ENTREVISTA
A N O I V - N º 4 • D I S T R I B U I Ç Ã O G R AT U I TA
Lara e Miriam: medalhistas desde pequenas
INTERNACIONAL
Luis Fernando:
direto do 3º ano para Yale COMEMORAÇÃO
Mater Amabilis: 20 anos de Ensino Médio
Aprovados NOSSOS ALUNOS DÃO MAIS
Índice
5a9
Pequeno Príncipe
20 a 26
Ensino Fundamental II
27
10
Alimentação e a obesidade infantil
12 a 18
Ensino Fundamental I 30 31 a 35
36
19
Entrevista
Campanha AMEO Ensino Médio Luís em Yale
Festa Junina
42
Olimpíadas Científicas
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Esportes
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Serviço de Orientação Social
58
20 Anos de Ensino Médio
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Aprovados 2014
EXPEDIENTE Textos: Bruna Cavalheiro, Margaret Cristina Toba, Eliz Zancanaro, Edy Carlos Leite da Silva, Cibele Zarnauskas, Cyntia Helena Dias Santos, Elaine Madeira, Fernanda Mendes, Sérgio de Laet Bechara, Adélia Doi Toba, Luis Fernando Machado Poletti Valle. Editores Responsáveis: Bruna Cavalheiro e Ricardo Scacchetti Criação e Arte: Marcelo Tambasco e Gabriel dos Reis Revisão: Adélia Doi Toba, Bruna Cavalheiro, Margaret Cristina Toba. Fotografia: Alpha Digital, André Farah, Fábio Portari, Bruna Cavalheiro e Divulgação. Foto da Capa: Alpha Digital Impressão: Primecolors Serviços Gráficos Ltda – Telefone: (11) 2229-0335 COLÉGIO MATER AMABILIS Rua Josephina Mandotti, 158 – Jd. Maia – Guarulhos/SP – Telefone: (11) 3809-2000 Esta é uma revista do Colégio Mater Amabilis dirigida a seus alunos, pais, equipe e comunidade da cidade de Guarulhos e região. 3
Carta ao leitor
45 Anos:
E teu filho não foge à luta...
Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive. Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa)
A
no de eleições, Copa do Mundo no Brasil e nosso Hino Nacional exaltado pela torcida... ano de mudanças no panorama mundial e ano de realizações... dos 45 anos de um colégio que se formou através de um sonho, de uma ambição nobre e altiva, concretizando-se no que vemos hoje: amor, idealismo, sucesso, excelência, companheirismo, perseverança. O sentimento que movimentou poucas pessoas de sua família e oito cadeirinhas... hoje, transborda nos corações de seus mais de cem professores, mais de cem funcionários, de quase dois mil alunos... Hoje, soma-se o carinho dos mantenedores e da fundadora ao coração idealista dos educadores. Parabéns, Colégio Mater Amabilis e EEI O Pequeno Príncipe... pelos 45 anos de trabalho árduo, intenso e realizador. Parabéns pela seriedade, ética, honestidade e coragem de sempre lutar pela educação! Aqui, apresentamos nossos projetos pedagógicos que sempre se renovam e se atualizam, mais conquistas, mais comemorações... 20 anos de Ensino Médio, comemorando-se a primeira turma formada de 1994, hoje com seus “aluninhos” espalhados em grandes cargos nos setores privados e públicos... A leitura das páginas seguintes mostrará a notável preocupação desde o Ensino Infantil, com atividades e eventos tradicionais e a constante atualização dos profissionais. A magia do Sítio do Pica Pau Amarelo juntamente com a alegria de se passear com as “tias”... Essa é a alegria das crianças da Tia Dília, nossa mantenedora que insiste nas lições do amor na educação das crianças. A continuidade no caminho da aprendizagem se dá no Ensino Fundamental, com maior liberdade e muita qualidade, unindo a formação cultural, social e informativa 4
do educando, com o acompanhamento constante por parte do trabalho da orientação educacional e da coordenação pedagógica. O aluno aqui ganha autonomia, começa a se desafiar, fechando o primeiro ciclo com o materamabiliano sarau de poesias, e o segundo ciclo com a viagem de formatura e as atividades conjugadas com o Ensino Médio. E para comemorarmos tantas datas do colégio, a coroação de todo o trabalho: além das conquistas nacionais e internacionais em olimpíadas científicas, desde o Ensino Fundamental, das palavras doces e agradecidas de alunas brilhantes como Miriam e Lara, dos professores e dos alunos unidos nos estudos do meio, dos aprovados em universidades nacionais excelentes, que só aumentam a cada ano... a concretização do sonho de aprovar em uma universidade no exterior, realizada por nosso aluno Luis Fernando Machado Poletti Valle, calouro na Universidade de Yale, dentre as cinco melhores do mundo, algo inimaginável na cidade até então. Caro Leitor, que você aproveite as próximas linhas para perceber a nossa seriedade, a dedicação de nossa equipe, os resultados de tanto trabalho na concretização dos anseios de nossos alunos, filhos desta Mãe Amável, filhos que saem para a vida e continuam lutando por seus sonhos! Porque, como diria Frei Betto, “Só um olhar crítico abre-nos o horizonte da cidadania e da democracia real. Caso contrário, corremos o risco de ver cada vez mais caras e menos corações, acreditar que a predominância da estética dispensa a ética e crer que os sonhos são apenas casulos que não geram borboletas da utopia” . Margaret Cristina Toba Coordenadora Pedagógica geral
Mostra de artes
Expressando emoções
Mostra de Artes do Pequeno Príncipe faz com que as crianças exponham seus sentimentos e pensamentos.
Como diria Leonardo da Vinci, “a arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível”, e é assim, com estes sentimentos, que nossos pequenos artistas do Pequeno Príncipe expõem seus trabalhos nas Mostras de Artes anuais do Pequeno Príncipe.
“Em 2014, Ivan Cruz foi o artista homenageado”
As Mostras são realizadas desde 2001, do minimaternal ao 1º ano, e dão a oportunidade, como explica a coordenadora pedagógica do ensino infantil e 1º ano do ensino fundamental, Celma Rodrigues Kuhl, de a criança apreciar, conhecer e fazer arte, ampliando a sua forma de expressão e de entendimento do mundo em que vive. “A arte está presente no dia a dia da vida infantil. Qualquer que seja a atividade ou o material que a criança utilize, ela estará expondo o seu pensamento e expressando sentimentos e emoções. Procuramos, através deste projeto, ir mais além”, diz.
trabalhos. Artistas como Claude Monet, Picasso, Miró, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Aldemir Martins, Alfredo Volpi, Romero Britto , Frans Krajcberg, Beatriz Milhazes e Juan Muzzi já foram homenageados nas mostras.
Todo ano um artista, de preferência brasileiro e que tenha suas obras próximas ao universo infantil, é escolhido para que os alunos possam fazer uma releitura de seus
Mas como é feito o evento?
Em 2013, foi a vez da mostra “Gustavo Rosa – pintando um mundo melhor”. “As crianças aprenderam que não existe uma forma padrão de pintura e que o importante é a emoção que colocamos em nossos trabalhos artísticos”, explica Carol Prado, professora de Artes do Pequeno Príncipe.
Carol explica que é feita uma pesquisa sobre a vida do artista, suas
obras de arte e como elas são elaboradas. Após isso, a biografia é desenvolvida nas aulas de artes, com vídeos e imagens, tudo de forma dinâmica para ficar mais interessante. “Durante as aulas de Arte, as crianças aprendem cada dia mais sobre as técnicas que o artista utiliza, assim elas interagem cada vez mais com a arte, cada um com seu jeitinho, fazendo suas releituras”, diz a professora. Nas aulas de Arte, são pintadas, passo a passo, as telas que serão apresentadas na exposição. Finalizando as telas, os alunos começam as esculturas. Todas as turmas realizam as duas obras. Neste ano, a Mostra de Artes do Pequeno Príncipe ocorreu em setembro e o artista escolhido foi o artista plástico Ivan Cruz, que retrata as brincadeiras de criança. E, assim como o artista, a mostra teve como objetivo resgatar as brincadeiras antigas e fazer com que os alunos interagissem cada vez mais uns com os outros, e deixassem um pouco de lado os aparelhos e jogos digitais. 5
Festas
Muita festa e
ALEGRIA Crianças do Pequeno Príncipe se encantam com o Carnaval e os coelhinhos da Páscoa. Brincar, sorrir e divertir-se são princípios primordiais na vida de uma criança, e não poderia ser diferente no dia a dia dos alunos do Pequeno Príncipe. Com fantasias, muito confete e serpentina, os pequenos descobrem a alegria do Carnaval e interagem entre si com muita festa e diversão. Eles cantam e pulam ao som de muitas marchinhas. Na Páscoa, não poderia ser diferente. Os olhinhos atentos e a curiosidade estão voltados para o casal de coelhinhos que aparecem para distribuir os tão esperados ovos de chocolate. E assim os pequenos vão brincando, sorrindo e se familiarizando com datas comemorativas.
laços
Fortalecendo
Apresentações deixam pais e mães emocionados
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Ter um filho é o maior presente de Deus na vida de um casal. Ver aquele ser pequenininho e tão indefeso crescer gera nos pais uma alegria imensa e impossível de descrever. Com o tempo eles crescem, entram na escola e começam, cada um com seu jeitinho, a homenagear pais e mães com lindas apresentações. Em 2014, o Dia das Mães teve homenagens que ficarão na memória. Para os papais não seria diferente, o Dia dos Pais teve muitos versinhos e muita brincadeira.
HO HO HO E o Natal chegou...
“Papai Noel, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver!”. E é ao som de muitos chamados que o Papai Noel vem, todo ano, em um lindo carro dos bombeiros, desejar Feliz Natal para os pequenos do Pequeno Príncipe. A rua do colégio Mater Amabilis fica repleta de gorrinhos vermelhos ansiosos pela chegada do bom velhinho, que está sempre muito alegre. Após sua chegada, as crianças recebem presentes e entregam as cartinhas feitas em sala de aula com muito amor e carinho ao querido Papai Noel.
A primeira despedida Alunos do 1º ano do Fund I encantam a todos com lindas apresentações
Em dezembro de 2013, os alunos do Pequeno Príncipe realizaram o primeiro término de um ciclo, a despedida do Pequeno Príncipe. O evento, realizado no anfiteatro do colégio, contou com entrega de diploma, apresentação da bandinha que tocou uma música de despedida e duas de Natal, além da peça teatral “O país dos brinquedos quebrados” e do presépio vivo. O evento encantou e emocionou pais, alunos e professores.
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Sítio do Picapau Amarelo Por Bruna Cavalheiro, coordenadora de Comunicação e Eventos do Colégio Mater Amabilis
Os encantos do
Pequenos do Pré I ao 1º ano entram na magia de Monteiro Lobato Em junho de 2013, era possível ver a ansiedade e alegria nos olhinhos das crianças do Pré I ao 1º ano do Fund I. O motivo? O primeiro passeio escolar e a oportunidade de conhecer de perto os personagens do Sítio do Picapau Amarelo. As crianças, que já conhecem Monteiro Lobato e sua obra devido a atividades realizadas dentro da sala de aula, puderam, de maneira lúdica e divertida, conhecer ainda mais sobre personagens e histórias. O sítio, localizado em Mairiporã, tem uma enorme estrutura para receber os pequenos, que entram literalmente dentro das histórias de Monteiro Lobato.
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As crianças foram recepcionadas por monitores que agitaram a todos com músicas e brincadeiras, e depois tomaram um delicioso café da manhã. E, de repente, personagens como Emília, Narizinho e Pedrinho começaram a surgir e deixaram todos totalmente envolvidos com histórias de Monteiro Lobato. Foram conversas divertidíssimas sobre as obras do autor. Não bastasse, os alunos puderam entrar no labirinto do Minotauro, passear no Parque das Águas Claras com a Dona Aranha e vestir fantasias, conversar com o Visconde, visitar a casa do Tio Barnabé, andar de charrete e visitar os ani-
Mas um dos momentos mais esperados foi a hora de conhecer a gruta da Cuca. Era possível ver o quanto as crianças estavam mergulhadas naquele universo e o quanto acreditavam em todos os momentos que estavam vivendo. Foi possível entrar na gruta, conhecer o caldeirão da Cuca e suas histórias. E, ao sair daquele local, o Saci foi quem apareceu para contar que a dona da casa estava no cabeleireiro. É claro que a Cuca tinha que aparecer e deixar as crianças morrendo de medo. Mas todos cantaram, gritaram e
transformaram a Cuca em estátua. Uma diversão indescritível. No final, um show com todos os personagens encantou ainda mais a criançada, que se despediu com um gostinho de quero mais e voltaram com assuntos e histórias para serem contados por um bom tempo.
FOLCLORE
mais da fazenda, conhecer a casa da Dona Benta e provar os deliciosos bolinhos de chuva da Tia Nastácia, com direito à receita e tudo.
No dia 22 de agosto é comemorado o Dia do Folclore, assunto já estudado e muito apreciado pelos pequeninos. Para deixar ainda mais viva a lembrança do Saci, da Cuca, do Curupira, da Iara, entre outros, as crianças fizeram uma breve visita aos personagens em uma “floresta” improvisada. Viva o Folclore Brasileiro!
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Alimentação Por Bruna Cavalheiro, coordenadora de Comunicação e Eventos do Colégio Mater Amabilis
A alimentação e a
Obesidade
infantil
oje em dia, um tema muito abordado por todos é a questão da alimentação saudável. A busca por uma melhor qualidade de vida e por uma alimentação pautada em alimentos que não gerem problemas de saúde cresce cada vez mais e atinge todas as idades.
H
Mas, se é difícil para um adulto descartar as guloseimas e gorduras do dia a dia, como será com as crianças? Será que é preciso privá-las desde cedo? Como proibi-las de comer algo? Como fazer com que elas não corram o risco de serem crianças obesas e, principalmente, sem saúde? Cada vez mais cedo, as crianças estão consumindo comidas rápidas, como os “fast food”, salgadinhos, além de doces sem controle. É como aquele velho ditado: “tudo que é demais faz mal”. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a obesidade, depois do tabaco, é a segunda principal causa de morte no mundo que, felizmente, pode prevenir-se. Mas o que a obesidade pode trazer de ruim para uma criança? A criança obesa, de acordo com a nutricionista Daniely Catharino, corre o risco de sofrer sérios problemas de saúde durante a sua adolescência e na idade adulta. Ela tem maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, asma, doenças do fígado, problemas com sono e muito mais, sem contar os graves problemas sociais e psicológicos. “As crianças obesas estão mais sujeitas a ataques de bullying e outros tipos de discriminação, o que poderá provocar consequências diretas na sua autoestima e até influenciar em seu rendimento escolar. 10
Podem, ainda, como consequência, sofrer de depressão ou outras doenças psicológicas durante o seu crescimento”, explica. A alimentação deve ser motivo de atenção desde cedo. No período de 3 a 6 anos, a criança conta com uma caracterísitca específica: a rejeição por alimentos novos, por temer aquilo que não conhece. De acordo com Daniely, tratase de uma parte normal do processo de maturidade no aprendizado da alimentação, o que não deve ser traduzido como falta de apetite. Mas o que isso tem a ver com obesidade? Tudo. É nessa fase que a criança observa. Normalmente, elas tendem a comer o que seus pais comem, assim como o que as pessoas que as acompanham comem. Elas observam e imitam. Na escola, esse processo também se ampliará e a criança adquirirá novos hábitos externos.
Conselhos para os pais: Para que a criança seja estimulada a comer bem, ofereça sempre alimentos saudáveis e variados; inclua na dieta todos os grupos alimentares; controle a quantidade de alimentos gordurosos e limite o suco ou refrigerante durante as refeições a, no máximo, um copo; estabeleça horários certos para as refeições (as principais e os lanches); ensine-a a mastigar bem os alimentos; e não proíba nenhum tipo de alimento, apenas diminua a porção e os dias de consumo.
Entenda a importância da alimentação e os problemas que a obesidade infantil pode causar a seu filho Daniely Catharino é nutricionista especialista em nutrição desportiva e em ortomolecular (FAPES), com curso em Diabetes (ADJ), curso de educação continuada em suplementação nutricional na clínica e no esporte; nutrição funcional e obesidade (VP consultoria Nutricional). Atuação em nutrição clínica, estética e esportiva desde 1996.
A obesidade A obesidade infantil transformouse num problema sério de saúde. “Ela é fortemente influenciada pelo ambiente, embora possíveis transmissões genéticas possam aumentar a probabilidade de um indivíduo tornar-se obeso”, explica a nutricionista Daniely. Além da má alimentação, as várias horas passadas em frente da televisão ou em jogos digitais também são uma agravante no problema, pois a criança passa a comer distraída e não nota o quanto está comendo. É preciso controlar as porções. E, além disso, o sedentarismo aumenta. É preciso que a criança realize atividades, se mexa, brinque, faça esportes. O controle da obesidade infantil começa em casa, com refeições balanceadas, estímulo à atividade
A lancheira Muitos pais se perguntam o que devem enviar na lancheira de seus filhos para a hora do lanche na escola. Pensando nisso, confira neste texto as dicas da nutricionista Daniely. O ideal é que haja sempre uma porção de carboidratos, para fornecer energia; uma porção de proteína para fortalecer músculos, ossos e dentes; uma porção de frutas, responsáveis pelas vitaminas, fibras e minerais; e uma bebida para hidratação. Nem todos os pais têm tempo necessário para assar um bolinho integral ou preparar um suco natural para o lanche do filho, o que não deve ser motivo de desespero caso haja a necessidade de recorrer aos industrializados. Hoje, os supermercados oferecem opções razoavelmente saudáveis, basta saber escolhê-las. No caso de biscoitos, por exemplo, procure os com as menores quantidades de gordura e de açúcar. Bolinhos com recheio e cobertura devem ser evitados, pois geralmente contém gordura trans vale observar também na tabela nutricional do alimento o índice de gordura vegetal
física e mudança dos hábitos alimentares que deve ser de toda a família. O comportamento da criança é algo que também deve ser sempre observado, até mesmo no quesito alimentação. A nutricionista explica que a criança que come muito nem sempre é apenas por “gula”. A fome excessiva pode estar ligada a fatores psicológicos, como ansiedades, angústias, frustrações, estresse e depressão. E, assim como os adultos, as crianças também podem tentar compensar esses sentimentos com o prazer de comer. Para verificar se há algo errado com a saúde de seu filho, busque sempre a ajuda do pediatra. O médico acompanhará o processo de crescimento da criança e, caso note algo além do normal, indicará o tratamento com uma equipe multidisciplinar, com médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos.
hidrogenada, pois quanto mais elevado, pior. Já os sucos de caixinha, escolha os sem adição de açúcar e lembre-se de que achocolatados não são leite, são uma composição feita com soro de leite, por isso prefira aqueles com menos sódio e menos açúcar e garanta que a criança beba leite de verdade em algum outro momento do dia. Outra dica é ficar de olho na quantidade de lanche levado. Muitas mães comentam que a fruta acaba voltando na lancheira. Se a criança levar um sanduíche natural completo com um suco e uma fruta, talvez não esteja com apetite para ingerir todo o lanche. A solução, então, seria enviar metade do sanduíche. As quantidades das porções variam de acordo com a compleição física, a idade, a altura, o peso, entre outros fatores.
A solução, então, seria enviar metade do sanduíche.
Projetos Na busca por uma maior conscientização sobre a educação alimentar, o Pequeno Príncipe possui um projeto, que acontece há 4 anos, com alunos do minimaternal ao 1º ano do fund I sobre a boa alimentação e qualidade de vida, que apresenta às crianças frutas e legumes em atividades com lanches naturais e saladas de fruta. O professor de educação física do Pequeno Príncipe e especialista em psicomotricidade, Marcos Felix de Souza, explica que o objetivo da atividade é estimular nas crianças o hábito de ter uma boa alimentação e praticar atividade física diariamente. “Com o aumento da obesidade infantil e juvenil, visamos nesse projeto criar bons hábitos nas crianças e fazer com que elas tenham uma vida ativa mais saudável”. Marcos também conta que, por exemplo, na hora de fazerem um lanche natural, existem alguns “acordos”. “Nós combinamos com os alunos que, mesmo que não goste, é preciso provar, mas é neste momento que entra a parte lúdica e as crianças sempre acabam gostando dos alimentos”, explica. No Mater Amabilis, a conscientização com os alunos sobre a alimentação também ocorre nas aulas de educação física, ciências e muitas outras. O Mater Gourmet, também na campanha pela boa alimentação, já possui a terça-feira sem frituras, e a intenção é que cada vez mais tenhamos dias mais saudáveis. 11
Show e cultura
Dia das Crianças Uma semana toda especial para nossos alunos
Em 2013, os alunos do ensino fundamental I contaram com a Semana da Criança, em comemoração ao Dia das Crianças, festejado em 12 de outubro. A criançada se divertiu com o filminho em sala (com direito até à pipoca), com o dia do brinquedo, brincadeiras, lembrancinha e a peça teatral “A Volta ao Mundo em 80 dias”, da Cia. Articularte, apresentada no anfiteatro do colégio.
Literalmente, um show de talentos Crianças encantaram a todos com suas apresentações Ser criança, antes de tudo, é poder se divertir. E que tal despertar aquele talento interior brincando? E foi exatamente assim que aconteceu no Show de Talentos 2013, no dia 23 de novembro. Alunos do ensino fundamental I tiveram a chance de mostrar todo o seu talento com muita di12
versão. Eles cantaram, dublaram, dançaram, tocaram, realizaram performances e fizeram até apresentações de stand up comedy. As 28 apresentações, realizadas por 50 alunos, encantaram a todos os presentes e deixaram um “gostinho” de quero mais para o próximo Show de Talentos.
