PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1º MÓDULO – DISCIPLINA II
A CLÍNICA PSICANALÍTICA ANNA FREUD
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud EMENTA: Conceitos básicos da Psicanálise infantil. Biografia e Fundamentos de Anna Freud. A partir desse resgate histórico e considerando as evoluções na prática clínica, são levantados questionamentos tais como: existência de uma psicanálise de adultos e de uma psicanálise de crianças; lugar dos pais na análise; limites entre pedagógico e psicanalítico; existência ou não de relação transferencial entre criança e analista, Com base nos princípios da teoria de Anna Freud.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras
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Conhecida como uma das personalidades mais importantes da psicanálise infantil, Anna Freud a mais nova dos filhos de Martha e Sigmund Freud foi a única a seguir os passos do pai no campo da psicanálise, sendo intérprete e defensora constante de suas teorias. *Anna Freud(Psicanalista Austríaca)1895-1982 .
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras Psicanalista austríaca, filha de Sigmund Freud chamado "o pai da psicanálise", dedicou-se também ao estudo do comportamento humano e fez parte das pioneiras em psicanálise infantil. De 1925 a 1938, Anna foi presidente do Instituto de Formação Psicanalítica de Viena e, entre 1940 e 1945, organizou, em Londres, a Residential War, uma residência para crianças órfãs de guerra (2ª Guerra de 1939-1945).
Deixou vários estudos sobre patologias e psicanálise infantil. Radicada em Londres, dirigiu a Clínica Hampstead para tratamentos e investigação, também ligados a doenças infantis
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Não acredita poder estabelecer com a criança uma relação puramente analítica, propondo um período de preparação ou de treinamento antes do início do trabalho analítico propriamente dito, e recomenda manter um serviço permanente de informações acerca da criança, na medida em que considera que ela continua a exteriorizar suas reações anormais no ambiente doméstico e não na cena analítica.
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Coloca em primeiro plano o consciente e o ego da criança, atribui importância primordial à situação externa e valoriza o nível da realidade.
E o analista combinando na sua própria pessoa as duas funções, analisar e educar.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras Seu nome foi uma homenagem a Anna Lichtein, filha de um professor que, mais tarde, se tornou grande amigo de seu pai.
Freud nunca escondeu seu desapontamento por ter tido uma menina, ao invés de um filho varão. Um lacônico telegrama foi o suficiente para comunicar o nascimento da criança a Wilhelm Fliess, amigo íntimo e médico com o qual se correspondia constantemente. Por: Sílvia Santana
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Anna cresceu tendo que dividir a atenção do pai com a psicanálise e mais os seus cinco irmãos mais velhos, com os quais não tinha um relacionamento muito bom.
Sua maior disputa em criança foi com a irmã Sophie, dois anos e meio mais velha do que ela. Tentou, de todas as formas, equipararse à bela imagem projetada pela irmã, mas não conseguiu levar vantagem em nenhuma das tentativas, qualquer que fosse a área.
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A família costumava referir-se às duas como “a bela e o cérebro”.
Ao se casar Sophie, em 1913, Anna teria escrito ao pai: “Estou feliz com o casamento de Sophie. Nossa eterna disputa era um tormento para mim”.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras Tampouco com a mãe Anna conseguiu estabelecer um vínculo afetivo forte, muito ao contrário do forte relacionamento criado entre ela e o pai.
À medida que ela crescia, ele foi-se orgulhando dos abrangentes e profundos interesses intelectuais da filha.
Em 1913, quando Anna tinha 18 anos, Freud, já com 57, escreveu a um colega: “Meu companheiro mais próximo será minha filha mais nova, que, no momento, está-se desenvolvendo muito bem”.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras Anna se tornou sua companhia mais constante, sua confidente e colaboradora profissional.
Passou a estudar com o pai e a se dedicar com afinco à psicanálise. Era uma aluna brilhante, participava de todos os encontros da sociedade psicanalítica de Viena, sempre acompanhada pelo eminente pai.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras Apesar de ter tido admiradores que lhe juravam “amor eterno”, Anna nunca se casou. Dedicou-se ao pai e à psicanálise. Cuidou dele com devoção, principalmente em seus últimos anos de vida, quando Freud lutava contra um câncer de mandíbula.
