Ano 3 Nº 18 Setembro 2015 ISSN 2318-0145
conceito Sertanejo made in Safira Sucesso nacional, Erick Montteiro fala sobre a carreira, os projetos e a realização de compor uma canção com Leonardo
Jovens bem sucedidos Empresários da geração Y contam como alcançaram o sucesso
Onde aplicar?
Vamo pro bar!
Juros altos oferecem boas oportunidades ao seu dinheiro
Conheça duas receitas extraídas de botecos de Minas Gerais
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Conheça nossos
Colaboradores
BIANCO CUNHA
INOCÊNCIO MAGELA
JANAÍNA DEPINÉ
JOÃO PAULO
Bianco Cunha é formado em Comunicação Social pela UFJF e é pós-graduado em Marketing. Tem experiência de trabalho na Rússia e atualmente trabalha na Orquestra Sinfônica Brasileira.
Formado em Filosofia pelo Seminário São José e em Pedagogia pela UFMG. É diretor da empresa Dialétika e coordenador técnico de cursos de capacitação do Sicoob em 8 estados.
Jornalista, especialista em Comunicação Empresarial e mestre em Ensino Superior. Consultora de etiqueta há uma década, ministra cursos e palestras e é autora do site elegantesempre. com.br.
Formado em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Univale. Especializado em Redação Publicitária pelo Ateliê das Letras. Redator na agência Óbvio Comunicação.
JOSÉ FRANCISCO
LAURO MORAES
LUCAS PELOSO
MARCELO BARRETO
TAINÁ COSTA
Mestre em Direito pela UGF/RJ, especialista em Direito Empresarial e em Gestão Estratégica de Cooperativas. Professor Universitário.
Jornalista e especialista em Políticas Públicas pela Univale, com mestrado em Cultura e Turismo. Acumula passagens por três afiliadas Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. É professor universitário nas áreas de Comunicação e Marketing.
Graduado em Gastronomia pela Estácio de Sá, Lucas Del Peloso já chefiou grandes empresas como o Grupo Porcão e o La Isla. Atualmente esta à frente das criações do Restaurante Villa Roberti, em BH..
Marcelo Barreto da Silva é fitopatologista, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pósdoutor pela Kansas State University em Sistema de Informações Geográficas, coordenador do programa “Agro+: por uma agricultura mais sustentável”.
Formada em Comunicação Social pela UFJF. Cursou parte da graduação na Universidad de Salamanca, na Espanha. Hoje é estudante de Marketing no Coppead (UFRJ) e é assistente comercial da Rede Globo.
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Palavra do Editor
Um pouco mais do mesmo “A crise é de caráter.” No início dos anos 90, a frase, de autoria do filósofo mineiro Wilson Tropia, tornou-se um símbolo da indignação popular que desfilou amplamente pelas ruas de Belo Horizonte. Milhares de motoristas da capital aderiram à moda de adesivar a mensagem com o nome de seu respectivo autor nos carros, em um manifesto generalizado contra a classe política vigente no país. Uma motivação parecida com os protestos atuais. Eram tempos de inflação galopante com seus preços descontrolados e do confisco das cadernetas de poupança promovido por um trágico Plano Collor, enquanto os anões do orçamento desviavam e lavavam recursos públicos das formas mais bizarras. O deputado federal João Alves, por exemplo, escolheu um caminho inusitado para limpar o que conseguia na base da sujeira: apostando – e ganhando bastante – em loterias. As incertezas que pairavam sobre a política nacional e sobre a economia tornou os brasileiros ainda mais incrédulos ante o futuro do Brasil. Mas, ainda assim, eram recorrentes as tentativas de fazer surgir um ‘herói’ político capaz de mudar o país e colocá-lo no rumo definitivo do desenvolvimento, sem inflação, desemprego, corrupção nem qualquer outra mazela social. Mais de vinte anos se passaram e o cenário atual parece ser uma repetição dos acontecimentos da época. Aliás, o antes acaba por servir de base para o agora. Os protestos contrários ao governo hoje são relativamente iguais àqueles, como também não mudou a criatividade da oposição de se infiltrar entre a gente indignada e dela tentar sair na condição de semideuses, dotados de uma inteligência
conceito Revista Conceito Ltda. CNPJ: 16.671.290/0001-35 Endereço: Rua Olegário Maciel, 569 Esplanada - CEP: 35010-200 Governador Valadares-MG Site: www.conceitorevista.com Email: contato@conceitorevista.com Telefone: (33) 9989-4092 / 9968-7171 As opiniões emitidas pelos colaboradores no conteúdo desta revista são de inteira responsabilidade dos autores.
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superior que permita salvar todo o povo da lama. Foi assim no último dia 16 de agosto, quando grandes caciques representantes da oposição no Congresso Nacional foram às ruas. Prepararam-se para os protestos como quem se prepara para ir ao carnaval: travestiram-se de cidadãos revoltosos, desfilaram, choraram, bradaram críticas e direitos não correspondidos pelo atual governo e, no meio dos manifestantes legítimos, fingiram erguer-se como líderes repentinos, forjados ao acaso. O brasileiro está órfão de líderes dispostos a mudar a realidade vigente, a tornar mais justas e transparentes as regras políticas e econômicas, a cortar na carne, quando preciso for, para extrair o veneno da corrupção infiltrado nas instituições públicas, e a distribuir os recursos de maneira a fazer crescer, igualitariamente, todos os cidadãos. Embriagados por essa orfandade, houve gente que cedeu e decidiu adotar os falsos deuses que estavam ali ao lado como a salvação da lavoura. Ovacionados e até carregados, os políticos abençoados pela simples condição de opositores certamente pressentiram que o projeto 2018 foi restaurado e está mais vivo do que nunca. Eles não têm dúvida de que o primeiro passo rumo à vitória nas urnas foi dado. Outros serão necessários, mas também serão executados. Quem está no poder, é claro, lutará para dar uma resposta à altura. E assim permanecerá a certeza de que o círculo vicioso da política que gira desde que Brasil é Brasil também está mantida. E, tão viva quanto tudo isto, está a frase de Wilson Tropia. Com a licença de uma pequena correção. A crise não é de caráter. A crise, na política brasileira, pelo visto sempre foi!
DIRETORIA Diretor-presidente Getúlio Miranda Diretoria Executiva Dileymárcio de Carvalho – MG 6697JP Sonia Augusta Miranda - MTb MG 18526 REDAÇÃO Jornalista Responsável André Manteufel - Mtb MG 10456 Correspondente em Caratinga Eduardo Fraga
Correspondente em Manhuaçu Lauro Moraes - MG 10184 JP
Projeto Gráfico Andressa Tameirão
FOTOGRAFIA Milla Fotografia - Gov. Valadares
IMPRESSÃO Gráfica Del Rey - Belo Horizonte-MG
EDITORIA DE ARTE
TIRAGEM 4.000 exemplares
Diagramação Andressa Tameirão - MTb MG-14994 Designer Gráfico Roberto Loren
Periodicidade bimestral
Contato Comercial: Valadares - Sonia: (33) 9968.7171 Manhuaçu - Ruth Almeida: (33) 8454.4880 Caratinga: (33) 9954.0297
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Índice Lucas Peloso traz receitas extraídas do maior lazer dos mineiros: o boteco.
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Erick Montteiro esbanja simpatia e gratidão a Valadares pelo sucesso na carreira
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Casamento de Nathália Lobo e Alex Gusmão foi repleto de glamour
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Instituição completa 30 anos de fundação e recupera mais de 800 jovens
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COM A PALAVRA
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ESPECIAL
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COLUNA JÚLIO AVELAR
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PERSONAS
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JOSÉ FRANCISCO DA COSTA JÚNIOR
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INOCÊNCIO MAGELA
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i VIVA LAS PALETAS !
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KARINA XAVIER
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EDUARDO FRAGA
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JOÃO PAULO DE OLIVEIRA
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com a palavra
Por Lucas Gonçalves E-mail: lucasgoncalves2@gmail.com
Do economês
para o português Falar sobre economia nos dias atuais tornou-se constante e muito ligado a más notícias. Aumento de impostos em determinadas contas administradas, redução do crescimento econômico do país, taxa de desemprego atingindo maiores níveis, juros em patamares recorde, orçamento público com déficit para 2016. Muitas são as associações possíveis com o tema e discussões geradas, mas por vezes falta o básico para discutir tais pontos. A economia é uma ciência de primordial importância para a administração da casa e das empresas, públicas ou privadas, mas infelizmente a maneira como as notícias muitas vezes são difundidas e o jeito mais técnico que muitos profissionais da área preferem se expressar acabam por distanciar essa ciência dos que mais precisam. Os dados estão disponíveis para todos, já que com uma rápida pesquisa na internet ou leitura dos principais veículos de comunicação os números estarão lá, prontos para ser dissecados, porém a interpretação dos mesmos, bem como uma correta leitura do que está acontecendo, já é mais complexa de ser feita pelas pessoas. Portanto, vamos desmitificar um pouco a economia, repassando os conceitos mais difundidos de uma forma simples e natural. Afinal de contas, por mais complexo e sofisticado que um indicador econômico possa parecer, tenha certeza, a implicação dele em nossas vidas é crucial. Começaremos falando sobre os indicadores mais conhecidos, como a taxa básica de juros – algo que se encontra em voga no momento. Essa taxa básica, chamada de Selic, serve de parâmetro para todas as outras taxas no mercado. Ou seja, quando ela está em trajetória de alta, as taxas do rotativo do cartão de crédito bem como as do cheque especial também aumentam, assim como as demais. Falando no português, juro nada mais é que o preço do dinheiro em um determinado país. Se a taxa de juros dos EUA é próxima a zero, significa que pegar recursos emprestados neste país é relativamente barato. Por outro lado, como a nossa taxa de juros Selic atual é
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de 14,25% a.a, significa que não é o momento de utilizar algumas formas de crédito por aqui. Por outro lado, com os juros básicos elevadíssimos, elevam-se também o rendimento de alguns investimentos vinculados aos juros. É o caso dos títulos públicos, CDB, LCI, etc. Outro conceito econômico que está em alta, literalmente, é a inflação. Esse é mais fácil de transportar para o português, já que conseguimos perceber quando ocorre uma alta geral dos preços dos produtos e dos serviços. Agora, o que pode gerar confusão é quando lemos em alguns veículos de comunicação que as políticas econômicas que estão sendo feitas servem para “diminuir a inflação”. Diminuição da inflação de forma alguma significa redução geral e contínua de preços. Essa expressão quer dizer que os preços subirão em uma velocidade menor. Uma diminuição geral dos preços de mercado seria conceituada como deflação, palavra que nem temos o costume de falar, visto que não vivenciamos esse momento de preços em nosso país por toda a história. Para concluir, vale salientar que a economia exerce extrema importância sobre qualquer negócio. É importante ressaltar que mesmo um voraz entendedor do serviço que presta ou do produto que vende deve ter uma noção, mesmo que mínima, sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Muitas decisões internamente coerentes nas empresas são tomadas nos momentos errados externamente. Pode não parecer importante, mas notícias ligadas à economia que venham dos países mais distantes e irrelevantes podem impactar um negócio. É como diz a teoria do caos, estudada por Edward Lorenz: “o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo”. * Lucas Gonçalves é agente autônomo de investimentos credenciado pela ANCORD, coordenador dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Superior de Tecnologia em Gestão Pública da Univale e gestor de investimentos do IPREM-GV.
