PROGRAMA: ORFEU E EURÍDICE

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DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA


ORFEU E EURÍDICE Fevereiro dias 27 e 28 às 21h

Olga Roriz coreografia

Março dias 1, 6, 7, 8, 13, 14 e 15 às 21h dias 2, 9 e 16 às 16h

Christoph Willibald Gluck música

Escolas 5 de dezembro às 15h

Nuno Carinhas cenário e figurinos

DIVINO SOSPIRO, ECCE ENSEMBLE E CORO DO ESML Paulo Vassalo Lourenço maestro do coro

Cristina Piedade desenho de luz

Inês Lopes assistente do maestro do coro

Paulo Reis assistente da coreógrafa para

Massimo Mazzeo direção musical

a dramaturgia Rui Alexandre ensaiador Sylvia Rijmer assistente da coreógrafa

Estreia mundial Lisboa, Teatro Camões, 27 de fevereiro de 2014


A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL


ORFEU E EURÍDICE ¯¯¯ Olga Roriz, ¯¯¯ 25 de janeiro 2014

Eurydice perdida que no cheiro E nas vozes do mar procura Orpheu: Ausência que povoa terra e céu E cobre de silêncio o mundo inteiro. Assim bebi manhãs de nevoeiro E deixei de estar viva e de ser eu Em procura de um rosto que era o meu O meu rosto secreto e verdadeiro. Porém nem nas marés nem na miragem Eu te encontrei. Erguia-se somente O rosto liso e puro da paisagem. E devagar tornei-me transparente Como morta nascida à tua imagem no mundo perdida esterilmente. ¯¯¯ Sophia de Mello Breyner Andresen, ¯¯¯ Soneto de Eurydice, in Tempo Dividido, 1954

Esta é a segunda encomenda, após Pedro e Inês, da Companhia Nacional de Bailado para criar uma peça com um tema e uma partitura musical maiores. Mais um grande desafio, mas sobretudo uma extraordinária viagem. Dentro da bagagem trouxe tudo o que me pertence, não um pouco do que sou ou o que resta de mim, mas eu por inteiro. Uma mala repleta de tudo o que me faz mover, respirar, todos os pequenos e grandes gestos guardados no meu corpo em cofre aberto. O coração aos saltos a palpitar de emoção por cada corpo que se abre e fecha para mim. É disso que sou feita, de um perpétuo lamento, êxtase, paixão, melancolia... sempre a busca de um sentir cada vez mais privado. É o meu ser emocional que me move, esse sentir em cada gesto, a cada passo a descoberta dos outros, fazendo-me e desfazendo-me neles. Nunca dançaria se não existisse a emoção. O meu prazer é feito de ínfimos desejos concretizados. É feito da infinda procura momento a momento. Do pensamento tornado possibilidade. Da partilha com os meus intérpretes. Da maravilha que é assistir à apropriação de cada um e ainda me surpreender. É aí que o viver me faz sentido, neste encontro constante do que do meu corpo se propaga para quem me dança e me transforma. —


ORFEU E EURÍDICE ¯¯¯ Rui Esteves, ¯¯¯ fevereiro 2014

Juntos passavam no cair da tarde Jovens luminosos muito antigos ¯¯¯ Sophia de Mello Breyner Andresen, ¯¯¯ Orpheu e Eurydice, in Obra Poética, ¯¯¯ Musa, 2º Andamento, 1947

Filho de um rei da Trácia e de Calíope, a primeira das Musas e patrona da Poesia, Orfeu é o mais sagrado músico da Antiguidade. O seu canto comovia os homens, superava a melopeia das sereias, aplacava tempestades, interrompia o voo dos pássaros, amansava animais selvagens, fazia curvar árvores. Diz a lenda que inventou e aperfeiçoou a cítara, instrumento que acompanhava a sua voz, ao aumentar o número de cordas de 7 para 9, homenageando assim as nove musas. Alusões a este herói-cantor-poeta são encontradas nas obras de Píndaro, Ésquilo, Eurípedes e Platão que, apesar de o criticar por preferir cantar do que morrer por amor, o entronizou em A República, em plena época clássica (séc. IV a.C.). Todos eles narram, com as previsíveis variantes, a história de Orfeu que sofre um grande desgosto no dia dos seus esponsais com a ninfa Eurídice que, ao fugir do assédio de Aristeu, pisa uma serpente que a pica e a mata. Orfeu, dilacerado pela dor, desce ao Reino dos Infernos para resgatar a sua bem amada. Graças ao seu canto encantatório convence Hades, deus do Mundo Inferior, a devolver-lhe com vida a sua amada. Este acede na condição de Orfeu não olhar para trás

