Revista Rede Yamaha 52° Edição

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rede

A REVISTA DA ABRACY

EDIÇÃO 52 - JAN/FEV - 2019


Mensagem do Presidente 2019 AINDA É UMA TELA EM BRANCO

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epois de enfrentar quase 10 anos de crise, de muitos desafios e de muito trabalho, finalmente as vendas de motocicletas em 2018 foram positivas, chegando a 940.108 unidades (10,5% a mais do que em 2017) e a produção superou 1 milhão de unidades. As previsões para este ano são otimistas. Acredito que o mercado poderá superar a tão sonhada barreira de 1 milhão de motos vendidas. Mas para que isso aconteça, temos que mostrar aos novos consumidores que comprar uma moto não é um sonho, é uma

realidade. Devemos criar confiança, mostrando que está mais fácil cons e g u i r f i n a n c i a m e n to e que existe em nosso showroom produtos modernos, que atendem às suas necessidades. A Yamaha, por sua vez, precisa continuar surpreendendo o mercado com lançamentos bem posicionados e com preços competitivos. Devemos estar sempre de olho na concorrência. Temos que nos antecipar aos acontecimentos. Do novo Governo, devemos esperar a aprovação das reformas necessárias para colocar o Brasil nos

trilhos. A sinalização nesses primeiros dias do ano se mostra positiva com a divulgação da Agenda dos 100 dias, onde o Palácio do Planalto consolida as 35 ações prioritárias a serem adotadas pelo governo nesse prazo. As entidades que acompanham o setor de duas rodas - tanto a Fenabrave, quanto a Abraciclo - estão otimistas e projetam maior crescimento para este ano. 2019 ainda é uma incógnita. Mas temos confiança de que será u m b o m a n o p a ra o nosso segmento e para a nossa Marca.

Enoir Butzke Presidente da Abracy


conteúdo

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EXPEDIENTE

Mundo Yamaha Uma moto para homenagerar os 20 anos da R1.

ABRACY - Associação Brasileira dos

Painel Abracy Confira tudo que foi discutido na reunião de NYR.

Concessionários Yamaha - Gestão 2019/2020. Presidente: Enoir Butzke; Vice-Presidente: Fernando A. Santiago

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Hunka; Diretor Adm. Financeiro:

Balanço 2018 foi bom. Mas 2019 será melhor.

Ricardo Teixeira; Diretores de NYR´s: 1A - Alfredo Eduardo Kirchner, 1B Ricardo Teixeira, 1C - Adrian a Manfrinato

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Vinci, 2A - Roberto Esperancine 2B

Negócios O que os concessionários esperam de 2019?

- Marcio R. Baptista, 2C - José Alcides Jorio Jr. 2D - Leandro Monnerat Celes, 2E - José Alberto Murad, 3A - Claudio Elísio Lopes Cotrim, 3B - Fernando A.

Gestão Faça os clientes amarem a sua concessionária.

Santiago Hunka, 3C - Francisco William S. Figueredo, 3D - Ricardo Parentes Sampaio Filho 4A - Salvador P. Rodrigues Júnior. 5A - Adonielto Santiago de Escobar, 5B - Claudio Norio Hikague. Diretor executivo: Odair Donatti Jr., Coord. de Comunicação e Marketing: Grace Viana, Revista Rede Yamaha:

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direcionada aos concessionários Yamaha. Projeto, criação e execução: (Agência de Comunicação) Fatto & Multticlique -

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www.fattomultticlique.com.br - 11 5507-

Viagem Em busca de aventura.

5590. Diretor de conteúdo/Jornalista Responsável: Rogério Nottoli - MTB: 31056, e-mail, r.nottoli@fattostampa.com.

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Nova MT-07 O que já era bom ficou ainda melhor.

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Pelo Mundo Eis a nova Yamaha Ténéré 700.

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Lewis Hamilton Quanto vale um sonho?

br. Redatora: Juliana Nottoli. Copydesk: Camila Nottoli. Diretor de Arte: Renato Prado. Editor de Arte: Bruno Nottoli. Assistente de Arte: Isis Splendore. Fotos: Shutterstock, 123RF, Visual Hunt, Freepik e Imagens de Divulgação.

O conteúdo dos artigos e dos anúncios são de responsabilidade exclusiva de

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seus autores. A Abracy e a Revista Rede Yamaha não se responsabilizam pelo conteúdo de anúncios e artigos assinados.

Av. Pedro Bueno, 1.328 –Jabaquara CEP: 04342-001 – São Paulo – SP Tel./Fax: (11) 5035-5454 www.abracy.com.br abracy@abracy.com.br

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Mundo yamaha

Notas

PALIMONTES FAZ SUCESSO NO MEGA MOTORCYCLE

YAMAHA GTYR, HOMENAGEM AOS 20 ANOS DA R1

Foi uma ação inesperada, mas movimentou o mundo das duas rodas: a Yamaha lançou uma edição especial em comemoração aos 20 anos da motocicleta, a R1 GTYR. Mas a reação foi surpreendente: a produção limitada de 20 unidades foi vendida no mesmo dia – cada uma por US$ 65 mil. A R1 GTYR foi desenvolvida para ser usada exclusi-

