Revista Rede Yamaha News - 10º ed

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EDITORIAL EDITORIAL

CRESCIMENTO E UNIÃO ANDAM JUNTOS Participamos da Convenção da Yamaha, no início de agosto e, entre os dias 21 e 23 do mesmo mês, do XVIII Congresso Fenabrave. Em ambos os eventos, como poderão apurar os leitores do YNOVAÇÃO, fica claro o cenário que temos pela frente. Aumento da concorrência no setor de duas rodas que, apesar das vendas em crescimento – ainda que mais moderado do que em 2007-, nos faz brigar mais pelas fatias do mesmo bolo. Para isso, agilidade, gestão enxuta e novas ferramentas deverão ser acionadas para que a Yamaha possa conquistar mais espaço na participação do mercado, porém, sempre tendo em vista a rentabilidade da rede de concessionários. ssumimos, desde novembro de 2011,

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Presidente Marcos Medrano de Almada Vice-Presidente Paulo Henrique Coutinho Melo Diretor Administrativo Financeiro Paulo Ricardo Kirchner Diretoria Regional PAULO RICARDO KIRCHNER

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ENOIR BUTZKE (suplente) com entusiasmo e determinaVAGA 1B / SC Isso porque, não devemos conquistar mercado a qualquer preço. Ao contrário, será ção, a Presidência da Abracy e, desde então, expressamos o sentiFERNANDO CESAR KURIKI FIORIO 1C / PR com resultados positivos que poderemos preparar nossas equipes e adequar nossa mento que compartilhamos com os Diretores de NYR desta AssoRICARDO BERGAMINI 2A / SP1 infra-estrutura para prestar o melhor atendimento ao nosso consumidor. MARCELOatravés LUIZ MARAUCCIdo diálogo a 2B / SP2 ciação, o de parceria com a fábrica, buscando Devemos fidelizar nosso cliente à nossa MÁRCIO SPADÃO 2C / SP3 melhor evolução dos Negócios Yamaha e atender as necessidades dos Concesconcessionária, pois assim estaremos ODAIR PREVEDELLO JUNIOR 2D / RJ - ES garantindo a supremacia da Yamaha e sionários. Consolidaremos a Abracy no foco em benefícios CARLOS PORTOpara (suplente)a Rede, que a manutenção e crescimento de nossas MARIA AGRIZZI 2E / MG1 se traduzirão em alinhamento maior com o DSC, comMARCELA objetivo de melhorar a empresas. Esta união entre montadora, JOSÉ ALBERTO MURAD (suplente) qualidade da formação devido à carência de mão de obra para a Rede. associação e rede é preponderante CRISTIANO GUIMARÃES 2F / MG2 para o sucesso de qualquer marca que A Abracy também, através de associações de classe, orientará e apoiará CLÁUDIO ELISIO LOPES COTRIM 3A / BA queira permanecer e se desenvolver JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS FILHO (suplente) os Municípios brasileiros na regulamentação da Lei 12.009, de 29 de julho de no Brasil. Oferecer mais do que bons ANA BEATRIZ FERREIRA LEÃO NEVES 3B / AL-PE-SE produtos, com2009, qualidade e preço Motofrete e Mototáxi. Desta forma, estasCARLOS sobre categorias profissionais ALBERTO TEIXEIRA LYRA (suplente) adequado, em condições pertinentes FRANCISCO WILLIAM DA SILVA FIGUEIREDO terão acesso a financiamentos para a compra de motos, como o do FAT (Fundo 3C / PB-CE-RN ao mercado. Devemos construir um PAULO HENRIQUE COUTINHO MELO 3D / MA-PI decom Amparo ao Trabalhador), além de suas garantias trabalhistas. relacionamento longevidade entre FREDERICO TOLEDO JAYME 4A / DF-GO nossos clientes. Criamos a Comissão de TI com o objetivo de desburocratizar o processo ADÃO LEITE FILHO 4B / MT-MS E quando falamos em união em busca de gestão da concessionária, simplificando e reduzindo custos e aumentando a 5A / PA-AP-TO EMERSON FERNANDES SALES de propósitos comuns, não posso deiCLAUDIO NORIO HIKAGUE 5B / AC - AM - RR - RO transparência dos sistemas, diminuindo retrabalhos junto à Yamaha. xar de mencionar o associativismo. O desejo de concessionários inadimplentes de voltar a participar da ABRACY nos dá o FundoCoordenação Editorial Acrescento que já estamos negociando de Capitalização com a a certeza de que a rede tem consciência dos benefícios que uma entidade coesa e Sérgio Vianna – e-mail: gerencia@abracy.com.br Yamaha. representativa pode trazer a toda uma categoria. Devemos nos auxiliar mutuamenJornalista Responsável te. Cada concessionário é importante no processo. Não importa se sua estrutura é E, também, alinharemos ainda mais a Abracy comRitaas demais entidades do Mazzuchini (Mtb 22128) pequena, média ou se pertence a um grande grupo. Todos pertencemos à mesma setor, como a Fenabrave e a Abraciclo. Textos e Coordenação Visual categoria econômica e, se ela resvalar, será a imagem de todos que naufragará e MCE Mazzuchini Comunicação Eventos Esperem, portanto, ao longo de nossa com a efábrica e ficará à deriva, podendo ser sucumbida pela concorrência que, certamente, virá Gestão, diálogo R. Frei Rolim, 59 – sl 62 Jardim da Saúde – São Paulo,SP ainda em maior grau e intensidade. muito trabalho. CEP: 04151-000 – Tel.: (11) 2577-6533 e-mail: ritamce@terra.com.br Por isso meus amigos, peço que reflitam sobre suas atitudes e que passem a pensar na longevidade de seus negócios, em como seus clientes podem e devem ser Redação é Presidente da Abracy – Associação Brasileira dos Concessionários Yamaha. seus parceirosCarlos e comoPorto a ABRACY está a seu em ladoExercício nesta trajetória, rumo ao Frontier Solange Suzigan 2020!!!! Gestão 2011 / 2012

Boa leitura!

Projeto gáfico, edição de arte, diagramação e pré-impressão Heraldo Galan

Marcos Almada é presidente da ABRACY Associação Brasileira dos Concessionários Yamaha.

Impressão Grupo Impressor - C & D - Editora e Gráfica Ltda

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Cartas e sugestões para a redação por e-mail ritamce@terra.com.br revistaabracyjanfinal.indd 3

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SUMÁRIO

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Giro Abracy n Abracy em 2012, foco em serviços. n Correspondente Bancário. Acordo entre Abracy e Banco Yamaha. n Reuniões de NYR.

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Giro Geral n Japan Trip 2012. n A Yamaha é pioneira em Oxi-Sanitização®. .

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Abracy Entrevista Flávio Antonio Meneghetti é o novo Presidente da FENABRAVE.

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Você em Destaque

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Máquina da Capa

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Congresso Fenabrave

Yamaheiros Moto Saga praticam solidariedade e contribuem com a conscientização social e ambiental.

Factor YBR 125 Black Edition.

Mesa Redonda debateu mercado de motos.

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Gerenciamento de Clientes

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Circuito Interno

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Cya Abracy

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Tendência de Mercado

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“Gerenciamento de Estoque de Clientes” - Parte 1, por Aurélio Bardou Martins.

Minoru Matsumura, Gerente do DSC – Departamento de Suporte ao Cliente.

Oportunidades em produtos e serviços.

2012: crescimento econômico x mercado, por Tereza Maria Fernandez Dias da Silva.

Centro de Treinamento

Yamaha Factor YBR 125 - Black Edition Crédito: Divulgação Yamaha

Os cursos do DSC.

