Ano VI - Nº 24 - MAIO DE 2013 EDIÇÃO TRIMESTRAL
APLICATIVOS PARA O SETOR IMOBILIÁRIO Como fazer uso dessas ferramentas. pág. 12 a 13
Internet ou Impressos
Zona Sul de Porto Alegre
Qual a melhor opção para o seu negócio?
O crescimento do mercado imobiliário na região.
pág. 14
pág. 15 a 17
Editorial diretor presidente Flávio Koch edição Departamento de Comunicação do CRECI-RS comunicacao@creci-rs.gov.br jornalista responsável Elaine Gil DRT/RS 10731 textos Adriana Mattos Frusciante DRT/RS 8928 Elaine Gil DRT/RS 10731 design gráfico Maurício Rodrigues Batista impressão Gráfica Trindade tiragem 20.000 Exemplares Trimestral Distribuição gratuita, venda proibida A Revista do CRECI-RS não se responsabiliza pelo conteúdo ou opiniões expressados nos artigos e/ou entrevistas.
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Palavra do presidente É com grata satisfação que estamos apresentando a 24ª Edição da nossa Revista CRECI-RS, coincidindo com o mês que, em 2012, tomamos posse para a Gestão 2013/2015. Como não poderia deixar de ser, maio é um mês significativo, é o mês das mães, assim prestamos nossa homenagem à todas as mães, em especial as mães corretoras de imóveis de nosso Estado e de todo o mundo. A antecipação da posse nos possibilitou ganharmos tempo e mais preparo. Tempo para pensarmos em nossas ações futuras, tempo de firmarmos e construirmos novas parcerias e, não menos importante, tempo de consolidarmos nossa Gestão, visando sempre o aperfeiçoamento de nossa instituição e de nossa categoria profissional. Nas ações de médio e longo prazo, destaco o implemento de novos Cursos do PACIF – Programa de Aperfeiçoamento de Corretores de Imóveis e Funcionários, já pensando nas oportunidades que o mercado imobiliário terá com a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e tendo Porto Alegre como cidade sede. Abordamos também a importância do trabalho social, que já desenvolvemos junto à sociedade, reforçado agora por um Grupo de Voluntários do CRECIRS, que está em formação entre os colaboradores e que promoverá ações em prol dos necessitados, carentes, idosos e crianças sem onerar a instituição. As pessoas não necessitam somente de apoio alimentício e dinheiro, precisam de carinho, de atenção e solidariedade, como feito na campanha de doação de kits de material escolar para as crianças da Vila Liberdade, em Porto Alegre, que perderam tudo que tinham no incêndio ocorrido em fevereiro desse ano e que não teriam sequer como iniciar as aulas. Vamos continuar sim a dar o nosso apoio àqueles que mais necessitam. Agradeço a todos os funcionários que prestaram a sua colaboração. Ressalto as importantes parcerias que realizamos com algumas prefeituras de nosso Estado e algumas Câmaras Municipais, com destaque as de Passo Fundo e de Alegrete, as quais pensando e preocupadas com o desenvolvimento futuro de suas cidades e regiões, doaram excepcionais terrenos em pontos estratégicos para construirmos nossas Delegacias Regionais, visando melhor atender a classe de corretores de imóveis, as empresas imobiliárias e a sociedade. Agradecemos aos poderes executivo e legislativo destas duas importantes cidades pelo reconhecimento de nosso trabalho em prol do desenvolvimento de seus municípios. A excelência em fiscalização é o que temos buscado no nosso dia a dia. A conscientização de nossos colegas corretores e corretoras de imóveis sobre a necessidade de denunciar os falsos corretores de imóveis, nos ajudando no combate ao exercício ilegal da profissão, são quesitos importantes do cuidado que temos que ter com a nossa profissão e nosso trabalho. Mais uma vez cumprimos com a nossa parte, conquistamos o 2º Lugar no Ranking Nacional de Fiscalização junto ao COFECI e nosso Agente Fiscal Leandro de Paula Brum conquistou o importante 2º lugar no Ranking Nacional por seu desempenho individual. Isso prova nossa eficiência, estamos conscientizando e educando, fazendo com que o número de ilegais diminua gradativamente. E, para isso, temos contado com o imprescindível apoio dos empresários do setor imobiliário, no sentido de nos ajudar a evitar transtornos desnecessários, cumprindose a lei, visando sempre um trabalho seguro e harmonioso para as empresas e para a sociedade. Finalizo desejando uma boa leitura e que todos possam ter sempre o olhar voltado para o futuro, sem desperdiçar oportunidades e tempo.
Um forte abraço a todos, Flávio Koch www.creci-rs.gov.br
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Sumário 3. Lei do Inquilinato Os três anos das alterações da Lei do Inquilinato. 7. Imóvel na Planta As vantagens e desvantagens de comprar o seu imóvel na planta. 10. CRECI-RS e UCI Brasil Parceria traz cursos de certificação internacional ao RS. 12. Aplicativos para o setor imobiliário Conheça 8 ferramentas que facilitam e melhoram suas vendas. 14. Internet ou Impressos? Qual a melhor opção para o seu negócio? 15. Zona Sul O crescimento do mercado imobiliário na região. 17. Histórias de Corretor Matriz e filial, história de Paulo Alves Cardoso. 18. Drogas Um problema social. 20. Eventos V ENBRACI/CIMI e Investir Usa Expo são destaques entre os eventos do ano. 22. PACIF Cursos irão preparar o corretor para a copa de 2014. 23. Fiscalização vice-campeã Fiscalização do CRECI-RS é vice-campeã no Ranking Nacional do COFECI. 24. CRECI Acontece 29. Funcionário Voluntário e CRECI na mídia 30. Colaboradores em Destaque 4
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direito imobiliário
Os três anos das alterações da Lei do Inquilinato As modificações com a Lei 12.112 vieram para equilibrar a relação contratual de locação beneficiando locatários e inquilinos. E, em 2012, uma modalidade nova de locação surge: a “built to suit”.
Em 25 de janeiro de 2010 a nova Lei do Inquilinato (12.112/09) entrava em vigor substituindo a anterior, Lei 8.245/1991. Entre as alterações que ocorreram temos a que o inquilino pode adiar a devolução do imóvel em no máximo 45 dias (antes eram três meses); que a ação tem que ser resolvida na Justiça e em 15 dias deverá ser concedida a ordem de despejo e o inquilino deverá sair do imóvel (antes o prazo era de seis meses); que a figura do fiador não é mais necessária, há outras garantias para o proprietário. Além disso, uma nova modalidade de locação, a “built to suit”, surgiu com a edição da Lei 12.744, de 19 de dezembro de 2012, que veio dispor sobre esse novo negócio, conforme o disposto no artigo 54-A: “Art. 54-A. Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede à prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a este locado por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato respectivo e as disposições procedimentais previstas nesta Lei”. Para explicar melhor como funciona essas alterações na lei e o mercado de locação, a Revista do CRECI-RS foi conversar com a Dra. Luciane Lopes Silveira, advogada, diretora da AGADIE (Associação Gaúcha de Advogados do Direito Imobiliário Empresarial) e pós-graduada em Direito Imobiliário e Processual Civil. Revista CRECI-RS - Um dos objetivos da Lei 12.112 era dar mais proteção legal aos proprietários de imóveis, impulsionando assim o mercado imobiliário. Isso aconteceu efetivamente? Dra. Luciane – Na verdade, eu diria que a ideia dessa alteração da Lei 12.112 de 2009 que passou a vigorar em 2010 é dar mais proteção ao sistema de locação, sem privilegiar nem o locador, nem o locatário, e dar mais efetividade e agilização aos processos. E eu penso que essas modificações, principalmente no aspecto processual acabaram, sim, atingindo seu objetivo. RC – Quais as principais mudanças que ocorreram com esta
lei? Dra. Luciane – Vou destacar as mais importantes: as liminares das ações de despejo, o incremento dessas liminares para agilizar os despejos dos locatários e, ainda, situações bem específicas e bem caracterizadoras do direito do locador em receber o imóvel de volta pela ação de despejo de uma forma mais célere. Nós tivemos, também, a facilitação da exoneração do fiador, mas com um resguardo de alguns direitos dos locadores para que o contrato não ficasse repentinamente sem garantia. Isso também foi alcançado, garantindo um modelo de exoneração que atende os interesses do locador, do locatário e dos fiadores. Assim, o fiador notifica o locador, respondendo pelos efeitos da fiança até o prazo de 120 dias, após a notificação. A única exigência da lei é que esse contrato esteja vigorando a prazo indeterminado, é um procedimento bastante simples. RC - Nesses três anos de alterações desta Lei, o que a Senhora acha que ficou de saldo positivo e negativo, melhorou realmente essas relações? Dra. Luciane – Eu não diria que exclusivamente por força dessa lei. É porque, também, houve uma situação que diferenciou. Essa lei entra em vigor no momento em que há todo um incremento no mercado imobiliário e da construção civil, com um maior volume de imóveis ingressando no mercado de locações, seja porque há locatários adquirindo o primeiro imóvel próprio e com isso os imóveis retornam ao mercado locatício, seja porque nós temos investidores adquirindo o primeiro imóvel como investimento para renda de aluguéis. A partir disso também tivemos uma facilitação do acesso das pessoas aos imóveis, tanto para locação residencial quanto para a não residencial, houve todo um incremento econômico. Então, foi essa associação da alteração da lei 12.112, que modifica a Lei do Inquilinato com esse incremento favorecido pelo mercado da construção civil. Eu penso que essa duas coisas associadas alcançaram esse objetivo, que é o de facilitação do acesso aos imóveis por parte de um locatário, tanto da locação residencial quanto o da não residencial. RC – O que é essa nova modalidade de locação sob medida, ou o “buit to suit”, assunto da sua palestra na AGADIE, para profissionais do mercado imobiliário?
