Hipnoterapia Aplicada à Psicanálise
Hipnoterapia Aplicada à Psicanálise
Hipnoterapia Aplicada à Psicanálise Abacuque Pereira Psicanalista
Clínica e Didata. Hipnoterapeuta
Hipnose
Cada vez mais, as técnicas da hipnose têm sido usadas com sucesso em adultos e crianças, para resgatar a auto-estima, mudar hábitos e comportamentos, perder peso, abandonar o fumo, aperfeiçoar a memória, eliminar ansiedade, medos, fobias, tratar a depressão, stress, preparar o sujeito para cirurgias, entrevistas, exames, etc.
HISTÓRICO Nos achados da Antiguidade, encontram-se textos, com mais de 4.500 anos, que nos relata como os sacerdotes da Mesopotâmia, usavam
o Transe - um estado diferenciado da consciência usual - para realizar diagnósticos objetivando curas. Podemos considerar esses registros como sendo os mais antigos documentos a citarem o transe em sua função terapêutica, um hábito comum à diversas culturas naturalistas.
HISTÓRICO
O advento do Cristianismo tem muito a ver com o declínio da hipnose e da cura através do transe, porque a hipnose passou a ser considerada uma prática de feitiçaria, e a cura através do transe, quando praticada, era cercada de todo segredo possível. No século X, Avicenna, um grande médico árabe, afirmou:
"A imaginação pode fascinar e modificar o corpo de um homem, tornando-o doente ou restaurando-lhe a saúde".
Imagem Distorcida Durante muito tempo a hipnose teve sua imagem distorcida pelo uso indevido de suas técnicas em apresentações circenses e espetáculos teatrais. Felizmente, com a contribuição da ciência, especialmente de um médico americano chamado Milton Erickson, o uso da hipnose foi desmistificado e hoje constitui uma ferramenta moderna e eficaz.
O que é hipnose? A hipnose é uma técnica milenar que permite às pessoas o acesso a recursos inconscientes, para aumentar suas capacidades, gerar mudanças comportamentais e estabelecer níveis profundos de comunicação.
O que é hipnose?
Na mente inconsciente residem lembranças, compreensões e percepções armazenadas ao longo da nossa existência. Muitas vezes, esses registros são os responsáveis por limitar nossos comportamentos e até mesmo pelo desenvolvimento de problemas físicos.
Procura da Hipnose Uma pessoa, por exemplo, procura uma terapia quando não têm mais recursos conscientes. Sente-se bloqueada. Não sabe o que precisa nem onde encontrar o que precisa. .
A hipnose oferece A hipnose oferece uma oportunidade para resolver o problema porque vai alĂŠm da mente consciente e traz Ă tona os recursos inconscientes, tornando-os disponĂveis.
Mudanças A maioria das mudanças acontecem no nível consciente e vai subindo até o nível inconsciente. A mente inconsciente não é necessária para iniciar mudanças e, muitas vezes, sequer consegue observá-las.
HISTÓRIA DA HIPNOSE A utilização de estados hipnóticos esteve presente em toda história da humanidade, desde a mais remota Antigüidade. Nas culturas antigas formas análogas à prática da hipnose foram a forma mais antiga de cura utilizada pelos sacerdotes..
HIPNOSE O uso de cânticos, tambores e danças rituais monótonas, individuais ou em grupo, que causavam alteração na consciência ou percepção cai dentro da definição de hipnose. Tais métodos foram usados com sucesso por druidas, vickings, yoguis hindus, feiticeiros e homens iluminados de todas as religiões e denominações durante séculos
HIPNOSE O transe era considerado como devido à possessão de espíritos ou demônios. Povos como os egípcios, caldeus, babilônicos e gregos já faziam uso dela.
NOMES DA HISTÓRIA DA HIPNOSE
Em 496 D.C., diz-se que o rei Clóvis, da França, curou um súdito colocando suas mãos no pescoço dele e proferindo a frase: "Eu te toco e Deus te cura"; a partir daí, o "toque real" curativo passou a ser praticado. Mas há quem defenda que foi Edward, "o Confessor", quem introduziu a idéia do "toque real" na Inglaterra.
