Revista conceito 23

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Ano 4 Nº 23 Dezembro 2016 ISSN 2318-0145

O bola da vez André Merlo revela os desafios e esperanças para Governador Valadares

Um perigo liberado

Comemoração

Repensando escolhas

Pesquisam apontam que álcool mata mais que drogas ilícitas

Tessa Damasceno e Júlio Avelar celebram 25 anos de parceria na TV

O mundo da moda em tempos de crise


Conheça nossos

Colaboradores

BIANCO CUNHA

CLEUZANY LOTT

JANAÍNA DEPINÉ

JOSÉ FRANCISCO

LAURO MORAES

Bianco Cunha é formado em Comunicação Social pela UFJF e é pós-graduado em Marketing. Tem experiência de trabalho na Rússia e atualmente trabalha na Orquestra Sinfônica Brasileira.

Dona de casa, advogada, jornalista, publicitária, diretora executiva do Movimento das Donas de Casa (MDC-GV), presidente do Conselho Comunitário dos Bairros de GV e conselheira municipal dos Direitos da Mulher.

Jornalista, especialista em Comunicação Empresarial e mestre em Ensino Superior. Consultora de etiqueta há uma década, ministra cursos e palestras e é autora do site elegantesempre. com.br.

Mestre em Direito pela UGF/RJ, especialista em Direito Empresarial e em Gestão Estratégica de Cooperativas. Professor Universitário.

Jornalista e especialista em Políticas Públicas pela Univale, com mestrado em Cultura e Turismo. Acumula passagens por três afiliadas Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. É professor universitário nas áreas de Comunicação e Marketing.

MARCELO BARRETO

ROSIMARA BONFIM

SEBASTIÃO PEDRA

SUSAN E ALICE DUARTE

TAINÁ COSTA

Marcelo Barreto da Silva é fitopatologista, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pósdoutor pela Kansas State University em Sistema de Informações Geográficas, coordenador do programa “Agro+: por uma agricultura mais sustentável”.

Cirurgiã plástica, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), diretora de Assuntos profissionais da AMGV. Membro do Conselho Ético-Técnico da Unimed-GV e ganhadora do Prêmio Bruno Bonfante, da SBCP-MG.

Graduado em Matemática, Física e Ciências Biológicas. Pós-graduado em: Matemática Superior; Políticas Públicas e Planejamento Educacional e Gestão Escolar; MBA em Gestão Pública; Mestrando em Gestão e Avaliação da Educação Pública.

Suzan e Alice Duarte são diretoras da C’est Brasil. Suzan é psicóloga, pedagoga e psicopedagoga, com mestrado em Educação pela Universidad San Jose (Havana – Cuba). Alice é designer de Moda, especializada em Consultoria de Imagem, com formação na Universidade Belas Artes (SP), e maquiadora profissional.

Formada em Comunicação Social pela UFJF. Cursou parte da graduação na Universidad de Salamanca, na Espanha. Hoje é estudante de Marketing no Coppead (UFRJ) e é assistente comercial da Rede Globo.

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Palavra do Editor

Precisamos falar de Medellín Está na essência do jornalismo a missão de informar a sociedade, sejam as notícias positivas ou tristes. É dever natural da profissão - e nasceu com ela - a ideia de relatar os fatos relevantes, e, passados 400 anos, essa rotina ainda faz parte do dia-a-dia de qualquer jornalista. Fala-se primeiro dessa profissão porque, além de ter de lidar com mortes quase todos os dias, a categoria não desfruta do privilégio de não fazer a cobertura jornalística usando a dor como argumento. O dever de cobrir, e cobrir bem o fato ocorrido, obriga a deixar um pouco de lado os sentimentos diante da própria informação. Por isso, é preciso falar da tragédia em Medellín, na Colômbia. Ela atinge um continente inteiro de frente; e, de fato, precisa atingir. Não, hoje não será um texto sobre o futebol. Mas sobre vida. Os pensamentos otimistas defendem que, de uma tragédia, qualquer que seja ela, é possível e necessário tirar uma lição nova. O acidente com o avião da empresa aérea Lamia, que levava os jogadores da Chapecoense, dirigentes e jornalistas de diversas emissoras para a Colômbia, tal como tantos outros desastres que acontecem todos os dias, permitem uma reflexão: o ser humano precisa parar de perder tempo. As redes sociais, que deveriam ser locais de sociabilidade e convergência de ideias, transformaram-se em campos de batalhas políticas, econômicas, sociais, futebolísticas ou de qualquer outra natureza. Aceitar, reconhecer, repensar, concordar e combinar são palavras que perderam um certo espaço numa disputa cega e dicotômica que parece se resumir entre o bem e o mal - em que o mal, é claro, será sempre o outro que pensa de forma diferente. Neste aspecto, e este talvez seja o único aspecto positivo da catástrofe aérea na Colômbia, cidadãos com as mais diversas crenças, opiniões, condutas éticas e morais se compadeceram juntos pelas vítimas, pelas famílias e pelos amigos envolvidos na

conceito Revista Conceito Ltda. CNPJ: 16.671.290/0001-35 Endereço: Rua Olegário Maciel, 569 Esplanada - CEP: 35010-200 Governador Valadares-MG Site: www.conceitorevista.com Email: contato@conceitorevista.com Telefone: (33) 9-9989.4092 /9-9968.7171 As opiniões emitidas pelos colaboradores no conteúdo desta revista são de inteira responsabilidade dos autores.

tragédia. Criou-se, mesmo que momentaneamente, uma irmandade em nível continental sem precedentes. Nações se abraçaram em torno do acidente, trocaram gestos de abnegação sinceros, repletos de respeito, sensibilidade e confraternização. Veio à tona um lado humano que não costuma ser exaltado; na verdade, que desaparece nas discussões rotineiras. O que vem após o caos é o que já está previsto no calendário. As festas e confraternizações – Natal, Ano Novo, férias, carnaval - podem ser a chance de tomar a lição da tragédia à risca. Veja como boas chances de reatar laços estremecidos, dizimar o rancor e o ódio por picuinhas, permitindo, ao invés disso, brotar o amor, a solidariedade, o respeito ao próximo. No avião que caiu em Medellín, deixemos cair também o rancor. Sejamos mais abertos ao amor, ao abraço fraternal. Que o ser humano se abra mais ao calor e aos bons sentimentos ao invés de se abrir à frieza de um corpo sem vida. Como a alegria de um gol que poderia ter sido feito na final de um campeonato que, por força do destino, jamais aconteceu.

DIRETORIA Diretor-presidente Getúlio Miranda Diretoria Executiva Deborah Di Spirito Sonia Augusta Miranda - MTb MG 18526 Dileymárcio de Carvalho – MG 6697JP REDAÇÃO Jornalista Responsável Sonia Augusta Miranda - MTb MG 18526 Repórter Caratinga/Manhuaçu: Josi Gonçalves

Criou-se, mesmo que momentaneamente, uma irmandade em nível continental sem precedentes. Nações se abraçaram em torno do acidente, trocaram gestos de abnegação sinceros, repletos de respeito, sensibilidade e confraternização. Veio à tona um lado humano que não costuma ser exaltado; na verdade, que desaparece nas discussões rotineiras.

Correspondente em Caratinga Eduardo Fraga

Projeto Gráfico Andressa Tameirão

Correspondente em Manhuaçu Lauro Moraes - MG 10184 JP

IMPRESSÃO Gráfica Del Rey - Belo Horizonte-MG

FOTOGRAFIA Ramalho Dias

TIRAGEM 5.000 exemplares

EDITORIA DE ARTE

Periodicidade bimestral

Diagramação Andressa Tameirão - MTb MG-14994 Designer Gráfico Leonardo

Contato Comercial: Valadares - Sonia: (33) 9-9989.4092 Deborah: (33) 9- 9936.7497 Manhuaçu - Ruth Almeida: (33) 9-8454.4880 Coelho - (33) 9-8434.8570 Caratinga: (33) 9-9954.0297

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Índice Em entrevista, André Merlo revela seus objetivos para Governador Valadares

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Pesquisas apontam número alto de mortes por causa do álcool

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Você pode ser a próxima estrela. Não sabe como? Bianco Cunha explica.

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COM A PALAVRA

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SEBASTIÃO PEDRA

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GLAMOUR

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CLEUZANY LOTT

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TAINÁ COSTA

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SAYONARA CALHAU

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ROSIMARA BONFIM

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MARCELO BARRETO

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JOSÉ FRANCISCO DA COSTA JÚNIOR

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PERSONAS

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SUSAN E ALICE

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KARINA XAVIER

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EDUARDO FRAGA

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JANAÍNA DEPINÉ

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LAURO MORAES

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Crise financeira: momento de investir e de reeducar suas finanças

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com a palavra

Por Luisa Perim E-mail: luisaperim@yahoo.com.br

Dezembro Laranja: você já ouviu falar?

Após o Outubro Rosa, dedicado à prevenção e combate ao câncer de mama, e o Novembro Azul, contra o câncer de próstata, agora chegou à vez do Dezembro Laranja. O mês em que chega a estação mais quente do ano é dedicado a alertar a população quanto aos riscos do câncer de pele. Infelizmente, a maioria dos brasileiros ainda não conhece a importância de se usar o protetor solar, mesmo em dias nublados ou frios e, outros tantos, pensam que só precisam comprar protetor solar se forem “pegar” uma praia ou piscina. Esse equívoco faz com que o câncer de pele seja o tipo de câncer mais frequente em nosso país. Outro ponto importante sobre o problema é que os efeitos nocivos do sol (sejam sob forma de envelhecimento cutâneo, ou sobre a saúde da cútis), são cumulativos e irreversíveis, além de estarem diretamente relacionados à intensidade da exposição solar desde a infância Ou seja, o sol ao qual nos expusemos anos ou décadas atrás, pode nos trazer consequências hoje. Da mesma forma, começar a cuidar da pele, hoje, não apaga os danos já sofridos e que podem vir a se apresentar na forma de câncer de pele, daqui a alguns anos. Os cuidados, portanto, devem-se iniciar precocemente e ser contínuos ao longo da vida. Não adianta pensar que só porque trabalha em escritório e vai à praia/piscina uma vez por ano está livre do risco. A exposição extrema, mesmo que não habitual pode ser mais nociva do que a exposição solar frequente. Isso mesmo: voltar de um dia de praia ou piscina parecendo um pimentão pode causar danos enormes. Fique atento e procure um especialista, caso perceba alguma pinta nova, que vem crescendo rapidamente ou mudando de forma, principalmente se essa pinta apresentar sangramentos ou casquinhas. O ideal seria realizar um autoexame periódico da pele, olhando, se necessário, com ajuda de outra pessoa, todas as partes do corpo à procura de lesões novas ou com alguma das características citadas. Caso encontre lesões suspeitas ou tenha dúvidas em relação ao autoexame, consulte um médico habilitado ao exame da pele e à dermatoscopia (visualização ampliada através de um aparelho – o dermatoscópio) para averiguar a benignidade ou não das pintas e demais lesões que você

possa ter. Também é bom visitar seu dermatologista a cada 6 a 12 meses, como rotina, para que nenhuma lesão passe despercebida. Conheça o ABCD das pintas e manchas para a prevenção do câncer de pele: A: Assimetria – lesão simétrica tende a ser benigna e assimétrica tende a ser maligna; B: Bordas – lesão de bordas regulares tende a ser benigna e irregulares maligna; C: Cor – lesão de tom único podem ser benigna, já lesões com 2 ou mais tons maligna; D: Dimensão – lesão inferior a 6mm tende a ser benigna e maior que 6mm maligna. Seguem também algumas dicas para se proteger no dia a dia: Evite se expor ao sol das 10h às 16h, quando a radiação UV (ultravioleta) é mais intensa; Crianças menores de 6 meses não devem ficar expostas diretamente ao sol (salvo expressa orientação médica); Existem vários tipos de protetores solares. Com certeza, a indicação feita por um bom profissional ajudará você a encontrar um que goste de usar. Lembrando que sua ação dura de 2 a 4h - dependendo dos componentes do protetor - e, por isso, deve ser reaplicado ao menos 3 vezes ao longo do dia; Para quem morre de preguiça de usar o protetor, tem-se a opção de roupas, chapéus e viseiras com proteção solar. Não se esqueça de óculos escuros com proteção certificada para garantir a saúde dos olhos também. O Dezembro é laranja, mas a preocupação é para o ano inteiro. A pele se lembra de cada vez que você se esqueceu dela. Por isso, cuide bem do maior órgão do seu corpo. Sua saúde depende dos seus cuidados!