NIÃO

Abracy – Associação Brasileira dos Concessionários Yamaha

sto e, entre os dias 21 e mbos os eventos, como porio que temos pela frente.

pesar das vendas em 07-, nos faz brigar mais enxuta e novas ferramenquistar mais espaço na a rentabilidade da rede de

er preço. Ao contrário, será s equipes e adequar nossa

Gestão Presidente 2011/2012. Presidente em exercício: Carlos Porto; e Dir. Adm. Financeiro, Asdrubal L. C. de Paula. Diretores de Marcos Medrano de Almada NYR´s: 1A, Enoir Butzke; 1B, Ricardo Teixeira; 1C, Fernando Fiorio; 2A, Roberto Esperancine; 2B, Arlindo F. Pereira; 2C, Vice-Presidente L. C. de Paula; 2E, José A. Murad; 2F, Cristiano Guimarães; 3A, José Francisco dos S. Filho; 3B, Fer-nando A. S. Asdrubal Paulo Henrique Coutinho Melo Hunka; 3C, Olavo B. Cruz Neto; 3D, Sued S. de Vasconcelos; 4A, Shirley L. O. Leal; 4B, Elias do Prado; 5A, Olavo R. das Diretor Administrativo Financeiro Neves; e 5B, Claudio N. Hikague. Diretor Executivo: Claudio Giusti; Gerente Administrativo, Simone Ricardi; e Assessoria Paulo Ricardo Kirchner de Comunicação: Marcelo Nicolósi. Diretoria Regional

PAULO RICARDO KIRCHNER

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ENOIR BUTZKE (suplente) REVISTA REDE YAMAHA: direcionada aos concessionários Yamaha. Edição 10, Dez./Jan 2012. Editor/Jornalista Responsável: VAGA 1B / SC Marcelo Nicolósi - MTb.: 20.959, e-mail, jornalistanet@terra.com.br, Comercial: Grace Viana, comercial@abracy.com.br, FERNANDO CESAR KURIKI FIORIO 1C / PR Serviços Gráficos: C&D Gráfica e Editora - grupoimpressor@terra. com.br - Produção Gráfica: Reginaldo Coelho – O conteúdo de

RICARDO BERGAMINI 2A / SP1 artigos e anúncios é de responsabilidade exclusiva de seus autores. A Abracy e a Revista Rede Yamaha não se responsabilizam pelo conteúdo MARCELO LUIZ MARAUCCI 2B / SP2 de anúncios e artigos assinados. MÁRCIO SPADÃO

ODAIR PREVEDELLO JUNIOR CARLOS PORTO (suplente) MARCELA MARIA AGRIZZI JOSÉ ALBERTO MURAD (suplente) CRISTIANO GUIMARÃES

2C / SP3

2D / RJ - ES

Av. Pedro Bueno, 1.328 - Jabaquara - CEP 04342-001 - São Paulo/SP 2E / MG1 TEL/FAX: (11) 5034-9656 - www.abracy.com.br - abracy@abracy.com.br 2F / MG2

CLÁUDIO ELISIO LOPES COTRIM JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS FILHO (suplente)

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ANA BEATRIZ FERREIRA LEÃO NEVES CARLOS ALBERTO TEIXEIRA LYRA (suplente)

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FRANCISCO WILLIAM DA SILVA FIGUEIREDO

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PAULO HENRIQUE COUTINHO MELO

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FREDERICO TOLEDO JAYME

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ADÃO LEITE FILHO

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EMERSON FERNANDES SALES

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CLAUDIO NORIO HIKAGUE

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GIRO ABRACY REUNIÃO DO NYR 2A

ABRACY EM 2012, FOCO EM SERVIÇOS

Carlos Porto, Presidente em Exercício da ABRACY, ressalta para 2012 o compromisso compartilhado com os Diretores de NYR de parceria com a fábrica, buscando através do diálogo a melhor evolução para a marca Yamaha. Ressalta que a participação como Presidente, Vice, Diretor de NYR, e Diretor Financeiro da Abracy não é remunerada e não traz privilégios, mas é sim fruto da disposição por trabalhar em prol da evolução dos negócios da Yamaha: “e todos são bem-vindos a participar, contribuindo com sugestões e ações”. A partir desta premissa, a ABRACY enquadra o planejamento das suas atividades no foco em benefícios para a Rede, que se traduzirão em: 1) divulgação e melhor alinhamento com treinamentos promovidos pelo DSC, com o objetivo de melhorar ainda mais o padrão de mão de obra das concessionárias e desestimular o turnover do pessoal das oficinas, entre outros; 2) orientação aos concessionários interessados para que em todo o Brasil seja regulamentada a nível municipal a lei 12.009, de 29 de julho de 2009, que regulamenta a profissão de motofrete e mototáxi, permitindo assim a essa classe, as garantias da legislação, acesso a financiamentos para a compra de motos, como os do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e acesso a treinamentos no SEST/SENAT. 3) criação da Comissão de TI com o objetivo de otimizar a gestão da concessionária, simplificando e reduzindo custos e aumentando a transparência dos sistemas, diminuindo o retrabalho da rede com os processos da Yamaha. 4) Maior alinhamento da Abracy com as demais entidades do setor, como a Fenabrave e a Abraciclo, multiplicando nossas iniciativas de qualidade em favor da Rede, tanto nas Regiões do País como nas diferentes esferas governamentais, defendendo os interesses dos concessionários. 5) Negociações com a Yamaha para implantação do Fundo de Capitalização. Porto conclui: “esperem, portanto, ao longo de nossa Gestão, diálogo com a fábrica e muito trabalho e ação em busca de novas conquistas, especialmente para os concessionários menores”.

Em 10 de novembro foi realizada Reunião do NYR 2A na sede da Abracy em São Paulo sob coordenação do Diretor de NYR, Roberto Esperancine. Participaram pela Yamaha: Minoru Matsumura – Gerente de DSC; Fabio Lucio – Gerente de vendas; Viviane Souza – Representante de vendas; e Thiago Lomeu – Coordenador de vendas. Pela Abracy, Claudio Giusti – Diretor Executivo; Grace Viana – Comercial, e concessionários. Como é de hábito, foi apresentado estudo atualizado do mercado regional por Claudio Giusti e os produtos e serviços da CYA Abracy pela Grace. Entre os assuntos tratados estavam o Relacionamento REDE e YAMAHA, Cotas e Estoque, Bônus de Localização e Fundo de Capitalização, Pit Stop 19 e 20 de novembro, SOS Rede, a Criação de Comissão de Nomeações, Peças- cif e Assistência Técnica - mão de obra garantia, preço de motos, Apresentação e entrega do Manual de Normas e Procedimentos e Campanha varejo nacional Yamaha.

VOCÊ NA SUA REVISTA! Conte sua história! imprensa@abracy.com.br

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GIRO ABRACY CORRESPONDENTE BANCÁRIO

Acordo entre Abracy e Banco Yamaha Abracy e o Banco Yamaha definiram em conjunto cláusulas para solucionar a questão de limitar a responsabilidade dos concessionários nas operações em que participarão como Correspondente Bancário de acordo com as últimas orientações da Fenabrave após negociação com a Febraban. Tal acordo alterou a cláusula 5.5 do contrato de correspondente no país, que trata da responsabilidade do concessionário pelas atividades exercidas. Para mais informações, entre em contato com a Abracy.

Comissão de Consórcio Sob coordenação de Carlos Porto, foi realizada reunião em 15 de dezembro com a participação de Fernando Hunka – Membro da Comissão, e Claudio Giusti – Diretor Executivo Abracy, e pela Yamaha, Nelson Aguiar – Diretor de crédito e risco – Banco, Vladimir Galastri – Diretor de Consórcio, Roberto Longo – Gerente do Consórcio, Armindo Martins Rodrigues – Diretor Financeiro, Clóvis de Oliveira Gomes – Gerente do Consórcio, Luciana Assis – Advogada, Anselmo Abreu – Gerente de TI, e ainda de Fernando Fiorio – Diretor Regional ABRACY – 1C / PR, Jose Alberto Murad – Diretor Regional ABRACY – 2E / MG e Enoir Butzke – Diretor Regional ABRACY – 1A / RS. Foram debatidos os temas: comissão; Prazo para cálculo do cancelamento, reestruturação do consórcio Yamaha para o atendimento a rede; Carta de AGE – multa do consórcio.

