DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA
Um avião um cão
MORCEAU DE BRAVOURE
¯¯¯ Adília Lopes, Duas da tarde, in Manhã, 2015.
EM ASSOCIAÇÃO COM A COMPANHIA DE TEATRO CÃO SOLTEIRO
Novembro dias 12, 13, 14, 19, 20 e 21 às 21h dias 15 e 22 às 16h
Cão Solteiro criação e direção com a colaboração de André Godinho
Escolas 18 de novembro às 15h
Rui Lopes Graça coreografia
Ensaio Geral Solidário 11 de novembro às 21h
Mariana Sá Nogueira figurinos Vasco Araújo cenografia Daniel Worm d’Assumpção desenho de luz Sónia Baptista escrita de texto Nuno Fonseca sonoplastia Francisco Ferreira adaptação musical do tema Applause Joana Dilão fotografia de cena (Cão Solteiro)
Sano de Perpessac maquilhagem e cabelos Rui Baeta ensaiador musical Catarina Graça assistente de figurinos Mafalda Rôla assistente de produção (Cão Solteiro) Miguel Faro pós-produção de imagem/ cenografia Cecília Henriques, Patrícia da Silva Paulo Lages Tiago Barbosa e Zuzu (treinada por Educacão) atores Barbora Hruskova ensaiadora CNB / Cão Solteiro produção
O Cão Solteiro agradece a: Culturgest, Filipe Pereira, João Brandão, Laudemira Ramos, Miguel Faro, Pedro Gomes, Rui Carvalho Homem, Teatro Nacional de São Carlos; agradecimento muito especial: Isabel Tenreiro Martins, Daniela Rodrigues Pinto
A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
MORCEAU DE BRAVOURE ¯¯¯ José Maria Vieira Mendes, outubro 2015
Esta história não é uma alegoria nem uma metáfora, é apenas uma história. Aconteceu num ano que ficou esquecido e com gente de que já ninguém se lembra. Por isso todas as referências bem como a história são pura invenção e nada representativas. O referente perdeu-se com a lavagem do tempo que entretanto passou e continua a passar. Um rapaz, jovem vigoroso, alto e belo, com uma confiança sem sombra de fragilidade, passeia-se pela cidade como se todos os olhos estivessem postos nele. Chamemos-lhe Rogério, porque é um nome incomum mas não burilado. Trata-se de uma pessoa feliz, não pelo bem-estar dos outros mas graças ao seu próprio. Por isso se costuma classificar gente assim como gente cheia de amor-próprio. O Rogério gosta de sentir os músculos quando anda. Faz um leve esforço atlético a cada passo e entra sempre com um sorriso na face. Nada o amedronta. Aprecia olhar o seu reflexo nas montras e encontrar semelhanças entre a sua figura e a de outros super-heróis, enquanto se desloca de um lugar ao seguinte. Os seus dias são frenéticos, mas a sua postura sempre tranquila. Num dia que ficou esquecido, o Rogério deparou-se com um desafio mais exigente do que qualquer outro por que passou. É um princípio de tarde luminoso, o verão a acabar, talvez já outono, e o Rogério almoça
num banco de jardim com o sol na face. Sente-se observado, como sempre, e mastiga com cautela. Não exagera no que leva à boca para embelezar a imagem e não desfigurar o sorriso. Sacode as migalhas a cada dentada, porque sabe bem que a sujidade repele, e está contente. Tudo no seu sítio e esse sítio é o mundo de Rogério. Eis então que a seu lado se senta um outro jovem vigoroso que traz farnel e se põe também a comer. Não se trata de uma afronta mas de um acaso. Ia a passar e calhou sentar-se ali. O Rogério sente a sua presença mas ignora, porque o centro é ele e tudo gira à sua volta. Mantém o olhar num ponto fixo e prossegue as suas tarefas sem hesitação. O outro faz o mesmo e Rogério pressente-o tal como o outro também o pressente. A sensação não é cómoda. Vacilam ambos, ainda que fugazmente, coisa rara para cada um. Os gestos são idênticos e quem observar de fora crê estar diante de um rapaz e o seu reflexo no espelho sem saber quem é o rapaz e quem o reflexo. Sacodem ambos as migalhas e mordem da mesma maneira. Um chama-se Rogério, o outro Flávio, pode ser, e estão os dois sentados com a mesma segurança. Os seus sorrisos equivalentes, a respiração síncrona, a situação torna-se constrangedora. A certa altura vira-se um, nunca se soube ao certo qual deles, e os olhares cruzam-se brevemente. A tensão instala-se. Ambos sabem que o outro está ali e esse conhecimento lança-os rumo ao desconforto. A ocasião desagrada tanto ao Rogério como ao Flávio. Começam a pensar em levantar-se, acelerar a refeição, mas desistir significa fraquejar, não é possível. Optam pela inércia e saboreiam o almoço. São capazes, tanto um como outro, de regressar ao seu ego graças às reservas de confiança que guardam como um dromedário a água. Rapidamente recuperam a felicidade, esquecem tudo o resto, só eles existem, são virtuosos. Mas a refeição aproxima-se do fim, alguma coisa terá de acontecer. O Rogério sente as palmas das