A Palimontes Motos, concessionária Yamaha de Montes Claros (MG) participou do Mega Motorcycle – encontro realizado na cidade que recebeu cerca de 10 mil pessoas apaixonadas por motocicletas e rock and roll. Ao todo, 14 bandas se apresentaram no Motorcycle, com 18 horas de shows. Além da parte cultural, o encontro contou com exposições de motos personalizadas, venda de produtos, área de camping, festival de cerveja artesanal e um espaço de culinária gourmet. Para os dirigentes da Palimontes, o evento foi extraordinário. A participação e os resultados superaram

vamente em competições. Ela usa a mesma pintura da Yamaha Factory Racing Team R1 (vermelha, branco e preto), que venceu quatro vezes seguidas a tradicional corrida 8 Horas de Suzuka. Cada uma das GTYR tem seu número de edição limitada gravado no garfo superior e o seu proprietário recebe um certificado de autenticidade. Não foram revelados nú-

meros de desempenho, no entanto, sabe-se que a carenagem é de fibra de carbono, os freios ficam a cargo da Brembo e as suspensões são Öhlins. Como uma autêntica moto de pista, a R1 GTYR é calçada com pneus slick fornecidos pela Bridgestone. A previsão de entrega é março de 2019 e os felizardos ainda terão direito a um curso de pilotagem da Yamaha.

as expectativas - a concessionária ficou tão satisfeita que já garantiu presença nos próximos encontros. O gerente Comercial Carlos Machado deixou claro que essa não foi a primeira e tampouco será a última participação da Palimontes. “Muitos outros virão e, com a certeza, faremos o mesmo sucesso que obtivemos no Mega Motorcycle”, disse. “Ganhamos experiência, compartilhamos conhecimentos, ampliamos o relacionamento com clientes, apresentamos os produtos Yamaha e – mais importante – fortalecemos a nossa equipe. A união entre nós foi fundamental para tamanho sucesso”.

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Mundo yamaha

painel abracy

gestão

Notas

A PRIMEIRA REUNIÃO de

CAI O VALOR DO DPVAT PARA MOTOS

O seguro obrigatório, o DPVAT, para motos caiu 56%, chegando ao valor de R$ 80,11 para 2019, enquanto a cobrança em 2018 era de R$ 180,65, anunciou o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que é vinculado ao Ministério da Fazenda. As motos representam 74% das indenizações, por isso a redução do valor foi menor (a média dos descontos foram de 63,3%) para este tipo de veículo, que corresponde à 27% da frota nacional. O seguro DPVAT (Danos Pessoais

causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), instituído por lei desde 1974, cobre casos de morte, invalidez permanente ou despesas com assistências médica e suplementares (DAMS) por lesões de menor gravidade causadas por acidentes de trânsito em todo o País. O recolhimento do seguro é anual e obrigatório para todos os proprietários de veículos. A data de vencimento é junto com a do IPVA, e o pagamento é requisito para o motorista obter o licenciamento anual do veículo.

DATA MARCADA PARA O SALÃO DUAS RODAS

O Salão Duas Rodas, o maior da América Latina e um dos três maiores do mundo, já tem data definida: acontecerá de 19 a 24 de novembro, em São Paulo, no São Paulo Expo. Este ano a expectativa é ainda maior, uma vez que a produção de motocicletas fechou 2018 com mais de 1 milhão de unidades. Outra novidade foi a renovação do contrato de apoio institucional ao evento feita pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Si-

nyr DO ANO

S

empre buscando atender aos anseios e as necessidades da Rede Yamaha, foi realizada a primeira reunião de NYR do ano. O encontro ocorreu no último dia 5 de fevereiro, em São José (SC), e contou com a participação dos concessionários das regiões 1A, 1B e 1C e, também, com a presença maciça dos executivos de diversos setores da Yamaha.

Durante todo o dia foram discutidas ações a serem tomadas e planos com o objetivo de atender as expectativas e as necessidades da Rede de Concessionárias. Todos assuntos foram acompanhados de perto pelos diretores regionais Alfredo Eduardo Kirchner (1A), Ricardo Teixeira (1B) e Adriana Vinci (1C), que trabalham na mesma direção: o crescimento do mercado de Duas Rodas.

milares) com a Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do Salão. Com duração até 2025, o contrato envolve a realização de mais quatro edições do Salão. “É uma das mais importantes feiras de moto do mundo”, afirmou Paulo Octavio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado. “Apostamos muito na qualidade e na melhoria da experiência aos parceiros e a todo o público que prestigia as inúmeras novidades e atrações do setor de duas rodas”.

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BALANÇO

2018 FOI BOM. MAS

2019 SERÁ MELHOR.

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s distribuidores de motocicletas brasileiros podem comemorar: 2018 foi o ano da retomada. O trabalho foi árduo. Mas, depois de enfrentar enormes desafios nos últimos anos, o balanço da Fenabrave, demonstrou que as vendas de motos totalizaram 940.108 unidades, o que representou uma alta de 10,5% em relação a 2017, quando foram emplacadas 851.013 motocicletas. O aumento nas vendas interrompe um período de quedas de dez anos no segmento. Sempre elogiando o trabalho dos distribuidores, Carlos Porto, vice-presidente da Fenabrave para o setor de Duas Rodas, explicou que “a queda da inadimplência trouxe, como consequência, uma maior oferta de crédito e o aumento de aprovação de fichas cadastrais para financiamentos de motocicletas, principalmente, de baixa cilindrada, que representam a maior fatia do mercado”. Porto detectou também, que, além da evolução dos financiamentos, “a participação das vendas através de consórcio também foi significativa, representando mais de 30% sobre os créditos concedidos”. Para a Fenabrave, a previsão é de nova alta no setor de motos para este ano. A entidade projeta um crescimento de 7,3% em 2019. Mas acredita que, dependendo das ações

