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2010

ANUÁRIO DA JUSTIÇA SÃO PAULO 2010

www.conjur.com.br | R$ 40,00

SÃO PAULO

O planeta SP COM UM QUARTO DOS DESEMBARGADORES DO PAÍS, TRIBUNAL ADMINISTRA METADE DOS PROCESSOS

Decisões são as menos contestadas junto aos tribunais superiores Estado tem Justiça mais barata do Brasil

CONHEÇA O TJ-SP, SEUS JUÍZES E SUAS DECISÕES CONJUR EDITORIAL

REVISTA

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Consultor Jurídico www.conjur.com.br

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ÍNDICE l Anuário da Justiça SÃO PAULO 2010

O TRIBUNAL

Judiciário paulista se ajusta O para dar conta de um terço de toda a movimentação da Justiça estadual do país

Direção do TJ-SP 26

Órgão Especial 28

12 A virada paulista

18 Justiça em números

ados estatísticos mostram a estrutura gigantesca do Judiciário D de São Paulo para atender a uma demanda também gigantesca

22 Primeira instância

uiz paulista julga, em média, mais de 2.500 processos por ano, mas J as ações continuam chegando às varas em volume ainda maior

PONTO DE VISTA

24 Paulo Dimas de Bellis Mascaretti

Para o presidente da Apamagis, desempenho da Justiça vai além dos números

296

Ministério Público do Estado

3

298

Justiça Federal

Editorial

300

Ministério Público Federal

314

302

Justiça Eleitoral

Metodologia

304

Justiça do Trabalho

314

307

Ordem dos Advogados do Brasil

Expediente

310

Procuradoria Geral do Estado

312

Defensoria Pública

SEÇÕES

4

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30 Seção de Direito Privado

Veja quem são e como julgam os membros das Câmaras de Direito Privado 1ª Câmara

34

11ª Câmara

72

21ª Câmara

102

31ª Câmara

138

2ª Câmara

38

12ª Câmara

75

22ª Câmara

105

32ª Câmara

141

3ª Câmara

42

13ª Câmara

78

23ª Câmara

108

33ª Câmara

144

4ª Câmara

45

14ª Câmara

81

24ª Câmara

111

34ª Câmara

147

5ª Câmara

48

15ª Câmara

84

25ª Câmara

120

35ª Câmara

150

6ª Câmara

52

16ª Câmara

87

26ª Câmara

123

36ª Câmara

153

7ª Câmara

56

17ª Câmara

90

27ª Câmara

126

37ª Câmara

114

8ª Câmara

60

18ª Câmara

93

28ª Câmara

129

38ª Câmara

117

9ª Câmara

63

19ª Câmara

96

29ª Câmara

132

10ª Câmara

66

20ª Câmara

99

30ª Câmara

135

Câmara Reservada à Falência e Recuperação

156

Súmulas e Decisões de Direito Privado

168

Seção de Direito Público

Veja quem são e como julgam os membros das Câmaras de Direito Público

230

69

1ª Câmara

172

6ª Câmara

187

11ª Câmara

206

16ª Câmara

221

2ª Câmara

175

7ª Câmara

190

12ª Câmara

209

17ª Câmara

224

3ª Câmara

178

8ª Câmara

193

13ª Câmara

212

18ª Câmara

227

4ª Câmara

181

9ª Câmara

196

14ª Câmara

215

5ª Câmara

184

10ª Câmara

203

15ª Câmara

218

Câmara Reservada ao Meio Ambiente 199

Decisões de Direito Público

236 Seção de Direito Criminal

288

Veja quem são e como julgam os membros das Câmaras de Direito Criminal 1ª Câmara

240

5ª Câmara

252

9ª Câmara

264

13ª Câmara

276

2ª Câmara

243

6ª Câmara

255

10ª Câmara

267

14ª Câmara

279

3ª Câmara

246

7ª Câmara

258

11ª Câmara

270

15ª Câmara

282

4ª Câmara

249

8ª Câmara

261

12ª Câmara

273

16ª Câmara

285

Decisões de Direito Criminal

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PRIVADO 1 l 1o GRUPO l

1ª C âmara de

Direito Privado

SESSÕES: Terças-feiras, às 13h30 – Palácio da Justiça, 5º andar, sala 510

COMPOSIÇÃO POR ANTIGUIDADE

e Santi Ribeiro D Elliot Akel I PRESIDENTE Luiz Antonio de Godoy Paulo Razuk Rui Cascaldi Cláudio Godoy (juiz de segundo grau)