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bon vivant
Paixão mineira pelos bares
Por Lucas Peloso E-mail: lucasdelpeloso@hotmail.com
P
elas ruas de Minas Gerais, existe um ditado comum que diz: “Minas não tem mar, mas temos os melhores bares”. De fato o mineiro adora a comida de rua. Não é por menos que hoje o estado acolhe os maiores festivais de petiscos do Brasil. Impossível visitar Belo Horizonte, por exemplo, sem conhecer o Mercado Central e experimentar o famoso fígado com jiló na chapa. Nem tanto pelo fígado ou pelo jiló, mas para sentir a atmosfera do mercado, observar suas cores e riqueza dos produtos do nosso estado. Minas Gerais possui uma riqueza gastronômica valorizada mundialmente. O estado já foi homenageado no Madri Fusion – um dos maiores eventos de chefs do mundo – e tam-
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bém pela Faculdade Italiana do Slow Food, que no ano passado escolheu nosso estado para trazer os estudantes da faculdade para conhecer melhor nossa cultura e comida de rua. Os franceses também são apaixonados pela nossa forma de cozinhar. Muitos chefs renomados passam por aqui todos os anos em busca dos nossos produtos e da forma apaixonada de tratar a gastronomia. Pelos bares do nosso estado é possível conhecer essa riqueza de produtos e o jeito simples, mas apaixonado de levar a gastronomia até a mesa. Mais divertido ainda é o fato de cada bar ter sua temática, servir pratos criativos que muitas vezes contam um pouco da história da família dos donos, e o melhor, sempre em clima de alegria e pouca formalidade.
tão se aperfeiçoando e é possível encontrar bons bares que servem petiscos mais leves e saudáveis que respeitam a sazonalidade de cada época do ano. É uma questão de tempo para que nosso estado se torne uma potência ainda maior no turismo gastronômico e nossos pratos de jeito mineiro conquistem ainda mais o mundo. Receitas Mil folhas de mandioca com geleia de goiaba Ingredientes: 2 kg de mandioca 200 gramas de creme de leite fresco 100 gramas de manteiga cortada em cubinhos sal e pimenta a gosto Preparo: 1 - Descasque e corte a mandioca em lâminas de 0,5 cm e misture com o creme de leite delicadamente para não quebrar as lâminas de mandioca. Tempere com sal e pimenta. 2 - Forre uma forma de pão com papel manteiga untado com margarina e acomode as lâminas de mandioca intercaladas com a manteiga cortada em cubinhos. 3 - Cubra com papel alumínio e leve ao forno por 1 hora à tempe ratura de 200 graus. 4 - Retire do forno, espere esfriar e coloque um peso em cima da f orma para a mandioca ficar bem compacta. 5 - Mantenha na geladeira por 24 horas. 6 - Retire o peso e o mil folhas da forma. Corte em fatias retangu lares e doure em frigideira antiaderente untada com manteiga. 7 - Sirva com geleia de goiaba ou limão. Costelinha na cachaça e leite queimado
Devemos valorizar nosso patrimônio, nossos produtos e nossa forma única de servir. Em nenhum lugar do mundo seremos tão bem tratados como em nossos bares. Na Europa, por exemplo, o serviço é muito caro. Por isso, para ir a um restaurante e ser bem atendido geralmente se paga um preço muito alto e o atendimento costuma ser bastante formal. Aqui em Minas não temos esse problema nos bares, já que o clima de informalidade permite que o cliente se sinta mais à vontade e menos crítico quanto ao serviço. Nossos bares são um patrimônio histórico do nosso estado porque, além de contarem um pouco da nossa história, também representam nossa forma de ver a vida, nosso espírito familiar e alegre, onde na mesa se compartilha de tudo e principalmente por usarem produtos típicos da nossa cultura. Geralmente, os bares ainda levam a fama de servir comida pesada e gordurosa. Mas isso vem mudando! Os cozinheiros es-
Ingredientes: 1 kg de costelinha de porco cortada 50 ml de cachaça 1 litro de leite 2 cebolas cortadas em cubos pequenos 20 ml de azeite sal e pimenta a gosto Preparo: 1 - Em uma frigideira grande esquente o azeite e disponha a cos telinha. Deixe dourar bem de todos os lados. 2 - Tempere com sal e pimenta os dois lados da carne. 3 - A crescente a cebola e espere dourar. 4 - Entre com a cachaça e espere evaporar todo o álcool. 5 - Acrescente meio copo de leite e abaixe o fogo. Tampe a frigi deira e deixe cozinhar lentamente acrescentando o leite sempre p ouco a pouco. 6 - Cozinhe até a carne ficar macia e o molho levemente en corpado.
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bola da vez
O novo ícone do sertanejo Por André Manteufel
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Shows com megaestrutura de palco e de camarotes, presença quase certa de milhares de fãs, público fiel e, como resultado, cifras altíssimas no caixa. A receita que já há alguns bons anos vem garantindo o sucesso do universo sertanejo ajuda a explicar por que surgem rapidamente tantos cantores novos inspirados pelo ritmo dançante. A música sertaneja ganhou ainda mais força com os embalos do arrocha e com a versão universitária, mais agitada do que as modas de viola de antigamente, que justificavam mais a clássica relação com o ambiente rural e interiorano de uma grande parte do Brasil. E o leste de Minas entrou no circuito destes artistas. Governador Valadares, por exemplo, passou a ser o ‘caminho da roça’ para grandes talentos, e o carinho dos fãs locais por estes artistas estimulou muitos sertanejos a aportarem no Vale do Rio Doce. Um deles é Erick Montteiro, cantor oriundo da própria região – São José de Safira – e que já é considerado um dos fenômenos nacionais ainda da nova safra. Às vésperas de gravar um DVD ao vivo em terras valadarenses, ele conversou com a REVISTA CONCEITO sobre carreira, sucesso e a realização de compor uma música com um dos ícones da história, o cantor Leonardo.
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músicas que contem histórias que se passam na vida de cada um... e também ter um bom show para atrair mais e mais. E na vida, para alcançar seus objetivos, um quesito importante em qualquer área: muita fé, humildade e força de vontade. RC - Como é pra você se destacar entre tantos talentos sertanejos que surgem no Brasil todos os anos? E.M. - Olha, pra mim é uma felicidade sem tamanho, pois todo cantor, todo artista, quer e sonha alcançar um espaço no meio. E pra mim, ter esse espaço, esse reconhecimento, e ter minhas canções se destacando dentre tantas e meu nome [se destacando] é muito bom!
“
Escolhi a cidade de Valadares porque as pessoas me receberam muito bem. Então pensei: ‘meu primeiro DVD tem que ser gravado aqui, onde todos cantam minhas canções, onde temos muitos parceiros também’. Com fé em Deus, será lindo!
REVISTA CONCEITO - Você alcançou sucesso num meio onde a concorrência é enorme, que é a música sertaneja. Existe um segredo pra atrair o grande público? ERICK MONTTEIRO - Para atrair um grande público, tem que cantar o que as pessoas querem ouvir, cantar
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RC - Em quem você se inspira na hora de compor uma canção? E.M. - Na hora de compor, a inspiração vem de dentro. Às vezes são histórias de vida, pode ser história vivida por mim, por você ou por algo composto, criado por mim. Às vezes digo que Deus é quem nos dá as canções! RC - A nova geração da música sertaneja se mistura muito bem com o arrocha. Você não foge desta tendência, mas suas canções também não ficam presas somente neste estilo. Ainda há espaço para outras versões do sertanejo? E.M. - O sertanejo se mistura em vários estilos, não só no arrocha mas também na bachata, que se parece com o arrocha. Já se misturou com o funk, com axé e vários outros. E com certeza sempre terá inovações! Eu estou sempre aberto a novas misturas e combinações de ritmos. RC - No fim do ano passado você e o cantor Leonardo lançaram juntos a canção Aprendi a Sofrer, que logo chamou a atenção dos fãs. Como foi esse trabalho?
E.M. - Esse trabalho foi feito com muito carinho e amor, no intuito de mostrar as pessoas que a música sertaneja romântica nunca sairá de moda. E cantar ao lado de Leonardo foi uma experiência pra levar sempre comigo. Sempre fui muito fã de Leonardo.
çamento só teremos assim que ele ficar pronto.
RC - 6 - O que representou pra você formar dobradinha com um dos maiores ícones do sertanejo em todos os tempos? E.M. - Pra mim foi muito bom, foi a realização de um sonho, e espero ao longo da minha carreira ter outras experiências com outros astros da música sertaneja.
RC - Que recado deixa para os fãs de Valadares, Caratinga e Manhuaçu? E.M. - Olha, só tenho que deixar para os meus fãs um simples recado: sem eles não existiria Erick Montteiro, pois tudo que faço na música é por eles. Amo muito meus fãs, o carinho que eles têm comigo é coisa de outro mundo. Eu tento retribuir da melhor maneira, dando carinho e atenção.
RC - Por que escolheu Valadares como palco para a gravação de um disco ao vivo? E.M. - Escolhi a cidade de Valadares porque as pessoas me receberam muito bem. Então pensei: ‘meu primeiro DVD tem que ser gravado aqui, onde todos cantam minhas canções, onde temos muitos parceiros também’. Com fé em Deus, será lindo! RC - Como vai se chamar este álbum e quando será lançado? E.M. - Esse álbum se chamará #Outros500. Data de lan-
RC - Já tem outros trabalhos engatilhados para 2016? E.M. - Para 2016 temos novas canções e projetos pra o ano. No decorrer dos dias, iremos disponibilizar aos fãs.
Obs.: E quem quiser acompanhar as novidades e a agenda do cantor nas redes sociais pode acessar a fanpage no Facebook: facebook.com/erickmontteirosertanejo. No Instagram o endereço é: @erickmontteiro.
