Informativo CSA 2014

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INFORMATIVO DO COLÉGIO SANTO AGOSTINHO - SÃO PAULO

PROGRAME-SE

2014

ANO 17 • Nº 50 • JUNHO/2014

De 01 a 29/07 Férias escolares 30/07 Reinício das aulas 09/08 Missa em Ação de Graças - Dia dos Pais (16h30) 28/08 Dia de Santo Agostinho


COMPETÊNCIA LEITORA, O QUE É ISSO?

EDITORIAL

“O PROCESSO DE LEITURA POSSIBILITA ESSA OPERAÇÃO MARAVILHOSA QUE É O ENCONTRO DO QUE ESTÁ DENTRO DO LIVRO COM O QUE ESTÁ GUARDADO NA NOSSA CABEÇA.”

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leitura é imprescindível para o desenvolvimento cognitivo da pessoa e a atividade leitora tem forte impacto na aprendizagem em todas as áreas do conhecimento. RUTH ROCHA Saber ler não é só “passar os olhos” em determinado texto, é ter condições de reconhecer palavras e temas, compreender significados segundo o contexto e reconhecer a informação implícita, sendo possível antecipar e inferir quando e se necessário. Assim, na leitura, passamos por múltiplos processos, tendo-se que considerar o papel do leitor, do texto e a interação entre ambos. Ler é extrair significado do texto, atribuir significado ao texto e interagir com ele. A competência de ler, compreender, interpretar e produzir textos, no sentido amplo do termo, não se desenvolve unicamente na aprendizagem da Língua Portuguesa, mas em todas as áreas que compõem as atividades no contexto pedagógico dentro do espaço escolar. Esperamos que nossos alunos demonstrem possuir um instrumental de comunicação adequado tanto para a

compreensão de um problema matemático quanto para a descrição de um processo físico, químico ou biológico; para as percepções das transformações de espaço/tempo da história, da geografia e da literatura. O eixo do processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa é a linguagem verbal como atividade discursiva e cognitiva, portanto, vamos investir, exercitar e perseverar tanto quanto for possível, com o objetivo de sermos pessoas mais competentes do que já somos. Ao conseguirmos realizar um processo de antecipação e verificação que indica a formação de uma dimensão maior do texto e encontrarmos a coerência que surge como produto da interação entre o leitor e o contexto, poderemos nos considerar bons leitores. Não se lê, portanto, apenas a palavra escrita, mas também o próprio mundo que nos cerca. Lembre-se que saber o contexto da leitura (em que situação está lendo), o objetivo da leitura (para que está lendo) e o gênero do discurso, ou seja, o que está lendo, fará toda a diferença no final. Raquel C. S. Bohnstedt Direção Pedagógica


LÍNGUA PORTUGUESA

LETRAMENTO A PARTIR DA EDUCAÇÃO INFANTIL Placas, anúncios, outdoors, cartazes, embalagens, revistas, livros, jornais, cartas, e-mails. Este é o mundo letrado em que vivemos. Em uma história de mais de cinco mil anos, a escrita vem evoluindo tanto nos aspectos notacionais quanto nos propósitos de seu uso para atender às necessidades de uma sociedade que também está em constante transformação. Este é também o ambiente onde a criança está inserida, o contato com este meio e seu empenho para ler este mundo e interagir com ele permite que ela participe deste universo antes mesmo de estar alfabetizada. Luizato (2003) nos diz que nas sociedades urbanas modernas não existe grau zero de letramento, pois as pessoas, em todos os momentos, participam de alguma forma, de alguma dessas práticas, ou seja, desde pequenas estão em contato com a linguagem escrita por meio de seus diferentes portadores de texto, iniciando-se no conhecimento desses materiais gráficos antes mesmo de ingressarem na instituição educativa. Quando a criança chega ao ambiente escolar, ela não vem vazia, mas cheia de hipóteses e interpretações sobre tudo o que vê e sente. Na Educação Infantil, seu contato com o mundo letrado é ampliado e estimulado de forma intencional, contextualizada e significativa. A leitura feita pela professora e o contato da criança com o livro literário, desde o Infantil 1 até o Infantil 4, permitem que as crianças se familia rizem tanto com o portador, aprendendo como manuseá-lo, quanto com o gênero. As leituras são feitas diariamente e com elas as crianças percebem que as marcas que elas veem no papel podem ser faladas (produzem linguagem), se apro priam da linguagem escrita, conhecem a forma e a estrutura do texto, ampliam vocabulário e desenvolvem o comportamento leitor tendo a professora como modelo. Nessa fase a leitura é essencial para que se compreenda melhor o mundo, ajuda a lidar com as emoções, enfrentar dificuldades, se relacionar com o outro, aflora a sensibilidade, curiosidade e criatividade, além de ser um mo mento de afetividade e troca entre o adulto que lê e a criança que ouve,

desenvolvendo o gosto pela leitura. A biblioteca de classe proporciona um ambiente rico de aprendizagem de comportamento leitor, pois após ouvirem todas as histórias têm os livros à disposição para folheá-los enquanto recontam a história imitando o comportamento da professora e constroem um repertório com suas histórias favoritas, podendo compartilhar suas preferências com os amigos. Para contemplar as muitas funções da escrita realizamos um trabalho com diversos outros gêneros textuais que atendem a propósitos sociais diferentes, pois compreendemos que letrar é garantir que os alunos tenham contato com textos variados, de gêneros variados, possibilitando a participação em diferentes práticas sociais de linguagem, contextualizadas, em que a leitura tenha sentido e faça parte da vida do aluno (BRÄKLING, 2003). O Infantil 1, trabalhando com o gênero textual receita, leu o livro "O Cozinheiro Atrapalhado" de Silvio Costta, que conta a história de um cozinheiro que tenta fazer uma omelete, e depois realiza uma deliciosa culinária com a mesma receita de omelete.