enquanto não transpuser os limites do Inferno. Porém, o herói não resiste e olha para trás para se certificar que a mulher o segue de perto. Nesse mesmo instante, Eurídice desaparece e Zeus fulmina Orfeu com um raio. A sua cabeça é atirada ao Hebro onde flutua até Lesbos, cantando todo o percurso. Também a sua cítara, lançada às águas, flutua até uma praia da mesma ilha, nas cercanias do templo de Apolo que convence Zeus a transformar o instrumento musical numa constelação. Zeus acede e coloca a cítara de Orfeu entre Hércules e o Cisne. Outra lenda relata-nos que as musas enterram o cantor em Limetra e que, do seu túmulo, ecoa por toda a Grécia o mais suave canto de um rouxinol. Só mais tarde, na era dourada da literatura romana, no Quarto Livro das Geórgicas de Virgílio e sobretudo no Livro X das Metamorfoses de Ovídio, é que Orfeu desponta como figura dominante e que merece um final feliz nos braços da sua Eurídice. Porém, antes do enlace redentor, Orfeu, incapaz de voltar a dirigir o olhar para o ideal feminino, é desmembrado por bacantes iradas pelo despeito. A mitologia grega, generosa em mitos que chegaram até nós eternos e intemporais, retrata a vida que há em cada um de nós, independentemente de épocas ou geografias. Todos somos deuses e heróis da nossa história, todos somos Orfeu, todos somos Eurídice. Quem já não chorou ou chorará alguma vez o amor perdido e desceu aos infernos para o recuperar? Orfeu é também um herói fundador. Peter Conrad, na sua obra A Song of Love and Death, escreve que a ópera, durante a Itália Renascentista, começa com um mistério: o do ressurgimento da adoração pagã numa oposição provocadora ao Cristianismo. Para os músicos amadores e intelectuais que fundaram a Camerata Fiorentina, a ópera era matéria esotérica que só poderia ser investigada à porta fechada, melhor, in camera. Este colegiado de nobres florentinos dedicou-se ao estudo da cultura clássica, em especial ao teatro grego onde


se inspiraram para inaugurar um novo género: o drama per musica. Orfeu foi o primeiríssimo herói a ser celebrado nesta nova forma musical por Jacopo Peri (Eurydice, 1600) e Claudio Monteverdi (Orpheus ed Eurydice,1607). Mas, popularmente, o mito do herói grego ganha um lugar definitivo no repertório operático entre 1762 e 1774, quando Christoph Willibald Gluck escreve três versões da ópera Orpheus ed Eurydice, todas elas com um feliz desfecho ovidiano, ou seja com Eurídice regressando a Orfeu acompanhada pela Deusa do Amor e por uma série de danças que festejam o triunfo do amor. Gluck e o libretista Calzabigi, em pleno século das luzes e do otimismo, iniciam uma revolução ao transformarem a lenda numa obra que pretende transcender o mero entretenimento à la italienne, originando um novo ideal estético para o teatro de ópera: segundo as palavras do próprio Gluck, tudo se resume a uma ‘nobre simplicidade’, a uma total ausência de virtuosismo vocal, a uma união consistente da música à dança e à poesia numa auspiciosa antecipação do que seria, sensivelmente um século mais tarde, o verdadeiro gesamtkunstwerk wagneriano. Em novembro de 1859, estreia-se no Théâtre Lyrique de Paris uma versão que Hector Berlioz dedica ao meio-soprano Pauline Viardot, o seu amor de então. Três curiosidades: Marius Petipa coreografa os bailados desta produção, Camille Saint-Saëns é o assistente musical e, na orquestra apenas com 17 anos, está Jules Massenet como timpaneiro a quem o próprio Berlioz faz questão de elogiar a afinação. A partir desta versão surgiram outras tantas mais ou menos fiéis à de Berlioz, muitas vezes cantadas em italiano por inúmeros contraltos e meio-sopranos, o que veio contribuir para que esta obra se fixasse até aos nossos dias no repertório operático. Na ópera, a descida de Orfeu ao mundo subterrâneo para seguir o seu intento e resgatar o objeto amado repete-se com Tamino na A Flauta Mágica, de Mozart, Leonora em Fidelio, de Beethoven, e Loge e Wotan em Das Rhein-

gold, de Wagner, todos são movidos por uma situação teatral onde lhes é exigido o disfarce das emoções. O mais prolífero e complexo dos mitos inspira ainda Heinrich Schütz para compor Orpheus und Eurydice (1638), o primeiro bailado alemão, Haydn para L’Anima del Filosofo, ossia Orpheus ed Eurydice (1791), a sua última ópera e nunca cantada em vida do compositor, Offenbach para Orphée aux Enfers, opera bouffe (1858), odiada por uma larga fação da crítica parisiense que viu nesta sátira à mitologia uma espécie de profanação de uma herança primordial. Liszt, Milhaud, Malipiero e Stravinsky são alguns dos compositores que se inspiraram igualmente em Orfeu, esse inventor de ritos mágicos e divinatórios. Na pintura, Apollinaire cria o termo ‘cubismo órfico’, assente essencialmente na obsessão das cores fortes que surgirão nas telas futuras de Delaunay, Picabia e Duchamp. No cinema, Jean Cocteau filma Orphée (1949) e Le Testament de Orphée (1959). Neste mesmo ano, Marcel Camus dirige Orfeu Negro que se desenrola numa favela do Rio de Janeiro. É um Orfeu carnavalesco ao som da música de Tom Jobim e Luís Bonfá e inspirado na peça teatral Orfeu da Conceição, de Vinicius de Morais. Em 1999, surge outra versão cinematográfica, desta vez autorada por Cacá Diegues. Não admira que o mito de Orfeu seja porventura o mais cantado na obra lírica de Sophia de Mello Breyner Andresen. Cursada em Filologia Clássica, Sophia sempre se deixou arrebatar pelos deuses greco-romanos, pelas suas ambivalências, contrastes, imperfeições ou vinganças. A Orfeu ela dedica nove composições, seis delas tendo Eurídice como motivo central. Nessas composições, a poeta não se limita a evocar o episódio mais conhecido do herói cantor. Debruça-se igualmente sobre o orfismo enquanto religião de uma Antiguidade por ela tão amada. Em torno deste mito, são múltiplas as interrogações postuladas por Sophia, tal como são as interpretações e leituras dos poetas de outrora. O mundo poético de Sophia revolve-se numa esfera visionária