econômicas do novo governo, esse número poderá superar os dois dígitos quando comparado aos emplacamentos de 2018. “Tudo dependerá dos rumos a serem dados pelo novo governo, como a aprovação das reformas necessárias”, garantiu Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave. “Mas a sinalização nesses primeiros dias do ano já se mostra positiva, com uma agenda de intenso trabalho proposta para os primeiros 100 dias”. As montadoras também comemoraram os resultados obtidos no ano passado. A Abraciclo, divulgou que a marca de 1 milhão de unidades foi superada, com a produção de motocicletas registrando alta de 17,4% em relação a 2017. O resultado de 2018, segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, é reflexo da retomada da confiança por parte do consumidor, da recuperação econômica e do aumento da oferta de crédito, além do número significativo de lançamentos de novos modelos pelas montadoras. “O volume final ficou bem próximo da nossa projeção revisada, demonstrando o otimismo da entidade em relação ao setor e a recuperação do cenário econômico no País”, disse Fermanian. Para 2019, a Abraciclo fez uma proje-

ção bastante conservadora: produção de 1.080.000 unidades, o que significará uma alta de 4,2% sobre as 1.036.846 unidades fabricadas em 2018. “Estamos confiantes no aumento dos negócios, mas é necessário aguardar os impactos das medidas que serão implementadas pelo novo governo”, garantiu o presidente da Abraciclo. As vendas do atacado – das fabricantes para as concessionárias – acompanharam o crescimento da produção, fechando 2018 com uma alta de 17,6% em relação a 2017. De janeiro a dezembro do ano passado, 957.617 unidades foram comercializadas, ante 814.573 unidades de 2017. DESEMPENHO POR CATEGORIA Ao todo, em 2018 foram comercializadas no atacado 484.182 motocicletas da categoria Street, volume 16,6% maior do que o registrado em 2017 (415.225 unidades). A categoria que mais cresceu, no entanto, foi a Motoneta, com alta de 26,6% (142.835 unidades) em relação a 2017 (112.796 unidades). As demais categorias também acompanharam a curva de crescimento com aumentos de 15,7% na Trail (201.145 unidades), 15,3% na Scooter (67.183 unidades) e 16,9% na Naked (22.670 unidades).

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negócios

Francisco das Chagas Silva Casa das Motocicletas

Laercio Carlos Madia Madia

Rogério Schröder Motoryama

Shirley Luiza Belcar

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o que os concessionários esperam de 2019? Os concessionários da Rede Yamaha confiam que 2019 será o ano da grande recuperação do mercado de motocicletas no Brasil. Eles acreditam que a crise chegou ao fim, que o mercado está crescendo, que as vendas vêm aumentando, mas que muita coisa precisa ser feita para que o crescimento continue e seja capaz de suprir as necessidades do País.

aercio Carlos Madia, da Madia Motos, de Campinas (SP), por exemplo, espera que o Brasil tenha uma economia mais estável e previsível este ano. “O Governo tem que fazer as reformas estruturais para termos um crescimento do PIB mais sustentável”, afirmou Madia.“Assim, diminuindo o desemprego, aumenta a confiança do brasileiro para consumir bens duráveis. Acredito num crescimento acima de 10% do mercado de duas rodas em 2019”. Madia foi além: “Para vender mais, as concessionárias terão que trabalhar em conjunto com a Yamaha, por isso, a Abracy é muito importante”. Rogério Schröder, da Motoryama, de Porto Alegre (RS), usa a palavra otimismo para dizer o que espera de 2019: “Um ano para retornar a um ritmo consistente de crescimento, com a sinalização de um ambiente mais justo para todos no País”. Ele acha que para vender mais o concessionário deverá estar conectado com o mercado. “Devemos usar as mídias eletrônicas e as redes sociais focadas no relacionamento com os clientes e, assim, criar e fortalecer os laços de confiança com cada um que visita ou visitou nossas lojas”, concluiu o executivo da Motoryama. Ao fazer sua previsão para este ano, Shirley Luiza, da Belcar, de Goiânia (GO), espera que “a Yamaha mantenha sua política de inovação, com produtos de alta tecnologia e design atrativo, mantendo sempre a linha de produtos renovada”. Ela explicou que para vender mais

Alberto de Carvalho Filho Concorde

“é preciso que a Yamaha ajuste a sua produção à demanda do mercado – sempre com preços competitivos e novos lançamentos”. Já Alberto de Carvalho Filho, da Concorde, de Aracaju (SE), garantiu acreditar que as vendas continuarão crescendo em 2019. “Estamos preparados e temos estrutura para vender uma quantidade maior de motos, como também de absorver uma maior passagem pelo nosso pós-venda”, analisou. “Espero que a Yamaha continue surpreendendo o mercado com produtos novos e com diferenciais perante a concorrência. Pois essa é a melhor maneira de impactar o mercado e ter possibilidade de crescer em participação”. O Banco Yamaha tem um papel muito importante no dia a dia da concessionária, garantiu o executivo da Concorde. “Para vender mais em 2019 é preciso que ele invista em sistemas mais ágeis, aprimorando as análises de crédito e oferecendo taxas atrativas”, explicou. Francisco das Chagas Silva, da Casa das Motocicletas, de Currais Novos (RN), também confia “em um ano positivo, de retomada do crescimento e com ótimas expectativas”. Para vender mais ele dá a sua receita: “Equipe bem treinada para atender os anseios dos clientes – cada dia mais exigentes -, maior flexibilização dos bancos na aprovação de financiamentos e contar com uma motocicleta de ‘entrada’ para atender a maioria dos clientes da região Nordeste”.