* Luisa Ignatowska Perim é médica, formada pela EMESCAM, em 2007. Trabalhou no Centro de Referência em Hanseníase. (Credenpes) e atende, atualmente, em Governador Valadares e Belo Horizonte.

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bola da vez

O homem da Por Jefferson Oliveira

a ç n a r e esp

Na disputa eleitoral pela Prefeitura de Governador Valadares em 2012, André Luiz Coelho Merlo era apenas um candidato desconhecido pela maioria da população; não mais que um francoatirador frente a concorrentes de peso, como a própria prefeita Elisa Costa (PT), Ruy Moreira (PSB) e Augusto Barbosa (PSDB). Mas, na contramão das pesquisas adversárias, que o colocavam quase que unanimemente em 4º lugar, o candidato do PDT superou as projeções e terminou com a honrosa condição de segundo mais votado – na avaliação dos apoiadores, poderia ter sido o vencedor, caso o bloco de oposição ao governo houvesse se fechado em torno de um único nome para a disputa. Mesmo com a derrota nas urnas e a reeleição de Elisa Costa, André Merlo ganhou novo status no município. Um ano depois da disputa, assumiu a Subsecretaria de Estado

do Agronegócio, a convite do governador Antônio Anastasia. Foi apenas um passo rumo à posse, pouco tempo depois, no cargo de secretário de Estado da Agricultura. Os degraus levavam, inevitavelmente, a outra candidatura a prefeito em 2016. Com menos concorrentes e mais partidos aliados – 24 no total –, o candidato, migrou do PDT para o PSDB, confirmou o amplo favoritismo e ganhou com votação expressiva: foram 106.905 votos válidos, nada menos que 81,03% do total. Empresário, ex-presidente da União Ruralista Rio Doce (URRD) por dois mandatos, formado pela Faculdade de Engenharia ainda no antigo MIT (atual Univale), casado, pai de dois filhos. Este é o perfil do prefeito que, aos 52 anos de idade, assume os rumos de Governador Valadares a partir de janeiro e que conversa com CONCEITO nesta edição.

Fotos: Leo Morais

REVISTA CONCEITO - Em quatro anos, o senhor saiu daquela derrota de 2012 para uma vitória expressiva no último pleito. Que entendimento faz de todo esse processo? ANDRÉ MERLO - Apesar de ser nascido em Valadares, quando fui colocar isso à prova através de pesquisas fiquei assustado. No teste de conhecimento, constatamos, em 2012, que apenas 10% da população da cidade me conhecia. Mesmo eu militando mais na área da agropecuária, sempre tive um relacionamento com todo o comércio de um modo geral. O nível de conhecimento era muito baixo. Passei pela eleição de 2012 e elevamos a 75%. Para um candidato a prefeito, e depois de uma eleição, foi pouco. Mas foi importante. Saí do anonimato político e, apesar do índice baixo, isso não era fundamental para uma eleição. As pessoas queriam um novo administrador, um novo gestor, uma visão nova. Depois disso, passamos por uma experiência no Governo do Estado. Fiquei dois anos lá - um como subsecretário e outro como secretário de Estado. Ou seja, posição de gestor, de ordenador de despesas. Isso foi muito importante porque chegamos em 2016 com mais experiência. Depois disso, a população reconheceu meu trabalho com uma votação expressiva de 81% dos votos válidos. Mas sabemos que, por isso, temos um grande trabalho, a população espera um grande governo e temos condições de fazer, apesar da crise financeira do país, do estado e dos municípios. Mas tem como fazer, precisa de uma boa gestão.

Precisamos colocar o Saae arrecadando bem e prestando um bom serviço. Sua gestão técnica foi esquecida e a prova foi revelada na Mar de Lama. R.C – Há um questionamento generalizado em torno de o serviço de transporte público de todo o município ser feito por uma única empresa. Há planos de mudar isso? A.M - A intenção é trazer uma segunda empresa de ônibus, porém temos um contrato exclusivo com a Valadarense. Assim que entrarmos, vamos dialogar e exigir uma boa prestação de serviço. Se isso não acontecer, nós vamos quebrar o contrato para no míni-

R.C - Neste processo de transição, já constatou se há alguma área mais crítica? A.M - Nós estávamos preparados para o pior, especialmente porque Valadares sofre essa investigação da [Operação] Mar de Lama. Na verdade, a cidade está no fundo do poço, realmente, mas as coisas estão funcionado mesmo aos trancos e barrancos. O que precisamos é ‘azeitar a máquina’, colocar pessoas competentes em cada setor, em cada segmento. Acreditamos que temos condição de fazer uma grande administração. R.C – Ao citar a Mar de Lama, o senhor sinaliza que vai haver algum tipo de intervenção nas empresas envolvidas, como a Pavotec e a Valadarense, além do próprio Saae? A.M. - Controle interno e austero. Primeiro: nós vamos evitar trabalhar com as empresas envolvidas na Mar de Lama. É claro, sabemos que tem contrato. Vamos colocar a Procuradoria para analisar um por um, respeitá-los, mas queremos evitar trabalhar com elas. Você citou o caso da Pavotec. A população não esteve satisfeita com os serviços oferecidos. Nós vamos tentar trocar. Mas a população precisa ter paciência, porque existe um contrato até abril, e contrato precisa ser cumprido. A não ser que tenhamos indicação de que o contrato tenha vícios, dessa forma pode ser interrompido. Quanto ao Saae, nós vamos colocar pessoas técnicas. O diretor e o adjunto serão dois engenheiros para dar uma conotação técnica na administração, menos politizada possível. Isso para focar no que o Saae tem que fazer: saneamento básico. Esse é o cuidado que vamos ter. A população pode ficar tranquila, lá não será mais cabide de emprego. Iremos fazer uma avaliação e cortar o desnecessário.

A intenção é trazer uma segunda empresa de ônibus, porém temos um contrato exclusivo com a Valadarense. Assim que entrarmos, vamos dialogar e exigir uma boa prestação de serviço. Se isso não acontecer, nós vamos quebrar o contrato para no mínimo trazer uma outra empresa ou outras empresas. Também pode ser mantida a Valadarense e colocar mais uma empresa.

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mo trazer uma outra empresa ou outras empresas. Também pode ser mantida a Valadarense e colocar mais uma empresa. Vamos fazer estudos, mas já sabemos que Valadares cabe uma outra empresa de ônibus. Porém, tem que ficar bem dito: na licitação, cada empresa ganha por uma rota definida, então elas não fazem a mesma linha. Mas já serve de parâmetro. Isso acontece em outras cidades e dá certo. Se a população não está satisfeita, consequentemente o município e a Prefeitura não podem estar. O contrato, depois da operação, está sendo analisado pelo Ministério Público Estadual. Nós vamos esperar a análise. Mas, mesmo assim, vamos correr atrás para eles prestarem o serviço como foi contratado ou realmente quebrar o contrato, se for possível. R.C - E que avaliação o senhor faz da passagem de ônibus ao preço de R$ 3,30? A.M - Eu já analisei e não acho tão caro. O problema é qualidade do serviço. Inclusive, na época, fizemos uma pesquisa que, em sua maioria, os usuários do sistema de transporte pagariam esse valor sem reclamar, se houvesse um bom serviço implantado. Apesar de que é mais caro que em outras cidades do tamanho de Valadares. Mas o ponto é a qualidade, não o preço. R.C – Outro problema é quanto ao lixão. Além da falta do aterro sanitário, há também o despejo para Ipatinga por falta de condições locais. O que sua administração fará a respeito? A.M - Nós temos que construir um aterro sanitário. Uma cidade como Valadares não pode ficar assim. Somos uma cidade polo, poderíamos estar pegando o lixo de cidade vizinha e ganhando com isso. Se não for com dinheiro público, nós temos que fazer uma Parceria Público-Privada [PPP] ou incentivar alguém que faça. Já existe isso em outras cidades. Precisamos ter um aterro sanitário, isso é um fato e vamos ver como fazemos isso. Hoje, o lixão daqui é um ponto de transbordo, mas é um lixão a céu aberto. Isso vai ser providenciado. Quando assumir a prefeitura, vamos ver o custo mais baixo para o município. Estive em Brasília e vi várias opções para ser feito. Não é barato, mas tem maneira de se fazer, inclusive gerando receita para o município. R.C - Houve criação de muitos cargos de recrutamento amplo nos últimos anos. O senhor vai cortar cargos? A.M - Vai haver cortes de cargos. Vamos rever todas as secretarias e autarquias, vamos mexer e diminuir os cargos comissionados de uma maneira que o município não seja prejudicado em seu funcionamento. Vamos cortar o que percebemos ser excedente em um primeiro momento. Depois, se conseguirmos enxugar mais, vamos fazer também. De cara, vamos unir a [Secretaria Municipal de Obras e Viação] Semov e a de Serviços Urbanos, que foram separadas. Os cortes chegarão também no número de secretarias. R.C - Em 2013, a prefeita Elisa Costa chegou a anunciar o repasse de R$ 92 milhões do governo federal para Governador Valadares através do PAC da Mobilidade. O dinheiro, porém, sequer chegou a cair na conta do município. Ainda é possível vislumbrar grandes obras para a mobilidade urbana?

A.M - Esse dinheiro foi anunciado mas não foi entregue, embora houvesse aprovação do BNDES. A Prefeitura não conseguiu recursos para a contrapartida. Seria um grande projeto implantado. Particularmente, eu acho as ruas de Valadares largas. O que falta aqui é engenharia de trânsito. Busquei dentro da Prefeitura, mas não existe esse planejamento. As coisas acontecem e, de acordo com os gargalos, eles vão tendo ações. Isso não pode acontecer. Por exemplo: mobilidade urbana está totalmente ligada ao transporte público. Nós não temos uma via preferencial ou uma faixa para ônibus. Aqui eles concorrem com os outros veículos menores. Como primeiro ato nesse ponto, vamos chamar a Valadarense e ver o que podemos fazer, porque também a velocidade média da frota é muito baixa devido aos buracos, a falta de planejamento, e isso já é por conta da Prefeitura. Então teremos de ter uma ação integrada entre o transporte público e o setor de engenharia de trânsito. Se ele não existe, vamos criar. Com uma boa engenharia podemos mobilizar o trânsito sem maiores investimentos.

R.C - E quanto a Açucareira, o projeto de transformá-la num centro de convenções ainda está de pé? A.M - Eu estive em Brasília tentando segurar a verba que já está na Caixa Econômica Federal para a conclusão da primeira etapa da Açucareira. Lá são três etapas: uma primeira, com centro de convenções para 400 pessoas; uma segunda, que também será um centro de convenções, porém para setecentas [pessoas]; a terceira, que é a recuperação da parte externa do edifício. Essa primeira etapa, infelizmente, quando foi ser executada encontraram vários problemas de infraestrutura, onde a construtora teve dificuldades. Mas mesmo assim começou, e deve ter concluído 40% da primeira etapa. Depois teve um problema entre construtora e Prefeitura. Isso hoje está judicializado. A obra hoje está parada, e o recurso na Caixa nós precisamos viabilizar isso para no mínimo terminar a primeira etapa, que já seria uma alternativa à falta do Teatro Atiaia. Há probabilidade de prorrogação da verba. Os pormenores que levaram Prefeitura e construtora à justiça eu não sei. R.C – O senhor mencionou o Teatro Atiaia. É impossível sonhar com a reforma do espaço? A.M - Se nós não conseguirmos recursos a nível federal, a reforma a nível municipal será muito difícil, mas na pior das hipóteses nós vamos aceitar uma parceria como foi oferecida por uma empresa de Valadares: reforma e custeio do local e, se não me engano, seria de cinco anos. É uma grande saída, isso existe nas capitais, é conhecido com Naming Rights, tem empresas interessadas e é uma grande saída. Agora, em relação à cultura, o que propomos é descentralizar isso aí, dar atenção especial aos bairros e, é claro, o que for destaque vamos trazer para o Teatro Atiaia ou a Açucareira, para grandes apresentações. Temos muitos talentos escondidos nos bairros que precisamos mostrar para todo o Brasil não somente Valadares.