de sentimentos transfiguradores onde, como escreveu Rilke - quiçá um dos seus modelos de eleição -, ‘ todas as coisas ressoam a profundidade infinita’. Para Sophia, Orfeu é a sublimação perfeita das forças apolíneas, a encarnação da beleza e da ordem cosmológica, um ser essencialmente dividido pelo amor. A sua alma, que nunca poderá habitar o corpo que a aprisionou, aspira à libertação que o fará reunir-se ao cosmos universal. Impotente, espera pelos deuses, pois só eles a poderão conceder-lhe. Como escreve na sua Elegia ‘aprende a não esperar por ti pois não te encontrarás’.

cialmente, a um interminável lamento. A música da ópera de Gluck, numa partitura montada segundo as necessidades narrativas da coreógrafa, sustenta a história a contar. Com a morte de Eurídice, morrem para Orfeu todas as mulheres. E os múltiplos sinais repetem-se e desdobram-se ao longo da obra fazendo de Orfeu um ser universal, um ente comovente comandado por um Amor que plasma e segue os seus gestos, lhe dita as intenções mais íntimas. Tudo transcorre numa dualidade sonhadora onde, voltando a Sophia, ‘nunca se distingue bem o vivido do não vivido’.

1975 é ano fértil para Pina Bausch: cria não só a ‘sua’ Sagração da Primavera, como também Orpheus und Eurydice, obra que quase esteve para ser apresentada entre nós por ocasião de Lisboa94, não fossem problemas técnicos e/ou indecisões de calendário da coreógrafa. Dela existe um registo televisivo captado em 2008 e dançado pelo Ballet da Ópera de Paris. Nesta tanzoper, dividida em quatro partes, a problemática deste herói trácio não transcende nem amor nem morte, confina-se tão somente a um exercício alienatório de emoções que convida Pina a um lirismo coreográfico inédito na sua obra. Ou seja, assistimos mais a dança propriamente dita do que a exercícios assentes em situações do imprevisto e do absurdo, duas das muitas constantes teatrais que fizeram de Pina Bausch uma referência maior do bailado do século XX. E será talvez por essa razão que Orfeu é das suas obras menos apresentadas.

E já que, só em sonhos, podemos interromper o voo dos pássaros ou amansar as feras, aprendamos ao menos a comover o humano. Com os gestos de Olga, com os versos de Sophia, com os acordes da cítara de Orfeu. —

Depois de Noite de Ronda, Orfeu e Eurídice é a segunda encomenda que Luísa Taveira, Diretora Artística da Companhia Nacional de Bailado dirige a Olga Roriz. Após intermináveis leituras sobre o mito, Olga decide prescindir dele e embarcar sem destino em busca da sua própria conceção, melhor, perder-se no próprio mito. Segundo palavras da coreógrafa, o drama do poeta cantor que ousou violar o interdito e olhar para o que deveria permanecer encoberto a seus olhos resume-se, essen-


OLGA RORIZ COREOGRAFIA

C. W. GLUCK MÚSICA

Olga Roriz, natural de Viana do Castelo teve como formação ar-

Christoph Willibald Gluck nasceu em Erasbach, na Alemanha, e fa-

tística na área da Dança o curso da Escola de Dança do Teatro

leceu, aos 73 anos, em Viena de Áustria. Num colégio jesuíta, em

Nacional de S. Carlos, com Ana Ivanova, e o curso da Escola de

Chomutov, estudou canto, piano, órgão e violino. Aos 17 anos viajou

Dança do Conservatório Nacional de Lisboa. Em 1976 ingressou

para Praga, onde prosseguiu os estudos musicais e ingressou na

no elenco do Ballet Gulbenkian, sob a direção de Jorge Sala-

universidade. Posteriormente, em Milão, estudou composição com

visa, permanecendo até 1992, tendo sido primeira bailarina e

o organista e compositor Giovanni Battista Sammartini. No Teatro

coreógrafa principal. Em maio de 1992 assumiu a direção artís-

Ducal, em Milão, experimentou o primeiro grande sucesso com a

tica da Companhia de Dança de Lisboa. Em fevereiro de 1995

ópera Artaserse. Ao longo de quatro anos, compôs óperas para

fundou a Companhia Olga Roriz, da qual é diretora e coreógrafa.

