rede
A REVISTA DA ABRACY
EDIÇÃO 50 - setembro/outubro
AS rainhas do
MOTOC R O S S
YZ250F e YZ450F
Mensagem do Presidente em tempos de retomada
A
primeira boa notícia: o desempenho positivo do mercado indica que poderemos chegar muito próximo de 1 milhão de motos vendidas. A prova disso é que as vendas no varejo de janeiro a setembro cresceram 8,7%, na comparação com mesmo período de 2017, ao totalizar 695,9 mil unidades. O melhor é que a Yamaha foi além: superou os 8,7% do mercado, vendendo 10% a cima do mercado no mesmo período. Segunda boa notícia: o índice de inadimplência está caindo, a oferta de crédito pelos bancos e instituições financeiras está aumentando e a confiança do consumidor está voltando. Essa junção de fatores tem
contribuído para o bom momento do setor. Terceira boa notícia: há espaço para o crescimento. Basta entender quem são os nossos consumidores e onde devemos buscá-los. De acordo com uma pesquisa da Abraciclo, 66% dos compradores de moto têm entre 21 e 40 anos, sendo 80% homens, 57% deles casados. Entre suas motivações, 40% compraram a moto para substituir o transporte público, 16% escolheram a moto como ferramenta de trabalho e 10% em substituição ao carro. A grande massa de consumidores está na faixa econômica das classes C e D. É para esse universo que devemos dirigir nossos esforços de comunicação.
Os meios digitais ganham a cada dia mais importância no processo de negociação e, também, na comunicação com os clientes. Portanto, é hora de inovar a abordagem, sabendo que o cliente não é mais o mesmo – ele é bem informado e sabe muito bem o que quer. Isso quer dizer que sabendo quem ele é, como ele utiliza a motocicleta e, principalmente, em que faixa econômica ele se encontra, fica mais fácil utilizar as mídias digitais para trazê-lo para nossas lojas. Não é uma tarefa fácil, mas temos boas informações e instrumentos para atraí-lo e conquistá-lo. E assim, criar a quarta boa notícia: abraçar a retomada do mercado e fortalecer os nossos negócios.
Enoir Butzke Presidente da Abracy
conteúdo
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Mundo Yamaha Conheça o novo design da YZF-R 125.
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Mundo Yamaha Memória: os pioneiros da Rede Yamaha.
EXPEDIENTE
ABRACY - Associação Brasileira dos Concessionários Yamaha - Gestão 2017/2018. Presidente: Enoir Butzke; Vice-Presidente: Fernando A. Santiago
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Hunka; Diretor Adm. Financeiro:
Painel Abracy As reuniões de NYR continuam rodando pelo Brasil.
Ricardo Teixeira; Diretores de NYR´s: 1A - Alfredo Eduardo Kirchner,1B - Ricardo Teixeira, 1C - Adriana Manfrinato Vinci,
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Painel Abracy II CONABY, uma marco na história da Rede.
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Painel Abracy O 1º Encontro Regional de Pós-Venda.
2A - José Alcides Jorio Jr. , 2B - Marcio R. Baptista, 2C - Asdrubal Lacerda C. de Paula, 2D - Leandro Monnerat Celes, 2E - José Alberto Murad, 2F
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- Sergio G. De Morais, 3A - Claudio Elísio Lopes Cotrim, 3B - Fernando A. Santiago Hunka, 3C - Francisco William
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S. Figueredo, 3D - Ricardo Parentes Sampaio Filho, 4b - Ary Candido Teodoro Jr. 5A - Adonielto Santiago de Escobar, 5B - Claudio Norio Hikague. Diretor executivo: Odair Donatti Jr. Supervisora comercial: Grace Viana Revista Rede Yamaha: direcionada aos
concessionários
Ya m a h a .
Projeto, criação e execução: Fatto &
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Multticlique - www.fattomultticlique.
Empreendedorismo A importância dos leads qualificados.
com.br - 11 5507-5590. Diretor de Conteúdo/Jornalista Responsável: Rogério Nottoli - MTB: 31056,
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Tecnologia Yamaha investe no futuro elétrico.
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Especial R3 e MT-03, as gêmeas líderes de mercado.
E-mail,
r.nottoli@fattostampa.
com.br. Redatora: Juliana Nottoli. Copydesk: Camila Nottoli. Diretor de Arte: Renato Prado. Editor de Arte: Bruno Nottoli. Assistente de Arte: Isis Splendore. Fotos: Fatto Stampa, Shutterstock, 123RF e Divulgação.
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Lançamento YZ250F e YZ450F, as rainhas do motocross.
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seus autores. A Abracy e a Revista Rede Yamaha não se responsabilizam pelo conteúdo de anúncios e artigos assinados.
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Mundo yamaha
Notas
Yamaha Tracer 700 versão GT 2019
Conheça a nova Yamaha YZF-R 125
A Yamaha revelou o novo design da YZF-R 125 no Salão de Colônia, na Alemanha. A pequena esportiva traz linhas inspiradas em outros modelos já consagrados da casa de Iwata, como a YZF-RE, a R1 e a M1 do MotoGP. Embora traga um desenho mais radical, a montadora japonesa assegura que o conforto foi um dos pontos mais importantes na concepção do novo modelo. O guidão é mais aberto, para fortalecer tanto uma pilota-
gem esportiva quanto para o uso diário. No quesito design, a moto traz características das pistas, como a balança feita em alumínio, que ainda é mais compacta para ganhar agilidade e economia de peso. A embreagem deslizante e assistida hidraulicamente, que reduz o esforço no manete na hora de trocar as marchas, garante engates mais suaves e precisos. Além disso, a nova R125 traz melhorias incomuns em motos de
pequeno porte, motor monocilíndrico OCH de 125cc com refrigeração líquida que entrega 15 cavalos de potência a 10.000 rpm e 1,16 mkgf de torque a 8 mil giros, atrelado a uma caixa de câmbio manual de seis velocidades. Vale ressaltar que os futuros proprietários da YZF-R 125 serão convidados pela marca para acelerar a moto em um autódromo europeu, participando de uma verdadeira ‘Experiência Yamaha Racing’.