Foi reconhecido até mesmo pela Igreja da Inglaterra, e um procedimento para a cerimônia foi criado. Um capelão sempre estava presente a citar uma passagem da Bíblia. Gradualmente, a idéia começou a se espalha e até mesmo as pessoas comuns começam a praticar a cura pelo toque. Puro efeito da sugestão (ou se preferir, da "fé")...
NOMES DA HISTÓRIA DA HIPNOSE A utilização de estados hipnóticos esteve presente em toda história da humanidade, desde a mais remota Antigüidade. Nas culturas antigas formas análogas à prática da hipnose foram a forma mais antiga de cura utilizada pelos sacerdotes.
O uso de cânticos, tambores e danças rituais monótonas, individuais ou em grupo, que causavam alteração na consciência ou percepção cai dentro da definição de hipnose. Tais métodos foram usados com sucesso por druidas, vickings, yoguis hindus, feiticeiros e homens iluminados de todas as religiões e denominações durante séculos. O transe era considerado como devido à possessão de espíritos ou demônios. Povos como os egípcios, caldeus, babilônicos e gregos já faziam uso dela.
MESMER As experiências modernas com hipnose e estados de transe começam com Friedrich Anton Mesmer (1734-1815). A partir daí a prática da "imposição das mãos" que passou a ser chamado de "toque terapêutico".
MESMER
Em 1774 Mesmer começou a propagar a sua teoria do magnetismo animal que se resume no seguinte: A doença resulta da freqüência irregular dos fluidos provenientes dos astros celestes e a cura depende da regulagem adequada dos mesmos,
PUYSÉGUR
O marquês Armand Jacques Chastenet de Puységur (1751-1825) abraçara as idéias de Mesmer. Denominou o fenômeno "Sonambulismo Artificial" ou "sono magnético", e descobriu o estágio mais profundo do transe hipnótico, que até hoje é chamado de sonambúlico.
ABADE FARIA
ABADE FARIA
Abade José Custodio de Faria (1756-1819) - um monge português que na verdade nunca foi abade, mas ficou conhecido como Abade Faria em virtude de um dos personagens do famoso romance de Alexandre Dumas "O Conde de Monte Cristo". Usava o "mesmerismo" para aplicações de anestesia cirúrgica.
ABADE FARIA
Foi o primeiro a proclamar que a causa do transe é obtido por recursos do paciente e não era devido a qualquer influência magnética do operador. Concluiu que o paciente era conduzido ao que ele chamava de "sonho lúcido", por sua própria vontade e pelo poder da sugestão.
ELLIOTSON
Dr. John Elliotson, eminente médico inglês, um dos homens mais brilhantes na história de medicina inglesa, professor de medicina na Universidade de Londres e presidente da Royal Medical Society, e um dos Fundadores de Hospital de Faculdade Universitário
ELLIOTSON
Introdutor do estetoscópio na Inglaterra, além dos métodos de examinar o coração e o pulmão, ainda em uso. Em 1846 fundou posteriormente o Mesmeric Hospital, em Londres, o que influenciou surgirem outros em diversas cidades inglesas e no mundo afora, como Edimburgo e Dublin.
JAMES ESDAILE
Dr. James Esdaile (18081859), nascido em Perth, na Escócia. Formou-se em medicina (cirúrgica) em 1830 e foi exercer a sua prática clínica na Índia, como médico da "British East India Company", onde realizou importantes intervenções cirúrgicas durante a guerra na Índia, utilizando-se do "mesmerismo", inclusive 19 amputações, apenas sob o efeito da anestesia mesmérica.
JAMES ESDAILE
(É interessante lembrar que naquela época não se conheciam ainda os antibióticos nem a anestesia química, pois o éter e o clorofórmio ainda não eram conhecidos como agentes anestésicos - e muitas cirurgias foram realizadas sem a devida assepsia). Publicou o livro Mesmerismo, na Índia em 1850. Esdaile publicou o livro "Mesmerismo na Índia", em 1850. Seu lugar na história do hipnotismo é justificado como exemplo de pioneirismo na luta pelo reconhecimento do mesmerismo como coadjuvante valioso da cirurgia.