o mesmo teatro e ainda para Veneza, Crema e Turim. Com estes

O seu reportório na área da dança, teatro e vídeo é constituído

primeiros trabalhos conquistou importante reconhecimento como

por mais de 90 obras, onde se destacam as peças Treze Gestos

compositor dramático. Em 1745, a convite de Lord Middlesex, viajou

de um Corpo, Isolda, Casta Diva, Pedro e Inês, Paraíso, Electra,

para Londres e mais tarde para Paris, onde o dramatismo da ópera

Nortada e A Sagração da Primavera. Criou e remontou peças

de Rameau o instigou a alterar a sua conceção de teatro musical. Fi-

para um vasto número de companhias nacionais e estrangeiras

xa-se mais tarde em Viena onde duas casas fidalgas se distinguiam

entre elas o Ballet Gulbenkian e Companhia Nacional de Bai-

pelos cenáculos de literatos, dramaturgos e artistas que a eles

lado (Portugal), Ballet Teatro Guaira (Brasil), Ballets de Monte

aderiam: a da missão diplomática de Portugal junto do império aus-

Carlo (Mónaco), Ballet Nacional de Espanha, English National

tríaco, chefiada pelo Duque de Lafões, D. João de Bragança, e a do

Ballet (Reino Unido), American Reportory Ballet (E.U.A.), Maggio

Conde Durazzo, representante da República de Génova em Viena.

Danza e Alla Scala (Itália). Internacionalmente os seus trabalhos

Nesses encontros era figura de realce o poeta e financeiro Ranieri

foram apresentados nas principais capitais Europeias, assim

de Calzabigi, conhecido pelo seu expressar contra o mau gosto rei-

como nos E.U.A., Brasil, Japão, Egito, Cabo Verde, Senegal e

nante entre os compositores de ópera e contra o convencionalismo

Tailândia. Tem um vasto percurso de criação de movimento para

dos libretos de Pietro Metastasio. Por isso, Calzabigi acolheu calo-

o teatro e ópera. Na área do cinema realizou três filmes, Felicita-

rosamente Gluck que também demonstrou a sua discordância com

ções Madame, A Sesta e Interiores. Várias das suas obras estão

a poesia e dramaturgia do principal autor de textos poéticos para o

editadas em DVD pela produtora Real Ficção, realizadas por Rui

serviço da casa de Áustria. Assim nasceu uma parceria memorável

Simões. Uma extensa biografia sobre a sua vida e obra foi edita-

iniciada com o libreto de Calzabigi para o bailado D. João, e con-

da em 2006, pela Assírio&Alvim, com texto de Mónica Guerrei-

tinuada com as óperas Orfeu, Alceste e a dedicada ao Duque de

ro. Desde 1982 Olga Roriz tem sido distinguida com relevantes

Lafões: Peride ed Elena. Gluck compôs peças para outros bailados

prémios nacionais e estrangeiros. Entre eles destacam-se o 1º

de cariz dramático como Semiramide, Iphigénie e Achille. Em 1772,

Prémio do Concurso de Dança de Osaka-Japão (1988), Prémio

a Ópera de Paris apresentou Iphigénie en Aulide e dois anos mais

da melhor coreografia da revista londrina Time-Out (1993), Pré-

tarde a sua ópera Orfeo alcançou um imenso sucesso. Ainda hoje,

mio Almada (2004), Condecoração com a insígnia da Ordem do

Gluck é tido como um dos maiores reformistas da ópera. Autores

Infante D. Henrique – Grande Oficial pelo Presidente da Repúbli-

como Piccinini e Cherubini inspiraram-se nas fórmulas de Gluck

ca (2004), Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e

para compor. A longevidade da sua música, a influência e o legado

Milleniumbcp (2008), Prémio da Latinidade (2012). —

deixado serão as suas maiores conquistas, traduzidos na perfeição pela sua obra mais representativa: Orpheus ed Eurydice. —


