PROGRAMA: QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO - OUT 2016

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DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA


QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO Outubro dias 13, 14 e 21 às 21h dias 15 e 22 às 18h30 dias 16 e 23 às 16h Escolas 20 de outubro às 15h Ensaio Geral Solidário 12 de outubro às 21h

João Penalva direção, cenário e figurinos Rui Lopes Graça coreografia David Cunningham som com a contribuição de Zhuomin Chan e Michael Scott Nuno Meira desenho de Luz

João Penalva é um artista plástico português a residir em Londres há longos anos. A sua obra é por demais conhecida do público em Portugal e reparte-se entre as grandes instalações, o vídeo, o som, a performance, a pintura e a fotografia. Contudo, o seu percurso artístico teve início na dança, formando-se na escola do Teatro São Carlos e ingressando, posteriormente, na companhia de Pina Bausch. É na direção desta obra Quinze bailarinos e tempo incerto, numa colaboração muito próxima com o nosso coreógrafo Rui Lopes Graça, que Penalva faz o seu regresso à dança mas desta vez trazendo consigo uma experiência artística e criativa assinalável. A sua intenção é reproduzir, no século XXI, um “ballet branco”, cuja ausência de narrativa abra a porta à multiplicidade de leituras, enquanto devolve à dança o lugar primordial. A David Cunningham, músico e compositor irlandês muito ligado aos trabalhos de artistas visuais, foi encomendado o som da peça cujo “tempo incerto” contrastará com a prestação dos bailarinos e a organização exata das suas danças.


A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL


QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO ¯¯¯ João Penalva e Rui Lopes Graça, setembro 2016

Até que ponto poderão acontecimentos independentes mas simultâneos capturar a atenção de uma audiência e estimular a imaginação de cada espectador? Como interpretará cada um de nós um cenário que não ilustre nem decore mas antes reflicta o que se passa em cena? Como conciliará imagens deliberadamente distintas e imprevisíveis com o prazer lúdico de uma cena que sistematicamente lhe devolva o olhar? Com Quinze bailarinos e tempo incerto procurámos estimular a relação individual do espectador com a presença em palco de quinze bailarinos associados temporariamente a um cenário, luz e som, mas sem o fio condutor de uma narrativa. E onde cada bailarino não interprete um personagem mas antes se apresente como ele próprio — um bailarino a dançar. Neste contexto, será, talvez, o espaço sonoro concebido por David Cunningham o que poderá levar o espectador a percorrer múltiplos caminhos individuais — próximos ou longínquos, nem sempre reconhecíveis, misteriosos, ameaçadores ou jubilantes — e a encontrar na experiência simultânea e paralela de uma coreografia composta de solos, grupos, saídas e entradas, um fio condutor que será unicamente seu. Esta é a experiência que procurámos oferecer a um espectador que aceite o desafio de assistir a um espectáculo em que o aliciante papel de criador é oferecido à sua imaginação. —

Os autores do texto não escrevem segundo o novo acordo ortográfico.


QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO ¯¯¯ Sónia Baptista, setembro 2016

(Este texto é uma construção narrativa sobre um espectáculo que se quer sem narrativa dramática. Eu sou da poesis, em tudo vejo histórias, mesmo fragmentadas).

A autora do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

A POESIS A poesis do mundo não é uma criação ao acaso, é um arranjo ordenado, um cosmos, e o princípio de ordenamento desse cosmos é um logos, ou seja, a palavra, que também é o número. E o número, como diz Pitágoras, é o princípio, origem e raiz de todas as coisas. A existência do número no tempo é música, a existência do número no espaço é geometria, é dança. O mundo, não visível e visível, pode ser apreendido através da contemplação de verdades matemáticas e números. A música e a dança trazem harmonia para o espírito através da audição, no tempo, e da visão, no espaço. A matemática traz harmonia ao espírito através do intelecto. A matemática tem uma abstracção inerente e é amante da contemplação sem se prender com significados associados a símbolos específicos. Porque o pensamento abstracto liberta da dependência da imagem sensível. A sinestésia é uma condição neurológica que produz duas sensações de natureza diferente através de um único estímulo. É um cruzamento dos sentidos que pode originar, por exemplo, a audição de cores, o cheirar de sons, ou a percepção de palavras e números em diferentes tons, formas ou texturas. A sinestésia pode ser uma poesis da matemática. A experiência de assistir a um espectáculo de dança pode ser uma espécie de experiência sinestésica como se, por exemplo, o movimento fosse a sensação visível da escrita musical, mesmo não dando um sentido narrativo ao discurso coreográfico. É difícil não dar um sentido narrativo ao discurso coreográfico. Mas podemos expandir os horizontes dessa tendência de interpretação narrativa através da prática do pensamento poético ou literário que, como a matemática, contém possibilidades puras, num jogo entre conceitos numéricos, que


