DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA
ROMEU E JULIETA Abril dias 29 (Dia Mundial da Dança) e 30 às 21h Maio dias 6, 7, 13 e 14 às 21h dias 8 e 15 às 16h
Rui Horta coreografia, encenação, espaço cénico e desenho de luz
Artistas da Companhia Nacional de Bailado e os atores Pedro Gil e Carla Galvão
Bruno Pernadas composição e direção musical
Bruno Pernadas e Ensemble interpretação
Escolas 5 de maio às 15h
William Shakespeare texto
Ensaio Geral Solidário 28 de abril às 21h
Fernando Villas-Boas tradução Ricardo Preto figurinos Teresa Alves da Silva assistente do coreógrafo Barbora Hruskova ensaiadora Pia Kraemer apoio dramatúrgico
Com o fogo não se brinca porque o fogo queima com o fogo que arde sem se ver ainda se deve brincar menos do que com o fogo com fumo porque o fogo que arde sem se ver é um fogo que queima muito e como queima muito custa mais a apagar do que o fogo com fumo ¯¯¯ Adília Lopes, in Um jogo bastante perigoso, 1985. Dobra – Poesia Reunida 1983-2014
A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
ROMEU E JULIETA ¯¯¯ Rui Horta, abril 2016
Que lugar ocupa esta história no nosso imaginário? Que territórios mais insustentáveis para a razão, que os do amor e do ódio? Que necessidade esta de um mito romântico de tal magnitude? Que leva um adolescente a querer morrer por amor, senão uma pulsão de vida, sem filtros, sem negociação possível, sem limites para convenções, sem história e sem futuro? Apenas a necessidade de estar onde está e, neste caso, contra todos. E, se ainda hoje esta história convoca a nossa própria necessidade de sentir o amor, ela é, no entanto, uma história sombria e que mergulha no coração da tragédia. Romeu e Julieta é uma daquelas obras raras que marcam o nosso imaginário geração após geração, onde a revolta e a irreverência se confrontam com o peso da convenção coletiva. E, no entanto, sejamos claros: um jovem de 17 anos e uma rapariga de 13 apaixonam-se, e no espaço de 3 dias, suicidam-se e morrem à sua volta alguns dos seus entes mais queridos. Sempre que eu penso em Romeu e Julieta penso em funerais que se sucedem uns atrás dos outros, seres perdidos na dor e com olheiras de choro. Penso em ódio e na lógica da impossibilidade que se impõe à narrativa da paixão. Violência e morte, tal como paixão e amor, que escapam à mente do homem – control freak de tudo o que o rodeia e de tudo o que o constrói. Na fragilidade da perda do amor e da vida anula-se a razão e impõe-se o sofrimento. E, no entanto, Romeu e Julieta é sentida como uma história de amor quando, realmente, é uma história de ódios e preconceitos. Um mundo ao contrário, regido por convenções absurdas quanto as que, ainda hoje, impedem um pai de admitir um filho homossexual ou um casamento gay... Porque será que em todos estes séculos que entretanto passaram, se fizeram mais progressos em ciência, em tecnologia e até em culinária, mas não nos territórios da alma? Talvez porque, apesar da mente ser ágil, essa
mesma alma seja pesada, um espaço não só habitado pelos mais profundos e vitais impulsos, mas também deformado pelas mais absurdas convenções sociais, códigos de conduta e religiões.
Neste Romeu e Julieta os amantes não morrem, enlouquecem, pois o pior dos sofrimentos é não poder mudar as convenções que nos condicionam, a enorme distância entre o que queremos e o que conseguimos.
Por isso, o meu Romeu e Julieta, é uma viagem ao lado mais negro do branco. Porque não há branco sem negro, nem ponto sem contraponto, esta viagem é também uma viagem ao absurdo.
