ISSN 2238-8656
Órgão Oficial do CONFEF
Ano XVI | n° 62 | dezembro - 2016
Medida Provisória em debate MP 746/2016 coloca a Educação Física no centro do debate nacional
Plano Nacional do Desporto prevê
metas para o desenvolvimento da Educação Física e do Esporte
FELIZ
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0
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SÃO OS VOTOS DO SISTEMA CONFEF/CREFs
PALAVRA DO
PRESIDENTE
Com a consciência do dever cumprido, foi encerrado esse ano o mandato dos Conselheiros Federais eleitos em 2012. Em novembro, um novo ciclo foi iniciado para a gestão 2016-2020, tendo o grupo eleito o compromisso com os princípios e a nossa a missão social de defender que a sociedade tenha os serviços em atividades físicas e esportivas prestados por Profissionais de Educação Física. Agradecemos os votos e a confiança que nos cederam a procuração para darmos continuidade à construção da nossa Profissão e à edificação do Sistema CONFEF/CREFs. Trata-se de um desafio permanente ao qual nos dispusemos e que nos requer paciência e disponibilidade para servir e lutar por esta causa/missão. Alguns paradigmas e dogmas precisavam ser quebrados e modificados, em especial o de que o esporte é um fim em si mesmo. Permanecemos atentos às questões relacionadas à Educação Física Escolar, aos treinadores esportivos sem formação, às graduações de Licenciatura e Bacharelado, dentre outros. Essas são ameaças que requerem muita disposição e trabalho árduo em todas as instâncias, sejam elas governamentais, jurídicas ou parlamentares. Para isso, nos espelhamos nos valores de excelência, respeito, amizade, determinação, coragem, igualdade e
inspiração. O verbo acreditar segue cada vez mais vivo e reverberando em cada um de nós. Buscamos a unidade na diversidade, pois o que nos une são os valores. Sonhamos, acreditamos e realizamos. Nesse novo ciclo de quatro anos, faremos o máximo para sermos merecedores da confiança em nós depositada. Através do trabalho coletivo baseado na democracia participativa, manteremos e instigaremos o diálogo permanente como princípio fundamental e propulsor do desenvolvimento entre os entes do Sistema CONFEF/CREFs. Estamos avançando a passos largos na governança, na sustentabilidade e assumindo compromissos concretos pela valorização e respeito aos Profissionais de Educação Física, propensão esta que faz parte do nosso DNA. Temos o compromisso firmado e explícito por um percurso calcado pelo entusiasmo, pela dedicação e pela determinação. Nesse momento de festas natalinas e de comemoração pelo ano novo, desejamos a todos um Feliz Natal e um ano de 2017 repleto de felicidades e prosperidade.
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CICLO INICIA COM O COMPROMISSO FIRMADO COM A PROFISSÃO
Jorge Steinhilber CREF 000002/G-RJ - Presidente CONFEF
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EDUCAÇÃO FÍSICA Presidente — Jorge Steinhilber 1º Vice-Presidente — João Batista Andreotti Gomes Tojal 2º Vice-Presidente — Iguatemy Maria de Lucena Martins 1º Secretário — Almir Adolfo Gruhn 2º Secretário — Sebastião Gobbi 1º Tesoureiro — Sérgio Kudsi Sartori 2º Tesoureiro — Marcelo Ferreira Miranda Conselheiros Alexandre Janotta Drigo Angelo Luis de Souza Vargas Antônio Ricardo Catunda de Oliveira Carlos Alberto Cimino Carlos Alberto Camilo Nacimento Eduardo Silveira Netto Elisabete Laurindo de Souza Emerson Silami Garcia Flávio Delmanto Francisco José Gondim Pitanga Luisa Parente Ribeiro R. de Carvalho Márcia Regina Aversani Lourenço Marino Tessari Miria Suzana Burgos Nestor Soares Públio Rubens dos Santos Silva Teófilo Jacir de Faria Tharcisio Anchieta da Silva Valéria Sales dos Santos e Silva Wagner Domingos Fernandes Gomes Walfrido José Amaral
SUMÁRIO
4 Relatos que inspiram
CONFEF Rua do Ouvidor, 121 – 7º andar - Centro CEP 20040-031 – Rio de Janeiro – RJ Tels.: (0xx21) 2526-7179 / 2252-6275 2242-3670 / 2242-4228 comunicacao@confef.org.br www.confef.org.br Periodicidade: trimestral Tiragem: 283.000 Distribuição gratuita Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus respectivos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista e do CONFEF Todas as matérias dessa edição estão disponíveis para leitura no portal eletrônico do CONFEF.
Conselho Editorial João Batista Andreotti Gomes Tojal Laércio Elias Pereira Lamartine Pereira DaCosta Sérgio Kudsi Sartori Vera Lúcia de Menezes Costa Jornalista responsável — Enila Bruno - DRT/RJ 35889 Estagiária — Aimée Magalhães Projeto gráfico e editoração — Jorge Ney
20 MP coloca a Educação Física no centro do debate nacional
8 PROFISSIONAIS SÃO
homenageados na Câmara
10 PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
expõe trabalho em Portugal
12 DOS GRAMADOS PARA A QUADRA , da quadra
26 CONFEF AVANÇA no
programa Gespública
28 PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
está entre os maiores pesquisadores do mundo
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para a sala de aula
10 FÓRUM DE EDUCAÇÃO FÍSICA Escolar da Paraíba
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PLANO NACIONAL DO
Desporto em debate
16 OS EXERCÍCIOS FÍSICOS NA recuperação de
TAXA PARA PERSONAL
Trainer em debate
35 SOBRASA OFERECE CURSO ONLINE DE PREVENÇÃO de
transplantados
afogamento
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ELEIÇÕES CONFEF: CHAPA VENCEDORA toma posse
e elege Diretoria
24 CREF5/CE REÚNE CENTENAS DE PESSOAS em
Marcha pela Educação
Treinamento Funcional: Intervenção do Profissional de Educação Física ESPAÇO DO LEITOR ........... 37 PANORAMAS ......................... 38 AGENDA ................................. 40
RE: Relatos que inspiram DE UM LADO, UMA MODALIDADE DA DÉCADA DE 60 QUE FOI REDESCOBERTA E TEM FEITO SUCESSO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. DE OUTRO, UM PROJETO QUE UTILIZA DE NOVAS TECNOLOGIAS PARA CHAMAR A ATENÇÃO DOS MAIS JOVENS PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS. AMBOS TÊM EM COMUM A CRIATIVIDADE DOS DOCENTES PARA TORNAR AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA CADA VEZ MAIS ATRATIVAS SEM PERDER, É CLARO, O SEU FOCO. NESTA EDIÇÃO CONHECEMOS DOIS PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA, UM EM SÃO PAULO E OUTRO NO ESPÍRITO SANTO, QUE SERVEM DE INSPIRAÇÃO.
FRISBEE: MODALIDADE FAZ SUCESSO EM COLÉGIOS
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Criado na década de 60 nos Estados Unidos, o Frisbee ainda é um esporte pouco conhecido para a maioria dos brasileiros. A referência mais popular que se faz com o disco de Frisbee é a dos filmes e comerciais publicitários, onde cachorros buscam o objeto com precisão e rapidez. Mas em Ribeirão Pires, bairro de São Paulo, o Ultimate Frisbee tem feito sucesso entre os alunos do Colégio Objetivo. A modalidade foi apresentada no colégio há três anos pelo professor José Carlos Ferreira de Moraes [CREF 006743-G/SP].
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A ideia de trabalhar com o esporte surgiu após José Carlos ter sido convidado a participar de um jogo do campeonato paulista de Frisbee. “Participei do campeonato juntamente com a professora Juliana Shehady [CREF 044849-G/SP]. Ficamos encantados não somente com nosso desempenho, mas também com os valores e princípios do esporte. Por essa razão, além de introduzir o esporte nas aulas de Educação Física, decidimos montar uma equipe em nossa cidade”, contou. O esporte se destaca por inúmeros aspectos, dentre eles o fato de não possuir juiz em suas partidas, o que contribui com o desenvolvimento do fair play (“jogo limpo”). O autocontrole e a sociabilização são dois pontos importantes nesse jogo que ainda colabora para a melhora da agilidade, resistência, velocidade, coordenação motora fina, entre outros inúmeros benefícios. A modalidade tem ganhado tanta visibilidade que a Federação Internacional de Esportes com Disco conseguiu a introdução do Frisbee como esporte com alto potencial olímpico, já que é praticado em diversos países do mundo. Em Ribeirão Pires, o retorno positivo das aulas deu início, inclusive, ao time de Frisbee da escola: O FOGs. O grupo participa das competições anuais e tem o apoio da direção do colégio. Tamanho suporte deu estrutura para que o Festival Objetivo de Frisbee fosse criado. A competição já está em sua quarta edição fazendo muito sucesso e sendo propagado para outras unidades. Competições externas também fazem parte da agenda dos atletas da escola, tanto que o time participa ativamente há três anos do Campeonato Paulista de Frisbee, tendo se tornado campeão no ano de 2015 na categoria Desenvolvimento. “Me sinto muito orgulhoso e é um prazer enorme levar esse trabalho para as escolas onde leciono. Ver o crescimento dos alunos, o desenvolvimento não só de suas habilidades, mas também dos conceitos e valores que este esporte traz, são coisas que certamente levarei para a vida inteira”, conta José Carlos.
COMO FUNCIONA?
• O disco, que pesa 175 gramas, deve ser lançado entre os jogadores da equipe com o objetivo de algum jogador recebê-lo na área final da quadra de jogo, chamada end zone, realizando assim um ponto. • Existem diversas maneiras de se realizar o passe e o jogador não pode correr ou andar com o disco na mão, tendo somente que passar.
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• A partida de frisbee pode ser jogada em um campo de grama, areia ou, no caso da escola, quadra. O número de participantes vai depender das dimensões e do local.
• Não é permitido contato entre os jogadores das equipes, e ainda que ocorra, os mesmos são responsáveis por chamar a infração e decidir entre eles o que ocorreu, dando continuidade ao jogo. • O tempo de jogo também pode variar de acordo com a competição ou o placar da partida.
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PROJETO DE CICLISMO AGITA ESCOLA NO ESPÍRITO SANTO
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Rodrigo Dal’Col
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Com a intenção de inovar em suas aulas, dois Profissionais de Educação Física do Espírito Santo criaram um projeto de Ciclismo que faz alusão à nova febre mundial, o “Pokémon Go”. O Ciclismo Go é desenvolvido no Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral Daniel Comboni, em Ecoporanga (ES). A ideia surgiu dos professores Rodrigo Dal’ Col [CREF 005184-G/ES] e Aldiney Martins [CREF 001832-G/ES], que decidiram trabalhar o Ciclismo inserido no conteúdo de Atividades de Aventura, componente curricular na unidade em que atuam. O objetivo do projeto, realizado de forma interdisciplinar, é trabalhar variadas habilidades entre os alunos. Desde o primeiro semestre do ano, os professores Rodrigo e Aldiney começaram a lecionar teorias e práticas de atividades como Skate e Parkour. O Ciclismo estava inserido nesse contexto e foi proposto para ir além dos muros da escola gerando uma prática extraclasse. O Ciclismo Go foi pensado de maneira interdisciplinar, mostrando aos alunos a inter-relação que um conteúdo possui com outras disciplinas. Sendo assim, foi possível trabalhar com leituras e interpretação de mapas cartográficos (Geografia), produção de relatório da atividade (Língua Portuguesa), cálculo da velocidade média e distância percorrida (Física e Matemática), adaptação fisiológica mediante a atividade física (Ciências e Biologia) e o uso de celulares e Whatsapp (Tecnologia) a favor da aprendizagem. “Poder ver o uso dos celulares na escola como parceiro da aprendizagem foi algo muito gratificante, pois não devemos lutar contra essa realidade, mas sim trazê-la para o nosso lado”, explica Rodrigo Dal’ Col. Todas as atividades foram realizadas em quatro dias diferentes. Em cada dia, quatro turmas participaram subdivididas em seis equipes. Cada equipe possuía um grupo de alunos na Bike e outro grupo no Apoio.
