DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA
MOZART CONCERTARIAS UN MOTO DI GIOIA
MOZART CONCERT ARIAS UN MOTO DI GIOIA Abril dias 24, 26 e 29 (dia mundial da dança) às 21h dia 27 às 16h Maio dias 2, 3, 9 e 10 às 21h dia 4 às 16h Escolas 8 de maio às 15h
Anne Teresa De Keersmaeker coreografia Anne Teresa De Keersmaeker e Jean-Luc Ducourt conceito W. A. Mozart música Herman Sorgeloos cenário
Estreia mundial ROSAS, Festival d’Avignon, França, 30 de julho de 1992
Eduarda Melo Kamelia Kader Carla Caramujo sopranos
Árias de concerto
João Paulo Santos pianoforte
Ah, Lo previdi – K.272
DIVINO SOSPIRO Massimo Mazzeo direção musical
Un moto di gioia – K.579 (piano) Cassation in B dur: menuet 2 – K.99/63 Vado ma dove? Oh Dei! – K.583 Cassation in B dur: allegro 1 – K.99/63 Cassation in B dur: andante – K.99/63 Vado, ma dove? Oh Dei! – K.583 Serenade in c moll: andante – K.388 Cassation in B dur: menuet 1 – K.99/63 Chi sà, chi sà, qual sia – K.582 Serenade in c moll: menuet – K.388 Un moto di gioia – K.579 (piano) Cassation in B dur: allegro 2/marche – K.99/63
Rudy Sabounghi figurinos
Per pietà, bell’idol mio – K.78/73
Anne Teresa De Keersmaeker desenho de luz
Rondo für Klavier in a moll – K.511
Jakub Truszkoswski; Johanne Saunier; Marion Levy; Moya Michael; Igor Shyshko; Nordine Benchorf; Kosi Hidama; Samantha Van Wissen; Taka Shamoto; Vincent Dunoyer ensaiadores Companhia Rosas Rui Alexandre ensaiador CNB
Cassation in B dur: andante 2 – K.99/63 Alma grande e nobil core – K.578 Bella mia fiamma, addio – K.528 Gigue für Klavier in G dur – K.574 Vorrei spiegarvi, oh Dio! – K.418 Ch’io mi scordi di te? – K.505 Serenade in c moll: allegro final – K.388 Un moto di gioia – K.579 Nehmt meinen Dank – K.383
A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
MOZART/ CONCERT ARIAS ¯¯¯ ¯¯¯ ¯¯¯ ¯¯¯
A. M. Seabra, Texto do programa de sala do teatro municipal S. Luiz para o espetáculo Mozart/Concert Arias, 2006
Ch’io mi scordi di te? K.505, uma das mais célebres árias de concerto de Mozart, se não mesmo a mais célebre, sublimada por vozes como as de Elizabeth Schwarzkopf, Victoria de Los Angeles, Teresa Berganza e “tutte quante”. Ch’io mi scordi di te? Que eu me esquecesse de ti?. Que eu me esquecesse de Mozart/ Concert Arias?! Era uma daquelas noites magníficas com o céu provençal, no Festival de Avignon, em Julho de 1992, e no mais nobre dos espaços, aquele chamado de Cour d’Honneur do Palácio dos Papas, abriam as alas para a dança e a música de Mozart, para Anne Teresa De Keersmaeker e a Companhia Rosas e também a Orchestre des Champs Elysées de Philippe Herreweghe e três cantoras, que então eram Charlotte Margiono, Isolde Siebert e Janet Williams. Mozart/Keersmaeker, associação inusitada? Sim, ela criou por exemplo Once um solo sobre música de Joan Baez, como muitas obras com partituras de compositores contemporâneos, Ligeti, Steve Reich ou, muito recentemente, George Benjamin, mas também Beethoven ou Webern. E acaso não nos nos recordaremos ainda de uma das suas primeiras obras apresentadas em Lisboa, em 1989, Ottone, Ottone, sobre L’inconoronazione di Poppea de Monteverdi? Ela o disse, justamente na altura da criação de Concert Arias: “Para mim a questão decisiva permanece sem-