Alberto Silva Disnove

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Renato Mauricio Nacar

Alberto Silva, da Disnove, de Recife (PE), também acredita que 2019 será um ano melhor, quando comparado com 2018. E explicou: “Com a mudança recente de governo, acredito em um aumento considerável de investimentos no País, no aquecimento da economia e na geração de empregos. Aliado a isso, temos uma Yamaha consolidada, com uma linha de produtos de alta tecnologia e design arrojado. Dessa forma, vamos viver uma perspectiva mais otimista este ano, com aumento de vendas e fortalecimento da marca e de sua Rede de concessionários”. Alberto Silva considera que a gestão é um dos pontos fundamentais para vender. ”Devemos estar sempre preparados para nos antecipar aos acontecimentos, adequando os processos as mudanças e as exigências do consumidor”. Ao mesmo tempo, Renato Mauricio, da Nacar, de São Paulo (SP), tem plena certeza de que tudo vai ser melhor este ano. “O cenário é super otimista, já que temos um novo governo (aprovado pela maioria). Por isso, acredito que não teremos grandes eventos, que contribuam para desaceleração da economia. Pelo contrário, teremos o Salão Duas Rodas, que acelera nossos negócios, com lançamentos que acabam alavancando vendas futuras, além de uma Yamaha cada dia mais preocupada com a excelência em atendimento e qualidade dos seus produtos. Enfim,2019 será promissor”.

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gestão

A Humanizar a marca é a melhor forma de aproximá-la das pessoas. transformar simples clientes em promotores é o caminho mais curto ao sucesso.

FAÇA OS CLIENTES AMAREM A SUA CONCESSIONÁRIA s concessionárias precisam criar nos consumidores uma fidelidade além da razão. Encantar para saber que eles irão voltar em breve - essa é a melhor forma para se diferenciar dos concorrentes no mercado de distribuição de motocicletas. O grande segredo é a humanização: o cliente exige atenção, carinho e interatividade. Quando uma marca investe em um relacionamento, ele retribui. A solução é ir sempre além da venda e, assim, oferecer boas experiências para estabelecer conexões emocionais duradouras com as pessoas. Fazer os clientes se apaixonarem por sua marca é uma tarefa desafiadora, mas a Revista Rede Yamaha News irá mostrar nessas páginas algumas dicas importantes para exceder expectativas, definir tendências, compartilhar valores, construir confiança e elevar experiências para ajudar a transformar a sua concessionária numa ‘lovemark’.

DICAS DE OURO Humanizar a sua marca é uma forma de aproximá-la das pessoas. Para isso, é recomendável que a revenda tenha as suas próprias opiniões. Compartilhar esse tipo de informação revela os valores da marca e permite que as pessoas concordem ou não com o ideal do negócio. Dessa forma, é mais fácil encontrar a sua audiência e fazer com que ela se identifique com a empresa. Uma concessionária de motocicletas precisa entender que pessoas gostam de pessoas. E, por isso, a humanização do negócio é essencial para que os consumidores realmente considerem uma empresa marcante. Em canais de marketing como redes sociais, por exemplo, sugerimos que a concessionária fale de maneira intimista, “como se estivessem conversando com amigos”. Para isso, não há segredo: se quer que as pessoas se importem com a marca, a empresa deve se importar com elas.

MAS COMO FAZER ISSO? O amor é um fator fundamental para uma boa relação entre concessionária e público. O atendimento da sua revenda, por exemplo, pode ser a chave para abrir o coração das pessoas e deixar a sua marca guardada lá dentro. Dessa forma, é imprescindível ter uma equipe qualificada, que saiba responder às dúvidas e questionamentos dos clientes com simpatia, clareza e agilidade. Para isso, você precisa investir em treinamento contínuo do time de atendimento. Outro ponto extremamente importante que – com certeza – ajuda a conquistar as pessoas é a entrega da motocicleta, o processo mais valorizado na compra. Neste caso, são avaliados aspectos como meticulosidade ao explicar as características, agilidade em concluir a entrega dentro do prazo estipulado, condição da moto, atenção dada ao consumidor durante a entrega e entusiasmo da equipe para tornar o momento agradável e inesquecível. O aspecto da concessionária também merece destaque. Os clientes costumam avaliar a aparência, o conforto da área onde ocorre a negociação, a facilidade de examinar o estoque e a conveniência da localização e do horário de atendimento.

Até mesmo o logotipo, as cores, o site e demais elementos gráficos precisam ser harmônicos e adequados às preferências do seu público-alvo. Para transformar a sua revenda numa marca amada também é preciso dar muito destaque ao testride. Segundo algumas pesquisas, os clientes que experimentarem a motocicleta antes de efetivar a compra são os mais satisfeitos. Para isso, é importante que o consumidor sinta a experiência acompanhado por um especialista da empresa. Estar acessível ao que os consumidores desejam é um componente valioso para construir uma relação forte, mas para que essa relação seja sustentável é preciso estar sempre por perto. Há momentos onde a customização é mais importante para os clientes e outros onde o elemento surpresa faz a diferença. Assim, é necessário ter sensibilidade para priorizar o contato com as pessoas com base naquilo que impulsiona uma relação de amor com os consumidores do mercado de motos. Fica claro que não existe uma abordagem única para o marketing. Diz respeito a como criar conexões humanas, estimular emoções, escutar os consumidores para se envolver com eles.

