Revista SAP NOW Brasil 2024

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O presente e o futuro estão na nuvem

IA generativa e nuvem: estrelas do nosso encontro

MISSÃO CUMPRIDA. Ao ter os clientes como protagonistas, uma vez que eles contaram as suas jornadas sobre como a evolução das tecnologias apoiou a transformação dos negócios, o SAP NOW 2024, o nosso 29º encontro anual, foi muito especial.

Com o lema Bring out your best, nosso evento reuniu mais de 170 clientes e 55 parceiros com 384 sessões de conteúdo, entre palestras, demonstrações de soluções e show cases com especialistas.

Foram dois dias de debates, trocas de experiências e, claro, muita informação. Como presidente da SAP Brasil, só tenho a agradecer pelo tempo e pela dedicação de cada um que nos ajudou a fazer do SAP NOW 2024 um evento proveitoso e de alto nível.

Na SAP, todos os esforços estão direcionados para a tecnologia cloud, e não por acaso afirmei que o presente e o futuro estão na nuvem. Nunca se investiu tanto em pesquisa e desenvolvimento para que ela cumpra seu papel de habilitadora de novos (e bons) negócios.

Não queremos a tecnologia pela tecnologia. Com 50 anos de atuação no mundo e 30 anos no Brasil, a SAP sempre acreditou que qualquer tecnologia tem por objetivo aprimorar os negócios, levando as empresas às suas melhores versões. Isso vale para a Inteligência Artificial e a IA generativa, que exigem dados de qualidade para embasar as respostas. E esses dados vêm dos nossos ERPs.

Sabemos que combinar ERP, nuvem e IA faz e fará toda a diferença. Vamos simplificar e aumentar a eficiência operacional de cada um dos nossos clientes. A nossa IA, a Joule, chega em português até o fim do ano. E estamos preparando nossos sistemas para as mudanças que vêm com a Reforma Tributária.

Esta revista digital faz uma curadoria do que foi mais relevante no SAP NOW 2024. E o SAP NOW 2025 já está sendo pensado para ser ainda melhor. Ótima leitura e até lá!

Luciana Coen

Diretora de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa luciana.coen@sap.com

convergenciadigital.com.br/sap

Ana Paula Lobo analobo@convergenciadigital.com.br

Bia Alvim biaalvim.cd@gmail.com

Pedro Costa pedro@convergenciadigital.com.br

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O presente e o futuro estão na nuvem

Presidente da SAP Brasil, Adriana Aroulho, enfatiza que somente com a tecnologia cloud as empresas são capazes de habilitar a inovação no tempo que os negócios exigem.

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Joule ganha versão em português

IA generativa da SAP promete revolucionar a produtividade no ambiente empresarial.

BRF: 30 anos com a SAP

Parceria evolui para o uso da nuvem e da IA generativa.

Reforma Tributária: prepare-se!

Está na hora de organizar o ambiente fiscal de sua empresa para a transição e a entrada em vigor dos novos requisitos. Não deixe para a véspera!

CFOs à frente da transformação digital

Tecnologia é essencial para as mudanças e executivos dizem que as equipes e eles próprios precisam entender os processos e as soluções.

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Nuvem é a melhor escolha na jornada da transformação digital

Natura, Cimed, Dengo, Cirque du Soleil, Sabesp e Embraer mostram as estratégias adotadas.

Votorantim contabiliza ganhos na migração para o S/4HANA

Sabrina Guedes, gerente geral de TI do Centro de Excelência da Votorantim, destaca o papel das pessoas.

Nardini terá data lake para avançar no uso da Inteligência Artificial

Elvis Evangelista, gerente de Tecnologia e Inovação da Nardini, antecipa os próximos passos da companhia.

Dados são o DNA de uma empresa

Vice-presidente da SAP Brasil, Pietro Di Micio, aborda o papel das empresas emergentes na estratégia.

Ana Paula Lobo Fabio Barros

Fernanda Angelo

Roberta Prescott

Solange Calvo Reportagem

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Vale vence torneio de inovação de IA generativa

Disputa aconteceu com a Embraer, Natura e Randoncorp.

O presente e o futuro estão na nuvem

Presidente da SAP Brasil, Adriana Aroulho, enfatiza que somente com a tecnologia cloud as empresas são capazes de habilitar a inovação no tempo que os negócios exigem.

“O FUTURO já começou e está na nuvem”, destacou Adriana Aroulho, presidente da SAP Brasil, ao abrir o SAP NOW 2024. Com o lema Bring out your best (Traga à tona o seu melhor), o 29º encontro anual da empresa reuniu 55 patrocinadores, um ecossistema de mais de 2.500 líderes de negócios e cerca de 400 sessões de conteúdo com a participação de quase 200 empresas, no início de setembro, em São Paulo.

O lançamento em português da Joule, da SAP [leia mais em Joule ganha versão em português, na página 05]; o avanço da adoção do RISE with SAP, com mais de 300 clientes e metade deles já em produção no País; o SAP Build, que facilita o desenvolvimento de aplicações por usar linguagem low-code/no-code; o Grow with SAP, dirigido a empresas em crescimento; e a quarta edição do relatório de sustentabilidade foram alguns dos destaques do SAP NOW 2024.