A moral da história é que o ódio não é um desvio do amor, mas sim parte mesmo da sua génese. A tensão em Romeu e Julieta não advém da distância entre o amor e o ódio pois ambos dormem na mesma cama, mas sim daquela que permeia entre a liberdade do indivíduo e a convenção social. Uma tensão que quebra os amantes com a maior facilidade, palavra que, já agora, rima com felicidade e fragilidade. Por isso a peça resvala de um corpo formal, repetitivo e marcial para um corpo fragmentado, sucumbindo às emoções.
Em Romeu e Julieta existe um crime passional, tal como nas primeiras páginas dos tabloides. Existe uma doença social transportada até aos dias de hoje: porque razão tantos conflitos conjugais se resolvem à bofetada, à espadeirada e aos tiros? Que absurdo antirromântico e totalmente esquizofrénico este, um vírus que ainda hoje nos infeta e suscita o mais despudorado voyeurismo? Que fantasmas mais odiosos acordam com a perda do amor?
Vem, morte, sê bem-vinda! Julieta assim quer. E então, minha alma? Vamos falar, não é dia. ¯¯¯ W. Shakespeare
Não me interessa contar a história. Interessa-me falar do que a história me diz, daquilo que eu sinto. Não me interessa falar do que aconteceu, mas sim de como ali se chegou. Como chegámos a este lugar? Como continuamos, ainda hoje, a chegar a este mesmo lugar? É por isso que não acredito que, no fim do romance, as duas famílias façam a paz (não o fizeram ao longo de todos estes séculos) comovidos pela morte dos seus entes mais próximos. Os crimes irão continuar, a reconciliação não existe e muito menos a redenção, pois o ser humano é assim mesmo, irracional e violento perante a perda.
No entanto, se o lugar da poética é o da impossibilidade e da perda, é também o lugar de uma força que nos faz acreditar, avançar e sonhar, mesmo perante as maiores adversidades. Ao trazer as palavras de Shakespeare para o corpo e o corpo da dança para o teatro, fui, também eu, ao encontro dessa mesma poética. —
ENTRE OS MARTELOS ¯¯¯ Hélia Correia, poema inédito, uma encomenda da CNB para o programa de sala de Romeu e Julieta, abril 2016
Entre os martelos subsiste o coração Rainer Maria Rilke, Elegias de Duíno
Assim como o viajante se prepara para o que há-de encontrar e administra na bagagem o espaço para a surpresa que chegará apenas por caminhos há muito percorridos, seguríssimos trilhos que não escondem nem a serpente nem o malfeitor; e, incapaz do novo e do antigo, tão coberto por aquilo que espera que nem pode levantar a cabeça e, mal se dá conta da travessia, já voltou ao conforto vulgar, também nós carregamos, com apreço pelos nossos sacrifícios, a decente volúpia do espectáculo. Ao que vamos é ao que já sabemos. Num pequeno museu do sul da Grécia estão expostas umas sapatilhas rosa que pertenceram a Margot Fonteyn. Vê-las foi de tal modo inesperado que, para espanto e susto dos amigos, chorei convulsamente. Havia muito que se apagara o meu entusiasmo por sapatilhas e tutus. No entanto, ali estavam eles todos, Julieta e Nureyev, rodopiando no meu peito, acordando uma espécie de batida. E se alguém me dissesse: «Um dia vão ver que não é bem isto», as lágrimas e eu duvidaríamos. Para a perturbação, para o horror nobre, para o grito na noite, nunca pode o viajante preparar-se. Viu, com os olhos, muito. Em sua honra desnudaram-se corpos. Ofereceram-lhe lugar, no meio deles, os bailarinos, no palco onde também se misturou terra com água, às vezes, de maneira a que os cetins e os collants dos homens, distendidos pelo sexo que não tem existência na obra; de maneira a que a ilustração da narrativa com gestos quase líquidos ficasse para trás, como costuma acontecer com as deformações da puberdade.