A IMPORTÂNCIA DO CLIENTE APAIXONADO Elevar a experiência para outro nível é fundamental. Estamos aqui nos referindo a experiência na loja, o atendimento, o contato nos aplicativos móveis e nas redes sociais – as pessoas amam as marcas que transformam o momento da compra em algo memorável. É importante ressaltar que amor à uma concessionária é similar ao amor a um humano. Diz respeito a saber perdoar, a sentir feliz, confortável, familiar. É algo que anima, que é real. É nesse aspecto que uma revenda pode conquistar o amor de alguém. Dessa forma, fica mais fácil atingir o coração das pessoas e criar até defensores da sua empresa. E assim transformamos simples clientes em promotores, aqueles satisfeitos e engajados, que divulgam de forma espontânea os produtos e serviços da sua revenda. Eles fazem isso simplesmente por acreditar na qualidade da marca e por terem vivenciado situações positivas. Além de indicar o negócio para amigos e familiares, o consumidor promotor age proativamente e defende a empresa em situações diversas, inclusive no boca a boca.

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AVENTURA EM BUSCA DE

VIAGEM

Quatro amigos se reunem e enfrentam os desafios até o Jalapão e a transamazônica. Acompanhe a aventura.

Q

uatro pilotos decidiram que era hora de enfrentar os saborosos desafios de uma longa viagem. E, na falta de uma opção, Jean Besson, Fabiano Salineiro, Denis Pirutti e Guilherme Brandão, decidiram que seriam duas grandes aventuras. Começaram pela escolha dos roteiros. Eles deveriam ter um certo grau de dificuldade técnica, tanto para as motos quanto para os pilotos, e o percurso deveria ser completado em no mínimo uma semana ou no máximo duas. Foram escolhidos Jalapão (região desértica, caracterizada por baixa densidade demográfica e região de Cerrado, com predominância de solo arenoso – 1.309 km) e Transamazônica (região de baixa densidade demográfica e predomínio de terreno argiloso, com longos percursos em solo embarreado - 1.847 km).

A próxima decisão foi a escolha das motos. Ela deveria ser uma moto simples, leve, com baixa cilindrada, resistente e com boas opções de acessórios. O modelo escolhido foi a Yamaha Lander 250, que sofreu modificações na suspensão dianteira (troca de mola e óleo), e na traseira (troca de óleo e gás). A capacidade do tanque foi ampliada para 20 litros e mesa, guidão e pedaleiras também foram alteradas. As motos receberam ainda bagageiro, tanque extra (5 litros a mais), protetor de motor e manetes, instalação de tomadas 12 Volts e USB. Para a viagem ao Jalapão foram mantidos os pneus originais; já para a Transamazônica foram trocados por pneus específicos para trilhas. Pé na estrada Jalapão foi escolhido como o primeiro roteiro por ser um trajeto

mais curto e de menor exigência do conjunto moto/piloto, em relação à Transamazônica. Baseado em viagens anteriores, os quatro participantes decidiram dormir em locais onde houvesse pousadas. Motos e pilotos saíram de São Paulo com destino a Natividade em uma van - foram dois dias de viagem. A van ficou em Natividade e começou a aventura com as motos. Já na viagem à Transamazônica as motos foram enviadas transportada para Porto Velho, de onde os pilotos partiram para a segunda aventura. Diário de bordo Jalapão (1.309 km): A saída foi em Natividade sentido Almas, no Tocantins, passando pela Cachoeira da Fumaça e Pedra Furada. A primeira noite foi em Ponte Alta do Tocantins. Trajeto com 80 km de asfalto e 190 km de areia. Segundo dia: saída de Ponte Alta, passando pelo Rio Novo, na Cachoei-

ra da Velha, com direito a banho de rio e lanche. Seguindo por mais 240 km de areia, pernoite em Mateiros. O dia foi de muito pó e arreiões. O terceiro dia foi para visita à Cachoeira da Formiga e Povoado Quilombola Mumbuca. Foram rodados 100 km em areia, retornando para Mateiros. Enquanto, no quarto, os quatro pilotos passaram pelas dunas do Jalapão e Serra do Espírito Santo. Cerca de 100 km de muita areia. No fim do dia eles retornaram para Mateiros. Quinto dia: saída de Mateiros até a Pedra da Baliza, divisa com a Bahia, seguindo para Dianópolis, novamente no Tocantins. Foram 220 km de areia até Dianópolis, e mais 122 km de asfalto, até Natividade. A volta foi iniciada no sexto dia da viagem, com as motos e os pilotos retornando na van. Chegaram em São Paulo após dois dias de viagem e 1.650 km rodados.