Adriana Aroulho relembrou a estratégia global da SAP de ir para a nuvem, com novos clientes já nascendo nessa tecnologia, e enfatizou que existe um legado de quase 50 anos no mundo e de 30 anos no Brasil de empresas que

“A IA tem de servir aos negócios; a combinação da nuvem, da IA e do ERP faz toda a diferença.”

ADRIANA AROULHO Presidente da SAP Brasil

começaram on-premise.

“O ritmo da migração para a nuvem está acelerando; há o momento certo para fazer a migração segundo a estratégia de cada companhia”, assinalou a presidente da SAP Brasil. Segundo a executiva, apenas na nuvem é que as empresas podem habilitar o futuro da inovação no tempo que o negócio exige.

A nuvem permite ainda a redução do risco operacional, meta que toda organização busca.

Adriana Aroulho observou também que o grande insumo da inteligência artificial são os dados e que sem eles não haverá assertividade nas respostas da tecnologia. “A IA tem de servir aos negócios; a combinação da nuvem, da IA e do ERP faz toda a diferença.”

A SAP encerrou a primeira metade do ano de 2024 reforçando o seu protagonismo em soluções de ERP em nuvem. Neste último trimestre, a companhia manteve o ritmo de expansão de suas receitas na casa de dois dígitos na venda de produtos em nuvem no Brasil.

O crescimento na demanda por gestão inteligente de dados empresariais também foi

reforçado pela busca de soluções que aceleram a inovação nas organizações e mensuram resultados por meio de métricas, tais como tomadas de decisão mais assertivas, redução de tempo e custo.

“Estamos no caminho do crescimento, em um momento de virada como companhia. Vamos continuar olhando a América Latina e o Brasil com carinho e vivendo o propósito de ajudar a transformar a sociedade todos os dias”, assinalou a presidente da SAP para a América Latina e Caribe, Cristina Palmaka. •

“Estamos no caminho do crescimento, em um momento de virada como companhia.”

PALMAKA

Presidente da SAP para a

Joule ganha versão em português

O copiloto da SAP quer revolucionar a produtividade no ambiente empresarial.

A JOULE, da SAP, estará disponível em português para os usuários brasileiros até o final deste ano. “É a inteligência artificial a serviço do negócio. Há décadas desenvolvemos modelos analíticos, matemáticos e de aprendizado de máquina, mas a inteligência artificial generativa nos coloca em outro patamar”, explicou a presidente da SAP Brasil, Adriana Aroulho.

Globalmente, a SAP conta com 300 milhões de usuários que acessam a plataforma na nuvem todos os dias. “Analisamos as principais transações realizadas por eles e estabelecemos um roadmap para definir aquelas que contarão com a Joule”, detalhou Aroulho.

Para Matheus Portela SouzaA, diretor de Inovação da SAP América Latina e Caribe, a curva de adoção da inteligência artificial generativa “não é nada igual à de outras tecnologias”. E

acrescentou: “Alguns especialistas dizem que a inteligência artificial generativa se assemelha ao descobrimento do fogo, da eletricidade e à criação da internet, no que tange à evolução da espécie humana, e eu não acho que seja exagero.”

Um exemplo está no setor financeiro. “Hoje, precisamos de muita gente em uma equipe fazendo um trabalho manual e repetitivo. Com a inteligência artificial generativa da SAP, o processo é automatizado, mais fluido e mais assertivo; ela cria as narrativas sobre os relatórios financeiros”, afirmou Gustavo Conradob, diretor-financeiro da SAP Brasil, para quem a IA generativa vai promover uma evolução nas atividades de um CFO.

A Joule pode simular cenários, indicando riscos, oportunidades e as implicações de cada um deles.

Ajuda ainda na análise de potenciais transações de fusão e aquisição, aportando, segundo Conrado, mais assertividade e objetividade. Também apoia a produção de relatórios personalizados para stakeholders. “Com a inteligência artificial generativa, customizamos quais informações são transmitidas para quais stakeholders, o que traz melhor gestão financeira. Podemos usá-la ainda para análise de investimentos, em que seria apontado o ROI de cada iniciativa”, disse Conrado.

“Estamos a passos de alcançar níveis de eficiência

América Latina e Caribe

sem precedência”, destacou Amanda Santosc , líder das Soluções para Cadeia de Suprimentos da SAP, citando como exemplos a adaptação de documentação do fluxo de trabalho e a criação de planos preditivos para a operação e manutenção, além de estratégias para gestão de estoque. “Hoje, precisamos de logística inteligente; a IA ajuda a traçar melhores rotas, a fazer a melhor gestão e a gerar planos de contingência. Também tem transformado o processo de compra dos clientes por meio de indicações”, completou Amanda Santos.

Na área de recursos humanos, a inteligência artificial generativa está abrindo novas possibilidades – e não está tirando empregos das pessoas, ressaltou Fernanda Saraivad , diretora de Recursos Humanos da SAP Brasil.

BRF: 30 anos de parceria

Uma prova do compromisso sólido com a inovação, diz o CIO da BRF, Antonio Carlos Cesco.

