CNB :: PROGRAMAÇÃO 2016/2017

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COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO — 2016/2017


AGRADECIMENTO À FUNDAÇÃO EDP

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta sobre papel, 13 x 8,8 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016

A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL


CNB 2016/2017 ¯¯¯ Luísa Taveira, ¯¯¯ Diretora Artística ¯¯¯ maio 2016

Foi assim há quarenta anos. No dia 22 de junho de 1977, o poeta e então Secretário de Estado da Cultura, David Mourão Ferreira, assinava o despacho de criação da Companhia Nacional de Bailado, concretizando o sonho de várias personalidades das quais, é mais do que justo destacar, Luna Andermatt, Vera Varela Cid, Pedro Risques Pereira e Armando Jorge. Desde os tempos no estúdio do quinto andar do Teatro Nacional de São Carlos até à realidade atual no Teatro Camões, o percurso não foi isento de vicissitudes. Todavia, a consolidação da Companhia, da sua maturidade artística e profissional, tem hoje repercussões visíveis, quase epidérmicas, quando em contacto com o público se intui o afeto e o sentido de pertença que nos é dirigido. Ao longo da próxima temporada, nos cerca de 120 espetáculos que temos para oferecer, distribuídos por um total de 10 programas, dos quais 5 serão em estreia absoluta, 1 em estreia nacional e 4 reposições, cerca de metade desses espetáculos serão dançados de norte a sul do País e nas ilhas dos Açores e da Madeira. O filme de Cláudia Varejão, No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos, que teve estreia nacional em janeiro passado em Lisboa e estreia internacional no Centro George Pompidou em março, será também projetado em todos os teatros onde nos apresentaremos em digressão nacional.

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), dança dança, in Concretos e para-concretos, 1959-1964. Um Calculador de Improbabilidades 2001 © Ana Hatherly & Quimera Editores © Ana Hatherly, SPA 2016

Muitos são os artistas incluídos neste programa, mas nomes como João Penalva, José Capela, Akram Khan, Israel Galván, Bruno Cochat e Marta Carreira, são alguns dos que estarão connosco pela primeira vez. Esta temporada será igualmente marcada pela desenvolvimento das atividades no âmbito criativo, comunitário e educativo dos Estúdios Victor Córdon, ao Chiado, numa saudável colaboração com as atividades similares do Teatro Nacional de São Carlos. Nelas estarão incluídas a escola da companhia nacional para crianças até aos 9 anos, as aulas de dança regulares do projeto Todos Bailarinos, em colaboração com a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21, master classes, workshops, cursos de verão, oficinas coreográficas e um sem número de outras atividades dirigidas às escolas e ao público em geral. Como também somos casa de poesia, escolhemos Ana Hatherly para nos acompanhar ao longo desta temporada, porque ela escrevia poesia como se fosse notação de dança, e porque gostaríamos de dançar como ela reinventou a escrita. Por estas razões, queremos celebrar em festa por todo o país, renascendo em cada espetáculo, como o lótus da nossa poeta.

01


COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO — 2016/2017

NOVEMBRO 2016 QUI 03

14H – 16H

TER 08

14H – 16H

QUA 09

21H

QUI 10

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO Turbulência ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

21H

TURBULÊNCIA

SEX 11

21H

TURBULÊNCIA

SAB 12

18H30

TURBULÊNCIA

DOM 13

16H

TURBULÊNCIA

TER 15 QUA 16

11H – 13H 15H

DE QUE É QUE TENS MEDO? TURBULÊNCIA Espetáculo para Escolas

14H30 – 17H

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA La Bayadère

QUI 17

14H30 – 17H

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA La Bayadère

SEX 18

14H30 – 17H

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA La Bayadère

DEZEMBRO 2016 SETEMBRO 2016 QUI 15

SAB 24

16H

QUA 28

14H30 – 17H

QUI 29

14H30 – 17H

SEX 30

14H30 – 17H

TER 11

14H – 16H

QUA 12

21H

QUI 13 SEX 14 SAB 15

14H – 16H

Quinze Bailarinos e Tempo Incerto

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Quinze Bailarinos e Tempo Incerto

14H – 16H

LA BAYADÈRE LA BAYADÈRE

SAB 10

18H30

LA BAYADÈRE

DOM 11

16H

LA BAYADÈRE

QUA 14

11H – 13H 15H –

DE QUE É QUE TENS MEDO? LA BAYADÈRE Espetáculo para Escolas ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Final do 1.º Período

21H

LA BAYADÈRE Espetáculo Fundação EDP

OUTUBRO 2016

21H

LA BAYADÈRE

SAB 17

18H30

LA BAYADÈRE

DOM 18

16H

LA BAYADÈRE

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO Quinze Bailarinos e Tempo Incerto ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

TÁBUA RASA Seul, Coreia do Sul

14H30 – 17H

21H 21H

SEX 16

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO

QUA 19

QUI 08

QUI 15

18H30

14H – 16H

ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO La Bayadère

Quinze Bailarinos e Tempo Incerto

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO

TER 18

21H

SEX 09

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO

15H

02

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

21H

16H

SEX 21

ROMEU E JULIETA Cineteatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo

21H

DOM 16

QUI 20

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Início do 1.º Período

QUA 07

QUA 21

21H

LA BAYADÈRE

QUI 22

21H

LA BAYADÈRE

SEX 23

21H

LA BAYADÈRE

QUI 29

21H

LA BAYADÈRE Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada

SEX 30

21H

LA BAYADÈRE Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO

JANEIRO 2017

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Turbulência QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO Espetáculo para Escolas

TER 03 QUA 25

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Turbulência

14H30 – 17H

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Turbulência

21H

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO

SAB 22

18H30

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO

DOM 23

16H

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO

TER 25

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

QUI 27

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

11H30

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Início do 2.º Período 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas

14H30 – 17H

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA iTMOi

QUI 26

14H30 – 17H

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA iTMOi

SEX 27

14H30 – 17H

SAB 28

16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

14H30 – 17H

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA iTMOi 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA


FEVEREIRO 2017 QUA 01

11H30

SAB 04

16H

1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA

TER 07

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

QUI 09

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

TER 14

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

QUI 16

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

TER 21

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

QUA 22

21H

QUI 23

14H – 16H 21H

MARÇO 2017 (CONTINUAÇÃO) 14H30 SEG 13 21H30 15H

QUA 15

SAB 25

18H30

iTMOi

DOM 26

16H

iTMOi

TER 28

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

QUI 16

21H30 15H

SEX 17 21H30

QUI 02

11H – 13H 15H 14H – 16H

DE QUE É QUE TENS MEDO?

SEX 03

21H

iTMOi

SAB 04

18H30

iTMOi

TER 07

14H – 16H 11H30 14H30 – 17H

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

QUA 08

QUI 23 SEX 24 SAB 25

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA A Perna Esquerda de Tchaikovski

DOM 26

TMOi – Teatro Municipal do Porto . Rivoli

15H 21H30 14H30 – 17H

ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO A Perna Esquerda de Tchaikovski

21H30 21H

21H30 14H30 – 17H 15H SEX 10

21H30 21H30

iTMOi Teatro Municipal do Porto . Rivoli NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Casa das Artes de Famalicão

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

16H

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

16H

BALANCHINE/ FORSYTHE/ VAN MANEN Casa das Artes de Famalicão

DE QUE É QUE TENS MEDO? A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Espetáculo para Escolas MASTERCLASS Castelo Branco

21H30 10H30 SEX 31

Teatro Aveirense, Aveiro

MASTERCLASS Famalicão

QUI 30

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA A Perna Esquerda de Tchaikovski

BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN

18H30

15H

Escolas – Casa das Artes de Famalicão

iTMOi – Teatro Municipal do Porto . Rivoli

21H30

Teatro Garcia Resende, Évora

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA QUI 09

Escolas – Teatro Garcia Resende, Évora

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

21H

11H – 13H

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO iTMOi – Teatro Municipal do Porto . Rivoli

Teatro Municipal de Bragança

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

21H

ESPECTÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas

BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN

MASTERCLASS Aveiro

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon iTMOi

CCC, Caldas da Rainha

Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Aveirense, Aveiro

QUA 22

iTMOi Espetáculo para Escolas

21H

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

MARÇO 2017 QUA 01

Escolas – CCC, Caldas da Rainha

MASTERCLASS Bragança

iTMOi iTMOi

Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Municipal de Bragança

21H30

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

21H

Escolas – Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO iTMOi

SEX 24

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

21H 21H30

BALANCHINE/ FORSYTHE/ VAN MANEN Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Micaelense, Ponta Delgada

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Micaelense, Ponta Delgada

A Perna Esquerda de Tchaikovski

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Aveirense, Aveiro

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Aveirense, Aveiro

iTMOi Teatro Municipal do Porto . Rivoli MASTERCLASS Porto

SAB 11

16H

1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA

19H

iTMOi Teatro Municipal do Porto . Rivoli MASTERCLASS Porto

03


ABRIL 2017 18H30

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

MAIO 2017 TER 02

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SAB 01

Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen CCC, Caldas da Rainha

MASTERCLASS Caldas da Rainha 16H DOM 02

SEG 03 QUA 05

17H 21H 11H30

14H30 – 17H QUA 03

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

15H 21H30

BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN CCC, Caldas da Rainha

14H – 16H

14H – 16H QUI 04

Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo

1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas

14H30 – 17H 10H

MASTERCLASS Évora –

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Final do 2.º Período

14H30 – 17H SEX 05

QUI 06 21H30 SEX 07

21H30 16H

BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal

DOM 09

18H30

SEG 17

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica

TER 18

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica

QUA 19

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica

QUA 10

MASTERCLASS Ponta Delgada

QUI 11

SAB 22

21H30

SEG 24

17H

TER 25

21H30

QUI 27

SEX 28 SAB 29

Teatro Micaelense, Ponta Delgada

SEX 12

SAB 13

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

21H

21H

Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo

DOM 14

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal

18H30

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural, Chaves ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Ribeiro Conceição, Lamego

ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Ribeiro Conceição, Lamego

Teatro Constantino Nery, Matosinhos

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Municipal de Vila Real

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Municipal de Vila Real

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (teórica)

16H

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro Cultural, Chaves

SEG 15

QUA 17

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

15H

TER 16

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

16H

21H30

04

Escolas – Centro Cultural, Chaves

MASTERCLASS Chaves

11H – 13H

MASTERCLASS Funchal 21H30

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (ensaio)

Teatro Micaelense, Ponta Delgada

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Início do 3.º Período

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (teórica)

16H – 18H

21H30

BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN MASTERCLASS Angra do Heroísmo

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

15H

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica 21H30

Escolas – Centro de Artes, Ovar

14H – 16H

21H30

Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Micaelense, Ponta Delgada

BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

MASTERCLASS Matosinhos

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SEX 21

21H 21H30

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica

QUI 20

14H – 16H 14H30

BALANCHINE/KEERSMAEKER/FORSYTHE/VAN MANEN Teatro das Figuras, Faro

15H 21H30

MASTERCLASS Faro

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Nacional São João, Porto

21H 11H – 13H

TER 09

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro de Artes, Ovar

SAB 06

Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro das Figuras, Faro

Teatro Constantino Nery, Matosinhos

21H30

DOM 07

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SAB 08

Escolas – Teatro Constantino Nery, Matosinhos

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Nacional São João, Porto

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

SEG 08

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

21H

Teatro Garcia de Resende, Évora

1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin

MASTERCLASS Porto

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Garcia de Resende, Évora

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

14H30

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Convento de S. Francisco, Coimbra

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Convento de S. Francisco, Coimbra

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Virgínia, Torres Novas

14H – 16H

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

11H – 13H

DE QUE É QUE TENS MEDO?

15H

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Espetáculo para Escolas


MAIO 2017 (CONTINUAÇÃO) 14H – 16H 15H

21H 21H30 22H 15H 21H 21H30 SAB 20

SAB 03

14H – 16H

15H 21H30 14H – 16H 15H

Centro Cultural Vila Flor, Guimarães

22H DOM 04

15H

21H30

QUI 08

15H

21H30 DOM 28

18H30

SEG 29 21H30 14H – 16H TER 30

14H30 21H30

QUA 31

11H30

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Pax Julia, Teatro Municipal, Beja

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Pax Julia, Teatro Municipal, Beja

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – CAE, Portalegre

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

21H30

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Tempo, Portimão

Teatro Municipal, Guarda

21H30

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS CAE, Portalegre

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas

MASTERCLASS Beja SEX 09

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Centro Cultural, Lagos

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural, Lagos

DOM 11

22H 18H

SEX 16

21H30 DOM 18

21H

SEG 19

21H30

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

Centro Cultural Vila Flor, Guimarães

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal

MASTERCLASS Guarda

QUA 21

MASTERCLASS Setúbal 21H30 14H

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

Escolas – Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Viriato, Viseu

Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – Teatro Municipal, Guarda

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Municipal, Vila Real

Pax Julia, Teatro Municipal, Beja

MASTERCLASS Guimarães

1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro Cultural, Lagos

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Centro Cultural Vila Flor, Guimarães

SAB 17

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Municipal Tempo, Portimão

Centro Cultural, Viana do Castelo

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Municipal Tempo, Portimão

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

MASTERCLASS Viseu

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 15H

Convento de S. Francisco, Coimbra

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro das Figuras, Faro

MASTERCLASS Viana do Castelo

Escolas – Teatro Municipal, Guarda

MASTERCLASS Lagos SAB 27

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Centro Cultural, Viana do Castelo

MASTERCLASS Vila Real

16H

1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (teórica)

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

MASTERCLASS Teatro das Figuras, Faro

MASTERCLASS Portimão

QUA 07

Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – Teatro Municipal, Vila Real

21H30

18H30

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SEX 26

16H

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Ribeiro Conceição, Lamego

11H30

QUI 25

Escolas – Centro Cultural Vila Flor, Guimarães

16H

21H30

QUA 24

14H30

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

SEG 22

TER 23

MASTERCLASS Coimbra

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro das Artes, Ovar NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Convento de S. Francisco, Coimbra

SEX 02

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

16H

15H

21H30

Escolas– Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo

MASTERCLASS Lamego 18H30 11H – 13H

DOM 21

QUI 01

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

MASTERCLASS Ovar

QUI 18

SEX 19

ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon

JUNHO 2017

QUI 22

21H30 21H30

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro-Cine, Torres Vedras

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Municipal Guarda NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro-Cine, Torres Vedras

Escolas – Teatro das Figuras, Faro

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro das Figuras, Faro

1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas MASTERCLASS Vila Real de Santo António 05


JUNHO 2017 (CONTINUAÇÃO) 10H30 SAB 24

SEG 26

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão

Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Teatro Virgínia, Torres Novas

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

18H 21H30

Teatro-Cine, Torres Vedras

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Virgínia, Torres Novas

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal

QUA 28 21H30 – 21H30 21H30 SEX 30

21H

DOM 02

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Final 3.º Período RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN CAE, Portalegre A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI EDCN Espetáculo de final do ano

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro de Artes, Sines

EDCN Espetáculo de final do ano RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro José Lúcio da Silva, Leiria

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA MASTERCLASS Viseu 21H30 SEX 07

SAB 08 DOM 09

17H 21H30 18H

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Viriato, Viseu NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Fórum Romeu Correia, Almada

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada

SEG 10

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão

TER 11

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão

QUA 12

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão

QUI 13

06

22H

QUI 27

22H

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Festival ao Largo, Lisboa

SEX 28

22H

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Festival ao Largo, Lisboa

SAB 29

22H

DOM 30

22H

Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal

Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – Teatro Viriato, Viseu

QUI 06

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão

SEX 21

Centro de Artes, Sines

EDCN Espetáculo de final do ano

22H

TER 18

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

21H

TER 04

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão

EDCN Espetáculo de final do ano

15H

SEG 17

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão

16H

18H

Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova

QUI 20

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

16H

22H

Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

QUA 19

Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Teatro José Lúcio da Silva, Leiria

21H30

SAB 15

Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – CAE, Portalegre

JULHO 2017

SAB 01

22H 22H

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

QUI 29

SEX 14

MASTERCLASS Torres Vedras 21H30

DOM 25

JULHO 2017 (CONTINUAÇÃO)

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Ar livre, Idanha-a-Velha

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Festival ao Largo, Lisboa

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Festival ao Largo, Lisboa


07


08


13 OUT — 23 OUT

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO ESTREIA ABSOLUTA

JOÃO PENALVA RUI LOPES GRAÇA

TEATRO CAMÕES, LISBOA OUTUBRO dias 13, 14 e 21 às 21h dias 15 e 22 às 18h30 dias 16 e 23 às 16h ESCOLAS 20 de outubro às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 12 de outubro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 28, 29 e 30 de setembro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões)

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Esferográfica sobre papel 20 x 13 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016

09


QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO João Penalva direção, cenário e figurinos Rui Lopes Graça coreografia David Cunningham som com a contribuição de Zhuomin Chan e Michael Scott Nuno Meira desenho de luz Artistas da Companhia Nacional de Bailado interpretação Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho

João Penalva é um artista plástico português a residir em Londres há longos anos. A sua obra é por demais conhecida do público em Portugal e reparte-se entre as grandes instalações, o vídeo, o som, a performance, a pintura e a fotografia. Contudo, o seu percurso artístico teve início na dança, formando-se na escola do Teatro São Carlos e ingressando, posteriormente, na companhia de Pina Bausch. É na direção desta obra Quinze bailarinos e tempo incerto, numa colaboração muito próxima com o nosso coreógrafo Rui Lopes Graça, que Penalva faz o seu regresso à dança mas desta vez trazendo consigo uma experiência artística e criativa assinalável. A sua intenção é de reproduzir, no século XXI, um “ballet branco”, cuja ausência de narrativa abra a porta à multiplicidade de leituras, enquanto devolve à dança o lugar primordial. A David Cunnigham, músico e compositor irlandês muito ligado aos trabalhos de artistas visuais, foi encomendado o som da peça cujo “tempo incerto” contrastará com a prestação dos bailarinos e a organização exata das suas danças.

João Penalva nasceu em Lisboa, em 1949. Vive e trabalha em Londres desde 1976. Iniciou os seus estudos de dança em 1968, com David Boswell e Anna Ivanova no Teatro Nacional de São Carlos, que continuou em Londres, na London School of Contemporary Dance. Nos anos 70, foi bailarino das companhias de Pina Bausch, de Gerhard Bohner e de Jean Pomares, para a qual realizou também cenários e figurinos. Estudou artes plásticas na Chelsea School of Art, em Londres, de 1976 a 1981, ano em que iniciou a carreira como artista plástico. O seu trabalho inclui pintura, fotografia, som, filme e instalação. Em Portugal, expôs no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em 2012 e 2004, no Museu de Serralves, em 2013 e 2005, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em 2011 e 1999, no Museu Coleção Berardo, em 2011, no Museu da Cidade, Lisboa, em 1996, e no Centro Cultural de Belém, em 1999 e 1994. Representou Portugal na Bienal de Veneza, em 2001, e na Bienal de São Paulo, em 1996. No Reino Unido, o seu trabalho foi apresentado em Londres na Tate Modern, Hayward Gallery, Camden Arts Centre,

João Penalva is a Portuguese plastic artist living in London for many years. His work is well-known by the Portuguese public and spreads over great installations, video, sound, performance, painting and photography. However, his artistic path started at the São Carlos Opera House Dance School later joining the Pina Bausch Company. It is in his direction of Quinze bailarinos e tempo incerto (Fifteen dancers and uncertain time), in a close collaboration with our choreographer Rui Lopes Graça, that Penalva returns to dance, this time bringing with him a remarkable creative and artistic experience. His intention is to reproduce in our century a “ballet blanc” whose absence of narrative opens the door to the multiplicity of readings, restoring notwithstanding to the dance its fundamental place. To David Cunningham – an Irish musician and composer strongly connected to works of visual artists – was commissioned the sound for this piece whose ‘uncertain time’ will contrast with the performance of the dancers and the exactness of the organization of their dancing.

South London Gallery, Royal Festival Hall e Courtauld Institute, e em Glasgow, na Tramway. O trabalho de João Penalva tem sido apresentado também em diversas instituições por todo o mundo: Trondheim Kunstmuseum, Noruega; Ludwig Museum, Budapeste; The Power Plant, Toronto; Irish Museum of Modern Art, Dublin; Kiasma Museum of Contemporary Art, Helsínquia; Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid; Lunds Konsthall, Suécia; na Alemanha, em Berlim, na Berlinische Galerie, em Munique, na Haus der Kunst, em Essen, no Museum Folkwang, em Dusseldorf, no Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen, em Dresden, no Staatliche Kunstsammlungen, e em Estugarda, no Württembergischer Kunstverein; na Austrália, em Sydney, no Museum of Contemporary Art, e em Melbourne, no Australian Centre for Contemporary Art; em Seul, no National Museum of Modern and Contemporary Art; e em Taipé, no Museum of Contemporary Art. João Penalva é representado pela Galeria Filomena Soares, em Lisboa, Galerie Thomas Schulte, em Berlim, Barbara Gross Galerie, em Munique, e Simon Lee Gallery, em Londres e Hong Kong.

10


Rui Lopes Graça, natural de Torres Novas,

David Cunningham, nascido em 1954, na

Nuno Meira é bacharel em Engenharia de

formou-se em dança como bolseiro da

Irlanda, vive e trabalha em Londres. O seu

Eletrónica e Telecomunicações e frequência

Escola do Ballet Gulbenkian e do Centro

trabalho abrange uma vasta gama criativa

da Escola Superior de Música e Artes do

de Formação Profissional da Companhia

que tem vindo a desenvolver-se nas áreas da

Espetáculo, no curso de Produção Luz e Som.

Nacional de Bailado. Em 1985, ingressou

música pop até às instalações em galerias,

Tem trabalhado com diversos criadores das

no elenco desta companhia e tornou-se

música para televisão, cinema, dança

áreas do teatro e da dança, com particular

bailarino solista em 1996. Dançou grande

contemporânea e inúmeras colaborações com

destaque para Ana Luísa Guimarães,

parte do repertório da CNB, em bailados

artistas das artes visuais. Desde a publicação

António Lago, Beatriz Batarda, Diogo Infante,

clássicos e contemporâneos. Em julho de

do seu primeiro álbum Grey Scale, em 1976,

Fernanda Lapa, Gonçalo Amorim, João

1999, participou no Curso Internacional para

David Cunningham trabalhou como músico

Cardoso, João Pedro Vaz, Manuel Sardinha,

Coreógrafos e Compositores da Universidade

e produtor discográfico junto de um eclético

Marco Martins, Nuno Carinhas, Nuno M.

de Bretton Hall, em Inglaterra, dirigido por

conjunto de pessoas e de músicos, desde

Cardoso, Paulo Ribeiro, Tiago Guedes,

Robert Cohan, Nigel Osborne, Ivan Kramar

grupos pop como This Heat, The Flying Lizards

Ricardo Pais e Rui Lopes Graça. Foi sócio-

e Gale Law. Desde 1996, tem coreografado

ou Palais Schaumburg, a improvisadores

fundador do Teatro Só e do Cão Danado e

para a Companhia Nacional de Bailado,

como David Toop ou Steve Beresford,

Companhia. É também colaborador regular da

como coreógrafo convidado e residente,

até à música de Michael Nyman para os

ASSÉDIO, desde 1998, da Companhia Paulo

Ballet Gulbenkian, Companhia Portuguesa

filmes de Peter Greenaway, tendo ainda

Ribeiro, desde 2001, e dos Arena Ensemble,

de Bailado Contemporâneo, Ballet da Ópera

trabalhado com Ute Lemper, entre outros.

desde 2007. Em 2004, foi distinguido com o

de Estrasburgo, Grupo Dançando com a

As composições de David Cunningham para

Prémio Revelação Ribeiro da Fonte.

Diferença, Companhia Nacional de Canto e

dança contemporânea incluem Canta para

Dança de Moçambique, Companhia de Dança

o Ian Spink Group/Second Stride, Freedom

Contemporânea de Angola e Companhia

of Information para a companhia de Bill T.