JAMES BRAID
Dr. James Braid (1795-1859), famoso cirurgião oftalmologista e médico general de Manchester, Inglaterra. Ele intentou dar uma interpretação neurofisiológica ao antigo fenômeno do sonambulismomagnetismo. Escreveu vários livros, porém o mais importante foi publicado em 1843: Racionalidade do Sono Nervoso Considerado em Relação com o Magnetismo Animal); nesta obra lançou os primeiros termos da nomenclatura agora usada,
JAMES BRAID
o termo Hipnotismo, do grego Hypnos, que significa "sono" e simbolizava o deus do sono na Mitologia Grega, batizando inicialmente como sono neuro-hipnológico. O termo passará a ser amplamente empregado cerca de 30 anos após sua publicação. Braid inicialmente definiu o fenômeno como um estado particular de "sono do sistema nervoso".
JAMES BRAID
Dessa forma, o termo hipnose ficou erroneamente associada à idéia de sono. Logo depois de haver cunhado este termo se arrependeu, pois percebera que cientificamente a hipnose não poderia ser comparada ao sono, sendo um estado justamente oposto ao sono, de intensa atividade psíquica e mental,
LIÉBEAULT
Dr. Ambroise Auguste Liébeault (1823-1904), um médico da zona rural da França. Para Liébeault, o fator hipnotizante não estava ligado a uma causa física (como posteriormente afirmava Charcot), mas sim psicológica. Explicava seu êxito terapêutico pelo fenômeno da sugestão, que podia mobilizar a atenção do paciente sobre alguma parte de seu corpo.
BERNHEIM
Hyppolite Bernheim, considerado um dos expoentes da medicina na França. Tratara durante 6 meses um caso de ciática sem sucesso; o referido doente, aconselhado por outras pessoas, procurou Liébeault. Em curtíssimo prazo o paciente voltou a Bernheim, inteiramente livre de seu mal. Bernheim foi o primeiro a perceber que o estado hipnótico era normal em todas as pessoas e, principalmente, foi quem definiu os efeitos póshipnóticos da sugestão como elemento provocador de ações inconscientes e compulsivas e, propôs aplicar isso como terapia.
BERNHEIM
Em 1884, os médicos franceses Liébault e Bernheim fundam juntos a Escola de Nancy, que imediatamente faria oposição à Escola de Salpêtriere (Paris), liderada por Charcot, o qual propagava que somente os neuróticos seriam hipnotizáveis. A histeria e a hipnose foram razão da disputa entre Nancy e Salpêtriere. Acusavam Charcot de fazer mal uso da hipnose, já que dela se servia não para fins terapêuticos, senão para provocar crises convulsivas em suas pacientes, manipulandoas de modo a conferir um status de neurose à histeria. .
BERNHEIM
A Escola de Nancy propiciou, mundialmente, a mais extraordinária expansão da hipnose. O prestígio de Bernheim muito contribuiu para que o mundo científico mudasse sua postura diante do hipnotismo e o considerasse como "um estudo em marcha".
CHARCOT
Jean Martin Charcot (18251893), médico parisiense, o mais importante e conceituado da época (considerado o criador da neurologia). Em 1862 tornou-se chefe do Hospital Escola de Salpêtriere.
Pelas mãos de Charcot, a hipnose entrou de maneira solene e oficial no terreno médico
CHARCOT
Em 1882, este apresentou sua proposta à Academia Francesa de Ciências, que em três ocasiões anteriores havia rechaçado-a sobre o nome de magnetismo ou mesmerismo, obtendo um significativo reconhecimento a suas teorias.
SIGMUND FREUD
(1856-1939), neurologista austríaco, criador da Psicanálise. É conhecido o papel de Freud no que se refere ao abandono da hipnose em sua clínica e as conseqüências daí resultantes, em particular nos meios psicanalíticos da Europa Assim Freud criou a psicanálise e sepultou a hipnose, como método psicoterápico ou via de administração.
SIGMUND FREUD
A repercussão foi menor na América do Norte, onde a hipnose continuou a ser objeto de séria pesquisa e uso clínico. Depois que Freud rejeitou o hipnotismo em seu método terapêutico (ato este repetido pelas gerações de psicanalistas cujo maior prodígio é perpetuar à risca até os erros de seu mestre), ocorreu um período de relativo esquecimento das atividades hipnóticas por cerca de 30 anos.