pre a mesma: ‘Que movimentos para que música?’, e a parte mais importante do trabalho é a de encontrar e depois desenvolver o vocabulário gestual adequado à obra que abordo. Ora, desde que se busca mais que uma adequação superficial e decorativa entre a música e dança, desde que a música não mais é um simples suporte prático mais ou menos indiferente aos movimentos que ‘acompanha’, encontramo-nos necessariamente confrontados com a questão do sentido”. Sublinhe-se – “confrontados com a questão do sentido”. No caso limite de Ottone, Ottone, L’incoronazione di Poppea de Monteverdi definia mesmo um quadro dramático-narrativo. No presente trabalho, foi necessário um trabalho de recomposição, escolhendo no vasto reportório de árias de concerto de Mozart umas quantas. Peças de concerto, as árias de Mozart não deixam de ser também pequenos dramas; a escolha, aliás, incide sobre algumas que enunciam situações de angústia, amor, perplexidade e fúria. São obras de exibição e virtuosidade, obras de aparências sob as quais existe o drama. A escolha recaiu basicamente nalgumas das escritas para Aloysia Weber (e sabe-se quantas das árias escritas por Wolfgang Amadeus para ela eram também declarações de amor, antes de se vir a casar com Constanze Weber, prima da outra) e Nancy Storace, para vozes de soprano, árias como Un moto di gioia, Ah, lo previdi, o citado Ch’ io mi scordio di te?, Alma grande e nobil core ou Vado, ma dove?, acrescentando-se ainda algumas peças instrumentais. Com admirável compreensão do sentido lato, da “atmosfera” definida pela música, da sensualidade sob o jogo galante, Keersmaeker engendrou um despique dos sexos, uma maurivaudage em que afloram as estratégias libertinas das contemporâneas Ligações Perigosas de Laclos, num espaço elíptico e soalho de “parquet” como num salão de baile, de galanteios e seduções, com os movimentos femininos mais repetitivos, frémitos, convulsões do corpo de que as vozes nas árias
eram o contraponto transcendente, com o movimento masculino tendendo ao alto, como num salto de trampolim, o feminino ao baixo, ao arrastamento pelo chão. Referências e passos clássicos? Mas teria mais tarde Anne Teresa De Keersmaeker aceite o repto de Jorge Salavisa e vir à Companhia Nacional de Bailado construir The Lisbon Piece se acaso não conhecesse também e soubesse como apreciar o vocabulário clássico? As linhas e posturas clássicas – e quantas vezes neste caso a sua abordagem é a um tempo lúdica, a outro irónica – não afloram em várias outras das suas coreografias? E não coexistem elas também com estruturas repetitivas e austeras, por vezes até à exaustão, ou com a amplitude dos movimentos, em expansão e confronto, ou essas reconhecivelmente predilectas delineações em espiral, em figuras libertas de enquadramentos fixos, plenas de intensidade, até ao arrebatamento e ao desabamento? Sem um suporte dramático que o unifique, o espectáculo poderia supôr-se vulnerável e longo. Mas essa vulnerabilidade faz-lhe também o encanto, na compreensão da música e na liberdade de movimento para com ela; na referência histórica a um classicismo nos brocados dos figurinos que vão passando de uns a outros (sob as roupas, a hipótese da pele) e na contemporaneidade afirmada. Anne Teresa De Keersmaeker, e também Jean-Luc Ducourt, co-autor da concepção e creditado como encenador, construiram assim uma dramaturgia, oh quão mozartiana! Ch’io mi scordi di te? Que eu me esquecesse de ti?, a memória na voz, a memória em cada corpo, que sendo com Mozart será uma estética do prazer que é também tratado das paixões da alma, e que sendo com Anne Teresa De Keersmaeker é antologia das pulsões e arrebatamentos físicos. —
¯¯¯ Texto não redigido segundo ¯¯¯ o novo Acordo Ortográfico.