Os grupos da Bike eram os responsáveis pela realização do percurso de 7,5km, com largada e chegada na própria escola. Durante o trajeto eles deveriam encontrar objetos nos locais denominados como Pontos de Controle (chamados de GO´s). Na chegada, eles informavam ao grupo de Apoio que verificava a veracidade da informação, anotando posteriormente o horário do acontecimento. Esse horário era fundamental, pois o Ciclismo foi de regularidade e não de velocidade. Vencia a equipe que conseguisse cumprir o percurso dentro, ou o mais próximo possível, do tempo estimado pela equipe organizadora. Segundo os docentes da unidade, o Ciclismo GO auxiliou no trabalho de superação de limites e medos, trabalho em equipe e socialização. Também foi essencial para o desenvolvimento do raciocínio lógico, agilidade, leitura e interpretação de dados. Pontos essenciais na trajetória dos jovens. O professor Aldiney Martins deixa clara a sua satisfação com o projeto. “Há muito tempo eu almejava realizar essa atividade nas escolas que trabalhei, e não foi possível contemplar tal conteúdo. A oportunidade de trabalhar em escola de tempo integral me possibilitou realizar tal atividade com êxito, pois há uma maior interação e cumplicidade entre as turmas do ensino Fundamental e Médio. Me sinto realizado”, disse.
“Poder ver o uso dos celulares na escola como parceiro da aprendizagem foi algo muito gratificante, pois não devemos lutar contra essa realidade, mas sim trazê-la para o nosso lado”
ENVIE A SUA EXPERIÊNCIA
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Seja na escola, academia, clube ou em qualquer outro segmento, nós queremos conhecer a sua experiência em Educação Física. Envie o seu relato para o e-mail revistaef@confef.org.br e teremos o maior prazer em compartilhar com os demais profissionais.
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Profissionais são
homenageados na Câmara
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AINDA COMO PARTE DAS HOMENAGENS PELO DIA DO PROFISSONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, SOLENIDADE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS REUNIU REPRESENTANTES DA PROFISSÃO E PARLAMENTARES
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A Câmara dos Deputados promoveu, em Brasília, uma Sessão Solene para comemorar o Dia do Profissional de Educação Física. A solenidade foi realizada em outubro e proposta pelo deputado Evandro Roman [CREF 000958-G/PR], que é também Profissional de Educação Física. A sessão contou com convidados e deputados que declararam a importância da Educação Física na sociedade. Compuseram a mesa da sessão o Presidente do CREF9/PR Antônio Eduardo Branco [CREF 000009-G/PR], representando o CONFEF, o Presidente do CREF7/DF Patrick Aguiar [CREF 003132-G/DF], o Vice-Presidente do CREF9/PR Cesar Macuco [CREF 011332-G/PR], a Representante da Comissão de Educação Física Escolar do Núcleo de Educação de Umuarama Silvia Sucupira [CREF 000596-G/PR], o Coordenador de Educação Física do Instituto de Ensino Superior de Brasília Sérgio Avelino [CREF 003561-G/DF] e o Profissional de Educação Física Pedro Guimarães [CREF 008553-G/DF]. Um dos assuntos principais durante a solenidade foi o debate sobre a Medida Provisória de Reforma do Ensino Médio. Foram realizados inúmeros discursos sobre a im-
portância da Educação Física na sociedade, promovendo saúde, e a relevância educacional como disciplina em todos os níveis do ensino. “A Educação Física é a única disciplina que é comum a todas as outras e que pode oferecer melhor qualidade de vida para a sociedade nesse estressante século 21. Não se pode dilapidar a educação, em específico a Educação Física que é comum a todos e cuida do bem inalienável que é a saúde”, reforçou o presidente do CREF9/PR, Antônio Eduardo Branco durante a audiência. Em mensagem enviada à sessão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também ressaltou a necessidade de estimular a população a fazer exercícios físicos. “Ainda temos um longo caminho para conseguir oferecer aos cidadãos o direito de acesso a uma saúde de qualidade”, afirmou. Com um mandato atuante na defesa da profissão, o deputado Evandro Roman comenta, em entrevista à Revista Educação Física, como se dá o seu trabalho no comando da Frente Parlamentar em Defesa da Atividade Física para o Desenvolvimento Humano (FPDAFDH) e como está o andamento da MP 746/2016 na Câmara.
A homenagem foi proposta pelo Dep. Evandro Roman
aproximadamente 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) sendo usado para investimento quando começamos a fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Hoje, que estamos investindo 6,5% do PIB, os índices de aproveitamento do Ensino Médio estão caindo. Isso não acontece no Ensino Fundamental tampouco no Ensino Superior, então temos que agir onde a ferida está aberta. A melhor forma de resolver isso é através da discussão junto à sociedade e aos estudiosos, mas não podemos ficar do jeito que estamos. Há uma grande liberdade de oferecer, no Ensino Médio, em algumas disciplinas, a possiblidade do aluno optar pela forma de trabalhar. Estivemos na Austrália recentemente vendo o sistema educacional de lá, onde há obrigatoriedade de todas as disciplinas, incluindo a Educação Física, até o segundo ano do Ensino Médio e a partir dali o aluno opta se deseja ou não seguir com essa ou outras disciplinas que também podem ser trabalhadas dessa forma.
“A retirada da Educação Física no Ensino Médio é algo que, em hipótese alguma, pode ser cogitada”
Com relação à obrigatoriedade da Educação Física, já conversamos com o ministro da Educação Mendonça Filho, e tivemos a garantia de que a disciplina continuará sendo obrigatória. Ainda está sendo discutido se ela será obrigatória até o terceiro ano ou pelo menos até o segundo ano. Até porque o ministro, como grande desportista que é, tem o entendimento de que isso estará melhorando a qualidade de vida dos alunos. A partir do momento que o aluno tem a possibilidade de ir para uma quadra e praticar uma atividade física, ele tem a liberação de um hormônio chamado pela medicina de hormônio da felicidade, que é a endorfina, e faz com que ele tenha, com certeza, mais facilidade de absorver conteúdos colocados em sala de aula. Então, a retirada da Educação Física no Ensino Médio é algo que, em hipótese alguma, pode ser cogitada.
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Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - De que forma a graduação em Educação Física contribuiu para o exercício do seu mandato como deputado federal? Deputado Evandro Roman - A contribuição é direta. É claro que você não faz um curso de mestrado ou doutorado em Educação Física e Ciências do Esporte para depois chegar à política, mas como isso aconteceu naturalmente, evidentemente, me ajudou a ter uma visão técnico-política, permitindo saber o que se quer dentro da Educação Física com as ramificações da atividade física para a qualidade de vida, o esporte e as suas várias subdivisões: escolar, de participação e de alto rendimento. Isso faz com que você tenha um discernimento maior, saiba objetivamente como trabalhar, e mais ainda, saiba ouvir, pois com poucas palavras torna-se viável entender aonde chegar e como determinado objetivo pode se tornar possível. Isso ocorre especialmente pela vivência dentro das universidades e com a vida acadêmica, o que facilita muito o trabalho dentro da Câmara dos Deputados. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - O senhor pode falar sobre a sua atuação como presidente da FPDAFDH? Deputado Evandro Roman - É uma satisfação ser presidente dessa Frente Parlamentar. Estar ligado ao Conselho Federal de Educação Física, com a presença forte e atuante do presidente Jorge Steinhilber e com os Conselhos Regionais de Educação Física, facilita bastante a atuação dentro da Frente. Dessa forma, sigo uma linha de atuação onde procuramos sempre trabalhar envolvendo a questão da educação, da saúde e também da atividade física. Instituímos algumas ações como a Honraria Máxima da Câmara dos Deputados na questão esportiva que é o Prêmio Manoel Gomes Tubino, realizado anualmente em parceria com o Sistema CONFEF/CREFs - entre outros órgãos - destinado a reconhecer Profissionais de Educação Física, anônimos e laboriosos, que se dedicam não somente à promoção do bem-estar e da saúde de milhares de brasileiros, mas também cuidam da formação integral dos nossos jovens, nas escolas públicas ou privadas, país afora, beneficiando a todos e aumentando a representatividade da profissão. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - O senhor apresentou emenda à Medida Provisória de Reforma do Ensino Médio. Como o senhor analisa a MP e o que é preciso ser alterado para que ela possa, de fato, melhorar a educação nacional? Deputado Evandro Roman - Com relação a MP, vejo como necessária essa reforma. Uma reforma que deveria ter sido feita há 10 anos. Quem tem acesso aos índices percebe que à medida que o orçamento aumentou, os índices de aproveitamento caíram. Nós tínhamos
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Profissional de Educação Física expõe trabalho em Portugal
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TRABALHO INTEGROU O XVI CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA
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O XVI Congresso Internacional de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa, realizado em Portugal, teve um toque brasileiro como é de costume. Como parte da programação, realizada no segundo semestre, o Profissional de Educação Física Allisson Pontelo Lopes [CREF 011753-G/MG] - que também é Agente de Orientação do CREF6/MG - teve seu trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família exposto em terras lusitanas. O chamado “Plano de Ação Contra o Sedentarismo em Empresas Privadas” foi desenvolvido por Allisson em seu curso de especialização, oferecido pelo Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com o CREF6/MG. O plano foi elaborado a partir da observação da população que atua no ramo de limpeza de uma empresa privada de Sete Lagoas (MG). O total de funcionários analisados foi de 320 efetivos mais 30 terceirizados. Considerando seus familiares o número chega a 873. Após aplicação de questionários
com pessoas chaves foi percebido um grande número de pessoas acima do peso, fumantes e sedentários. O objetivo do trabalho foi elaborar uma estratégia com a pretensão de incentivar e levar para o maior número de pessoas possível a prática de exercícios físicos regulares, visto que na cidade de Sete Lagoas há vários locais apropriados como lagoas, praças e academias da cidade. “Após a aplicação de um grupo de corrida e caminhada, percebeu-se a melhora da qualidade de vida destes funcionários e o mais surpreendente é que este estímulo foi repassado por eles aos seus familiares”, explicou Allisson. O trabalho de Allisson foi um dos selecionados pelo Nescon entre os muitos já apresentados pelos concluintes do Curso de Especialização nestes dois anos de oferta. “Ter um trabalho exposto em um congresso internacional só me traz ainda mais vontade de continuar em busca de novos conhecimentos. Podemos melhorar e muito a saúde de nossa população, levando a verdadeira essência da Educação Física para todos”, defende Allisson.
LEI QUE ESTABELECE NORMAS PARA ACADEMIAS
em Cuiabá
é sancionada
Normas garantem a segurança do usuário para a prática do exercício físico
No mês de outubro, o Prefeito de Cuiabá publicou um decreto que aprova o regulamento para o funcionamento de academias, clubes desportivos ou recreativos e outros estabelecimentos que ministrem atividades de ginástica, lutas, musculação, artes marciais, esportes, ginástica laboral e demais atividades físico-desportiva-recreativa ou similares no município. O decreto regulamenta a Lei 5.977/2016, abordada na edição nº57 da Revista Educação Física. De autoria do vereador e Profissional de Educação Física Allan Kardec [CREF 001473-G/MT], a lei determina que os estabelecimentos devam manter no local, em tempo integral, Profissionais de Educação Física devidamente registrados no Conselho Regional de Educação Física, sendo um deles o Responsável Técnico. O espaço precisará, também, do certificado de pessoa jurídica junto ao CREF, Alvará Sanitário, vistoria do Corpo de Bombeiros e registro na junta comercial do estado.
As pessoas jurídicas que descumprirem as normas previstas na lei ficam sujeitas a: proibição de participar em competições oficiais promovidas no município; vedação ao patrocínio oficial; notificação constituída de advertência e determinação de prazo para regularização das irregularidades constatadas; multa no valor de 500 a 5 mil reais, comunicando-se ao estabelecimento que este estará sujeito à interdição caso persistam as irregularidades constatadas e interdição do local de funcionamento pelos órgãos fiscalizadores em conjunto com o CREF17/MT. “Quem ganhou com isso foi a população, que será assistida por um profissional habilitado e registrado. Através do decreto, o estabelecimento que não tenha Profissionais de Educação Física, ou esteja sem registro, poderá ser interditado por qualquer órgão de fiscalização, Vigilância Sanitária, Procon e, principalmente, pelo CREF”, explica Carlos Eilert, presidente do CREF17/MT. Todo o valor arrecadado através das multas será revertido para o Fundo Municipal de Esportes, que promoverá o financiamento das partes esportivas, dos atletas do município, a criação de novas bolsas e de incentivo ao esporte. O valor da multa levará em consideração a gravidade dos fatos apurados em conformidade com a Resolução CREF17/MT nº 009/2015.