Reunião DSC Realizada em 15 de dezembro na Yamaha com a participação de Carlos Porto – Presidente em exercício Abracy, Claudio Giusti – Diretor executivo Abracy, Grace Viana – Comercial Abracy, e pela Yamaha, Fabio Souza – Chefe do DSC, Clovis Gesteira – Coordenador dos representantes de campo, Alexandre Hernandes – Gerente do DSC, Marcelo Dias – Representante do RJ, Rose Yamamoto – Gerente de garantia, e Roberto Esperancine – Diretor ABRACY NYR 2A. Foram desenvolvidos diálogos sobre os seguintes temas: critérios de analise do Probon, cadastro dos clientes Alfacom, divulgação das ferramentas do ISC / Alfacom para a rede, Treinamentos para 2012, e Coleta de madeira, óleo e vasilhames usados.

Comissão de Comercialização I Sob coordenação do Relator da Comissão, Carlos Porto, foi realizada reunião em 15 de dezembro na Yamaha com a presença de Enoir Butzke – Membro da Comissão e Claudio Giusti – Diretor executivo ABRACY, e pela Yamaha, Nelson Aguiar Jr. – Diretor do Banco Yamaha, Fabio Lucio – Gerente regional de vendas, Alessandro Santos – Gerente regional de vendas, José Murad – Diretor Regional ABRACY – 2E e Fernando Hunka – Diretor Regional ABRACY – 3B. Bônus de localização; Negociação das cotas do 1° semestre de 2012, juros floor plan, contrato de correspondente bancário, foram alguns dos assuntos abordados.

Comissão de Comercialização 2 Enoir Butzke – Membro da Comissão, dialogou com Fabio Lucio – Gerente regional de vendas, Alessandro Santos – Gerente regional de vendas, José Murad – Diretor Regional ABRACY – 2E e Fernando Hunka – Diretor Regional ABRACY – 3B. Bônus descritos nas circulares 080/11 e 084/11; Bônus pendentes; Bônus atacado e bônus de varejo; e Cotas 2012 foram os assuntos tratados.

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GIRO ABRACY

Peças Roberto Esperancine, Diretor do NYR 2A, coordenou Reunião sobre Peças em 5 de janeiro na Yamaha. Participaram Rodrigo Santiago – Gerente de peças Yamaha, Silvio Fernandes - Indiana Motos, Ridel França– Andreense Motos e Claudio Giusti – Diretor executivo Abracy. O objetivo da Reunião foi estreitar a comunicação do departamento de peças com a rede de forma a planejar as próximas ações e discutir uma pauta comum a nível nacional. Entre os assuntos tratados, dialogou-se sobre critérios do Japan Trip, apresentação e proteção da embalagem; importância da troca de peças obsoletas por itens de giro pela fábrica, venda de acessórios para aumentar a rentabilidade da rede, preço CIF frete na NF e consequente incidência de impostos, a influência das embalagens na apresentação dos acessórios e peças, e importância da linha Y-TEQ para atrair fluxo de clientes para a oficina.

Reuniões na Abracy O Presidente Carlos Porto esteve em São Paulo em reunião com a equipe da Abracy e representantes de fornecedores para tratar de temas como suporte a TI, demandas de NYR, relacionamento com a Fenabrave, Inteligência de Mercado; consultorias, treinamentos e projetos desenvolvidos, otimização do relacionamento com a Yamaha, inserção da Revista Rede Yamaha nas estratégias da Abracy, projeto de motofrete e mototaxi, e prioridades para 2012 a serem partilhadas com os Diretores de NYR.

GIRO GERAL JAPAN TRIP 2012

No dia 3 de Outubro de 2011 na Convenção Nacional a Yamaha anunciou o “Japan Trip 2012”, que levará ao Japão as 200 (Duzentos) concessionárias que apresentarem o melhor desempenho comercial, sendo: 140 (cento e quarenta) melhores classificadas pelo desempenho de vendas de motocicletas; 40 (quarenta) melhores classificadas pelo desempenho de venda de cotas de consórcio; 10 (dez) melhores classificadas pelo desempenho de venda de peças e acessórios; e 10 (dez) melhores classificadas pelo desempenho de serviços, conforme os critérios e condições previstos no regulamento.

Lei do Motofretista em São Paulo A Prefeitura de São Paulo regulamentou os procedimentos para o motofrete na cidade. Entre as normas estão a exigência de registro no Cadastro Municipal de Condutores de Motofrete, no Departamento de Transportes Públicos (DTP); o atestado de antecedentes criminais; o uso de colete próprio que os diferenciem dos demais motociclistas; as faixas reflexivas no baú e o uso de motocicleta de cor branca. Para a Abraciclo, a lei é benéfica, uma vez que respeita a legislação, facilita a fiscalização e estimula a paz no trânsito.

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Mais uma vez a Yamaha é pioneira e oferece aos seus clientes o serviço de Oxi-Sanitização de capacetes. O que é OXI-SANITIZAÇÃO: • Oxi é de Oxigênio • Sanitização sinônimo de Higienização • Revolucionário Sistema de eliminação de Fungos, Bactérias, Vírus, Ácaros e Odores • Sem uso de Nenhum Produto Químico. • Conhecida como Tecnologia do Futuro. • 3.125 vezes mais rápido que os outros processos • Elimina 99% dos microorganismos. • Elimina odores em mais de 90%.

Como funciona? A tecnologia de Oxi-Sanitização consiste em equipamentos eletromecânicos de última geração, cuja função é a ativação de uma porção mínima de moléculas de oxigênio do ambiente. Este processo gera reações pontuais de óxido-redução. O processo de Oxi-Sanitização é o resultado da passagem do oxigênio do ar ambiente por reatores onde descargas elétricas dissociam parte do O2 (oxigênio) em íons negativos gerando O3 (Ozônio). O resultado deste processo é a redução ou até mesmo a eliminação dos micro-organismos contaminantes existentes nos capacetes, tais como fungos, bactérias, vírus, ácaros e odores desagradáveis.

Vantagens da Oxi-Sanitização: n Não utilização de produtos químicos (Tecnologia Limpa que não agride o meio ambiente). n Redução de micro-organismos, mau cheiro e focos de alergia. n Não deixa resíduos tóxicos. n Custo benefício da Oxi-Sanitização é o mais baixo do mercado se comparado aos produtos convencionais. n Processo aprovado e patenteado pela INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) no segmento automotivo.

Características e dados técnicos: n Equipamento possui leitor de cartão magnético exclusivo.

n Necessária utilização do cartão para funcionamento do aparelho. n Equipamento bi-volt (110/220 volts).

A utilização do produto é extremamente simples, confira: Após depositar o capacete dentro da máquina, basta inserir no local indicado o cartão oxi-card. Automaticamente inicia-se o processo, e dentro de 15 minutos a máquina higieniza totalmente o capacete.