permeia a vida, o mundo e a forma como o experienciamos. Na poética e na matemática não se esgotam as possibilidades. E é possível ver o outro lado dos números que pode ser tudo, pode ser uma dança que espelha continuamente o pensamento daqueles que a vêem.

VELAR E REVELAR Lembro-me bem do êxtase, da matemática pura intuída – apesar de eu sempre péssima a matemática – do êxtase das construções coreográficas, das fracções – eram fracções? – de Merce Cunningham. Se o movimento era o revelar, a construção a partir do acaso era o velar. Ou o contrário? Ainda não decidi, tantos anos depois, não decidi, porque acho que podem ser ambos, duplamente. O movimento representa alguma coisa que difere de si mesmo, a natureza do movimento, as aparências da forma, não existem independentemente ou são vazias de significado para além da própria forma. A forma e o vazio não estão separados, separadas. O corpo em movimento não está separado do corpo estático. O movimento não está separado da ausência de movimento, ambos formam um fio coreográfico. Da mesma maneira, o som e o silêncio são dois aspectos do mesmo fio musical. No método de composição de Cunningham, como neste, de Quinze Bailarinos e Tempo Incerto, há regras, muitas. Não há, como no caso de Cunningham, e Cage, o acaso coreográfico moldado pelo lançamento de dados, por exemplo, mas há regras, muitas. Há um processo de composição aleatório, intuitivo. Há uma lista de coisas a não fazer. Há uma lista de uma estrutura matemática que molda a forma, que cede mas não quebra, que resiste à narrativa imposta (deposta?) pela música-som. Essa estrutura não é narrativa mas pode abarcar toda uma série de narrativas e não sendo nada consegue ser tudo. E ao ser tudo consegue dissolver-se em nada e ser tão claramente visível que não se vê. E assim se vê,

ao/no espelho. Os bailarinos são agentes, implicados na escrita do corpo, responsáveis pela representação da abstracção narrativa, da forma pura.

TEMPO E ESPAÇO O som surge e desaparece no tempo, marca o tempo mas dissolve-se na emersão com ele mesmo. O som torna-se o corpo que dança e ouve e o corpo que vê e ouve. Mas se calhar o corpo que dança já nem ouve nem tem de ouvir. O corpo que dança recorda nos músculos a memória do tempo, recorda e records (grava no corpo, nos músculos que se expandem e contraem, camadas dimensionais de corpo-espaço-tempo). É o tempo que marca a narrativa, mesmo não havendo narrativa, é cronologia. É a passagem do tempo, é a dramaturgia de uma peça que não conta história mas que existe na história marcada pelo tempo. O tempo não anda para trás, avança. O bailarino consegue andar para trás mas no avanço do tempo, num moonwalking espacio-temporal, porque, no espaço, tudo é possível. O corpo cria o espaço. Ouvem-se no corpo os recursos rítmicos do silêncio, renuncia-se à música. Vê-se padrões aleatórios. Renuncia-se ao sentimentalismo. Segue-se o instinto. O instinto é somente uma lista de coisas e conhecimentos, de experiências, das experiências. É uma adição que subtrai ao medo.

COSMOGONIA PESSOAL O número quinze é o meu número. Sempre o foi. Sempre o fui. Nasci no dia quinze. Todos os Totolotos e Euromilhões que joguei tiveram cruzinha no número 15. Até hoje. E, depois de hoje, o 15 terão.


