ESTA É UMA PUBLICAÇÃO PRODUZIDA PELO COLETIVO MICRÓPOLIS COM OS ALUNOS DA FUNDAÇÃO TORINO E O ARQUITETO FERNANDO MACULAN. ELA REGISTRA O PROCESSO DE TRÊS DIAS DE WORKSHOP PARA A EXPLORAÇÃO COLETIVA DE POSSIBILIDADES PARA O PROJETO DE UM NOVO ELEMENTO DE LIGAÇÃO ENTRE EDIFÍCIOS DA ESCOLA.
A expansão das atividades da Fundação Torino para a edificação da antiga Casa FIAT de Cultura pede por algumas adequações arquitetônicas que permitirão a conexão entre tais espaços. A necessidade de criação de um elemento de ligação que vença a topografia existente entre os blocos pode ser solucionada através de rampas e escadas, algo que se configure como elemento de passagem e resolva o problema do acesso. Mas este elemento de ligação pode ter suas potencialidades ampliadas, como nos sugere a Fundação Torino, para que se torne também um espaço de permanência, aberto à apropriação pelos alunos, para os usos mais diversos. Para a concepção deste elemento de ligação e permanência, a Fundação Torino idealizou um workshop de co-criação, em que os arquitetos da MACh e Micrópolis trabalharam junto com um grupo de alunos na exploração, mais livre, de possibilidades para o projeto. A partir desta experiência, será elaborado um projeto executivo de arquitetura visando a construção até o mês de agosto de 2015. Além de absorver ideias e projeções resultantes do workshop, o projeto deve se constituir como um instrumento constante de ensino, integrando disciplinas e expondo os pensamentos que o originaram. 01
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DIA 01. USOS 08h - 8h15. Apresentação: Experiência em Villiers School 08h15 - 8h20. Explicação sobre o workshop 08h20 - 08h40. Apresentação: A arquitetura e o imprevisto 8h40 - 10h. Tarefa 1: Mapas mentais + discussão 10h - 10h15. Pausa para lanche 10h15 - 12h10. Tarefa 2: Videos curtos + discussão 12h10 - 13h30. Tarefa 3: Estudo do terreno + discussão DIA 02. LUGAR + PROJETO 8h - 8h30. Apresentação: Passagem e permanência 8h30 - 10h15. Tarefa 4: Colagens + discussão 10h15 - 10h30. Pausa para lanche 10h30 - 11h. Apresentação: Rampas, acessibilidade e maquetes 11h - 13h. Tarefa 5: Maquetes 13h - 13h30. Apresentação intermediária dos projetos DIA 03. PROJETO + REPRESENTAÇÃO 8h - 10h15. Tarefa 5: Maquetes 10h15 - 10h30. Intervalo para lanche 10h30 - 12h. Produção dos desenhos 12h - 13h30. Apresentação final dos projetos 03
A ARQUITETURA E O IMPREVISTO Um bom projeto de arquitetura é aquele que consegue determinar tudo que acontecerá em um espaço ou aquele que deixa espaço para que o imprevisto aconteça? Os espaços residuais na cidade são muitas vezes ocupados pelas pessoas de modo inesperado, garantindo a eles novos significados que não tinham sido previstos anteriormente. Nessas situações, a arquitetura é transformada sem que haja necessidade de um arquiteto ou de reformas físicas que alteram o espaço. Por outro lado, os arquitetos podem se utilizar dessas situações como importantes estudos de caso que indicam como determinadas configurações espaciais potencializam ou inibem ocupações não programadas para o espaço. Quando adotada em um projeto, a abertura para o imprevisto contribui fortemente para garantir a vida e a diversidade de atividades que habitam um espaço. Nesses casos, tais locais abertos não são simples resíduos de um projeto, mas sim medidas estratégicas que criam oportunidades para que as pessoas se apropriem da arquitetura e nela deixem marcas da vida urbana. 04
Herman Hertzberger
Duelo de MCs, Viaduto Santa Teresa, VĂtor Lagoeiro
MASP, Lina Bo Bardi
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TAREFA 1. PRODUZIR MAPAS MENTAIS COLETIVOS DO TERRITÓRIO DA FUNDAÇÃO TORINO. OS MAPAS DEVEM SER DESENHADOS EM TINTA PRETA, COMUNICANDO FRONTEIRAS, REFERÊNCIAS, PERCURSOS E OS PONTOS DE CONVERGÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE USUÁRIOS DO EDIFÍCIO. UMA VEZ REPRESENTADOS OS LIMITES DO MAPA, DEVERÃO SER MARCADOS, EM CORES, DUAS CATEGORIAS DE USO: OS USOS NÃOPROGRAMADOS E OS USOS DESEJADOS PARA OS ESPAÇOS REPRESENTADOS, DE MODO QUE SEJAM IDENTIFICADAS AS DEMANDAS LATENTES PARA O EDIFÍCIO.