JALAPÃO

1.309 Transamazônica

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VIAGEM

Segunda aventura Transamazônica (1.847 km): Ao chegar em Porto Velho, os pilotos retiraram as motos na Concessionária Yamaha Bingool, que recebeu os participantes muito bem. Como as motos foram transportadas em caixas, elas foram montadas, reguladas e revisadas na concessionária. Motos prontas, carregadas e abastecidas, os quatro aventureiros seguiram para Humaitá. Rodaram cerca de 220 km de asfalto, saindo de Rondônia e entrando no Amazonas. A pernoite foi em Humaitá. No segundo dia, cruzaram o Rio Madeira de balsa, entrando na terra da BR 230. Alguns chamam essa estrada de Inferno Verde ou Transamargura. Seguiram até o quilômetro 180, de Santo Antônio do Matupi, passando pela reserva indígena do Tenharim. Estrada relativamente boa - enfrentaram várias balsas e algumas pontes bastante precá-

rias, totalizando 185 km. Continuando por terra, no terceiro dia foram percorridos 220 km, quando encararam a primeira chuva amazônica, intensa e rápida. Na época da viagem, setembro, chove quase sempre no final das tardes. Após trecho com muitas pontes, uma balsa (Rio Aripuanã) e muito barro, chegaram a Apuí, cidade com boa estrutura, tratando-se da transamazônica.

No quarto dia foram percorridos 260 km, trecho de terra com direito a muito pó, parada para almoço na Vila Sucurundi, sendo 90 km em trecho muito ruim. Estrada com pouco movimento. Dormiram em Jacareacanga, já

no Estado do Pará. Quinto dia: os quatro partiram para Itaituba, cruzando o Parque Nacional da Amazônia, 390 km no total, e o primeiro subquadro quebrado. Em Itaituba foi soldado, e o pessoal da Tapajós Motocenter foi responsável pela revisão e troca de óleo das Yamaha Lander 250. Logo cedo, no sexto dia, os aventureiros cruzaram o Rio Tapajós, seguindo para Fordlândia, um projeto de 1927, elaborado e concretizado por Henry Ford, onde tentou-se plantar cerca de 5 milhões de seringueiras para a extração de látex, que seria usado na produção de pneus. O projeto não teve o sucesso esperado devido a incontáveis problemas e, principalmente, pela criação da borracha sintética, e foi abandonado em 1945. Foi exatamente neste ponto que furou o primeiro pneu. Conserto feito, seguiram rumo a Rurópolis - mais uma chuva forte e muito barro. Após abastecimento das motos, em Rurópolis, a BR 230 ficou para trás, e os quatro pilotos seguiram para Santarém e Alter do Chão - trecho asfaltado em péssimas condições, com incontáveis buracos, chegando a dar saudade dos trechos em terra. Neste dia foram vencidos 500 km, sendo 230 km “teoricamente” de asfalto, o que acarretou atraso no percurso. A chegada a Alter do Chão foi às 02:30 da manhã - cansados, mas satisfeitos com a etapa vencida. Jean, Fabiano, Denis e Guilherme passaram duas noites em Alter do Chão, passeando pela região do Rio Tapajós, próxima ao Rio Amazonas, local de muitas belezas e praias de águas cristalinas.

CONCLUSÃO DOS PILOTOS “Tanto o Jalapão quanto a Transamazônica possuem belezas naturais e um povo muito hospitaleiro, sempre pronto a ajudar, mas literalmente esquecido no Brasil. Em todos os trechos percorridos dormimos em pequenos hotéis ou pousadas, não foi preciso acampar. Os tanques de 20 litros sempre foram abastecidos pela manhã – nunca foi preciso utilizar os 5 litros que carregávamos de reserva. Uma dica importante: viajando pelo território brasileiro devese levar documentos pessoais e das motos, de porte obrigatório. Quanto à bagagem, carregar o mínimo necessário, pois o peso com certeza é um grande inimigo nas viagens de moto. Atualmente, diferente de 20 anos atrás, sempre encontramos uma vila à beira rio ou pequenas cidades, pontos para alimentação e com combustível, mas não deixamos de levar água, alimentos e combustível extras. Em quase todos os pontos de parada são aceitos cartão de crédito ou débito. Fora um pneu furado e dois subquadros quebrados, não tivemos maiores problemas. Levamos várias peças sobressalentes, mas nada foi utilizado. Neste tipo de

viagem é indicado sair bem cedo, já que não se sabe ao certo quando se chegará ao destino planejado. O equipamento pessoal, como capacete, luvas, coletes, botas..., foram fundamentais e indispensáveis, mesmo com o calor seco no Jalapão e úmido na Amazônia. As motos foram compradas 0km na Concessionária Yamaha Feltrin, em São Paulo. Todas as revisões e peças foram cedidas pela Sra. Débora, diretora da revenda, que nos apoiou em todos os momentos. No final da viagem Transamazônica, em Santarém, as motos foram despachadas para São Paulo pela Tapajós Motocenter, que recebeu e acompanhou nossas pequenas guerreiras até serem embarcadas pela Golden Cargo. Fomos recebidos pela Sra. Kellen, também com extrema atenção. Viagens feitas, sonhos realizados, agora nos preparando para um novo roteiro pelos Andes, desbravando Pasos entre Argentina e Chile, e logo virão novas histórias”.

As quatro motos Yamara Lander 250 foram compradas e preparadas na concessionária Feltrin, em São Paulo.