Rui Lopes Graça, entre outras. Coreografou

Jones e Arnie Zane, Kioku no Gekijyo de Goro

igualmente para a Expo’98, Porto 2001

Namerikawa e trabalhos com a coreógrafa

Capital Europeia da Cultura e Centro Cultural

finlandesa Tiina Huczkowski. A música para

de Belém. Os seus trabalhos têm sido

cinema e televisão inclui os filmes de Ken

apresentados nos EUA, Holanda, Escócia,

McMullen Oxi, an act of Resistance, Zina e,

Espanha, França, Noruega, Moçambique,

em colaboração com Michael Giles e Jamie

Angola, Itália, Cuba, Israel, México e

Muir, Ghost Dance, bem como uma série de

Turquia. Atualmente, é coordenador de

colaborações em cinema e televisão com

Projetos Especiais da Companhia Nacional

artistas visuais que inclui John Latham ou

de Bailado. Para além da sua atividade como

David Hall, e ainda uma colaboração de

coreógrafo, é convidado regularmente a

longa data provendo música e som para

lecionar na Escola Superior de Dança e na

filmes de William Raban. As obras de David

Universidade de Stavanger na Noruega.

Cunningham para instalações em galerias

É detentor do Prémio Sociedade Portuguesa

exploram a experiência em tempo real da

de Autores na categoria Melhor Coreografia

acústica, delineada pelas características

de 2012, com Perda Preciosa para a

arquitetónicas do espaço e modulada pela

Companhia Nacional de Bailado, em parceria

natureza transitória das pessoas que nela

com André e. Teodósio.

circulam. Entre outros locais, estiveram patentes na Chisenhale Gallery London 1994, na Bienal de Sidney 1998, na Trienal Tate de Arte Contemporânea Britânica 2003, no ICC Tóquio 2003, na Ikon Gallery Birmingham 2003, na 1m³ Lausanne 2008 e, mais recentemente em 2015, na Laure Genillard London. Tem lecionado em diversos departamentos de Belas Artes, tendo ocupado os cargos de Pesquisador na University of Newcastle upon Tyne, entre 2002 e 2005, e no London College of Communication, entre 2006 e 2008. Em 2011 e 2012 desempenhou funções de Professor Convidado, no Royal College of Art, em Londres.

11


10 NOV — 15 NOV

TURBULÊNCIA ANTÓNIO CABRITA HENRIETT VENTURA SÃO CASTRO XAVIER CARMO ESTREIA ABSOLUTA COPRODUÇÃO CNB / VO’ARTE INSERIDO NA PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL INSHADOW

TEATRO CAMÕES, LISBOA NOVEMBRO dias 10 e 11 às 21h dia 12 às 18h30 dia 13 às 16h ESCOLAS 15 de novembro às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 9 de novembro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 19, 20 e 21 de outubro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) 12

Depois da experiência de Tábua Rasa em 2015, a Companhia Nacional de Bailado volta a colaborar com a Vo’Arte num desafio endereçado à equipa de coreógrafos: António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro e Xavier Carmo. Com efeito, a experiência e as provas dadas por estes bailarinos, como conjunto, como intérpretes ou como criadores, fazem deles uma equipa ganhadora, inventiva e de uma sensibilidade à qual não podemos nem devemos ficar indiferentes. A aposta nesta continuidade criativa vem, claramente, contrastar com o mote do novo espetáculo Turbulência, que os artistas definem como a temporária desestabilização de um padrão, na inquietude do corpo e no desassossego do pensamento. After the experience with Tábua Rasa performed in 2015, the National Ballet of Portugal joins forces once again with Vo’Arte in a challenge issued to the choreographers António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro and Xavier Carmo. As a matter of fact, the experience and tested value of these dancers as group, interpreters or as creators make them a winning and inventive team with a sensitiveness no one cannot – or should not – remain indifferent. The strong commitment on this creative continuity visibly contrasts with the spirit of Turbulência (Turbulence), the new work defined by the creators as a temporary destabilization of a pattern in the disquietude of the body and in the uneasiness of the mind.

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Esferas do Ininteligível Tinta sobre papel, 1973/74 30,3 x 22,5 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016


António Cabrita Henriett Ventura São Castro Xavier Carmo coreografia

António Cabrita é licenciado pela

Henriett Ventura iniciou os estudos

do Teatro Municipal São Luiz. Em 2012,

Escola Superior de Dança (2008), formado

na Escola de Ballet de Gyor, na Hungria,

como intérprete da Companhia Instável, fez

pela Escola de Dança do Conservatório

continuando-os como bolseira da Academia

parte do elenco de Shelters, 3 criações de

Nacional (2000), estudou dança no Joffrey

de Dança Vaganova, em São Petersburgo,

Hofesh Shechter, com estreia em Guimarães

Ballet School, em Nova Iorque (2001),

onde concluiu a sua formação profissional.

2012 - Capital Europeia da Cultura.

tem o curso de cinema da New York Film

Integrou o Hungarian Festival Ballet sob

Coreografou Recomposed Seasons para o

Academy (2001) e o curso de Criatividade

a direção de Ivan Marko. Em Portugal,

Projecto Quorum 2015. Desde 2011, tem

Publicitária da Restart, em Lisboa (2004).

ingressou na CNB onde se destacou por

vindo a desenvolver o projeto |ACSC|, uma

Como bailarino, coreógrafo, ‘vídeo-designer’

papéis principais nas obras de Olga Roriz,

colaboração artística com António Cabrita.

a anunciar música

e sonoplasta, tem desenvolvido trabalho

Pedro e Inês, Sagração da Primavera e Orfeu

A peça Play False, co-criada com António

entre Portugal, Alemanha e Bélgica.

e Eurídice. Anne Teresa De Keersmaeker,

Cabrita, foi reconhecida com o Prémio

Trabalhou, nos últimos anos, com Rui Horta,

David Fielding, Marco Cantalupo e Kartazina

Autores 2015 Dança / Melhor Coreografia,

José António Tenente figurinos

Né Barros, Silke Z., António Tavares, Tânia

Gdaniec, Nacho Duato, Rui Lopes Graça,

SPA - Sociedade Portuguesa de Autores.

Carvalho, Ana Rita Barata, Pedro Ramos,

Paulo Ribeiro, Heinz Spöerli, Michael Corder,

Numa coprodução com a Companhia

Felix Lozano, Paulo Ribeiro, Luís Marrafa,

Mehmet Balkan e George Garcia são alguns

Nacional de Bailado e Vo’Arte, é cocriadora

Nuno Meira desenho de luz

entre outros. Participou em projetos

dos outros criadores com quem trabalhou.

e intérprete com António Cabrita, Xavier

e festivais tais como o projeto Colina,

Com a companhia Quorum dançou obras de

Carmo e Henriett Ventura, de Tábua Rasa,

Repérages, Festival Temps D’Image, Festival

Daniel Cardoso, Thaddeus Davis e Jonathan

peça nomeada para o Prémio Autores SPA

In Shadow, NewAgeNewTime, Festival

Hollander. Em 2015 co-criou Tábua Rasa com

2016 Dança / Melhor Coreografia. Leciona,

Dance Dance Dance, PT2013. Desde 2009,

Xavier Carmo, António Cabrita e São Castro,

frequentemente, aulas e workshops de

colabora em projetos com intérpretes com

bailado nomeado para o Prémio Autores

dança contemporânea.

paralisia cerebral na companhia CiM. Tem

– Sociedade Portuguesa de Autores, na

trabalhado como desenhador de vídeo para

categoria Melhor Coreografia 2015.

Pedro Sena Nunes imagem e vídeo

Artistas da Companhia Nacional de Bailado São Castro e António Cabrita interpretação Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho

peças em várias companhias de dança e

Xavier Carmo, natural de Lisboa, formou-se na Escola de Dança do Conservatório

teatro. Colabora igualmente em projetos

São Castro iniciou a sua formação em

Nacional. A convite de Jorge Salavisa

multidisciplinares entre dança/linguagem

dança no Balleteatro Escola Profissional

ingressou na CNB. Concluiu, paralelamente,

computacional. Em 2009, foi nomeado para

de Dança e Teatro do Porto, integrando o

o curso superior em Naturopatia e fez a

a categoria de Novo Talento, no Portugal

Balleteatro Companhia entre 1997 e 1999,

sua especialização em Osteopatia. Do seu

Dance Awards. Em 2009, criou o projeto

em peças de Né Barros e Isabel Barros.

percurso fazem parte os coreógrafos Anne

To Fail. Tem dado workshops de composição

Fez parte do elenco de As Lições, peça de

Teresa De Keersmaeker, para a criação The

coreográfica e de vídeo em vários países

Ricardo Pais, no Teatro Nacional S. João.

Lisbon Piece, Marco Cantalupo e Kartazina

europeus. De 2007 até 2015, foi artista

Em 2002, concluiu a Licenciatura na Escola

Gdaniec, Mauro Bigonzetti, Nacho Duato,

residente na companhia alemã SilkeZ./

Superior de Dança. Entre 2001 e 2004,

Hans Van Manen, Heinz Spoerli, Olga Roriz,

Resistdance. Foi convidado a integrar o

integrou a Companhia Portuguesa de Bailado

Paulo Ribeiro, David Fielding, Rui Lopes

elenco da última criação da Companhia

Contemporâneo e, em 2004/05, foi bailarina

Graça, Né Barros, Mehmet Balkan, George

Paulo Ribeiro, A Festa da insignificância,

do Ballet Gulbenkian. Como freelancer

Garcia, Ted Brandson e Michael Corder.

estreada em 2015. Em 2014, foi nomeado

trabalhou com Benvindo Fonseca, Sofia

Em colaboração com Henriett Ventura, criou

para os prémios SPA, como coautor da peça

Silva, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkamp,

para o Quorum Ballet e para os programas

Abstand de Luís Marrafa. Em parceria com

Companhia Paulo Ribeiro, Companhia Olga

de jovens coreógrafos da CNB. Em 2015,

São Castro, tem vindo a desenvolver, desde

Roriz, Companhia Clara Andermatt, André

co-criou Tábua Rasa juntamente com

2011, o projeto | ACSC |, do qual já foram

Mesquita, Tânia Carvalho, Luís Marrafa,

Henriett Ventura, António Cabrita e São

criadas as peças Wasteland, Play False

entre outros. Em 2009, cria e interpreta o

Castro, bailado nomeado para o Prémio

e Tábua Rasa, esta última em co-criação

solo aTempo apresentado no IV Festival

Autores – Sociedade Portuguesa de Autores,

com Xavier Carmo e Henriett Ventura,

Internacional de Solos da Malaposta,

na categoria Melhor Coreografia 2015.

numa coprodução da Companhia Nacional

no Festival Internacional de Dança

de Bailado e Vo’Arte. Destaca ainda as

Contemporânea de Évora e na Plataforma

nomeações de melhor peça do ano pelo

Coreográfica Internacional da 18ª Quinzena

Jornal Público com as obras Tábua Rasa – 5º

de Dança de Almada. Coreografou para a

lugar – e Lauf – 10º lugar. Com Play False,

Companhia de Dança do Algarve e para a

co-criada com São Castro, foi galardoado

Escola de Dança do Conservatório Nacional,

com o prémio de Melhor Coreografia 2015,

com apresentação no International Youth

pela Sociedade Portuguesa de Autores. Foi

Festival Expression, na Grécia. Como

recentemente distinguido com a medalha

bailarina convidada, participou no projeto

de Prata de Valor e Distinção, pelo Instituto

Notion – Dance Fiction de Ka Fai Choy no

Politécnico de Lisboa.

Festival InShadow 2011. Integrou o elenco de Durações de um Minuto, uma colaboração entre a coreógrafa Clara Andermatt e o encenador Marco Martins, numa produção 13


TURBULÊNCIA Pedro Sena Nunes nasceu em Lisboa em

José António Tenente, após ter iniciado

A Vo’Arte nasceu da vontade de produzir,

1968. Terminou o curso de Cinema, em 1992,

a sua formação superior em Arquitetura,

promover e valorizar a criação contemporânea,

na Escola Superior de Teatro e Cinema. Co-

enveredou pela moda, revelando, em 1986,

através do cruzamento de linguagens

fundou a Companhia de Teatro Meridional.

a sua primeira coleção. Atualmente, o

artísticas e do desenvolvimento de projetos

Realizou numerosos documentários,

universo da marca estende-se a vários

nacionais e internacionais, apoiando o

ficções e trabalhos experimentais em

projetos: ‘TENENTE escrita’, ‘TENENTE

intercâmbio e a transdisciplinaridade

cinema e vídeo e produziu mais de 100

eyewear’, ‘Amor Perfeito’ perfume e

na criação. É um projeto inovador que

spots publicitários para a televisão e rádio.

perfumaria de casa. Em 2009, viu editado um

promove o diálogo e a descentralização

Foi galardoado com diversos prémios.

livro sobre o seu trabalho JAT – Traços de

cultural, com vista ao estreitamento das

Realizador, Produtor, Fotógrafo, Professor

União. Em 2010, comissariou a exposição

relações entre todas as comunidades e à

e Consultor Artístico, trabalha atualmente

Assinado por Tenente no MUDE, Museu

formação de novos públicos. Com 18 anos

como Diretor Artístico da Vo’Arte, onde

do Design e da Moda, em Lisboa. Com um

de atividades artísticas, pedagógicas, sociais

co-programa diversos Festivais de Dança e

trabalho reconhecido e galardoado com

e públicas, a Vo’Arte acredita na cultura

Vídeo. Nos últimos 20 anos, dedicou-se à

vários prémios de “Criador de Moda” e

artística e continua a trabalhar na criação

área pedagógica, dirigindo laboratórios de

outras distinções, José António Tenente

de novos espetáculos, festivais, exposições,

criação e de experimentação, documental

dedica atualmente a maior parte do

instalações, filmes, seminários e propostas

e ficcional. Leciona atualmente, no Porto,

seu trabalho à criação de figurinos para

de programação multidisciplinares e

o Mestrado de Cinema Documental

espetáculos, atividade que, desde cedo,

inclusivas, envolvendo artistas consagrados

na ESMAE e, em Lisboa, nas áreas de

ocupa um importante lugar no seu percurso.

e criadores emergentes. Participou nas

realização cinematográfica e narrativas

Tem trabalhado com diversos encenadores

Capitais Europeias e Nacionais da Cultura

experimentais e transdisciplinares. É diretor

e coreógrafos, a saber: Beatriz Batarda,

Porto 2001, Coimbra 2003 e Faro 2005, nas

criativo e coordenador pedagógico da

Carlos Avillez, Carlos Pimenta, Luca Aprea,

Expos Mundiais Expo’98 e Saragoça 2008,

ETIC e coordenador da pós-graduação em

Maria Emília Correia, Pedro Gil, Ricardo

no Euro 2004, no Mundial de Boccia 2010,

Vídeo-Dança na ESTAL. É doutorando em

Neves-Neves, Tónan Quito, Benvindo

no Festival Unlimited Dance em Atenas,

Artes (Artes Performativas e da Imagem em

Fonseca, Clara Andermatt, Paulo Ribeiro,

2015, com propostas de criação na área

Movimento).

Rui Lopes Graça, Rui Horta, entre outros.

da dança, cinema e formação e, em 2012,

Para a CNB criou os figurinos de Intacto (1999),

obteve em conjunto com a CiM a chancela

de Rui Lopes Graça, Du Don de Soi (2011),

do Ano de Portugal no Brasil. Pelo trabalho

de Paulo Ribeiro, O Lago dos Cisnes (2013),

pioneiro que tem desenvolvido ao nível da

de Fernando Duarte/Petipa, Lídia (2014),

criação, inclusão, formação e programação

de Paulo Ribeiro, e O Pássaro de Fogo (2015),

cultural e artística transdisciplinar, a Vo’Arte

de Fernando Duarte.

foi distinguida com o Prémio Nacional de Inclusão 2014 na categoria Cultura Desporto

Consulte a biografia de Nuno Meira na

e Lazer e o Prémio Acesso Cultura na

página 11.

categoria Acessibilidade Intelectual 2015. Obteve o reconhecimento do EFFE – Europe for Festivals, Festivals for Europe, 2015/2016, com o Festival InShadow. A Vo’Arte integra as redes CQD – Ciudades Que Danzan, studiotrade, REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea e é sócia do Acesso Cultura.

14


08 DEZ — 23 DEZ

LA BAYADÈRE VERSÃO EM ESTREIA ABSOLUTA

FERNANDO DUARTE JOSÉ CAPELA TEATRO CAMÕES, LISBOA DEZEMBRO dias 8, 9, 16, 21, 22 e 23 às 21h dias 10 e 17 às 18h30 dias 11 e 18 às 16h ESCOLAS 14 de outubro às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 7 de dezembro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 16, 17 e 18 de novembro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões)

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título, 1971 Canetas de feltro de côr sobre papel, 8,8 x 14 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016

ESPETÁCULO FUNDAÇÃO EDP 15 de dezembro às 21h

15


LA BAYADÈRE Fernando Duarte coreografia segundo Marius Petipa Ludwig Minkus música Sergei Khudekov libreto José Capela cenografia José António Tenente figurinos Paulo Graça desenho de luz Artistas da Companhia Nacional de Bailado interpretação Orquestra de Câmara Portuguesa Pedro Carneiro direção musical Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho Estreia absoluta Teatro Maryinski, S. Petersburgo, 4 de fevereiro de 1887 [ou 23 de janeiro, segundo o calendário juliano] Estreia Parcial CNB (Ato das Sombras) Teatro Municipal São Luiz, Lisboa, 12 de junho de 1987

16

Na temporada em que a CNB comemora o seu quadragésimo aniversário, impunha-se a a estreia de La Bayadère na sua versão integral, por ser este o último grande clássico que faltava no seu reportório. A história, com quase 140 anos e com libreto de Sergei Khudekov, relata os amores, desencontros, traição e ciúmes de um rajá, um guerreiro, uma princesa, um faquir, um alto sacerdote hindu e uma bailadeira do templo (bayadère). A Índia e as montanhas dos Himalaias são o cenário onde se desenrola a ação. Estreado em S. Petersburgo no final do século dezanove, pela mão de Marius Petipa, o bailado evoca uma Índia onde cabem véus de odaliscas, tutus clássicos, faquires, bugigangas, valsas europeias e todos os ingredientes que o esplendor da Rússia Imperial e o gosto pelo exótico da altura podiam imaginar à distância. Os relatos de viagem pela Rota da Seda de Marco Polo que, por essa altura, tinham passado de histórias fantásticas a quase confirmações científicas, inflamavam ainda mais a imaginação e reproduziam em casa e com o que havia à mão as culturas para “além da Taprobana”. Um dos atos, o das Sombras, porventura o grande exemplo do classicismo académico da dança, é, apesar da sua simplicidade estrutural, de uma enorme dificuldade técnica para o corpo baile feminino. Todo ele é deslizante, hipnótico, de beleza celestial, talvez não tenha sido por acaso que é precisamente com ele, que no guião, se atinge o Nirvana. É na consciência desta maravilhosa ambiguidade, que os criadores desta nova versão se propõem recriar La Bayadère – num tempo em que parece sabermos quase tudo, mas onde as narrativas sobre o “outro” continuam tão imaginadas, fascinantes e enigmáticas como talvez o tenham sido então.

CNB commemorates this season its 40th anniversary and the premiere of La Bayadére’s complete version was absolutely obligatory once this ballet was the last great classic work missing in its repertoire. This almost 140 years old story with a libreto by Sergei Khudekov narrates the loves, mismatches, treasons and jealousies of a raja, a warrior, a princess, a fakir, an Hindu high priest and a temple dancer, a bayadère. India and its Himalayan Mountains are the backdrop of this ballet where all this adventure unfolds. Premiered in St. Petersburg at the end of the 19th century and choreographed by Marius Petipa, it deals with an India where odalisques’veils, classic tutus, fakirs, bangles and baubles, European waltzes are permitted together with all the ingredients of the splendor of old Imperial Russia and the taste for the exotic lands that by then one’s imagination could possibly dream of. The Marco Polo’s travel reports through the Silk Route, which by then had already been converted from fantastic tales into almost scientific confirmations, ignited even more the imagination and were reproduced according to what western minds idealized of these “beyond Taprobana” cultures. One of the acts – the so-called “The Kingdom of the Shades Act” – is perhaps the great example of the academic classic of dance. In spite of its structural simplicity, it presents a huge technical difficulty for the female corps de ballet. Perhaps due to its heavenly beauty and gliding and mesmerizing atmosphere it is precisely in this act that the plot reaches its nirvana. The creators of this La Bayadère will base their own new version on the consciousness of this entrancing ambiguity in a time we seem to know almost all about it, but where stories relating to the “other” remain false, fascinating and enigmatic as they might have been by then.


Fernando Duarte, natural de Lisboa, iniciou

José Capela doutorou-se em arquitetura

encenação de Álvaro Correia no Teatro da

Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP)

e completou os seus estudos na Academia

com a dissertação Operar conceptualmente

Comuna. Cyrano de Bergerac encenação de

A direção artística da OCP é assegurada por

de Dança Contemporânea de Setúbal sob

na arte. Operar conceptualmente na

João Mota no Teatro Nacional D. Maria II.

Pedro Carneiro que lidera a mais recente e

orientação dos professores Maria Bessa e

arquitetura. É, desde 2000, docente na

Play Strindberg encenação de João Mota

virtuosa geração de instrumentistas. O CCB

António Rodrigues. Em 1995/96 foi bailarino

Universidade do Minho, onde leciona

no Teatro da Comuna. O Apartamento

acolheu a OCP, primeiro como orquestra

estagiário na CeDeCe – Companhia de Dança

nos cursos de arquitetura e de teatro.

encenação de Jorge Fraga no Teatro da

associada e, desde 2008, como orquestra

Contemporânea. Integra o elenco artístico

É também investigador do Lab2PT. Foi um

Trindade. O Último Romântico encenação

em residência, desafiando-a para o concerto

da Companhia Nacional de Bailado desde

dos comissários da Trienal de Arquitetura

de João Mota no Teatro da Comuna.

inaugural das temporadas 2007/08 e

1996, sendo promovido a Bailarino Principal

de Lisboa 2010. Iniciou-se no teatro no TUP.

em 2003. Interpretou várias obras do

É, com Jorge Andrade, cofundador

Pedro Carneiro é cofundador, diretor

Dias da Música em Belém, abrindo espaço

repertório clássico, nomeadamente Giselle,

e codirector artístico da mala voadora

artístico e maestro titular da Orquestra de

a novos solistas e maestros. A OCP já

O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida,

e responsável pela cenografia dos

Câmara Portuguesa (OCP) e da JOP (Jovem

trabalhou com os compositores Emmanuel

Cinderela, O Quebra-Nozes, Romeu e

espetáculos. Como cenógrafo, trabalhou

Orquestra Portuguesa, membro da EFNYO).

Nunes, Sofia Gubaidulina e Miguel Azguime;

Julieta, A Dama das Camélias, La Sylphide,

com Rogério de Carvalho, João Mota, Miguel

Considerado pela crítica internacional um dos

e tocou com solistas internacionais como

Les Sylphides, Raymonda, Sonho de uma

Loureiro, Álvaro Correia, Marcos Barbosa,

mais importantes percussionistas e dos mais

Jorge Moyano, Cristina Ortiz, Sergio Tiempo,

Noite de Verão, Onegin, assim como as

Teatro Praga, Mickael Oliveira/Nuno M.

originais músicos da atualidade, toca, dirige,

Gary Hoffman, Filipe-Pinto Ribeiro, Carlos

obras de Balanchine Apollo, Serenade, Who

Cardoso, Raquel Castro, Companhia Maior,

compõe e leciona. Estudou Piano, trompete e

Alves, Heinrich Schiff, António Rosado,

Cares?, Os 4 Temperamentos, Symphony in

Voadora (ES) e em colaboração com os Third

violoncelo, foi bolseiro da Fundação Calouste

Artur Pizarro, Tatiana Samouil, entre outros.