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direito imobiliário Dra. Luciane – Essa nova modalidade de locação foi inserida por uma legislação que passou a vigorar a partir de 19 de dezembro de 2012, que é a lei 12.744, mais dirigida para a locação corporativa. É o que chamamos de locação sob encomenda do locatário, que tem uma terminologia em inglês, o “built to suit” que significa construído para servir. Mas, na verdade essa locação só é nova como modalidade inserida na Lei do Inquilinato, pois nós já tínhamos contratos assim acontecendo no país inteiro e com mais força nos últimos 15 anos. O que a lei fez foi positivar uma realidade contratual que já existia, regulamentar a situação. RC – Como funciona esse “built to suit” na prática? Dra. Luciane – Nesse tipo de negócio, o locatário busca no locador/investidor um prédio que será edificado ou será reformado de acordo com as necessidades do locatário. Não é uma locação que se dirige aos interessados em locações não residenciais em geral, é para um perfil específico de locatário como rede de supermercado, redes de lojas de departamentos, bancos, entre outros. É um público que não tem condições de locar imóveis já prontos, precisa adaptar o imóvel para o seu negócio, ou construir de acordo com o seu negócio. Este perfil de cliente não tem mais interesse em manter imobilizado este imóvel no seu patrimônio, não por falta de capacidade financeira, mas porque dentro da equação contábil da empresa não interessa manter imóveis como patrimônio próprio. Por isso, ele busca no mercado de locações um investidor que possa fazer a reforma de um imóvel já pronto para adequar ao seu negócio, edificar um imóvel de acordo com o projeto que o próprio locatário vai oferecer ao locador. Teremos, a partir de agora, uma equação diferente, pois no valor do aluguel deverá se considerar o volume de investimento que esse locador fez, qual o prazo que esse locatário vai manter o imóvel alugado, quais as exigências para adequar o imóvel para aquele projeto do locatário, ou para edificar de acordo com o projeto do locatário. RC - Como vai se dar esse contrato de locação? Dra. Luciane – Essa locação é uma situação nova, onde o locador vai ter que se associar a um construtor e, muitas vezes, também a um investidor, para que juntos eles consigam atingir o interesse do locatário que quer alcançar um imóvel de acordo com as suas necessidades, mas sem ter de fazer um investimento com um imóvel próprio. Os dois terão que, aproximados provavelmente por um corretor de imóveis que vai intermediar essa relação contratual, buscar a partir de advogados, contadores, engenheiros, arquitetos, toda a fundamentação técnica que vai se formar para o conteúdo desse contrato. Esse contrato de locação é completamente diferente do que nós conhecemos, na verdade a locação é um dos ingredientes desse contrato, que chamamos de contrato plural. Ou melhor, uma é uma rede contratual, onde ele vai associar contrato de locação a um contrato de empreitada e, também, muitas vezes associar uma securitização.
RC- E como fica a atuação do corretor de imóveis nesse tipo de negócio? Dra. Luciane – Como se trata de um contrato bastante complexo, nós vamos ter uma intervenção muito mais forte dos corretores de imóveis. Eles terão de prospectar clientes - locadores, investidores e locatários usuários - e aproximar estas partes, porque o perfil do locador é diverso do locador tradicional e o do locatário também. Será necessário encontrar as duas partes da relação contratual que possuem o mesmo interesse: um de edificar a contento do locatário, de acordo com os interesses dele, e outro de locar um imóvel que será edificado sob essas condições. Os corretores de imóveis terão que buscar toda a fundamentação técnica para formar o conteúdo desse contrato, que é completamente diferente daquilo que conhecemos. É importante destacar a precaução que as partes devem ter nesse momento em que ainda não jurisprudência, ou seja, julgados, pois depois que é feito um contrato de forma dúbia, ou com excessos de direitos para uma das partes em detrimento da outra, para desfazer isso é muito complicado. Por isso, aqueles que intervêem nesse mercado é que devem auxiliar o locador e o locatário, precisam se preparar para isso, afinal são contratos bastante longos de até 10/15 anos e se mal formulados podem inviabilizar o negócio para o locador, como investimento e para o locatário que vai implementar naquele imóvel ajustado. O papel do corretor de imóveis será fundamental.
Você sabia...
A expressão Built – to – suit tem origem na língua inglesa e significa literalmente, construído para servir. Designa o sistema para construção de imóveis com o conceito de ser construído para servir. To Built - construído To Suit - servir, acomodar
RC – Quais são as vantagens para o locatário e para o locador nesse tipo de negócio? Dra. Luciane – As vantagens para o locatário são inúmeras, mas uma das principais são as vantagens tributárias porque ele vai lançar contabilmente esses aluguéis como despesa, então isso é muito vantajoso. Para o locador/investidor, entre tantas, há o valor dos aluguéis que garantem um retorno maior do que na locação convencional e a garantia de locação imediata após a conclusão das obras.
