Slide teoria psicanalitica i 2018

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TEORIA PSICANALÍTICA


ABACUQUE PEREIRA ●

Psicanalista Clínico e Didata ● Hipnoterapeuta ●

Músico,Poeta e Compositor

Professor de Língua Portuguesa


PSICANÁLISE


PSICANÁLISE

É um campo clínico e de Investigação teórica desenvolvido por Sigmund Freud, médico neurologista vienense nascido em 1856. Propõe-se à compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente. Essencialmente é uma teoria da personalidade e um procedimento de psicoterapia


CONSULTÓRIO DE S. FREUD


A sexualidade tem uma importância fundamental na psicanálise ●

Não tem um sentido restrito, ou seja, apenas genital. Tem um sentido mais amplo = toda e qualquer forma de gratificação ou busca do prazer. Então a sexualidade neste sentido amplo existe em nós

desde o nosso nascimento. A partir deste sentido amplo da sexualidade podemos entender os princípios

antagônicos que fazem parte da teoria psicanalítica

freudiana: A) EROS (do grego clássico, vida) X THANATOS (do grego clássico, morte)

B) Princípio do Prazer X Princípio da Realidade


Eros Ligado às pulsões de vida, impulsiona ao contato, ao embate com o outro e com a realidade.

Sendo a vida tensão permanente, conflito permanente coloca-nos no interior de afetos conflitantes e pode não ser a realização do princípio do prazer.


Thanatos ●

É o princípio profundo do desejo de não separação, de retorno à situação uterina ou fetal, quer o repouso, a aniquilação das tensões. Está vinculado às pulsões da morte pois somente esta poderá satisfazer o desejo de equilíbrio, repouso e paz absolutos.


- Princípio do Prazer = É o querer imediatamente algo satisfatório e querê-lo cada vez mais. "É a tendência que, em busca da descarga imediata da energia psíquica, não quer saber de mais nada - nem do real, nem do outro, nem mesmo da sobrevivência do próprio sujeito“ ●

Não está necessariamente ligado a Eros mas de forma mais profunda a Thanatos pois "se o desejo do homem for o repouso, o imutável, a fuga do conflito, somente a morte (Thanatos) poderá satisfazer tal desejo."


Princípio da Realidade ●

Princípio que nos faz "compreender e aceitar que nem tudo o que se deseja é possível, que se for possível nem sempre é imediato, que nem sempre pode ser conservado e muitas vezes não pode ser aumentado."

Impõe-nos limites internos e externos.


Importância do Instinto Sexual Freud notou que na maioria dos pacientes que teve desde o início de sua prática clínica, os distúrbios e queixas de natureza hipocondríaca ou histérica estavam relacionados a sentimentos reprimidos com origem em experiências sexuais perturbadoras. Assim ele formulou a hipótese de que a ansiedade que se manifestava através dos sintomas (neurose) era consequência da energia (libido) ligada à sexualidade; a energia reprimida tinha expressão nos vários sintomas neuróticos que serviam como um mecanismo de defesa.


1ª TÓPICA DE FREUD


Consciente, Pré-Consciente e Inconsciente ●

Para Freud a maior parte da consciência é inconsciente. Ali estão os principais determinantes da personalidade, as fontes da energia psíquica, as pulsões e os instintos.


INCONSCIENTE O inconsciente, diz Freud, não é o subconsciente. Este é aquele grau da consciência como consciência passiva e consciência vivida não-reflexiva, podendo tomar-se plenamente consciente. O inconsciente, ao contrário, jamais será consciente diretamente, podendo ser captado apenas indiretamente e por meio de técnicas especiais de interpretação desenvolvidas pela psicanálise.


Inconsciente

No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis à consciência. Além disso, há também material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Este material não é esquecido nem perdido mas não é permitido ser lembrado. O pensamento ou a memória ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente. O inconsciente, por sua vez, não é apático e inerte, havendo uma vivacidade e imediatismo em seu material. Memórias muito antigas quando liberadas à consciência, podem mostrar que não perderam nada de sua força emocional.