NUNO CARINHAS CENÁRIO E FIGURINOS

CRISTINA PIEDADE DESENHO DE LUZ

Nuno Carinhas é um pintor, cenógrafo, figurinista e encenador

Nasceu em Lisboa. Diretora técnica da Companhia Nacional de

português. Como cenógrafo e figurinista, trabalhou com os

Bailado desde 2004, estudou Iluminação em Portugal, Espanha e

encenadores Ricardo Pais, Fernanda Lapa, João Lourenço, Fer-

nos EUA. Foi convidada a lecionar Iluminação a técnicos, coreó-

nanda Alves e Jorge Listopad, os coreógrafos Paula Massano,

grafos e bailarinos em Portugal, Inglaterra e Finlândia. Desem-

Vasco Wellenkamp, Olga Roriz e Paulo Ribeiro, e o realizador

penhou funções de diretora técnica, programadora, operadora,

Joaquim Leitão, entre outros. Em 2000, realizou a curta-metra-

colaboradora técnica e desenhadora de luz de espetáculos no

gem Retrato em Fuga (Menção Especial do Júri do Buenos Aires

Royal Festival Hall, Londres em 1998 e Encontros Coreográficos

Festival Internacional de Cine Independente 2001). Escreveu

de Bagnolet, em 1994, festivais de teatro e dança, como Miradas

Uma Casa Contra o Mundo, texto encenado por João Paulo Cos-

Atlânticas, Exposição ARCO Madrid, Navegar é Preciso em São

ta (Ensemble, 2001). Das suas encenações destacam-se alguns

Paulo e ainda concertos de Björk e Madonna, apresentados por

dos espetáculos do Teatro Nacional São João, de que é Diretor

toda a Europa, Estados Unidos da América e Austrália. Das cria-

Artístico desde 2009: O Grande Teatro do Mundo, de Calderón

ções de luz para dança e teatro distinguem-se: O Cansaço dos

de la Barca (1996); A Ilusão Cómica, de Pierre Corneille (1999);

Santos, de Clara Andermatt; O Sorriso da Gioconda, Leonardo,

O Tio Vânia, de Anton Tchékhov (2005); Todos os que Falam, qua-

Puro-Sangue/Mulheres e Realidade Real, de Lúcia Sigalho; En-

tro dramatículos de Samuel Beckett (2006); Beiras, três autos de

caramelado, de Aldara Bizarro; Um golpe de sorte numa mera

Gil Vicente (2007); Tambores na Noite, de Bertolt Brecht (2009);

crise não é suficiente, Babilónia, de Teresa Prima/João Galante;

Breve Sumário da História de Deus, de Gil Vicente (2009); An-

Espiões Agentes Duplos e outros carácteres suspeitos, de João

tígona, de Sófocles (2010); Exactamente Antunes, de Jacinto

Galante, Carlota Lagido e Filipa Francisco; Ever Wanting, de

Lucas Pires, a partir de Almada Negreiros, numa encenação

Paula Castro; Terra Plana e Minimally Invasive, de Paulo Henri-

conjunta com Cristina Carvalhal (2011); Alma, de Gil Vicente;

que; Primeiro nome, Le (baseado no desenho original de Miran

Casa das Pardas, de Maria Velho da Costa, com adaptação de

Sustersic), D. São Sebastião, Gust, More e À Força, de Francisco

Luísa Costa Gomes (2012); e Ah, os Dias Felizes, de Samuel Be-

Camacho; e em co-criação, Apetite, Pop Corn, de António Feio;

ckett (2013). Também em 2013, a convite da Casa da Música,

Conversas da treta, de António Feio e José Pedro Gomes; Ao

encenou Quartett, ópera de Luca Francesconi, adaptação do

Vivo e Comédia Off, de Paulo Ribeiro; Jump-up-and-Kiss-me,

texto de Heiner Müller. Encenou ainda textos de dramaturgos

Confidencial, O Amor ao canto do bar vestido de negro, Nortada,

como Federico Garcia Lorca, Brian Friel, Tom Murphy, Frank

7 Silêncios de Salomé e A Cidade de Olga Roriz. Para além dos

McGuinness, Wallace Shawn, Jean Cocteau, António José da

já citados, desde 1988 até hoje, destacam-se ainda colaborações

Silva, Luísa Costa Gomes, entre muitos outros. —

com coreógrafos e encenadores como Vera Mantero, José Laginha, João Fiadeiro, Sílvia Real, Sofia Neuphard, Rui Nunes, Amélia Bentes, Madalena Vitorino, Fiona Wright, Howard Sonenklar, Jessica Levy, Joana Providência, João Fiadeiro, Margarida Bettencourt, Nigel Chernock ou Miguel Pereira. Para a CNB desenhou as luzes de Pedro e Inês e Noite de Ronda, de Olga Roriz, Giselle, de Georges Garcia, Requiem de Rui Lopes Graça, Lento para Quarteto de Cordas, de Vasco Wellenkamp, Romeu e Julieta, de John Cranko e Cinderela, de Michael Corder. —


PAULO REIS

ASSISTENTE DA COREÓGRAFA PARA A DRAMATURGIA

DIVINO SOSPIRO —

Paulo Reis é licenciado em Design de Comunicação pelo IADE,

Divino Sospiro, fundada acima da qualidade e da fidelidade da

mestre em Corporate Identity pela Faculdade Complutense de

interpretação, enfrenta o repertório antigo com o objetivo de

Madrid e fez formação em Dança/Teatro, Desenho e Pintura.

acordar um novo gosto estético, uma nova paixão pelo “ouvir”.