PAVLOV
O primeiro especialista a estudar a hipnose do ponto de vista neurofisiológico foi o grande fisiologista russo Ivan Petrovich Pavlov. Em suas pesquisas sobre reflexos condicionados, Pavlov descobriu que a hipnose é uma resposta natural do sistema nervoso central para proteger o cérebro de algumas situações em que há excesso de estímulos externos, comum ao homem e aos animais.
EMILE COUÉ
(1857-1926), farmacêutico francês, seu nome está associado às pesquisas sobre o "Efeito Placebo", é considerado o pai da Auto-Hipnose. Coué se baseou num fato que ocorreu "por acaso": Ao administrar um medicamento a um paciente, disse-lhe que era um remédio poderoso recémchegado de Paris e que, sem dúvida, promoveria a cura mas o medicamento não tinha essa especificação. Interessado pela hipnose, ele conclui dessa experiência que "na verdade, não é a sugestão que o hipnotizador faz que realiza qualquer coisa, é a sugestão que é aceita pela mente do paciente.
EMILE COUÉ
odas as sugestões efetivas devem ser ou são transformar em autosugestões" . Descobriu, assim, que não era necessário "hipnotizar" um paciente para induzi-lo a reagir desta ou daquela forma. Bastava "relaxar" o paciente e "fazer a sugestão", com voz firme, decidida, para obter o mesmo resultado. Foi ele quem formulou vários princípios e leis que fundamentam a aplicação e sistematização do processo sugestivo.
EMILE COUÉ
Foi no início do séc. XX que Emile Coué começou a popularizar a auto-sugestão consciente. Autor de alguns livros sobre o tema, dois deles, publicados em português, propunha uma auto-hipnose genérica, extremamente simples e, por isso mesmo, muito popular. A frase que se tornou a sua marca registrada foi: "De dia para dia, em tudo e por tudo, vou cada vez melhor".
Esta frase destinada a ser repetida 20 vezes todas às noites, antes de dormir e logo ao acordar, método que ele chamou de "Domínio de si mesmo pela auto-sugestão consciente"
Milton Erickson
A PRÁTICA DA HIPNOSE MODERNA
A partir do 1980 a hipnose tornou-se muito popular devido a uma nova orientação conhecida como Psicoterapia Ericksoniana ou Hipnose Naturalista Fruto do trabalho do médico e psiquiatra americano Milton Hyland Erickson, (1901-198 0).
Milton Erickson
Dentre as inúmeras contribuições para o campo da Psicologia deixadas por ele, podese citar o conceito de utilização da realidade individual do paciente, levando sempre em consideração o indivíduo que está passando pelo processo terapêutico e sua realidade pessoal.
Milton Erickson ď Ź
Erickson trabalhava em cima do sintoma do paciente, entrando, atravĂŠs de uma hipnose naturalista, na forma em que a pessoa causava o problema a si mesmo.
ESCLARECENDO A HIPNOSE
ESCLARECENDO A HIPNOSE
Resolução dos conflitos durante o transe.
Durante o dia-a-dia estamos com nossa atenção dissipada, pensando em muitas coisas ao mesmo tempo, como no transe o paciente fica focalizado em apenas uma coisa em especial, percebe coisas que normalmente não perceberia, percebe a possibilidades e pode fazer escolhas que levarão à mudança.
A contra indicações da hipnose. .
A contra-indicação da hipnose está mais no
hipnoterapeuta, se este não fizer um trabalho profissional, vindo de uma boa formação, poderá não ter controle sobre algumas situações. Como na hipnose o efeito da comunicação é muito mais intenso, é extremamente importante estar ciente do que se vai comunicar, e os impactos que isso pode ter no paciente.
A contra indicações da hipnose. .
O transe hipnótico é fruto de um processo psicofisiológico natural, não oferecendo riscos ao paciente, da mesma forma que o sono, o estado de vigília, o estado de meditação e o devaneio. Quando o tratamento é conduzido por um profissional habilitado e capacitado e as sugestões são direcionadas de forma terapêutica dentro de uma abordagem multidisciplinar, isto é, como apoio de um tratamento bem orientado por especialistas, só resulta em benefícios ao paciente.
A contra indicações da hipnose. .
Os riscos existem quando o paciente se presta a participar de shows e demonstrações sem finalidades terapêuticas que normalmente são conduzidas por pessoas que se intitulam hipnotizadores, sem formação profissional adequada e não da área de saúde, podendo este leigo prejudicar o paciente.