Mostra de artes 2013 Por Cibele Zarnauskas, Arte Educadora do Colégio Mater Amabilis
Deixar
Antes de qualquer indagação, arte é uma linguagem! E como tal, através de seus signos e símbolos, expressa sentimentos e pensamentos, nem sempre claros, nem sempre harmoniosos, mas intensamente humanos. O ensino de arte só faz sentido se as linhas, as cores e as formas realizadas no ateliê ganharem sentido na vida destas crianças e adolescentes. Foi o observado na Mostra de Artes do Colégio Mater Amabilis 2013, realizada por alunos do 2º ano do ensino fundamental I ao 8º ano do ensino fundamental II, no dia 26 de outubro de 2013.
O que é arte? O que é o ensino de arte?
A Mostra não se resume ao dia do evento, que é o resultado de um projeto de 8 meses. Nesse período, o aluno estuda a artista Tomie Ohtake (homenageada por sua importância no cenário artístico e por sua garra – aos 100 anos, continua produzindo), fruindo suas obras à procura do olhar da artista e buscando uma interpretação própria, apreendendo as técnicas utilizadas. Mas, acima de tudo, o aluno aprende a observar tudo isso em seu cotidiano, reconhecendo uma escultura da artista quando passeia em uma avenida da cidade, ou quando enxerga nas obras de Tomie Ohtake o sol nascente ou as ondas do rio. Quando tintas, papéis e grafites transformam-se em sentimentos e pensamentos, estamos no caminho mais próximo do significado da arte. 13
Responsabilidade e diversão
Aluno
nota10 Congratulação tem como objetivo estimular alunos
Neste ano, o ensino fundamental I criou o “Aluno Nota 10”. O objetivo é parabenizar os alunos e estimular a responsabilidade, o cumprimento das tarefas e o comprometimento com as atividades escolares. A cada seis meses, o aluno que não possuir nenhuma anotação negativa em sua agenda receberá um bottom como premiação de seu esforço. A verificação acontece a cada semestre, o que dá a oportunidade de todos os alunos ganharem a premiação.
Despedida dos 5os anos Alunos brincam em sítio para se despedir do ensino fundamental I Em novembro, todo ano, os alunos do 5º ano do Fund I interagem com brincadeiras e atividades em um sítio. O objetivo deste dia especial é parabenizar os alunos pela conclusão de uma importante etapa em seu aprendizado. “No ano seguinte, as crianças estarão no ensino fundamental II e nada melhor do que uma grande comemoração para que eles se sintam motivados e com muita energia para cursarem o 6º ano”, explica a professora do 5º ano, Valéria Dallo. O dia é sempre recheado de muita diversão, conversa e alegria.
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Projeto Unesco Por Elaine Madeira e Fernanda Mendes, Profas do Ensino Fundamental I do Colégio Mater Amabilis
Agricultura familiar:
“Alimentar o Mundo, Cuidar do Planeta”
ONG CIDADES SEM FOME
A organização não governamental Cidades Sem Fome tem como foco projetos de agricultura sustentável, baseados nos princípios da produção orgânica, utilizando espaços públicos e privados que não têm definição e utilidades específicas. Atualmente, são 21 núcleos de hortas comunitárias, com o cultivo de praticamente todas as espécies de olerícolas como alface, escarola, pimentão, beterraba, cenoura, salsa, coentro, cebolinha, repolho, couve, quiabo, jiló, abóbora, mandioca, ervas medicinais e aromáticas. “Preferencialmente cultivamos espécies que apresentam maior poder de comercialização nas comunidades locais e regionais, pois temos a preocupação constante em proporcionar geração de renda para as pessoas envolvidas no projeto”, explica o criador da ONG, Hans Dieter Temp, formado em administração de empresas e técnico em agropecuária e políticas ambientais pela Universidade de Tübingen, na Alemanha. Sem contar as hortas escolares e estufas agrícolas. Nos projetos, pessoas do entorno onde as hortas são desenvolvidas, em maior grau de vulnerabilidade social, são convidadas a participar. O dinheiro da venda das hortaliças e legumes é revertido em salário para os trabalhadores. Mais informações podem ser obtidas em: www.cidadessemfome.com.br.
O colégio Mater Amabilis e O Pequeno Príncipe fazem parte da associação de escolas associadas da Unesco. Sendo assim, o colégio preconiza os ideais da Unesco e procura desenvolver com os alunos os temas propostos pela instituição. Neste ano, dentro do tema internacional indicado para 2014, sobre Agricultura Familiar, os alunos do Fund I desenvolveram o projeto “Agricultura Familiar: Alimentar o Mundo, Cuidar do Planeta”. Os alunos trabalharam diversas vertentes do tema. Os 4os anos, por exemplo, desenvolveram um projeto que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável, o importante papel da agricultura familiar e a alimentação saudável (importância do consumo de vegetais na alimentação). Para o desenvolvimento desse projeto, os alunos pesquisaram sobre o tema proposto e visitaram um dos espaços de produção de verduras e legumes do projeto Hortas Comunitárias, da ONG Cidades Sem Fome. Lá, tiveram contato com agricultores
familiares urbanos e puderam vivenciar na prática a rotina de uma horta e metodologias de plantio, sob a supervisão de um técnico agrícola. Os 2os anos focaram em como evitar o desperdício, aproveitar bem os alimentos e até em como elaborar receitas com as cascas. Já os 3os anos, em como espalhar o bem, envolvendo sementes em argila e terra adubada para serem jogadas em terrenos e aumentar o cultivo de plantas. Os 5os anos estudaram os números da fome e da agricultura familiar. O projeto foi desenvolvido com grande entusiasmo por todas as pessoas envolvidas, motivando alunos a serem comprometidos com o próximo e o planeta. No dia 25 de outubro, a escola contou com o evento “Agricultura familiar: Alimentar o Mundo, Cuidar do Planeta”, em que foi exposto todo o trabalho realizado pelos alunos ao longo do ano, além de uma palestra sobre “Alimentação como fonte de saúde, como remédio” e uma oficina de plantio de mudas com a ONG Cidades sem Fome.
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Lançamento Por Bruna Cavalheiro, coordenadora de Comunicação e Eventos do Colégio Mater Amabilis
Jairzinho e Tania Khalil lançam livro “Grandes Pequeninos”
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No dia 20 de maio, alunos do 2º ano do Ensino Fundamental I, pais e convidados participaram do lançamento do livro “Grandes Pequeninos”, de Jair de Oliveira, o Jairzinho, e Tania Khalil, no anfiteatro do Colégio Mater Amabilis.
Após a apresentação das músicas que fazem parte do livro, que fala um pouco sobre esse universo infantil desde o nascimento das crianças, Jair e Tania responderam às curiosidades da criançada e entregaram o livro autografado.
O evento, superdivertido, contou com Jairzinho cantando diversas músicas no palco e interagindo com as crianças e seus familiares de maneira descontraída e animada. Uma noite agradável e que mostrou a simpatia do músico e sua esposa.
No final, os alunos fizeram uma homenagem a Jair Rodrigues, pai de Jairzinho, que havia falecido recentemente, cantando músicas do cantor. Os convidados ficaram emocionados e agradeceram a homenagem.
A ENTREVISTA
Alunos do 2º ano do Fund I participaram do evento ao som de música e um delicioso bate-papo Os alunos Felipe M. Franco, Vitória Dechem e Maria Eduarda Muniz, da eletiva de Comunicação Social, do 1º ano do Ensino Médio, participaram do evento e entrevistaram Jair de Oliveira e Tania Khalil. O vídeo da entrevista está disponível em nossa página do Facebook. Confira em www.facebook.com.br/ colegiomateramabilisguarulhos.
Maratona de ortografia
Competição das
QUADRO DE MEDALHAS 2º ANO • Álvaro de Araújo Moutinho • Breno de Moura Dib • Mariella Braz Guimarães • Leonardo Anesi • Leticia da Silva Aznar • Pietra Q. de Moura Batista
4º ANO • Vitor Batalha de Camargo • Maria Fernanda Spinoza Destre • Livia Tiemi Hanai Ura
3º ANO • Raquel Lima B. de Oliveira • Lara Carlota Parente Ferreira • Julia Tiemi Shirai • Gisele Sepúlveda Martins
5º ANO • Giovanna Gonçalves A. Rodrigues Gameiro • Lucas de Oliveira Pires • Vinicius Fernandes Morais • Julia Tiemi Bianck Doi
palavras
Alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental I participaram, no 1º semestre de 2014, da 23ª Maratona de Ortografia do Colégio Mater Amabilis. O projeto “Maratona de Ortografia” busca, ao longo de todo o 1º semestre, a fixação correta das palavras, a preocupação com a ampliação do vocabulário e o respeito pelas normas ortográficas da própria língua. “É um projeto dinâmico e envolvente, tendo seu fechamento com uma grande final em que competem aqueles que mais se dedicaram e obtiveram o maior número de acertos nos ditados realizados durante as aulas”, explica Valéria Dallo, professora de português do Fund I. Após uma final de muita motivação e concentração, os alunos finalistas, representantes de suas séries, foram premiados com medalhas de 1º, 2º ou 3º lugar, no anfiteatro do colégio, na última semana de aula.
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Sarau de Poesias Por Cyntia Helena Dias Santos, Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental I
A arte de aprender
brincando Em 10 de outubro de 2013, todos que vieram ao XIV Sarau de Poesias do Colégio Mater Amabilis deixaram a imaginação transcender as barreiras da realidade e embarcaram numa viagem mágica de volta à infância, aos seus primeiros brinquedos e brincadeiras. Toda a decoração do ambiente nos fazia relembrar os momentos de alegria vividos por todos nós e ainda tão presentes no dia a dia de nossas crianças. Ao som de cantigas infantis, os alunos dos 5ºs anos recitaram, com emoção, lindos poemas de grandes poetas brasileiros, selecionados por eles mesmos, poemas 18
estes que retratavam suas brincadeiras, travessuras e tudo o mais que preenche de sonhos e fantasias o universo lúdico das crianças. Todo o evento representou o fechamento de um projeto pedagógico desenvolvido pelas professoras Valéria Dallo, Luciana Hagge e pela coordenação com os alunos dos 5ºs anos, desde o início do ano letivo, tendo como principal objetivo mostrar que ler, compreender, interpretar e escrever poesias é uma maneira bastante rica de ensinar e aprender, e que toda forma de cultura está associada à sensibilização, à aprendizagem e à reflexão.
Festa junina
Arraial do Mater entrou no clima de Copa do Mundo Todo ano, O Pequeno Príncipe e o Mater Amabilis entram na alegria contagiante das Festas Juninas. E, como em 2014 não poderia ser diferente, o clima ficou ainda mais festivo quando o arraial do Mater entrou no clima de Copa do Mundo. Os pequenos dançaram a tradicional quadrilha e foram um encanto só. Já os maiores ensaiaram bastante e dançaram diversas músicas com o tema do Brasil na Copa. E, como já é tradição há anos, o 3º ano do ensino médio fez aquela farra com os professores e dançaram uma quadrilha diferente e divertidíssima, com as meninas de meninos e os meninos de meninas.
Feira de Ciências Por Bruna Cavalheiro, coordenadora de Comunicação e Eventos do Colégio Mater Amabilis
ESTÍMULO AO
FOTOS – ALPHA DIGITAL
conhecimento
Evento despertou líderes e talentos entre alunos do 6º ao 8º ano estímulo ao conhecimento, o incentivo à pesquisa e o despertar da curiosidade por novas descobertas são fundamentais na vida de um estudante para fazê-lo criar gosto pelo estudo.
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De acordo com a professora e coordenadora das áreas de Química, Física e Ciências, Rocsana M. Denis, foi observado que os alunos de maior destaque no Ensino Médio são os pesquisadores, aqueles que vão além do que é ensinado na sala de aula, buscando novos conhecimentos e em diversas fontes. Então surgiu a ideia: por que não promover a pesquisa desde cedo? “Hoje em dia, com a internet e outras formas de comunicação, é natural ter o conhecimento e transmiti-lo aos demais. As empresas valorizam o profissional que adquire a informação e a dissemi20
na entre os colegas, promovendo o crescimento do grupo. Então pensamos que uma Feira de Ciências iria estimular as crianças a buscar novas informações e a trabalhar em grupo”, explica Rocsana. Sendo assim, a primeira Feira de Ciências do colégio aconteceu em 26 de outubro de 2013 e envolveu alunos do 6º ao 8º ano, do Ensino Fundamental II. Seus objetivos foram o incentivo à pesquisa; o compartilhamento das informações adquiridas, diminuindo a inibição ao expor ideias em público; o trabalho em grupo, que envolve o respeito, a ajuda mútua e o gerenciamento de conflitos; a integração das crianças na escola, por grupos formados por alunos de séries diferentes; a promoção do gosto pelo estudo das Ciências e a interdisciplinaridade; a aproximação entre professor e aluno, a criação de vínculos que no futuro serão importantes para o relacionamento na
sala de aula; e a aproximação entre professor, alunos e pais num objetivo comum: a iniciação científica. Para que tudo ocorresse bem e, no final, todos ficassem satisfeitos, foi preciso uma boa organização. “Graças aos dois professores organizadores, o projeto foi um sucesso. O Luiz e a Nazareth se dedicaram muito e sem eles não haveria um evento tão grandioso”, afirma Rocsana. Os preparativos começaram no início do ano. Foram 29 projetos diferentes, com 15 temas sugeridos pelos professores e 14 pelos alunos. Em abril, a pesquisa foi iniciada. “No início, foram encontros mensais, entre alunos e representantes e organizadores do evento. A partir daí criaram-se momentos importantes para a troca de experiências, apresentação de dificuldades vivenciadas pelo grupo, e possíveis soluções. No segundo semestre, fizemos o planejamento do projeto com os alunos e a sua execução. Durante o ano, foram marcadas várias reuniões com os professores orientadores, pois sabemos que, em um grupo heterogêneo, a disponibilidade dos alunos é diferenciada. Assim, conseguimos dar atenção a todos os participantes durante o período de pesquisa e preparação. Na véspera da apresentação, as salas de aula foram preparadas com muito empenho pelos alunos para receber o público. A expectativa deles era grande”, conta a professora. Os grupos eram formados por alunos de diversas idades, uma vez que a feira era do 6º ao 8º ano, o que possibilitou que uns aprendessem com os outros. “Os estudantes, quando trabalham juntos, aprendem a gerenciar conflitos e a lidar com pessoas de diferentes pensamentos; ganham mais
experiência e responsabilidade, essenciais à formação. Os alunos entraram em contato com uma diversidade de temas, outras tecnologias, novos mundos, e puderam ver que a Ciência vai além do que é ensinado na sala de aula. Eles perceberam como é difícil começar um novo projeto (assuntos novos, colegas novos, professores novos), mas aprenderam que, com empenho e dedicação, no final, as expectativas são alcançadas e podem ser superadas”, diz Rocsana. No final, todos os objetivos propostos inicialmente foram alcançados. Os alunos superaram as expectativas de todos. Segundo a coordenadora, muitos aprenderam a fazer, adquirindo autonomia. “O evento despertou líderes e talentos!”.
PROFESSORES ORGANIZADORES:
Maria Nazareth G. da Silva e Luiz A. G. Júnior (Ciências); Rocsana M. Denis (Química e Coordenadora das Ciências da Natureza)
PROFESSORES ORIENTADORES:
José Paschoal M. Pimenta, Eduardo de P. Prado e Newton C. Braga (Física); Leonardo dos Anjos (Química); Josafá T. F. Júnior (Biologia); Pedro M. Vasconcelos (História); Bruno F. Gomes e Leonardo C. Delgado (técnicos de laboratório).
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FOTOS – ALPHA DIGITAL
Festa dos Avós 2013 e 2014
Boas
lembranças Alunos resgatam história da família através da Festa dos Avós
Nada mais divertido do que fazer uma viagem no tempo e descobrir a história e origens de nossa família. É um momento único de sentar e ouvir aquelas histórias interessantes dos mais velhos, saber a opinião deles sobre diversos assuntos e ter a oportunidade de nos aproximarmos dos parentes queridos. E é pensando exatamente em tudo isso que, há mais de 10 anos, é realizada, pelos 6os anos, a tão querida e esperada Festa dos Avós. Na festa, ocorrem diversas apresentações no anfiteatro e também é feita a elaboração de um livro para os avós, uma espécie de biografia. Para que o trabalho seja possível e também para que todo o seu contexto - de aproximação dos alunos com os avós - aconteça, é realizada uma pesquisa para saber os gostos dos avós. Com um tema já definido, e a pesquisa realizada, são feitas as apresentações da maneira que os avós “desejam”, para que no dia da festa tudo seja uma linda volta ao tempo, repleta de emoções. Em 2013, o tema escolhido foi Brincadeiras e Cantigas. Foi a hora de os avós relembrarem as brincadeiras de infância, os brinquedos preferidos, as músicas que marcaram a vida e marchinhas de carnavais. Já em 2014, Cinema foi o tema da vez, fazendo-os lembrar de filmes antigos e recentes, dos gêneros de que mais gostavam, dos personagens e atores e atrizes inesquecíveis e das trilhas mais emocionantes. Mas como relembrar tudo isso? Com as apresentações de coral, dança, poesia e teatro dos alunos. No final, para fechar com chave de ouro, os alunos, avós e convidados deliciaram juntos um gostoso chá da tarde, ouvindo a harmoniosa melodia da apresentação feita pela Escola de Música Projeto Sonoro, além das surpresas aos avós: o “livro dos avós” e as lembrancinhas feitas especialmente para este dia tão especial.
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Passeios
Museu da língua Portuguesa Alunos conheceram museu e também o Parque da Luz e a estação metroferroviária No dia 13 de fevereiro, alunos do 6º ao 8º ano, com o objetivo de sempre ampliar ainda mais os horizontes culturais, visitaram o Museu da Língua Portuguesa (acervo e exposição “Cazuza mostra a sua cara”).
FOTOS – FÁBIO PORTARI
No museu, os alunos puderam conferir a forma expositiva diferenciada de apresentação, com tecnologia de ponta e recursos interativos, para a valorização e difusão do nosso idioma. Além de seu acervo permanente, também foi possível apreciar a exposição temporária sobre o músico Cazuza. Para completar, os alunos visitaram o Parque da Luz, originalmente criado como um horto botânico, e também a estação metroferroviáriado mesmo bairro.
Museu
do
Futebol
Em ano de Copa do Mundo, alunos conhecem mais sobre a história do futebol
O museu foi inaugurado em 2008, está localizado no estádio do Pacaembu e conta com 6,9 mil metros quadrados. Lá, com diferentes tipos de mídias e tecnologias, foi possível aprender como o futebol se tornou paixão nacional.
Os alunos puderam “viver” o futebol brasileiro por meio da emoção, história e diversão.
FOTOS – FÁBIO PORTARI
No dia 21 de fevereiro, alunos do ensino fundamental II, em clima de Copa do Mundo no Brasil, visitaram o Museu do Futebol.
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Aprendendo na prática Estudos do meio proporcionam maior conhecimento aos alunos
Muitas vezes, mesmo entendendo os conteúdos aplicados em aula, colocamos em dúvida como certos assuntos são realmente possíveis. Para tirar essas dúvidas e mostrar aos nossos alunos como são, de fato, as realidades abordadas em sala de aula, nossos professores contam com os Estudos do Meio, que proporcionam aos estudantes o contato direto com aquilo que é aprendido na teoria. Entre os diversos Estudos do Meio realizados, confira um pouco mais sobre os estudados com os alunos de 6º ao 8º ano, nos anos de 2013 e 2014.
Paraty e Angra dos Reis
Barra Bonita e Brotas
Neste “passeio”, em que conteúdos de história, geografia, ciências e sustentabilidade estavam envolvidos, alunos do 7º ano realizaram um estudo do meio em Barra Bonita e Brotas, com foco no tema água. Um dos objetivos foi reforçar os estudos a respeito do Rio Tietê e de sua importância. Além da eclusagem no Rio Tietê, os estudantes navegaram 25km acima da barragem até próximo da confluência dos rios Tietê e Piracicaba. No Brotas Ecoresort, local de hospedagem dos alunos, foi finalizado o estudo sobre o meio ambiente. E, além de tudo, duas noites no Centro de Estudos do Universo (CEU) deram a oportunidade de todos realizarem observação astronômica com telescópios e planetário. 24
Alunos do 6º ano puderam conferir os assuntos estudados nas aulas de Ciências, História e Geografia. Foi possível conhecer o centro histórico de Paraty, em uma caminhada a pé pelas principais ruas, e também realizar a Trilha do Ouro, com um passeio leve pela Mata Atlântica. Além disso, houve o estudo na restinga da praia do Jabaquara e no manguezal da Cassandoca. Uma visita à Usina Nuclear de Angra dos Reis também foi realizada, assim como uma saída de escuna pela Baía de Angra, até a Ilha Grande, para estudo do ambiente litorâneo (parte física, social e econômica do local).
Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR)
Considerado uma das unidades de conservação mais importantes do mundo, o PETAR é um dos locais de natureza mais preservada do estado de São Paulo. Hoje, é considerado um patrimônio da humanidade, reconhecido pela UNESCO. Lá os alunos dos 8os anos tiveram a vivência única de entrar em cavernas (Santana, Água Suja e Couto) sem escadas e passarelas, com o auxílio de uma lanterna. Puderam descer o Rio Betary em uma boia e andaram na Mata Atlântica. Foi possível reforçar a relação entre os alunos e a natureza e esquecer um pouco toda a tecnologia que nos rodeia no dia a dia.
FOTOS – FÁBIO PORTARI
Estudos do Meio
FOTOS – ALPHA DIGITAL
Música
Um show de cultura
João Carlos Martins encanta a todos com sua música e simpatia
No dia 27 de agosto, os alunos do 5º ao 8º ano foram agraciados por uma apresentação do pianista e maestro João Carlos Martins e dos músicos da orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP, no anfiteatro do colégio. João Carlos encantou a todos com sua simpatia e explicou aos alunos, logo no início, a importância da música no convívio da sociedade, destacando que a música clássica é inesquecível e reconhecida por todas as gerações. O maestro, de forma descontraída e alegre, chamou alunos ao palco, acompanhou-os para reger a orquestra e, em seguida, deixou que estes regessem sozinhos e mostrou que a orquestra toca exatamente como o regente rege a música. Foi um momento muito divertido e especial. Mesmo com problemas nas mãos e após inúmeras cirurgias, João Carlos disse fazer questão de tocar. O repertório apresentado aos alunos contou com Mozart, Beethoven, Schubert, entre outros. No final, ao lado de um violinista, João Carlos encerrou sua apresentação tocando “Ave Maria” no piano. Depois da apresentação, ao ser questionado sobre as apresentações que faz para crianças, em diversas escolas, ele resumiu tudo em simples palavras: “É a minha missão”. O Colégio Mater Amabilis possui parcerias com diversas instituições e pessoas que promovem a cultura no Brasil. Para o Mater, trazer a orquestra para a escola é uma maneira de trazer a cultura para mais perto de nossos alunos. 25
Realidade
FOTOS – EVANIR B. PENNA
Por Bruna Cavalheiro, coordenadora de Comunicação e Eventos do Colégio Mater Amabilis
Ciência
na rua
“Toda a nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil – e, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos” Albert Einstein
Nem sempre é possível compreender tudo o que está a nossa volta e, para que isso seja possível, é necessária a curiosidade, o incentivo e a busca por conhecimento. Em 2013, o professor de Ciências, Luiz Antonio Gerardi Junior, criou o projeto “Ciência na Rua” para os alunos do Fund I. O projeto tinha como objetivo dar aos alunos liberdade de se expressar, tratando de assuntos abordados pelos próprios estudantes, sobre as ciências biológicas, utilizando ferramentas do dia a dia, celulares e tablets, por exemplo, como meios de pesquisa. Devido ao bom trabalho, neste ano, a coordenadora de Ciências, Rocsana M. Denis, adaptou-o para o Fund II, 6º ao 8º ano, de modo a explorá-lo ainda mais e torná-lo mais abrangente. “O projeto dá a oportunidade de o aluno tratar a ciência fora da escola. Com o Fund II, o projeto ficou ainda melhor com as saídas pedagógicas e com a abertura para outras ciências, além da Biologia, como as ciências exatas, sociais e humanas. O projeto tornou-se multidisciplinar, o que agrega muito mais conhecimento aos alunos”, explica Luiz. Em junho, como parte do projeto, os alunos puderam visitar a comunidade de Heliópolis. Lá, segundo Luiz, puderam ter uma visão de ocupação e de como surge uma favela de enorme proporção. Estudaram a diferença social e tiveram contato com uma realidade diferente da que vivem, tendo uma dinâmica de como funciona o local.
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“Fomos acompanhados pelo padre Pedro e por integrantes da UNAS (União de Núcleos, Associações e Sociedade de Moradores de Heliópolis e São João Clímaco), que mostraram aos nossos alunos o histórico da ocupação do terreno, a criação da própria associação e os projetos que são desenvolvidos junto à comunidade. Também fizemos um passeio pelas principais ruas do local, visitamos um Centro da Criança e do Adolescente (CCA) onde os nossos alunos tiveram um “bate-papo” com educadores, professores e gestores dos principais projetos sociais que atuam na comunidade e terminamos com uma “visitinha” à rádio local (FM 87,5), onde fomos entrevistados (com transmissão ao vivo). Todo o conhecimento adquirido foi enriquecedor e nos ajudou a compreender melhor uma realidade muito estereotipada e discriminada”, relata o professor Evanir Pena, que acompanhou os alunos à visita. O projeto dá a oportunidade de os alunos criarem, à sua maneira, explicações sobre diversos temas e vivenciarem situações diferentes de seus cotidianos, seja a visita a uma comunidade ou a explicação de funcionamento de um equipamento. “O resultado positivo foi a liberdade que os alunos tiveram para se expressar e a oportunidade de conhecer lugares novos e entender, principalmente, que a ciência está em todos os lugares”, explica Luiz. Para finalizar o “Ciência na Rua 2014”, os alunos apresentaram seus vídeos e relatos em um evento no dia 25 de outubro, no colégio.
Entrevista
FOTOS – ALPHA DIGITAL
Por Margaret Cristina Toba, coordenadora pedagógica geral
Voos
Pequenos altos desde
O projeto das Olimpíadas Científicas do Colégio Mater Amabilis não se limita ao Ensino Médio. Para chegarmos aos excelentes resultados, somos conscientes de que a inspiração, a formação e o incentivo devem vir desde cedo. Assim, trouxemos para esta edição de nossa revista duas alunas excepcionais, medalhistas desde o Ensino Fundamental, que aproveitaram (e aproveitam) toda a estrutura e o know how do colégio. Desde pequenas, já fazem suas escolhas, tanto pessoal como socialmente. Além de alunas brilhantes, também são adolescentes vivendo normalmente e tentando sempre ajudar o próximo.
Nas linhas seguintes, veremos que o sonhar de nossas crianças é muito maior do que muitos pensam. Devido aos inúmeros recursos e resultados que temos obtido nos últimos anos, nossos alunos do Ensino Fundamental visualizam um futuro mais concreto e seguro, almejando uma felicidade plena, tendo a certeza de que terão o retorno que querem em sua vida adulta. Porque sabem que o essencial é a formação mais o conhecimento, sem ilusões desnecessárias e com a plena consciência de que os objetivos são alcançados com seriedade e perseverança. Trouxemos as alunas Lara Franciuli Teodoro de Souza, do 8º ano, e Miriam Harumi Koga, do 9º ano, campeãs em diversas olimpíadas, para mostrarem o quanto são realizadas e o quanto ainda têm muito a realizar:
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Entrevista
Mater: O que as Olimpíadas Científicas significam para vocês? Lara: É uma atividade que nos ajuda a testar o que sabemos e a nos desafiar cada
Miriam Harumi Koga
vez mais. E nos faz alcançar o melhor de nós mesmos, o máximo que podemos. Também nos traz mais amigos, pois conhecemos muita gente de todo o Brasil e dividimos experiências e conhecimento. A maioria das minhas melhores amizades foram feitas em olimpíadas. E me incentivo a estudar mais também para poder reencontrar meus amigos e conquistar medalhas com eles. Miriam: As olimpíadas significam para mim uma ajuda para
conquistar meu sonho de estudar no exterior, pois eu vejo que os alunos olímpicos do Brasil só conseguiram entrar em universidades tops, como Harvard, Yale, devido à experiência e à dedicação em olimpíadas e às medalhas conquistadas. Também conheço muitas amizades que compartilham dos mesmos interesses, mesmos sonhos. É um incentivo para sempre querer participar, reencontrar os amigos e conhecer outros. E eu acabo estudando mais para poder sempre ir além. Mater: Vocês conseguem imaginar a vida de vocês sem a participação nas olimpíadas? Lara: Não. Minha vida é estruturada pelas olimpíadas. Não
é algo obrigatório, nunca estudei para as olimpíadas porque minha mãe mandou. Ela nunca me obrigou a estudar para olimpíada. Porque é algo que vem de dentro da gente. Se for obrigado, não dá para fazer as coisas. Miriam: A mesma coisa. Minha vida é pautada nas olimpíadas.
Eu sempre gostei e faço porque gosto muito. Nós temos prazer em fazer olimpíada.
Mater: Como, quando e por que começaram a participar em olimpíadas? Miriam: A primeira vez foi uma olimpíada interna do Mater.
Lara: Sim, para mim também. A Olimpíada de Matemática do
4º ano do Mater. Minha mãe me ajudava a fazer os exercícios e comecei a me interessar muito por Matemática. Mas foi no 6º ano que comecei mesmo a me dedicar, pois começaram as olimpíadas externas (paulistas e brasileiras). E cada vez mais foi aumentando a minha participação e melhorando o meu desempenho, pois comecei a estudar mais. Mater: Como é a rotina de vocês? Como conseguem conciliar todas as atividades? Lara: Além da aula pela manhã, faço outras atividades. De
segunda, eu e a Miriam temos o Avançado de Física e o POTI1 de Matemática. De terça, Avançado de Astronomia. De quarta, Matemática. E eu tenho xadrez em seguida. De quinta, faço teatro. 28
E de sexta tenho inglês. Sábado venho às aulas de olimpíadas do Leonardo e do Lucas e aos domingos sou voluntária numa instituição de caridade. E aproveito o dia também para me divertir. E eu namoro, então preciso me dividir com a família, amigos e meu namorado. E às vezes tenho que fazer tarefas da escola. Mas sempre dá para conciliar. Miriam: Além da aula pela manhã e as lições, faço: de segunda,
o Avançado de Física e o POTI2 de Matemática. De terça, Avançado de Astronomia. Depois, tenho handebol. De quarta, tenho teclado e depois o Avançado de Matemática. E depois tenho inglês. De quinta, participo do Avançado de Matemática do Médio. E de sexta descanso. Às vezes, faço tarefas. Sábado venho às aulas de olimpíadas do Leonardo e do Lucas. E no domingo descanso. Muitas vezes usamos o período entre aulas ou de noite para fazer tarefas (tanto da escola como dos avançados). É bem difícil fazer tudo, mas vale a pena. É muito bom saber se dividir.
FOTOS – ALPHA DIGITAL
De Matemática. Eu estava no 4º ano e pedi para os meus pais me ajudarem porque não entendia algumas questões e comecei a me interessar. E foi aí que percebi que tinha mais aptidão para Exatas do que para Humanas e busquei mais estudar essa área. E porque eu não conseguia ficar em primeiro, comecei a estudar mais para poder chegar ao primeiro lugar de olimpíadas. E isso me fez me dedicar mais.
Mater: Como o Mater ajuda os olímpicos? Lara: Primeiro que incentiva, por isso comecei a gostar. E os cursos
avançados, os treinadores e os professores, além do incentivo da mantenedoria, da direção e coordenação. Sempre o colégio traz todas as olimpíadas que pode, coloca aula e disponibiliza livros. Deixa a gente livre para escolher e fazer quantas olimpíadas quisermos. Acaba dando vontade de participar de tudo. E temos contato com tudo que é importante. Fora que o colégio nos leva para as olimpíadas de fora, paga o jantar. Valoriza quem se dedica. Nos sentimos mais valorizados. Miriam: O Mater sempre foi muito atencioso em atender
às nossas necessidades. Pedimos aulas avançadas nas férias e a coordenação colocou. Nós aproveitamos muito e gostamos das aulas! E acho que a escola levar às olimpíadas é muito bom! Muitos pais não podem levar, muitos trabalham aos sábados. Como o Mater leva e cuida, os pais ficam mais tranquilos e os alunos
Lara Franciuli Teodoro de Souza
participam mais. E as escolas não fazem isso. Vejo que o Mater é diferente. Mater: Vocês fazem todas as olimpíadas. Mas devem ter uma preferida. Qual é e o porquê? Lara: Matemática. Porque deu início a tudo. E gosto da Paulista (OPM)
e da Brasileira (OBM). Foi o início. Depois descobri as outras (Física, Química e Astronomia). E me marcou muito a “Olimpíada Rioplatense”, na Argentina, no ano passado. Foi uma experiência maravilhosa. E emocionante, pois trouxe uma medalha de bronze para o Brasil. Miriam: Eu prefiro Matemática também. Mas prefiro a OBM, pois
gosto mais do estilo dela e o prêmio da Semana Olímpica, que me marcou muito. Ganhei a medalha de prata e acabei sendo premiada com a Semana Olímpica. Foi maravilhosa e aprendi muito, além do divertimento e de conhecer muita gente. Mater: Que conselhos vocês dariam para quem se interessa por olimpíadas, tanto do Mater como de outros colégios? Miriam: Eu aconselho a estudar e gostar de fazer. Porque quem não
gosta não adianta... Tem que ter prazer de fazer e estudar o assunto. Se for do Mater, tem que aproveitar. Vejo com meus amigos de outras escolas que ninguém tem tanta aula e estrutura para olimpíadas. E descobrir este mundo novo de olimpíadas que está tão disponível. Lara: Estudar sempre. Procurar encarar como um divertimento e algo
único seu. Não depender de ninguém para mandar fazer ou estudar. É algo que você quer. Para o aluno do Mater, tem que aproveitar as aulas avançadas, tem muita coisa. Estudar nas aulas e com autonomia. E sempre querer buscar coisas novas. Disciplina também é fundamental. Não pode deixar de estudar as matérias da escola. Eu, por exemplo, prefiro as exatas, mas não abandono as humanas e não deixo as olimpíadas serem mais importantes que as outras matérias. Tento ser completa. Mater: Vocês convivem com os alunos e ex-alunos olímpicos. Isso ajudou vocês? Lara: Eu falei pro Luis3 esses dias... E vale pro Leonardo4 e
pro Lucas5. E até a Miriam. Eles são meus exemplos. E torna mais atingível para a gente conquistar o que eles conquistaram. Eu procuro fazer como eles fizeram. Porque vejo que tem resultados. Ouço muito os conselhos deles. E um mundo muito grande se abriu para mim. Eu não penso mais no colégio só como colégio. Penso em um lugar que me ajuda a conquistar mais coisas. Como alcançar uma faculdade no exterior. O Luis abriu esse mundo. Nada é impossível. Miriam: Eles mostraram o que é possível conquistar com esforço e
dedicação. E vou incluir nos conselhos da pergunta anterior: tem que sonhar alto, independente do que parece ser possível ou não. Lutar é fundamental, porque vai ter frutos. Porque com esforço se consegue sim. Até eu receber o prêmio da OBM, que é tão difícil, achei que seria impossível ver meu nome lá. Mas, depois vi que consegui e que, se eu me dedicar, vou cada vez mais conseguir o que eu sonho. 1. Polos Olímpicos de Treinamento Intensivo 2. Polos Olímpicos de Treinamento Intensivo 3. Luis Fernando Machado Poletti Valle, formado no Mater em 2013. 4. Leonardo dos Anjos Cunha, formado no Mater em 2011 e hoje é treinador de olimpíada no colégio. 5. Lucas Henrique Morais, formado no Mater em 2011 e hoje é treinador de olimpíada no colégio.
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Campanha
No ano passado, o colégio Mater Amabilis e O Pequeno Príncipe se uniram por uma grande causa: a campanha para a doação de medula óssea. O colégio fez palestras sobre o assunto e também, em 19 de outubro, contou com a ajuda da Associação da Medula Óssea (AMEO) para a realização de um cadastro de doação. O cadastro foi um sucesso e atingiu a quantidade máxima de cotas, que eram 200. A medula óssea é um tecido gelatinoso encontrado no interior dos ossos. Ela é responsável pela fabricação das células sanguíneas. Medula óssea não é medula espinhal. Ela é formada por uma grande quantidade de “células-mãe”, que exercem a função de originar todas as células sanguíneas. As células-mãe sofrem autorrenovação ou se diferenciam e passam por diversos estágios de amadurecimento, antes de migrarem para o sangue. Quando pessoas precisam de doação de medula óssea, precisam achar um doador. Tudo seria mais simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as medulas do doador e receptor. A compatibilidade da medula óssea é uma herança genética. Quando os pacientes não encontram doadores na família, é preciso buscar um doador compatível cadastrado no Registro Nacional (REDOME). A chance de encontrar uma medula compatível no Registro é em média de 1 para 100.000, de acordo com informações encontradas no site da AMEO (Associação da Medula Óssea) e INCA (Instituto Nacional de Câncer). Então, quanto maior o número de brasileiros cadastrados no banco, maiores serão as chances dos pacientes acharem doadores compatíveis.
Mater Amabilis adere à campanha por doadores
Por isso, é de extrema importância para todos aqueles que precisam de um transplante, que haja doadores. O procedimento é simples: 1) Você precisa ter entre 18 e 54 anos, estar em bom estado de saúde e não ter histórico de Câncer, Hepatite e HIV. 2) Procure na sua cidade um local de cadastro para doadores de medula óssea ou um hemonúcleo autorizado e cadastrese. Aqui em Guarulhos, temos o Hospital Geral de Guarulhos, no Cecap. O cadastro consiste no preenchimento de uma ficha de identificação com dados de contato e também a coleta de um simples exame de sangue para o teste de compatibilidade (tipagem HLA). Este exame de sangue não consiste na DOAÇÃO da medula óssea, apenas no cadastro de possível doador. Não importa seu
tipo sanguíneo, seus dados e sua tipagem HLA serão cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Leve seus documentos para o cadastro. 3) Se aparecer um paciente com a medula compatível com a sua, você será convocado. Será necessário realizar novos testes sanguíneos para a confirmação da compatibilidade. Se a compatibilidade for confirmada, você será avaliado por um médico e decidirá sobre a doação. 4) O doador passará primeiramente por exames clínicos e laboratoriais, a fim de garantir a segurança do doador e receptor, evitando
transmissão de doenças. 5) Existem duas formas de doar a medula óssea. Uma, por punções na bacia: realizada com agulha especial e seringa na região da bacia, retira-se uma quantidade de medula óssea equivalente a uma bolsa de sangue. Para que o doador não sinta dor, é necessário tomar anestesia. O procedimento dura em média 90 minutos. A sensação de dor moderada permanece em média por uma semana. É importante destacar que o procedimento não envolve cirurgia, não há corte, nem pontos. O doador fica em observação por um dia e pode retornar para sua casa no dia seguinte. A outra, por aférese: antes de realizar este procedimento,
o doador precisa tomar um medicamento por 5 dias, que estimulará a multiplicação das células-mãe. As células-mãe do sangue migram da medula para as veias e são filtradas. O processo de filtração dura em média 4 horas, até que se obtenha o número adequado de células. O medicamento aplicado antes da doação pode causar dores no corpo e fadiga. Este é mais raro. O doador, por possuir uma medula saudável e se encontrar em bom estado de saúde, reconstituirá o que doou rapidamente, voltando às atividades normais. Em casos especiais e raros, se necessário, o doador pode ser compatível e doar novamente a medula para outra pessoa.
Seja um doador você também! Mais informações podem ser obtidas no site da Associação da Medula Óssea (www.ameo.org.br). Fonte: AMEO 30
Estudos do meio Por Edy Carlos Leite da Silva, professor de Artes e Língua Portuguesa do Colégio Mater Amabilis
A viagem que faz diferença:
Estudos do Meio às Cidades Históricas de Minas Gerais e ao Interior Paulista
Há dois anos, uma especial trajetória educativa com nossos alunos do Ensino Médio tornarse-ia um dos cartões-postais do Colégio Mater Amabilis: a realização de pesquisa em campo com os alunos através de viagens a cidades culturalmente ricas de nosso país. Iniciamos esse trabalho levando nossos alunos do 2º ano às Cidades Históricas de Minas Gerais para um Estudo do Meio, e as resultantes foram tão excepcionais, que decidimos estender o projeto aos alunos do 1º ano em 2014. A iniciativa partiu coletivamente de todos nós que participamos ativamente da viagem de 2013, pois sentimos que as conquistas pedagógicas alcançadas no primeiro projeto deveriam ser expandidas para os demais alunos, como forma de tornar o Estudo do Meio um evento regular da escola que tivesse por objetivo a integração e a expansão educativo-cultural. Foi assim que o segundo projeto nasceu.