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ABRACY ENTREVISTA

FLÁVIO ANTONIO MENEGHETTI

ELEITO PRESIDENTE DOS CONSELHOS DELIBERATIVO E DIRETOR DA Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores- FENABRAVE para o triênio 2011-2014. A eleição foi realizada na sede da entidade, em São Paulo, em 14 de dezembro e contou com votação das 50 associações de marca que compõem a Federação. A Solenidade de Posse ocorreu na mesma data, reunindo lideranças da entidade e de toda a cadeia de produção automobilística do País. O empresário e concessionário da marca Fiat, Flávio Antonio Meneghetti, assume a presidência da Fenabrave sucedendo Sérgio Antonio Reze, que esteve à frente da entidade nos últimos seis anos (2005-2008 e 2008-2011) Revista Rede Yamaha: quais os planos da Fenabrave para 2012 considerando o setor de duas rodas ? Flávio Meneghetti: A Fenabrave manterá sua atuação forte e efetiva na defesa dos interesses do setor de duas rodas, onde estão incluídos todos os

públicos envolvidos, como concessionários, consumidores, fabricantes, colaboradores e economia brasileira em geral. Para isso, para que este setor, que já vem se recuperando da crise de 2008 e deve assim continuar em 2012, possa se aprimorar, a Comissão de Motocicletas da Fenabrave se manterá ativa

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ABRACY ENTREVISTA algumas regiões, chega a representar mais de 40% das vendas de motocicletas.

Rede Yamaha: qual o significado da Fenabrave ter agora um vice-presidente do segmento de motos, o Sr. Antonio Figueiredo Netto? Meneghetti: Na verdade, a Fenabrave conta com representantes de motocicletas há seis anos, desde o início da gestão de Sérgio Reze, ainda em 2005, quando foram formadas as comissões setoriais. Na última gestão, o companheiro Aldair Câmara foi o vice-presidente da Fenabrave que representava os interesses deste setor e estava apoiado, igualmente, pelo Alarico Assumpção e Marcelo Ciardi Franciulli. Assim, como se vê, o significado permanece o de garantir a legitimidade e representatividade de todos os segmentos que compõem esta Federação.

FAÇA A ADMINISTRAÇÃO DA SUA EMPRESA COM UM OLHO NO SHOWROOM E O OUTRO NO CAIXA, POIS É O CAIXA QUE VAI GARANTIR A RENTABILIDADE E A LONGEVIDADE DE SUA EMPRESA e será coordenada pelo presidente executivo Alarico Assumpção Júnior, que será assessorado pelo diretor setorial, Marcelo Ciardi Franciulli e terá, como vice-presidente encarregado, o concessionário Antonio Figueiredo Netto.

Rede Yamaha: quais as perspectivas do mercado de motocicletas para 2012? Meneghetti: O ano de 2011 foi encerrado com crescimento de 7,58% para os emplacamentos de motocicletas, cujo volume atingiu a marca de 1.940.564 unidades. Para 2012, as projeções apontam para uma expansão equivalente, devendo chegar a 7,5% de crescimento sobre o ano passado, com 2.086.082 unidades emplacadas em todo o País. Atribuímos esta performance positiva ao aumento da renda da população, que será beneficiada com aumento do salário mínimo e dissídios, e à retomada do crédito no setor. Nesse sentido, ressalto o bom momento vivido pelo Sistema de Consórcios que, em

Rede Yamaha: deixe uma mensagem para os Concessionários Yamaha. Meneghetti: Acredito que a principal mensagem deva ser: “profissionalismo e comprometimento”. O setor de duas rodas e seus concessionários, colaboradores e parceiros devem evoluir junto com o mercado, buscando a profissionalização em todos os níveis de atividade; devem estar empresarialmente e tecnicamente preparados para enfrentar a competitividade que não está apenas na maior oferta de marcas e produtos, mas também no maior nível de exigência e conhecimento do consumidor, o que, necessariamente, exige um continuado aprimoramento do pós-venda. Assim, o permanente compromisso com seu negócio, com sua marca, com suas equipes, parceiros e, sobretudo, com seus clientes, será a melhor forma de estar preparado para enfrentar turbulências e concorrências, alcançando o sucesso, que é o desejo de todos. Rede Yamaha: acrescente o que mais desejar. Meneghetti: O concessionário deve estar antenado para as necessidades de treinar e preparar suas equipes para oferecer o melhor produto e atendimento a seus clientes. Faça a administração da sua empresa com um olho no showroom e o outro no caixa, pois é o caixa que vai garantir a rentabilidade e a longevidade de sua empresa. Assim, caros colegas distribuidores, acelerem com cautela, atento aos sinais que a estrada do mercado aponta e siga em segurança, rumo ao sucesso. Boas vendas!

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VOCÊ EM DESTAQUE Concessionário, faça como a Moto Saga. Envie-nos um texto e fotografias em boa resolução contando uma história que envolva sua concessionária e motos Yamaha. Um ato de solidariedade, viagem interessante, ações de motoclube, campanha especial, comemoração, campeonatos, qualquer história bem humorada ou interessante.

Yamaheiros Moto Saga: paixão e ideal sobre duas rodas

ara algumas pessoas é possível, a partir da paixão pelas duas rodas, praticar solidariedade e contribuir com a conscientização social e ambiental. Pelo menos é esse o exemplo que vem do Ceará, com os motoclubistas dos Yamaheiros Moto Saga. Lançado em 2011, o grupo se reúne periodicamente para confraternizações, passeios e ações de cunho social ou ambiental, conduta que vem contribuindo com o desenvolvimento de algumas entidades e comunidades em Fortaleza e cidades vizinhas. Reunidos pelo amor à marca Yamaha, os motoclubistas já acumulam vários sucessos na empreitada, como doações de alimentos para quem precisa, brinquedos para a criançada de abrigos ou instituições de caridade e passeios que visam, sobretudo a prática e a divulgação de uma condução segura sobre as duas rodas. “Para nós, reunir clientes em torno de um ideal de filantropia e de sustentabilidade, contribuindo com a divulgação positiva da marca Yamaha, vem de encontro aos valores do Grupo Saga, que há mais de 20 anos investe em relacionamento e, pela inovação, tem o reconhecimento do mercado”, aponta o CEO do Grupo Saga Marcos Goldstein. A ideia do Yamaheiros Moto Saga partiu de três clientes (Tiago Sales, André Luiz e Jean Rodrigues) e do gerente de vendas da Moto Saga em Maracanaú (24Km de Fortaleza) Hermeson Marques, que apresentou a proposta para a Moto Saga e foi bem recepcionado pela gestão da empresa. “A gente apoiou com a seguinte condição: de que fossem adotadas as premissas de disciplina, respeito, transparência e lealdade”, esclarece Fernando Costa, gerente executivo da Moto Saga e também coordenador do Yamaheiros, juntamente com Hermeson.

“No grupo não temos hierarquia como nos demais motoclubes, principalmente porque a nossa proposta é manter um relacionamento pautado na amizade e no prazer de estar junto. As regras existem claro, mas só são adotadas quando todos os integrantes são ouvidos e procuramos chegar a um consenso”, acrescenta Hermeson. Atualmente, o Yamaheiros Moto Saga conta com 25 adeptos e a agenda de passeios e ações continua cheia. As reuniões são semanais, ocasiões em que o grupo planeja sua atuação e, claro, celebra a amizade trocando ideias sobre motociclismo. Para participar, não são exigidas mensalidade ou taxa de adesão; é necessário apenas que o candidato tenha uma motocicleta Yamaha e participe no mínimo de dois encontros e um passeio, quando é avaliada sua condução no trânsito e sua postura em grupo. Aqui, o pré-requisito baseia-se na bondade e no respeito, valores adotados e propagados pelos Yamaheiros dentro e fora das pistas.