Tipos e características da pessoa hipnotizável. .
Dentro da realidade individual de cada um, é possível hipnotizá-la, porém com algumas se tem mais
dificuldades ou mesmo a impossibilidade, como por exemplo, pessoas embriagadas, pois tem dificuldade de focalizar sua atenção, assim como pessoas com deficiências mentais ou patologias como a psicose.
Rapidez e eficácia dos resultados com hipnose . A rapidez dos resultados se dá basicamente pela forma de comunicação que é feita, e da disponibilidade do paciente em aceitar tais sugestões. Na hipnose, o paciente tem a possibilidade de chegar a estados profundos de percepção e mudança, que em vigília, apenas numa conversa não chegaria, desta forma a Hipnose Clínica possui grande importância dentro dos hospitais e clínicas especializadas pois os pacientes já chegam propensos às mudanças.
Rapidez e eficácia dos resultados com hipnose . A rapidez dos resultados se dá basicamente pela forma de comunicação que é feita, e da disponibilidade do paciente em aceitar tais sugestões. Na hipnose, o paciente tem a possibilidade de chegar a estados profundos de percepção e mudança, que em vigília, apenas numa conversa não chegaria, desta forma a Hipnose Clínica possui grande importância dentro dos hospitais e clínicas especializadas pois os pacientes já chegam propensos às mudanças.
Esclarecimento dos tipos de hipnose : hipnose a clássica, a hipnoterapia REGRESSIVA e a educativa
.
Na hipnose clássica a forma de comunicação é mais direta, uma comunicação mais diretiva. Na regressiva a comunicação é mais indireta e permissiva, levando em consideração a realidade do paciente, possibilitando novas aprendizagens, porém é mais técnica. Na educativa é trabalhado os conteúdos humanos a serem desenvolvidos no processo terapêutico, o que o paciente precisa aprender, e como ele vai aprender para superar determinado problema.
O sono e o transe
Durante o sono, onde o indivíduo está sonhando, tem-se uma alta atividade psíquica, muito parecido com o transe, a diferença maior é o controle que o indivíduo tem no transe, ou seja, o direcionamento dos seus pensamentos é feito de uma forma mais livre.
O estresse vem do próprio medo de que não irá conseguir fazer o que se está pedindo, com pressão, isso se torna mais caótico. A depressão é conseqüência disso tudo, pois uma pessoa com estresse tem uma diminuição na produção de serotonina, neurotransmissor que proporciona as sensações de prazer no corpo, por isso a depressão.
A hipnoterapia poderá proporcionar a este indivíduo aprender a lidar melhor com as dificuldades do dia-adia de uma forma mais segura, sabendo da sua capacidade e seus limites, desempenhando seu papel com os novos recursos que serão aprendidos, a hipnose clínica possibilita nesses casos o aumento da auto-estima no paciente, criando uma espécie de campo protetor para normalização da serotonina, havendo um equilíbrio emocional, como o paciente não fica na dependência do terapeuta e pode controlar sozinho sua ansiedade, estresse, depressão, insônia e hipertensão, possibilitando melhora na qualidade de vida.
A Hipnoterapia é o trabalho terapêutico
São utilizadas técnicas e instrumentos necessários para que o indivíduo busque por ele mesmo, ou com a ajuda do terapeuta, a solução para diferentes problemas. É importante lembrar que não existe apenas uma forma de hipnoterapia. E normalmente cada hipnoterapeuta já vem de uma linha teórica da Psicologia, usando a Hipnose segundo esta forma de compreensão do Ser Humano. Desta forma, cada processo terapêutico será diferente e os resultados desse também serão diferentes. Qualquer pessoa pode se submeter a um trabalho de hipnoterapia, as restrições seriam pacientem em surto psicótico. Os pacientes alcoolizados e drogados talvez teriam uma dificuldade maior, na medida em que não conseguem focalizar sua atenção e paciente com certas excepcionalidades, principalmente com lesões cerebrais.