C e Sinfonia em Três Movimentos. Do seu

Angel (UK) e com a Association Arsène (FR).

Gulbenkian na Guildhall School, em Londres,

A internacionalização deu-se em 2010 no

repertório contemporâneo fazem ainda parte

Em 2013, publicou o catálogo de cenografia

em percussão e Direção de Orquestra. Seguiu

City of London Festival, com 4 estrelas

coreografias de Hans Van Manen, Nacho

modos de não fazer nada. Foi distinguido

os cursos de Direção de Emilio Pomàrico, na

no The Times. A OCP tem como visão

Duato, Paul Lightfoot/Sol Léon, Christopher

pela SPA com o Prémio Autores 2016 na

Accademia Internazionale della Musica de

tornar-se numa das melhores orquestras

Wheeldon, Kevin O’Day, William Forsythe,

categoria de ‘Melhor Trabalho Cenográfico’

Milão. Em colaboração com a Companhia

do mundo, afirmando-se como um projeto

David Fielding, Rui Lopes Graça, Olga Roriz e

pelo cenário de Pirandello.

Nacional de Bailado dirigiu a Orquestra de

com credibilidade e pertinência social e

Câmara Portuguesa, na produção Giselle e a

cultural, nascido de uma ação genuína

Vasco Wellenkamp, entre muitos outros.

2010/11, além da presença assídua nos

De 2005 a 2007, fez parte do elenco do

Consulte a biografia de José António

Orquestra Sinfónica Portuguesa na produção

de cidadania proativa e captando o apoio

Ballet Nacional da Noruega onde alargou a

Tenente na página 14.

A Bela Adormecida. Enquanto solista colabora

de personalidades para Embaixadores da

com algumas das mais prestigiadas orquestras

OCP tais como o ator Ângelo Torres ou o

sua experiência e foi merecedor de várias referências na imprensa local. Entre 2008 e

Paulo Graça começou a atividade de

internacionais como Los Angeles Philharmonic,

Professor Poiares Maduro. A OCP lançou

2010, foi professor de Técnica, Variações e

desenhador de luz em 1978 e, desde aí,

a BBC National Orchestra of Wales, Vienna

diversos projetos sociais nas áreas da

Repertório de Dança Clássica, na Academia

diversificou o seu trabalho por várias áreas

Chamber Orchestra, sob a direção de maestros

solidariedade, formação e de promoção

de Dança Contemporânea de Setúbal. Como

artísticas: Teatro, Bailado, Exposições,

como Gustavo Dudamel, Oliver Knussen,

de novos públicos da música erudita: a

coreógrafo, criou para diversas companhias,

Moda, Performance e Ópera. Paralelamente,

John Neschling ou Christian Lindberg.

OCPsolidária na Cercioeiras, no Centro Social

destacando O Corvo e a Raposa e Pão de

manteve colaborações com arquitetos

Pedro Carneiro é solista/diretor com diversas

6 de maio, na Amadora e na APAC, em

Brites, ambos para a CeDeCe. Para a CNB

na área de iluminação arquitetónica e

orquestras nacionais, como a Orquestra

Barcelos; a OCPdois, lançando a Orquestra

criou, em 2010, Cimbalo Obbligato.

decorativa de interiores, para hotéis, lojas,

Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa,

Académica da Universidade de Lisboa

A convite da Direção Artística da CNB foi

bares, restaurantes e habitação. Trabalhou

e internacionais, como a Orquestra Sinfónica

entre 2013 e 2016; e a Jovem Orquestra

responsável pela reconstrução coreográfica

com os mais representativos encenadores,

da Estónia, e no Round Top Festival, no Texas,

Portuguesa (JOP), representante de Portugal

e coreografia adicional da nova produção de

coreógrafos e cenógrafos, tais como: os

EUA. É professor convidado do Zeltzman

na Federação Europeia de Jovens Orquestras

O Lago dos Cisnes, estreada em fevereiro

encenadores, Ricardo Pais, João Perry, Carlos

Festival e, na qualidade de compositor,

Nacionais EFNYO), com sede em Viena.

de 2013, pela coreografia de Quebra Nozes

Avilez, Jorge Silva Melo, Jorge Listopad,

colabora regularmente com o realizador João

A JOP nasceu em 2010, e desde então

Quebra Nozes, em 2014, e por uma nova

Júlio César, Nuno Carinhas, João Mota,

Viana e com o encenador Jorge Silva. Recebeu

apresenta-se nos Dias da Música em Belém,

versão de O Pássaro de Fogo, em 2015.

Álvaro Correia, José Caldas, entre outros;

vários prémios, destacando-se o Prémio

tendo-se internacionalizado em 2014 no

Apresentou em coautoria com Solange

os coreógrafos, Margarida de Abreu, Olga

Gulbenkian Arte 2011.

Festival de Verão de Kassel, na Alemanha,

Melo Cinderela em bicos de pés – A Gata

Roriz, Paulo Ribeiro, Benvindo Fonseca, Vera

onde voltou em 2015, com nova estreia,

Borralheira contada e dançada para as

Mantero, Gagik Ismailian, Clara Andermatt,

desta vez no mais prestigiado festival de

crianças, em 2008, um espetáculo único

entre outros; os cenógrafos, Octávio Clérigo,

orquestras juvenis, o Young Euro Classic,

na apresentação de bailado clássico ao

José Manuel Castanheira, António Lagarto,

no Konzerthaus de Berlim. A execução

público mais jovem assim como Dó, Ré, Mi,

José Costa Reis, Nuno Carinhas, Jasmim

destes projetos tem o apoio de vários

Perlimpimpim – Uma viagem musical para

Matos, António Casimiro, Nuno Côrte-Real,

parceiros públicos e privados, entre os quais

bebés dos 3 meses aos 3 anos, em 2011

José Rodrigues, entre outros; os arquitetos,

a Linklaters, o Deutsche Bank, a Vieira &

sobre música inédita de Mário Franco.

Álvaro Siza Vieira, Nuno Lacerda Lopes, João

Almeida, a Fundação Calouste Gulbenkian, a

Acumula, desde 2011, funções de professor/

Mendes Ribeiro, Pedro Calapez, Margarida

Everis SA, a PwC, a DGArtes e os municípios

ensaiador na CNB. Em setembro de 2013, foi

Grácio Nunes e Fernando Salvador, entre

de Lisboa e de Oeiras.

promovido a Mestre de Bailado.

outros. Foi Diretor Técnico da CNB de 1996 a 1998 e do Centro Cultural de Belém de 1998 a 2010. Espetáculos recentemente realizados: Play Loud e Depois o Silêncio, 17


— 2017

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25 JAN — 3 JUN

1HD

UMA HISTÓRIA DA DANÇA

ESTREIA ABSOLUTA

BRUNO COCHAT TEATRO CAMÕES, LISBOA 28 de janeiro às 16h 4 de fevereiro às 16h 11 de março às 16h 8 de abril às 16h 27 de maio às 16h 3 de junho às 16h ESCOLAS 25 de janeiro às 11h30 1 de fevereiro às 11h30 8 de março às 11h30 5 de abril às 11h30 24 de maio às 11h30 31 de maio às 11h30

EM COLABORAÇÃO COM A ESCOLA A VOZ DO OPERÁRIO ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título, 1972 Tinta preta sobre papel, 19 x 14 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016

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1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Bruno Cochat coreografia e direção artística Filipe Raposo música original Marta Carreiras cenografia Henrique Andrade figurinos Vitor José desenho de luz Filipe Nabais/ Valise d’Images vídeo/ multimédia Artistas da Companhia Nacional de Bailado, Ruben Saints e alunos da Escola A Voz do Operário interpretação Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho

1HD é uma viagem Multimédia pela história da Dança. Um grupo de crianças procura, num livro que lê, de trás para a frente, do fim para o princípio, do “E dançaram felizes para sempre” até ao “Era uma vez”, a resposta para a pergunta: “Porque é que as pessoas dançam?”. Nesta viagem, no Tempo e no Espaço, irão cruzar-se com personagens relevantes do mundo da Dança, Bailarinos e Coreógrafos, pares românticos, pessoas reais e personagens irreais, com quem poderão dialogar e dançar, aprender e ensinar, muitas vezes no cenário original, apresentado de forma real ou virtual, de pernas para o ar ou de cabeça para o céu, iremos visitá-los, revisitá-los, descobri-los ou reinventá-los.

Bruno Cochat, nascido em Lisboa, em abril de 1971, possui a licenciatura em Dança – Ramo de Espetáculo, pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Iniciou, em 1983, estudos de dança, nas escolas ligadas à Companhia Nacional de Bailado e ao Ballet Gulbenkian. É fundador e diretor das associações Rav’Ormance e 36|4ºDto. Enquanto coreógrafo destaca as autorias de obras como Nu Meio, co-criado com Filipa Francisco, Rituais de Luto/a, para a Expo 98, Quebra-Nozes, apresentado no CCB, O Perigo da Dança, com espetáculos no Teatro da Trindade, Carpe Diem, para o Teatro Camões / Companhia Nacional de Bailado, A Fixação Proibida, no Centro Cultural e de

Bruno Cochat ­— maio 2016

Congressos de Caldas da Rainha, no Dia Mundial da Dança, 2010, Babar, o pequeno

1HD is a multimedia voyage through the History of Dance. A group of children look up in a book that reads from backwards to forwards, from the end to the beginning, from “They danced happily ever after” to “Once upon a time”, the answer to the question: “Why do people dance”? In this voyage through Time and Space, romantic couples, real people and unreal characters will cross paths with relevant names of the Dance, dancers and choreographers with whom they can dialogue and dance, learn and teach often in the original real or virtual setting. Featured either upside down or head looking at the sky, it will be in that setting that we shall be able to visit them, revisit them, discover or even reinvent them… Bruno Cochat ­— May 2016

elefante, no Teatrinho do Conservatório Nacional, PortugueZmente (dançando), espetáculo em périplo pelo edifício do Conservatório Nacional. Para o Atelier Musical da Escola de Música do Conservatório Nacional, encenou ou co-encenou Flauta Mágica, Brundibar, Tutti Fan Frutti, Vamos Construir um Cidade, Vou-me Embora, Vou Partir, entre outros. É colaborador regular dos PAD – Projetos de Aproximação à Dança, da Companhia Nacional de Bailado, bem como da Orquestra Geração. É professor e produtor na Escola de Música do Conservatório Nacional, onde inaugurou a temporada de concertos Le Foyer. Foi programador do mês Abril 2012, na Baixa – Chiado PT Bluestation. Filipe Raposo nasceu em Lisboa, em 1979. Possui o Mestrado em piano jazz performance, pelo Colégio Real de Música, de Estocolmo, e foi bolseiro da Academia Real de Música da mesma cidade. É licenciado em Composição, pela Escola Superior de Música de Lisboa, do Instituto Politécnico de Lisboa. Desde 2014, trabalha como pianista, compositor ou orquestrador, com nomes da música e do cinema português como José Mário Branco, Fausto, Sérgio Godinho, Vitorino, Janita Salomé, Amélia Muge, Sara Tavares, Mafalda Veiga, Camané ou Carminho. Em 2013, participou na exposição Fashion Inovation 3, no Museu do Prémio Nobel, em Estocolmo, com a composição I have in me all the dreams of the world, para o Prémio Nobel da Física. Trabalha regularmente com a Cinemateca Portuguesa, onde é pianista residente. Em nome próprio, editou três discos: First Falls, em 2011, com o qual foi distinguido com o Prémio Artista Revelação Fundação Amália, A Hundred Silent Ways, disco a solo em

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2013, e Inquietude, em 2015.


Marta Carreiras nasceu em Lisboa, em

Henrique Andrade ingressou na

Vítor Cândido José nasceu em Lisboa, em

Filipe Nabais Gomes nasceu em Paris, em

1975, forma-se em Estudos Artísticos

Companhia Nacional de Bailado, em 1986,

1973. Iniciou a sua carreira profissional em

1977. No ISCTE, estudou História Moderna

na Escola Secundária Artística António

na qualidade de aluno bolseiro, após

1990 na Eurosom, onde exerceu as funções

e Contemporânea, na variante de Gestão e

Arroio, licencia-se em Design de Cena

ter frequentado o Centro de Formação

de técnico de iluminação e posteriormente

Animação de Bens Culturais, com seminário

pela Escola Superior de Teatro e Cinema

Profissional da Companhia, durante dois

coordenador de projetos. Em 1996 participou

coordenado por António Pinto Ribeiro.

do Instituto Politécnico de Lisboa e realiza

anos. Ascendeu à categoria de bailarino

no curso de iluminação Gabinete Técnico de

Estagiou no Museu da Cidade, Lisboa, no

uma pós-graduação em Estudos Teatrais,

profissional, em 1987. No reportório da

Iluminação para Espetáculos, dirigido pelo

serviço de Animação e Pedagogia. Em 2004,

na Faculdade de Letras de Lisboa. Estreia,

CNB, destacou-se nas interpretações de

Eng. Siamanto Ismaily, na empresa Luzeiro.

fundou a Valise d’Images, uma plataforma

profissionalmente, como cenógrafa

carácter teatral, de personagens como

No final de 1996 realizou o desenho de

multilateral que tem por objetivo primordial a

e figurinista, em 1997, com o Teatro

Tisbe e Píramo, em Sonho de Uma Noite

luz da peça Isto é que é a República,

interpretação e criação de novas linguagens

Meridional, entidade com a qual desenvolve

de Verão, ou Sancho Pança, em D. Quixote,

para o grupo de teatro O Intervalo.

multimédia. O seu trabalho cruza diferentes

uma relação artística de colaboração

entre outros. Em Lisboa 94 Capital Europeia

Em 1997, ingressou no Teatro Nacional São

disciplinas percorrendo a Manipulação

assídua mantida até à atualidade. Ao longo

da Cultura assumiu as tarefas de Diretor

Carlos, realizando as temporadas de ópera,

de Imagem em Tempo Real (live A/V

de dezoito anos, assinou mais de oitenta

de Cena, em apresentações tão diversas

com relevo para Aida, La Sonnambula, Il

performances- Vj’ing), o Videodesign, o Video

criações plásticas, tendo trabalhado com

como de ópera, de bailado, de concertos e

Trittico, Don Giovanni e Le Grand Macabre

Mapping e a realização e Pós-Produção

companhias de teatro, de dança, de música

espetáculos de música ligeira, dos quais

e as colaborações com os encenadores

Vídeo. Vocacionada para a componente de

e multidisciplinares, bem como com artistas

se destacam La Traviata, Sonho de Uma

Robert Wilson e Achim Freyer. Em 2000,

VideoStageDesign, a Valise d’Images dirigiu

como Carlos do Rosário, Ana Nave, António

Noite de Verão e Quebra-Nozes, sendo

assumiu as funções de Chefe de Iluminação

e realizou vídeos para os Mão Morta, na

Feio, Pedro Sena Nunes, Ana Rita Barata,

as duas últimas produções da CNB. Em

na Companhia Nacional de Bailado (CNB),

digressão Pesadelo em Peluche. Participou

Fernando Mota, Rui Rebelo, A Truta, Maria

julho de 1995, regressou à CNB, como

adaptando desde essa data os desenhos de

no projeto infantil Busca Pólos, para o qual

João Luís, Núria Mencia, José Peixoto,

bailarino, e, em setembro do ano seguinte

luz do reportório da CNB, destacando os das

foi convidada a desenvolver os vídeos que

Madalena Wallenstein, Sofia de Portugal,

foi convidado para assumir o cargo de

coreografias de van Manen, Keersmaeker,

acompanharam os espetáculos no Teatro

Marina Nabais, Sónia Aragão, Sara Belo,

Assistente da Direção Técnica e de Cena,

Klug, Duato, Forsythe, Cranko, Kylián,

Aberto e no Grande Auditório do Centro

Nuno Pino Custódio, Madalena Victorino,

da mesma companhia. Em janeiro de 1997,

Balanchine, Bigonzeti e Spoerli. Tem criado

Cultural de Belém. Filipe Nabais Gomes

Natália Luiza e Miguel Seabra. Inúmeros

foi promovido a Diretor de Cena da CNB,

para a CNB desenhos de luz para diversas

tem colaborado, ainda, com as seguintes

espetáculos em que participou têm sido

cargo que entre 1998 e 2001 acumulou com

produções, salientando Anfractus de Filipe

bandas: Who Made Who, Technotronic,

distinguidos, como serão exemplos, com

as funções de Coordenador Técnico da CNB.

Portugal (2001), L`Apres midi d`un Faune

Frankie Chavez, Buraka Som Sistema, Pop

o Teatro Meridional: Calisto História de

Henrique Andrade desenhou os figurinos e o

de Vasco Wellemkamp (2009), Cimballo

Dell’Arte, Mundo Cão, Cais do Sodré Funk

um Personagem, Prémio do Público ao

desenho de luz dos bailados DeSete, Fratres

Obligatto de Fernando Duarte (2010) e

Connection. Assinou projetos de vídeo

Melhor Espetáculo, em 1997, na Muestra

e Present Tense, apresentados pela CNB.

Tábua Rasa, de António Cabrita, Henriett

para festivais como os Paredes de Coura,

Internacional de Teatro – Ribadavia, Espanha

Participou como assistente de produção/

Ventura, São Castro e Xavier Carmo (2015).

Festival de Animação MONSTRA, Festival

2001; Para além do Tejo, Prémio Nacional

encenação na Festa de Rua, Europália 91

Paralelamente desenhou a luz das peças

Sudoeste, Meco, Maré de Agosto ou as

da Crítica 2004, da Associação Portuguesa

e na Embaixada da Juventude, Expo 92.

On Broadway, apresentada no Coliseu de

Queima das Fitas de Lisboa, de Leiria ou de

de Críticos de Teatro; Contos em Viagem,

Na Temporada 1997/89 criou, para a CNB,

Lisboa, Sete Pecados Mortais, de Bertolt

Vila Real. Coordenou o Curso Manipulação

Prémio do Público 2010, no FESTLIP –

a cenografia dos bailados Bomtempo e

Brecht, e 2 Séculos pelo Quorum Ballet,

de Imagem em Tempo Real, na Fundação

Festival de Teatro da Língua Portuguesa,

Llanto. Na Expo 98, e no âmbito do programa

numa homenagem ao antigo Presidente

da Universidade de Lisboa. Coordenou a

no Rio de Janeiro, Brasil; O Senhor Ibrahim

Danças Urbanas, foi responsável pelo

da República, Manuel Teixeira Gomes,

master class de VideoStageDesign para o

e as Flores do Corão, Prémio do Público,

espaço cénico, desenho de luz e figurinos do

apresentado no âmbito das comemorações

Talkfest. Foi convidado, como orador para

no Festival Internacional de Almada 2012;

bailado Cancioneiro Breve. Em 2004, criou

do Centenário da República. É, ainda, autor

conferências para a escola Restart.

Al Pantalone, Prémio Nacional da Crítica

para o Central Ballet, os figurinos do bailado

do desenho de luz da exposição da pintora

2014, atribuído pela Associação Portuguesa

Measured Paces, de David Fielding.

Teresa Magalhães, que esteve patente

de Críticos de Teatro e Prémio do Público,

na Sociedade de Belas Artes de Lisboa.

do Festival Internacional de Almada, do

É preletor na área da técnica teatral em

mesmo ano; A Rainha da Beleza de Leenane,

diversas instituições. Foi fundador da APAEF

nomeado para os Prémios Autor SPA,

(Associação de Aconselhamento Ético

como Melhor Trabalho Cenográfico; com o

e Filosófico). Atualmente é investigador

Teatro dos Aloés, Juramentos Indiscretos,

auxiliar da Universidade Católica na linha

de Marivaux, recebeu uma menção

de investigação de filosofia ética e política

honrosa. Marta Carreiras foi Curadora

no domínio da cultura. É Mestre em Gestão

da Representação Oficial de Portugal na

Cultural pelo Instituto Superior de Ciências

Quadrienal de Praga 2015. Faz parte da

do Trabalho e da Empresa (ISCTE).

direção da Associação Portuguesa de Cenografia.

23


23 FEV — 04 MAR

iTMOi IN THE MIND OF IGOR ESTREIA EM PORTUGAL

AKRAM KHAN

TEATRO CAMÕES, LISBOA FEVEREIRO dias 23 e 24 às 21h dia 25 às 18h30 dia 26 às 16h MARÇO dias 2 e 3 às 21h dia 4 às 18h30

Neste trabalho, interessam-me as dinâmicas com as quais Stravinsky transformou o mundo clássico da música evocando emoções através de padrões, em vez de expressões, e como esses padrões foram enraizados no conceito de uma mulher que dança até à morte. Para mim, esta abordagem é de uma enorme inspiração. Mas, de certa forma, espero poder investigá-la novamente, não apenas através de padrões, como Stravinsky o fez, mas também através da exploração da condição humana. Uma ruptura na mente, uma morte no corpo e um nascimento na alma, tudo lembrando-nos que a mente e a imaginação são selvagens e auto-criativas. Adicionalmente, criar esta obra com três compositores diferentes – Nitin Sawhney, Jocelyn Pook e Ben Frost – permitiu-nos descobrir inúmeros e diversos sons, usando Stravisnky como referência, o guia, o mapa. Akram Khan

ESCOLAS 1 de março às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 22 de fevereiro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 25, 26 e 27 de janeiro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) 24

In this work, I am interested in the dynamics of how Stravinsky transformed the classical world of music by evoking emotions through patterns, rather than through expression, and these patterns were rooted in the concept of a woman dancing herself to death. this approach is a huge inspiration to me. But in a sense I hope to reinvestigate it, not just through patterns, as Stravinsky did, but also through exploring the human condition. a rupture in the mind, a death in the body, and a birth in the soul, all remind us that the mind and imagination are wild and self-generating. in addition, to be creating this work with three different composers, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook and Ben Frost, allows us to discover many different sound-worlds, using Stravinsky as the key, the guide, the map. Akram Khan

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta preta sobre papel, 8,9 x 13,2 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016


Akram Khan direção artística e coreografia Nitin Sawhney Jocelyn Pook e Ben Frost música original Matt Deely cenografia Kimie Nakano figurinos Fabiana Piccioli desenho de luz Ruth Little dramaturgia Joel Jenkins pesquisas Nicolas Faure desenho de som Andrej Petrovic direção de ensaios com a assistência de TJ Lowe Catherine Schaub Abkarian e Sadé Alleyne

Melanie Pappenheim Tanja Tzarovska Manickam Yogeswaren Voya Zivkovic Jocelyn Pook cantores (partitura de Jocelyn Pook)

Akram Khan é um dos mais conhecidos

Nitin Sawhney é produtor, compositor e

e respeitados artistas da dança da

instrumentalista multimédia cujo repertório

atualidade. Em apenas 16 anos, criou

variado abrange mais de 50 partituras

um conjunto de obras que contribuíram

para filmes e que, atualmente, compõe

significativamente para as artes no Reino

Jungle Book Origins para a Warner Bros.