FOTOS – FÁBIO PORTARI
Então, em abril deste ano, efetivamos nosso desejo e estivemos em Brotas e arredores, por três dias incríveis e enriquecedores, com os alunos do 1º ano, que puderam vivenciar o que antes não sairia do universo da sala de aula, sem falar do estreitamento de laços entre professores e alunos. A investigação do espaço agrário paulista se fez nas mais variadas dimensões e os alunos tiveram contato com proble-
máticas concretas, como a visita a um curral, a uma agroindústria de laticínios, a uma área de produção familiar de frutas e hortaliças e a um Assentamento de Trabalhadores sem Terra, em Sumaré. Além disso, debateram ali, em real contato com a terra, temas relativos à questão agrária em nosso país. É possível imaginar a riqueza do projeto e o alcance educativo, uma vez que os alunos responderam assertivamente a todo o processo, conseguindo analisar realidades diferentes, discutindo, refletindo e tirando suas próprias conclusões. Em seguida, uma semana depois da viagem a Brotas, embarcamos rumo às Cidades Históricas de Minas Gerais, roteiro já esperado pelos alunos do 2º ano. Mais uma vez, visitamos museus a céu aberto do tesouro nacional, como São João Del Rey, Mariana, Tiradentes, Ouro Preto e Congonhas do Campo. Por ser mais longa, ficamos quatro dias em viagem de campo em busca da expansão do nosso ambiente interdisciplinar. Vimos, ao longo da viagem, o fenômeno da amplificação do conhecimento através do olhar ao objeto real e o quanto isso é gratificante a nós, educadores e propositores de conhecimento. Perceber, no próprio discurso dos alunos, o reconhecimento do barroco
mineiro nas obras de arte e na arquitetura locais motivava-nos, dia a dia, a perpetuar nossa tarefa de educar. Assim que retomamos nossas atividades cotidianas, não deixávamos de ouvir acalorados comentários sobre as viagens, proporcionando-nos momentos gratificantes. A memória recente dos projetos causou uma enorme integração entre todos, dando maior legitimidade ao trabalho realizado pelo Colégio Mater Amabilis. E para consumar o sucesso dos projetos, realizamos um Evento Cultural dos Estudos do Meio em agosto, em que os alunos foram capazes de expor e de explicar suas pesquisas realizadas em campo aos demais colegas, professores e pais. A riqueza e a diversidade dos trabalhos de Brotas e de Minas apresentados nesse
evento permitiram a todos um amplo conhecimento, deixando àqueles que estiveram nas viagens a saudade dos dias de ´pé na lama´, no interior paulista, e dos escorregões nas ladeiras, no interior mineiro. O orgulho de poder realizar uma atividade como essa e de poder proporcionar o conhecimento de mundo ao nosso aluno é insubstituível. Os Estudos do Meio do Colégio ganharam tal magnitude, que os alunos já esperam ansiosos pelos próximos trabalhos, na certeza de integração entre as turmas e com os professores. Realizar uma viagem destinada a uma série escolar especificamente reafirmou, além do cabedal pedagógico idealizado e evidentemente comprovado depois dos projetos, a união e o carinho que o Colégio Mater Amabilis prega há tantos anos. 31
A magia do Natal Natal é tempo de renovar as energias, dar um tempo na correria do ano inteiro e acalmar o coração. Para que o espírito natalino contagie todas as famílias, amigos e convidados materamabilianos, o colégio prepara, todo ano, uma linda apresentação realizada pelo Coral do colégio: a Cantata de Natal. Em 2013, o evento foi realizado no dia 4 de dezembro, no anfiteatro do colégio, com a presença de pais, alunos, professores e convidados.
Música
para todos os gostos Alunos se destacam em festival do colégio No ano passado, em 14 de setembro, alunos do Ensino Fundamental II e Médio participaram do Festival de Música do colégio. O evento conta com as categorias de instrumento & voz e bandas. É sempre um sucesso quando os alunos se reúnem, são verdadeiros talentos que se revelam e fazem deste um dia muito especial e divertido. Também, para eternizar ainda mais o evento, os alunos do 3º ano do ensino médio cantam e tocam uma música, acompanhados de alguns professores, para marcar ainda mais o ano da despedida. Para encerrar, a banda dos professores contagiou a todos e fechou o evento com chave de ouro. Os ingressos para o festival foram trocados por 800g de leite em pó, que foram doados para o Serviço de Orientação Social do Mater Amabilis. 32
FOTOS – ALPHA DIGITAL
Música
Invasão do
TERCEIRÃO
Tradição E é assim, todo ano, que a tradição se repete: muito barulho, gritaria, confete, espuma e alegria! A invasão dos terceiros é uma festa esperada por todos, tanto pelos ex-alunos que esperam pelo momento de entrar novamente no Mater e comemorar com amigos, professores e funcionários o sucesso nos vestibulares e o encerramento de uma fase, como também os atuais alunos, que vibram ao ver a emoção daqueles que acabaram de encerrar o terceiro ano do Ensino Médio e ficam contagiados com a alegria e recebem uma injeção de incentivo. E, desta maneira, o colégio Mater Amabilis comemora junto com a turma de 2013 e deseja a todos os alunos boa sorte nessa nova jornada. Parabéns pelas etapas vencidas!
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Poesia
“Aplaude, e embeleza, e cria, e descobre, e usufrui” Responda, rápido, o que é melhor: estudar muito, ou curtir a vida? Saber se divertir, ou ser bom em aprender? Se você escolheu apenas uma das alternativas, precisa conhecer o Sarau do Colégio Mater Amabilis; se escolheu todas, você teria adorado participar dos nossos encontros lítero-musicais. Toda última sexta-feira do mês, nossa escola realiza um sarau aberto ao público, em que alunos, pais, professores, poetas guarulhenses, curiosos e declamadores em geral atestam a vocação materamabiliana de ser um pólo difusor de conhecimento e cultura, verdadeiro espaço das artes. Nesses encontros, há livros e instrumentos musicais ao alcance das mãos de todos. Espontaneamente, cada participante tem sua chance de partilhar com a plateia um poema, uma canção, um trecho de seu romance preferido, uma encenação, um “causo”, uma música instrumental. É emocionante ouvir novos e antigos poemas ganharem vida em experientes e jovens vozes; ouvir bossa-nova, heavy-metal, samba e repente, e tudo mudando de repente, quando o pai, ao piano, acompanha a filha, ao violino. Trata-se de verdadeira celebração da arte, da vida, do sonho que desde sempre alimenta as almas humanas.
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FOTOS – ALPHA DIGITAL
Por Sérgio Bechara, coordenador de Português do Ensino Médio.
Como se isso já não bastasse, uma vez por ano o sarau ainda é amplificado para servir também como festa de premiação para o Concurso de Poesia e Desenho, do qual participam alunos do 9º ano e do Ensino Médio. Nessas ocasiões, nossos jovens artistas sobem ao palco e têm a chance de espalhar pelo anfiteatro os frutos poéticos e pictóricos que lhes brotam do coração. Ali, postos em evidência, os talentos artísticos dos alunos recebem a justa recompensa das palmas e olhares admirados, além de servirem de proveitoso estímulo para que outros deem vazão a seus impulsos criativos. Para fazer jus à festa, o colégio promove como abertura do sarau um espetáculo com artistas de reconhecida qualidade. Em 2013, fomos brindados com uma enternecedora e animada apresentação do Quinteto Bachianas e Trovadores Urbanos. O quinteto, formado por dois violinos, viola, violoncelo e oboé, construiu uma atmosfera erudita que casou muito bem com o repertório popular dos Trovadores. O espetáculo, chamado Sinfonia Seresteira, trouxe composições de Bach a Beatles, passando por clássicos populares como A deusa da minha rua e Viola enluarada. Em 2014, o sarau abriu espaço para a dramaturgia. Depois de uma temporada em requintado teatro de São
Paulo, veio ao palco da escola o monólogo Drummond, encenado pelo professor de Literatura e ator Maurício Soares. Ao fundir palavra, entoação e expressão corporal, surgiu diante de nossos olhos um Drummond que descobria na inquietação existencial da juventude o engajamento social do homem maduro. Não faltou quem na plateia se emocionasse diante de tanta poesia (leia no box ao lado depoimento de um ex-aluno). Com tudo isso, o Colégio Mater Amabilis procura contribuir na formulação de respostas para um dos grandes desafios da escola do século XXI: manter a eficiência na transmissão dos conteúdos disciplinares sem perder a capacidade de oferecer estímulos educacionais que promovam a autonomia, a sociabilidade e o prazer em aprender. Temos de preparar nossos alunos para as exigentes demandas do mercado de trabalho (das quais o vestibular é apenas a porta de entrada) ao mesmo tempo em que devemos oferecer-lhes conceitos, posturas, valores que lhes permitam estar no mundo não como passivos reprodutores de ideias prontas, mas como agentes construtores de uma comunidade viva. Aqui, além do “trabalha, e teima, e lima, e sofre e sua”, temos o aplaude, e embeleza, e cria, e descobre e usufrui.
“Poder estar presente na peça foi, de certa forma, uma experiência transcendental. Mas não uma transcendência final, talvez uma transcendência que o nosso Bandeira, a la Pasárgada, gostaria: absolutamente utópica e ideal. Entre muitas faces, ilhas e Itabiras, as idealizações, frustrações e insuficiências fizeram da peça um verdadeiro retrato de Drummond. Seus momentos foram representados com tal fidelidade que era possível sentir o desespero de se ter apenas duas mãos, sem deixar de sentir o calor de um itabirano apaixonado. O sentimento ao final era o medo de se findar sem se emocionar, amando concomitantemente o fantástico, o áspero fim que se aproximava. Contudo, tudo se findou suavemente, com a sutileza do leiteiro, nos colos de “Memória”. As lágrimas umedeceram os aplausos da platéia, a aridez do dia e a angústia existente por estar imerso em tal vasto mundo.” Depoimento de Jordy Veiga Gonçalves Fernandes,da turma de 2013.
ast sarao) 1 Reunião , lar, em clube ou teatro festiva, em casa particu , do dançando, jogan em que se passa a noite musical de noite. o ert nc tocando etc. 2 Co antes das letras, para 3 Reunião de pessoas am so.” balhos em prosa ou ver recitação e audição de tra Fonte: Michaelis
sarau - sa.rau. sm (c
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Conquista
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Nosso passaporte éo conhecimento
Neste ano, o Colégio Mater Amabilis realizou um sonho: ter um aluno aprovado em uma dentre as dez melhores universidades do mundo. Sempre dedicado, conhecido por todas as conquistas em olimpíadas científicas nacionais e internacionais, nosso aluno Luis Fernando Machado Poletti Valle conseguiu atingir seu sonho: estudar em Yale University, uma das universidades da Ivy League, universidade de tantos famosos e cidadãos protagonistas de mudanças no mundo. Também aprovado nas melhores universidades do Brasil, como USP, UNICAMP, IME (3º lugar) e ITA, Luis também foi aprovado em outras quatro universidades americanas, Yale University, Cornell University, New York University e Columbia University. Pôde escolher e mostrou para toda a comunidade materamabiliana e guarulhense que sempre se deve almejar o melhor e que nada é impossível. Foi matéria do jornal O Estado de São Paulo (edição de 30/03/2014), orgulhando a todos por sua simplicidade e humildade. Além da grande comemoração de nosso aluno estar feliz em sua universidade dos sonhos, também o colégio comemora dois prêmios recebidos de Yale: Yale premiou dois educadores do Mater por causa do lindo texto que Luis enviou apresentando sua coordenadora Margaret Cristina Toba e seu treinador Leonardo dos Anjos Cunha para concorrerem ao prêmio Yale de educadores 2014. A universidade premia educadores que se destacaram no ano, com base na indicação dos calouros e análise pelo departamento de admissões da graduação. O prêmio “the 2014 Yale Educator Award” teve 306 indicações, de 39 estados americanos e 20 países, dos quais foram selecionados 54 professores e 30 coordenadores. Dos vinte países fora dos EUA, foram sete premiados: 4 professores e 3 coordenadores, sendo que Leonardo e Margaret estão entre eles. (http://admissions.yale.edu/educator-award). Parabéns ao Colégio Mater Amabilis! 37
Conquista Abaixo, segue o depoimento de nosso querido Luis, diretamente de Yale: Eu estou aqui. Depois de anos de Olimpíadas Científicas, depois de enfrentar o ano mais trabalhoso pelo qual já passei (mas também o mais gratificante), depois de três meses de uma espera excruciante por resultados, e depois de mais 5 meses preparando a maior viagem que já fiz, eu cheguei aqui. Eu sou Luis Fernando Machado Poletti Valle, formando do Colégio Mater Amabilis pela turma de 2013. E “aqui” é Yale University, uma das mais renomadas universidades do mundo. Durante meus dois últimos anos de colégio, ser admitido em uma universidade americana passou a ser meu maior sonho, e isso ocorreu devido a uma série de influências ligadas a Olimpíadas Científicas, palestras, programas de preparação para o processo de admissão (as chamadas “applications”), e muito mais. Assim, ao longo de 2013, eu investi grande parte do meu tempo na preparação para as applications, além de me preocupar com os vestibulares nacionais, as olimpíadas internacionais de que participei e, claro, o tempo reservado aos amigos e à namorada.
Mas vamos por partes.
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1) AS OLIMPÍADAS E A DECISÃO DE ESTUDAR FORA As Olimpíadas Científicas sempre me atraíram muito, por oferecerem grandes desafios acadêmicos e, ao mesmo tempo, servirem de incentivo para que eu buscasse me aprofundar cada vez mais nos meus estudos. E, além do incentivo acadêmico, tais competições serviram de ponte para uma série de estudantes, professores, lugares e recursos científicos extraordinários. Devido a essa exposição intensa e duradoura a tantos elementos fascinantes, decidi que desejava experiências similares para o restante de minha formação acadêmica.
eu percebesse meu prazer em adentrar o mundo olímpico e aumentasse meu desejo de seguir os estudos nas áreas envolvidas.
Destaco aqui dois momentos distintos na minha formação e na minha relação com as Olimpíadas Científicas (Olimpíadas): Ensino Fundamental e Ensino Médio. Ao longo do Ensino Fundamental, meu contato com as competições ainda engatinhava, devido à oferta limitada de olimpíadas (apenas matemática e astronomia). No entanto, aquela época foi fundamental para que
Ao longo do segundo ano, conquistei dez medalhas, dentre as quais destaco a prata na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), ocorrida na Colômbia. Esta implicou minha primeira viagem internacional, meu primeiro contato com estudantes de outros países e meu primeiro vislumbre do que seria uma verdadeira educação multicultural. Em suma, ao voltar de
Por outro lado, se no Ensino Fundamental meu envolvimento com as olimpíadas não se destacava, ao longo do Ensino Médio a situação mudou por completo. Já no primeiro ano conquistei medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Física (OBF), Olimpíada Paulista de Física (OPF) e Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). E, principalmente, fui selecionado para o processo seletivo das olimpíadas internacionais de Astronomia e de Física!
viagem percebi que as olimpíadas me mudaram em dois aspectos: 1) descobri meu desejo de seguir carreia acadêmica em Ciências Exatas; 2) percebi meu anseio por uma educação multicultural e diversificada (tanto em termos de possibilidades de estudos como em contato com estudantes internacionais). E esta experiência foi intensamente incrementada com minhas duas outras olimpíadas internacionais, que ocorreram em... 2) 2013, O FATÍDICO ANO Ao longo do terceiro ano, tive que conciliar aspectos importantes: amigos, namoro, olimpíadas, vestibulares e applications! No que tange à parte acadêmica, decidi investir cada semestre de 2013 em um fim específico, a fim de aproveitar o máximo daquele fim. Assim, no primeiro semestre foquei na minha preparação para outras duas olimpíadas internacionais de que participei: IOAA (Olimpíada Internacional de As-
tronomia e Astronáutica, em Vólos, Grécia) e OIBF (Olimpíada Ibero-americana de Física, em Santo Domingo, República Dominicana). Sem entrar em muitos detalhes das duas competições, afirmo, com toda a certeza, que tudo que encontrei nelas fez com que eu ficasse perdidamente apaixonado pela possibilidade cada vez mais iminente de estudar em outro país. Literalmente tudo: passar um mês viajando (no total das duas olimpíadas), conhecer Vólos, Roma e Santo Domingo, nadar no mar mediterrâneo e no Caribe, encontrar mais de 300 alunos de 40 países diferentes, os quais compartilhavam experiências, interesses e estudos similares aos meus; entre outros tantos atrativos. Além disso, ao participar em tais competições, fui apresentado à ideia de viver sozinho em um ambiente totalmente novo (mesmo que, à época, tenha sido por pouco tempo), o que me ajudou muito na recente transição para YALE. Desta forma, as olimpíadas internacionais formaram tanto um incentivo como
uma base para que eu pudesse estudar fora do país. Ao final das duas olimpíadas, no começo de outubro, os vestibulares e o prazo das applications batiam à minha porta. Logo, investi meu último trimestre de 2013 nesses dois pontos principais. Fora isso, e tão importante quanto: aquele era meu último trimestre no Mater, e eu estava decidido a aproveitar ao máximo cada momento. Por isso, procurei equilibrar as exigências acadêmicas (descritas abaixo) e os esforços para sair o máximo de vezes com meus amigos (cinema, viagens, almoços, um bom videogame... ainda sinto saudades), passar um bom tempo com minha namorada, conversar frequentemente com meus professores, e muito mais. Em suma: valeu a pena o esforço. Estudar para os vestibulares foi a parte menos difícil. Não o digo no sentido de diminuir tal tarefa ou fazê-la parecer simples; digo que foi a parte na qual eu podia pedir mais conselhos para mais pessoas. Afinal, meus professores são especialistas nesse tipo de exame, e a preparação deles tornou tudo muito mais fácil. Por outro lado, as applications foram um processo bastante complexo, tanto pela quantidade de documentos exigidos quanto pelo quesito novidade – fui o primeiro do colégio a aplicar para nove instituições americanas de uma única vez, então tivemos que descobrir o processo à medida que ele ocorria! Assim, ao longo daquele último trimestre (no que tange aos estudos) foquei-me em dois pontos: estudar para o vestibular e preparar a application. Sobre o primeiro, basta dizer que preparei uma rotina de estudos e me apeguei a ela ao longo de todo o ensino médio, e que tal rotina não mudou drasticamente ao final de 2013. Já sobre o segundo, há alguns pontos que precisam ser esclarecidos. A application, ao contrário do vestibular, não é uma prova! É, sim,
um processo que envolve conseguir cartas de recomendação de professores, preencher documentos, fazer provas padronizadas de inglês (SAT e TOEFL), enviar o histórico escolar, escrever dezenas de textos pessoais (“Essays”) e, finalmente, passar por uma entrevista com um ex-aluno daquelas universidades – tudo em inglês. Em especial, os “essays” eram redações pessoais, textos (com cerca de 500 palavras cada) tratando tanto de “clichês”, tais como “Por que você quer entrar nessa universidade?” e “Por que essa universidade deveria te admitir?” quanto de questões como “Qual foi a experiência mais marcante da sua vida?”, “Quais seus interesses acadêmicos?” e “Conte sobre uma atividade extracurricular na qual você se engajou profundamente”. Ainda, havia questões menos diretas – das quais alguns exemplos são “Conte sobre o ambiente em que você cresceu”, “O que você fez no verão passado?” e “Diga algo que ainda não sabemos” (este último sendo exigido por YALE!). Em suma, o processo é bem complexo, e demanda atenção e tempo absurdos. Sabendo dessa alta demanda, vi que precisaria trabalhar até dezembro para completar meus estudos e a application. Mas não contava que iria trabalhar até a véspera de Ano Novo! Sim, meus caros, eu passei o Natal escrevendo e revisando essays (estava viajando com minha família, então passei a semana toda trabalhando nisso!), e fiquei preparando os documentos e trabalhando nos essays até a noite do dia 31 de dezembro de 2013! Tive muito apoio durante aqueles últimos dias. Os professores do Mater me ajudaram muito ao longo da revisão para o vestibular (oferecida todo ano até perto do Natal), e alguns deles inclusive me ajudaram escrevendo excelentes cartas de recomendação (Anderson, Maria Helena, Gustavo, Jallas, Leonardo). Na application, tive grande apoio – mais uma vez – da Margaret, coordenadora do Mater,
que me entregou sua carta de recomendação revisada na noite do dia 30 de dezembro e continuou acompanhando o processo até o final. Por fim, a Laila (grande amiga e coordenadora de um programa de mentoria de que participei para aplicar para os EUA) continuou revisando meus essays até a tarde do dia 31, para que eu mandasse os melhores textos que pudesse. Após toda a correria que apresentei agora, o processo estava completo. Os vestibulares estavam prestes a ocorrer, e as applications estavam a caminho das universidades. Comemorei o Ano Novo e percebi que os 3 meses seguintes seriam de uma ansiedade excruciante – e que já devia começar a me preparar para a longa espera. 3) ESPERANDO OS RESULTADOS... E SUCESSO! Tendo enviado as applications, só me restava esperar até o fim de março, quando receberia as respostas das universidades. Assim, interessado em seguir estudando enquanto esperava, e motivado pelas minhas aprovações nos vestibulares nacionais, decidi começar o curso de Engenharia Elétrica na Escola Politécnica da USP (POLI). Embora efêmera, minha experiência na POLI foi engrandecedora: conheci pessoas que, também atraídas pelas ciências exatas, compartilhavam de experiências e planos similares aos meus. Além disso, fiquei muito animado por poder explorar a complexidade de um meio que fomenta a conexão entre diferentes experiências, conteúdos, interesses e anseios. No entanto, apesar de encontrar um ótimo curso na POLI, senti que faltava algo. Percebi que sentia a ausência de cursos envolvendo outras áreas do conhecimento, como filosofia e ciência política. Muita vez me peguei lamentando essa ausência, e procurando chances de ver cursos em outros institutos para preenchê-la. Ademais, vi que engenharia focava muito