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Feito a muitas mãos, o grupo inicialmente se dividiu em núcleos que desenharam zonas diferentes da escola: entrada, biblioteca, quadras esportivas, cantina, corredores e sala de aula. Nas primeiras tentativas, houve muita preocupação com os códigos formais de representação, como escadas, portas e sinalização de sentido. Por outro lado, na medida em que o mapa tomava forma, eram iniciadas discussões sobre a ocupação dos espaços representados e os códigos de representação se tornavam, portanto, mais livres. E, ao mesmo tempo, os alunos passavam a interferir nos desenhos iniciados por outros. Os fluxos, antes representados por setas, passaram a ser representados por nuvens de pontos que indicam manchas de ocupação e cores são usadas para indicarem os potenciais de transformação de algumas áreas. É interessante observar também que os espaços de maior disciplina e concentração na escola - biblioteca e salas de aula - são representados em núcleos enclausurados, com um baixo grau de conexão com os espaços adjacentes, trajetos não flexíveis e usos específicos determinados. Já as zonas de uso descontraído são representadas de modo mais fluente, apresentando maiores possibilidades de percursos e transposições entre espaços, o que registra a experiência plural que esse tipo de espaço possibilita. 08
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Este mapa foi dividido em três folhas, cada uma delas correspondente a um pavimento do edifício. Em tinta preta, foram desenhados os limites dos espaços mais significativos para o grupo. Em tinta vermelha, foram localizados no mapa usos nãoprogramados e imprevistos que acontecem em espaços que não foram planejados para abrigar essas atividades. Também foram marcados, em tinta azul, os desejos dos alunos para a ocupação do espaço, seja propondo atividades que não acontecem ou estruturas físicas que permitam apropriações flexíveis para o espaço. Assim, pudemos identificar demandas latentes dos alunos em relação ao espaço, bem como atividades que subvertem a lógica de ocupação formal da escola, como, por exemplo, a ocorrência de aulas no parquinho.
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Este grupo representou o quarto andar da escola e as áreas comuns do térreo, espaços utilizados por eles com maior frequência. Utilizando códigos recorrentes em desenhos de arquitetura e articulando todos os espaços representados através de ligações (corredores, escadas e desníveis), o grupo criou um rico sistema de ícones para representar os usos não-programados que já acontecem e os desejos para o espaço. É interessante observar o enfoque em ocupações do espaço que contrapõem às expectativas formais. Nos desenhos, os corredores deixam de ser um mero elemento de passagem, e passam a abrigar skates e bicicletas, assim como áreas de descanso em zonas mais reservadas. Os desenhos propõem, inclusive, mudanças nas regras relacionadas ao acesso ao edifício, como a permissão para que os alunos saiam da escola na hora do almoço. Tais proposições despertaram uma importante discussão sobre as implicações de normas e convenções sobre os espaços que habitamos no dia-a-dia.
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Sobrepondo em um único suporte diferentes planos do espaço (piso e parede),o mapa indica diversos níveis de permeabilidade no espaço através das possibilidades de percurso no edifício. São abordadas tanto a permeabilidade visual, que é garantida pelo materiais que compõem a construção, quanto a espacial, cuja representação gráfica no mapa demonstra com clareza zonas mais compartimentadas e outras mais porosas. Diferente dos outros mapas, este abarca com maior detalhe o espaço de sala de aula e em menor detalhe os espaços comuns externos, onde geralmente são concentradas as atividades de recreio.