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MÁQUINA DA CAPA

FACTOR YBR 125

N O I T I D E K BLAC DO DA YAMAHA TRAZ IA EM PR E O ID D N VE 5CC ELO MAIS ÔMICO MOTOR DE 12 VERSÃO 2012 DO MOD O CONFIÁVEL E ECON OS EM SEU DESIGN E ELEMENTOS EXCLUSIV

m comemoração ao primeiro milhão de unidades fabricadas da linha YBR 125 desde o seu lançamento, em 2000, a Yamaha apresenta uma nova versão de sua campeã de vendas, a Factor YBR 125 Black Edition, em edição limitada de 3.000 unidades. A novidade foi uma das atrações do estande da marca dos três diapasões durante a 11ª edição do Salão Duas Rodas, que aconteceu, entre 4 e 9 de Outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi (SP). Vale destacar também que por três anos consecutivos - 2009, 2010 e 2011 -, a Factor YBR 125 foi eleita como o “Melhor Negócio”, na categoria Street, em pesquisa realizada pela revista Motociclismo Magazine. Esteticamente, a Factor YBR 125 Black Edition

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apresenta alguns elementos exclusivos, como as aletas laterais do tanque, para-lama dianteiro, tampas laterais, detalhes do motor, suporte da pedaleira traseira e escapamento todos pintados em preto fosco (Matt Black, cor já utilizada na superesportiva YZF-R1 e também na Fazer 250 Limited Edition). A nova versão adotou ainda fitas reflexivas em vermelho nas rodas de liga leve e piscas dianteiros e traseiros com lentes cristal. Os novos grafismos também seguem em vermelho nas laterais da moto, conferindo a 125 Black Edition um design único, agressivo e inconfundível. Na parte mecânica, a Factor Black Edition rere úne a praticidade da partida elétrica e a segurança do freio a disco de 255 mm de diâmetro, com pinça de pistão único, itens de conforto e segurança que já estão presentes na versão ED. O best-seller da Yamaha está equipado com o consagrado motor monocilíndrico, quatro tempos, com comancoman do simples no cabeçote (OHC) de 125cc caca paz de gerar 10,2 cv de potência máxima a 7800 rpm. O torque é de 1,13 kgf.m a 6000 rpm. Com baixo índice de manutenção, este propulsor confere à Factor YBR 125 Black Edition força necessária para que a moto encare as tarefas do dia a dia sem abrir mão da econoecono mia. Isso graças ao carbucarbu rador eletrônico de última geração (Mikuni BS 25), que atua em conjunto com o sensor de posição do acelerador (TPS).

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CONGRESSO FENABRAVE

XXI, edição otimista. OR TRÊS DIAS CONSECUTIVOS, CONCESSIONÁRIAS, executivos, representantes do governo e entidades de classe da distribuição automotiva conduziram workshops, palestras e mesas redondas para debater o cenário macroeconômico e as perspectivas futuras da indústria automotiva nacional. E mais uma vez, o evento atraiu público altamente qualificado. O XXI Congresso Fenabrave contou com mais de 45 palestras realizadas em 13 auditórios, que tiveram como principal objetivo discutir as tendências do segmento e os principais desafios para que o Brasil mantenha a posição de quarta maior indústria automotiva do mundo.

Enoir Butzke, Diretor do NYR 1A, Abracy; Mário Rocha, Dir. Comercial, Yamaha e Carlos Porto, Presidente, Abracy

Paralelamente ao congresso, a ExpoFenabrave – feira de produtos e serviços dirigidos ao setor de distribuição de veículos automotores, reuniu 70 expositores e recebeu em seus corredores cerca de 2.389 visitantes/congressistas. Entre os expositores estavam a Yamaha, que destacou a Família Ténéré, a Microwork, Leone, Syonet e Construtora Tempo. Já no primeiro dia, o ex-ministro Maílson da Nóbrega deu uma excelente notícia: a recente decisão do governo federal de descomprimir os prazos de financiamento deve estimular um crescimento nominal de 20% do crédito para a compra de veículos. “Será a segunda maior expansão de crédito em 2012, ficando atrás somente do crédito voltado para o setor imobiliário”, afirmou. A abertura oficial do congresso, no segundo dia, teve a participação do vice-governador do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, que ressaltou a importância da presença

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maciça das montadoras. “A presença das principais lideranças do setor automotivo no evento é, para nós do governo, uma demonstração de que, quando há a união dos setores na busca de objetivos convergentes, tudo fica mais fácil”.

Duas Rodas – Dentro do universo da indústria de

duas rodas, Roberto Yoshio Akiyama, presidente da ABRACICLO (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares), mostrou que mesmo diante do cenário macroeconômico mundial, as expectativas para o setor são otimistas. “Estamos em fase de consolidação dos números para o ano que vem, mas o crescimento de 2011 corresponde a 9,6% e deve saltar para 11% em 2012”. O consultor na área de distribuição de veículos, Francisco Trivellato, entrevistado da Edição 8 desta Revista Rede Yamaha e a diretora da MB Associados, Tereza Maria Fernandez Dias da Silva, que assina artigo nesta edição, falaram do cenário da categoria de motocicletas no primeiro dia do congresso. Com o tema ‘Desafio para a capitalização nos negócios de motos’, Francisco Trivelatto, discorreu sobre duas situações de interesse do setor - a liderança financeira de concessionárias que têm recursos para investimentos na expansão do negócio e o reestabelecimento da estratégia para que a concessionária viabilize a operação perante as formas de capitalização possíveis. “O mercado dita o perfil de capitalização que a sua empresa deve ter, mas a melhor capitalização depende do lucro”, afirmou o consultor. A administradora especializada em finanças, Tereza Maria Fernandez, falou do tema ‘Visão estratégica do Brasil – Foco Motocicletas’. Durante sua apresentação, ela destacou aspectos do cenário macroeconômico e setorial de motos, categoria em que o Brasil movimenta perto de R$ 15 milhões/ ano, detém a quarta posição em termos de produção e a quinta no consumo de motos no mundo. A venda de modelos abaixo de 200 cilindradas responde por 87% do mercado nacional. As projeções de crescimento indicam aumento de 11% para 2012, a depender dos acontecimentos na Europa. “O cenário brasileiro é bastante razoável, dada a situação econômica mundial. As perspectivas para 2012 são bem positivas e o crescimento deve superar este ano”, finalizou Tereza.

Mesa Redonda – Grande destaque do setor de duas rodas, Mesa Redonda com representantes da ASSOHONDA (Associação Brasileira de Distribui-

Mesa Redonda debateu o mercado para 2012

dores da Honda), ABRACY (Associação Brasileira dos Concessionários Yamaha), ASSUZUKI (Associação Brasileira dos Concessionários de Motocicletas Suzuki) foi moderada pelo vice-presidente da Fenabrave, Aldair Câmara. O debate levantou a questão “Como as concessionárias de motocicletas precisam se preparar para o ano de 2012?”. Dentre os vários tópicos mencionados pelos convidados da mesa redonda, ganharam destaque os investimentos em concessionárias multimarcas, a criação de novas fontes de receitas e a valorização do setor de usados e seminovos. “Só nos resta mexer na gestão de negócios. Cabe a cada marca treinar a sua rede de concessionárias, melhorar o modelo de negócio e o relacionamento com as montadoras”, concluiu Carlos Porto, Presidente da ABRACY.

Fernando Henrique Cardoso – Um dos pontos altos do evento, Fernando Henrique Cardoso, ministrou a palestra magna de encerramento do congresso e criticou a falta de discussão por parte do Congresso Nacional sobre questões relevantes para a nação. Segundo ele, mais importante do que ter capital para investir, é necessário haver, principalmente, confiança e solidez. O ex-presidente disse que a inventividade está escas-

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CONGRESSO FENABRAVE sa no mundo e que, apesar do Brasil ter se desenvolvido ao longo dos anos, precisa urgentemente de inovação. “Nosso conjunto educacional não estimula a criatividade. Trabalhamos sempre com a rigidez e modelos pedagógicos antigos, e é essencial adequá-los à realidade que vivemos, caso contrário estaremos sempre presos ao conservadorismo que muitas vezes nos impede de seguir adiante”. Tecnologia, educação e criatividade são áreas vitais para o fortalecimento do Brasil diante da crise econômica mundial. Para Cardoso, o calcanhar de Aquiles do Brasil continua sendo a falta de investimento. “Uma faixa de crescimento anual em torno de 3% a 4% é razoável; menos do que isso é preocupante”. De acordo com o ex-presidente, é preciso elencar os assuntos fundamentais e concentrar os esforços no que realmente é necessário daqui a 20 ou 30 anos para termos um país melhor e mais bem posicionado no cenário global. De acordo com ele, as instituições precisam discutir mais sobre tecnologia e educação, pois os temas são considerados decisivos para construir um modelo socioeconômico que se sustente em um real progresso. Ao final de sua apresentação, Fernando Henrique Cardoso deixou o público do Congresso Fenabrave extasiado ao reforçar que

“o Brasil tem energia suficiente para organizar discussões relevantes para a nação. Precisamos de mais comprometimento e entusiasmo pelo que podemos fazer”, complementou o ex-presidente.