Unido e no estrangeiro. A sua reputação

Publicou 10 álbuns de estúdio, sendo o mais

afirmou-se graças ao sucesso de produções

recente Dystopian Dream, em novembro de

imaginativas, relevantes e muitíssimo

2015. Compôs música para teatro e para

acessíveis, tais como Until the Lions, DESH,

dança (incluindo para o Cirque du Soleil,

iTMOi, Vertical Road, Gnosis e zero degrees.

para a Complicite e para Akram Khan, seu

Colaborador natural e instintivo, Khan

colaborador regular). Possui uma extensa

tem sido um polo de atração para artistas

obra para jogos de vídeo (principalmente

oriundos de outras culturas e disciplinas.

para a Ninja Theory) e para muitas séries

Os seus anteriores colaboradores incluem

televisivas de grande visibilidade que

Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho

o Ballet Nacional da China, a atriz Juliette

incluem a série da BBC Human Planet

Binoche, a bailarina Sylvie Guillem, os

premiada com inúmeros BAFTA, e Wonders

coreógrafos/bailarinos Sidi Larbi Cherkaoui

of the Monsoon, produzida também pela

e Israel Galván, a cantora Kylie Minogue,

BBC. Nitin tem igualmente produzido

os artistas visuais Anish Kapoor, Antony

para artistas muito aclamados desde Sir

Sander Loonen e Firma Smits planos e construção do cenário

Gormley e Tim Yip, o escritor Hanif Kureishi

Paul McCartney, a Sting, a Joss Stone e

e os compositores Steve Reich, Nitin

a Shakira, bem como produzido as suas

Sawhney, Jocelyn Pook e Ben Frost.

próprias séries de rádio para a BBC Radio

Ao longo da sua carreira, Khan tem sido

2 – Nitin Sawhney Spins the Globe.

galardoado com numerosos prémios que

Por toda esta obra, Nitin tem sido distinguido

incluem o Laurence Olivier Award, o Bessie

com um Mercury Prize, duas nomeações para

Award (New York Dance and Performance

o Ivor Novello, um prémio MOBO Award,

Award), o prestigiado ISPA (International

dois BBC Radio3 World Music Awards, The

Society for the Performing Arts),

Southbank Show Award e 7 doutoramentos

Distinguished Artist Award, o Fred and Adele

de diferentes universidades britânicas.

Estreia CNB

Astaire Award, o Herald Archangel Award

Nitin colaborou, dirigiu e compôs para a

Lisboa, Teatro Camões,

no Edinburgh International Festival, o South

London Symphony Orchestra e para muitas

23 de fevereiro de 2017

Bank Sky Arts Award, e os Six Critics’ Circle

outras importantes orquestras mundiais.

National Dance Awards. Khan foi distinguido

Na qualidade de DJ, Nitin editou uma série

com um MBE pelos serviços prestados à

de álbuns de compilações que obtiveram

dança em 2005. É igualmente Graduado

sucesso, incluindo Fabriclive 15.

Artistas da Companhia Nacional de Bailado interpretação

Estreia absoluta Grenoble, MC2, Akram Khan Company, 14 de maio de 2013

iTMOi, foi criado no âmbito da residência artística de Akram Khan no MC2: Grenoble (2011-2014)

Kristina Alleyne Sadé Alleyne Ching-Ying Chien Sung Hoon Kim Denis “Kooné” Kuhnert Yen-Ching Lin Christine Joy Ritter Catherine Schaub Abkarian Nicola Monaco Blenard Azizaj conceção e interpretação do material original

Produzido por Farooq Chaudhry, Akram Khan Company Coprodução Sadler’s Wells

Honorário das Universidades de Roehampton e De Montfort, bem como da Universidade de Londres e Membro Honorário do Trinity Laban. Khan é Artista Associado do Sadler’s Wells de Londres, e do Curve, de Leicester.

Londres, MC2: Grenoble, HELLERAU – European Center for the Arts Dresden e Les Théâtres de la Ville de Luxembourg COLAS é mecenas da AKC AKC é suportada pelo Arts Council England Em iTMOi, por especial autorização da editora Boosey&Hawkes, serão escutados por 3 vezes, 30 segundos de Sagração da Primavera, de Igor Stravinski.

25


iTMOi Jocelyn Pook é uma dos mais versáteis

musical para teatro Speaking in Tunes, foi

festivais internacionais, incluindo no famoso

Kaash, The Rashomon Effect (National Youth

compositoras do Reino Unido, tendo escrito

galardoada com um British Composer Award.

MUTEK de Montreal, combinam eletrónica

Dance Company), Technê (coreografado para

inúmera música para teatro, cinema,

Ganhou um Segundo British Composer

amplificada com a fúria arrebatadora de

Sylvie Guillem, Life in Progress). Durante o

ópera e salas de concertos. Confirmou a

Award com a banda sonora de DESH, que

guitarras ao vivo. O próprio Frost tem sido

percurso da sua carreira, desenhou figurinos

sua reputação internacional como uma

acompanha a coreografia homónima de

descrito como “um dos mais interessantes

para muitos coreógrafos e companhias

compositora altamente original, galardoada

Akram Khan. Pook compôs também música

e inovadores produtores mundiais de

de dança internacionais, tais como Ballet

com numerosos prémios e nomeações

para programas de televisão e publicidade

hoje” (Boomkat). A intensa fisicalidade da

Real de Flandres, Rambert Dance Company,

incluindo um Golden Globe, um Oliver Award

e foi nomeada para um BAFTA pelo seu

sua música tem preenchido espaços de

Sidi Larbi Cherkaoui, José Agudo and

e dois British Composer Awards. Muitas

trabalho para o Channel 4, The Government

galerias e participado em produções de

Van Huynh Dance Company. Desenhou

vezes lembrada pela sua música para o

Inspector, dirigido por Peter Kosminsky.

dança contemporânea de Chunky Move,

igualmente figurinos para várias óperas,

filme Eyes Wide Shut, que lhe granjeou um

Em 2014, Pook compôs a música para uma

Icelandic Dance Company e dos aclamados

produções teatrais e para cinema: Dream

Chicago Film Award e uma nomeação para

nova coreografia de Akram Khan, Lest We

coreógrafos Erna Ómarsdottír e Wayne

Hunter, The Oslo Experiment, Kensuke’s

um Golden Globe, Pook tem trabalhado com

Forget, para o English National Ballet,

McGregor.

Kingdom e Macbeth, de Michael Morpurgo.

alguns dos mais importantes realizadores

para comemorar o centenário da Primeira

do mundo, músicos, artistas e instituições

Guerra Mundial, assim como a música para

Matt Deely estudou na Motley School of

Didy Veldman para o Luzerner Theatre e para

artísticas que incluem Stanley Kubrick,

King Charles III, uma nova peça teatral de

Arts. Juntamente com o cenógrafo Stefanos

um conjunto de três bailados, She Said, para

Martin Scorsese, a Royal Opera House, os

Mike Bartlett apresentada pelo Wyndham’s

Lazadiris colaborou em mais de 20 óperas

o English National Ballet. Os figurinos de

BBC Proms, Andrew Motion, Peter Gabriel,

Theatre, em Londres. Foi presidente de júri

tais como Lohengrin, em Bayreuth, Faust,

Kimie Nakano’s para iTMOi, da Akram Khan

Massive Attack and Laurie Anderson. Pook

e membro de júri em vários painéis que

em Munique, Macbeth, em Zurique,

Company, foram escolhidos pela Quadrienal

compôs igualmente para o filme de Michael

incluem os British Composer Awards, Ivor

A Midsummer Night’s Dream, em Veneza,

de Praga 2015, para uma exposição realizada

Radford, The Merchant of Venice, com

Novello Awards and BBC Proms Young

Greek Passion e O Anel do Nibelungo na

a cada 4 anos e dedicada ao figurino teatral,

Al Pacino, que conta com a participação

Composers Competition.

Royal Opera House, em Londres, e The

assim como pela como pela V&A Make/

Italian Season na ENO. Foi o cenógrafo

Believe Exhibition para integrar a secção do

do contratenor Andreas Scholl, e que foi

Atualmente trabalha numa coreografia de

nomeado para um Classical Brit Award. Entre

Ben Frost nasceu em Melbourne, em 1980

para a Nona Sinfonia e Romeu e Julieta

Figurino Britânico. Kimie esforça-se por criar

outras composições para o cinema, contam-

e vive em Reiquiavique. A música de Ben

com figurinos de Yolanda Sonnabend para o

projetos intelectuais para o palco, workshops

se Brick Lane, dirigido por Sarah Gavron e

Frost lida com o contraste; influenciado quer

K-Ballet, em Tóquio. Os seus trabalhos mais

e filmes no intuito de promover as diferentes

uma peça para a banda sonora de Gangs of

pelo Minimalismo Clássico, quer pelo punk

recentes incluem design para os projetos

culturas do mundo.

New York, dirigido por Martin Scorsese. Com

rock e pelo metal, as texturas latejantes de

de Southwark Splash no Royal Festival Hall,

uma crescente reputação como compositora

Frost compostas a partir do som da guitarra,

Sun and Heir e Voices of the future na Royal

Fabiana Piccioli estudou Filosofia em

de obras eletroacústicas e de música

surgem do nada e, lentamente, misturam-se

Opera House Education e a ópera Full Moon

Roma onde se formou em 1999 enquanto

para concerto, Pook continua a celebrar

em formas proibidas e enormes que, muitas

in March para o LFO Warehouse Project.

praticava ballet e dança contemporânea.

a diversidade da voz humana. Ingerland,

vezes, evitam as estruturas convencionais

Colaborou com a figurinista Kimie Nakano

Entre 2000 e 2001, atuou integrada em

a sua primeira ópera, foi encomendada

em favor do inevitável desenvolvimento

em 2 Graves para o Arts Theatre, Pas, Pas

várias companhias de dança na Bélgica

e representada pela ROH2 para a Royal

dos vastos sistemas mecânicos. Em 2007,

moi, Va et vient, de Beckett, em Lyon, Petra

e, a partir de 2002, regressou a Roma para

Opera House’s Linbury Studio, em junho de

o Wire Magazine escreveu que “…O

von Kant, na Southwark PLayhouse, e Ali to

o Romaeuropa Festival, onde trabalhou

2010. Os BBC Proms e os The King’s Singers

poder emocional da música de Frost vem

Karim, em digressão pelos Estados Unidos.

durante 3 anos como diretora de produção.

encomendaram-lhe uma colaboração com

precisamente do forte contraste entre um

As suas obras em vídeo incluem La nuit du

Mudou-se para Londres em 2005, e

o poeta laureado Andrew Motion para uma

material musical extremamente básico e

train de la voie lactée, em Paris, e The Little

integrou a Akram Khan Company como

obra intitulada Mobile. Portraits in Absentia

os instrumentos mortalmente virtuais que

Prince pelos Les Grands Ballets de Montréal.

diretora técnica e light designer, partindo

foi encomendado pela BBC Radio 3, e trata-

ele inventa para a interpretar… É Arvo

Matt foi diretor de arte do Tor Hill para a

em digressão com a companhia por todo o

-se de uma colagem de som, voz, música

Pärt arranjado por Trent Reznor”. Os seus

Cerimónia da Abertura dos Jogos Olímpicos

mundo. Desde 2013, tem colaborado como

e de palavras gravadas no seu atendedor

álbuns incluem Steel Wound, editado

de Londres 2012, e cenógrafo associado em

autora do desenho de luz, com muitos

de chamadas. Recebeu aplauso crítico pelo

pela Room40, em 2003 (Pitchfork: “Uma

The Master and Margarita, apresentado

coreógrafos e artistas internacionais. Como

seu ciclo de canções, Hearing Voices, que

experiência de ambiente exemplar…”),

pelo Complicite, e Les Troyens, na Royal

independente sediada em Londres, trabalha

se estreou em dezembro de 2012 pela BBC

Theory of Machines on Bedroom Community,

Opera House. Tem trabalhado com a equipa

presentemente numa diversidade de projetos

Concert Orchestra e cantado por Melanie

em 2007 (Boomkat: “O futuro da música

de cenógrafos Punchdrunk em The Downed

que incluem dança, teatro, concertos e

Pappenheim, no Queen Elizabeth Hall.

eletrónica…”) e, em 2009, By the throat

Man.

ópera. Foi vencedora do 2013 Knight of

Pook formou-se, em 1983, na Guildhall

(NME: “um disco estranho, imperdoável,

School of Music and Drama, onde estudou

brutal, porém extremamente belo, repleto

Kimie Nakano estudou Literatura na

viola. Posteriormente, iniciou um período

de meandros profundos que nos agarra.”). A

Universidade Musashino, em Tóquio,

de digressões e de gravações com Peter

música de Frost está para além do exercício

Figurinos para Teatro na École Nationale

Gabriel, Massive Attack, Laurie Anderson, PJ

cerebral, e tem uma inegável presença

Supérieure des Arts et Techniques du

Harvey e como membro de The Communards.

visceral, tão sentida quanto escutada. As

Théâtre, em Paris, e obteve um MA (Master

Faz muitas digressões com o Jocelyn Pook

suas composições são criadas com uma

of Arts) em Theatre Design no Wimbledon

Ensemble, interpretando repertório dos

exata consciência do ouvinte e dentro dos

College of Art, em Londres. Os seus figurinos

seus álbuns e música dos seus filmes. Pook

seus limites de conforto, explorando todos

para a Akram Khan Company incluem:

ganhou um Olivier Award pela produção St

os extremos de afinação e de volume. As

Vertical Road, Dust (English National Ballet’s

Joan no National Theatre e, com a sua obra

suas notáveis e vibrantes apresentações em

Lest We Forget), iTMOi, Torobaka, Gnosis,

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Illumination Award na qualidade de Melhor Iluminação para Dança.


23 MAR — 02 ABR

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI BARBORA HRUSKOVA MÁRIO LAGINHA TIAGO RODRIGUES

TEATRO CAMÕES, LISBOA MARÇO dias 23, 24 e 31 às 21h dia 25 às 18h30 dia 26 às 16h ABRIL dia 1 às 18h30 dia 2 às 16h ESCOLAS 30 de março às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 22 de março às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 8, 9 e 10 de março das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões)

PROJETO PARA UMA BAILARINA E UM PIANISTA

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta preta sobre papel, 9 x 13,5 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016

Tudo partiu duma pessoa e da sua vida. O desafio que Luísa Taveira, diretora artística da Companhia Nacional de Bailado, me lançou foi o de criar um espetáculo para uma bailarina que chega ao fim da sua carreira: Barbora Hruskova. O meu papel e o de Mário Laginha era o de traduzirmos para o palco, em colaboração com Barbora, esse momento definitivo dum corpo que está prestes a abandonar a dança. ….Desejamos também mostrar ao público aquilo que a dança clássica obsessivamente esconde: o trabalho infernal que está por detrás da beleza etérea do ballet. A disciplina militar, a dedicação que é quase devoção, a compulsiva busca da perfeição, as privações, a constante autocrítica. E sim, o prazer. Mas o prazer que resulta da escalada extenuante a cumes inacessíveis. Se estivesse já escrita a biografia da bailarina Barbora Hruskova, este seria um espetáculo livremente baseado nesse livro. E a personagem de Barbora seria interpretada pela própria Barbora. Como se devolvêssemos a tradução à sua língua original. Partimos da sua história pessoal e tentámos torná-la uma história de todas as bailarinas para todo o público. Mas depois devolvemo-la a Barbora para que esta tradução seja preenchida do seu sentido original e da sua energia vital. Barbora costuma dizer que dançar é ser “atravessada pelas tempestades”. Ao vê-la interpretar o material que lhe compusemos, descobrimos que é ela a verdadeira tradutora. Barbora traduz as tempestades.

It all started from one person and her life. The challenge addressed to me by CNB artistic director Luisa Taveira was to create a performance for a dancer that has reached the end of her career: Barbora Hruskova. My assignement and Mário Laginha’s, together with Barbora, was to translate to the stage that decisive moment of a body about to quit dancing. …We also intended to show to the public what dance obsessively conceals: the hellish toil behind the ethereal beauty of ballet. The martinet discipline, the dedication verging on devotion, the compulsive search for perfection, the deprivations, the unchanging self-criticism. And yes, the pleasure - but that pleasure that derives from the exhausting climbing towards inaccessible peaks. If Barbora Hruskova’s biography had already been written, it would result in a performance freely inspired on that book. And Barbora’s character would be played by Barbora herself. It just would be like devolving the translation to its original language. We started off from her personal story and tried to turn it into the story of every dancer for all audiences. But afterwards we give it back to Barbora so that this translation can be filled up with its original sense and vital energy. Barbora uses to say that dancing is “being crossed by storms”. Seeing her to interpret the material we made up for her, we found out that she is the real translator. Barbora does translate storms. Tiago Rodrigues ­— January 2015

Tiago Rodrigues ­— janeiro 2015

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A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Barbora Hruskova bailarina

Barbora Hruskova, de nacionalidade

o rock, sem esquecer as bases clássicas que

tem criado peças que manipulam documentos

francesa e filha de bailarinos, nasceu em

influenciaram o seu primeiro projeto a solo

ou fontes literárias, como é o caso de Três

1972. Estudou no Conservatório Superior

(Canções e Fugas, de 2006). Mário Laginha

dedos abaixo do joelho, By Heart, Bovary

Mário Laginha música e piano

Nacional de Música e Dança de Paris com

tem articulado uma forte personalidade

ou António e Cleópatra, entre outras. O seu

a professora Christiane Vaussard e, como

musical com uma vontade imensa de partilhar

teatro caracteriza-se pelo casamento entre

bolseira, na Companhia de Bailado de São

a sua arte com outros músicos. Desde logo,

a vida pública e íntima, desafiando a nossa

Francisco. Em 1990, ingressou no Ballet

com Maria João, de que resultou um dos

perceção de fenómenos sociais e históricos.

Real da Flandres como primeira solista.

projetos mais consistentes e originais da

Recentemente, assumiu a direção artística do

Nesta companhia, dançou Camelot, de

música portuguesa. Em finais da década de

Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

Stuart Sebastian, Don Quixote, de Rudolf

oitenta, iniciou uma colaboração com

Nureyev, Cinderela, de Peter Anastos,

o pianista Pedro Burmester, dupla que seria

Cristina Piedade nasceu em Lisboa.

O Quebra-Nozes, Os 3 Mosqueteiros, de

alargada a Bernardo Sassetti, em 2007, no

Diretora técnica da CNB desde 2004, estudou

André Prokovsky, Giselle, de Menia Martinez,

projeto “3 pianos”. Até ao seu inesperado

Iluminação em Portugal, Espanha e nos

O Lago dos Cisnes, de Jan Fabre, assim como

desaparecimento, Bernardo Sassetti foi

EUA. Foi convidada a lecionar Iluminação a

coreografias de George Balanchine, Choo-San

parceiro e cúmplice de Mário Laginha em

técnicos, coreógrafos e bailarinos em Portugal,

Goh, Ib Andersen, Maurice Béjart, Christopher

muitas dezenas de concertos e em dois

Inglaterra e Finlândia. Desempenhou funções

D’Amboise, Violette Verdi, X.P. Wang, Danny

discos gravados. Mário Laginha tem escrito

de diretora técnica, programadora, operadora,

Rosseel, Maurício Wainrot. Barbora Hruskova

para formações tão diversas como as Big

colaboradora técnica e desenhadora de luz de

faz parte do elenco da CNB desde 2003,

Band da Rádio de Hamburgo e de Frankfurt,

espetáculos no Royal Festival Hall, Londres,

Estreia absoluta

como bailarina principal. Na CNB, dançou

a Filarmónica de Hannover, a Orquestra

em 1998 e nos Encontros Coreográficos de

Lisboa, Teatro Camões,

O Quebra-Nozes, Bach à L’Oriental, La Rosée,

Metropolitana de Lisboa, o Remix Ensemble,

Bagnolet, em 1994. Participou em festivais

5 de fevereiro de 2015

5 Estações, D. Quixote, como Kitri, e O Lago

o Drumming Grupo de Percussão e a

de teatro e dança, tais como em Miradas

dos Cisnes, como Odette/Odile, de Mehmet

Orquestra Sinfónica do Porto. Tem tocado

Atlânticas, na Exposição ARCO Madrid, em

Balkan, Romeu e Julieta, de John Cranko, Les

com músicos como Wolfgang Muthspiel,

Navegar é Preciso, em São Paulo e ainda em

Sylphides, de Fokine, e ainda coreografias de

Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Ralph

concertos de Björk e Madonna, apresentados

Heinz Spoerli, Renato Zanella, Nacho Duato,

Towner, Manu Katché, Julian Argüelles,

por toda a Europa, Estados Unidos da América

George Balanchine, Vasco Wellenkamp,

Howard Johnson ou Django Bates. Compõe

e Austrália. Das criações de luz para dança e

Mauro Bigonzetti, Jirí Kylián, Hans van

também para cinema e teatro. A obra mais

teatro distinguem--se: O Cansaço dos Santos,

Manen, Uwe Scholz e Caetano Soto. Sob a

recente do trio partilhado com Bernardo

de Clara Andermatt, O Sorriso da Gioconda,

direção artística de Luísa Taveira, trabalhou

Moreira e Alexandre Frazão é Mongrel, a

Leonardo, Puro-Sangue Mulheres e Realidade

com os coreógrafos Rui Lopes Graça, Olga

partir de originais de Chopin. Iridescente é

Real, de Lúcia Sigalho, Ever Wanting, de Paula

Roriz e Clara Andermatt, e destacou-se

a sua última aventura musical com Maria

Castro, Terra Plana e Minimally Invasive, de

nos papéis principais em La Sylphide, de

João. Colabora, desde 2012, com o pianista

Paulo Henrique, Primeiro nome, Le (baseado

Bournonville, A Bela Adormecida, de Ted

brasileiro André Mehmari, tendo sido editado

no desenho original de Miran Sustersic),

Brandsen, e ainda a princesa russa de

um disco em duo com música original de

D. São Sebastião, Gust, More e À Força, de

O Lago dos Cisnes, de Fernando Duarte.

ambos. Em finais de 2013, Mário Laginha e o

Francisco Camacho, e em co-criação, Apetite,

Como bailarina convidada dançou em

seu Novo Trio com o guitarrista Miguel Amaral

Pop Corn, de António Feio, Conversas da

diversas galas internacionais em Houston,

e o contrabaixista Bernardo Moreira, lançaram

treta, de António Feio e José Pedro Gomes,

Londres, Finlândia, Lisboa, Turquia, no Bodrum

o inovador Terra Seca.

Ondas de Sara Carinhas, Ao Vivo e Comédia

Tiago Rodrigues texto e direção Cristina Piedade desenho de luz Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho

International Ballet, Gala Eleonora and

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Off, de Paulo Ribeiro, Jump-up-and-Kiss-me,

friends, bem como nas companhias Ballet

Tiago Rodrigues nasceu em 1977. Dirigiu,

Confidencial, O Amor ao canto do bar vestido

Nacional de Praga e Badisches Staats Theatre,

durante 11 anos, a companhia Mundo Perfeito,

de negro, Nortada, 7 Silêncios de Salomé e

em Karlsruhe, na Alemanha. Nos últimos

com a qual criou, escreveu e dirigiu mais

A Cidade de Olga Roriz. Para além dos já

anos, paralelamente à sua carreira como

de 30 espetáculos apresentados na Europa,

citados, desde 1988 até hoje, destacam-

bailarina, dedica-se à formação como instrutora

América do Sul, Médio Oriente e Ásia. Ator,

-se ainda colaborações com coreógrafos

de Gyrotonic e Gyrokinesis, um método

encenador e dramaturgo, colaborou com

e encenadores como Vera Mantero, José

complementar de prevenção e reabilitação

alguns dos mais relevantes artistas do teatro

Laginha, João Fiadeiro, Sílvia Real, Sofia

física criado por Juliu Horvath, antigo bailarino.

e da dança portugueses e internacionais.

Neuparth, Rui Nunes, Amélia Bentes,

Desempenha, desde março de 2016, as funções

Desde 1998, colabora regularmente com

Madalena Vitorino, Fiona Wright, Howard

de Mestra de Bailado da CNB.

a companhia belga tg STAN. Foi, durante

Sonenklar, Jessica Levy, Joana Providência,

10 anos, professor de teatro convidado na

Margarida Bettencourt, Nigel Chernock ou

Mário Laginha é, habitualmente, conotado

escola de dança contemporânea P.A.R.T.S. em

Miguel Pereira. Para a CNB desenhou as

com o jazz. Mas o universo musical que

Bruxelas, dirigida pela coreógrafa Anne Teresa

luzes de Pedro e Inês, Noite de Ronda e

foi construindo ao longo de mais de duas

De Keersmaeker. Ensinou também em diversas

Orfeu e Eurídice, de Olga Roriz, Giselle, de

décadas é bem mais abrangente, afirmando-

escolas de artes portuguesas e internacionais.