Voltando a abordar esse gênero, mas com uma dimensão distinta, o Infantil 2 pre parou um “bolo da amizade” e o degustou em um piquenique à sombra de uma árvore para depois serem contemplados com a leitura da história “A cesta de Dona Maricota” , de Tatiana Belinky, escrito em versos e rimas.

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LÍNGUA PORTUGUESA

O Infantil 3 iniciou um projeto que incentiva a pesquisa com textos informativos sobre os animais marinhos, buscando informações em enciclopédias e sites para satisfazer sua curiosidade a respeito de um tema tão instigante.

O contato com todos esses gêneros textuais e ainda com as cantigas, parlendas e poesias já na Educação Infantil, antes de lerem e escreverem convencionalmente, permite que as crianças construam suas aprendizagens e significados para o meio que as cerca, podendo interagir com esse ambiente e ampliar seu entendimento sobre ele, tendo subsídios para fazer sua leitura de mundo, imprescindível para que posteriormente se faça a leitura da palavra.

OS ESTÍMULOS À LEITURA AO LONGO DO ENSINO FUNDAMENTAL No 1º ano os alunos são estimulados para a prática da leitura de cartazes, propagandas, rótulos de produtos, gibis, livros etc. Além desse trabalho, também realizam o empréstimo semanal da biblioteca de classe. É com muita alegria que os alunos escolhem que livros gostariam de ler, junto com a família, observando a linguagem verbal e não verbal e identificando elementos que influenciaram a sua escolha.

Já o Infantil 4 trabalhou com textos informativos e leitura de mapas para conhecer a cultura de crianças que moram em outros países.

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LÍNGUA PORTUGUESA

A compreensão dos textos por parte dos alunos tende a se desenvolver gradativamente. Ações são colocadas em prática com os alunos do 2º ano por meio do trabalho com a pasta de textos, apostilas, textos dos livros didáticos das várias disciplinas e dos livros literários da biblioteca de sala. O aluno é instigado a refletir sobre seu tema antes ainda de realizar a leitura assim, expectativas e hipóteses são geradas.

O Projeto literário “Procura-se lobo”, realizado no 3º ano, contribui para que os alunos se tornem leitores ativos, capazes de usufruir de diferentes modos de ler. O livro apresenta diferentes gêneros textuais, como carta, anúncios e narrativa. Como apoio à leitura, trabalhamos com fichamento, comentários e respostas a diferentes atividades, que funcionam para a recuperação de ideias ou para uma melhor compreensão da leitura.

É importante propor situações de leitura autônoma, ou seja, momentos nos quais a leitura seja uma escolha individual e aconteça sozinha. Essa é uma atividade que deve ter a sua frequência planejada, pois convidar os alunos a escolher as suas leituras é algo fundamental. Para isso, os alunos do 4º ano possuem um acervo de livros da biblioteca de classe e do colégio. Desse modo, podem utilizar a leitura com diversos objetivos como: divertir-se, informar-se sobre determinado assunto, estudar, declamar um poema ou texto em voz alta, descobrir o que deve ser feito e revisar um texto, entre outros.

O livro didático de Língua Portuguesa promove a cada nova unidade uma atividade de leitura de imagens (“De olho na imagem”) que tem por objetivos sensibilizar o olhar, reconhecer que a leitura não se faz só através das palavras, formar opiniões individuais, aprender a ver também com o olhar do outro, desenvolver a habilidade de ver, julgar e interpretar uma imagem dentro de seu contexto histórico, social, político e cultural. Os alunos do 6º ano têm explorado essa possibilidade, pois compreendem que tão importante quanto decodificar palavras é também conhecer os códigos que fazem parte do cotidiano, que estão presentes nos gestos, nas roupas, nos alimentos, nos sons, nas imagens. O domínio desses diferentes códigos permite que a pessoa interprete a sua realidade, principalmente as informações visuais que são tão constantes nos livros, revistas, outdoors, internet, cinema, televisão, entre tantas outras.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Trabalhar com a leitura, a escrita e a realidade foi a proposta do 8º ano. Os alunos leram o livro "Buracos", de Louis Sachar, como uma extensão da atividade leitora e estão escrevendo textos a partir de temas extraídos do livro, como: família, amizade, delitos cometidos por menores, entre outros, de acordo com o que chamou a atenção na história. Para isso, as salas foram divididas em pequenos grupos, que discutiram como os assuntos foram abordados na narrativa e como podem ser percebidos na nossa realidade. Dessa forma, a leitura deixa de ser apenas uma obrigação escolar e passa a ser também uma maneira de ler e entender o mundo em que vivemos.

O PROJETO DA CAIXA DE LEITURA Uma das formas de trabalhar a competência leitora com os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental à 1ª série do Ensino Médio é através do projeto da Caixa de Leitura desenvolvido no CSA. Cada ano/série possui uma “caixa” de fato com alguns títulos, cada um com uma quantia razoável de exemplares para que vários alunos possam ler o mesmo livro simultaneamente. O objetivo precípuo é estimular a leitura e propiciar oportunidade de ler aos estudantes.