mais a parte aplicada da ciência (evidentemente, o faz com brilhantismo), ao passo que eu procurava mergulhar nos fundamentos científicos por trás de tudo que nos cerca. Em suma, essa curta experiência na USP me ajudou a confirmar meu anseio por um ensino mais global e por uma formação mais voltada à ciência pura, em oposição à aplicada. (Como já afirmei, esses foram dois fatores fundamentais na minha decisão de estudar fora do país) Digo que foi “curta” essa experiência porque, após dois meses de USP, recebi meus resultados das applications – e fui aprovado em 4 faculdades! Em especial, fui admitido em YALE UNIVERSITY, e poderia finalmente realizar meu sonho de estudar em uma das mais prestigiadas faculdades do mundo! Os dias que se seguiram ao resultado foram uma festa! Encontrei professores, amigos e familiares que, como eu, estavam aliviados, felizes e entusiasmados com a oportunidade. E a partir de então, eu teria 5 meses para organizar todos os detalhes dessa incrível viagem, a começar pelos Bulldog Days. 4) CONHECENDO YALE Algumas semanas após o grande resultado, Yale enviou um convite para os “Bulldog Days”, um evento de apresentação da universidade para os alunos recém-aprovados, que ocorreria no final de abril. Eu fiquei muito empolgado, já que sonhara em visitar Yale por um bom tempo! E, mais uma vez, o apoio do colégio surgiu e foi fundamental: a Margaret, que tanto me apoiara na preparação das applications, operou em conjunto com o mantenedor, Carlinhos, e seu irmão, Marcelo, para conseguir bancar a minha viagem para Yale, tendo ela como guia e acompanhante. Então, graças a esse esforço conjunto, embarquei para minha primeira viagem aos Estados Unidos a 21 de abril. Foi uma viagem magnífica. Passei uma semana em New Haven, 39
Conquista cidade-sede de Yale, e durante minha estadia pude explorar algumas áreas da cidade, visitar belíssimos recursos do campus e conhecer alguns futuros companheiros – incluindo o Brazil Club, que conta com os atuais estudantes brasileiros em Yale! Como parte dos Bulldog Days, passei aquela semana dormindo em um quarto da faculdade, fazendo minhas refeições nos refeitórios no campus e aproveitando diversos recursos da faculdade (exatamente como estou fazendo agora!). Assim, naquela semana eu conheci as bibliotecas do campus, visitei os dois museus de New Haven (ambos ligados a Yale), experimentei diversos “Dining halls” (refeitórios) dentro do Campus, tive uma aula de pós-graduação de Matemática, jantei com meu futuro professor de física, participei de uma feira acadêmica (e peguei panfletos de todos departamentos), entre outros. Em suma, naquela semana eu tive a confirmação de que Yale era o lugar ideal para mim. Além de todas essas experiências incríveis em Yale, aproveitei a oportunidade para acertar outro fator decisivo para minha ida à faculdade: a parte financeira. 5) APOIO FINANCEIRO Como alguns de vocês devem saber, universidades americanas
SÃO CARAS. Isso porque as anuidades nas faculdades americanas cobrem moradia, alimentação, plano de saúde dentro da universidade, além dos materiais e dos cursos em si. O custo anual de Yale varia em torno dos 70.000,00 dólares anuais (cerca de R$ 160.000,00 por ano!), algo impensável para a condição financeira da minha família. Assim, eu precisava urgentemente de apoio para cobrir esses custos e realizar meu grande sonho. O primeiro passo foi procurar o SFS (Student Financial Services, ou Serviços Financeiros Estudantis) durante os Bulldog Days, visando à discussão da minha bolsa de estudos. Junto com a notícia de minha aprovação, recebi uma carta mostrando que eu havia recebido uma bolsa de estudos equivalente a cerca de R$ 105.000,00. Era um ótimo valor, mas não o suficiente para que minha família pudesse pagar o restante. Assim, naquela semana procurei o SFS para verificar um possível aumento de bolsa – o qual, um mês depois, ocorreu de fato, e agora a anuidade condiz um pouco mais com minha realidade. Finalmente, é importante lembrar que tenho quatro anos de curso pela frente, e que esses valores e custos ainda repetir-se-ão por quatro vezes. Desse modo, precisei procurar apoio de outras formas
para ao menos facilitar o esforço de minha família ao cobrir tais gastos. Foi com essa proposta que surgiu o projeto de Crowdfunding (arrecadação em massa) “Luis em Yale” – sugestivo, não? O projeto ocorreu entre maio e julho deste ano (2014), e contou com uma plataforma online (o site Benfeitoria.com) e o apoio da Fundação Estudar, além da divulgação direta de diversos conhecidos. Ao final de dois meses, havia arrecadado quase R$ 30 mil de 100 benfeitores e colaboradores, valor que me auxiliará imensamente na hora de pagar a faculdade! Com esse sucesso de arrecadação, eu e minha família pagamos o primeiro semestre de curso, o que possibilitou a confirmação de minha ida para Yale, no dia 16 de Agosto! 6) CHEGOU O GRANDE DIA! E, após todos os empecilhos, obstáculos e vitórias, eu cheguei ao Campus! A viagem fora marcada para o dia 16 de Agosto, um dia que nunca esquecerei. Após uma noite mal dormida (a ansiedade realmente afeta o sono), eu acabei de preparar as malas e fui diretamente para o aeroporto com meus pais. Lá, vivi uma das cenas mais tocantes da minha vida: quase vinte pessoas, de amigos a parentes e professores, estavam lá, em plena tarde fria de sábado, para me apoiar durante os últimos momentos antes desta grande mudança! Ao ver o quanto aqueles amigos e familiares me apoiavam e se interessavam pela minha conquista, finalmente percebi o valor que tenho para eles. E, por consequência, tive mais clara do que nunca a percepção do quanto é importante para mim manter contato firme e duradouro com cada um deles, mesmo com a distância e o tempo. Após estes momentos (que ficarão para sempre), embarquei para o aeroporto de Nova York,
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onde peguei uma van, rumando diretamente para o campus de Yale. Agora, estou no campus para o programa de orientação para alunos internacionais, então ainda não há muito para contar – mas uma coisa eu garanto: nunca conheci tantas pessoas em tão pouco tempo! Chega a ser assustador, mas é incrível na maioria das vezes. FIM! (POR ENQUANTO) O objetivo deste texto era expressar algumas das etapas mais recentes (e mais importantes) da minha vida, desde meu interesse por olimpíadas e por contatos culturais até a decisão de estudar fora e a admissão e ida para Yale. Agora estou no final da orientação para calouros, e em breve começarei minhas aulas! Gostaria também de agradecer a todas as pessoas que me ajudaram nessa longa caminhada (e ainda me ajudam). Aos meus pais, que sempre confiaram em mim e me ensinaram a sempre buscar meus sonhos – são meu porto seguro! E à família inteira, sempre torcendo por mim. Ao Colégio Mater Amabilis, por todo o conhecimento, estrutura e apoio dados, especialmente aos professores, pelas maravilhosas lições de vida e conhecimento, aos mantenedores e diretores, pelo incentivo sempre dado à excelência na educação e pelo apoio financeiro em tudo. À Margaret, que sempre esteve ao meu lado me incentivando a alçar voos maiores, e a sua equipe, que sempre estava pronta para ajudar. A todos os meus amigos, de quem tenho tanta saudade! E um agradecimento especial a todos que contribuíram no crowdfunding e ajudaram a patrocinar meu sonho! Espero que tenham gostado do texto, e agradeço de antemão o interesse pela minha história! Luis Fernando Machado Poletti Valle, formando da turma de 2013 do Colégio Mater Amabilis e calouro em Yale University.
Olimpíadas Científicas Por Margaret Cristina Toba
O Colégio Mater Amabilis e a Excelência em Olimpíadas Científicas “Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.” Em toda revista do Mater, listamos nossas conquistas nas Olimpíadas Científicas, que só aumentam, tanto na quantidade como, e principalmente, na qualidade. E isso é motivo de orgulho para toda a comunidade materamabiliana, pois o colégio se tornou um dos destaques nacionais dentro das olimpíadas e do meio acadêmico, feito atingido antes somente por colégios grandes e “cabeças” de sistemas de ensino. Conseguimos nosso lugar por meio da dedicação de alunos, ex-alunos, professores, funcionários, direção, pais e mantenedores. Pessoas que sempre investem seu tempo em aprofundar o conhecimento, pessoas que ambicionam a melhor qualidade e sempre procuram algo novo para ser sua meta. Pessoas que não se contentam com a mesmice ou com teorias ilusórias de que a escola/conhecimento possa ter um limite. Aqui é o espaço dos que sempre serão diferentes, dos que sempre serão destaque e dos que sempre sonharão muito alto. Que Deus
sempre ilumine a todos os responsáveis por todas essas conquistas ímpares! Nas linhas abaixo, seguem as nossas últimas conquistas e disputas. Como nossa revista sai no segundo semestre, sempre atualizamos nossos leitores com as últimas olimpíadas do ano anterior e as primeiras do ano corrente. Seguem, então, as premiações na sequência de nossa Revista 2013:
Carlos Drummond de Andrade
OBF (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA) 2013:
No dia 08 de março de 2014, comemoramos, no Auditório Prof. Sergio Mascarenhas da USP, no Instituto de Física de São Carlos, a premiação da Olimpíada Brasileira de Física, cujas três fases foram realizadas em 2013. Comemoramos nossas premiações, juntamente com uma participação na seletiva para as OLIMPÍADAS INTERNACIONAIS:
NOSSAS PREMIAÇÕES: Medalha de Ouro:
Miriam Harumi Koga 8º EF de 2013 Alexandre Santos Schalch 9º EF de 2013 Luís Fernando Machado Poletti Valle 3º EM de 2013
Menção Honrosa:
Beatriz Santos Martins 8º EF de 2013 Laís Yoshie Morikawa Muta 1º EM de 2013 Guilherme Ianhes Martins de Araújo 3º EM de 2013 42
Para a OBF 2014, tivemos 22 finalistas na 3ª fase (final). Estamos aguardando os resultados em 2015!
Além da conquista da medalha de ouro, Alexandre Santos Schalch ficou entre os 20 estudantes do 9º ano com melhor desempenho na 3ª Fase da olimpíada de 2013 e, por isso, foi classificado para as seletivas das OIFs 2015. Parabéns, Alexandre!!!
OPF (OLIMPÍADA PAULISTA DE FÍSICA) 2013:
NOSSAS PREMIAÇÕES: Medalha de Ouro:
Rafael Katsuo Nakata 6º EF de 2013 Júlia Fernanda Carvalho Sá 7º EF de 2013 Miriam Harumi Koga 8º EF de 2013 Guilherme Ianhes Martins de Araújo 3º EM de 2013
Medalha de Prata:
Julia de Toledo Martins
No dia 15 de março de 2014, nossos alunos receberam suas premiações da Olimpíada Paulista de Física (OPF) 2013, no ITA, em São José dos Campos. Foram seis maravilhosas premiações, com o aumento de medalhas de ouro! Parabéns a todos!!!
6º EF de 2013
Medalha de Bronze:
Luís Fernando Machado Poletti Valle 3º EM de 2013 Para a OPF 2014, também estamos aguardando os resultados referentes aos 79 alunos classificados para a fase final. Estamos torcendo!
OBR (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA) 2013:
A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é apoiada pelo CNPq e é uma olimpíada que visa a estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, promovendo debates e atualizações na área. A OBR é composta de provas teóricas e práticas em todo o Brasil e destina-se a todos os alunos de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico, interessados na temática. Nossos alunos participaram no dia 16 de agosto de 2013 e obtiveram grande êxito:
Ouro
Luís Fernando Machado Poletti Valle 3º EM de 2013
Prata
Guilherme Nishi Kanashiro
Bronze
Flávia Sepulveda Martins Henrique Zarnauskas Dias de Souza Vieira Leonardo Moura Midon Rafael Llaveria Nunes
2º EM de 2013 7º EF de 2013 9º EF de 2013 2º EM de 2013 3º EM de 2013 43
Olimpíadas Científicas OPM (OLIMPÍADA PAULISTA DE MATEMÁTICA) 2013:
A fase final da Olimpíada Paulista de Matemática foi realizada no dia 09 de Novembro de 2013, na Escola Politécnica da USP. Tivemos muitos participantes na disputada final da competição. No mesmo dia, aconteceu a cerimônia de premiação e entrega das medalhas, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco. Toda a comunidade materamabiliana comemorou a medalha de ouro de nossa aluna Lara Franciuli Teodoro de Souza, pois, além de estar entre os melhores em sua categoria, foi convidada a representar o Brasil na Olimpíada de Matemática Rio-Platense. Parabéns, Lara! Parabéns a todos! Nossas premiações:
Ouro
Lara Franciulli Teodoro de Souza 7º EF de 2013
Bronze
Alexandre Santos Schalch 9º EF de 2013
OBM (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA) 2013:
A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma das competições mais difíceis na Matemática e é aberta a todos os estudantes dos Ensinos Fundamental (a partir do 6ª ano), Médio e Universitário das escolas de todo o Brasil. Tivemos 7 alunos classificados para a fase final, realizada em dois dias (3 ª fase, 19 e 20 de outubro de 2013). Poucas escolas conseguem chegar até tal fase. E, no final, tivemos dois premiados. Miriam, nossa aluna que já foi medalhista no ano anterior, foi convidada a participar da Semana Olímpica, em Florianópolis, onde ganhou seu prêmio. Parabéns, queridos!
Menção Honrosa
Miriam Harumi Koga 8º EF de 2013 Luis Fernando Machado Poletti Valle 3º EM de 2013
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OMP (OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA DO POLIEDRO) 2013:
A Olimpíada de Matemática do Poliedro (OMP) é uma competição exclusiva dos alunos das escolas do Sistema de Ensino Poliedro (SEP). Ela visa a promover, estimular e incentivar o estudo da Matemática dos jovens. Na edição 2013, as provas eram divididas em três níveis: 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II (nível I); 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II (nível II); Ensino Médio e Pré-Vestibular (nível III). Em 2013, o Mater apareceu como uma das grandes escolas do Sistema de Ensino Poliedro: No nível I, nossa aluna Lara Franciuli Teodoro de Souza, do 7ºAL de 2013, foi a campeã do nível I, como no ano anterior. Nossa bicampeã ganhou a medalha de ouro e um tablet da Samsung. No nível III, competindo com a turma ITA do Poliedro, nosso aluno Luís Fernando Machado Poletti Valle, do 3ºBE de 2013, ganhou medalha de bronze e um MP4 player Phillips. Também foi premiado o professor responsável pelas olimpíadas de Matemática, Anderson Weber Diogo de Oliveira. Parabéns aos nossos campeões!
OMU (OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA DA UNICAMP) 2013:
Ouro
Felipe Kenzo Yadoya Santos 2º EM de 2013 Matheus Enrico Dias Vaz Monteiro 3º EM de 2013
Prata
Miriam Harumi Koga 8º EF de 2013 João Guilherme dos Santos Prudente do Amaral 2º EM de 2013
Foto tirada pela organização da Olimpíada, que elogiou o colégio por estar organizado e com muitos alunos participantes e finalistas
Em 2013, o colégio iniciou sua participação na OMU, Olimpíada de Matemática da Unicamp, organizada pelo departamento de Matemática da universidade. Ela é realizada em três fases: na primeira, a prova é enviada para as escolas inscritas; na segunda e na terceira, as provas são realizadas na Unicamp. Há dois níveis, alfa e beta, relacionados ao 8º e 9º ano do Fundamental II, e ao Médio, respectivamente. Todos os alunos receberam um livro como recordação, além do certificado de participação mencionando a premiação e a medalha. Parabéns a todos! O colégio orgulha-se muito das premiações! Recebemos uma premiação especial da OMU por sermos a escola com o maior número de medalhas no Ensino Médio!!!
Bronze
Mateus Alves Medeiros 9º EF de 2013 Fernando Takeshi Siguematu 2º EM de 2013
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Olimpíadas Científicas OBQ (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA) 2013:
Em 2013, Luís Fernando Machado Poletti Valle ganhou medalha de ouro na Olimpíada de Química do Estado de São Paulo e, por causa disso, disputou a brasileira. Ganhou medalha de prata na OBQ, sendo que foi convidado a receber sua medalha durante o almoço do Encontro Anual da Indústria Química promovido anualmente pela ABIQUIM, no início do mês de dezembro. Nenhum paulista conquistou medalha de ouro em 2013 na OBQ - modalidade B, razão pela qual nosso aluno Luis Fernando foi convidado para receber sua medalha de prata durante o ENAIQ, em nome dos demais vencedores de São Paulo, por ter tido um excelente desempenho. Luis foi com nossa coordenadora de Química e Física, Rocsana Marino Denis. Parabéns, Luis!!!
OBQJR (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA JÚNIOR) 2013:
HONRA AO MÉRITO: Menção Honrosa Miriam Harumi Koga 8º EF de 2013
OBI (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE INFORMÁTICA) 2013
A Olimpíada Brasileira de Informática (OBI) é uma competição organizada pela Sociedade Brasileira de Computação, e tem como objetivo despertar nos alunos o interesse pela ciência da computação. A organização é feita pelo Instituto de Computação da UNICAMP. O Mater iniciou recentemente sua participação. Chegamos a excelentes premiações! Parabéns aos medalhistas!!!
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A OBQjr, organizada pela FUNCAP – Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, UFPI e pela Associação Brasileira de Química (ABQ), objetiva estimular o interesse dos jovens pelas Ciências da Natureza, principalmente pela Química. É direcionada a estudantes matriculados no 8º ou 9º anos do ensino fundamental de escolas brasileiras. Parabéns, Miriam, pelo excelente resultado!
Prata
Alexandre Santos Schalch 9º EF de 2013
Bronze
Miriam Harumi Koga 8º EF de 2013
Menção Honrosa
Pedro de Oliveira Stella 8º EF de 2013
OLIMPÍADA INTERNACIONAL: BRONZE NA OLIMPÍADA RIOPLATENSE DE MATEMÁTICA
Os alunos premiados com Medalha de Ouro participam de uma seleção para definir os integrantes da equipe paulista para a Olimpíada Rioplatense de Matemática, na Argentina. A olimpíada de 2013 foi realizada em Buenos Aires, Argentina, sendo a equipe brasileira formada por estudantes de São Paulo e Fortaleza. Com muita alegria, tivemos uma aluna na competição, Lara Franciuli Teodoro de Souza, medalha de ouro na OPM. Ela foi uma dos três representantes do Brasil, do nível A, da olimpíada. Embarcou no dia 01 de dezembro para a Argentina e, no dia 05 de dezembro, comemorou com sua mãe e seu professor Anderson Weber a medalha de BRONZE da olimpíada! Parabéns, Lara!!!! Com certeza ainda teremos mais comemorações internacionais com você!!!
EOQ (ESCOLA OLÍMPICA DE QUÍMICA) 2014
Todo ano, incentivamos nossos alunos a participarem da EOQ, Escola Olímpica de Química, curso gratuito e concorrido oferecido por antigos participantes de olimpíadas de Química e pelo Instituto de Química da USP. O objetivo do curso é aprofundar os conhecimentos em Química de alunos do Ensino Médio, ao ensinar temas e matérias consideradas importantes pelo programa Nacional e Internacional das Olimpíadas de Química, que muitas vezes compreende temas além daqueles usualmente ensinados no Ensino Médio. Espera-se também que os alunos entrem em contato com o ambiente Universitário e com seus docentes, incentivando-os a ingressar em universidades, principalmente nos cursos ligados à Química. Há somente 40 vagas, sendo que os 25 alunos medalhados na OQSP-2014 possuem preferência na ocupação da vaga, e as vagas remanescentes foram ocupadas por alunos de Ensino Médio avaliados através de uma prova. Com muita felicidade, o Colégio Mater Amabilis comemora o sucesso de nossos alunos. Foram seis classificados para o curso, um medalhista e cinco via avaliação. Parabéns aos alunos maravilhosos do nosso 3º de 2014!
Lucas Bariani Pereira Victor Shigueo Monteiro Kinsui Fernando Takeshi Siguematu Daniel Yuiti Yoshida Monma Leonardo Moura Midon Matheus Silva de Araujo
OQSP (OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO) 2014:
No dia 07 de junho de 2014, nosso aluno do 3º ano do Médio, Leonardo Moura Midon, participou da Final da Olimpíada de Química do Estado de São Paulo, realizada no Instituto de Química da USP (IQ-USP). Leonardo classificou direto da Fuvest, por estar dentre os 40 melhores treineiros na prova de Química. No mesmo dia, foram divulgados os medalhistas da OQSP e nosso querido Leonardo ganhou medalha de prata! Com isso, foi convidado a participar da EOQ (Escola Olímpica de Química) e foi classificado para a OBQ (Olimpíada Brasileira de Química). No dia 30 de agosto, Leonardo fez a prova da OBQ, no Instituto de Química da USP. Parabéns, Léo!!! 47
Olimpíadas Científicas
CANGURU MATEMÁTICO: CANGURU SEM FRONTEIRAS 2014
A Olimpíada “Canguru Sem Fronteiras” é uma avaliação das habilidades matemáticas, sendo dividida em níveis PE (3o. e 4o. anos do EFI), E (5o. e 6o. anos do EFI), B (7o. e 8o. anos do EFII), C (9o. ano do EFII), J (1a. e 2a. séries do EM) e S (3a. série do EM e alunos dos cursos pré-vestibulares). Mais uma vez, o colégio comemora suas diversas medalhas, mas com uma diferença: dobramos o número de medalhas! Parabéns aos alunos, pais e professores!!!!!