Mailson da Nóbrega – Depois de fazer uma

análise sobre a crise mundial, as dificuldades da zona do euro e os desafios que o Brasil tem pela frente, o ex-ministro e sócio da Tendências Consultoria, Maílson da Nóbrega, afirmou que a recente decisão do governo federal de descomprimir os prazos de financiamento deve estimular um crescimento nominal de 20% do crédito para a compra de veículos.

Mídias Sociais – Cerca de 40% dos consumidores de carros nos EUA têm maior confiança nas mídias consumer-to-consumer como espaço para compartilhamento de informações durante o período de compra, ante 20% em 2006. O italiano Maurízio Sala, diretor das operações européias da Customer Managment Systems, falou sobre como entender as novas formas de comunicação, a partir das redes sociais. Segundo ele, as redes sociais assumem papel de destaque como ferramenta de negócios para novos consumidores, realidade que impõe conhecimento e estratégia para os concessionários de veículos. Gestão Familiar – Baseado no cenário de que a

maioria das concessionárias no Brasil têm perfil de empresa familiar, um levantamento feito por Renato Bernhoeft, fundador e presidente do Conselho de Sócios da Höft – Bernhoeft & Teixeira, apontou que cerca de 70% das empresas familiares desaparecem por conflitos não resolvidos. O consultor apresentou alguns desafios da sucessão. n

Equipe Microwork

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GERENCIAMENTO DE CLIENTES

Gerenciamento do Estoque de Clientes” Aurélio Bardou Martins

Muito tem se falado sobre relacionamento, fidelização, lealdade, retenção e encantamento do cliente. Muitas empresas já tentaram de tudo, desde a reforma no ambiente interno para o cliente sentir-se mais confortável até a contratação de consultores e gurus internacionais para tratar a situação. Mas a grande e inquestionável verdade é a seguinte: Só podemos estabelecer um relacionamento com quem conhecemos. PONTO FINAL! Continua na próxima página

É DESTA FORMA QUE SEUS VENDEDORES SE RELACIONAM COM SEUS CLIENTES?

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GERENCIAMENTO DE CLIENTES

primeiro passo então é conhecer o cliente; conhecer as informações que tenho sobre ele e principalmente as informações que não temos. Pois com estas vamos começar a criar um vínculo com ele. No momento do atendimento ao cliente, seja por telefone, no show room ou através de e-mail, devemos saber com QUEM estamos falando e para QUEM estamos vendendo. Devemos conhecer o valor e potencial desse cliente para a empresa; saber quais são as necessidades dele e, principalmente, saber algo sobre a percepção de valor deste cliente, isto é, sobre o que ele mais valoriza em nossos produtos e serviços. Importante também é saber o nível de insatisfação desse cliente, e melhor ainda será identificar onde estamos errando. Qual é o ponto crítico: atendimento ou serviço? Muitas vezes vemos o nosso vendedor cheio de disposição, atendendo a um cliente show room, durante meia hora ou mais, depois, ele o acompanha no test-drive, mas não sabe que está falando com o cliente “número 5”, considerando o ranking dos 100 melhores clientes de nossa empresa. Seria importante obter esta informação rapidamente, antes de começar a falar com o cliente, não? Sabendo de antemão com quem estamos lidando, a empatia entre vendedor e consumidor se estabelece muito mais facilmente. Uma das maneiras de se obter informações prontamente é através da informática e um software com tecnologia 100% nacional, focado especificamente no segmento de concessionárias, permite isso. O nível de detalhamento das informações é tal, que através de um simples e-mail que o cliente nos tenha enviado é possível não só identificá-lo, como perceber uma série de informações (negócios, hobbies, situação familiar) sobre ele. Daí a interagir com ele de forma altamente pró-ativa é um passo que o vendedor treinado sabe dar. O problema é deixar o novo cliente sair do nosso show room sem obter nenhuma informação sobre ele. Na ânsia de vender, nos esquecemos de prospectar. É fundamental saber o máximo sobre ele, pois se um dia ele entrou em nossa loja, certamente voltará.

n Todas sabem exatamente (até os centavos) o valor presente, histórico e valor corrigido dos itens em estoque. Porém não sabem o valor e o potencial de compra de cada um dos “clientes em estoque”. n Todas segmentam o estoque de peças por grupo, subgrupo, fabricante etc. Porém não segmentam os clientes em grupos específicos mais propensos a comprar. n Todas sabem com quais itens e modelos de veículos ganham mais dinheiro e possuem maior margem. Porém não sabem exatamente com quais clientes ganham mais dinheiro e possuem maior margem. n Todas sabem exatamente quais itens devem estar sempre no estoque. Porém não conhecem quais são os clientes que devem estar sempre do seu lado, aqueles que sua concessionária não pode perder para a concorrência de jeito nenhum. n Todas sabem quais itens devem ser desovados do estoque, porém... não conhecem em nível gerencial (na ponta do lápis) os clientes que só dão prejuízo e devem ser descartados. n Todas sabem quantos itens ou veículos entraram e/ ou saíram do estoque, hoje, no mês passado, no último trimestre, etc. Porém não sabem quem são os clientes que entraram nem quais clientes saíram da carteira. E a qualidade desses clientes, tanto os que entraram como os que saíram? Alguém monitorou isso? n É necessário controlar e gerenciar o “Estoque de Clientes”. Quem adotar essa prática VAI LARGAR NA POLE POSITION. n Qual o nível de conhecimento que você possui hoje dos seus clientes? Você sabe o suficiente sobre eles? E o mais importante: Você está transformando esse conhecimento em ação?

Aurélio Bardou Martins (aurelio@syonet.com) é Diretor de Negócios da Syonet (www.syonet.com), empresa especializada em Estratégias de Fidelização, Atendimento e Relacionamento com clientes para o segmento automotivo.

CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

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O CAPACETE É A PROTEÇÃO DO MOTOCICLISTA.

REALIDADE DAS CONCESSIONARIAS


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CIRCUITO INTERNO

O Departamento de

Suporte ao Cliente Minoru Matsumura é atualmente Gerente do DSC –

Departamento de Suporte ao Cliente. Iniciou sua carreira na Yamaha na montadora em Guarulhos, como Inspetor de Qualidade. Estudou Engenharia Mecânica, atuou nas áreas de Qualidade, Engenharia Experimental, Assistência Técnica e Vendas. Trabalhou dois anos na Matriz no Japão e além do Brasil teve a oportunidade de conhecer e manter relações com o Grupo Yamaha de outros16 paises.

Revista Rede Yamaha: quais as perspecti-

vas do Negócio Yamaha no Brasil? Matsumura: vejo o Brasil como um país emergente, estável politicamente, 6a. economia do planeta e mais especificamente, no segmento de duas rodas, a “bola da vez”. Teremos continuidade ainda nos próximos anos de uma população ascendente consumidora de motocicletas nas classes C e D, que deverá ditar o crescimento do mercado, de acordo com a “vazão da torneira de crédito”. A Ya-

maha cresceu 6% em 2011 comparado ao ano anterior, mas temos ainda grandes desafios a vencer para continuarmos crescendo de forma sólida e com sustentabilidade.