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Geração nascida entre o início dos anos 1980 até meados de 1990 cresceram antenados em tecnologia, informação e vocação para empreendimentos inovadores Por Jefferson Oliveira
O
filho está ali, de frente para o computador. Antes disso, avisou ao pai que iria fazer um trabalho de escola. Diante do PC, vai de um site para o outro. Entra no Orkut, abre outra aba, aciona o Google. O bate-papo no site de relacionamentos não para. Ele abre outra aba no navegador, um site de notícias, e as leituras continuam. O pai aparece e olha a cena – no flagra! Assustado, chama atenção do filho e sai fechando tudo. Só sobra o site de pesquisa. Questiona: “que trabalho é esse que está fazendo?” O jovem argumenta: “estou fazendo meu trabalho da escola. No Orkut estava conversando com os meus amigos sobre o tema, no site de notícias, estava procurando a que o professor nos orientou.” O pai, preocupado, sai em silêncio e vê o quanto as coisas mudaram. As fontes de pesquisa já não estão somente numa biblioteca municipal ou em qualquer enci-
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clopédia famosa. Estamos no tempo da internet. Talvez você nunca tenha passado por isso, mas vários jovens da geração Y já passaram. E se você sequer conhece o conceito, vai a definição: gerações X, Y e Z são conceitos que a Sociologia criou para caracterizar pessoas de diferente épocas. No caso da Y, são pessoas nascidas nos anos 1980 e até meados dos anos 1990. São caracterizadas por terem crescido com muitos avanços tecnológicos (TV a cabo, computador, videogames, celular etc). Por terem crescido com os pais dando aquilo que nunca tiveram em suas adolescências, também são considerados, digamos, um pouco mimados. Mas muitos conseguiram mudar esse cenário de desconfiança. Tornaram-se empresários de sucesso, trazendo um novo conceito sobre os modelos de gestão já existentes. Além disso, o mais importante já não é mais só ganhar dinheiro para sustentar a família ou para fazer uma grande viagem nas férias. O trabalho em si virou fonte de
Fotos: Jefferson Oliveira
Sign, cedendo uma parte da casa pra ser usada como sede. “Hoje temos a sede própria, mas tudo começou lá.” Não bastassem as dificuldades típicas de toda empresa, Mayer, o primeiro empresário desta reportagem, aponta outro problema: lidar com pessoas de outra geração, experientes no mercado, na hora das negociações. “Tem hora que é complicado. Temos de ter um amadurecimento empresarial precoce para conseguir acompanhar. Mas isso quase sempre é positivo, os mais velhos enxergam em nós aquela vontade de fazer que muitas vezes eles não têm”, avalia. Novos empreendimentos
Lucas Leonhardt, 33 anos: ousadia para abrir mão de salário fixo em troca de lucro nas duas empresas onde é sócio. satisfação e felicidade. Para a geração Y, ele precisa ser sentido e fazer sentido. É assim com o empresário Mayer Lana Sirio, de 32 anos, empresário há 10. Quando terminou a faculdade de Design Gráfico, decidiu realizar o sonho – “uma satisfação pessoal”, como ele mesmo define. Foi o pontapé inicial para a criação da Mosca, agência de comunicação que em uma década ganhou destaque no mercado valadarense. “Queríamos fazer algo diferente”, sintetiza. Como todo jovem de sua geração, não abre mão de unir o visual ao conforto. Ao invés das roupas sociais apertadas que caracterizam grandes empresários, prefere ir trabalhar de um jeito mais convencional – camisa de malha básica, calça de brim, tênis e a barba por fazer. É claro que o jeito de se vestir não é certeza de sucesso. Para alcançar o topo, a geração Y compreendeu que, pelo menos por enquanto, a receita é seguir os velhos hábitos. “Já estamos há dez anos no mercado. Nada foi da noite para o dia. São anos de trabalho duro. Como toda empresa, você tem altos e baixos. Em momentos ruins temos de trabalhar mais ainda. Não podemos deixar as coisas desandarem”, explica Sirio. Mas a história da Mosca está longe de ser a única que une juventude e sucesso no mesmo capítulo. Na busca por um lugar de destaque no mercado, a geração Y herdou dos pais um ingrediente que ficou ainda mais poderoso nas mãos dos jovens empresários: a ousadia. Lucas Leonhardt, de 33 anos, lançou mão deste artifício para fundar sua empresa de impressão de banners e adesivos, a Digital Sign. Afinal, foi preciso abandonar o emprego e o salário de R$ 1,2 mil por mês que ganhava como gerente de outra empresa do mesmo ramo para iniciar uma nova vida. “Tive medo”, confessa. “Eu estava saindo de um emprego, me tornando empresário, o investimento era alto. As máquinas não foram financiadas pelo banco, principalmente porque os juros eram altíssimos. O investimento era muito alto, principalmente para quem não tinha nada”, conta Leonhardt, esclarecendo que o financiamento, então, foi feito junto à própria empresa que vendeu o maquinário. Os pais também ajudaram a criar a Digital
O sucesso e a coragem dos dois jovens refletem seu tempo – uma geração ambiciosa, disposta a novos desafios. Durante a conversa com Lucas, ele fez uma revelação: há muito tempo alimentava o sonho de montar outra empresa. Depois de conversar com alguns amigos, deu início ao projeto abriu uma paleteria (loja que vende as famosas paletas mexicanas), junto com mais dois sócios. “Eu e o Rafael já estávamos conversando. Olhamos várias franquias: mestre cervejeiro, tapioca – muitas marcas! Mas a paleta estava em alta, e em Valadares por ser uma cidade muito quente”, justifica. O empresário que queria comprar uma franquia acabou criando uma nova. “Hoje nós somos a franquia! No fim de setembro vamos inaugurar uma loja em Teófilo Otoni, uma franqueada nossa”, diz um jovem e apaixonado empresário, com o sorriso no rosto. O sucesso dois empresários é apenas uma ponta da quantidade de bons jovens empreendedores. E, antes de terminar a entrevista, Lucas, com uma alegria que parece peculiar a essa geração, exalta que “tudo que tenho foi com o suor mesmo, e o mercado esta aí para engolir muitos e sobreviver poucos. Mas vamos batalhando”. Pelo visto a geração Y, das roupas coloridas, do Facebook e do Twitter, do videogame, do smartphone e do tablet, tem muito a ensinar aos antigos
Mayer Lana Sírio, 32 anos, analisa uma das peças produzidas pela Mosca: “queríamos fazer algo diferente”.
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O melhor do sorvete estรก aqui!
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glamour
Sonia Miranda
Casamento Nathália Lobo e Alex Gusmão Fotos: KK Gontijo
Vó da Noiva, Berenice Ribeiro
Pais do Noivos Marilene e Dinaldo de Oliveira ... Betânia e Caio Lobo
Padrinhos Bia e Alessandro Souza e Silva
Nathália Lobo e Alex Gusmão escolheram a Catedral de Santo Antônio para realizar a cerimônia do casamento e confirmar o laço de amor que os une. E para brindar este momento especial, o palco da recepção foi o Ilusão Esporte Clube, onde os pais da noiva, Betânia e Caio Lobo, ofereceram uma bela festa! A decoração da igreja e da festa ficou sob a responsabilidade da promoter Érika Coelho, que cuidou dos mínimos detalhes. O vestido da noiva foi da Pronovias Barcelona, que estava lindíssima.
Noivos e as damas Raíssa Rocha, Sthepany Almeida, KK Gontijo, Mariana Barroso e Aline Dantas
Padrinhos Bruna e Felipe Hatem, noivos e Nathalia e Rodrigo Pinto
Marcio Pereira, Felipe Nazareth, Rodrigo Cp, Vinicius Bossi, Gustavo Siman, Hatem Homaidan, Lucas Mascarenhas, Felipe Hatem, Leonardo da XX
Betânea e Caio Lobo
Padrinhos Domenica e Fabricio Timoteo, Noivos e Vanderleia e Cicero Lobo
Camila e Andre Mourão, Simone e Daniel Sabino, Renata e Yuri Coelho, Evelyn Barroso, Christian Benz, Tamires Barros, Vinicius Bossi e Leo da XX
Noiva e o pai Caio Lobo
Andrea e Ivamar Farias
Bel Pereira, Paola Queiroz e Maria Assis
André Mourão, Chistian Benz, Carlos Magno, Marcos Lisboa, Luigi Lacerda, Simone Colen, Camila Cavalcante, Leo da XX, Diego Pires, Evelyn Barroso, Mario Murta.
Evelyn Barroso e Bianca Vitt
Gisele e Daniel Argolo
Iolanda e Hatem
Isabela Simões, Barbara Carvalho
Isabela Simões, Marcela Salgado, Paola Queiroz, Fatima e Vanessa Simões
Lorena Reis e Rafael Vasconcelos
Noiva, Judith Resende e Betania Lobo
Noivos e Vó Edith de Oliveira
Noivos, Henrique Lobo e Nona Salmen
Simone Colen, Daniel Sabino, Camila Cavalcante e Andre Mourão
Tamires Barros, Sthepany Almeida, Renata Bravim e Vanessa Melo
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Yana e Marcio Cardoso
Alessandra Laje, Michelle Chisté e Fernanda Marques
Setembro 2015 Grasiele e Robson Cesar
Recanto do Queijo realiza degustação
O Recanto do Queijo realizou a 2ª degustação de vinhos da sequência de eventos com rótulos renomados. Desta vez, as estrelas da noite vieram da Importadora Devinum, com os produtores Castello D’Albola, Jean Leon, KWV, Lagarde, Torres (Espanha) e Miguel Torres (Chile), apresentados pelo sommelier exclusivo da importadora, Adriano Barbosa. Segundo Adriano, “para os apreciadores de bons vinhos que desejam se aprofundar no assunto, o formato do evento com um número limitado de presentes propõe um contato maior com a história dos rótulos, bem como um profundo mergulho nos sabores e combinações”.
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Brenda Hastereinter e a Enfermagem Ajudar a fazer o melhor por uma pessoa, que muitas vezes você nunca viu. Esta foi a profissão que Brenda Hastenreiter escolheu: a de Enfermagem. Por toda dedicação e responsabilidade para com a profissão, seus pais Gilberto e Giselle, ao lado das irmãs Bárbara e Bianca, e ainda o esposo Moisés e o filho Bernardo, participaram da recepção que recebeu familiares e amigos para brindar esta grande conquista.
Retalhos
1 ano de Lu Moda Íntima
A Lu Moda Íntima, localizada na Rua João Dias Duarte, no Bairro Vila Bretas, completa um ano de funcionamento, e a proprietária Maria de Lourdes Neves Soares convida a todos para conhecer as novidades para o público feminino.
Getúlio Jardim, economista!
