Revista 20 - Janeiro 2012

ANO V • Nº 20 • JANEIRO DE 2012 EDIÇÃO TRIMESTRAL Foto Laercio Lacerda

Protegendo você e sua família!

Exercício Ilegal da Profissão

Marketing Imobiliário

4º CONSIM

Na mira da Fiscalização

Conquiste Clientes

Sucesso Consagrado

Páginas 4 e 5

NOVA FROTA FISCALIZAÇÃO 2012

Página 18, 19 e 20

Página 22 e 23

PALAVRA DO PRESIDENTE

Renovação da Frota de Veículos e Operação Veraneio: Mais segurança nas intermediações imobiliárias

O

dia 5 de dezembro de 2011 representou mais um marco para nossa gestão e para a categoria dos Corretores de Imóveis. Pela primeira vez, em 49 anos de existência, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis – 3ª Região/RS renovou, em uma única operação, sua frota de veículos.

Orgulhamo-nos em poder proporcionar, em benefício da categoria profissional, um serviço cada vez mais eficiente e que esteja à altura da expectativa dos Corretores de Imóveis, sempre em defesa do bom profissional e da sociedade.

Conseguimos essa importante realização graças à gestão econômico-financeira transparente desta instituição, característica que estabelecemos como missão desde 2007, quando fomos eleitos pela classe para representar o CRECI – 3ª Região/RS. A renovação da frota de veículos tem como objetivo possibilitar aos Departamentos de Fiscalização e de Delegacias mais segurança e economia nos deslocamentos dos agentes fiscais, garantindo maior agilidade no atendimento das diligências e nos serviços que prestamos à sociedade e ao mercado imobiliário.

Destacamos igualmente a importância da Operação Veraneio. Conduzida pelo nosso Departamento de Fiscalização, a operação se iniciou em dezembro de 2011 e se desenvolverá com vigor até fevereiro deste ano. A finalidade primordial da ação é coibir o exercício ilegal da profissão, mas também tem como propósito ori-

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entar os veranistas do litoral gaúcho sobre a importância de buscar sempre o atendimento pelos Corretores de Imóveis e pelas Imobiliárias regularmente inscritas no CRECI-RS. Será 2012 o ano em que comemoraremos o cinqüentenário da regulamentação da profissão de Corretor de Imóveis e os cinqüenta anos da criação do CRECI – 3ª Região/RS, fundado no dia 26 de outubro de 1962. Será esta uma data que significará a consolidação de nosso trabalho em prol de uma sociedade provida de excelentes profissionais, capazes de realizar o maior sonho de todos as famílias gaúchas e brasileiras: a aquisição da casa própria.

Foi com muito carinho que preparamos a vigésima edição da Revista do CRECI – 3ª Região/RS, onde buscamos proporcionar aos leitores um retrospecto de importantes ações realizadas no último trimestre de 2011, além de matérias de interesse para todos os profissionais do setor imobiliário.

Com votos de que o mercado imobiliário continue aquecido e proporcionando a cada dia novas oportunidades a todos, agradecemos o apoio recebido neste ano que findou e desejamos um venturoso ano de 2012, repleto de realizações e excelentes negócios!

CRECI-RS 3ª REGIÃO

CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS DO RIO GRANDE DO SUL

GESTÃO 2010/2012

DIRETOR-PRESIDENTE

Flávio Koch

ENDEREÇO

A v. B o r g e s d e M e d e i r o s , 3 0 8 15º Andar • CEP 90020-020 Porto Alegre Rio Grande do Sul AT E N D I M E N T O

Segunda à Sexta, das 9h às 18h FONE

51 3220.1588 SITE

w w w. c r e c i - r s . g o v. b r

EDIÇÃO Departamento de Comunicação do CRECI-RS c o m u n i c a c a o @ c r e c i - r s . g o v. b r

Jornalista Responsável J a n a í n a Te i x e i r a Rp 14319 DRT/RS

DESIGN GRÁFICO Departamento de Comunicação do CRECI-RS

AGRADECIMENTOS Colaboram nesta edição COFECI e CRPRS

IMPRESSÃO Contgraf

TIRAGEM 20.000 Exemplares TRIMESTRAL A Revista CRECI-RS não se responsabiliza pelo conteúdo ou opiniões expressas nos artigos e/ou entrevistas

Um forte abraço OUVIDORIA

Flávio Koch Presidente CRECI-RS Triênio 2010/2012

DISQUE-DENÚNCIA

0800 600 1588 o u v i d o r i a @ c r e c i - r s . g o v. b r

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COFECI

Cofeci recebe prêmio nos Estados Unidos Entidade brasileira representou o Brasil disputando premiação com outros 80 países Stand do Brasil recebeu visitantes de vários países

O

Sistema Cofeci-Creci (Conselho Federal e Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis) recebeu o maior prêmio concedido ao mercado imobiliário mundial nos Estados Unidos. A entidade, responsável por regulamentar e fiscalizar a profissão de corretores de imóveis e o funcionamento das imobiliárias no Brasil, foi agraciada com o “Global Outreach Award” (ou Prêmio Global de Divulgação), em reconhecimento aos esforços que vem empreendendo para a internacionalização das relações imobiliárias a partir do Brasil. O órgão disputou a premiação com outros 80 países. “Temos acredita-

do que, neste processo de ascensão econômica do Brasil, é o momento de abrirmos as portas internacionais para o corretor de imóveis brasileiro”, declarou o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva, ao saber da premiação. Ele foi representado, nos Estados Unidos,pelo diretor da entidade e presidente do CRECI-SE, Sérgio Sobral.

A premiação foi concedida pela NAR (National Associations of Realtors), a entidade profissional dos corretores de imóveis nos

PARCERIAS INTERNACIONAIS Nos últimos anos, o Sistema Cofeci-Creci vem se dedicando a formalizar parcerias internacionais com entidades imobiliárias representativas de países e/ou blocos econômicos. Além de difundir a legislação brasileira, atuando preventivamente na fiscalização da regularidade da profissão, essas parcerias têm aberto portas para que os profissionais e as empresas brasileiras tenham interlocutores em diversos países, para a realização de parcerias comerciais. “Hoje, o corretor de imóveis brasileiro tem anfitriões oficiais em diversos países.Além de apresentar nossos produtos lá fora, pode levar clientes daqui para, em parceria, realizar negócios no exterior”, explica o presidente do Cofeci. A seguir, instituições com as quais o Cofeci tem parceria: NAR, Cimlop (países de língua portuguesa), Icrea (bloco que representa diversos países), Apemip (Portugal), Cimech (Mercosul), entre outras.

Estados Unidos, durante o maior encontro imobiliário do mundo, a Convenção Anual da NAR, que ocorre naquele país. A edição 2011 aconteceu em Anaheim, entre 11 e 14 de novembro, na Califórnia, com a presença de 19 mil participantes, entre os norte-americanos e os estrangeiros. Havia 46 delegações estrangeiras. A brasileira foi formada pelas entidades Sistema Cofeci-Creci, Secovi-SP e Fenaci (Federação Nacional dos Corretores de Imóveis).

Delegação do Sistema Cofeci-Creci representou o mercado imobiliário no evento

FISCALIZAÇÃO

Conquista da Categoria CRECI-RS renova a frota de veículos para melhor atender a sociedade e os corretores de imóveis

C

om objetivo de tornar mais ágil e seguro o trabalho dos agentes de fiscalização, seja nas operações, diligências, blitzes e atividades de rotina do Departamento de Fiscalização, a atual gestão deu um importante passo para a conquista e a valorização do patrimô-

nio da instituição. Essa ação somente foi possível, por meio de um planejamento financeiro que vem sendo feito desde 2007, quando Flávio Koch assumiu o primeiro mandato como presidente do CRECI-RS, tendo como um dos objetivos principais, sanar as dívidas da instituição.

A entrega dos veículos aos Departamentos de Fiscalização e Delegacias foi realizada no dia 5 de dezembro em Porto Alegre, às margens do Lago Guaíba, no Anfiteatro Pôr do Sol. No local ocorreu uma breve solenidade na qual participaram os fiscais, o coordenador da Fiscalização, Cleber da Costa Santos, demais coordenadores do Conselho e o presidente Flávio Koch.

Para o presidente do CRECIRS, a aquisição dos veículos tornará ainda mais eficiente os serviços prestados aos corretores de imóveis, imobiliárias e à sociedade. “Essa compra feita simultaneamente para a renovação da frota de automóveis dos Departamentos de Fiscalização e de Delegacias, representa uma conquista histórica, pois é a primeira vez em 49 anos que a instituição

A entrega dos veículos aos Departamentos de Fiscalização e Delegacias foi realizada no dia 5 de dezembro em Porto Alegre.

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FISCALIZAÇÃO

realiza a troca da frota completa de seus veículos por carros zero quilômetro”.

De acordo com Flávio Koch, a obtenção dos 16 veículos proporcionará economia para o Creci, uma vez que, os carros novos exigirão pouca manutenção nesses próximos anos. “Além de possuírem valores de seguros mais baixos, eles ainda vêm com uma garantia de fábrica de dois anos, o que representa uma melhor gestão da operacionalidade do Departamento de Fiscalização e do próprio Conselho de um modo geral”, salienta Koch.