Venda de motos cresce 8,7% até setembro
A Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários, elevou sua projeção sobre o mercado de duas rodas, feita em julho. Em vez de 917 mil unidades a entidade estima agora 935 mil motocicletas emplacadas até o final do ano, o que resultará em alta de 10% sobre 2017. Tudo porque o mês de setembro somou 74,1 unidades, registrando diária próxima a 3,9 mil assim como agosto. No acumulado do ano foram emplacadas 696,1 mil motocicletas, 8,7%
a mais que os mesmos nove meses do ano passado. “Isso se deve à elevação do índice de confiança e à melhora na aprovação de crédito. Temos agora em média três propostas de financiamento aprovadas a cada dez fichas preenchidas”, afirmou o vice-presidente da Fenabrave, Carlos Porto. Vale lembrar que do total emplacado até setembro a Yamaha anotou crescimento de 10% acima da média e se aproximou das quase 95 mil motos nestes nove meses.
Depois do sucesso alcançado com a versão GT da Tracer 900 é a vez da sua irmã mais nova, a Tracer 700, receber a versão que traz inovações aliadas a componentes de qualidade superior. Apresentada durante o Salão de Colônia, na Alemanha, a nova versão da Yamaha Tracer 700 GT recebeu para-brisas mais alto e regulável, banco bipartido ainda mais confortável – que garante mais comodidade para uso diário ou para viagens de final de semana – motor biplano de quatro tempos com 689 cc, dois cilindros paralelos e um tanque de 17 litros, que garantem autonomia de 390 km. Em termos de design, a moto é bastante moderna, uma
vez que a carenagem compacta destaca os faróis simétricos duplos. Ela também recebeu painel de instrumentos LCD multifuncional e dois cestos laterais destacáveis de 20 litros. A Yamaha garantiu que a Tracer 700 GT é uma sport touring e ajustou os garfos dianteiros telescópicos e monoshock traseiro. O quadro, tipo diamante tubular, usa o motor como elemento destacado e se liga a um braço oscilante de alumínio alongado. A distância entre eixos de 1,450mm garante agilidade e estabilidade com estilo ágil e esportivo. Ela estará disponível nas cores Phantom Blue, Tech Black e Nimbus Grey com detalhes vermelhos.
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Mundo yamaha
história
memória, a tradição de uma marca
Preservar a memória é fundamental. É manter vivas as origens de empresas que consolidaram, com seu trabalho, a marca que representam. Acreditando nisso, a Abracy resolveu homenagear os pioneiros da Rede Yamaha, contando um pouco da sua história das suas vivências de um passado que construiu o presente e que vai influenciar o futuro.
moto mundi
PB Motos
Vida Livre
Petrópolis (RJ)
Londrina (PR)
Mogi Mirim (SP)
A Moto Mundi iniciou suas atividades em 1973, na cidade de Petrópolis (RJ), em uma loja de vendas de 30 m2 e uma oficina, em outro local, com outros 50 m2. O trabalho era árduo: as motos, muitas vezes, tinham que percorrer distâncias de até 100 km para fazer as revisões de garantia, cobrando apenas o óleo e a junta do bujão de óleo. Eram viagens até Friburgo, Teresópolis, Três Rios... Em 1978, com o volume maior de motocicletas, a Moto Mundi comprou uma linda casa, com amplo showroom, oficina completa, área de estacionamento e maior conforto para os clientes. E lá ficou até 2011, quando construiu uma revenda inteiramente nova. Vender moto quando a Moto Mundi abriu suas portas era um verdadeiro desafio, explica Ricardo Lyra, um dos proprietários da concessionária. Só os amantes das duas rodas compravam. Não existia uma cultura de economia de combustível, o financiamento era quase inexistente, não tinham equipamentos de segurança, o capacete não era obrigatório e praticamente não haviam regras para a condução de motocicletas. Atualmente, a moto é um importante instrumento da mobilidade e conta com todas as facilidades das plataformas de compras, que chegam diretamente ao cliente, facilitando as promoções e a aquisição do produto.
A PB Motos começou em 1954 vendendo bicicletas e Lambrettas (os scooters da época), em Londrina (PR). Em 1968 iniciou uma grande história com as motocicletas, comercializando modelos importados do Japão, até a proibição das importações em 1976. Foi a partir de 1977 que teve início uma longa e sólida parceria com a Yamaha. Desde então a PB Motos viveu grandes mudanças. A principal delas foi trocar a tecnologia dos motores de dois tempos para os motores de quatro tempos, além da atualização de todos os modelos. Depois a Yamaha colocou no mercado modelos que marcaram época. Em 1980, por exemplo, a TT 125, derivada da RX 125 para uso em qualquer terreno, era a queridinha do mercado – tinha fila de espera para comprá-la. Depois, em 1981, a DT 180, modelo fora de estrada, foi muito bem aceita pelos brasileiros e, logo em seguida, a scooter JOG 50 fez muito sucesso em 1984. Hoje, o grande objetivo da concessionária paranaense, de acordo com Cesar de Oliveira, proprietário da PB Motos, “é vender muito mais motos Yamaha e ter uma participação maior no mercado da região”. E com o futuro chegado e com a evolução dos produtos haverá a necessidade de adequação na maneira de comercializá-las. Principalmente com a chegada de motocicletas e scooters elétricas muito em breve.