UMA DAS MAIORES companhias globais de alimentos e dona de marcas como Sadia, Perdigão, Qualy e Banvit, esta última com atuação na Turquia, a BRF foi o primeiro usuário de soluções SAP no Brasil. A parceria, que completa 30 anos, evolui agora para o uso da nuvem e da IA generativa.

Antonio Carlos Cescof, CIO da BRF, destacou que, em um mercado conhecido por sua rápida evolução e constantes mudanças, manter uma aliança tão duradoura exige um compromisso sólido com a inovação, capacidade de antecipar mudanças e flexibilidade para se ajustar a novas realidades.

“Uma relação de muita confiança, vencendo desafios juntos e criando oportunidades”, frisou o executivo.

“Em 1996, no início da nossa jornada, esse pioneirismo nos ajudou a sair na frente e a ter vantagem competitiva. Uma responsabilidade grande; afinal, geramos mais de 5 milhões de toneladas de alimentos todo ano e exportamos para mais de 120 países”, lembrou.

A SAP está presente em todos os processos da empresa, incluindo a gestão de mais de 95 mil

“Com a IA generativa, criamos programas de treinamento personalizados, o que aumenta a eficácia e demonstra o nosso compromisso com o desenvolvimento e o bem-estar das equipes”, disse. “A vetorização, que nada mais é do que a tradução dos dados, implica como a inteligência artificial generativa vai fazer a leitura desses dados, além de palavra e frase, trazendo um significado mais amplo, completo e complexo”, explicou Ellen Bremme, líder de Varejo da SAP.

A SAP está endereçando IA com um olhar de negócios, com plataformas como Business AI e Generative AI Hub, reunindo todos os LLM [Large Language Models] com os quais tem parceria; e Embedded AI, embarcando inteligência artificial nas soluções. •

fcolaboradores em todo o mundo. “Estamos em uma jornada de evolução na nuvem e neste ano estamos fazendo simulações e planejamentos para acelerar o processo de execução, com nosso time altamente qualificado, junto com a SAP”.

Cesco explicou que a decisão da BRF foi fazer uma migração técnica com abordagem clean core, com modificações mínimas no ERP. A proposta é deixar o ERP mais ‘limpo’ para que as mudanças ocorram de forma mais rápida e simplificada. O plano é começar a migração para a nuvem no começo de 2025. Questionado pela CEO da SAP Brasil, Adriana Aroulho, sobre como a inteligência artificial está sendo usada na BRF, Cesco disse que ela é vista como uma ferramenta à disposição das pessoas para torná-las mais ágeis e produtivas. “Mas a IA não é uma novidade para a BRF. Desde 2018, implementamos inúmeras iniciativas, permeando toda a nossa cadeia. Mas certamente a IA e agora a Joule, da SAP, irão nos ajudar em nossa trajetória rumo ao futuro”, finalizou o CIO da BRF. •

Reforma Tributária: prepare-se!

Está na hora de organizar o ambiente fiscal de sua empresa para a transição e a entrada em vigor dos novos requisitos. Não deixe para a véspera!

HÁ MUITO DEBATIDA e finalmente promulgada no final de 2023, a Reforma Tributária terá um período de transição a partir de 1º de janeiro de 2026 e previsão de entrar em vigor integralmente em 2033. É uma mudança profunda e sua adoção será um processo gradativo e longo. Irá, claro, afetar os sistemas de Tecnologia da Informação, e preparar o ambiente é essencial para todas as organizações. O gerente de Solution Advisors da SAP Brasil, Franklin Brunog, especialista no tema, recomenda

três ações principais para os usuários da SAP se adequarem às novas regras fiscais.

vigor da transição da Reforma Tributária, segundo Fernanda Lainsh, advogada da Bueno Tax Lawyers. “Empresas, não contem com isso. O momento é de entender como os sistemas, a cadeia de suprimentos, a logística e o cliente final serão impactados”, adverte.

Vai complicar, para depois descomplicar Fernanda Lains assinala que as empresas precisam compreender que a Reforma Tributária vai mudar a TI e os negócios – e elas terão de conviver com dois sistemas tributários por quase dez anos. “Quem entender isso primeiro vai sair na frente. Certo é que primeiro vai complicar. Só vai simplificar em 2032.”

A primeira delas é “atualizar o ambiente SAP para o S/4HANA”, que já está adaptado. “A SAP está assumindo o custo dos desenvolvimentos para ter tudo pronto para seus clientes. Nossa intenção é simplificar a vida das empresas”, aponta o especialista. A segunda recomendação é deixar de usar o EC EHP8, cuja manutenção irá até 2027. “Podemos dar manutenção até 2030, mas isso vai ter custo”, observa.

A terceira é substituir a nota fiscal eletrônica GRC pela DRC inbound/outbound. “A NFE GRC terá manutenção vigente até 31 de dezembro de 2025, não por acaso, um dia antes do início do período de transição e não há, pelo menos até agora, a intenção da SAP de prorrogá-la”, diz Franklin Bruno.