Se me pedem: Escolhe um número de 0 a 100, escolho o 15. Se me pedem: Escolhe um número de 0 a 10, escolho o 5 mas penso:15! (Como se o 1 fosse silencioso. Pequena batota pela magia justificada). Há magia nos números, há ordem, o mundo é ordenado em números, somos a soma de todas as partes. Mesmo quando nos (sub)traímos.

O REFLEXO O espelho espelha os duplos? Faz duplos? Espelha o público ad infinitum? Espelha as visões do público ad infinitum? O público terá visões. Oxalá. Os bailarinos serão o espelho móvel que reflecte a imagem que o olho do público vê na parede espelhada. A parede espelhada é sempre o par do bailarino que desde o início do caminho do ser, tornar-se, começar, a ser bailarino, o acompanha, reflecte. No bailarino só, na bailarina a solo, há sempre um dueto. Com um espelho. Um duelo. Há a inveja do reflexo que é mais nítido do que o objecto dançante reflectido.

A CONSTRUÇÃO DO MISTÉRIO Há mais uma coisa em Quinze Bailarinos e Tempo Incerto que não quer dizer nada e que por isso é tudo. É uma coisa que pode ser representação tanto de clareza como de engano. É a cor mais clara do espectro. Estimula a actividade mental e gera energia muscular, dizem. É a cor que chama a atenção do olhar, dizem. Yellow starts with a yell. Do amarelo parte o grito, noutra língua, que na nossa, da neblina dos romances e da poesis, do Amarelo parte o amor, que é o mais puro dos movimentos. Do coração. —


Aeden Pittendreigh Ensaio de estĂşdio


JOÃO PENALVA DIREÇÃO, CENÁRIO E FIGURINOS

RUI LOPES GRAÇA COREOGRAFIA

João Penalva nasceu em Lisboa, em 1949. Vive e trabalha

Rui Lopes Graça, natural de Torres Novas, formou-se em dança

em Londres desde 1976. Iniciou os seus estudos de dança em

como bolseiro da Escola do Ballet Gulbenkian e do Centro de

1968, com David Boswell e Anna Ivanova no Teatro Nacional

Formação Profissional da Companhia Nacional de Bailado.

de São Carlos, que continuou em Londres, na London School of

Em 1985, ingressou no elenco desta companhia e tornou-se

Contemporary Dance. Nos anos 70, foi bailarino das companhias

bailarino solista em 1996. Dançou grande parte do repertório

de Pina Bausch, de Gerhard Bohner e de Jean Pomares, para a

da CNB, em bailados clássicos e contemporâneos. Em julho

qual realizou também cenários e figurinos. Estudou artes plásticas

de 1999, participou no Curso Internacional para Coreógrafos e

na Chelsea School of Art, em Londres, de 1976 a 1981, ano em

Compositores da Universidade de Bretton Hall, em Inglaterra,

que iniciou a carreira como artista plástico. O seu trabalho inclui

dirigido por Robert Cohan, Nigel Osborne, Ivan Kramar e

pintura, fotografia, som, filme e instalação. Em Portugal, expôs

Gale Law. Desde 1996, tem coreografado para a Companhia

no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado,

Nacional de Bailado, como coreógrafo convidado e residente,

em 2012 e 2004, no Museu de Serralves, em 2013 e 2005, no

Ballet Gulbenkian, Companhia Portuguesa de Bailado

Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em

Contemporâneo, Ballet da Ópera de Estrasburgo, Grupo

2011 e 1999, no Museu Coleção Berardo, em 2011, no Museu da

Dançando com a Diferença, Companhia Nacional de Canto e

Cidade, Lisboa, em 1996, e no Centro Cultural de Belém, em 1999

Dança de Moçambique, Companhia de Dança Contemporânea

e 1994. Representou Portugal na Bienal de Veneza, em 2001, e na

de Angola e Companhia Rui Lopes Graça, entre outras.

Bienal de São Paulo, em 1996. O seu trabalho foi apresentado em

Coreografou igualmente para a Expo’98, Porto 2001 Capital

Londres na Tate Modern, Hayward Gallery, Camden Arts Centre,

Europeia da Cultura e Centro Cultural de Belém. Os seus

South London Gallery, Royal Festival Hall e Courtauld Institute,

trabalhos têm sido apresentados nos EUA, Holanda, Escócia,

e em Glasgow, na Tramway. O trabalho de João Penalva tem

Espanha, França, Noruega, Moçambique, Angola, Itália,

sido apresentado também em instituições por todo o mundo:

Cuba, Israel, México e Turquia. Atualmente, é coordenador

Trondheim Kunstmuseum, Noruega; Ludwig Museum, Budapeste;

de Projetos Especiais da Companhia Nacional de Bailado.