A Vida Livre, de Mogi Mirim (SP), começou a funcionar em 1981 em um barracão de aproximadamente 400m2. De lá para cá passou por um processo de expansão, chegando – atualmente – a três lojas na região. O início das operações foi marcado pela época do romantismo das motocicletas, quando os financiamentos não eram muito usados - as vendas ocorriam de forma mais simples e mais fáceis. Hoje, as motos têm outra importância na vida das pessoas como instrumento de ir e vir. Portanto, vende-se mais e tudo requer mais atenção e proximidade com o cliente – é importante encantá-lo, oferecendo sempre o melhor em qualidade de produtos, serviços e atendimento. As motos Yamaha sempre se destacaram pelo design mais inovador, mas a principal evolução são os motores e ciclística. Henrique Coppi Neto, proprietário da Vida Livre, acredita que “o futuro se aproxima rapidamente, mas que o setor de duas rodas ainda está engatinhando e não consegue sequer vender através da internet”. Ele acredita que a compra de uma motocicleta tem dois propósitos: o uso diário para trabalho, onde o cliente precisa ser convencido de que está comprando o melhor custo benefício e, por paixão, onde ele entende que usa a marca de seu ídolo (Valentino Rossi), um produto vencedor. “O melhor! ”
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Mundo yamaha
história
Indiana
motoryama
moto italia
azamoto
São Paulo (SP)
Porto Alegre (rs)
jundiaí (sp)
fernandópolis (sp)
A Indiana trabalha com motocicletas Yamaha desde 1980, na cidade de São Paulo. Em 1995, inaugurou a sua primeira concessionária da marca e, como a maior procura por veículos de duas rodas, foi se adaptando as exigências do mercado. Hoje, funciona em modernas instalações na Zona Leste da cidade. O lema “Perseverança e Trabalho” deu certo – de apenas cinco funcionários, atualmente a revenda tem 25. Silvio Fernandes, sócio e diretor da concessionária, explica que “o grande diferencial da Indiana não é ganhar clientes e sim amigos”. Ele conta que o começo foi difícil, pois os produtos da Yamaha tinham motores de dois tempos, enquanto os quatro tempos eram mais procurados. Mesmo assim, nada prejudicava as vendas: “Procurávamos fazer com que as parcelas coubessem no bolso dos clientes”, relembra o executivo. Hoje, mesmo tendo os melhores produtos, Silvio argumenta que por conta da maior concorrência os negócios não trazem a lucratividade desejada. Porém, ele acredita que a marca vai conseguir uma fatia maior do mercado: “Com os melhores produtos e uma rede unida, com certeza, alcançaremos nossos objetivos”, conclui.
“Lembro como se fosse hoje. Com 34 anos de idade, já trabalhando há 14 anos como mecânico de Lambrettas, com três filhos para criar e diante da decadência do produto que trabalhava por conta da chegada das motos japonesas ao Brasil, em 1971 procurei a Yamaha Motor que estava desembarcando no Brasil. Não foi difícil conseguir a concessão, pois o chefe da equipe de competição da Yamaha, o Sr. Tani, já me conhecia das pistas e na época a Yamaha estava carente de pessoas que entendessem de mecânica”. Essa história, contada por Joel Schroder, marca o início de uma trajetória de sucesso da Motoryama, de Porto Alegre (RS), da qual ele é fundador. Os desafios foram muitos, mas o executivo lembra que um dos maiores foi o fechamento das importações. “Com a falta das motos importadas, a empresa teve que sobreviver vendendo apenas o modelo RD50 Nacional. Que ginástica”, diz. Ele também não esquece que na época de inflação alta, para compensar as dificuldades, montou um “Curso de Pilotagem Permanente”, que foi uma grande solução para o momento. Para o futuro, a Motoryama espera que a Yamaha continue crescendo, tanto em qualidade como em novos produtos.
A história da Moto Italia começa em fevereiro de 1967, quando o mecânico Vanderlei Bonini, um aficionado por motos, resolveu começar seu próprio negócio. A sua oficina de Lambrettas, instalada numa garagem, na rua Dr. Hegg, em Jundiaí (SP), rendeu frutos e, em 1968, o pequeno negócio teve que ser ampliado. Junto com o novo espaço, na rua Lacerda Franco, veio a definição do nome Moto Itália, uma homenagem à origem da família Bonini. A fama da oficina do “Chefe”, como Vanderlei ficou conhecido, cresceu. Motociclistas vindos da Capital e de outros Estados buscavam com o “Chefe” o acerto ideal para suas máquinas. Não demorou muito e, em meados de 1972, veio a parceria com a Yamaha, o que tornou a Moto Italia uma das primeiras concessionárias da marca japonesa no Brasil. Em 1975, a empresa se instalou na av. Fernando Arens, 676, e lá fincou raízes. Hoje, com mais de 50 anos, a Moto Itália - comandada pelo empresário Vanderlei Bonini e por seu filho Fabio Bonini – trabalha com estratégias diferenciadas e inovadoras, buscando oferecer o melhor serviço e atendimento. Não é à toa que ela é sinônimo de confiabilidade e liderança da marca japonesa de Jundiaí e região.
