[Artigos] O Mobiliário e a Habitação Popular

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2ª edição

Outubro de 2014



O MOBILIÁRIO E A HABITAÇÃO POPULAR Ana Paula Aragão

Mobiliário, Design, Habitação Popular, Eco Design.

As habitações populares são cada vez mais comuns no espaço urbano. Resultantes da industrialização e urbanização das cidades, as moradias se formam de forma precária e com espaços mal planejados. Assim, a presente pesquisa teve como principal objetivo o desenvolvimento de um mobiliário para a habitação popular que ajuda na organização do espaço da moradia, a fim de melhorar a vivencia dos moradores dentro de um espaço tão reduzido, incluindo conceitos de eco design través da reutilização de materiais. Para tanto, utilizou-se do Método de Bonsiepe, acrescida de procedimentos metodológicos científicos como pesquisa teórica e pesquisa de campo que descreveram melhor

o universo da habitação popular brasileira e os conceitos do eco design, bem como características gerais do público-alvo do trabalho. A partir dessa pesquisa constatou-se que as dimensões das habitações populares junto com os móveis oferecidos para os moradores proporcionam um grande desconforto. Desta forma, com o objetivo de proporcionar melhor conforto aos moradores e permitir melhor flexibilidade dentro da moradia, foi desenvolvido um mobiliário para a organização do espaço e objetos no ambiente da sala e cozinha de habitações populares, utilizando material reciclado, que possui como principal característica a mobilidade e flexibilidade.


É de conhecimento geral que a preocupação do homem com sua moradia existe há muito tempo, desde a pré-história este procura meios que lhes proporcionem conforto e segurança. Como consequência do êxodo rural houve o crescimento da população na área urbana. Porém, a baixa renda e a falta de emprego derivaram um problema na configuração das cidades. Com a má instalação dessas pessoas, surgiu-se a necessidade da construção de habitações populares. Diante deste panorama, podemos identificar algumas questões relevantes. É possível perceber que as moradias apresentam alguns problemas em seus espaços internos, que precisam ser explorados visando a qualidade da moradia. Neste sentido, a análise dos móveis que configuram o espaço interno da habitação proletária se faz necessária e indispensável para o entendimento do sistema estético-funcional da moradia de baixa renda.

O problema habitacional no Brasil vai além da ausência de edificações suficientes para a população, engloba também o modo de viver do morador, que consequentemente se reflete na sua vida social, no trabalho e na convivência com a família. Assim como as habitações cada vez menores é resultado de crescimento exponencial da população, encontramos outra circunstância a ser observada, a do descarte de materiais. Os problemas sociais e ambientais fazem parte da realidade das cidades, o grande volume de descarte de material reciclável é um exemplo e motivo de grande preocupação nas grandes e médias cidades. Dar um uso criativo, funcional e que agrida de maneira quase nula o ambiente é um desafio que pode ser solucionado através da conscientização ambiental. Diante do exposto o objetivo deste artigo é desenvolver um mobiliário para a organização do espaço no ambiente da sala de habitações populares, utilizando material reciclado. O artigo se justifica pela sua importância na aplicação de um design social, voltado para a solução de problemas de pessoas de baixa renda. Assim como a possibilidade de abertura de novos mercados para produtos fabricados com os materiais reutilizados. Portanto, é cada vez mais necessária à intervenção do designer para alcançar uma melhor relação produto – ambiente – sociedade, e isto inicialmente pode ser alcançado com a formação de uma cultura de designers conscientes dos problemas sociais e dos impactos ambientais.