REVER UM OLHAR CONTEMPORÂNEO ¯¯¯ Cristina Peres, ¯¯¯ Abril, 2014
Em setembro de 1989, Ottone, Ottone terminava a sua carreira no Anfiteatro ao Ar Livre da Fundação Gulbenkian. Havia afinal um último momento, uma derradeira oportunidade para ver repetir os gestos que pareciam ter sido feitos para a eternidade, como é suposto a arte fazer. Ao dramatismo da despedida, Lisboa emprestava o cenário extraordinário daquele espaço de apresentação. Ao qual se juntava o entusiasmo de uma geração de espetadores incapaz de resistir ao anúncio que aquela peça de Anne Teresa De Keersmaeker (ATDK) fazia, no tempo relativamente diferido que medeia as criações e a sua apresentação ao público: aprendíamos que a dança era o território de todas as coisas possíveis, não por ela ser em si permissiva sem medida, ou porque os nossos critérios carecessem de limites razoáveis, mas porque as fórmulas de invenção que naquela altura ainda se descobriam continham em si a surpresa do mundo. Naqueles anos, e com espetáculos como Ottone, Ottone, Lisboa entrava na geração certa, a geração internacional do seu próprio tempo. Recuperava com algum custo o fôlego entre os pratos sofisticados que lhe estavam a ser servidos ao ritmo dos ciclos de dança contemporânea das temporadas anuais do Acarte, intercalados pelo património entretanto acumulado em quatro edições dos Encontros Acarte (os primeiros decorreram em 1986). Num desses ciclos, Ottone, Ottone chegava
ao fim de dois anos de digressão e despedia-se para sobreviver em suporte de filme realizado por Walter Verdin e ATDK. Fumiyo Ikeda, uma das bailarinas mais icónicas das Rosas e que fizera parte da construção da sua imagem desde a sua fundação, dançava naquela noite também pela última vez com a companhia. Ottone, Ottone estreara em 1988, criada a partir da ópera de Claudio Monteverdi L’Incorazione do Poppea (1643), peça musical improvável de ver incluída no top ten do reportório musical de dança daqueles anos. Ou não. Determinante mesmo era o facto de ser uma obra que avisava quem por ali se demorasse que, a partir de então, muita coisa poderia começar a andar para trás. Ou para o lado. Com aquela peça, a dança contemporânea (europeia) bem que poderia pensar ela própria que ali se terminava um resumo daquilo que fora experimentado no século. E que era aquilo tudo a que ela se propunha. A razão pela qual Ottone, Ottone me parece servir como luva à introdução de Mozart/Concert Arias (1992) vem do resíduo de época que a peça coreográfica tem e que, como todas as criações de ATDK, decorre da estrutura musical. A sua dança sempre procurou um movimento para uma música, como atesta o comentário feito pela coreógrafa na fase inicial de criação desta peça, em 1992, citado no programa do S. Luiz Teatro Municipal, quando ela ali foi apresentada, em dezembro de 2006: “Para mim, a questão chave é sempre a mesma: “Que movimentos para que música?”, e a tarefa mais árdua é encontrar, e depois desenvolver, a linguagem corporal adequada para o trabalho que estou a criar. De qualquer modo, como o objetivo é alcançar mais do que uma harmonia superficial e decorativa entre a música e a dança, logo que a música deixe de ser um mero medium prático, mais ou menos incidental para o movimento que acompanha, então surge inevitavelmente a questão do significado.” Como ATDK não é a única coreógrafa contemporânea a formular música através de movimento, não resisto
a lembrar aqui, e por todas as razões, que se estivesse a escrever sobre o coreógrafo norte-americano William Forsythe, do qual a Companhia Nacional de Bailado dançou a remontagem de peças fundamentais - como In the Middle, Somewhat Elevated (1987, criada para o Ballet da Ópera de Paris) - “ver a música” seria a asserção exata. Com a composição coreográfica de ATDK qualquer partitura sofre uma evidente atualização porque é esse o ponto nuclear da sua matemática coreográfica. Isto não quer dizer que o seu frasear é derivativo ou excessivamente teatral, mas é verdade que se enche de intervalos significantes, de movimentos de deixar “cair” ou “desfeitos” de propósito para compor um estilo. Isto, ao contrário da obsessão rigorosa de Forsythe pela completude, pelo acabamento sem ponta solta nem espaço para dúvida. O coreógrafo do Ballet de Frankfurt cria sistematicamente simultaneidade entre, por exemplo, a última expressão da nota musical e o resultado da última dobra do movimento. Forsythe faz coincidir o