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Seguro de vida

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DA SUA ORGANISAQAO DEPENDE O PREPARO EFICIENTE DOS SEUS PRO-

Dutores

A eficiencfa de uma organisagao depends do seu organLsador, e a eficiencia do organisador depends de sua capacidade profissional. O organlsador e a alma da organLsagao. Inutll sera um escritorio instalado com todos OS requisites materials, si nao houver alguera que salba dar vida, movimentar, aplicar estes meios materials.

Uma organisa^ao para produgao de seguros •e como um grande deposito dos produtos de Tima fabrica, com esta diferenqa, porem, quo mo seguro de vida os produtos expostos tern um aspecto mais espirituallzado: sao produ tos que riem e choram. E o organisador e o miotor principal.

Quais as qualidades essenclais de um bom ■organisador? Podemos condensa-las em duas:

Ele deve amar apaixonadamente sua profissao;

Ele deve ter conclencla de sua fun^ao .social.

Nestes dois requlsltos estao contidos todos OS outros, como consequencias, como subordimados.

O amor a profissao e um r&quisito essencial e so este amor podera fazer com que seu traJjalho tenha todo o efeibo desejado.

A concieneia, isto e, o conhecimento com plete de sua responsabilidade social, tera como Tesultado a flrmeza de seus atos. Amando sua profissao e tendo concieneia de sua fun?ao, ele tera o capricho de escolher elementos ions, ou antes elementos otimos. Estes elemientos sabera ele prepara-los, instrui-los, •convence-los, estimula-los, dirigi-los, conduei-los ao bom exito.

Antes de tudo devera escolher elemento-s ambiciosos, isto e, elementos que tenham um ideal. A ambigao exigida para os corretores de seguros de vida nao e a ambiqao vulgar de adquirir riquezas de qualquer modo: e uma ambicao mais nobre, e uma ambi^ao dupla: gamhar fa'zendo o bem. De fato o corretor de se guros 6 um grande bemfeitor da sociedade. E a proposito, entre parentesis, seja-nos permitldo lembrar uma anedota Ilda numa revlsta financeira espanhola:

"Num casino de uma pequena capital, dola ricos negociantes que ali havlam chegado jo- vens e pobres, e que se julgavam ligados a localidade pelo bom exito obtido em suas eni' prezas, discutiam sobre quanto deveriam del* xar em heranga a cidade para ser empregado em obras de beneficencia. Entre os que assistiam a conversa estava um antlgo corretor do seguros, a quern os dois ricos negociantes per* guntaram com ironia: — E voce, Martinet quanto deixara para seus concidadaos ?

O corretor refletlu um instante e responded com convic^ao: — Peio menos deixarei uif capital de dez milhoes de pesetas, bem distrl' buidas.

— Estamos falando sdrio, disseram-lhe negociantes, pensa voce deixar alguma cois» para a cidade ?

— Falei muito seriarifente, retrucou o prodd' tor de seguros. Durante mais de vinte anos tou protegendo viuvas, orfaos, velhos e neg"' ciantes por meio do seguro de vida. Contango as apollces que coloquel, cujos capitais ja ram pagos e as que atualmente estao em vJ' gor, chega-se a um total de uns dez milho^ de pesetas. SI eu falecer hoje, i>ode-se afirina' que a cidade teria esses milhoes de pesetas' nao as terla si eu nao tivesse vivido e traba' lhado aqui, E' esta heranga que deixarei. Pat^ mim e motive de satisfaQao saber que ajud®' a tanta gente."

E' esta a ambieao caracteristica do corretbt' do produtor de seguros.

Em segundo lugar, o organisador apaixona' do pela sua proflssao e conciente de sua fun' eao, escolheri elementos honestos e leais. ^ nobreza, a subllmidade do seguro de vida exl' gs de um modo absoluto esta honestidad®' esta lealdade. Honostidade e loaldade par-* com a Companhla que representa; honestida' de e lealdade para com as pessoas a queUi propoe 0 seguro. A falta destas duas qualida' des trara como consequencia prejuizos red' procos, provocard descontentamentos, reduU' dara no deseredito da propria lnsl,itul?ao. Peia honestidade e pela lealdade e que o produtof so propora aos seus clientes a modalidade do seguro que mais Ihe convenha e que esteja d^ acdrdo com seus rendimentos; pela honesti' dade e lealdade o produtor expora com dare' za as clausulas dos contratos, sem alterar o sentido das palavras.