As moradias populares O grande ciclo de expansão da urbanização no Brasil é relativamente recente. Segundo Amaral, et al. (2012) o recente início se articula com um conjunto de mudanças estruturais na economia e na sociedade brasileira, a partir da década de trinta. Com o crescimento da população urbana é possível perceber um grande déficit habitacional, segundo estudos da Fundação João Pinheiro (FJP, 2001), baseado nas estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimou-se um déficit habitacional brasileiro em 5,3 milhões de habitações em 2000. Nesse número estão incluídos os domicílios improvisados, as habitações rústicas e a coabitação familiar, representando o chamado déficit quantitativo. Ainda, conforme esta mesma pesquisa, em 2000 existia no Brasil outros 10,3 milhões de habitações em condições precárias de infraestrutura. Percebemos então que a real situação brasileira

é de uma carência habitacional muito grande para as populações de baixa renda, e que há uma necessidade enorme de novas moradias, sendo que as disponíveis não contam com infraestrutura adequada. As moradias oferecidas para pessoas de baixa renda são pensadas de forma a serem produzidas em massa e em pouco tempo, e as necessidades básicas de adequação do espaço não são incluídas como requisito de projeto. Além do espaço reduzido dessas habitações é importante considerar o modo pelo qual se


tem tentado equipar essas moradias. É possível perceber que os móveis oferecidos pelo mercado não são adequados para essas habitações. Para Folz (2003) o produto “móvel” se não estiver de acordo com o produto “casa”, levará a um comprometimento do desempenho da “moradia”, criando uma “habitação” deficiente. O móvel então pode ser considerado como agente ativo, como um dos definidores da relação do morador com sua habitação. Pensar em um mobiliário que se relacione com a pequena dimensão das moradias populares, com a complexidade da formação familiar e as funções que são desempenhadas e que seja economicamente acessível, é uma forma de possíveis soluções para que haja melhora na habitabilidade das habitações populares.

O espaço nas habitações populares Dentro dos espaços as pessoas reagem de acordo com estímulos visuais, isso se caracteriza como um efeito psicológico que pode causar no indivíduo diversas sensações. O espaço deve sempre ser planejado de forma a contribuir de forma positiva para o bem-estar do grupo familiar. O morador de uma habitação popular enfrenta um grande problema que é o congestionamento de pessoas e móveis, o mau dimensionamento do mobiliário destinado a essas casas e a sobreposição de funções num mesmo ambiente são fatores que influenciam diretamente na qualidade da habitação. Para compreender melhor essas dificuldades apresentadas acima é importante fazer uma análise de plantas de habitações populares atuais. Assim podemos ter um conhecimento dos espaços oferecidos pelos programas habitacionais populares e as dificuldades encontradas. a) Projeto Cohab Santa Catarina Figura 1 – Planta Humanizada COHAB SC: casa com 42,71 metros quadrados. Fonte: www.cohab.sc.gov.br. Acesso em: 30/05/2013


O projeto da Cohab SC apresenta uma planta de 42,71 m². A planta do projeto apresenta dois quartos, cozinha, sala de estar/jantar e banheiro. Nesse projeto, a cozinha localizase próxima à sala de estar e jantar e não há divisão entre os ambientes e de acordo com a planta humanizada, possui uma metragem quadrada de aproximadamente 14,09 m². Os dois quartos possuem aproximadamente 8 m² de área com as camas posicionadas junto à parede e a circulação entre as camas é bastante limitada. O espaço destinado à área de serviço está localizado do lado externo.

b) Projeto Cohapar Paraná Figura 2 – Planta Humanizada Cohapar PR: casa com 40,80 metros quadrados. Fonte: www.cohapar.pr.gov.br. Acesso em: 30/05/2013.

O próximo projeto apresentado pertence a outro programa, também voltada para projetos habitacionais populares, de 40,80 m². Assim como no projeto anterior, consta de dois quartos, sala estar/jantar, cozinha e banheiro. A sala e a cozinha, juntas, acumulam funções de sala de estar, jantar, cozinha e circulação. O projeto não apresenta uma área destinada à área de serviço. Para o quarto de solteiro o projeto sugere a colocação de duas camas de solteiro e um pequeno armário que não corresponde ao tamanho necessário. No quarto de casal, conforme o que sugere o projeto é possível colocar a cama de casal, duas mesas de cabeceira, e um armário. Através das plantas exemplificadas acima podemos perceber o problema do congestionamento encontrado nas habitações.