OURO
André Hiroshi Koga Lara Franciuli Teodoro de Souza Júlia Fernanda Carvalho Sá Neo Ryuiti Fukuyama Miriam Harumi Koga Natália Mitie Mizutani Isabela Ferreira de Assis Alexandre Santos Schalch Mateus Alves Medeiros Lucas Guerra de Sant’ana Leonardo Moura Midon Felipe Kenzo Yadoya Santos
PRATA
Júlia Tiemi Bianck Doi Fernanda Lima Bergoc de Oliveira Gustavo de Almeida Magrin Gabriel Oda de Paiva Luiza Paiva Behs Julia de Toledo Martins Victor Hugo Moreira e Faria Adilson Cazzo Quaranta Kemuel Bernardo Candido de Brito Ribeiro Nícolas Yamada Tanigava Beatriz Santos Martins Leonardo Araujo Lion Elton Shinji Okuma Hayachiguti Vinicius Del Manto Cavalcante Pedro de Oliveira Stella
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6º EF de 2014 8º EF de 2014 8º EF de 2014 8º EF de 2014 9º EF de 2014 9º EF de 2014 9º EF de 2014 1º EM de2014 1º EM de 2014 2º EM de 2014 3º EM de 2014 3º EM de 2014
5º EF de 2014 6º EF de 2014 6º EF de 2014 6º EF de 2014 7º EF de 2014 7º EF de 2014 7º EF de 2014 8º EF de 2014 8º EF de 2014 9º EF de 2014 9º EF de 2014 9º EF de 2014 9º EF de 2014 9º EF de 2014 9º EF de 2014
Lucas Pereira Kadota Matheus Pimenta Cruellas Henrique Travensoli Ribeiro Silva Jose Vitor Couventaris Sammour Nathalia Harumi Kuromiya Matheus Silva de Araujo Juliana Berchielli Boffa
BRONZE
Lorena Romero Poli Felipe Hideyoshi Fernandes Nagoya Luís Guilherme Hitoshi Kanazawa Vitória Barbosa de Oliveira Fabian Noda Gomes Ribeiro Junior Ane Katerinne de Barros Monteiro Ribeiro Luiza Yasmin Conti Vogel Násser Assad Ferreira Saleh Alan Jun Tanaka Vitor Alves Ratolla Lucas Savaki Milena de Lara Macedo Isaque Lima Bergoc de Oliveira Lucas Iotti Zago Henrique Zarnauskas Dias de Souza Vieira Giovanne Micheletti de Oliveira Laís Yoshie Morikawa Muta Fernanda Saori Kibe Vinicius Finke Raiter Jose Daniel Yuiti Yoshida Monma
1º EM de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 3º EM de 2014 3º EM de 2014 3º EM de 2014 3º EM de 2014
3º EF de 2014 4º EF de 2014 4º EF de 2014 6º EF de 2014 6º EF de 2014 6º EF de 2014 6º EF de 2014 6º EF de 2014 7º EF de 2014 7º EF de 2014 7º EF de 2014 8º EF de 2014 8º EF de 2014 9º EF de 2014 1º EM de 2014 1º EM de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 3º EM de 2014
OLIMPÍADA INTERNACIONAL MATEMÁTICA SEM FRONTEIRAS 2014
A Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras é uma competição entre equipes de diferentes salas, destinada aos estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio. Ela faz parte do evento “Mathématiques sans Frontières,” criado em 1990, pela Académie de Strasbourg, localizada na Alsácia, França. Aqui, no Brasil, é organizada pela Rede de Programas de Olimpíadas do Conhecimento (Rede POC). A resolução da prova foi feita em grupo, por série, para os alunos que quiseram se inscrever, além de uma das questões da prova ter seu enunciado e solução em língua estrangeira. O Mater Amabilis se orgulha de seus resultados! Em 2012, primeira vez que participamos, fomos o primeiro lugar do Brasil no 1º ano do Ensino Médio! Em 2013, nosso 2º e 3º do Médio brilharam com o ouro, além da prata do 9º e do 1º e o bronze do 6º! Neste ano, tivemos uma participação maior, com o Fundamental 1 (5ºano), e ganhamos mais medalhas! Parabéns a todos do colégio!
OURO
6º AR André Hiroshi Koga Ane Katerinne de Barros Monteiro Ribeiro Catherine Anzai Abdul Nour Fabian Noda Gomes Ribeiro Junior Fernanda Lima Bergoc de Oliveira Gabriel Kenji Yadoya Santos Gabriel Oda de Paiva Giovana Diniz Assumpção Gustavo Kawagoe Chamelian Gustavo Sanchez Barbosa Ivie de Souza Mello Martins Maria Fernanda Pedrosa Pontirolle Mariana Yukisaki Sato Matheus Chiogi Ito Rafael Iacovanduano de Almeida Ribeiro Vitória Barbosa de Oliveira
9º CP Ana Vitoria Pereira Santos Daniela Luisi Campolongo de Sá Pinto Gabrielle Nicolle Dias Gustavo Cruz Fischer De Oliveira Isabelle Gorgatti Yada Leonardo Araujo Lion Letícia Midori Yamada Lucas Iotti Zago Miriam Harumi Koga Natália Mitie Mizutani Nícolas Yamada Tanigava Vinicius Del Manto Cavalcante 49
Olimpíadas Científicas
PRATA
8º JL Arthur Kishi Costa Silva Bárbara Eckhardt Bellagente Bárbara Frazão Martinez Beatriz Leal de Sousa Beatriz Leme do Carmo Bruna Marques Brunetta Danilo Mazzetto Cavalcante Flavia Sepulveda Martins Gabriel Scaramelli Sousa Pavanatti Giovanna Monteiro Vaz Isaque Lima Bergoc de Oliveira Júlia Fernanda Carvalho Sá Kemuel Bernardo Candido de Brito Ribeiro Lara Franciuli Teodoro de Souza Lara Rodrigues Gomes Matheus Crisci Rutkowski Matheus Ferreira Tavares Silva Melissa Thami Hirahara Miyasaki Milena De Lara Macedo Natalia Scarpin Mesquita Thiago Peres Casagrande Victor Mazutti Malveiro 1º GR Bárbara Bermejo Morato Émily Ervati Paganini Estella Yumi Kanda Felipe Avila Gritti Felipe Moreira Franco Fernanda Paiva de Carvalho Gabriel Noda Komeçu
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Gabriel Yugo Gouvêa Jordana Midori Baba Júlia Paiva Behs Mateus Alves Medeiros Michele Kuang So Otavio De Gasperis Costa Thamyres Ferreira de Souza Victoria Ximenes Diamantino 1º DR Alana Cipollari Rodrigues Alexia Paola Diegues Alves da Cunha Beatriz De Souza Prado Ottaiano Beatriz Mena Barreto dos Santos Beatriz Sakashita Uenishi Enzo Jun Bellezza Koga Giovanna Scala Giovanne Micheletti de Oliveira Jorge Lanzoni Silva de Nardi Costa Lucas Pereira Kadota Nathália Ruggiero Gil Thiago Donas Vieira Vithoria Areda Aoki 2º LV Ana Beatriz Bertolucci Henriques Beatriz Gonçalves Mélo Flavio Kiyoshi Yamamoto Giovana Antunes Fonseca Giovanna de Lima Barbosa Henrique Travensoli Ribeiro Silva Isabella Rodrigues Pace de Oliveira Isabelle Turri Sanches
Laís Yoshie Morikawa Muta Leonardo Hideki Tibana Leonardo Leonzi D’alessandro Lucas Feu Brito Lelis Neves Lucas Guerra de Sant’ana Mariana Maiti Marcondes Silva Priscila Florêncio de Oliveira Raquel Takeshita Carbone Rodrigo Stranieri Bastos Veronica Brito Sepulveda Martines Victória Brunetta Dias Vivian Ferreira Ávila 3º BE Carina Pierro Corso Caroline Jully Ido Daniel Yuiti Yoshida Monma Erick Bastos Kronemberger Fabio Yuji Soyama Felipe Kenzo Yadoya Santos Fernando Takeshi Siguematu Fillipe De Bourbon Hermanson Guilherme Nishi Kanashiro Gustavo Fernandez da Costa Juliano Cesar Ferreira da Silva Leonardo Moura Midon Leonardo Nascimento Naddeo Lucas Schlosser Cunha Luiza Mendes Missi Mariana Generoso Scorvo Matheus Silva de Araujo Nathalia Harumi Kuromiya Victor Shigueo Monteiro Kinsui
BRONZE
5º PB Bruna Paixão Bianelli Davy Ricardo Medeiros de Campos Diego Magno Montans Zucheram Gabriel Fernando Marcondes Silva Henrique Peres Santil Lais Rodrigues Gomes Lara Chebatt Maielo Lucas Pereira Kuba Manuela Romani Tonelli Maria Eduarda Oliveira de Souza Maria Laura Sanches Pontirolle Sabrina Akemi Ito Sophia Sousa Lima Morizono Thiago Cordeiro Fernandes Tiago Brito De Figueiredo Santos Yam Alan Mourad
OMP (OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA DO POLIEDRO) 2014
7º HI Ana Luiza Rodrigues Ribeiro Ana Paula Emy Satake Yamada André Gonçalves Rezende Barbara Senne Feres Bruna Kotinda Iamacita Caio Silva de Luna Gabriela Tiemi Goto Guilherme de Mello Silva Gustavo Tomio Kinsui João Pedro Lorenzoni Bricola Larissa Caetano da Costa Lucas Minoru Matsubara Marcelle Febraio Thomaz Pedro Navarro Poli Toffoli Yasmin Hadaya Ammar
A Olimpíada de Matemática do Poliedro (OMP) é uma competição exclusiva dos alunos das escolas do Sistema de Ensino Poliedro (SEP). Ela visa a promover, estimular e incentivar o estudo da Matemática dos jovens. Ela divide as provas em três níveis: 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II (nível I); 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II (nível II); Ensino Médio e Pré-Vestibular (nível III). Neste ano, o Sistema de Ensino Poliedro mudou a premiação da olimpíada. Foram premiadas as medalhas de ouro, de prata e de bronze aos alunos que obtiveram as melhores pontuações na segunda fase, de acordo com o desempenho e seguindo os moldes das olimpíadas paulistas e brasileiras. Novamente, o Mater aparece como uma das grandes escolas do Sistema de Ensino Poliedro! Parabéns aos nossos campeões!
3º TC Breno Wohlers Danilo Eyti Hino Ito Fernanda Domingues Titonele Fernanda Sayuri Watanabe Nakakogue Fideles Fernando Simões de Andrade Gabriela Araujo Mota Guilherme De Souza Mello Martins Lucas Alexandre Soares Lucas Bariani Pereira Sarah Francis Costa Galvão 3º MO Jose Vitor Couventaris Sammour Juliana Berchielli Boffa Paula Hitomi Baptistella Choli Hayama
OURO
Alan Jun Tanaka 7º EF de 2014 Alberto Mencarini E Siqueira 7º EF de 2014 Julia de Toledo Martins 7º EF de 2014 André Hiroshi Koga 6º EF de 2014 Gabriel Oda de Paiva 6º EF de 2014 Júlia Fernanda de Carvalho Sá 8º EF de 2014 Miriam Harumi Koga 9º EF de 2014 Natália Mitie Mizutani 9º EF de 2014 Leonardo Moura Midon 3º EM de 2014
PRATA
Ana Paula Emy Satake Yamada 7º EF de 2014 Rafael Katsuo Nakata 7º EF de 2014 Lara Franciuli Teodoro de Souza 8º EF de 2014 Matheus Silva de Araujo 3º EM de 2014
BRONZE
Rafael Iacovanduano de Almeida Ribeiro 6º EF de 2014 Beatriz Santos Martins 9º EF de 2014 Danilo Mazzetto Cavalcante 8º EF de 2014 Fernando Takeshi Siguematu 3º EM de 2014 Juliana Berchielli Boffa 3º EM de 2014
MENÇÃO HONROSA
Marina Sung Marques 3º EM de 2014 51
Olimpíadas Científicas
OBA (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA) 2014
Sempre participamos da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), organizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e com Eletrobras Furnas. A OBA conseguiu incentivar o interesse dos nossos alunos pela Astronomia e ciências afins, mesmo sendo um universo tão diferente do cotidiano escolar, porém muito enriquecedor. A cada ano, aumentamos nossa participação e ficamos mais orgulhosos de nossos resultados. Neste ano, iniciamos também nosso Avançado de Astronomia e participamos da “vaquinha” da OBA para a compra de um planetário digital. Com muito orgulho, parabenizamos nossos campeões!!!
OURO
Rafael Katsuo Nakata Júlia Fernanda Carvalho Sá Lara Franciuli Teodoro De Souza Miriam Harumi Koga Pedro de Oliveira Stella Lucas Pereira Kadota Laís Yoshie Morikawa Muta Leonardo Hideki Tibana Henrique Travensoli Ribeiro Silva Erick Bastos Kronemberger Leonardo Moura Midon Matheus Silva de Araujo
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7º EF de 2014 8º EF de 2014 8º EF de 2014 9º EF de 2014 9º EF de 2014 1º EM de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 3º EM de 2014 3º EM de 2014 3º EM de 2014
PRATA
Ivy Ota Ishikawa Luigi Poli Azevedo Toffoli Gustavo Higuti de Souza Flavia Sepulveda Martins Matheus Crisci Rutkowski Victor Mazutti Malveiro Lucas Feu Brito Lelis Neves Rodrigo Stranieri Bastos Vinicius Finke Raiter Jose Felipe Kenzo Yadoya Santos Fernando Takeshi Siguematu
BRONZE
Júlia Silva Pedreschi Giovanna Veneziano Cintra Camargo Penteado Matheus Chiogi Ito Thiago Hideki Baba André Gonçalves Rezende Thiago Peres Casagrande Tiago Tetamanti Fernandes Gabriel Yugo Gouvêa Henrique Zarnauskas Dias de Souza Vieira Ana Beatriz Bertolucci Henriques Isabelle Turri Sanches Priscila Florêncio de Oliveira Veronica Brito Sepulveda Martines Guilherme de Souza Mello Martins
3º EF de 2014 4º EF de 2014 6º EF de 2014 8º EF de 2014 8º EF de 2014 8º EF de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 3º EM de 2014 3º EM de2014
3º EF de 2014 6º EF de 2014 6º EF de 2014 7º EF de 2014 7º EF de 2014 8º EF de 2014 9º EF de 2014 1º EM de 2014 1º EM de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 2º EM de 2014 3º EM de 2014
Prêmio Excelência Poliedro
Prêmio Excelência Sistema de Ensino Poliedro
N
o dia 19 de setembro, o Colégio Mater Amabilis recebeu o Prêmio Excelência do Sistema de Ensino Poliedro. Fomos considerados o melhor colégio de todo o sistema em “Sucesso em Olimpíadas do Conhecimento”.
Ensino Poliedro (SEP) e é concedido para valorizar e reconhecer as Unidades Parceiras por suas iniciativas inovadoras, conquistas educacionais e práticas pedagógicas de sucesso. Todos os colégios do SEP, de todo o Brasil, puderam participar. E o Mater saiu vencedor nas Olimpíadas Científicas.
O Prêmio Excelência Poliedro é uma iniciativa do Sistema de
A avaliação feita considerou a participação dos alunos do Mater
Colégio Mater Amabilis ganha o Prêmio Excelência Sucesso em Olimpíadas do Conhecimento do Sistema de Ensino Poliedro
em Olimpíadas Nacionais e Internacionais de diversas áreas do conhecimento, de acordo com a porcentagem de alunos inscritos em olimpíadas nacionais e internacionais nas diversas áreas do conhecimento (de acordo com o número de alunos premiados em olimpíadas nacionais e internacionais, projetos específicos na escola destinados à preparação de alunos para a alta performan-
ce em olimpíadas, maior diversidade na participação de olimpíadas, alcançando diversas áreas do conhecimento e valorizando as diferentes habilidades dos alunos, e porcentagem de alunos inscritos na OMP – Olimpíada de Matemática Poliedro). Parabéns a todos os alunos, professores e funcionários que tornaram tudo isso possível!
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Esportes
Conqu stas no esporte Confira alguns dos resultados das principais competições esportivas em que o colégio participou em 2013 e 2014.
Copa escolar 2013
Categoria Sub 08 - Futsal 2º lugar
1ª Olimpíada do Colégio Novo Rumo 2014
Olimpíada da Escola da Vila OlimVila 2014 Futsal Sub 10 1º lugar
Handebol Juvenil Masc. 1º lugar
Infantil Masc. 1º lugar
Torneio de Xadrez 2013 Colégio Bandeirantes
Infantil Fem. 2º lugar
Lara Franciuli 1º lugar Fernanda Lima Bergoc 2º lugar Isaque Lima Bergoc 2º lugar
XVI Festival Sabin + Esportes e Cultura 2014
Equipe Pré-Mirim de Basquetebol 2º lugar
Torneio InterBand 2013
Equipe Juvenil Tênis de Mesa Ouro Lucas Rodrigues Vitor Rodrigues Rodrigo Yonesake
Festival de Xadrez no Clube Paulistano 2013
Lara Franciuli 4º lugar 54
InterBand 2014
Tênis de Mesa Pré-mirim masculino 2º lugar Basquetebol Mirim Feminino 2º lugar
Equipe Infantil Tênis de Mesa Prata Bruno Keizo Tiago Tetamanti Rodrigo Yonesake Basquetebol Feminino Interband 2013 Equipe Pré-Mirim 1º lugar Equipe Mirim 3º lugar
IV Festival de Xadrez do Colégio Mater Amabilis 2013
Categoria Sub 8 Feminino Raquel Lima B. de Oliveira 3º lugar Categoria Sub 8 Masculino Felipe A. Ribeiro Navajas 2º lugar Categoria Sub 10 Feminino Fernanda L. B. de Oliveira 1º lugar Categoria Sub 14 Absoluto Lara F. T. de Souza 1º lugar Isaque Lima B. de Oliveira 2º lugar
Circuito Escolar de Futsal Unibanco 2014
Futsal Masculino categoria sub-16 1º lugar
VI Copa Salesiano Santa Terezinha 2013
4° Etapa do Circuito Escolar de Tênis de Mesa 2013 Série Prata – Sub 9 Masculino Anthony Pezzolato 3° Lugar
Série Ouro – Sub 18 Masculino Mateus Faria 3° Lugar
Categoria sub-12 Futsal 3º lugar
Série Prata – Sub 18 Masculino Danilo Takei 2° Lugar André Silva 3° Lugar
Equipe Petiz de Handebol 1º lugar
Série Prata - Sub 9 Feminino Lívia Tiemi 1º lugar Bianca Kizuka 2° Lugar Giulia Toledo 3° Lugar
38ª Olimpíada Intercolegial do Instituto Mairiporã 2014
Handebol Infantil Masculino 1º lugar
5ª Etapa do Circuito Escolar de Tênis de Mesa 2013 Categoria SUB 9 Série Ouro Feminino Lívia Tiemi – 3°Lugar
Categoria SUB 9 Série Ouro Masculino Thiago Yudi – 5° Lugar
Categoria SUB 9 Série Prata Feminino Bianca Kizuka – 2°Lugar Giulia Toledo – 3° Lugar
Categoria SUB 11 Série Prata Masculino Arthur Martins – 3° Lugar
2º Etapa do Circuito Escolar de Tênis de Mesa por equipes 2014
Série Ouro – Categoria SUB 11 Enzo Chinen e Pedro Dualibi 2º lugar Categoria SUB 11 – Feminino Helena Segatto e Lívia Tiemi 2º lugar
3º Etapa do Circuito Escolar de Tênis de Mesa 2014
Série Ouro – Categoria-Sub 9 Masculino Thiago Uieda 1º lugar Série Bronze – Categoria-Sub 9 Masculino Miguel Geraldo 2° Lugar Série Ouro – Categoria-Sub 9 Feminino Bianca Kizuka 1º lugar
Série Prata – Categoria SUB 11 Anthony Pezzolato e Thiago Uieda 2º lugar
Série Prata – Categoria-Sub 9 Feminino Beatriz Miranda 1º lugar Ivy Iahikawa 3° Lugar
Categoria – SUB 15 Bruno Keizo e Tiago Tetamanti 3º Lugar
Série Prata – Categoria-Sub 11 Feminino Lívia Tiemi 3° Lugar 55
Esportes
Diversão, esporte e alegria Tradicionais noitadas acontecem todos os anos Todo ano, o setor de esportes prepara com muito carinho as divertidas Noitadas para os alunos do 2º ao 8º ano do Fund. I e II. O evento é um dos mais esperados pelos alunos e conta cada ano com um tema diferente com o objetivo de que os estudantes interajam entre si e saibam trabalhar em grupo. Neste ano, por exemplo, os alunos dos 3º anos participaram da noitada “Copa do Mundo da Fifa”. Foram diversos tipos de atividades relacionadas ao futebol como Futebolão, Mini futebol, Futebol de botão, Pebolim, Pebolim humano, Chute ao Alvo e Álbum de Figurinhas Gigante. Já os 5os anos presenciaram o show do mágico Skiwazen e o teatro dos professores e o 7º ano teve sua noitada baseada na trilogia do filme MIB – Homens de Preto, que contou com um teatro interativo que desencadeou uma grande caça ao tesouro noturno, com o colégio todo tomado por uma escuridão total desafiadora que levou os alunos a uma intensa atividade divertida, cheia de suspense.
Copa Mater 2014
De 23 de agosto a 6 de setembro, o colégio Mater Amabilis realizou a Copa Mater 2014 com a participação de 25 colégios da Grande São Paulo. A competição contou com modalidades de Ginástica Artística, Xadrez, Capoeira, Futsal, Handebol, Basquetebol e Voleibol, sendo estes compostos pelos gêneros masculino e feminino em diversas categorias. Os jogos foram todos emocionantes, mas o que prevaleceu foi o espírito esportivo entre todas as equipes. Parabéns a todos os alunos, convidados e professores que fizeram desta mais uma Copa Mater de sucesso!