A aquisição dos veículos foi feita por meio do pregão eletrônico, o que gerou maior rapidez e transparência no processo de licitação. A frota ainda vem equipada com aparelhos de GPS, cujo monitoramento é feito na base do CRECI-RS, garantindo segurança do patrimônio e também dos agentes de fiscalização, que diariamente percorrem todo o estado

atendendo denúncias dos corretores de imóveis e da população.

Segundo o coordenador de Fiscalização, Cleber da Costa Santos, os carros são uma importante ferramenta de trabalho e interferem diretamente na produtividade do departamento. “É um marco histórico para o Conselho,

não somente para a Fiscalização, mas também para a instituição.

Com essa troca integral de toda a frota, desempenharemos um trabalho ainda mais eficiente e seguro em relação aos deslocamentos dos agentes que garantem um bom atendimento à categoria e à sociedade”.

Agilidade no monitoramento de informações Buscando atender os corretores de imóveis com mais agilidade e praticidade nos processos de consulta, o Departamento de Fiscalização recebeu uma importante ferramenta de trabalho: o Tablet. A modernização do departamento faz parte de um programa que busca juntamente com a aquisição dos novos veículos, promover uma melhor condição dos equipamentos do setor.

O principal foco dos Tablets está no acesso à internet e na mobilidade de consultar o banco de dados do Conselho em diferentes regiões do estado. Esta ferramenta possibilitará aos agentes de fiscalização visualizar a situação de um corretor de imóveis e inserir determinada observação nos cadastros, facilitando os pro-

cessos de notificação e autuação de quem não estiver agindo de acordo com a legislação do CRECI-RS. O Departamento de Tecnologia da Informação, representado pelos coordenadores Deiverson Viegas e Luis Fernando Monteiro foi o responsável por dar o treinamento aos agentes de fiscalização, juntamente com os fornecedores dos Tablets.

REGULAMENTAÇÃO

Avaliação de Imóveis terá novas regras em 2012 Sistema Cofeci-Creci modifica critérios para inclusão de corretores de imóveis no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários a partir do próximo ano.

O

Cofeci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis) editou uma nova regulamentação para a inclusão de corretores de imóveis no CNAI (Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários), criado pela instituição em 2006. A partir de 2012, só poderão se cadastrar os profissionais cujo curso de Avaliação de Imóveis tenha sido feito em uma instituição de ensino que já ministre a formação de Técnico em Transações Imobiliária com aprovação de um Conselho Estadual de Educação e reconhecido pelo Cofeci – ou seja, um curso aprovado formalmente. A mudança não altera a situação dos profissionais já cadastrados. “Esta é uma medida que visa assegurar a qualidade dos cursos oferecidos aos profissionais do setor e, por consequência, o bom nível dos trabalhos de avaliação realizados por corretores de imóveis”, explica o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva.

Desde 1978, com a lei 6.530, o corretor de imóveis tem a atribuição legal de opinar com relação à comercialização imobiliária.

Recentemente, o Cofeci teve a iniciativa de buscar a regulamentação desse nicho de mercado para o profissional que representa. Em função da iniciativa do Conselho Federal, há cerca de cinco anos a categoria pode emitir pareceres técnicos de avaliação mercadológica. “A medida tomada pelo Cofeci não só assegurou um novo segmento para o corretor, com mais uma alternativa de renda, como definiu padrão de qualidade e um modelo de trabalho para as avaliações imobiliárias feitas pela nossa categoria. Este é um seg-

mento promissor, que já conta com aproximadamente oito mil corretores inscritos no CNAI, em todo o Brasil”, conta o vice-presidente de Avaliação Imobiliária do Cofeci, Luiz Barcellos. Segundo ele, os clientes potenciais para avaliações têm recorrido ao CNAI para efetuar a contratação de nomes ali listados.

“O CNAI tem sido uma referência de seriedade e credibilidade dos profissionais”, acrescenta Barcellos.

Em seu conteúdo, o parecer traz diversas informações relevantes, como a descrição completa do imóvel e seu entorno, e dados para aplicação de método comparativo. Os quesitos apurados pelo avaliador possibilitam a determinação precisa do valor de mercado do imóvel em questão. Os pareceres emitidos pelos corretores imobiliários têm sido utilizados em inúmeras circunstâncias. Entre elas, estabelecimento de garantias bancárias, atualização de plantas de valores genéricos dos municípios, processos judiciais de desapropriação, partilha de bens, inventários e heranças, revisionais de locação, penhoras e execuções de bens, entre outras. Os corretores de imóveis têm atuado tanto como peritos judiciais, nomeados pelos tribunais, quanto na condição de assistentes técnicos, indicados pelas partes.

A partir de então, somente as instituições de ensino que atendam os quesitos da nova regulamentação (curso de Técnico em Transações Imobiliárias - TTI aprovado por um Conselho Estadual de Educação) poderão submeter ao reconhecimento do Cofeci um curso de avaliação imobiliária. Outra mudança também está prevista na nova regra:

a criação de cursos de avaliação de imóveis à distância - EAD. Para estes, entretanto, as exigências são muito maiores que para os cursos presenciais. Nessa modalidade, as instituições de ensino terão que comprovar também capacidade pedagógica e tecnológica de ministrar aulas à distância, qualidade do material didático e utilização do uso de todas as mídias necessárias ao EAD. Uma equipe do Cofeci fará uma vistoria in loco antes de conceder reconhecimento ao curso. Atualmente, no Brasil, há 72 cursos de avaliação de imóveis em funcionamento, cujos egressos podem se inscrever no CNAI. Para dar continuidade às atividades em 2012, deverão se submeter às regras já definidas pelo Cofeci, que é a autarquia federal incumbida de regulamentar e fiscalizar o mercado imobiliário e a profissão de corretores de imóveis.

“O novo ato normativo é o resultado de um cuidadoso trabalho, envolvendo as áreas de pedagogia e tecnologia, que vem sendo desenvolvido desde dezembro de 2010”, explica Barcellos. A íntegra das exigências contidas no novo ato normativo está disponível no site do Cofeci (www.cofeci.gov.br), no link Legislação, com o ato normativo 001/2001 anexado à resolução 1066 de 2007.

De acordo com o ato normativo, os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis, independente de serem ou não instituições de ensino, poderão ofertar o Curso de Avaliação de Imóveis, desde que cumpram os mesmos requisitos exigidos das instituições de ensino.

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COMISSÕES

CEFISP Compromisso com a ética profissional

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om o objetivo de tornar mais rápido e eficiente à tramitação processual, a Comissão de Ética e Fiscalização Profissional – CEFISP intensificou em 2011 o número de reuniões, no intuito de diminuir o acervo de ações disciplinares.

A comissão adotou desde março do ano passado, a realização de pelo menos uma reunião por mês.

Mais de 440 processos já foram analisados, sendo que, infrações relacionadas ao exercício ilegal da profissão, acobertamento de pessoa não credenciada e infração por débito são os casos mais frequentes.

Para a coordenadora da Comissão de Ética e Fiscalização Profissional, Sandra Thereza Nunes, a CEFISP tem trabalhado em conjunto com o objetivo de agilizar esses processos. “Nosso trabalho é apenas um reflexo do que está sendo realizado pelo presidente Flávio Koch e por toda a equipe que lhe auxilia. A comissão é composta por um grupo de corretores de imóveis interessados em colaborar com o conselho e que busca contribuir para que a sociedade tenha cada vez mais segurança em realizar um negócio imobiliário com um profissional responsável e ético”.

Fazem parte da comissão, os corretores de imóveis: Ima Cecília Machado, Luís André Gules Borges, Odir Miazzi, Cláudio César Dimar Alexandre, Sidnei Nunes da Rosa, Sandra Thereza Nunes e a secretária, Élida Regiane Baron.

CRECICON Diálogo pela solução de problemas niões por mês. Dessas reuniões estima-se que de 50% dos processos terminam em uma conciliação.

Para o coordenador do CRECICON, Getúlio Amaro Guaglianoni, essa é uma oportunidade dada as partes envolvidas antes de partirem para o judiciário.

“Os envolvidos ainda tem essa chance de resolver seus problemas de forma amigável. Quanto ao nosso serviço, o desempenhamos como uma missão ao estar aqui e O Coordenador do CRECICON,Getúlio Amaro Guaglianoni e demais participantes em reunião. fazer o nosso trabalho da melhor forma possível e com satisfação”, salienta.

CRECICON (Comissão sentirem lesados por faltas éticas O CRECICON é composto por d e A t e n d i m e n t o a o envolvendo corretores de imóveis, corretores de imóveis nomeados Consumidor no Mercado pessoas físicas ou jurídicas, inscri- pelo presidente do CRECI-RS que Imobiliário) tem a finalidade de tos nesta jurisdição. As reuniões do trabalham voluntariamente na solucionar amigavelmente as CRECICON ocorrem de acordo busca pela solução amigável de denúncias oferecidas pelos usuári- com a demanda de processos, o problemas que envolvem a falta de os dos serviços imobiliários que se que resulta geralmente em duas reu- ética na profissão.

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CONDOMÍNIOS

Modelo de Regulamento Interno de Condomínio para harmonia dos moradores

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nício do ano chega, e com ele as reuniões de Condomínio para a eleição de novos Síndicos, prestação de contas, discussões a respeito da convivência entre os moradores, para que esta convivência possa se tornar harmônica. Além da convenção (obrigatória) em todos os condomínios, cada um deve ter um REGULAMENTO INTERNO, o qual vai

(regulamentar) a convivência dos moradores nos seus detalhes.

