Revista Educação Física

MERCADO PROMISSOR

PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA SE FIRMAM NA ÁREA DA SAÚDE ISSN 2238-8656

Ano XVI | n° 66 | 2017

dezembro/janeiro/fevereiro

Órgão Oficial do CONFEF

NOTA PÚBLICA Contra a Graduação a Distância na Área da Saúde

Formação com Qualidade na Área da Saúde somente na Modalidade Presencial A Constituição Federal (CF) de 1988 determina, em seu Art. 196, que “a Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

Para isso, é fundamental que a formação dos(as) trabalhadores(as) da área da saúde ocorra na modalidade presencial, pois ela apresenta uma singularidade que inviabiliza a oferta dos cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância (EaD): a formação em saúde não pode ocorrer de forma dissociada do trabalho em saúde, ou seja, é imprescindível a integração entre o ensino, os serviços de saúde e a comunidade.

Além disso, a modalidade EaD desconsidera que a educação na saúde requer interação constante entre os(as) trabalhadores(as) da área, estudantes e usuários(as) dos serviços de saúde, para assegurar a integralidade da atenção, a qualidade e a humanização do atendimento prestado aos indivíduos, famílias e comunidades. Deste modo, os(as) estudantes precisam ser inseridos(as) nos cenários de práticas do Sistema Único de Saúde (SUS) e outros equipamentos sociais desde o início da formação, integrando teoria e prática, o que lhes garantirá compromissos com a realidade de saúde do seu país e sua região.

A formação na área da saúde não se limita a oferecer conteúdos teóricos. Para além dos conhecimentos requeridos para a atuação profissional, ela exige o desenvolvimento de habilidades e atitudes que não podem ser obtidas por meio da modalidade EaD, sem o contato direto com o ser humano, visto tratar-se de componentes da formação que se adquirem nas práticas inter-relacionais. A aprendizagem significativa, que se realiza nos encontros e no compartilhamento de experiências, pressupõe convivência, diálogo e acesso a práticas colaborativas, essencialmente presenciais.

Importante observar que a maioria dos cursos de graduação presenciais da área não preenche o número de vagas

ofertadas, o que demonstra não apenas a impropriedade, como também a desnecessidade social da EaD na saúde.

Portanto, para estes cursos, não se deve utilizar a modalidade a distância com a justificativa de atingir metas estipuladas de ampliação do acesso à educação superior, sendo necessário um debate aprofundado sobre políticas públicas de ensino, a fim de que sejam consideradas as necessidades sociais para todos os cursos de graduação. Ressalte-se que não nos referimos aqui às oportunas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em cursos superiores na modalidade presencial, que, devidamente utilizadas, promovem e qualificam os processos pedagógicos.

Neste sentido, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), por meio da Resolução nº 515/2016, posicionou-se contrariamente à autorização de todo e qualquer curso de graduação em saúde ministrado na modalidade EaD, pelos prejuízos que tais cursos podem oferecer à qualidade da formação de seus profissionais, bem como pelos riscos que estes(as) trabalhadores(as) possam causar à sociedade, imediato, a médio e a longo prazos, refletindo uma formação inadequada e sem a necessária integração ensino-serviço-comunidade.

Entretanto, ocorre hoje no país um crescimento exponencial e desordenado da graduação a distância na área da saúde, e os diagnósticos situacionais revelam um quadro incompatível para o adequado exercício profissional. O Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017, permite o credenciamento de Instituições de Educação Superior exclusivamente para oferta de cursos de graduação na modalidade a distância, sem prever um tratamento diferenciado para a área da saúde.

Assim, objetivando a garantia da segurança e resolubilidade na prestação dos serviços de saúde à população brasileira, esta Nota Pública reafirma que a formação dos (as) trabalhadores(as) da área da saúde deve ocorrer por meio de cursos presenciais.

Somos contrários à autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação da área da saúde ministrados na modalidade a distância!

A saúde pública merece respeito!

A graduação em saúde a distância coloca em risco a segurança da população!

Assinam esta Nota Pública:

CUIDAR É LUTAR Coletivo Independente de Enfermagem

Leia também o documento elaborado pelo Fórum Permanente sobre o Ensino Superior na Visão dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas em www.confef.com/386.

PALAVRA DO

PRESIDENTE

Ao longo de 2017 lutamos pelos nossos ideais e nunca nos afastamos de nossos sonhos. Atuamos arduamente em todas as esferas pela garantia da Educação Física escolar ministrada por Profissionais de Educação Física, pela formação de qualidade e pela garantia da sociedade ter os serviços em atividades físicas prestados por Profissionais de Educação Física.

A profissão sofreu algumas ameaças, principalmente na área do judiciário, devido à falta de compreensão sobre a necessidade das atividades físicas e do desporto serem ministrados por Profissionais de Educação Física. Fomos incansáveis na luta por entendermos que somente a orientação de um profissional habilitado pode aumentar a eficiência dos exercícios e os benefícios dos praticantes, além de prevenir problemas de saúde, garantindo o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida.

Também participamos ativamente dos debates, discussões e ações na defesa de uma formação qualificada. Trabalhamos pela melhoria da governança e do atendimento dos Profissionais de Educação Física. Fomos reconhecidos pela excelência na governança e comprometemo-nos a ampliar a relação com os profissionais e com a sociedade.

Trata-se de uma batalha árdua que aos poucos vai sendo vencida, principalmente pela compreensão dos

Profissionais de Educação Física de que é pela atuação qualificada, de cada um, que se dará a legitimação da profissão. Seja por meio da intervenção na Educação Física escolar, no NASF, nos hospitais, nos clubes, nas praças públicas, nas academias, nos estúdios, nas praias, nos condomínios, ou em qualquer outra área que o profissional atue. As experiências bem sucedidas que apresentamos, a cada edição da nossa revista, refletem o belo trabalho de inúmeros Profissionais de Educação Física anônimos que contribuem para o desenvolvimento humano.

Instigo a todos a fazer desta virada de ano um recomeço de tudo que é bom. Um renovar de sentimentos positivos e um renascer de nossos sonhos pelo respeito ao Profissional de Educação Física e a valorização da profissão.

Desejo muitas felicidades a todos e que sejam 365 dias de realizações, sucesso, vitórias e prosperidade.

FELIZ 2018!

Jorge Steinhilber CREF 000002/G-RJ - Presidente CONFEF

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É TEMPO DE BALANÇO, REFLEXÃO E PLANEJAMENTO

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EDUCAÇÃO FÍSICA Presidente — Jorge Steinhilber 1º Vice-Presidente — João Batista Andreotti Gomes Tojal 2º Vice-Presidente — Iguatemy Maria de Lucena Martins 1º Secretário — Almir Adolfo Gruhn 2º Secretário — Sebastião Gobbi 1º Tesoureiro — Sérgio Kudsi Sartori 2º Tesoureiro — Marcelo Ferreira Miranda Conselheiros Alexandre Janotta Drigo Angelo Luis de Souza Vargas Antônio Ricardo Catunda de Oliveira Carlos Alberto Cimino Carlos Alberto Camilo Nacimento Eduardo Silveira Netto Elisabete Laurindo de Souza Emerson Silami Garcia Flávio Delmanto Francisco José Gondim Pitanga Luisa Parente Ribeiro R. de Carvalho Márcia Regina Aversani Lourenço Marino Tessari Miria Suzana Burgos Nestor Soares Públio Rubens dos Santos Silva Teófilo Jacir de Faria Tharcisio Anchieta da Silva Valéria Sales dos Santos e Silva Wagner Domingos Fernandes Gomes Walfrido José Amaral

SUMÁRIO

4 Relatos que inspiram

CONFEF Rua do Ouvidor, 121 – 7º andar - Centro CEP 20040-031 – Rio de Janeiro – RJ Tels.: (0xx21) 2526-7179 / 2252-6275 2242-3670 / 2242-4228 comunicacao@confef.org.br www.confef.org.br Periodicidade: trimestral Tiragem: 291.000 Distribuição gratuita Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus respectivos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista e do CONFEF. Todas as matérias dessa edição estão disponíveis para leitura no portal eletrônico do CONFEF.

Conselho Editorial Antônio Ricardo Catunda de Oliveira João Batista Andreotti Gomes Tojal Laércio Elias Pereira Lamartine Pereira DaCosta Sérgio Kudsi Sartori Vera Lúcia de Menezes Costa Jornalista responsável — Enila Bruno - DRT/RJ 35889 Estagiária — Juliana Reche Projeto gráfico e editoração — Jorge Ney

20 SAÚDE: mercado promissor

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8 ATIVIDADE FÍSICA

e ressocialização

11 MANAUS RECEBE CONGRESSO de

Língua Portuguesa

12 ENTIDADE APOSTA NA ATIVIDADE física para

inclusão social

14 CONFEF É RECONHECIDO COMO modelo de

excelência em gestão

16 ESTRELA DENTRO

e fora do tatame

19 CREF6/MG GARANTE TÉCNICOS E TREINADORES

26 RELATÓRIO PNUD APONTA DESIGUALDADE no acesso à

prática esportiva

28 PRESIDENTE DO CREF4/SP

é homenageado na Alesp

30 REPRESENTANTES DO SETOR FITNESS se reúnem em

Goiânia (GO)

31 CENTRO DE TREINAMENTO PARALÍMPICO recebe

competição escolar adaptada

32 QUIMBOL: DO INTERIOR DE

São Paulo para o Brasil

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habilitados durante JIMI

CREFs DAS REGIÕES NORTE E NORDESTE se reúnem em PE

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36

MOVIMENTO NA REDE

CREF EMPREENDEDOR INCENTIVA profissionais

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na Paraíba

PROFISSIONAIS SÃO CONTEMPLADOS com

ESPAÇO DO LEITOR ........... 37

bolsa-técnico no MS

PANORAMAS ......................... 38 AGENDA ................................. 40

RE: Relatos que inspiram

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A cada edição temos o prazer de conhecer e compartilhar boas práticas que podem servir de exemplo e incentivo para os colegas de profissão.

Desta vez não foi diferente e descobrimos dois projetos de Educação Física escolar que são exemplos de criatividade. Os relatos, você acompanha com a gente.

De Pernambuco, apresentamos um projeto interdisciplinar que incentivou a prática de atividades físicas além da escola. Através dele, alunos da rede estadual elaboraram um jornal escolar que foi distribuído à população garanhuense. De Minas Gerais, conhecemos uma aula que tem feito sucesso entre os pequenos ao reinventar jogos e brincadeiras tradicionais fazendo uso de tendências atuais.

O Pokémon Go foi um dos jogos reinventados que chamou a atenção dos alunos.

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PROJETO CRIA JORNAL ESCOLAR COM SAÚDE COMO TEMA

O jornal foi distribuído pelos próprios alunos a moradores da região

A proposta previa que os alunos montassem um jornal escolar, cujas pautas seriam voltadas à saúde, alimentação e atividade física, tendo como gancho a pesquisa.

Mãos na massa: Alysson começou o trabalho promovendo um debate sobre o tema, que foi seguido de muita pesquisa, que não se restringiu a sites de busca – pelo contrário: “Eles elaboraram questionários e foram em busca de dados primários”, de fato, como pesquisadores. Eles também entrevistaram outra professora de Educação Física da instituição.

Informações colhidas, material levantado, pesquisas feitas, hora de escrever. “A atividade foi interdisciplinar. Eles trabalharam o desenvolvimento de texto e utilizaram gráficos para tratar de temas relaciona-

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Engana-se quem pensa que as aulas de Educação Física se limitam às quadras, campos ou tatames. Elas trabalham também a cognição, muitas vezes, por meio de ferramentas não necessariamente esportivas. Prova disso é o trabalho desenvolvido pelo professor Alysson da Rocha Silva [CREF 002334-G/AL], da Escola São Cristóvão, localizada na cidade de Garanhuns, em Pernambuco. O projeto interdisciplinar “Jornal Escolar: Educação Física em Ação” desenvolve habilidades de Português e Matemática, além de questões sociais e psicológicas, marcando a conclusão do Ensino Fundamental de alunos da rede pública.

O projeto atende uma iniciativa do Governo do Estado de Pernambuco, que implementou o chamado Trabalho de Conclusão do Fundamental (TCF). Funciona assim: os alunos da rede estadual que estão se formando dividem-se em grupos, sendo cada um orientado por um professor.

Alysson, ciente da sua missão de contribuir com uma sociedade mais saudável, aproveitou para fazer os alunos refletirem sobre uma pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada em março de 2017, que apontou a cidade de Recife como a 10ª capital da federação com maior prevalência de excesso de peso, 6ª com mais diabéticos e 2ª com mais hipertensos. “O objetivo foi proporcionar aos alunos momentos de pesquisa e estudo sobre esse problema tão atual, como também provocar neles uma visão crítica sobre o assunto”, explica o Profissional de Educação Física.

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dos à Educação Física”. Matérias escritas, mais um debate, dessa vez, para organizar o jornal. “Eles definiram como gostariam que fosse a diagramação, e eu fui montando no programa no computador, do jeito que eles indicavam”, explica Alysson.

Jornal pronto, hora de colocá-lo nas ruas. “Os alunos abordaram pessoas que passavam próximo à escola para explicar o trabalho e entregar um exemplar. Eu deixei essa tarefa para os mais tímidos, dando a eles a oportunidade de trabalhar esse ponto. Da mesma forma, pedi para que os mais extrovertidos ficassem responsáveis pela elaboração dos textos e, assim, eles puderam exercitar mais a concentração”.

No fim das contas, a distribuição dos impressos nas ruas também buscou conscientizar e incentivar a prática de atividades físicas junto à população.