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Dra. Luciane Lopes Silveira, diretora da AGADIE
mercado
Compra de imóvel na planta: vantagens e desvantagens Antes de buscar um imóvel é importante definir os objetivos para essa compra e investigar a idoneidade da construtora do empreendimento. Decidir pela compra de um imóvel, seja ele residencial ou comercial, não é tarefa fácil. Adquirir um imóvel na planta pode ser muito vantajoso para quem pode esperar até a finalização da obra. Porém, como todo negócio, existem muitos riscos e é preciso tomar todas as precauções para evitar problemas no futuro. Afinal, não são poucas as histórias de atrasos, promessas que não foram cumpridas e problemas na estrutura da obra. Antes de buscar o imóvel é preciso listar alguns critérios como, por exemplo, se ele precisa ser próximo ao trabalho, qual o bairro que se pretende morar e se naquela região há comércio, escolas e prestadores de serviços, enfim toda a infraestrutura oferecida naquele bairro. Depois a dúvida frequente entre a maioria dos compradores: comprar um imóvel na planta ou um já construído? Não é uma decisão fácil de se tomar. O imóvel na planta tem as prestações que são reajustadas segundo a variação do Índice Nacional de Construção Civil (INCC) e isso pode resultar numa valorização de até 30% em relação ao imóvel pronto. Os especialistas são unânimes em dizer que a primeira coisa a se fazer se a decisão for por comprar um imóvel na planta é obter o maior número de informações sobre a construtora. Para o vice-presidente de comercialização do SECOVI/RS (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e Condomínios Residenciais e Comerciais do RS), Gilberto Cabeda, deve-se investigar o tempo de existência da empresa, as obras já construídas, os nomes dos diretores e informações cadastrais de todos os envolvidos. Para Juliano Melnick, diretor da Melnick Even, além de ver o histórico da incorporadora, é importante ficar atento no contrato do empreendimento, pois é nele que estará a descrição detalhada do que o cliente irá receber como: prazos, memorial descritivo, plantas com medidas e áreas, garagens e demais áreas de lazer. Melnick alerta para guardar todo o material de publicidade para que o cliente possa cobrar os itens prometidos durante a venda do imóvel. Como todo negócio, adquirir um imóvel ainda na planta, tem seus riscos e suas vantagens. Juliano Melnick nos conta algumas: “A compra na planta apresenta um bom número de vantagens como maior prazo para pagamento sem a incidência de juros durante a obra, possibilidade de personalizações do imóvel ao gosto do cliente, em muitos casos, e um maior número de unidades disponíveis à venda (muitas vezes, empreendimentos prontos têm disponíveis poucas unidades, às vezes as piores do empreendimento). Além disso, normalmente o preço é inferior ao similar pronto, podendo haver ganho na valorização do mesmo”. Para ele, o empreendimento pronto apresenta como grande
vantagem a possibilidade de mudança instantânea para o imóvel. E, por estar pronto, o cliente consegue observar exatamente o que está comprando, enquanto que na planta, ele só pode imaginar, apesar de ter o auxílio de imagens, vídeos e até unidades piloto decoradas. Além de tudo isso, o que é mais tentador e acaba atraindo muitos compradores é o valor do imóvel que, na planta pode custar entre 20% a 30% mais barato que um imóvel pronto. O vice-presidente de comercialização do SECOVI/RS, informa que durante a obra o imóvel vai se valorizando até um percentual de 30% sobre o que custou para o comprador e que há casos em que ele pode chegar a valer mais de 100% sobre o preço de custo inicial. Juliano Melnick diz que o preço varia de acordo com a condição de pagamento: unidades negociadas com um fluxo de pagamento mais curto ou à vista, saem mais barato que sendo vendidos com um fluxo de pagamento mais longo. “O que é certo é que as unidades, em sua grande maioria, são corrigidas pelo INCC-M, que hoje está subindo mais que a inflação. Além disso, a lei da oferta e da procura é universal: quanto menos unidades à venda, mais o preço sobe. Ou seja, quando o imóvel fica pronto, normalmente, a maioria das unidades já está vendida e as poucas que sobram, tendem a valorizar-se”, conclui Juliano.
A compra na planta apresenta um bom número de vantagens, como maior prazo para pagamento sem a incidência de juros, durante a obra, a possibilidade de personalizações do imóvel ao gosto do cliente, em muitos casos, e um maior número de unidades disponíveis à venda. Juliano Melnick, diretor da Melnick Even
Gilberto Cabeda acredita que entre os maiores riscos que se corre são a demora na entrega do imóvel, por não cumprimento de prazos e a falência da construtora. Por isso, é muito importante que o cliente procure um bom corretor de imóveis e retire todas as informações sobre a incorporadora, pois no caso de uma construtora que “quebre” o cliente além de ficar sem o imóvel pode ficar, também, sem o dinheiro que investiu.
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mercado Cabeda indica procurar um advogado especializado no setor para analisar o contrato e debater as condições que não lhe pareçam favoráveis ou arriscadas. Juliano, além de conhecer o histórico da construtora, indica ler bem o contrato, pois, muitas vezes, há cláusulas que concedem um prazo extra à data de entrega por motivos de força maior. “É importante lembrar que uma construção, que demora três anos para ser erguida, além de todos os trâmites legais que envolvem a atividade, traz uma grande complexidade para se estimar corretamente o prazo de construção”, afirma ele. E aconselha: “Face ao momento complicado do setor, de superaquecimento, diria que aquelas pessoas que precisam se mudar em uma determinada data, impreterivelmente, que não comprem um imóvel ao qual não esteja previsto a entrega uns seis meses antes, pelo menos. Hoje, a realidade é que muitas empresas têm atrasado entregas. Então, um pouco de gordura extra no prazo é prudente. Por fim, verifique se o contrato tem cláusulas claras de multa por atraso, que é um direito do comprador, caso exista. Isto evita um desgaste posterior da discussão do valor de multa”. Antes de assinar o contrato de compra e venda, o cliente deve tomar algumas precauções e a principal é procurar a assessoria de um corretor de imóveis credenciado junto ao CRECI-RS. Para Juliano Melnick, é fundamental ler com atenção o contrato e seus anexos, e, havendo divergência entre o que está escrito e o que foi informado, deve-se procurar esclarecimentos antes da assinatura do contrato. Também é importante, quando se visita apartamentos decorados, procurar entender o que realmente será entregue e o que são decorações feitas pelos decoradores na unidade visitada, pois muitas vezes são diferentes. Por isso, é sempre importante ler com atenção o memorial descritivo. Além de observar o memorial descritivo, que lista o tipo de
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acabamento da obra, o tipo de abertura, as louças e metais, entre outros, tem que estar atento para a metragem do imóvel. Se for um apartamento, por exemplo, tem a área total e a área privativa, que é da porta do apartamento para dentro, e isso é que deve ser considerado para saber o real espaço que terá a unidade. As obrigações do corretor de imóveis e da construtora nas negociações de imóveis na planta são muitas. Juliano acredita que “o corretor tem a obrigação de conhecer o produto que está vendendo para prestar as informações corretas sobre o mesmo, enquanto a construtora precisa entregar o produto de acordo com as especificações contratuais e presentes nos materiais publicitários, na qualidade e prazos prometidos”. E, para Gilberto Cabeda, do SECOVI/RS: “Tanto o corretor de imóveis quanto a construtora têm a obrigação de prestar todas as informações ao interessado, tais como: tempo de obra, custo previsto, possibilidade de atraso na entrega, relação dos materiais a serem empregados e os profissionais envolvidos com o empreendimento”.
O comprador deve aproveitar o conhecimento do corretor de imóveis para obter informações da construtora sobre eventuais atrasos em obras anteriores, situação financeira da mesma e conceito entre os profissionais do mercado imobiliário.