A adaptação é importante, até porque não há qualquer perspectiva de adiamento da entrada em

A Receita Federal informa que será um sistema inteligente que vai deduzir, por meio de uma instituição de pagamento, o IBS [Imposto sobre Bens e Serviços] e a CBS [Contribuição sobre Bens e Serviços] a serem pagos. Mas temos de ver como será na prática”, detalha Pazello. Para ela, a Reforma Tributária tem tudo para tornar o Brasil mais justo, mais eficiente e mais simples do ponto de vista tributário, mas Pazello admite que, em um primeiro momento, vai complicar e bastante para as empresas. “A convivência de dois sistemas por um período de dez anos é bastante complexa. E as empresas precisam estar atentas. A transição vai começar no dia 01 de janeiro de 2026. Não vejo espaço para adiamentos nem interesse”, detalha. • g h i

Para a Fernanda Pazelloi, da Tozzini Freire Advogados, o split payment é uma das medidas mais relevantes da Reforma Tributária, criada para reduzir a sonegação e a fraude. “O split payment será 100% tecnologia.

All Tax avança com plataforma low-code

Especializada em TI fiscal e parceira da SAP, a empresa aconselha as organizações a entenderem a Reforma Tributária como uma jornada.

AS EMPRESAS têm de responder a três perguntas básicas para saber se estão ou não preparadas para enfrentar a jornada da Reforma Tributária, segundo Luciano Souza j , sócio da ALL TAX, especializada em TI fiscal e parceira da SAP. “A minha tecnologia está adequada para

fazer face às mudanças? Minha solução fiscal possui os pré-requisitos e está integrada ao ERP? Meus parceiros de TI estão preparados para essa jornada de transformação que a Reforma Tributária impõe?”, enumera.

Para Souza, se as empresas tiverem dificuldade

CFOs à frente da transformação digital

Tecnologia é essencial para as mudanças e executivos dizem que as equipes e eles próprios precisam entender os processos e as soluções.

OS EXECUTIVOS de finanças exercem papel fundamental nos processos de transformação digital nas organizações. Francis Ferraril, diretora de Finanças e Administração da Timenow, liderou

quatro go-lives de SAP na empresa de serviços profissionais, que tem crescido a uma média de 40% nos últimos anos. “Quando se está reestruturando a área de finanças, o trabalho sempre acaba em sistemas”, diz. “Aprendi, entre outras coisas, que o processo de seleção de time é fundamental: é preciso ter um mix entre gente que conhece o negócio e pessoas que conheçam a ferramenta.

Além disso, esse time precisa estar dedicado, ficar fora das atividades do dia a dia”, enumera.

Já Paulo Prignolato m, vice-presidenteexecutivo e CFO da Randoncorp, revelou que, em 2023, a companhia investiu em inovação R$ 200 milhões, o que representa em torno de 2% de sua receita líquida. “Esse investimento não foi apenas

em responder a um desses três questionamentos é porque chegou o momento de repensarem sua TI fiscal. Ao mesmo tempo, elas terão de manter o pé no chão para entender que a Reforma Tributária será uma jornada. A convivência de sistemas antigos com os novos – na transição prevista até 2032 – precisa ser muito bem articulada para evitar ruído entre os dados.

A ALL TAX apostou em uma arquitetura lowcode para o desenvolvimento de suas soluções fiscais e tributárias, uma escolha que se mostrou certeira devido à quantidade de mudanças e ajustes tributários emitidos todos os dias.

diários necessários de adequação do sistema e pode significar impacto menor para o cliente final.

Conforme De Lazari, “os detalhes do que precisamos fazer ainda não estão estabelecidos. Serão definidos em leis complementares nos próximos meses e anos. Ter uma plataforma robusta e low-code, que trate não apenas dos impostos existentes, mas também dos novos, faz termos velocidade e atender aos clientes dentro do prazo legal e com eficiência.” • k

Roberto De Lazari k , diretor de Vendas e Alianças da ALL TAX, explica que a plataforma low-code se mostra muito mais eficiente para fazer os ajustes em produto, mas também em processos. Ter uma boa plataforma tecnológica que alavanque a inovação é fundamental”, afirma, lembrando que a área financeira precisa desse entendimento.

No Hospital Israelita Albert Einstein, de acordo com Patricia Leisnockn, Senior Financial Executive, não se imagina melhorar o acesso à saúde sem um backoffice estruturado e apoiado em tecnologia de ponta. “A tecnologia é tão eficiente que as pessoas de finanças precisam se repensar. Precisam participar, colocar-se em um processo de requalificação e reestruturação”, afirma.

Sem medo da IA

Os executivos foram unânimes em dizer que suas equipes não temem a inteligência artificial, independentemente do nível de adoção que suas empresas já fazem dela. É necessário, no entanto, compreender como, quando e em que velocidade as novas tecnologias devem ser implementadas.

Na visão de Leisnock, os funcionários não temem a IA, mas também não estão preparados. E o motivo para isso é a desinformação. “Em geral, as pessoas ficam animadas. O problema é que a gente passa a mensagem errada. Vemos notícias muito equivocadas para os grupos de trabalhadores”, analisa a CFO, fazendo referência

à falsa crença de que a IA vai tomar empregos. “Nosso papel é trazer a mensagem certa e promover a requalificação. Vamos apertar o botão para fazer o fechamento financeiro e usar as pessoas para fazerem coisas novas”, sugere.