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TAREFA 2. UMA VEZ IDENTIFICADOS OS USOS NÃO-PROGRAMADOS E OS USOS DESEJADOS NA ESCOLA, DEVEM SER PRODUZIDOS VÍDEOS CURTOS DE 20 SEGUNDOS DE DURAÇÃO QUE COMUNIQUEM ESSAS APROPRIAÇÕES E RESSIGNIFICAÇÕES DO ESPAÇO. AS FILMAGENS DEVEM DOCUMENTAR TANTO AÇÕES ESPONTÂNEAS QUE ESTIVEREM SENDO REALIZADAS NA ESCOLA, QUANTO AÇÕES PERFORMÁTICAS REALIZADAS PELOS PARTICIPANTES DO WORKSHOP.
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TAREFA 3. INVESTIGAR O TERRENO DE INTERVENÇÃO - DESNÍVEL ENTRE A FUNDAÇÃO TORINO E A ANTIGA CASA FIAT DE CULTURA - A PARTIR DE SEUS ACESSOS, TOPOGRAFIA, MATERIAIS CONSTRUTIVOS E RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE (INSOLAÇÃO, VEGETAÇÃO, VENTILAÇÃO). AS DESCOBERTAS DEVEM SER REGISTRADAS EM MATERIAL MULTIMÍDIA, ENVOLVENDO DESENHO, FOTOGRAFIA, VÍDEO, TEXTO E COLAGENS.
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PASSAGEM E PERMANÊNCIA Quantas vezes já não evitamos passar por longas passarelas de pedestres que nos fazem dar várias voltas só para atravessar uma rua? Além de serem longos e estreitos, esses elementos são geralmente pouco convidativos: foram projetados somente para que as pessoas passem de um local para o outro da forma mais funcional possível. É o caso de escadas, pontes, corredores e rampas que muitas vezes são um incômodo pela sua falta de atratividade. Mas e se esses elementos fossem pensados como locais não só de passagem, mas também de permanência? Alguns arquitetos já mostraram que um simples conjunto de degraus pode se transformar em um cinema ou uma arquibancada para eventos públicos, um desnível íngreme pode ser tratado como uma horta produtiva, e trechos de rampas podem se transformar em mini praças onde pessoas descansam, conversam e apreciam a vista. Os espaços pensados sob esse ponto de vista vão se tornando, portanto, polivalentes e a cidade deixa de ser preenchida por estruturas residuais para dar lugar a construções que significam muito mais que sua função primária.
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Passagem na Avenida Cristiano Machado
Stairway Cinema, OH.NO.SUMO
Rua Sapuca铆, Micr贸polis
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TAREFA 4. ESSA TAREFA CONSISTE EM COMPATIBILIZAR OS USOS MAPEADOS PREVIAMENTE COM A DEMANDA FUNCIONAL DE CONECTAR O ESPAÇO DA ESCOLA COM O EDIFÍCIO ANEXO. SERÃO ELABORADAS COLAGENS QUE COMUNIQUEM A AMBIÊNCIA, OS USOS, A ESPACIALIDADE, A MATERIALIDADE DOS PROJETOS. NESSE MOMENTO, NÃO SERÃO LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO OS IMPEDIMENTOS TÉCNICOS, MAS SERÃO EXPLORADAS FERRAMENTAS QUE INFORMAM IMPORTANTES ASPECTOS SOBRE COMO O ESPAÇO É PERCEBIDO PELO FUTURO USUÁRIO.
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Para além de uma passagem que ligue o prédio da Fundação à Casa FIAT, as primeiras propostas de conexão incorporam muitas das demandas identificadas nos mapas mentais. Além de áreas de descanso ao longo dos trajetos, foram apresentadas diversas possibilidades de travessia (bicicleta, tobogã, arquibancada), experimentando a polivalência da estrutura, que seria aproveitada para abrigar usos como cinema, biblioteca e jogos. Outra característica que percorre as três propostas é o uso de madeira e a incorporação de jardins na estrutura, de modo a não causar umas relação conflituosa com o terreno natural.
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As três propostas ao lado exploraram a passagem como um túnel externo que se destaque como elemento arquitetônico exógeno adicionado ao edifício original. Ao mesmo tempo, os grupos levaram em consideração o potencial da paisagem local, indicando a possibilidade do projeto operar também como um mirante que observa as montanhas de Nova Lima. Os materiais indicados pelas propostas são transparentes, de modo a incorporar a paisagem em todo o percurso do projeto.