Georges Garcia, Requiem, de Rui Lopes Graça,

-se como um tributo às músicas que sempre

O seu percurso passa ainda pelo jornalismo,

Lento para Quarteto de Cordas, de Vasco

o tocaram: o jazz, naturalmente, mas também

pela televisão e pelo cinema. Profundamente

Wellenkamp, Romeu e Julieta, de John Cranko

os sons do Brasil, da Índia, de África, a pop e

enraizado numa tradição teatral colaborativa,

e Cinderela, de Michael Corder.


PROJETO ISRAEL GALVÁN/ CARLOS PINILLOS (TÍTULO PROVISÓRIO)

ISRAEL GALVÁN CARLOS PINILLOS

TEATRO CAMÕES, LISBOA datas a anunciar

O encontro entre Israel Galván e Carlos Pinillos deu-se em Sevilha, em maio de 2016 e começou com uma frase de Israel: “ Hombre tu eres como Baryshnikov!” Este início não podia ter corrido melhor e a amizade entre estes dois grandes artistas, um sevilhano e um madrileno que adotou Portugal terá, porventura, ficado selada para sempre. Galván é um bailador e coreógrafo que soube impor-se na cena internacional da dança contemporânea sem nunca deixar de levar consigo Sevilha e o seu flamenco. Este projeto pretende algo parecido: um solo para Carlos Pinillos, cujos recursos técnicos e artísticos são imensos e por demais conhecidos, sem nunca se perderem de vista as raízes Ibéricas. The encounter between Isarel Galván and Carlos Pinillos took place in Seville in May 2016 and started with a Israel’s exclamation: “Man, you’re like Baryshnikov!”. This beginning could not have started better and the friendship between these two great artists, a Sevillian and a Madrid-born who adopted Portugal, seemed to have been sealed forever. Galván is a dancer and a choreographer who knew how to establish himself on the internacional contemporary dance scene and always carrying with him Seville and his flamenco. This project aims something similar: a solo for Carlos Pinillos – whose technical and artistic resources are boundless and well-known –without never losing sight of its Iberian roots.

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta da china sobre papel, 15,8 x 10 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016

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PROJETO ISRAEL GALVÁN/ CARLOS PINILLOS Israel Galván direção e coreografia Carlos Pinillos interpretação

Israel Galván Revolucionário, vanguardista

Carlos Pinillos nasceu em Madrid e, aos

ou, simplesmente, génio são adjectivos

sete anos, obteve uma bolsa de formação

habitualmente atribuídos a Israel Galván.

na escola de dança do Mestre e Coreógrafo

Reconhecido por um trabalho de pés

Victor Ullate, passando, nove anos

complexo e repentino, pontuado por

depois, a formar parte da sua companhia.

momentos de quietude e silêncio, Galván

Foi reconhecido com o prémio – Jovem

dança flamenco inovador. Nascido no

Revelação, 1995, pela revista Ballet 2000; o

ambiente dos tablados, cresceu aprendendo

primeiro prémio do Concurso Internacional

e dançando com seu pai, o bailarino José

de Viena em 1998 e a promoção a Bailarino

Galván, e sua mãe, Eugenia de los Reyes.

Principal nesse mesmo ano. Para além

Em 1994 ingressou na Compañia Andaluza

da Companhia Nacional de Bailado, na

de Danza, dirigida por Mario Maya, e, ao

qual ingressou no ano 2001, sob a direção

longo de uma década, foi distinguido com

de Marck Jonkers, foi convidado como

as mais importantes distinções do flamenco,

bailarino principal por algumas companhias

como o Prémio Giradillo, na Bienal de

internacionais. Em 2006, com o Ballet

Flamenco de Sevilha, o prémio Flamenco

dell’Arena di Verona, em 2008 e 2009

Hoy da crítica, para o melhor bailarino, nos

na Ópera Estatal de Praga, em 2009 com

anos de 2001 e 2005 e o Premio Ciutat de

a Ópera de Limoges e, em 2012, com o

Barcelona, em 2008. Em 1998 funda a sua

Ballet Estatal de Istambul. Para além do

própria companhia, para a qual cria Mira Los

repertório tradicional clássico, Carlos Pinillos

Zapatos Rojos e a sua reputação multiplica-

destaca-se em obras de coreógrafos como

-se com Metamorphosis, a sua versão de

Niels Christie, Jiri Kylián, Nacho Duato, Hans

flamenco para a novela de Kafka, Arena,

Van Manen e Olga Roriz. Em 2004, recebeu

uma dramática e surpreendente coreografia

da Associação Amigos da Companhia

baseada na arte de tourear, La Edad de Oro,

Nacional de Bailado o galardão Um momento

com a qual se mantém fiel às referências,

de excelência. Em 2006, interpreta a

buscando a aproximação às normas, diante

personagem de “Puck” em Sonho de uma

dos nossos sentidos, Tabula Rasa, com

noite de Verão de Hains Spöerli, com o

o qual inverte o padrão para oferecer o seu

qual a revista internacional Dance Europe

flamenco conceptualista e barroco, Solo,

o considerou como um dos dez melhores

a sua mais experimental e arrojada obra,

bailarinos daquele momento. Nesse mesmo

na qual a música é composta de silêncio,

ano, colaborou com Ángel Corella no seu

e a sua pessoal e tão esmagadora visão do

projeto Stars of American Ballet. Dançou

Apocalipse: El final de este estado de cosas

com bailarinas como Tamara Rojo, Dária

redux, estreada no Teatro de La Maestranza,

Klimentová, Alina Cojocaru, Cristine Camille

em Sevilha, no verão de 2008. Em cada

ou Ana Lacerda, mas é junto de Filipa de

trabalho, Israel Galván tem colaborado com

Castro com quem quase sempre representa a

consagrados artistas do flamenco como

CNB nos mais prestigiosos eventos de dança

Fernando Terremoto, Inés Bacan, Bobote,

internacionais, tais como, International Ballet

El Eléctrico, com contemporâneos e

Festival of Miami, onde lhe foi encomendada

inovadores entre os quais se incluem

a criação Vent, a sua primeira coreografia,

Enrique Morente, Gerardo Nuñez, Miguel

com música de Mário Franco, Gala des

Poveda, Diego Carrasco, Diego Amador

Ètoiles de Montréal, Young American Grand

ou Alfredo Lagos, e também com músicos

Prix Tour, International Ballet Festival Riga,

contemporâneos. Isarel Galván é artista

World Ballet Competition Gala Romania,

associado do Théâtre de La Ville, em Paris,

International Ballet Gala Tokyo/ Takamatsu,

e do Mercat de les Flors de Barcelona.

Festival Internacional de Música de Maputo, International Ballet Gala Karlsruhe, com Itziar Mendizabal, Gala des Ètoiles de Luxemburgo, com Irena Veterova ou Eleonora Abagnatto and Friends in Cattolica, com Barbora Hruskova.

30


11 MAI — 21 MAI

TREZE GESTOS DE UM CORPO SERÁ QUE É UMA ESTRELA? HERMAN SCHMERMAN MINUS 16 OLGA RORIZ VASCO WELLENKAMP WILLIAM FORSYTHE OHAD NAHARIN

TEATRO CAMÕES, LISBOA MAIO dias 11, 12, 18 e 19 às 21h dias 13 e 20 às 18h30 dias 14 e 21 às 16h ESCOLAS 17 de maio às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 10 de maio às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 3, 4 e 5 de maio das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões)

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título, 1968 Tinta sobre papel, 16 x 10 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016

Este programa é constituído por quatro peças em reposição, cujo êxito de público foi marcante em temporadas recentes. As duas primeiras são dos criadores portugueses Olga Roriz e Vasco Wellenkamp, a terceira do norte-americano, durante muito tempo radicado na Europa, William Forsythe e a última do israelita Ohad Naharin. Treze Gestos de um Corpo é já um clássico e uma das coreografias mais carismáticas de Olga Roriz, onde um elenco masculino alterna com um feminino numa sucessão de solos e num crescendo de intensidade dramática. Será que é uma Estrela? é uma peça recentemente coreografada por Vasco Wellenkamp, numa sentida homenagem à bailarina Graça Barroso. Herman Schemerman, dueto de Forsythe cujo título não pretende ter qualquer significado, mostra-nos o encontro de um casal que, através de uma execução técnica quase impossível – como são, aliás, todas as obras de reportório deste coreógrafo – não deixa de nos sugerir uma narrativa de humor muito subtil. Finalmente, com Minus 16, confirma-se a habilidade de Ohad Naharin em saber como fazer o público dançar.

This programme consists of four reruns which have gathered in recent seasons outstanding acclaim from the public. The first two pieces are from the Portuguese choreographers Olga Roriz and Vasco Wellenkamp, the third by William Forsythe, the North-American creator who settled in Europe for a long period, and the last one by the Israelian Ohad Naharin.. Treze Gestos de um Corpo is already a classic and of the most enthralling Olga Roriz’s choreographies where the male cast alternates with the female one in a succession of solos building up to a crescendo of dramatic intensity. Será que é uma Estrela? is a recent Vasco Wellemkamp’s piece in a heartfelt tribute to the dancer Graça Barroso. Herman Schemerman, a Forsythe duet whose title is devoided of any special meaning, tells us of a meeting of a couple that although its almost technical difficulty – a feature of all Forsythe’s works – reveals nonetheless a very subtle humorous narrative. To complete the programme we have Minus 16, where Ohad Naharin’s artfulness proves that he knows how to make the public join the dance.

31


TREZE GESTOS DE UM CORPO / SERÁ QUE É UMA ESTRELA? / HERMAN SCHMERMAN / MINUS 16 TREZE GESTOS DE UM CORPO

HERMAN SCHMERMAN DUETO

Olga Roriz, natural de Viana do Castelo,

Vasco Wellenkamp ingressou, em 1968,

teve como formação artística na área da

no Ballet Gulbenkian. De 1973 a 1975, foi

Dança o curso da Escola de Dança do

bolseiro do Ministério da Educação em Nova

Olga Roriz coreografia

William Forsythe coreografia, espaço cénico e desenho de luz

Teatro Nacional de São Carlos, com Ana

Iorque, na Escola de Dança Contemporânea

Ivanova, e o curso da Escola de Dança do

de Martha Graham. Ainda em Nova

Conservatório Nacional de Lisboa. Em 1976,

Iorque, frequentou o curso de composição

ingressou no elenco do Ballet Gulbenkian,

coreográfica de Merce Cunningham e

Thom Willems música

sob a direção de Jorge Salavisa, onde

trabalhou com Valentina Pereyslavec, no

permaneceu até 1992, tendo sido primeira

American Ballet Theatre. Em 1978, como

bailarina e coreógrafa principal. Em maio

bolseiro da Fundação Gulbenkian, frequentou

Gianni Versace e William Forsythe figurinos

de 1992, assumiu a direção artística da

o curso para coreógrafos e compositores

Companhia de Dança de Lisboa. Em fevereiro

da Universidade de Surrey, em Inglaterra.

de 1995, fundou a Companhia Olga Roriz,

De 1977 a 1996 desempenhou as funções

da qual é diretora e coreógrafa. O seu

de coreógrafo residente, professor de

Maurice Causey remontagem

reportório na área da dança, teatro e vídeo

Dança Moderna e ensaiador do Ballet

é constituído por mais de 90 obras, onde

Gulbenkian. Em 1975 foi nomeado professor

se destacam as peças Treze Gestos de um

de Dança Moderna da Escola de Dança

Corpo, Isolda, Casta Diva, Pedro e Inês,

do Conservatório Nacional e, em 1983,

Estreia absoluta

Estreia absoluta

Paraíso, Electra, Nortada e A Sagração

professor coordenador da Escola Superior

Lisboa, Grande Auditório

Frankfurt, Opernhaus, Ballet

da Primavera. Criou e remontou peças

de Dança de Lisboa. Vasco Wellenkamp

Gulbenkian, Ballet Gulbenkian,

Frankfurt, 26 de setembro de 1992

para um vasto número de companhias

coreografou no Brasil para o Ballet do Teatro

25 de março de 1987

Estreia CNB

nacionais e estrangeiras, entre elas o

Municipal de São Paulo, o Ballet de Niterói, a Cia. Cisne Negro e o Ballet Guaíra, na

Estreia CNB

Porto, Rivoli, Teatro Municipal,

Ballet Gulbenkian e Companhia Nacional

Argentina para o Ballet Contemporâneo

Lisboa, Teatro Camões,

29 de janeiro de 2016

de Bailado (Portugal), Ballet Teatro Guaíra (Brasil), Ballets de Monte Carlo (Mónaco),

do Teatro San Martin, na Inglaterra, para

Ballet Nacional de Espanha, English

o Extemporary Dance Theater, o Dance

MINUS 16

National Ballet (Reino Unido), American

TheaterComune e a Companhia Focus On, na

Reportory Ballet (E.U.A.), Maggio Danza

Suíça para o Ballet du do Grand Théâtre de

Ohad Naharin coreografia e figurinos

e Alla Scala (Itália). Internacionalmente,

Genève, na Itália para o Balletto di Toscana,

os seus trabalhos foram apresentados

na Croácia para o Teatro da Ópera de Zagreb,

nas principais capitais europeias, assim

na Áustria para a Oper Graz. Em janeiro

Bambi desenho de luz

como nos E.U.A., Brasil, Japão, Egito, Cabo

de 1999, criou a Companhia Portuguesa

Verde, Senegal e Tailândia. Tem um vasto

de Bailado Contemporâneo, que dirigiu

percurso de criação de movimento para o

até outubro de 2007. Foi nomeado Diretor

Erez Zohar remontagem

teatro e ópera. Na área do cinema realizou

Artístico do Festival de Sintra, em setembro

três filmes, Felicitações Madame, A Sesta

de 2003. Vasco Wellenkamp foi galardoado,

e Interiores. Várias das suas obras estão

em 1996, com a medalha de ouro e o prémio

editadas em DVD pela produtora Real Ficção

para o melhor coreógrafo, no II Concurso

Estreia absoluta Nederlands Dans Theater II, Lucent DansTheater, Haia, Holanda, 11 de Novembro de 1999

e realizadas por Rui Simões. Uma extensa

Internacional de Dança do Japão, com a obra

biografia sobre a sua vida e obra foi editada

A Voz e a Paixão. Em 1994, a 10 de junho,

em 2006, pela Assírio&Alvim, com texto de

foi condecorado com o grau de Comendador

Mónica Guerreiro. Desde 1982, Olga Roriz

da Ordem do Infante D. Henrique, por sua

tem sido distinguida com relevantes prémios

Excelência o Senhor Presidente da República,

Estreia pela CNB Lisboa, Teatro Camões, 12 de março de 2015

nacionais e estrangeiros. Destacam-se o

Dr. Mário Soares. Entre 2007 e 2010, dirigiu

1º Prémio do Concurso de Dança de Osaka-

artisticamente a Companhia Nacional de

Japão (1988), prémio da melhor coreografia

Bailado. Em novembro de 2010, retomou

da revista londrina Time-Out (1993), Prémio

o cargo de Diretor Artístico da Companhia

Almada (2004), condecoração com a insígnia

Portuguesa de Bailado Contemporâneo.

da Ordem do Infante D. Henrique – Grande

Em 2014, a coprodução, FADO/Ritual e

Oficial pelo Presidente da República (2004),

Sombras, que coreografou para a CPBC e o

Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de

IDT, ganhou o primeiro prémio, na categoria

Autores e Mileniumbcp (2008), Prémio da

“escolha do público” para a melhor produção

Latinidade (2012).

apresentada na Holanda.

António Emiliano música Nuno Carinhas cenografia e figurinos Orlando Worm desenho de luz Carlos Pinillos remontagem

8 de março de 2007

SERÁ QUE É UMA ESTRELA? Vasco Wellenkamp coreografia Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque e Edu Lobo música Liliana Mendonça figurinos Vítor José desenho de luz Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões, Companhia Nacional de Bailado, 12 de março de 2015

o Ballet Gulbenkian dançou a versão Minus 7 cujo primeiro espetáculo ocorreu em Lisboa, Grande Auditório Gulbenkian, 19 de junho de 2002

Artistas da Companhia Nacional de Bailado, Maria João (Será que é uma Estrela? – voz) e João Farinha (Será que é uma Estrela? – piano) interpretação 32


William Forsythe mantém-se ativo,

Ohad Naharin tem sido aclamado como

Maria João construiu uma surpreendente e

João Farinha, músico e compositor

no panorama da coreografia, há mais de

um dos mais proeminentes coreógrafos

brilhante carreira, pautada pela participação

português, iniciou os seus estudos aos

45 anos. O seu trabalho é reconhecido

contemporâneos mundiais. Desde 1990

nos mais conceituados festivais de jazz

impensáveis 19 anos, em Lisboa, para

na reorientação da dança a partir da

diretor artístico da companhia de dança

da Europa e do mundo. Um percurso

grande apreensão dos seus pais. Passou

identificação com o repertório clássico, rumo

israelita Batsheva, tem-na guiado segundo

iniciado na Escola de Jazz do Hot Clube de

por algumas escolas de música como a

a uma forma artística dinâmica e condizente

uma visão artística audaz e revigorado

Portugal e que, em poucos anos, extrapolou

do Hot Clube de Portugal (Filipe Melo),

com o século XXI. Iniciou os seus estudos na

o seu repertório com as suas cativantes

fronteiras, fazendo de Maria João uma das

a Academia de Amadores de Música

Florida, dançou no Joffrey Ballet, e depois

coreografias. Naharin criou mais de vinte

poucas cantoras portuguesas aclamadas no

(Alexandre Diniz, Mário Delgado) e o Prins

no Ballet de Estugarda, onde foi nomeado

trabalhos para a companhia principal, bem

estrangeiro. Possuidora de um estilo único,

Claus Conservatorium da Holanda (Marc Van

coreógrafo residente, em 1976. Ao longo

como para o agrupamento júnior, o Batsheva

tornou-se num ponto de referência no difícil

Roon), onde contactou com músicos

dos sete anos seguintes coreografou ainda

Ensemble. Para além disso, recriou mais de

e competitivo campo da música improvisada.

de todo o mundo. Em 2008, cruzou-se com

para companhias europeias e norte-

dez outras obras e trabalhou trechos do seu

Uma capacidade vocal notável e uma

a cantora Maria João, com quem descobriu

-americanas. Entre 1984 e 2004, dirigiu o

reportório para criar Decadance, um

intensidade interpretativa singular, valeram-

ter grande afinidade musical, e com quem

Ballet de Frankfurt. No ano seguinte, criou

espetáculo em constante evolução. Naharin

-lhe não só o reconhecimento internacional,

começou a apresentar-se profissionalmente.

a Companhia Forsythe, que dirigiu ao longo

iniciou os seus estudos com a companhia

como também a figuração na galeria das

Através destes concertos com a cantora, tem

de dez anos. As suas mais recentes criações

de dança da Batsheva, em 1974. No seu

melhores cantoras da atualidade. Unânimes

a oportunidade de tocar dentro e fora do país

foram desenvolvidas e apresentadas

primeiro ano, Martha Graham convidou-o

no aplauso, crítica e público nomearam-na

(Itália, França, Espanha, Grécia, Chile), em

exclusivamente por esta companhia, mas

para se juntar à sua companhia em Nova

“uma voz levada às últimas consequências”,

reputadas salas portuguesas como o Centro

o seu reportório anterior é dançado por

York. Nessa cidade estudou na Escola

declarando-a “uma cantora que não para

Cultural de Belém, a Fundação Calouste

elencos como os do Ballet Mariinski, The

do American Ballet, treinou no Juilliard

de evoluir”. Para além da sua parceria com

Gulbenkian ou o Hot Clube de Portugal e

New York City Ballet, The San Francisco

Scholl, e apurou a sua técnica com Maggie

Mário Laginha, gravou em nome próprio:

com alguns músicos de topo da cena jazz

Ballet, o Ballet Nacional do Canadá, o

Black e David Howard. Em 1980, formou

Sol, João, disco dedicado ao cancioneiro

portuguesa, como Júlio Resende, Joel Silva

Semperoper Dresden Ballet, o Royal Ballet

a Companhia de Dança Ohad Naharin.

popular do Brasil, Amoras e Framboesas

(cúmplices companheiros do projeto OGRE)

ou o Ballet da Ópera de Paris. Tem sido

Recebeu encomendas de companhias de

com a Orquestra Jazz de Matosinhos

e também Mário Delgado, Carlos Barretto,

distinguido com os mais altos prémios

renome mundial tais como a Companhia de

e Electrodoméstico com o OGRE, o seu

Bernardo Moreira e Bruno Pedroso.

nos Estados Unidos, Reino Unido, França,

Dança Contemporânea Kibbutz e Nederlands

mais recente projeto entre muitas outras

Alemanha, Itália ou Suécia e recebido

Dans Theater. Naharin foi também pioneiro

participações. Internacionalmente, trabalhou

encomendas para produção de instalações

na criação de uma inovadora linguagem

com prestigiados nomes da música, a saber:

de arquitetura e performance. Inúmeros

de movimento: Gaga, que enfatiza a

Aki Takase, Bobo Stenson, Christof Lauer,

museus, bienais e festivais têm apresentado

exploração da sensação e disponibilidade

Gilberto Gil, Joe Zawinul, Laureen Newton,

as suas instalações e filmes. Em colaboração

para o movimento, tornando-se no método

Lenine, Ginga, Wolfgang Muthspiel, Trilok

com especialistas em comunicação e

principal de treino para os bailarinos

Gurtu, Ralph Towner, Manu Katché, Saxofour,

pedagogos, tem desenvolvido novas

da Batsheva. Os talentos de Naharin

Brussels Jazz Orchestra, Frankfurt Big Band,

abordagens à documentação da dança,

fizeram-no acumular uma série de prémios

entre outros, tendo ainda no seu portfólio um

pesquisa e educação. A sua aplicação

e menções honrosas. Em Israel, recebeu o

dueto com Bobby McFerrin.

informática Tecnologias da Improvisação

Doutoramento Honoris Causa de Filosofia,

é utilizada como ferramenta de ensino por

pelo Instituto da Ciência de Weizmann, o

companhias profissionais, conservatórios,

prestigiado prémio israelita para Dança,

universidades ou programas de pós-

o prémio Jewish Culture Achievement

graduação em arquitetura. Forsythe é

atribuído pela Fundação da Cultura Judaica,

regularmente convidado para apresentação

o Doutoramento Honoris Causa de Filosofia

de palestras e workshops em universidades

pela Universidade Hebraica e ainda o

e instituições culturais. Em 2015 foi

prémio EMET na categoria de Arte e Cultura.

nomeado Coreógrafo Associado do Ballet

Naharin foi igualmente condecorado com

da Ópera de Paris. Artifact II, In The Middle

a Ordem de Cavaleiro das Artes e das

Somewhat Elevated e The Vertiginous Thrill

Letras pelo governo francês, recebeu em

of Exactitude, são criações de Forsythe

dois anos consecutivos o prémio New York

anteriormente dançadas pela Companhia

Dance and Performance – Bessie, o prémio

Nacional de Bailado.

Lifetime Achievement do Festival de Dança Americana Samuel H. Scripps, o prémio da Dance Magazine e, em 2013, o seu mais recente Doutoramento Honoris Causa, pela Juilliard.