Na Timenow, a falta de mão de obra qualificada continua sendo um problema, e a companhia aposta em uma inteligência artificial própria, que está em fase de lançamento, para apoiar essa capacitação. “Queremos pegar um profissional júnior e fazer com que ele seja rapidamente capacitado”, diz Francis Ferrari. “Nossos colaboradores veem o movimento de forma positiva. Tem um ou outro com insegurança sobre a utilização, mas tem sido positiva e trazido muito valor agregado em nosso dia a dia”, completa. Prignolato afirma que na área financeira da Randoncorp, embora não seja temida, a IA vem sendo adotada de maneira mais cautelosa. “A IA dentro dos modelos financeiros deve ser usada para tirar carga de trabalho dos times para que eles consigam se dedicar a tarefas mais estratégicas. Precisa de ferramentas que ajudem a tomar decisões e corrigir rumos, principalmente quando se atua em diferentes áreas do mundo”, diz, contando que sua área escolheu não ser protagonista nessa jornada.•

Nuvem é a melhor escolha na jornada da transformação digital

Para apoiar a expansão dos negócios, ganhar agilidade ou melhorar a experiência dos clientes, companhias de diversos portes e segmentos confiam na SAP e levam os sistemas de gestão para nuvem.

Também adotam o núcleo limpo, ou seja, sem personalizações.

Natura troca oito grandes

ERPs por um único

EM PLENO PROCESSO de migração para o RISE with SAP, a Natura já colhe os frutos de trabalhar com um sistema de gestão 100% na nuvem, conforme assinalou o head de TI Corporativa e Novos Negócios da Natura, James Camargo n Camargo lembrou que a empresa já contava com um ambiente complexo e que esta complexidade cresceu ainda mais com a incorporação da Avon, em 2020. Ali, a Natura se viu com oito grandes ERPs operando com diferentes processos e camadas de coexistência, além de ter alguns deles já caminhando para a obsolescência.

A companhia também precisava avançar em seu processo de transformação digital. “Foi nesse ponto que decidimos olhar para as soluções de nuvem para transformar esse ecossistema e simplificar tudo isso, sempre de forma sustentável”, contou. Em andamento, o projeto vem sendo realizado em fases. No Brasil, a previsão é migrar até o fim de 2025.

A área de TI da Natura foca em colocar grandes projetos estruturantes para rodar basicamente o ERP, que é a camada de base de tudo, com as soluções satélites, e outros projetos nas camadas de banking e de omnichannel – e com a inteligência artificial permeando tudo.

De acordo com o CoCEO da Natura Latam, José Manuel Silvao, em todos os ciclos de inovação pelos quais a Natura passou ao longo dos seus 55 anos de operação, a tecnologia teve papel fundamental. Entre os exemplos, o executivo citou testes com um projeto que identifica o quanto de carbono uma consultora está poupando e monetiza isso. Também mencionou o melhor aproveitamento dos dados que a companhia gera.

“Estamos ansiosos e pressionando porque a IA tem feito diferença para a turma que faz gestão de ERP. Hoje é um desafio conseguir chegar à informação certa com o timing certo, e estamos fazendo testes que nos deixam animados. É uma tecnologia que gera impacto”, defendeu Silva.•

Cimed: limpeza de dados para avançar

UMA DAS MAIORES farmacêuticas brasileiras, com uma cadeia bastante verticalizada, a Climed tem negócios que incluem duas fábricas de medicamentos, 26 centros de distribuição, uma gráfica, 1.200 representantes comerciais e aproximadamente 90 mil farmácias parceiras. Em 2021, migrou seu datacenter on-premise para a nuvem do Google, e agora passa por um processo de migração do SAP ECC para o S/4HANA na nuvem pública por meio da oferta RISE with SAP.

Em 2023, com apoio da Delaware, a Cimed realizou um pré-projeto em que limpou 41% das customizações em seu ambiente. Foram cinco ondas

Dengo: suporte à expansão nacional e internacional

A DENGO CHOCOLATES está implementando o S/4HANA em nuvem. Até pouco tempo atrás, o SAP Business One utilizado pela fabricante brasileira de chocolates premium atendia bem às necessidades de negócio. Nos últimos anos, porém, a empresa cresceu de forma acelerada; veio a expansão internacional e a estratégia de crescer aqui por meio de franquias. Com isso, surgiu também a necessidade de aumentar sua capacidade produtiva – a companhia planeja inaugurar em maio de 2025 uma fábrica de 15 mil metros quadrados, dez vezes maior do que a atual.

de organização e limpeza de dados, buscando alinhar-se à proposta de clean core da SAP, que prevê o mínimo possível de personalizações no núcleo do ERP. Nesse processo, mudar a cultura dos usuários foi o mais difícil, conforme disse Domingos Bruno p, diretor-executivo de Tecnologias Digitais da Cimed.

Atualmente, a empresa trabalha na migração do ERP de fato, por meio da qual passará para a nuvem todos os módulos de back office, logística, produção, entradas e saídas, manutenção e controle de qualidade. O go-live está previsto para o início de janeiro, mas a definição da data ainda depende de algumas peculiaridades próprias da indústria farmacêutica.