No 5º ano, os livros são lidos no decorrer do ano e ao final de cada trimestre é feito um rodízio das caixas. Assim, cada aluno lerá no mínimo nove histórias diferentes, de acordo com a ordem que escolher. No final das leituras há uma verificação com atividades diversas que envolvem perguntas, ilustrações, produções em grupos, entre outras. Não é apenas uma ativi6

dade de leitura, pois os alunos discorem de informações e opiniões sobre cada título.

Do 6º ano em diante, a Caixa de Leitura passa a contar com 5 títulos distintos selecionados a cada trimestre. Gradativamente também aumenta a complexidade das obras, sem que deixe de estimular o hábito pela leitura com os mais variados gêneros: contos, romances, histórias em quadrinhos, textos teatrais e biografias. Neste 1º trimestre, o 9º ano obteve uma experiência interessante com a Caixa de Leitura: cada aluno fez uma resenha em aula do livro que mais chamou sua atenção, de modo a instigar uma reflexão crítica sobre as obras lidas. Além disso, aproveitando a tecnologia disponível com as lousas digitais, foi solicitado que cada sala se dividisse em cinco grupos e por meio de sorteio cada um dos grupos ficou responsável por fazer uma apresentação ao restante da sala sobre um dos livros lidos. Dessa forma, garantimos que todos os alunos tomassem contato com todas as histórias, além de fazer com que a leitura fosse multiplicada para outras modalidades textuais, tanto no gênero oral e escrito como também visual.

No Ensino Médio, a Caixa de Leitura conta com títulos clássicos da literatura brasileira e também da literatura mundial. Espera-se que os alunos já tenham adquirido o hábito de ler, e que portanto, sejam leitores mais competentes. E, mais ainda, procura-se fazer com que os estudantes conquistem uma bagagem literária e cultural que fará diferença em seu futuro muito além dos vestibulares.


LÍNGUA PORTUGUESA

COMPETÊNCIA LEITORA X LEITURA COMPETENTE Não é de hoje que a leitura é uma das competências mais importantes na vida de um indivíduo. Pensando na realidade da educação básica, é de suma importância o desenvolvimento e aprimoramento de tal faculdade uma vez que é a leitura, atualmente, a competência mais requisitada em processos seletivos – sobretudo no ENEM. Se em outros tempos, os conteúdos e informações específicas, dados e datas eram privilegiados em provas de vestibular, hoje há um evidente predomínio da capacidade de apreender informações de um texto, interpretar e relacionar conceitos. Isso posto, entende-se que a educação escolar detém um papel de grande relevância, visto que é na escola, em geral, que a criança será alfabetizada. E esse processo começa bem cedo. Vale ressaltar que até os 4 anos é principalmente a família ou o ambiente familiar que tem a responsabilidade de despertar o interesse pela leitura e estimular a criança às mais variadas atividades. Além disso, a convivência com livros, com pais e familiares leitores, estimula a criança, já que é por imitação que se dá a maior parte do aprendizado nessa faixa etária. Desse modo, precisamos fazer com que nossas crian ças sejam adultos que não se limitem às “sombras nas cavernas”, mas que saibam identificá-las, decifrá-las, interpretá-las, bem como saibam agir sobre elas ou até ignorá-las, ainda que essa “caverna” seja uma espécie de quadro animado e sonoro na parede, ou a sedutora imensidão da rede virtual na palma da mão. Como na “Alegoria da Caverna” de Platão, cabe fornecer condições para que se saia da caverna, para que se tornem adultos leitores competentes. Ler é muito mais que ser alfabetizado. Este último remete àquele que aprendeu a ler e escrever, que sabe decodificar símbolos imagéticos em sons, formando palavras, mas não necessariamente compreende além de cada termo. Conforme a Teoria Linguística do filósofo e linguista Ferdinand de Saussure, os signos são constituídos de significante e significado, sua imagem acústica e todo seu escopo de sentido, o que determina que uma palavra contém significados em cada letra que possui, possui significado(s) no seu conjunto e ainda na sua relação com as outras palavras que compõem o texto formando uma unidade muito maior. Prof. Paulo Roberto Laubé

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ÁREA DE HUMANAS

A UTILIZAÇÃO DAS LINGUAGENS VERBAL E VISUAL NA PRÁTICA SOCIAL DA LEITURA. “A LEITURA É SEMPRE APROPRIAÇÃO, INVENÇÃO, PRODUÇÃO DE SIGNIFICADOS”. Roger Chartier

O estudo das Ciências Humanas contribui para a formação do cidadão crítico e reflexivo que seja capaz de compreender e inferir na realidade que o cerca. As propostas de leitura dessas áreas baseiam-se na utilização de diferentes fontes escritas e iconográficas que permitam aos alunos incorporarem os saberes do cotidiano aos conhecimentos científicos. Nos contextos de Geografia e História, as atividades de leitura têm por objetivos ampliar o repertório, produzir significados e instrumentalizar os alunos para que explorem as possibilidades de interpretar o mundo e consigam se inserir nele de maneira consciente e atuante. As linhas de aprendizagem selecionadas para engajar o aluno na prática social da leitura e no desenvolvimento da competência leitora, combinam a linguagem verbal com a linguagem visual por meio da utilização de diferentes gêneros textuais, da exploração de mapas e imagens, da exibição de filmes e documentários, do uso da tecnologia da informática. Assim, ao participarem de leituras variadas sobre noções do tempo histórico, os alunos do 2º ano tornaram-se pessoas ativas investigando suas próprias histórias para montagem de uma linha do tempo partilhando, posteriormente, os resultados obtidos com os demais colegas.