“Os alunos ficaram muito motivados porque a comunidade começou a ver o trabalho que eles produziram, principalmente depois que recebemos o destaque no Prêmio Professores do Brasil. Quando recebi a notícia de que o trabalho seria pauta da revista do CONFEF, contei para uma das alunas. Ela ficou muito feliz”. E com razão. Afinal, foi o primeiro trabalho científico dos adolescentes, que têm entre 13 e 15 anos. “É uma iniciação científica que certamente fará diferença no futuro deles”.

PROJETO USA TENDÊNCIAS PARA REINVENTAR JOGOS TRADICIONAIS

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Conectar-se à internet, ligar o GPS, apontar a câmera, lançar a pokebola e pronto: Pokémon capturado. No jogo, que foi sucesso entre 2016 e 2017, com mais de 650 milhões de downloads, quanto mais personagens fossem capturados, maior é a pontuação. Em Abaeté, Minas Gerais, algumas crianças se tornaram exímios jogadores sem utilizar celulares, tablets ou wi-fi. São os alunos da Escola Estadual Barão do Indaiá. Isto porque o professor de Educação Física Reinaldo Maciel do Carmo [CREF 019774-G/MG] deixou de lado a realidade aumentada e colocou a criançada para correr com uma brincadeira antiga, uma mistura de pique-pega com queimada, que ele, estrategicamente, apelidou de “Pokémon Go” da vida real.

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Ele organizou os alunos da mesma forma que o jogo virtual: um participante era o Treinador pokemón e todas as outras crianças eram os Pokémons. O caçador portava uma bola vermelha, que representava a Pokebola e a atirava nos outros participantes com o objetivo de atingi-los e, assim, capturá-los, como no jogo. “Na escola só se falava de Pokémon Go, mas como muitos alunos vêm de família humilde, em sua maioria, não tinham acesso a celulares ou tablets que suportassem o aplicativo. Mas eles queriam fazer parte da moda, claro. Para incluí-los, eu criei a brincadeira adaptada”. Assim, vivenciar um jogo de Pokemón, ser um Pokemón, os trouxe à realidade do jogo.

“A distribuição dos impressos nas ruas também buscou conscientizar e incentivar a prática de atividades físicas junto à população”

E não só ele, mas também o pique-pega do combate à Dengue, as leis de trânsito inspiradas no filme Carros 3, a ponte do Piratas do Caribe, a queimada com spinner, o arco do Arrow (série de televisão) e a brincadeira dos Minions e do Capitão Sujão. Todos os exemplos são brincadeiras antigas e tradicionais adaptadas para a atualidade. “Eu fico ligado no que está fazendo mais sucesso entre as crianças e insiro referências de cada moda que surge na queimada, em todos os piques, ou em combinações entre eles”. O resultado? Basta perguntar para os alunos de quais brincadeiras eles mais gostaram e quais querem repetir: “Todas entram na lista”.

Aliás, o que não falta são comprovações de que a ideia realmente deu certo. “Quando eles têm algum médico para ir, já pedem aos pais: ‘No dia da Educação Física não’. Até mesmo em casos de emergência, como um falecimento, em que os pais vão buscar o filho mais cedo, no meio da aula de Educação Física, eles saem reclamando”. O aspecto lúdico das atividades, faz com que os alunos absorvam os fundamentos e conteúdos da disciplina com leveza. Isto porque, como toda atividade de Educação Física escolar elaborada por um profissional, as brincadeiras adaptadas do professor Reinaldo têm um objetivo educacional.

No caso do pique-pega do combate à Dengue (em que o pegador está munido de um mosquito feito de material reciclável e os participantes infectados devem deitar-se no chão, já que estariam doentes), a parte educacional concentra-se nos aprendizados sobre o combate à doença. Já na brincadeira das Leis de Trânsito, inspirada no filme Carros 3, eles aprendem como funciona o trânsito, seus direitos e deveres como pedestres. “Em todas as brincadeiras eles conseguem se divertir com aparatos simples e tradicionais”.

De acordo com o professor, essa metodologia lúdica ainda favorece o exercício igualitário entre os sexos, uma vez que não há brincadeira de menino e de menina. “Antes, não ocorria essa interação. Agora, todo mundo se diverte junto”.

Envie a sua experiência Nós queremos conhecer a sua experiência, seja ela na escola, academia, hospital, clube ou qualquer outro segmento. Envie o seu relato para o e-mail revistaef@confef.org.br e teremos o maior prazer em compartilhá-lo com os demais profissionais.

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E a nova moda pegou. “Foi uma febre. Eles passaram a só falar disso. Acabou aquela loucura por um celular para baixar o aplicativo”.

Prova disso é a arquibancada, onde ficavam os alunos que não participavam da aula. Antes ficavam entre 10 e 15 alunos e agora está praticamente vazia. “Eu nem preciso chamar mais para que todos participem, eles fazem questão”. O sucesso foi tanto, que os alunos da manhã, que não têm aula com o Professor Reinaldo, também começaram a pedir as brincadeiras. A escola conta com cerca de 350 estudantes, entre 6 e 12 anos, do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental.

E o Pokémon Go mineiro passou por todos.

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ATIVIDADE FÍSICA e ressocialização

PROJETOS BUSCAM DESENCADEAR INICIATIVAS DE REFLEXÃO DO PRESO SOBRE SUA REALIDADE, TANTO NA PRISÃO QUANTO NA SOCIEDADE

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“A Lei de Execução Penal Brasileira também sugere que o preso deva ter o direito à prática de atividades esportivas e recreativas.

Mas se esse direito é constantemente reconhecido em leis, regulamentos e propostas, na prática é pouco observado e respeitado”

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O Brasil é terceiro país com maior número de pessoas presas, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. De acordo com os dados do (Infopen), do Ministério da Justiça, a taxa de presos que em 2014 era de 306,22 para cada 100 mil habitantes, subiu para 352,6 indivíduos em junho de 2016. A situação se agrava quando revela-se que cerca de 40% dos presos são provisórios, ou seja, ainda não tiveram condenação judicial. Mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos com o ensino fundamental incompleto e 64% são negros.

Divulgado em dezembro, o levantamento do Infopen também revela que o número de vagas no sistema prisional brasileiro diminuiu, ao contrário da população carcerária. Foram contabilizadas 3.152 vagas a menos e 28.094 presos a mais no primeiro semestre de 2016, com relação ao fim de 2015. Esse crescimento faz com que a população encarcerada brasileira viva abaixo da linha de dignidade mínima, ferindo os ditames da Constituição Brasileira e de Pactos e Tratados versando sobre direitos humanos.

A superlotação somada à falta de celeridade da lei e à ausência de políticas públicas contínuas mostrou suas consequências em 2017. Rebeliões paralisaram o país, deixando mais de 120 mortos em presídios do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte. Nos três estados, os provisórios – presidiários sem julgamento – representam cerca de metade da população carcerária.

PERNAMBUCO

Em Canhotinho, o Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), conta com aulas de Judô e Futebol para os apenados. O Presídio de Igarassu (PIG) promove partidas de Futebol entre reeducandos semanalmente, inclusive com a participação do gerente da unidade prisional e, eventualmente, do secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues. As partidas conferem taças e medalhas aos vencedores. Há também no PIG, competição de Judô entre os detentos. No Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, no Complexo do Curado, são realizados

jogos de Capoeira. O Presídio de Vitória de Santo Antão (PVSA) realiza atividades esportivas ao longo do ano e pelo terceiro ano consecutivo realiza um campeonato interno entre os pavilhões com a participação de jogadores profissionais. Todas as ações são promovidas pelo Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria Executiva de Ressocialização, vinculada à Justiça e Direitos Humanos.

MATO GROSSO DO SUL

Para estimular a prática esportiva entre os detentos, a Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen) – em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde e de Educação, por intermédio da Escola Polo Prof. Regina Lucia Anffe Nunes Betine – durante dois anos, um projeto específico de Educação Física. O Projeto Educador Físico na Interdisciplinaridade da Saúde às Pessoas em Privação de Liberdade nos Estabelecimentos Penais de Campo Grande atendia os reeducandos acometidos de patologias, que requeriam a prática do Exercício Físico (atividades físicas, laborais e motivacionais), como prevenção dos fatores de risco à saúde e atenuante do sedentarismo, melhorando seu estado físico e mental.

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Para que a vida das pessoas privadas de liberdade não seja reduzida à mera sobrevivência física, e esses indivíduos possam retornar à liberdade, de fato, reabilitados, é preciso que seus direitos civis sejam respeitados.

A Constituição Brasileira assegura que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. A garantia de tal direito extrapola o aspecto apenas curativo para inserir-se no conceito de bem-estar e de atenção integral. A Lei de Execução Penal Brasileira também sugere que o preso deva ter o direito à prática de atividades esportivas e recreativas. Mas se esse direito é constantemente reconhecido em leis, regulamentos e propostas, lamentavelmente na prática é pouco observado e respeitado.

Buscando reverter esse quadro, iniciativas regionais e ou voluntárias buscam, por meio da promoção de atividades físicas, contribuir para prevenção e reabilitação de doenças, humanizar o sistema prisional, incorporar valores morais e éticos no relacionamento interpessoal, entre outros. A seguir, apresentamos, algumas iniciativas que caminham em direção à ressocialização.

Créditos: Divulgação/Seres

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Créditos: Keila Oliveira/Agepen

O projeto era realizado nas unidades prisionais de regime fechado de Campo Grande, com o auxílio da direção do Módulo de Saúde do Complexo Penitenciário.

De acordo com a assessoria de imprensa da Agepen, os trabalhos do projeto foram interrompidos devido à falta de recursos e a impossibilidade de contratação de profissionais, mas providências para buscar novas parcerias e recursos estão sendo tomadas para a retomada das atividades.

“Por atender as crianças, noto interesse e brilho nos olhos dos apenados, sempre dispostos a diversificar”

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BRINQUEDOS EDUCATIVOS

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O atendimento humanizado recebido pelas pessoas privadas de liberdade pode refletir em importantes ações. No mesmo estado, o Profissional de Educação Física e agente penitenciário, Vinícius Saraiva de Oliveira [CREF 006075-G/MS], criou um projeto em que os detentos da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, utilizando restos de materiais como madeiras e tintas, criam brinquedos educacionais que são doados para crianças em creches da cidade.

O projeto “Educação Lúdica com Brinquedos Pedagógicos” é desenvolvido desde 2015 e nasceu da experiência do profissional em creches. “Logo após concluir minha graduação, tive a vivência com Centros de Educação Infantis e percebi a carência de brinquedos. Foi então que eu resolvi fazer uso de restos de madeira que seriam descartados e, com o apoio da Agepen, dei início ao projeto”.

O Profissional analisa o projeto como extremamente valioso. “Por atender as crianças, noto interesse e brilho nos olhos dos apenados, sempre dispostos a diversificar, participando também com ideias de peças novas. Hoje me sinto realizado e pretendo não parar, atingindo mais e mais crianças, uma vez que o projeto só cresce, mesmo com pouco ou quase zero incentivo financeiro”, conta Vinícius Oliveira.

Atualmente, o projeto conta com a participação de 30 internos, que confeccionam brinquedos de madeira e bonecos de linha utilizando sacolas recicláveis. Vinícius atua, ainda, no projeto “Arte com pneus”, ao lado do também Profissional de Educação Física, Felipe Augusto da Costa Souza [CREF 005766-G/MS]. Na iniciativa, os detentos do presídio de segurança máxima realizam a confecção dos parques de pneus e os internos do presídio semiaberto da capital fazem a instalação dos materiais. Já foram entregues dois parques que antes não traziam nenhum atrativo à população.

Acesse o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias em www.confef.com/384.

Manaus recebe congresso de Língua Portuguesa Estudantes, Profissionais de Educação Física têm um encontro marcado em setembro de 2018, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). É a 17º edição do Congresso de Ciências do Desporto e de Educação Física dos Países de Língua Portuguesa, que acontecerá entre os dias 25 e 28. O evento, que é uma organização da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Feff) em parceria com o CREF8/AM-AC-RO-RR, promoverá diversas atividades por diferentes auditórios da Ufam.

Além do conhecimento adquirido durante a programação, os participantes poderão aproveitar a oportunidade para expandir suas redes de relacionamento profissional, já que, segundo a diretora da Feff e presidente da comissão organizadora, professora Artemis Soares [CREF 000014-G/AM], a expectativa é de receber entre 700 e mil pessoas. Mas, para ela, não são só os ouvintes que se beneficiarão. “Considerando que é um congresso consolidado internacionalmente, sua realização aqui para nós é de extrema importância, pois deixará como legado o crescimento científico, além do estreitamento das relações entre a Ufam, o Brasil e os demais países de língua portuguesa”.

Historicamente, isso já acontece. O Congresso surgiu na

Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, em Portugal, mas já fala, há algum tempo, o Português brasileiro.

Isto porque já teve sede em Florianópolis (SC), Recife (PE) e São Luís (MA). Agora, vai subir um pouco no mapa do Brasil e chegará, pela primeira vez, à Região Norte. É da Floresta Amazônica, onde localiza-se a Ufam, que os congressistas poderão tirar inspiração para debater o tema ‘Cuidar da Casa Comum: da natureza, da vida, da humanidade’, que foge dos assuntos comumente comentados por Profissionais de Educação Física, podendo lhes abrir o pensamento, até mesmo, para novas possibilidades de mercado.

“Sentimo-nos muito honrados quando fomos convidados para compor a equipe organizadora do evento.

Manaus receberá um grande evento, importante para a Educação Física e ainda num momento em que a regulamentação de nossa profissão comemorará 20 anos”.

Não só esse marco será celebrado, mas também os benefícios que a mesma trouxe para sociedade, como lembra o Presidente do CONFEF, Jorge Steinhilber. Para ele, o congresso é um evento de magnitude científica muito importante, pois será voltado para a natureza, para a humanidade e para a qualidade de vida.