Eu sou uma pessoa que dá autonomia, mas com limites. Eu quero que as secretarias funcionem, porque se convidei alguém para ser secretário, ele tem que ter autonomia dentro de um limite, dentro de um diálogo com o prefeito, com os órgãos da prefeitura para estarem nivelados. Não podemos ter ações soltas. Será autonomia com interação.

separadamente. Queremos implementar na nossa administração muita inovação e tecnologia. Vemos muita ineficiência no poder público devido à falta de integração das secretarias. Hoje, temos ferramentas para fazer isso através da tecnologia da informação. R.C – Quais são as suas projeções para os próximos anos? A.M - A minha esperança é grande. Apesar de toda palestra que ouvimos, fala-se que a crise financeira vai piorar o ano que vem, eu tenho esperança de que com uma boa gestão, mesmo com poucos recursos, você consegue realizar as coisas e atender a população. O que vemos é muita falta de vontade política ou foco político. Esses dias estive em Brasília e encontrei com alguns ministros, principalmente da Saúde, que foi prefeito em Maringá [PR]. Ele disse bem claro: “Olha gente, não falta dinheiro para a saúde no Brasil, o que falta é gestão. Tem muito recurso, mas tem muito desperdício. Eu tenho a esperança de acabar com esse desperdício ou diminuir o máximo, zerar a corrupção, que assim eu acredito que teremos recursos próprios para fazer investimentos [para] os pequenos e médios que, hoje, a Prefeitura não tem condições de realizar. Eu tenho esperança de conseguir enxugar a máquina para realizar essas ações sem precisar do Governo Estadual e Federal. Queremos que pelo menos as pequenas obras sejam resolvidas aqui para atender da melhor maneira possível nossa população.

R.C - Como vai ser a relação do seu governo com a educação e com os servidores da área. A.M - Nós não podemos ter na educação pessoas sem educação. Tem que ouvir todos os servidores. Eu fiz várias reuniões com professores, diretores e servidores públicos da educação no geral. A reclamação era de um autoritarismo desnecessário e exagerado, onde impunha as coisas sem diálogo. Isso eu não admito, pois sou uma pessoa do diálogo. O pedido para quem vai assumir a pasta é dialogar, estar interagindo com todos os servidores da educação. Esse tipo de relacionamento será modificado radicalmente. R.C- Já estabeleceu qual será seu perfil de governança? A.M - Eu sou uma pessoa que dá autonomia, mas com limites. Eu quero que as secretarias funcionem, porque se convidei alguém para ser secretário, ele tem que ter autonomia dentro de um limite, dentro de um diálogo com o prefeito, com os órgãos da prefeitura para estarem nivelados. Não podemos ter ações soltas. Será autonomia com interação. Queremos criar um novo tipo de administrar, onde não tenhamos retrabalho. Temos muitas ações que envolvem, por exemplo, a saúde, o esporte e a educação, e não podemos aceitar que estejam as três secretárias fazendo o mesmo tipo de ação

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especial

Álcool: A face escura do

Por Jefferson Oliveira

Relatos dramáticos de quem vivenciou experiências traumáticas com o álcool mostram que o consumo da droga mais aceitável do planeta ainda exige cuidados

Dizem que foi uma batida muito forte. Eu não me lembro. Pra falar a verdade, antes do acidente eu não me lembro de nada”, relata Leonardo Cordeiro. “Nossa família foi destruída naquele momento”, sentencia Mayene Coelho. “Meu irmão era muito trabalhador”, recorda-se Nilta Lima. Os relatos que abrem esta reportagem, carregados de tristezas, narram os perigos que o consumo desmedido de bebidas alcoólicas pode gerar na vida de alguém. Uma das drogas que mais mata no Brasil, o álcool também ceifou vidas no restante do planeta. Em 2015, foi o responsável pela morte de 2,5 milhões de pessoas. O levantamento, feito por especialistas da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney, na Austrália, permite comparativos assustadores. Seria o mesmo que dizer que o equivalente a quase a totalidade da população de Belo Horizonte foi dizimada num único ano por problemas com o álcool. Já a Organização das Nações Unidas (ONU) tem dados um pouco mais antigos, mas ainda assim também relevantes. Em 2010, no Brasil, a cada 100 mil habitantes homens, 73,9 morreram por causa do álcool. Já as mulheres apresentaram número bem mais modesto para a mesma quantidade de habitantes: a taxa ficou em 11,7 mortes entre pessoas do sexo feminino. As causas das mortes são os mais diversos: desde acidentes automobilísticos, passando por doenças, até brigas motivadas pelo excesso de álcool, entre outros. Doença, aliás, foi a causa da morte de Geraldo de Souza Lima. Ele começou a beber, ainda de forma moderada, aos 25 anos, como relata sua irmã, Nilta Lima Carvalho. No início, o consumo resumia-se a doses inocentes de conhaque e vinho. Mas, recorda Nilta, foram necessários não mais que alguns anos para que o dono de bar passasse a bebidas com teor alcoólico maior, como a cachaça. “Foi na cachaça que ele se tornou alcoólatra. Com o vício, ele perdeu tudo que tinha conquistado - comércio, dinheiro e seus amigos. Sua rotina era casa, boteco, boteco, casa”, recorda-se. Os conselhos da família não foram suficientes para que o comerciante largasse o vício. O jeito foi apelar para a internação. “O nível de alcoolismo era tão grande que ele já tinha alucinações. Eram ratos e cobras para todo o canto”, conta a irmã. Mas, curiosamente, o sintoma mais grave não foi a alucinação. Depois de sentir uma pequena dor de dente, recorreu a um dentista que suspeitou de um diagnóstico, confirmado depois por um oncologista: o paciente estava com câncer bucal, já em estágio avançado. “A notícia foi dada a um dos nossos irmãos mais velhos. O médico disse a ele que 90% da doença foi causada pelo uso excessivo do álcool. Meu irmão ficou internado um tempo em Belo Horizonte, mas depois veio para Valadares e deveria voltar a capital para continuar o acompanhamento. Porém, ele não resistiu e morreu duas semanas depois de chegar aqui,” conta Nilta. A história de Geraldo é bem diferente da de Afonso, mas tem o mesmo final triste. Pai de família, trabalhador da Cemig, teve sua vida interrompida por um acidente envolvendo um motorista embriagado. O motorista fugiu. O eletricista não resistiu à pancada. As lembranças da dor ainda estão presentes na cabeça da filha, Mayene Coelho, à época com apenas 10 anos de idade. “O acidente foi dia 19 de abril de 1999. Meu pai estava de bicicleta, pedalando devagar na Avenida Minas Gerais, quase esquina com a Rua Sete de Setembro. Foi quando foi surpreendido por um

carro, um homem bêbado inconsequente, que nem parou para prestar socorro e ainda ameaçou com uma arma quem tentou parar ele. Meu pai teve politraumatismo e veio a óbito na hora. Nossa família foi destruída naquele momento”, desabafa. Na época, o Diário do Rio Doce não apontou se de fato o motorista estava embriagado, até porque não existiam meios contundentes de prova como o bafômetro. Tudo era na base do olho mesmo. Porém, a publicação relata que uma testemunha viu e teria tentado ir atrás do motorista, que se escondeu. Mesmo com leis mais rígidas, acidentes ocorridos a partir do consumo de álcool ainda são corriqueiros no Brasil. E Leonardo Cordeiro foi mais um que entrou para a estatística da imprudência. No dia 12 de fevereiro de 2012, depois de sair de uma festa de carnaval, foi deixar um amigo em casa. Os dois jovens haviam bebido muito, e, segundo Cordeiro, mesmo assim iriam de moto até o Bairro Esperança. A Avenida Minas Gerais, também esquina com a Rua Sete de Setembro, foi o final do trajeto para o carona. “Nós havíamos saído do carnaval, na Ilha dos Araújos. Passamos em casa, peguei a moto para levá-lo. Na esquina da Rua Sete de Setembro com a Avenida Minas Gerais, o carro atravessou e nos acertou em cheio. Dizem que foi uma batida muito forte. Para falar a verdade, antes do acidente eu não me lembro de nada”, conta. “O acidente foi a forma mais dolorosa de aprender que bebida e direção não combinam. Temos sempre que pensar na nossa segurança. A vida vale muito”, completa. Pra piorar, a dor não foi só pela morte do amigo. Cordeiro teve problemas graves na perna e traumas psicológicos por conta do acidente fatal. “Meu amigo morreu no acidente por minha culpa e por mais que me digam ao contrário, eu não aceito, sei que foi minha. Além disso, ficaram a sequelas físicas. Eu fraturei o fêmur esquerdo no acidente, em dois lugares, tive perda óssea, fazendo com que uma perna ficasse menor que a outra. Ainda tive mais problemas, fiquei limitado em alguns movimentos”, diz, emocionado. A vida para Leonardo Cordeiro não chegou ao fim, embora tenha perdido um amigo naquele dia. Porém nem sempre esse é o resultado final. Mayene, que perdeu o pai num acidente, desabafa: “Quem dirige bêbado deve pensar que pode destruir a vida de uma família, como aconteceu com a minha. Meu pai se foi aos 49 anos e deixou 3 filhos pequenos - 4, 10 e 15 anos -, tudo devido a um inconsequente que nem ao menos prestou socorro.” Apoio No caso da dependência alcoólica, a família ainda é o refúgio mais importante. Fernando Barbosa é psicólogo e voluntário numa casa de tratamento para dependência química. Ele dá orientações para quem sofre com algum caso de alcoolismo na família. “A primeira coisa que a família deve fazer é acolher. Depois disso, é preciso se questionar: ‘até onde eu, como família, sou responsável para que o meu marido, irmão, pai, etc. tenha esse tipo de comportamento? Por que ele vai buscar fora da família aquilo que encontra no álcool?’ Se ele vai buscar no bar o que não tem em casa, é necessário se questionar. E no momento do questionamento, tem de ir junto quando o dependente quer procurar o tratamento. Apontar o dedo, estigmatizar, rotular, dizer que se vira, não resolve. A única forma de conseguir a mudança é através do amor”, sentencia.

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colaborador humanos, originada por meio de nossa interação ativa com outras pessoas e com a sociedade. As instituições para a primeira infância e as práticas pedagógicas são constituídas por discursos dominantes em nossa sociedade e personificam pensamentos, conceitos e éticas que prevalecem em um determinado momento e em uma determinada sociedade. No bojo das relações, destaco a importância do espaço que envolve natureza, adulto e criança, e como esse papel é indispensável nas múltiplas interações humanas. Esse caminho de descobertas da infância materializa-se de algumas formas, mas existe uma questão que avança: é que as crianças têm voz própria, elas têm muito a falar. Pesquisas nessa área - dando voz às crianças - têm revelado a sua leitura de mundo. O adulto deve deixar a leitura “adultocêntrica” e desenvolver essa capacidade de ouvir as crianças. Exemplos para essa mudança é o paradoxo: nunca se teve tanto acesso à importância e nunca se teve tanto desrespeito pelas crianças – crianças solitárias, cuidando de bebês, assediadas, vitimadas com trabalho infantil e tantos outros. Outro desafio a ser vencido é que a Creche e Pré-escola precisam ser retomadas enquanto espaços educativos. A pré-escola já vem marcada (pré) escola e isto é errado. Ela tem que ser entendida como escola da infância. Não é para preparar para o depois, é construir este momento, exercer com as crianças, especialmente de 0 a 6 anos, no seu desenvolvimento humano, impactos na sua formação e em diversas áreas: cognitiva, afetiva, ética, moral, relações humanas, etc. Quando se trabalha com um ser em formação, estamos investindo na estrutura humana. Outra discussão é a questão das mulheres no mercado de trabalho - lares mono parentais - 47% chefiados por mulheres. Quais são as perspectivas da comunidade que lida com essa relação? A questão do acesso às redes múltiplas de informação se abriu muito. Se é positivo por um lado, por outro, faz com que as crianças tenham contato com tipos de Midas e matérias que as distanciam da construção da sua identidade, que trazem preconceito, erotização, distanciamento de afeto e troca indevida de conceitos. Nesse contexto, as classes que mais precisam desse atendimento são as populares e esses eixos precisam ser revistos. Qual é o compromisso humano que nossa sociedade tem assumido com as crianças? Qual a importância da formação profissional? Como temos percebido nossas crianças? Somente através da oralidade? Elas falam de diversos modos: nas formas de expressão, gestos, olhares, corpo, jeito, choro. Não percebê-las é torná-las crianças invisíveis. Perceber que ela não representa nada, que não tem nenhum tipo de interação na relação com o outro. E essas questões trarão consequências que deverão ser tratadas em outros espaços. Precisamos entender como se aprende, para ensinar melhor. Concluindo, temos necessidades de institucionalização, tomada como um fator relevante e como possibilidade de conter os fluxos de descontinuidade, que desarticulam não apenas políticas educacionais municipais, como também algumas federais.