Pré-Consciente ●

É uma parte do Inconsciente, uma parte que pode tornar-se consciente com facilidade. As porções da memória que nos são facilmente acessíveis fazem parte do Pré-Consciente.

Estas podem incluir lembranças de ontem, o segundo nome, as ruas onde moramos, certas datas comemorativas, nossos alimentos prediletos, o cheiro de certos perfumes e uma grande quantidade de outras experiências passadas. O Pré- Consciente é como uma vasta área de posse das lembranças de que a consciência precisa para desempenhar suas funções.


Consciente É somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que estamos cientes num dado momento. O interesse de Freud era muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava Pré- Consciente e Inconsciente.


2ª TÓPICA DE FREUD


Estrutura tripartite da mente

Freud buscou inspiração na cultura Grega, pois a doutrina ● platônica com certeza o impressionou em seu curso de Filosofia. As partes da alma de Platão correspondem ao Id, ao Superego e ao Ego da sua teoria que atribui funções físicas para as partes ou órgãos da mente. (1923 - "O Ego e o Id")


ID O Id, regido pelo "princípio do prazer", tinha a função de descarregar as tensões biológicas. Corresponde à alma concupiscente, do esquema platônico: é a reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética e voltados para a preservação e propagação da vida..


SUPEREGO ●O Superego, que é gradualmente formado no "Ego", e se comporta como um vigilante moral. ●Contém os valores morais e atua como juiz moral. ●É a parte irascível da alma, a que correspondem os "vigilantes", na teoria platônica.


SUPEREGO ●Também inconsciente, o Superego faz a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao Id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos. ●É o órgão da repressão, particularmente a repressão sexual. ●Manifesta-se á consciência indiretamente, sob a forma da moral, como um conjunto de interdições e de deveres, e por meio da educação, pela produção da imagem do "Eu ideal", isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa.


SUPEREGO ●

O Superego ou censura desenvolve-se em um período que Freud designa como período de latência, situado entre os 6 ou 7 anos e o início da puberdade ou adolescência.

Nesse período, forma-se nossa personalidade moral e social (1923 "O Ego e o Id"). ●


EGO O Ego ou o Eu é a consciência, pequena parte da vida psíquica, subtraída aos desejos do Id e à repressão do Superego. ●Lida com a estimulação que vem tanto da própria mente como do mundo exterior. ●Racionaliza em favor do Id, mas é governado pelo "princípio de realidade" ou seja, a necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao Id sem transgredir as exigências do Superego. ●


EGO É a alma racional, no esquema platônico. É a parte perceptiva e a inteligência que devem, no adulto normal, conduzir todo o comportamento e satisfazer simultaneamente as exigências do Id e do Superego através de compromissos entre essas duas partes, sem que a pessoa se volte excessivamente para os prazeres ou que, ao contrário, imponha limitações exageradas à sua espontaneidade e gozo da vida.


EGO

O Ego é pressionado pelos desejos insaciáveis do Id, a severidade repressiva do Superego e os perigos do mundo exterior. Se submete-se ao Id, torna-se imoral e destrutivo; se submete-se ao Superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; e se não se submeter á realidade do mundo, será destruído por ele. Por esse motivo, a forma fundamental da existência para o Ego é a angústia existencial.

Estamos divididos entre o principio do prazer (que não conhece limites) e o principio de realidade (que nos impõe limites externos e internos).


ID, EGO E SUPEREGO


ID, EGO E SUPEREGO ● No indivíduo normal, essa dupla função é cumprida a contento. ● Nos neuróticos e psicóticos o Ego sucumbe, seja porque o Id ou o Superego são excessivamente fortes, seja porque o Ego é excessivamente fraco.


ID O

id representa os processos primitivos do pensamento e constitui, segundo Freud, o reservatório das pulsões, dessa forma toda energia envolvida na atividade humana seria advinda do id. Inicialmente, considerou que todas essas pulsões seriam ou de origem sexual, ou que atuariam no sentido de auto- preservação


ID Posteriormente, introduziu o conceito das pulsões de morte, que atuariam no sentido contrário ao das pulsões de agregação e preservação da vida. O id é responsável pelas demandas mais primitivas e perversas.