Getúlio Jardim atingiu uma das suas metas, que era ser economista. Com o título em mãos, agora enche de orgulho os familiares – Bárbara, Sandra e Adalton. 25 conceito
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Atuante vereador
O atuante vereador Ricardo Assunção tem desenvolvido projetos importantes na Câmara Municipal. Dentre as ações do parlamentar, está o projeto de resolução que limita o número de títulos honoríficos concedidos pelos vereadores. Para garantir segurança aos cidadãos, apresentou solicitação ao Executivo para que instale barras de proteção próximas aos córregos da cidade.Assunção também apresentou projetos sociais: um deles, vetado pela administração municipal, propunha a cobrança do IPTU só dos cidadãos cujas casas sejam dotadas de calçamento na porta, água, rede de esgoto, além de postos de saúde e escolas próximas da residência.
Assistência à saúde
Mas ele não é o único a se destacar. A saúde pública é uma das áreas críticas nestes tempos de crise e qualquer ação direcionada a esta área é sempre bem-vinda. Por isso a vereadora Iracy de Matos decidiu agir. Ela articulou com o deputado federal Zé Silva, presidente do Partido Solidariedade em Minas, a indicação de uma emenda no valor de R$ 100 mil para a aquisição de equipamentos destinados aos postos de saúde de Governador Valadares.
Premiado Restaurante Spoleto
Nelson Brito, franqueado do Restaurante Spoleto em Valadares, durante solenidade que garantiu mais uma premiação importante ao estabelecimento.
Marcela e Celso Mol
Marcela e Celso Mol, casal sempre atuante nos acontecimentos sociais! 26 conceito
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Sucesso
Fiemg promove show do Jota Quest e da Orquestra Sesiminas
Rogério Flausino, vocalista da banda Jota Quest, e Rozâni Azevedo, presidente da Fiemg Regional Rio Doce
Eládio Esteves Martins, diretor da Barbosa & Marques, Geane Marques, Aguimar Olinto e Guilherme Olinto, presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce
Foi simplesmente um sucesso o espetáculo realizado pela Fiemg Regional Rio Doce no último dia 29 de agosto! Milhares de pessoas prestigiaram a apresentação da Banda Jota Quest e da Orquestra de Câmara Sesiminas na Sociedade Recreativa Filadélfia. A curiosa mistura do pop rock com um concerto musical não poderia ter sido mais empolgante. Os elogios ao som e à estrutura montada pela Fiemg foram unânimes! O evento faz parte da turnê promovida nas 11 regionais da Fiemg no Estado, intitulada “A Força da Indústria. A Força de quem faz”. A presidente da Regional Rio Doce, Rozâni Azevedo, destacou o cuidado da entidade de promover não apenas o desenvolvimento industrial, mas também a cultura e o entretenimento. “Realizamos este ano várias atividades culturais em Valadares e na região. Esta apresentação entre a Orquestra de Câmara do Sesiminas e o Jota Quest reforça ainda mais o nosso compromisso em oferecer aos industriais e trabalhadores da indústria uma opção de lazer e entretenimento.” Reverências a ela!
Juliana Maria Rocha, Rogério Flausino, vocalista da banda Jota Quest, e Jacqueline Silva Iamin Coelho, gerente da Fiemg Regional
Adriano Resende, Hérika Sendas, Juliana Neto, Léo Miranda e Rozâni Azevedo
Larissa Gualberto, Maurício Dutra, presidente da ACE/GV, Rozâni Azevedo, presidente da Fiemg Regional Rio Doce, Edison Gualberto e Creuza Gualberto
João Tomaz da Silva Júnior, gerente regional Sesi/ Senai, Joana Braga Reie, analista de Projetos Culturais do Sesi, e Bruno Mendes, gerente da unidade do Senai de Teófilo Otoni
Denise e Adriana Azevedo (irmãs da Rozâni Azevedo) e Luciana Rocha (sobrinha)
Bernardo Zeferino e Amanda Sá
Grasiele e Robson Cesar
27 Rozâni Azevedo, presidente da Fiemg Regional Rio Doce, ao lado do filho Sérgio e da nora Karina
conceito Setembro 2015 Maurício Dutra, presidente da ACE/GV, Rozâni Azevedo, presidente da Fiemg Regional Rio Doce, e Dênis Leite, presidente da CDL/GV
colaborador
colabora Resiliência:
Por Tainá Costa Email: tainaacosta@gmail.com
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Sobre saber o significado dos adjetivos citados em um feedback
m dia, num feedback sobre meu desempenho no trabalho com um ex-chefe, há uns quatro anos, entre “pontos positivos” e “pontos a desenvolver” da minha pessoa, ele mencionou que eu era resiliente. Eu, sem saber direito o significado dessa palavra, fiz uma cara de quem entendeu tudo e dei um sorriso amarelo, porque na verdade eu não sabia exatamente se aquilo era bom ou ruim. Pelo jeito que ele falou parecia bom. Mas eu não tinha certeza, então preferi não agradecer o possível elogio. Enquanto isso, por dentro eu só pensava que precisava sair dali logo pra colocar essa palavra no Google e ver se eu concordava com ele. E me senti um pouco ignorante também. Afinal de contas, uma pessoa formada em jornalismo precisa ter palavras como “resiliência” em seu vocabulário. A primeira lição que a resiliência me deu, antes mesmo de eu saber o seu significado, é que eu precisava ler mais. Estava lendo pouco e sabendo poucas palavras. Após essa conclusão, parti pro nosso amigo certo nas horas incertas: Google. Não lembro onde eu olhei o significado na época, mas pra você que está boiando assim como eu boiei, de acordo com a Wikipedia a definição de resiliência é: “A resiliência é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas — choque, estresse etc. — sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003), que estudou a resiliência em organizações, argumenta que a ela se trata de uma tomada de decisão quando
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alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, em 2006 Barbosa propôs que se pode considerar a resiliência como uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.” Quando eu descobri o significado fiquei muito feliz, porque nem eu mesma sabia que eu era isso e eu achei que era uma coisa boa ser resiliente! Na verdade eu nem acreditava que tinha esse controle emocional todo (e até hoje acho que não tenho). Mas se pegarmos o enfoque de Job (2003), talvez eu até me identifique mais, porque ele não foca muito na coisa do “controle emocional”. É mais a questão de “enfrentar a adversidade” mesmo. Mas achei legal que outra pessoa achava que eu era assim. E que essa outra pessoa, no caso, era meu chefe. E é aí que vem o momento mensagem-motivacional-cafona-mas-necessária-na-vida-de-todos-nós-porque-nem-tudo-são-flores: toda vez que o negócio tá complicado, que bate aquela desmotivação e parece que as coisas não vão dar certo nunca, eu lembro desse feedback e lembro dessa palavra e lembro que eu sou resiliente e vou encontrar uma maneira de superar essa adversidade (com ou sem controle emocional). Porque de coisas ruins e momentos chatos podem surgir oportunidades e coisas muito legais. Como por exemplo, essa incapacidade temporária de dormir está rendendo este texto.
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colaborador
Você já pensou em aprender algo novo
colabora
Por Bianco Cunha E-mail: bianco.cunha@gmail.com
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pela internet?
em tanta coisa para se fazer na internet que às vezes a gente até se perde. Um exemplo de algo que vem ganhando cada vez mais força são os diversos cursos online. São várias opções disponíveis com baixo custo ou até de graça para estudantes de todas as partes do mundo. É possível aprender quase tudo assistindo aulas e vídeos no youtube ou acessando páginas que estimulam a troca entre pessoas de todo o mundo. Um dos grandes exemplos é o site https:// pt.duolingo.com/. No Duolingo é possível escolher uma língua e iniciar uma série de atividades, semelhante a um curso de inglês. O aluno escolhe o nível em que quer começar ou pode realizar um teste para entender qual o seu grau de conhecimento da língua. Além disso, o Duolingo oferece uma ferramenta importante de interação entre estudantes de todas as partes do mundo. Ao iniciar um curso, você pode praticar com outras pessoas que também estão aprendendo. Isso certamente vai melhorar o seu grau de compreeensão e sua habilidade com a língua. E tudo pode ser feito diretamente em casa, na frente da telinha do seu computador! Inglês, Espanhol e Francês são as línguas disponíveis no site. Duas das mais famosas instituições de ensino americanas também oferecem cursos online gratuitos para quem quer se capacitar. O MIT e a Universidade de Harvard disponibilizam em uma plataforma conjunta de ensino a distância cursos de tecnologia, história, ciência e psicologia. Para consultar todas as modalidades disponíveis, acesse o site https://www.edx.org/course. A plataforma está em constante evolução e a tendência é que mais conteúdos sejam abertos ao público. Mas vale o lembrete: todas as aulas e materiais são em inglês. Por isso, se você ainda não domina o idioma, comece pela nossa primeira dica! Se você ainda não domina o inglês, mas também quer entrar na onda dos cursos online, não se preocupe. Nossas instituições de ensino já se deram conta do grande potencial que a internet tem para espalhar conteúdo e como plataforma para a educação. Um exemplo é a Fundação Getúlio Vargas, que tem várias opções. Você pode escolher aprender
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como planejar melhor o seu orçamento familiar ou, quem sabe, até como investir melhor o seu dinheiro. Quem é que não quer saber o segredo para o sucesso financeiro? Para consultar todos os cursos disponíveis, acesse o seguinte endereço: http:// www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos. Depois é só fazer a sua inscrição e começar a aprender! Alguns cursos oferecem um certificado quando concluídos. Há ainda outras instituições nacionais que oferecem conteúdos online como o SENAI, o SEBRAE e o SENAC. Mas se você quer mesmo é aprender um hobby ou uma atividade que possa ocupar o seu tempo nas horas vagas, as opções são muitas. Indo de gastronomia a tecnologia de programação, com um pouco de curiosidade é possível aprender de tudo um pouco. O importante é que cada vez mais o conhecimento está espalhado pela rede. Se você quer estudar, não há hora melhor para começar do que agora!
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Coluna Júlio Avelar a. Romilda
Dr. Nicola Perim e Dr
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É assim, em altos e baixos
Então... a turbulência na China está mudando com o mundo! Chamada de China Comunista no passado, era fechada anos atrás para todos nós; hoje mais aberta do que nunca, vem provando que os comunistas andam mais sábios do que seus críticos e outros mais. China está mandando no mundo e o mundo obedecendo à dona China!
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E COMO TEM!
A justiça é cega – e como tem sido! O Juizado de Menores impediu que menores, mesmo com seus pais, entrassem no show do Jota Quest no Filadélfia. Mais tarde apareceram algumas crianças acompanhadas. Precisa, sim, o juizado e o Conselho Tutelar recolherem as menores que fazem ‘ponto’ debaixo do viaduto da BR-116 todos os dias, entre 17h e 19h, em Valadares – ali, entre os motéis e a estação da Cemig. Só não enxerga quem não quer, e muitos parecem não querer mesmo!