The Power Plant, Toronto; Irish Museum of Modern Art; Kiasma

Para além da sua atividade como coreógrafo, é convidado

Museum, Helsínquia; Museu Nacional Centro de Arte Reina

regularmente a lecionar na Escola Superior de Dança e na

Sofia, Madrid; Lunds Konsthall, Suécia; na Berlinische Galerie, em

Universidade de Stavanger na Noruega. É detentor do Prémio

Munique, na Haus der Kunst, em Essen, no Museum Folkwang,

Sociedade Portuguesa de Autores na categoria Melhor

em Dusseldorf, no Kunstsammlung Nordrhein Westfalen, em

Coreografia de 2012, com Perda Preciosa para a Companhia

Dresden, no Staatliche Kunstsammlungen, no Württembergischer

Nacional de Bailado, em parceria com André e. Teodósio. —

Kunstverein; em Sydney, no Museum of Contemporary Art, e em Melbourne, no Australian Centre for Contemporary Art; em Seul, no National Museum of Modern and Contemporary Art; e em Taipé, no Museum of Contemporary Art. João Penalva é representado pela Galeria Filomena Soares, em Lisboa, Galerie Thomas Schulte, em Berlim, Barbara Gross Galerie, em Munique, e Simon Lee Gallery, em Londres e Hong Kong. —



João Pedro Costa Ensaio de estúdio


Inês Ferrer Ensaio de estúdio



DAVID CUNNINGHAM SOM

NUNO MEIRA DESENHO DE LUZ

David Cunningham, nascido em 1954, na Irlanda, vive e trabalha

Nuno Meira é bacharel em Engenharia de Eletrónica e

em Londres. O seu trabalho abrange uma vasta gama criativa

Telecomunicações e frequência da Escola Superior de Música

que tem vindo a desenvolver-se nas áreas da música pop até às

e Artes do Espectáculo, no curso de Produção Luz e Som. Tem

instalações em galerias, música para televisão, cinema, dança

trabalhado com diversos criadores das áreas do teatro e da

contemporânea e inúmeras colaborações com artistas das

dança, com particular destaque para Ana Luísa Guimarães,

artes visuais. Desde a publicação do seu primeiro álbum Grey

António Lago, Beatriz Batarda, Diogo Infante, Fernanda Lapa,

Scale, em 1976, David Cunningham trabalhou como músico e

Gonçalo Amorim, João Cardoso, João Pedro Vaz, Manuel

produtor discográfico junto de um eclético conjunto de pessoas

Sardinha, Marco Martins, Nuno Carinhas, Nuno M. Cardoso,

e de músicos, desde grupos pop como This Heat, The Flying

Paulo Ribeiro, Tiago Guedes, Ricardo Pais e Rui Lopes Graça.

Lizards ou Palais Schaumburg, a improvisadores como David

Foi sócio-fundador do Teatro Só e do Cão Danado e Companhia.

