, 782, 794 Caminhos de Ferro CP Gare do Oriente Parques para Automóveis Parque do Oceanário Parque da Doca
BILHETEIRAS TEATROS EM DIGRESSÃO Almada, Teatro Municipal Joaquim Benite Telef. 212 739 360 Angra do Heroísmo, Centro Cultural e Congressos Telef. 295 401 700 Aveiro, Teatro Aveirense Telef. 234 400 920 Beja, Pax Julia, Teatro Municipal Telef.284 315 090 Bragança, Teatro Municipal Telef. 273 302 740 Caldas da Rainha, Centro Cultural e de Congressos Telef. 262 889 650 Castelo Branco, Cine-Teatro Avenida Telef. 272 349 560 Chaves, Centro Cultural Telef. 276 333 713
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Contactos Rua Victor Córdon, 20 1200 - 484 Lisboa Telef. 213 474 048/9 Como chegar Metro Linha Azul > Baixa-Chiado Linha Verde > Baixa-Chiado Cais do Sodré Caminhos de Ferro CP Cais do Sodré Rossio Parques para Automóveis Parque do Camões Parque da Praça do Município Parque EMEL
Coimbra, Convento de São Francisco Telef. 965 466 359 Évora, Teatro Garcia de Resende Telef. 266 703 112 Faro, Teatro Municipal Telef. 289 888 100 Funchal, Teatro Municipal Baltazar Dias Telef. 291 215 130 Guarda, Teatro Municipal Telef. 271 205 240 Guimarães, Centro Cultural Vila Flor Telef. 253 424 700 Idanha-a-Nova, Centro Cultural Raiano Telef. 277 202 900 Lagos, Centro Cultural Telef. 282 770 450 Lamego, Teatro Ribeiro Conceição Telef. 254 600 070 Leiria, Teatro José Lúcio da Silva Telef. 244 823 600 Matosinhos, Teatro Constantino Nery Telef. 229 392 320 Montemor-o-Novo, Cineteatro Curvo Semedo Telef. 266 898 100 Ovar, Centro de Artes Telef. 256 509 160 Portalegre, CAE Telef. 245 307 498
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Portimão, Tempo - Teatro Municipal Telef. 282 402 470 Porto, Teatro Municipal do Porto . Rivoli Telef. 223 392 200 Porto, Teatro Nacional São João Telef. 223 401 900 Ponta Delgada, Teatro Micaelense Telef. 296 308 340 Sardoal, Centro Cultural Gil Vicente Telef. 241 855 194 Setúbal, Fórum Municipal Luísa Todi Telef. 265 522 127 Sines, Centro de Artes Telef. 269 860 080 Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval Telef. 219 107 110 Torres Novas, Teatro Virgínia Telef. 249 839 300 Torres Vedras, Teatro-Cine Telef. 261 338 131 Viana do Castelo, Centro Cultural Telef. 258 809 351 Vila Nova de Famalicão, Casa das Artes Telef. 252 371 304 Vila Real de Stº. António, Centro Cultural António Aleixo Telef. 281 510 045 Vila Real, Teatro Municipal Telef. 259 320 000 Viseu, Teatro Viriato Telef. 232 480 110
Programação sujeita a alteração. Poemas © Ana Hatherly, SPA 2016 Retroversões Rui Esteves Fotografias CNB João Penalva Design gráfico Estúdio João Campos Greca – Artes Gráficas Tiragem 13000 exemplares Companhia Nacional de Bailado © junho 2016
Agradecimento Edna Narciso
www.cnb.pt www.facebook.com/cnbportugal www.youtube.com/cnbportugal
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