Gilberto Cabeda, vice-presidente de comercialização do SECOVI/RS
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qualificação
Lançado o primeiro curso CRS no Estado do RS O evento aconteceu no dia 21 de março e veio para consolidar a parceria entre o CRECI-RS e a UCI Brasil, focando nos treinamentos com certificação internacional para corretores de imóveis. Eric Klesta, diretor da UCI Brasil
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do RS e a UCI Brasil iniciaram uma parceria promissora. No dia 21 de março, aconteceu o lançamento oficial da certificação CRS (Council of Residential Specialists) nas dependências do Country Club, em Porto Alegre. O evento reuniu mais de 100 convidados, que assistiram à apresentação de profissionais renomados do setor imobiliário, diretores da UCI Brasil, Luis Felipe Carchedi e Eric Klesta, além da direção do CRS dos Estados Unidos. Representando o Conselho, estiveram presentes o Presidente Flávio Koch, o Diretor-Secretário Roque Cesar Gomes e o 2º Diretor-Tesoureiro, Carlos Afonso Ely, entre outros conselheiros da instituição. Em seu pronunciamento, o presidente do CRECI-RS, Flávio Koch, falou da importância desses cursos de qualificação: “O mercado imobiliário tem crescido muito no Brasil nesses últimos anos e, para acompanharmos esse fluxo, é preciso que estejamos sempre atualizados e prontos para atender ao nosso cliente, que cada vez mais será mais exigente e vai procurar um profissional melhor qualificado para atendê-lo”. A parte do Conselho nessa união vai ser apoiar e divulgar os cursos da formação CRS no Estado do Rio Grande do Sul, oportunizando aos corretores de imóveis gaúchos se capacitarem e se destacarem no mercado nacional e internacional. E o que significa essa certificação CRS? CRS é o departamento de treinamento da NAR (National Association of Realtors) dos Estados Unidos, a maior associação de corretores imobiliários do mundo com mais de 1 milhão de membros. Organiza cursos sobre as melhores práticas do mercado imobiliário dos EUA, o mais desenvolvido atualmente no mundo. O diretor geral da UCI Brasil, Eric Klesta, explica que a designação CRS é o título conseguido depois de completar os quatro módulos do curso CRS e de conseguir quatro créditos complementares. Para participar, é preciso que o corretor de imóveis seja credenciado no CRECI-RS, tenha três (3) anos de experiência no mercado e tenha realizado, no mínimo, 40
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transações. “É um titulo reconhecido internacionalmente que distingue aos melhores profissionais imobiliários”, diz Klesta. A UCI Brasil é uma empresa especializada na venda de créditos imobiliários, através das imobiliárias e é filial de duas instituições financeiras: o grupo brasileiro Província e o grupo espanhol UCI. Como atividade conexa com o crédito imobiliário, a UCI é o Affiliate Partner exclusivo do CRS para o Brasil e organiza os cursos CRS com parceiros locais como, por exemplo, o CRECIRS. Para o Diretor da UCI Brasil, um profissional com essa certificação é um especialista reconhecido e que pertence à rede internacional do CRS (com mais de 40.000 membros). “Para o cliente comprador ou vendedor de imóvel, é uma garantia de qualidade e de transparência na transação imobiliária. Para o profissional é também uma oportunidade de fazer mais negócios”, afirma Eric Klesta. Klesta diz que a parceria firmada com o CRECI-RS é muito importante, pois o Conselho e a UCI Brasil partilham o mesmo objetivo: o de desenvolver uma profissão bem preparada, para que a imagem do bom profissional corretor de imóveis se fortaleça cada vez mais, visando a realização de bons negócios para o corretor e o cliente comprador ou vendedor de imóvel. A primeira turma realizada na capital gaúcha aconteceu entre os dias 22 e 26 de março, com 65 participantes. Os quatro módulos iniciais foram: Planejamento do Negócio, Marketing, Técnicas de Negociação e Trabalho com o Cliente, cada um com um dia de duração. Esses módulos foram ministrados por Fernando García Ervitti, instrutor espanhol com mais de 25 anos de experiência no mercado imobiliário, arquiteto de formação, com mestrado nos EUA. Ervitti já ministrou mais de 30 vezes o curso CRS na Espanha e Portugal, por onde passaram mais de 1.300 profissionais imobiliários. Segundo Klesta, eles estão organizando outros cursos para breve em Porto Alegre ainda este ano, mas antes pretendem oferecer esta possibilidade em outros Estados das regiões Sul e Sudeste.
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qualificação
Flávio Koch
A partir da esquerda: Luis Felipe Carchedi, Flávio Koch, e Eric Klesta
Flávio Koch
Flávio Koch com Nina Cottrell e Luis Felipe Carchedi, do CRS
Critérios para Conseguir a Designação CRS Para obter a Designação CRS é necessário ser membro credenciado ativo do CRECI-RS, estar em dia com os compromissos junto ao Conselho de Corretores de Imóveis, acumular três (3) anos de experiência profissional e oito (8) unidades de crédito, que podem ser alcançadas da seguinte maneira:
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1) Quatro unidades de crédito pelos quatro Cursos REAP (Real Estate Advanced Practices), ou seja, Práticas Avançadas para Profissionais Imobiliários);
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2) As quatro unidades restantes de crédito podem ser obtidas através de:
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Título universitário ou qualquer uma das seguintes designações NAR - ABR, ACL, CPM, CRB, CRES, CCIM, FRI, GRI (1 unidade); Assistência a Convenção Sell-a-bration (1 unidade); Cursos CRS adicionais (1 unidade, sendo 2 unidades no máximo); Cursos adicionais da NAR (1 unidade, sendo 2 unidades no máximo); Cursos do CRECI-RS (1 unidade para 2 cursos realizados, sendo 2 unidades no máximo); Por anos de experiência (1 unidade por 5 anos adicionais, sendo 1 unidade no máximo); Por número de transações (1 unidade por 40 transações, sendo 1 unidade no máximo).
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artigo
Corretor de imóveis: 8 ferramentas para facilitar e melhorar suas vendas
Há quanto tempo você é corretor de imóveis? 1, 5, 10 anos ou mais? Faço esta pergunta para provocá-lo a uma reflexão: você já parou para pensar em como a corretagem imobiliária evoluiu desde quando você iniciou a sua carreira? Atuo no mercado imobiliário há mais de 15 anos. Já trabalhei nas mais diferentes áreas: na intermediação direta como corretor de imóveis, na coordenação de equipes, na gerência e na diretoria executiva de uma das maiores imobiliárias do meu Estado, o Espírito Santo. E hoje, sou consultor e palestrante. Iniciei meu trabalho em um tempo em que o corretor de imóveis usava uma pasta com ficheiros para organizar os seus imóveis. Computador era bem escasso para muitos profissionais e empresas da área. E internet, então, era uma facilidade para poucos. Acredito ser quase impossível, para quem trabalha no mercado de imóveis há pouco mais de 5 anos, imaginar desenvolver o seu trabalho com maior eficiência sem o auxílio da tecnologia. Computadores, notebooks, tablets, smartphones, internet, programas e aplicativos são ferramentas tão essenciais quanto o próprio credenciamento junto ao Creci para os corretores da atualidade. É bem provável que a maior novidade que tenha apresentado até aqui é um pouco da minha história, pois é quase certo que você já saiba o valor significativo que as novas tecnologias têm para um corretor de imóveis. Mas o que quero chamar a atenção é que as novas tecnologias, especialmente os novos recursos possibilitados pela internet, podem revolucionar a forma como você se relaciona com o seu cliente e, consequentemente, as suas vendas, se utilizadas de maneira consciente, planejada e estratégica. Imagine ter todas as informações sobre os imóveis organizadas, compartilhá-las automaticamente com os seus clientes e nas redes sociais online, agendar compromissos, receber notificações e acompanhar suas vendas e negociações em tempo real e de qualquer lugar. Alie a isso a oportunidade de ter sempre em suas mãos um portfólio bem apresentado e acessá-lo de qualquer lugar, saber com precisão o tamanho de cômodo e passar esta informação ao cliente sem precisar retomar a planta do imóvel, apresentar sem margem de dúvida a posição do sol e não se perder para chegar naquele imóvel que você ainda não conhece. Tudo isso é possível e pode estar disponível em apenas um clique. Essas são algumas facilidades que as novas tecnologias podem proporcionar ao corretor, gerando um melhor aproveitamento do tempo, credibilidade e impactando, de forma efetiva, na
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Guilherme Machado Corretor de Imóveis, Consultor, Coach e Palestrante. Executa trabalhos de capacitação de equipes para desempenho de alta performance por meio de palestras e treinamentos em diferentes segmentos para todo território nacional. Autor de diversas publicações sobre mercado imobiliário, vendas, empreendedorismo e inovação. Fundador do blog http://guilhermemachado.com relação com os clientes. Por isso, compartilho com você 8 ferramentas que irão revolucionar sua forma de trabalhar. 1. Evernote: um aplicativo muito útil no gerenciamento e organização para o corretor de imóveis. Ele permite anotações via comando de voz, além de arquivamento de textos e imagens. Uma das funções que mais gosto é o web clipper, onde é possível com apenas um clique, armazenar textos e imagens e ainda catalogar por pastas. Com esta ferramenta, o corretor pode criar sua biblioteca virtual com notícias e matérias relevantes sobre o mercado imobiliário para usá-la como um catalisador de argumentações junto ao seu cliente. Toda informação é arquivada em “nuvem” e o acesso pode ser feito em qualquer plataforma. Além disso, todo item adicionado é atualizado automaticamente. 2. Magic Plan: Será que minha cama cabe aqui? E o meu armário? Estes são questionamentos corriqueiros aos quais,
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artigo muitas vezes, nos faltam respostas por não termos por perto uma trena para medir e dimensionar para os clientes os espaços do novo imóvel. O magic plan é um aplicativo fantástico, pois funciona como uma trena virtual. Ele mede e desenha os ambientes. 3. OZ Sun Seeker: Sol da manhã ou da tarde? Esta é outra pergunta comum e que pode deixar o corretor em dúvida. Pare de trabalhar com as palavras e apresente fatos reais ao seu cliente com este aplicativo.