momento do primeiro silêncio com o do início da paragem muscular. O princípio da sequência frásica típica de ATDK faz que seja quase irresistível achar que esta partitura de Mozart deveria colocar “mais questões” à coreógrafa do que composições de outros músicos como os contemporâneos Thierry De Mey (Fase, 1982, Drumming, 1998, Rain, 2001) ou mesmo Miles Davis (Bitches Brew/Tacoma Narrows, 2003). Mas suponho que não seja necessariamente verdade. Porque, tal como Ottone, Ottone, Mozart/ Concert Arias reconduz-nos ao que é fundamentalmente a construção coreográfica e cénica de ATDK: a procura da expressão e do lugar do movimento no momento presente. A busca de uma formulação que seja capaz de recolocar a evocação histórica na linguagem contemporânea, que alcance uma reinterpretação de códigos tal como eles são entendidos no presente e contando com a diluição operada pelo relato da História, pela distância da interpretação típica de cada época. Para realizá-lo, a
coreógrafa belga usa o gesto aproximativo do seu próprio media, que é a dança contemporânea. Uma das técnicas de ATDK para sublinhar uma espécie de intimidade cénica com a sua linguagem coreográfica é a utilização da personalidade dos bailarinos e a forma como explora as suas características particulares e as suas qualidades de movimento. Ocorre-me chamar a isto a qualificação da “família” Rosas. Talvez em 2014, depois de sucessivas renovações de elenco, o conceito se tenha diluído. Ou mesmo antes, quando ATDK coreografou pela primeira vez para bailarinos estranhos às Rosas, o caso de The Lisbon Piece (1998), precisamente composta para os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado. Contudo, para os espetadores que assistiram à estreia destas peças em finais dos anos 1980 e princípio dos anos 1990, é indelével uma sensação de proximidade difusa com um modo de utilização dos “bailarinos/personagens”, que permitiam que aquela dança percorresse vários estilos musicais com uma assinatura firme: o estilo ATDK. Se tal não fosse importante provavelmente ninguém se lembraria da despedida de Fumiyo Ikeda nem talvez ATDK tivesse criado o espetáculo 3 solos for Vincent Dunoyer (1997), que também foi apresentado em Lisboa, e que foi concebido nos limites da relação prolongada e sem dúvida íntima entre a coreógrafa e outro dos bailarinos icónicos das Rosas. Teatro Camões, 2014. Ao dançar uma remontagem de Mozart/Concert Arias, a Companhia Nacional de Bailado estará certamente a prestar-lhe homenagem. Pode ser que a interpretação dos bailarinos da CNB apague uma parte substancial do efeito “familiar” das Rosas, que terá sido elemento da criação original. Pode ser que o tempo tenha dissolvido a frescura que tornava irresistíveis todas as versões do frasear repetitivo de algumas secções desta peça. Pode ser que a multiplicidade de versões de clássicos que foi criada entretanto nos tenha levado a supor que a música de Mozart fi-
cou um milésimo de milímetro menos misteriosa. Pode até acontecer que se espere hoje menos da dança do que antes. Ou que não se faça ideia da diferença entre treino clássico e contemporâneo... Porém, é de esperar que a stamina dos bailarinos da CNB seja capaz de rever e sublinhar as melhores qualidades do produto da imaginação de ATDK, emprestando substância às suas equações coreográficas. Só sabemos que nasceu uma obra clássica quando o tempo o confirma. Mozart não tem discussão. Quanto à dança, é de contar que, ao incluir no seu reportório esta peça de ATDK, a Companhia Nacional de Bailado faz serviço público. —
ANNE TERESA DE KEERSMAEKER COREOGRAFIA
JEAN-LUC DUCOURT CONCEITO
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Após os estudos de dança na Mudra, a escola de Maurice Béjart
Jean-Luc Ducourt nasceu em 1958, em Limoges, França. Du-
em Bruxelas, e no departamento de dança da Escola de Artes
rante dez anos dançou em diferentes companhias francesas
da Universidade de Nova Iorque, Anne Teresa De Keersmaeker
de dança contemporânea. Em 1987 ingressou na companhia
iniciou a sua carreira como coreógrafa com Fase, four move-
Rosas, contribuindo para a criação de Mikrokosmos e Otto-
ments to the music of Steve Reich, em 1982. Funda a companhia
ne, Ottone, na última das quais também foi assistente da
Rosas, em 1983, paralelamente à criação do espetáculo Rosas
coreógrafa. De 1989 a 1993, Jean-Luc Ducourt foi assistente
danst Rosas. De 1992 a 2007 De Keersmaeker é coreógrafa re-