Indicações e aplicação da Hipnose Clínica. Inúmeras são as indicações, dentre elas podemos citar algumas das mais utilizadas: Ansiedade, depressão e o pânico, vários distúrbios e transtornos provocados ou acentuados pelo estresse e um desequilíbrio emocional; nos distúrbios psicossomáticos, onde um fundo emocional pode ocasionar uma gastrite, asma, processos alérgicos, enxaqueca e vaginismo.
No apoio ao tratamento do câncer, da AIDS; nos processos dolorosos, principalmente nas dores crônicas; na cardiologia no controle da hipertensão e outras cardiopatias; na ginecologia, na obstetrícia o parto sem dor com um acompanhamento pré natal com sessões de hipnose.
Indicações e aplicação da Hipnose Clínica.
No preparo de pacientes com indicação cirúrgica, tanto no aspecto emocional como na potencialização da recuperação. Na odontologia como apoio nos tratamentos de pessoas com fobias, traumas; nos problemas relacionados a dores e disfunções da mastigação, bruxismo, dores da ATM; remoção de hábitos de chupar dedos e chupetas, e tratamentos odontológicos em crianças. Na motivação e aumento da força de vontade como apoio no alcoolismo, tabagismo e dependências químicas de forma geral. Na ajuda ao controle de peso na obesidade, impotência sexual, ausência de orgasmo, ejaculação precoce, preparação de estudantes aos vestibulares e concursos, melhora no desempenho geral de atletas, e muitas outras aplicações que vêm expandindo sua utilização a um número maior de profissionais e especialidades, onde os avanços nos conhecimentos aumentam a segurança e eficiência de sua aplicação como forma terapêutica de apoio dentro de uma filosofia moderna de tratamento multidisciplinar.
Objetivo da técnica hipnoterápica. O objetivo é por meio da hipnose ou transe levar o paciente a um estado que não se chega em momentos de vigília ou sono, onde o paciente consegue fazer um recondicionamento mental, segundo as técnicas utilizadas. A hipnose nada mais é que uma forma de comunicação, ou seja, uma forma de fazer comum, que provoca mudanças e transformações, levando o indivíduo a prática do pensar sobre si mesmo e por si mesmo, dependendo também do sistema orgânico de cada um, da Higiene Mental adquirida durante sua vida, principalmente durante a infância (base da formação psicológica), suas aprendizagens, pensamentos, apreensões e articulações obtidas durante sua vida.
Objetivo da técnica hipnoterápica.
Transe Hipnótico
Todas as terapias usam o estado de transe e têm acesso a recursos inconscientes de diversas maneiras. A hipnose usa o transe de maneira explícita.
O transe hipnótico é um ESTADO ALTERADO DA CONSCIÊNCIA, diferente do estado normal, como são os estados de meditação, em que a atenção se concentra profundamente num foco limitado.
Transe Hipnótico
Diariamente passamos por situações naturais de transe hipnótico quando, por exemplo, dirigimos um carro e não lembramos que estamos dirigindo, como se estivéssemos no piloto automático. O estado hipnótico natural também acontece quando somos envolvidos pela leitura de um bom livro, pela trama de um filme interessante ou em qualquer outra atividade onde todas as outras coisas parecem ter sido bloqueadas. Quando alguém conversa com você e você não escuta, significa que você está com a atenção concentrada em um determinado assunto.
Transe Hipnótico
O transe hipnótico gerado pelas técnicas da hipnose, é um estado em que a pessoa se sente profundamente motivada a captar diretamente as mensagens do inconsciente. Não se trata de um estado passivo, e a pessoa não se encontra sobre a influência de outra. Há uma cooperação entre quem aplica e quem recebe a técnica. A hipnose possibilita ao indivíduo o bloqueio de todas as informações externas para se concentrar nas informações do seu inconsciente.
Transe Hipnótico
A Hipnose Ericksoniana, desenvolvida pelo psiquiatra norte-americano, Milton Erickson, é o mais representativo sinal de evolução e da valorização científica da técnica. O método utiliza linguagens inconscientes tais como o tom de voz, o ritmo da fala e da respiração, o olhar e a postura corporal, para induzir e manter estados de transe, permitindo que a pessoa entre em contato com os recursos ocultos de sua personalidade.