“O morador de uma habitação popular enfrenta um grande problema que é o congestionamento de pessoas e móveis, o mau dimensionamento do mobiliário destinado a essas casas e a sobreposição de funções num mesmo ambiente são fatores que influenciam diretamente na qualidade da habitação”


Design para habitações populares Mais do que um grande utilitário, o mobiliário revela também o cotidiano de seus usuários, e as suas tentativas de melhorar o meio em que vivem. Há muitas necessidades em comum dentro de uma habitação e que são solucionadas através do mobiliário, porém os espaços são diferentes uns dos outros e isso requer certa flexibilidade no mobiliário doméstico. De acordo com Bayeux (1997, p. 12), no universo do mobiliário a história do homem está registrada, a sua maneira de viver, a sua relação com a habitação, à forma de usar e os costumes, suas condições sociais e econômicas. Para Tramontano (2003) há algumas características a serem aplicadas no móvel para que ele se adapte facilmente a diferentes ambientes como a flexibilidade, mobilidade e multifuncionalidade. Um móvel multifuncional, permite várias atividades em um só objeto. A modulação e a flexibilidade é outra alternativa esse tipo de mobiliário permite que o usuário possa rearranjar o seu espaço de acordo com as suas necessidades, alterando o conjunto de formas, as dimensões e as funções. Nos espaços cada vez mais reduzidos da habitação contemporânea, a facilidade de estocar a peça de mobiliário quando não estiver em uso pode auxiliar na reconfiguração dos espaços, potencializando sua flexibilidade. (Tramontano, 2003)

Ergonomia e antropometria

Definições das necessidades

Levar em considerações os aspectos ergonômicos para a fabricação de um móvel é de extrema importância para o morador. Visto que quando algumas das necessidades do usuário não são atendidas, podem ocorrer danos à saúde física causada por falta de conforto, onde o corpo não encontra a comodidade necessária ou ainda por acidentes domésticos caudados pela má dimensão e distribuição dos móveis. “A quantidade e variedade de funções que ocorrem nesses ambientes, o tempo aí passado, e a vulnerabilidade das pessoas a situações de fadigas e acidentes dão um significado extra à qualidade da interface entre o homem e aqueles ambientes”. (PANERO, ZELNIKI, 2001, p.132). Neste artigo foi utilizado dimensões corporais do sexo masculino e feminino (PANERO E ZELNIC, 2001), aliadas às normas da ABNT para móveis estofados-sofás citadas na NBR 15164:2004.

Além de todas as necessidades inerentes ao ser humano existem necessidades pontuais, que estão relacionadas aos ambientes que vivemos. Neste trabalho, é necessário levar em consideração as necessidades das pessoas dentro das habitações populares no ambiente sala de estar e todo o cenário que envolve a moradia popular são elas: Espaço adequado para realizar as atividades; área de circulação adequada entre os móveis; Conforto e bem estar, para Soraes e Nascimento, apud Rybcznski, 1999), o bem-estar doméstico é uma necessidade humana fundamental, que precisa ser satisfeita; Mobiliário que possua algumas funções integradas; Flexibilidade de arranjo do móvel; Móvel financeiramente acessível; Mobiliário com tamanho proporcional ao tamanho da habitação popular.


Análises A seguir serão apresentadas as análises realizadas durante o desenvolvimento do projeto.

Requisitos do Produto A lista de requisitos serve para orientar o processo projetual em relação às metas a serem atingidas (BONSIEPE, 1984, p43). Portanto o produto deve seguir os requisitos apresentados: ser multifuncional atendendo as funções da sala e cozinha; deve ser compacto para ocupar o menor espaço possível dentro do ambiente e permitir melhor mobilidade; possuir acabamentos seguros para não oferecer riscos de acidentes; possuir estética versátil e linhas retas; o material deve ser de qualidade e custo acessível; material seja resistente; possuir um viés de reutilização de material; ter modularidade e flexibilidade.