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34


DIGRESSÕES

DIGRESSÃO NACIONAL

ROMEU E JULIETA

LA BAYADÈRE

Coprodução CNB/TNDM II

(pág. 15)

Cineteatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo 24 de setembro de 2016, às 16h

Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada 29 e 30 de dezembro de 2016, às 21h

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Escuta o conto profano, 1998 Tinta-da-china sobre papel Museu Calouste Gulbenkian / Coleção Moderna © Ana Hatherly, SPA 2016

Rui Horta coreografia, encenação, espaço cénico e desenho de luz Bruno Pernadas música

iTMOi [in the name of Igor]

música gravada por Bruno Pernadas

(pág. 24)

e Ensemble Ricardo Preto figurinos Artistas da Companhia Nacional de Bailado e os atores Carla Galvão e Pedro Gil interpretação Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões,

Teatro Municipal do Porto . Rivoli Ensaio Geral Solidário 8 de março de 2017, às 21h30 Espetáculos 9 e 10 de março de 2017, às 21h30 11 de março de 2017, às 19h

Companhia Nacional de Bailado 29 de abril de 2016 35


DIGRESSÕES – DIGRESSÃO NACIONAL BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/VAN MANEN

GROSSE FUGE Anne Teresa De Keersmaeker coreografia

SERENADE/GROSSE FUGE/HERMAN SCHMERMAN/5 TANGOS

Ludwig van Beethoven música

Teatro Municipal de Bragança 16 de março de 2017, às 21h30

Rosas figurinos

Teatro Aveirense, Aveiro 23 de março de 2017, às 21h30

Vincent Dunoyer, Thomas Hauert,

CCC, Caldas da Rainha 2 de abril de 2017, às 17h

Jakub Truszkowski assistente da

Teatro Garcia de Resende, Évora 6 de abril de 2017, às 21h30

Estreia absoluta Bruxelas, Hallen van

Jan Joris Lamers cenografia e desenho de luz Georges-Elie Octors análise musical Nordine Benchorf, Bruce Campbell, Cynthia Loemij, Oliver Koch, Eduardo Torroja co-criação

George Balanchine coreografia ©The George Balanchine Trust Piotr Ilitch Tchaikovski música Nanette Glushak assistente da

Casa das Artes, Vila Nova de Famalicão 26 de março de 2017, às 16h Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco

Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal 21 de junho de 2017, às 21h30

Estreia CNB Lisboa, Teatro Camões,

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

26 de outubro de 2012

(página 27)

Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal 29 de junho de 2017, às 21h30

HERMAN SCHMERMAN

Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo 25 de abril de 2017, às 21h30

Schaerbeek, 2 de fevereiro de 1992

William Forsythe coreografia, espaço cénico e desenho de luz Thom Willems música Gianni Versace e William Forsythe figurinos

Estreia absoluta Frankfurt Ballet, Frankfurt, 26 de setembro de 1992 Estreia pela CNB Porto, Rivoli, Teatro Municipal, 29 de janeiro de 2016

Fundação Balanchine Estreia absoluta Nova Iorque, Adelphi

5 TANGOS

Theatre, American Ballet, 1 de março de

Hans van Mannen coreografia

1935

Astor Piazzolla música

Estreia CNB Lisboa, São Luíz Teatro

Jean-Paul Vroom cenário e figurinos

Municipal, 14 de outubro de 1982

Jan Hofstra desenho de luz Nathalie Caris e Mea Venema assistentes do coreógrafo Estreia absoluta Amesterdão, Ballet Nacional da Holanda, 3 de novembro de 1977 Estreia em Portugal Lisboa, Grande Auditório Gulbenkian, Ballet Gulbenkian, 23 de abril de 1982 Estreia pela CNB Lisboa, Teatro Camões, 16 de maio de 2003

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal 29 de abril de 2017, às 21h30 Teatro Nacional São João, Porto 5 e 6 de maio de 2017, às 21h Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos 11 de maio de 2017, às 21h30 Centro Cultural de Chaves 14 de maio de 2017, às 16h Centro de Artes de Ovar 18 de maio de 2017, às 22h Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 21 de maio de 2017, às16h Centro Cultural de Lagos 28 de maio de 2017, às 18h30 Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Stº António 1 de junho de 2017, às 21h30 Teatro das Figuras, Faro 4 de junho de 2017, às 18h30

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Teatro Viriato, Viseu 17 de junho de 2017, às 21h30

Teatro-Cine de Torres Vedras 24 de junho de 2017, às 21h30

Maurice Causey remontagem

SERENADE

SERENADE/HERMAN SCHMERMAN/ 5 TANGOS

Pax Julia, Teatro Municipal, Beja 11 de junho de 2017, às 18h

30 de março de 2017, às 21h30

coreógrafa

Teatro das Figuras, Faro 9 de abril de 2017, às 18h30 Teatro Micaelense, Ponta Delgada 21 e 22 de Abril de 2017, às 21h30

BALANCHINE/FORSYTHE/VAN MANEN

Tempo, Teatro Municipal de Portimão 8 de junho de 2017, às 21h30

Centro de Artes de Sines 1 de julho de 2017, às 21h30 Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada (Festival de Almada) 8 de julho de 2017, às 21h30 9 de julho de 2017, às 18h Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova 15 de Julho de 2017, às 21h30 Festival Ao Largo, Lisboa 27 e 28 de julho de 2017, às 22h


RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN

TREZE GESTOS DE UM CORPO/ SERÁ QUE É UMA ESTRELA?/HERMAN SCHMERMAN/ MINUS 16 (pág. 31)

Teatro Municipal de Vila Real 27 de maio de 2017, às 21h30 Convento de São Francisco, Coimbra 3 de junho de 2017, às 22h Centro Cultural de Viana do Castelo 9 de junho de 2017, às 22h Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 18 de junho de 2017, às 21h Teatro Municipal da Guarda 22 de junho de 2017, às 21h30 Teatro Virgínia, Torres Novas 25 de junho de 2017, às 18h CAE de Portalegre 29 de junho de 2017, às 21h30 Teatro José Lúcio da Silva, Leiria (Festival de Leiria) 2 de julho de 2017, às 18h

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS UM FILME DE CLÁUDIA VAREJÃO Uma encomenda da Companhia Nacional de Bailado

Casa das Artes de Famalicão 8 de março de 2017, às 15h (escolas) e 9 de março de 2017, às 21h30 Teatro Aveirense, Aveiro 10 de março de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco 13 de março de 2017, às 14h30 (escolas) e 21h30 CCC, Caldas da Rainha 15 de março de 2017, às 15h (escolas) e 21h30

Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 10 de maio de 2017, às 14h30 (escolas) e 21h30 Teatro Municipal de Vila Real 12 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Convento de São Francisco, Coimbra 15 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro Virgínia, Torres Novas 16 de maio de 2017, às 14h30 (escolas) Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo 18 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30

Teatro Garcia de Resende, Évora 17 de março de 2017, às 15h (escolas) e 21h30

Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 19 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30

Teatro Micaelense, Ponta Delgada 31 de março de 2017, às 10h30 (escolas) e 21h30

Teatro Municipal da Guarda 22 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30

Teatro Viriato, Viseu 7 de julho de 2017, às 21h30

Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo 3 de abril de 2017, às 21h

Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 14 de julho de 2017, às 22h

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal 7 de abril de 2017, às 21h30 Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos 3 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Centro de Artes de Ovar 5 de maio de 2017, às 10h (escolas) e 21h30 Centro Cultural de Chaves 8 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30

Centro Cultural de Lagos 24 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Tempo, Teatro Municipal de Portimão 26 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Stº António 29 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro das Figuras, Faro 30 de maio de 2017, às 14h30 (escolas) e 21h30 Pax Julia, Teatro Municipal, Beja 7 de junho de 2017, às 15h (escolas) e 21h30

CAE de Portalegre 8 de junho de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal 19 de junho de 2017, às 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras 22 de junho de 2017, às 14h (escolas) e 21h30 Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal 26 de junho de 2017, às 21h30 Centro de Artes de Sines 28 de junho de 2017, às 21h30 Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 4 de julho de 2017, às 15h (escolas) e 22h Fórum Romeu Correia, Almada (Festival de Almada) 7 de julho de 2017, às 17h Idanha-a-Velha (ar livre) 13 de julho de 2017, às 22h Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova 14 de julho de 2017, às 22h Festival Ao Largo, Lisboa 29 e 30 de julho de 2017, às 22h Cláudia Varejão fotografia e realização Adriana Bolito som João Matos produtor Hugo Leitão montagem e misturas Paulo Américo pós-produção de imagem Terratreme produção No escuro/ do cinema/ descalço/ os sapatos – título do filme é um poema de Adília Lopes, gentilmente cedido pela autora. Adília Lopes, in Versos verdes, 1999. Dobra – Poesia Reunida 1983-2014

37


DIGRESSÕES

DIGRESSÃO INTERNACIONAL

TÁBUA RASA Coprodução CNB/Vo’Arte

SIDance Festival, Mary Hall, Seul – Coreia do Sul 15 de outubro de 2016 António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro e Xavier Carmo co-criação e interpretação Wilson Mestre Galvão cenografia Nuno Nogueira figurinos Vítor José desenho de luz São Castro sonoplastia Seleção Musical Jóhann Jóhannsson “Miracle, mystery and authority” Set Fire to Flames “This thing between us is a rickety bridge of impossible crossing” Machinefabriek “Stillness #4 (Yalour Islands, Antarctica)” Peter Broderick & Machinefabriek “In Session 05 10 09” Oren Ambarchi “Quixotism Part” Machinefabriek “Drijfzand” Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões Companhia Nacional de Bailado, 21 de maio de 2015

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¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Os anjos suspensos, 1998 Tinta-da-china sobre papel Museu Calouste Gulbenkian / Coleção Moderna © Ana Hatherly, SPA 2016


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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON PROJETOS EDUCATIVOS, COMUNITÁRIOS E CRIATIVOS

Os Estúdios da Victor Córdon encontram-se no coração do Chiado, no número 20 da rua com o mesmo nome. O edifício, da autoria do arquiteto José Luís Monteiro (1848-1942), foi construído para acolher o Ginásio Clube Português, que aqui se manteve até 1973. Uns anos depois, logo no início da década de 80, passou a ser a sede da Companhia Nacional de Bailado.

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta preta sobre papel, 9 x 13,5 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016

Este espaço conta, naturalmente, com uma longa história não só ligada ao desporto como também à arte. Por aqui passaram grandes bailarinos, coreógrafos, músicos, encenadores e artistas plásticos que lá ensaiaram, ensinaram ou criaram, como foi o caso de Pina Bausch que nele desenvolveu, em 1998, a sua peça dedicada a Lisboa – Mazurka Fogo. Os Estúdios da Victor Córdon continuarão a ser a sede da Companhia Nacional mas irão, a partir de setembro de 2016, passar a contar com outras valências e a incluir projetos no âmbito educativo, comunitário e criativo, tanto da Companhia Nacional de Bailado como do Teatro Nacional de São Carlos. 41


ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

MOCHILAS AO TEATRO ESPETÁCULOS PARA ESCOLAS

Desde há várias temporadas que a CNB dedica em exclusivo às escolas alguns dos seus espetáculos da programação regular. Estes são os que agora temos para lhe oferecer. Confirme quanto antes a presença da sua escola no Teatro Camões e venha ver-nos dançar.

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO (pág. 09) 20 de outubro às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos

TURBULÊNCIA (pág. 12) 15 de novembro às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos

LA BAYADÈRE (pág. 15) 14 de dezembro às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos

iTMOi (pág. 24) 1 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI (pág. 27) 30 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN (pág. 31) 17 de maio às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos

1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA (pág. 21)

As reservas devem ser feitas na bilheteira do Teatro Camões, com a antecedência mínima de um mês. Os lugares só estarão garantidos depois de efetuado o respetivo pagamento. Alunos 3€ /Professores 0€ (máximo de dois professores por turma)

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25 de janeiro de 2017, às 11h30 1 de fevereiro de 2017, às 11h30 8 de março de 2017, às 11h30 5 de abril de 2017, às 11h30 24 de maio de 2017, às 11h30 31 de Maio de 2017, às 11h30 Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos

PAD – PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Traga os seus alunos a passar duas tardes no Teatro Camões. Na primeira, vão poder assistir aos ensaios da Companhia Nacional de Bailado, ver como se constrói e ensaia um espetáculo e logo a seguir participar num workshop. Na segunda, assistem ao espetáculo e no final proporcionaremos um encontro com os artistas.

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO (pág. 09) Orientadores Sónia Baptista e Paulina Santos Workshop 28, 29 e 30 de setembro de 2016, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 20 de outubro às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos

TURBULÊNCIA (pág. 12) Orientadores Catarina Câmara e Pedro Mascarenhas Workshop 19, 20 e 21 de outubro de 2016, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 15 de novembro às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos

LA BAYADÈRE (pág. 15) Orientadores Catarina Câmara e Paulina Santos Workshop 16, 17 e 18 de novembro de 2016, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 14 de dezembro às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos

iTMOi (pág. 24) Orientadores Marco da Silva Ferreira e Cristina de Jesus Workshop 25, 26 e 27 de Janeiro de 2017, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 1 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI (pág. 27) Orientadores Bruno Alexandre e Pedro Mascarenhas Workshop 8, 9 e 10 de março de 2017, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 30 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN (pág. 31) Orientadores Marta Lobato e Pedro Mascarenhas Workshop 3, 4 e 5 de Maio de 2017, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 17 de maio às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos

Esta atividade é inteiramente gratuita, mas carece de reserva com a antecedência mínima de um mês. Máximo de 25 alunos por tarde de workshop. Não é necessária qualquer formação em dança. Para mais informações e reservas, favor contactar: Cristina de Jesus 218 923 489 / cristina.jesus@cnb.pt


PAD – PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA

MASTER CLASSES

DIGRESSÃO NACIONAL iTMOi (pág. 24) Orientadora Cristina de Jesus Teatro Municipal do Porto . Rivoli 8 e 9 de março de 2017 Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos

BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/VAN MANEN (pág. 36) Orientadora Cristina de Jesus Teatro Municipal de Bragança 15 de março de 2017

RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN (pág. 31) Orientador Pedro Mascarenhas Teatro Municipal de Vila Real 26 de maio de 2017 Convento de S. Francisco, Coimbra 2 de junho de 2017 Centro Cultural de Viana do Castelo 8 de junho de 2017

Teatro Aveirense, Aveiro 22 de março de 2017

Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 17 de junho de 2017

CCC, Caldas da Rainha 1 de abril de 2017

Teatro Municipal da Guarda 21 de junho de 2017

Teatro Garcia de Resende, Évora 6 de abril de 2017

Teatro Virgínia, Torres Novas 24 de junho de 2017, 10h30

Teatro das Figuras, Faro 8 de abril de 2017

CAE, Portalegre 28 de junho de 2017

Teatro Micaelense, Ponta Delgada 21 de abril de 2017

Teatro José Lúcio da Silva, Leiria (Festival de Leiria, Orfeão de Leiria) 1 de julho de 2017

Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos

Teatro Viriato, Viseu 6 de julho de 2017 Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos

Estas master classes são dedicadas aos conservatórios e escolas de dança de todo o país. Os professores, todos eles mestres e bailarinos da Companhia que contam com a experiência de grandes carreiras são, naturalmente, inspiradores para os jovens estudantes. Convidamos as escolas a candidatarem-se através do respetivo Teatro.

Vila Real de Stº António (Centro Cultural António Aleixo) 31 de maio de 2017

BARBORA HRUSKOVA DANÇA CLÁSSICA

Beja (Pax Júlia, Teatro Municipal) 9 de junho de 2017

Consulte a biografia na página 28

Angra do Heroísmo (Centro Cultural e Congressos, Conservatório Regional) 24 de abril de 2017, 17h Funchal (Teatro Municipal Baltazar Dias) 28 de abril de 2017 Porto (Teatro Nacional São João) 5 de maio de 2017 Matosinhos (Cine-Teatro Constantino Nery) 10 de maio de 2017

Faro (Teatro das Figuras, Pequeno Auditório) 3 de junho de 2017, 14h30 Portimão (Tempo, Teatro Municipal, Pavilhão Gimnodesportivo Municipal) 7 de junho de 2017

Viseu (Teatro Viriato) 16 de junho de 2017 Setúbal (Fórum Municipal Luísa Todi) 21 de junho de 2017

FERNANDO DUARTE DANÇA CLÁSSICA Consulte a biografia na página 17

Vila Nova de Famalicão (Casa das Artes) 25 de março de 2017

Chaves (Centro Cultural) 13 de maio de 2017

Évora (Teatro Garcia de Resende) 5 de abril de 2017

Ovar (Centro de Artes, Escola de Bailado do Orfeão) 18 de maio de 2017

Ponta Delgada (Teatro Micaelense) 20 de abril de 2017

Lamego (Teatro Ribeiro Conceição) 20 de maio de 2017 Os Projetos de Aproximação à Dança em digressão são organização dos respetivos teatros. Solicitamos que entrem em contacto,

Lagos (Centro Cultural) 27 de maio de 2017

através dos números de telefone indicados na página 60 para confirmação das horas e condições.

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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON CARLOS PINILLOS DANÇA CLÁSSICA Consulte a biografia na página 30

Porto (Teatro Municipal do Porto . Rivoli) 10 de março de 2017 Castelo Branco (Cine-Teatro Avenida) 30 de março de 2017 Faro (Teatro das Figuras) 8 de abril de 2017 Viana do Castelo (Centro Cultural) 8 de junho de 2017

MIGUEL RAMALHO DANÇA CONTEMPORÂNEA

como Alemanha, Rússia, Cuba, Luxemburgo,

de trabalhar com os coreógrafos Vasco

Panamá, Espanha, Estados Unidos da

Wellenkamp, Barbara Grigi, Henri Oguike,

América, Canadá, Letónia, Moçambique,

Patrícia Henriques, Pedro Goucha, Liliana

Porto (Teatro Municipal do Porto . Rivoli) 11 de março de 2017

Espanha, entre outros. Como convidada

Mendonça e Rui Lopes Graça. Em setembro

da Ópera de Limoges, interpreta O Quebra-

de 2008 ingressa na Companhia Nacional de

-Nozes. A convite de Angel Corella é intérprete

Bailado, como bailarino corpo de baile, sob

da sua produção de Stars of American Ballet,

a direção de Vasco Wellenkamp. Na CNB

Vila Real (Teatro Municipal) 26 de maio de 2017

em Espanha. Em maio de 2012, no âmbito do

dançou praticamente todo o seu repertório

VIII Festival de Música de Maputo, torna-se

tendo-se destacado como solista em

na primeira bailarina profissional a dançar

bailados como O Quebra-Nozes de Armando

Guimarães (Centro Cultural Vila Flor) 17 de junho de 2017

ballet clássico na capital moçambicana.

Jorge, Copélia de John Auld, Romeu e

À parte a sua carreira de bailarina trabalha,

Julieta de John Cranko, La Sylphide de

desde 2009, com a agência Variations Dance

Auguste Bournonville, Giselle de Georges

Management, representando bailarinos

Garcia, A Bela Adormecida de Ted Brandsen,

principais de renome internacional.

Cinderela de Michael Corder, O Lago dos

A organização das Master Classes é da responsabilidade dos respectivos Teatros,

Quebra Nozes de Fernando Duarte e André

em 1986, na Escola de Música e Bailado

e. Teodósio. Paralelamente, trabalhou com

de Linda-a-Velha. Após audição, em 1990,

os coreógrafos Marguerite Donlon, Marco

ingressa no Centro de Formação de Bailarinos

Cantalupo e Katarzyna Gdnaniec, Paulo

(CFB), da Companhia Nacional de Bailado, sob

Ribeiro, Clara Andermatt e Cayetano Soto.

a direção de Armando Jorge. Em 1994, inicia

No reportório contemporâneo destaca-se em

Filipa de Castro nasce em Lisboa e realiza

estudos na Escola de Dança do Conservatório

Fauno e Será que é uma Estrela? de Vasco

os estudos de dança na Escola da Dança do

Nacional (EDCN). Durante dois anos

Wellenkamp, Four Reasons de Edward Clug,

Conservatório Nacional até ingressar, em

consecutivos, participou no Curso de Verão

À Flor da Pele de Rui Lopes Graça, Noite

1996, no elenco da Companhia Nacional de

do Centre de Danse International Rosella

de Ronda, A Sagração da Primavera, Orfeu

Bailado, então dirigida por Jorge Salavisa, e

Hightower, em Cannes. Desde 2001 integra

e Eurídice e Treze Gestos de um Corpo de

no âmbito de uma aposta no talento de jovens

o elenco da CNB, tendo sido promovida à

Olga Roriz, Grosse Fuge, Noite Transfigurada

bailarinos. Cedo se evidencia em coreografias

categoria de Bailarina Corifeu, em 2008.

e Mozart Concert Arias de Anne Teresa

como In The Middle Somewhat Elevated, de

Na CNB destaca-se em bailados como Tema

De Keersmaeker e, mais recentemente,

William Forsythe ou Cinderela, de Michael

e Variações, Who Cares? e Serenade, de

em Minus 16 de Ohad Naharin. Em 2012

Corder. Destaca, como um dos momentos

Georges Balanchine, Romeu e Julieta, de

foi considerado bailarino revelação pela

mais importantes da sua carreira, o trabalho

John Cranko, Giselle, de Georges Garcia,

imprensa. Em 2015, torna-se o primeiro

com a coreógrafa belga Anne Teresa De

A Dama das Camélias, Cinco Estações e

bailarino português a fazer uma residência

Keersmaker em The Lisbon Piece. Serenade,

Fantasia, coreografias de Mehmet Balkan,

a solo em terreno africano para o espetáculo

Apollo, Agon e Who Cares?, de Balanchine,

O Quebra-Nozes, de Armando Jorge; La

Portrait Series: I Miguel, de Faustin

são determinantes no seu percurso. Em

Sylfide, de Auguste Bournonville, Cinderela,

Linyekula, estreado no Teatro Camões, em

agosto de 2001, ingressa no Ballet Real da

de Michael Corder e A Bela Adormecida,

janeiro de 2016, pela CNB, no âmbito da

Flandres, sob a direção de Robert Denvers.

de Ted Brandsen. Paralelamente teve a

bienal Artista na Cidade 2016.

Eight Seasons, de Maurício Wainrot,

oportunidade de dançar obras dos mais

Symposium, de Christopher D’Amboise ou

destacados nomes da dança como Vaslav

Like You, do talentoso Nicolo Fonte, fazem

Nijinsky, Bronislava Nijinska, Hans Van

parte da sua experiência nesta companhia.

Manen, Pierre Wyss, Roberth North, Heinz

Em 2003, regressa à CNB, agora dirigida por

Spoerli, Nacho Duato, Ben van Cauwenberg,

Mehmet Balkan. Nijinsky, Cranko, Van Manen,

Jiri Kylián, Mauro Bigonzetti, William

Jirí Kilián, Mauro Bigonzetti ou Nacho Duato

Forsythe, Henry Oguike, Katarzyna Gdaniec

passam a fazer parte do seu repertório.

e Marco Cantalupo, David Fielding, Caetano

Do seu percurso sobressaem os papéis

Sotto, Edward Clug e ainda Olga Roriz, Paulo

principais em grandes clássicos como O Lago

Ribeiro, Clara Andermat, Madalena Victorino,

dos Cisnes, Coppélia, O Quebra-Nozes, Romeu

Fernando Duarte e Rui Lopes Graça.

pelo que só eles estão em condições de confirmar a data, local e condições. Consulte os contactos dos teatros na página 60.

FILIPA DE CASTRO DANÇA CLÁSSICA Bragança (Teatro Municipal) 16 de março de 2017 Aveiro (Teatro Aveirense) 22 de março de 2017 Coimbra (Convento de São Francisco) 2 de junho de 2017 Viseu (Teatro Viriato) 6 de julho de 2017

IRINA OLIVEIRA DANÇA CLÁSSICA Caldas da Rainha (CCC) 1 de abril de 2017 Guarda (Teatro Municipal) 21 de junho de 2017 Torres Novas (Teatro Virgínia) 24 de junho de 2017

Cisnes, de Fernando Duarte e Quebra Nozes Irina Oliveira iniciou os estudos de dança,

e Julieta, D. Quixote, Giselle, Paquita e A Bela

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Adormecida.Também relevantes são criações

Miguel Ramalho concluiu o curso de

com coreógrafos como Vasco Wellenkamp,

dança da Escola de Dança do Conservatório

Olga Roriz, Rui Lopes Graça, David Fielding

Nacional, em julho de 2005. Em setembro do

ou Rui Horta. Apresenta-se regularmente

mesmo ano integra o elenco da Companhia

em galas e festivais internacionais de dança

Portuguesa de Bailado Contemporâneo –

ao lado do bailarino Carlos Pinillos. Juntos

CPBC, sob a direção do coreógrafo Vasco

têm sido convidados a dançar em países

Wellenkamp. Na CPBC teve a oportunidade


MASTER CLASSES ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA

NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS* DIGRESSÃO NACIONAL – SESSÕES PARA ESCOLAS

No âmbito do protocolado com a Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa, bailarinos da CNB serão responsáveis por master classes do Curso de Licenciatura em Dança daquela instituição, dando continuidade ao concretizado no ano letivo de 2015/2016, em que Filipa de Castro, Irina de Oliveira, Carlos Pinillos, Miguel Ramalho e Marta Sobreira orientaram aulas de técnica clássica e contemporânea.