Em terceiro lugar, o organisador apaixonado pela sua proflssao e conciente de sua funSao social eseolheri elementos que saibam querer, elementos que tenham forga de von'Ade, elementos que ignorem o que seja a pnla*ra iaiposslvel. E' o segredo do exito na opl^lao de todos os educadores e dos homens de hegocio e torna-se inutil repetir argumentos sobre este ponto.

Em quarto lugar, o organisador escolherd 0 ementos amantes da disciplina, amantes do rabalho. E' um proverbio dos antlgos latinos ®ulto verdadelro, que -trabalho perseve- ^rite tudo vence", Labor improbus oninia *«nclt.

E evidente que as quatro qualidades acima g^'^o^^das, requeridas para os corretores, mais necessarias ainda ao proprio organldni-^^ "^0 podera exigir de seus colaboraAW possuir. elen tanto o organisador como seus o estrito dever de conhecer jiali °jjoe seja o seguro de vida, quais suas fl- ooino ^^'^rnos si quizessemos expor aqui deve ° corretor, quais as pessoas que dor como deve aglr: ao organlsa- dissemos, cabe preparai, instruir, ostimular e dirlgir. broduf ^ esquecer um ponto essencial: o '■radio" devera ser apanhado em con- correto^ exerclcio de sua profissao, e o exibjf esteja em. condl^oes de est^ em proponentes a propria apollce, ^brado- '^^^'''^bdigao. O corretor deve ser se®®ra Qu' 5.,^ bpresentacao da propria apollce ^telicoa^basi 0 argumento ad hominem dos arls-

° mecanismo.

^bnisad agora as relagoes do or- t^ao e ^ seus elementos produtores.

° brgajj- porem, sua fun^ao, porque ® ® apenas um produtor, ele ®sta seg^ bm conservador. Este outro papel, 6 uma deduQao logica das ®bdor. c' essenciais de todo o organie talvez mais dlficil do que bUaai „ Pbrque o conservar implica uma tud^ do princlpio da natureza de A cofls b^b^be e tudo se transforma. Wvo b^vasao do seguro, porem, e o incen-. ^Ue Q bssa transformagao universal, por^^^atitia ^ ° alicerce, e o fundamento, e a ^^be. Pbts, ao organisador zelar pela ma- nutengao das apollces, quer correspondendose com OS proprios segurados, quer indicando a administragao da Companhla que represen ta, banqueiros zelosos, interessados idoneos.

Poderia terminar aqui, resumindo os doze conselhos dados pela revlsta Spectator aos organisadores e corretores;

Ser decidido e ter certeza do bom exitor Fazer cada dia uma lista das pessoas que devem ser visltadas;

— Visitar um desconhecido no princlpio de cada dia;

— Falar com dellcadeza; Nao contrariar o cllente com. ligao de moral;

— Nao dlscutir a proposta feita por um concurrente;

—Ter'sempre conslgo uma proposta par^ ser assinada;

— Manter serapre otima disposigao, nao desanimando quando o cliente pede para voltar em outra ocaslao;

— Ser polido e dellcado com todas as pes soas;

Ser perseverante;

Ser sociavel e prestativo;

—Passar todo o dia fazendo visitas. Somos forgados a reconhecer que a fungao do corretor e uma fung^ trabalhosa, espinhosa. dificil em nosso meio, onde e preciso ven eer e derrubar preconceitos, combater princLpios antiquados, adquirir e impor conilanga. O corretor de seguros, porem, apaixonado pela sua profissao, conciente de sua fungao„ tudo sabera veneer, convencido de que com seu trabalho ele § utll a si mesmo, util a familia, util a sociedade, util a patria. De todas as profissoes, ela e uma das mais nobres, das mais dignas, das mais benemeritas. A missao do corretor e cooperar pela prosperldade da patria, e enxugar lagrimas, e espalhar alegria..

LUIZ ANESI.

^ Coronel Leite Ribeiro, deixando o cargo 'de Diretor da Confianga. recebeu dos seus companheiros a manifestagao do recoiihecimento dos seus servigos, na brilhante cooperagao que prestou ao desenvolvimento da Confianga.

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