Toop ou Steve Beresford, até à música de Michael Nyman para

É também colaborador regular da ASSÉDIO, desde 1998, da

os filmes de Peter Greenaway, tendo ainda trabalhado com Ute

Companhia Paulo Ribeiro, desde 2001, e dos Arena Ensemble,

Lemper, entre outros. As composições de David Cunningham

desde 2007. Em 2004, foi distinguido com o Prémio Revelação

para dança contemporânea incluem trabalhos para o Ian Spink

Ribeiro da Fonte. —

Group/Second Stride, para a companhia de Bill T. Jones e Arnie Zane, para Goro Namerikawa e para a coreógrafa finlandesa Tiina Huczkowski. A música para cinema e televisão inclui os filmes de Ken McMullen, bem como uma série de colaborações com artistas visuais que inclui John Latham ou David Hall, e ainda uma colaboração de longa data provendo música e som para filmes de William Raban. As obras de David Cunningham para instalações em galerias exploram a experiência em tempo real da acústica, delineada pelas características arquitetónicas do espaço e modulada pela natureza transitória das pessoas que nela circulam. Entre outros locais, estiveram patentes na Chisenhale Gallery London 1994, na Bienal de Sidney 1998, na Trienal Tate de Arte Contemporânea Britânica 2003, no ICC Tóquio 2003, na Ikon Gallery Birmingham 2003, na 1m³ Lausanne 2008 e, mais recentemente em 2015, na Laure Genillard London. Tem lecionado em diversos departamentos de Belas Artes, tendo ocupado os cargos de Pesquisador na University of Newcastle upon Tyne, entre 2002 e 2005, e no London College of Communication, entre 2006 e 2008. Em 2011 e 2012 desempenhou funções de Professor Convidado, no Royal College of Art, em Londres. —


DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco BAILARINOS SOLISTAS Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Brent Williamson; Luís d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Henriett Ventura; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Tatiana Grenkova; Armando Maciel; Freek Damen; Lourenço Ferreira; Miguel Ramalho; Sergio Navarro; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Almudena Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Diletta Bonfante; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer; Inês Moura; Isabel Frederico; Isadora Valero; Júlia Roca; Leonor de Jesus; Margarida Pimenta; Maria Barroso; Maria Santos; Marina Figueiredo; Miyu Matsui; Patricia Keleher; Rebecca Storani; Sílvia Santos; Susana Matos; Zoe Roberts; Aeden Pittendreigh; Christian Schwarm; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; João Pedro Costa; José Carlos Oliveira; Joshua Earl; Kilian Smith; Kilian Souc; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Tiago Coelho BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Anyah Siddall; Bithana Kim; Filipa Cavaco; Shiori Midorikawa; Drew Jackson; Francisco Sebastião; Hèctor Chicote; João Silva

MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Barbora Hruskova; Maria Palmeirim ENSAIADORES Fátima Brito; Rui Alexandre COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeau PROFESSOR DE DANÇA CONVIDADO Boris Storojkov* PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz*; Jorge Silva*; Hugo Oliveira*

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OPART Presidente Carlos Vargas; Vogal Sandra Simões; Vogal Samuel Rego DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS CNB Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente) ATELIER DE COSTURA CNB Paula Marinho (coordenadora); Ana Fernandes; Conceição Santos; Helena Marques; Leopoldina Garcia DIREÇÃO TÉCNICA CNB Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA CNB Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra); Tom Colin (assistente) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora); Cristina Fernandes; DIREÇÃO DE COMUNICAÇÃO CNB Diretora Cristina de Jesus; Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos* Bilheteira Diana Fernandes; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS CNB Luís Moreira** (coordenador) ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Bruno Cochat (coordenador) DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretor Marco Prezado; António Pinheiro; Fátima Ramos; Lucília Varela; Óscar Vaz; Rute Gato; Sandra Correia Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia Dias; André Viola; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO OPART Nuno Cassiano (coordenador); Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Carlos Santos Silva; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Nuno Estevão; Rui Ivo Cruz; Rui Rodrigues; Victor Silva DIREÇÃO DE ASSUNTOS JURÍDICOS OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Altaf Jussub SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA CNB Fisiogaspar* GABINETE DE INFORMÁTICA OPART Pedro Penedo (coordenador)

* Prestadores de serviço

** Regime de voluntariado


PRÓXIMOS ESPETÁCULOS

BILHETEIRAS E RESERVAS Teatro Camões Quarta a domingo das 13h às 18h (01 nov – 30 abr) das 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477

— TEATRO CAMÕES 10 NOV – 15 NOV

Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta das 13h às 19h Telef. 213 253 045/6 Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234 Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita

CONTACTOS Teatro Camões Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470

INFORMAÇÕES AO PÚBLICO

— SEUL, COREIA DO SUL 15 OUTUBRO 2016

CAPA © JOÃO PENALVA

FOTOGRAFIAS DE ENSAIO © BRUNO SIMÃO

Não é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/ beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 6 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espetáculo M/6 MEDIA PARTNER:

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Artista na Cidade 2016 Faustin Linyekula


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