Os desafios da

educação pública municipal Por Sebastião de Oliveira Pedra E-mail: sebastiao.pedra@hotmail.com

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lá leitor da Revista Conceito. A partir desta edição, estarei com vocês para falar sobre educação e gestão pública. Espero que nossas conversas sejam prazerosas. E como você leu acima, o primeiro tema é os desafios da educação pública municipal. Antes de abordar propriamente o tema, precisamos entender como os professores da educação infantil foram historicamente desconsiderados pelo sistema. Um dos preconceitos que precisam ser derrubados é que quanto menor a criança com que se trabalha, menos valorizados são os profissionais desse segmento. Para este tipo de educação, são atribuídos os salários mais baixos, pessoas consideradas desqualificadas, escassez de materiais, rede física ultrapassada, falta de investimentos, dentre outros. Entretanto, é preciso pontuar alguns avanços conquistados nos últimos 30 anos, que foram marcados por um olhar que busca entender a criança deixando de ser sujeito de tutela, para ser concebida como sujeito de direito; implicando que, a partir de então, ela passa a ser protagonista, coautora de sua própria existência, com direito a voz, espaço, cultura e potencial humano com diversas formas de expressão. Nesta perspectiva, trabalhar com criança no passado era tão somente a preparação para o futuro, para vir a ser cidadã. Hoje, é o contrário. Ela já nasce cidadã, ela tem, desde o ventre da mãe,

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a perspectiva de uma cidadania de fato, uma vida que se constitui com o tempo próprio, que não é só do futuro, do presente, mas do aqui e agora. As indefinições sobre a educação infantil a deixavam excluída do processo ensino-aprendizagem. E foram as conquistas advindas da Constituição Federal de 1988 que começaram a marcar as profundas mudanças no sistema de ensino; e com a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 1996), a Educação Infantil passou a ser tratada como direito, inclusive à creche, pré-escola e natureza de atendimento. Dentre outros avanços, destacamos o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA 2006), que representou um marco na luta pelos direitos das crianças e adolescentes, o primeiro censo da educação infantil (2000) e as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil (2010). Identificar, hoje, esses contextos onde estamos atuando, com essas profundas mudanças, são desafios a enfrentar pelos novos gestores municipais. Diversas áreas além da Psicologia, como a História, Antropologia e Sociologia da Infância têm estudado o papel da infância na vida e na construção da identidade dos seres humanos. As instituições para a primeira infância, assim como a nossa ideia do que seja uma criança, podem ser e devem ser vistas como uma construção social de uma comunidade de agentes

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Sonia Miranda

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Tessa Damasceno e Júlio Avelar: 25 anos de parceria

Tessa, Larissa e Alfa Reis

Alcy, Adriana e Izabella

Tessa Damasceno e Júlio Avelar comemoraram, em grande estilo, os 25 anos de trabalho à frente da apresentação dos programas de TV. A festa aconteceu no Clube Filadélfia com decoração, buffet e convidados simplesmente impecáveis. Tessa e Júlio, na próxima, já estamos confirmados! Fotos: Ramalho Dias

Weslaiane e Júnior

Tânia e Lidia e Bruna

Momento do brinde: Edison Gualberto, Antônio João, Tessa e Júlio Avelar

Fraga e Aparecida

Adilson e Vilma

Cintia e Niquinho

Lea e Wagner

Tulio e Júlio

Juliana e Fabricio

Maria Luiza e Maria Lúcia

Daniel e Silvia

Juliana e Tininho Karine e Leonardo

Tessa e Antônio João

Deputado Mourão e Sandra

Carlos Thebit

Carolina e Léo Fraga

Renato e Carmem

Júlio, Tessa, Rozani e Edison

Sheila e Dr. Geraldo

Marco Vinicios


Retalhos

Agenda Coach de Vida 2017

Pequenas mudanças capazes de gerar grandes transformações: essa é a intenção de Veruschka Machado, coaching profissional. Ela acaba de lançar a Agenda Coach de Vida 2017. Maiores informações é só ligar: (33) 3271-1711.

Ápice 360º

O Rio dos Sonhos

Niver Katia Lemgruber

George Simões lança seu livro “O Rio dos Sonhos”, dirigido aos adolescentes amantes de aventuras. A intenção do livro é levar os jovens a uma reflexão sobre valores, solidariedade, perdão e amor. Leitura super recomendada.

Ao lado de seu marido Ulisses e dos filhos Vanessa e Henrique, Katia Lemgruber recebeu amigos e familiares para a comemoração do seu aniversário.

A agência Ápice, liderada por Sabrina Rena e Carmen Pina, lançou sua nova marca: a Ápice 360º. De cara nova, a agência demonstra estar totalmente ligada às novidades e exigências do mercado, buscando oferecer o melhor aos seus clientes e amigos.

Chega a Caratinga a Unec TV: uma nova forma de se falar em educação

Henrique, Katia, Ulisses e Vanessa Lemgruber

Caratinga, com cerca de 100.000 mil habitantes, possui quatro canais de televisão. O diferencial é que o município tem agora um canal que irá pensar diuturnamente na área educacional. O Centro Universitário de Caratinga (UNEC) é o responsável pela implantação da emissora e a novidade pretende agradar ao público estudantil e à população como um todo, trazendo uma programação diversificada, especial, de conteúdo rico, sem perder de vista o aspecto educacional - seu principal foco. O UNEC já possui amplo reconhecimento na área da educação em todo o Leste do Estado, e avista nesta oportunidade a possibilidade de ampliar sua gama de atuação, levando sua mensagem de uma forma mais direta ao cidadão. A implantação de um canal de TV que leva o nome do UNEC significa entrar para a história da comunicação e da televisão regional, e representar os ilustres filhos da terr,a que já escreveram e ainda escrevem tal trajetória. É o caso do cartunista Ziraldo, reconhecido internacionalmente por seu trabalho e que tem a TV como uma aliada importante para divulgação dos seus trabalhos; o jornalista e escritor Rui Castro, com suas obras de fácil acesso em livrarias e bibliotecas espalhadas pelo Brasil; e a jornalista Mirian Leitão, que nos brinda, diariamente, com sua aula de economia em rede nacional, dentre outras personalidades. A UNEC TV tem como propósito agregar conhecimento e cultura à rede televisiva de Caratinga e região. Sua exibição está nos canais 06 (digital), 16 (analógico) e 306 (HD) do sistema de TV por assinatura da cidade e, brevemente, poderá ser vista também em qualquer parte do Brasil e do mundo através do site: unectv.com.br. Enfim, na era da comunicação, parece pertinente usar um espaço conceituado como a televisão, com tudo que ela representa, para valorizar e difundir a educação, em meio às muitas opções, como é o caso de Caratinga e seus, agora, quatro canais de TV. Como diria Nelson Mandela, em sua célebre frase dita na Universidade de Johannesburg, na África do Sul, em julho de 2013: “A educação é a arma mais poderosa que se pode ter para mudar o mundo”. 27

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Thaisa, Leonardo, Rhaianna, Antônia, Madrinha Isadora, Pietra, Caio e Raphaela Miranda

Batismo da Pietra Pietra Miranda Fejoli, filha de Rhaianna e Elder, reuniu familiares e amigos entorno do seu batizado. Mãe e filha usaram vestidos exclusivos da KatmosZ.

Com o vovô Getúlio Miranda

Padrinhos: Tais e Erick Montteiro

Com a bisavó Lucília

Ana Vitoria, Pietra, Rhaianna e Karina

Marilze e José Francisco

Madrinha Tais e vovó Sonia

Tânia e Tatiana

Karina, Fátima, Sonia, Eliane e Deborah

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Dr. Mardio e Tatiana

Elder, Getúlio, padrinho Emílio, Padre Paulo e Erick Montteiro

Ana Vitoria, Pietra, Rhaianna e Jefferson

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Fotos: Bebel Tostes

Debut Fernanda Tudo estava lindo, do jeito que Fernanda e seus pais, Zoraida Moraes e Orione Dias Queiros, desejavam. Foi a concretização de um sonho! E para que o dia fosse inesquecível, o cerimonial tinha que ser perfeito. E foi. Com direito a troca de roupa, anel e uma bela canção na hora da valsa: Thousand Years, de Christina Perri. Ao lado da avó Deuza Bragança

Joshua, Pedro, João Pedro, Fernanda, Douglas, Vinicius e Arthur

Com os pais, Orione e Zoraida, e a irmã Isabela

Dançando

Giovanna, Samara, Fernanda, Isadora e Ana Beatriz

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Dezembro 2016 Anna Maria, Thuane, Ludmila, Maria Victória e Yasmin

Ao lado da avó Marli Queiroz

Com o pais, Orione e Zoraida


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Casamento Michele e Arthur

Foi uma noite dos sonhos! O casamento de Michele e Arthur teve todo o carinho e amor de mãe na preparação. Aluisia Lima, mãe da noiva, não mediu esforços para realizar os desejos da filha.

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colaborador

Socorro,

está chegando o Natal ...

Por Cleuzany Lott

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Natal se aproxima e nós começamos a nos descabelar. Enquanto muitos pensam nas comemorações, nós, donas de casa, arrancamos os cabelos pensando em como daremos conta de tudo a tempo, afinal, a data é solene, mas trabalhosa. Na lista dos afazeres tem a faxina caprichada, a decoração dentro do orçamento, os pratos principais da ceia, a sobremesa especial, a lista de presentes, os cartões de Natal, o traje da data, ufa! É muita coisa para uma dona de casa que não tem tempo extra para planejar e executar tudo. Mas nós damos conta. Para variar um pouquinho as formas de celebrar a data, é bom buscarmos inspiração em outras

culturas. Vamos começar pela Grécia. Para os gregos, o prato típico é o bolo Vasilopita, que todos torcem para tirar o pedaço que contém uma moeda da sorte. O “Ágios Vasílios”, nome do Papai Noel deles, entrega os presentes na virada do ano. Uma boa dica para quem quer economizar, já que, por aqui, os preços tendem a baixar depois do Natal. Nos Estados Unidos, as comemorações são bem parecidas com as do Brasil. A curiosidade é pendurar uma meia próximo à lareira, para receber os presentes, que são abertos na manhã do dia 25. Porém, o dia de Santa Claus, Papai Noel americano, é mais festejado no final de novembro, no dia de Ação de Graças, quando a ceia é caprichada. Um pouco menos glamoroso é o Natal no Ja-

pão. O dia 25 não é feriado. Os japoneses comemoram a data saboreando um frango assado com a família. Como sobremesa é servido o “Christmas Cake”, um bolo de morando com creme chantili e todos desejam o “Meri Kurisumasu”,que significa Feliz Natal. Uma ideia japonesa que pode ser adaptada é a forma de presentear. Santa Kuroosu, o Papai Noel japonês, leva os presentes para a escola, onde é feita a troca. Lembra um pouco o amigo oculto. Os presentes vão rodando de mão em mão enquanto uma música é tocada. Quando a canção para, a pessoa fica com o presente que estiver na mão. A brincadeira é divertida, porém, o mais esperado é o presente de Ano Novo, quando as crianças recebem dos adultos um envelope com dinheiro que por lá é chamado de otoshidama. Papai Noel passa mesmo é na Inglaterra. Por lá, a criançada