A Azamoto foi inaugurada no ano de 1980 pelas famílias Arakaki e Zantedeschi e até hoje é capitaneada por um de seus fundadores, Kosuke Arakaki. A concessionária Yamaha de Fernandópolis (SP) cultiva os mesmos valores profissionais que a nortearam 38 anos atrás: 1 - O cliente é a engrenagem que roda os negócios dessa empresa; e 2- A satisfação do cliente quanto à qualidade do serviço prestado é nosso maior orgulho. Ela também mantém a mesma visão: “Trabalhar com responsabilidade e rentabilidade para alçar a marca Yamaha ao topo do mercado regional.” Desde que a Azamoto abriu suas portas, o mercado de motos mudou muito. No começo elas eram instrumentos de lazer, de paixão. Atualmente, se transformaram em veículos de trabalho, essenciais para economia e agilidade no trânsito. Jefferson Motta Del Pino, gerente Comercial da empresa, conta que entre os muitos momentos marcantes, os mais importantes foram a chegada da tecnologia quatro tempos e o lançamento da YBR 125, a primeira moto que a Yamaha desenvolveu exclusivamente para o Brasil. “Ela abriu muitas portas, criando espaço para a evolução dos demais modelos que vieram posteriormente”.
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painel abracy
gestão
NYR, UM VERDADEIRO ativo da
ABRACY
O
s executivos da Abracy continuam rodando o Brasil, dando sequência as reuniões de NYR, para estreitar o elo entre a Yamaha e sua Rede de Concessionárias. Buscando mais espaço no mercado de motocicletas, maior rentabilidade, faturamento e novas estratégias de vendas, o esforço e a dedicação são marcas registradas da gestão do presidente Enoir Butzke. Os encontros aconteceram nas cidades de Campo Grande e Cuiabá, no Mato Grosso, nos dias 28 e 29 de agosto, no Rio de Janeiro, em 11 de setembro, e em Goiânia, no dia 25 de setembro, com a presença de dirigentes da Yamaha, parceiros, revendedores, além dos diretores da Abracy. Eles fecharam a agenda das reuniões regionais deste ano e foram fundamentais para buscar as melhores alternativas e soluções para lidar com problemas comuns, que envolvem o setor de distribuição de motocicletas. O conhecimento sempre é valorizado e aplicado nas estratégias do negócio. A troca de experiências e
de ideias leva a Abracy mais longe, como costuma avaliar Odair Donatti, diretor executivo da Associação. “Para pensar na frente, as reuniões de NYR são realizadas em diversas regiões do Brasil, para gerar avanços competitivos nos temas mais importantes que envolvem o setor de duas rodas”, conta Donatti. Muito trabalho está sendo realizado em 2018. Afinal, não pode existir sinergia na Rede Yamaha se não houver esforço coletivo nas reuniões de NYR. Esses encontros produtivos estão sendo fundamentais para as concessionárias da marca atingirem os melhores resultados possíveis no mercado nacional. Portanto, essas ações são indispensáveis para a efetividade dos projetos da coletividade. Assim, as reuniões regionais ajudam a implantar uma cultura organizacional que pode ser considerada um ativo da Abracy. Por isso, Butzke sempre valoriza a competência, o esforço e a determinação de sua equipe. E a Abracy, em suma, passa a ser - a cada encontro – mais ágil, mais flexível e mais competitiva.
“UM MARCO NA HISTÓRIA DA REDE YAMAHA”
N
o universo da alta competitividade é preciso descobrir novos caminhos. E, a partir do momento que você cruza limites e amplia horizontes, ganha a oportunidade de atravessar todas as outras fronteiras. Por isso, viajar é enriquecer. Para motivar, inspirar e reunir as pessoas da Rede Yamaha, o presidente da Abracy, Enoir Butzke, convida os revendedores da marca para participar da 2ª Convenção Nacional dos Concessionários Yamaha (Conaby), nos dias 29 de novembro a 2 de dezembro, no Hotel Iberostar Bahia. “É uma oportunidade única de participar do evento que marcará para sempre, com muito kandô, a história
da Yamaha e do nosso negócio”, avalia Butzke. “Será um final de semana de festa, motivação, integração e grandes planos para 2019”. Todos os participantes sairão desta viagem mais preparados e confiantes: “neste momento de mudanças e grandes perspectivas, será um marco em nossa história”, garante o presidente da Abracy. Além das reuniões de negócios, teremos palestra, happy hour, shows e passeios inesquecíveis, avisa Cláudio Cotrim, diretor da Abracy e organizador do evento. A Conaby 2018 também contará com a presença da diretoria da Yamaha e será uma ótima oportunidade para os concessionários conviverem com os profissionais que representam a marca
dos três diapasões e os executivos que trabalham pela Abracy. Mais que isso: o evento contará com reuniões importantes para definir as estratégias da montadora e da rede para o próximo ano. “Só estando lá para conhecer de perto o que a Yamaha tem para nos apresentar para 2019”, afirma Butzke. Para participar da convenção, os interessados devem procurar – o mais rápido possível – a Via Alegria (agência oficial da Conaby), através dos telefones 71 37976130 e 71 99722-8464 ou pelo emailcontato@ viaalegria.com.br e fazer a inscrição. Restam poucas vagas e quanto mais próxima a data da viagem, mais caro ficará o deslocamento até o Iberostar Bahia.