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É ISSO
Pois então, o diagnóstico que vai se consolidando no nosso país é o seguinte: nossa crise tem origem na externa – é global –, resultante da alta do dólar e queda das commodities, mas seus efeitos estão realmente sendo agravados e prolongados no mercado brasileiro pelas nossas gastanças e roubalheira nacional. Tende a piorar se não soubermos economizar.
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BEM MELHOR
Rozâni Azevedo, presidente regional Rio Doce da FIEMG, e toda a sua equipe estão de parabéns! O espetáculo cultural “Orquestra de Câmara e Banda Jota Quest”, no último dia 29 de agosto, no Filadélfia, foi sem dúvida alguma o maior espetáculo cultural que a cidade recebeu este ano. Parabéns ao presidente da FIEMG Estadual, professor Olavo.
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MAIS SEGURANÇA
Existe há mais de 30 anos a Feirinha de Arte e Artesanato na Praça dos Pioneiros, que nasceu na Praça Júlio Soares, da Ilha, e já passou pela Praça Serra Lima. Continua boa e podia ser melhor se houvesse de fato uma segurança policial mais forte. Com medo de brigas e tiros que por lá sempre foi frequente, muita gente ‘boa’ desistiu da feira que vem minguando cada mês que passa. E tem ela muita coisa bonita a ser mostrada e que se mostra no artesanato e na gastronomia. Cabe à Secretaria Municipal de Cultura se entender com a Polícia Militar e dar um suporte melhor para a sociedade valadarense e para quem lá expõe, pois muitos vivem daquilo.
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MISS VALADARES 2016
Para o ano que vem, tudo indica que o Concurso Miss Valadares 2016 vai ser realmente de arrasar. Pelo menos 10 belas candidatas já vêm sendo sondadas para participar do evento, que pode ser realizado num clube ou na boate, para 400 convidados. Tendresse ogia moderna: Rute Leia, Um trio forte na odontol Teatinne e Afonso Júnior
Luciano Araújo, presidente da FIEMG regional do Vale do Aço; ambientalista da Vale, Henrique Lobo; Rozâni Azevedo, presidente da Fiemg Regional Rio Doce
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PARA ELISA COSTA!
Pelo amor à vida dos outros, prefeita Elisa Costa, manda colocar semáforos no perigoso cruzamento das ruas Israel Pinheiro com Marechal Deodoro! Anda por lá que a senhora vai enxergar. Dinheiro tem de sobra, pois Valadares é a cidade que mais fatura com multas. Não acredite que está tudo bem, prefeita. Veja in loco!
Júlio Avelar
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PROVAR O CONTRÁRIO
São muitas acusações contra o vereador Leonardo Glória, que também é advogado criminal e líder do Governo do PT na Câmara Municipal. Acusam-no de manter assessor nos EUA e mesmo assim ficando com o dinheiro deles. Também o acusam de perseguir funcionários contratados que não são a ele ligados. Leonardo – que é filho do ex e na época polêmico vereador Professor Victor Gloria, e de um só mandato – com certeza vai se explicar. Livre das acusações, pode sair como vítima e ter uma reeleição garantida pela injustiça; se confirmar, pode até perder seu mandato. O ex-vereador e ex-vice-prefeito Geremias Brito ficou suspenso 6 meses de suas funções e salários por manter um assessor nos States.
Os nubentes Nasser Nasifi e Samila Avelar com a sua avó Landa
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MANDOU RECADO
“Se for necessário, eu serei candidato a presidente em 2018.” Foi o que disse Luiz Inácio LULA da Silva em Montes Claros. E disse que também não sabia sobre os escândalos da “Lava-Jato”.
UMA DICA
Atenção, secretário do Desenvolvimento Econômico de Valadares, Edmilson Soares: tá na hora de uma parceria com CDL e ACE para os preparativos do Natal, enfeitando o centro da cidade com luzes, para incentivar a população e o comércio.
Frederico Reis
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SÓ BOATOS?
Falam pelos cantos que André Merlo, do PDT, já sacramentou em sua chapa como vice-prefeito a vereadora Iracy de Matos, do Solidariedade. Por outro lado, falam as más e boas línguas que o PT tem mais ódio do André do que de Bonifácio Mourão!
Júlio Avelar
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UNIVALE: ELE VAI INDO BEM!
O médico Rômulo César Coelho vem demonstrando conhecimento na área da educação e se dedicando muito ao progresso da Univale. Ele provou isso quando presidiu por dois mandatos a Associação Médica de Valadares, e com ele à frente, a majestosa Casa do Médico vem subindo andares por andares na Sete de Setembro, entre o GV Shopping e a Faculdade Pitágoras. Rômulo não tem medido esforços pelas finanças da Univale, pelo melhor no ensino e muito em especial para a vinda do curso de Medicina para aquela instituição. Simples, humilde, pai de família exemplar e um cidadão que ama a cidade, que adotou como sua nova terra. Dr. Rômulo vem e vai brilhar muito como administrador também na educação.
Rosa e Adalberto Ferraz
Estamos todos os dias na TV Rio Doce, das 10h30 às 12h10; toda semana no “Jornal Figueira”; todo mês no jornal “Caindo na Rede”; e diariamente nas nossas redes sociais através do Face Julio César Tebas de Avelar. Whatspp: (33) 99899200.
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Três décadas de amor aos jovens Instituição atendeu, em 30 anos, cerca de 800 jovens em situação de risco, com a meta de reintegrá-los à sociedade Por Josi Gonçalves
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sonho de ver pessoas terem mais dignidade e mudar uma trágica realidade vivida por jovens e adolescentes dependentes químicos em Manhuaçu e região é ousado. Mas foi este o impulso que o pastor Sérgio de Oliveira Veiga, juntamente com outros quatro pastores e um grupo de cidadãos comuns, utilizaram para iniciar um trabalho de recuperação de jovens que completa 30 anos de fundação. No início, as atividades do grupo se concentravam na prevenção ao uso abusivo de álcool e drogas. “Promovíamos palestras em escolas e igrejas da região, passando posteriormente a atender no regime de internato alguns jovens e adolescentes”, lembra Veiga. Foi deste trabalho e a partir de reflexões sobre o tema que surgiu então a Divisão de
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Assistência, Recuperação, Educação e Integração (Darei), da qual o pastor é um dos fundadores e atual presidente. Em 30 anos, a instituição atendeu cerca de 800 jovens, crianças e adolescentes em situação de risco social que passaram pelas mãos de diversos cuidadores e mães sociais. “Nosso abrigo acolhe hoje cerca de 30 crianças, de zero a 12 anos, que sofreram os mais diferentes tipos de maus tratos e abandono e que, por determinação da justiça, como medida protetiva às suas vidas, precisam estar afastadas do núcleo familiar”, explica o pastor. As crianças chegam ao local encaminhadas pelo Conselho Tutelar e/ou pela Polícia Militar. “O abrigo funciona como casa de passagem. Contudo, há exceções quando a criança permanece
por mais tempo no local. O primeiro propósito sempre será o de restituir a criança à família original e, não havendo esta possibilidade, a Justiça a encaminhará para uma família substituta ou adoção”, conta Veiga. Mas nem tudo foi fácil na história da Darei. Dos pastores envolvidos no projeto, somente o atual presidente continua na instituição. “Atravessamos momentos difíceis, de incertezas, de falta de apoio e de falta de pessoal. Várias diretorias se revezaram durante este período, realizando obras e ampliando o atendimento”, conta Sérgio. E não houve revezamento só de diretorias. O projeto de recuperação funcionou nos mais diversos lugares de Manhuaçu e até mesmo da região, até que a Fundação Manhuaçuense de Promoção Humana (Fumaph) doou um terreno localizado às margens da BR-262, onde funciona atualmente o Abrigo Institucional da Darei. Mas este também é provisório. Um convênio firmado junto ao Governo Municipal vai permitir que a Darei mais uma vez mude de endereço, quem sabe de forma definitiva. O prédio que em breve será transformado em sede levou, aproximadamente, 25 anos para ser concluído. “Esperamos transferir, em até 60 dias, nossas crianças para as novas dependências”, afirma, ansioso, o presidente. O novo espaço terá seis quartos, cozinha e sala de refeições. As crianças também poderão desfrutar do parque de diversões que já está em funcionamento. As antigas dependências, que deverão passar por reformas, abrigarão os escritórios da equipe multiprofissional, coordenadora, assistente social e psicóloga, salas de aula e de reunião, despensa, depósito e lavanderia. A diretoria da Darei ainda tem novos projetos com a participação da iniciativa privada. Um deles é a construção de uma loja em frente a BR-262, com o objetivo de gerar renda para a instituição. Na parte superior do estabelecimento, será construída uma quadra coberta que servirá como um espaço de lazer seguro
às crianças. “É nosso desejo buscar o reconhecimento da instituição como de Utilidade Pública Federal, o que possibilitará novos convênios e mais recursos para o avanço de suas obras”, explica Veiga. A Darei vive essencialmente de doações regulares de mantenedores e doadores esporádicos, além dos bazares e do evento “noite dos caldos”. Também recebe repasse mensal da Prefeitura através do convênio firmado no início deste ano. A Darei é considerada a única instituição que oferece acolhimento integral (permanência por tempo judicialmente estabelecido pela Vara da Criança e do Adolescente) às crianças e adolescentes em situação de risco social, sendo referência regional para a microrregião da Vertente Ocidental do Caparaó, atendendo aos cinco municípios da Comarca de Manhuaçu. “A sociedade em geral pode seguir fazendo a diferença – diferença cada vez maior no apoio e manutenção da Darei através doações –, oferecendo também parcerias que busquem a ampliação e aprimoramento dos serviços oferecidos àqueles necessitados de acolhimento. As doações são sempre muito bem vindas”, finaliza o Pastor Sérgio Veiga.
Noite de caldos na sede da Darei: uma das fontes de receita para o trabalho de transformar jovens em verdadeiros cidadãos
colaborador
Conta e corte: o segredo para tempos de crise Por Marcelo Barreto Email: barretofito@uol.com.br
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s recentes aumentos dos combustíveis e da energia elétrica, bem como a desvalorização do dólar, impactaram o setor produtivo e o comércio brasileiro em curto espaço de tempo. Simplesmente as contas não estão fechando. Aos poucos é dado a entender que estamos em recessão, com promessas de que será algo passageiro. Mas, será isso mesmo? Quanto tempo durará? Qual sua dimensão? Com quais consequências para a agricultura? Crise financeira se vence com números bem apurados em uma mão e tesoura na outra. Duas atividades que a maioria das pessoas não gosta de fazer: contar e cortar. No comércio o reflexo foi quase imediato. O número de clientes reduziu e os gastos aumentaram. A pergunta surge quase que instantaneamente: onde cortar? Mas pode-se perguntar também como compensar as perdas ou otimizar os recursos disponíveis. Neste primeiro semestre, o número de estabelecimentos comerciais fechados foi crescente. Sinal de que ainda uma boa parcela dos comerciantes não encontrou um caminho para superar o momento atual. Já no campo as contas fecham com a colheita, tempo que pode variar de três meses a um ano, dependendo da atividade. O custo de implantação das lavouras colhidas até agora foram feitos em outros cenários. Quem depende de energia elétrica para irrigar a lavoura e beneficiar seus produtos já acendeu a luz amarela. Mas perguntas de onde, como e quanto cortar deverão ser respondidas. A superação da crise atual dependerá das respostas a estas perguntas.