deixa bolacha, chocolate e pedaços de bolo com um copo de leite para o Bom Velhinho. Na véspera do dia 25, com lanternas nas mãos, as crianças vão de porta em porta cantando músicas natalinas e pedem dinheiro para caridade. Os adultos se juntam às crianças em procissão. Já no dia 25, as famílias celebram a data com troca de presentes durante a ceia. Por lá, o feriado se estende até o dia 26. Divertido mesmo parece ser o Natal na Alemanha. As comemorações iniciam-se no dia 1º de dezembro, com diversas tarefas prazerosas como enfeitar a casa, escrever cartinhas, ensaiar músicas e fazer os famosos Weihnachtsgebäck, ou biscoitos de Natal. No dia 06 de dezembro, aniversário de São Nicolau, que para muitos é a representação do Papai Noel, as crianças recebem na escola chocolates ou frutas. Curioso é que, apesar de celebrar o aniversário de São Nicolau, o papai Noel dos alemães é o Weihnachtsmann que significa “o homem do Natal” e quem dá os presentes é o Menino Jesus, “Das Christkind”, em alemão. As celebrações natalinas prosseguem no dia 24 com uma ceia mais simples, porém, complementada com bolachinhas, já que o almoço especial é no dia 25, quando a família saboreia um pato. Ah, no dia 26 a comilança continua, afinal ainda é feriado de Natal. Servir pato não é comum por aqui, mas o Bacalhau típico das ceias portuguesas já tem lugar à mesa, assim como a carne de porco. Em Portugal, também se incrementa o almoço acrescentando polvo cozido com arroz, bolinho de jerimum (nossa mandioca), filhós (uma massa de pastel frita com açúcar e canela lembrando a nossa rabanada) e o bolo rei, feito com frutas que também lembra nossos panetones com frutas cristalizadas. A diversão para a criança fica por conta dos preparativos para a visita do Papai Noel. Na véspera do Natal, elas deixam uma meia cheia de docinhos, castanhas e um “rebuscado” (um biscoito típico da época) para alegrar o Bom Velhinho que as recompensa com presentes. Na África do Sul, a data é lembrada com celebrações nas igrejas e uma ceia para parentes e amigos. No cardápio há frango, carne bovina, carneiro ensopado e bolinhos de massa. Os presentes das crianças são abertos no dia 25, geralmente são brinquedos, roupas e doces. O diferente é que os sul-africanos incluem a independência do país, comemorada no dia 26, esticando as celebrações do Natal. Seja simples ou mais glamoroso, o fato é que a dona de casa dá o “tom” da festa. É nesse momento que as pessoas se dão conta da importância de quem cuida do lar. Uma coisa é certa: a dona de casa é essencial para tornar visível a magia do Natal e manter a tradição milenar. E se tudo não sair como planejamos, não tem problema. Vamos nos desfrutar do que conseguimos oferecer à nossa família. Encantar-nos com os olhinhos brilhando das crianças, com os sorrisos e “contos”, que sempre surgem para matar a saudade dos tempos passados, com a amizade cada vez mais sólida e renovada nesse dia mágico. A todas as donas e donos de casa, desejamos muita disposição e bom humor para fazer deste o Melhor Natal de todos.

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colaborador

Movimento

Faça Você Mesmo Por Tainá Costa Email: tainaacosta@gmail.com

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ocê já parou pra pensar em quantas coisas que você consome ou tem na sua casa que foi você mesmo quem fez, e quantas você comprou ou pagou para alguém fazer? Pelo menos na minha casa, tirando umas noites de inspiração para fazer o jantar, até pouco tempo, era tudo comprado. Inclusive a comida. Afinal de contas, na correria do dia a dia, fica complicado ter tempo pra ir à feira, comprar legumes e verduras frescos, preparar a comida, comer e ainda lavar e guardar a louça. Isso tudo tem origem lá na Revolução Industrial. Com a especialização do trabalho, os operários acabaram exercendo funções muito restritas, relacionadas a apenas uma pequena parte do processo. O que representou uma quebra de paradigma em relação à realidade da Idade Média, quando os artesãos dominavam todo o processo de produção. As fábricas ganharam em eficiência, pois produziam numa escala muito maior que os artesãos. O excedente da produção, a especialização e as muitas horas diárias dedicadas ao trabalho geraram um aumento do consumo. Isso porque o trabalho dos operários era tão específico e eles ficavam tantas horas na fábrica que, quando queriam ou precisavam de alguma coisa, a solução era comprar. Dando um salto no tempo, chegamos onde estamos hoje: grandes empresas, com dezenas departamentos super especializados, cada um cuidando de uma pequena parte do processo, com funcionários sem tempo para dominar o processo como um todo. Todo esse passeio pela história foi para falar que, de uns tempos pra cá, uma corrente vem transgredindo esse fluxo. Alguns por lazer, outros como profissão e outros por necessidade fizeram emergir o Movimento Faça Você Mesmo ou Do It Yourself (DIY), do inglês. Segundo a Wikipédia, Faça Você Mesmo refere-se à prática de fabricar ou reparar algo por conta própria, em vez de comprar ou pagar por um trabalho profissional. O movimento não é necessariamente novo. Na década de 50, programas de televisão já ensinavam as pessoas a fazerem coisas, elas mesmas, em função do encarecimento da mão de obra. Na década de 70, ele foi associado ao anarquismo e a movimentos anticonsumistas, pela rejeição à ideia de que um indivíduo deve sempre comprar as coisas que deseja ou necessita. Mais recentemente, com o avanço da internet e da comunicação em rede, tutoriais sobre como produzir desde sua própria pasta de dente até um móvel para sua sala se tonaram facilmente acessíveis. São pessoas comuns mostrando que é, sim, possível fazer várias coisas por conta própria. E, olha, eu sou um exemplo vivo! O rack da minha casa fui eu mesma quem fez, a partir de um tutorial que encontrei na internet. E deu um orgulho danado quando vi o bichinho pronto! E é assim, com foco e força de vontade, você também pode fazer coisas que nunca pensou que conseguiria. Vamos tentar?

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Coluna Sayonara Calhau

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Dia 18 de fevereiro de 2017, vamos “ trupicar”. Nesse dia, o bloco Trupico do Lalá irá animar os foliões na Ilha dos Araújos, em Governador Valadares. O Presidente do Bloco, Eduardo Arreguy, informou que o Trupico do Lalá vem com muitas novidades. Participe e esbanje alegria e beba com moderação. A 23ª Edição do Troféu Aplauso mais uma vez confirmou que é o melhor evento de homenagens de todo o Estado de Minas Gerais. Tudo é pautado na seriedade, qualidade, credibilidade e responsabilidade social. Que venha 2017 com muitos aplausos!!!!!!

Agradeço a Deus, que cuida de todos os que Nele esperam, aos homenageados, convidados e aos parceiros: Alexandre Couri e Luciana Rezende, Buffet Hélio Nazzarro, Cachaça Ibituruna, Carminha Luz, Carlos Wagner, Castelo Fraga, Celso Comunicação Visual, Cenibra, Jayro Lessa, Joaquim Rodrigues Vanderhof, Itaipava, Edison Gualberto e Getúlio Miranda, TV Leste, TV Record, Imprensa Valadarense e Mineira, Maria Salvino Nega Vieira, Motomol, Nacib Helal, O Boticário, Pão Total, Peixe e Cia, Patricia Campos Coelho, Prool Luminosos, Shirley Henriques Calhau, Supermercados Coelho Diniz e Tininho Machado.

No último mês de julho, o MEC publicou a Portaria de Credenciamento da Faculdade IMESMERCOSUR. Neste momento, atuamos na divulgação do processo seletivo que resultará na abertura, em fevereiro próximo, das turmas iniciais dos Cursos: Graduação em Pedagogia (duração de 4 anos) e Graduação Tecnológica em Gestão Comercial (duração de 2 anos). Também aconteceu no último mês de setembro a celebração do Convênio entre o IMES e o Grupo Ser Educacional, quinto maior grupo de educação superior do país, para a instalação do Polo Governador Valadares da Universidade Guarulhos (UNG), para cursos de graduação à distância (EAD), com funcionamento nas dependências do IMES. Durante os meses de dezembro/2016 e janeiro/2017, você pode fazer o vestibular agendado para os cursos de Pedagogia e Gestão Comercial. Faculdade IMESMERCOSUR, uma Faculdade genuinamente Valadarense. Parabéns aos Diretores: Professor Luiz Lelis e Eliana Luz, e aos vices diretores Gustavo e Henrique Mendes.

Foram agraciados com o Troféu Aplauso: Adeliana Xavier, Adriane Diniz, Alexandre Silveira e Leopoldina, Aninha Graciolly, Avadma, Coronel Célio Menezes, Cenibra, Edney Dias Guerra, Ednilson Soares, Eloisio da Silva e Messias Ferreira Rocha, Fabiano Mangabeiras, Fernanda Rodrigues, Flávio Ramos, Flávio Ramos, Flávio Vargas e Sandra, Hospital Bom Samaritano, Instituto Imaculada Conceição, Isabela Barbosa, Itaipava, Jackson Moura, Jesse James Freitas, Jorge Eustaquio de Toledo, Kleber Vieira, Léa e Rúbia, Leandro Peixoto, Leisa Castanheira Diniz, Luciano Morais, Márcio Robert, Natashy Homaidan, Neo, Patrick Morais, Poliana Oliveira Fraga, Pollyana Silveira, R&R Advogados Associados, Rozani Azevedo, Rúbia Lanes, Sansão Alves Carneiro e Lucieny, Sindicomércio, Shirley Balbino, Susan Duarte e Alice, Wander Santos e Whashington Pimenta.

O renomado ginecologista Márcio Brandão.

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Janeiro Vermelho: IPTU, IPVA, materiais escolares, débitos do Natal e por aí vai. Um renda de coisas para pagarmos.

A elegante e chic Fátima Homaidam comemora novo tempo quando fevereiro de 2017 chegar. Já decidiu: irá passar a data na Ilha de St. Martin, com amigas queridas. Parece que começará com uma “ mancha negra”. Incógnita.

Acesse o site Crioula e conheça artigos lindos como jogos americanos, bolsas, painéis e outros. Crioula rima com a fofa Juliana Alves.

Advogado Vinicius Nalon, Viviane Costa e a vereadora Dilene Dileu Dilene, Presidente do Partido DEM, em Governador Valadares.

Fabiano Magalhães leia-se banda Hera. Hera sempre presente nos melhores eventos da região Leste de Minas.

Os apresentadores Tessa Damasceno (Programa Arte e Opinião) e Júlio Avelar (Programa Júlio Avelar) comemoraram juntos 25 anos de sucesso. O grande evento foi brindado com uma noite ímpar, regada a muito prestígio e glamour. Aplausos sempre para Tessa e Júlio Avelar.

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Dia 14 de janeiro de 2017, Mirelle Luz Monteiro e Lucas Barquete entram para o rol dos casados. A união irá acontecer em Belo Horizonte.

Sempre com muito “stilo” o casal Diógenes Lana e a Isabela Barbosa. Isabela comanda a marca de acessórios infantis Estilo de Maria.

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Meus amados: Tininho Machado, grande amigo, junto com minha mãe Shirley Calhau. Tinindo e Shirley foram clicados pelo fotógrafo Ramalho Dias, na chegada da 23º edição do Troféu Aplauso.

Casal nota dez: Gabriel Campos e Ana Cristina Gomes

No dia 14 de janeiro de 2017, o casal Flávio Vargas e Sandra comemora Bodas de Prata. Uma recepção irá brindar a data.

Uma profissional competente: psicóloga e Coach Valéria Mol.

A super fofa Bruninha Gonçalves irá passar um ano nos Estados Unidos. Segue para a terra do tio Sam em 2017. Lá irá estudar e treinar o seu Esporte favorito, o tênis. Pelo seu bom desempenho no esporte e escola, foi agraciada com uma bolsa de estudos. Estão enamorados: empresária Kitty Magalhães e jornalista André Rosa. 43 conceito

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Até quando redigia estas notas, nenhum vereador afastado pela Operação Mar de Lama havia sido cassado. Parece que, como outras “coisas”, irá terminar em pizza.

A Orquestra Filarmônica de Governador Valadares completou um ano. Foi homenageada pela Câmara de Vereadores de Governador Valadares. O requerimento é de autoria da vereadora Dilene Dileu.

Troféu ilhantaram a 23º edição do Casal de empresários que abr enez Gim do Pra essa Van e z Aplauso: Lélio Gimene

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Sempre um gentleman: professor Ilvece Cunha

E muitos já se preparam para curtir o Réveillon em outras bandas. E quem ficar por aqui, a melhor opção de virada de ano será o Garfo Clube, na Ilha dos Araújos, em Governador Valadares. Para animar a passagem de 2016 para 2017, show com a banda Hera. Leia-se: Fabiano Magalhães.

A Jornalista Sayonara Calhau e o empresário Moreno Altino Machado na cerimônia de entrega do troféu Aplauso 2016. Sayonara usa roupa assinada pela estilista Maria Salvino Nega Vieira.