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Explorando diversas possibilidades de apropriação da estrutura como assento, as colagens ao lado indicam ambiências acolhedores que conformam nichos de apropriação reservados ao longo dos trajetos. Para isso, são utilizadas superfícies de madeira que quebram os percursos, redes, coberturas e plantas para a criação de micro climas amenos durante as horas de almoço, o momento mais quente do dia.
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As colagens ao lado exploraram a sobreposição de texturas criadas a partir de elementos encontrados no terreno de intervenção - jardim, grades, asfalto. Foram também estabelecidos diálogos entre o caráter ajardinado da proposta com a estética urbana promovida pelo uso de concreto, cores vibrantes e a incorporação de painéis que pudessem receber intervenções artísticas dos alunos, adotando a lógica do grafite encontrado em infra-estruturas urbanas.
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RAMPAS E ACESSIBILIDADE Diferentemente das escadas, as rampas permitem o deslocamento vertical de qualquer pessoa, mesmo aquelas com dificuldade de locomoção. Assim, há uma série de regras que determinam como deve ser projetada uma rampa para que ela seja realmente acessível. Sua inclinação, por exemplo, deve ser menor ou igual a 8,33%, o que corresponde a aproximadamente 5 graus. Isso faz com que uma rampa adequada seja normalmente muito longa. Quando um arquiteto segue à risca a regra para projeto de rampas, o resultado não costuma ser interessante formal e esteticamente. É possível ver pela cidade exemplos que simplesmente aplicam a norma e parecem ser objetos estranhos, como próteses nos edifícios. No entanto, é possível pensar a rampa como elemento marcante integrado à arquitetura, permanecendo acessível. Os exemplos apresentados mostram como ela pode abrigar diferentes usos, proporcionar um deslocamento agradável e se destacar como elemento formal.
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Fórmula da inclinação de rampas
Express Ramps
MIS, Diller Scofidio + Renfro, Rio de Janeiro
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A TÉCNICA DA MAQUETE Arquitetos não usam maquetes simplesmente para registrar uma idéia final. As maquetes são primordiais no processo de projeto, pois facilitam o pensamento em três dimensões e estimulam o surgimento de soluções formais e estruturais inusitadas. Maquetes processuais não têm compromisso com a representação fiel da realidade. São feitas rapidamente para experimentar possibilidades ou evidenciar um conceito. Existem diversas formas de explorar as potencialidades das maquetes: desenhar no modelo para completar algum aspecto; tirar uma foto e desenhar por cima; fazer uma maquete de apenas um trecho do projeto; testar como acontece a entrada de luz, entre outras.
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03UJ2014 Design
University of Oregon
Sou Fugimoto
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TAREFA 5. UMA VEZ QUE O TERRENO TENHA SIDO INVESTIGADO E AS PROPOSTAS ESBOÇADAS, A ÚLTIMA TAREFA CONSISTE EM TRANSPOR OS EMBRIÕES DE PROJETO NA MAQUETE DO TERRENO DE INTERVENÇÃO. NESSE MOMENTO, AS PROPOSTAS DEVEM SER COMPATIBILIZADAS COM OS DESAFIOS APRESENTADOS PELA TOPOGRAFIA, O QUE IMPLICA EM TONAR O PROJETO UNIVERSALMENTE ACESSÍVEL. NESSE MOMENTO, A DISTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA AO LONGO DO PROJETO DEVE TAMBÉM ESTAR REPRESENTADA. SERÃO REALIZADAS DUAS MAQUETES: UMA DA TOTALIDADE DO PROJETO (1:100) E OUTRA DE UM DETALHE DE UMA ZONA QUE INDIQUE AS POSSIBILIDADES DE APROPRIAÇÃO DO PROJETO.
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O primeiro grupo optou por fazer uma rampa suave que vence o desnível do terreno, possibilitando que pessoas com mobilidade reduzida transitem com autonomia entre os espaços conectados pelo projeto. Além da articulação entre os níveis, o projeto também prevê a criação de uma arquibancada em uma parte do talude que funciona como atalho para o acesso ao nível inferior e também como área de descanso ou de aulas eventuais. Além de assentos alocados em diferentes pontos do terreno, permitindo a interação entre as pessoas em diferentes níveis, o projeto prevê uma estrutura polivalente que funciona como cobertura e, eventualmente, como suporte para tela para projeções à noite.