Onde baixar? Veja abaixo os sites para baixar os aplicativos indicados:
Dropbox
O OZ Sun Seeker usa um GPS e magnetômetro para encontrar a posição solar correta e um caminho para sua localização atual.
http://www.dropbox.com
4. Dropbox : Com armazenamento em “nuvem”, esse aplicativo permite que você leve todos os seus documentos para qualquer lugar. Com ele, todo arquivo salvo na pasta é automaticamente armazenado em todos os dispositivos nos quais você tenha baixado o aplicativo.
Foursquare http://pt.foursquare.com
Imagine se você tivesse que carregar em meio impresso todas as informações que precisa para sua apresentação: fotos, documentos, plantas, etc. Seriam necessárias mais de duas mãos para carregar tudo. Com o dropbox, isto se torna possível com maior facilidade.
Google Maps http://maps.google.com
5. Google Maps: Aplicativo essencial para que o corretor não se perca e encontre de forma ágil um endereço do imóvel a ser apresentado. Permite, ainda, a localização de pontos comerciais, transporte público e outras informações relevantes para sua argumentação.
Magic Plan http://www.sensoria.com
6. Foursquare : Aplicativo e uma rede social online de geolocalização. Umas das coisas que mais gosto nele é a possibilidade de dar dicas. Você pode potencializar a sua apresentação recomendando atividades e locais interessantes disponíveis no bairro ou em regiões próximas à localização do empreendimento, além de ter a possibilidade de convidar pessoas para conhecer determinado imóvel.
Sun Seeker http://www.ozpda.com/ sunseeker_iphone.php
Em suma, com o foursquare, o corretor pode estimular possíveis despretensiosos compradores a visitá-lo ou criar interesse pela região.
Evernote
7. HP 12C: Este aplicativo proporciona ter no seu celular a famosa calculadora científica, ferramenta tão fundamental para garantia de decisões adequadas na relação com o cliente. Seu uso torna as negociações mais eficientes. 8. ColorSmart: O corretor precisa trabalhar de forma personalizada e criativa para atender os mais variados desejos. Este aplicativo contribui de forma interativa para que o seu cliente simule as combinações de cores para as paredes de seu futuro apartamento. Uma forma de quebrar possíveis objeções e criar um ambiente favorável na relação. O conhecimento e uso estratégico dessas ferramentas podem proporcionar uma vantagem competitiva no mercado, aumentando sua produtividade e garantindo que você venda mais. Surpreenda o seu cliente e supere seus limites. Boas vendas!!!
http://www.evernote.com
HP 12C http://www.calculadorahp.com.br
Colorsmart http://www.behr.com
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negócios
Anúncios na internet ou impressos, qual a melhor opção? Combinar a audiência e a credibilidade do meio impresso e a interatividade da plataforma digital ajudam a impulsionar significantemente o sucesso deste tipo de negócio. Bernardo Kramer, gerente comercial do jornal Zero Hora
Para quem pretende vender ou locar imóvel é necessário divulgar para os clientes e, uma das formas de fazer isso é anunciar nos classificados de imóveis, seja em revistas e jornais impressos, seja em sites da internet, específicos para isso. E, na internet há a opção de anúncios gratuitos ou pagos. Mas afinal, qual a melhor maneira de colocar um anúncio do seu imóvel? O certo é que, compradores que usam a internet passam mais tempo pesquisando por conta própria, nos sites das imobiliárias, ou nos especializados em imóveis, fazendo uma pré-seleção e contatando o corretor de imóveis já com uma lista de interesse, usando, assim, o profissional de maneira mais eficiente e produtiva. A procura por casas e apartamentos na web antes da visita ao local é cada vez mais frequente, informa Kramer. Para Bernardo Kramer, gerente comercial do jornal Zero Hora, o mercado de imóveis está bastante aquecido e, em consequência disso, existem muitas oportunidades a explorar, tanto em plataforma digital quanto na impressa, como é o caso do Pense Imóveis que tem duas versões: impresso no jornal e na internet. “Estamos trabalhando para oferecer conteúdo relevante - muito serviço - para os nossos leitores que buscam imóveis e, ao mesmo tempo, aumentando a relevância dos anunciantes do Pense Imóveis priorizando este produto no portfólio de Zero Hora”, conta Kramer. Na hora de decidir qual o tipo de anúncio utilizar (impresso ou digital) Bernardo Kramer indica: “Cada produto tem suas particularidades, o que continua sendo uma estratégia assertiva é posicionar de forma agressiva no pré e no lançamento e depois dar sustentação para mostrar o sucesso do empreendimento. Combinar a audiência e a credibilidade do meio impresso e a interatividade da plataforma digital ajudam a impulsionar significantemente o sucesso deste tipo de negócio”.
Bernardo, o caderno impresso Pense Imóveis, por seu volume de ofertas e credibilidade, é a principal referência na busca de imóveis no Estado e a audiência busca informações nos classificados impresso mas também no on line, com possibilidade de ampliar e detalhar as informações. Para ele, a plataforma digital completa a experiência da busca pela melhor oferta com ferramentas mais interativas – como vídeos e chat online. Tanto nos impressos quanto nos digitais, há anunciantes de todos os tipos, mas, segundo o gerente comercial do jornal Zero Hora, a maior recorrência é formada por construtoras e imobiliárias. “Além dessas empresas, temos mais de dez mil anunciantes, pessoa física, que utilizam os classificados do jornal para anunciar os seus imóveis”, explica ele. Para ter um bom retorno desses anúncios, Bernardo indica aproveitar a complementariedade dos meios impresso e online. O Pense Imóveis impresso acessa uma massa de potenciais clientes de forma prática e acessível, o que representa confiança e agilidade nos negócios. E para a classe C, eles lançaram um novo produto: os novos Classificados do jornal Diário Gaúcho, que nas sextas feiras veicula com uma temática específica dos assuntos sobre a compra da casa própria. Bernardo Kramer informa que os jornais do Grupo RBS apresentaram crescimento no segmento imobiliário de 2011 para 2012. Em 2013, a expectativa é manter este ritmo, já que a política de financiamento do governo implementada em 2012 mantém seus reflexos neste ano. Por isso, ele acredita que a tendência é de que o produto Pense Imóveis mantenha sua relevância em termos de conteúdo e quantidade de ofertas e, ao mesmo tempo, a plataforma online deve continuar expandindo a experiência dos consumidores que buscam por imóveis através das ferramentas de interatividade disponíveis. “Desta forma, os anunciantes poderão se valer dessas características complementares de ambas plataformas para comunicar seus lançamentos e produtos do segmento imobiliário para seus consumidores”, completa ele.