O

desembargador Hamilton Elliot Akel é o presidente da 1ª Câmara de Direito Privado. É professor de Direito Civil da Unifieo, autor do livro O Poder Judicial e a Criação da Norma Individual e coautor de O Novo Código Civil – Estudos em Homenagem ao Professor Miguel Reale. Integra, desde sua criação em junho de 2005, a Câmara Especial de Falências e Recuperações Judiciais. Teve passagem rápida pelo Ministério Público, antes de ingressar na magistratura. Foi juiz em Bauru, Guaíra e na capital, onde atuou na 6ª Vara Cível Central. É conselheiro do Instituto Brasileiro de Direito Empresarial. Carlos Augusto de Santi Ribeiro é o decano da câmara. Tem 40 anos de magistratura e, em outubro de 2010, completou 15 anos como desembargador. Antes de chegar ao Tribunal de Justiça, já tinha no currículo mais dez anos como juiz do 1° Tribunal de Alçada Civil. O desembargador Luiz Antonio de Godoy foi procurador do município de São Paulo e depois fez carreira no Ministério Público. Foi promotor de Justiça em Ituverava, Paraibuna, Jacareí, Itapecerica

34

da Serra, São Caetano do Sul e na capital. Em seguida, foi promovido a procurador. Entrou na magistratura pelo quinto constitucional. O desembargador Paulo Eduardo Razuk é juiz de carreira, com passagem pelo 1° TAC. É professor de Direito Civil da Universidade Mackenzie e autor do livro Dos Juros. Rui Cascaldi foi advogado antes de entrar na magistratura, na qual atuou em São José do Rio Preto, General Salgado, Presidente Venceslau, Jacareí e na capital, onde foi juiz da 3ª Vara Cível do

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Ipiranga. Como desembargador, atuou na 12ª Câmara de Direito Privado, antes de vir para o novo colegiado. O juiz substituto em segundo grau Cláudio Luiz Bueno de Godoy é professor associado do Departamento de Direito Civil da Faculdade de Direito da USP. É autor dos livros Responsabilidade Civil pelo Risco da Atividade, Função Social do Contrato e A Liberdade de Imprensa e os Direitos de Personalidade. Foi membro do Conselho Nacional de Justiça no biênio 2005-2007.

comunhão parcial, a companheira só concorrerá com os descendentes se já não houver recebido a sua meação. O caso envolvia companheira em concorrência com herdeiros, sendo alguns exclusivos do autor da herança e outros comuns com a segunda mulher. Os filhos do primeiro casamento reclamavam pelo afastamento da companheira do pai na sucessão. A câmara julgou procedente o pedido, resguardado o direito à meação dos bens adquiridos durante a união estável, com o

PRESIDENTE

Hamilton Elliot Akel

NASCIMENTO: 16/10/1945, em São Paulo FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela USP (1968); mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela PUC-SP (1994) ESPECIALIDADE: Direito Empresarial ORIGEM: Magistratura (desde 1973) INGRESSO NO TRIBUNAL: 1988 (Tacrim); 1999 (TJ)

Como julga A 1ª Câmara reconheceu a quebra do dever de sigilo no resultado de concurso. A regra do contrato entre as partes previa a divulgação apenas do vencedor, escolhido por entidades culturais, mas a informação sobre o segundo colocado, intelectual de prestígio no mundo universitário, vazou para a imprensa. A turma entendeu que havia dever de fidelidade e ética e este foi rompido com o vazamento. Reconheceu também a correlação entre a conduta da ré e o dano, a despeito de não ser possível o controle sobre o conteúdo da notícia que acabou por ferir a honra objetiva do autor. O relator foi o desembargador Luiz Antonio de Godoy. Na questão de inventário, a 1ª Câmara entende que, equiparada ao cônjuge casado no regime da

CONTATO: Rua Conde de Sarzedas, 100, gabinete 2.305, Liberdade TELEFONE: 3295-5000

Carlos Augusto de Santi Ribeiro

NASCIMENTO: 31/1/1943, em São Carlos (SP) FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela USP (1967) ESPECIALIDADE: Direito Civil ORIGEM: Magistratura (1970) INGRESSO NO TRIBUNAL: 1985 (1° TAC); 1995 (TJ) CONTATO: Rua Conde de Sarzedas, 100, gabinete 2.301, Liberdade TELEFONE: 3295-5000

Luiz Antonio de Godoy

NASCIMENTO: 13/5/1949, em São Paulo FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela USP (1985); mestre em Direito Penal pela USP (1985) ESPECIALIDADE: Direito Civil ORIGEM: Ministério Público (1972-1994) INGRESSO NO TRIBUNAL: 1994 (1º TAC); 2002 (TJ) CONTATO: Rua Conde de Sarzedas, 100, gabinete 2.303, Liberdade TELEFONE: 3295-5000

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PÚBLICO l 1o GRUPO l

1ª C âmara de

Direito Público

SESSÕES: Terças-feiras, às 13h – Palácio da Justiça, 6º andar, sala 609

COMPOSIÇÃO POR ANTIGUIDADE

Castilho Barbosa

Renato Nalini Franklin Nogueira l PRESIDENTE Regina Capistrano Danilo Panizza Luís Cortez (juiz de segundo grau) Representante do MP Leandro Pereira Leite