Um dos objetivos com a migração é tornar a companhia mais ágil. “Nossa decisão pelo RISE with SAP é para tirar melhor proveito e ser efetivamente uma empresa digital”, apontou Bruno. •

Para suporte aos processos de negócio mais complexos, a Dengo decidiu substituir o SAP Business One pelo S/4HANA em nuvem por meio da oferta RISE with SAP. E fazer isso antes de a nova fábrica entrar em operação. Com o apoio da Seidor, no fim de 2023, a empresa revisitou processos e desenhou o processo de migração. “O Business One não estava mais dando conta das nossas operações, especialmente quando falamos de uma indústria. O RISE traz muitos módulos que não estão presentes no Business One. O cadastro

de materiais, crucial para um negócio como o da Dengo, é um deles”, explicou Tayan Yudice, gerente-executivo de TI da Dengo Chocolates e líder do projeto.

A fabricante adotou o conceito de clean core, com apenas 10% de personalização, o que foi fundamental para cumprir a previsão de entrada em produção. Em apenas dez meses, a

Cirque du Soleil: reinvenção e melhora da experiência do cliente

COM 46 SHOWS simultâneos ao redor do mundo, o Cirque du Soleil, cliente veterano da SAP com o uso de várias soluções para executar, nos bastidores, muitos dos seus processos operacionais, está voltando ao patamar de receita de antes da pandemia. Mas o período que quase o levou a fechar as portas deixou lições que resultaram na busca de uma nova jornada do cliente.

“O que acontece quando você percebe que seu negócio é tão frágil que pode acabar em um dia?”, questionou a Chief Customer Experience Officer (CCEO) da organização, Anne Belliveau q , lembrando que um dos focos do negócio nos últimos dois anos foi discutir como nunca mais passar por aquela situação. Um dos caminhos encontrados foi a criação de novos produtos.

Ao analisar as operações, o Cirque descobriu que muito do que era produzido ali poderia ser oferecido ao mercado de outras maneiras. “Sempre produzimos músicas para nossos espetáculos; por que não criar uma divisão de música para realizar parcerias com artistas conhecidos?”, disse. O mesmo pensamento foi expandido para a criação de shows privados, parques, jantares e oferta de colecionáveis.

Com 11 milhões de tíquetes vendidos por ano, havia espaço para atrair público para outras frentes e não depender apenas

da venda de ingressos.

O Cirque ampliou sua participação nas redes sociais e canais de streaming (com recortes de seus espetáculos), marca e informação para patrocinadores e parceiros. “Com a abertura destas frentes, criamos uma jornada em que nosso público tem contato conosco em redes sociais, streaming, plataforma de música ou adquirindo experiências em nossos shows.” •

Dengo conseguiu fazer o go-live e, atualmente, já experimenta benefícios como o planejamento da necessidade de materiais (MRP, na sigla em inglês). “Sabemos o que precisa ser comprado, para onde será distribuído. Além disso, tivemos muitos benefícios a partir do maior controle fiscal e contábil. Tudo isso gera ganhos financeiros importantes”, celebrou Yudice.• q

Sabesp: plataforma única de inteligência de dados

RECÉM-PRIVATIZADA, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está unindo as áreas de tecnologia, sustentabilidade e dados para criar uma base de integração voltada ao compartilhamento de dados e iniciativas. A empresa está implantando o RISE with SAP.

De acordo com a superintendente de Tecnologia da Sabesp, Andreia Sanchezr, a migração iniciada em maio é resultado de um processo de mais de dois anos, ao longo dos quais a companhia mapeou seus processos de negócios. “Entender estes processos nos ajudou a chegar aos produtos que vão suportar nossa

Embraer:

jornada de transformação”, explica. “Nossa expectativa é termos uma empresa mais eficiente e aderente ao momento de transformação que vivemos; e vemos na suíte SAP uma grande aliada para suportar esse processo”, afirmou. Segundo Andreia, a metodologia adotada, a Activate, prevê uma jornada de 26 meses, ao longo dos quais 95% dos processos da companhia serão impactados.

Uma das áreas afetadas será a de sustentabilidade, criada há pouco mais de um ano. A superintendente de Sustentabilidade da Sabesp, Virgínia Ribeiros , explicou que o principal objetivo de sua área é a universalização do acesso a água potável e do esgoto tratado, antecipado para 2029. “O trabalho que temos conduzido envolve bastante tecnologia de dados. Temos uma gama de projetos que estamos organizando e que exigem indicadores, métricas e a melhoria da qualidade de nossos relatórios.” Nesse sentido, dados e tecnologia ganham importância. O head de Data Analytics da Sabesp, Lucas Alvest, afirma que sua área trabalha com uma visão de integração, permitindo a união de dados de diferentes áreas e a criação de ações conjuntas baseadas nestes dados. “A ideia é uma plataforma única de inteligência que consiga pensar todo o tema ESG com uma visão estruturada da companhia”, disse. Desta forma, a área de dados torna-se a responsável pela reunião destas informações, dando confiança para que as demais pensem seus objetivos e os meçam.•

folha global de pagamentos

A EMBRAER começou a migrar os sistemas de recursos humanos de on-premise para computação em nuvem em 2011, antes mesmo do boom dessa tecnologia, até ser considerada pioneira e referência na implementação dos módulos de gestão de capital humano (HCM) da SAP.