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Composto por um híbrido entre passarela e ponte, este projeto possibilita que o usuário que caminha do edifício da Fundação acesse o primeiro ou o segundo pavimentos da Casa FIAT. Os trajetos são possibilitados por elementos arquitetônicos que apresentam generosas aberturas em direção à paisagem, de modo a convidar o usuário a permanecer nesses espaços por mais tempo. No entroncamento dessas passagens, o grupo projetou uma sala hexagonal que opera como espaço para apropriação livre dos alunos, onde eles podem descansar, comer, jogar ou estudar, de acordo com a demanda de cada momento.
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Adotando a flexibilidade de formas curvas e o emprego de cores vibrantes que destacam o elemento do edifício original, este projeto também possibilita que o usuário decida se quer chegar no primeiro ou no segundo pavimento da Casa FIAT. Além de evitar o trajeto retilíneo, áreas avarandadas são projetadas nos espaços de passagem, de modo a criar momentos de pausa e contemplação da paisagem ao longo dos percursos. O entroncamento dos canais de passagem é também um importante elemento de permanência nesse projeto. Ali, foi projetada uma abertura zenital que convida a luz do sol a entrar no espaço e iluminar uma mandala desenhada no centro do piso.
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Articulando referência do campo e do urbano, este projeto propõe uma rampa-túnel que, apesar de hermética, apresenta surpresas ao longo do caminho. Áreas envidraçada são localizadas em ritmo com áreas mais escuras, promovendo a constante mudança de caráter do interior deste projeto. As paredes apresentam painéis destinados à experimentação artística dos alunos, remetendo ao grafite das cidades. Ao mesmo tempo, a natureza invade a arquitetura em pontos estratégicos, onde a construção envolve árvores pré-existentes do terreno, como se essas perfurassem o espaço.
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PARTICIPARAM DESTE TRABALHO: ALESSANDRO BIANCO, ALICE SANTOS, ANA LAURA HORTA, ANA LUÍZA FERREIRA, ANA PAULA FERREIRA DE SOUZA, ANDRE VEIGAS, ANNA LUIZA ROQUETE, ANNA VICTORIA GASPARINI, ANTÔNIO VIEGAS, AMANDA TONON, ARTHUR DEMIRDJAN, ARTHUR FARIA, ARTHUR RUSSO, BEATRIZ MACHADO, BELISA MURTA, BERNARDO BARRETO, BIANCA MONTEIRO ARAÚJO, BRUNO LAGE, BRUNO PORTES, CAROLINA TEMPONI, CLARA DINIZ, ESTHER DE OLIVEIRA, FELIPE CARNEVALLI, FERNANDA GOMES, FERNANDO MACULAN, FLÁVIA CANABRAVA, FLORA LIBANEO, FREDERICO MOREIRA, GIULIA LOPES, JULIANNA ROSSITO, HENRIQUE CALDEIRA, HUGO DAVIS, ISA PUPO, JOÃO BATISTA CARNEIRO,
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JOÃO COSTA MARQUES, JOÃO DA MATTA, JOÃO GABRIEL DIAS, JOÃO PAULO CRUZ, JOÃO PAULO LOMASSO, JOÃO PEDRO MONTEIRO, JÚLIA CAPORALI, LARA PUPO, LARISSA LEITE, LAURA FERNANDES, LAURA GOMES, LIA CARTA, LUANA CAMPOS, VITOR PENZIN, LUAN BUARQUE, LUCAS GRUPPI, LUCCA MANATA, LUÍSA HEMÉTRIO, MÁRCIA LÚCIA ANDRADE DOS ANJOS NAVES, MARIA EDUARDA SOUZA, MARIA IZABEL CLOZATO, MARIA LUIZA BEMFICA, MARIA VITÓRIA CLEMENTE, MARCELA SADER, MARCELA ROSENBURG, MATEUS LIRA, PEDRO HENRIQUE LACERDA, RAFAEL MATTOS, TEREZA SUAREZ, UMBERTO CASAROTTI, VALENTINA NIGI, VINÍCIUS TABANEZ, VITOR LAGOEIRO E VITÓRIA MACHADO
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COMO MONTAR SEU LIVRO
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