Tem trabalhado como Designer, Cenógrafo, Assistente de Dra-

O agrupamento ocupa hoje um lugar incontornável na vida

maturgia, Decorador, em particular, nas áreas da Dança, Teatro

musical, sendo reconhecido pela sua entrega, curiosidade e

e Cinema, em Portugal e no estrangeiro. Participou também em

forma intensa com que aborda o desafio da interpretação mu-

várias exposições nacionais de Artes Gráficas e Pintura; em 1997

sical historicamente informada. Atuou nas mais importantes

iniciou a sua colaboração com a Companhia Olga Roriz. Realizou

salas de espetáculos e prestigiados festivais em Portugal e

o programa do espetáculo Start and Stop Again e em 1998 foi

no estrangeiro, entre os quais o Festival d’Ile de France, Folle

convidado para assistente artístico e dramatúrgico da Compa-

Journée de Nantes e Japão, Varna, San Lorenzo de L’Escorial,

nhia. Desde então tem tido uma colaboração assídua com a com-

Gdansk, Auditório Nacional de Espanha e o conceituado Festi-

panhia sendo responsável pelo apoio dramatúrgico, cenografia e

val d’Ambronay, colocando-se na vanguarda da divulgação do

assistência de direção artística de muitos dos trabalhos da COR,

património cultural português. Tem efetuado várias gravações

destacando-se os solos: Os Olhos de Gulay Cabbar, Electra e

para a Radio France, Antena 2, RTP e canal Mezzo. O seu pri-

A Sagração da Primavera. Paralelamente continuou a trabalhar,

meiro CD para a editora japonesa Nichion mereceu o galardão

em Portugal, França e Itália, com outros criadores como Camille

de bestseller. Seguiram-se os CD’s dedicados à música portu-

Rosheverg, Fabrizio Pazzaglia, Miguel Loureiro, Bruno Cochat,

guesa setecentista para a discográfica Dynamic, que tiveram

Lídia Martinez, Miguel Gonçalves Mendes, Vera Mantero e o

enorme sucesso entre o público e a crítica. É Orquestra em

grupo de teatro Cão Solteiro com o qual mantém colaboração

Residência no CCB, sendo este facto de fundamental e recí-

desde 1999. Na área da cenografia colaborou com a União Euro-

proca importância para o desenvolvimento de uma realidade

peia de Televisão para programas de entretenimento, em países

artística de elevada qualidade a nível internacional. Em 2012

como Portugal, Espanha, Itália, Malta, Suíça, República Checa,

e 2013 apresentou em estreia mundial as oratórias Morte

Estónia, País de Gales, entre outros. Como Designer Gráfico tra-

d’Abel e Gioas, Re di Giuda de P. A. Avondano (1714-1782),

balhou para a banca Portuguesa e Africana, Empresas Petrolífe-

adicionando mais um fragmento para a reconstituição da fi-

ras e Diamantíferas, o Gabinete do Primeiro Ministro de Angola,

gura deste compositor português. Em 2011 apresentou-se na

a Presidência da República Angolana e vários Ministérios,

Temporada da Fundação Calouste Gulbenkian, recuperando a

Câmara Municipal de Lisboa, Radio Televisão Portuguesa, Radio

tradição setecentista do Te Deum na véspera de São Silves-

Televisão Italiana, Teatro La Vilette, Teatro D. Maria II, Centro

tre, gravado em direto pela RTP. Desde 2012, colabora regu-

de Espectáculos de Lisboa e CARRIS onde foi responsável pelo

larmente com esta fundamental instituição do meio cultural

projeto de reestruturação da imagem da empresa, que venceu o

português. Em 2013, Divino Sospiro abriu no Palácio Nacional

prémio anual para melhor projeto de desenvolvimento. Participou

de Queluz o “Centro de estudos setecentistas de Portugal”,

ainda em diversos projetos gráficos em Praga e Paris onde foi

em colaboração com a empresa Parques de Sintra – Monte da

colaborador da revista de Artes Plásticas francesa Jubilart. Na

Lua, e é atualmente apoiada pela DGARTES. —

área do design de interiores e decoração desenvolveu, a nível nacional e internacional, diferentes projetos para particulares e espaços comerciais. —