da direção artística da companhia Rosas. Manteve uma co-
sidente do Teatro de La Monnaie, a Ópera Nacional de Bruxe-
laboração próxima com Anne Teresa De Keersmaeker como
las. Criou numerosas obras que foram representadas no mundo
seu assistente para a coreografia, direção e desenho de luz
inteiro. Em 1995, a companhia Rosas e o teatro la Monnaie
nas produções Stella e Achterland, em 1990, Rosa e Mozart/
associam-se para criar uma estrutura de formação internacio-
Concert Arias, un moto di gioia, em 1992, e ERTS em 1991 e
nal: P.A.R.T.S. ou «Performing Arts Research and Training Stu-
1992. —
dios». Desde sempre, as obras coreográficas de Anne Teresa De Keersmaeker concentram-se na relação entre a música e a dança. A coreógrafa recorre a composições musicais que abrangem um período iniciado no final da Idade Média e se prolonga até ao século XX, tendo uma particular afinidade com as de Steve Reich. As suas coreografias são testemunhas da associação, em constante evolução, de um apurado sentido da composição arquitetural e de uma sensualidade ou teatralidade muito evidentes. Nos últimos anos, De Keersmaeker escolheu caminhar no sentido de questionar e clarificar os parâmetros fundamentais do seu trabalho como coreógrafa. A sua estreita colaboração com artistas como Alain Franco (Zeitung, 2008), Ann Veronica Janssens (Keeping Still part 1, 2008, The Song, 2009 e Cesena, 2011), Michel François (The Song e En Atendant, 2010), Jérôme Bel (3Abschied, 2010) e Björn Schmelzer (Cesena, 2011), inspiram-lhe uma reflexão sobre os elementos essenciais da dança: o tempo e o espaço, o corpo e a sua voz, a sua capacidade de se mover e a relação com o mundo. Os seus espetáculos mais recentes, ambos de 2013, são Partita 2, um dueto com o bailarino e coreógrafo Boris Charmatz, sobre a Partita n° 2 de Bach e Vortex Temporum, sobre uma composição de Gérard Grisey. —
HERMAN SORGELOOS CENÁRIO
RUDY SABOUNGHI FIGURINOS
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Herman Sorgeloos, nascido em 1952, estudou fotografia e fil-
Cenógrafo e figurinista, formou-se na escola do Teatro Nacio-
me no Instituto St. Lukas, em Bruxelas. Em 1981, começou a
nal de Estrasburgo, tendo frequentado igualmente a Ensatt
trabalhar como fotógrafo para teatro. O seu encontro com Jan
Lyon e Pavillon Bosio, no Mónaco. Trabalhou para teatro e ópe-
Decorte, por ocasião da sua encenação de Maria Magdalena
ra com Klaus Michael Grüber, Luc Bondy, Jean Claude Bérutti,
para o festival Kaaitheater, teve um papel decisivo. A partir de
Jacques Lassalle, Jean-Louis Grinda, Luca Ronconi, Christian
1983, Herman Sorgeloos não só trabalhou como fotógrafo, mas
Schiaretti, Deborah Warner e, para dança, com Anne Teresa
também como cenógrafo para Jan Decorte. Em 1986 inicia a
De Keersmaeker e Lucinda Childs. Trabalhou nos principais tea-
sua colaboração com Anne Teresa De Keersmaeker. Desde en-
tros de capitais europeias como: Berlim, Paris, Genebra, Roma,
tão, Herman Sorgeloos mantém uma estreita colaboração com
Viena, Madrid e Lisboa, e ainda nos Festivais de Avignon,
a Rosas. A par da sua tarefa como fotógrafo oficial para todas
Edimburgo, Outono em Paris, Rhurtriennale, Aix-en-Provence,
as peças desde 1986, Sorgeloos desenhou os cenários para
Wiener Festwochen, entre outros. Na temporada de 2014 será
Verkommenes Ufer/ MedeamaterialLandschaft mit Argonauten
responsável pelos cenários e figurinos das obras: Werther, Zie-
(1987), Mikrokosmos, em 1987, Ottone, Ottone, em 1988, Stella,
milich beste Freunde, Castor & Pollux, Elysées e As Lágrimas
em 1989, Achterland, em 1990, ERTS, em 1992, Mozart/Con-
Amargas de Petra von Kant em Paris. —
cert Arias, un moto di gioia, em 1992, Toccata, em 1993, Kinok, em 1994, Amor Constante más allá de la muerte, em 1994, 3 Solos for Vincent Dunoyer, em 1997, Quartett, With/for/by, em 1999 e Bartók / Beethoven / Schönberg – Repertory Evening, em 2006. —
Irina Oliveira e Ricardo Lim達o Ensaios de palco
FOTOGRAFIA © RODRIGO DE SOUZA
DIVINO SOSPIRO
MASSIMO MAZZEO DIREÇÃO MUSICAL
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Divino Sospiro, fundada acima da qualidade e da fidelidade
É diplomado pelo Conservatório de Veneza tendo aperfeiçoado
da interpretação, enfrenta o repertório antigo com o objeti-
a sua técnica com Bruno Giuranna, Wolfram Christ e com os
vo de acordar um novo gosto estético, uma nova paixão pelo
membros dos célebres Quarteto Italiano e Quarteto Amadeus.