mãos húmidas, uma impressão de que já ouviu falar mas que nunca viveu. Em reação ocorre-lhe que ficava bem dizer um poema em voz alta para dar a entender que é como se ali estivesse sozinho, abstraído de tudo, no seu mundo grandioso. Vinha a calhar uma demonstração de força para espantar a humidade. Tenta então lembrar-se de um poema para dizer, sem saber contudo que Flávio faz o mesmo esforço e pelo mesmo motivo e são os dois incapazes de recordar um verso que seja, tal é o estado de tensão em que se acham. Aproximam-se agora os momentos mais aflitivos. Os rapazes, depois de hesitarem e refletirem, embrulham os restos do almoço na lancheira, sacodem as últimas migalhas e, como se mais ninguém ali estivesse, decidem os dois cantar a mesma canção trinada. Enchem o peito, soltam a voz e calam-se ao primeiro verso. Olham um para o outro em silêncio. Cantaram a mesma canção. O embaraço é doloroso, a coincidência é atroz. Nunca lhes tinha acontecido. O Rogério mal consegue conter a agitação trepidante. O Flávio mal consegue conter a agitação trepidante. Disfarçam como crianças. Tudo desaba naquele instante. Rogério está destroçado, perdeu o mundo inteiro. Está também furioso, revoltado, odeia o Flávio que odeia o Rogério. “Como foi possível tal afronta?!”, pensa o Rogério. “Eu sei muito bem o que quero!”, continua o Flávio. Monologam, são virtuosos nessa arte solitária. Pensam: “Sou único e indivisível e assim hei de continuar. Fico aqui, nem que para isso tenha de passar a noite neste banco de jardim e abdicar de todos os compromissos para o dia de hoje.” É fácil imaginar o que irá acontecer. O Sol põe-se e o Rogério e o Flávio continuam orgulhosos na mesma posição. Nas ruas vê-se menos gente, cada vez menos até os passos de alguém a andar assustarem. Ouve-se a fome nos estômagos juvenis a pedir clemência, mas nenhum dos dois cede. A Lua vai alta, as estrelas não se enxergam por culpa da luz da cidade e a Terra não pára, inclemente a testar a bravura dos heróis.
Nem um nem outro falam, também não dormem, pensam na solução, procuram incessantemente o melhor modo de sair vencedores. Estão em competição frenética para encontrar a tirada que os salve, o gesto rigoroso da vitória, e passam a noite nisto, de solução em solução, sempre insatisfeitos mas sempre confiantes de que hão de chegar à vitória. Julgam-se infinitos mas o cansaço assoma ao princípio da manhã. O céu está já azul, apesar de o Sol não ter ainda nascido. Não se raciocina como antes, as ideias vêm e vão, são sono a bater à porta. Rogério e Flávio sentem-se em mar alto, a subir ondas que lhes roubam o chão dos pés. Por outro lado, os momentos de discernimento parecem definitivos por instantes, vêm com uma assertividade que entusiasma, só que logo desvanecem e se afundam. Adivinha-se uma derrota iminente, mas ignora-se tudo o resto. Nisto desatam num pranto. O Rogério e o Flávio choram todo o mundo, choram toda a história, é uma choradeira astronómica, imensurável. Quebraram o silêncio de uma noite inteira e toda a cidade ouve agora o lamento sem fim à vista de dois jovens destroçados que, em desespero, entrelaçam as mãos e reconhecem-se. Nunca mais poderão passear na rua, nunca mais se poderão cruzar com alguém, estão condenados um ao outro e choram em berraria. É o fim. —
Morceau de Bravoure é um termo utilizado, sobretudo na dança e na música, para designar uma passagem que mostra todo o talento do seu intérprete ou autor. Fui convidado pela CNB para escrever um “morceau de bravoure literário” para o programa de um espetáculo com esse título e a imaginar como o termo se poderia transpor para o campo da literatura.