Com tudo conta o viajante, menos com o intenso arrepio. O levantar do pelo para que o medo nos aumente o tamanho, ainda que muito ilusoriamente. E a velha história do combate animal ocupe o espaço dentro e fora de nós. Porque hoje vamos todos despenhar-nos, ou por vontade própria ou empurrados por um grande clarão, e ficaremos atolados no novo e no antigo. De maneira improvável, esbarraremos ao mesmo tempo na surpresa inteira e no inteiro re-conhecimento. Agora, sim. Vamos despir agora não os tecidos que nos cobrem mas tudo o que forma a nossa superfície, a maciez da nossa aprendizagem, uma conformidade com os volumes desprovidos de arestas, fina espuma que nos contém na civilização. Pois finalmente alguém, ele, todos eles, rasgam o texto sobre o qual dormíamos, intoxicados de beleza, consolados com a pertença a uma clientela que se comove, que, oferecendo o rosto e a bolsa ao ficcionado sofrimento, sabe que pode regressar, sabe que tem sempre a passagem livre. Com um mero ajeitar do casaco sobre os ombros, tudo volta ao devido lugar. Mas hoje, aqui, a própria história se abre muito para além da amorosa ferida e vai sujar-nos. Vai falar do sangue ao sangue, vai, na verdade, revelar o que lá estava, abrindo uma cortina que não pode novamente fechar-se, abrindo uma cortina que é um grito. Pois toda a inocência de leitura terminará com eles, com esta dança.
Não é mais o amor do que uma bolha formada na água negra, uma perfeita, fugaz cintilação. Ele próprio, se durar, se torna briga. É ao som do metal, martelo, espada, que a cidade se move. A alegria é como um espasmo do conquistador, aquele impulso territorial de ataque e de defesa, a boca deformada, o cuspo, a bela e terrível expressão dos Maoris, de quem em Maori se transmutou por dizer-lhe as palavras, por gerar um ritmo unívoco entre os pés e o chão. Assim estaremos sob esta ameaça de sermos quem empunha o crucifixo, o polegar de lâmina afiada, qualquer nome de deus, cobrindo a face, usando os dentes de carnívoro, desavindos todos como as famílias de Verona: a mesma raça, a mesma convicção, o mesmo anúncio coreográfico da guerra. Por isso o viajante, iluminado pelo esplendor do incêndio, arde também. Pelo lado interior. E, se quiser enlouquecer, já que é necessário um final, que veja como se enlouquece melhor quando se cai, quando nós nos tornamos o despojo.
Ricardo Limão e Patricia Keleher Ensaio de estúdio
RUI HORTA COREOGRAFIA
BRUNO PERNADAS COMPOSIÇÃO E DIREÇÃO MUSICAL
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Nascido em Lisboa, Rui Horta começou a dançar aos 17 anos
Iniciou o seu percurso musical com o estudo de Guitarra
nos cursos de bailado do Ballet Gulbenkian, tendo poste-
Clássica, aos 13 anos. Completou o Curso de Jazz da Escola
riormente vivido vários anos em Nova Iorque, cidade onde
Luís Villas-Boas – Hot Clube de Portugal, em 2003-2007.