A partir da leitura do livro “São Paulo da colina à cidade”, os alunos do 3º ano recorreram à observação de pinturas retirando delas importantes informações para reproduzirem a paisagem e representarem por meio de desenhos a fundação de São Vicente, enriquecendo e valorizando o conhecimento histórico-geográfico. A leitura em voz alta socializada fez com que os alunos do 4º ano participassem de uma aventura dos personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo durante o período da chegada dos portugueses ao Brasil. O uso desse recurso fez com que as turmas entrassem 8

em contato com textos mais elaborados, estimulou a imaginação e possibilitou a ampliação da visão de mundo. Ao assistirem oito episódios da série “500 anos: o Brasil colônia na TV” sobre os fatos marcantes da época, os alunos do 5º ano relacionaram os acontecimentos históricos com o conteúdo abordado em aula. Na medida em que compararam o modo de vida das pessoas da época da colonização com o da atualidade, realizaram importantes releituras sobre as mudanças ocorridas na sociedade. Esses alunos também foram desafiados a montar um quebra-cabeça para formar o mapa – Brasil Político. Ao organizar as peças, nomearam os estados e capitais, localizaram o Distrito Federal e o Oceano Atlântico, e construíram a legenda para mostrar as regiões brasileiras. Desse modo, trabalharam habilidades de identificação e decodificação de símbolos na leitura de mapas. No 6º ano, o processo de construção da linguagem cartográfica foi iniciado a partir da elaboração de mapas mentais, resultado da capacidade de observação e da identificação de pontos de referência. Gradativamente, com o uso de mapas de temas e escalas variadas, os alunos se apropriaram da leitura de símbolos para obterem


ÁREA DE HUMANAS

informações sobre o espaço estudado e utilizaram pontos de orientação e outros pontos de referência, social e historicamente identificados, para aprofundarem o conhecimento cartográfico.

“O olho tanto rece be estímulos lum inosos quanto se move a procura de alguma coisa , que o sujeito irá distinguir, conhec er ou reconhecer , recortar do contínuo das im agens, medir, defin ir, caracterizar, interpretar, em su ma pensar”. Alfredo Bosi

Com a adoção da obra “De quanta terra precisa o homem”, os alunos do 7º ano tiveram a oportunidade de conhecer e analisar a história de Pakón, camponês pobre que se deslumbra com a oportunidade de conseguir terra de forma desmedida. O estimulo à leitura de um autor clássico levou os alunos à pesquisa da biografia de Liev Tostói e à produção escrita na plataforma Moodle, além de possibilitar em aula discussões sobre a concentração de terras em nosso país e suas implicações. Baseada em um texto informativo, em uma manchete de jornal e em ilustrações relacionados ao uso da língua inglesa no mundo, os alunos do 8º ano participaram de uma discussão na qual as impressões subjetivas ampliaram a compreensão das diferentes leituras. Após discutirem e posicionarem-se sobre o tema, foram provocados a montarem painéis criativos sobre o uso de estrangeirismos, com imagens e informações do seu cotidiano e de sua própria experiência. O 9º ano realizou um trabalho acerca da Primeira Guerra Mundial no qual os alunos deveriam associar imagens com o contexto do conflito e agrupá-las de acordo com os diferentes aspectos da guerra. Essa atividade visou à aprendizagem sobre o conflito por meio da observação, comparação e estabelecimento de relações entre as imagens e das imagens com o período estudado.

Com o objetivo de promover uma reflexão filosófica por meio da apreciação de obras de arte contemporânea, os alunos da 1ª série do EM foram convidados a visitarem a Exposição Visões na Coleção Ludwig no Centro Cultural Banco do Brasil. Por meio de ações de aprendizagem com ênfase na leitura de obras produzidas nos últimos 70 anos, os estudantes exercitaram não só seus conhecimentos filosóficos adquiridos em sala de aula, mas também a própria competência leitora na decifração de signos e representações de diversas fontes em um contexto pedagógico extraclasse. Utilizando a plataforma Moodle, em Sociologia, os alunos da 2ª série do EM realizaram uma atividade em que deveriam produzir um texto argumentativo acerca das questões da desigualdade e da violência no Brasil atual, a partir da leitura de um trecho de música de um conhecido grupo de RAP. O objetivo foi trabalhar a música como uma fonte de informações sobre o cotidiano da população e como um veículo de difusão de ideias, buscando relacionar o discurso presente na letra com o contexto que a produziu. Atividade já consagrada em todas as séries do Ensino Médio, o material Geografatos é disponibilizado para os alunos via Moodle, constituindo-se de uma excelente ferramenta que ajuda a desenvolver a capacidade leitora. Os alunos têm a seu dispor um leque variado de temas da atualidade, muitos com abordagens antagônicas, o que favorece a formação de opinião crítica sobre determinado assunto, além de estimular a ampliação do vocabulário. Profª Fátima Godói Araujo Blasi

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APM

ATIVIDADES REALIZADAS PELA A.P.M.