De acordo com as leis em vigor e com a Convenção do Condomínio, são obrigados todos os seus moradores à perfeita observância do seguinte regulamento: Para todos os efeitos, reger-se-á o condomínio pela Lei nº 4.591, de 16.12.1964 e legislação municipal, a cujo estrito cumprimento se

por Maria de Lourdes de Moura Coordenadora e Professora do Pacif

obriga todos os condôminos e inquilinos do aludido imóvel.

Sendo necessária a aprovação de 2/3 dos votos de todos os condôminos para alteração do Regimento Interno, tendo em vista que é o quorum previsto para alteração da Convenção (Art. 1.351 do Código Civil) e o Regimento faz parte da Convenção (Artigo 1.334, V do Código Civil).

Exemplo Deverão os moradores guardar decoro e respeito quanto ao uso das coisas e partes comuns, não usando nem permitindo que usem, bem como as suas respectivas unidades autônomas, para fins contrários à ética e aos bons costumes.

Não usar as respectivas unidades autônomas, nem alugá-las ou cedê-las a terceiros que venham a praticar atividades ruidosas, ilícitas ou atentar aos bons costumes não sendo permitido, também, no caso de aluguel, que venham a ser ocupadas por mais de 10 pessoas. É obrigatório o preenchimento de ficha de informações cadastrais dos ocupantes – locatários e/ou proprietários – e entregues à Administração.

Os passeios e entradas serão mantidos limpos e com boa apresentação, não podendo ser obstruídos ou utilizados para qualquer outro propósito que não seja o trânsito livre de pessoas.

Evitar o desperdício de água, providenciando, de imediato, qualquer reparo em vazamentos (torneiras/ bóias/ registros/ canalizações). É terminantemente proibida a manutenção de cães ferozes nas dependências das unidades autônomas bem como o passeio de animal nas áreas internas, gramado, piscinas e demais partes comuns, sendo somente permitida a sua circulação preso a coleira e acompanhado do seu responsável, nas áreas de circulação de veículos, responsabilizando-se o seu acompanhante pela limpeza imediata da sujeira que o mesmo fizer.

Não colocar nem deixar que coloquem nas partes comuns do condomínio e/ou nas proximidades de sua unidade objetos e/ou pertences que sejam inapropriados por sua natureza, contribuindo para que a parte externa seja mantida em perfeitas condições de conservação, não podendo alterar sua arquitetura e paisagismo.

Zelar e fazer zelar pelo patrimônio comum e responder pelos prejuízos causados.

Não alienar, alugar, ceder ou emprestar sua unidade autônoma sem dar prévia ciência ao interessado quanto aos termos deste Regimento Interno.

Não usar televisão, aparelhos radiofônicos, alto-falantes ou qualquer outro equipamento sonoro em volume tal que prejudique

o sossego, no horário de silêncio, compreendido entre 22h e 7h.

Não atirar lixo de varredura, restos de cozinha, etc., indiscriminadamente nas áreas de uso comum, devendo os resíduos ou lixos ser encerrados em sacos plásticos próprios para finalidade e em perfeito estado de modo a não ocorrerem vazamentos e deixados nos locais determinados pela administração de modo a facilitar a retirada pelos empregados.

Não estender ou secar roupas, tapetes, toalhas e outros pertences nas janelas, portas, varandas das unidades e nas partes comuns.

Não se utilizar dos empregados do condomínio para seus serviços particulares em hora normal de trabalho.

Não colocar papel higiênico no vaso sanitário, contribuindo para o bom funcionamento do sistema de fossa asséptica instalado.

Cada proprietário terá direito ao uso de duas vagas de carro na parte dos fundos da unidade sobre a grama nos limites da projeção de sua unidade. Os demais carros deverão estacionar no local destinado aos visitantes. É proibido a permanência de volumes de qualquer espécie nas áreas comuns, ordenando o síndico, a retirada de todos aqueles que forem encontrados naquelas dependências, sem direito de reclamação por parte do infrator, por essa determinação.

Não é permitido a prática de esportes e jogos infantis nos passeios, jardins e demais áreas comuns, salvo nos lugares preestabelecidos (salão de jogos e quadras de esportes). É expressamente proibido a entrada no condomínio e suas dependências, de vendedores e ambulantes ou angariadores de donativos.

Prestigiar, acatar e fazer acatar as decisões das Assembléias Gerais e os princípios convencionais de ordem administrativa.

Não fracionar a respectiva unidade autônoma para o fim de aliená-la separadamente.

Explosivos ou inflamáveis não poderão ser guardados ou depositados nas dependências das unidades.

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CONHECIMENTO

A importância da fotografia digital

Amaury Fausto

S

DICAS

ão cada vez mais frequentes no mercado imobiliário, clientes que não querem perder tempo visitando imóveis que não sejam do seu agrado. Pensando nisso, as construtoras, as imobiliárias e os corretores de imóveis estão reproduzindo em seus web sites, nas redes sociais e através de e-mail marketing diversas informações sobre a oferta de imóveis e empreendimentos. Na divulgação de um imóvel vale tudo: animações em flash, localização utilizando imagens por satélite, projeções em 3D, aplicativos para celular, mas o que não pode faltar é uma fotografia de qualidade ou a ausência dela.

Quando o cliente acessa o site de uma imobiliária e, realiza a busca de um imóvel, ele quer ver a foto

para o mercado imobiliário grafia. Caso não tenha, ele irá procurar outra oferta. As chances dele se interessar em visitar pessoalmente um imóvel se multiplicam caso ele goste daquele empreendimento que viu na foto. O fotojornalista, Amaury Fausto que também é especialista em fotografia para o mercado imobiliário, dá algumas dicas: “A primeira coisa que um corretor deve fazer é chegar ao ambiente e tentar iluminar o máximo possível com a luz natural, de preferência durante o dia e ligando as lâmpadas, abrindo todas as janelas e desligando o flash”, explica Fausto, afirmando que a iluminação natural faz toda a diferença.

Outra dica é se posicionar sempre a favor da luz, fazendo com que a janela fique atrás das costas de

wTirar fotos durante o dia; wDesligar o flash; wIluminar o ambiente o máximo possível com a luz natural; wTirar fotos a partir das diagonais (cantos); wImóvel vazio tem mais profundidade e sensação de espaço; wSempre se posicionar a favor da luz;

Fotografia tirada das diagonais valoriza o ambiente

quem irá fotografar. Segundo ele, é possível fazer boas fotos mesmo com máquinas que não são profissionais, pois o segredo está em não tremer a mão. Também é importante tirar fotos com o imóvel vazio, pois dá a sensação de profundidade e espaço para quem olha, porém se não tiver essa oportunidade, é interessante cuidar para que o ambiente não esteja visualmente poluído.

“Para passar a ideia de profundidade, o corretor de imóveis deve se posicionar sempre nas diagonais e priorizar os cantos como ponto de partida para bater a foto. Outros ambientes valorizam o imóvel como garagens, salão de festas, área de convivência e sacadas. Todos esses elementos merecem uma fotografia” conclui.

wFirmar a câmera em algum objeto; wEvitar ambientes desorganizados e poluídos visualmente; wSe posicionar no mínimo a 2 metros do primeiro plano; wValorizar áreas como garagem/box, sacadas, salão de festas, etc; wUtilizar programas de edição para corrigir a luminosidade e compactar imagens.

Objetos muito próximos prejudicam a fotografia

CONHECIMENTO

Saiba como vender mais identificando

suas habilidades e conhecendo os seus clientes

O

s corretores de imóveis desempenham um importante papel na sociedade em ajudar as pessoas a realizar um dos sonhos mais nobres: a conquista da casa própria, uma sala comercial para abrir o seu primeiro negócio, a aquisição de um terreno, entre outros. Alguns profissionais têm o “dom” de perceber num primeiro momento o que realmente o cliente deseja, apenas prestando atenção nas informações iniciais e em alguns sinais que ele demonstra.

Apenas conhecer o produto não basta. O corretor de imóveis precisa possuir iniciativa e não ter medo quando novos desafios são impostos a ele, “afinal quanto maiores são os desafios, melhores serão as oportunidades”, afirma o doutor em Gestão e Comercialização Internacional de Empresas pela Universidade de León, na Espanha, Carlos Stein.

Segundo ele, o corretor de imóveis precisa ser dinâmico e proativo: “O corretor não pode esperar que as pessoas venham até ele para comprar um determinado imóvel. Ele precisa ir de encontro ao mercado e prospectar os seus clientes fazendo parcerias com colegas, além de entender um pouco de engenharia, arquitetura, decoração, de sociologia para conhecer o comportamento do seu cliente, de psicologia pra aprender a lidar com essas pessoas e até um pouco de psiquiatria para poder escutar”, salienta Stein.

Um talento especial para vendas, dedicação e amor pela profissão, podem cair por água abaixo, caso o corretor de imóveis não se sinta valorizado na equipe em que trabalha.

Os primeiros sinais aparecem com o stress e logo após pode surgir a depressão, pois o corretor vive o dia a dia sob pressão de fechar um negó

cio, bater a meta, atritos com outros colegas envolvendo honorários, entre outros.

“Geralmente o comprador quer oferecer o mínimo e exige o máximo, sendo que o dono do imóvel quer sempre o máximo pelo seu valor.