Alunos festejam o aniversário do colégio e realizam grandes jogos 56
Em comemoração ao aniversário do colégio, foi realizado, de 27 a 30 de março, o Torneio Mater 45 anos, para alunos do Ensino Fundamental II e Médio. Nos dias 27 e 28, os times formados pelos alunos do Ensino Médio disputaram as modalidades de Voleibol e Basquetebol (Masc. e Fem.) e Futsal Masculino. As partidas foram emocionantes e a equipe campeã no Basquetebol teve a oportunidade de participar de um jogo amistoso com o time de professores, que foi um verdadeiro sucesso. Já no dia 29 foi a vez dos alunos de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental mostrarem seus talentos nos esportes. Os jogos de Futsal Masculino foram simplesmente eletrizantes! E, finalmente, no dia 30, alunos de 6º e 7º anos do Ensino Fundamental disputaram grandes jogos nas modalidades de Futsal, Basquetebol e Handebol Masc. e Voleibol Fem.
SOS
Ajudando por um mundo melhor SOS Mater conta com diversos projetos para ajudar a quem precisa O Serviço de Orientação Social (SOS Mater) trabalha o ano todo para auxiliar instituições e pessoas que precisam de apoio. Suas ações envolvem diversas atividades como, por exemplo, a parceria com a Escola Estadual Prefeito Rinaldo Poli, localizada na periferia de Guarulhos, no projeto “Alfabetizando o Futuro”. O projeto conta com 30 alunos que vêm ao Mater duas vezes por
semana para terem aula de reforço, além de atividades lúdicas como as contações de histórias, e a de recreação, com atividades com os professores de educação física. Os alunos também tomam um delicioso lanche na Cantina da Tia Dalva e no Restaurante Mater Gourmet. A entrega de cestas básicas para famílias cadastradas, para asilos e creches, e campanhas solidárias
em datas comemorativas como Páscoa, Dia das Crianças, Festa Junina, Natal, entre outras, também são realizadas pelo SOS.
divertiram muito para ganhar os prêmios doados e comprados para o evento. A arrecadação foi doada para a Creche Joana D’Arc.
Além disso, o Serviço de Orientação Social também participa de eventos para a arrecadação de doações e também os promove, como é o caso do Bingo Solidário. Neste ano o Bingo foi um sucesso, com a participação de cerca de 400 pessoas, que se
Toda atividade só é possível graças ao apoio de empresas parceiras e de voluntários, sejam eles alunos, pais, professores, funcionários e convidados, para que todos os eventos e ações sejam feitos com muito carinho e sucesso.
Realizando sonhos Há 4 anos, alunos, pais, professores e parceiros ajudam com que o Cursinho Voluntário abra novas portas para diversos jovens
Por Eliz Zancanaro, Coordenadora de Meio Ambiente do Colégio Mater Amabilis e professora voluntária do Cursinho do SOS Mater
Em fevereiro de 2010, o Serviço de Orientação Social (SOS Mater) do colégio iniciou um projeto desafiador: o Cursinho Voluntário. A ideia da coordenadora pedagógica geral, Margaret Cristina Toba, de unir professores, ex-alunos, pais e colaboradores nessa ação concretizou-se num trabalho em equipe de muita dedicação durante todo o ano letivo que está, há quatro anos, mudando a vida de vários jovens. Essa dedicação vem de todos os lados: dos funcionários do colégio, da Maria Cereja, do Sistema de Ensino Poliedro, dos professores do cursinho e, principalmente, dos alunos. O time de professores voluntários é bem variado, os alunos contam com a experiência de quem ministra aulas há muito tempo e também com a juventude de ex-alunos do Mater que se engajaram na causa para contribuírem com todo o seu potencial nas aulas. O colégio disponibiliza aos jovens estudantes sua estrutura de Biblioteca,
plantões de dúvida, aulas de aprofundamento, orientação de estudos e todo o suporte pedagógico que precisarem. E a dedicação desses jovens, por sua vez, é o que nos estimula diariamente a continuar esse projeto. Eles trabalham, estudam, estudam e estudam. A falta de base e de pré-requisitos para acompanhar conteúdos difíceis são superadas pela força de vontade, o cansaço é vencido pelo objetivo maior de cursar uma faculdade e o crescimento é a melhor consequência. Alunos e professores crescem juntos, conhecendo as dificuldades de ambos os lados e encarando-as da melhor maneira possível. Dedicação... esse é o grande segredo do Cursinho Voluntário do SOS Mater! E a aprovação dos alunos em boas faculdades é o grande prêmio para eles e para nós, é a vitória que conquistamos a cada aula, a cada dia de estudo, a cada exercício que fizemos juntos.
Professor Paulo Mestriner:
“O SOS Mater é uma iniciativa extremamente positiva. Como professor voluntário, me sinto feliz em poder contribuir de alguma forma para ampliação e democratização da educação. E, vendo o desempenho desses jovens alunos aula a aula, vejo como uma oportunidade dessas é transformadora.”
Aluno, João Marcos:
“Em um dia qualquer apareceu uma grande oportunidade em minha vida: fiquei sabendo sobre o curso pré-vestibular no colégio Mater Amabilis. Este curso foi uma oportunidade maravilhosa. Às vezes pensamos que não temos uma chance de ser alguém na vida, mas aí nos deparamos com oportunidades que aparecem num piscar de olhos, vindas de pessoas maravilhosas que dedicam seu tempo a quem precisa. O curso é uma chance de mostrar que todos nós temos potencial e, de uma forma verdadeira, ele traz conquistas.” 57
Tradição
anos 20 de ensino médio
Neste ano, não poderíamos deixar de comemorar os 20 anos desde a primeira turma de formandos. Nasceu naquele ano a tradição do Colégio Mater Amabilis em formar alunos excelentes e batalhadores, que almejavam uma faculdade pública de ponta. Foi o início da concretização de que as oito cadeirinhas da Tia Dília se transformariam no império que temos hoje.
Para ilustrar melhor tal conquista, pedimos que a criadora do Ensino Médio nos explicasse sobre tal feito e, logo em seguida, temos os depoimentos do segundo coordenador do Ensino Médio, Marcos Mauricio Toba, hoje diplomata. Mauricio veio nos visitar neste ano, no dia 07 de agosto de 2014, dando uma palestra para o Ensino Médio sobre a geopolítica mundial e como o Brasil está inserido nela. Imperdível e uma das oportunidades exclusivas do Colégio Mater Amabilis.
Ao final, colocamos alguns depoimentos de ex-alunos que viveram a criação do Ensino Médio do colégio. Aproveitem a viagem no tempo:
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VINTE ANOS? Por Adelia Doi Toba
Como o tempo passou! Parece que foi ontem a tia Dília me procurando para propor ajudá-la na criação do ensino médio, naquela época, segundo grau. Era o ano de 1991, e eu, somente professora de português da antiga oitava série. Pensei nos alunos que queriam continuar na escola (eu lhes queria muito) e na minha limitada experiência somente no antigo primeiro grau. Mas falou mais alto o sonho do novo, o desafio de completar o ciclo do ensino básico do Mater Amabilis com a qualidade que já naquela época era reconhecida e, com a ajuda de meu filho Mauricio, abraçamos a causa. Nem todos acreditaram na empreitada: dos 50 e poucos alunos formandos do primeiro grau, formamos uma classe de 30 alunos do segundo grau, a que se somaram, durante o ano, outros advindos de outras escolas, mas finalizamos com 29 formandos em 1994. Fomos tão felizes com essa turma que, direto do 3º
H
ano, tivemos oito aprovações em públicas, das quais quatro ingressos na faculdade de direito da USP, um em medicina Unicamp e um na Unesp. Esse sinal de largada foi o início de uma história sem volta do ensino médio do Mater. Das vinte turmas de formandos, de 1994 a 2013, foram mais de quinhentos alunos que ingressaram em universidades públicas, direto do terceiro ano do Mater, sem falar naqueles que cursaram universidades privadas de renome no país. Algumas pessoas foram fundamentais nessa trajetória como o Carlinhos, com seu apoio irrestrito, o Marcelo, com sua compreensão nos investimentos no setor, a tia Dilia, com a sua firmeza e amor, o Prof. Mauricio coordenador do setor por dez anos – que formatou basicamente o ensino médio, e a Profª Margaret, que deu essa cara nova ao setor, com aprovações em massa em públicas bem como destaque nas
olimpíadas do conhecimento nacionais e internacionais, projetando o nome do colégio para além das fronteiras guarulhenses. E, com justiça, preciso lembrar que tudo isso foi e é possível graças ao empenho e dedicação dos professores e funcionários, sobretudo os do médio, mas do fundamental e do infantil também, pois que o telhado não se constrói sem o alicerce e as paredes de uma casa. Prova disso têm sido os nosAdelia Doi Toba começou sos resultados no ENEM, uma avaliano Mater em 1989 como ção que depende não unicamente da professora de Português, produção do ensino médio como ajudou a fundar o ensino também, e principalmente, da formédio o qual coordenou mação das bases. E 20 anos se passaram, e o ensino médio se consolidou com qualidade e reconhecimento, que, a cada ano, é um novo desafio!
até 1996. Depois foi coordenadora geral e hoje é Diretora Pedagógica do Colégio.
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Tradição
VINTE ANOS DE ENSINO MÉDIO
Depoimentos
Por Marcos Mauricio Toba*
“Trago dentro do meu coração, Como num cofre que se não pode fechar de cheio, Todos os lugares onde estive, todos os portos a que cheguei, Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, ou de tombadilhos, sonhando, E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.” Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, “Passagem das horas” Num mundo globalizado e interconectado, os mercados exigem profissionais preparados, conhecedores das novas tecnologias e do saber técnico-científico alinhavado com as melhores práticas. Ao profissional do futuro, uma boa formação é, segundo todos os especialistas, essencial. No “Mater Amabilis”, com Tia Dília e Dona Adelia, entre tantos outros Mestres com quem tive o privilégio de conviver, tenho o prazer de reconhecer, com orgulho, que sempre buscamos ir muito além de formar bons profissionais. A principal meta, durante os muitos anos de árduo trabalho, foi formar adultos preparados para um mundo em constantes transformações, em que é preciso ter autonomia para seguir estudando e aprendendo, por si só, a vida inteira; é preciso ser responsável para enfrentar desafios cada vez maiores; é preciso ter valores e saber discernir o certo do errado; e ter a mansidão daquela velha oração de todas as manhãs para enfrentar as muitas situações difíceis da vida. Nos projetos do SOS Mater, buscamos mostrar o valor da solidariedade a todos os estudantes. Nas aulas de laboratório, apostamos na vivência prática das ciências sobre nossas vidas. Nas celebrações de Dia das Mães, os altares das igrejas ressoavam em uníssono, a uma só voz, ecoando “Maria, Maria” ou “Sou a flor que vai nascer”. Longe de “modismos” e deturpações do pensamento de Piaget ou Vygotsky, defendemos a conscientização da importância da boa disciplina, porque ela ainda é o melhor caminho para construir a autodisciplina, tão importante na vida futura de qualquer ser humano. Com projetos de orientação profissional e de estudo, aulas especiais e plantões de dúvidas, 60
investimos e acreditamos permanentemente que todos são capazes, com seus maiores esforços, de atingir seus objetivos. E esse é o papel de uma escola de verdade, que nos seus resultados mostra sua cara. Advogados, médicos, engenheiros, professores, veterinários, arquitetos, relações públicas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, empresários, funcionários públicos, dentistas... e a lista de profissionais excelentes que atravessaram nossos pátios e sentaram-se em nossas salas de aula é interminável. Aqueles que conosco percorreram as trilhas do “Mater” recordarão, como eu, os obstáculos que soubemos ultrapassar juntos, sempre vitoriosos. Ao que invejosos já criticaram como “vitrinismo”, recordaria o velho e bom Vinícius de Morais, que dizia que “as feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. E que bom que temos excelentes resultados para colocarmos nos “outdoors” todos os anos! Aos de “pensamento simplificado”, que alguma vez tentaram criticar o “Mater” como “conteudista”, sinto em dizer, mas “modismos” nunca “pegaram” por aqui. Sabemos que, sem o conhecimento abrangente, é difícil desenvolver a crítica aprofundada para além de clichês e do senso comum. Graças a Deus, e por tudo isso, nossos alunos têm a possibilidade de escolher onde cursar faculdade, de sonhar com o melhor para si mesmos e de alçar voos muito mais altos. Parabéns, mantenedores, funcionários, professores, pais e alunos pelos vinte anos de êxito continuado! * Diplomata. Mestre e Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo. Bolsista da Fullbright/Capes junto à Faculdade de Direito da Universidade de Nova York. Foi professor e coordenador do Ensino Médio do Colégio Mater Amabilis de Guarulhos entre 1992 e 2005.
Sinto saudades dos 8 anos que passei entre Pequeno Príncipe e Mater Amabilis. Cresci sob os cuidados da Tia Dília e de todos os professores. Conheci amigos que se tornaram meus irmãos e com os quais ainda mantenho contato. Sou extremamente grata ao Colégio Mater Amabilis por ter me proporcionado uma formação completa, me capacitando com a melhor Educação e me treinando para a vida como ser humano. Eu me formei em Engenharia Agronômica na USP, fiz Mestrado, obtive uma segunda formação em Pedagogia e hoje trabalho com Educação Ambiental e com os valores mais profundos da Educação, como o desenvolvimento de Virtudes como Respeito, Justiça e Sabedoria. Acredito que podemos construir um mundo melhor através da Educação, desde que, além de transmitir conhecimento, também saibamos despertar o melhor que existe em cada um.
Giovanna Alves de Paiva Zanquetta.
Formada em 1994. Cursou Engenharia Agronômica na USP. É Pedagoga, Mestre em Agronomia, especializada em Paisagismo e Educação Ambiental. Atualmente, trabalha no Instituto Ad Lumen como Educadora e tem um grupo de teatro infantil chamado Lúdicos e Músicos.
Quando recebi o convite para escrever um pequeno depoimento sobre os vinte anos do Ensino Médio no Colégio Mater Amabilis, veio o desespero: de qual perspectiva? Como ex-aluna, formanda da primeira turma? Como corretora de redação que fui durante os anos que cursei a faculdade? Como ex- professora do Ensino Médio? Aí, fazendo as contas, veio o susto: mais da metade da minha vida fui, de uma forma ou outra, materamabiliana. Fui mais materamabiliana do que franciscana, neoparense, mãe, esposa, marajoara, agnóstica, defensora pública, anarquista, historiadora ou chocólatra. E o que isso significa, exatamente?
Ursula Dini Mascarenhas
Defensora Pública da Infância e Juventude do Estado do Pará. Formada em 1994 no Colégio Mater Amabilis. Passou direto do 3º para a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Formou-se também em História, também pela USP. Foi professora e coordenadora de História do Mater Amabilis por dez anos.
Significa que ter convivido todos esses anos com alunos, mestres, inspetores e funcionários em geral, sendo um pouco de cada um, me fizeram uma mulher de fé. Fé que passei a ter em mim e nos meus colegas estudantes de Ensino Médio, a partir do difícil ano de 1994, por ocasião dos exames vestibulares, quando o mundo todo duvidava e os nossos professores não sucumbiam, e não nos deixavam fazêlo. Fé naqueles que foram meus alunos, hoje todos adultos, alguns professores, que estão aí, construindo um mundo que há poucos anos apenas discutíamos e idealizávamos nas aulas de Ética ou Filosofia. Fé inabalável no ser humano. Fé que, para alguns, beira a ingenuidade. Fé na compaixão, na alteridade, no fim das injustiças sociais, na construção de uma sociedade solidária e, mais do que tudo, na educação e todo seu potencial revolucionário. Tudo isso gestado nas mais de duas décadas que passei me fazendo e refazendo nas salas de aula do Mater. Nós, materamabilianos, conforme cantou nossa turma de 1994 na colação de grau do Ensino Médio, possuímos sim, a marca, e a estranha mania de ter fé na vida.
Difícil me expressar em poucas palavras em relação ao Colégio Mater Amabilis. Praticamente toda a minha vida está associada a esta instituição. Minha formação humanística, meus grandes amigos para a vida toda, além, é claro, da profissão que escolhi: ser professor. As mais remotas lembranças da minha infância e adolescência estão aqui. E hoje sinto muito orgulho por ter convivido e por continuar convivendo com tantas pessoas do bem, esclarecidas, podendo passar um pouquinho disso para nossas gerações presentes e futuras. Impossível pensar minha vida fora disso tudo, pois está arraigado em meu coração o “ser materamabiliano”. O sentido da palavra Amor, sempre tão difundido pela tia Dília e pelos membros da família Godoy, passa a fazer sentido depois de tantos anos e torna-se algo inexpugnável. Por isso acredito tanto nesta escola, em difundir a verdadeira forma de amar o próximo como a si mesmo.
Josafá Tito Figueiredo Junior
Formado em 1994. Cursou Biologia na USP. É professor de Biologia no Colégio Mater Amabilis e em cursos pré-vestibulares.
61
Aprovados
V O R P A 62
S O D A V r e t a M o d os n u l a s o s z a e t v s i a u q m n u o s s c a Mai s s o n l e a u i q c n m e t a o v p o so s o compr n o d ho n a m a t o s達o d
63
Aprovados
Luís
Fernando Machado Poletti Valle
Yale University (New Haven, CT) Columbia University (New York, NY) Cornell University (Ithaca, NY) New York University (New York, NY)
ITA Eng. Eletrônica 6° IME Engenharia 3° USP POLI Eng. Elétrica UNICAMP Eng. Elétrica 14° UFRJ Eng. de Petróleo 3°
Matheus
Livia
USP
USP
Enrico Dias Vaz Monteiro
UNIFESP
Medicina
Medicina
UNESP UFRJ Medicina 9°
Pazianotto Torres
Direito
UNESP
Eng. Amb.
UNICAMP
Medicina 7°
Geografia
UFRJ
6°
Matemática
UNIFESP Relações Int.
Guilherme
Gustavo
Ianhes Martins de Araújo
Takekazu Hatizuka Tokutsune
USP POLI
UNIFESP
Eng. da Computação
UFSCAR
Eng. da Computação
UNICAMP
Medicina 4°
Eng. da Computação
UNESP Eng. Elétrica
Beatriz
Yoshimori da Silva
USP
UFPR
Direito
UFRJ
Direito
Direito 13°
Jordy
Veiga Gonçalves Fernandes
USP
Eng. de Alimentos
UNICAMP
Engenharia de Alimentos
UFLA
Engenharia Agrícola
UFSCAR Química
Erik
Julia
USP POLI
UNICAMP
Eiki Hashinaga
Eng. de Petróleo
4° 9°
UFRJ
Tiemi Minagawa Farmácia
Eng. de Alimentos
UNESP
Eng. de Alimentos
UFV
5°
Eng. de Alimentos
UNESP Eng. Ambiental 64
*
Meio do Ano
Larissa
Raphael
UNICAMP UFPI
UNICAMP
UNILAB
UNESP
Cordeiro Francisco
Eng. Ambiental Eng. Florestal Ciências da Natureza e Matemática 8º
MAUÁ Engenharia
MACKENZIE Eng. de Prod. FEI Eng.
Yudi Matsukuma
Eng. de Produção Eng. de Produção Mecânica
UFSCAR
Engenharia de Produção
Diego
Lucas
USP
UFSCAR
Sepúlveda Martines
Eng. de Materiais e Eng. Metalúrgica
UNICAMP
Eng. da Computação
UNESP
Eng. Elétrica
UNICAMP
UNESP
UFSCAR
6°
10°
UNICAMP Eng. Física UFRG Economia
Mateus
Eng. da Computação
Física
Ciên. da Computação
Lucas
Fernando Obata de Oliveira
USP
Higashi Tanaka
de Faria Bolognesi
Eng. Civil
Ciências da Computação
MACKENZIE
Eng. Mecânica Mecatrônica 6°
Rafael
Llaveria Nunes
UFRJ
Engenharia
FURG
Renata UNESP Eng. Civil
Engenharia de Automação
MACKENZIE
15º
Engenharia Civil
Soares do Nascimento
UNESP
PUC
UFMS
UFF
Direito Direito
8°
MACKENZIE
Direito Direito
Direito
Amanda
Amanda UFPEL
UNESP
USP
Rodrigues Takahara
Ciências Biomédicas 19°
UFRJ
Ciências Biológicas: Modalidade Médica
Trevisan Munhão Farmácia
10°
UNICAMP* UFMG* UNESP UFF* Farmácia Bioq.
Farmácia *Farmácia Bioq. 8° UFPR Farmácia 20°
OSWALDO CRUZ Ciên. Farm. e Bioq. *
Meio do Ano
65
Aprovados
André
USP
UFPR
Bio.
Barbosa Calderolli Eng.