ECCE ENSEMBLE

CORO DE CÂMARA DA ESML

O Ecce Ensemble é um agrupamento profissional formado por

É um agrupamento que visa proporcionar uma prática coral de

jovens cantores portugueses que pretende ser uma referência a

excelência aos seus alunos expondo-os, durante o seu ciclo

nível nacional, no que à música vocal diz respeito. Paralelamen-

letivo, ao mais variado tipo de repertório. O Coro de Câmara

te a este desígnio, o Ecce Ensemble pretende servir de modelo

da ESML tem realizado concertos um pouco por todo o terri-

a futuros agrupamentos portugueses que se formem nesta área

tório nacional. Das suas apresentações públicas destacam-

específica. O Ecce Ensemble dedica uma parte substancial do

-se: Weihnachts-Oratorium BWV 248 (Cantata I) e Magnificat

seu repertório à música do nosso tempo feita em Portugal e

de Johann Sebastian Bach, Cantata Verbum Caro de Nuno

divulga as novas tendências da música coral mundial. Parale-

Côrte-Real, Requiem de Charpentier, Rejoice in the Lamb

lamente à divulgação de repertório português, o Ecce Ensemble

de Bejamin Britten, Coronation Anthems de Georg Friedrich

propõe um novo conceito de concerto onde o público poderá

Haendel, Chichester Psalms de Leonard Bernstein, Lauda per

confrontar escolas, estilos, épocas e estéticas por vezes anta-

la Nativitá del Signore de Otorino Respighi, Come Holy Ghost

gónicas num mesmo programa. A sua atividade artística tem re-

de Jonathan Harvey e Painting Word Painting de Carlos Caíres,

lação privilegiada com os estabelecimentos de ensino superior

em conjunto com a Orchestrutopica, Psalm 42 de Felix Men-

de música, através de colaborações com jovens compositores e

delssohn, Concerto VOCALIZZE, Magnificat&Nunc Dimitis de

jovens cantores que estagiam com o Ecce Ensemble. Num futu-

Tarik O’Regan e Concertos nos Coliseus de Lisboa e do Porto,

ro próximo o Ecce Ensemble irá estabelecer protocolos com as

em 2010, e Gravação do CD Ave Mundi, com Rodrigo Leão.

escolas de ensino especializado da música, promovendo concer-

Para além da apresentação de Rei David de Arthur Honegger, em

tos pedagógicos para estudantes dando-lhes a conhecer a nova

conjunto com a Orquestra Sinfónica da ESML, o Coro de Câma-

música e também servir de estágio para jovens diretores corais

ra da ESML realizou em 2011, no CCB, um programa intitulado

de reconhecido mérito e que desenvolvam relevantes ações na

A Noite com o pianista Miguel Henriques, a 1ª audição Portu-

área da música coral. O Ecce Ensemble pretende ainda divulgar

guesa da obra Celebrations de Vincent Persichetti, em parceria

a música portuguesa no estrangeiro através da gravação e edi-

com a Orquestra de Sopros da ESML, o Gloria de Francis Pou-

ção sistemática das obras apresentadas em concerto. É dirigido

lenc e o Te Deum de Anton Bruckner. Em 2012 participou no

pelo maestro Paulo Vassalo Lourenço. —

concerto de abertura do Summer Choral Fest e no Festival de Música de Leiria, apresentando, pela primeira vez em Portugal, a edição Levin do Requiem de Wolfgang Amadeus Mozart em conjunto com o coro ONE (Singapura) e a Orquestra Filarmonia das Beiras. Apresentou-se em concerto, em abril de 2013, no encerramento do Festival Internacional de Música de Ankara para apresentar a 8ª Sinfonia de Gustav Mahler em conjunto com a Bilkent Symphony Orchestra e o Wroclaw Philharmonic Choir. Foi galardoado com duas medalhas de ouro em dois anos consecutivos no Summer Choral Fest. O Coro de Câmara da ESML tem como titular o maestro Paulo Vassalo Lourenço e como assistente a maestrina Margarida Simas. —


PAULO VASSALO LOURENÇO MAESTRO DO CORO

MASSIMO MAZZEO DIREÇÃO MUSICAL

Doutorado pela Universidade de Cincinnati, estudou com Ste-

É diplomado pelo Conservatório de Veneza tendo aperfeiçoado

phen Coker e Earl Rivers (Direção Coral) e Mark Gibson e Chang

a sua técnica com Bruno Giuranna, Wolfram Christ e com os

Zhang (Direção de Orquestra), tendo ainda trabalhado como Pro-

membros dos célebres Quarteto Italiano e Quarteto Amadeus.

fessor Adjunto e Maestro Assistente no University of Cincinnati

Posteriormente, integrou algumas das mais prestigiadas

Chamber Choir. Atualmente exerce funções de Professor Adjun-

orquestras italianas, dirigidas por insignes maestros como

to na Escola Superior de Música de Lisboa onde é coordenador

Leonard Bernstein, Zubin Metha, Carlos Maria Giulini, Yuri

do Mestrado em Direção Coral. É maestro assistente do Coro

Temirkanov, Giuseppe Sinopoli, Georges Prête, Lorin Maazel

Gulbenkian trabalhando com Simone Young, Paul McCreesh,

ou Valery Gergiev. Na primeira fase da sua carreira colaborou

Lawrence Foster, Alain Altinoglu e Joana Carneiro, entre ou-

com um vasto leque de artistas abrangendo áreas diversifica-

tros. É frequentemente convidado por universidades e outras

das, desde a música antiga à contemporânea, como Rinaldo

instituições de ensino americanas, asiáticas e portuguesas para

Alessandrini, Christopher Hogwood, Luciano Berio, Salvatore

ministrar Master Classes e palestras onde tem divulgado a mú-

Sciarrino, Mauricio Kagel, Aldo Clementi, Franco Donatoni ou

sica e os compositores Portugueses. Apresentou-se quer como

Giacomo Manzoni, compositor de quem recebeu felicitações

maestro convidado ou dirigindo os seus próprios agrupamentos

públicas. No ano de 2004, funda a orquestra barroca Divino

em Espanha, França, E.U.A, Holanda, Turquia, Tailândia, Macau,

Sospiro que, num curto espaço de tempo, se afirma como uma

Brasil, Islândia, Israel, Singapura e China (Hong Kong). Dos

das orquestras de referência em Portugal. Com este grupo, já

agrupamentos musicais que dirigiu destacam-se a Cincinnati

se apresentou em alguns dos mais prestigiados festivais a nível

Philarmonia Orchestra, Sinfonietta de Lisboa, Filarmonia das

nacional e internacional. A apresentação em concerto, com o

Beiras, Orquestra de Câmara de Utrecht, Orquestra Sinfónica da

Mahler Ensemble, da Sinfonia n.º 4 de Gustav Mahler, foi um

ESML, Orquestra de Majdahonda-Madrid, Orquestra Académi-

momento de viragem fundamental a nível artístico e pessoal.