Essa conta não fecha nunca e o corretor de imóveis está bem ali no centro dessa negociação sofrendo todo tipo de pressão” observa Stein.

De acordo com o professor, após identificar suas habilidades numa negociação, ter conhecimento sobre o produto e o mercado, o próximo passo para o corretor de imóveis é aprender a lidar com seus clientes. “Vendemos produtos iguais para pessoas diferentes. Às vezes a pessoa compra um imóvel na planta que será entregue daqui a cinco anos, mas muita coisa pode acontecer, pois o gosto muda o padrão de vida também, inclusive os relacionamentos”, conclui.

Como lidar com clientes diferentes Sabendo analisar o perfil das pessoas é uma estratégia bastante eficaz quando se trata de negócios, especialmente no ramo dos imóveis. No entanto, é possível traçar um perfil dos principais tipos de clientes “diferentes”, facilitando assim a análise para aproximá-los com as estratégias de marketing. Dessa forma, será possível entender e construir um bom relacionamento profissional com seus clientes. lL Universidade de León, na Espanha, Carlos Stein

TIPO DE CLIENTE

COMO LIDAR

O CLIENTE ENOJADO: Quando clientes enojados telefonam ou se apresentam em seu negócio ou empresa, existem duas mensagens que eles desejam transmitir: Uma que tem a ver com os fatos e outra com seus sentimentos.

Mantenha a risca suas emoções: não se permita perder o controle, determine o objetivo fundamental da queixa.

Não se permita estar à defensiva: quando estamos à defensiva significa que nos envolvemos emocionalmente.

Negocie uma solução: pergunte ao cliente como lhe agradaria se solucionasse seu problema.

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CONHECIMENTO

O CLIENTE INFELIZ: São indivíduos que caminham com ar rancoroso. Entram em seu negócio e fazem uma afirmação tal como: "estou seguro de que não tem aqui o que procuro". Estes indivíduos não necessariamente têm um problema com você ou com sua empresa, seu conflito é com a vida em geral.

Não espere mudar o cliente infeliz, mas sim a situação, para que seja o mais agradável possível. O mais provável é que você não consiga melhorar seu estado de ânimo, mas pode determinar exatamente o que estão procurando e, como resultado, ajudar-lhes a encontrá-lo.

O CLIENTE DISCUTIDOR: Estas pessoas se comprazem nas discussões. Se você lhes assegura que um suéter é branco, eles dirão que é vermelho. São agressivos e provavelmente não estejam de acordo ou discutam cada coisa que você diga. Seu primeiro impulso será não estar de acordo e discutir, mas não se permita cair na armadilha.

Fale suavemente e peça-lhes sua opinião, concentrandose nos pontos que estejam de acordo.

Conte até dez... (milhões).

O CLIENTE CONVERSADOR: Estes indivíduos podem usar muito de seu tempo se o permitir. Entram para saber de um imóvel e quando se vão você conhece a história de sua vida. Se não há mais clientes à vista é possível de que escutar não signifique um problema, mas se outros estão esperando, precisa apressar o conversador.

Trate de manter em mente que a razão pela qual estas pessoas falam tanto é porque se sentem sozinhas. Mostre compaixão e interesse, mas deixe claro que você deve atender a outros clientes.

O CLIENTE QUE NÃO FALA: Fazer com que este cliente explique o que procura é uma tarefa ímproba. Ele não estará seguro do que procura ou talvez seja muito difícil expressar-se.

Seja paciente. Ajude-o para que se sinta descontraído. Não formule perguntas que requeiram de uma resposta elaborada.

O QUEIXOSO HABITUAL: Ao queixoso habitual não lhe agrada nada. O serviço é ruim, os preços são demasiados alto. Possivelmente até o desenho de todo o edifício esteja péssimo. Não permita que este indivíduo o desalente ou deprima. Assuma que isto é simplesmente parte de sua personalidade. Deixe-o falar.

Se a queixa é válida, tome os passos adequados para resolver o problema e, tal como o faria com qualquer outro cliente, desculpe-se pelos inconvenientes causados.

O CLIENTE GROSSEIRO OU OFENSIVO: Se você se dá conta de como são estas pessoas mais fácil será tratar com elas. Com frequência se apresentam como arrogantes e com uma segurança pessoal absoluta. No entanto, por baixo, sentem-se sós e inseguros.

Seu primeiro pensamento ao tratar com indivíduos ofensivos pode ser o voltar-se sarcástico ou pô-los em seu lugar, mas não o faça! Um recurso bem mais efetivo é ser excepcionalmente amável. Não saberão como manejá-lo e, eventualmente, começarão a oferece-lhe o mesmo respeito que você oferece a eles.

O CLIENTE EXIGENTE: Estes são indivíduos que o interrompem quando você se encontra no meio de uma conversa com outro cliente e demandam seu atendimento imediato.

Trate-os com o mesmo respeito que a qualquer outro cliente, mas não ceda as suas demandas. Suas exigências são, de fato, suas necessidades, pense nelas como tais e poderá responder com mais positividade.

O CLIENTE INDECISO: Igual ao cliente conversador, estes indivíduos podem abusar muito de seu tempo, o mesmo que deveria empregar em atender a outros clientes. Estes indivíduos estão verdadeiramente aterrorizados ante a ideia de tomar uma decisão incorreta. Não acreditam em seu próprio juízo.

Crie um ambiente descontraído.

Limite as possibilidades e ofereça uma saída.

Seja paciente... (muito paciente).

Fonte: Adaptado de: LIONEL JEAN-FRANCOIS

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EVENTOS

CRECI-RS prestigia a 5ª Edição

da Feira ExpoAcabamento

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o dia 27 de outubro, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio Grande do Sul, participou da cerimônia de abertura da Feira ExpoAcabamento, na Fiergs, em Porto Alegre. Na ocasião, o presidente Flávio Koch representou a categoria, numa das maiores feiras de materiais para acabamento da construção civil, realizada entre os dias 27 e 30 de outubro.

A ExpoAcabamento 2011 encerrou suas atividades com um crescimento de mais de 45% em sua visitação diária com relação ao ano passado, totalizando o número aproximado de 35 mil visitantes em quatro dias de evento.Aatividade superou a expectativa inicial de público, que era projetada em 30 mil pessoas.

Durante a feira, também foi realizado o Congresso Internacional de Arquitetura e Design (CAD), a Casa Show e o Salão Móvel Design e ClimaSul.

Representantes do segmento da construção civil e do mercado imobiliário participaram da abertura.

Conselho presente no 5º Salão do Imóvel

C

onhecido como um dos mais importantes eventos do mercado imobiliário do Estado, o 5º Salão do Imóvel do RS foi realizado de 28 a 31 de outubro de 2011 no estacionamento do Shopping Center Iguatemi, em Porto Alegre. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do RS, mais uma vez participou do evento a convite do proprietário do

Grupo Imóvel Class, Diogo Horn que ofereceu ao Conselho um espaço gratuito. Na ocasião, os visitantes foram orientados pelo CRECIRS sobre a importância de realizar uma intermediação imobiliária com um profissional credenciado.

Mais de 90 estandes, distribuídos entre construtoras, incorporadoras, imobiliárias e empresas afins participaram do evento.

Flávio Koch recebe da Câmara de Porto Alegre

o Troféu Solidariedade

P

ara homenagear cidadãos que exercem um importante papel na dedicação a pessoas em situação de vulnerabilidade social na Capital, foi criado o Troféu Solidariedade. O prefeito José Fortunati participou da entrega, juntamente com o vereador Luiz Braz, coordenador da iniciativa, e representantes do terceiro setor. O evento foi realizado no dia 23 de setembro, no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal.

Fortunati destacou a importância do trabalho feito nas entidades. “Ter solidariedade, mais do que investir financeiramente, é dedicar amor a causas fundamentais, como os cuidados com crianças e idosos”, afirmou o prefeito ao saudar os premia

dos e os representantes das comunidades. A indicação para o Troféu Solidariedade, assim como a eleição dos premiados, é feita por representantes do terceiro setor. Flávio Koch foi escolhido para receber a honraria

devido a frequente mobilização para ações sociais que envolvem os funcionários e a categoria na arrecadação de alimentos que são entregues às instituições de caridade, através do Show do Quilo.

Premiados de 2011 > Flávio Koch – Presidente do CRECI-RS / Clóvis Xavier da Silva – Gerente do Instituto Gerdau / Luiz Eduardo Ferreira – Diretor-Geral da Sinergy Novas Mídias / Cezar Augusto Peixoto de Castro – Diretor da Escola de Educação Infantil Arco Íris / Nair Pereira Paim – Presidente em exercício da Associação de Voluntários da Mama do Hospital São Lucas da PUCRS

VERÃO 2012

Operação Veraneio do CRECI-RS

reforça Fiscalização do Chuí a Torres

A

tradicional Operação Veraneio do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio Grande do Sul teve início no dia 19 de dezembro de 2011 e irá até fevereiro de 2012 com o objetivo de levar aos veranistas e turistas mais segurança nas intermediações imobiliárias.

A ação programada desde o segundo semestre do ano passado, também garante sossego aos corretores de imóveis e imobiliárias que atuam nos municípios do litoral, coibindo principalmente a atuação de pessoas não credenciadas pelo Conselho que prejudicam a imagem dos profissionais e causam prejuízos aos consumidores do mercado imobiliário.