Rede Yamaha: qual o papel do DSC nesse processo?

Matsumura: o DSC tem papel fundamental nesse processo. Atendimento rápido, com qualidade, preço justo e estar presente, próximo, ao cliente são

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CIRCUITO INTERNO condições básicas que precisamos oferecer. Vamos contribuir com o crescimento do negócio aumentando a fidelização dos nossos clientes e conquistando novos clientes através de atividades de criação de fluxo de oficina, gerando assim novas oportunidades e maior receita.

CYA ABRACY

Rede Yamaha: faça, por gentileza, um balanço do setor em 2011.

Matsumura: em 2011 demos um grande salto para

um crescimento sólido e sustentável. Foram 1.519 eventos Pit Stop realizados, gerando aumento no volume de negócios na rede, em peças e óleo Yamalube, na ordem de R$ 6,5 milhões. Mais de 4.200 profissionais treinados na área de serviços, melhorando o índice de satisfação dos clientes de 84.8 em 2010 para 89.0 nesse ano. Iniciamos o processo de abertura de oficinas autorizadas que deverão atender os clientes que vivem mais distantes das nossas concessionárias. O DSC faz também a ponte de ligação entre o mercado e a fábrica. As informações de garantia e as informações do nosso SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente são transformadas em melhoria de qualidade, onde hoje reconhecidamente temos o melhor produto do mercado.

Rede Yamaha: quais os planos para 2012? Matsumura: para 2012 temos planos ainda mais

ambiciosos. Serão 2.000 eventos Pit Stop, mais de 5.000 profissionais treinados e 300 novas oficinas autorizadas. Mas vamos atingir esses números com muito mais qualidade e de forma muito mais sustentável. Vamos trabalhar melhor o cadastro de clientes com ações de contato ativo com os clientes potenciais gerados pelo Pit Stop. Vamos atacar o alto índice de “turn over” de mecânicos, através de treinamentos com unidade volante, possibilitando a participação de todos os mecânicos não treinados das concessionárias. Criaremos um pacote de revisão preço fixo para atrair os clientes a retornarem a oficina das concessionárias. Nosso foco vai estar na melhoria de qualidade da rede e melhor rentabilidade da oficina, contribuindo para um crescimento sólido e sustentável. Num futuro breve estaremos estabelecendo o Índice de Absorção de Serviços, ou seja, qual o percentual que a área de serviços contribui para cobrir todas as despesas gerais da concessionária.

Rede Yamaha: deixe uma mensagem para os Con-

cessionários Yamaha. Matsumura: para finalizar, gostaria de reforçar a importância de se ter um pós vendas forte nas concessionárias. Esse é um diferencial que podemos construir sem ter receio de sermos copiados: atendimento rápido, com qualidade, preço justo e estar presente, próximo, ao cliente. Vamos juntos construir esse pós vendas forte, sólido e sustentável.

n Califórnia-Pró Produz porta manual, porta documento, chaveiros, porta ordem de serviço, etc. n Dell Oferece aos concessionários e a seus funcionários descontos de 7% em alguns equipamento. n Ford É uma parceria da Cya Abracy junto a Ford, onde os concessionários e seus funcionários têm condições diferenciadas. n Fukimoto – Uniodonto Plano odontológico com melhores condições para os associados e seus colaboradores. n Leone Parceria com a Leone para descontos em equipamentos. n Microwork Software em geral (CONTÁBIL, ADICION, FISCO, entre outros). n Moto Protegida É a gravação ou adesivos de números do chassi em peças da moto que desestimulam o furto ou roubo, devido ao reconhecimento das peças gravadas, delatando quem as estocam, vendem ou compram. n Positron e Make Safe Empresas de alarmes. n Segura Check O concessionário poderá ter garantido o recebimento dos valores dos cheques emitidos por seus clientes. Além disso, a Segura Check oferece um serviço de antecipação de recebíveis. n Stallup Tendas e barracas com preços e condições diferenciadas através da parceria CYA Abracy e Stallup. n TWG - Garantia Estendida O cliente Yamaha poderá adquirir 1 ou 2 anos de garantia adicinais ao período já oferecido pela fábrica. n Ussler Confecciona uniforme para todos os departamentos da concessionária, dentro do padrão Yamaha. n VRM Confecciona camisetas, bonés, chaveiros e itens promocionais em geral. Para mais informações, contate a CYA Abracy pelo e-mail comercial@abracy.com.br com Grace Viana.

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TENDÊNCIA DE MERCADO

2012

Crescimento econômico x mercado de motocicletas Tereza Maria Fernandez Dias da Silva Diretora da MB Associados

O

ano de 2011 está se encerrando sob o impacto das dúvidas em relação a uma saída organizada da crise da dívida dos países na Europa, o que está se refletindo em uma elevada volatilidade bem como no início de um aperto de crédito a nível mundial, que poderá se transformar em uma crise mais forte nos próximos meses. Em outras palavras, a desaceleração da economia mundial que estamos assistindo neste momento poderá se transformar em uma recessão também a nível global. Para tentarmos balizar o nosso cenário podemos imaginar hoje dois tipos de desdobramentos na região: i) os otimistas acreditando que a Revisão do Tratado da União Europeia buscando o equilíbrio fiscal dos países endividados será visto como uma solução definitiva no tempo, e no curto prazo a atuação do BCE tanto no lado do aumento da liquidez quanto na aquisição de títulos dos países em dificuldades seja suficiente para acalmar as expectativas e dar o tempo necessário para a implantação da unificação fiscal; ii) os mais céticos não acreditam na solução do impasse e portanto apostam em uma deterioração mais forte na economia mundial.

O cenário mais pessimista implicaria em uma crise econômica internacional com impactos importantes na economia brasileira, podendo provocar inclusive um ano de crescimento negativo, com todas as suas consequências em relação a emprego, renda e retração de crédito, o que seria muito ruim para o mercado de motos. Se, por outro lado, o encaminhamento da crise for equacionado poderemos ter na nossa economia um crescimento em torno de 3,5% no nosso PIB. (QUADRO I). No Brasil, o ano de 2011, começou com um ritmo de crescimento forte e preocupações com a aceleração da inflação (que de fato ocorreu ao longo do ano). Por esta razão, naquele momento, a equipe econômica iniciou um processo de aperto monetário e implantou mecanismos de inibição ao crescimento do crédito. Tais medidas, somadas ao impacto da crise internacional nas expectativas dos agentes locais trouxeram o PIB do terceiro trimestre para um crescimento nulo. Já com uma expectativa mais negativa, o Governo Brasileiro começou a adotar medidas buscando retomar a expansão econômica, em pequenas dosagens, para tentar garantir um crescimento próxi-

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TENDÊNCIA DE MERCADO

2.7

3.5

1.66

1.80

1.90

10.75

11.00

9.0

5.9

6.5

5.5

Fonte: FGV, IBGE e Banco Central Projeções: MB Associados

mo a 4% (segundo o Ministro Mantega), em 2012. Foi assim que em meados de novembro anunciou a manutenção do pagamento mínimo do cartão de crédito em 15% (iria para 20% em janeiro de 2012), e reduziu as exigências de reservas dos bancos para empréstimos de até 5 anos, incluindo financiamentos de veículos, sem entrada. Esta última medida também contribui para melhorar vendas de motos no mercado de motocicletas. Mais recentemente foi anunciada a redução do IOF para várias operações no mercado de capitais e em especial a redução de 3,0% para 2,5% nas transações de crédito ao consumidor. Foram reduzidas também alíquotas de IPI para compra de eletrodomésticos e alguns bens de consumo e redução do PIS/ COFINS sobre farinha de trigo e seus derivados em geral, além de outras medidas mais específicas. Fica claro com estes anúncios a preocupação do Governo com o crescimento do próximo ano. Novas medidas estão sendo esperadas, entre as quais a redução do IPI para o setor automotivo, mas somente deverão ser anunciadas em 2012 em doses calibradas. Supondo que o cenário mais otimista e ainda o mais provável ocorra, as nossas expectativas dos principais indicadores da economia brasileira para 2012 estão transcritas no QUADRO I. Em função das projeções acima, nossa expectativa para o setor de motocicletas em 2011 (o ano ainda não se encerrou quando este artigo está sendo escrito) é de que a comercialização supere dois milhões de unidades, superando o recorde de 2008 e mantendo uma taxa de crescimento de comercialização ainda elevada para 2012 (GRÁFICO I). As vendas no mercado de motocicletas estão diretamente associadas à evolução da renda, do crédi2

Com os riscos do mercado internacional e a elevação do nível de inadimplência no Brasil, os critérios de concessão de crédito deverão seguir rigorosos, em especial para este mercado.