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CREF8 E UFAM ORGANIZAM EVENTO INTERNACIONAL MARCADO PARA SETEMBRO

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ENTIDADE APOSTA NA ATIVIDADE física para

inclusão social

DEMOCRACIA DESPORTIVA: INSTITUTO SUPERAR OFERECE ESPORTE ADAPTADO E ORIENTADO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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Aos 18 anos, Rafael Carlos, que apresenta má formação generalizada, agenesia do corpo caloso, epilepsia, e utiliza cadeira de rodas para se locomover, conseguiu completar, pela primeira vez na vida, o movimento de levantar os braços, durante uma aula de vôlei sentado. A reação da mãe, Rosângela Vieira, que assistia à partida na arquibancada, como fez em muitos dias de sua vida, foi pura emoção. E não é para menos, afinal, o simples fato de Rafael conseguir levantar os braços já é uma grande vitória. “Para a gente que é mãe, o mínimo já é tudo”.

Rafael não está sozinho. Ele faz parte de um grupo de cem pessoas com deficiência, entre 5 e 30 anos, que é atendido pelo Instituto Superar, no Rio de Janeiro (RJ).

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A entidade oferece, gratuitamente, esporte adaptado e orientado por Profissional de Educação Física especializado em paradesporto, além de atendimento nutricional e psicológico. A principal busca, no entanto, é por algo que, sob nenhuma hipótese poderia ser comprado: carinho e atenção. Carina Alves, presidente do Superar, não tem dúvidas: “Nossos profissionais amam as crianças e elas amam nossos profissionais. É uma relação muito afetuosa.

Isso torna o projeto, apesar de profissional, bem familiar”.

E assim o programa envolve toda a família da pessoa com deficiência, como explica Carina Alves. “Os profissionais vão ao polo esportivo e atendem alunos, atletas e seus familiares. Nós identificamos, por meio de pesquisa,

PROGRAMA CAPACITA PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ÁREAS AFINS PARA ATENDIMENTO ADAPTADO

É para preencher essa lacuna que o Pulsar – Programa de Capacitação para Profissionais Paradesportivos –, fruto da união do Instituto Superar, da FIRJAN, da Câmara Alemã e da Universidade de Esportes de Colônia, foi desenvolvido. O curso visa aprimorar o conhecimento de Profissionais de Educação Física e áreas afins de como adaptar pessoas com deficiência as atividades

aprendidas durante a vida acadêmica. Quem comprova o aprendizado é Isabela Cruz [CREF 044782-G/RJ], aluna da última edição do Pulsar. “Aprendemos como abordar, receber, colocar dentro da piscina, conversar, tirar e colocar na cadeira. Todas essas questões que são um diferencial”.

A formação, no entanto, não se limita a fornecer conhecimentos práticos. “O curso é multidisciplinar, o que nos permite receber não só conhecimentos relacionados à Educação Física, mas também à Nutrição, à Psicologia e Mídia. Isso dá um aporte ainda melhor do que eu esperava”, admite Isabela.

Para Patrick Souza [CREF 033530 G/RJ], professor do Pulsar nas suas duas edições e, hoje, atuante na coordenação do Superar, com 45,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil – um quarto da população -, o Profissional de Educação Física tem que estar preparado.

“Em algum momento, vamos cruzar com essas pessoas na academia, no clube ou na escola”.

Para estar preparado, é preciso buscar conhecimento também fora da universidade. “Na graduação, a carga horária dedicada ao atendimento da pessoa com deficiência é muito pequena. Então, o profissional sai com um vasto conhecimento do corpo humano, mas fica inseguro ao se deparar com uma pessoa com deficiência: conhecimento para aplicar ele tem, mas não sabe por onde começar, como abordar, se pode tocar no assunto, se deve perguntar. O Pulsar vem de encontro a toda essa sistemática para possibilitar a diminuição desse espaço entre o Profissional de Educação Física e a pessoa com deficiência”.

Até agora, 83 profissionais – não só de Educação Física, mas nutricionistas, psicólogos, pedagogos e assistentes sociais - participaram do Pulsar. Já foram formadas duas turmas, em 2016 e 2017. Os profissionais que se interessarem em participar do próximo grupo devem se programar: as inscrições geralmente são abertas em Abril ou Maio. O programa dura seis meses, totalizando 120 horas.

As aulas acontecem dois sábados ao mês e são divididas em 9 módulos presenciais, com um complemento online.

Para Isabela, só o fato de estar reunida com outros profissionais que buscam se aperfeiçoar no mesmo tema, já foi bastante enriquecedor. “Expande seus horizontes, mas muito mais do que isso, lhe torna um ser humano melhor. Faz com que você olhe para as pessoas ao seu redor com outros olhos”. Foi com esses olhos que Isabela olhou para Rafael Carlos, seu aluno de vôlei sentado no Instituto Superar – citado no início da matéria. Ao lado da mãe do aluno, Isabela compartilhou a emoção do dia em que Rafael conseguiu completar, pela primeira vez na vida, o movimento de levantar os braços, durante sua aula.

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que mais de 50% das mães tinham um nível alto de estresse. Então, passamos a aplicar técnicas de relaxamento, meditação e atividade física também para elas. Entendemos que não há como não cuidar de quem cuida”.

Acolhidos, os familiares sabem que nem sempre é fácil encontrar instituições que aceitem seus filhos. Quando encontram turmas específicas para pessoas com deficiência, o serviço geralmente é pago, e muitos não têm condições de arcar com os gastos. No Superar, as atividades são gratuitas e funcionam em todos os polos, de segunda a sexta-feira. Os atendimentos psicológico e nutricional são oferecidos duas vezes por semana.

Apesar de pertencerem a áreas diferentes, os profissionais que atuam no Superar têm um sonho em comum: acabar com o preconceito contra a pessoa com deficiência. Mas, apesar de otimista, Carina Alves acredita que o caminho a ser percorrido ainda é longo. “Somos uma sociedade preconceituosa. Às vezes vemos pessoas atravessando a rua ao verem uma criança com Síndrome de Down ou um cadeirante. Isto acontece porque elas não sabem lidar. Essa é a questão”. Até o profissionalismo fica prejudicado. “Nós temos relatos de profissionais que deixam de receber uma criança com deficiência numa aula de Educação Física, porque não sabem receber. Dizem que as inscrições estão encerradas. Na verdade, não estão, mas esses profissionais não sabem atender”.

Para conhecer mais o Pulsar, visite facebook.com/programapulsaroficial

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CONFEF É RECONHECIDO COMO modelo de excelência em gestão CONQUISTA DO CERTIFICADO NÍVEL 5 NO GESPÚBLICA É FRUTO DA GESTÃO COMPROMETIDA COM O CRESCIMENTO E FORTALECIMENTO DO SISTEMA CONFEF/CREFs

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Equipe de colaboradores do CONFEF recebe o certificado Nível 5 no GesPública

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“Os desdobramentos no sentido de melhorar a governança, a liderança, o nível de avaliação dos profissionais, a integração entre os funcionários e a busca por excelência foram ressaltados pela conquista. Agora, passa a ser um desafio a manutenção desse nível de excelência do trabalho”

A manutenção do Modelo de Excelência de Gestão Pública (MEGP), pelo terceiro ano consecutivo, culminou com o avanço de mais um nível na certificação do CONFEF no Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública). No mês de novembro, o CONFEF foi contemplado com o recebimento do Certificado Nível 5 no programa da Secretaria de Gestão Pública (SEGEP) e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

O evento de entrega dos certificados foi realizado no auditório da Caixa Federal, no Rio de Janeiro e contou com a participação de organizações públicas que se destacaram na implementação do Modelo de Gestão. O Conselho foi representado por funcionários e pelo presidente da entidade, Jorge Steinhilber, que apresentou ao público presente os resultados da adesão ao programa.

O chamado GesPública tem como finalidade fortalecer a gestão pública, tendo como premissa o MEGP. A estratégia para a implantação desse modelo referencial é desenvolver ações de apoio técnico aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal a fim de mobilizar, preparar e motivar para a atuação em prol da inovação e da melhoria da gestão.

Durante a solenidade, Luiz Fernando Bergamini de Sá, coordenador do Núcleo Estadual do GesPública no Rio de Janeiro, parabenizou o órgão pela evolução, que indicou ser testemunha. “Agradeço ao Prof. Jorge Steinhilber que fez questão de vir até aqui e dar o seu testemunho para as organizações que estão iniciando.

Agradeço pela presença e pelo que você está fazendo pelo nosso país”.

Para o presidente do CONFEF, Jorge Steinhilber, o reconhecimento comprova o trabalho que a equipe de funcionários da entidade vem realizando ao longo dos últimos anos. “Os desdobramentos no sentido de melhorar a governança, a liderança, o nível de avaliação dos profissionais, a integração entre os funcionários e a busca por excelência foram ressaltados pela conquista.

Agora, passa a ser um desafio a manutenção desse nível de excelência do trabalho”.

Histórico - Em 2011, o Conselho deu o primeiro passo para a certificação através de uma autoavaliação realizada entre os funcionários, onde o Indicador de Qualidade de Sistema de Gestão (IQG) demonstrou o resultado de Posição Baixa. A partir daí, foi realizado um curso de “Gestão de Processos”, sendo mapeados todos os processos do CONFEF. Em 2015, em sua primeira avaliação, a entidade alcançou de forma inédita o nível 3. Em novembro de 2016, a evolução levou a conquista do Certificado de Reconhecimento nível 4.

Ao longo de 2017, a equipe de colaboradores da organização desenvolveu um intenso trabalho, aperfeiçoando processos, adotando novas práticas de gestão e acompanhando sistematicamente os resultados dos indicadores e dos planos de ação através de reuniões de avaliação de resultados.

Com a adesão ao GesPública, o CONFEF vivencia um novo e edificante momento. Através do programa, os planos de ação estão sendo monitorados mensalmente. Durante o processo são registrados os fatos causadores de sucesso e os fatos causadores de insucesso, demonstrando uma perfeita sinergia entre a cultura organizacional e as estratégias.

A rotina, estratificada em indicadores, também se apresenta controlada, com avaliações mensais de seus resultados, corrigindo as distorções diagnosticadas. O resultado foi o avanço de mais um nível na certificação.

O GesPública - A estratégia para a implantação desse modelo referencial é desenvolver ações de apoio técnico aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal a fim de mobilizar, preparar e motivar para a atuação em prol da inovação e da melhoria da gestão. O planejamento estratégico é fundamental, dentre outras iniciativas, para a conquista da sustentabilidade administrativa. Sua política é formulada a partir da premissa de que a gestão de órgãos e entidades públicas pode e deve ser excelente, pode e deve ser comparada com padrões internacionais de qualidade em gestão, mas não pode, nem deve deixar de ser pública.

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O presidente do CONFEF, Jorge Steinhilber, apresentou os resultados da adoção do Programa GesPública

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Estrela dentro

e fora do tatame

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TRANSPARÊNCIA, EMBASAMENTO E PAIXÃO: ENTENDA O QUE MOVE A EX-ATLETA NATÁLIA FALAVIGNA NA DIREÇÃO TÉCNICA DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TAEKWONDO

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Aos 33 anos de idade, Natália Falavigna [CREF 013915G/PR] conserva, com a mesma intensidade, a paixão pelo esporte descoberta ainda aos 4 anos. Ela, que durante toda sua infância sonhou ser atleta, hoje impacta diretamente a vida de muitos esportistas. Isto porque Falavigna atua na direção técnica da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), reconstruindo a modalidade após escândalos de corrupção – problema que, segundo ela, só tem uma solução: transparência e embasamento nas decisões administrativas.

Embasamento que sempre esteve na mira da ex-atleta, motivo pelo qual ela decidiu estudar Educação Física.

“Eu sempre quis entender o que se passava no meu corpo”, conta, lembrando seu entusiasmo para saber por que determinado exercício deveria ser feito de tal modo, quais seus objetivos, riscos, entre outros.

Talvez por essa característica de nunca se acomodar, Natália não parou mais de estudar. E ela sabe que o estudo é fundamental para formar profissionais competentes, como o esporte merece: “Ele tem que ser trabalhado de maneira profissional. Não há mais espaço para o jeitinho, para o ‘vamos ver se dá’ ou para o achismo”.

Conheça agora um pouco da história dessa taekwondista, empreendedora, gestora e Profissional de Educação Física.

Revista Educação Física - Quando e como a senhora conheceu o Taekwondo?

Natália Falavigna - Desde os 4 anos eu falava para a minha mãe que queria ser atleta. Então eu comecei a participar de várias modalidades esportivas. Fiz Vôlei, Basquete, Futebol, Natação, Tênis, o que você imaginar.

Até que, quando eu tinha 14 anos, uma amiga me chamou para assistir a um treino de Taekwondo. Quando cheguei e vi aquela atividade bastante veloz, em que os participantes chutavam, pulavam, eu achei sensacional e me matriculei por impulso.

Na terceira aula, o professor disse para mim: ‘Treina comigo e daqui a 2 anos você será campeã mundial’. Era tudo o que eu queria ouvir. Aí eu comecei a treinar, e foi tudo muito rápido. Dois anos depois eu fui para o Mundial Junior e ganhei. Foi o primeiro título do país em mundiais na modalidade.

Quando vi, já estava com sonhos dentro do Taekwondo. Eu brinco que não fui eu que escolhi o Taekwondo, mas o Taekwondo que me escolheu.

Revista Educação Física – E como surgiu o interesse pela Educação Física?

Natália Falavigna - Eu sempre quis entender o que se passava no meu corpo. Aliás, sempre fui apaixonada pela Educação Física, mas pensava em fazer outra faculdade porque antigamente, algumas vezes, os professores nos desencorajavam a cursar essa graduação. Mas, com o incentivo da minha mãe, quando eu tinha 18 anos, decidi cursar Educação Física e me matriculei na universidade. Hoje eu vejo que foi a melhor escolha.

Revista Educação Física - Mais do que se graduar, a senhora teve uma educação continuada. Houve um planejamento para isso?