África Sobrino Ensaio de estúdio
CÃO SOLTEIRO — Cão Solteiro é uma plataforma de artistas com diferentes práti-
Casa Cena, criação para uma casa devoluta na Rua do
cas que desenvolve, desde 1997, projetos de teatro a partir do
Crucifixo, 2006.
cruzamento de linguagens e da transferência de códigos entre
Drama, Cão Solteiro & Miguel Loureiro, Casa d’Os Dias da
disciplinas artísticas.
Água, 2006. Michaux, Cão Solteiro & Nuno Carinhas, Casa d’Os Dias da
Morceau de Bravoure foi criado por: André Godinho, Daniel
Água, 2006.
Worm D’assumpção, Joana Dilão, Maria Sequeira Mendes,
Cha Cha Cha, Casa d’Os Dias da Água, 2006.
Mariana Sá Nogueira, Nuno Fonseca, Paula Sá Nogueira,
A Carta Roubada, Cão Solteiro & Miguel Loureiro, Casa na
Vasco Araújo
Rua do Crucifixo, 2007. 3, Cão Solteiro & André Godinho, Rua Poço dos Negros, 120,
Outras produções:
2007.
Marie & Bruce, Cão Solteiro & Nuno Carinhas, CCB, 1997.
_ _ _ _ , Cão Solteiro & André e. Teodósio, Poço dos Negros
Aguantar, Cão Solteiro & Nuno Carinhas, IFICT, 1999.
120, 2007.
Furiosa Tempestade, Cão Solteiro & Nuno Carinhas, Cantina
Strange Fruit, Cão Solteiro & Miguel Loureiro, Poço dos
da Faculdade de Ciências, 2000.
Negros 120, 2008.
Problemas, Cão Solteiro & Nuno Carinhas, Armazém do
Aqui Também Acabou, Cão Solteiro & André Guedes, Poço
Ferro, 2001.
dos Negros 120, 2008.
Tás senti ton pensier avancer um pas dans le silence?
Man Power, coprodução com Cosmic Mega Brain,
Festival de Teatro “Les Informelles”, Marselha, França, 2001.
apresentado em Lisboa, 2008 e em Londres, 2009.
O Alfinete do Anestesista, Cão Solteiro & Rogério de
Tink, Poço dos Negros 120, 2009.
Carvalho, Armazém do Ferro, 2001.
A Portugueza, Cão Solteiro & Vasco Araújo em coprodução
Pano de Muro, Cão Solteiro & Miguel Loureiro, Armazém do
com Teatro Municipal Maria Matos. 2009.
Ferro, 2002.
Shoot the Freak, Cão Solteiro & André e. Teodósio em
Histórias Misóginas, Cão Solteiro & Nuno Carinhas,
coprodução com a Culturgest. 2010.
Armazém do Ferro, 2002.
Hotel União, Em coprodução com Festival Materiais Diversos.
I . Sobre a Luz, Cão Solteiro & Rogério de Carvalho, Casa dos
Minde. 2010.
Dias da Água, 2003.
We All Go a Little Mad Sometimes, Cão Solteiro & André
II . Obscuridade, Cão Solteiro & Nuno Carinhas, Casa dos
Godinho, em coprodução com Festival Temps d’Images.
Dias da Água, 2003.
Espaço Alkantara, 2010.
Noturno Delirante, Cão Solteiro & Nuno Carinhas. Jardim da
Santo Súbito, Cão Solteiro & Miguel-Manso, Poço dos
Casa dos Dias da Água, 2004.
Negros 120, 2010.
Sobre a Mesa a Faca, Cão Solteiro & Teatro Praga,
Missing Yevonde, Em coprodução com Fundação Paula Rego,
Armazém do Hospital Miguel Bombarda, 2005.
Casa das Histórias, Cascais e Fundação EDP, Porto, 2011
Vistas da Cidade, Cão Solteiro & Nuno Carinhas, Casa d’Os
Play, The Film, Cão Solteiro & André Godinho, em coprodução
Dias da Água, 2005.
com Festival Temps d’Images, Teatro Camões, 2011.
RUI LOPES GRAÇA COREOGRAFIA — Top Models: Paula Sá Nogueira (um bestiário), Cão
Natural de Torres Novas, Rui Lopes Graça formou-se em dança
Solteiro & André e. Teodósio, em coprodução com Culturgest,
como bolseiro da Escola do Ballet Gulbenkian e do Centro de
Lisboa, 2012.
Formação Profissional da Companhia Nacional de Bailado.
A Africana, Cão Solteiro & Vasco Araújo, em coprodução
Em 1985, ingressou no elenco desta companhia e tornou-se
com Teatro Municipal Maria Matos e Fundação Calouste
bailarino solista em 1996. Dançou grande parte do repertório
Gulbenkian. T.M. Maria Matos, 2012.
da CNB, em bailados clássicos e contemporâneos. Em julho
Enciclopédia: X, Cão Solteiro & Afonso Cruz, Poço dos
de 1999, participou no Curso Internacional para Coreógrafos e
Negros 120, 2013.