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Dados coletados pelo programa Agro+ indicam que os agricultores precisam melhorar na gestão de seu negócio. A agricultura é uma atividade complexa e muitos produtores não conhecem seu custo de produção. Na maioria dos casos as atividades como adubação, irrigação e controle de pragas e doenças são executadas sem base em critérios técnicos. Além disto, faltam indicadores que orientem a fazer cortes sem afetar a qualidade e quantidade do que se produz. A agricultura de precisão, que chegou ao Brasil na década de 1990, traz ferramentas importantes para uma gestão moderna e eficiente. Ela já tem sido aplicada ao solo, controle fitossanitário e na irrigação. Por ela, é possível saber quais áreas são mais produtivas e quais precisam de mais investimento. Por outro lado, pode ajudar a identificar pontos da lavoura onde não compensa o investimento, ajudando no redirecionamento de tempo e recursos. A boa notícia é que esta ferramenta tem se tornado acessível aos pequenos produtores rurais. Considerando que uma boa gestão é condição essencial para sobreviver em tempos difíceis, vai a sugestão aos produtores rurais: invistam na coleta de dados de sua propriedade, cerquem-se de profissionais qualificados e criem indicadores técnicos para serem monitorados regularmente. Uma boa administração da propriedade é tão importante quanto produzir. Oportunidades sempre estão à porta, pois foi em tempos de “vacas magras” que José fortaleceu econômica e politicamente o Egito, conforme relato bíblico.
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J.B. Coelho No Altar
Fotos: Wellington Sarmento
Os noivos Leandro Soares Von Randhon e Giselle Leite Franklin
No dia 15 de agosto, os noivos Leandro Soares Von Randhon e Giselle Leite Franklin subiram ao altar. Foi uma belíssima cerimônia. Já a recepção aconteceu no espaço Greenville, onde os noivos receberam os cumprimentos. A lindíssima noiva é filha de Rogério Assumpção Franklin e Elaine Leite. Já o noivo é filho do exprefeito de Manhuaçu, Renato Cézar Von Ranshon, e Elaine Soares. O buffet ficou por conta do próprio Espaço Greenville. Já a decoração ficou a cargo da Delma
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Festas, e o cerimonial nas mãos de Soluções Paola Vicente. Os noivos apaixonados foram comemorar a lua de mel em Cancun, no México. Ao casal, desejo muitas felicidades nesta nova etapa juntos e que Deus os abençoe!
Os pais da noiva, Rogério Assumpção Franklin e Elaine Leite, posam com a filha e com o genro.
Os pais do noivo: o ex-prefeito de Manhuaçu, Renato Cézar Von Randhon, e Elaine Soares.
Sempre em evidência nos acontecimentos sociais: Dr. Fábio Araújo e sua esposa Andréa Nogueira! O belo casal de empreendedores Daniel Gonçalves e Denise Pimentel Alves Costa, em recente passeio pelas maravilhas de Gramado, no Sul do Brasil.
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colaborador
Sobre herança, sucessão
e testamento
Por José Francisco da Costa Júnior E-mail: costajunior14@gmail.com
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ia desses uma cliente me procurou para fazer seu testamento. São raras as pessoas que pensam em organizar a sua vida e facilitar a vida de seus herdeiros e/ou sucessores. Na maioria das vezes, não se faz a partilha em vida ou testamento porque muitos são supersticiosos. Porém, essa superstição pode acarretar diversos problemas – não raro, de difícil solução – quando se abre um inventário. E, por isso, os inventários de-
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moram anos. Sem falar na morosidade de nossa Justiça, especialmente pela falta de estrutura para o Judiciário oferecer rápida e efetiva proteção aos direitos dos cidadãos. Duas situações se apresentam: quem é herdeiro e quem não é? Podem ser doados todos os bens em testamento? Primeiro é preciso esclarecer quem é herdeiro. De acordo com o Código Civil, é her-
deiro que está na linha sucessória de alguém, cuja regra é a seguinte: a “herança” vai buscar, primeiro, se a pessoa falecida tem descendentes (filhos, netos, bisnetos etc., nessa ordem). Encontrando alguém, será(ão) ele(s) o(s) herdeiro(s) em igualdade de condições. Não encontrando nenhum descendente, buscam-se parentes na linha ascendente (pais, avós, bisavós etc., nessa ordem). Encontrando alguém, será(ão) ele(s) o(s) herdeiro(s) em igualdade de condições. Não encontrando nenhum ascendente, busca-se o cônjuge, que será o herdeiro. Não havendo cônjuge (pessoa solteira ou viúva, por exemplo), buscam-se os parentes na linha colateral (irmãos, sobrinhos, tios e primos, nessa ordem). Encontrando alguém, será(ão) ele(s) o(s) herdeiro(s) em igualdade de condições. Não encontrando nenhum parente, a herança será considerada “jacente ou vacante” (sem herdeiros ou legatários conhecidos), o que, depois de cinco anos, fará com que os bens sejam destinados ao município (ou ao Distrito Federal, conforme o caso). As pessoas (parentes) acima citadas são os chamados herdeiros legítimos. Se alguém quiser deixar bens para amigos, entidades etc., precisará fazer um testamento. Por meio do testamento uma pessoa pode doar até a metade de seus bens se houver herdeiros necessários (descendentes, ascendentes e/ou cônjuge). Assim, se
qualquer membro desses três grupos estiver vivo(s), a pessoa terá de deixar, necessariamente, no mínimo, a metade da herança para eles, na forma atrás explicada, só podendo doar, por meio de testamento, a metade de seus bens. Lembrando que, conforme seja o regime de casamento, essa metade corresponderá, na verdade, a 25% (vinte e cinco por cento) de seus bens. Isso porque, se for casado pelo regime de comunhão parcial de bens, por exemplo (que é o mais comum), metade será de seu cônjuge (meação) e a outra metade é que constituirá a herança. Assim, poderá doar metade de sua parte, ou seja, metade de 50%. Irmãos, sobrinhos, tios e primos também são herdeiros, porque a lei os colocou na linha sucessória. Contudo, não são herdeiros necessários. Isso significa que ninguém está obrigado a deixar nada para eles. Para excluí-los da sucessão (da herança), caso não haja descendentes, ascendentes e/ou cônjuge, basta que a pessoa faça um testamento no qual aqueles parentes não são sejam contemplados. É claro que esse assunto é bem mais complexo do que se pôde abordar aqui. Mas se você tem bens e tem herdeiros, melhor seria se fizesse a partilha em vida, podendo dispor, também, de metade da sua parte em testamento para quem você quiser (com as exceções da lei, claro). Se tem bens e não tem herdeiros, faça um testamento.
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PARA TEMPOS DE CRISE, há uma solução: . . .
Por Inocêncio Magela E-mail: dialetika@dialetika.com.br
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m mandarim, a palavra crise é composta de dois pictogramas: Perigo + Oportunidade. As pessoas, quando internalizam as ameaças externas como sendo delas, incorporam a crise. No entanto, quando isso acontece ocorre um triste fato: elas aceitam a crise. Não raro a superdimensionam. Então, a crise entra para dentro delas, e elas para dentro da crise. A necessária consequência é que elas ficam neutralizadas pelas ameaças e cegas às oportunidades. Daí a crise torna-se uma realidade lógica e psicológica. Refletindo sobre os pictogramas chineses, podemos traduzi-los pelas palavras do idioma português: Perigo + Oportunidade. Daí podemos concluir pelas seguintes reflexões: 1. A revolta traz cegueira à pessoa, di-
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ficultando-lhe encontrar saídas e identificar oportunidades. 2. O choro neutraliza a pessoa, promove o engano e impede iniciativas. 3. A passividade toma conta de quem internalizou a crise, produzindo-lhe a inércia. Não pretendo entrar nas causas ou nas responsabilidades pela crise. É possível pensar que há responsabilidade do povo brasileiro e que a pessoa faz parte dele. Mas é possível também pensar que a responsabilidade de sair da crise é também responsabilidade deste mesmo povo, e que a pessoa compartilha dela. Assim sendo, é preciso que cada qual se responsabilize por si mesmo, por sair da condição em que se encontra, adotando comportamentos que não sejam autocomplacentes ou de autopiedade. Mais do que nunca é hora de reagir!
equação Competência + Oportunidade = Êxito. Ora, ou a pessoa tem ou não tem competência. Se não a tem, é necessário a todo o custo conquistá-la, caso contrário a crise se instalará inevitavelmente. É possível que a crise lhe tenha chegado pela ausência da competência.