Na busca pelo imóvel dos seus sonhos o cliente procura tanto nos classificados impressos quanto nas versões online. Segundo
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Cristal Tower: prĂŠdio comercial do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre mercado
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mercado
O crescimento do mercado imobiliário na Zona Sul de Porto Alegre Os bairros da região estão cada vez mais desenvolvidos, o número de imóveis é crescente sendo atualmente uma das regiões mais valorizadas da Capital gaúcha. A cidade de Porto Alegre tem crescido muito nos últimos anos e, em especial a Zona Sul. Os bairros daquela região estão cada vez mais desenvolvidos, o comércio e o setor de serviços já possuem vida própria, por isso os moradores não precisam mais se deslocar até o centro. Junto com essa expansão, e talvez por causa disso, o mercado imobiliário da Zona Sul tem aumentado e valorizado cada vez mais, com empreendimentos residenciais, como belos condomínios e coberturas com vista para o Guaíba, além de shoppings centers e modernos prédios comerciais. A Zona Sul é composta por 28 bairros, sendo que 12 possuem ligação direta com o Rio Guaíba, ao longo de 30 km de orla. Em função da Copa de 2014, o setor público também tem investido com obras que facilitam a mobilidade urbana e que recuperam a beleza da orla do Guaíba. Com tudo isso, os terrenos mais que dobraram de valor nesses últimos anos e as construtoras, incorporadoras e imobiliárias têm se instalado na Zona Sul em número cada vez maior. É o caso da Clave Incorporações e Construções, sediada no bairro Tristeza e que vem se destacando com seus projetos de condomínios residenciais naquele entorno. O diretor da Clave, Cláudio Spalter, conta que estão há 18 anos na Zona Sul e acredita que essa região ainda tem muito para crescer. Para ele, o Barra Shopping Sul e, agora, as obras da Copa são momentos marcantes no desenvolvimento desta região. Melissa Vianna, vice-presidente da Imobiliária Vera Bernardes, compartilha da mesma ideia: “Com certeza a chegada do Barra Shopping fez toda diferença no crescimento imobiliário da região, pois além de deixar a Zona Sul com vida própria, ampliando as alternativas de gastronomia e lazer, trouxe os cinemas e, logo em seguida, grandes empreendimentos imobiliários que transformaram o Cristal, que era um bairro abandonado e esquecido, no bairro que mais promete crescer e valorizar nos próximos anos”. Melissa diz que a cada ano percebe uma mudança considerável nos valores dos imóveis da região e que os bairros mais procurados são Vila Assunção e Tristeza, pela proximidade com o centro, mas o Cristal é o mais novo fenômeno de valorização. “Poucos clientes chegam à imobiliária buscando imóvel no Cristal, mas no decorrer do atendimento, o corretor de imóveis consegue demonstrar as mudanças que estão acontecendo no entorno e o cliente acaba gostando da ideia de apostar nesse bairro tão promissor”, conta ela. Para Cláudio Spalter a região está crescendo como um todo e tem imóveis para todos os gostos e bolsos.
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Com tantos lugares na cidade, o que será que faz tantas pessoas migrarem para essa região, o que as tem atraído tanto? Para a vice-presidente da Vera Bernardes, Porto Alegre está chegando no limite de crescimento nos bairros mais centrais. “As grandes incorporadoras, já com dificuldades de encontrar terrenos nesses bairros, perceberam que a alternativa é migrar para o Sul, já que o valor por metro quadrado construído aqui já alcançou o mínimo praticado em bairros antes mais valorizados. Além disso, a qualidade de vida é um lema na região, e isso atrai muitas famílias para a Zona Sul. Estar próximo ao Rio, com cara de praia, deixa a vida mais leve”, conclui Melissa Vianna. O diretor da Clave concorda: “Quem quer fugir da verticalidade de Porto Alegre vem para a Zona Sul. Bairros residenciais com muita área verde, muita tranquilidade e a proximidade com o Guaíba são o que encantam”. Tanto para Melissa quanto para Cláudio, a Zona Sul deve continuar com essa expansão e a alta valorização no mercado imobiliário. Melissa Viana complementa: “A perspectiva é de crescimento e valorização, especialmente em razão das obras de acesso viário para a Copa do Mundo. E como estamos muito próximos do Beira Rio (estádio do Internacional), acabamos beneficiados com todos esses recursos investidos na cidade. Outra razão importante é o investimento imobiliário que a Multiplan está trazendo para a região em função do complexo Barra Shopping Sul, com as torres residenciais, comerciais, hotéis, dentro do próprio shopping e do condomínio de luxo que será lançado em breve nas baias do Jóquei. Para terem uma ideia, estamos falando em mais de quatro bilhões de Reais a serem investidos só no bairro Cristal nos próximos anos. Portanto, sim, nosso mercado ainda tem muito a crescer. Estamos vivendo o fenômeno vivido pela Barra, no Rio de Janeiro, há cerca de 20 anos”. Caminhando pelas ruas dos bairros que compõem a Zona Sul de Porto Alegre pode-se ver muitos empreendimentos novos construídos e em fase de construção, são condomínios de casas, prédios residenciais, comerciais e lojas. De acordo com Cláudio Spalter, tanto o segmento comercial quanto o residencial estão crescendo: “Com a expansão residencial, a formação dos polos comerciais é uma consequência”. Já para Melissa, o investimento que predomina na região é o residencial apesar de o mercado de imóveis comerciais estar crescendo muito também, impulsionado pelos centros comerciais da Avenida Wenceslau Escobar e do Cristal Tower, primeira torre comercial construída no Barra Shopping Sul. “A Zona Sul ainda é muito destinada à moradia. Abençoados
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mercado são aqueles que têm o privilégio de morar e trabalhar na região”, completa ela. Que a Zona Sul evoluiu e ainda tem muito para desenvolver os entrevistados concordam, mas e quanto à infraestrutura desses bairros que estão com a população cada vez maior, será que está acompanhando o crescimento dos bairros? Spalter acredita que, quanto a isso, está acontecendo muito timidamente, aliás como em toda a cidade. Para ele o poder público tem dificuldade em fazer a sua parte. Para Melissa Vianna, os bairros buscam acompanhar e se estruturar, mas certamente ainda há muito espaço para o comércio local crescer, especialmente nas áreas de gastronomia e lazer. Em função da Copa de 2014, é visível a quantidade de obras viárias para melhorar o acesso e o tráfego no entorno do estádio
Beira Rio e do Barra Shopping Sul, mas o desenvolvimento dos bairros dessa região ainda deve ser melhor planejado para que todos possam viver da melhor maneira possível e usufruir do que há de melhor nesses locais: a paisagem tranquila do Guaíba. Segundo Cláudio Spalter, a melhoria das vias, do transporte urbano e da segurança são apenas alguns exemplos do que deve ser feito. “E isso é uma necessidade de Porto Alegre como um todo, não só da Zona Sul”, completa ele. “Com certeza necessitamos de algumas soluções viárias para melhorar o acesso aos principais bairros da região. O término da duplicação da Av. Wenceslau Escobar, a duplicação da Av. Coronel Marcos, repensar a Terceira Perimetral, com a subutilização da Av. Aparício Borges. Esses seriam os investimentos fundamentais para que a Zona Sul seja um lugar ainda melhor para se viver”, finaliza Melissa Vianna.
Histórias de Corretor:
Matriz e filial Por Paulo Alves Cardoso - autor do livro Sob o Signo do Colibri No início das minhas atividades como corretor de imóveis, ainda não conhecia as sutilezas, “as manhas do negócio” mais evidentes. Na época, em plena euforia da Vila Assunção e recém-saído de uma austera carreira de vinte anos de atividade bancária, entrei de sola na venda dos terrenos da Vila.
- Obrigado, ligarei outra hora.
Um dos meus clientes mais promissores ficou encantado com dois terrenos localizados nos altos da Rua Coroados. Local longe do bulício, como ele queria, fechava ponto por ponto seus anseios de compra. Pediu sigilo, porque não gostava de dar satisfação a meio mundo, do andamento de seus negócios.
- Terrenos? ... Há, já sei, os da Avenida Pereira Passos?
Seguindo suas determinações, encaminhei as escrituras em nome de um de seus irmãos, mantendo sempre a maior discrição. Aliás, para mim que fora por longos anos chefe do setor de cadastros confidenciais do banco, não foi nada difícil. Estava acostumado a manter sigilo. Tudo acertado, fiquei no aguardo do comprador. Passado uma semana, sem saber notícias, liguei para sua residência. Uma voz de mulher atendeu ao telefone: - Bom dia. Por favor, o doutor está? - No momento, não. Quem quer falar com ele?
- Pelo menos, poderia dizer qual o assunto? Sou secretária dele. - É sobre os terrenos da Vila Assunção...