GRÁFICO I: VENDAS DE MOTOS NO MERCADO NACIONAL. EM MILHÕES DE UNIDADES 2,2 2,0

1,9 1,8

1,7

1,6

1,3

2006

2007

2008

2009

2010

2011*

2012*

Dados Fenabrave. Projeções 2011 e 2012: MB Associados Os números em vermelho representam as nossas projeções

GRÁFICO II: CRESCIMENTO DA MASSA SALARIAL DISPONÍVEL EM % Sem aumento do salário mínimo 16.0 15.0 14.0 13.0 12.0 11.0 10.0 9.0 8.0

Com aumento do salário mínimo

9.9 8.7 Nov -11 Apr-12 Sep-12

IPCA - %

7.5

Oct-09 Mar-10 Aug-10 Jan-11 Jun-11

SELIC (final de período) - % aa

2012

Jul-08 Dec-08 May-09

Câmbio (final de período) - R$ / US$

2011

Sep-07 Feb-08

PIB (a preços de mercado) - %

2010

to e seu prazo. Estes indicadores deverão apresentar evolução favorável, mesmo que em menor velocidade. Nas motocicletas, as dificuldades de liberação de crédito são sempre maiores do que nos demais segmentos do setor, em função do risco da inadimplência e da dificuldade de recuperação do bem1. No entanto, a redução das taxas de juros prevista para continuar no próximo ano e podendo chegar a um piso de 9,0% ao ano poderá compensar parte do efeito cautela dos bancos e ajudar em um aumento de oferta de financiamentos para o segmento. Este segmento do setor automotivo também tem se utilizado de maneira mais intensa de outro instrumento de financiamento – o consórcio, para minimizar os efeitos da restrição ao crédito. Em 2011, até o mês de setembro as vendas através de comercialização de cotas de consórcio representavam quase 31% do total das vendas do segmento, com participações mais

Jan-06 Jun-06 Nov-06 Apr-07

QUADRO I: RESUMO DAS PROJEÇÕES DE CURTO PRAZO

Fonte: IBGE, BC / Projeções: MB Associados

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GRÁFICO IV: PARTICIPAÇÃO REGIONAL DE COMERCIALIZAÇÃO DE MOTOS (%)

GRÁFICO III: ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS E COMPROMETIMENTO DA RENDA – EM %. EM 2012 FAMÍLIAS PROVAVELMENTE CONTINUARÃO SE ENDIVIDANDO...

50 Endividamento 45 Comprometimento 40 35 30 25 20 15 Dec-05 Dec-07 Dec-09 fortes nas regiões Norte (42%) e Nordeste (33%) e atingindo no Brasil como um todo, 2,2 milhões de cotas negociadas. Já do lado da renda, e considerando o aumento do salário mínimo em janeiro de 2012 (+14%), devemos ter um crescimento nominal na renda de 10% que vai contribuir para a evolução do endividamento em R$ 10 bilhões no próximo ano, o que abre espaço para um crescimento, mesmo que mais modesto, no endividamento do brasileiro. (GRÁFICOS II E III). No Brasil, quase 90% do total de motos comercializadas são as de menor tamanho e preço (não superiores a 150 cilindradas), compatíveis com a renda média do nosso consumidor, ainda baixa. Além da utilização como instrumento de trabalho a moto está sendo muito utilizada como substituta ao transporte coletivo nos grandes centros urbanos. Regionalmente, continuamos destacando em termos de volume comercializado, a Região Nordeste. A Região Sudeste apresentou pequena recuperação se igualando ao Nordeste. As

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

C.Oeste

45,0 40,0

47.2

35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0

23.2

5,0 0,0 2000 2001

2002 2003 2004

2005 2006 2007

2008 2009 2010 2011*

Dec-11

TAXAS MENSAIS DE JUROS PARA PESSOAS FÍSICAS Juros do Comércio

6,6 6,3 6,0

5,64%

5,7 5,4

abr-08

5,8

out-08

abr-09

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Empréstimo pessoal - Bancos

5,6 5,4 5,2 5,0

4,70%

4,8 4,6

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Cheque especial

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7,97%

8,0 7,8 7,6 7,4 7,2

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Empréstimo pessoal - Financeiras

11,4 10,8 10,2

9,44%

9,6 9,0

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demais regiões não apresentam mudanças significativas de tendência. (GRÁFICO IV). Em que pese o forte crescimento do mercado no Nordeste, a sustentação do movimento em tal velocidade poderá ser comprometida nos próximos anos pelo crescimento de renda média da população, em velocidade menor que a atual. Ainda assim é a Região que continua crescendo mais fortemente. Finalmente destacamos que o segmento de motos tem recebido nos últimos anos investimentos de várias empresas novas no mercado, em especial as chinesas que acreditam na continuidade do crescimento do mercado, na evolução positiva do índice de penetração de motos no Brasil e, portanto com capacidade de absorver o adicional de produção a ser instalado no nosso parque. A maioria das unidades fabris segue concentrada no Polo Industrial de Manaus que recebeu aproximadamente R$ 500 milhões nos últimos anos.

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Texto produzido em dezembro de 2011

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Calendário dos cursos administrativos e técnicos que serão realizados nos meses de Janeiro, Fevereiro, Março e Abril de 2012 no Centro de Treinamento Yamaha, na cidade de Guarulhos, e também regionalmente pelo Departamento de Suporte ao Cliente (DSC).

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3. CURSOS REGIONAIS SUB-REGIÃO

CIDADE/ESTADO

1A 1A 1A 1B 1B 1C 1C 2D 2D 2E 2E 2E 3A 3C 3C 3D 3D 4A 4B 4B 5B

Porto Alegre/RS Porto Alegre/RS Porto Alegre/RS Palhoça / SC Palhoça / SC Curitiba / PR Curitiba / PR Rio de Janeiro/RJ Rio de Janeiro/RJ BH / MG BH / MG BH / MG Salvador / BA Fortaleza / CE Fortaleza / CE Teresina / PI Teresina / PI Goiânia / GO Várzea Grande/MT Várzea Grande/MT Porto Velho/RO

CURSO Adm. de Serviços Bronze Prata Bronze Adm. de Serviços Bronze Adm. de Serviços Bronze Prata Bronze Adm. de Serviços Prata Bronze Bronze Adm. de Serviços Adm. de Serviços Bronze Prata Adm. de Serviços Bronze Bronze

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As motocicletas Yamaha estão em conformidade com o Promot - Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares. Imagens meramente ilustrativas. SAC Yamaha: 11 2431-6500, sac@yamaha-motor.com.br. Caso necessário, ligue para a Ouvidoria: 0800-774-9000 ouvidoria@yamaha-motor.com.br / CAS – Atendimento ao deficiente auditivo ou de fala: 0800-774-4050.

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