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APM

Estamos chegando ao final do 1º semestre de 2014, agradecidos pela colaboração da anuidade e participação de várias famílias nos eventos realizados pela Associação de Pais e Mestres do CSA (A.P.M.). Em março, organizamos o Sábado Cultural, ocasião em que tivemos a parceria de algumas empresas oferecendo aulas abertas de dança, de desenho e de yoga, além do espaço para atividades de futsal e de vôlei. No mês de maio, o Sábado em Família teve uma dedicação especial, pois as atividades foram selecionadas com muito carinho para as mamães. Elas puderam aprender e fazer biscoitos de nozes, receberem dicas de como cuidar melhor da pele e usufruíram de atividades de relaxamento, acupuntura, dança e muito mais. É muito gratificante para os integrantes da A.P.M. ver que foi possível transformar uma simples ideia em um evento bimestral que visa aproximar o aluno e sua família do ambiente da escola, além de proporcionar um espaço para os pais realizarem networking, pois podem oferecer uma atividade, divulgando e fazendo parcerias com os interessados. Quer aproveitar essa oportunidade? Então envie um e-mail para apm@csa.osa.org.br. Fechamos o semestre com chave de ouro, a nossa Tradicional Festa Junina foi um sucesso. Foi em ritmo quente e animado que alunos, amigos e familiares curtiram as danças, brincadeiras e se deliciaram com as comidas e bebidas típicas dessa festa: churrasco, canjica, milho verde, doces, vinho quente e quentão, todos feitos com muito carinho e dedicação pelos pais de exalunos do colégio. A decoração voltada para a Copa do Mundo deixou a festa mais animada e a torcida esperançosa para o hexa. Agradecemos a todos que possibilitaram o sucesso da festa! E aguardem a programação para o 2º semestre. Cely Malheiro - A.P.M.

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Á R E A D E E X ATA S

LEITURA...MATEMÁTICA...CIÊNCIAS EXATAS... Leitura e escrita são competências essenciais para o desenvolvimento do conhecimento científico e para a formação de cidadãos críticos, dependendo de ações coordenadas nas tarefas das várias áreas de conhecimento. Nas aulas de Matemática, a leitura e a interpretação de situações-problema e de experiências vividas pelos alunos, ampliam as possibilidades de relações. Partindo de situações do cotidiano, por exemplo, alunos do 3° ano solucionaram problemas propostos a partir das regras de uma partida de futebol. Para resolver problemas de lógica, alunos do 4° ano exploraram: leitura e interpretação de imagens, comparação de dados e seleção de partes relevantes para construção de argumentação consistente na resolução da situação. Questionar, levantar e checar hipóteses, procurar relações entre os dados são ações evidentes na leitura e construção de gráficos e tabelas. O 1° ano construiu gráficos para representar as idades dos alunos e o 2° ano os aniversariantes. O Projeto Desafio, desenvolvido ao longo do ano com os alunos da 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, aprimora a capacidade de leitura e interpretação, incentiva a pesquisa e a observação de situações diferenciadas, envolvendo os conceitos matemáticos estudados. Na perspectiva: ler para compreender o mundo, o ensino das Ciências Naturais tem papel fundamental na formação de leitores que compreendam a Ciência e sua relação com a tecnologia, o ambiente e suas implicações sociais. Os alunos do 5° ano foram desafiados a construir um circuito elétrico para testarem objetos condutores e isolantes de eletricidade. Observar imagens, ler textos e registrar hipóteses e conclusões foram etapas do trabalho. As situações experimentais, próprias da disciplina, 12

geram ambiente de estudo criativo e problematizador e chamam a atenção para a importância dessa forma de energia, já que vivemos em função da energia elétrica. A leitura de textos com os temas “recursos naturais e fontes alternativas de energia” exige competência leitora para comparar informações, expressar pontos de vista e argumentar. Ampliando o tema, os alunos 9° ano estudaram formas alternativas de energia e suas implicações para a construção de maquetes representativas de soluções da demanda energética. No Ensino Médio, as aulas de laboratório permitem a comunicação entre as disciplinas, possibilitando uma leitura mais ampla dos conceitos químicos, físicos e biológicos. Nesse contexto, o aluno exercita um olhar plural sobre diversas situações cotidianas, reconhecendo e compreendendo elementos de seu próprio organismo e do ambiente no qual está inserido. Profª Marcia Aparecida Mafra Alexandrino


LÍNGUA INGLESA

FORMANDO LEITORES VERSÁTEIS

Desde a Educação Infantil, os alunos participam de várias atividades que garantem o contato e o aprendizado da língua inglesa.

Para alunos da Educação Infantil, a competência leitora não é algo desenvolvido em sala individualmente. Os alunos dessa faixa etária não lêem ainda, o que não significa que não têm acesso à leitura. Muitas são as histórias contadas, seja com o uso de recurso tecnológico, seja com o livro em mãos. Além disso, estimular que prevejam algo, criem hipóteses e analisem discursos não verbais faz parte do desenvolvimento da competência leitora. Muitas vezes os alunos concluem suas atividades e pegam livros e gibis em Língua Inglesa da prateleira de sala de aula, já demonstrando curiosidade e interesse pela leitura em segunda língua. A partir do 2º Ano do Ensino Fundamental 1, há a adoção de material didático, o que faz com que comecem a ter mais contato com o discurso escrito. Os alunos passam a ter mais acesso a textos uma vez que foram, até então, muito expostos à oralidade e, por essa razão, já possuem uma bagagem considerável de vocabulário.