Natália Falavigna - Como a minha modalidade não era muito preparada na época, eu peguei uma fase de transição, com a ciência começando a entrar no Taekwondo. O esporte ainda era muito marcial, e eu fui uma das primeiras pessoas no Brasil a conhecer, vivenciar e falar em equipe multidisciplinar na minha modalidade.

Então, quanto mais eu fui inserindo a ciência e vendo seus resultados, descobrindo todo o treinamento desportivo, mais isso foi passando a fazer parte da minha rotina. Até que, numa época em que eu estava lesionada, surgiu a oportunidade de cursar um mestrado em Exercício Físico na Promoção da Saúde. Fiz também um programa de transição de carreira dentro do Comitê Olímpico, quando recebi uma bolsa de estudos. Assim, migrei para a área da gestão, da qual eu gostava bastante.

Fiz um MBA em Gestão Estratégica de Pessoas. Eu sempre gostei de estudar e de me aperfeiçoar. Eu entendia que independentemente daquilo que eu fi zesse, tinha que estar preparada.

Revista Educação Física - Hoje, na gestão, a senhora tem influência direta na vida profissional de muitos atletas. O fato de já ter estado na posição de atleta influencia seu trabalho hoje?

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“Com o incentivo da minha mãe, quando eu tinha 18 anos, decidi cursar Educação Física e me matriculei na universidade.

Hoje eu vejo que foi a melhor escolha”

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Natália Falavigna - Com certeza. Tudo pelo que eles estão passando, eu já passei e, por isso, sei exatamente como é. Não que outro profissional sem essa experiência não tenha capacidade, mas é que esse lado também conta muito. Inclusive, falamos muito isso na gestão da Confederação: nós somos pautados pelo atleta. Ele é nosso ator principal. Tudo tem que ser por ele e para ele. Seja o atleta de alto rendimento ou de base, ele é o protagonista. Eu já senti isso na pele, eu sei do potencial e da referência que um atleta pode ser. Temos que reconhecer esse valor, até porque são eles que levam o nosso nome e expõem a nossa modalidade por aí.

Revista Educação Física - Como a senhora relaciona, hoje, aprendizados que adquiriu no tatame e na faculdade? Eles podem andar juntos?

Natália Falavigna - Em tudo que eu faço. Quando se tem só a vivência do esporte, falta algo. Assim como quando só se recebeu a teoria. Então, eu vivi a parte prática e obtive na universidade e nos estudos a teoria para sustentar aquilo em que eu acreditava, aquilo que dava certo, que dava errado, por que dava certo ou errado, as explicações e consequências. Quando você tem conhecimento, embasa suas intenções. Acho que a teoria e a prática, mais do que nunca, têm que andar juntas.

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Revista Educação Física - Pode contar um pouco do seu trabalho hoje na Confederação Brasileira de Taekwondo?

Natália Falavigna - Eu faço parte da direção técnica da entidade. No momento, estamos passando por uma reestruturação. A modalidade passou por uma fase bastante complicada, com intervenção judicial e uma série de denúncias por corrupção e outros problemas. Após esse período, quando o presidente Alberto Cavalcante Maciel Junior [CREF 000142-P/AP] e o vice-presidente Rivanaldo Freitas [CREF 001852-G/RN] assumiram, me chamaram para ser mais atuante dentro dessa gestão. O desafio me motivou. Hoje estamos estruturando a modalidade. Começamos montando regulamentos, normativas, normas gerais, documentando tudo. Estamos trabalhando para transformar a modalidade, deixando-a transparente e com decisões embasadas em dados.

Revista Educação Física - Como essa estratégia de tornar mais transparente pode afetar no desempenho final dos atletas e do esporte?

Natália Falavigna - O esporte no Brasil precisa de transparência. Quanto mais transparentes forem as entidades, e as pessoas souberem para onde vai o dinheiro, mais elas entenderão o custo das ações, as necessidades que o esporte tem. Isso melhora a comunicação com os chamados stakeholders, ou seja, os públicos, e, consequentemente, ajuda nos investimentos públicos, privados, e nos resultados esportivos. No fim das contas, uma boa gestão é feita para as partes interessadas. Quanto melhor você administra, menos você gasta e mais efetiva sua gestão é. Isso, como consequência, vai chegar ao resultado, ao crescimento da modalidade.

Revista Educação Física - Muitos profissionais de Educação Física sonham em seguir a área de Gestão do Esporte. Que competências são imprescindíveis para essa carreira?

Natália Falavigna - Organização, criatividade, resiliência, é preciso saber gerir pessoas, trabalhar em grupo, ter uma visão técnica – a Educação Física é

“Organização, criatividade, resiliência, é preciso saber gerir pessoas, trabalhar em grupo, ter uma visão técnica – a Educação Física é importante nesse ponto, porque traz muita informação específica”

importante nesse ponto, porque traz muita informação específica. É necessário também conhecer um pouco de Administração, para entender o contexto empresarial. No universo esportivo, para um bom desenvolvimento e crescimento, é preciso gerenciar a modalidade como empresa, com metas e objetivos, mas sem desviar da essência desportiva.

Revista Educação Física - Quais seus planos pessoais como Profissional de Educação Física?

Natália Falavigna - Eu gosto do que eu faço, de estar no meio do esporte, de trabalhar com ele. Vivi isso minha vida inteira. Acho que apesar de jovem, consegui acumular experiências e pretendo utilizá-las para contribuir com a minha modalidade e com o esporte como um todo, porque entendo que ele funciona como uma ferramenta de educação e de transformação social. Independentemente de formar atletas olímpicos ou não, conhecer alguém que teve sua vida mudada pelo esporte é totalmente gratificante.

CREF6/MG garante técnicos e treinadores habilitados durante JIMI 98,8% DOS TÉCNICOS DO CAMPEONATO ESTAVAM DEVIDAMENTE REGISTRADOS NO CREF

cação Física devidamente habilitados na orientação da prática esportiva.

O CREF6/MG NO JIMI

Em 1983, o presidente do CREF6/MG, Claudio Boschi [CREF 000003-G/MG], então Coordenador Geral do Grupo de Implantação da Secretaria de Estado de Esportes, Lazer e Turismo de Minas Gerais (SELT), participou do processo de criação dos Jogos do Interior de Minas. O objetivo era congregar os municípios mineiros e as inúmeras praças de esportes e centros desportivos em mais de 60% das cidades.

Por volta de 1999, foi firmada a parceria do CREF6/MG com a Secretaria Estado de Esportes objetivando que Técnicos/Treinadores tivessem registro profissional junto ao Conselho Regional de Educação Física de Minas Gerais para participarem do evento.

Neste ano, o CREF6/MG esteve presente em todas as etapas do JIMI verificando a atuação dos Profissionais de Educação Física na orientação das equipes.

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Entre os dias 11 e 15 de outubro, a cidade de Lavras sediou a etapa Estadual – Final dos Jogos do Interior de Minas Gerais (JIMI). Durante o evento, por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Esportes (SEESP/ MG) e um trabalho efetivo do Departamento de Orientação e Fiscalização do CREF6/MG, constatou-se que 98,8% dos Técnicos/Treinadores das equipes são Profissionais de Educação Física devidamente registrados no Conselho.

O JIMI é um programa do Governo do Estado de Minas Gerais que consiste na mais tradicional competição esportiva do estado, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Esportes (SEESP) e prefeituras municipais. Tem o objetivo de fomentar a prática esportiva entre os municípios e possibilitar a qualificação técnica, tática e física de atletas e equipes, a fim de contribuir para o desenvolvimento do esporte.

Fiscalizando as atividades do evento, o CREF6/MG cumpre seu papel de oferecer um serviço de qualidade à sociedade, ao garantir a atuação de Profissionais de Edu-

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Saúde: mercado promissor

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PROFISSIONAIS DA ÁREA EXPLICAM CAMPO DE ATUAÇÃO QUE SE FIRMA PARA PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, TANTO NO SETOR PÚBLICO QUANTO NO PRIVADO

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“Promoção da Saúde significa promover melhorias na qualidade de vida do usuário.

Quando você faz uma ação diretamente ligada à área da Saúde, você faz um trabalho multiprofissional, envolvendo diferentes atores no processo de melhoria ao usuário do Sistema de Saúde”

Presentes nas escolas, academias e clubes, os Profissionais de Educação Física se firmaram, de vez, em mais um campo de atuação: a Saúde. Mas não a confunda com a Promoção da Saúde – atividade desempenhada por todo bacharel em Educação Física. Marcelo Hagebock [CREF 010101-G/PR], Conselheiro do CREF9/PR e presidente do Conselho Estadual de Saúde do Paraná, explica a diferença: “Promoção da Saúde significa promover melhorias na qualidade de vida do usuário. Quando você faz uma ação diretamente ligada à área da Saúde, você faz um trabalho multiprofissional, envolvendo diferentes atores no processo de melhoria ao usuário do Sistema de Saúde”.

Na prática, trabalhando com uma equipe multiprofissional, é possível executar um “plano terapêutico” - uma ação determinada para cada necessidade do usuário. Quando um indivíduo procura a academia, ele busca a área

fitness. Já dentro da Saúde, o paciente tem um foco específico que, como explica Hagebock, envolve questões como o uso medicamentoso, se é hipertenso ou diabético, obeso, entre outros. “Então, você trabalha mais focado na demanda e necessidade do paciente, incluindo atores que podem melhorar a saúde do usuário”.

Quem concorda com ele é Carla Giuliano de Sá [CREF 077198-G/SP], que atua no Hospital Albert Einstein e faz parte do grupo de pesquisa em atividade física e doenças crônicas da instituição. “A nossa equipe é formada por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, nutricionista e fonoaudióloga. A cada novo caso, todos os profissionais discutem a elaboração de um plano de cuidado, cada um na sua visão, definindo o que é o melhor para o paciente”.

E parece que o mercado tem percebido essas vantagens, como explica Hagebock. “Ainda é um campo em expansão, até porque a própria Educação Física precisa se apropriar mais dessa área, tanto na formação quanto na busca da inserção de profissionais no mercado de trabalho. Em diversas situações, me é solicitada indicação de profissional para trabalhar com cardiopata, hipertenso, diabético, mercado para o qual os profissionais ainda não se atentaram. O interesse da categoria ainda está muito voltado para o fitness, mas temos oportunidades a se multiplicar na Saúde”.

Mas para ocupar esse mercado é preciso ter algumas competências. Para Carla Giuliano, empatia é fundamental: “Precisamos saber nos colocar no lugar dos pacientes e entender suas necessidades para melhor atendê-los”. Marcelo Hagebock defende que é necessário saber fazer uma boa avaliação física. “Isso envolve grande parte de patologias, principalmente as crônicas.

Há uma demanda grande também na parte osteomuscular, muitos pacientes têm problemas muscoesqueléticos, degenerações nas articulações, algumas alterações ósseas significativas, problemas ortopédicos. Esse profissional tem que fazer uma boa prescrição, para que o paciente possa melhorar, e até para que ele possa se inserir em outras atividades físicas de seu interesse”.

Poder ver indivíduos com patologias voltarem a se inserir em atividades físicas de seu interesse é só um dos pontos positivos que um Profissional de Educação Física

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Carla Giuliano atua na reabilitação do ambulatório de geriatria do Hospital Albert Einstein

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pode ter ao trabalhar na área da Saúde. Para Marcelo Hagebock, o mais interessante mesmo é o trabalho multiprofissional. “Hoje se discute muito a questão do profissional ter o atestado médico e prescrever com base nele.

Por trabalhar com o médico, eu tenho todo um laudo clínico daquele paciente, acompanhamento do histórico de tudo que foi feito dentro da unidade de saúde focado na real necessidade dele. Tenho acesso ao histórico de saúde do indivíduo: exames, medicações, entre outros, o que nem sempre é possível quando o trabalho não é em conjunto, já que muitas vezes o paciente deixa de nos informar pontos importantes de seu quadro clínico, porque esquece ou até mesmo por vergonha”.

“O município está muito focado na obesidade, já que mais de 50% da sua população tem esse problema ou sobrepeso, EDUCAÇÃO FÍSICA | 66/2017

número que não para de

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crescer. Por isso, há uma necessidade de intervenção mais completa para mudança de hábito da população”

É o que acontece nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs), que representam um crescimento desse mercado no setor público, como explica Carla Giuliano. “Acredito que a partir do próximo ano cresça ainda mais, não só nos NASFs, mas dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das Unidades de Referência à Saúde do Idoso (URSI). No setor privado, além dos hospitais, muitas clínicas estão incluindo o Profissional de Educação Física. Na área hospitalar, acredito que o foco acabe ficando mais voltado para reabilitação cardíaca e prevenção”.

Em Curitiba (PR), o NASF tem cerca de 30 equipes, das quais 26 já contam com Profissional de Educação Física, como explica Hagebock. “O município está muito focado na obesidade, já que mais de 50% da sua população tem esse problema ou sobrepeso, número que não para de crescer. Por isso, há uma necessidade de intervenção mais completa para mudança de hábito da população”. Mas não haverá mudança se não houver profissionais capacitados para trabalhar nela. “Hoje já tem sido feito, até pelo Sistema CONFEF/ CREFs, bastante contato com as universidades, para que elas se atentem aos novos campos de atuação. Muitas faculdades já estão adaptando seus currículos para contemplar também a área da saúde, mas isso é um processo que demanda tempo”.

Por isso, os profissionais precisam se apropriar da área, sempre buscando conhecimento. Marcelo opina que o esforço valerá a pena: “Isso porque só estamos falando de doenças mais recorrentes, mas se formos trabalhar com nefropatas, indivíduos com câncer, a própria saúde mental, temos até mais demanda para atender”. Carla concorda, com otimismo: “Acredito que a cada dia que passa as instituições estão percebendo o valor agregado que nossa área possibilita, desde a prevenção de doenças até a redução de custos, por conta da diminuição de tempo de internações, medicamentos e diminuição de riscos”.