Casa das Artes de Famalicão 8 de março de 2017, às 15h Teatro Aveirense, Aveiro 10 de março de 2017, às 15h Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco 13 de março de 2017, às 14h30 CCC, Caldas da Rainha 15 de março de 2017, às 15h Teatro Garcia de Resende, Évora 17 de março de 2017, às 15h Teatro Micaelense, Ponta Delgada 31 de março de 2017, às 10h30 Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos 3 de maio de 2017, às 15h Centro de Artes de Ovar 5 de maio de 2017, às 10h Centro Cultural de Chaves 8 de maio de 2017, às 15h Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 10 de maio de 2017, às 14h30 Teatro Municipal de Vila Real 12 de maio de 2017, às 15h Convento de São Francisco, Coimbra 15 de maio de 2017, às 15h Teatro Virgínia, Torres Novas 16 de maio de 2017, às 14h30 Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo 18 de maio de 2017, às 15h

Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 19 de maio de 2017, às 15h Teatro Municipal da Guarda 22 de maio de 2017, às 15h Centro Cultural de Lagos 24 de maio de 2017, às 15h Tempo, Teatro Municipal de Portimão 26 de maio de 2017, às 15h Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Stº António 29 de maio de 2017, às 15h Teatro das Figuras, Faro 30 de maio de 2017, às 14h30 Pax Julia, Teatro Municipal, Beja 7 de junho de 2017, às 15h CAE de Portalegre 8 de junho de 2017, às 15h Teatro-Cine de Torres Vedras 22 de junho de 2017, às 14h Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 4 de julho de 2017, às 15h UM FILME DE CLÁUDIA VAREJÃO Uma encomenda da Companhia Nacional de Bailado * Adília Lopes, in Versos verdes, 1999. Dobra – Poesia Reunida 1983-2014 (Ver página 37)

Favor confirmar datas, horas e local com o respetivo Teatro.

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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

ESCOLA DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE JULHO 2016 A Companhia Nacional de Bailado vai abrir uma escola para crianças, entre os cinco e os nove anos de idade. Os bailarinos com longas carreiras profissionais adquirem uma experiência e um conhecimento, aos quais recorreremos para proporcionar aos jovens estudantes, um espaço de liberdade e, simultaneamente, de disciplina. Este será um lugar onde se privilegiarão as expressões do corpo, as sensibilidades musicais e a criatividade, estimulando o saber e a curiosidade. Num contacto direto com a Companhia Nacional, ao longo do ano letivo, os alunos serão convidados a assistir a ensaios e espetáculos, familiarizando-se com o quotidiano profissional, enquanto experimentam o prazer da dança.

TODOS BAILARINOS TODOS COM DIFERENÇAS, MAS TODOS BAILARINOS INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE JULHO 2016 A Companhia Nacional de Bailado, com a colaboração de instituições da sociedade civil, mormente a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 e o seu Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças, decidiu, no âmbito das suas atividades de responsabilidade social, criar um projeto com aulas de dança regulares destinado, essencialmente, a crianças com Perturbação do Desenvolvimento Intelectual. Estas aulas de dança, de carácter regular, uma ou duas vezes por semana, estão desenhadas para serem ministradas ao aluno em conjunto com um dos seus cuidadores (avós, pais, cuidadores) e são recomendadas a crianças e jovens entre os 5 e os 14 anos.

HORÁRIOS DISPONÍVEIS HORÁRIOS DISPONÍVEIS TERÇAS-FEIRAS

QUINTAS-FEIRAS

ESTÚDIO 3

ESTÚDIO 3

ESTÚDIO 1

ESTÚDIO 2

ESTÚDIO 1

ESTÚDIO 2

17H – 18H

Aula D

Aula D

17H – 18H

Aula B

Aula A

Aula B

Aula A

18H – 19H

Aula D1

Aula D1

18H – 19H

Aula B1

Aula A1

Aula B1

Aula A1

AULAS A E A1 – ALUNOS DOS 5 AOS 7 ANOS AULAS B E B1 – ALUNOS DOS 7 AOS 9 ANOS

Períodos letivos 15 de setembro a 15 de dezembro de 2016 3 de janeiro a 6 de abril de 2017 27 de abril a 29 de junho de 2017

Preçário e condições Inscrição: 20€ Mensalidades (duas vezes por semana): 60€ Seguro escolar obrigatório Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107

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TERÇAS-FEIRAS QUINTAS-FEIRAS

Períodos letivos 15 de setembro a 15 de dezembro de 2016 3 de janeiro a 6 de abril de 2017 27 de abril a 29 de junho de 2017 Preçário e condições Inscrição: 20€ Mensalidades uma vez por semana: 35€ duas vezes por semana: 60€ Seguro escolar obrigatório Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART

Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107


OFICINA COREOGRÁFICA FÉRIAS DA PÁSCOA – 17 A 21 DE ABRIL 2017

A Dança, tal como a Música, é uma expressão artística muito apelativa e do agrado de todas as crianças, incluindo de aquelas que, por razões de ordem orgânica ou outras, apresentam problemas intelectuais. Não exigindo, dos seus atores, a um nível básico, um desempenho linguístico formal (como, por exemplo, o Teatro), é consideravelmente mais acessível a sujeitos com dificuldades cognitivas, já que a grande maioria destes exibe uma relativa melhor cognição não verbal, área do neurodesenvolvimento muito relacionada, tal como a motricidade, com a Dança. Assim, uma atividade como a Dança poderá induzir melhorias significativas a nível do neurodesenvolvimento dos sujeitos, mormente nos domínios da cognição, da motricidade grosseira, das funções executivas (como a atenção) e da socialização, para além de gerar prazer e, com isso, poder aumentar a satisfação e a auto estima dos mesmos e das suas famílias; Os sujeitos com Perturbação do Desenvolvimento Intelectual, sobretudo se acompanhados de estigmas físicos indisfarçáveis, como é exemplo paradigmático a trissomia 21, são geralmente excluídos deste tipo de atividades, criando-se uma situação de desigualdade e de estigmatização negativa da deficiência.

O contacto direto com coreógrafos deve fazer parte da formação de qualquer bailarino. É com esse intuito que queremos proporcionar cinco dias de intenso trabalho coreográfico com Rui Lopes Graça, um criador que também conta com uma larga experiência no campo pedagógico.

OFICINA COREOGRÁFICA ESTÚDIO 1

17 - 21 ABRIL

21 ABRIL

10H – 11H30

Aula Dança Contemporânea/Clássica

11H45 – 13H

Oficina Coreográfica Rui Lopes Graça

14H – 18H

Oficina Coreográfica Rui Lopes Graça

16H – 18H

Apresentação dos trabalhos Aberta ao público

Preçário e condições Preço: 50€ Seguro escolar obrigatório

Miguel Palha Presidente da Associação Portuguesa dos Portadores de Trissomia 21

Máximo 30 pessoas Alunos inscritos na Oficina Coreográfica – 1 bilhete grátis para espetáculos a decorrer no Teatro Camões de 11 a 21 de maio de 2017.

Recomendado a estudantes a partir dos 15 anos que contem já com uma sólida formação em dança. Aceitação através de candidatura que inclua uma biografia, a partir de janeiro de 2017. Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107

Consulte a biografia de Rui Lopes Graça na página 11.

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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

CURSO DE DANÇA DE VERÃO 10 A 21 DE JULHO 2017 – INSCRIÇÕES A PARTIR DE JANEIRO 2017

Imagine-se a fazer aulas de dança ou a trabalhar reportório com grandes bailarinos da Companhia Nacional de Bailado. Eis o que este Curso de Verão lhe pode oferecer. Venha aproveitar as férias escolares e desfrutar dos ensinamentos destes artistas.

Preçário e condições Curso com 2 aulas por dia 50€/por semana Curso com 3 aulas por dia 60€/por semana Seguro escolar obrigatório

CURSO DE DANÇA DE VERÃO

10 / 12 / 14 JULHO

11 E 13 JULHO

17 / 19 / 21 JULHO

Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes

ESTÚDIO 1

ESTÚDIO 2

ESTÚDIO 3

10H – 11H30

Ballet Avançado Fernando Duarte

Ballet Intermédio Fátima Brito

Ballet Elementar Carla Pereira

11H45 – 13H45

Contemporâneo Miguel Ramalho

Pontas Elementar Irina de Oliveira

Pontas Intermédio Peggy Konik

14H15 – 15H45

Pas-de-Deux Brent Williamson

10H – 11H30

Ballet Avançado Filipa de Castro

Ballet Intermédio Irina de Oliveira

Ballet Elementar Carla Pereira

11H45 – 13H45

Contemporâneo Marta Sobreira

Pontas Elementar Carla Pereira

Pontas Intermédio Susana Matos

14H15 – 15H45

Solos Senhores Carlos Pinillos

Solos Senhoras Filipa de Castro

Rep. Contemporâneo Marta Sobreira

10H – 11H30

Ballet Avançado Barbora Hruskova

Ballet Intermédio Fátima Brito

Ballet Elementar Carla Pereira

11H45 – 13H45

Contemporâneo Marta Sobreira

Pontas Elementar Irina de Oliveira

Pontas Intermédio Peggy Konik

14H15 – 15H45

Pas-de-Deux Freek Damen

natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107

18 E 20 JULHO

Improvisação Miguel Ramalho

Improvisação Marta Sobreira

10H – 11H30

Ballet Avançado Filipa de Castro

Ballet Intermédio Irina de Oliveira

Ballet Elementar Carla Pereira

11H45 – 13H45

Contemporâneo Lourenço Ferreira

Pontas Elementar Carla Pereira

Pontas Intermédio Susana Matos

14H15 – 15H45

Solos Senhores Fernando Duarte

Solos Senhoras Barbora Hruskova

Rep. Contemporâneo Miguel Ramalho

ELEMENTAR – ATÉ AOS 11 ANOS INTERMÉDIO – DOS 11 ANOS AOS 15 AVANÇADO – MAIS DE 15 ANOS

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ESPETÁCULOS DE BOLSO Os Espetáculos de Bolso, a acontecer no estúdio 1 da Victor Córdon, com guiões inspirados em temas da dança clássica, moderna e contemporânea, são pequenas demonstrações interpretadas pelos bailarinos da CNB, mas onde se pretende o envolvimento dos alunos, experimentando eles próprios a memorização e o prazer da interpretação de pequenas coreografias.

DOS ANIMAIS

O universo temático da dança é um poço sem fundo onde cabe toda a espécie de criaturas da imaginação. O arquivo da CNB é um bom exemplo dessa liberdade que anima o espírito inventivo da dança. Mas aqui e ali, encontramos matérias e obsessões partilhadas por épocas, culturas e artistas, lugares-comuns que a objetiva do criador teima em desfigurar. Convidamos quatro coreógrafos a debruçarem-se, respetivamente, sobre três temas queridos à criação coreográfica.

Sónia Baptista Autoria e direção

Terças/Quintas 11, 13, 18, 20, 25, 27 de outubro e 3, 8, 10 de novembro das 14h às 16h

CONTOS DO ABSTRATO Terças/Quintas 7, 9, 14, 16, 21, 23, 28 de fevereiro e 2 e 7 de março das 14h às 16h

Dos Animais é um espetáculo que nos oferece a inspiração ancestral do animal, esse outro/nós, tão rico em estímulos e fantasias e que tanto tem povoado o imaginário da dança.

São Castro e António Cabrita autoria e direção

Contos do Abstrato remete-nos para um dos territórios mais irresistíveis da dança, o do gesto puro, que se interpreta a si mesmo e se abre em infinitas possibilidades de movimento.

PRÍNCIPES, HEROÍNAS, AMORES IMPOSSÍVEIS E OUTRAS ASSOMBRAÇÕES

Princípes, Heroínas, Amores Impossiveis e Outras Assombrações invoca esse lugar em que a dança se faz contadora de histórias e nos move em narrativas violentas, paixões arrebatadoras que a memória não deixa apagar.

Terças/Quintas 2, 4, 9, 11, 16, 18, 23, 25 e 30 de maio das 14h às 16h

Recomendado a alunos entre os 6 e os 12 anos Reserve já um espetáculo de bolso para a sua turma. A antecedência mínima é de um mês. Cada aluno: 2€ Entrada livre para Professores Máximo de 30 alunos por espetáculo de bolso Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes natacha.fernandes@cnb.pt 213 474 048/9 ou 218 923 107

Catarina Câmara autoria e direção

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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Sónia Baptista nasceu em Lisboa, em

Deslizando pela Água. Interpretou e co-criou,

Catarina Câmara nasceu em Lisboa,

Consulte as biografias de António Cabrita

1973. Completou o Curso de Intérpretes

com Patrícia Portela e Cláudia Jardim, a

em 1975. É licenciada em Direito, pela

e São Castro na página 13.

de Dança Contemporânea do Fórum Dança,

peça infantil Fábulas Elementares, no Teatro

Faculdade de Direito de Lisboa e em

em 2000. Obteve, com distinção, o grau

Maria Matos. Ainda em 2014, estreou in the

Dança, pela Escola Superior de Dança do

de Master Researcher in Choreography

fall the fox, e na queda raposar no Festival

Instituto Politécnico de Lisboa. Agradece

and Performance da Universidade de

Temps d’Images em Lisboa. Lançou o seu

a sua formação complementar em Artes

Roehampton, em Londres, Reino Unido.

primeiro livro pelas (não) Edições, de água

Performativas ao Fórum Dança, Centro

A sua formação foi complementada em

por todos os lados, e, já em 2015, publica

em Movimento e Centro Coreográfico de

workshops de dança, música, teatro e vídeo.

o texto da peça, E hoje, é um Esquilo? pela

Bruxelas, La Rafinerie. Desde 2003, integra

No seu trabalho explora e experimenta

Douda Correria, E na queda raposar, pela

a Companhia de Dança Contemporânea

com as linguagens da Dança, Música,

(não) Edições e participa na colectânea de

Olga Roriz, onde desenvolve o seu trabalho

Literatura, Teatro e Vídeo. Como intérprete

poesia Voo Rasante, da Mariposa Azual

como intérprete. Estreou-se como coreógrafa

e co-criadora colaborou com vários artistas

que também edita o seu livro Tempus Fugit,

com o solo A Cabra Sou Eu (CCB, 2009), e

e companhias, entre eles, Laurent Goldring,

em colaboração com a artista Bárbara

foi co-criadora de Ninguém Sabia Contar

Patrícia Portela, Aldara Bizarro, Vera

Assis Pacheco. Cria um texto dramatúrgico,

Aquela História, com direção de Sara Anjo

Mantero, Thomas Lehmann, Arco Renz,

Peremptório erro sem dano, a partir da

(CCB, 2012), Amora, com Félix Lozano (Teatro

Teatro Cão Solteiro, Teatro Praga, AADK.

obra do artista Pedro Tudela para o Festival

do Naco, 2011) e De Duas Uma, co-criação

Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro

END, em Coimbra, e estreia a sua criação

com Maria Belo Costa (Casa d’Os Dias da

da Fonte de Revelação na área da Dança,

A falha de onde a luz, no âmbito do Festival

Água, 2005). Em teatro, participou com e

pelo Ministério da Cultura, por Haikus, o seu

Cumplicidades. O seu último trabalho,

movimento e coreografia nas encenações de

primeiro trabalho, uma série de pequenos

Assentar sobre a Subida das Águas, um

Cristina Carvalhal (Anatomia de Otelo, 2016),

solos com estreia oficial no festival Danças

monólogo, estreia no Festival Alkantara,

Rogério de Carvalho (Frei Luís de Sousa,

da Cidade, em 2002. Nesse mesmo ano

em 2016. Tem continuado paralelamente

2016 e Tartufo, 2014), Rodrigo Francisco

foi bolseira do Centro Nacional de Cultura.

a escrever, a criar peças curtas e a

(Tragédia Optimista, 2015 e Em Direcção

Em 2003, cria um díptico a solo, Icebox Fly.

desenvolver inúmeros e variados projectos

aos Céus, 2013), Luca Aprea (Carnaval et

Winter Kick, apresentado no Festival A8.

dentro do domínio das artes performativas.

La Folie, 2011), Maria João Rocha (Vinte

Em 2006, cria Subwoofer, uma extravagante

Colaborou com a CNB nos PAD, Projetos

e Zinco, 2007) e Claudio Hochman (Sonho

performance vídeo-musical, com estreia no

de Aproximação à Dança. Ao longo do

de Uma Noite de Verão, 2008). Na área da

Festival Alkantara. Vice-Royale.Vain-Royale.

seu percurso artístico, o seu trabalho foi

educação, leciona formações regulares para

Vile-Royale estreou em fevereiro 2009, na

apoiado pelo Ministério da Cultura-DGartes,

estudantes e profissionais de dança e teatro,

Culturgest em Lisboa. Em outubro desse

Fundação Calouste Gulbenkian e Centro

tendo já colaborado com a Escola Superior

mesmo ano cria a sua primeira peça infantil,

Nacional de Cultura. O seu trabalho tem sido

de Teatro e Cinema, Escola Superior de

Um Capucho, Dois Lobos e Um Porco vezes

apresentado em vários festivais e teatros

Tecnologias e Artes de Lisboa, Espaço Evoé,

Três, com estreia no Teatro do Campo Alegre,

em Portugal, França, Dinamarca, Alemanha,

Espaço Sou, Companhia Nacional de Bailado,

no Porto. Em abril de 2011, apresenta Haikai

Suíça, Bélgica, Croácia, Áustria, Brasil,

Escola de Dança do Conservatório Nacional,

Zoo Kino no Theatro Circo, em Braga, e

Espanha, Itália, Reino Unido, Rússia, Tunísia

FOR-Formação Olga Roriz, Escola Superior

em novembro estreia Peaufine no Festival

e Brasil. Os seus textos foram publicados no

de Artes e Design de Caldas da Rainha,

Temps d’Images em Lisboa, com o apoio

livro Ideias Perigosas para Portugal, Edições

Escola Secundária Anselmo de Andrade,

da Fundação Calouste Gulbenkian. A sua

Tinta da China e “Revista Inútil” nº 3 e n º4,

Teatro Municipal Joaquim Benite, Teatro

segunda peça infantil, Alva 7.0, estreou

Lisboa, Portugal (2010 e 2012) e Flanzine#1.

Municipal de Aveiro, Escola António Verney,

em dezembro de 2011, no teatro Turim em

É Artista Associada da AADK Portugal.

entre outros. Desde 2015 é coordenadora

Lisboa. Tempus Fugit, estreou em 2012, no

pedagógica do curso da FOR Dance Theatre

Teatro S. Luiz, no âmbito do Festival Temps

[Formação Olga Roriz]. Atualmente frequenta

d’Images. Em 2013, participa na exposição

também o curso de Counsellor em Terapia

colectiva Ilha na Livraria Sá da Costa, com

Gestalt pela Sociedade Luso-Espanhola de

a obra escultórica coisa frágil. Apresenta

Terapia Gestalt em Lisboa, onde aprende a

Today is it a squirrel? no Michaelis Theatre,

encurtar o caminho que vai da cabeça os pés.

em Londres. A versão portuguesa, E hoje, é um Esquilo? estreou no Festival Triciclo, em Lisboa, em 2014. Apresentou uma performance de homenagem à pintora Vieira da Silva e um dueto a capella com Tanja Simic Queiroz, em que cantou obras de sua autoria, na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Participa na exposição colectiva, Light&Sound no espaço Attic, em Lisboa, com a obra, O Processo dos Peregrinos

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DE QUE É QUE TENS MEDO? Suspeitávamos – porém não sabíamos – até que ponto um espaço desenhado para debatermos os “nossos assuntos” poderia ser tão inspirador. Os espetáculos que a Companhia Nacional de Bailado vai apresentar na programação 2016-2017 são, tal como na temporada anterior, o ponto de partida. De que é que tens medo? é um ciclo de debates em que a palavra será dada aos jovens do ensino secundário, os nossos convidados para estas jornadas que lhes são totalmente dedicadas. As temáticas dos espetáculos são reformuladas com o objetivo de alargar a debate as questões transversais à sociedade que sejam particularmente significativas para os jovens. Depois das cinco sessões realizadas na temporada anterior, que envolveram no total mais de 150 alunos e alunas, ficámos a saber que os resultados excederam todas as expectativas. Descobrimos individualmente e todos juntos que podemos transformar-nos em pessoas menos temerosas e mais livres se conversarmos umas com as outras sobre os nossos mais íntimos receios e sobre as nossas mais ambiciosas ideias. Nomear o medo é a melhor maneira de esvaziá-lo. Amor, sexualidade, homossexualidade, violência, poder, coragem, inserção, racismo, espiritualidade… são algumas das nossas prioridades para as próximas cinco sessões que decorrerão ao longo do ano letivo 2016-2017. Vamos fazer debates abertos e devolver os preconceitos ao lugar que lhes pertence. Vamos refletir sobre o modo como o mundo funciona sem abdicarmos das nossas expectativas criativas. Cristina Peres — maio 2016

TURBULÊNCIA Temas: saúde mental, depressão, consumo de drogas 15 de novembro 2016

Cristina Peres é lisboeta. Formada em Filosofia, é jornalista full-time desde 1987, e, desde 1992, no Jornal Expresso. Passou mais de metade da sua carreira a fazer jornalismo cultural, especializou-se em artes de palco e fez crítica de dança até 2005.

LA BAYADÈRE Temas: religião, espiritualidade, fanatismo 14 de dezembro 2016

iTMOi Temas: diferença, preconceito, racismo 1 de março 2017

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Temas: escolhas, carreiras 30 de março 2017

RORIZ/WELLEMKAMP/ FORSYTHE/NAHARIN Temas: sexualidade, homossexualidade, rejeição 17 de maio 2017

Em fevereiro desse ano, passou a dedicar-se à política internacional. Mudou com a mudança do mundo e das tecnologias de informação e hoje prefere jornalismo em versão multiplataforma. Como ninguém se livra daquilo que é, atualmente mistura as matérias nucleares a que dedicou o seu trabalho sem destrinçar onde exatamente acaba a cultura e começa a política, e ainda menos sabe como separá-las. Tem tido oportunidade de contactar e colaborar com as mais importantes instituições culturais, políticas e académicas, nacionais e internacionais. Considera-se uma privilegiada por ter uma profissão que lhe permite fazer as perguntas que acha que deve fazer, e lhe permite conhecer pessoas e movimentar-se pelo mundo. A tal ponto que o tempo livre é empregue a fazer mais ou menos o mesmo, viajar. A cada deslocação volta sempre ligeiramente diferente. Às vezes, volta definitivamente diferente.

Teatro Camões Conferências das 11h às 13h Espetáculos 15h Esta atividade é inteiramente gratuita, mas carece de reserva com a antecedência mínima de um mês. As escolas interessadas devem contactar a CNB através de Cristina de Jesus 218 923 489 / cristina.jesus@cnb.pt

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ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

HISTÓRIA DA DANÇA CURSO LIVRE

DA VIDA DA OBRA COREOGRÁFICA: CRIAR, TRANSMITIR, RETRABALHAR Maria José Fazenda A constância das obras coreográficas, como Giselle, O Quebra-Nozes, A Sagração da Primavera ou A Pavana do Mouro, é assegurada por um sistema dinâmico de transmissão, reatualização ou reinterpretação, entre diversos modos de proceder sobre os trabalhos criados. Neste processo, em que participam bailarinos, coreógrafos, diretores artísticos e espectadores, entre outros agentes, a obra é preservada ou retrabalhada, em função de circunstâncias históricas, culturais e políticas diversas. É sobre este conjunto de forças internas e externas à própria dança que nos debruçaremos, dando conta, em vários contextos, dos elementos que numa obra coreográfica perduram e os que se modificam, reinvestindo-a de sentido. Adotaremos uma cronologia, mas sobre a qual navegaremos, recuando e avançando, conforme o movimento que uma determinada obra ou as suas diferentes versões suscitarem. Paralelamente às sessões teóricas, em que apresentaremos e discutiremos casos concretos, teremos a extraordinária oportunidade de ver os artistas da Companhia Nacional de Bailado a trabalhar ao vivo, no estúdio e no palco, e assim melhor compreender da vida, atividade e relevância da dança, não só no passado, mas também no presente.