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A LEI DA CAPITAL MATO-GROSSENSE PREVÊ NORMAS REGULADORAS PARA ESTABELECIMENTOS PRESTADORES DE SERVIÇOS NO CAMPO DAS ATIVIDADES FÍSICAS E DESPORTIVAS
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DOS GRAMADOS PARA A QUADRA ,
da quadra para a sala de aula CONHEÇA A HISTÓRIA DE RENATO LEITE, ATLETA PARALÍMPICO DO VÔLEI SENTADO QUE BUSCOU NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A BAGAGEM TEÓRICA PARA PROPAGAR O MOVIMENTO OLÍMPICO
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Renato Leite em ação nas quadras
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“Numa conversão, eu e um carro desviamos para o mesmo lado. Resultado: fratura exposta na perna, artéria atingida, risco de vida”
Muito mais que atletas de alto desempenho, hoje os esportistas têm buscado na formação superior a oportunidade de permanecerem inseridos no mercado de trabalho quando a carreira no esporte chegar ao fim. Renato Leite [CREF 056500-G/SP], atleta paralímpico e Profissional de Educação Física, faz parte do time que buscou se especializar para permanecer no meio esportivo. O atleta que sonhava se tornar jogador de Futebol profissional, viu a sua vida mudar completamente após um acidente de trânsito em 2002. A sua história com o esporte poderia ter encerrado naquele momento, mas ele almejava mais e, um ano após o acidente, ele passava a integrar a seleção brasileira de Vôlei Sentado. Exemplo de garra e determinação, o atleta conta em entrevista à Revista Educação Física, como a graduação pretende realizar mais um sonho na sua carreira, o de propagar o Movimento Paralímpico pelo país.
“Muitas pessoas achavam que era o fim, mas foi o recomeço, pois eu fui reabilitado através do esporte e do “Movimento Paralímpico”. Por isso, continuei acreditando no meu sonho de representar o nosso país em competições.”
Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - O esporte sempre esteve presente na sua vida, certo? Como e quando se deu a sua entrada no Vôlei Sentado? Renato Leite - Aos 18 anos eu queria ser jogador de Futebol. Treinava na várzea paulista e vinha fazendo inúmeros testes, num ambiente extremamente competitivo. Eu comecei a trabalhar cedo como empacotador num supermercado e estava me preparando para mais um teste promissor quando resolvi comprar uma moto, pois viver como atleta no Brasil é muito difícil. Então eu conciliava as jornadas e entregava quentinhas para sobreviver. Numa conversão, eu e um carro desviamos para o mesmo lado. Resultado: fratura exposta na perna, artéria atingida, risco de vida. Muitas pessoas achavam que era o fim, mas foi o recomeço, pois eu fui reabilitado através do esporte e do “Movimento Paralímpico”. Por isso, continuei acreditando no meu sonho de representar o nosso país em competições. Primeiramente tentei o atletismo, mas não obtive bons resultados, pois precisava de uma prótese de última geração que custava cerca de 40 mil reais. Foi no final de 2002 que o professor Ronaldo de Oliveira [CREF 011843-G/SP] trouxe o Vôlei paralímpico para o Brasil e eu enxerguei como uma grande oportunidade, pois jogava Vôlei em âmbito escolar e não precisava de material para que eu pudesse alcançar bons resultados. Eu precisava somente de comprometimento na melhora física e tática. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - Por que o senhor escolheu a graduação em Educação Física? Renato Leite - Para me tornar um propagador do Movimento Paralímpico com uma bagagem teórica e também por me espelhar nos professores que me ensinaram. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - O senhor acredita que a graduação contribuiu com a carreira de atleta (e vice-versa)? Renato Leite - Com certeza. Tenho uma visão bem diferente dos demais jogadores, fazemos uma troca com a equipe técnica e dou minha opinião com mais propriedade após a graduação. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - O senhor também fez uma pós-graduação. Pretende continuar se especializando?
Renato Leite – Sim. Fiz uma pós-graduação em Atividade Física Adaptada e fui em busca de mais conhecimentos para poder propagar o Movimento Paralímpico. Agora eu pretendo fazer uma MBA em Gestão de Projetos. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA Além da carreira de atleta, de que maneira o senhor pretende atuar com a Educação Física? Renato Leite - Atualmente já atuo como coordenador de esporte em um projeto social de Vôlei Sentado. Lá trabalhamos em duas vertentes. A primeira é a equipe A, de alto rendimento, que está entre as três melhores do Brasil. A outra é a equipe B, onde usamos o esporte paralímpico como ferramenta de inclusão e reabilitação, detectando novos talentos no paradesporto. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA Quais são seus planos junto à seleção de Vôlei Sentado nos próximos anos? Renato Leite - Quero jogar os Jogos Paralímpicos de Tokio 2020 e em um futuro próximo me tornar um grande dirigente do Movimento Paralímpico pelo qual sou extremamente apaixonado.
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Renato Leite, atleta paralímpico do Vôlei Sentado
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Plano Nacional do Jordana Ribas Ascom / CESPO
Desporto em debate
Foto: Roberto Castro / ME
O DOCUMENTO, AINDA EM FASE DE CONSTRUÇÃO, VISA OFERECER GARANTIAS DE QUE O ESPORTE E A EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL SEJAM OFERECIDOS COM SEGURANÇA E EM TODOS OS ESTADOS DO PAÍS
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Ministro do Esporte foi recebido pela Comissão do Esporte e recebeu sugestões e questionamentos dos deputados sobre o legado do Rio 2016
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Organizar a atuação governamental e estabelecer metas e objetivos com uma visão de longo prazo para o esporte. Esse é o objetivo do Plano Nacional do Desporto (PND), Previsto no Decreto 7984/2013, da Presidência da República. O projeto, que ainda está em fase de construção e debates, pretende traçar objetivos claros para que, no prazo de cinco, 10, 15 ou 20 anos, seja possível cumprir metas de desenvolvimento dos esportes, tanto o escolar, como o esporte de alto rendimento e o de participação, principalmente nos municípios, com uma série de diretrizes audaciosas para a Educação Física nacional. Devido à carência de normas e parâmetros legais para basear as relações que envolvem o desporto nacional, em 2013 foi instituído um decreto específico para regulamentar a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, que institui normas gerais sobre desporto. Esse decreto inclui o PND e prevê que ele deverá “I - conter análise da situa-
ção nacional do desenvolvimento do desporto; II - definir diretrizes para sua aplicação; III - consolidar programas e ações relacionados às diretrizes e indicar as prioridades, metas e requisitos para sua execução; IV - explicitar as responsabilidades dos órgãos e entidades da União e os mecanismos de integração e coordenação com os integrantes do Sistema Brasileiro do Desporto; e V - definir mecanismos de monitoramento e de avaliação”. Tendo tais diretrizes como base, o Ministério do Esporte vem realizando uma série de Audiências Públicas e debates com a Câmara dos Deputados e outros fóruns de debate para aprofundar a discussão e estabelecer como será possível colocar o projeto em prática. Em uma de suas propostas, fica evidente a necessidade de pluralizar o acesso à prática da Educação Física e o quanto é preciso que o ensino da disciplina alcance 100% dos alunos da rede de Ensino Fundamental no país.
“O Brasil já teve em 2016 sua melhor participação na história dos jogos, tanto olímpico como paralímpico, e nós temos a convicção de que esse trabalho de organização e de preparação nos levará a uma melhor participação nos jogos de Tóquio também”
O plano será entregue ao Ministério do Esporte, em dezembro, em forma de indicação do Legislativo para o Executivo, que poderá adotá-lo por meio de decreto ou outro instrumento administrativo. A ideia é que esse projeto dê origem ao Sistema Nacional do Esporte no Congresso Nacional, em Brasília, dois anos após a aprovação do PND. Isso fará com que cada estado do Brasil elabore seus respectivos planos de esporte em consonância com as diretrizes, metas e estratégias do documento oficial aprovado, garantindo uma nação que compreende a importância da Educação Física e do esporte na educação e incentiva a prática de exercícios físicos como fator de desenvolvimento populacional.
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Jordana Ribas Ascom / CESPO Foto: Roberto Castro / ME
O PND surge, também, para organizar as relações que se estabelecem através do esporte. Para isso, estará aliado ao Conselho Nacional do Esporte, aos demais Ministérios associados, além, é claro, da Câmara dos Deputados. Ele terá, ainda, ligação direta com a Carta Internacional da Educação Física e do Esporte da UNESCO, no que diz respeito as diretrizes sobre o assunto. Também é importante destacar a menção ao Profissional de Educação Física no sentido de valorizar aquele que é essencial para a prática saudável e segura de exercícios físicos. “É muito importante que as atividades físicas possam ser ministradas e executadas por aqueles que têm o conhecimento técnico necessário, uma boa preparação e um bom treino, preservando-se o atleta e a criança, tanto do ponto de vista da saúde, como da eficiência do treinamento. Por isso é fundamental que sejam profissionais com a capacitação técnica e com habilitação necessária para tanto”, afirmou em entrevista à Revista Educação Física o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Outra proposta que consta no PND é a possibilidade de inserção da Educação Física como parte integrante do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), mostrando a importância da disciplina para a cognição e aprendizado dos jovens que estão em idade escolar. Os Jogos Rio 2016 trouxeram o esporte para o centro do debate atual, o que evidenciou o quanto ele é uma política pública importante para o desenvolvimento humano, para o desenvolvimento do cidadão, para a inclusão social, para a saúde e para a educação. “O Ministério do Esporte pretende atuar com muita eficiência e clareza em dois macropontos: através da inclusão social levando a prática do esporte aos cidadãos brasileiros em todas as regiões para que cada indivíduo tenha o esporte na sua vida como fator de lazer, de desenvolvimento social, de educação, de saúde e também no alto rendimento para que possamos
preparar cada vez melhor os nossos atletas, ter melhores desempenhos nas edições dos Jogos Olímpicos, nas edições de campeonatos mundiais e competições intercontinentais. O Brasil já teve em 2016 sua melhor participação na história dos jogos, tanto olímpico como paralímpico, e nós temos a convicção de que esse trabalho de organização e de preparação nos levará a uma melhor participação nos jogos de Tóquio também”, explicou o ministro. Para o deputado e Profissional de Educação Física Evandro Roman, que é relator da Subcomissão Especial do PND, o documento está sendo desenvolvido de maneira qualificada e segura. “O projeto está sendo construído com o maior número de mãos através da parceria direta com o Ministério do Esporte que veio ouvir a Câmara dos Deputados e as pessoas que atuam na área. O trabalho é forte e seguro. Tenho certeza que colocaremos boas diretrizes na questão do desenvolvimento do esporte de participação, do esporte escolar e do esporte de alto rendimento. Vale lembrar que o nosso objetivo é montar um plano, discutindo com o Ministério do Esporte, mas que a palavra final será do próprio Ministério, que irá elaborar o trabalho e encaminhará à Câmara dos Deputados para votação”, afirmou.
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Os exercícios físicos na
recuperação de transplantados
Foto: Edu Andrade
ATIVIDADES FÍSICAS PODEM GARANTIR QUALIDADE DE VIDA E REINSERÇÃO SOCIAL AOS PACIENTES
“A atividade física regular EDUCAÇÃO FÍSICA | 62
é um aspecto essencial na manutenção da saúde, ou prevenção de doenças. Seus benefícios são amplamente demonstrados na literatura, em ampla gama de pacientes. Reforçar sua indicação nunca é demasiado”
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O Brasil é considerado referência mundial em cirurgias de transplantes. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2015, foram realizadas 23.666 cirurgias; 1.164 órgãos e 2.409 tecidos foram transportados. As doações de órgãos possibilitaram a realização de 12.091 transplantes entre janeiro e julho deste ano. As operações de órgãos mais complexos, como pulmão, fígado e coração, registraram aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado. Apontado como um importante aliado na reabilitação física do paciente transplantado, o exercício físico contribui, também, para a reinserção social e bem-estar dos transplantados. Um bom exemplo dos benefícios promovidos pela prática é o da Profissional de Educação Física Liège Gautério [CREF 017513-G/RS]. Em 2003, Liége foi diagnosticada com fibrose pulmonar, uma patologia progressiva e sem tratamento que vai limitando a capacidade respiratória fazendo com que a pessoa se canse ao mínimo esforço, como durante a escovação de dentes, por exemplo. Hoje, aos 43 anos, ela conta que o fato de praticar esportes desde os seus cinco anos de idade foi fundamental para sua pronta recuperação após a cirurgia. “Sou transplantada de pulmão unilateral há quase cinco anos e vivo somente com o pulmão esquerdo. Na infância pratiquei Ballet e já fiz Musculação, Atletismo, Natação, Ciclismo, Street Dance e treinamento funcional. De tudo um pouco. Acredito que esse preparo prévio certamente me auxiliou na recuperação pós-transplante. Por essa razão,
Além de Profissional de Educação Física, Fonoaudióloga e Bióloga, Liége é também atleta e representa o país em competições internacionais. Para isso, ela é acompanhada pelo Profissional de Educação Física Gelson Vaqueiro [CREF 018874-G/RS], que a orienta desde 2014. “O início das atividades foi possível através da liberação médica. Como ainda não há um protocolo de exercícios no Atletismo direcionado aos atletas transplantados, eu, como treinador de Atletismo e Profissional de Educação Física, objetivei os treinos baseando-me na percepção e na consciência corporal e psicológica da atleta Liège, já que ela treinava antes de realizar o procedimento de transplante pulmonar”, conta Gelson Vaqueiro. Ele vai além. “Sempre que a atividade for realizada com supervisão de um profissional da área da Educação Física e estiver acompanhada de orientação médica, o esporte irá gerar uma elevação da autoestima do paciente, facilitará a integração com a sociedade e ainda ajudará a criar um grupo de amigos esportistas que mostra ao transplantado que ele pode ter algumas limitações, mas que isso não o torna uma pessoa limitada”, reforça Gelson.