patrocinadores
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painel abracy
pós-venda
PÓS-VENDA PARA O
O Pós-Venda é a cada dia mais importante para o sucesso das concessionárias Yamaha. A prova disso foi a presença maciça de dealers e gestores do Nordeste e do Tocantins no 1º Encontro Regional de Pós-Venda “A Hora da Virada do Pós-Venda”, realizado em Recife. Além dos representantes da Abracy, vários executivos da Yamaha participaram das discussões, que tiveram como alvo encantar e satisfazer as necessidades dos clientes, além de gerar sinergia entre os departamentos de Venda e de Pós-Venda com unidade: “Um time, um plano, uma meta”. Marcaram presença Fernando Hunka, vice-presidente da Abracy e titular da Motovia (Recife/PE), Cláudio Cotrim, diretor Regional da Abracy e Titular do Grupo Prime (BA) e Francisco William diretor Regional da ABRACY e Titular da Mundo Livre. Pela Yamaha, participaram Ricardo Susini, diretor Comercial; Oscar Castro, gerente Nacional de Vendas,Minoru Matsumura, gerente de Serviço, Cláudio Maffia,coordenador Regional de Vendas, Denis Nakagawa, gerente de Peças e Acessórios, Bolívar Alves, coordenador Nacional de Pós-Venda, e Sérgio Sousa, representante de Vendas da Região Nordeste. Minoru Matsumura, para se ter ideia, apresentou os indicadores de Serviço, sendo a principal mensagem a Retenção de Clientes no Pós-Venda, através da excelência no serviço e dos preços justos. Ele demonstrou ainda os resultados da 1ª e 2ª revisões, já com uma grande evasão de mais da metade dos clientes logo na 2ª revisão. Um dado importante foi a constatação de que as concessionárias que realizam a convocação por conta própria, fazendo a gestão da carteira de clientes ao longo da vida da motocicleta, possuem uma taxa maior de retenção de clientes. Assim, ficou claro a importância do agendamento de serviço. Minoru compartilhou diversas ações de varejo das concessionárias realizadas em todo o terri-
SUCESSO DO NEGÓCIO
presença maciça de dealers e gestores do nordeste e do tocantins no 1º encontro regional de pósvenda “a hora da virada”.
tório nacional. Ele demonstrou que ações como troca de óleo, check-up grátis, agendamento de clientes e chamamentos por Whatsapp foram bem-sucedidas e estão gerando mais fluxo de clientes na oficina. O gerente de Serviço da Yamaha apresentou também os resultados do Kaizen, a importância da padronização visual e o conceito da Cobertura Fixa. Os temas Cobertura Fixa (ou Taxa de Absorção) e Produtividade foram aprofundados por Oduvaldo Cardoso Filho, consultor contratado pela Abracy para realização deste estudo. Representantes da
GIPA, empresa global especializada em pesquisas com motoristas e motociclistas, apresentaram os hábitos de execução de serviço ao longo da sua jornada. O dado mais impressionante é que o cliente leva sua motocicleta para realizar algum tipo de serviço 10 vezes ao ano - seis são simples trocas de óleo. Outra informação importante é que o ticket médio por visita é algo em torno de R$ 180. A apresentação deixou claro que as concessionárias têm uma grande oportunidade: reverter a evasão de clientes no Pós-Venda logo no primeiro ano de vida da motocicleta, com ações, promoções
e um excelente nível de atendimento. Já Denis Nakagawa destacou a importância da venda de acessórios no negócio da concessionária. Ele garantiu que é fundamental no momento da venda de uma motocicleta a inclusão de acessórios no financiamento (exemplificou que R$ 450 em acessórios representam 36 parcelas de R$ 18, valor insignificante se comparando com a parcela da moto). Mas para se ter sucesso é preciso despertar o interesse pela compra, aumentando a exposição dos itens nas motocicletas expostas no showroom. Outro ponto a ser melhor explorado é a bouti-
que de acessórios, que deve manter uma boa variedade de itens em exposição. Buscando formas de aumentar a retenção de clientes, Bolívar Alves propôs uma promoção, com todas as concessionárias presentes: uma ação de troca de óleo por R$ 20,90 (litro) e a execução de 100% do checklist em todos os atendimentos. Temas importantes como NPS e Lean Service foram abordados por Sammy Abrahão, representante de Pós-Venda para o Nordeste, e por Roberto Carlos, instrutor de Treinamento de Vendas, como, por exemplo, o recém-lançado treinamento Bronze de Peças.
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negócios
Leads LEADS, QUALIFICADOS OU NÃO, QUAL A DIFERENÇA?
E
m várias reuniões que temos com gestores do setor automotivo, ouvimos a preocupação de haver um trabalho para a qualificação de leads digitais. Esse é um objetivo essencial não só para o dia a dia da revenda (sem dúvida, também para isso), mas principalmente porque a qualificação contribuirá para um alinhamento estratégico. Existem quatro diferenças fundamentais entre os leads qualificados e os leads pouco qualificados. A primeira é a consciência da ação. Um lead pouco qualificado não irá ter, na maioria das vezes, consciência da própria
ação que gerou aquele contato com a concessionária de veículos. Geralmente, no primeiro contato, esse “potencial comprador” dirá que não se lembra de ter pedido um contato ou não sabe porque está sendo contactado. Por outro lado, para ficar claro, um “hot lead” está ciente do processo da ação específica que gerou o contato, pois ele está em busca disso. O segundo pilar tem a ver com a informação de compra. Neste caso, e n q u a n to o s l e a d s p o u co q u a l i f i ca d o s não deram nenhuma indicação clara, concreta, de que produto
pretendiam comprar; ao contrário, os leads qualificados especificaram exatamente o que pretendiam, em termos de modelo, versão, financiamento, serviço, acessório, etc. O terceiro fator diferencial é a disponibilidade para comprar. A diferença aqui está entre pessoas cuja disponibilidade de compra ainda está por ser determinada ou que ocorrerá apenas a longo prazo e, por outro lado, pessoas cuja disponibilidade está perfeitamente estabelecida e cuja a compra ocorrerá no curto prazo. Por último, talvez o melhor indicador, é
a disponibilidade de dados. Um lead pouco qualificado ainda não forneceu todas as informações desejadas, enquanto o lead quente já passou seus dados de forma consciente, fidedigna e completa. Há 10 anos, ninguém no acirrado mercado de distribuição de motocicletas tinha dúvidas que o futuro iria ser digital. Porém, poucos se preparam e conseguem, atualmente, transformar os leads em clientes. Mais que isso: além de não contar com websites com conteúdo relevante para a geração de potenciais compradores, os concessionários não querem per-
São quatro etapas para se identificar um potêncial comprador. O objetivo é qualificar o lead.