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PRODUTO

O QUE ERA BOM FICOU AINDA

Melhor A

Yamaha MT07, a naked mais vendida do Brasil, passou por um face-lift: o modelo 2019 ganhou assento mais confortável, suspensões renovadas e freios ABS de série. Lançada no Brasil em 2015, a MT-07 chega à sua segunda geração completamente remodelada. Seu novo design possui linhas arrojadas e agressivas e seu conforto surpreende. O forte torque, associado ao baixo peso, garante acelerações e retomadas empolgantes, além de agilidade e es-

tabilidade nas manobras. Disponível nas cores Racing Blue (azul metálico), Matt Gray Fluo (cinza metálico fosco) e Matt Black (preto fosco), a MT07 2019 já está disponível na Rede Yamaha. O preço é de R$ 33.790,00. A naked da Yamaha ficou com visual musculoso, com linhas que inspiram ainda mais robustez e agressividade. Seu completo redesenho pode ser percebido no novo tanque de combustível, com destaque para os defletores de ar e abas do radiador. O para-lama

dianteiro e o farol dianteiro também foram remodelados. A lanterna traseira também mudou e os piscas dianteiros estão agora fixados ao lado do radiador. O já consagrado painel e seu posicionamento ao centro do guidão, tornou-se uma das marcas registradas do modelo. Bastante completo, ele tem display em LCD e iluminado por LED e é totalmente digital. Para trazer mais conforto, tanto para o piloto quanto para a ga-

rupa, os bancos foram completamente redesenhados e agora estão mais largos e ergonômicos, favorecendo uma pilotagem prazerosa e confortável no uso urbano e nas estradas. O motor possui tecnologia Crossplane, a mesma utilizada na M1 do multicampeão de MotoGP, Valentino Rossi, que foi pensada para melhorar o torque e entrega de potência. O moderno e poderoso propulsor bi-

cilíndrico em linha com 689 cc do tipo DOHC da MT-07 2019 possui dois comandos e oito válvulas no cabeçote. Arrefecido a líquido e alimentado por sistema de injeção eletrônica, ele é capaz de desenvolver a potência de 74,8 cv a 9.000 rpm e o torque de 6,9 kgfm a apenas 6.500 rpm. As suspensões também passaram por mudanças. Os amortecedores dianteiros ganharam

nova calibragem, mais firme, e o amortecedor traseiro tipo monocross passou a contar com a possibilidade de ajuste de retorno, além das 9 regulagens de compressão da mola já existentes. Em termos práticos, essas mudanças dão à nova MT-07 mais agilidade, controle, estabilidade e segurança. A naked da Yamaha é equipada com sistema de

freios a altura de sua performance. São dois discos flutuantes de 282 mm e pinças de quatro pistões cada na dianteira e um disco de 245 mm, com pinça simples na traseira - e claro, sistema ABS. Com apenas 183 kg em ordem de marcha, a MT-07 2019 surpreende pela facilidade e diversão na condução, privilegian-

do o desempenho. O que contribui para isso, é seu compacto chassi tubular – cujo motor faz parte da estrutura – e rodas de liga leve de 10 raios. A nova MT-07 possui a melhor relação peso/ potência da categoria, com 2,4 kg/cv, dando mais leveza e agilidade na pilotagem.

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pelo mundo

O para-brisas e os resguardos para as mãos oferecem proteção ao piloto.

EIS A NOVA YAMAHA

TÉNÉRÉ 700 F

oram meses e meses de preparativo. Ela andou por diversas partes do mundo, apareceu em várias versões conceituais e criando muita expectativa entre os consumidores. Finalmente a Yamaha Ténéré 700 foi apresentada na Europa em sua versão definitiva e sem segredos – todos os detalhes técnicos foram revelados. O modelo foi apresentado no Salão de Milão 2018 (Eicma), mas só vai chegar ao mercado mundial no 2º semestre de 2019. O preço ainda é mantido em segredo. Para a Yamaha, a Ténéré 700 chega para ser ‘um novo marco’ no segmento trail da marca. Para isso, além do visual

agressivo, seu compromisso com o desempenho no off-road é reforçado por elementos como as rodas aros 21” e 18” (na frente e traseira) e itens desenvolvidos especialmente para ela, como o chassi exclusivo. “Buscamos no nosso passado off-road, com a DT-1 e a linha XT na década de 1970, a inspiração para a nova Ténéré”, declarou Eric de Seynes, presidente da Yamaha motor Europa. O propulsor é o já conhecido bicilíndrico de 689 cm³ que equipa a MT-07, com 73 cv de potência a 9.000 giros e torque de 6,93 kgfm a 6.500 giros. Não é só a aparência que é off- road: os pneus - aro 21 na dianteira e 18 na

traseira - são dedicados para o fora de estrada. O conjunto de suspensão também é aventureiro: garfo invertido com curso 210 mm na dianteira e sistema de link monoamortecido com 200 mm de curso na traseira. Os freios, com discos duplos de 282 mm na dianteira e disco simples de 245 mm na traseira, contam com sistema ABS que pode ser desligado, dando ao piloto mais liberdade no off-road. O painel em LCD exibe, entre outras funções, velocidade, contagiros, nível de combustível e autonomia. Com um tanque de 16 litros, a Yamaha diz que a Ténéré 700 pode rodar mais de 346 km sem

precisar reabastecer. Inspirada nas competições de rali, a Ténére tem uma longa história na linha Yamaha, com modelos desde os anos 80. No Brasil, a empresa vende atualmente a Ténéré 250, mas a futura Ténéré 700 deve ocupar o espaço deixado por Ténéré 660 e XT 660R, que foram aposentadas recentemente. O visual mudou pouco em relação ao conceito. A Ténéré 700 conservou o conjunto óptico dianteiro formado por quatro lâmpadas de LED e a bolha estilo Dakar, que compreende o para-brisa – para acomodar equipamentos de navegação – e as carenagens laterais que protegem o tanque e o radiador.