MOVIMENTO NA REDE A coluna, assinada pelo Doutor em Educação Física pela Unicamp e criador do Centro Esportivo Virtual (CEV), Laércio Elias Pereira, tem como objetivo apresentar os principais portais de conteúdo para o Profissional de Educação Física. Tudo que há de mais atualizado na área você encontra aqui.

EDUCAÇÃO FÍSICA - BRASIL FACEBOOK.COM/GROUPS/237554653032923

Trata-se da maior comunidade de Educação Física no Facebook, com mais de 65 mil membros. O grupo disponibiliza informações relevantes sobre a profissão, sendo um difusor importante de divulgação científica em Educação Física.

UNIVESP - EDUCAÇÃO FÍSICA PARA TODOS UNIVESPTV.CMAIS.COM.BR/PEDAGOGIA-UNESP/D-19-EDUCACAO-FISICA-PARA-TODOS/EDUCACAOFISICA-PARA-TODOS-1

A série “Educação Física para todos” é composta por 10 videoaulas de Educação Física com professores das Universidades Estaduais de São Paulo (UNESP, Unicamp e USP). O acervo, ainda pequeno para a pujança das universidades responsáveis, tende a aumentar.

TERRITÓRIO DO BRINCAR O programa “Território do Brincar” é um trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil, criado a partir de uma viagem de coleta de brincadeiras e jogos das crianças em cidades, vilas, aldeias e comunidades quilombolas do interior e litoral do Brasil. Das visitas, acompanhados de seus filhos, os documentaristas Renata Meirelles e David Reeks revelam o país através dos olhos das crianças.

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TERRITORIODOBRINCAR.COM.BR

BANCO DE FILMES E A PSICOLOGIA DO ESPORTE SPORTPSYMOVIES.BLOGSPOT.COM.BR

O blog Sport Psychology in Film Collection apresenta uma seleção de filmes em que os conceitos da Psicologia do Esporte são desenvolvidos na trama. A listagem foi concebida para fins educacionais, como escolas, clubes, consultorias, entre outros. O site pode ser traduzido automaticamente pelo Google ou servir como referência para a busca dos filmes.

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Profissionais são contemplados com EDUCAÇÃO FÍSICA | 66/2017

bolsa-técnico no MS

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL AMPLIA SISTEMA DE BOLSAATLETA E INOVA VALORIZANDO PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM A CRIAÇÃO DO BOLSA-TÉCNICO.

Em vigor desde junho de 2017, a Lei 5008/2017 tornou o Mato Grosso do Sul o primeiro estado a oferecer auxílio financeiro ao professor formador e treinador dos atletas. Por meio da lei, aprovada na Assembleia Legislativa, a Fundesporte, gestora do programa e autora do projeto de lei, passa a oferecer três categorias de bolsas direcionadas a atletas e duas categorias voltadas a técnicos.

Para os Profissionais de Educação Física são ofertadas bolsas técnico nível 1 e nível 2. No 1, são contemplados técnicos em nível escolar, responsáveis pelos alunos-atletas habilitados a receber a bolsa-atleta estudantil. A nível 2 beneficia os técnicos dos atletas de ponta, aptos a receber as bolsas pelo desempenho em competições nacionais e internacionais.

Marcelo Miranda, presidente da Fundesporte

Na primeira edição foram inscritos 29 técnicos para nível 1 e 28 para nível 2. Para concorrer, os técnicos precisaram comprovar, entre outras exigências, estar em plena atividade há pelo menos três anos, ser brasileiro, residir no Mato Grosso do Sul, ter obtidos bons resultados em competições oficiais e ser Profissional de Educação Física devidamente inscritos no CREF11/MS. O presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda [CREF 000002-G/MS], acredita que a bolsa é um incentivo para que os técnicos permaneçam motivados.

“Em muitos campeonatos, o técnico não ganha nem medalha, mesmo ele sendo o grande responsável pela formação do atleta. Então a nossa preocupação é reconhecer o profissional que a gente considera o grande protagonista do sistema esportivo”.

Em entrevista à Revista Educação Física, o Governador do Estado, Reinaldo Azambuja, apontou os objetivos da nova legislação.

Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - Os técnicos devem ser Profissionais de Educação Física para concorrer à bolsa.

Que aspectos foram considerados para esta definição?

Reinaldo Azambuja - A concessão de bolsas a profissional habilitado leva em conta, em primeiro lugar, o dever legal e, segundo, o cuidado que se deve ter com a orientação técnica e proteção física com relação à saúde, considerando que a prática desportiva bem orientada leva a um desenvolvimento integral, independentemente de idade.

A prática esportiva traz uma série de benefícios em várias dimensões, mas podem provocar danos se não forem conduzidos corretamente. Isso é muito importante aos atletas em formação, sem contar que os exercícios físicos de forma regular, além de atenuar os índices de estresse e ansiedade, proporcionam outros benefícios em relação a comportamento, desenvolvimento cerebral e intelectual e promove a autoconfiança e autoestima.

Reinaldo Azambuja, governador do Estado do Mato Grosso do Sul

Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - O Estado oferece três bolsas direcionadas a atletas e duas voltadas aos técnicos. De que forma a concessão de bolsas incentiva a prática esportiva e valoriza os atletas sul-mato-grossenses?

Reinaldo Azambuja - Ao conceder um incentivo, o Governo manifesta, de forma oficial, o apoio às atividades esportivas, estimula a competição esportiva, motiva a participação dos atletas, e alimenta a “garra” de crianças e adolescentes na busca de posições de destaque na classificação das competições. Com a concessão de bolsas, o Governo busca, também, abrir janelas de oportunidades, já que o desempenho e a premiação em competições esportivas acabam espelhando outras iniciativas de valorização da prática desportiva.

Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - Quais são as melhorias esperadas?

Reinaldo Azambuja - O ganho com essa nova lei é que os resultados para os atletas, seja em formação ou em estágio de competição, aumenta na medida em que o seu técnico ou orientador desportivo trabalha e assiste com maior motivação, desperta a vontade em razão do compartilhamento do incentivo oficial, deixando muito claro que o bom resultado na competição se deve ao trabalho do técnico e ao desempenho do atleta. Há harmonia nessa salutar cumplicidade.

Revista EDUCAÇÃO FÍSICA - A lei foi aprovada por unanimidade e sem alterações na Assembleia Legislativa. O senhor acredita que a sociedade está mais consciente da importância do esporte?

Reinaldo Azambuja - Com certeza, hoje há um consenso sobre a importância da prática esportiva. O esporte é, sem dúvida, a atividade capaz de reforçar o congraçamento e principalmente tirar as crianças das ruas dando sentido a vida delas, a partir da estimulação dos valores olímpicos: Amizade, coragem, determinação, excelência, igualdade, inspiração e respeito.

EDUCAÇÃO FÍSICA | 66/2017

“Em muitos campeonatos, o técnico não ganha nem medalha, mesmo ele sendo o grande responsável pela formação do atleta.

Então a nossa preocupação é reconhecer o profissional que a gente considera o grande protagonista do sistema esportivo”

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Relatório PNUD aponta desigualdade no acesso à

prática esportiva

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PARA DIRETOR ACADÊMICO DO RELATÓRIO, MENINAS DE CLASSE POPULAR DEVERIAM RECEBER ATENÇÃO ESPECIAL DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES RESPONSÁVEIS PELO ACESSO ÀS AFEs

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Na última edição da Revista Educação Física, apresentamos os resultados do Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano 2017 – Movimento é Vida: Atividades Físicas e Esportivas para todas as pessoas, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O estudo investigou o potencial das atividades físicas e esportivas de enriquecer a vida das pessoas, ampliar sua liberdade de escolha e promover o desenvolvimento humano.

Em entrevista à Revista Educação Física, o Prof. Dr. Fernando Jaime González, responsável pela direção acadêmica do relatório, indicou que a desigualdade de acesso às práticas esportivas apontada no levantamento não surpreendeu, tendo em vista as conclusões de levantamentos anteriores. Confira a seguir as considerações do pesquisador sobre o primeiro documento do tipo centrado no papel social das atividades esportivas.

“Os dados da pesquisa mostram claramente que a distribuição dos praticantes e não praticantes de AFEs no país é fortemente marcada pelas características sociais”

Revista Educação Física - Qual seria a maneira mais eficaz de incentivar a prática esportiva?

Fernando Jaime González - A ideia de “incentivar” induz a pensar os não-ativos como um contingente constituído de pessoas “indiferentes” ou “desanimadas” que, se “estimuladas” adequadamente, podem mudar de postura.

Contudo, os dados da pesquisa mostram claramente que a distribuição dos praticantes e não praticantes de AFEs no país é fortemente associada a diferentes marcadores sociais como gênero, classe social, nível de escolaridade, etc.

Neste sentido, ao observar que são os mais pobres, as mulheres com menos escolaridade, os mais velhos e as pessoas com deficiências, aqueles que menos praticam, a pergunta mais adequada não seria “como podermos incentivar essas pessoas” e sim “de que oportunidades eles necessitam (que hoje não têm) para envolver-se com a prática das AFEs”.

Revista Educação Física - Tendo esses dados em vista, como o senhor analisa a importância da Educação Física escolar, sobretudo no ensino público?

Fernando Jaime González - Esse ponto é muito importante. Apesar dos diferentes problemas que podem ser registrados em relação à disciplina Educação Física na atualidade, está claro que, quando suas aulas asseguram aprendizagens valiosas sobre as práticas corporais, esses conhecimentos têm um peso enorme no vínculo que as pessoas estabelecem com o mundo das AFEs para o resto da vida.

A escola pública, nesta perspectiva, é a instituição que pode e deve democratizar o acesso ao conhecimento sobre as AFEs. Sendo assim, devem ser garantidas as condições necessárias para que o desenvolvimento da Educação Física seja de qualidade. Não é sem razão então a preocupação que desperta as recentes mudanças na LDB a partir da Lei 13.415 de 2017, que, entre outros pontos polêmicos, fragiliza a presença e o papel da Educação Física na Educação Básica.

Nessa linha, é importante considerar que, desde muito cedo, a diferença social dos estudantes marca suas vidas, das mais diferentes formas e, como não podia ser diferente, também na relação que eles estabelecem com AFEs dentro e fora da escola. Por exemplo, o relatório do PNUD comprova, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2015), que já aos 13 anos de idade há uma marcada diferença nas vezes que um adolescente pratica AFEs fora da escola segundo seu nível socioeconômico, e que essa diferença não para de acelerar à medida que as crianças viram jovens e os jovens viram adultos.

Essa diferença é ainda mais evidente quando se trata de meninas. Nesse sentido, as instituições escolares deveriam implementar planos para converter-se em Escolas Ativas (ver Capítulo 7 do relatório), no menor tempo possível, dado o efeito que as mesmas podem ter na vida das crianças e adolescentes. No entanto, para acelerar esse movimento, o grupo constituído por meninas, particularmente, de classe popular, deveria ganhar atenção especial. Há muito para fazer nesse campo.

Revista Educação Física - Gostaria de acrescentar algo mais?

Fernando Jaime González - Gostaria de convidar aos colegas a lerem e debaterem o relatório, bem como os demais materiais que o acompanham (o site reúne 15 textos complementares, os background papers, desenvolvidos especialmente para esse relatório, os quais tratam dos mais diferentes temas e seu vínculo com as AFEs). Estou seguro que, independentemente das críticas que possam fazer ao documento, encontrarão informações importantes para ajudá-los na prática profi ssional, bem como nas discussões no que diz respeito ao campo plural, dinâmico e contraditório das AFEs. Também gostaria de destacar o papel que os profi ssionais de Educação Física podem ter na materialização da proposta do relatório, no que se refere à necessidade de construir condições objetivas e simbólicas para que as AFEs possam ser acessadas por todas as pessoas, pelas mais diversas razões, tratando-se então efetivamente de uma escolha, tão autônoma quanto possível. Essa é uma tarefa árdua e necessita do engajamento de todos.

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Revista Educação Física - Quais são os desdobramentos esperados com a divulgação do relatório?

Fernando Jaime González - As expectativas são as melhores. O relatório teve um processo de construção dentro do padrão dos informes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Além de envolver diferentes setores e atores que fazem parte do campo do estudo, neste caso das Atividades Físicas e Esportivas (AFEs), também tratou os temas de forma ampla e rigorosa e, simultaneamente, buscando uma comunicação “amigável”. Isso significa permitir que as pessoas interessadas, independentemente do campo de formação, consigam extrair do relatório informações relevantes para entender, posicionar-se e atuar no setor.

Tenha acesso à íntegra do relatório em movimentoevida.org

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Presidente do CREF4/SP é homenageado na Alesp

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NELSON LEME FOI INDICADO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA POR OFICIAIS DA PM

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O presidente Nelson Leme recebe medalha em homenagem ao Dia do Professor

O presidente do CREF4/SP também fez parte da composição da mesa e realizou a entrega de medalhas de outras categorias de homenageados

No mês de outubro, o presidente do CREF4/SP, Nelson Leme da Silva Junior [CREF 000200-G/SP], recebeu a Medalha “Heróis de 32 - Luta e Constituição”, em homenagem ao Dia do Professor, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A honraria foi concedida durante as comemorações do 85º Aniversário da Juventude Constitucionalista e em valorização aos dignitários que apoiam as Forças de Segurança Pública. Nelson Leme foi indicado pelos serviços prestados à Educação Física por oficiais da PM. O presidente do CREF4/SP também fez parte da composição da mesa e realizou a entrega de medalhas de outras categorias de homenageados. Entre os participantes do debate estavam o deputado estadual Coronel Telhada, que presidiu a mesa solene e foi o proponente da cerimônia, o Coronel PM Lima, o 2º Sgt. PM José Roberto Calazans, o jornalista da TV Record, William Travassos, o fiscal de Rendas da Fazendo do ESP, Dr. Alberto Jabur, o Ten. Cel.