- Não senhora, os da Coroados. Nesse momento houve uma interrupção na ligação. Tentei, sem êxito reiniciar o contato. No dia seguinte, no início do expediente da imobiliária, o resvaladiço cliente ligou. - É o corretor que esteve tratando do negócio dos terrenos da Vila? - Ele mesmo! - Então, por favor, encerre todo o processo de compra. Da outra vez o senhor vai aprender a ser mais discreto. A pessoa a quem o senhor atendeu, era aminha mulher. Os terrenos eram para outra pessoa. Passe muito bem! Assim foi encerrada a minha primeira e única mancada de confundir matriz com filial...
Participe dessa sessão! Envie sua história para o e-mail: leitor@creci-rs.gov.br www.creci-rs.gov.br
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utilidade pública
Drogas:
Um Problema Social Como identificar, enfrentar e vencer um problema que afeta muitas famílias, provoca danos físicos e psíquicos e sustenta a criminalidade. O consumo de drogas pode ser considerado hoje um dos maiores problemas enfrentados em nossa sociedade. Não apenas pelo fato de causar danos psíquicos e físicos aos usuários e também abalo e destruição de suas famílias, mas por toda cadeia de crimes que ele sustenta. A imagem, muitas vezes vendida ao usuário de drogas, de juventude, alegria, desinibição e modernidade, esconde sua faceta mais perversa, que é a degradação do ser humano e do meio em que vive. Prostituição, homicídio, roubo, aids, estupro: tudo isso anda lado a lado com o mundo das drogas, seja ao lado do usuário, seja ao lado do crime organizado. Felizmente, temos um aparato policial preparado e especializado no combate ao narcotráfico. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul possui o Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico - DENARC, que tem como missão investigar a macrocriminalidade, com o intuito de combater o crime organizado e prender todos os envolvidos nestas organizações criminosas, desde o vendedor de rua até o grande administrador do negócio, utilizando-se de modernas técnicas de investigação em grandes operações. À frente da 1.ª Delegacia de Investigações Criminais- 1.ª DIN há dois anos e meio, o Delegado Mario Souza salienta a importância de operações como a Anjos da Lei, que desde 2011 monitora e combate o tráfico em frente a escolas e universidades da capital e agora também da região metropolitana, com expectativa futura de maior abrangência, e também da Operação Nômade, que monta forças tarefas para investigar e combater o narcotráfico em cidades do interior do RS, auxiliando as polícias civis locais. De acordo com o Delegado, através dessas e de outras operações já realizadas, a polícia efetuou muitas prisões e apreensões, chegando a bater recordes. O que serve de alívio e certeza de que temos um mecanismo apto a proteger a sociedade. Entretanto, Mario ressalta que a questão de segurança pública não é somente um problema de polícia e, sim, também de educação, prevenção, saúde, habitação e trabalho. É nesse momento que entra a base de tudo, a família. Os pais, professores, colegas e amigos precisam estar atentos àqueles que os rodeiam, pois qualquer sinal de alteração no comportamento pode ser um indício de uso de drogas. Seriam eles: olhos vermelhos, roupas com pequenos queimados, restos e odor de drogas, mudanças no círculo de amizades, queda no rendimento escolar e trabalho, excitação ou lerdeza em demasia, atrasos em compromissos, enfim, o que ele resume em “uma mudança de comportamento que salta aos olhos”. A partir desse momento a procura por ajuda deve ser imediata, seja por clínicas, centros terapêuticos ou outros serviços públicos e privados que estejam regularizados para receber e tratar o usuário. Com base em tudo que Mario Souza vivencia no dia a dia na Delegacia, ele resume o tráfico de drogas como uma chaga, um mal que afeta e causa
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Mario Souza tem 32 anos, é Especialista em Segurança Pública pela UFRGS e cursa Doutorado em Direito pela Universidade de Granada - Espanha
tragédias e destruição nas famílias. No Rio Grande do Sul, Souza informa que, tendo-se por base as ocorrências realizadas, as drogas mais utilizadas são: crack, cocaína, maconha, LSD e êxtase, distribuídas nas diferentes classes sociais. No quesito “rentabilidade”, a droga que pode oferecer maiores ganhos aos criminosos é o crack, uma vez que um grama de crack pode produzir até 10 pedras, utilizandose em sua manipulação ingredientes como cal, cimento, gesso e maisena, tornando-a mais volumosa. Em contrapartida, é a que causa mais destruição no usuário, principalmente destruição física, como perda de dentes e magreza excessiva, além da incitação a realização de delitos como pequenos furtos e prostituição, visando a adquirir mais pedras para seu consumo. Ao contrário do que muitos possam acreditar e difundir amplamente, de acordo com a Lei de Drogas n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006, o usuário de drogas não pode e não é preso em hipótese alguma. Ele pode sim, ser detido e levado a realizar um termo circunstanciado e liberado com o compromisso de participar de cursos, como medidas educativa e preventiva, ficando registrado crime de usuário, de acordo com o art. 28 da Lei. Atualmente, está em fase de votação no Plenário Federal, a PL 7663/10, que busca aprimorar a Lei, autorizando a internação involuntária de dependentes químicos e a ampliação de pena para traficantes. O autor da proposta é o deputado federal gaúcho Osmar Terra. Diante do atual cenário fica uma certeza: a sociedade não pode ficar apenas de braços cruzados aguardando somente a polícia e os legisladores, ela precisa educar adequadamente, estar atenta aos filhos e amigos, assim como o Estado e os municípios também precisam criar políticas eficientes de habitação, saúde e geração de empregos.
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utilidade pública
Drogas mais utilizadas e seus efeitos Maconha O que é: Consumida na forma de cigarro, é obtida das folhas e flores secas da planta Cannabis Sativa. Alguns efeitos: Prejuízos na memória para fatos recentes, descoordenação motora, taquicardia, delírios, alucinações e interferência na capacidade de aprendizagem e memorização.
LSD
O que é: Substância fabricada (sintetizadas) em laboratório. Alguns efeitos: Alucinações auditivas e visuais, sinestesias, perigo de suicídio involuntário, falsa sensação de poder, flash back (ter alucinações mesmo depois de anos após o uso).
Êxtase O que é: Droga sintética, utilizada inicialmente como moderador de apetite. Alguns efeitos: Estimulante e perturbador do Sistema Nervoso Central, aumenta a autoestima e a percepção de cores e sons, taquicardia, hipertermia e bruxismo. Pode levar a morte por convulsão.
Crack O que é: Fumada em cachimbo, é obtido a partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Alguns efeitos: Irritabilidade, agressividade, delírios, alucinações, estado psicótico, convulsões, elevação da pressão arterial e taquicardia.
Cocaína O que é: Substância natural obtida a partir do tratamento químico, em laboratório, das folhas da Erytroxylum Coca. Alguns efeitos: Emagrecimento profundo, insônia, sangramento do nariz e coriza persistente, palidez, suor frio, desmaios, convulsões, parada respiratória e agitação intensa. Fonte: Cartilha de Prevenção às Drogas – DIPE/DENARC/POLÍCIA CIVIL DO RS
Onde buscar ajuda: CONED RS: 51 3288-5961 e 3288-5962 Responsável por políticas públicas que envolvam drogas Projeto Proteger Porto Alegre: 51 3308-6727 – Vítimas de violência e drogadição VIVA VOZ: 132 – Serviço de informações sobre drogas - Atende usuários e não usuários
DISQUE DENÚNCIA DO DENARC/PC-RS 0800 518 518 Ligação anônima e gratuita www.creci-rs.gov.br
Filmes sobre Drogas Bicho de Sete Cabeças O filme conta a história de Neto, um jovem que é internado em um hospital psiquiátrico, após seu pai descobrir um cigarro de maconha em seu casaco. Lá, Neto é submetido a situações abusivas. O filme além de abordar a questão dos abusos feitos pelos hospitais psiquiátricos, também aborda a questão das drogas e a relação entre pai e filho.