Técnicas como scanning e skimming, em que os alunos aprendem a buscar informações relevantes e pertinentes aos textos lidos, são desenvolvidas desde então, aumentando em complexidade conforme os anos são concluídos. Dessa maneira, com a conclusão do Ensino Médio, é esperado que os alunos do Colégio Santo Agostinho sejam capazes de alcançar dois níveis de leitura fundamentais: o nível informativo e de reconhecimento e o interpretativo. Nesse sentido, a construção feita e o caminho trilhado em torno da leitura em um segundo idioma desde o início da sua trajetória escolar, favorecem que os alunos apreendam informações, façam inferências, compreendam e decodifiquem sentidos. Assim são estabelecidas conexões com outras formas de cultura, tornando-os então, leitores não somente autônomos como também críticos e reflexivos. Prof. Paulo Sérgio Estevam Ferreira 13


ARTE CORPORAL

LINGUAGEM CORPORAL

Desenvolver a competência leitora é explorar outras linguagens além da escrita, como a corporal. O movimento é uma linguagem de comunicação social. Os jogos são atividades sociais, não meramente competitivas, pois envolvem o desenvolvimento integrado da imagem corporal e do conhecimento de si, propiciando a formação da autoestima positiva, na qual a consciência, a emoção e o movimento possuem papéis primordiais. As modalidades esportivas, sob a perspectiva pedagógica do CSA, despertam as experiências de movimento e suas capacidades de reação em face às constantes modificações e descobertas de si. Nas aulas de Educação Física, trabalha-se, além da educação corporal, com as relações sociais – incluindo os jogos cooperativos, dando oportunidade aos alunos de vivenciarem situações que exijam sua efetiva participação como membro de um grupo social. As atividades de iniciação esportiva, fundamentadas nos jogos com regras, tornam-se mais que uma linguagem que favorecerá a formação global. Os treinamentos em jogadas ensaiadas (que aprimoram o trabalho em equipe e a disciplina), e as situações de jogo, permitem ao aluno colocar em prática sua habilidade e controle emocional. Da mesma maneira, a prática do Judô, além de auxiliar nas 14

relações interpessoais e desenvolver habilidades motoras e capacidades físicas, traz consigo, um histórico de linguagem corporal significativo. Quando falamos das modalidades artísticas, a linguagem corporal fica ainda mais evidente. Podemos observar exemplos claros na dança, cuja linguagem se desenvolve de uma forma subjetiva, espontânea, livre, mais que pode tornar-se também objetiva e consciente, à medida que ocorre um aprofundamento técnico nessa prática. Dessa maneira, podemos dizer que a prática das atividades físicas, vinculadas à linguagem corporal, exerce grande influência no desenvolvimento da competência leitora. Profª Inara Santos


ARTE VISUAL

VER E OLHAR SÃO COISAS DIFERENTES? Muitas vezes as obras de arte são olhadas mas não são vistas. Ver uma obra de arte é um processo de aprendizagem como qualquer outro que evolui com as informações adquiridas. Entendam-se ”obras” não só aquelas representadas em linguagem visual, mas todas elas, tais como poesia, fotografia e outras. Com a proposta de Leitura das Obras de Arte procuramos desenvolver nos nossos alunos habilidades para observar e identificar elementos, tais como: cores, ponto, linha, composição, simetria, forma, volume e luz. E também analisar suas construções, compreender o contexto em que as obras foram criadas, estabelecer comparações, interpretar seus múltiplos sentidos e realizar julgamentos críticos. Assim, acreditamos que é necessário aproximar cada vez mais os alunos das obras de arte para que possam aprender a vê-las, compará-las e se acostumem a fazer suas próprias considerações. Inspirados por algumas obras de arte, propusemos um desafio: desenvolver e ampliar a visão com experimentações que envolvessem diferentes técnicas e materiais. Isso favoreceu a diversidade do “fazer artístico”, com uso de texturas, suportes de tamanhos diferentes, recortes, colagens, poemas, desenhos e pinturas. Para o desenvolvimento das propostas foi muito importante e significativo ter como referência o trabalho de alguns artistas. Por exemplo: • Obras de Beatriz Milhazes – 1º ano • Obras do artista Juan Miró – 2º ano • Livro: Paisagens Brasileiras (Fátima Minguez) – 3º ano

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ARTE MUSICAL

• Livro: O Trem da História (Kátia Canton) – 4º ano • Fotografias: A Foto e o Lugar (Pierre Verger) – 5º ano • Obras de Alfredo Volpi, Georges Seurat e Piet Mondrian – 6º ano • Obras de Tarsila do Amaral – 7º ano

• Obras de Vincent Van Gogh – 8º ano • Obras de Rubem Valentim – 9º ano Concluímos portanto que, a aproximação cada vez maior do aluno de um “fazer artístico” é diretamente responsável pela ampliação de seu repertório cultural. Profª Mônica Overbeck

A COMPETÊNCIA LEITORA MUSICAL

A competência leitora musical trabalhada no Colégio parte da vivência corporal, psicomotora e auditiva dos alunos, passa pela elaboração da escrita e, finalmente, chega à da leitura musical. Essa competência é a conquista oriunda do processo de musicalização. O pressuposto básico desse processo é que todo ser humano com estruturas cerebrais preservadas, está apto a uma elaboração musical apurada pois, consciente das estruturas musicais intrínsecas, torna-se bom ouvinte, bom intérprete e criador. O ensino da escrita e leitura de música, durante muito tempo não proporcionava ao aluno a formulação de hipóteses, erros esperados que possibilitariam novas hipóteses, desestruturações, reflexões, ressignificações. Os alunos simplesmente recebiam a carga informativa. Não havia necessidade de se procurar soluções pois não havia questões. Reproduzia-se a partitura de forma mecânica, sem o estabelecimento de conexão com a função de cada símbolo.