PM Ricardo Villalva, o presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), Dr. João Cury Neto, e Augusto Pereira de Melo, diretor do Corinthians.

Nelson Leme agradeceu a todos pela indicação e lembrou da importância do bom relacionamento com todas as esferas nas quais a Educação Física está inserida, inclusive nas instituições militares, colocando-se à disposição da Escola de Educação Física da Polícia Militar (EEFPM). Para ele, foi um grande orgulho, diante da importância do evento, estar representando o CREF4/SP e, portanto, os Profissionais de Educação Física.

Como um dos poucos civis homenageados no evento, Nelson Leme lembrou da importância da valorização da Educação Física, da descentralização do Conselho, da luta pela permanência da Educação Física nas escolas, da inserção na área da saúde e da preocupação constante com a sociedade.

“Queremos manter a sociedade atendida por profissionais competentes e registrados no Conselho e, para isso, estamos desenvolvendo diversos projetos e parcerias significativas”, disse.

Também foram homenageados na solenidade pelo Dia do Professor, a Profª Adeneia Carvalho Santana (N.MMDC Leste), o 1º Tem PM Pedro Hiran Esteves Ornelas (ESSgt), o Sub Tem. PM Marcos Rogerio Gonçalves Pita (ESSgt – 30 Anos Sv) e o Profissional de Educação Física Renato Inácio [CREF 013901-G/SP].

O evento reuniu autoridades de destaque de vários batalhões da Polícia Militar. Entre eles, coronéis, tenentes e sub-tenentes, capitães, sargentos, cabos e soldados, subinspetores da GCM, bem como sargentos, cabos e soldados da 4º BPChq – GATE e seus familiares.

Ainda em outubro, o Prof. Nelson Leme esteve presente na solenidade de encerramento do CEP Força Tática – Cap PM e Ten PM II/17 e Revista Geral de Reconhecimento e Valorização Profissional. O convite partiu do Comandante do Centro de Capacitação Profissional – Escola de Educação Física, Ten. Cel. PM Ricardo de Freitas Villalva. O presidente do CREF4/SP entregou aos Profissionais de Educação Física – 25 no total – o Discóbolo de Miron, como recordação e reconhecimento pelos serviços prestados à comunidade.

Os dois eventos vêm coroar o prestígio do CREF4/SP e firmar um novo momento entre o órgão e a EEFPM-SP. Nelson Leme participou da cerimônia como único civil a perfilar ao lado do mais alto comando da Polícia Militar de São Paulo.

Medalha “Heróis de 32” – A homenagem foi criada com o fim de premiar pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que por seus méritos e serviços relevantes prestados a São Paulo e ao culto da Revolução Constitucionalista de 1932, tenham se tornado pessoas dignas de especial distinção, por apoiar a Epopeia de 1932 e a Sociedade Veteranos de 32-MMDC. Para saber mais, leia o Decreto nº 59.908, de 6 de dezembro de 2013.

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“Queremos manter a sociedade atendida por profissionais competentes e registrados no Conselho e, para isso, estamos desenvolvendo diversos projetos e parcerias significativas”

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Representantes do setor fitness se reúnem em Goiânia (GO)

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Créditos: Comitê Paralímpico Brasileiro

ENCONTRO PROMOVIDO PELO CREF14/GO-TO REUNIU RESPONSÁVEIS TÉCNICOS E PROPRIETÁRIOS DE ACADEMIAS PARA DEBATER MELHORIAS NO SETOR

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Com o objetivo de valorizar e aproximar os Profissionais de Educação Física, o CREF14/GO-TO promoveu, em novembro, um encontro com Responsáveis Técnicos (RTs) e proprietários de academias para debater legislações e anseios da categoria. O encontro foi realizado na sede do CREF14/GO-TO, em Goiânia, e contou com cerca de 100 participantes, que interagiram e contribuíram com os palestrantes, com questionamentos e propostas.

Na abertura do evento, o presidente do Conselho, Jovino Oliveira [CREF 000598-G/GO], enfatizou o anseio da atual administração, que busca ter uma relação mais próxima com o inscrito. “Trabalhamos para que os serviços do Conselho funcionem como assessoria e consultoria, sem que seja necessário chegar a situação de multa. Por isso estamos aqui hoje, para apresentar as legislações e ouvir todos como um parceiro”.

Estiveram presentes representantes e RTs de diversas academias, órgãos públicos, sindicatos, clubes, vários Conselheiros do CREF14/GO-TO, além de estudantes de Educação Física.

“Essa reunião está marcando uma postura diferente, uma parceria. Como eu sempre disse, para todas as admi-

nistrações, a nossa profissão trabalha em um tripé entre CREF, profissionais e empresas, porque um não existe sem o outro”, pontuou o presidente do Sindicato das Academias de Goiás, Dennis Dias [CREF 007612-G/GO].

A gerente de fiscalização, Ravenna Bastos [CREF 007854G/GO], apresentou as novas legislações que buscam valorizar a profissão, regularizar e promover maior segurança aos processos.

Para Simone Roriz [CREF 002460-G/GO], presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física de Goiás, o encontro se trata de uma ferramenta favorável, que irá unir o Conselho com as demais entidades.

“Eu acho que todas as instituições, tanto o CREF14/ GO-TO como o Sindicato das Academias, e o Sindicato dos Profissionais de Educação Física, têm que falar uma linguagem só, todos favoráveis ao Profissional de Educação Física”.

O presidente do CREF14/GO-TO, em sua fala final, agradeceu aos presentes pela participação ativa e pela confiança depositada no Conselho, além de reafirmar o compromisso de continuar lutando pela valorização da profissão.

CENTRO DE TREINAMENTO PARALÍMPICO recebe competição escolar adaptada

O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, é um espaço destinado ao esporte de alto rendimento praticado por atletas com deficiência. Foi idealizado para oferecer treinamento, hospedagem e auxílio médico aos esportistas, realizar competições e promover conhecimento sobre ciência do esporte.

Com uma estrutura moderna, o Centro de Treinamento oferece 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), rúgbi em cadeira de rodas, goalball, halterofilismo, judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo, vôlei sentado e esgrima em cadeira de rodas. Além de contar com uma área residencial, uma administrativa e um centro de convenções.

Fruto de uma parceria do Governo Federal com o Governo paulista e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a construção do Centro de Treinamento custou cerca de R$ 260 milhões, investimento que fez dele o principal centro de excelência do Brasil e da América Latina e um dos melhores do mundo Esporte de Alto Rendimento.

Em outubro de 2017, o CPB venceu a licitação do governo de São Paulo e será gestor do CT Paralímpico pelos próximos cinco anos.

Inaugurado em maio de 2016, o CT já sediou 180 eventos, entre eles competições importantes para o movimento paralímpico como: o Circuito Loterias Caixa, os Jogos Parapan-Americanos de Jovens, o Open Loterias Caixa e as Paralimpíadas Escolares.

O Centro de Treinamento Paralímpico recebeu, de 21 a 24 de novembro, 944 atletas, de 12 a 17 anos, para a 11ª edição das Paralimpíadas Escolares. Nesta competição, o estado de São Paulo conquistou o hexacampeonato (terceiro título em três anos) e, pela primeira vez, todos os estados brasileiros e o Distrito Federal foram representados na maior competição escolar paralímpica do mundo.

Além da visibilidade e da possibilidade de ingresso no esporte de alto rendimento, as Paralimpíadas Escolares asseguram aos três primeiros lugares de cada gênero e classe das modalidades individuais o direito de receber o Bolsa Atleta nível escolar do Ministério do Esporte. Nos esportes coletivos, são selecionados três atletas de cada gênero por meio de votação entre os técnicos e árbitros da respectiva modalidade.

Desde sua primeira edição em 2006, as Paralimpíadas Escolares revelam talentos do movimento paralímpico brasileiro. Participaram desta competição os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial em 2017 nos 100m (classe T47); a saltadora Lorena Spoladore, prata no Jogos do Rio; o nadador Matheus Rheine, bronze no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016, e tantos outros.

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Créditos: Comitê Paralímpico Brasileiro

ESTADO DE SÃO PAULO FATURA O HEXACAMPEONATO NAS PARALIMPÍADAS ESCOLARES 2017 – MAIOR COMPETIÇÃO ADAPTADA ESCOLAR DO MUNDO

Visite a página do Comitê Paralímpico Brasileiro em www.cpb.org.br

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Quimbol: do interior de São Paulo para o Brasil

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Créditos: Adilson Zavarize

ÚNICO ESPORTE COLETIVO DISPUTADO COM RAQUETES, O QUIMBOL, NATURAL DE PIRACICABA, JÁ ULTRAPASSA AS FRONTEIRAS DO PAÍS. O ESPORTE É PRATICADO POR DIFERENTES PÚBLICOS, DE CRIANÇAS À TERCEIRA IDADE

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Tudo começou a partir de uma brincadeira.

Depois de ganhar uma bola de tênis de um amigo imigrante alemão, como gesto de amizade, Joaquim Bueno de Camargo, conhecido como Quim, decidiu criar um jogo que reunisse várias pessoas. A brincadeira contava com raquetes, bolinha e uma corda, que Quim estendia no fundo de sua casa ao chegar do trabalho na roça.

O que antes era diversão, “o Jogo do Quim”, se transformou em esporte, o Quimbol - única modalidade coletiva disputada com raquetes no mundo.

O esporte reúne duas equipes com quatro pessoas cada, e cada partida é dividida em quatro tempos de dez minutos cronometrados. Em cada tempo é permitido ao técnico da equipe em desvantagem um pedido de paralisação de um minuto. Ao término do primeiro e do terceiro tempo são realizados intervalos de três minutos e ao fim do segundo tempo, um intervalo com duração de seis minutos, quando ocorre a troca de lado na quadra.

radicado em Piracicaba em 1968 e falecido em 3 de dezembro de 2004. O nome da modalidade é uma homenagem ao seu criador, fazendo-se uma alusão ao nome pelo qual ficou conhecido por todos “Quim”, e também ao seu clube de coração, o glorioso Esporte Clube XV de Novembro de Piracicaba, mais conhecido e carinhosamente chamado de “Nhô Quim”, daí o nome do esporte – Quimbol. As primeiras raquetes do jogo foram produzidas por ele a partir de pedaços de uma madeira muito comum no Brasil chamada Timburi, de característica muito leve e de fácil entalhe e formatação.

“O esporte já foi levado para dezenas de cidades em todo país, e até mesmo para outros países, como na Universidade de Camaguey, em Cuba, para o Chile, na Flórida nos EUA, e na cidade de Lima no Peru”

Histórico - A prática se espalhou pela cidade depois que Quim procurou a Secretaria de Esportes de Piracicaba, em 1999, a partir do contato com o Profissional de Educação Física João Francisco Rodrigues de Godoy, o Johnny, na época Diretor de Esportes, Lazer e Atividades Motoras do Município de Piracicaba.

Em 2004, o Quimbol foi apresentado na 1a Conferência Nacional de Esportes e aprovado por unanimidade por todos delegados como um esporte de identidade cultural nacional.

Dia Municipal do Quimbol - Em 2016, foi instituído por lei o “Dia Municipal do Quimbol” em Piracicaba, a ser comemorado anualmente no dia 14 de agosto, data de nascimento do Quim, o criador do Quimbol.

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Créditos: Adilson Zavarize

Os jogadores usam raquetes de madeira emborrachada, golpeando uma pequena bola de aproximadamente 30 gramas. A partida consiste basicamente em sacar, receber, executar o levantamento e efetuar o ataque na quadra adversária. O jogador ainda pode utilizar partes do corpo (exceto mãos e braços) para fazer o passe ou mesmo para amortecer a bola, que depois é passada utilizando-se a raquete.

A partida termina no quarto tempo com a vitória da equipe que obtiver maior número de pontos. Em caso de empate, realiza-se um quinto tempo (melhor de cinco pontos) sem troca de lados, iniciada pela equipe que marcou o último ponto. Outra opção é a contagem tradicional por “set”, similar ao Voleibol.

O jogo, que evoluiu em suas regras, práticas e sistematização, já é praticado por um grande número de pessoas em Piracicaba, sendo disseminado por outras cidades, estados e até outros países. Hoje, já há mais de 200 praticantes das mais variadas faixas etárias que sistematicamente jogam o esporte na cidade de Piracicaba, e centenas de alunos que têm contato com a modalidade nas escolas públicas e privadas da cidade todo ano. A esse processo de evolução, de uma simples brincadeira para um novo esporte, o Prof. Me. João Francisco R. de Godoy [CREF 013873-G/ SP], o Johnny, Coordenador Técnico da modalidade e ex-Secretário de Esportes do município, tem denominado de esportivização do Quimbol.

“Em 2000, iniciamos conjuntamente com o Quim o processo de esportivização do Quimbol, transformando o jogo em uma nova modalidade esportiva tipicamente brasileira. O esporte já foi levado para dezenas de cidades em todo país, e até mesmo para outros países, como na Universidade de Camaguey, em Cuba, para o Chile, na Flórida nos EUA, e na cidade de Lima no Peru. Além disso, uma atleta, também Profissional de Educação Física, recentemente levou o jogo para a Universidade de Wiborg, na Dinamarca, através de um intercâmbio, e outro atleta daquele mesmo país também esteve em Piracicaba conhecendo o esporte, além de universitários da Coréia em visita a Piracicaba”, orgulha-se o Prof. Johnny, que é também Conselheiro Regional do CREF4/SP. Quem foi o Quim? Joaquim Bueno de Camargo, conhecido como “Quim”, nasceu em Santa Bárbara D’Oeste, em São Paulo, em 14 de agosto de 1926, tendo sido

Saiba mais sobre a modalidade em www.confef.com/400.