Compositores da Universidade de Bretton Hall, em Inglaterra,
Day For Night, Cão Solteiro & André Godinho, em
dirigido por Robert Cohan, Nigel Osborne, Ivan Kramar e Gale
coprodução com Culturgest, 2014.
Law. Desde 1996, tem coreografado para a Companhia Nacio-
Fim da Fita, André Godinho & Cão Solteiro, Curta-Metragem,
nal de Bailado como coreógrafo convidado e residente, Ballet
Festival Temps d’Images, Cinema Ideal, 2014.
Gulbenkian, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâ-
Antológica, Cão Solteiro & Vasco Araújo, em coprodução
neo, Ballet du Rhin em França, Companhia Nacional de Canto
com Teatro Municipal Maria Matos e Centro Cultural Vila Flor.
e Dança de Moçambique, Companhia de Dança Contempo-
Lisboa e Guimarães, 2014.
rânea de Angola, Companhia Dançando com a Diferença e Companhia Rui Lopes Graça, entre outras. Coreografou igual-
caosolteiro.blogspot.com
mente para a Expo’98, Porto 2001 Capital Europeia da Cultura, Centro Cultural de Belém. Os seus trabalhos têm sido apresentados nos EUA, Holanda, Escócia, Espanha, França, Noruega, Moçambique, Angola, Itália, Cuba, Israel, México e Turquia. Para além da sua atividade como coreógrafo, é convidado regularmente a lecionar na Escola Superior de Dança e na Universidade de Stavanger na Noruega. Ainda em 2015 criará Fatal, em estreia mundial, para o Ballet da Ópera de Estrasburgo. Foi distinguido com o Prémio Sociedade Portuguesa de Autores, melhor coreografia de 2012, com Perda Preciosa para a Companhia Nacional de Bailado, em parceria com André e. Teodósio. —
Ă frica Sobrino e Marta Sobreira Ensaio de estĂşdio
Irina de Oliveira e Christian Schwarm Ensaio de estĂşdio
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Henriett Ventura; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Armando Maciel; Dukin Seo; Freek Damen; Miguel Ramalho; Sergio Navarro; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Diletta Bonfante; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer; Inês Moura; Isabel Frederico; Isadora Valero; Júlia Roca; Leonor de Jesus; Margarida Pimenta; Maria Barroso; Maria Santos; Marina Figueiredo; Miyu Matsui; Patricia Keleher; Rebecca Storani; Shanti Mouget; Sílvia Santos; Susana Matos; Tatiana Grenkova; Zoe Roberts; Aeden Pittendreigh; Christian Schwarm; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Joshua Earl; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Tiago Coelho BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Hèctor Chicote; João Pedro Costa; João Silva; Kilian Smith
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PROFESSORES DE DANÇA CONVIDADOS Boris Storojkov**; Ugo Ranieri** PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; Jorge Silva**; Hugo Oliveira**
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OPART Presidente José de Monterroso Teixeira; Vogal Sandra Simões; Vogal Adriano Jordão DIRETOR GERAL Carlos Vargas DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS CNB Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente) ATELIER DE COSTURA CNB Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Ana Fernandes; Conceição Santos; Helena Marques DIREÇÃO TÉCNICA CNB Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis* Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA CNB Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra); Tom Colin (assistente) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora); Cristina Fernandes; DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO CNB Cristina de Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos** Bilheteira Anabel Segura; Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS CNB Luis Moreira*** (coordenador) DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia Dias; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes; André Viola GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO OPART Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Santos Silva; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Rui Rodrigues; Sandra Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Altaf Jussub SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA CNB Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA OPART Infocut
* Licença sem vencimento
** Prestadores de serviço
*** Regime de voluntariado
Marta Sobreira Ensaio de estĂşdio
PRÓXIMOS ESPETÁCULOS
BILHETEIRAS E RESERVAS Teatro Camões Quarta a domingo das 13h às 18h (01 nov – 30 abr) das 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477
— TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS 3 DEZ – 20 DEZ
Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta das 13h às 19h Telef. 213 253 045/6 Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234
A BELA ADORMECIDA
Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOS Teatro Camões Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470
TED BRANSEN
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO Não é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/ beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 6 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espetáculo M/6
FOTOGRAFIAS © BRUNO SIMÃO
MEDIA PARTNER:
APOIOS À DIVULGAÇÃO:
APOIOS:
CÃO SOLTEIRO É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR:
WWW.CNB.PT // WWW.FACEBOOK.COM/CNBPORTUGAL