Seguidora de suas teorias e do movimento psicanalítico, tornou-se, após a morte dele, a principal guardiã de sua memória e de suas descobertas científicas.
Foi a partir daí que sua carreira ganhou ímpeto.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras Anna começou, desde cedo, a fazer parte do mundo da psicanálise. Quando tinha apenas 19 meses de vida, teve um sonho que acabou ficando famoso, pois seu pai o usou para ilustrar a teoria da “realização do desejo”. Os comentários apareceram mais tarde em seu renomado livro, “Interpretação dos Sonhos” (1900) Sigmund Freud fez sua primeira tentativa de construir o que poderia ser um modelo do aparelho psíquico. Anna, bebê, após uma indisposição digestiva, havia sido colocada na cama ainda com fome. Nessa noite, aparentemente sonhando, gritou pedindo “morangos” e outras guloseimas.
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Cresceu no famoso endereço da rua Berggasse, 19, onde ficou até que a família, por ser judia, foi forçada a fugir da ocupação nazista, em 1938, refugiando-se em Londres, na Inglaterra.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras Não gostava da escola, aborrecia-se nas aulas, a ponto de sua inquietação lhe valer o apelido de “Diabo Negro”. Anna sempre afirmou que a escola de pouco lhe servira. O que aprendera na infância e adolescência tinha sido em sua casa e, em particular, nas visitas de seu pai.
Aprendeu várias línguas hebraico, alemão, inglês, francês e italiano.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras Formou-se aos 17 anos
Por ser ainda muito jovem, não se tinha decidido pela carreira que desejava seguir, indo à Itália para descansar. Três anos mais tarde, Anna se torna professora primária
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Durante longo tempo, lecionou no “Cottage Lyceum”, onde estudara, trabalhando com alunos de 3ª, 4ª e 5ª séries.
Segundo a direção da escola, Anna tinha “um talento especial para o magistério”.
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Queriam que ela assinasse um contrato de 4 anos, a partir de setembro de 1918, e ela o fez. No entanto, em janeiro de 1917, contraiu o bacilo da tuberculose.
Isto fez com que ficasse três semanas de licença, deixando-a muito suscetível a outras várias enfermidades que, no futuro, afetariam sua tão auspiciosa carreira de professora
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Para Anna, as crianças sempre foram sua razão de ser. Ela desenvolveu o modelo de estudo sistemático de sua vida emocional e mental. Por: Sílvia Santana
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Em 1947, fundou em Londres a Clínica de Terapia Infantil Hampshead, importante centro de pesquisas e treinamento para psicanalistas, dirigindo-a até sua morte.
Lá, logo começou a trabalhar no berçário de Hampshead, como psicanalista de crianças. Durante a 2ª Guerra Mundial, Anna Freud e sua colega, Dorothy Burlingham, escreveram três livros baseados em seu trabalho nos berçários, que consideravam verdadeiro laboratório para o desenvolvimento infantil. Por: Sílvia Santana
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Em 1943, Anna Freud fundou a famosa “Clínica Hampshead”, na Grã-Bretanha, onde planejava estudar o efeito da guerra sobre as crianças.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Anna Freud: Biografia – Vida e Obras Foi pioneira no diagnóstico do desenvolvimento da criança sob estresse, que acarreta distúrbios mentais. Anna visava adaptar a criança à realidade, mas não necessariamente como uma revelação do conflito inconsciente.
Trabalhava junto aos pais e acreditava que a terapia devia ter uma influência educacional positiva na criança.
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Consultório de Anna Freud em Londres Em 1951, fecharam-se os berçários de Hampshead. Dois anos mais tarde, Anna fundou a “Terapia Infantil de Hampshead”, que se tornou o maior centro do mundo para tratamento psicanalítico infantil, mudando e talvez salvando a vida de inúmeros jovens problemáticos, com distúrbios mentais. Treinou muitos profissionais competentes em terapia infantil e teve muita notoriedade e influência na psiquiatria, de modo geral. Por: Sílvia Santana
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Consultório de Anna Freud em Londres
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Anna Freud questionava velhas teorias que se baseavam na noção de que o desenvolvimento saudável de uma criança dependia de uma rígida disciplina.