Nesses cinco anos em que o CRECI-RS intensificou o combate ao exercício ilegal da profissão, deslocando seus agentes de fiscalização para o litoral, o número de autuações envolvendo delitos dessa natureza diminuiu gradativamente.

O presidente Flávio Koch observa que a diretoria da instituição tem procurado tomar decisões com o intuito de promover à capacitação e a viabilização de equipamentos necessários aos agentes de fiscalização, para

Confira as Delegacias Regionais do CRECI-RS que abrangem diversos municípios e praias do litoral: Capão da Canoa Fone/Fax: (51) 3625-3007 - 8145-8536 Av. Paraguassú, 2525/504 Rio Grande Fone: (53) 3231.5200 - 8118.4883 Rua República do Líbano, 281/202 Torres Fone: (51) 3626.1766 - 8145.0365 Rua XV de Novembro, 205/229 Tramandaí Fone: (51) 3661.4585 - 8145.7174 Rua 12 de Abril, 264

cada vez mais realizarem um trabalho eficiente à sociedade e à categoria. “Conseguimos diminuir estes números ao longo dos anos, mas em função da própria economia aquecida e a procura por imóveis nesta temporada, não iremos descansar enquanto as pessoas não tiverem tranquilidade para realizar seus negócios imobiliários com segurança”, afirma Koch.

Segundo ele, o corretor de imóveis também precisa fazer a sua parte, tendo orgulho da carteira profissional e sempre mostrá-la, independentemente se for solicitada ou não pelo cliente.

Este hábito fará com que o consumidor do mercado imobiliário adquira a cultura de fazer negócios somente com

O CRECI-RS é um órgão fiscalizador e controlador do profissional Corretor de Imóveis e dos direitos da sociedade, possuímos um trabalho em conjunto com a Brigada Militar para lhe oferecer mais garantia e segurança. Exija a Carteira Profissional do Corretor de Imóveis, ela é a maneira correta para identificar o profissional.

fiscalizacao@creci-rs.gov.br REVISTA DO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS • 3ª REGIÃO • BRASIL • JANEIRO 2012

VERÃO 2012

A ação tem o objetivo de alertar a população para os golpes do mercado imobiliário e estimular os corretores de imóveis a denunciar pessoas não credenciadas pelo Conselho profissionais habilitados pelo CRECI-RS. A Operação Veraneio irá contemplar toda a faixa litorânea do território gaúcho e também as praias de “água doce” incluindo Arambaré, São Lourenço do Sul, Tapes e Laranjal.

De acordo com o coordenador de Fiscalização, Cleber da Costa Santos, a programação focada no litoral não irá se descuidar de Porto Alegre, região metropolitana e interior, pois os agentes de fiscalização trabalham por escalas de domingo a domingo.

“A expectativa é fazer um trabalho que defenda os corretores de imóveis e imobiliárias da região litorânea, e a sociedade em geral, desses ‘atravessadores’ que aproveitam essa época do ano para se beneficiar trazendo prejuízo para as pes

soas”, desabafa o coordenador de Fiscalização, se referindo principalmente aos falsos corretores que ficam nos acessos às praias e nas margens das estradas portando cartazes com anúncios de imóveis, além daqueles que anunciam nos jornais e na internet com o propósito de aplicar golpes.

Segundo Cleber, a Brigada Militar e a Polícia Civil tem desempenhado um importante trabalho juntamente com o CRECI-RS na abordagem desses contraventores. “Já tivemos casos de pessoas que no momento da autuação por exercício ilegal foi constatado pelo policial militar que ela possuía até mandado de prisão, seja por estelionato, tráfico de drogas, furto, roubo e até assalto a mão armada”, justifica.

O CRECI-RS orienta a todos os corretores de imóveis e a sociedade a procurar uma Delegacia do Conselho ou o disque denúncia, diante de qualquer dúvida relacionada às intermediações imobiliárias e principalmente, denunciar o exercício ilegal e os maus profissionais que não estejam agindo de acordo com a conduta ética da profissão.

Exija seus direitos e tenha um ótimo veraneio!

Verão é sinônimo de sossego e descanso.

Portanto, nada pior do que problemas ao chegar na casa que você alugou e ainda ter gente no local, ou ainda pior, chegar no local e ele não existir.

Se você quer comprar, vender ou alugar um imóvel, com tranquilidade e segurança, sempre procure Corretores de Imóveis e Imobiliárias credenciados.

ATENÇÃO > Nossas dicas podem salvar suas férias!

Disque Denúncia

0800 600 1588

Evite abordagem de desconhecidos portando placas e cartazes com anúncios de imóveis nos principais acessos às praias; Tenha cautela ao verificar anúncios em jornais ou na internet com preços abaixo do mercado, pois você pode ser vítima de um golpe; Não efetue depósitos em contas bancárias de desconhecidos sem antes assinar o contrato e verificar pessoalmente o imóvel; Sempre verifique nos materiais publicitários, anúncios, sites e placas, o número de registro do CRECI-RS; Na dúvida, peça o número de inscrição e consulte junto ao CRECI-RS.

Imóveis, mobilidade e modos de subjetivação "Um possível caminho a ser trilhado na busca por respostas é a tentativa por sintonizar com as necessidades emergentes dessa sociedade que não cessa de se reinventar".

Lutiane de Lara Conselheira do CRP-RS

A

té bem pouco tempo, o sonho da casa própria representava a promessa de estabilidade na vida. Pessoas de diferentes condições socioeconômicas planejavam suas vidas para comprar sua casa e livrar-se do aluguel. Eram tempos em que a estabilidade e a segurança eram garantidas ao se conquistar, dentre outras coisas, o estudo, a casa própria, o casamento e a criação dos(as) filhos(as). Eram momentos em que a conquistas desses elementos eram possíveis de serem vendidos como correspondentes ao crescimento e amadurecimento dos sujeitos. Ou seja, ao conquistá-los, o sujeito, poderia se considerar adulto(a), estabilizado(a) e seguro(a).

As revoluções do último século, a globalização e o estrondo da era da informação provocaram uma desestabilização nos modos de vivermos nossa experiência subjetiva. Hoje vivemos a fluidez, a rapidez e o instantâneo: tudo deixa de ser novidade em segundos. Somos arrebatados a

todo instante por novos sonhos e desejos fabricados pela indústria midiática e pela constante quebra de percepção das coisas e de nós mesmos. Nunca passamos tão rapidamente do estágio da satisfação para a insatisfação, do estável para o instável. Como atuar profissionalmente com imóveis, em tempo de tanta mobilidade? Que adequações esse mercado precisa fazer para dar conta das sempre novas necessidades dos sujeitos? São novas questões que podem ser feitas aos(as) corretores(as) de imóveis.

Um possível caminho a ser trilhado na busca por respostas é a tentativa por sintonizar com as necessidades emergentes dessa sociedade que não cessa de se reinventar.

Sintonizar-se, por exemplo, com os fatores que estão associados à moradia no contemporâneo. Uma primeira sintonia pode apontar para a compreensão da moradia, antes de qualquer coisa, como um direito social garantindo pela CF/1988 a todos(as) cidadãos(as), mas que ainda está dis

tante de ser efetivado em nosso país.

A partir dessa perspectiva, no sonho da casa própria de hoje, deve ser desenvolvida a cultura de cidadania e garantia de moradia a todos(as) que a desejam, incluindo àqueles que não se adequarem ao formato tradicional de viver a vida: casais LGBT, solteiros(as), famílias reconstituídas, moradores de rua, etc. A casa, nesse sentido, tem o desafio de abrigar e de ser um refúgio para a diversidade, um lugar que garanta a fluidez identitária dos sujeitos. Junto à questão da moradia, portanto, associam-se os modos de vida dos sujeitos que se dispõem a viver naquele espaço.

A profissão de corretor de imóveis está desafiada a ser constantemente tornada móvel. Uma mobilidade que dê conta de responder a esta fluidez de sonhos produzidos a cada instante e, que ao mesmo tempo, dê conta de responder às suas próprias angustias decorrentes da submissão do(a) trabalhador(a) aos índices de produtividade que estão na mesma lógica de constante mudança, apontando para metas cada vez maiores. Nesse sentido, o campo da Psicologia chama atenção para que os(as) trabalhadores(as) desse mercado possam buscar compreender os mecanismos que estão ligados às demandas do mercado imobiliário para evitar que sejam consumidos(as) pelo mercado e acabem adoecendo biopsicossocialmente.

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RECONHECIMENTO

Claudio Teitelbaum Engenheiro Civil O diretor de qualidade e relacionamento com o cliente do Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum, em entrevista para a Revista CRECI-RS, fala sobre “greenbuilding” e a importância deles à construção civil para que cada vez mais possam existir empreendimentos residenciais e comerciais que priorizem a sustentabilidade como diferencial.

Para um empreendimento ser considerado ecologicamente correto ou sustentável, o que ele precisa ter?

Primeiro é importante separarmos a questão da ecologia e da sustentabilidade. Quando falamos de ecologia, estamos falando de meio ambiente e quando nos referimos à sustentabilidade, estamos falando do aspecto econômico, social e ambiental como um todo. Os empreendimentos que construímos são integrados com a norma Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) que é uma certificação americana a qual engloba questões de eficiência energética no uso da água, qualidade ambiental do ar, de materiais e recursos que visam inovações em sustentabilidade.