completou a sua formação e desenvolveu o seu percurso de
Paralelamente ao curso de jazz, estudou Análise e Técnicas
intérprete e professor. Em 84 regressa a Lisboa, sendo um
de Composição. É Licenciado em Música pela Escola Superior
dos mais importantes impulsionadores de uma nova geração
de Música de Lisboa, na variante de Jazz. Estudou com vários
de bailarinos e coreógrafos portugueses. Durante os anos 90
compositores/instrumentistas portugueses e estrangeiros,
viveu na Alemanha onde dirigiu o Soap Dance Theatre Frank-
nomeadamente Pedro Moreira, Lars Arens, Vasco Mendonça,
furt, sendo o seu trabalho
considerado uma referência da
Sérgio Azevedo, San Francisco Jazz Collective, Lee Konitz,
dança europeia e apresentado nos mais importantes teatros
John Taylor, Pete Rende, entre outros. Participa regularmente
e festivais em todo o Mundo, tais como o Thêatre de la Ville,
como músico freelancer, compositor e arranjador na área do
em Paris, que apresentou e co-produziu as suas obras ao longo
jazz, música contemporânea e música improvisada. Leciona
de uma década. Em 2000 regressou a Portugal, tendo fundado
Teoria Musical, Instrumento e Combo em escolas de música
em Montemor-o-Novo, o Espaço do Tempo, um centro multidis-
de Lisboa, desde 2006. Foi compositor, diretor musical e intér-
ciplinar de experimentação artística. Para além do seu intenso
prete em espetáculos de artes performativas, nomeadamente,
trabalho de criador independente, Rui Horta criou, como artista
Ascensão, 2006 – Centro Cultural de Belém / Centro Cultu-
convidado, um vasto repertório para companhias de renome
ral de Vila Fôr; Ferloscardo, 2006/2007 – Centro Cultural de
tais como o Cullberg Ballet, o Ballet Gulbenkian, Le Ballet du
Belém; Às vezes as luzes apagam-se, 2008 – Festival Temps
Grand Théâtre de Genève, a Ópera de Marselha, o Netherlands
d’Image / Centro Cultural de Belém. Em abril de 2014 editou
Dance Theatre, a Ópera de Gotemburgo, Icelandic Ballet,
o seu álbum de estreia How can we be joyful in a world full
Scottish Dance Theatre, Random Dance, Companhia Nacional
of knowledge pela Editora Pataca Discos, considerado pela
de Bailado, Carte Blanche, Ballet am Gartner Platz, Ballet de
crítica um dos melhores discos de 2014. Fez digressão com
Roubaix, Ballet da Ópera de Linz, Ballet da Ópera de Nurember-
este projeto em diversos festivais nacionais: Primavera Sound,
ga, etc. Ao longo da sua carreira recebeu importantes prémios
TREMOR, Festival de Músicas do Mundo de Sines e Festival
e distinções tais como o Grand Prix de Bagnolet, a Bonnie Bird
Bons Sons. Foi músico convidado para a homenagem aos 100
Award, o Deutsche Produzent Preis, o Prémio Acarte, o Prémio
anos do nascimento de Sun Ra, evento 100Ra organizado
Almada, o grau de Oficial da Ordem do Infante, o grau de
pelo Teatro Maria Matos, 2014, onde reescreveu a música do
Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres, pelo Ministério
compositor e fez arranjos originais para um ensemble de 12
da Cultura Francês. A sua criação coreográfica foi, recen-
músicos. Compôs a banda sonora original para a longa-me-
temente, classificada como Herança da Dança Alemã. Nas
tragem A Toca do Lobo de Catarina Mourão, 2015. Foi músico
artes performativas o seu trabalho de encenador estende-se
convidado da 23ª Edição do Festival Curtas Vila do Conde, 2015
ao teatro, à ópera e à música experimental, sendo igualmente