Para confrontar o perigo é necessário ter ou desenvolver a competência. Para determinadas situações mais perigo há para aquele que não a tem. Vejamos alguns exemplos: 1. Para aqueles que surfam ondas gigantescas e estão contemplados pela competência, esse ato não oferece risco. A competência que lhe é conferida inclui dentre outras atitudes e habilidades, o respeito para com as ondas, o preparo físico do surfista, a autoconfiança, a experiência e o conhecimento da dinâmica das águas. 2. Para os pilotos de Fórmula 1, os perigos são tidos como inerentes à atividade e normais para quem chegou a essa possibilidade de competição. Para esses, o risco se maximiza podendo, por vezes, pagar com a própria vida. No entanto, os itens de segurança são incrivelmente protetores. É necessário contar com isso. Não há espaço para amadores! Para se confrontar com a oportunidade, mais uma vez recorre-se à necessidade de competências. Sabe-se que a
Se a pessoa já conta com a competência, ela irá interferir positivamente, no seguinte binômio: Perigo + Oportunidade: • Competência + Perigo = menor risco • Competência + Oportunidade = Êxito No entanto, algo mais é necessário acrescentar às combinações já ditas. Faltam algumas atitudes e habilidades inerentes ao enfrentamento das situações de crises. O empreendedorismo, traduzido pela inventividade, iniciativa e proatividade, traduzidas em ação, constitui-se no toque mágico da evasão do condicionamento da crise. As atitudes de inconformismo, de indignação e de revolta por estar refém de uma situação – não criada pela própria pessoa – possibilitam-lhe reações de libertação pessoal que, se conjugadas a iniciativas de outras pessoas, terão futuro mais promissor. Conta-se, que certa vez, um pai inconformado com a passividade de seu filho convidou-o para uma conversa particular na cozinha de sua casa. Solicitou-lhe que trouxesse uma cenoura e um ovo. Em seguida pediu que colocasse água para ferver. No momento em que a água encontrava-se em ebulição, o pai orientou ao filho: — Meu filho, peço que deposite a cenoura na água fervente! Decorridos alguns minutos solicitou-lhe que a retirasse e observasse os efeitos da água fervente na cenoura. Perguntou-lhe o que havia ocorrido à cenoura. — Meu pai, o que estou observando é que a cenoura amoleceu! O pai acenou positivamente, orientando na sequência: — Coloque agora, meu filho, o ovo na água fervente! Decorridos alguns minutos o pai solicitou do filho a retirada, pedindo-lhe que o descascasse e comentasse sobre os efeitos da água fervente sobre o ovo. — Meu pai, o ovo endureceu! — Pegue agora, meu filho, três colheres de pó de café e as deposite na água fervente! Após poucos segundos, o pai perguntou ao filho: — O que foi que ocorreu com o pó? E o filho respondeu: — O pó alterou as condições da água, escurecendo-a! Então o pai acrescentou: — Diante da vida meu filho, você deve escolher: sofrer os efeitos da cenoura, amolecendo-se. Enrijecendo-se diante dela ou, então, atuando sobre ela. Diante da crise que aí está, podemos reagir de diferentes maneiras: passivamente, rigidamente ou ativamente, assumindo as condições pessoais conforme dizem os poetas Almir Sater e Renato Teixeira: “Cada um de nós compõe a sua própria história. E cada ser carrega em si o dom de ser capaz, de ser feliz”.
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35 anos de sucesso! A CDL Manhuaçu comemorou em grande estilo os 35 anos de muito trabalho, dedicados ao desenvolvimento do comércio de nossa cidade e região. O evento em que foi comemorado o aniversário da instituição aconteceu na noite do dia 21 de agosto, no Anfiteatro da Câmara Municipal. Numa noite super agradável, a CDL proporcionou aos convidados um show de atrações, com a apresentação do Projeto AABB Comunidade e a palestra “O Segredo do Sucesso” com o palestrante, conferencista e mágico George Rubadel. Um verdadeiro show! A entidade recebeu associados, diretores, presidentes de CDLs vizinhas, o presidente da Segunda União Regional das CDLs-MG, Thomaz Benedito de Souza, e demais autoridades. Dentre os convidados também estavam os ex-presidentes da CDL Manhuaçu Alfredo Gonçalves Neto e Dirlei de Freitas Barbosa. Comemorando vitórias, a CDL Manhuaçu homenageou as empresas Loja Breder e Construai Predalle pelos 35 anos de trabalho intenso no comércio municipal. José Alves de Aguiar, em sua 5ª gestão como presidente da CDL Manhuaçu, recebeu homenagem do vice-presidente, José Alves Nogueira, pela dedicação e profissionalismo com que vem conduzindo a entidade. Após cantarem os parabéns pelos 35 anos da CDL Manhuaçu, todos se confraternizaram com um grande coquetel.
Presidente da CDL Manhuaçu, José Alves de Aguiar, esposa Tereza e a netinha Laura recebem o palestrante da noite, George Rubadel
Presidente da CDL Manhuaçu, José Alves de Aguiar recebe homenagem do vice-presidente da entidade, José Alves Nogueira
Empresários da Loja Breder, Jeres da Silva Breder e Marilene Alves Breder foram homenageados pelos 35 anos de trabalho no comércio
Dalva Brum representante da Construai Predalle recebe homenagem pelos 35 anos de trabalho no comércio
Equipe de funcionárias da CDL Manhuaçu: Isadora Gomes, Rosângela Labanca, Andressa Pereira, Luisa Moraes e Thainá Salazar
Palestrante, conferencista e mágico George Rubadel
Ao centro o prefeito Nailton Cotrim Heringer e o presidente da CDL Manhuaçu, ladeados pela equipe de funcionários da CDL, diretores e ex-presidentes
Apresentação dos jovens do Projeto AABB Comunidade
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Cantando os Parabéns
Setembro 2015 Visual da plateia.
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Viva
las
paletas! Famosas paletas mexicanas invadem mercado de Caratinga e contagiam público cada vez mais fiel à variedade de sabores Por Josi Gonçalves Caratinga/MG
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ão importa se está no palito ou em massa. Há décadas os picolés e sorvetes estão presentes no cardápio dos brasileiros e a cada verão novos sabores chegam aos freezers dos supermercados e das tradicionais sorveterias. Assim, fica difícil resistir à tentação, especialmente num dia quente. Segundo dados da Associação Brasileira
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das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis), o consumo destas delícias geladas no Brasil chegou a 1,2 bilhão de litros ao longo da última década. De acordo com a entidade, o consumo médio dos brasileiros é de 6,5 litros de sorvete por ano. Em Caratinga os dados se confirmam. E mesmo antes de o verão dar as caras, uma nova tendência do setor devagarzinho vai ganhando seu espaço. A gourmetização dos alimentos invade também o setor de picolés na cidade. Segundo Jairo Mageste, proprietário há 18 anos da Lanchonete e Sorveteria Boca Fresca, localizada bem no Centro de Caratinga, muitas novidades já foram usadas. “Frozen yogurt, sucos frescos, shakes, sorvetes expressos e açaís já fizeram moda nas sorveterias locais. Afinal, para proporcionar sensação de frescor aos clientes em dias quentes, toda tentativa é bem vinda”, explica o comerciante. Mas, segundo ele, a novidade para este verão já é vendida antes mesmo da chegada da estação mais quente do ano. As paletas deverão ser o carro-chefe da próxima estação. Estes picolés ‘especiais’, anunciados como sendo de origem mexicana, se transformaram numa verdadeira febre nos grandes centros brasileiros e prometem roubar a cena nas sorveterias e paleterias da cidade, deixando para trás os picolés tradicionais, os sorvetes de massa e até os açaís, consumidos já há alguns verões. Esta delícia gelada que já aguça o paladar daqueles que moram nas capitais chega com tudo também nas cidades do interior do país. Com quase o dobro do tamanho de um picolé tradicional, já que eles têm, em média, 120 gramas, estes picolés recheados são produzidos artesanalmente e livres de conservantes e corantes, mantendo originalmente a base em frutas tropicais. Os sabores são muito variados e na maioria das vezes recheados. “As paletas mais vendidas são as de morango com leite condensado e as de frutas que refrescam, como por exemplo abacaxi e açaí. Porém, as paletas de chocolate têm seu lugar garantido”, afirma Mageste. Segundo o empresário, o novo formato de picolés atrai clientes antigos. “As paletas mexicanas chegaram recentemente na cidade. Acredito que por serem saborosas e pelo alto teor de frutas, os consumidores estão aderindo à moda”, sugere. O crescimento da aceitação de produtos com mais qualidade e, em consequência, também com maior preço de venda favorecem consumidor e empresários. Desta forma, a exploração de diferentes nichos e faixas de valor vem sendo possível. “O preço de uma paleta ainda assusta o consumidor. Mas, ao notar que o produto tem seus diferenciais, o cliente logo se acostuma e passa a comprar sempre.” Até há pouco tempo, quase ninguém conhecia as paletas. Mas os novos picolés, geralmente recheados, definitivamente já caíram no gosto do consumidor brasileiro e, particularmente, dos caratinguenses, e a moda promete vir mesmo para ficar.
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KARINA XAVIER Fotos: Karla Xavier e Antonio Augusto
Criado em dezembro de 2014, o blog KARINA XAVIER é um espaço onde compartilho com as leitoras tudo sobre o mundo da moda, beleza e tendências. Sou fonoaudióloga atuante na área, noiva, nascida e residente em Caratinga, apaixonada por cavalos e fascinada pelo universo feminino desde sempre. Procuro sempre informar as leitoras, trocar dicas e experiência desse universo. O mundo da moda e afins muda e lança tendências constantemente. E para vocês que desejam saber quais as principais para o ano de 2015, não pode deixar de conferir as dicas a seguir! Separei as principais para vocês:
Sandália Gladiadora
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Maxi com salto
sil. Gisele Bündchen, em seu último desfile, surgiu com um modelo sem salto e cano bem alto. Nas semanas de moda internacionais, elas foram uma das estrelas do desfile de primavera-verão/2015 da grife Valentino. E nós bem sabemos que as semanas de moda internacionais influenciam nas tendências que vêem para o Brasil.
Lance Up
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u Maxi gladiadora
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O estilo gladiador está de volta!!! A moda é um ciclo eterno de vai e volta, e o próximo verão traz em destaque uma tendência dos anos 2000: a sandália gladiadora. A sandália é considerada o “must have” da próxima estação e já pode ser vistas nas vitrines de várias marcas. E deu pra ver a gladiadora inclusive nas passarelas do Bra-
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Alerta tendência:
T-strap (minimalista)
Abotinada
J do seu estilo. Eu por exemplo tenho a panturrilha grossa e não me arisquei com as gladiadoras mais altas. Chama mais atenção. Se você tem as pernas mais grossas e quer optar pelo modelo, escolha tons mais neutros, como o nude. Abaixo, vários modelos para inspirá-las: de saltos, flats, cano alto, curto... pra todos os gostos e biótipos.
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As gladiadoras são ótimas pedidas para o verão: fresquinhas, arejadas e dão até um certo up na produção. Mas tome cuidado com o modelo escolhido e a roupa. É bacana e combina mais com um look minimalista, já que chama bastante atenção. No fim das contas, tudo depende mesmo é
Gladiadora rasteirinha
Espero que gostem da dica e arrasem! Beijos e até a próxima! www.karinaxavier.com.br @blogkarinaxavier https://www.facebook.com/blogkarinaxavier
Look - @itmultimarcas Producao: @espacogabrielalttera Foto: @karlamxm
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Eduardo Fraga Wedding Os cas贸rios movimentaram a sociedade caratinguense nos 煤ltimos meses. Cada qual com sua peculiaridade, mas todos proporcionaram noites pra ficar na hist贸ria. Fotos: Roberta Paiva
Tamires Franco e Tadeu Cimini com Renata e Keyla Cimini
Ivana Leit茫o e Rodrigo Larica
Ana Paula e Thales Edison
Mariane Carli e Tiago Oliveira
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Ana Paula e Rodrigo Godinho
Retalhos Na web Caratinga e região acabam de ganhar mais um site de entretenimento, boas festas e gente badalada. Estamos te esperando no www. locomotivasocial.com.br. Clique e deleite-se com o melhor de pessoas e acontecimentos.