*Sou A jornalista/colunista Sayonara Calhau. Você pode acompanhar meu trabalho pela revista Conceito, site CONEXÃOGV Silmara de Freitas. Também pelas redes sociais e pelo programa de TV Conexão. Se quiser enviar notícias é só digitar: sayonaracalhau@uol.com.br ou pelo Zap: 33-999897524

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Cirurgia íntima feminina

Por Rosimara Moraes Bonfim E-mail: rosimarabonfim@yahoo.com.br

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tualmente, muito se fala sobre a cirurgia íntima feminina, em especial, nas indicações para cirurgia plástica. Não se trata de algo novo, porém, nos últimos anos, com o advento das redes sócias, a divulgação se tornou mais ampla e trouxe uma maior popularidade a essas técnicas utilizadas. Contudo, há muita confusão que rodeia o assunto. A sexualidade sempre gera polêmicas. A cirurgia íntima não está só relacionada a um maior conforto na atividade sexual. A genitália feminina pode apresentar alterações assim como outras partes do corpo: a mais comum é o aumento dos pequenos lábios que, além do aspecto desarmônico, também pode ser motivo de dor para algumas atividades físicas, de irritações pelo atrito com roupas e até uma aparência desgraciosa, quando em uso de determinadas vestes. Há também alterações nas outras estruturas externas: aumento da região pubiana, atrofia dos grandes lábios, cicatrizes de procedimentos antigos, flacidez das estruturas locais, lesões na pele, sequelas de partos normais, cicatrizes de alguns problemas que, mesmo de origem benigna, causam desconforto e até podem interferir na função sexual. Em muitos casos, a análise especializada nesses tipos de procedimentos identifica detalhes que são

corrigidos em conjunto, trazendo não só uma melhora estética por harmonizar as estruturas, mas também uma percepção de melhora funcional. Um ponto ás vezes polêmico é considerar que a cirurgia seria “desnecessária” por ter “apenas” melhora estética e pelo risco de perda de sensibilidade. A evolução das técnicas, como em toda medicina, permitiu o aprimoramento para que se preserve a sensibilidade local, com resultados bastante satisfatórios. E um resultado harmonioso tem uma influência positiva por permitir um maior conforto nas vestes, prática de esportes e até no exercício da sexualidade feminina. Não se pode confundir com uma ideia mágica de que tornará uma “super mulher”, mas sim teremos um resultado em que se busca melhorar a queixa e trazer conforto, fato que, em alguns casos, irá se refletir na sexualidade feminina. A cirurgia poderá ser associada com outras, não sendo incomum ser realizado em conjunto com próteses mamárias, lipoescultura e outros. O diagnóstico adequado permitirá a conveniente indicação dos procedimentos em cada caso. Há também procedimentos não cirúrgicos, como preenchimentos, clareamento e medidas para hidratação local. A avaliação especializada esclarece suas dúvidas e pode auxiliar a melhor técnica para corrigir a sua queixa!

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Ameaças à Por Marcelo Barreto Email: barretofito@uol.com.br

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agricultura brasileira

Manejo Integrado de Pragas (MIP) é o principal objetivo das disciplinas que compõem a defesa fitossanitária ou proteção de plantas. Sem o uso das ferramentas existentes, hoje, como produtos fitossanitários, resistência genética, agentes de controle biológico, dentre outros, as pragas inviabilizariam nossa agricultura. O MIP é, portanto, uma atividade que exige conhecimento técnico, pois o manejo fitossanitário (medida sanitária para preservação ou defesa dos vegetais) vai muito além da aplicação de defensivos. Pragas, em seu sentido mais genérico, inclui insetos, microrganismos, vermes e plantas daninhas que se alimentam ou competem com as plantas. Elas normalmente estão presentes na lavoura em níveis aceitáveis, mas, em determinadas condições, multiplicam-se intensamente causando danos às lavouras, demandando intervenções que levem sua população aos níveis iniciais. É consenso entre produtores e no meio científico que a simples presença de uma praga na lavoura, não representa necessariamente uma ameaça à produção. Por esse motivo, vários estudos procuram determinar a partir de qual momento a intensidade de um ataque pode causar um dano que justifique seu controle. Isso varia conforme a cultura, a época do ano e até o preço final pago pela produção. Caso contrário, corre-se o risco de que o custo das medidas de controle seja maior que o dano causado, o que, tecnicamente e logicamente, é inaceitável. A relação entre o custo das medidas de controle e os benefícios decorrentes de sua adoção é a base do MIP. Apesar do conceito simples e, até mesmo, intuitivo, sua adoção no campo não é fácil. Isso faz com que muitos produtores acabem fazendo uso excessivo de produtos fitossanitários em sua lavoura. Eu diria que o agricultor prefere intervir, até mesmo, desnecessariamente, a correr riscos. Mas o sucesso econômico da atividade agrícola

não depende somente de fatores sobre os quais o produtor tem domínio, como o controle fitossanitário, a realização dos tratos culturais, a colheita,o beneficiamento da produção e seu armazenamento. Devido ao risco e ao grande número de atividades existentes na propriedade, ele acaba esquecendo algumas ameaças externas à sua atividade e que tem igual poder de inviabilizar seu negócio. Chamo a atenção para questões conjunturais que afetam o agronegócio. Uma delas é o acesso à propriedade agrícola. A grande maioria das propriedades não é servida por estradas adequadas. A falta de estradas no campo tem vários impactos na lucratividade do setor, como a elevação do custo do transporte, o gasto com a manutenção de veículos, perda da qualidade do produto após a colheita e, em casos particulares, perda da própria colheita. A má qualidade das estradas e dos portos utilizados para escoar as nossas commodities também comprometem a lucratividade do setor. Estima-se que cinquenta por cento dos alimentos produzidos são perdidos desde o momento da colheita até a mesa do consumidor. A falta de uma logística bem pensada e estruturada para atender às demandas do campo é uma das questões que precisa ser resolvida. Neste sentido, refiro-me à conexão entre o campo e o mercado, velocidade de transporte e qualidade das estradas. Ponderando sobre os fatores estruturais que comprometem a qualidade e a lucratividade da agricultura brasileira, percebe-se que as ameaças não se restringem ao que ocorre na propriedade agrícola, vai além dela. Aproveito o momento pelo qual vivemos em nosso país para mencionar outras duas ameaças ao agronegócio. A corrupção e a má gestão pública. Convido os agricultores a direcionarem parte do seu precioso tempo na participação ativa do processo democrático, pois uma agricultura competitiva não se faz somente com ações no campo.

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Os contratos

obrigam os contratantes!

“Princípio da obrigatoriedade dos contratos”. Por esse princípio, uma das partes era obrigada a cumprir, independente do que viesse a acontecer depois de o contrato ter sido assinado. Felizmente, o Direito é muito dinâmico e, com a evolução do homem, vem também a evolução dos contratos. No Brasil, tanto a Constituição Federal de 1988 como o Código Civil de 2002 modificaram, e muito, as práticas que existiam no mercado, envolvendo os contratos. Vemos, no Código Civil, nos artigos 421 e 422, algumas das principais mudanças que atingiram os contratos no Brasil: “Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato” e “Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”. No artigo 421 vemos que o contrato passa a ter uma “função social”, isto é, as partes, quando forem assiná-lo, têm a obrigação de verificar o que estão assinando e se não prejudicarão a comunidade ou outras pessoas. Quer dizer que o instrumento não pode beneficiar apenas as partes que estão contratando. Ao beneficiar os contratantes, não poderá prejudicar outras partes. Já o artigo 422 traz expressamente – não precisava – um dos Princípios mais importantes do Direito Contratual: o Princípio da boa-fé. Significa que ninguém pode agir de má-fé na hora de contratar, ou seja, a ninguém é dado o direito de mentir, de enganar o outro. Essa é a regra: cada cidadão tem de agir de forma correta, honesta. Não pode, por exemplo, num contrato de compra e venda de um bem, a parte que estiver vendendo o bem, ocultar, omitir, esconder que o bem tem determinado defeito. Defeito esse, que se a parte que está comprando soubesse que existisse, não compraria. Isso é fraude, é agir com má-fé.

Quem age dessa maneira está sujeito a, além de ressarcir (reembolsar) àquele a quem enganou, indenizá-lo proporcionalmente aos danos sofridos. Seja o dano moral ou material. A todo instante estamos celebrando um contrato. O simples ato de almoçar num restaurante, fazer um lanche, usar um taxi, ônibus, avião, estudar numa faculdade, abastecer o veículo, comprar roupas, sapatos, eletrônicos, são contratos corriqueiros que “assinamos” com quem nos fornece tais serviços. Além do Princípio da Boa-fé aqui abordado, ainda existem vários outros pontos a tratar, diversos outros Princípios importantes. É o caso, por exemplo, do Princípio da Obrigatoriedade da Convenção, pelo qual, quem contrata, está obrigado a cumprir o que pactuou. E, nesse ponto, no Brasil instituiu-se o pensamento – flagrantemente ilegal – de que se pode não pagar a dívida assumida, incluindo-se aí os tributos devidos ao Estado. Nesse contexto, busca-se fraudar contratos de trabalho, de serviços, de comércio. Fico particularmente atônito ao perceber, nas aulas de Direito que ministro nos cursos de Administração e outros, que os acadêmicos trazem, do berço, essa cultura (que o digam as Operações Lava Jato, Zelotes, Acrônimo, dentre tantas outras, da Polícia Federal e a Mar de Lama, em Governador Valadares...). Ao lecionar Direito (direito) nas Faculdades, os professores contribuem para mudar esse quadro. Contudo, se depender dos nossos governantes e a educação continuar não sendo prioridade neste país, duvido que haja mudanças no curto ou médio prazo. Quem sabe, investindo-se maciçamente na Educação Fundamental (e as famílias ensinando outro sentido para a moralidade e a ética nas práticas diárias), daqui a três ou quatro gerações não tenhamos um país melhor?

Por José Francisco da Costa Júnior E-mail: costajunior14@gmail.com

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contrato é um dos institutos mais antigos da história do Direito e, naturalmente, se transforma, adaptando-se às realidades de cada época. Obedece a determinados princípios (regras) que refletem o comportamento moral e ético das comunidades. Por isso mesmo, na Antiguidade (no Direito Romano, muito antes da Era Cristã), o contrato tinha como símbolo uma balança (daquelas antigas, com um prato de cada lado e o ponteiro, chamado de “fiel”, entre eles). Significava o equilíbrio, que deve existir entre os contratantes. Quer dizer, o contrato não poderia ficar mais “pesado” para

um lado do que para o outro. A balança representa, também, a aplicação da Justiça. Tempos depois, na Idade Média, por influência da política da época, algumas espécies de contratos passaram a depender de uma aprovação de certas autoridades. Sem essa aprovação, não teria validade. Mas foi nos últimos três séculos que o contrato sofreu suas maiores modificações. Primeiro, solidificou-se como instrumento que obrigava as partes que o assinavam a cumprir aquilo com o que se tinham comprometido. É o que se chama de “força vinculante dos contratos”, também chamada de

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J.B. Coelho No altar

Fotos: Wellington Sarmento

Almoço em família

Prefeita eleita da cidade de Manhuaçu, Cici Magalhães, com seu esposo Alexandre Leitão, almoçando ao lado de seus familiares, no restaurante Buona Tavola. A Conceito deseja à Prefeita e seu staff uma gestão cheia de realizações e que, efetivamente, se traduza em melhorias concretas na qualidade de vida dos manhuaçuenses.

Aniversário de Michelina Esposito

Aniversariante ao lado de Renata e Judite

A empresária Michelina Esposito Satler recebeu em seu apartamento um grupo seleto de socialites - mulheres que fazem e acontecem em nossa cidade - para comemorar mais um aniversário. Os noivos, Luana e Mário

Noiva e sua mãe, Lucéia Badaró

Entrada do noivo com sua mãe Maria de Fátima

Os noivos, Luana e Mário, deram fim à espera e trocaram alianças no mês de outubro, em uma cerimônia impecável. Ela é filha do casal Nilcéia Badaró e Antônio Cassiano Filho (in memoriam). E Ele, filho do casal Maria de Fátima Castro Hott e Mario Hott (in memoriam). A cerimônia foi celebrada pelo Padre André Queiroz. Logo após a celebração, os noivos receberam seus convidados no Buffet Granville, com uma linda decoração de Michelly Rusth. A fotografia ficou por conta de Wellington Sarmento e o salão e a produção pelo Studio Silvia Santos. A festa foi impecável! Os noivos aproveitaram a Lua de Mel no litoral capixaba. Que Deus os abençoe sempre.

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Uma presença sempre marcante na vida das pessoas: Delma e Luana, do buffet Delma festas, ajudando a transformar seu sonho em realidade, com todo o carinho. E soprando mais uma vela, nosso amigo Dr. Wagner Rodrigues. Desejamos saúde, paz e muita sabedoria sempre.