em que compôs a banda-sonora original para o filme Steam-
desenhador de luzes e investigador multimédia, universo que
boat Bill Jr de Buster Keaton, musicado pelo seu ensemble ao
utiliza frequentemente nas suas obras. —
vivo. Atualmente está a preparar dois novos discos que têm data de estreia marcada para setembro de 2016. —
RICARDO PRETO FIGURINOS — Ricardo Preto estudou arquitetura na Universidade Lusíada. Tirou um curso de corte e costura com a mestre Maria Emília Sobreira e fez um workshop de “handbags” na St. Martins School of Arts, em Londres. Como criador, desenhou uma coleção para a Amarras, criou malas para a marca espanhola Perteguaz, bem como chapéus e acessórios para os designers Dino Alves e Osvaldo Martins. Apresentou três coleções nas Manobras de Maio, participou no Portugal Fashion em 2005 e integrou a plataforma LAB da ModaLisboa em março de 2006, tendo integrado em março de 2007 o elenco dos criadores séniores. Desenvolveu trabalhos de costumização para várias marcas, nomeadamente Levi´s, Energie, Nike, Miss Sixty e Pepe Jeans. A par da criação de coleções, trabalhou na área de produção de moda para as revistas Dif, Máxima, Zoot, Umbigo, entre outras. Tem trabalhado como diretor criativo de figurinos para teatro, ópera, dança e espetáculos musicais como Zoetrop, com estreia em Moscovo em 2010, direcção de Rui Horta, com os Micro Audio Waves. Criou o guarda-roupa para a ópera Paint Me – coprodução São Carlos e Culturgest, Danza Preparata, uma peça de piano e dança, com estreia na Casa da Música e digressão Europeia, ambas encenadas por Rui Horta. Morreste-me e Carta de uma Desconhecida, peças de teatro encenadas por Sandra Barata Belo, ambas no Teatro do Bairro em Lisboa. Lúcia Afogada, peça de teatro, encenada por Martim Pedroso com Dalila Carmo e com estreia na Academia das Ciências. É frequente encontrarmos atrizes, cantoras e artistas vestidas por Ricardo Preto, como Isabel Abreu, Maria João Pinho, Sandra Barata Belo, Carla Bolito, Ana Moura, Ana Bacalhau, Patrícia Vasconcelos, Lúcia Moniz e Joana Vasconcelos. Trabalhou de 2010 até final de 2015 como diretor criativo da Meam Style, apresentado as coleções no Portugal Fashion, produzindo três linhas por estação na fábrica, em Barcelos, que são vendidas em Espanha, França, Polónia e Itália. Desenha Coleções de Acessórios para a marca portuguesa Clays. Vende a sua primeira linha numa das lojas mais conceituadas de Lisboa – Loja das Meias –, ao lado de criadores internacionais. —
PEDRO GIL ATOR
CARLA GALVÃO ATRIZ
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É ator desde 1999. Colaborou com criadores como Francisco
Tem o curso de teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Salgado, Gonçalo Amorim (TEP), João Brites (O Bando), Jorge
Começou profissionalmente em 1998. Colaborou como atriz
Andrade (mala voadora), Jorge Silva Melo (Artistas Unidos), Letizia
em vários trabalhos dirigidos por Joaquim Nicolau, Maria
Quintavalla, Miguel Loureiro, Miguel Seabra (Teatro Meridional),
Emília Correia, Madalena Vitorino, Henrique Félix, Francis-
Mónica Calle (Casa Conveniente), Pedro Carmo, Tiago Rodrigues,
co Luís Parreira, João Brites, Paulo Filipe Monteiro, Richard
Rita Calçada Bastos, Rui Horta ou Tonan Quito. Entre 2004 e 2012
Foreman, Gonçalo Amorim, Maria Gil, Martim Pedroso, Maria
dirigiu, com Ana Pereira, uma estrutura de criação e de produção.