EGO Permanece entre ambos, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. É a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.


SUPEREGO

A parte que contra-age ao id, representa os pensamentos

morais e ĂŠticos internalizados.





Atos falhos ou Sintomáticos Os chamados Atos sintomáticos são para Freud evidência da força e individualismo do inconsciente: e sua manifestação é comum nas pessoas sadias. Mostram a luta do consciente com o préconsciente (conteúdo evocável) e o inconsciente (conteúdo não evocável). São os lapsus linguae, popularmente ditos "traição da memória", ou mesmo convicções enganosas e erros que podem ter conseqüências graves.


Motivação Para explicar o comportamento Freud desenvolve a teoria da motivação sexual (sobrevivência da espécie) e do instinto de conservação (sobrevivência individual). Mas todas as suas colocações giram em torno do sexo. A força que orienta o comportamento estaria no inconsciente e seria o instinto sexual;


Teoria do desenvolvimento psicossexual A teoria das fases do desenvolvimento do indivíduo. Este passa por sucessivos tipos de caráter: oral, anal e genital. Pode sofrer regressão de um dos dois últimos a um ou outro dos dois anteriores, como pode sofrer fixação em qualquer das fases precoces. Essas fases se desenvolverão entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos de idade, e estão ligadas ao desenvolvimento do Id


FASE ORAL Na fase oral, ou fase da libido oral, ou hedonismo bucal, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestĂŁo de alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos sĂŁo objetos do prazer;


FASE ORAL Nesse estágio, independente das necessidades alimentares, o prazer da sucção constitui um prazer autoerótico. É o tipo de prazer narcisista primário, de autoerótico original, não tendo ainda, a criança a noção de um mundo exterior diferenciado dela. Em face do mundo exterior, por meio dessa atitude, harmonizar-se-á com o modelo dessa relação de amorosidade. Se a criança tiver interesse em alguma coisa, levará à boca.


FASE ORAL A criança identificar-se-á com a mãe segundo um primeiro modo de relação, que substituirá a vida toda, mesmo depois de aparecerem outros modos: ela sorri, o filho sorri, se a mãe fala, a criança articula sons sem sentidos; e a criança desenvolve-se armazenando passivamente as palavras, os sons, as imagens e as sensações.

Estabelece a fase oral em sua primeira forma, passiva. As primeiras palavras já são uma conquista, que exige um esforço compensado pela grande alegria e as carícias do meio familiar.


FASE ANAL Na fase anal, ou fase da libido ou hedonismo anal, o desejo e o prazer localizamse primordialmente nas excreçþes e fezes. Brincar com massas e com tintas, amassar barro ou argila, comer coisas cremosas, sujar-se são os objetos do prazer;


FASE ANAL Nesta fase a criança atingiu um maior desenvolvimento neuromuscular: a libido que provoca a sucção lúdica da fase oral provocará agora a retenção lúdica das fezes e da urina. A zona erógena não está focalizada unicamente no orifício anal, mas no conjunto da mucosa ano-reto-sigmoidiana e até à porção do sistema digestivo e da musculatura que intervém na retenção/evacuação. Manifesta-se um pensamento caracterizado pelos mecanismos de identificação e projeção; essas projeções efetuadas no quadro dualista inseparável sadomasoquista das relações objetais são sempre ambivalentes. .


FASE ANAL A defecação fornece à criança a PRIMEIRA ocasião de decidir entre a atitude narcísica e a atitude de amor de objeto. Ou ele cede docilmente o excremento e o sacrifica ao amor ou o retém para sua satisfação auto–erótica e a afirmação de sua própria vontade. O objeto pulsional passa a ser duplo: de uma parte, há o prazer erótico ligado à zona erótica por intermédio das fezes, e de outra parte, há uma intenção de manipulação e de controle da pessoa da mãe, que começa a diferenciar-se.