Por: Sílvia Santana
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Através das ferramentas da psicanálise, tratava as neuroses infantis interpretando seus sonhos e suas brincadeiras. Seu livro, “Normality and Pathology in Children” (Normalidade e Patologia nas Crianças), de 1965, é um resumo abrangente de seu pensamento, estudo e método de tratamento. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud A vida profissional de Anna começou em 1914, quando iniciou sua formação para o magistério primário. Embora curta, sua carreira nessa área foi de extrema importância, por ter servido de base para o trabalho pioneiro que iria desenvolver no campo da psicologia infantil. Quando, em 1918, começou sua formação psicanalítica, tendo por analista seu pai, era uma jovem insatisfeita com a profissão e consigo mesma. Analisar a própria filha era uma conduta inusitada, já que o terapeuta deveria ser neutro e objetivo. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud Um início promissor Este fato chocou os colegas de Sigmund Freud, pois, de acordo a suas próprias teorias, o “pai-analista-da-filha” não podia ser objetivo. Como se sabe, para a psicanálise, a teoria do interesse sexual de uma criança pelo genitor do sexo oposto é considerada ocorrência normal. Mas, quando em 1922, Anna publicou sua primeira tese: Lutando contra fantasias e sonhos diários, seus colegas começam a levá-la a sério. Por: Sílvia Santana
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Um início promissor No ano seguinte, assume oficialmente as responsabilidades de secretária e representante do pai, além de secretariar o recém-criado Instituto de Formação Psicanalítica de Viena.
Começou, também, a clinicar em psicoterapia, numa época em que as teorias de Freud ainda provocavam uma forte oposição entre médicos e psicólogos mais acadêmicos e conservadores.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud Um início promissor
Em 1925, como vimos acima, começa a trabalhar com Dorothy Burlingham em creches especiais para crianças com problemas emocionais. À medida que Anna analisava um número crescente de crianças, ficou patente que sua técnica de terapia infantil era diferente da que o pai usava com adultos. Isto muito o agradou. Ela recorria a técnicas muito diferenciadas, refutando a análise paterna do “Pequeno Hans”. Sigmund Freud dizia que os “sintomas nos dão a orientação e a segurança ao fazer os diagnósticos”. Mas, como observava Anna, os sintomas infantis não são iguais aos dos adultos. Por: Sílvia Santana
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1982 - Coberta de honras, mas incapaz de compreender a evolução do movimento psicanalítico, Anna Freud aos 87 anos morreu em Londres depois de enfrentar a tempestade provocada pelos adeptos da historiografia revisionista a respeito da publicação das cartas de Freud a Wilhelm Fliess. Por: Sílvia Santana
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Em 1927 publicou Introdução à Técnica da Análise da Criança. Começava a se opor a Melanie Klein, líder da escola inglesa, dizendo acreditar que a terapia das crianças devia ser mantida dentro de uma dinâmica “pedagógica”.
Seu trabalho mais notável foi O Ego e os Mecanismos de Defesa, publicado em 1936. Foi nessa obra que sua visão da psicanálise infantil começa a caminhar para a adolescência
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Ana Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud Esse livro tinha três propósitos. Primeiro, analisar e rever, de forma geral, as descobertas técnicas e teóricas que ensinavam os psicanalistas a dar igual consideração clínica ao id, ao ego e ao superego.
Em segundo lugar, rever os mecanismos que seu pai isolara e descrevera, elaborando-os e os resumindo. Por último, incorporar os mecanismos de defesa à experiência que acumulara, até então.