“ouvir”. O agrupamento ocupa hoje um lugar incontornável na
Posteriormente, integrou algumas das mais prestigiadas
vida musical, sendo reconhecido pela sua entrega, curiosidade
orquestras italianas, dirigidas por insignes maestros como
e forma intensa com que aborda o desafio da interpretação
Leonard Bernstein, Zubin Metha, Carlos Maria Giulini, Yuri
musical historicamente informada. Atuou nas mais importan-
Temirkanov, Giuseppe Sinopoli, Georges Prête, Lorin Maazel
tes salas de espetáculos e prestigiados festivais em Portugal
ou Valery Gergiev. Na primeira fase da sua carreira colaborou
e no estrangeiro, entre os quais o Festival d’Ile de France, Folle
com um vasto leque de artistas abrangendo áreas diversifica-
Journée de Nantes e Japão, Varna, San Lorenzo de L’Escorial,
das, desde a música antiga à contemporânea, como Rinaldo
Gdansk, Auditório Nacional de Espanha e o conceituado Festi-
Alessandrini, Christopher Hogwood, Luciano Berio, Salvatore
val d’Ambronay, colocando-se na vanguarda da divulgação do
Sciarrino, Mauricio Kagel, Aldo Clementi, Franco Donatoni ou
património cultural português. Tem efetuado várias gravações
Giacomo Manzoni, compositor de quem recebeu felicitações
para a Radio France, Antena 2, RTP e canal Mezzo. O seu pri-
públicas. No ano de 2004, funda a orquestra barroca Divino
meiro CD para a editora japonesa Nichion mereceu o galardão
Sospiro que, num curto espaço de tempo, se afirma como uma
de bestseller. Seguiram-se os CD’s dedicados à música portu-
das orquestras de referência em Portugal. Com este grupo, já
guesa setecentista para a discográfica Dynamic, que tiveram
se apresentou em alguns dos mais prestigiados festivais a nível
enorme sucesso entre o público e a crítica. É Orquestra em Re-
nacional e internacional. A apresentação em concerto, com o
sidência no CCB, sendo este facto de fundamental e recíproca
Mahler Ensemble, da Sinfonia n.º 4 de Gustav Mahler, foi um
importância para o desenvolvimento de uma realidade artísti-
momento de viragem fundamental a nível artístico e pessoal.
ca de elevada qualidade a nível internacional. Em 2012 e 2013
Massimo Mazzeo dedica o seu percurso interpretativo à procura
apresentou em estreia mundial as oratórias Morte d’Abel e
de um estilo singular e de um equilíbrio entre uma visão histori-
Gioas, Re di Giuda de P. A. Avondano (1714-1782), adicionando
camente informada e uma atitude que olha para a essência da
mais um fragmento para a reconstituição da figura deste com-
música, transcendendo posições preconcebidas. —
positor português. Em 2011 apresentou-se na Temporada da Fundação Calouste Gulbenkian, recuperando a tradição setecentista do Te Deum na véspera de São Silvestre, gravado em direto pela RTP. Desde 2012, colabora regularmente com esta fundamental instituição do meio cultural português. Em 2013, Divino Sospiro abriu no Palácio Nacional de Queluz o “Centro de estudos setecentistas de Portugal”, em colaboração com a empresa Parques de Sintra – Monte da Lua, e é atualmente apoiada pela DGARTES. —
JOÃO PAULO SANTOS PIANOFORTE
CARLA CARAMUJO SOPRANO
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Nascido em Lisboa, em 1959, concluiu o curso superior de
Formada em Performance/Ópera pelas Guildhall School of
Piano no Conservatório Nacional desta cidade na classe de
Music and Drama e Royal Conservatoire of Scotland, criou
Adriano Jordão. Trabalhou ainda com Helena Costa, Joana
o papel de Salomé na estreia absoluta de O Sonho de Pedro
Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e Elizabeth Grümmer.