Quais os critérios que devem ser atendidos durante a execução de uma obra para que ela tenha a certificação Leed?

São vários critérios que precisam ser observados desde a concepção do projeto. Basicamente, podemos exemplificar o tratamento de água da chuva e esgoto, uso de painéis solares para o aquecimento da água, vidros duplos em dormitórios que possibilitem o aumento do conforto térmico, uso de madeira reciclada e produtos que não agridam a natureza, mais precisamente sem compostos orgânicos voláteis como tintas e vernizes. O ideal é que sejam à base de água e não de solventes. Outro ponto importante é a busca por fornecedores próximos à obra, pois além de favorecer a indústria local, o gasto com combustíveis poderá ser menor. É importante o uso de plantas locais, pois elas exigem menos água quando são regadas. Também é indispensável a utilização de ar condicionados com sistema de gás ecológico que não contenham CFC, além de uma boa orientação solar durante o projeto para que se gaste menos energia, entre outros fatores.

Empreendimentos sustentáveis são mais caros do que os convencionais?

O custo da obra dependendo do número de equipamentos e dispositivos que é colocado pode ficar no custo de 3 a 5% mais caro, mas hoje temos um público cada vez mais interessado em adquirir imóveis que priorizam a sustentabilidade. Geralmente as vendas são até mais rápidas, pois o consumidor sabe que em longo prazo terá inúmeros benefícios em termos de economia, além de contribuir na preservação do meio ambiente.

Por que existem poucas construtoras no Brasil que investem em projetos habitacionais sustentáveis?

Hoje o déficit habitacional no país é muito grande e basicamente o que se constrói é vendido, porque essas pessoas realmente precisam desses apartamentos e residências para morar.

Notamos que o consumidor está ficando cada vez mais esclarecido e exigente, principalmente em relação ao meio ambiente. Hoje, ele percebe que comprar um empreendimento sustentável, além de contribuir para a preservação da natureza, ele também trará uma economia para o seu bolso em longo prazo. Percebemos que a sustentabilidade já é um fator de decisão na compra de um imóvel. No futuro as pessoas não vão perguntar por que aquele empreendimento é sustentável.

Irão perguntar por que aquele empreendimento ainda não é sustentável.

MAQUETES I

A arte de construir o mundo em miniaturas

A

guardada por todos no plantão de vendas, quando ela chega, ninguém resiste, adultos ou crianças, todos tem a vontade de tocar e a curiosidade de saber como ela foi feita. A fantasia de se projetar naquele ambiente em miniatura faz com que as maquetes despertem nas pessoas a possibilidade de ver algo além do que está impresso nos folders ou nas animações tridimensionais feitas no computador. As maquetes são utilizadas como importantes ferramentas do marketing imobiliário, e na maioria das vezes são responsáveis por alavancar as vendas de determinados empreendimentos.

Capazes de ilustrar com fidelidade esses empreendimentos e a ajudar os corretores de imóveis a conquistar novos clientes, atualmente as maquetes fazem parte de um conjunto de elementos indispensáveis para que a venda de um imóvel seja um sucesso. Há 14 anos no mercado, a empresa Sandro Maquetes, fundada por Sandro Creatini Stobaus já produziu mais de 450 maquetes, atendendo a inúmeros clientes do mercado imobiliário gaúcho, tendo trabalhos expostos em várias cidades brasileiras.

Segundo o maquetista, sua experiência anterior em uma fábrica de latas, como vendedor de carros usados, pintor de prancha de surfe e advogado contribuíram para sua

Vivian Belochio

O sócios: Giovani Carlin e Sandro Creatini Stobaus (d)

criatividade em reproduzir com detalhes essas miniaturas da construção civil.

De acordo com Sandro, para o leigo visualizar um projeto somente através da planta de um imóvel é muito difícil, pois existe toda uma infraestrutura, um paisagismo, a pavimentação, a área de convivência, entre outros. “Temos o dom de enxergar o projeto e transformá-lo em uma maquete. Hoje a maquete é essencial para a venda dos imóveis, mas quando comecei não era.

Muitos diziam que a perspectiva eletrônica a substituiria, e hoje vemos que não é bem assim”, explica o empresário.

Para ele, as maquetes jamais irão conflitar com as perspectivas em 3D: “Um trabalho completa o

outro, quanto mais itens a empresa conseguir colocar num plantão de vendas, melhor será o sucesso daquele empreendimento. São várias etapas que estão ligadas, por exemplo, tem o folder, a maquete, o tridimensional no computador e o decorado. Tudo isso tornará mais fácil a venda para o corretor de imóveis”, salienta.

A produção de uma maquete, dependendo do projeto, leva de uma semana a dois meses para ficar pronta e pode custar de 10 mil a 1 milhão de reais. Atualmente os avanços tecnológicos contribuíram para a sua durabilidade tornando-as bem resistentes, principalmente no transporte e manuseio. Mas como toda regra, existem exceções.

Sandro conta que, certa vez, uma construtora o chamou para consertar uma maquete. Segundo ele, parecia que havia passado por ela um verdadeiro tsunami. “Perguntei o que houve e eles me disseram que um casal de cegos foi visitar o plantão e queria conhecer o empreendimento. Eles manusearam toda a maquete e conseguiram perceber vários detalhes que foram determinantes para que pudessem comprar o apartamento.

Para nós isso foi fantástico”, relata o empresário.

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MAQUETES II

Curiosidades Arena do Grêmio

F

oram utilizados 5 quilos de cola adesiva para a produção da maquete. Sandro Stobaus conta que ninguém da direção do Grêmio ficou sabendo da confecção, somente a construtora que encomendou o projeto.

Os 12 funcionários que trabalham na empresam foram proibidos de tirar fotos da réplica durante o processo. Atualmente existem três maquetes iguais: uma está na obra, outra no estádio Olímpico e a terceira, dentro do ônibus do clube.

Internacional

A

principal preocupação do clube era com o transporte da maquete até o segundo andar do estádio Beira Rio. Foi explicado aos responsáveis pelo projeto que

tudo estava devidamente colado, mesmo se fosse ligeiramente inclinada. De acordo com Sandro, após alguns dias, a maquete não estava mais em território gaúcho e sim em Brasília.

PERSONALIDADE

Bernardino Vendruscolo,

corretor de imóveis e vereador de Porto Alegre "Sou corretor de imóveis e tenho orgulho da nossa profissão".

Foto: Mariana Fountoura

Há quanto tempo a profissão de corretor de imóveis faz parte da sua vida?

Não vamos falar em quantos anos, estas coisas de tempo. Vamos falar da época em que alguém com interesse de ser corretor de imóveis ia à sede do Creci, respondia um questionário e virava corretor. Até o final dos anos 70 era assim. Eu optei por fazer um curso de quatro meses no SENAC lá pelos idos de 1976. Hoje tudo mudou, tem até curso superior de Corretor de Imóveis. Graças aos nossos órgãos de classe e suas diretorias. Fiquei alguns anos fora do mercado, mas voltei em 1985, como sócio e fundador da Gaúcha Imóveis, hoje sou Diretor da Administradora Casa dos Síndicos de Canoas.

Como surgiu esta vontade de ser vereador de Porto Alegre?

Bem, devo confessar que sempre tive certa dificuldade de acreditar em políticos. Para uma grande maioria deles é fácil e normal ter um discurso durante a campanha e outro depois de eleito. Com este

sentimento tenho procurado nortear meu trabalho, ou seja, ser sempre o mesmo e buscar incessantemente a satisfação dos eleitores.

Qual o projeto de sua autoria, aprovado pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre, que o senhor considera mais importante para o mercado imobiliário?

O parcelamento do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) ainda que não tenha sido aprovado como eu queria me deu visibilidade, não só no Estado, mas em várias cidades brasileiras. Hoje é possível fazer o parcelamento do ITBI em até 12 parcelas fixas. O parcelamento é bom para a população e também ajuda a aumentar a receita do município.

Este projeto de alteração do vencimento do IPTU foi derrotado pela 3ª vez, no plenário da Câmara, qual a justificativa?

Veja que o IPTU em Porto Alegre vence no 1º dia útil de janeiro, em nenhum lugar do mundo é assim, com certeza um tributo vencer no 1º dia útil de janeiro, é dificultoso mesmo para quem tem dinheiro, agora imagina para os aposentados, pensionistas e outros trabalhadores que recebem seus salários no 5º dia útil. Perde inclusive o próprio município de receber mais.

Tudo em nome da teimosia e falta de independência de um grande número de vereadores, ou seja, eles não têm domínio sobre suas vontades ou pensamentos, não posso acreditar em outra possibilidade.

O senhor irá tentar novamente?

Não tenho dúvida que no primeiro dia útil do legislativo no ano que vem, estarei novamente protocolando este projeto. Assim foi com o ITBI parcelado, só consegui aprová-lo depois de várias tentativas.

Como ficou a proposta da participação dos corretores nas avaliações dos imóveis em Porto Alegre?

Este projeto que tramita hoje, já é o segundo. No primeiro não consegui voto suficiente para aprová-lo, mas seguirei tentando com o apoio da categoria.

“Projetos são iguais às músicas, os cantores gravam, mas quem dita o sucesso é a sociedade”.