Ela consegue terminar o livro a tempo de apresentá-lo ao pai, em seu 80º aniversário. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Ana Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud Nesse livro Anna expõe sua teoria dizendo que o foco da psicanálise não deveria ser os conflitos do inconsciente, mas sim a pesquisa do ego, também chamado de “sede de observação”. Na psicanálise, o ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. Serve de mediador entre os impulsos instintivos e a realidade. No livro, Anna elaborou sobre uma variedade de mecanismos de defesa psicológicos, sendo, os principais, repressão, negação, racionalização, comportamento reacionário, isolamento, projeção, regressão e sublimação. Estes permitem ao ego eliminar a ansiedade e habilitam o funcionamento psicológico original do indivíduo. Sem dúvida, esta obra foi uma contribuição pioneira no campo da psicologia do ego e de grande utilidade para a compreensão mais profunda do adolescente. Por: Sílvia Santana
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Na realidade, era um abrigo para 80 crianças, a maioria separadas dos pais, que haviam perdido casas e pertences nos bombardeios nazistas. Os três livros eram “Jovens em tempo de guerra” (1942), “Crianças sem família” (1943) e “Guerra e crianças” (1943). As duas colegas descreveram o tratamento adequado para crianças separadas de suas famílias e submetidas às condições estressantes da guerra.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud Em 1943, Anna Freud fundou a famosa “Clínica Hampshead”, na GrãBretanha, onde planejava estudar o efeito da guerra sobre as crianças.
Foi pioneira no diagnóstico do desenvolvimento da criança sob estresse, que acarreta distúrbios mentais. Anna visava adaptar a criança à realidade, mas não necessariamente como uma revelação do conflito inconsciente. Trabalhava junto aos pais e acreditava que a terapia devia ter uma influência educacional positiva na criança. Por: Sílvia Santana
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Anna considerava que uma criança era frágil demais para ser submetida a uma verdadeira análise, com exploração do inconsciente. Defendia que o tratamento deveria se dar sob responsabilidade da família e dos parentes, e sob a tutela das instituições educativas. Segundo ela, o Complexo de Édipo não devia ser examinado muito profundamente na criança. Na teoria de Anna, a prioridade da relação da criança era com o pai – e não com a mãe, ao contrário do que afirmava Melanie Klein.
Por: Sílvia Santana
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud Anna Freud questionava velhas teorias que se baseavam na noção de que o desenvolvimento saudável de uma criança dependia de uma rígida disciplina. Através das ferramentas da psicanálise, tratava as neuroses infantis interpretando seus sonhos e suas brincadeiras. Seu livro, “Normality and Pathology in Children” (Normalidade e Patologia nas Crianças), de 1965, é um resumo abrangente de seu pensamento, estudo e método de tratamento.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud Sua contribuição à terapia e à psicologia infantil foi, sem sombra de dúvida, imensa.
Ela demonstrou quão válidas eram as reconstruções que seu pai fizera sobre o desenvolvimento e a patologia infantil, através de suas sessões de análise, mas foi muito além disso. Acrescentou muito ao que já se sabia, através da observação direta das crianças. Anna influenciou muito a atenção futura que seria dada a estas, principalmente à criança e ao adolescente institucionalizados, separados de seus pais e desprovidos de laços afetivos. Não gostava de publicidade, recusando vários convites para ser entrevistada. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Ana Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud Seu maior receio era que talvez pudessem afetar seus pacientes e interferir em seu tratamento. Seu trabalho vinha em primeiro lugar e sua dedicação a este era absoluta.