der tempo com leads pouco qualificados, o que é compreensível. Os concessionários e gestores do setor de duas rodas deverão ter uma posição fundamental no modelo futuro de distribuição. Mas só há uma forma de voltar a colocar tudo nos trilhos e o tal trabalho de qualificação das leads é essencial para um realinhamento.
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Tecnologia
YAMAHA INVESTE
NO FUTURO ELÉTRICO
A
Yamaha está sempre buscando formas de aproximar o futuro e colocar no mercado novas tecnologias. É por isso que as motocicletas elétricas estão entre as prioridades da marca dos Três Diapasões e, como elas estão ganhando cada dia mais interesse em um mundo que busca a sustentabilidade, os novos produtos de zero emissões a montadora japonesa acelera contra o tempo. Só para se ter uma ideia da importância da nova tecnologia, já em 2019 o campeonato de MotoGP irá inaugurar uma categoria monarca chamada MotoE. As motocicletas elétricas vão participar de cinco provas em circuitos europeus, que fazem parte do calendário internacional. As 18 motos, divididas em 11 equipes, serão idênticas e construídas pela marca italiana ‘Energica’ – terão um motopropulsor com potência de 147 cv, que acelera de 0 a 100 km/h em 3 segundos e alcança a velocidade máxima de 250 km/h.
LARGANDO NA POLE Cumprindo a sua tradição de inovar sempre, a Yamaha invade as pistas. A montadora está competindo no Mundial de ETrial com a Yamaha TY-E, considerada um marco do programa de pesquisa e desenvolvimento de motocicletas elétricas. Os engenheiros receberam carta branca para buscar novas tecnologias e soluções fora do convencional, já que o objetivo de uma motocicleta de Trial elétrica é ter um conjunto de alto torque e potência, com pouco peso e pequenas dimensões. As principais características da TY-E: motor elétrico compacto de alta potência, que alcança elevado desempenho off-road, com torque robusto em baixas rotações e aceleração prolongada; embreagem mecânica que garante potência e controle instantâneos; volante otimizado que alcança excelente tração; bateria compacta e de alto rendimento; quadro monocoque leve e rígido em fibra de carbono, onde ficam
armazenadas as baterias; e estilo fino e esguio que não interfere na ação dinâmica do motociclista. MUITO ALÉM DAS PISTAS As competições ainda são o melhor laboratório para ruas, tanto que a Yamaha vem se aprimorando na nova tecnologia de motos movidas a eletricidade. E não tem poupado esforços. A montadora japonesa acaba de anunciar uma colaboração com a empresa Gogoro, que produz – desde 2015 – um scooter elétrico em Taiwan. O objetivo é o desenvolvimento e a fabricação de scooters elétricos da Gogoro para a Yamaha, com a inovação de um sistema de troca de baterias; ou seja, não será preciso esperar a bateria carregar, o usuário poderá apenas trocar a bateria descarregada por uma com carga completa. O lançamento do primeiro modelo está previsto para o verão de 2019. Ao mesmo tempo, a Yamaha está desenvolvendo uma nova plataforma de veículos elétricos
- um relatório divulgado na internet sugere que cerca de 100 engenheiros japoneses, indianos e de outras partes do mundo estão trabalhando no projeto, que deverá chegar ao mercado em 2020. Poucas informações foram divulgadas sobre a nova arquitetura flexível. Sabe-se, porém, que 12 fornecedores globais de componentes já foram escolhidos.
autonomia de até 35 km/h. Para aqueles que querem percorrer trilhas, a Yamaha oferece a bike YDX-TORC, que tem uma versão mais apimentada da sua unidade central. Preço: US$ 3.499. As novas bicicletas elétricas da Yamaha usam baterias de íon lítio de 36V 500 Wh, capazes de recarregar completamente em menos de quatro horas.