Hipnose Ericksoniana Com o modelo da Hipnose Ericksoniana, tornou-se possível para qualquer indivíduo estabelecer uma comunicação mais profunda e permanente com seu inconsciente e assim ter acesso a uma fonte inesgotável de recursos para solução de inúmeros problemas. Na abordagem hipnótica Ericksoniana, o próprio sujeito tem a liberdade de escolher o tipo de experiência que quer ter. O modelo respeita a mente inconsciente do paciente e parte do princípio de que há uma intenção positiva por trás de qualquer comportamento, mesmo o mais estranho, e de que as pessoas fazem as melhores escolhas que estão à sua disposição no momento. Deste modo, o grande diferencial da Hipnose Ericksoniana está no fato de que o modelo não entra em choque com as crenças e opiniões do paciente, e elimina qualquer possibilidade de resistência, já que o paciente não se obriga a aceitar sugestões.
Transe Hipnรณtico
Áreas para as quais a Hipnose oferece excelentes resultados
Psicologia: no tratamento de depressão, ansiedade, problemas sexuais, stress, tabagismo, emagrecimento, fobias, alcoolismo, problemas de fala, terapia de regressão de idade, dores crônicas, auto-estima e melhorias na concentração e memória.
Áreas para as quais a Hipnose oferece excelentes resultados
Medicina: na terapia psiquiátrica, nos procedimentos de anestesia em cirurgia, no tratamento de doenças psicossomáticas, no controle de sangramento, no tratamento de queimaduras, na dermatologia, na pediatria, no controle da dor, no tratamento de vícios.
Áreas para as quais a Hipnose oferece excelentes resultados
Odontologia: no controle da salivação excessiva e da dor, tratamento do medo de ir ao dentista, na cirurgia odontológica, no tratamento do bruxismo, no controle de sangramento.
Áreas para as quais a Hipnose oferece excelentes resultados
Educação: no estabelecimento da comunicação eficiente entre professor e aluno, no aprofundamento do aprendizado, nos processos de aceleração de aprendizagem.
Áreas para as quais a Hipnose oferece excelentes resultados
Recursos Humanos: nos processos de seleção, nos treinamentos de equipes e nos programas de Coaching.
Hipnose e hipnoterapia no Brasil
No Brasil a hipnose ficou proibida no decorrer do governo do então Presidente Jânio Quadros num ato presidencial que contrariava os principais conselhos de saúde brasileiros, além de atrasar muito o trabalho sério e as pesquisas da área. Entretanto, na década seguinte, com o advento das perseguições militares, algo muito importante foi confirmado sobre a hipnose: É sabido que alguns agentes da repressão do governo tentaram utilizar o transe hipnótico para obter informações de presos políticos; a única informação importante obtida nessas tentativas foi que a hipnose legítima não pode ser obtida contra a vontade da pessoa ou em situação de pressão psicológica.
Hipnose e hipnoterapia no Brasil
O procedimento utilizado era de repressão, vulgarmente conhecido como “lavagem cerebral”, é baseado em uma técnica de profundo esgotamento nervoso (através de tortura física e/ou psicológica) e apenas torna a vítima incapaz de reagir negativamente às determinações do torturador, sendo assim, obrigada a concordar com o que lhe é imposto, independente de ser verdade ou não. Tal técnica é considerada tortura e, como tal, é passível de punição como Crime segundo a legislação de nosso país. Existe a possibilidade de obter um "transe químico" com a administração de Barbitúricos (vulgarmente chamado de "soro da verdade") e alguns determinados psicotrópicos.
BRASIL A hipnose passou a ser, no Brasil, legalmente utilizada primeiramente por odontólogos (dentistas) a cerca de quarenta anos, depois por médicos psiquiatras, psicólogos e terapeutas; hoje existem inclusive no Brasil, departamentos de polícia com a chamada Hipnose Forense que busca esclarecer crimes através da técnica do reforço da memória (hipermnésia) das vítimas de estupro e rapto principalmente, dando assim o conforto às pessoas, de que criminosos podem ser mais facilmente localizados e não mais ameacem suas vidas.
Brasil vanguarda na Assim sendo, pode-se dizer que o Brasil está na vanguarda do uso da hipnose com fins realmente importantes para a sociedade, com Psicólogos, Psiquiatras, Dentistas, Terapeutas, Cirurgiões e Policiais se utilizando de um procedimento técnico-científico legítimo, com resultados práticos muito bons, a disposição da população brasileira.