Anna Freud teve um papel revolucionário na psicologia infantil, tanto quanto seu pai o teve na de adultos. Foi condecorada com um certificado de honra pela Universidade Hebraica de Jerusalém, no “Bedford College”, em 14 de julho de 1976. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Ana Freud Teoria Psicanalítica por Anna Freud Em 1937, ainda vivendo na Áustria, inspirada pelas experiências de Maria Montessori na Itália, Anna criou uma espécie de abrigo para crianças pobres, ao qual deu o nome de Jackson Nursery. O abrigo foi fechado pelos nazistas. Obrigada a emigrar com a família para Londres devido à perseguição nazista, em 1938, enfrentou diversos conflitos teóricos com a escola psicanalítica inglesa, fortemente influenciada pelas ideias de Melanie Klein. Mas, na América do Norte, suas obras foram muito bem recebidas. Em Londres prosseguiu com suas atividades em favor das crianças pequenas, criando as Hampstead Nurseries, inspirada por sua experiência anterior em Viena. Em 1952, sempre com o apoio de Dorothy, fundou a Hampstead Child Therapy Clinic, centro de terapia e pesquisas psicanalíticas, onde aplicou suas teorias em estreita colaboração com os pais das crianças atendidas. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud As diferenças ou divergências com relação às teorias de Freud – A análise de uma criança é completamente diferente da análise de um adulto, ao contrário do que ensinava Melanie Klein. – A criança não é autônoma em relação aos pais, sendo, por isso, necessário incluir os pais em seu tratamento. – A análise tem como principal objetivo o fortalecimento do ego do paciente, o que implica uma postura bem diretiva por parte do analista. – Nas crianças, as patologias não são muito severas, em função de elas ainda estarem em fase de desenvolvimento. – A criança deve ser conscientizada de seus “problemas”, para que aceite mais prontamente o auxílio do analista. – O analista deve passar por um treino técnico cuidadoso para diferenciar seu papel do dos pais da criança.. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud As diferenças ou divergências com relação às teorias de Freud – O analista deve buscar o diálogo com os educadores da criança, sempre que necessário.
– O analista deve ser também um educador, tendo a responsabilidade de modificar a relação da criança com seus pais, à medida que lhe fornece novas impressões para lidar com as imposições externas. – O analista deve levar em conta não apenas as questões internas do paciente, mas também as forças externas que pressionam a criança no dia a dia.
– Deve-se evitar a todo custo a transferência negativa da criança para com o analista, fazendo-se todos os esforços para dissolvê-la e recobrar os afetos positivos com a criança. Por: Sílvia Santana
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Por: Sílvia Santana
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Por: Sílvia Santana
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Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO A função do ego é mediadora, integradora e humanizadora entre as pulsões, as exigências e ameaças do superego e as demandas da realidade exterior. Ao contrário do id que é fragmentado em tendências independentes entre si, o ego surge como uma unidade e com instância psíquica que assegura a identidade da pessoa.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO
Por: Sílvia Santana
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Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO O ego não é uma instância que passa a existir repentinamente, é uma construção. O mesmo se forma na sequência de identificações a objetos externos que são incorporados a ele. É um mediador, podendo, por um lado, ser considerado como uma diferenciação progressiva do id que leva a um contínuo aumento do controle sobre o resto do aparelho psíquico. Portanto, o ego é o pólo defensivo do psiquismo. Não é equivalente ao consciente, não se superpõe ao consciente nem se confunde com ele. O ego tem raízes no inconsciente, como é o caso dos mecanismos de defesa, que são funções do ego, assim como o desenvolvimento da angústia. A função do ego é mediadora, integradora e humanizadora entre as pulsões, as exigências e ameaças do superego e as demandas da realidade exterior. Ao contrário do id que é fragmentado em tendências independentes entre si, o ego surge como uma unidade e com instância psíquica que assegura a identidade da pessoa. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Os mecanismos de defesa do Ego são processos subconscientes desenvolvidos pela personalidade, os quais possibilitam a mente desenvolver uma solução para conflitos, ansiedades,hostilidades, impulsos agressivos, ressentimentos e frustrações não solucionados ao nível da consciência. Técnica psicológica para desenvolver a personalidade, sua afinidade é tentar defender-se, estabelecer compromissos entre impulsos conflitantes e aliviar tensões internas selecionadas inconscientemente e operando automaticamente Freud declarava que o termo defesa deveria ser utilizado “para todas as técnicas que o ego utiliza em conflitos que podem levar à neurose”.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Posteriormente Freud ampliou o conceito de mecanismo de defesa, aplicando-o tanto a situações normais quanto patológicas (nas quais um método especial de defesa protege o ego contra exigências instintivas) Os principais mecanismos descritos são a repressão, a negação, a racionalização, o isolamento, a formação reativa, a projeção, a regressão e a sublimação, sendo tais mecanismos encontrados em sujeitos saudáveis e sua presença excessiva é, via de regra, indicação de possíveis sintomas neuróticos. Freud cita outras observações sobre o tema, diz: mecanismos inconscientes pelos quais o Ego se dissocia de impulsos ou afetos sentidos como perigosos para a integridade.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Anulação Mecanismo no qual invalida uma ação ou um desejo anteriormente válido. Frequentemente usado por quem tem transtornos obsessivos. O pensamento geralmente é onipotente e não está relacionado com a realidade.