FASE FÁLICA É uma fase de organização infantil posterior às fases oral e anal e que se caracteriza por uma unificação das pulsões parciais sob a prioridade dos órgãos genitais, por volta dos três anos de idade, momento em que se manifesta a curiosidade sexual infantil.



FASE FÁLICA Durante esta fase, a criança só conhece um órgão genital, o órgão sexual masculino, e a oposição dos dois sexos é vivenciada por ela como uma oposição fálica/castrada – presença ou ausência do pênis. A fase fálica precede, anuncia, culmina e declina o complexo de Édipo. Ela apaga–se sob o efeito do complexo de castração. O menino nega a sua castração pela negação do sexo feminino e mantém sua crença em que a mãe é provida de um pênis; a menina manifestará sua “inveja do pênis” imaginando o seu crescimento ulterior.


FASE FÁLICA .

O órgão genital masculino é visto como uma “pequena parte separável do corpo” que se pode perder, de acordo com o modelo fornecido pela perda do conteúdo intestinal, de modo que a diferença dos sexos é, assim, interpretada pela teoria da castração. Nessa lógica da pré-genitalidade, a oposição atividade/passividade da fase anal é transportada para a oposição fálico/castrado. Só a partir da puberdade é que se edificará a oposição masculinidade/feminilidade.


FASE LATÊNCIA Indo da fase fálica até o início da puberdade, nesta fase surge, progressivamente, a sublimação com grande importância, fazendo com que a criança se fixe ou não, exagere ou elimine seus componentes arcaicos da sexualidade e seus componentes perversos.


FASE LATÊNCIA .É a fase em que a curiosidade sexual da fase anterior é empregada em adquirir os conhecimentos culturais necessários à sua vida futura. Se no início dessa fase a criança se encontra no estágio de um complexo de Édipo bem resolvido, a libido estará inteiramente a serviço de um superego objetivo. Por meio dos resultados no despertar da puberdade, a criança poderá não ter confiança em si, o que facilitará ou dificultará o seu progresso. Quando ocorrerem as inquietações afetivas e eróticas anunciadoras da puberdade e a masturbação terciária, “em vez de reagir como se fosse culpada, a criança abrir-se-á ainda mais e saberá conquistar a sua liberdade, sem reações autopunitivas”. .


FASE LATÊNCIA Se for saudável, a criança procurará por si mesma superar sua inferioridade pelo desenvolvimento compensatório de outras disposições. A culpa poderá caber ainda a causas exteriores à criança que perturbam sua atmosfera afetiva (mudança constante de escola, doenças, acidentes pessoais, mães castradoras inconscientes, lutos, etc.).


FASE GENITAL Na fase genital ou fase fálica, ou fase da libido ou hedonismo genital, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente nos órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais órgãos. Nessa fase, para os meninos, a mãe é o objeto do desejo e do prazer; para as meninas, o pai.


FASE GENITAL A fase genital “caracteriza–se pela organização das pulsões parciais sob o primado da zona genital; esta fase compreende dois tempos separados pelo período de latência: o período fálico”, caracterizada pelo primado do falo, com referência exclusiva do órgão genital masculino para os dois sexos e “a organização genital propriamente dita, a qual se instala a partir da puberdade”. Na fase fálica um ponto é muito importante para a fase genital: as escolhas de objeto, que se manifestam a partir desse período da infância, são análogas às escolhas do período pós-pubertário.


FASE GENITAL É o período na infância, em que se dá a maior aproximação genital infantil, contemporânea do pleno desenvolvimento do complexo de Édipo. É caracterizada por uma teoria sexual particular e durante esse período, só existe para a criança um sexo único, o órgão genital masculino. Daí o nome “fase fálica” dado a esse tipo de organização.


FASE GENITAL Se a evolução a fase fálica tiver sido saudável ou não, ou os sentimentos de inferioridade tiverem impedido, no auge da puberdade, a liquidação de um núcleo conflitante residual ou feito regredir a libido do individuo para fases anteriores à fálica, teremos a eclosão de uma sexualidade normal ou perversa, ou uma neurose mais ou menos pronunciada. Fantasmas dirigidos para objetos escolhidos fora da família acompanharão a masturbação terciária . A puberdade, com o aparecimento no rapaz da ejaculação e na moça do fluxo menstrual e o desenvolvimento mamário, proporcionará os elementos que faltavam para a compreensão do papel do homem e da mulher.