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ARTIGO

A formação profissional e a capacitação

A

busca por uma profissão já envolve a reflexão sobre como se deve proceder dentro do grupo profissional escolhido, isto é, todo corpo profissional deve seguir um conjunto de deveres, normas e regras inerentes à conduta profissional.Cada indivíduo desenvolve competências, habilidades e atitudes que o capacita a desenvolver atividades em uma determinada área.

Muitas empresas atualmente estão oportunizando aos seus colaboradores treinamento em valores, princípios e regras, objetivando atingir a moralidade e a ética nas relações profissionais. Dentre esses programas, não podemos deixar de citar o PACIF - Programa para Aper-feiçoamento de Corretores de Imóveis e Funcionários.

As profissões, no Brasil, estão organizadas por meio de Conselhos Regionais Profissionais que estabelecem seus próprios códigos. Os profissionais que trabalham como empregados têm de seguir códigos de éticas em no mínimo duas instâncias: no respectivo Conselho Regional de sua profissão e na empresa em que atuam.

Uma empresa existe quando as atividades realizadas por várias pessoas conjuntamente têm um objetivo comum. Em um ambiente de trabalho, Alonso, López e Castrucci (2006, p. 80) afirmam que “as pessoas se complementam, não competem entre si, colaboram, partilham resultados”. De acordo com esses autores,os códigos de ética contêm normas éticas positivas, porque são escritas e divulgadas. Muitas são normais naturais, outras são apenas positivas e, expecionalmente, outras são até mesmo normas positivas contrárias às normas naturais. [...] a obrigação de se obedecer às normas naturais é muito maior que a de obedecer às normas apenas positivas. Todavia, todas elas

devem ser obedecidas porque emanam de autoridades e, em princípio, devem ser éticas” (ALONSO; LÓPEZ; CASTUCCI, 2006, p. 74).

A chave para resolver tais problemas é a qualificação profissional.

Preparar e especializar os trabalhadores conforme as exigências do mercado. Os benefícios potenciais que a formação profissional acarreta não se restringem apenas às pessoas, nomeadamente através da aquisição de conhecimentos, aptidões técnicas e de relacionamento, pelo sentimento de pertença (a um grupo ou organização), pelo controle das tensões e conflitos existentes no dia a dia resultando na aquisição da autoconfiança, segurança e capacidade de tomar decisões, mas também nos benefícios potenciais que “auferem” as sociedades e organizações. Neste sentido, a formação profissional tem de ser vista a partir das necessidades da sociedade, das organizações e dos indivíduos.

A carreira de um profissional deve ser encarada como um projeto, e como tal, deve ter bem definidos os objetivos. O profissional deve ter consciência de que seu sucesso ou fracasso depende apenas dele mesmo. Sem objetivos claros não existe ponto de chegada, e sem planejamento não é possível atingir um objetivo.

O Significado que damos as coisas fornece motivação e paixão ao nosso desempenho. Quem assenta pedras tem uma motivação completamente diferente de quem esta contribuindo para construção de uma catedral. (WANDERLEI, JOSE AUGUSTO, p.43 1998). Portanto ao escolher e seguir em uma profissão faça como se construísse uma CATEDRAL, pois necessitamos de ter e sermos colaboradores, ou estaremos somente assentando pedras.

No mundo atual e globalizado que vivemos, o mercado de trabalho mostra-se cada vez mais exigente, e a busca por uma colocação profissional não é mais uma questão de empenho ou de sorte, e sim de qualificação. Sendo esta de suma importância aos que buscam manter a posição ocupada, alimentando chances reais de crescimento nas corporações, o que nos leva a crer que à medida que o tempo passa e o mundo evolui, muito além da experiência, adquirir e renovar conhecimento torna-se inevitável.

Como devemos entender o significado que damos as escolhas e ao trabalho que estamos fazendo: Três operarios trabalhavam numa obra. Perguntou-se a cada um deles o que estavam fazendo.

O PRIMEIRO RESPONDEU: Estou assentando pedras.

O SEGUNDO DISSE: Estou fazendo uma escada JÁ O TERCEIRO deu esta resposta: Estou contribuindo para a construção de uma catedral.

Maria de Lourdes de Moura Coordenadora do Departamento Pedagógico do CRECI-RS, é responsável pela Implantação do PACIF. Advogada, possui mestrado em Direito Constitucional e pós-graduação em Direito Comercial e Civil.

Como corretora de imóveis e professora, atuou nos Cursos de Negócios Imobiliários e Tecnólogo em Gestão Comercial da Ulbra.

VIRTUAL

Internet e Redes Sociais são tema de curso do programa de qualificação profissional do CRECI-RS

Corretores de Imóveis gaúchos receberam os certificados do curso Internet e Redes Sociais do PACIF

C

om o objetivo de capacitar os corretores de imóveis e empresários do setor, diante dos desafios impostos pelo mercado imobiliário, o CRECI-RS através do Programa de Aperfeiçoamento para Corretores de Imóveis e Funcionários – PACIF vem ministrando uma série de cursos voltados ao universo virtual e à inclusão digital da categoria.

As Redes Sociais e a Internet, com o passar do tempo, tornaramse importantes ferramentas do marketing imobiliário, no que se refere à maneira pela qual os profissionais e imobiliárias interagem com seus clientes e posicionam sua marca no mercado. Para introduzir o assunto aos profissionais que nunca mantiveram contato com esse meio, e orientar aqueles que já utilizam a ferramenta, mas ainda possuem dúvidas, o PACIF desde o semestre passado vem ofertando à categoria o curso Redes Sociais e

Internet, juntamente com outros cursos de qualificação.

Durante as aulas, ministradas pelos professores Luis Fernando Monteiro e Deiverson Viegas, os alunos aprendem sobre a evolução da Internet, a estrutura correta de um website integrado com as Redes Sociais e como o mercado está se comportando frente às mudanças de perfil dos clientes que acessam esses sites e portais. Em relação ao website, os corretores de imóveis recebem dicas sobre a aparência e utilização de cores, fácil visualização de conteúdo e a importância de possuir um atendimento on-line. Além dessas orientações, os alunos adquirem noções em linguagem de programação e aprendem a acompanhar o desempenho do site por meio de indicadores gratuitos, que estão disponíveis na rede.

As Redes Sociais são abordadas após o término do módulo sobre

websites com o objetivo de integrálo ao Twitter, Facebook, Orkut, You Tube e Foursquare (mais utilizados) consolidando, assim, o site da empresa como referência na busca de imóveis e serviços.

De acordo com o professor, Luis Fernando Monteiro, “esse curso vem de encontro às metas da atual gestão do presidente Flávio Koch, que é qualificar através de valores mais acessíveis, o máximo de corretores de imóveis, inserindo-os nas novas mídias digitais”, afirma.

Para ele o mercado se encontra altamente competitivo e o corretor de imóveis necessita buscar a atualização constante, principalmente em relação aos avanços tecnológicos. “Através deste curso, o aluno sai preparado para definir com um profissional da tecnologia da informação, como será estruturalmente o seu website e qual rede social melhor se adapta a sua necessidade”, conclui Fernando.

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CAPACITAÇÃO

Neste ano o PACIF vem com novidades para você.

Inscreva-se no site e acompanhe todas as informações.

Acesse o site e veja a lista completa dos cursos, facilidade, mais informações e inscrições.

PROFISSIONALISMO

Colaboradores em Destaque Reconhecimento, palavra chave em nossa política de valorização de profissionais e apoiadores, nesta edição, damos continuidade as devidas homenagens no intuito de agradecer aos nossos colaboradores.

Lembrando que o CRECI-RS, homenageando tais funcionários, vem por meio destes agradecer ao profissionalismo apresentado, não só por estes em destaque, mas também por todas aquelas pessoas que dedicam seu trabalho a autarquia.

Caio Bertuccelli Agente Administrativo / Departamento de Recursos Humanos

Trabalha no CRECI desde abril de 2010, como agente administrativo no setor de Recursos Humanos. Caio cursa o 6º semestre do curso de Direito na PUC-RS. “Quando fiz a entrevista para concorrer a uma vaga no Creci não fazia ideia da magnitude do trabalho e da importância da instituição para a sociedade e para a categoria dos corretores de imóveis. Somente trabalhando no Departamento de Recursos Humanos, lidando diariamente com todas as alegrias e adversidades atinentes ao departamento, que pude perceber a importância do nosso trabalho e o quão gratificante é colocar meu uniforme e vir trabalhar todos os dias”.

Erni R. Kurtzenbaum Supervisor do Departamento de Patrimônio

Formado em Administração de Empresas pela PUC de Campinas-SP, Erni também buscou seu aperfeiçoamento no exterior concluindo a especialização em gestão de negócios na Alemanha. Esta experiência lhe proporcionou a fluência em duas línguas: inglês e alemão.

“Quando recebi o convite do presidente, Sr. Flávio Koch, há dois anos para identificar, valorizar e controlar o Departamento de Patrimônio, não imaginei encontrar numa autarquia, um administrador de tão alto gabarito. O CRECI-RS de hoje não perde em nada para o nível de gestão de empresas internacionais.Tenho recebido novos desafios profissionais dentro do Conselho que me deixam motivado e tranquilo por fazer parte de uma equipe extremamente competente”.