Ex: pessoa que bate três vezes na madeira para evitar algo, para se livrar do pensamento.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Negação Provavelmente é o mais simples e direto mecanismo, consiste simplesmente na recusa do sujeito a aceitar a existência de uma situação penosa demais para ser tolerada, ou seja, o indivíduo dá como inexistente um pensamento ou sentimento que, caso ele admitisse, causaria grande angústia. Este mecanismo é precessor de diversos outros mecanismos de defesa a projeção.
Ex: gerente rebaixado de cargo e tendo de prestar serviços anteriores à promoção. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO
Sublimação É o mecanismo pelo qual o sujeito desagressiva a energia agressiva ou dessexualiza a libido, transformando-as em algo socialmente aceito. A energia perde seu caráter, ou seja, a energia inerente a impulsos primitivos ou inaceitáveis é transformada e dirigida a objetos socialmente úteis.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Repressão – recalque Considerado um dos mais comuns mecanismos de defesa do Ego, consiste em afastar uma determinada coisa do consciente, mantendo-a a distância – no inconsciente – manipular o conflito, impulsos em competição, tendências a atos que constitui uma ameaça é imagem que fazemos de nós mesmos, afastar-se ou recalcar a consciência um afeto, uma idéia ou apelo do instinto. Resumindo, é o mecanismo que consiste em manter afastado da consciência alguma idéia penosa. Há dois tipos de repressão a primária que é inconsciente e equivale a negação secundária e uma segunda que é consciente, onde o indivíduo sabe que algo está lhe ameaçando, mas evita de qualquer forma que tal conteúdo venha á consciência. Ex: um acontecimento que por algum motivo envergonha uma pessoa pode ser completamente esquecido e se tornar não evocável.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO
Racionalização Um dos mais comuns mecanismos planejados para manter o respeito próprio e evitar o sentimento de culpa. Constitui um mecanismo que visa a um propósito útil até o ponto que conduz à auto proteção e ao conforto psíquico. O sujeito cria uma justificativa falsa para não reconhecer a justificativa verdadeira
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Regressão É o retorno a atitudes passadas que provaram ser seguras e gratificantes, e às quais a pessoa busca voltar para fugir de um presente angustiante. Devaneios e memórias que se tornam recorrentes, repetitivas. Ex: uma abordagem infantil e imatura do mundo que pode ter permanecido latente por muitos anos pode ser despertada por uma experiência ou situação frustrante numa fase posterior. Adulto dando birra, fazendo pirraça.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Formação reativa Mecanismo pelo qual a pessoa vai expressar uma tendência oposta ao que estava expresso anteriormente. É um traço de caráter que representa o exato oposto do que seria naturalmente esperado pela expressão de tendências libertadas, um traço desenvolvido para manter a repressão destes impulsos e para negar e mascarar tendências da personalidade que existiram de uma forma oculta. Ex: Traços de caráter perfeccionista e descompromissado constituem frequentemente formações reativas contra tendências, desejos e impulsos proibidos. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO
Isolamento Mecanismo no qual o indivíduo separa a idéia do afeto pelo qual ela estaria unida, assim, a idéia torna-se inócuo, neutro. O afeto pode acabar aparecendo sem a idéia – o sujeito experimenta crises de angústia sem saber por que – e vice e versa. É um mecanismo comum em pacientes terminais onde a pessoa sabe que vai morrer, mas narra sua doença como se não ocorresse com ela.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO
Identificação Este é um mecanismo geralmente não defensivo que faz o sujeito se sentir acolhido à outra pessoa ou grupo, mas se ocorre um exagero desta aproximação, a pessoa pode estar provavelmente fazendo uma identificação com intuito de se defender da pessoa.