Amaral com a London Sinfonietta. Vencedora do Concurso Na-
Enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian aperfei-
cional Luísa Todi, Dewar Award, Chevron Excellence Award, Ye
çoou-se em Paris, com Aldo Ciccolini. A sua carreira atravessa
Cronies Award, Inglaterra e Musikförderpreis der Hans-Sachs-
os últimos 36 anos da biografia do Teatro Nacional de São Car-
-Loge, Alemanha, destacam-se as suas interpretações como:
los, onde principiou como correpetidor (1976), função que man-
Adele em O Morcego, J.Strauss; D. Anna em Don Giovanni,
teve durante a permanência em Paris. Seguiu-se o cargo de
Mozart; Gilda em Rigoletto, Verdi; Lisette em La Rondine, Puc-
Maestro Titular do Coro (1990-2004). Desempenha atualmente
cini e la contessa di Folleville em Il Viaggio a Reims, Rossini, no
as funções de Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical
Teatro Nacional de São Carlos; Violetta em La Traviata, Verdi,
de Cena. Estreou-se na direção musical em 1990 com The Bear,
no Festival de Sintra; Adina em L’Elisir d’Amore, Donizetti, no
de Walton, encenada por Miguel Cintra, para a RTP. Tem diri-
Teatro da Trindade; Nena em Lo frate ‘Nnamorato, Pergolesi, no
gido obras tão diversas como óperas para crianças, musicais,
CCB; Vespina em La Spinalba, Francisco A. Almeida, no Festival
concertos e óperas nas principais salas nacionais. Estreou em
de Vigo; Valletto em L’Incoronazione di Poppea, Monteverdi, no
Portugal, entre outras, óperas de Stravinski, Hosokawa, Hen-
Traverse Theatre, Edimburgo; Armida em Rinaldo, Händel, no
ze, Britten, Hindemith, Martin e Henze. Foi distinguido com o
Festival Theater, Edimburgo; Königin der Nacht em Die Zauber-
Prémio Acarte 2000, pela direção musical de The english cat.
flöte, Mozart, no Trinity Theatre, Kent; Fiordiligi em Cosí fanTu-
Destacam-se ainda as estreias absolutas que fez de obras de
tte, Mozart, no Rivoli; Herz em Die Schauspieldirektor, Mozart,
Chagas Rosa, Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa.
em Faro; Frasquita em Cármen, Bizet, no Teatro Comunale, Bo-
Como pianista apresenta-se a solo, em grupos de câmara e em
logna; Fata Azzurra em La Bella Dormente nel Bosco, Respighi e
duo, nomeadamente, com Irene Lima e Bruno Monteiro. A re-
Controller em Flight, J. Dove no New Atheneum Theatre, Glas-
cuperação e reposição do património musical nacional ocupam
gow. Em concerto, foi solista em Messias, Händel; Requiem,
um lugar significativo na sua carreira sendo responsável pelas
Brahms; Missa Dó m, Mozart; Gloria, Poulenc; Paixão S. João,
áreas de investigação, edição e interpretação de obras dos sé-
Bach; Elias, Mendelssohn; Carmina Burana, Orff; Stabat Mater,
culos XIX e XX. Gravou para a RTP e discos com um repertório
Haydn; Árias de concerto, Mozart e Lua, canção de uma morte,
diverso desde canções do Chat Noir aos clássicos Saint-Saëns
Nuno Côrte-Real, em salas como Gulbenkian em Lisboa, Hei-
e Liszt, passando por Satie, Martinu˚, Poulenc, Freitas Branco
delberg Hall na Alemanha, Smetana Hall em Praga, The New
e Jorge Peixinho. Colabora como consultor na direção musical
Sage Gateshead Music Centre em Newcastle, Fairfield Hall, St.
em espetáculos de prosa encenados por João Lourenço e Luís
James Piccadilly, Barbican Hall em Londres, SODRE em Monte-
Miguel Cintra. —
video, Teatro Péon Contreras em Mérida, México, entre vários festivais em Portugal, México e Argentina. —
EDUARDA MELO SOPRANO
KAMELIA KADER SOPRANO
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Recentemente galardoada com o 2º prémio no Concurso Inter-
Nasceu em Sófia e estudou na Nova Universidade da Bulgária,
nacional de Canto de Toulouse, Eduarda Melo tem consolidado
a principal deste país, onde obteve um Bacharelato em Artes
a sua carreira maioritariamente entre França e Portugal. Após
Musicais. Completou a sua formação musical em Itália, na Aca-
uma licenciatura em Canto pela Escola Superior de Música e
demia de Arte Lírica de Osimo, sobre a supervisão de Sérgio
das Artes do Espectáculo do Porto e da excecional passagem
Segalini, William Matteuzzi e Raina Kabaivanska, participou
pelo Estúdio de Ópera da Casa da Música, Eduarda envereda
em Master Classes dirigidas por artistas de renome interna-
por uma carreira internacional que inicia com a integração
cional como Monserrat Caballé, Magda Olivero, Gustav Kuhn e
no elenco do prestigiado Centre Nacional d’Artistes Lyriques
Renato Bruson, na Accademia Chigiana, em Siena. Após a sua
em Marseille. Em ópera destacam-se os papéis de Rosina em
estreia na ópera, aos 19 anos como Marcellina de As Bodas de
O Barbeiro de Sevilha, de Rossini; Norina em Don Pascual, de