COMPETIÇÕES
Em 2015, Liège participou da vigésima edição das Olimpíadas dos Transplantados, ocorrida em Mar Del Plata, na Argentina, que contou com a participação de 45 países. Ela foi a primeira mulher brasileira a participar desse tipo de competição e realizou os 100 e 200m rasos garantindo medalhas de ouro e prata respectivamente. “Vi nessa competição a oportunidade de divulgar a importância da doação de órgãos, pois muitas pessoas veem o transplantado como alguém limitado e com muitas restrições. E não é verdade. Havia muitos atletas celebrando a segunda chance de viver através do esporte. Foi lindo”, disse. “Agora é começar a preparação para os Jogos do ano que vem, em Málaga, na Espanha e torcer por bons resultados”, planeja Liége sobre o futuro.
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Foto: Edu Andrade
Foto: Edu Andrade
procuro incentivar ao máximo a prática de esportes dentre os transplantados”, afirma. Um dos médicos que acompanha Liège desde a cirurgia é o Dr. Sadi Schio, coordenador clínico da equipe de Transplante Pulmonar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Schio também ressalta a importância dos exercícios físicos para os pacientes. “Atividade física regular é um aspecto essencial na manutenção da saúde, ou prevenção de doenças. Seus benefícios são amplamente demonstrados na literatura, em ampla gama de pacientes. Reforçar sua indicação nunca é demasiado. Em portadores de pneumopatias avançadas esta observação é especialmente verdadeira. Limitados em função do longo tempo de inatividade induzida pela doença, acreditamos que alguns pacientes jamais recuperariam condição funcional plena, mesmo com a realização do transplante pulmonar, não fosse pela existência de incentivo à prática de atividades físicas. Essa assistência inicia-se antes da realização do transplante, em nosso programa, e é mantida até a recuperação funcional atingir o melhor nível possível após o procedimento”, explica.
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ELEIÇÕES CONFEF: CHAPA VENCEDORA
toma posse e elege Diretoria
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PLURALIDADE E INTEGRAÇÃO SÃO PONTOS FORTES DA NOVA GESTÃO DO SISTEMA CONFEF/CREFS
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No mês de setembro, os Conselheiros Federais e seus suplentes foram eleitos para o mandato de 2016-2020 do Conselho Federal de Educação Física. A Chapa Interação foi eleita por um Colégio Eleitoral integrado por Conselheiros Regionais efetivos e Delegados Regionais eleitores de cada CREF. O processo eleitoral foi realizado no dia 20 de setembro e homologado pelo Plenário do CONFEF em 7 de outubro. Em sua primeira reunião plenária, após a posse dos novos membros, os Conselheiros Federais elegeram, de acordo com o estatuto, a diretoria do CONFEF, composta por presidente, dois vice-presidentes, dois tesoureiros e dois secretários. Os Conselheiros eleitos foram Antônio Ricardo Catunda de Oliveira, Angelo Luis de Souza Vargas, Carlos Alberto Camilo Nacimento, Carlos Alberto Cimino, Eduardo Silveira Netto, Emerson Silami Garcia, Flávio Delmanto, Francisco José Gondim Pitanga, Márcia Regina Aversani Lourenço, Marino Tessari, Rubens dos Santos Silva, Valéria Sales dos Santos E Silva e Tharcisio Anchieta da Silva, Wagner Domingos Fernandes Gomes, Teófilo Jacir de Faria, Alexandre Janotta Drigo, Miria Suzana Burgos, Elisabete Laurindo de
Souza, Nestor Soares Públio, Luisa Parente Ribeiro R. de Carvalho e Walfrido José Amaral. A Diretoria eleita para o quadriênio foi composta pelos profissionais Jorge Steinhilber (Presidente), João Batista Andreotti Gomes Tojal (1º Vice Presidente), Iguatemy Maria de Lucena Martins (2º Vice Presidente), Almir Adolfo Gruhn (1º Secretário), Sebastião Gobbi (2º Secretário), Sérgio Kudsi Sartori (1º Tesoureiro) e Marcelo Ferreira Miranda (2º Tesoureiro). O presidente eleito, Jorge Steinhilber, agradeceu a confiança em seu trabalho e reforçou a importância da pluralidade do grupo para o desenvolvimento do Sistema CONFEF/CREFs e da profissão. “As nossas diferenças sempre nos fizeram crescer e a nossa cultura sempre nos fez avançar. Eu tenho certeza que a cada ano aumenta a expectativa dos Profissionais de Educação Física em relação ao Sistema CONFEF/CREFs e nós todos aqui presentes temos a responsabilidade de atender a essa expectativa”, discursou. Após a assinatura do termo de posse, o Conselheiro Nestor Soares Públio realizou um discurso em nome dos novos Conselheiros. “Parabéns aos novos empossados, parabéns aos que se reelegeram, parabéns aos antigos, parabéns a vocês, que são mestres, são professores. E vamos à luta”, saudou aos presentes. O currículo resumido, com o histórico acadêmico e profissional dos Conselheiros Federais eleitos encontra-se no portal do CONFEF.
“As nossas diferenças sempre nos fizeram crescer e a nossa cultura sempre nos fez avançar. Eu tenho certeza que a cada ano aumenta a expectativa dos Profissionais de Educação Física em relação ao Sistema CONFEF/CREFs e nós todos aqui presentes temos a
Após a posse do novo grupo, foi realizada uma homenagem com a entrega de certificados aos Conselheiros que encerraram o mandato em 8 de novembro. Carlos Alberto Oliveira Garcia, Georgios Stylianos Hatzidakis, Janine Aparecida Viniski, Jeane Arlete Marques Cazelato, Lúcio Rogério Gomes dos Santos, Roberto Jorge Saad e Solange Guerra Bueno foram homenageados pelos serviços prestados em prol do desenvolvimento e da consolidação da Educação Física brasileira. A ocasião serviu para reconhecer e agradecer o empenho de cada um dos ex-Conselheiros no crescimento do Sistema CONFEF/CREFs e consequentemente da Educação Física no Brasil. A mensagem distribuída aos Conselheiros Federais, na ocasião, encontra-se disponível em www.confef.com/372.
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responsabilidade de atender a essa expectativa”
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MP COLOCA A EDUCAÇÃO FÍSICA
no centro do debate nacional
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DESDE O ANÚNCIO DA MP 746/2016, CONTESTADA PELA MAIORIA DA POPULAÇÃO, A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR FOI REFORÇADA POR INÚMEROS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO, INSTITUIÇÕES DE ENSINO E DEBATES PÚBLICOS
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O Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional, no dia 22 de setembro, a Medida Provisória (MP) 746/2016 para reestruturação do Ensino Médio. A MP altera, entre outros, o Art.26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a disciplina de Educação Física, que antes era prevista em todas as etapas da Educação Básica (Infantil, Fundamental e Médio), passa a ser obrigatória apenas nos ensinos Infantil e Fundamental. Imediatamente após tomar conhecimento da proposta, o CONFEF se manifestou publicamente através de uma Nota de Repúdio. No Facebook, a Nota alcançou mais de dois milhões de pessoas, contabilizando 70.974 reações, comentários e compartilhamentos. O posicionamento do Conselho foi amplamente repercutido também nos veículos de comunicação, que deram voz aos profissionais, representantes e entidades da área. A Educação Física foi tema de inúmeras reportagens, programas de TV, de rádio, entrevistas, e esteve no centro do debate a respeito da reforma do Ensino Médio. A MP cria a Política de Fomento à Implantação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Para isso, eleva a carga horária mínima anual, progressivamente, das atuais 800 horas para 1.400 horas. De acordo com a MP, cerca de 1.200 horas da carga horária total do Ensino Médio serão destinadas ao conteúdo obrigatório definido pela base nacional. No restante da formação, os alunos poderão escolher seguir cinco trajetórias: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Formação Técnica e Profissional.
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Como a MP foi anunciada logo após a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a associação entre a desvalorização do esporte e o resultado dos atletas nas competições também foi inevitável. Inúmeros esportistas se manifestaram contrários à MP, entre eles a ex-jogadora de Basquete Magic Paula [CREF 047108-G/SP], a nadadora Joanna Maranhão, o ex-lutador Wanderlei Silva, o jogador de Basquete Tiago Splitter, Fabiana Beltrame, do Remo, a medalhista olímpica e sócia fundadora da ONG Atletas pelo Brasil, Ana Moser [CREF 021815P/SP], entre outros. A MP também mobilizou os cidadãos no portal do Senado Federal. Na página de Consulta Pública da MP, já são contabilizados mais de 4 mil votos a favor e mais de 71 mil contra a medida. Entre as manifestações, também destacam-se a do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) e a da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
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MP RECEBE MAIS DE 500 EMENDAS PARLAMENTARES
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A partir do anúncio da MP, o Sistema CONFEF/CREFs se mobilizou junto aos parlamentares, Profissionais de Educação Física e a sociedade como um todo. As ações incluíram participação em Audiências Públicas, visitas a gabinetes de Deputados, Senadores e Ministro da Educação. Devido a mobilização, antes de seguir para análise da Comissão Mista (formada por Deputados e Senadores), a MP recebeu 568 emendas de 93 parlamentares. Entre as mudanças sugeridas, a obrigatoriedade da Educação Física esteve presente em grande parte das emendas. Logo em seguida, a Comissão Mista foi instaurada sob presidência e vice-presidência do deputado Izalci Lucas e senador Elmano Férrer, respectivamente. O relator é o senador Pedro Chaves e o relator revisor é o deputado Wilson Filho. A comissão aprovou alterações na MP, como o retorno das disciplinas de Educação Física e Artes. O texto, agora como Projeto de Lei de Conversão (PLC) 34/2016, seguirá para análise dos Plenários da Câmara e do Senado Federal.
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MINISTRO DO ESPORTE DEFENDE PERMANÊNCIA DA DISCIPLINA
Em audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, o ministro do Esporte Leonardo Picciani se posicionou contra a retirada das aulas de Educação Física do currículo do Ensino Médio. “Minha posição enquanto ministro do Esporte é na defesa da permanência da Educação Física como matéria curricular obrigatória. Mas é inegável que o Ensino Médio precisa de uma reforma que modernize, aumente o interesse e o torne mais contemporâneo e aplicável à vida das pessoas”, opinou. “A efetividade da prática não é uma questão curricular. Não creio que devemos parar por aí. Devemos avançar na prática da Educação Física, ofertando a disciplina ao total de estudantes, seja com a presença de profissionais da área ou com a oferta de equipamentos e modalidades”, prosseguiu.
“A MP recebeu 568 emendas de 93 parlamentares. Entre as mudanças sugeridas, a obrigatoriedade da Educação Física esteve presente em grande parte das emendas”
O ex-ministro da Educação, Renato Janine, também se posicionou contrário a retirada das disciplinas de Artes, Sociologia, Filosofia e Educação Física do Ensino Médio em uma rede social. “A Educação Física melhora o humor, a saúde, afasta doenças e muitas vezes também a droga e a violência. Melhora o ambiente e também evita futuros gastos com saúde”, postou. O atual ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu o deputado federal Evandro Roman e os representantes do CONFEF e do CREF9/PR no Gabinete do Ministério da Educação para discutir assuntos pertinentes à Educação Física em todos os níveis da educação. O Sistema CONFEF/CREFs se colocou à disposição do Ministério para que possam fortalecer a Educação Física Escolar, beneficiando a sociedade e os Profissionais de Educação Física.