No feriado do dia 15 de novembro, os renomados irmãos Dr. Albucacis Pereira de Castro, Dr. Vagner Pereira de Castro, Dr. José Augusto Pereira Neto e Dr. Ismael, residentes em Belo Horizonte, estiveram em sua cidade natal para rever parentes e amigos.

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www.wellingtonsarmento.com.br |33| 3331 - 2549 _ |33| 98455 - 0295 56

Av.conceito Getúlio Vargas, 635 | Coqueiro | Manhuaçu - MG Dezembro 2016

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Você é a estrela do

próximo comercial!

ocê já se imaginou influenciando alguém a fazer ou comprar algo? A consumir uma determinada marca, fazer uma viagem ou até mesmo trocar de carro? Parece algo distante em uma primeira análise. É claro, esse tipo de “influência” é muito explorada pela publicidade todos os dias. Grandes estrelas da televisão, cinema e até mesmo da internet vendem produtos e serviços para seus admiradores. Esta influência é valiosa para as empresas que contratam garotos propaganda para darem vida a um produto. Porém, você também faz parte deste mundo, mesmo que de forma inconsciente. As redes sociais ajudam muito e fazem de você, anônimo ou não, um verdadeiro vendedor. Como isso funciona? Eu explico. Quando você posta uma foto, escreve um texto e atualiza as suas redes sociais, retratamos experiências de vida. Normalmente, são coisas boas. Como diz uma frase do filme “Into The Wild”, do cineasta Sean Penn, a “felicidade deve ser compartilhada”. Se não é exatamente isso, é algo mais ou menos nessa direção. E são nesses momentos de felicidade que nos tornamos garotos propaganda de lugares, serviços ou paisagens. Se o hotel é bom, vai uma foto na piscina para mostrar que a piscina é a melhor do mundo. Se o restaurante oferece um serviço incrível e o prato tem sabor e beleza, por que não postar uma foto para o #instafood? Aquela encomenda feita no site chegou e você está montando o seu #lookdodia e publicando fotos para que todos os seus amigos e amigas vejam que bom gosto é com você mesmo. E, é claro, não podem faltar às férias. É possível até criar a competição de quem teve as férias mais incríveis do mundo. Ao mesmo tempo em que postamos tudo isso, estamos fazendo uma propaganda de lugares, produtos e de toda a experiência que estamos vivendo. E sabe quanto custa para o anunciante toda à publicidade que você fez? Nada, nadinha!

Se você pensa que acabou, está enganado. Recentemente, várias redes sociais lançaram plataformas de vídeo. Algumas delas conseguem transmitir em tempo real. Isso quer dizer que você pode estar em casa e realizar uma transmissão para todos os seus amigos. Mostrar o que você está fazendo, comendo, experimentando. Imagine o poder de influenciar que você tem! Seja no Instagram, no Snapchat ou mesmo no Facebook, o momento em que você recomenda algo é muito valioso para qualquer marca. O mesmo serve para os momentos que você faz críticas ou reclama sobre um serviço que não foi bem executado, por exemplo. Por isso, a questão é que eu, você e todos que utilizam redes sociais possuem um potencial gigantesco de influenciar. Somos pequenos formadores de opinião dentro do nosso círculo social. Por isso, ao recomendar algo, lembre-se que alguém realmente pode seguir o seu conselho. A não ser que você queira trollar e aplicar uma verdadeira pegadinha nos seus seguidores, seja sincero. Quem sabe até você não pode ser contratado por uma marca para ser o próximo influenciador nas redes sociais?

Por Bianco Cunha E-mail: bianco.cunha@gmail.com

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Moda e Estilo: Repensando escolhas

Por Suzan Duarte Alice Duarte

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momento atual nos convida a repensar nossas escolhas de consumo, por isso a indústria da moda não pode ficar alheia a isso. É preciso que nos indaguemos: o que representa a moda na vida de cada um? Muitos de nós imaginamos moda como futilidade, exagero e desperdício. Muito pelo contrário, é a moda que baliza os comportamentos sociais, nos permitindo ficar à vontade em um ambiente, nos deixando livres para realizar atividades que nos interessam. Quando nos sentimos adequados, nos integramos e podemos expor nossas ideias e explorar as oportunidades que surgem, sem que nossa auto-imagem pese negativamente. Se sentir adequado não significa escolher o mais caro ou seguir todas as tendências. A moda não é privilegio da nobreza. Ela permeia todos os ambientes e todas as classes sociais. Pode identificar tribos, costumes, comprometimento com causas, grupos, pessoas, ideias e, acima de tudo, pode inspirar cada um a se apresentar com segurança dentro de suas posses. Acompanhar tendências, observar lançamentos, seguir influentes é um caminho que pode contribuir para que nossas escolhas sejam ade-

quadas, mas, mais do que isto, é preciso desenvolver um estilo próprio. Para que nosso estilo reflita nossa personalidade nas roupas, acessórios, corte de cabelo, maquiagem, calçados que usamos, é necessário que nos conheçamos bem. A moda é abrangente e a oferta é ampla, é preciso saber escolher. E para isso, ter consciência de nossos valores, idade, trabalho, atributos pessoais, ocasião em que cada roupa ou acessório deverá ser usado. As marcas deverão cada vez mais se comprometer com o seu cliente, demonstrando, com clareza, o que representam – ideias, valores, inspiração... Mapear marcas e lojas que mais se identificam com nosso jeito de ser pode nos ajudar a acertar nas escolhas, algo muito importante no momento histórico que vivemos. Quanto mais conhecemos a nós mesmo e a cada roupa/acessório que usamos mais chances teremos de imprimir nosso estilo ao que a moda nos apresenta. Se a moda nos generaliza colocando-nos em um tempo e espaço definido, o estilo nos distingue. Moda sem Estilo é vulgaridade. Estilo sem Moda é caricatura.

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Aprendendo com a

Por Josi Gonçalves Jefferson Oliveira

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ogo no início de 2016, com a licença do exagero, nove em cada dez palavras que zunia em nossos ouvidos era ‘crise’. E, de novo, 2017 dá o ar da graça com novas perspectivas econômicas, é verdade, mas ainda com as lamúrias de empresários e consumidores. Seja em casa, no trabalho, no restaurante, na conversa entre amigos, no boteco, a tal da crise financeira ainda assusta, provoca medo, inibe novas contratações, reduz o consumo, estimula a poupança por medo do que virá lá na frente. Gastos com lazer, como viagens e jantares fora, são os primeiros cortes. E aí, a roda econômica, que costuma girar em momentos de estabilidade, fica simplesmente emperrada. O Fundo Monetário Internacional (FMI), por outro lado, aposta nessa retomada em 2017, projetando um cenário favorável ao crescimento do Brasil, mesmo que ainda não tão otimista. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) é de um crescimento em 0,5%, segundo o fundo. Já a expectativa do Banco Central, que inicial-

mente era de que o país crescesse próximo a 1,6%, começa a ser revista para baixo. Se os órgãos econômicos ainda alimentam dúvidas sobre o que virá, imagine, então, quem não é tão familiarizado assim com os números. Mas há quem carregue consigo o item que pode fazer toda a diferença nos momentos de crise: coragem. Foi essa palavra que motivou o empresário Rafael Ribeiro de Souza, dono de uma franquia de sorvetes em Manhuaçu desde 2012. No meio do turbilhão econômico, ele abriu mais uma loja da rede na cidade. “Minha matriz fica em um bairro com muitas lojas do mesmo segmento. Então, uma das formas que usei para driblar a crise e, por consequência, aumentar as vendas, foi abrir uma filial em um ponto diferente da cidade, o que tem dado muito certo”, destaca Souza. O empresário está há 15 anos no mercado. A experiência o faz apostar que, mesmo com a crise, há pelo menos um aliado na proposta de abrir a nova loja: o clima. “Como na primavera e no verão

vivemos dias bem quentes, a expectativa de vendas é ótima. Estou bastante otimista e me preparando para 2017”, afirma. Essa confiança nem sempre chega aos lares dos brasileiros nesta época do ano. O trabalhador divide suas emoções entre a alegria do 13º salário e a tristeza dos gastos de início de ano, como a compra de material escolar, pagamento de IPVA, etc. O casal Anselmo Tassar e Maíra Silva, moradores de Caratinga, optar por economizar. Ainda mais agora, em que Maíra tem em casa um bebê com pouco mais de sete meses. “Estamos economizando ao máximo, cortamos coisas desnecessárias e, para os extras, como viagens, nós programamos com antecedência. Além disso, temos que preocupar com nosso bebê, Emanuel. Para criança, tudo é caro. Saúde, então, nem se fala! Hoje pensamos primeiro nas necessidades do nosso filho e, para nós, só o que der. Abrimos mão do que é para nós para não faltar nada para ele”, diz, convicta. As roupas novas, as viagens, as saídas para restaurantes, bares, compra de móveis e eletrodomésticos, tudo isso está em segundo plano. Ela aproveitou esse tempo para usar de táticas antigas: a famosa pesquisa de preço e mudança de postura. “Cada vez que vamos ao supermercado fazer a compra do mês é uma surpresa no preço. Sempre mais caro. A solução foi ficar atenta às ofertas e comprar quando compensar. Fomos vendo onde poderíamos economizar e no que deveríamos investir mais. Graças a Deus ainda não passamos por dificuldades, mas a mudança de postura é justamente para não chegar a tal situação. Outro fato importante é que não pagamos aluguel, o que já nos ajuda muito”, explica. Sem sufoco Na dúvida, uma boa estratégia é recorrer a um economista. O professor de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFJF), em Governador Valadares, e doutor em Eco-

nomia Aplicada, Thiago Costa, alerta que o momento não é de assumir dívidas grandes e prolongadas, como os financiamentos, por exemplo. “Controlar o orçamento evitando os desperdícios, mais do que nunca, é fundamental. Isso demanda organização e controle. Anotar as despesas e fazer projeções simples dos gastos para os próximos meses são ações que todos podem (e devem) fazer. Todos sabem, por exemplo, que janeiro é um mês de maior aperto pela incidência dos impostos e outros gastos, como materiais escolares e revisão de contratos. Sendo assim, é importante antecipar esses números para se planejar e evitar apertos durante o próximo ano”, sustenta. O economista também recomenda esforço permanente para sair de situações de crise financeira. “Primeiramente, organizar as contas para saber exatamente quanto se deve e para quem. Com essas informações, é preciso procurar esses credores para tentar renegociar as dívidas, de modo a equacioná-las dentro do orçamento familiar. Grande parte das empresas estão abertas a negociações diretas. Afinal, são as mais interessadas no pagamento”, afirma Costa. Mesmo que não seja possível essa negociação, ainda assim dá pra sair do sufoco. Neste caso, vale a lógica do escalonamento, trocando as dívidas mais caras pelas mais baratas. “Por exemplo, se a pessoa se enrolou com o cartão de crédito e acumulou grande dívida, pode-se adquirir algum empréstimo junto às instituições financeiras para quitar esses valores, já que a taxa de juros do cartão de crédito supera quase todas as demais do mercado. Para tudo isso funcionar, no entanto, é preciso muito controle, pois não adianta tentar renegociar dívidas ou contrair empréstimos para quitar as mais caras se a pessoa em questão continua a gastar demais. É preciso ter força de vontade também”, avisa. Agora, é só colocar em prática as dicas do Thiago e a experiência da Maíra. Quem sabe ano que vem não será você que estará investindo como o Rafael.

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KARINAXAVIER

Usando e abusando dos looks Já sabe o que usar para o fim de ano? Nos te ajudamos!

Vestido e colete - DTA

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Criado em dezembro de 2014, o blog KARINA XAVIER é um espaço onde compartilho com as leitoras tudo sobre o mundo da moda, beleza e tendências. Sou fonoaudióloga atuante na área, noiva, nascida e residente em Caratinga, apaixonada por cavalos e fascinada pelo universo feminino desde sempre. Procuro sempre informar as leitoras, trocar dicas e experiência desse universo. O mundo da moda e afins muda e lança tendências constantemente. E para vocês que desejam saber quais as principais para o ano de 2015, não pode deixar de conferir as dicas a seguir! Separei as principais para vocês:

Para quem não abre mão de passar as festividades de vestido, não se preocupe. Trouxe o famoso pretinho básico, que de básico não tem nada! Afinal, os detalhes fazem toda diferença neste modelo com recortes e ilhós estratégicos, dando um UP na peça. Dica de style é agregar o colete à produção. Fica lindo e super estiloso.