Geração de alternativas No primeiro momento foi realizado um estudo de formas e possibilidades. Buscou-se esboçar formas levas e harmoniosas que não interferisse com os outros móveis do espaço. A alternativa dois explora os requisitos de modularidade e multifuncionalidade, relacionadas às dificuldades encontradas na sala de estar e jantar. Sendo então, um módulo de sofá que permite a configuração de acordo com a necessidade de cada usuário. No encosto desse módulo seria acoplada a mesa também em módulo, essa mesa seria dobrada através de sistema de dobradiças. Outra característica dessa alternativa é a possibilidade de guardar dois bancos dobrados abaixo do encosto. Porém percebeu-se que tirar a mesa de trás do encosto poderia der desconfortável para o usurário tendo que afastar o sofá sempre que necessário. Na alternativa três a mesa foi colocada na frente do encosto, assim o usuário não precisa afastar o módulo quando precisar usar a mesa. A abertura frontal para o acesso dos bancos foi reduzido abrindo somente aonde se encontra o vão. Uma questão a ser observada é o peso da mesa que pode dificultar a pega. A base da mesa ainda não apresenta muita instabilidade.

“A lista de requisitos serve para orientar o processo projetual em relação às metas a serem atingidas”

Figura 51 – Alternativa 1. Fonte: A autora

Figura 52 – Alternativa 2. Fonte: A autora

Figura 53 – Alternativa 3. Fonte: A autora


Figura 53 – Alternativa 4. Fonte: A autora

Portanto a partir desta evolução, a alternativa 4 apresenta-se como a que melhor atende os requisitos projetuais para estrutura física do produto. Após a definição da forma a alternativa escolhida ganhou alguns detalhes. Os detalhes da forma da mesa e dos bancos ganharam detalhes para seguir a mesma linha do sofá e possuir melhor estabilidade.

Figura 53 – Alternativa 4. Fonte: A autora Figura 53 – Alternativa 4. Fonte: A autora

Adequação e otimização Sobre a adequação ambiental a matéria prima proposta é a de reutilização sendo possível a madeira de demolição como peroba rosa, cedro rosa, cedrinho, provenientes de fontes renováveis ou de exploração sustentada. Assim como o tecido para o estofamento pode ser proveniente da reutilização. Outro material derivado da reutilização de materiais é a Eco madeira, produto ecologicamente correto composto de 70% de resíduos plásticos industriais e domésticos e 30% de resíduos de fibras naturais como casca de arroz, casca de coco, raspa de couro, juta, dentre muitos outros. Para os sistemas de articulação do móvel será usado dobradiças para a abertura do encosto e o sistema Kit Krok dobrável destinado ao uso de mesas dobráveis, a dobradiça possui trava com mola, pode permanecer travada, esteja ela na posição aberta ou fechada. Para a abertura da gaveta serão utilizadas corrediças telescópicas. A fixação destas peças nos móveis se dá através de parafusos, estes atravessam a peça em espaços específicos e são fixadas na parede lateral da estrutura do móvel.


Produto e conceituação

Figura 53 – Ambientação 3 Fonte: A autora

Levando em consideração a pesquisa do tema abordado o produto a ser desenvolvido busca atender os moradores de casas populares atendendo a sala de estar e cozinha, caracterizase, portanto por um módulo de sofá que dentro dele está embutido uma mesa e duas banquetas. O módulo possui um compartimento no seu encosto onde está acoplada a mesa para a sala de jantar e na parte inferior do acento possui outro espaço para guardar as banquetas para serem usadas na mesa e também como apoio para o sofá. Por ser um módulo de sofá, o móvel permite diferentes configurações de tamanho e layouts de ambientes.