Teatro
Muito elogiado o Festival de Inverno que aconteceu em Caratinga no mês de julho. A cidade respirou cultura, arte, gastronomia, música e afins. Dentro da programação, a atriz e diretora Bia Mussi – uma entusiasta da cultura de Caratinga e região – promoveu a 1ª Mostra de Teatro de Caratinga, reunindo vários grupos de Teatro.
Aplauso Dia 25 de setembro, sexta-feira, Governador Valadares vai fervilhar com a melhor festa de homenagens das Gerais. A 22ª edição do Troféu Aplauso com certeza vai reunir o melhor da sociedade regional. Sayonara Calhau recebe em grande estilo e promove noites inesquecíveis.
Reconhecimento
O delegado Ivan Lopes Sales teve seu trabalho reconhecido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Por indicação do deputado Sargento Rodrigues, ele recebeu a “Manifestação de Aplauso” durante cerimônia no Palácio da Inconfidência em Belo Horizonte.
Troca de comandos Em agosto aconteceu a posse do novo delegado regional de Caratinga no salão Palácio de Cristal, no Esporte Clube Caratinga. Quem assumiu a pasta foi o Dr. Welington Moreira, em solenidade super prestigiada por personalidades políticas, como o prefeito de Caratinga Marco Antônio Junqueira e o deputado federal Mauro Lopes. De saída está o delegado Dr. Sylvio Henrique. 53 conceito
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Por João Paulo de Oliveira Site: http://apontadordelapis.wordpress.com
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Crise
s velhos amigos de colégio Rodrigo e Lourenço se encontram na fila do seguro -desemprego. RODRIGO – Lourenço? Quanto tempo! Que bom te ver. LOURENÇO – Caramba, Rodrigo! Se você não tivesse falado nada eu não teria te reconhecido. Como você está? RODRIGO – Como você está vendo, na fila do seguro-desemprego. LOURENÇO – É, não tá fácil pra ninguém. RODRIGO – É a crise! Mas você não tinha montado um negócio depois que a gente formou? LOURENÇO – Montei, sim, mas não deu certo. Sabe como é. Alta carga tributária, burocracia, fiscalização. Sem falar nas leis trabalhistas. Não dá. Fechei e arrumei um emprego. RODRIGO – Malditas leis trabalhistas! LOURENÇO – Pois é, mas e você? Dá última vez que ouvi falar de você foi que a Bárbara estava grávida. RODRIGO – Do Gabriel ou da Rafaela? LOURENÇO – Nossa, já são dois? RODRIGO – Sim. Gabriel, de 6 anos, e a Rafaela, minha princesinha de 4. LOURENÇO – Olha que coisinhas mais lindas. Então você e a Bárbara estão toda alegria. RODRIGO – De certa forma sim, cada um do seu lado. É que a gente se divorciou faz um ano e meio. LOURENÇO – Pôxa, cara, sinto muito! Vocês estavam juntos desde o colégio, é uma pena. RODRIGO – Acontece, eu já esperava, é a tal da crise conjugal dos 7 anos. E o seu casamento? Tudo bem, não é? LOURENÇO – O meu não durou para
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ver a crise dos sete anos. Terminou antes. Ela era ligada a carreira e falava que, depois que fechei a loja, fiquei acomodado. RODRIGO – Sei como é... complicado. Vocês tiveram filhos? LOURENÇO – Não. RODRIGO – Mas o que você tem feito da vida? LOURENÇO – Até mês passado eu estava trabalhando e estudando, mas com a crise fui demitido e agora estou só estudando. RODRIGO – Resolveu fazer faculdade? LOURENÇO – Não, tô fazendo cursinho para concurso. E você? O que arrumou depois da faculdade? RODRIGO – Fiz pós, uns cursos de especialização, mas nunca tentei trabalhar por conta própria. Fora isso, trabalhando. LOURENÇO – Na mesma firma? RODRIGO – Sim, até o mês passado quando me demitiram. LOURENÇO – Crise! RODRIGO – Crise! LOURENÇO – Da última vez que vi alguém da turma foi o Renato, tava com um carrão. Casou com a Vanessinha, nem conheci ela, está toda trabalhada no bisturi. Vanessinha virou um mulherão. RODRIGO – Sério? LOURENÇO – Sério. Lembra que ele, depois de terminar o colégio, fazia faculdade de manhã e tinha uma carrocinha de cachorro quente de noite? RODRIGO – Agora que você falou, lembro sim. LOURENÇO – Pois então, parece que o negócio cresceu e agora é uma rede franqueada. O cara tá ganhando tubos de dinheiro. RODRIGO – Caramba! (Breve momento de silêncio constrangedor) LOURENÇO – Deve estar vendendo drogas. RODRIGO – Para ganhar dinheiro nessa crise? Com certeza está.
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10 regras imbatíveis
de etiqueta à mesa
Por Janaína Depiné E-mail: contato@janainadepine.com.br
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1. Espere antes de sentar Não se sente onde bem quiser. Espere o anfitrião indicar ou, então, pergunte. E, por falar nisso, nunca comece a comer antes do anfitrião, a menos que ele sugira. Quando há muitas pessoas à mesa, espere ao menos a metade delas estar servida para começar. 2. Segredos do guardanapo Assim que se sentar pegue o guardanapo de tecido e coloque dobrado na horizontal sobre o colo com a abertura virada para você. Não o agite como se fosse uma bandeira, ok? Sempre que for levar o copo à boca, passe antes o guardanapo. Aliás, o guardanapo só sai do colo quando você finalizar a refeição. Deixe-o solto sobre a mesa à esquerda do prato, NUNCA dentro do prato. Os guardanapos de papel ficam na mesa mesmo e também ficam do lado esquerdo ao final. Cuide para dobrá-lo de modo que a parte suja não fique à vista de todos. Cuidado com o batom. Use um guardanapo de papel para retirá-lo antes de usar o de tecido ou a taça. Ah, não custa lembrar: nunca retoque o batom à mesa. 3. O pão nosso O pãozinho do couvert nunca é cortado com faca, mas sempre partido com as mãos em pequenos pedaços. Passe o patê, molho ou manteiga em cada pedaço. 4. Talheres sem ter fim Se houver muito talheres é provável que serão servidos vários pratos. Use pela ordem em que foram colocados, de fora para dentro. Uma vez que você começar a usar os talheres, eles nunca mais vão tocar a mesa (por motivos óbvios: sujar a toalha, lambança, ‘ogrisse’... hahaha). Quando não estiver usando, deixe-os dentro do prato com o garfo do lado esquerdo e a faca no direito ou na parte superior do prato. O garfo é usado com a mão direita, portanto faça disso um hábito em casa. Detalhe: você está numa refeição e não regendo uma orquestra. Portanto, não gesticule com os talheres na mão. Ao terminar a refeição, inverta a posição dos talheres, deixando garfo e faca alinhados do lado direito. Talher cruzado em X só naquelas placas de estrada indicando
restaurante…rs Lembre-se: a serra da faca deve estar sempre para dentro, e nunca empurre o prato. Ah, e não é obrigatório usar todos os talheres. Os que não foram necessários ficam no mesmo lugar de origem. 5. Objetos pessoais Não coloque sobre a mesa óculos, celular, chaves ou carteira. 6. Mãos no lugar certo Apoie o pulso ou antebraço, mas jamais os cotovelos sobre a mesa. Se ficar sem saber o que fazer com as mãos enquanto a refeição não vem, deixe-as sobre o colo. Ah, na hora do cafezinho é liberado um pouco de informalidade. 7. Conversas digestivas À mesa os assuntos devem ser leves e divertidos. Deixe a polêmica de lado. Nada de temas como política e religião. E por falar em conversas, jamais faça comentários sobre como o anfitrião poderia ter feito algo diferente quanto ao prato, mesa etc. Só comente se for para elogiar. 8. Offline Deixe o celular de lado. Sempre damos atenção para as pessoas que estão conosco. Se por força da profissão ou qualquer outra emergência, deixe a mesa para conversar de forma reservada. 9. Salada fina As folhas de uma salada devem ser servidas em partes menores, pois as folhas grandes são dobradas numa trouxinha com ajuda do garfo e faca. Nunca se corta as folhas. 10. Chegada e despedida elegante Uma boa visita nunca chega de mãos vazias. Lembre sempre de levar um mimo para os donos da casa. E saiba a hora de dar tchau. Geralmente os anfitriões dão sinais de cansaço, fique atenta. A boa visita é a que deixa uma vontade de convidá-la novamente.
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colaborador
Espiritualidade A
OFF SALE Por Lauro Moraes E-mail: lauro.jornalismo@gmail.com
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ânsia de viver intensamente o presente e o hedonismo, bem como o relativismo, são características marcantes da contemporaneidade. Nos últimos anos, quebraram-se muitas regras e tabus sociais, fazendo emergir uma nova ordem social. A despeito das transformações, o indivíduo moderno ainda busca sentido para a vida na religião. O acolhimento e o reconhecimento religioso tornaram-se uma espécie de antídoto contra a dificuldade de obter reconhecimento social e o sentimento de incapacidade para conferir sentido à própria existência nesta sociedade secularizada, de costumes profundamente liberalizados e com agudos traços individualistas. Em decorrência disso, crenças religiosas tradicionais, ideologias e novos valores religiosos cruzam-se atualmente. Por representarem para os “fiéis” possíveis saídas para os paradoxos diários, novos impulsos religiosos têm utilizado estratégias da sociedade consumista moderna, moldando-se às regras da oferta e da procura. Fazem isso construindo bases maleáveis que possam atender às necessidades religiosas e/ou simbólicas momentâneas ou circunstanciais, como se fossem uma mercadoria. Desta forma, progrediram ideais como o da teologia da prosperidade. No fundo, no fundo, o presenteísmo, o sentimento hedonista e o relativismo aportaram também sobre sistema religioso, que se adequou ao mercado de bens simbólicos peculiar da civilização individualista pós-industrial. A capacidade de acompanhar os avanços da sociedade e de atender aos anseios imediatos dos indivíduos é o que possibilita, hoje, o sucesso de uma proposta sobre a outra. Por isso, crescem as religiões capazes de dar respostas pontuais a problemas pontuais, ao mesmo tempo em que os indivíduos, em busca da realização interior e subjetiva, forjam a própria religiosidade. Nessa “renovada comunhão dos santos”, o expressivo quase sempre sobrepuja o formal: é a experiência prevalecendo sobre a crença; o espiritual (emocional, místico) sobre o institucional. Até aí ainda corresponde a um padrão, pois a experiência está no cerne das manifestações de fé. No entanto, no fim das preces, muitas têm se convertido numa espécie de ritual de autoajuda: “eu posso”, “eu mereço”, “sou um vencedor”, “isso é para espantar os maus fluídos”, “preciso encontrar com o meu eu”, “estou em busca de paz interior”.
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