Banco e corpo estreitos, compactos e ergonômicos.

Tanque de combustível estreito de 16 litros para longas viagens.

Instrumentos multifunções compactos de rali.

Frente agressiva de rally com 4 faróis LED.

ABS desativável para ajuste imediato.

Novo quadro leve em aço tubular de duplo berço. Suspensão traseira regulável remotamente.

Motor de 689 cc 4 tempos com elevado binário.

Suspensão invertida ajustável de 43 mm e longo curso.

Rodas de 21”/18” com raios e pneus de aventura.

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velocidade

QUANTO VALE UM

SONHO E

u adoraria participar de corridas de moto”. A frase seria comum se não tivesse sido dita pelo pentacampeão mundial de Fórmula 1. Para comprovar sua paixão, Lewis Hamilton subiu em uma Yamaha YZF-R1 – criada especialmente para ele pela Crescent (equipe da fabricante japonesa no Mundial de Superbike) - e enfrentou as curvas do circuito espanhol de Jerez de la Frontera. Toda preta com a fibra de carbono aparecendo pela carenagem, a motocicleta foi calçada com pneus slick e exibia o número 44, que é utilizado atualmente por Hamilton na Fórmula 1. Outro item de destaque foi a ponteira de escape da marca Akrapovic, personalizada com o logo do pentacampeão.

Na pista, Hamilton teve como anjos da guarda a dupla oficial da Yamaha, Alex Lowes e Michael van der Mark. Van der Mark, revelou que foi difícil convencer Hamilton a andar devagar com a YZF-R1. “Ele fez dois dias de prática na pista com a moto e acelerou forte”, contou. “Toda a equipe estava um pouco apreensiva por causa da sua velocidade”. E não deu outra, o piloto acelerou, se divertiu e também experimentou uma queda - um pequeno tombo sem maiores consequências, que não impediu o pentacampeão de Fórmula 1 de continuar no comando da R1, revelando boa adaptação à moto. “Hamilton estava muito rápido, mas inclinavase muito nas curvas e, por isso, foi preciso trans-

mitir algumas dicas para melhorar a sua postura na moto”, confessou Van der Mark. “Mesmo assim, Hamilton foi muito bem. Ele é incrível e assimila rapidamente as instruções. Não tem medo e é muito decidido. Tem um talento natural”. O piloto da Yamaha concluiu que o atual campeão da Fórmula 1 pode com certeza pilotar uma moto de competição. Foram dois dias de testes – “e em cada dia ele se superou e foi bastante rápido”, disse. POSTAGEM NO INSTA Hamilton reafirmou seu amor de longa data por motos, em um post no Instagram. “Acordei muito bem hoje, montando numa Superbike”, revelou o inglês. “Para sua informação, eu sempre amei duas rodas

mais do que quatro”. O campeão da F1 contou que desde criança sempre quis ter uma moto. “Mas eu sou muito grato pelo meu pai ter me dado um kart”. Ele não poupou elogios aos pilotos de moto: “Tenho a maior consideração e respeito por esses pilotos de moto”, afirmou. “É uma disciplina muito diferente, no entanto, requer alguns dos mesmos fundamentos, como tempo, paciência, coragem, foco, agilidade e risco, todos os quais tornam um esporte excitante”. No final da publicação, Hamilton disse que “adoraria participar de corridas de moto”. Mas, segundo ele, “os caras estão em outro nível, então acho que vou aproveitar e testar os meus limites na pista”.

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competição

MOTOGP: YAMAHA COMEÇA OS TESTES C

M

Y

A

equipe Yamaha está trabalhando arduamente para oferecer uma moto ainda mais competitiva para seus pilotos disputarem a MotoGP deste ano. Os testes começaram logo depois da última prova do campeonato, em Valência e Jerez, com dois motores novos. “Estou realmente feliz. Nós melhoramos os tempos de volta do ano passado, então isso significa que fizemos um bom avanço”, disse o espanhol Maverick Viñales. Rossi estava otimista: “É muito cedo para afirmar se voltaremos a vencer ou não. Temos muito trabalho pela frente. Por enquanto testamos apenas o motor”, afirmou. A MotoGP divulgou um calendário provisório de 19 provas para a temporada de 2019, sem mudanças de locais em comparação com a programação do ano passado. Os esforços da Dorna, promotora do campeonato, para adicionar uma 20ª corrida ao calendário, no México, foram abandonados, em grande parte devido a preocupações de segurança do Autódromo Hermanos Rodriguez.

CM

C

alend

á

rio

MY

CY

CMY

K

Data

Pista

10 de março

Catar

31 de março

Termas de Rio Hondo

14 de abril

Austin

5 de maio

Jerez

19 de maio

Le Mans

2 de junho

Mugello

16 de junho

Barcelona

30 de junho

Assen

7 de julho

Sachsenring

4 de agosto

Brno

11 de agosto

Red Bull Ring

25 de agosto

Silverstone

15 de setembro

Misano

22 de setembro

Aragon

6 de outubro

Buriram

20 de outubro

Motegi

27 de outubro

Phillip Island

3 de novembro

Sepang

17 de novembro

Valência


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