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No processo de construção do conhecimento, os elementos musicais são vivenciados para serem escritos escrevê-los e, com o tempo, lidos e executados com sensibilidade. A escrita e leitura rítmica é realizada depois da vivência por meio de jogos, exercícios de expressão rítmica corporal, e conscientização da pulsação cardíaca como ritmo primário. Só então são elaboradas as primeiras hipóteses de escrita. Os alunos são instigados a perceber a função social e a universalidade da escrita musical. Pausas e subdivisões rítmicas aparecem de forma natural, sempre vivenciadas a priori. Da mesma forma a escrita melódica também é construída após cantarem, ouvirem e se tornarem conscientes dos sons graves e agudos após a escrita rítmica. Por meio de jogos os alunos percebem o porquê dos sons serem escritos para cima ou para baixo, a necessidade da pauta, da clave e dos demais símbolos. A competência leitora musical transcende a mera decodifi-


CURSOS OPCIONAIS

Releituras, observação, execução: a arte como meio de “ler” o mundo e conhecer seus artistas.

cação de símbolos. Segundo o educador musical Swanwick, referência atual em musicalização na Inglaterra, no Brasil e avalisado pela Osesp:

CURSOS OPCIONAIS ACADÊMICOS O Período Integral e a Orientação de Estudos, compreendendo a importância do desenvolvimento do hábito leitor, proporcionam práticas efetivas para desenvolver a competência leitora de maneira divertida, lúdica e reflexiva com seus alunos.

No Período Integral 1, o trabalho com a leitura ocorre por meio da exploração dos nomes, já que a temática identidade é importante para que os alunos dessa faixa etária despertem a sensação de pertencimento ao mundo. Um exemplo de atividade é a escolha dos representantes de classe: partindo de placas, nas quais estão escritos todos os nomes dos alunos e virados de cabeça para baixo, um aluno sorteia um nome e os demais tentam adivinhar qual o escolhido, focando nas letras iniciais. Com o passar do tempo são identificados com maior rapidez, pois já começam a associar algumas letras do alfabeto aos nomes dos colegas. No Período Integral 2, tal competência é desenvolvida a partir da contação de histórias com recursos para estimular o prazer pela

“Podemos passar aulas ou anos trabalhando no nível do aspecto físico do som sem nos voltarmos de forma musical e cosciente para a integridade estética e individualidade expressiva das obras musicais”. A leitura musical competente é perceptiva quanto aos aspectos rítmicos, melódicos, harmônicos, tímbrísticos e dinâmicos, e é consciente do contexto histórico e social da obra a ser lida e interpretada. Todo esse processo depende de muita vivência e envolve a escuta crítica e analítica de muitas obras de estilos, épocas e compositores diferentes. Profª Elisa Varro

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CURSOS OPCIONAIS

leitura. Após a leitura, realiza-se uma discussão, em que se dialoga sobre as personagens e suas características, encorajando os alunos a criarem suas próprias narrativas, ou seja, além de trabalhar a competência leitora dos alunos, também estimula a criatividade, tão necessária nessa fase.

O Período Integral 5 trabalha diretamente com a leitura durante o tempo de estudo, momento no qual os alunos realizam suas tarefas de casa (propostas no período regular) e a leitura dos livros da caixa de leitura e da biblioteca de classe. Eles são estimulados a ler, interpretar e compreender os enunciados das atividades e das leituras propostas. Já no Período Integral 3, utilizando como base a história Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato, trazemos para a sala de aula toda a magia do mundo criado por um dos ícones da literatura brasileira. Ao trabalhar Reinações de Narizinho, tratamos a competência leitora a partir do vocabulário bastante rico e trazendo discussões sobre as vivências dos alunos do Período Integral e das crianças do Sítio. Proporcionamos momentos de prazer e descontração, nos quais as dúvidas surgem e os alunos podem trazer as questões para a roda de conversa, fazendo com que desenvolvam a criticidade, além de dar muitas risadas com as palavras engraçadas de Emília.

As atividades realizadas no Período Integral 4 estimulam o comportamento leitor e os diversos usos da linguagem oral e escrita no seu contexto social, oportunizando o estudo os diferentes gêneros textuais de forma reflexiva e contextualizada. As rodas de leitura também são frequentes e possuem espaço garantido em nossa rotina, com o intuito de incentivar o prazer dos alunos pela leitura. 18

Os alunos da Orientação de Estudos também são estimulados diariamente para a realização das lições de casa, trabalhos e leituras sugeridas. Além dessas propostas, são orientados a retomar o conteúdo das matérias apresentadas no período regular com estratégias diferenciadas para desenvolver e/ou aprimorar o hábito de estudos: resumos, produções de textos, esquemas com palavras-chave, organogramas, mapas conceituais, entre outros. Dessa forma, a leitura está presente na rotina desse grupo. É importante perceber que todas as fases são importantes para desenvolver a competência leitora e que a formação de um aluno pensante depende não somente do envolvimento da escola, mas também das famílias, portanto, juntem-se a nós para formarmos pessoas com amor e excelência. Profª Aline Matayoshi