Beatriz 8º
Eng. de Bioprocessos e Biotecnologia
Raquel Ruoh Harn Scovoli Hsu
Direito
Psicologia
MACKENZIE Psicologia
3°
14°
Bianca UFRJ
11°
UNESP
Comunicação Social Relações Internacionais Eng. Biotecnológica
UFMT
Psicologia
UFRJ
UNESP
Torres Chebel de Souza
15°
MACKENZIE Direito
Daniella Ragazzi
UNIRIO
Adm. Pública
DAMÁSIO DE JESUS Direito Direito
12°
MACKENZIE Direito
Danilo
Fernanda
UFPB
USP
UNIFAL
MACKENZIE
UNESP
UFG
Melo Santos
Relações Internacionais 9° Direito
Pereira Fernandes
Ciências Biomedicina Biomédicas 12° Física Biomédica 10°
Biomedicina 17°
UFPR Biomedicina
Gabriella
Guilherme
UNESP
UFF
UNIPAMPA
FEI
Cunha Salewski
Medicina Veterinária Zootecnia Medicina Veterinária
UFMG
Zootecnia
Brandão Monteiro
Eng. de Petróleo
UFMA
Engenharia
Eng. de Alimentos Eng. Química 17°
USP
Larissa
UFMA
UTFPR
Ciências Econômicas 9°
UFSCAR
Eng. de 5° Alimentos 12°
Juliana
Bonome Filipus
11°
Valverde Uryu
Eng. Ambiental
MACKENZIE Direito
66
*
Meio do Ano
Letícia
Morais Bueno de Camargo
UNESP
Ciências Biomédicas
UFRJ
Farmácia Farmácia
USP
3°
Luiz
Felipe Barboza Malveiro
UFF
Eng. de Produção
5° 5°
Ciências Biomédicas
11°
Maraiz
Matheus
UNIPAMPA
USP
Valejo Silva
Rodrigues Kuhl
Relações Internacionais 2°
Ciências Biológicas
UFSCAR
Ciências Biológicas
MACKENZIE
8°
Ciências Biológicas
Mirella
Nabeshima Rabello
UFRJ
Engenharia
UFF
5°
Ciências Sociais
UNIFESP
Educação Física
PUCCAMP
Roberta
Sandrine
USP
UNICAMP
UNESP
UNESP Ciên. Biológicas UFF Ciên. Biológicas 14° UFMG Ciên. Biológicas
Giancristofaro Gouvêa
Licenciatura em Matemática Matemática
UFRJ
Ciências Biológicas
6°
ESPM Jornalismo
Matemática
Thainara
Umberto
UFPR
UNESP
Aparecida dos Santos
Direito
UFRPE
Gastronomia
UFMG Nutrição
Meio do Ano
Beltrami Mastromonico Lui
Odontologia
Ferrari Paes
*
Ricardo
5°
Squillaci Neto
Geografia 10°
UNIFESP
Relações Internacionais
MACKENZIE Direito
67
Aprovados
Andressa
Beatriz
USP
UNICAMP
Alves dos Santos Silva
de Lemos Gomes dos Santos
Farmácia Bioquímica
UFPR
Farmácia
Ciências Biológicas
UNIFESP
8°
UFMG
Ciências Biológicas Farmácia e Bioquímica
UFF
Farmácia 9°
UNESP
Química
Ciências Biológicas
Beatriz
Beatriz
Mayumi Sanefuji
Trevizan Rosemberg
UNESP
Administração
4°
Administração
18°
UFOP
UNICAMP
UFMT
Administração
2°
PUC
Direito
MACKENZIE
Administração
Direito
Bruna
Caio
IFSP
UNESP
USP Ciências Contábeis Midori Hirakawa
Ulisses Rodrigues da Silva
Mecatrônica Industrial 12°
PUC
Ciências Sociais
UNESP
Física (Bacharelado em Física) Biológica/Licenciatura em Física 3°
19°
UFRJ
Farmácia
Ciências Sociais
Camila
Carolina
Mendes Montefusco
USP
Música - ECA
UFRJ
Maluli Taiar
UFC
12°
História da Arte
Comunicação Social Publicidade e Propaganda
8°
ESPM
Comunicação Social Publicidade e Propaganda Publicidade e Propaganda
Diego
Romão Cardoso
UNESP
Adm. Pública
FECAP
5°
Ciên. Econ. e Grad. em Ciên. Econ.
UFMG
Controladoria e Finanças 5°
68
Durval
Ciên. Econ. 4°
UFRJ
Matheus Maurino
FAAP
Ciências Biológicas
UFF
PUC
Ciên. Econ. Ciên. Econ.
Ciên. Econ.
INSPER
Eng. de Prod. 7°
UFPI
SANTA MARCELINA
7º
Medicina
Zootecnia
MACKENZIE Administração Com. Exterior
12°
FEI Eng. *
Meio do Ano
Eliaris
USP
UNICAMP
Direito
UNILA
Raíra de Godoy História Alvares UNESP
História
17°
Relações Inter. e Integração
Gabriella
Delamarque Zucheram
UFMA
UFG
Relações Inter.
UFRJ
UNESP
5°
USP
PUC
MACKENZIE Direito
História 8°
História 11° Marketing
Com. Social Rel. Púb. 3° Com. Social Relações Púb.
ESPM
Publicidade
Julia
Juliana
UFOP
UNESP
Barbedo Ruivo
Avila Gritti
Letras - Bacharelado em Estudos Literários 10°
Ciências Sociais
UNICAMP
Ciências Sociais
Juliana
Letícia
UNESP UNICAMP
UFMT
Yip Chan
História 9°
História
História 10°
Design de Games
UFMG
ANHEMBI MORUMBI
Lucas
Rodrigues da Costa
UFMT
Biomedicina
4°
FACULDADE ABC Fisioterapia
UTFPR
Eng. Química
Dias Milanezi
Farmácia
UNESP
Agronomia
Marcos Kenji Uchima
USP
Ciências da Computação
UFSCAR
Ciências da Computação 10°
UNICAMP
Ciências da Computação
Marcos
Vinicius Guimarães Andrade
UNESP
Eng. de Produção Mecânica
IFSP Física
*
Meio do Ano
11°
Mario
Cesar de Brito Rocha
UNB
Comunicação Social 8°
UNESP
Ciências Sociais
2°
69
Aprovados
Miguel
Nicole
USP
UFF
Augusto Motta
Antunes Costa Feitosa
Computação Sistema de Informação
Administração/Sociologia
FGV
Administração Pública
UFRJ
Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social
Pedro
Rafael
PUC
UFSCAR
UFRJ
IFF
Henrique Ribeiro
Direito Letras
UNB
Bezerra Vieira
Geografia
17°
Geografia
1°
História
Ranieri
Renato
UFSCAR
UEMS
Saloti Hernandes Ferreira
Ciências da Computação
Carvalho Araujo Júnior
Agronomia
8°
SANTA MARCELINA Moda
6°
SENAC
Design de Moda
9°
ANHEMBI MORUMBI Design de Moda
Rodrigo
Santiago
USP
UNESP
INSPER
UNIFAL
UFSCAR
FACAMP
Silva Molina
Hitoshi Miyashiro
Farmácia Bioquímica Biomedicina
12°
Engenharia de Alimentos 6°
Thais
Victor
UEL
USP
Martins Leiva
Medicina Veterinária
UFSCAR
Economia
Física
Economia 16°
Natan dos Santos de Arruda
Ciências da Computação
Matemática
70
*
Meio do Ano
Carolina
Andre
Cristina Alves Cardoso
UFC
Design de Moda
Felipe da Silva
13°
USP
Física Médica
UNESP
Física Médica
Bárbara
Bianca
Araujo Hatje
UNESP
Odontologia
Alves Sandrine
UFAM
10°
Comunicação Social Jornalismo 13°
Bianca
Carolina
Silva Rodrigues Cruz
UFMT
Farmácia
Dip Campi
UNICAMP
9°
Administração
UEMS
Administração
FAAP
Administração Administração
MACKENZIE
Carolina
Gestão Ambiental
UEMS
Marinho
16°
Administração
ANHEMBI MORUMBI Marketing
Carolinne
Danilo
UFPB
UNICAMP
Radialismo 14°
UNESP
ESPM
Publicidade Publicidade e Propaganda Treineiro
Comunicação Social - Radialismo
Meio do Ano
UNIFESP
Ciências Econômicas
Mimura Vergari
*
3° 3° Administração
Caroline
Nakasato dos Santos
UERGS
14°
Yoiti Takei
Sistemas de Informação
MACKENZIE Ciências da Computação
71
Aprovados
Gustavo
Nascimento Csik Siqueira
UNIFEI
Eng. de Produção
FEI
8º
Engenharia
Julia
Felix Raposo Martins da Cunha
UFMT
Eng. Agrícola e Ambiental
MACKENZIE Engenharia Civil
Katarine Rosa de Oliveira
Larissa
UFF
FGV
USP
UFOP
Adm. Pública Adm. 18° Pública Gestão de Pol. Públicas
Filosofia
Abreu Zanotto
UNESP
Ciências Biológicas
UFPEL
Artes Visuais
UNESP
Adm. Pública
Letícia
Letícia
UFMG
UFMT
Incerti Breves
Kaori Uehara
Agronomia
Administração
UNESP
Treineiro Engenharia
MACKENZIE Eng. Civil
Lucas
Marcela
USP
UFPB
Mariana
Melissa
Borges Ramos
Mazzetto Cavalcante
Relações Públicas
Santos Beraldo de Castro
UNIPAMPA Administração
PUC
7°
Medicina Veterinária
Otake
UFMS
Farmácia 18°
Direito
UNESP
Direito
IFMS
MACKENZIE
UFRJ
Farmácia 4°
Zootecnia Agronegócio 3°
72
*
Meio do Ano
Paulo
Fernanda
Iacovanduano de Almeida Ribeiro
Gonçalves Pancheri
UFRJ
Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social 15°
UNESP
Ciências Econômicas
UNESP
UNIFESP
PUC
Fisioterapia
Fisioterapia Fisioterapia 1° MACKENZIE Fisioterapia FGV Adm. de Empresas 3°
USP Fisioterapia
Thiago
Víctor
UFS
UNESP UFRN
Cerqueira Tavares
Pita Bianco
Comunicação Social Audiovisual 10°
ESPM
Publicidade e Propaganda
Adm. Pública 12°
PUC
Direito
Geografia
MACKENZIE Direito
Yasmin
UFAC
UFMT
História
Soares de Faria
15°
UFCG
Ciências Sociais
UFOP
História
DAMÁSIO DE JESUS 20°
Direito
MACKENZIE Direito
História
Camila
Vitor
UFAL
UESC
Lima Muniz
Letras
2°
Brenno
Tavares de Vasconcelos Brandão
UNESP
Eng. Ambiental
Meio do Ano
UFMS
Victoria
de Carvalho Gama
*
Ciências Econômicas
Patricio Vieira
Biomedicina
Hugo Monteiro
UFG
História
MACKENZIE Direito
73
Aprovados
Caio
Monteiro Pilorz
Júlia UFAL
MACKENZIE
Cristina Silva Lopes
Psicologia
Psicologia
Direito
Felipe
PUCCAMP
ANHEMBI MORUMBI
Moraes Chaptiska Cordeiro
SÃO JUDAS
PUC
Desyre
12°
MACKENZIE
Ciências Econômicas Direito
Direito
Psicologia Psicologia
Augusto Zaganini Bento
Eng. Civil Eng. Ambiental e Sanitária
MACKENZIE Engenharia Civil
Juliana
Laura
Lucas
Lucas
Arquitetura e Urbanismo
PUC
CASPER LÍBERO
FEI
FEI
Marcelo
Paula
Victoria
Vinícius
Vitor
ESPM
ESPM
PUC
SANTA MARCELINA
Juliana Pires
BELAS ARTES
Siqueira Sapienza
FAAP
Publicidade e Propaganda 10°
Regina Montans Spinola Psicologia
Zanferrari de Freitas Com. Social - Hab. em Public. e Prop. Design - Com. Visual
FAAP
Pub. e Propaganda
ANHEMBI MORUMBI
Botelho Marchezini Jornalismo
Ferrenha Cerqueira Administração
FAAP
Design de Moda
INSPER
Donovan Pontes Campos Engenharia
Oliveira Cardoso Eng. Elétrica
1°
MACKENZIE Eng. Elétrica
Mascarenhas Callegare Engenharia
Rodrigues da Costa
Medicina
Administração
Tec. em Gastronomia 74
*
Meio do Ano
TREINEIROS 2º AN O
Alexandre Oliveira Barbosa USP
UNIPAMPA
Odontologia
Ciências Econômicas
USP
UFMS
Pedagogia
História
15°
3° 6°
2º AN O
UNESP Treineiro IFSUL Eng. Elétrica
Eng. Florestal
2º AN O
12°
UFMT
Pedagogia
Farmácia
2º AN O
2º AN O
Caroline Setti USP
2º AN O
Daniela Tiemi Sato USP
Fonoaudiologia
UNESP
Fonoaudiologia
Erika Kaori Mizutani Pedagogia
12°
USP
UFTM
Química
2º AN O
7° 2º AN O
USP
2º AN O
Treineiro Exatas
Felipe Minoru Sakamoto Pedagogia
*
Meio do Ano
10°
15°
5°
2º AN O
USP Eng. Química FURG
Eng. de Automação 2º AN O
Carina Gonçalves Heleno
IFNMG Química 4° UFRN Eng. de Ali. USP Licen. em Geociências FURG Eng. Agroindustrial 10°
Agroquímica
Caroline Jully Ido UFRJ
11°
2º AN O
UFMG
Engenharia de Controle e Automação 13º 2º AN O
Daniel Yuiti Yoshida Monma USP
UFSCAR
2°
Danilo Eyti Hino Ito USP
Física 8°
2º AN O
UNESP
Geografia 2º AN O
Erick Bastos Kronemberger UEMG Eng. Civil
UFRJ
Eng. Química
1°
USP
Eng. Bioquímica
Fabio Eiti Hayano USP
3° 2º AN O
Treineiro Biológicas
Pedagogia
Fabio Yuji Soyama
UFMS
UNESP Eng. Elétrica UFRPE
Geografia
Pedagogia
UFSCAR
Breno Wohlers
Licenciatura em Ciências Exatas
Pedagogia
USP
2º AN O
USP
Engenharia 13º USP Eng. de Alimentos
20°
Elizabeth Suemi Miyashiro
2º
Bárbara Tiaki Kawagishi Yokoyama
e Ed. Ambiental
Carolina Steola Coccuzzo USP
Enfermagem
Eng. de Materiais
8°
Caio Barboza Malveiro UFAC
UNEMAT
Ciências da Natureza
Beatriz Frazão Martinez USP Fonoaudiologia UNIFEI Eng. Elétrica
UNESP Treineiro
2º AN O
Ana Luíza Soares do Nascimento
2º AN O
Alice Fest Carvalho
Felipe Kenzo Yadoya Santos
UFRJ Ciência Biológica: USP Farmácia - Bioq. Mod. Médica 10° UNICAMP Eng. Civil Gastronomia
2º AN O
2º AN O
7º
Fernanda Domingues Titonele UNIPAMPA Pedagogia
2º AN O
3° 75
Aprovados Fernanda Sayuri Watanabe Nakakogue USP
2º AN O
Ciências da Natureza
UNESP
Eng. Industrial Madeireira
Obstetrícia
2º AN O
UFF
20°
Enfermagem
UFRJ
Ciências Biológicas
7º
UFMG
Medicina Veterinária
USP
UFPEL
Fonoaudiologia
Enfermagem
Giovanna Gelli Carrascoza Odontologia
5°
UNESP Treineiro
Guilherme Nishi Kanashiro UFSCAR Química
8°
UTFPR
2º AN O
2°
2º AN O
Eng. da Computação 15°
Isabela Araujo Dantas USP
USP
1º AN O
USP
1º AN O
USP
Economia Empresarial e Controladoria 76
USP
UFRJ
Ciências Biológicas
2º AN O
UNICAMP Enfermagem
1º AN O
Gabriela Sayuri Shiomi USP
2º AN O
Giovanna de Almeida Galvani USP
UFOP
UFSCAR
Ciências Biológicas
Química
10°
2º AN O
Giovanni Luca Pompeo de Moura USP
Licenciatura de Ciências Exatas
Guilherme de Souza Mello Martins USP
2º AN O
2º AN O
Isabela Cristina Fernandes USP
UNESP Física 9°
UFSP
Mecatrônica Industrial 4° 1º AN O
Isabelle Turri Sanches USP
Licenciatura em Matemática
1º AN O
Licenciatura em Física
Juliano César Ferreira da Silva
Biológicas
7°
Gabriela de Miranda Papi
Física
Fonoaudiologia
João Pimenta Neto
UFRJ Farmácia 10° UNIFESP C iências
Treineiro Biológicas
Ciências da Natureza
Isabella Rodrigues Pace de Oliveira
USP Odontologia UNESP Odontologia UFOP Eng. Produção
Ciências da Natureza
UNIFESP
1° Treineiro
2º AN O
Fillipe de Bourbon Hermanson
Ciências da Natureza
2º AN O
Gabrielle Gomes Vieira
11°
Fonoaudiologia
2º AN O
Gabriela Novo de Oliveira
UFPEL
2º AN O
16°
Gabriela Araujo Mota USP
USP
Eng. Alimentos
Fideles Fernando Simões de Andrade
2º AN O
Fernando Takeshi Siguematu
IFSP
Edificações
2º AN O
2º AN O
Juliana Berchielli Boffa 5º
1º AN O
Laís Yoshie Morikawa Muta USP
Treineiro Biológicas
*
Meio do Ano
2º AN O
Larissa Harada USP
Ciências da Natureza
UTFPR
2º AN O
Eng. de Biossistemas Eng. Ambiental
Laura Maria de Lima Contrera USP
2º AN O
Fonoaudiologia
Treineiro Exatas
1º AN O
19º
2º AN O
9º
Licenciatura em Ciências Exatas
UFMT
2º AN O
Eng. Florestal
Lucas Feu Brito Lelis Neves UFRRJ
Lucas Schlosser Cunha USP
1º AN O
Luiz Yoshiyuki Sato de Oliveira Giffoni USP
2º AN O
2º AN O
Treineiro Humanas
Mariana Almeida Ribeiro Moisés USP
Marina Sung Marques Treineiro Humanas
Treineiro
2º AN O
UNIOESTE Direito
4°
Leonardo Leonzi D’alessandro USP
Leonardo Nascimento Naddeo USP
FURG
1º AN O
2º AN O
Eng. de Automação 1° 2º AN O
Lucas de Oliveira Stella UFSCAR
Lucas Magno de Moura Costa UFV
2º AN O
MACKENZIE
Ciências Contábeis
Luciana Monteiro Gontijo
2º AN O
2°
2º AN O
UFU Ciências Biológicas 5° UFOP Ciên. Bio. USP Fonoaudiologia 6° 11° UNICAMP Fonoaudiologia IFMG Ciên. Bio.
Luiza Mendes Missi USP
Letras
Física
Meio do Ano
UNESP
Ciências Contábeis
Treineiro Humanas 10°
*
USP
7°
Ciências Sociais
Geografia
USP
Direito
Leonardo Dantas Carlos
Licenciatura em Matemática
Leonardo Souza Kodama USP
UNESP
Licenciatura em Física
Leonardo Moura Midon USP
USP
Treineiro Humanas
Leonardo Hideki Tibana
2º AN O
Laura Cavalcanti Salatino Treineiro Humanas
Matemática
USP
USP
Pedagogia
Larissa Souza dos Santos USP
2º AN O
Larissa Simões Trujillano
UFRJ
Ciências Sociais 12°
UFLA
2º AN O
Direito
Mariana Generoso Scorvo USP
8°
2º AN O
Eng. de Alimentos
2º AN O
Miriã Ruiz Cavalcanti USP
1º AN O
Fonoaudiologia 77
Aprovados 2º AN O
Nathalia Cristina Yasbeck USP
UFMS
Pedagogia
Geografia
Paola de Fraia USP
Pedagogia
6°
MACKENZIE Arquitetura
1º AN O
USP
Fonoaudiologia
2º AN O
Raquel Garcia Donamaria
UFRRJ
Publicidade e Propaganda
História 11°
1º AN O
20º
Tathyane Harumi Hoyama USP
UNESP
Ciências Ciências da Natureza Biológicas 7°
UNIFESP
2º AN O
Farmácia e Bioquímica 16° 2º AN O
USP
Treineiro Humanas
2º AN O
16°
Licenciatura Exatas 7°
2º AN O
UFPB
Engenharia Mecânica
Victoria dos Santos Martinez USP
Ciências da Natureza
METODISTA Biomedicina
Vitória de Oliveira Vinhas USP
Ciências da Natureza 78
USP
UFAM
Farmácia
17° 1º AN O
Rebecca Santos Ribeiro USP
Sarah Francis Costa Galvão USP
METODISTA
2º AN O
2º AN O
Thais Harumi Hanai Takeuchi USP
Pedagogia 7°
UNIFESP
Ciências Sociais
UFRRJ
Psicologia
Veronica Brito Sepúlveda Martines UFAL
Victor Minori Rosetti Ishiy USP
Licen. em Ciên. Exatas 16°
Victor Shigueo Monteiro Kinsui USP
2º AN O
Pedro Henrique Silva Rizzo
1º AN O
Matemática 15°
Victor Barboza Malveiro Eng. Florestal
USP
2º AN O
Licen. em Ciên. da Nat. Biomedicina 3° UFSM Licen. em Ciên. Bio. IFCE Ciên. Bio. 9°
Veridianna Bessa Penhalber
UFAC
Ciências da Computação 4°
Pedagogia
Renan Delbosque Major Fonoaudiologia
UFF
Paula Hitomi Baptistella Choli Hayama
Treineiro Humanas
UNIPAMPA
UFRJ
Ciências da Natureza
Pedro Cury de Freitas
USP
USP
Ciências Matemática da Natureza 10° 2º AN O
2º AN O
Nathália Harumi Kuromiya
UFF
UFRJ
UFRJ
2º AN O
Eng. de Ciências Eng. Naval Produção Contábeis Oceânica 2° 2º 1º AN O
Victória Brunetta Dias USP
Treineiro Humanas
UFF
2º AN O
Nutrição 1° 2º AN O
UFVJM Química 3°
Vinicius Alves David USP
Licenciatura em Ciências Exatas
UEMG
UDESC
2º AN O
Engenharia Engenharia Civil Civil 3º 7º
Parabéns a todos! *
Meio do Ano