ca Metropolitana, Orquestra da Juventude Musical Portuguesa,

Massimo Mazzeo dedica o seu percurso interpretativo à procura

Orchestra Opus XXI, North Kentucky Simphony Chorus, State

de um estilo singular e de um equilíbrio entre uma visão histori-

Choir of Turkey, Atheneum Choir of Cincinnati, Kopavogür Ka-

camente informada e uma atitude que olha para a essência da

merkor entre outros. É membro fundador do quarteto TETVOCAL

música, transcendendo posições preconcebidas. —

com o qual realizou centenas de concertos em Portugal e no estrangeiro. A sua discografia inclui 11 CDs para as etiquetas EMI/VC, RCA/Victor, Movieplay, CMM e Key Records. A sua atividade discográfica também se estende à produção musical nomeadamente na colaboração com Rodrigo Leão. É diretor artístico do festival VOCALIZZE e do Summer Choral Fest que decorre anualmente em junho no CCB, integrado nas Festas de Lisboa. Foi recentemente nomeado “Musical Advisor” da EUROPA CANTAT para o biénio 2014-16. —


DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco; BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Yurina Miura; Andrea Bena; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; Maxim Clefos; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Seong-Wan Moon; Armando Maciel; Freek Damen; Miguel Ramalho; Ruben De Monte; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena Maldonado; Anabel Segura; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Júlia Roca; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Melissa Parsons; Patricia Keleher; Shanti Mouget; Sílvia Santos; Susana Matos; Zoe Roberts; Christian Schwarm; Dominic Whitbrook; Dukin Seo; Filipe Macedo; Francesco Colombo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Mark Biocca; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Inês Ferrer; Leonor de Jesus; Tatiana Grenkova; Calum Collins; Joshua Earl; Michael Abzalov; Tiago Coelho

MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; João Paulo Soares**; Jorge Silva** PROFESSORES CONVIDADOS Guilherme Dias**; Aurora Bosch**

OPART E.P.E. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente José António Falcão; Vogal Adriano Jordão; Vogal João Pedro Consolado DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente); ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes; Conceição Santos; Helena Marques DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis* Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos** Bilheteira Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS Luis Moreira*** (coordenador) PROJETOS ESPECIAIS Fátima Ramos*** DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Mário Marques; Miguel Vilhena; Rui Rodrigues e Sandra Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA Infocut

* Licença sem vencimento

** Prestadores de serviço

*** Regime de voluntariado


Filipa de Castro e Carlos Pinillos Henriette Ventura e Miguel Ramalho Ensaios de estĂşdio



BILHETEIRAS E RESERVAS Teatro Camões Quarta a domingo das 13h às 18h (01 nov – 30 abr) das 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477 Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta das 13h às 19h Telef. 213 253 045/6 Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234 Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita

CONTACTOS Teatro Camões Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470

INFORMAÇÕES AO PÚBLICO

CAPA © CLÁUDIA VAREJÃO

Não é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/ beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espetáculo M/3

PRÓXIMOS ESPETÁCULOS — TEATRO CAMÕES 24 ABR—10 MAI

MOZART CONCERT ARIAS UN MOTO DI GIOIA

ANNE TERESA DE KEERSMAEKER CONFERÊNCIAS / CONVERSAS TEATRO CAMÕES MOZART E AS ÁRIAS PARA SOPRANO 12 ABRIL – 18H Massimo Mazzeo, João Paulo Santos, entre outros

O LAGO DOS CISNES 10 MAIO – 18H Edgar Pêra e Fernando Duarte

ROMANTISMO E A DANÇA 21 JUNHO – 18H APOIOS À DIVULGAÇÃO:

WWW.CNB.PT // WWW.FACEBOOK.COM/CNBPORTUGAL

Fernando António, bailarinos intérpretes de Giselle, entre outros

STURM UND DRANG 11 OUTUBRO – 18H Delfim Sardo, Rui Vieira Nery, Cristiana Vasconcelos Rodrigues, e os criadores de Tempestades: Rui Lopes Graça e Pedro Carneiro

MODERNISMO EM PORTUGAL 01 NOVEMBRO – 18H Raquel Henriques da Silva, Carlos Vargas e os criadores de Lídia: Paulo Ribeiro e Luís Tinoco

O QUEBRA-NOZES E A TRADIÇÃO 29 NOVEMBRO – 18H Maria José Fazenda e os criadores de Quebra Nozes Quebra Nozes: André e. Teodósio e Fernando Duarte


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