FASE GENITAL Esta fase caracteriza–se pela fixação libidinal no objeto heterossexual, para uma vida fecunda a dois e para a proteção do filho ou de seu substituto. Essa fixação, chamada de oblativa, pode ir no adulto realizado, até o abandono sincero e total de suas pulsões de autoconservação, para assegurar a proteção, a conservação e o livre desenvolvimento da vida física e psíquica de um filho.


FASE GENITAL . É uma fixação “em um objeto exterior ao próprio indivíduo e cuja sobrevivência e sucesso lhe importam mais do que se fossem dele”


Tipos de personalidade Aqueles que se detêm em seu desenvolvimento emocional, e por algum motivo se fixam em qualquer uma das fases transitórias (Freud. 1908), constituem tipos e subtipos de personalidade nomeados segundo a fase correspondente de fixação.


Oral Receptivo O tipo que se detĂŠm na fase oral ĂŠ o Oral receptivo, pessoa dependente - espera que tudo lhe seja dado sem qualquer reciprocidade;


Oral sadístico Oral sadístico, o que se decide a empregar a força e a astúcia para conseguir o que deseja. Explorador e agressivo, não espera que alguém lhe dê voluntariamente qualquer coisa.


ANAL RECEPTIVO Pessoa que sempre apresenta uma característica de sujeira e desorganização tem grande dificuldade de manter a ordem.

Costuma esbarrar e derramar sempre as coisas e dificuldade de manter as financias em ordem.


ANAL SADÍSTICO O Anal sadístico é impulsivamente avaro, e sua segurança reside no isolamento.

São pessoas ordenadas e metódicas, parcimoniosas e obstinadas.


Complexo de Édipo Depois de ver nos seus clientes o funcionamento perfeito da estrutura tripartite da alma conforme a teoria de Platão, Freud volta à cultura grega em busca de mais elementos fundamentais para a construção de sua própria teoria. No centro do "Id", determinando toda a vida psíquica, constatou o que chamou Complexo de Édipo, isto é, o desejo incestuoso pela mãe, e uma rivalidade com o pai. Segundo ele, é esse o desejo fundamental que organiza a totalidade da vida psíquica e determina o sentido de nossas vidas.


Complexo de Édipo O termo deriva do herói grego Édipo que, sem saber, matou seu pai e se casou com sua mãe.

Freud atribui o complexo de Édipo às crianças de idade entre 3 e 6 anos. Ele disse que o estágio geralmente terminava quando a criança se identificava com o parente do mesmo sexo e reprimia seus instintos sexuais.


Complexo de Édipo Se o relacionamento prévio com os pais fosse relativamente amável e não traumático, e se a atitude parental não fosse excessivamente proibitiva nem excessivamente estimulante, o estagio seria ultrapassado harmoniosamente. Em presença do trauma, no entanto, ocorre uma neurose infantil que é um importante precursor de reações similares na vida adulta. O Superego, o fator moral que domina a mente consciente do adulto, também tem sua parte no processo de gerar o complexo de Édipo.


Complexo de Electra O equivalente feminino do Complexo de Édipo é o Complexo de Electra, cuja lenda fundamental é a de Electra e seu irmão Orestes, filhos de Agamemnon e Clytemnestra.

Electra ajudou o irmão a matar sua mãe e o amante dela, um tema da tragédia grega abordado, com pequenas variações, por Sófocles, Eurípedes e Esquilo.



Transferência Freud afirmou que a ligação emocional que o paciente desenvolvia em relação ao analista representava a transferência do relacionamento que aquele havia tido com seus pais e que inconscientemente projetava no terapeuta. O impasse que existiu nessa relação infantil criava impasses na terapia, de modo que a solução da transferência era o ponto chave para o sucesso do método terapêutico.