Maria José Fazenda é professora Coordenadora na Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Investigadora do CRIA – Centro

Preçário e condições Sessão teórica 5€ / por sessão (12 sessões) Curso Total 60€ (12 sessões teóricas + 4 sessões ensaios + 4 sessões espetáculo) Sessão ensaio grátis (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo) Sessão espetáculo 1 bilhete grátis e outro com 50% de desconto (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo)

Diploma de frequência para a totalidade dos 4 Módulos do Curso

Inscrições abertas em julho de 2016 e limitadas ao número máximo de 30 pessoas

em Rede de Investigação em Antropologia. Doutorada em Antropologia pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Fez o Curso de Dança do Conservatório Nacional. Foi crítica de dança do jornal Público, entre 1992

Inscrições a partir de

e 2001. Tem centrado a sua investigação na dança teatral, entendida

janeiro de 2017

enquanto universo de representação pela qual os artistas reatualizam

Pedro Mascarenhas

as suas experiências e refletem criativamente sobre a realidade

Telf. 218 923 488

sociocultural e política em que vivem. Organizou a antologia Movimentos

pedro.mascarenhas@cnb.pt

Presentes: Aspectos da Dança Independente em Portugal (Cotovia e Danças na Cidade, 1997) e é autora, entre outras publicações, de Dança Teatral: Ideias, Experiências, Ações - 2ª edição revista e atualizada (Colibri, 2012]).

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MÓDULO I BARROCO

MÓDULO III BALLETS RUSSES

Sessões teóricas 14 e 21 de maio de 2017, das 11h às 13h

Sessões teóricas 15, 22 e 29 de outubro de 2017, das 11h às 13h

Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 11 de maio de 2017, das 16h às 18h

Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 25 de outubro de 2017, das 16h às 18h

Sessão espetáculo 13 Gestos de um corpo/ Olga Roriz, Será que é uma estrela?/ Vasco Wellenkamp, Herman Schmerman/William Forsythe, 5 Tangos/Hans van Manen, 18 de Maio de 2017, às 21h, Teatro Camões

Sessão espetáculo A anunciar 9 de novembro de 2017, às 21h, Teatro Camões

MÓDULO II ROMÂNTICO

Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 22 de novembro de 2017, das 16h às 18h

Sessões teóricas 7 e 24 de setembro e 1 de outubro de 2017, das 11h às 13h Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 20 de setembro de 2017, das 16h às 18h Sessão espetáculo A anunciar 12 de outubro de 2017, às 21h, Teatro Camões

MÓDULO IV CONTEMPORÂNEO Sessões teóricas 12, 19 e 26 de novembro de 2017, das 11h às 13h

Sessão espetáculo A anunciar 7 de dezembro de 2017, às 21h, Teatro Camões


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PUBLICAÇÕES

DA VIDA DA OBRA COREOGRÁFICA DA VIDA DA OBRA COREOGRÁFICA: CRIAR, TRANSMITIR, RETRABALHAR E REIMAGINAR Maria José Fazenda No âmbito das celebrações dos 40 anos de atividade da Companhia Nacional de Bailado em colaboração com a Imprensa Nacional/ Casa da Moeda. Introdução A obra coreográfica só tem existência no momento em que é realizada pelos corpos dos bailarinos. São eles que contribuem para certificar a sua relevância artística e cultural, assegurar a sua preservação ou contribuir para que ela se transforme; e são eles, com as suas características técnicas e interpretativas específicas, que frequentemente suscitam a sua criação. O objetivo deste livro é refletir sobre a vida da obra coreográfica no âmbito de uma estrutura concreta em que é criada, transmitida, reatualizada ou retrabalhada, ou seja, a Companhia Nacional de Bailado (CNB), e no contexto histórico e cultural que a informa e para o qual ela necessariamente nos reenvia para que a possamos entender. A perspetiva histórica no enquadramento das obras é ainda essencial para sublinhar o papel fundamental que todos os que participam do trabalho de uma instituição como a CNB — incluindo os espetadores — têm na constituição de uma cultura coreográfica, simultaneamente atenta aos saberes e práticas herdados e às concretizações contemporâneas, e a qual se deseja ativa e crítica. A Companhia Nacional de Bailado ocupa um lugar fundamental na vida artística e cultural em Portugal; e tem uma responsabilidade de transmissão, preservação de um património histórico da dança, mas também de criação contemporânea. A CNB é um laboratório artístico que contribui para criar uma cultura coreográfica no contexto nacional, pelo que é um centro que reflete as forças políticas, sociais e culturais em movimento na sociedade portuguesa e de que ela é uma das partes, mas é também uma estrutura cuja vida depende do diálogo constante com os movimentos culturais e artísticos internacionais, com as suas congéneres estrangeiras. São estas forças, internas e externas à própria obra coreográfica, que, num determinado contexto, lhe dão vida, a afetam, a fazem movimentar e lhe atribuem especificidades.

¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta da china sobre papel, 20 x 13 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016

As obras sobre as quais incidiremos constituem uma pequeníssima parcela do trabalho que ao longo destas quatro décadas a CNB tem desenvolvido. A seleção é feita tendo em consideração cinco critérios, considerados em conjunto. Em primeiro lugar, um critério cronológico, atinente às transformações históricas da dança teatral. Em segundo lugar, ponderamos a relevância artística e cultural da obra, ao nível das inovações que introduz e da forma como reverbera no ambiente cultural que lhe é contemporâneo. Acresce, em terceiro lugar, o interesse em trabalharmos sobre obras que se têm revelado suscetíveis de serem retrabalhadas e sofrerem transformações significativas ao longo do tempo. Em quarto lugar, procuramos relevar diferentes representações do corpo manifestas na dança e diferentes formas de o corpo ser vivido enquanto experiência do movimento no tempo, no espaço e com um determinado peso, as quais atravessam a história da dança e irrompem na atualidade. Finalmente, desejamos destacar o carácter singular das produções realizadas pela CNB. É da articulação destes parâmetros que emergem os conteúdos deste livro. Maria José Fazenda — abril 2016

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LA BAYADÈRE

O ESSENCIAL SOBRE A COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO

CONTO PARA CRIANÇAS

Diana Bastos Niepce texto

Beatriz Bagulho ilustrações

Em colaboração com a Imprensa Nacional/Casa da Moeda

Mónica Guerreiro texto

Diana Bastos Niepce, nascida em Aveiro,

Beatriz Bagulho terminou, em 2015, os

Mónica Guerreiro (Cascais, 1981)

em 1985, licenciou-se em Dança na Escola

estudos na António Arroio, especializando-

formou-se em Ciências da Comunicação,

Superior de Dança, em 2009. Foi bolseira

-se em Design Gráfico, destacando-se com

especialização em Artes, com pós-graduação

do programa Erasmus, no curso de dança,

excelência no projeto final (Prova de Aptidão

em Culturas e Discursos Emergentes:

na TEAK, em Helsínquia. Fez o bacharelato

Artística), com um projeto de ilustração

da Crítica às Manifestações Artísticas (FCSH

em Design de Interiores na ESAD, em

para uma coleção de livros de filosofia para

– Universidade Nova de Lisboa).

Matosinhos, e é professora de Hatha-yoga.

crianças. Desde 2014 tem ilustrado diversas

Os seus interesses de investigação incluem:

Complementou os estudos com o Mestrado

capas de livros editados pela Douda Correria:

a dança contemporânea portuguesa, sua

de Arte e Comunicação na Universidade

Canto Nono e Letras para Dance Music de

história e práticas; a crítica e apreciação

Nova de Lisboa. Coreografou Alice no País

Nuno Moura, O espelho invertido & outro

de espetáculos; e a teoria queer. Jornalista

do Natal, ModaLisboa. Enquanto criadora

texto de Joana Manuel e Deitar a Trazer de

e crítica, publicou regularmente na imprensa

desenvolveu os seguintes trabalhos:

Ana Tecedeiro. Em fevereiro de 2015 criou a

especializada entre 1996 e 2010. Integrou

CroopCHORDS (2011), em colaboração

identidade gráfica da produtora Alce Filmes.

júris e comissões na área das artes

com a Anexo e Lxfactory, Le naissance de

Em 2015 expôs: individualmente, Cadernos

performativas (Prémio ACARTE/ Maria

l’organisme (2011), com o Festival Inni, Amor

no Bar Real em Lisboa; coletivamente,

Madalena de Azeredo Perdigão, Prémio

após Amor (2013), Adois (2012), Forgotten

Pádin?! no Eka Palace em Xabregas,

da Crítica, Prémios da Sociedade Portuguesa

Fog (2014). Colaborou na produção, edição

Surrealismo no Círculo Bellas Artes

de Autores, Globos de Ouro). É autora de

e montagem do video-dança O que é que

de Tenerife em Espanha, e no Festival

Olga Roriz (ed. Assírio & Alvim, 2007), tendo

queres? Making of de um qualquer, em

Silêncio ilustrando a montra do Museu da

coordenado edições coletivas (catálogos

colaboração com a Escola Superior de

Eletricidade em Lisboa. Para o Festival Big

e antologias) nacionais e internacionais

Dança e Fundação da Liga, e Pequenas

Bang fez uma animação para o espetáculo

ligadas às artes do espetáculo e publicado

Criaturas, de Laura Virginia (Brasil) e André

Lisboa Em Voo de Peixe, colaborando

diversos capítulos e artigos no mesmo

Franciolli (Itália). Enquanto bailarina e

com a cravista Joana Bagulho, o qual foi

âmbito. Entre 2004 e 2015 desempenhou

performer, colaborou no Ball-Moderne,

apresentado no CCB (Lisboa) em outubro

funções públicas na Direcção Geral das Artes

com a companhia Rosas (Bélgica), Felix

de 2015, em Stavanger (Noruega) em maio

(Ministério da Cultura). É Diretora Municipal

Ruckert (Alemanha), Willi Dorner (Áustria),

2016 e foi selecionado para uma tour pela

de Cultura e Ciência na Câmara Municipal

António Tagliarini e Daria Deflorian (Itália),

Bélgica em outubro 2016. Em 2016 terminou

do Porto.

La fura del baus (Espanha), May Joseph

o curso Foundation in Art and Design,

(EUA), Sofia Varino (Portugal), Miira Sippola

especializando-se em Moving Image, em

(Finlândia). Paralelamente ao seu trabalho

Leeds College of Art, Inglaterra. Foi aceite

de bailarina, desenvolveu uma fusão com

para iniciar em 2016 o bacharelato de

acrobacia aérea, como colaboradora com a

Animação na University of the West of

companhia Armazém 13 (Portugal). É co-

England em Bristol, Inglaterra. Ilustração

-autora do livro Anne Teresa De Keers-

e Animação são as áreas através das quais

maeker, registo documental do processo

pretende comunicar o seu universo interior,

criativo da coreógrafa com a CNB, ed.

consciente e inconsciente.

EGEAC / INCM. Em março de 2014, sofreu um acidente acrobático que a deixou tetraplégica, iniciando o seu percurso artístico como performer de dança inclusiva. Desde então colaborou na peça Gala de Jérome Bel e nas suas criações individuais.

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OUTROS PROJETOS CNB

IMAGEM CNB

ANA HATHERLY POETA HOMENAGEADA DURANTE A TEMPORADA 2016/2017

JOÃO PENALVA As fotografias incluídas nesta brochura são da autoria do artista plástico João Penalva e foram tiradas durante as aulas diárias dos bailarinos da CNB, em Abril de 2016. Consulte a biografia de João Penalva na página 10.

Ana Hatherly (1929-2015), poeta, ficcionista, artista plástica, ensaísta, cineasta. Catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, especializou-se em Literatura e Cultura do período barroco. Doutorada em Estudos Hispânicos pela Universidade da Califórnia (Berkeley). Fundou o Instituto de Estudos Portugueses, que dirigiu, e as revistas Claro-Escuro e Incidências. Destacou-se, nas décadas de 60/70, como um dos principais elementos do movimento da Poesia Experimental. Considerada um dos nomes mais relevantes das vanguardas literário-artísticas portuguesas da segunda metade do século XX, explorou as questões da visualidade do texto e do ato da escrita, associando-as a uma profunda pesquisa sobre os processos criativos que, no domínio interartes, lhe estão associados. Paralelamente manteve uma carreira como artista plástica, iniciada nos anos 60. Diplomada em técnicas cinematográficas pela International London Film School, entre os seus filmes destacam-se Revolução, Lisboa, de 1975, O que é a ciência? I e II, de 1976, e, de 1977, Rotura. Da sua extensa bibliografia, reunida, em parte, em Um Calculador de Improbabilidades (Quimera, 2001), contam-se As Tisanas, cuja última edição é de 2003, Anacrusa: 68 sonhos, de 1983, e O Mestre, de 1963 (reeditado pela última vez em 2006). Ana Hatherly estreia-se na poesia com o livro Um Ritmo Perdido, de 1958. Seguem-se As Aparências; A Dama e o Cavaleiro; Sigma; Estruturas Poéticas – Operação 2; Eros Frenético, de 1968; Anagramático; Ana Viva e Plurilida. in Joyciana; de 1982, O Cisne Intacto, de 1983; Volúpsia, de 1984; Rilkeana, de 1999 (Prémio de Poesia do PEN Clube Português) e O Pavão Negro (Prémio de Consagração da Associação Portuguesa de Críticos Literários), de 2003. Relembre-se ainda Itinerários, Fibrilações e Neo-Penélope, respetivamente de 2003, 2005, 2008. Enquanto ensaísta, recorde-se as obras A Reinvenção da Leitura - Breve Ensaio Crítico Seguido de 19 Textos Visuais (1975); O Espaço Crítico – Do Simbolismo à Vanguarda (1979); A Experiência do Prodígio – Bases Teóricas e Antologia de Textos-Visuais Portugueses dos séculos XVII e XVIII (1983); A Casa das Musas - Uma Releitura Crítica da Tradição (1995); O Ladrão Cristalino – Aspectos do Imaginário Barroco (1997, Prémio de Ensaio da Sociedade Portuguesa de Autores) e Poesia Incurável – Aspectos da Sensibilidade Barroca (2003). Traduziu autores tão revelantes como Pavese, Masoch, Klossowski, Denis de Rougemont e Collin de Plancy.

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A CNB E OS POETAS

ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS

Fernando Pinto do Amaral, Sónia Baptista, Hélia Correia, João Paulo Cotrim, Margarida Ferra, Isabel Mendes Ferreira, Vasco Gato, Margarida Vale de Gato, Alexandre Honrado, Nuno Júdice, Filipa Leal, Valter Hugo Mãe, João Morgado, José Luís Peixoto, Graça Pires, António Poppe, Jaime Rocha, Jorge Reis-Sá, Fernando Sampaio, Inês Fonseca Santos ou José Mário Silva são autores de inéditos nascidos do enlace entre a dança e poesia que a CNB vem promovendo.

Este projeto teve início em março de 2011 e desde essa primeira iniciativa já beneficiaram deste apoio, mais de 70 instituições de solidariedade social. Até ao final da temporada 2015/2016 angariaram-se 284.133,74 €, num total de 31 Ensaios Gerais Solidários.

Porque se acredita no entrecruzar das duas expressões que se completam e, em conjunto, proporcionam mais vastos trajetos de interpretações, continuar-se-á a procura de poetas que aceitem o desafio de virem colher inspiração nas obras e interpretações da CNB.

A ligação da cultura à solidariedade, a mobilização da sociedade civil em torno de causas sociais e os resultados obtidos até agora são razões mais do que suficientes para dar continuidade a este projeto. Luís Moreira, ex-bailarino da CNB é o coordenador do projeto, em regime de voluntariado.

QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO

A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI

12 de outubro de 2016, às 21h

22 de março de 2017, às 21h

TURBULÊNCIA

RORIZ/WELLENKAMP/ FORSYTHE/NAHARIN

9 de novembro de 2016, às 21h

10 de maio de 2017, às 21h

LA BAYADÈRE 7 de dezembro de 2016, às 21h

iTMOi 22 de fevereiro de 2017, às 21h

iTMOi 8 de março de 2017, às 21h30 (Teatro Municipal do Porto . Rivoli)

As instituições interessadas deverão contactar a CNB para escolha de data, programa e acordo de condições. Luís Moreira (coordenador EGS) luis.moreira@cnb.pt

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OUTRAS INFORMAÇÕES DESCONTOS Menores de 25 e maiores de 65 anos 50% Grupos com mais de 15 elementos 25% Cartão Fnac 20% Cartão Lisboa Viva 15% Desempregados 25% Festival ao Largo Durante o Festival ao Largo, até final de Julho de 2016, pode adquirir os seus bilhetes com 25% de desconto. Não acumulável com outros descontos. Só disponível nas bilheteiras do Teatro Camões e Teatro Nacional de São Carlos. Condições de reserva As reservas só serão garantidas durante 48h e só são aceites até 48h antes do início do espetáculo. Formas de pagamento Numerário, Multibanco ou Cartão de crédito.

BILHETES

PROGRAMAS CNB

OUTROS PREÇOS Espetáculo 1HD (sábados à tarde) Preço único 12,50€. Descontos não aplicáveis, excepto os praticados durante o Festival ao Largo

Todos Bailarinos**** (pág. 46) Inscrição 20€ Mensalidades (uma vez por semana) 35€ Mensalidades (duas vezes por semana) 60€ Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Seguro escolar obrigatório. Espetáculos de Bolso**** (pág. 49) Cada aluno 2€ Entrada livre para Professores Máximo de 30 alunos por espetáculo de bolso. Oficina Coreográfica**** (pág. 46) Preço 50€ Seguro escolar obrigatório Alunos inscritos na Oficina Coreográfica:1 bilhete grátis para espetáculos a decorrer no Teatro Camões de 11 a 21 de Maio de 2017 Máximo 30 pessoas. Curso de Verão**** (pág. 48) Curso com 2 aulas por dia 50€/por semana Curso com 3 aulas por dia 60€/por semana Seguro escolar obrigatório

CARRÉ D’OR

30€

PLATEIA A1

25€

PLATEIA A2

20€

PLATEIA B

17.5€

PLATEIA C

15€

Profissionais de Espetáculo** Preço único 5€

PLATEIA D

10€

Mobilidade Reduzida *** Preço único 10€

Curso Total 60€ (12 sessões teóricas+ 4 sessões ensaios + 4 sessões espetáculo).

PLATEIA C1/GALERIA

5€

CAMAROTE 1 E 2

20€

OUTRAS ATIVIDADES

Sessão ensaio grátis (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo)

CAMAROTE 3 E 4

10€

MOBILIDADE REDUZIDA

10€

ESPETÁCULOS AO SÁBADO NO TEATRO CAMÕES: VERIFIQUE NOVOS HORÁRIOS

Mochilas ao Teatro Espetáculos para Escolas Escolas 3€ / Professores* 0€

Escola da Companhia Nacional**** (pág. 46) Inscrição 20€ Mensalidades (duas vezes por semana) 60€ Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Seguro escolar obrigatório

Curso Livre de História da Dança**** (pág. 52) Sessão teórica 5€/por sessão (12 sessões)

Sessão espectáculo 1 bilhete grátis e outro com 50% de desconto (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo) Inscrições limitadas ao número máximo de 30 pessoas.

* 2 professores por turma ** Só disponível na bilheteira do Teatro Camões (Plateia D) *** Só disponível na bilheteira do Teatro Camões (Camarote 3 e 4) **** Inscrições e pagamentos nos Estúdios Victor Córdon

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OUTRAS INFORMAÇÕES BILHETEIRAS CNB Teatro Camões Quarta a domingo 13h às 18h (01 nov – 30 abr) 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477 reserva.bilhetes@cnb.pt Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta 13h às 19h Telef. 213 253 045 saocarlos.info@saocarlos.pt Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234 Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita

TEATRO CAMÕES Contactos Passeio do Neptuno, Parque das Nações 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470 Como chegar Metro Linha Vermelha > Oriente Autocarro Carris 208, 210, 400, 705, 708, 725, 728, 744, 750, 759, 782, 794 Caminhos de Ferro CP Gare do Oriente Parques para Automóveis Parque do Oceanário Parque da Doca

BILHETEIRAS TEATROS EM DIGRESSÃO Almada, Teatro Municipal Joaquim Benite Telef. 212 739 360 Angra do Heroísmo, Centro Cultural e Congressos Telef. 295 401 700 Aveiro, Teatro Aveirense Telef. 234 400 920 Beja, Pax Julia, Teatro Municipal Telef.284 315 090 Bragança, Teatro Municipal Telef. 273 302 740 Caldas da Rainha, Centro Cultural e de Congressos Telef. 262 889 650 Castelo Branco, Cine-Teatro Avenida Telef. 272 349 560 Chaves, Centro Cultural Telef. 276 333 713

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Contactos Rua Victor Córdon, 20 1200 - 484 Lisboa Telef. 213 474 048/9 Como chegar Metro Linha Azul > Baixa-Chiado Linha Verde > Baixa-Chiado Cais do Sodré Caminhos de Ferro CP Cais do Sodré Rossio Parques para Automóveis Parque do Camões Parque da Praça do Município Parque EMEL

Coimbra, Convento de São Francisco Telef. 965 466 359 Évora, Teatro Garcia de Resende Telef. 266 703 112 Faro, Teatro Municipal Telef. 289 888 100 Funchal, Teatro Municipal Baltazar Dias Telef. 291 215 130 Guarda, Teatro Municipal Telef. 271 205 240 Guimarães, Centro Cultural Vila Flor Telef. 253 424 700 Idanha-a-Nova, Centro Cultural Raiano Telef. 277 202 900 Lagos, Centro Cultural Telef. 282 770 450 Lamego, Teatro Ribeiro Conceição Telef. 254 600 070 Leiria, Teatro José Lúcio da Silva Telef. 244 823 600 Matosinhos, Teatro Constantino Nery Telef. 229 392 320 Montemor-o-Novo, Cineteatro Curvo Semedo Telef. 266 898 100 Ovar, Centro de Artes Telef. 256 509 160 Portalegre, CAE Telef. 245 307 498

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Portimão, Tempo - Teatro Municipal Telef. 282 402 470 Porto, Teatro Municipal do Porto . Rivoli Telef. 223 392 200 Porto, Teatro Nacional São João Telef. 223 401 900 Ponta Delgada, Teatro Micaelense Telef. 296 308 340 Sardoal, Centro Cultural Gil Vicente Telef. 241 855 194 Setúbal, Fórum Municipal Luísa Todi Telef. 265 522 127 Sines, Centro de Artes Telef. 269 860 080 Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval Telef. 219 107 110 Torres Novas, Teatro Virgínia Telef. 249 839 300 Torres Vedras, Teatro-Cine Telef. 261 338 131 Viana do Castelo, Centro Cultural Telef. 258 809 351 Vila Nova de Famalicão, Casa das Artes Telef. 252 371 304 Vila Real de Stº. António, Centro Cultural António Aleixo Telef. 281 510 045 Vila Real, Teatro Municipal Telef. 259 320 000 Viseu, Teatro Viriato Telef. 232 480 110


Programação sujeita a alteração. Poemas © Ana Hatherly, SPA 2016 Retroversões Rui Esteves Fotografias CNB João Penalva Design gráfico Estúdio João Campos Greca – Artes Gráficas Tiragem 13000 exemplares Companhia Nacional de Bailado © junho 2016

Agradecimento Edna Narciso

www.cnb.pt www.facebook.com/cnbportugal www.youtube.com/cnbportugal

Apoio à digressão nacional



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