“Minha posição enquanto ministro do Esporte é na defesa
O Sistema CONFEF/CREFs defende a permanência da obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio, pois a exclusão da disciplina para crianças e jovens poderia trazer prejuízos tanto imediatos como posteriores aos cidadãos. Para Ricardo Catunda [CREF 000001-G/CE], Doutor em Ciências da Educação e presidente da Comissão de Educação Física Escolar do CONFEF, a idade escolar representa um período crítico paras as crianças e jovens no que se refere à adoção de comportamentos de saúde. “Consensos internacionais recomendam 300 minutos semanais de atividade física moderada a vigorosa, e consideram que os jovens devem constituir um grupo alvo prioritário das políticas públicas em programas de educação e promoção da saúde. Promover saúde em escolares significa capacitá-los para a tomada de decisão, garantindo que os jovens possam acreditar que as atividades físicas tratadas nas aulas de Educação Física, podem influenciar suas vidas para que façam opções saudáveis”, defende Catunda. O Conselho permanece atento ao andamento da MP e convoca os Profissionais de Educação Física a entrarem em contato com os parlamentares dos seus respectivos estados para reforçar a permanência da Educação Física no Ensino Médio.
da permanência da Educação
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NÃO EXISTE EDUCAÇÃO SEM EDUCAÇÃO FÍSICA
Física como matéria curricular obrigatória”
Participe da Consulta Pública no portal do Senado Federal em
www.confef.com/369
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CREF5/CE REÚNE CENTENAS DE PESSOAS
EM MARCHA PELA EDUCAÇÃO
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ESTUDANTES E PROFISSIONAIS SE UNIRAM A OUTROS EDUCADORES EM ATO CONTRA A MP QUE TORNA FACULTATIVA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
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insatisfação com a MP. Afinal, num país em que já temos altos índices de obesidade e sedentarismo, a retirada da Educação Física da grade curricular como obrigatória pode provocar problemas de saúde e de aprendizagem para os estudantes”
O 2º vice-presidente do CREF5/CE, Antônio de Pádua, discursa durante a caminhada
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“Precisamos demonstrar nossa
Com faixas, caminhada e palavras de protesto, o CREF5/CE reuniu cerca de 600 educadores, além de profissionais e estudantes de Educação Física, na “Marcha pela Educação”. Realizada em Fortaleza, na Avenida Beira-Mar, no dia 15 de outubro, a manifestação teve o objetivo de demonstrar a insatisfação dos profissionais cearenses com a MP 746/2016, que altera regras curriculares e de funcionamento do Ensino Médio, tornando, entre outras, facultativa a obrigatoriedade da Educação Física. De acordo com Jorge Henrique Monteiro [CREF 000077-G/CE], presidente do CREF5/CE, a MP implica no retrocesso e na usurpação dos direitos da classe estudantil, pois torna facultativa a obrigatoriedade de disciplinas de fundamental importância para a educação integral e de qualidade. “Precisamos demonstrar nossa insatisfação com a MP. Afinal, num país em que já temos altos índices de obesidade e sedentarismo, a retirada da Educação Física da grade curricular como obrigatória pode provocar problemas de saúde e de aprendizagem para os estudantes”. Além da Educação Física, com a MP 746/2016, também tornam-se facultativas as disciplinas de Sociologia, Artes e Filosofia. Para o Profissional de Educação Física, Rafael Amaral, é importante que os profissionais, estudantes e todos os educadores se unam para manifestar que não aceitam a reforma do Ensino Médio como foi colocada. Segundo ele, a Educação Física na escola é um dos caminhos para se tentar ter adultos ativos fisicamente, num país em que as pessoas ainda morrem muito por problemas cardiovasculares. “A MP é um retrocesso para o ensino brasileiro. Os educadores precisam se unir para que a reforma do Ensino Médio não afete a qualidade da educação dos nossos estudantes”.
A concentração, que aconteceu no Aterro da Praia de Iracema, contou também com a presença do vereador Beningno Júnior e do deputado federal, André Figueiredo. Ambos demonstraram apoio à luta dos docentes e se comprometeram a defender os interesses da sociedade e dos Profissionais de Educação Física em relação à MP 746/2016.
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CONFEF AVANÇA no programa GESPÚBLICA APÓS UM ANO DE INTENSO TRABALHO, O CONSELHO AVANÇOU MAIS UM NÍVEL NO PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL E PERMANECE COM A MELHOR PONTUAÇÃO ENTRE OS CONSELHOS PROFISSIONAIS
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Entrega do certificado foi realizada na sede do CONFEF
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O ano de 2016 foi marcado pela implantação definitiva do Modelo de Excelência de Gestão Pública (MEGP) pelo Conselho Federal de Educação Física. Ao longo do ano, a equipe de colaboradores desenvolveu um intenso trabalho, aperfeiçoando processos, adotando novas práticas de gestão e acompanhando sistematicamente os resultados dos indicadores e dos planos de ação através de reuniões de avaliação de resultados. A manutenção do MEGP, pelo segundo ano consecutivo, culminou com o avanço de mais um nível na certificação do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública). O Conselho, que em 2015 havia alcançado de forma inédita o nível 3, em novembro de 2016 recebeu o Certificado de Reconhecimento nível 4. Tendo sido atingido 441 pontos, em uma escala de 0 a 500 pontos. O reconhecimento da Secretaria de Gestão Pública (SEGEP), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que visa aperfeiçoar a gestão administrativa de instituições da administração pública, torna o CONFEF referência nacional dentre os Conselhos de Classe. A consolidação do estágio atual, habilita o CONFEF a participar, inclusive, no próximo semestre, do Prêmio Qualidade Rio (PQRio), competindo segundo os preceitos da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), com as organizações privadas de destaque no Rio de Janeiro. Luiz Fernando Bergamini, coordenador do Núcleo Estadual do GesPública no Rio de Janeiro, na companhia do Coordenador do PQRio, Eurico Marchon, foi o respon-
sável pela entrega do certificado de Nível de Gestão e aproveitou a ocasião para cumprimentar o Conselho, na figura do presidente Jorge Steinhilber, pelo comprometimento demonstrado ao longo de 2016. “Fiquei contente ao ver as melhorias realizadas na gestão do CONFEF. Os enfoques estão adequados para a maioria dos itens, bem como a disseminação das práticas e dos processos, o que atesta a pontuação atingida. Verifico que o aprendizado, o refinamento e a integração ocorrem em muitos itens, as práticas são coerentes com as estratégias do CONFEF e os resultados apresentam tendências favoráveis”, parabenizou Bergamini. Internalização das práticas – O trabalho conjunto das lideranças junto a equipe de funcionários e o assessoramento do consultor de Planejamento e Gestão, Eng. Luiz Carlos Dias Garcia, foram essenciais para o desenvolvimento e disseminação das práticas. Foram realizadas, também, inúmeras ações que promoveram o engajamento da equipe na implementação de projetos sociais, como as campanhas de doação de alimentos, de brinquedos e de roupas.
O GesPública - A estratégia para a implantação desse modelo referencial é desenvolver ações de apoio técnico aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal a fim de mobilizar, preparar e motivar para a atuação em prol da inovação e da melhoria da gestão. O planejamento estratégico é fundamental, dentre outras iniciativas, para a conquista da sustentabilidade administrativa. Sua política é formulada a partir da premissa de que a gestão de órgãos e entidades públicas pode e deve ser excelente, pode e deve ser comparada com padrões internacionais de qualidade em gestão, mas não pode, nem deve deixar de ser pública.
MOVIMENTO NA REDE A coluna, assinada pelo Doutor em Educação Física pela Unicamp e criador do Centro Esportivo Virtual (CEV), Laércio Elias Pereira, tem como objetivo apresentar os principais portais de conteúdo para o Profissional de Educação Física. Tudo que há de mais atualizado na área você encontrará aqui.
HYPESCIENCE HYPESCIENCE.COM
O HypeScience.com, nascido do simples interesse pela divulgação de descobertas científicas como um grupo de e-mails em 2001, mantém uma equipe de redatores dedicados a melhorar a alfabetização científica do brasileiro ao divulgar ciência com humor e irreverência. As notícias abordam preponderantemente os temas ciência, tecnologia e saúde.
MINAS FAZ CIÊNCIA FAPEMIG.WORDPRESS.COM
O Minas Faz Ciência, projeto de divulgação científica mantido pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG), foi criado em 1998 e reúne programas de rádio, TV, um blog e uma revista que está em sua 67ª edição. A publicação possui, ainda, edições especiais como a dedicada às crianças, que traz uma matéria imperdível sobre o Projeto Bike Inteligente (projeto realizado por um grupo de estudantes de uma escola pública de Belo Horizonte - MG).
REPOSITÓRIO REDE CEDES O Repositório Vitor Marinho reúne, preserva, organiza e disponibiliza a produção científica decorrente das pesquisas apoiadas pela Rede Centro de Desenvolvimento do Esporte Recreativo e do Lazer (CEDES). Também opera como ferramenta de gestão para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, com o registro e monitoramento das demais ações da Rede CEDES, como apoio a eventos, publicação e distribuição de livros e financiamento de periódicos científicos da área.
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VITORMARINHO.UFSC.BR
EFDEPORTES & REVISTA LECTURAS WWW.EFDEPORTES.COM
Criado em 1997, o portal EFDeportes mantém, além de um acervo de 474 vídeos e cursos, a Revista Lecturas. A publicação possui 23 mil artigos de acesso livre, destes, mais de 50% estão em Português. Fosse uma revista tradicional, em papel, os 19 anos da Lecturas seria uma publicação de 290 páginas.
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PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA fica entre os maiores pesquisadores do mundo
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UM LEVANTAMENTO REALIZADO PELA CONSULTORIA INGLESA COLWIZ APONTOU QUE O BRASILEIRO EMERSON FRANCHINI É O TERCEIRO PESQUISADOR NO MUNDO COM O MAIOR NÚMERO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS RELACIONADOS A MODALIDADES OLÍMPICAS
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Profissional de Educação Física, faixa preta em Judô, ex-atleta, preparador físico, doutor na área esportiva e professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP). É com esse currículo que Emerson Franchini [CREF 002429-G/SP] é reconhecido. Como se não bastassem todos os títulos conquistados durante sua trajetória profissional, ele agora é considerado o terceiro pesquisador no mundo com o maior número de trabalhos científicos relacionados a modalidades olímpicas publicados em revistas indexadas em bases de dados. É o que diz o levantamento realizado pela consultoria inglesa Colwiz, intitulado Olympic Research Medals. O profissional publicou 230 artigos e tem outros 18 em fase de produção. Destes, 128 estão indexados no Web of Science e 157 no Scopus (provável base de indexação utilizada para a start up analisar a produção com modalidades olímpicas). “Recebi o título com muita satisfação por saber que os anos de investimento nas pesquisas com estas modalidades resultaram em boa repercussão internacional, especialmente por saber que este resultado é consequência do apoio constante de inúmeras pessoas do nosso Grupo de Estudos e Pesquisas em Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate, bem como de pesquisadores do exterior, com os quais tenho tido o privilégio de trabalhar”, conta Emerson Franchini. Em entrevista à Revista Educação Física, o pesquisador falou também sobre a importância da atuação do Profissional de Educação Física na área científica.
Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - Para o senhor, qual a importância da produção científica para o desenvolvimento da profissão? Emerson Franchini - A Educação Física e o Esporte são profissões academicamente orientadas. Neste sentido, a produção científica de boa qualidade e verdadeiramente aplicada a estas áreas é essencial para o fortalecimento da atuação profissional, dado que aumentamos a probabilidade de sucesso durante as diferentes intervenções quando nos norteamos por conhecimentos desta natureza, embora eles não sejam os únicos a serem adquiridos pelos profissionais. Assim, o profissional capaz de utilizar de modo adequado estes conhecimentos, tem maior segurança em suas ações, resultando em prestação de serviço mais apropriada, gerando maior reconhecimento por parte de outros profissionais e, especialmente, por parte de clientes e atletas. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - Vimos que o Judô é um tema presente em muitas das suas publicações. Como e quando o senhor decidiu por aprofundar-se no tema? Emerson Franchini - Eu iniciei minha trajetória na modalidade em 1988. Durante a minha primeira participação em um Campeonato Paulista, então com 15 anos, comprei um livro sobre o ensino do Judô, e passei a considerar a possibilidade de estudar a modalidade mais profundamente. Depois de ingressar no curso de Educação Física da EEFE-USP, tive a oportunidade de conduzir uma iniciação científica sob orientação da Profa. Dra. Maria Augusta Peduti Dal’ Molin Kiss. Este primeiro estudo resultou em desdobramentos de projetos de mestrado e doutorado sob a orientação da mesma professora, assim como vários outros estudos com apoio da Profa. Dra. Monica Yuri Takito [CREF 017130-G/SP]. Em consequência disto, tanto minha tese de livre-docência quanto o meu pós-doutoramento na Universidade de Montpellier (França) foram relacionados à modalidade. Portanto, são mais de 20 anos investigando a modalidade.
Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - O senhor também treinou atletas da seleção brasileira de Judô. Pode nos contar um pouco mais sobre essa experiência? Emerson Franchini - Tive participação na preparação de seis atletas nas quatro últimas edições dos Jogos Olímpicos, com conquistas de medalha nas três últimas edições e isso é, sem dúvida, um grande privilégio. Trabalhar com esses atletas e com diversos profissionais que atuam diretamente com eles possibilitou questionar diversos procedimentos e elaborar diversos projetos de pesquisa em minha atuação na universidade, o que culminou com várias das publicações sobre o Judô. Por outro lado, este contato também possibilitou apresentar indicativos bem embasados para sistematizar a organização do treinamento destes atletas e interagir com estes profissionais. Assim, considero que minha vivência na modalidade, bem como a conclusão do meu doutorado antes de iniciar a atuação com estes atletas me possibilitou melhor qualidade nas intervenções.
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“A produção científica de boa qualidade e verdadeiramente aplicada a estas áreas é essencial para o fortalecimento da atuação profissional”
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1o Fórum de Educação Física
Escolar da Paraíba
EVENTO CONTOU COM A PRESENÇA DE PROFISSIONAIS, ESTUDANTES E INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR QUE PARTICIPARAM DE CURSOS E PALESTRAS
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O presidente do CONFEF, Jorge Steinhilber, participou da mesa de abertura
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Com o objetivo de gerar a troca de experiências e aprofundar conhecimentos na área escolar, o CREF10/PB promoveu, em outubro, o 1o Fórum de Educação Física Escolar, realizado no auditório do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), na Paraíba. O evento oportunizou a apresentação de experiências bem-sucedidas que Profissionais de Educação Física desenvolveram no espaço escolar, contribuindo para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. O tema do fórum, organizado pela Comissão de Educação Física Escolar do CREF10/PB, foi a “Formação e Intervenção em Educação Física Escolar: unindo forças para valorizar a profissão”. O tema simboliza a preocupação do Conselho com o desenvolvimento do componente curricular nas escolas da Paraíba. Também foram oferecidos cursos de capacitação destinados aos professores e estudantes de Licenciatura que estavam presentes. Os temas foram Ginástica na Educação Física Escolar; Metodologias Ativas na Educação Física; Lutas na Educação Física Escolar e Planejamento em Educação Física Escolar. Todos os cursos foram ministrados por profissionais e ocorreram paralelamente. A programação contou, também, com a palestra do presidente do CONFEF, Jorge Steinhilber, em um dos momentos mais oportunos para a Educação Física Escolar, tendo em vista o debate sobre Medida
Provisória 746/2016. “A disciplina de Educação Física é extremamente importante para o desenvolvimento das habilidades motoras como agilidade, coordenação e equilíbrio, mas vai muito além. O objetivo não é o condicionamento físico, mas será que não está na hora de nos valorizarmos, mostrando a sociedade nosso papel realmente? Este é o momento de nós, Profissionais de Educação Física, nos mobilizarmos em busca da reprovação da Medida, mas essencialmente do esclarecimento junto a sociedade sobre a importância de nosso papel na formação dos indivíduos”, afirmou Steinhilber. O presidente do CREF10/PB, Francisco Martins da Silva [CREF 000009-G/PB], ressaltou que a profissão tem sofrido, ao longo de décadas, intensos ataques externos e internos, a exemplo da MP 746. “Esses ataques têm como consequência a desarticulação e fragilização entre os profissionais que atuam com a Educação Física. Precisamos de mais eventos como o Fórum que nos possibilite debater e refletir sobre essa situação que só se agrava. Preocupo-me com essa legislação que pretende reformar o Ensino Médio e traz a extinção da obrigatoriedade da Educação Física nas escolas e que atinge diretamente nossos adolescentes. O momento propício para debate é este, junto as Instituições de Ensino Superior (IES), responsáveis pela formação”, esclareceu.
RECOMENDAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Durante o Fórum, que contou ainda com a participação dos Conselheiros Federais, Ricardo Catunda, Iguatemy Maria de Lucena Martins [CREF 000001-G/PB] e Elisabete Laurindo [CREF 002036-G/SC], foram repassadas aos estudantes e profissionais presentes as preocupações do Sistema CONFEF/CREFs a respeito do desenvolvimento da Educação Física Escolar, muitas vezes negligenciada nas unidades escolares, outras vezes negada aos alunos e, ainda, sem o devido reconhecimento por parte das direções escolares, dos gestores educacionais e dos formuladores de políticas educacionais. “A Educação Física desenvolve estilo de vida, autodeterminação, motivações, opções saudáveis, sendo o professor o principal instrumento para execução plena deste. Ele precisa ser trabalhado, através da capacitação e da motivação, contando para isso com o imprescindível apoio das demais disciplinas escolares, fazendo perceber sua importância para o desenvolvimento pleno de crianças, adolescentes e jovens. A Educação Física Escolar precisa ser respeitada”, declarou Ricardo Catunda durante a mesa redonda intitulada “Organização dos Conteúdos da Educação Física Escolar”.
Também presente, a Conselheira Federal Elisabete Laurindo, apresentou a palestra “Reflexões sobre a base Nacional Curricular Comum para a Educação Física”, onde abordou questões pertinentes aos professores de Educação Física de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A Conselheira Federal Iguatemy Maria de Lucena Martins apresentou a palestra “Educação Física na Educação Básica: Desafios e Perspectivas da Intervenção”, demonstrando a preocupação do Sistema CONFEF/CREFs com o ensino do componente curricular. “Na infância são desenvolvidas as habilidades motoras fundamentais da criança, nem sempre asseguradas por programas gerais de atividade física, sendo a escola, para a maior parte da população, o único espaço para que recebam este
aprendizado de forma sistemática, orientada e segura”, ressaltou. Já o Professor Doutor José Airton Pontes Júnior [CREF 009240-G/CE] apresentou os “Fundamentos para efetivação das aulas de Educação Física”, demonstrando que o planejamento em Educação Física se faz muito importante para o desenvolvimento das aulas, constituindo-se de ações planejadas a fim de alcançar um objetivo. “O planejamento em Educação Física é objeto de muitos debates, por ser um assunto de grande relevância para a formação de cidadãos conscientes da realidade onde estão inseridos. Isso é possível através de uma prática docente constituída por um planejamento periódico das atividades, ainda que prejudicada consideravelmente pelas condições espaciais da escola”, informou.
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“A Educação Física desenvolve estilo de vida, autodeterminação, motivações, opções saudáveis, sendo o professor o principal instrumento para e execução plena deste”
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Taxa para Personal
Trainer em debate
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“De um lado temos os Personal Trainers contrários à cobrança por entenderem que o pagamento da mensalidade do aluno à academia é o suficiente. Do outro, os donos de academias justificando que a ausência de taxas significaria a falência econômica dos estabelecimentos”
O Personal Trainer deve ou não pagar taxa para trabalhar em academias? É sobre esse impasse que se trata o Projeto de Lei 2885/2015, debatido recentemente em audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, em Brasília. O PL pretende assegurar o acesso, independente da cobrança de qualquer valor, de Profissionais de Educação Física a estabelecimentos de prática de exercício físico para acompanhar seus alunos, e prevê punições às academias que fizerem esse tipo de cobrança. Agora na instância federal, o assunto já deu origem a leis e projetos de leis municipais e estaduais, tendo sido debatido recentemente em audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, em Brasília, convocada pela deputada federal Flávia Morais. De um lado temos os Personal Trainers contrários à cobrança por entenderem que o pagamento da mensalidade do aluno à academia é o suficiente. Do outro, os donos de academias justificando que a ausência de taxas significaria a falência econômica dos estabelecimentos. Para entender melhor o tema e ambos os posicionamentos, a Revista Educação Física entrevistou o presidente da Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil), Gustavo Borges, e o presidente da Associação de Personal Trainers da Paraíba (ASPPET), Cristhófenes Lucena Rolim [CREF 000198-G/PB]. Os dois profissionais estiveram presentes na Audiência Pública que debateu o tema na Câmara.
Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
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PROJETO DE LEI 2885/2015 PREVÊ PUNIÇÕES PARA ACADEMIAS QUE COBRAREM TAXA DO PERSONAL DE ALUNO REGULARMENTE MATRICULADO. REPRESENTANTES SE POSICIONAM
CONTRA
Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - O senhor é contrário à aprovação do PL 2885/2015, certo? Pode explicar o seu posicionamento? Gustavo Borges - Falo em nome da Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil), que é contra o PL 2885/2015. Esse posicionamento é baseado no fato de que este projeto de lei é inconstitucional e fere os princípios da livre iniciativa, da propriedade privada, das relações de consumo, e da livre concorrência. Além de poder trazer consequências desastrosas para os negócios das academias, abalando também o trabalho dos Personal Trainers e afetando o consumo por parte dos clientes das academias. O Profissional de Educação Física que trabalha como Personal Trainer é um empresário e não um empregado. Ele define quem quer atender, quanto cobrar e onde trabalhar. Quando atua em uma academia, ele está explorando comercialmente aquele espaço para auferir o seu lucro, portanto é justo que pague pelo uso e manutenção do local escolhido. O empresário personal training tem opções gratuitas, baratas e caras de locais para desenvolver o seu trabalho. Igualmente, os empresários donos das academias devem ter preservado os seus direitos de escolher com quem deseja fazer seus negócios, quem pode ou não usar as suas instalações e qual preço praticar. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - Quais são as possíveis consequências que a aprovação do PL pode acarretar? Gustavo Borges - Uma das consequências mais evidentes é o fato de que a relação comercial entre as academias e os Personal Trainers ficará abalada, prejudicando os Profissionais de Educação Física – muitos dos quais poderão ficar sem trabalho, os estabelecimentos e os clientes. Todos saem perdendo, uma vez que essa imposição dificulta o entendimento entre as partes. Isso pode resultar também no fechamento de academias com menor poder econômico, novamente afetando também os profissionais (que perderiam local de trabalho) e a clientela. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - A realização da Audiência Pública foi importante para o avanço do debate? Os principais envolvidos foram ouvidos?
Gustavo Borges - Sem dúvida a Audiência Pública contribuiu para o debate sobre o tema. Estiveram presentes neste dia, em Brasília, diversos representantes do setor de academias, não só os que compuseram a mesa de debates, mas muitas lideranças na plateia da audiência, entre os quais os presidentes e diretores dos sindicatos de Profissionais de Educação Física de Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e de São Paulo, além de muitos empresários à frente de academias de vários estados. Foram ouvidos os que são contra e os que são a favor do projeto de lei, em um momento democrático de debate. O setor das academias não havia sido ouvido até então e pode esclarecer todos estes pontos.
“Uma das consequências mais evidentes é o fato de que a relação comercial entre as academias e os Personal Trainers ficará abalada, prejudicando os Profissionais de Educação Física – muitos dos quais poderão ficar sem trabalho, os estabelecimentos e os clientes”
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Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
GUSTAVO BORGES - PRESIDENTE DA ACAD BRASIL
Gustavo Borges, presidente da ACAD Brasil
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A FAVOR
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Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
CRISTHÓFENES LUCENA ROLIM - PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE PERSONAL TRAINERS DA PARAÍBA Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - O senhor é a favor do PL , correto? Alteraria algo? Cristhófenes Lucena Rolim - A forma que o PL foi redigido em um primeiro momento pode gerar discussões a respeito da sua constitucionalidade, pois estaria legislando sobre direito privado. Este não é o nosso foco, mas sim o direito do consumidor no qual toda uma categoria (no caso os Personal Trainers), será beneficiada indiretamente. A Paraíba sugeriu um aditivo ao PL no qual as empresas do ramo fitness e academias podem recusar a presença do Personal Trainer. Porém ao recusar um personal, recusaria a todos, o que evita a figura do personal interno, pois é notadamente sabido que aqueles funcionários que se submetem a este tipo de relação são invariavelmente explorados. Cito como exemplo uma grande academia da cidade de João Pessoa que pagava aos seus professores contratados o piso local (pouco mais de R$850,00) e cobrava uma taxa de R$600,00, ocasionando um flagrante desrespeito aos seus funcionários que praticamente pagavam do próprio bolso, em forma de taxa, os seus salários, cabendo à academia apenas uma irrisória complementação. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - Qual é o entendimento da Associação a respeito das taxas? Cristhófenes Lucena Rolim - A nosso ver, tais cobranças são indevidas, configurando uma verdadeira dupla cobrança para que o aluno possa frequentar o espaço. Se entendermos que o Personal Trainer não faz uso dos equipamentos da academia, mas tão somente permanece à disposição do aluno contratante, não há qualquer justificativa para cobranças adicionais. A presente lei é, assim, uma iniciativa que visa beneficiar todos os consumidores que contratam serviços de academias de ginástica e trazer maior transparência às relações entre alunos, academias e professores particulares de Educação Física. Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - A Audiência Pública contribuiu para o avanço do debate?