Ou podem investir neste dress maravilhoso, com decote ombro a ombro e detalhes moderníssimos. Fica lindo em toda e qualquer festividade.

Vestido Morena Rosa

Nem acredito que o ano passou tão rápido e que, daqui a poucos dias, já comemoramos as festividades de final de ano. Num piscar de olhos, as comemorações se iniciam e com elas podemos usar e abusar do looks. É comum, nesta época do ano, presenciar os tradicionais looks vermelhos ou brancos. Mas as cores não são regras, são apenas sugestões. O importante mesmo é você se sentir bem, bonita e confortável dentro do que escolheu. Pensando nisso, trouxe várias sugestões para vocês se inspirarem para as festas que se aproximam. Resolvi sair do tradicional e trazer um pouco de moda, tendência e estilo para vocês. Sejam comemorações à noite ou de dia, o que não faltam são opções. Confiram só: Looks da Loja City Coisas, em Inhapim: @citycoisas_oficial_ Contato: (33) 3315-1026 (33) 98838-1026. Enviam para todo Brasil.

Definitivamente um dos mais lindos, elegantes e femininos que existe. Uma infinidade de peças apostam no queridinho “Mídi”, hoje, e ele, realmente, foi adotado pela mulherada fashionista, ou até mesmo aquelas que não gostam de ousar, mas gostam de ficar bonitas e elegantes. Uma ótima dica é abusar dos saltos e tênis. Tudo depende da proposta que você quer. Outra dica para você criar diferentes propostas e usar como truque de style é usar as famosas camisetas (com Nó ou sutiãs à mostra).

Fotos - Edu Dutra: @oedudutra - Contato (33) 99145-8833 Cabelo e maquiagem – Indyaline Assis para Studio F SPA Urbano Contato: (33) 999142-4850. Conjunto e macaquinho - Charry

Ahh....e não se esqueçam: maquiagem (mesmo que pouca) e cabelo (mesmo os mais simples) fazem parte da produção. Sempre que penso em uma ocasião, por mais simples que seja, à noite ou durante o dia, ambos complementam os looks e criam propostas diferentes. Nas fotos acima, dei diversas opções e ideias, tudo fácil de recriar durante o dia a dia e todas super tendências! Usem, abusem e arrasem nas festas que se aproximam. Beijos e até a próxima!

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Saia e cropped - Colcci

Saia e blusa - Colcci

Ou abusar dos croppeds, já que o comprimento é mais longo e transmite certa seriedade.

Pra quem quer optar por versatilidade, conforto, praticidade, beleza e estilo, não pode abrir mão do macaquinho (que eu adoro) e dos conjuntos. Nada mais fácil e prático, tanto para o dia quanto para a noite! São super despojados e nos dão várias opções para sapatos. Já fico imaginando cada um deles com tênis, sandália, rasteiras.. uma infinidade!

Vestido Colcci

Para ficar por dentro de tudo do mundo da moda, tendências e beleza, não deixe de acessar: www.karinaxavier.com.br e acompanhar nas redes sociais @blogkarinaxavier. 67

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Eduardo Fraga Dia D para Camilla e Rodrigo Os noivos, Camilla Batista e Rodrigo Breder, disseram sim no altar da Catedral de São João Batista, no dia 21 de outubro. Foi uma cerimônia entre familiares e amigos íntimos, em que se primou pela elegância e bom gosto.

Fotos: Carolina Faria

Debut de Ana Lu

Fotos: Roberta Paiva

O casal Wagner Vieira e Daniely Porto comemorou no domingo, 13 de novembro, o debut da filha Ana Lu, que estava linda e radiante. Tudo muito perfeito!

Os noivos Rodrigo Breder e Camilla Batista

Leonardo, Tatiana, Gabriel, Michelle, Camilla e Rodrigo

Os noivos com as mães: Laila Breder e Marcilene Batista

Ana Lu e família

A debutante Ana Lu

Gigi Azevedo, Daniely Porto e Lia Junqueira

A debutante Ana Lu

A noiva com a irmã Nathalia Batista

Halloween

Fotos: Renato Alcântara

Noite horripilante!!! Foi assim, no Armazém Diesel, a noite de Halloween, com direito a decoração macabra, garçons zumbis e boas músicas das bandas Set7List e República do Rock. Fotos: Jéssica Salazar

Diógenes Lana com o grupo Sambô Cast do Armazém Diesel

Iara e Rodrigo com Marina e Caca

Braga, Mauricio, Aurinha, Marcio e Márcia

Cleyton Fabri como o filho Luan

Erick Johasen

Janaynne Teixeira e Tatiana Neves

Felipe Xavier

Sambô com Stilo O empresário Diógenes Lana presenteou a “Cidade das Palmeiras” com mais um super show. Na véspera de feriado da Proclamação da República, o agito e a animação de toda a cidade ficou por conta do grupo Sambô. 71

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colaborador 1. Perfeccionismo Fazer com excelência é empenhar tudo o que temos e podemos em algo. Fazer com perfeccionismo é, na verdade, nunca fazer. Afinal, não conseguimos editar algo em branco. Só dá para aperfeiçoar o que já está feito. Então, comece de algum lugar. Depois, se necessário, melhore. 2. Se desconecte Sumi do aplicativo Snapchat por 15 dias e recebi uma enxurrada de mensagens: “Cadê você?”. Expliquei que a vida está agitada e, mais do que nunca, precisava priorizar. Eu fiz isso para me desligar um pouco das redes e fazer mais o que é importante com excelência. Outro hábito que mantenho é deixar o celular virado para baixo quando estou trabalhando. Assim, só mexo nele se for ligação e não fico tentada para ver mensagens, e-mails, comentários, postagens nas redes que chegam a cada segundo. Aliás, a ciência já provou que precisamos de 15 minutos diretos numa atividade para mergulhar de cabeça nela. Isso é chamado de fluidez e os estudos também revelam que as pessoas que atingem esse estado de fluidez são cinco vezes mais produtivas do que as outras. Portanto, quando começar a fazer algo, se desconecte de tudo mais.

5 passos para ser uma pessoa mais produtiva

3. Evite reuniões Eu acho que já disse isso aqui, mas por via das dúvidas, repito: fuja de reuniões sem sentido. Acredito que a maioria dos assuntos possa ser resolvida por e-mail, telefone ou mensagem. Claro, que há casos que não tem jeito. Mas aí gosto de ir para uma reunião com horário de início e término definidos e tema estabelecido. Anos no mundo corporativo me fizeram ver como as pessoas

perdem tempo com reuniões vazias. Por isso, se quiser diminuir o número de reuniões e ser mais produtivo, ao ser convidado para uma, peça a pauta às pessoas que estarão presentes e horário de início e término. Informe tudo isso se for você quem convocar para a reunião. 4. Tenha hábitos saudáveis Uma alimentação equilibrada e a atividade física diária, além dos benefícios físicos, garantem grandes ganhos no campo da saúde mental. A prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, reduz a ansiedade e o estresse, melhora o humor e ainda ajuda a lidar com problemas. Eu percebo isso nitidamente no meu dia a dia. Se por alguma razão, alheia a minha vontade, eu não puder fazer minha rotina diária de exercícios, meu humor e rendimentos caem naquele dia. Ficou menos bem humorada. Além disso, minha nutricionista incluiu semente de girassol na minha alimentação. Salpico sobre tudo. Ela ajuda na saciedade (junto com chia e linhaça), a semente de girassol é ótima porque tem ação antioxidante, agilizando o combate ao envelhecimento precoce e também ajuda a minimizar os sintomas da menopausa. 5. Organize-se Ter uma casa, escritório e agendas organizados. Isso ajuda a visualizar melhor o que precisa fazer e como fazer mais rapidamente. Eu sempre digo: “Tá nervosa? Vai arrumar gaveta”. E não é só uma expressão, não. Quando organizamos gavetas, armários e ambientes nossas ideias também vão entrando no lugar. É como um faxina mental que vem junto com a arrumação. Experimente!

Por Janaína Depiné E-mail: contato@janainadepine.com.br

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ira e mexe, recebo perguntas ou desabafos de pessoas que querem ser mais produtivas e simplesmente não conseguem. Elas querem que eu explique qual o segredo para fazer tantas coisas nas mesmas 24 horas de todo mundo. É importante lembrar que várias coisas roubam o nosso foco e, consequentemente, levam embora nossa produtividade. Digo isso porque desafio esses ladrões da produtividade como ninguém. A verdade é que a maior parte do nosso tempo é consumida por escolhas erradas

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que nós mesmos tomamos. Por exemplo, a pessoa não faz atividade física porque alega não ter tempo. Com isso, ela baixa os níveis de endorfina e serotonina do corpo. Aos poucos, ela vai ficando desanimada e passa a render menos no trabalho, na vida doméstica, perde o ânimo, torna-se mais lenta, menos criativa, começa a se sentir deprimida… Ou seja, devemos pensar a nossa vida como um todo. Cada aspecto interliga outro e o resultado é uma vida mais saudável e produtiva. Então, vamos rever algumas questões para melhorar nossa qualidade de vida?

SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA, PAPELARIA, ELETRO-ELETRÔNICOS E ESCRITÓRIO.

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Porto Seguro: viagem às origens do Brasil

Por Lauro Moraes E-mail: lauro.jornalismo@gmail.com

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o horizonte, a montanha alta e arredondada se destaca. Uma das últimas áreas originais de Mata Atlântica do Nordeste foi onde à história oficial do Brasil começou. O Monte Pascoal seria o primeiro ponto de terra firme avistado das caravelas comandadas por Pedro Álvares Cabral. Em 22 de abril de 1500, o navegador português desembarcava com sua tripulação na Costa do Descobrimento, como hoje é conhecida. O marco que simbolizou a conquista do novo território, batizado inicialmente de Ilha de Vera Cruz, está cravado e protegido por uma redoma translúcida na Cidade Alta de Porto Seguro – tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1968. O que, à época, foi uma forma de demarcar a posse das terras, tornou-se ícone de um dos principais destinos turísticos brasileiros. Neste lugar, estão memórias da fundação do país, como as primeiras construções. Além do casario primitivo, a Cidade Histórica guarda relíquias que atravessaram cinco séculos. A Igreja Nossa Senhora da Misericórdia conserva o estilo barroco desde a sua origem, no século 16, e abriga o Museu de Arte Sacra, com precioso acervo do período colonial. A imagem de Nosso Senhor dos Passos possui ricos detalhes: cabelos naturais, olhos de vidro, dentes de marfim e gotas de sangue feitas com rubi. Ali também se encontra a imagem mais antiga do Brasil: uma escultura de São Francisco de Assis, trazida para cá em 1503. Já a torre da Igreja de Nossa Senhora da Pena preserva a cobertura toda feita com louça. O que também pode ser revivido na cidade é o encontro de índios e colonizadores, o acervo se encontra no Museu de Porto Seguro, instalado em um prédio do século 18, onde funcionavam a

Casa de Câmara e Cadeia – uma espécie de centro administrativo das capitânias hereditárias criadas pela Coroa portuguesa. Quem visita, tem a sensação de voltar ao passado. As peças fazem o registro da coexistência de povos distintos: achados arqueológicos dos povos indígenas que habitavam a costa da região, antes da chegada dos portugueses, e réplicas dos instrumentos de navegação usados pela tripulação de Cabral. Atravessando em uma balsa, segue-se a viagem às origens do país. Quase desconhecida até a década de 1970, a vila de Arraial D’Ajuda tornou-se roteiro do turismo de luxo e também conserva um importante Centro Histórico. A principal construção é o Santuário de Nossa Senhora D’Ajuda, erguida logo depois da chegada dos jesuítas, em 1549. Além da relevância histórica, a edificação ainda tem especial significado religioso. Foi a igreja que recebeu a primeira romaria que se tem notícia no Brasil. De frente para o mar, reproduzindo os sons da mata, até parece que o tempo parou há mais de 500 anos atrás. Mas, a harmonia e a batida dos instrumentos indígenas são mais uma herança que sobreviveu ao tempo. A Reserva da Jaqueira é uma das 35 aldeias que restaram no entorno do Monte Pascoal e recebe visitas agendadas. Ali, vivem atualmente 32 famílias da etnia Pataxó, que tiram o sustento do artesanato, da agricultura e do turismo. Declarado Monumento Nacional em 1973, o município de Porto Seguro também é reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade. Paisagens que remetem a um mundo antes incógnito, ao encontro de duas culturas em um novo continente. Elementos do passado de um país que ainda está construindo sua história.

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