POUCA FORÇA NO PEDAL A Yamaha também está navegando em outras águas nos Estados Unidos, com suas bicicletas elétricas. Ela está oferecendo estilos diferentes de bikes de acionamento médio, destinadas a cobrir uma ampla gama de ciclistas e estilos de pilotagem. Dos novos produtos, três são destinados a diferentes tipos de utilização na cidade e variam de preço - de US$ 2.399 a US$ 3.299, dependendo do modelo. A CrossCore é uma bicicleta de fitness; a CrossConnect é uma utilitária; e a UrbanRush é uma bicicleta de estrada. Todas recebem energia do motor PWSeries SE da Yamaha, projetado para fornecer
ELÉTRICA E SEMIAUTÔNOMA Apresentada no maior evento de tecnologia do mundo, a CES 2018, o conceito futurista da Yamaha, chamado Motoroid, deixou muita gente de boca aberta. Ele representa todo potencial da marca japonesa: é elétrico e semiautônomo. O mais curioso é que no lugar destinado ao motor de combustão fica o um conjunto de baterias de íon lítio, que fornecerá energia para o propulsor elétrico. Além da tecnologia “by-wire” (que elimina a necessidade de cabos e atua por eletrônica) para recursos como aceleração, frenagem e condução (ciclística), há também belas
rodas de carbono impressas em 3D. Outra tecnologia fascinante embarcada na Motoroid é o recurso eletrônico “AMCES” (Active Mass Center Control System), responsável por estabilizar o veículo, atuando constantemente no centro de gravidade para ajudar no equilíbrio do conjunto homem x máquina. Não por acaso, as baterias foram posicionadas exatamente no eixo do AMCES para servirem de contrapeso na estrutura, formando uma espécie de “lastro tecnológico”. Por meio dessa tecnologia, o veículo de duas rodas consegue inclusive recolher o pezinho, levantar e ir até o seu dono, sozinho, desde que em baixas velocidades. Não bastassem todas essas inovações, a Motoroid faz ainda uso de inteligência artificial para reconhecer a face de seu proprietário. A mágica acontece porque a moto traz uma câmera biométrica, que trabalha em conjunto com um sistema de IA para identificar o rosto de seu dono, bem como ligar a moto.
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ESPECIAL
YZF R3 e MT-03 são duas motos da Yamaha líderes de mercado nas categorias Naked e Sport
odo mundo conhece ao menos uma família que tenha irmãos gêmeos. Apesar da semelhança e de muitas coincidências, eles têm personalidades totalmente diferentes. No universo das motos, as gêmeas estão estacionadas nas concessionárias da Rede Yamaha. A YZF R3 e a MT03, que usam a mesma tecnologia e base mecânica, lideram as suas categorias no ranking de vendas do mercado brasileiro. A MT-03 é precisamente a mesma moto que a R3, mas sem carenagens. O mesmo quadro, as mesmas, suspensões, os mesmos freios e claro, o mesmo motor.
Por isso, a irmã naked empolga tanto quanto a sua irmã esportiva. Seus atributos são praticamente os mesmos, porém, a MT-03 tem ainda a seu favor a preferência do consumidor brasileiro por motocicletas sem carenagem, além do preço
um pouco menor. E mais: ao invés de dois semiguidões, a versão urbana é equipada com guidão único e curvado, posicionado 19mm para trás e 39mm para cima, visando proporcionar uma posição de pilotagem mais confortável para o uso diário. Na pista, a MT-03 mostra que é uma cópia fiel de sua irmã R3. O motor de ambas (42cv de potência) gira alto para entregar um desempenho superior a outros modelos na faixa das 250 e 300cc. Bom sistema de freios, ainda mais na versão com ABS e suspensões bem progressivas.
Por estar despida das carenagens e do farol duplo da R3, a MT pesa um quilo a menos, com 166 kg na versão standard e 169 kg com ABS – ambos em ordem de marcha. Entre as esportivas, a YZF R3 é a mais querida do Brasil. Além de fazer sucesso nas ruas e estradas brasileiras, a irmã esportiva brilha nos circuitos de velocidade. Com poucas modificações, ela vai para as pistas formar futuros pilotos – há a categoria R3 Cup, válida pelo campeonato de motovelocidade Superbike Brasil. Com design belíssimo, a R3
tem dimensões e proporções de uma moto maior e muitos consumidores ficam surpresos quando descobrem a cilindrada da mini esportiva. Ágil e facilmente manobrável, oferece uma pilotagem tranquila. Ela desperta para um outro mundo a partir dos 6 mil rpm, subindo vertiginosamente até o redline, perto dos 13 mil rpm. Versátil e polivalente, ela também não decepciona no trânsito. Nos corredores apertados dos grandes centros, a moto roda em quarta/quinta marchas, aproveitando bem os médios regimes. Com a
Apesar das semelhanças elas têm personalidades totalmente diferentes. Mesmo assim são as líderes de vendas da Yamaha.
quinta marcha engatada, por exemplo, e a 4.000 giros, a R3 mantém com facilidade a velocidade de 55 km/h. As gêmeas da Yamaha fazem sucesso porque são produtos modernos que deram vazão à simpatia e à imagem de qualidade que a Yamaha desfruta no mercado nacional. São motocicletas extremamente equilibradas, confortáveis e com excelente relação peso potência – isso sem citar o ótimo custo benefício. Assim, as chances de ter gêmeas estacionadas na garagem são maiores do que nunca.
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lançamento
CHEGARAM AS RAINHAS
A
s novas motocross YZ250F e YZ450F já estão à disposição dos pilotos nas concessionárias Racing Blue – exclusivas para a comercialização das linhas YZ e WR. As motos receberam avanços no motor, quadro, suspensões, ergonomia e mudanças estéticas. Entre as principais novidades está o primeiro aplicativo para ajustes dos parâmetros eletrônicos na categoria. Com o Power Tuner, o piloto pode mudar os ajustes na injeção eletrônica e ignição com muita facilidade, através dos smartphones, rodando sistemas operacionais Android ou IOS.