Cristhófenes Lucena Rolim - A audiência pública serviu para que fossem esclarecidos pontos do PL que ainda estavam obscuros e mostrar aos presentes a revolução que a Lei Nº 13200 de 30/05/2016 (Lei da cidade de João Pessoa que aprova a isenção da taxa), vem realizando no mercado de trabalho dos Personal Trainers da cidade, pois agora as próprias academias estão empenhadas em “limpar” o mercado dos falsos profissionais: alunos, fisioterapeutas, curiosos e outros elementos que prosperavam ilegalmente na cidade. As academias passaram a ser seletivas, pois ao não poderem cobrar essa taxa, passaram a exigir dos profissionais a regularidade com o CREF e com os tributos municipais e federais. Apenas Personal Trainers formados, registrados no CREF e com seus tributos em dia, podem atuar na cidade de João Pessoa.
“A nosso ver, tais cobranças são indevidas, configurando uma verdadeira dupla cobrança para que o aluno possa frequentar o espaço. Se entendermos que o Personal Trainer não faz uso dos equipamentos da academia, mas tão somente permanece à disposição do aluno contratante, não há qualquer justificativa para cobranças adicionais”
Cristhófenes Lucena Rolim, presidente da Associação de Personal Trainers da Paraíba
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SOBRASA OFERECE CURSO ONLINE DE prevenção de afogamento
Com a chegada do verão e o aumento da temperatura, crescem também os números de afogamento devido a falta de prevenção e cuidado. As vítimas são, em sua grande maioria, crianças em seus momentos de lazer. A fim de contribuir com a mudança desse paradigma e reduzir o número de afogamentos, a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) oferece cursos gratuitos que ensinam a crianças e adultos em diferentes níveis, desde o amador até o profissional, formas de como não se afogar ou, caso seja necessário, salvar alguém em apuros. São vários os cursos e formações oferecidos, mas para o Diretor Médico da Sobrasa, Dr. David Szpilman, o curso de prevenção de afogamento é o mais importante para o Profissional de Educação Física que atua no ambiente aquático. “Nós gostaríamos que os Profissionais de Educação Física fizessem pelo menos esse curso para que eles pudessem ter uma visão preventiva dos riscos que existem nos ambientes aquáticos”, conta Szpilman. O curso tem como objetivo contribuir na redução do número de incidentes aquáticos nos diversos cenários onde ocorrem os afogamentos (praias, piscinas, rios, represas e outros), bem como proporcionar aos profissionais de Saúde, entre eles o Profissional de Educação Física, surfistas e esportistas do meio aquático, um treinamento técnico em emergências aquáticas e primeiros socorros na água e em seu entorno. Para participar é muito simples. Basta realizar o cadastro no site www.sobrasa.org, preencher o login e senha e acessar a página da formação - que é gratuita e totalmente online. O curso fornece conhecimento e testa através de várias perguntas interativas o aprendizado do aluno. Ele pode ser realizado a qualquer período do ano, feito e refeito quantas vezes for necessário. Desta forma, o aluno se informa e se atualiza em casa e sem custos, contribuindo com a disseminação de informações de medidas de prevenção, segurança na água e em seu entorno e de primeiros socorros. A Sociedade oferece, ainda, a crianças jogos on-line com o mesmo propósito: a educação. Veja em www.sobrasa.org/jogos-desenhos-e-gibis-educativos-sobrasa. Tendo em vista que a grade curricular foi estabelecida por profissionais de diferentes serviços de salvamento aquático pelo Brasil, ela não é de forma nenhuma para ser imposta e serve apenas como sugestão às linhas mestres do ensinamento na área. Os interessados em segui-la poderão se candidatar à certificação Nacional pela Sobrasa e Internacional pela ILS (autorizado pela ILS em 1/04/2004).
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O CURSO GRATUITO E INTEIRAMENTE ONLINE É VOLTADO PARA PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, SURFISTAS E ESPORTISTAS DO MEIO AQUÁTICO
Conheça o curso e o trabalho da Sobrasa em
www.sobrasa.org
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TREINAMENTO FUNCIONAL: INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PROFISSIONAIS DE ÁREAS DISTINTAS A DA EDUCAÇÃO FÍSICA QUE ATUAM COM A MODALIDADE ESTÃO IRREGULARES E DEVEM SER DENUNCIADOS AOS CONSELHOS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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Febre nas academias e estúdios de ginástica de todo o país, o treinamento funcional reúne, basicamente, exercícios que repetem movimentos do cotidiano, como agachar, avançar, puxar, empurrar, levantar e girar. Situações estas que requerem, por vezes, o emprego de movimentos e gestos motores que se utilizam de diversos grupos musculares ao mesmo tempo. Por esse motivo, os exercícios funcionais visam promover ações musculares em conjunto e simultâneas, proporcionando um trabalho corporal mais globalizado e completo. Através da prática, o indivíduo desenvolve a força muscular, o equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade. Diferente da musculação, na modalidade o usuário evita os movimentos mecânicos e eixos definidos ou isolados, como acontece na musculação. Para a prática podem ser utilizados acessórios como elásticos, cordas, bolas, cones, discos e hastes. Quem pode ministrar a atividade - De acordo com a Lei Federal 9696/1998, compete ao Profissional de
Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares, entre outros. Tendo em vista que o treinamento funcional é um treinamento especializado, em obediência à lei, a orientação da modalidade cabe ao Profissional de Educação Física. Dessa forma, o CONFEF entende que qualquer iniciativa de intervenção de outros profissionais no campo da Educação Física, fere frontalmente o arcabouço legal em vigor, além de desrespeitar as competências específicas das profissões regulamentadas. Denuncie - O CONFEF, cumprindo a sua missão de resguardar as competências do Profissional de Educação Física e a qualidade dos serviços prestados à sociedade, solicita que qualquer prática que esteja sendo realizada em desacordo com esta orientação seja denunciada ao Sistema CONFEF/CREFs.
ESPAÇO DO LEITOR TOCHA RIO 2016
Na edição nº 61 da Revista Educação Física demos continuidade a cobertura do revezamento da Tocha Olímpica por mais de 300 cidades e 27 estados do país. Muitos Profissionais de Educação Física tiveram a honra de participar desse momento único como é o caso dos profissionais Ricardo Suckow Rosas [CREF 001033-G/RJ], Nilson de Almeida Abrantes [CREF 008792-G/RJ] e Renato Santos Pessoa [CREF 014092-G/ RJ], que participaram do revezamento em Barra Mansa, no Rio de Janeiro.
Em Ijuí, no Rio Grande do Sul, os Profissionais Áurea Bigolin [CREF 004545-G/RS] e Clery Quinhones De Lima [CREF 000297-G/RS], também tiveram a honra de participar do revezamento.
ATIVIDADES FÍSICAS ORIENTADAS DESDE A PRIMEIRA INFÂNCIA EM ITAJAÍ
Parabéns aos gestores públicos de Itajaí.
EQUOTERAPIA E EDUCAÇÃO FÍSICA
Muito legal esse trabalho! Citamos ele no nosso trabalho de inclusão sobre o Hipismo. Milene Scarabeli
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Reinaldo Costa Vieira [CREF 001258-G/MT]
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PANORAMA PRESIDENTE DO CREF12/PE-AL RECEBE HOMENAGEM EM CONGRESSO MULTIDISCIPLINAR DE SAÚDE Durante a abertura do 3º Congresso Multidisciplinar de Saúde, realizado no Recife, pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), em outubro, a presidente do CREF12/ PE-AL, Nadja Harrop [CREF 000288-G/PE], foi escolhida como personalidade homenageada do curso de Educação Física. O congresso reuniu estudantes e Profissionais de Educação Física, Radiologia, Fisioterapia, Odontologia, Estética e Cosméticos, Nutrição, Medicina, Biomedicina e Enfermagem, trazendo como tema central a “Atuação de equipe interdisciplinar e o cuidado da saúde na atualidade”. A presidente recebeu a Comenda Maurício de Nassau, uma honraria concedida às instituições e personalidades nacionais e estrangeiras que tenham se destacado no campo educacional ou tenham prestado relevantes serviços em prol do ensino, da cultura e do esporte brasileiro. Ao todo, onze homenageados receberam a comenda por suas contribuições como profissionais. Também estiveram presentes o coordenador do curso de bacharelado do Uninassau e conselheiro do CREF12/PE-AL, Prof. Osvaldo Serejo [CREF 000462-G/PE], compondo a mesa de abertura, a vice-presidente do CREF12/PE-AL, Carolina Maciel [CREF 000390-G/PE] e a chefe de fiscalização, Rosângela Albuquerque [CREF 000404-G/PE], prestigiando a solenidade.
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CREF4/SP REALIZA PARCERIA COM A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE XADREZ Preocupado com a qualidade do ensino de Xadrez nas escolas, no mês de novembro, o CREF4/SP firmou uma importante parceria com a Confederação Brasileira de Xadrez (CBX). Serão ministradas palestras gratuitas, através do Ciclo CREF4/SP do Conhecimento, com o tema “O que é o xadrez?”. Os palestrantes serão Profissionais de Educação Física, registrados no Sistema e indicados pela CBX. Posteriormente, aqueles que se interessarem pela ferramenta terão a oportunidade de se especializar pela CBX. O encontro em que foi firmada a parceria entre as entidades contou com a presença do presidente do CREF4/SP, Nelson Leme da Silva Junior [CREF 000200G/SP], Darcy Lima e Charles Moura Netto [CREF 002293-G/ES], respectivamente, presidente e vice-presidente da Confederação Brasileira de Xadrez, além do 1º vice-presidente do CREF4/SP, Pedro Roberto Pereira de Souza [CREF 000259-G/SP]. Há um consenso na CBX de que, embora o ensino do xadrez seja competência do Profissional de Educação Física, o mesmo precisa aprimorar o seu conhecimento técnico. “Queremos capacitar adequadamente Profissionais e estudantes de Educação Física”, disse Darcy. Além disso, os dirigentes da CBX querem aproximar, ainda mais, o Profissional de Educação Física de sua competência perante a modalidade esportiva xadrez e, consequentemente, da Confederação. Darcy Lima explicou que, apesar do desenvolvimento do xadrez no âmbito escolar, no universitário e na própria sociedade, através de projetos sociais, faltam profissionais que estejam aptos para ensinar a modalidade. “O xadrez necessita de profissionais para atuar no ensino, na arbitragem, como técnico e na organização de eventos”, acrescentou Charles Moura Netto. Segundo ele, esse mercado cresceu muito e está sendo ocupado por outros profissionais, da área de matemática, física etc. “Inclusive jogadores, que fizeram curso de capacitação, acabam tomando conta do mercado”, alertou.
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PANORAMA LEGAL MP-PROCON FECHA PARCERIA COM CONSELHOS FEDERAL E REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA O diretor-geral do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público (MP-Procon), promotor Glauberto Bezerra, se reuniu no dia em outubro com os presidentes do CONFEF, Jorge Steinhilber [CREF 000002-G/RJ], e do CREF10/PB, Francisco Martins [CREF 000009-G/PB], para discutir ações conjuntas de proteção ao consumidor e qualidade nos serviços. A reunião contou a participação da coordenadora de Saúde e Segurança do MP-Procon, Juliana Brasileiro. Será formalizada uma parceria entre o MP-Procon, o CONFEF e o CREF10/PB para o desenvolvimento de ações conjuntas de prevenção de acidentes de consumo, entre elas a identificação dos estagiários que atuam nas academias e o combate ao uso irregular dos suplementos alimentares. Para o presidente do CONFEF, a parceria visa defender a sociedade através da identificação, nos espaços onde são realizados exercícios físicos, dos estagiários, garantindo assim um serviço de qualidade. “Queremos que o consumidor tenha o melhor atendimento”, declarou Jorge Steinhilber.