Contratransferência Na psicanálise freudiana, é compreendida como o “conjunto das reações inconscientes do analista à pessoa do analisando e, mais particularmente, à transferência deste”, que, segundo Freud, seria um obstáculo à análise que deveria ser neutralizado e superado. É importante observar que Freud utilizou o termo “contratransferência” apenas três vezes ao longo dos 23 volumes de suas obras completas, o que demonstra a concepção negativa que ele tinha acerca deste fenômeno


Perversão A loucura é a impossibilidade do Ego para realizar sua dupla função (conciliação entre Id e Superego, e entre estes e a realidade), também a sublimação pode não ser alcançada e, em seu lugar, surgir uma perversão ou loucura social ou coletiva. O nazismo é um exemplo perversão, em vez de sublimação.

de

A propaganda, que induz no leitor ou espectador desejos sexuais pela multiplicação das imagens de prazer, é outro exemplo de perversão ou de incapacidade para a sublimação.


AS REAÇÕES TRANSFERENCIAIS Para que ocorram as reações transferenciais na situação analítica, o paciente deve estar disposto e capacitado para correr o risco de alguma regressão temporária em relação às funções do ego e das relações objetais.

O paciente deve ter um ego capaz de regredir temporariamente às reações transferenciais mas tal regressão deve ser parcial e reversível de modo que o paciente possa ser tratado analiticamente e ainda assim viver no mundo real.


AS REAÇÕES TRANSFERENCIAIS

As pessoas que não se atrevem a regredir da realidade e aquelas que não conseguem voltar rapidamente à realidade são riscos indesejados para a psicanálise.


AS RESISTÊNCIAS A resistência implica em todas as forças dentro do paciente que se opõem aos procedimentos e processos do trabalho psicanalítico. Em maior ou menor grau, ela está presente desde o começo até o fim do tratamento. As resistências defendem o status quo da neurose do paciente. As resistências se opõe ao analista, ao trabalho analítico e ao ego racional do paciente.

A resistência é um conceito operacional, não foi inventada recentemente pela análise. A situação analítica se transforma na arena em que as resistências se acabam revelando.


Confrontação A questão tem que se ter tornado evidente, tem que ter ficado explícito ao ego consciente do paciente. Por exemplo, antes que eu possa interpretar o motivo que possa ter um paciente para evitar um determinado assunto na sessão, tenho primeiro de fazer com que ele enfrente o fato de estar evitando alguma coisa. Algumas vezes, o próprio paciente vai perceber tal fato e não terei necessidade de fazê-lo. Todavia, antes que sejam tomadas quaisquer medidas analíticas posteriores, deve ter-se certeza de que o paciente discerne dentro de si mesmo o fenômeno psíquico que estamos tentando analisar.


Esclarecimento Abrange aquelas atividades que visam a colocar o fenômeno psíquico sendo analisado sob um enfoque cerrado. Os detalhes importantes têm que ser desenterrados e cuidadosamente separados dos assuntos não ligados à questão. A variedade ou padrão especial do fenômeno em questão tem que ser separado e isolado.


Interpretação Distingue a psicanálise de todas as outras psicoterapias porque, em psicanálise, a interpretação é o instrumento decisivo e fundamental. Todos os outros procedimentos preparam para a interpretação ou ampliam uma interpretação ou então cada um dos outros procedimentos talvez tenha, também, de ser interpretado.

Interpretar significa tornar consciente um fenômeno inconsciente. Mais precisamente, significa tornar consciente o significado, fonte, história, modo ou causa inconscientes de um determinado fato psíquico.


Teorias Fundamentais formuladas por Freud Teorias da Personalidade ●

Freud inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental.


Teorias Fundamentais formuladas por Freud ● Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam. ● Uma vez que alguns eventos mentais "parecem" ocorrer espontaneamente, Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro. ● O ponto de partida dessa investigação é o fato da consciência.


RESULTADO DO EU


CHOCOLATE !!!!


CHOCOLATE???


ENTÃO O QUE SOMOS?


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