A novidade facilita o acerto ao dispensar cabos, computadores portáteis ou ainda dispositivos eletrônicos dedicados, normalmente vendidos separadamente. Após a conexão, o piloto poderá carregar novas configurações diretamente na central eletrônica da motocicleta. O aplicativo permite ainda anotar diversos parâmetros como localização, condições da pista e demais ajustes da motocicleta, criando uma base de dados para futura re-
ferência. É possível monitorar intervalos de manutenção, diagnósticos de sistema e tempo de funcionamento do motor, entre outros recursos. O lançamento aconteceu para o seleto público bLUcRU – pilotos privados que competem com motos Yamaha – em evento
DO MOTOCROSS realizado no box da equipe Yamaha Monster Energy Geração, no autódromo de Extrema, Minas Gerais. Os pilotos foram recepcionados com coquetel e apresentação técnica das motos, e tiveram a oportunidade de ver de perto os detalhes dos novos modelos.
GRANDE DIFERENÇAS Os novos modelos têm partida elétrica, que utiliza um motor de arranque compacto e uma bateria de íons de lítio ultraleve. Os motores têm um novo pistão forjado de topo plano de alta compressão para dar maior resistência com peso mínimo. O novo cilindro também é mais leve e inclinado mais verticalmente. A transmissão foi revisada para ter maior durabilidade e engate mais preciso e
suaves, enquanto a embreagem tem maior diâmetro para aumentar a confiabilidade em condições de calor elevado. Os radiadores são maiores e mais inclinados para melhor refrigeração. Já o quadro é totalmente novo. Ele tem uma nova área de pivô de braço oscilante, projetada juntamente com a estrutura superior e as longarinas traseiras. Os garfos têm amortecimento sensível à velocidade, receberam configurações atualizadas e pistões maiores. O amortecedor traseiro apresenta novas características de amortecimento para combinar com o novo chassi, bem como uma mola nova e mais leve.
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Nas duas vitórias, a mesma moto: Yamaha WR450F.
competição
duas vitórias
desafiadoras
F
oram cerca de 600 km de muitas trilhas e inúmeros desafios. E no final, a bandeira quadriculada do 36º Enduro da Independência reverenciou a poderosa Yamaha WR450F pilotada por Jomar Grecco, o primeiro a conquistar cinco títulos na prova mais antiga e tradicional do Enduro de Regularidade brasileiro (2013, 2015, 2016, 2017 e 2018). “Deu tudo certo. Consegui ganhar e fiquei feliz demais por vencer novamente essa
prova tão difícil quanto desafiadora”, disse Jomar. Esse resultado é fruto de muito trabalho e preparação. A vitória não é minha, é de todos - equipe, patrocinadores e torcedores. Quero agradecer em especial a Deus por cada livramento, e foram muitos nesses quatro dias. Muitas vezes tive que arriscar e fui protegido”, concluiu o piloto da Yamaha. No primeiro dia do 36º Enduro da Independência foram percorridos 136 km, em mais de seis horas de prova, por trilhas de Lavras e Itumirim, com muitas pedras e alto nível técnico. O segundo dia foi ainda mais difícil, com os pilotos percorrendo 182 km, em 6h40, de Lavras até Lambari. No terceiro dia mudou o terreno, com trechos lisos e em mata fechada, em um percurso de 126 km - foram 5h30 de prova. O último dia da competição somou mais 139 km, cobertos em 5h27, nas trilhas altas da Serra da Mantiqueira.
Desafiando o sertão A Yamaha também venceu o Rally dos Sertões. Comandando uma WR450F, o piloto da Yamaha Racing, Ricardo Martins, percorreu 3.613 km em sete dias de competição, chegou em primeiro na categoria Super Production e foi vice-campeão na classificação geral entre as motocicletas. A largada da prova foi em Goiânia ( GO) e a chegada foi em Fortaleza (CE). “Depois de alguns problemas em anos anteriores, com quedas fortes, e da experiência extrema no Dakar,
eu precisava completar este rally”, contou Ricardo.“Chegar já é uma vitória, e conquistar o título da Super Production tem um gosto especial. Estou muito feliz com o resultado”, afirmou. O preparo físico e psicológico foram os grandes diferenciais do piloto da Yamaha na competição. Ricardo venceu uma das sete etapas da disputa e manteve-se sempre entre os primeiros colocados nas outras. Isso lhe deu pontos suficientes para uma vitória consagradora.
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Apenas 500 unidades serão produzidas destaque
Uma versão especial para comemorar o aniversário da SR400 C
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Yamaha SR400 já é considerada um ícone no mundo das motocicletas. E, ao completar quatro décadas de bons serviços a marca e aos seus proprietários, acaba de ganhar uma versão exclusiva e limitada, a SR400 40th Anniversary Edition. Apenas 500 unidades serão produzidas e terão como diferencial o esquema de cores premium Brown e Dark Orange Metallic com um aca-
bamento sunburst pintado à mão. Além disso, a SR400 40th Anniversary Edition virá equipada com aros dourados, um banco de couro marrom de dois tons e o emblema dos três diapasões de bronze. O silenciador elegante e cromado da motocicleta também foi redesenhado para melhorar a qualidade do som. A Yamaha SR400 2018 foi atualizada para atender a novas regula-
mentações de emissões e, mesmo assim, o motor SOHC 399cc refrigerado a ar ganhou pouco mais de potência - de 23,2 cv para 24 cv a 6.500 rpm. Ela pesa 175 kg, tem garfos dianteiros telescópicos e amortecedores duplos na traseira, enquanto a frenagem é controlada por um único disco dianteiro e um tambor traseiro. A nova versão estará disponível, no Japão, no final de novembro e custará cerca de US$ 6 mil.