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CREFs das regiões Norte e Nordeste se reúnem em PE

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O 1º ENCONTRO NORTE E NORDESTE DAS COMISSÕES DE ÉTICA PROFISSIONAL, REALIZADO PELO CREF12/PE, PROPORCIONOU TROCA DE EXPERIÊNCIAS ENTRE OS CONSELHOS

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“Nestes encontros, aproximamos as equipes de trabalho dos presidentes, que aproveitam e reúnem-se para falar do diaa-dia do seu CREF. As reuniões são menos formais. Ao fim, alinhamos os serviços, sem abrir mão da maneira de fazer de cada um, pois cada CREF tem suas especificidades”

O CREF12/PE realizou, entre os dias 17 e 19 de novembro, o 1º Encontro Norte e Nordeste das Comissões de Ética Profissional, que reuniu em Recife presidentes de CREFs, membros das Comissões de Ética, Conselheiros, assessores jurídicos, funcionários dos Conselhos e a presidente da Comissão de Ética do CONFEF, Valéria Sales [CREF 012800-G/RJ]. O evento teve como objetivo promover uma discussão entre os CREFs do Norte e Nordeste sobre questões éticas relacionadas à profissão de Educação Física, tendo em vista a realidade dessas duas regiões do país.

Durante a abertura do evento, o Conselheiro Federal e membro da Comissão de Ética do CONFEF, Ângelo Vargas [CREF 000007-G/RJ], ministrou a palestra “Aspectos Éticos e Implicações Jurídicas no Exercício Profissional em Educação Física”.

No dia seguinte, a primeira palestra foi ministrada pelo Conselheiro do CREF2/RS, Celso Cardoso [CREF 004863-G/RS], e teve como tema “Vulnerabilidade e Hipossuficiência à Luz do Ônus da Prova”. Ainda no sábado, foi ministrado, pelo presidente da Comissão de Ética do CREF12/PE, Jorge Araújo [CREF 000065-G/PE], o curso Defensor Dativo. Em seguida, um amplo debate resultou em propostas a serem inseridas no Código Processual de Ética. No último dia de evento, a palestra “Instrução de Nivelamento de Autuação de Processos Éticos Disciplinares” foi ministrada pelo presidente da Comissão de Ética do CREF12/PE, Jorge Araújo.

Além da presidente do CREF12/PE, Nadja Harrop, estiveram presentes os presidentes Jean Carlo Azevedo, do CREF8/AM-RR-RO-AC, Paulo César Vieira, do CREF13/BA, Francisco Borges, do CREF16/RN, Cristiano Miranda, do CREF18/AP-PA, e Carlos Eduardo Oliveira, do CREF19/AL. Representando o presidente do CREF5/CE, Jorge Henrique Monteiro, participou do encontro o presidente da Comissão de Ética, Ralciney Barbosa [CREF 000228-G/CE], e no lugar do presidente do CREF20/SE, Gilson Dória, estiveram o membro da Comissão de Ética, Raniel Pereira [CREF 000056-G/SE], e o assessor jurídico do Conselho, o advogado Thiago Sobré.

O presidente do CREF18/PA-AP, Cristiano Miranda, fez um balanço positivo do evento. “Foi excelente, já que as comissões que já têm uma larga experiência em relação a processos éticos funcionais puderam passar essa experiência toda para os Conselhos que estão começando, ou que têm dúvidas.

Isso tudo é um avanço para a nossa região”.

Quem concorda com ele é Francisco Borges, presidente do CREF16/RN. “Fazer uma troca de experiência e de informações entre os CREFs é muito interessante. Nestes encontros, aproximamos as equipes de trabalho dos presidentes, que aproveitam e reúnem-se para falar do dia a dia do seu CREF. As reuniões são menos formais. Ao fim, alinhamos os serviços, sem abrir mão da maneira de fazer de cada um, pois cada CREF tem suas especificidades”.

Jean Carlo, presidente do CREF8/AM-RR-RO-AC, também julgou importante a troca de experiências entre os CREFs. “Foi o que nos motivou a participar.

Acredito que seja de extrema importância que os procedimentos sejam os mesmos em todo o sistema, mas principalmente nas regiões Norte e Nordeste, por possuírem características semelhantes”.

“Foi excelente, já que as comissões que já têm uma larga experiência em relação a processos éticos funcionais puderam passar essa experiência toda para os Conselhos que estão começando, ou que têm

Para a presidente Nadja Harrop, “Encontros como esse são de grande relevância por propiciarem que as questões sejam discutidas a nível regional antes de serem emanadas a nível nacional, para que assim o Sistema CONFEF/ CREFs conheça as peculiaridades dos problemas encontrados nessas regiões, mas também aprecie as soluções apontadas por nós”.

Para o assessor jurídico do CREF20/SE, o advogado Thiago Sobré, que representou o Conselho no evento, ficou claro, ao final do encontro, que os CREFs, na condição de defensores e protetores da sociedade, devem atuar firmemente para coibir as práticas ilegais, orientar e julgar seus profissionais sempre que necessário.

“Toda a população deve ser informada e tomar consciência, por exemplo, de que ao buscar uma academia ou praticar uma atividade física a orientação sempre deverá ser feita por um Profissional de Educação Física, afinal cabe ao Sistema CONFEF/CREFs assegurar o bem-estar e a qualidade de vida da sociedade”, destacou Thiago Sodré.

Ao fim das atividades foi elaborado um documento oficial: a Carta do Recife, que será encaminhado ao CONFEF, para que todo o esforço e o conteúdo produzido neste evento possam ser difundidos para as outras regiões do país.

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dúvidas. Isso tudo é um avanço para a nossa região”

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CREF Empreendedor incentiva profissionais na Paraíba

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PROJETO, FRUTO DA PARCERIA ENTRE CREF10/PB E SEBRAE, LEVOU ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE NEGÓCIOS PARA PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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A maioria dos profissionais sai da universidade focada nos conhecimentos técnicos adquiridos. Faltam muitas vezes, na grade curricular dos cursos, conteúdos de gestão e de empreendedorismo para adentrar ao mercado de trabalho. Com esse foco, ao longo de quatro meses, uma parceria entre o CREF10/PB e o Sebrae levou aos Profissionais de Educação Física da Paraíba conhecimentos e dicas sobre empreendedorismo.

As ações iniciaram em julho com o Encontro de Negócios, evento gratuito que contou com palestra do professor Luiz Antônio Domingues Filho [CREF 002197 G/SP]. Entre os presentes, a satisfação em participar do evento foi unânime. A personal trainer Fabiana Ranielle [CREF 002619-G/PB] frisou que o momento teve um valor imensurável para ela e colegas de profissão. “Os apontamentos do palestrante nos revelaram as perspectivas de amplos campos de atuação do Profissional de Educação Física. Além da oportunidade de um encontro de negócios, tivemos uma significativa interação com outros profissionais e o CREF10/PB”, disse.

Em agosto, mais um encontro foi promovido aos profissionais registrados e em dia com suas obrigações estatutárias, dessa vez com a palestra “Formalização para Microemprendedores Individuais”. O terceiro evento foi realizado no mesmo mês com a palestra “Modelagem de Ideias (Negócios)”, em que os profissionais foram orientados sobre como transformar uma ideia num modelo de negócio, analisando antecipadamente estratégias antes de entrar no mercado.

O presidente do CREF10/PB, Francisco Martins da Silva [CREF 000009-G/ PB] destacou a importância da parceria para os profissionais. “Nós temos

uma ampla gama de possibilidades, no entanto, precisamos nos preparar para tornar essas áreas mais efetivas e eficazes a partir do empreendedorismo. E é aí que entra o Sebrae com sua expertise na área”, disse.

Encerrando a parceria inédita com a entidade, no mês de outubro, o Conselho garantiu aos profissionais descontos na inscrição do 4º Fitness Business Tour, evento voltado para proprietários de academias, gestores, coordenadores e personal trainers, e composto por dois cursos específicos.

“A maioria dos profissionais dessa área se preocupa com a parte técnica. Porém, é importante que eles também se preocupem com a parte da gestão empreendedora, tendo em vista a quantidade de oportunidades que existe, inclusive, no tocante à formalização, que vai constituir uma das etapas do Programa de Qualificação. Esperamos que tudo isso traga um grande ganho aos profissionais da Educação Física”, disse Niviane Gomes, gestora de Educação Empreendedora da Agência Sebrae Sul. As atividades fizeram parte do Programa de Qualificação voltado para os Profissionais de Educação Física, idealizado pelo Conselho e elaborado pelo Agência Sebrae Sul, em João Pessoa.

ESPAÇO DO LEITOR - Muito bom, eu amei. Podiam abordar temas sobre corrida e treinamento kids também. Fica a dica!

Janira Bertan Patricio [CREF 004956-G/SC] - Fiquei feliz em saber que o CREF vai manter o valor da anuidade em 2018.

Meire Nascimento [CREF 140508-G/SP] - Poderia ter uma matéria sobre corrida kids.

Gustavo Reis Olivato ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE À DEPRESSÃO

- Gostei da reportagem na última revista sobre a depressão. Bem legal.

Leila Otávia [CREF 001274-G/PA] UMA TRAJETÓRIA DE CONQUISTAS

- Eu também sou deficiente. Deficiente físico e licenciado em Educação Física. Fico muito feliz em ver histórias parecidas como a minha.

Filipi Oliveira - Isso é a Educação Física transformando vidas. Parabéns ao guerreiro! Seja bem-vindo à área.

Fabio Nascimento

ANUIDADE 2018 SEM REAJUSTE Tendo em vista a fase difícil que o país atravessa, o Sistema CONFEF/CREFs decidiu manter o valor da anuidade de 2017 para 2018. Solidariedade, responsabilidade social e cooperação são valores do Sistema CONFEF/CREFs que acreditamos e buscamos colocar em prática.

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HUMOR

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PANORAMA CREF15/PI-MA E SECRETARIA DE ESPORTES E LAZER DISCUTEM MELHORIA EM ACADEMIAS DA TERCEIRA IDADE A presença de Profissionais de Educação Física para avaliar, prescrever e orientar a realização de exercícios físicos foi uma das principais solicitações feitas pelo CREF15/PI-MA em reunião com o secretário de Esporte e Lazer do município de Teresina, Renato Beger, que aconteceu em setembro.

Representando o Conselho, compareceram à sede da Secretaria Aline Coutinho da Silva [CREF 000528-G/ PI], conselheira do CREF15/PI-MA, Charlie Maia, fiscal da entidade, e Francinélio Ribeiro [CREF 000063-G/PI], funcionário do município. O intuito da reunião foi cobrar e sugerir um melhor funcionamento das academias da terceira idade implantadas na cidade de Teresina.

A solicitação do CREF15/PI-MA tem como base o cumprimento da Lei Municipal Nº 4.145, de 11 de agosto de 2011, que institui o programa ‘Academias Populares para Terceira Idade’. Além da presença de Profissionais de Educação Física nos locais, também foi sugerida a existência de um horário específico para o atendimento à população, entre outros.

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CREF3/SC LANÇA CAMPANHA PARA ORIENTAR A ESCOLHA DA ESCOLA DE FUTEBOL O CREF3/SC lançou a campanha “A Regra é Clara”, com o objetivo de orientar a população catarinense a escolher de forma correta uma escola de futebol. Aspectos sobre infraestrutura, campo de jogo, professores e legislação são abordados de forma muito clara e objetiva no folder que será distribuído a partir de hoje no Estado. A campanha é realizada em parceria com o Conselho Regional de Educação Física do Rio Grande do Sul. A campanha serve como um alerta para os que procuram uma escola para a prática do esporte. “É importe estar atento aos princípios básicos para o bom funcionamento do estabelecimento, como a estrutura física do local e sua segurança. Mas é fundamental que o Profissional de Educação Física seja o responsável técnico pelo local pois, além de especialista no assunto, conhece os limites físicos de uma criança, por exemplo”, destaca Leandra Capanema Teixeira [CREF 010002-G/SC], chefe do Setor de Orientação e Fiscalização do CREF3/SC.

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CREF8/AM-AC-RO-RR VIAJA 19 HORAS DE BARCO PARA ENTREGAR CÉDULAS DE IDENTIDADE PROFISSIONAL Em novembro, o CREF8/AM-AC-RO-RR viajou 19 horas de barco e se dirigiu até o interior do Amazonas, no município de Boa Vista do Ramos, a 271 km de Manaus, para entregar Cédulas de Identidade Profissional a 14 Profissionais recém-formados pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

A cerimônia realizada no auditório da instituição contou com a presença do prefeito do munícipio, Amintas Pinheiro, de familiares e amigos dos formandos, além do presidente do CREF8/AM-AC-RO-RR, Jean Carlo Azevedo [CREF 000964-G/AM], entre outras autoridades locais.

Na ocasião, o atual secretário de Juventude e Desporto da cidade, Márcio Cezar [CREF 005187-G/AM], também recebeu das mãos do presidente, a sua Cédula de Identidade Profissional. Para ele, a cerimônia marca uma nova etapa de sua carreira tanto como gestor público quanto como profissional.

Já para o presidente do CREF8, Jean Carlo Azevedo, a formação em conjunto de uma turma do interior do Amazonas simboliza os avanços da profissão na região. “Poder acompanhar uma cerimônia como esta é sempre uma honra. Isso mostra que estamos no caminho certo e que devemos prosseguir com a mesma seriedade de sempre”, afirmou.

PANORAMA LEGAL CREF5/CE CONQUISTA OBRIGATORIEDADE DE REGISTRO PARA PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ARNEIROZ A partir da solicitação do CREF5/CE, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região decidiu que o município de Arneiroz, a 389km de Fortaleza, só poderá contratar Profi ssionais de Educação Física com Licenciatura e registro no CREF5/CE. Em seu pleito, o CREF apontou a irregularidade de manter contrato e de contratar professores de Educação Física sem apresentação de diploma em Licenciatura Plena e o devido registro.