Fígaro, de Mozart, no Teatro Nacional de Sófia, venceu o con-
Donizetti; Musetta em La Bohème, de Puccini; Despina em Così
curso internacional de canto em música de câmara e música
Fan Tutte, de Mozart; Primeira Dama em A Flauta Mágica, de
contemporânea clássica. A sua extraordinária agilidade vocal
Mozart; Ruth em Paint Me, de Luís Tinoco; Spinalba em Spinal-
permite-lhe uma versatilidade interpretativa desde cantatas
ba de F. A. de Almeida; Zemina em As Fadas, de Wagner; Vespi-
barrocas, Mozart ou Rossini, até óperas contemporâneas e
na em L’Infedeltà Delusa, de Haydn, entre outros. No âmbito da
canções. Do seu repertório fazem parte interpretações que me-
música contemporânea tem participado em criações sobretudo
recem destaque como Begbick, em Aufstieg und Fall der Stadt
de compositores portugueses, tais como António Pinho Vargas
Mahagonny, de Kurt Weill; Suor Zelatrice, em Suor Angélica,
e Nuno Côrte-Real. Colabora regularmente com os grupos Lu-
de Puccini; Madame Rosa em Il Campanello de Donizetti; Mam-
dovice Ensemble e Divino Sospiro. —
ma Lucia em Cavalleria Rusticana de Mascagni, e a gravação de Alcina de Haendel, como Ruggero, com a Orquestra da Rádio Nacional da Bulgária, em Sófia. Na temporada 2011/2012, estreou-se no Teatro Carlo Felice em Génova, como terceira dama em A Flauta Mágica de Mozart, Madama Rosa em Il Campanello de Donizetti, Ciesca em Gianni Schicchi de Pucinni, Mamma Lúcia em Cavalaria Rusticana de Mascagni e Gertude em Romeu e Julieta de Gunod, sob a direção de Jean-Luis Grinda e a direção de orquestra de Fábio Luisi. Em 2013 interpreta Flora em A Traviata de Verdi, na produção da Ópera de Montecarlo, dirigida por Jean-Luis Grinda. Neste mesmo ano é Dorabella na ópera Cosi fan tutte, de Mozart, no 64º Festival de Verão de Dubrovnik. —
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco; BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Yurina Miura; Andrea Bena; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; Maxim Clefos; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Seong-Wan Moon; Armando Maciel; Freek Damen; Miguel Ramalho; Ruben De Monte; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena Maldonado; Anabel Segura; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Júlia Roca; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Melissa Parsons; Patricia Keleher; Shanti Mouget; Sílvia Santos; Susana Matos; Zoe Roberts; Christian Schwarm; Dominic Whitbrook; Dukin Seo; Filipe Macedo; Francesco Colombo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Mark Biocca; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Inês Ferrer; Leonor de Jesus; Tatiana Grenkova; Calum Collins; Joshua Earl; Michael Abzalov; Tiago Coelho
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; João Paulo Soares**; Jorge Silva**
OPART E.P.E. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente José António Falcão; Vogal Adriano Jordão; Vogal João Pedro Consolado DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente); ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes; Conceição Santos; Helena Marques DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis* Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos** Bilheteira Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS Luis Moreira*** (coordenador) PROJETOS ESPECIAIS Fátima Ramos*** DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Mário Marques; Miguel Vilhena; Rui Rodrigues e Sandra Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA Infocut
* Licença sem vencimento
** Prestadores de serviço
*** Regime de voluntariado
BILHETEIRAS E RESERVAS Teatro Camões Quarta a domingo das 13h às 18h (01 nov – 30 abr) das 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477 Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta das 13h às 19h Telef. 213 253 045/6 Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234 Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOS Teatro Camões Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470
PRÓXIMOS ESPETÁCULOS — TEATRO CAMÕES 17 MAI—25 MAI
O LAGO DOS CISNES FERNANDO DUARTE EDGAR PÊRA CONFERÊNCIA / CONVERSA COM OS CRIADORES 10 MAIO – 18H
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO
CAPA © CLÁUDIA VAREJÃO
Não é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/ beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espetáculo M/3
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COMPANHIA DE DANÇA DA ÓPERA DE GOTEMBURGO — TEATRO CAMÕES 30 MAI—01 JUN
SPIRIT NOETIC SIDI LARBI CHERKAOUI
METAMORPHOSIS SABURO TESHIGAWARA