Na década passada, quando começou o movimento, o objetivo da multinacional brasileira era manter tudo o que fosse relacionado aos funcionários

em um único sistema, debaixo das mesmas regras e processos e não espalhados pelas subsidiárias. Afinal, são mais de 20 mil empregados em 45 locais.

“A Embraer tem vários sites espalhados pelo mundo – nos Estados Unidos, Europa, Ásia, Oriente Médio – e cada um tinha o seu sistema de gestão de pessoas; não tínhamos nada globalizado. Para

saber a quantidade de pessoas na empresa, o headcount, não tínhamos a informação na ponta do lápis e precisávamos esperar o retorno de todos os sites”, explicou Livia Gregóriou, responsável pela transformação digital do RH da multinacional.

Entre 2023 e 2024, a Embraer fez a revisão dos permissionamentos e a entrada em produção, o go-live, do SAC Planning. “Não cresceu nenhum headcount sem aprovação; temos controle 100%”, afirmou a especialista. Agora, a empresa está na fase de implementação global de folha de pagamentos e da integração das plantas dos demais países.

“O maior desafio foi a mudança. Eram vários sites distribuídos, com seus próprios sistemas e processos; então, fazer a mudança de mindset, saindo do que era gestão localizada para uma gestão global, foi difícil”, apontou Livia Gregório. A Embraer passou a ter um único lugar, centralizando as informações e, consequentemente, facilitando a jornada e a gestão da equipe, desde a área produtiva

até a presidência. “Foi uma economia de tempo e ganho de eficiência”, assinalou a executiva.

Para Rafael Dellatorrev, líder de Inteligência de Pessoas e Serviços de RH da Embraer, a centralização das informações garante a qualidade e a governança dos dados. “Desde 2022, com esse novo projeto, estamos revisando os processos. E é muito difícil fazer isso. Minha dica é: planejem o dobro do tempo que executam”, destacou. •

Votorantim contabiliza ganhos na migração para o S/4HANA

QUARENTA E CINCO DIAS depois de ter feito o go-live para o S/4HANA – a empresa levou 14 meses para fazer a migração do SAP ECC –, a Votorantim contabiliza ganhos, e o principal deles, segundo a gerente geral de TI do Centro de Excelência da empresa, Sabrina Guedes, o de não ter tido nenhuma grande crise.

O novo ERP, que ainda está on-premise, começou

a rodar no dia 15 de julho e sem nenhum problema, já fechou dois pagamentos e tem resultado em melhor performance. “O desafio e a provocação que temos são as pessoas”, detalhou a executiva de TI. Não levar o S/4HANA imediatamente para a nuvem foi entendido como necessário para assegurar a disponibilidade operacional. Mas a mudança para cloud já tem data: o go-live para uso do RISE with SAP está previsto para abril de 2025. “A nuvem nos permite uma escalabilidade infinita. Em caso de uma aquisição, por exemplo, todo o processo acontece de forma mais simples”, adiantou Guedes.

A Reforma Tributária é o grande desafio que vem pela frente para a TI, mas a Votorantim, em 2023, e não por conta disso, decidiu trocar a sua solução fiscal para ela dialogar com o S/4HANA. “A nossa solução anterior não permitia essa conversa”, contou a executiva.

A empresa está ciente de que dois sistemas vão ter de conviver no período de transição, de 2026 a 2032. Então, Guedes admitiu que há perguntas: “Vamos ter de duplicar nosso time? Teremos um time para o sistema antigo e outro para o novo? A Reforma Tributária não é da TI. Não é de Negócios. Esses times vão atuar juntos.” •

Nardini terá data lake para avançar no uso da Inteligência Artificial

NA PRIMEIRA QUINZENA de maio, a Nardini, empresa do agronegócio brasileiro que está completando 51 anos de atividades, fez o go-live da migração do ERP para a nuvem com a SAP. A virada veio depois de dois anos de projeto e resultados já foram alcançados, contou o gerente de Tecnologia e Inovação, Elvis Evangelista.

“O mais importante desses pouco mais de quatro meses é que estamos vendo muita possibilidade de governança. Tudo ainda é muito novo, mas o time da TI está trabalhando menos na operação e mais na estratégia”, comemora Evangelista. A virada da TI com a troca de um ERP que não ajudava mais

pelo RISE with SAP na nuvem foi uma decisão para pensar os próximos 50 anos do grupo.

“Investimos no alicerce para avançar na inovação. Não adianta olhar o prédio se o alicerce for fraco. Os dados são a nossa base estratégica do futuro. O ERP da SAP consolida os dados e abre frente para termos o nosso data lake e avançar para a inteligência artificial”, observa o gerente de Tecnologia e Inovação.

A migração teve dores, especialmente, na parte de pessoas e na mudança cultural da equipe, mas os benefícios são maiores, uma vez que até o momento não houve nenhuma questão técnica a ser resolvida. Evangelista é taxativo: IA não é uma modinha e veio para ficar. Tanto que a Nardini está ampliando o uso do SAP Analytics Cloud e quer suas informações consolidadas para ter informação em tempo real. “Fará a diferença no nosso negócio”, assegura.