CREFs SE MOBILIZAM EM DEFESA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO Com o objetivo de debater alternativas à Medida Provisória 746, a Frente Parlamentar Mista do Esporte, liderada pelo deputado federal João Derly, realizou no dia 11/11, na Câmara Municipal de Porto Alegre, uma audiência pública em defesa da Educação Física no currículo escolar do Ensino Médio. O evento, que contou com a participação das mais diferentes entidades ligadas à educação e ao esporte no Estado, teve ainda a presença da presidente do CREF2/RS Carmen Masson [CREF 001910-G/RS], da 1ª secretária Débora Garcia [CREF 002202-G/ RS] e da presidente da Comissão de Educação Física Escolar do Conselho Miryam Brauch [CREF 006834-G/RS]. Em sua fala, Carmen destacou que a Educação Física não pode ter o seu espaço diminuído pela MP. “Quem tem um ritmo de vida ativo consegue prevenir diversas doenças, apenas praticando exercícios. Por isto, acreditamos não só que a Educação Física precisa ser obrigatória em todas as etapas escolares, mas ela tem que ter também a sua carga horária ampliada e a presença do Profissional de Educação Física garantida nestes espaços”. O presidente do CREF3/SC Irineu Wolney Furtado [CREF 003767-G/SC] também participou de uma audiência pública proposta pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina para discutir o assunto. Para o presidente do CREF3/SC, a MP precisa ser revista e discutida entre os envolvidos. “Esta medida provisória apresenta retrocesso e contrassenso no momento que inúmeras pesquisas apontam o crescimento da obesidade e do sedentarismo infanto-juvenil, até mesmo porque em 2013 foi sancionada a Lei Nº 12.864, de 24 de Setembro 2013, incluindo a atividade física como fator determinante e condicionante da saúde conforme apresenta o artigo 3º”, destacou. Para ele, estamos diante de uma reforma educacional que não parte do direito à educação e formação integral do ser humano, consagrados na Constituição de 1988.
PANORAMA FISCALIZAÇÃO ONZE ACADEMIAS PASSAM POR VISTORIA E SÃO INTERDITADAS EM BALSAS (MA ) Uma fiscalização realizada em conjunto pelo Procon/MA, CREF/MA-PI, Vigilância Sanitária Municipal, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar interditou, em setembro, onze academias em Balsas. Ao todo, 17 foram vistoriadas. As infrações com maior ocorrência foram a ausência de licença para funcionar, a inexistência do laudo da vigilância Sanitária, falta de registro no CREF e a ausência da supervisão de um Profissional de Educação Física, o que pode resultar em lesões nos praticantes de atividade física. Segundo a fiscal do CREF15/MA-PI, Gisela Ruy [CREF 000637-G/MA], as academias interditadas devem se adequar imediatamente. “Todo estabelecimento voltado para a prática de atividades físicas precisa cumprir leis de funcionamento. O credenciamento junto ao CREF e a presença do Profissional de Educação Física são obrigatórios”, alertou a fiscal. O presidente do Procon-MA, Duarte Júnior, alertou que as adequações servem para preservar a integridade física dos alunos das academias. A operação de fiscalização de academias chega a Balsas depois de ter interditado cerca de 50 academias em São Luís, Timon, Santa Inês e Paço do Lumiar no ano passado.
CREF16/RN FISCALIZA JOGOS ESCOLARES EM NATAL (RN ) O CREF16/RN esteve presente nos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte promovendo fiscalização, por amostragem, em todas as modalidades. Das 26 abordagens feitas pelo Agente de Orientação e Fiscalização, não foram encontradas ilegalidades que comprometessem o andamento da competição. Foram detectadas apenas irregularidades como Cédulas de Identidade vencidas e profissionais inadimplentes. Estes foram orientados a procurar o CREF para resolução destes problemas. Para Roberta Dantas [CREF 000822-G/RN], professora de Ginástica Artística, o papel do Conselho é fundamental. “Se o Conselho existe ele precisa fazer jus ao seu papel, como podemos constatar nessas fiscalizações ocorridas no período dos jogos escolares. E acima de tudo, só o profissional capacitado sabe e pode responder pelo seu aluno, zelando pela sua integridade física”. Para o Presidente do CREF16/RN, Francisco Borges de Araújo [CREF 001001-G/RN], o balanço da fiscalização foi positivo. “É um trabalho que vem sendo intensificado ao longo dos anos. O cumprimento da legislação gera um ambiente de segurança para os alunos, sobretudo para os pais que confiam seus filhos a estes Professores que respondem com o compromisso de cuidar antes mesmo de competir”, finalizou Borges.
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CREF13/BA-SE CONTABILIZA 80 MUNICÍPIOS BAIANOS VISTORIADOS NO PRIMEIRO SEMESTRE O CREF13/BA-SE visitou 80 municípios na Bahia, entre os meses de janeiro e julho de 2016. Ao todo, 144 pessoas foram denunciadas por exercício ilegal da profissão. Foram recebidas 103 denúncias no período, sendo que 74 já foram apuradas pelo Departamento de Orientação e Fiscalização do CREF13/BA-SE, e mais 13 apurações estão agendadas para o mês de agosto, outras 16 estão aguardando novo roteiro de viagem. As Operações realizadas no período foram: Velho Chico, Bom Fim, Sufoco, Halloween e Operação Sul. Para realizar uma denúncia ao CREF13/BA-SE, basta encaminhar o máximo de informações para o e-mail da fiscalização (fiscalizacao@cref13.org.br). É garantido o sigilo do denunciante.
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AGENDA 32° Congresso Internacional de Educação Física - FIEP Datas: 14 a 18 de janeiro Local: Foz do Iguaçu (PR) Informações: www.congressofiep.com Convenção Brasil Saúde Sport Fitness Rio Datas: 07 a 09 de abril Local: Everest Rio Hotel (RJ) Informações: www.convencaobrasil.com.br 4° ENAF - São José dos Campos Datas: 07 a 19 de abril Local: São José dos Campos (SP) Informações: www.enaf.com.br 27a Fitness Brasil Internacional Datas: 29 de abril a 01 de maio Local: Santos (SP) Informações: www.fitnessbrasil.com.br XVII Congresso Brasileiro de Biomecânica Datas: 08 a 11 de maio Local: Porto Alegre (RS) Informações: www.biomecanica2017.com.br 18th IAPESGW World Congress Datas: 15 a 21 de maio Local: Flórida (EUA) Informações: www.cvent.com 31a JOPEF Brasil Datas: 15 a 17 de junho Local: Curitiba (PR) Informações: www.korppus.com.br 5 ENAF - Ribeirão Preto Datas: 09 a 11 de junho Local: Ribeirão Preto (SP) Informações: www.enaf.com.br EDUCAÇÃO FÍSICA | 62
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29º Encontro Nacional de Recreação e Lazer Datas: 30 de agosto a 02 de setembro Local: Caruaru (PE) Informações: www.asces.edu.br/enarel2017
SEDES DOS CONSELHOS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA CREF1/RJ-ES – Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo Rua Adolfo Mota, 104 – Tijuca – Rio de Janeiro – RJ CEP 20540-100 – Tel.: (21) 2569-6629 – 2569-7375 – 2569-7611 Telefax: (21) 2569-2398 cref1@cref1.org.br – www.cref1.org.br CREF2/RS – Estado do Rio Grande do Sul Rua Coronel Genuíno, 421, conj. 401 – Centro – Porto Alegre – RS CEP 90010-350 – Tel.: (51) 3288-0200 - Telefax: (51) 3288-0222 crefrs@crefrs.org.br – www.crefrs.org.br CREF3/SC – Estado de Santa Catarina Rua Afonso Pena, 625 – Estreito – Florianópolis – SC CEP 88070-650 – Telefax.: (48) 3348-7007 crefsc@crefsc.org.br – www.crefsc.org.br CREF4/SP – Estado de São Paulo Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andar – Centro – São Paulo – SP CEP 01009-000 – Telefax: (11) 3292-1700 crefsp@crefsp.org.br – www.crefsp.org.br CREF5/CE – Estado do Ceará Av. Washington Soares, 1400, Sls. 402/403 – Edson Queiroz Fortaleza – CE – CEP 60811-341 – Tel.: (85) 3234-6038 Telefax: (85) 3262-2945 – cref5@cref5.org.br – www.cref5.org.br CREF6/MG – Estado de Minas Gerais Rua Bernardo Guimarães, 2766 – Santo Agostinho – Belo Horizonte – MG – CEP 30140-082 – Telefax: (31) 3291-9912 cref6@cref6.org.br – www.cref6.org.br CREF7/DF – Distrito Federal SGAN - Quadra 604 - Conjunto C, L2 Norte, Asa Norte Brasília – DF – CEP 70840-040 – Tel.: (61) 3426-5400 – 3321-1417 cref7@cref7.org.br – www.cref7.org.br CREF8/AM-AC-RO-RR Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima Rua Ferreira Pena, 1118 / 202 – Centro – Manaus – AM CEP 69025-010 – Tel.: 0800-280-8234 Telefax: (92) 3234-8234 – 3234-8324 cref8@cref8.org.br – www.cref8.org.br CREF9/PR – Estado do Paraná Rua Amintas de Barros, 581 – Centro – Curitiba – PR CEP 80060-205 – Tel.: 0800-643-2667 - (41) 3363-8388 Telefax: (41) 3362-4566 – crefpr@crefpr.org.br – www.crefpr.org.br CREF10/PB – Estado da Paraíba Rua Profº Álvaro de Carvalho, 56/Térreo Tambauzinho – João Pessoa – PB – CEP 58042-010 Tel.: (83) 3244-3964 – Cel.: (83) 8832-0227 cref10@cref10.org.br – www.cref10.org.br CREF11/MS – Estado de Mato Grosso do Sul Rua Joaquim Murtinho, 158 – Centro Campo Grande – MS – CEP 79002-100 Telefax: (67) 3321-1221 – cref11@cref11.org.br – www.cref11.org.br CREF12/PE-AL – Estados de Pernambuco e Alagoas Rua Carlos de Oliveira Filho, 54, Prado – Recife – PE CEP 50720-230 – Tel.: (81) 3226-0996 T elefax: (81) 3226-2088 cref12@cref12.org.br – www.cref12.org.br CREF13/BA-SE – Estados da Bahia e Sergipe Av. Antônio Carlos Magalhães, 3259, sl. 803 Centro – Salvador – BA – CEP 41800-700 Tel.: (71) 3351-7120 – T elefax: (71) 3351-8769 cref13@cref13.org.br – www.cref13.org.br CREF14/GO-TO - Estados de Goiás e Tocantins Av. T-3, 1855 - Clube Oásis – Setor Bueno, Goiânia – GO CEP 74000-000 – Tel: (62) 3229-2202 Telefax: (62) 3609-2201 cref14@cref14.org.br - www.cref14.org.br CREF15/PI-MA – Estados do Piauí e Maranhão Rua Jonatas Batista, 852 – Sala CREF – Teresina – PI CEP 64000-400 – Tel.: (86) 3221-2178 cref15@cref15.org.br – www.cref15.org.br CREF16/RN – Estado do Rio Grande do Norte Rua Desembargador Antônio Soares, 1274 - Bairro Tirol Natal - RN - CEP 59022-170 – Tel.: (84) 3201-2254 cref16@cref16.org.br – www.cref16.org.br CREF17/MT – Estado do Mato Grosso Rua Generoso Ciríaco Maciel, 02 - Jd. Petrópolis – Cuiabá - MT CEP 78070-050 – Telefax: (65) 3621-2504 – 3621-8254 cref17@cref17.org.br – www.cref17.org.br CREF18/PA-AP – Estados do Pará e Amapá Av. Generalíssimo Deodoro, 877 – Galeria João & Maria – Sala 11 e 12 – Nazaré – Belém - PA CEP 66040-140 – Tel.: (91) 3212-6405 cref18@cref18.org.br – www.cref18.org.br
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PRATIQUE ATIVIDADE FÍSICA SOB A ORIENTAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA CONFEF
Sistema CONFEF/CREFs Conselhos Federal e Regionais de Educação Física
Amaury Veríssimo, Profissional de Educação Física e Técnico da Terezinha Guilhermina.
Com determinação e o técnico certo, não foi difícil para Terezinha achar o caminho do pódio.
Terezinha Guilhermina, atleta paralímpica e Profissional de Psicologia.
Profissional de Educação Física. A orientação que faz a diferença. CONFEF
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Educação Física
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