PA S T O R A L

VALORES RELIGIOSOS SEMPRE PRESENTES

U

m dos objetivos da Equipe Pastoral é desenvolver valores religiosos de forma direta e indireta. De maneira direta, com catequese de Crisma e Eucaristia, em que os alunos são preparados para receber os dois sacramentos da Igreja Católica. Outras formas de trabalhar os valores religiosos são os momentos celebrativos, as campanhas de solidariedade e a Encenação da Paixão do Senhor. Este ano nossos alunos foram convidados a confeccionar diversos cartazes relacionados ao contexto da Encenação da Paixão, realizada no dia 12 de abril, véspera do domingo de Ramos. As músicas, o texto narrado, a performance dos atores e os cartazes foram pensados para que se permitisse uma leitura global do momento. Ao envolver os alunos na elaboração dos cartazes, gerou-se neles não só a curiosidade e envolvimento para viver os valores religiosos da Semana Santa, mas também a leitura e interpretação da encenação. Os cartazes proporcionaram a interpretação e a abstração, pois as figuras eram muito estilizadas e possibilitaram uma experiência introdutória à competência leitora. Dando continuidade ao desenvolvimento dos valores religiosos, a Pastoral do Colégio realizou outras atividades:

• 26 de abril: Sabadão Jovem o Colégio ofereceu sua estrutura para realizarmos um momento mais informal e descontraído de experimentarmos a presença do outro, com nossos amigos, amigas e professores. • 10 de maio: Paróquia e Colégio se juntaram para agradecer o dom de todas nossas mães, vivas ou já falecidas.

• 23 de abril: Celebração da Páscoa com a partilha através dos ovinhos de chocolate nossos alunos foram convidados a viver a alegria do Tempo Pascal e da presença de Jesus, pois “onde dois ou mais estão reunidos em seu nome eu estou no meio deles” (conf. Lc 24, 13-35).

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VALORES A PARTIR DA ÓTICA AGOSTINIANA. No informativo de dezembro de 2013, falamos sobre o valor da solidariedade. Hoje vamos ver o valor da liberdade. Educar para a Liberdade: O progressivo autoconhecimento é o caminho que leva à liberdade. Todos desejamos ser livres, mas a liberdade é uma conquista. Só quem inicia o caminho que leva à liberdade poderá chegar a ser livre. A tentação mais próxima do caminhante é a pressa por chegar ao destino sem percorrer a distância que lhe separa da meta. Não podemos queimar etapas. Além do autoconhecimento, o desejo de chegar a ser, a necessidade de um projeto vital e a aprendizagem do amor, são todas ideias matrizes do pensamento agostiniano para a conquista da liberdade. Santo Agostinho entende a liberdade como uma conquista que vai unida ao amor. Essa conquista passa por um processo de individuação e pelo respeito às fronteiras que assinalam outras liberdades. Não é uma liberdade descompromissada: "Não é fazer o que nós queremos, senão fazer o que devemos fazer, porque queremos". (Sermão 344,4). Assim, o ser humano verdadeiramente livre é aquele que escolhe sempre o bem. Para conseguir tudo isso, precisamos de uma comunidade educativa unida por um mesmo credo de valores e objetivos comuns. A Escola Agostiniana deverá transmitir a entranha humanista do Evangelho e a experiência vital de Santo Agostinho. Desejo a todos umas boas férias! Pe Abelardo Benito Rica Diretor Geral

MELHORIA CONTÍNUA… Durante as férias escolares de dezembro e janeiro, a área Administrativa do Colégio ocupou-se com a manutenção geral e a melhoria da infraestrutura para atender as necessidades do projeto pedagógico. Cursos Opcionais: • Quadra 3: nova sala de Judô e de Música. • Quadra 4: reforma completa do vestiário, e da sala de Coordenação de Cursos Opcionais, dois depósitos de materiais desportivos e instalação de um bebedouro. • Adaptação da antiga sala de judô para aulas de dança, com espelhos e barras. • Implantação de recursos eletrônicos para a sala de Inglês/Xadrez. Educação Infantil: • Térreo: Duas novas salas para as turmas do Infantil 1, 2 e 3. Orientação de estudos – EF2 • Sala de aula no 2º andar com nova estrutura. • Nova sala e mobiliário para a área de Artes. Para uso comum da Educação Infantil ao Ensino Médio: • Mudança da escada que dá acesso ao andar do Integral/ Orientação de estudos/Sala de Artes. • Substituição das catracas e seu software de gerenciamento. • Instalação de bebedouro no 1º andar, próximo ao laboratório de informática II. • Instalação de sistema de som para chamar os alunos no pátio. • Contratação de colaborador para auxiliar no embarque e desembarque na praça. • Implantação de sistema de identificação de pessoas na recepção para o acesso às áreas de atendimento, com registro e foto. • Sala de atendimento adicional no térreo. • Substituição de 6 computadores em áreas de apoio e aquisição de 2 notebooks. • Instalação de gerador de energia para garantir telefonia e servidor funcionando Que venham as férias para darmos continuidade aos nossos projetos. Ricardo Eiiti Agifu Direção Administrativa

Informativo do Colégio Santo Agostinho - São Paulo

COLÉGIO SANTO AGOSTINHO - São Paulo

Circulação Interna - Distribuição Gratuita

Praça Santo Agostinho, 79 - Liberdade

Coordenação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PATRÍCIA GUIMARÃES Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . PROFESSORA MÔNICA BORGES MURBACH Criação e Arte . . . . . . . . . . . . . ALLUCCI & ASSOCIADOS COMUNICAÇÕES

Estação Vergueiro do Metrô CEP 01533-070 - São Paulo/SP

Impressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . GRÁFICA OGRA

Fone: (11) 3388.2588 - Fax: (11) 3388.2578

Fotos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . STUDIO CR E COLABORADORES DO CSA

www.csa.osa.org.br


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