Sobre conectividade no campo, o gerente diz que ainda não é a desejada: “Não temos o sonhado 5G no campo, mas estamos analisando possibilidades, entre elas, a rede privativa.” •

Dados são o DNA de uma empresa

A NUVEM SIMPLIFICA a forma de chegar aos clientes e tem impulsionado os negócios nas companhias em crescimento. De acordo com Pietro Di Micio, vice-presidente da SAP Brasil, elas – e também as startups – querem eficiência financeira e organização empresarial. Os processos têm de ser comuns e pré-configurados para fornecer mais agilidade.

“O dado é o DNA de qualquer empresa. Ele fala do passado, para quem tem, ou ajuda a projetar um futuro mais otimizado. E a inteligência artificial chega para fazer essa curadoria dos dados”, destaca Di Micio.

Para o executivo, o momento vivido globalmente pela inteligência artificial permite dizer que a tecnologia não é moda. “Mas para dar bons

resultados é bom ter um alicerce. Aqui no Brasil, a discussão é que a IA não é usada para necessariamente substituir ou delegar um trabalho, mas para ser um gerador de insights para ajudar no trabalho. A IA busca dados bem feitos para se pensar ações novas e não pensadas antes”, adiciona. •

Assista à entrevista com o gerente de Tecnologia e Inovação da Nardini, Elvis Evangelista https://tinyurl.com/entrevista-nardini
Assista à entrevista com o vice-presidente da SAP Brasil, Pietro Di Micio https://tinyurl.com/entrevista-dimicio

Vale vence torneio de inovação de IA generativa

A VALE foi a a vencedora do primeiro torneio de inovação organizado pela SAP no Brasil. A iniciativa, em formato similar a um Shark Tank reverso, reuniu quatro grandes empresas brasileiras – Vale, Embraer, Natura e Randoncorp –, que fizeram protótipos de soluções baseadas em IA generativa para seus respectivos desafios de negócio, em um sprint de desenvolvimento de dois dias.

A solução integrou o controle de manutenções com a devolução automática de sobras de insumos para incentivar a reutilização e evitar descartes desnecessários. A empresa se classificou para a etapa América do Sul da

Revele a

sua melhor versão!

competição, que acontecerá de modo virtual nos dias 29 e 30 de outubro. Os projetos das participantes foram desenvolvidos com consultoria e orientação de especialistas da SAP e de renomadas startups brasileiras.

As duas empresas finalistas, Vale e Embraer, se apresentaram na plenária principal do SAP NOW Brasil para um painel de jurados formado pelos executivos de startups Luis Martinez (goFlux), Lucas Ferreira (Tachyonix) e Anna Prosiuk (Bankuish).

“Estamos convencidos da oportunidade que a IA trará para os negócios na América Latina. Atualmente, mais de 26 mil clientes em todo o mundo já utilizam inteligência artificial integrada às nossas soluções. No entanto, nosso objetivo não é apenas incorporar IA em todo o nosso portfólio, mas ajudar clientes e parceiros de negócios a desenvolverem seus próprios casos de uso”, disse Matheus Souza, Chief Innovation Officer da SAP Latin America. •

“NUNCA É TARDE para trazer à tona a sua melhor versão” deu título e permeou o painel moderado pelo jornalista Pedro Bialw com a presença da ex-ginasta Lais Souzax, de Michelle Costay, superintendente de gestão e planejamento da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), e de César Bochiv, diretor-presidente da Sicredi. Eles relataram o impacto das diversas tecnologias em suas vidas. “Tem muitas coisas que uso no meu dia a dia de 11 anos para cá que não conhecia antes. Uma que mais me dá liberdade é tipo um mouse de cabeça, e a IA também me dá grande apoio para ligar e desligar TV, luz etc”, contou Lais Souza.

A TI tem sido decisiva para a FAS, uma ONG que atua há 16 anos na Amazônia, abrangendo 28 unidades de conservação, 649 localidades, alcançando 87 mil pessoas – cerca de 22 mil famílias – e tendo 60 projetos vigentes. Há praticamente uma década, a FAS tem a SAP como parceira – e, desde então, vivencia o poder de

transformação que a tecnologia fornece.

“A tecnologia ajuda em predições que vão nos dizer se teremos mais uma seca histórica ou não”, destacou Michelle Costa, acrescentando que, dessa maneira, a comunidade consegue se organizar para, por exemplo, lidar com a redução da taxa de ocupação das pousadas. “Gostaria que, de posse das ferramentas, as comunidades pudessem direcionar os seus negócios com base em dados.”

O espírito de união também está presente na Sicredi, cujo propósito como cooperativa é construir uma sociedade mais próspera. “Somos uma organização financeira que tem vinculação grande com as comunidades”, disse Bochi.

“Acreditamos que precisamos estar junto com o microempreendedor e incentivar a economia local, entendendo a intenção das pessoas e como podemos ajudar a tornar aquilo em realidade. Isso é transformar contextos”, acrescentou. • w x y z

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