“Levar em considerações os aspectos ergonômicos para a fabricação de um móvel é de extrema importância para o morador” Procurando minimizar os recursos de matéria prima e aderindo ao conceito de eco design é fabricado com material reutilizado como a madeira de demolição e sobras de tecido. O móvel é marcado, de modo geral, pela presença de um design com linhas simples que garantem ao projeto uma leveza e harmonia visual.

Figura 53 – Ambientação 1. Fonte: A autora

Figura 53 – Ambientação 2. Fonte: A autora

Figura 53 – Ambientação 3 Fonte: A autora


Conclusão A qualidade de vida dentro da habitação popular é sem dúvidas um fator importante para a sociedade. Dá-se, no entanto, pouca atenção aos objetos que ocuparão estes espaços depois de executado. A articulação dos espaços através da inserção do móvel no espaço construído determina de maneira direta a qualidade de aproveitamento do mesmo, e também a qualidade de vida do morador. Com isso este projeto de pesquisa guiado por uma metodologia projetual de Bonsiepe, aprofundou-se no tema, objetivando desenvolver um produto para a organização do espaço e objetos no ambiente da sala e cozinha de habitações populares, utilizando material reciclado. Como característica de um projeto de design, este trabalho iniciou-se baseado em um problema, ao qual no decorrer das pesquisas buscaramse teorias, informações e dados que possibilitasse hipotetizar uma solução. Logo a solução adotada sintetizou as principais necessidades e requisitos propostos, caracterizando

se por um módulo de sofá que acopla uma mesa e duas banquetas, o móvel permite e versatilidade de layout e tamanho do sofá, a mesa pode ser usada e guardada quando não mais em uso assim como as banquetas e a mesa. Por fim, os objetivos deste trabalho foram alcançados, já que se desenvolveu um modelo de mobiliário diferenciado no mercado, pensado para resolver o problema de falta de espaço e organização nas habitações populares. Concluímos então que o presente projeto atendeu os objetivos evidenciados, apresentando um produto adequado ao público-alvo estimulando a preocupação social com as classes menos favorecidas e mostrando que o design pode servir como agente transformador da desigualdade social, oferecendo recursos para que as barreiras sociais sejam superadas, gerando oportunidades de desenvolvimento e igualdade.


Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO/TR 14062: Gestão ambiental: integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento do produto. Rio de Janeiro : ABNT, 2004. 26 p, il. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15164: Móveis estofados - Sofá. 2. ed. Rio de Janeiro : ABNT, 2004. 30 p, il. BAYEUX, Gloria; SAGGESE, Antonio. O móvel da casa brasileira. Sao Paulo: Museu da Casa Brasileira, 1997. BONSIEPE, Gui; KELLNER, Petra; POESSNECKER, Holger. Metodologia experimental: desenho industrial. Brasília, D.F : CNPq, 1984. 86 p, il. FJP. Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte: [s.n.], 2001. FOLZ, Rosana Rita. Mobiliário na Habitação Popular – discussões de alternativas para melhoria da habitabilidade. São Carlos : RiMa, 2003. PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores.9. ed. Mexico : G.Gili, 2001. Planta Humanizada Cohab Santa Catarina. Disponível em: www.cohab.sc.gov. br Acesso em: 30/05/2013 Planta Humanizada Cohapar Paraná. Disponível em: www.cohapar.pr.gov.br Acesso em: 30/05/2013 TRAMONTANO, M., NOJIMOTO, C. Design_Brasil fim de século: comparação entre compilações nacional e internacional. São Carlos: Nomads.usp, 2003. Disponível em: www.nomads.usp.br/site/livraria/livraria_artigos_online05. htm. Acessado em: 23/04/2010. RYBCZYNSKI, Witold. Casa: pequena história de uma ideia. Rio de Janeiro: Record, 1999.


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