Diogo Schroeder Horn

Sílvia Netto Pinheiro Agente Administrativa / Departamento de Delegacias

Iniciou no setor de Fiscalização em 2003 na sede, em Porto Alegre. No ano de 2006, Sílvia recebeu um convite para trabalhar na Delegacia de Canoas. “É gratificante trabalhar em um ambiente tranquilo e ao mesmo tempo estimulante, onde somos reconhecidos e valorizados por nosso trabalho. Sou acadêmica do curso de Direito e posso colocar na prática alguns conhecimentos em meu trabalho diário. Tenho prazer em fazer parte de uma equipe competente e dedicada, dirigida por nosso presidente Flávio Koch, homem comprometido com a ética e o crescimento da categoria dos corretores de imóveis, bem como de seus colaboradores”.

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REVISTA DO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS • 3ª REGIÃO • BRASIL • JANEIRO 2012

PARTICIPAÇÃO

Bolo Predileto Depois das receitas de torta de morango e torta de limão com chocolate que enviei para o espaço do leitor, escolhi essa receita porque é muito especial e eu aprendi com minha mãe, um bolo de Laranja com cobertura de coco e leite condensado, delicioso e fácil de fazer. A receita é muito simples!

Ingredientes • 3 ovos • 1 xícara de açúcar • 1 colher (chá) de margarina • 1 copo de suco de laranja natural (± 2 laranjas) • 1 ½ xícaras de farinha de trigo peneirada (até dar o ponto) • 1 colher (sopa) de fermento em pó • 1 vidro de leite de coco • 1 leite condensado • 1 pacote de coco ralado Modo de preparo • Bata as três claras em neve e reserve.

• Junte as três gemas e o açúcar e bata na batedeira, acrescente a colher de margarina e bata bem.

• Adicione o suco de laranja, bata, e depois coloque a farinha (peneirada) batendo sempre até dar o ponto.

• Dependendo da quantidade de suco que colocar, vai precisar colocar um pouco mais de farinha.

• Desligue a batedeira, acrescente 1 colher (sopa) de fermento e misture as claras em neve.

• Bata um pouco para misturar e coloque para assar numa assadeira retangular em forno pré-aquecido.

• Depois de assado, retire do forno e ainda quente fure todo o bolo, derrame em cima o vidro de leite • de coco e depois toda a lata de leite condensado.

• É importante que fure bastante o bolo para que ele possa sugar todo leite de coco e o leite condensado.

• Coloque coco ralado em cima, leve para a geladeira para que fique bem gelado e pronto!

Um Brasil de todos!

A

os 19 anos fundei em 13 de dezembro de 1976, a primeira imobiliária do então território federal do Amapá, no dia anterior a inauguração, anunciei na única emissora de televisão da época e que transmitia a programação que vinha gravada de Manaus.

Entre um intervalo e outro aparecia uma foto da placa da imobiliária e o locutor anunciando: "Ao comprar, vender, alugar, legalizar ou administrar seu imóvel, fale com a Altair Pereira Imóveis".

No dia seguinte fiquei ansioso para atender o primeiro cliente, eis que o telefone toca e ao atender, a senhora do outro lado me perguntou se eu tinha guarda-roupa e penteadeira para vender. Tive que, com todo o orgulho, doutrinar alguns irmãos amapaenses que na época não conheciam os serviços prestados por uma imobiliária.

Hoje, a diretoria de nossa empresa é composta por mim, minha esposa Margarete e meus filhos Lucenna, Petrus e Bárbara, todos orgulhosamente amapaenses e corretores de imóveis.

Um grande abraço aos colegas sulistas e quero dizer que nós do Amapá, estamos à disposição da imensa quantidade de gaúchos (atuando no campo, como juízes, no ministério público, como empresários, etc.) que estão neste, que seguramente será um dos estados mais prósperos de nosso querido país, afirmando que polos contrários se atraem como é o caso do Amapá, que está no extremo norte e o Rio Grande do Sul, no extremo sul. O que é comprovado com a hospitalidade de um povo para com o outro, pois eu e minha família tivemos o prazer de conhecer a bela cultura gaúcha in-loco.

Mais informações acesse

www.creci-rs.gov.br

Nonato Altair Marques Pereira CRECI Nº 513 da 12ª Região-Pará e Amapá

Caro leitor, Este espaço é dedicado a você!

Verena Campara Martins CRECI Nº 34.429 Cruz Alta- RS

Sua participação é muito importante para o CRECI-RS. Agradecemos a todos os Corretores de Imóveis que contribuiram com mais esta edição enviando seus textos, opiniões e receitas.

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NOTÍCIAS

Empréstimo para reforma de imóveis fica mais barato

O

Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a criação de uma nova linha de crédito com juros subsidiados para a compra de materiais de construção. Os interessados poderão tomar até 20.000 reais com um

custo efetivo (já incluindo os juros e todas as taxas) de 12% ao ano – metade do que costuma ser cobrado no mercado hoje em dia. O prazo de pagamento é de até 120 meses. Não há limite de renda para tomar esse tipo de empréstimo. O dinheiro, no entanto, só está disponível para a reforma de residências próprias com valor de até 500.000 reais. Os recursos, portanto, devem chegar à maioria da classe média, mas as pessoas de alta renda serão excluídas caso possuam imóveis de valores elevados.

O dinheiro só poderá ser tomado pelos cerca de 33 milhões de traba

lhadores que possuem conta no FGTS e contribuem mensalmente com o fundo. Inicialmente o conselho vai colocar 300 milhões de reais do FGTS à disposição dos interessados. Se houver forte demanda, esse montante pode ser ampliado para 1 bilhão de reais.

O empréstimo poderá ser utilizado tanto para a reforma quanto para a ampliação e melhoria. Quem quiser comprar equipamentos de aquecimento solar para a residência, por exemplo, terá esse direito. Em geral, empréstimos para reformas possuem um valor médio de cerca de 8.000 reais no Brasil.

Porto Alegre lidera o ranking de pessoas que moram sozinhas

E

ntre 2000 e 2010, houve significativo aumento das unidades domésticas em que morava apenas uma pessoa (unipessoais) no país, de 8,6% para 12,1%.

Entre os estados, os maiores percentuais foram registrados no Rio de Janeiro (15,6%) e Rio Grande do Sul (15,2%), cujos índices de envelhecimento foram mais elevados, enquanto Amazonas (8,0%) e Maranhão (8,1%) tiveram os menores percentuais.

Nos municípios das capitais, Porto Alegre desponta com o peso

relativo mais alto para as unidades domésticas unipessoais (21,6%), enquanto o percentual mais baixo foi registrado em Teresina (8,6%).

A distribuição das unidades domésticas com mais de um morador (multipessoais) por tipo mostra que a forma “nuclear” pode ser considerada o padrão no país. Esta estrutura está baseada na consanguinidade e ou adoção e consiste em um único núcleo formado pelo casal com ou sem filhos.

A distribuição das unidades domésticas nucleares por tipo de organização evidencia uma predo

minância daquelas constituídas por casal com filhos, correspondendo a 62%.

As de casal sem filhos apresentaram uma proporção de 21%, enquanto as monoparentais femininas chegaram a 15,1% e as masculinas, a 2,3%.

O Nordeste apresenta um percentual ligeiramente mais elevado de unidades domésticas estendidas, compostas por um ou mais núcleos familiares com outros parentes (22,3% contra a média de 19,1%), e compostas, onde há a presença de não parentes (2,7% contra 2,5%).

Aproveite os descontos para pagamento da Anuidade 2012 Período 01/01/2012 à 15/01/2012 16/01/2012 à 15/02/2012 16/02/2012 à 15/03/2012 16/03/2012 à 31/03/2012

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Valor da Anuidade R$ 399,28 R$ 407,96 R$ 416,64 R$ 434,00

REVISTA DO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS • 3ª REGIÃO • BRASIL • JANEIRO 2012

FORÇA & UNIÃO

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Foto: Laércio Lacerda

CRECI-RS tem orgulho em poder contar com uma equipe de colaboradores que desenvolve um trabalho de extrema relevância para o reconhecimento de uma categoria. Fazemos questão de manifestar o nosso agradecimento pela importante contribuição de vocês.

A

Hidráulica Moinhos de Vento

Hidráulica Moinhos de Vento é um prédio histórico de Porto Alegre.

Encontra-se situada no tradicional bairro Moinhos de Vento.

Apesar de ainda ser designada pelo antigo nome pela população, sua denominação oficial é "Estação de Tratamento de Água Moinhos de Vento do DMAE" (Departamento Municipal de Água e Esgotos).

No ano de 1904, construiu-se a Hidráulica Guaibense (Hydráu

lica Guaybense na grafia da época) pela companhia privada de mesmo nome, a qual captava água do Lago Guaíba e a distribuía, sem tratamento algum, para a população da cidade.

Em 1927, uma empresa norteamericana, Ulen and Company, começou a erguer o atual prédio da Hidráulica, inaugurado oficialmente no ano seguinte pelo então prefeito Alberto Bins. De arquitetura inspirada no Palácio de Versalhes e em seus jardins,

o prédio ocupa um terreno de seis hectares. Atrás dele, estão localizados os tanques da estação de tratamento.

A grande torre hidráulica foi desativada em 1969 e, durante muito tempo, sua caixa d'água conseguiu abastecer os grandes prédios da área central de Porto Alegre.

Desde 15 de dezembro de 1986, quando do aniversário de 25 anos do DMAE, a Hidráulica abriga um centro cultural.