A

1ª Câmara de Direito Público é presidida por Márcio Franklin Nogueira. Professor da Unianchieta, de Jundiaí, é autor do livro Transação Penal. Antes de entrar na magistratura, foi do Ministério Público. Regis de Castilho Barbosa, o desembargador mais antigo da câmara, é uma referência na área cível, tendo presidido o 1º Tribunal de Alçada Civil, no biênio 1998-1999. Em 2010, foi nomeado presidente da Comissão de Proteção e Segurança das Instalações do Judiciário. Também passou a integrar a Comissão de Organização Judiciária e a Turma Especial de Direito Público. José Renato Nalini presidiu o Tribunal de Alçada Criminal (2002-2004). É presidente da Academia Paulista de Letras, vice-presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, membro da Academia Paulista de Educação e dedica-se à luta ambiental. Tem vários livros escritos e coordenou a obra Juízes Doutrinadores, que traz a jurisprudência consolidada da Câmara Reservada ao Meio Ambiente. Antes de ingressar na magistratura, foi membro do MP. Tem um blog, cujo endereço é renatonalini.wordpress.com. Regina Zaquia

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Capistrano da Silva desligou-se em 2010 da Câmara Reservada ao Meio Ambiente, da qual foi presidente. Foi procuradora de Justiça e ingressou no 2º Tribunal de Alçada Civil pelo quinto constitucional. Atuou na 3ª Câmara do 2º TAC. É coautora do livro Juízes Doutrinadores. Danilo Panizza Filho foi juiz da Fazenda Pública da capital. É autor do livro Ação de Desapropriação – Teoria e Prática e coautor da obra Demandas Contra a Fazenda Pública. O juiz substituto em segundo grau Luís Francisco Aguilar Cortez é juiz-

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auxiliar do TRE-SP. É professor de Direito Civil e Direito Administrativo da PUC-Campinas e autor do livro Quadro Geral das Modificações do Novo Código Civil Brasileiro. Foi juiz da 1ª Vara Central da Família e juiz assessor da Presidência do TJ.

do centro de convivência ou creche. No caso, um menino foi colocado de castigo em outra sala de aula, vazia, e acabou dormindo. A escola foi trancada. O menino foi resgatado pela mãe e por outra professora. Para o relator, Franklin Nogueira, os responsáveis pelo centro de convivência foram desidiosos ao fechar o prédio sem verificar se todos os alunos já haviam saído e decidiu pela “responsabilidade indenizatória da municipalidade pelos danos morais causados ao menor”. Foi acom-

Como julga Os desembargadores da 1ª Câmara de Direito Público trocam ideias para evitar divergências, dar celeridade aos julgamentos, pôr fim aos litígios fazendo prevalecer o Direito, vencer pautas gigantescas e diminuir os estoques de feitos em seus gabinetes. A câmara firmou posição sobre Direito Autoral e o caso foi levado para jurisprudência por se tratar de matéria de fato. O caso em pauta versava sobre a exclusividade no uso de projeto de curso jurídico e eventual pagamento de indenização. Uma escola alegava que o projeto foi apropriado indevidamente e reclamava reparação pelo uso da obra intelectual. O relator, Luís Francisco Aguilar Cortez, negou provimento ao recurso por entender que nem toda produção intelectual significa criação exclusiva que caracterize apropriação privada. Foi acompanhado por Castilho Barbosa e Renato Nalini. Outro entendimento da 1ª Câmara é de que cabe indenização por dano moral contra o município que, por descuido de seus servidores, deixa criança no prédio

PRESIDENTE

Márcio Franklin Nogueira

NASCIMENTO: 11/10/1942, em Ituiutaba (MG) FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela PUCCampinas (1965); mestre em Direito Penal pela Universidade Federal do Paraná ESPECIALIDADE: Direito Penal e Direito Público ORIGEM: Magistratura (desde 1974) INGRESSO NO TRIBUNAL: 1992 (1º TAC); 2005 (TJ) CONTATO: Avenida Ipiranga, 165 TELEFONE: 2899-5000

Danilo Panizza Filho

NASCIMENTO: 6/6/1949, em Santos (SP) FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Unianchieta (1976) ESPECIALIDADE: Direito Civil ORIGEM: Magistratura (desde 1982) INGRESSO NO TRIBUNAL: 2006 CONTATO: Avenida Ipiranga, 165 TELEFONE: 2899-5000

José Renato Nalini

NASCIMENTO: 24/12/1945, em Jundiaí (SP) FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela PUC-Campinas (1970); mestre e doutor em Direito Constitucional pela USP ESPECIALIDADE: Direito Constitucional, Penal e Público ORIGEM: Magistratura (desde 1976) INGRESSO NO TRIBUNAL: 1993 (Tacrim); 2004 (TJ) CONTATO: Avenida Ipiranga, 165 TELEFONE: 2899-5000

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