João Luís, Tonan Quito, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes,
Dirigiu vários projectos em colaboração com artistas como Cláu-
Fernanda Lapa, Marta Lapa, Alexandre Tavares, Carla Maciel,
dia Varejão, Diogo Mesquita, Gonçalo Amorim, João Gambino,
Sara Carinhas, Daniel Gorjão, Nuno Gil e um trabalho regular
Jorge Silva Melo, Miguel Castro Caldas, Patrícia Portela, Pedro
com as companhias Artistas Unidos, Teatro Meridional, Teatro
Carmo, Pedro Costa, Pedro Silva, Raquel Castro, Romeu Costa, Rui
dos Aloés, tendo trabalhado textos de autores como Eurípi-
Pina Coelho e Tonan Quito. É artista associado d`O Espaço do
des, William Shakespeare, Clarice Lispector, Bertolt Brecht,
Tempo. —
Jacques Prévert, Anton Tchekov, Sarah Kane, Enda Walsh, Pepetela, José Luís Peixoto, Athol Fugard, David Harrower, entre outros. Em cinema trabalhou com Solveig Nordlund, Luís Fonseca, Luis Alvarães, João Constâncio, Edgar Medina, Jeanne Waltz, Pedro Pinho, Luísa Homem, Leonor Noivo, Tiago Hespanha e Pedro Filipe Marques. Em televisão participou mais recentemente em Liberdade XXI, Laços de Sangue, Maternidade, Doida por Ti, Belmonte, Dentro. Nomeada para os Globos de Ouro na categoria de Melhor Atriz de Teatro nos anos 2005 e 2008. Recebeu a Menção especial da crítica 2008, atribuída pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e o Prémio Bernardo Santareno 2009 para a categoria de Atriz Revelação. Galardoada pela Revista Time Out com o Prémio Corvo de Ouro na Categoria de Melhor Ator do Ano 2012. Trabalha de forma regular com a produtora Stage One onde desenvolve várias criações para a infância com Fernando Mota, Rui Rebelo, Crista Alfaiate, Cláudia Andrade e Mafalda Saloio. —
Joshua Earl Ensaio de estĂşdio
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco BAILARINOS SOLISTAS Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Henriett Ventura; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Armando Maciel; Dukin Seo; Freek Damen; Miguel Ramalho; Sergio Navarro; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Diletta Bonfante; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer; Inês Moura; Isabel Frederico; Isadora Valero; Júlia Roca; Leonor de Jesus; Margarida Pimenta; Maria Barroso; Maria Santos; Marina Figueiredo; Miyu Matsui; Patricia Keleher; Rebecca Storani; Sílvia Santos; Susana Matos; Tatiana Grenkova; Zoe Roberts; Aeden Pittendreigh; Christian Schwarm; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Joshua Earl; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Tiago Coelho BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Hèctor Chicote; João Pedro Costa; João Silva; Kilian Smith
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Barbora Hruskova; Maria Palmeirim ENSAIADORES Fátima Brito; Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeau PROFESSORES DE DANÇA CONVIDADOS Aurora Bosch*, Boris Storojkov* PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz*; Jorge Silva*; Hugo Oliveira*
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OPART Presidente Carlos Vargas; Vogal Sandra Simões; Vogal Samuel Rego DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS CNB Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente) ATELIER DE COSTURA CNB Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Ana Fernandes; Conceição Santos; Helena Marques DIREÇÃO TÉCNICA CNB Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA CNB Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra); Tom Colin (assistente) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora); Cristina Fernandes; DIREÇÃO DE COMUNICAÇÃO CNB Diretora Cristina de Jesus; Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos* Bilheteira Anabel Segura; Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS CNB Luis Moreira** (coordenador) DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Lucília Varela; Marco Prezado (TOC); Sandra Correia Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia Dias; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO OPART Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Carlos Santos Silva; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Rui Ivo Cruz; Rui Rodrigues GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso* Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Altaf Jussub SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA CNB Fisiogaspar* SERVIÇOS DE INFORMÁTICA OPART Pedro Penedo (coordenador)
* Prestadores de serviço
** Regime de voluntariado
PRÓXIMOS ESPETÁCULOS
BILHETEIRAS E RESERVAS Teatro Camões Quarta a domingo das 13h às 18h (01 nov – 30 abr) das 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477
— TEATRO CAMÕES 16 JUN – 26 JUN
Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta das 13h às 19h Telef. 213 253 045/6 Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234 Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOS Teatro Camões Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO Não é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/ beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 6 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espetáculo M/6 MEDIA PARTNER:
CAPA © BRUNO SIMÃO
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© Andreas Etter
Artista na Cidade 2016 Faustin Linyekula