Por: Sílvia Santana
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Idealização Mecanismo pelo qual o indivíduo exagera os aspectos positivos do objeto, visando se proteger de uma angústia. Ex: pessoa que tem santo forte.
Por: Sílvia Santana
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Compensação A personalidade em suas inadequações e imperfeições apresenta um mecanismo de compensações a fim de tentar assegurar o reconhecimento de que necessita. Ex: As pessoas cujas reações em relação à realidade em geral e aos estímulos sociais em partícula são bem integradas, a existência de uma inferioridade física pode provocar atividades construtivas que resultam em qualidades de notável utilidade social
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Projeção É um mecanismo oposto à introjeção. O sujeito vai atribuir a objetos externos aspectos psíquicos que lhe são próprios, mas não são reconhecidos como seus. Necessariamente, antes da projeção vem um mecanismo de negação, ou seja, é uma forma de deslocamento que se dirige para fora e atribui outras pessoas seus traços de caráter, atitudes, motivos e desejos contra os quais existem objeções e que se quer negar. Ex: A incapaz de tolerar a angústia despertada pelo seu ódio de B, inconscientemente muda a sua atitude “eu odeio B” para “B me odeia”. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Introjeção Intimamente relacionada com a identificação, visa resolver alguma dificuldade emocional do indivíduo ao tomar para a própria personalidade certas características de outras pessoas. É o mecanismo onde o objeto externo se torna efetivo internamente. Uma ordem externa passa a fazer parte do próprio indivíduo como um valor seu. A introjeção e a projeção estão intimamente ligadas com a identificação, formando assim dois outros mecanismos, a identificação projetiva onde se projeta uma característica própria no outro e se identifica com ela – ex; locutor de futebol – e a identificação introjetiva em que se introjeta características do outro e se identifica – ex: um sujeito fã da F1 e que tem um piloto como ídolo e, ao vê-lo ganhar, sai do carro dirigindo como o piloto – É mais típico em pessoas que se sentem inferiorizadas e precisam de ídolos.
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Deslocamento É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita. Durante uma discussão, por exemplo, a pessoa tem um forte impulso em socar o outro, entretanto, acaba deslocando tal impulso para um copo, o qual atira no chão.
Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Cisão ou dissociação: Mecanismo pelo qual um grupo de sentimentos/pensamento é separado de outro grupo de pensamentos/sentimentos. Ocorre quando um grupo é tido com bom e outro como ruim. É uma forma de defesa que evita a angústia de pensar mal de quem se pensa bem. Assim, a dissociação faz o indivíduo não sentir culpa por ter pensamentos mal de algo bom.
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Reparação: Consiste na reestruturação do objeto que foi danificado. Por exemplo, um indivíduo que fala mal de uma entidade religiosa, sente-se culpado e passa a rezar para restaurar o que fez e não mais sentir culpa.
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PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Volta contra o eu: Mecanismo que consiste num redirecionamento do impulso onde o objeto é o próprio indivíduo. Utilizado no caso do sadismo. Por exemplo, a alguém que faz algo agressivo a outro, sente-se culpado e passa a se auto-agredir. O narcisismo utiliza-se desse mecanismo, mas de forma não defensiva. Por: Sílvia Santana
PSICANÁLISE CLÍNICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Clínica Psicanalítica Anna Freud MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Fixação: Detenção de uma forma incompleta na evolução da personalidade pela persistência resultante de certos elementos incompletamente amadurecido. Assim a personalidade apresenta uma carência de integração harmoniosa. Sua organização emocional encontra-se em permanente estágio imaturo e há um intervalo entre o estado biológico e a independência emocional. Cessação do processo de desenvolvimento da personalidade em um estágio anterior à completa e uniforme independência. Ex: A criança pode continuar a falar como um bebê e a conservar sua dependência com a mãe do período em que estas características deveriam ter sido superadas. Por: Sílvia Santana