O magistrado, por sua vez, julgou procedente a obrigatoriedade da inscrição no CREF para o exercício do magistério de Educação Física, como condição para o ingresso de professores em concurso público promovido pela cidade. Caso isso não aconteça, o município fica sujeito à pena de multa diária de mil reais por funcionário em situação de descumprimento.

DECISÃO DA JUSTIÇA VETA CONTRATAÇÃO DE NÃO GRADUADOS EM SENGÉS ( PR ) O CREF9/PR, através de sua Assessoria Jurídica, ganhou uma liminar em Mandado de Segurança contra a Prefeitura Municipal de Sengés, determinando a retificação Edital Processo Seletivo Simplificado nº 001/2017 PSS do município. A decisão da Justiça Federal garante que apenas profissionais graduados em Educação Física e registrados no Conselho possam assumir a função de “técnico em esporte” e “instrutor de práticas desportivas” descrita no concurso.

O Edital que regulamentou o processo seletivo exigia como escolaridade mínima curso de ensino médio completo para a posse no cargo de “técnico em esporte” e “instrutor de práticas esportivas”, atividades que se caracterizam dentro da área de atuação do Profissional de Educação Física, conforme determina a Lei Federal nº 9696/98, que dispõe sobre as prerrogativas dos Profissionais de Educação Física em todo o país.

A Justiça Federal entendeu que, ao colocar a escolaridade mínima de ensino médio completo para nomeação de “técnico em esporte” e “instrutor de práticas desportivas”, a Prefeitura Municipal de Sengés descumpre as exigências legais para o exercício do cargo. A partir dessa decisão, as nomeações de indivíduos para o cargo, sem a formação superior em Educação Física e registro no CREF9/PR ficam suspensas.

“O Conselho segue vigilante na defesa dos interesses dos profissionais de Educação Física, fiscalizando e atuando em todas as frentes necessárias para garantir sua área de atuação. É também uma defesa da população, já que a contratação de pessoas não habilitadas pode trazer uma série de riscos à saúde”, destaca o presidente do CREF9/PR, professor Antonio Eduardo Branco [CREF 000009-G/PR].

PANORAMA FISCALIZAÇÃO

CREF17/MT E PROMOTORIA PÚBLICA DE JUSCIMEIRA INTERDITAM ACADEMIA Em outubro, uma fiscalização conjunta entre CREF17/MT e Promotoria Pública de Juscimeira fechou uma academia na cidade. O estabelecimento já havia sido notificado anteriormente e não se regularizou no prazo estabelecido. Os motivos da interdição, ocorrida no dia 27 de outubro, foram falta de profissional habilitado no local e o exercício ilegal da profissão.

De acordo com o presidente do CREF, Carlos Alberto Eilert [CREF 000015-G/MT], o local foi autuado pelos dois órgãos e a academia teve que fechar as portas. “A fiscalização foi realizada atendendo a uma solicitação da Promotoria, que disponibilizou um encarregado da sua equipe para acompanhar o fiscal do CREF na fiscalização do referido estabelecimento”.

Eilert explicou mais uma vez a obrigatoriedade da presença de um graduado na área com registro profissional. “O risco é grande nessas situações porque as pessoas que estão na academia podem contrair alguma lesão se realizar um exercício não supervisionado. A pessoa pode até ter um problema maior, como o óbito, se a academia não tiver a presença de um profissional para orientar”, comentou.

O presidente do Conselho aproveitou para agradecer a parceria com a Promotoria no trabalho de fiscalização. “É muito bom para o Conselho ter esse apoio da Promotoria Pública. Temos o dever de fiscalizar e cuidar da eficiência da nossa profissão e com esse apoio fica tudo ainda mais eficaz”.

CREF20/SE E CREFITO 7 VISITAM ESTÚDIOS DE PILATES EM ARACAJU (SE ) O CREF20/SE, em parceria com o CREFITO 7, realizou, no mês de novembro, visitas a estabelecimentos de Pilates de Aracaju e flagraram fraudes em estágio. Foram visitados 10 espaços, que contavam, juntos, com quatro Profissionais de Fisioterapia e sete de Educação Física, além de cinco estagiários. Foram constatadas duas fraudes em estágio.

EDUCAÇÃO FÍSICA | 66/2017

CREF15/PI-MA REALIZA OPERAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO EM ESCOLAS E ACADEMIAS NO INTERIOR DO PIAUÍ Em outubro, a operação “Cânion do Poty”, do CREF15/PI-MA, percorreu as cidades de Campo Maior, Sigefredo Pacheco, Juazeiro, Castelo e São Miguel do Tapuio, no Piauí. O objetivo da ação, promovida pelo Departamento de Orientação e Fiscalização (Dofis) da entidade, foi vistoriar escolas e academias para averiguar as possíveis irregularidades.

Dos 16 estabelecimentos vistoriados, apenas três estavam em situação regular. Cinco pessoas foram flagradas exercendo ilegalmente a profissão e dois estagiários encontravam-se em situação irregular. Ao todo, três estabelecimentos irregulares foram interditados.

Segundo Diego Vidal, supervisor de orientação e fiscalização do CREF20/SE, as visitas se baseiam na resolução do CONFEF que considera o Pilates modalidade e método de ginástica que deverá ser orientado e dinamizado por Profissionais de Educação Física. “A prática do Pilates aplica-se à busca pelo aperfeiçoamento do condicionamento físico geral, da estabilização postural e da melhoria do desempenho nas atividades físico-desportivas e nas atividades típicas da vida diária, assim, se enquadra do que diz a resolução do CONFEF,” explicou Diego.

Diego Vidal destaca que a parceria entre o CREF20/SE e o CREFITO só fortalece a fiscalização e o combate às irregularidades. As visitas irão continuar e os profissionais podem auxiliar no trabalho denunciando ao Conselho irregularidades presenciadas por e-mail ou site.

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AGENDA ENAF BH Tauá Resort Datas: 06 a 08 de abril Local: Belo Horizonte (MG) Informações: www.enaf.com.br Fitness Brasil São Paulo Datas: 28 a 30 de abril Local: São Paulo (SP) Informações: www.fitnessbrasil.com.br 25ª Convenção Brasil Saúde Sport Fitness Data: 03 a 06 de maio Local: Porto Alegre (RS) Informações: convencaobrasil.com.br WhatsApp (51) 98132-26-64 2º Congresso Baiano de Ciências do Esporte e Saúde Datas: 10 a 12 de maio Local: Salvador (BA) Informações: www.congressosportclin.com 7th Congresso Mundial Mulher e Esporte Datas: 17 a 20 de maio Local: Goborone - Botswana Informações: http://iwg-gti.org/ Congresso Europeu de Atividade Física Adaptada Datas: 03 a 05 de julho Local: Worcester - UK Informações: www.worcester.ac.uk/ 8º Congresso Mundial de Biomecânica Datas: 08 a 12 de julho Local: Dublin, Irlanda Informações: http://wcb2018.com/

EDUCAÇÃO FÍSICA | 66/2017

70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência Datas: 22 a 28 de julho Local: Maceió (AL) Informações: http://portal.sbpcnet.org.br 23° Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes Datas: 26 a 29 de julho Local: São Paulo (SP) Informações: www.anad.org.br 15ª edição do Congresso Mundial de Lazer 2018 Datas: 28 de agosto a 1° de setembro Local: São Paulo (SP) Informações: 2018wlcongress.sescsp.org.br IX Congresso Brasileiro de Comportamento Motor Datas: 15 a 18 de agosto Local: Bauru (SP) Informações: www.cbcm2018.com.br 17° Congresso de Ciência do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa Datas: 25 a 28 de setembro Local: Manaus (AM) Informações: www.congressomanausdespef.ufam.edu.br

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CONSELHOS REGIONAIS - CREFs CREF1/RJ-ES –­ Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo Rua Adolfo Mota, 104 – Tijuca – Rio de Janeiro – RJ CEP 20540-100 – Tel.: (21) 2569-6629 / 2569-7375 / 2569-7611 Telefax: (21) 2569-2398 cref1@cref1.org.br – www.cref1.org.br CREF2/RS – Estado do Rio Grande do Sul Rua Coronel Genuíno, 421, conj. 401 – Centro – Porto Alegre – RS CEP 90010-350 – Tel.: (51) 3288-0200 - Telefax: (51) 3288-0222 crefrs@crefrs.org.br – www.crefrs.org.br CREF3/SC – Estado de Santa Catarina Rua Afonso Pena, 625 – Estreito – Florianópolis – SC CEP 88070-650 – Telefax.: (48) 3348-7007 crefsc@crefsc.org.br – www.crefsc.org.br CREF4/SP – Estado de São Paulo Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andar – Centro – São Paulo – SP CEP 01009-000 – Telefax: (11) 3292-1700 crefsp@crefsp.gov.br – www.crefsp.gov.br CREF5/CE – Estado do Ceará Av. Washington Soares, 1400, Sls. 402/403 – Edson Queiroz Fortaleza – CE – CEP 60811-341 Tel.: (85) 3234-6038 Telefax: (85) 3262-2945 – cref5@cref5.org.br – www.cref5.org.br CREF6/MG – Estado de Minas Gerais Rua Bernardo Guimarães, 2766 – Santo Agostinho – Belo Horizonte – MG – CEP 30140-085 – Telefax: (31) 3291-9912 cref6@cref6.org.br – www.cref6.org.br CREF7/DF – Distrito Federal SGAN - Quadra 604 - Conjunto C, L2 Norte, Asa Norte Brasília – DF – CEP 70830-153 – Tel.: (61) 3426-5400 cref7@cref7.org.br – www.cref7.org.br CREF8/AM-AC-RO-RR Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima Rua Ferreira Pena, 1118 / 202 – Centro – Manaus – AM CEP 69025-010 – Tel.: 0800-280-8234 / (92) 3234-8234 cref8@cref8.org.br – www.cref8.org.br CREF9/PR – Estado do Paraná Rua Amintas de Barros, 581 – Centro – Curitiba – PR CEP 80060-205 – Tel.: 0800-643-2667 - (41) 3363-8388 crefpr@crefpr.org.br – www.crefpr.org.br CREF10/PB – Estado da Paraíba Rua Arquiteto Hermenegildo Di Lascio, 36 Tambauzinho - João Pessoa - PB - CEP 58042-140 cref10@cref10.org.br – www.cref10.org.br CREF11/MS –Estado de Mato Grosso do Sul Rua Joaquim Murtinho, 158 – Centro Campo Grande – MS – CEP 79002-100 – Telefax: (67) 3321-1221 cref11@cref11.org.br – www.cref11.org.br CREF12/PE – Estado de Pernambuco Rua Carlos de Oliveira Filho, 54 – Prado – Recife – PE elefax: (81) 3226-2088 CEP 50720-230 – Tel.: (81) 3226-0996 T cref12@cref12.org.br – www.cref12.org.br CREF13/BA – Estado da Bahia Av. Antônio Carlos Magalhães, 3259, sl. 803 Centro – Salvador – BA – CEP 41800-700 Tel.: (71) 3351-7120 – T elefax: (71) 3351-8769 cref13@cref13.org.br – www.cref13.org.br CREF14/GO-TO – Estados de Goiás e Tocantins Av. T-3, 1855 - Clube Oásis – Setor Bueno – Goiânia – GO CEP 74215-110 – Tel.: (62) 3229-2202 Telefax: (62) 3609-2201 cref14@cref14.org.br - www.cref14.org.br CREF15/PI-MA – Estados do Piauí e Maranhão Rua Jonatas Batista, 852 – Sala CREF – Teresina – PI CEP 64000-400 – Tel.: (86) 3221-2178 cref15@cref15.org.br – www.cref15.org.br CREF16/RN – Estado do Rio Grande do Norte Rua Desembargador Antônio Soares, 1274 - Tirol – Natal - RN CEP 59022-170 – Tel.: (84) 3201-2254 atendimento@cref16.org.br – www.cref16.org.br CREF17/MT – Estado do Mato Grosso Rua Generoso Ciríaco Maciel, 02 - Jd. Petrópolis – Cuiabá – MT CEP 78070-050 – Telefax: (65) 3621-2504 – 3621-8254 cref17@cref17.org.br – www.cref17.org.br CREF18/PA-AP – Estados do Pará e Amapá Av. Generalíssimo Deodoro, 877 – Galeria João & Maria – Sala 11 e 12 Nazaré – Belém - PA – CEP 66040-140 – Tel.: (91) 3212-6405 cref18@cref18.org.br – www.cref18.org.br CREF19/AL – Estado de Alagoas Rua Dr. José Castro Azevedo, 370 – Pitanguinha – Maceió – AL CEP 57050-240 – Telefax: (82) 3221-9299 cref19.org.br/site CREF20/SE – Estado de Sergipe Rua Dom José Thomas, 708 – Lojas 2 e 3 - Edifício Galeria – São José Aracaju - SE - CEP 49015-090 – Telefax: (79) 3214-6184 www.cref20.org.br

Em 2018, a lei que regulamenta a Profissão de Educação Física completará 20 anos. O impacto social da regulamentação será o foco das comemorações.

Contribua conosco enviando as principais mudanças, conquistas e impactos à sociedade com a aprovação da Lei 9696/1998. As sugestões podem ser enviadas para o e-mail: comunicacao@confef.org.br

ELEIÇÕES CREFs PARTICIPE! OS RUMOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO SEU ESTADO DEPENDEM DE VOCÊ. EM 2018, OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA TERÃO A OPORTUNIDADE DE CONTRIBUIR COM A PROFISSÃO POR MEIO DAS ELEIÇÕES PARA CONSELHEIROS REGIONAIS. ACESSE:

WWW.CONFEF.COM/384 LEIA A RESOLUÇÃO CONFEF Nº 346/2017, E SAIBA COMO PARTICIPAR. A SUA CONTRIBUIÇÃO É MUITO IMPORTANTE!