Meu Nome Não É Johnny João Guilherme Estrella (Selton Mello) é um jovem de classe média alta da cidade do Rio de Janeiro. Adorado por seus pais e amigos, viveu a vida intensamente, passou por todas as loucuras permitidas e não permitidas, e nos anos 80 se aventurou no mundo do tráfico e tornou-se um rei. Investigado pela polícia e preso, tem seu nome e seu rosto exposto em jornais e revistas. Ao invés de festas, ele passa a frequentar o banco dos réus, onde conta a sua história e as tramas da juventude.
Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída É um filme alemão de 1981, baseado no livro homônimo, escrito pelos jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck, publicado e editada pela revista alemã Stern em 1978, que narra a história da personagem principal Christiane F., uma consumidora de drogas.
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eventos
Recursos provenientes da Copa despertam interesse do setor imobiliário Grandes eventos esportivos demarcam era de oportunidades para o setor imobiliário brasileiro. Sistema COFECI-CRECI prepara profissionais para mercado global em dois dias de evento. Inscrições estão abertas. Para preparar os profissionais do setor imobiliário de venda de imóveis para as oportunidades e negócios gerados a partir dos eventos esportivos que ocorrerão no Brasil nos próximos anos, o Sistema COFECI-CRECI vai reunir em Brasília mais de cinco mil profissionais do setor de todo o país durante o II Congresso Internacional do Mercado Imobiliário (Cimi) e o V Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis (Enbraci). Os dois eventos, que ocorrem simultaneamente entre os dias 16 e 18 de setembro, já estão com suas inscrições abertas. De acordo com João Teodoro da Silva, presidente do Sistema COFECI-CRECI, os profissionais de intermediação imobiliária precisam conhecer as melhores estratégias para ampliar relacionamentos e, consequentemente, gerar negócios a partir desta oportunidade. Para ele, os dois congressos vão oportunizar capacitação e a conexão com o mercado global, gerando perspectivas reais de negócios, tanto no território nacional quanto com outros países. O evento vai reunir em palestras técnicas, profissionais da engenharia, arquitetura, urbanismo, incorporadores, construtores e administradores de imóveis, além de agentes de financiamento, de consórcios, e de registros imobiliários, dentre outros.
Entre as temáticas a serem tratadas no evento estão o marketing digital, meios e formas de financiamento imobiliário, panorama econômico global e nacional, mercado imobiliário brasileiro e mundial, empreendedorismo, motivação e liderança. Para fortalecer a conexão com parceiros internacionais, o Cimi trará na sua programação dois momentos exclusivos de debate e proposição de negócios: o encontro Leadership, que reunirá as principais lideranças do setor imobiliário do Brasil e de diversos países; e a reunião da Cila (Confederação Imobiliária Latino Americana) com líderes das delegações da Comunidade Imobiliária dos Países de Língua Portuguesa, América do Sul e América Latina. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site do evento no endereço eletrônico www.cimi.rec.br
Fonte IBDES - Thatiana Sestrem
Brasil & EUA:
uma parceria de sucesso Daniel Rosenthal, diretor da Taurus Marketing
Não é de hoje que os americanos têm uma simpatia muito grande pelos brasileiros e nós um grande respeito e admiração pelos americanos. Porém, após a crise financeira de 2008, muita coisa mudou nos dois países e agora recebemos olhares diferenciados como nunca tivemos antes. As ofertas imobiliárias, a facilidade do processo de compra e a possibilidade de desfrutar da cultura americana tem feito com que os brasileiros se tornem um dos maiores investidores imobiliários dos EUA nos últimos anos, principalmente na Flórida, Califórnia e Nova York. Há excelentes oportunidades com atrativos e formas de pagamento que faz pessoas que nunca pensaram em adquirir um imóvel na Terra do Tio Sam, realizem esta negociação mais rápido do que imaginam, afinal, há imóveis mais baratos e superiores do que os oferecidos nas capitais brasileiras, e ainda, o processo de compra é mais simples e menos burocrático.
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Diversas incorporadoras e imobiliárias estão se especializando e criando uma área exclusiva para atender os investidores brasileiros e os corretores que desejam fazer parcerias, indicando seus clientes. Em consequência deste interesse e oportunidades, acontecerá nos dias 30 e 31 de julho em São Paulo, a primeira edição do Investir USA Expo onde empresas americanas apresentarão as mais diversas ofertas imobiliárias aos corretores de imóveis e aos investidores brasileiros. Além das ofertas, ocorrerão durante o evento seminários que abordarão os temas ligados a esta negociação como: imigração, câmbio, aspectos jurídicos e tributários, financiamento e gestão de propriedades e aluguéis. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. Para mais informações acesse www.investirusaexpo.com.br. Aproveitem esta oportunidade e incluam mais esta opção de negócios para oferecer aos seus clientes!
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pelo estado
Passo Fundo: a Capital do Planalto Médio Principais pontos turísticos Praça do Teixeirinha Praça onde se encontra o monumento em homenagem ao conhecido cancioneiro tradicionalista Victor Mateus Teixeira, o Teixeirinha.
Passo Fundo localiza-se no Planalto Médio do Estado do Rio Grande do Sul, com uma população superior a 186 mil habitantes é considerada a cidade polo de mais de 100 mil municípios da região. É conhecida como a “Capital do Planalto Médio”, “Lugar de ser Feliz” e “Capital do Norte”, já que é a maior cidade do noroeste riograndense.
Marcos do Pulador - São dois marcos históricos, em forma de capitel, da Batalha do Pulador ocorrida durante a Revolução Federalista de1893. De um lado, posiciona a Força Revolucionária dos federalistas ou “Maragatos”, de outro o Marco das Forças Legalistas Republicanas ou “Chimangos”.
Desde 1981, Passo Fundo sedia a Jornada Nacional de Literatura, evento que devido a sua grande proporção ganhou o título de Capital Nacional da Literatura, através da lei 11.264/2006 sancionada pelo Presidente da República na época, Luiz Inácio Lula da Silva.
Complexo Turístico de Roselândia - O local possui uma área com mais de 200 hectares, abrangendo cerca de 22 entidades, entre a sede campestre de clubes, CTG, kartódromo, escola de equitação e Parque de rodeios, sendo que somente este possui uma área de 75 mil metros de mata nativa.
A base econômica da cidade se concentra na agropecuária e no comércio, além de se destacar na área da saúde, da cultura e da tecnologia. Passo Fundo conta, ainda, com um aeroporto o Aeroporto Nacional Lauro Kortz que está localizado às margens da BR-285.
Praça Marechal Floriano - Principal praça do município e cartão postal da cidade. Bastante arborizada, nela encontra-se a ‘Cuia de Passo Fundo’, símbolo oficial da cidade, doada em 7 de agosto de 1957, pelo Governador de São Paulo como presente pela passagem do centenário de Passo Fundo.
O CRECI-RS presente na cidade de Passo Fundo
Chafariz da Mãe Preta - Construído em terra doada pelo Capitão Manoel José das Neves. No princípio servia para abastecer a vila de Passo Fundo. De acordo com a lenda, quem beber da água da fonte retornará a Passo Fundo. Monumento das Missões Monumento em homenagem à Redução de Santa Tereza de Igaí, fundada em 1632 pelo Padre Francisco Ximenes, considerada marco da expansão da Companhia de Jesus, os Jesuítas, no Planalto Médio.
Entre as 37 Delegacias Regionais em que o CRECI-RS está presente, uma delas fica sediada em Passo Fundo, justamente por ser essa cidade com tantos predicativos e abranger uma região bastante desenvolvida e movimentada. Atualmente, atende na Av. Brasil, número 100 sala 17, representada pela Delegada Moema Rosa de Souza, mas futuramente trocará de endereço, onde terá uma sede própria, numa área concedida pela Prefeitura de Passo Fundo. A assinatura da concessão da área do terreno de 757,37 m² para a construção da futura sede da Delegacia Regional de Passo Fundo foi realizada em 28 de novembro de 2012. Localizado no bairro Vila Petrópolis, além de servir melhor os corretores de imóveis da região e a comunidade, terá como um dos objetivos promover ainda mais os treinamentos de qualificação do PACIF – Programa de Aperfeiçoamento para Corretores de Imóveis e Funcionários.
Sétimo Céu - Belvedere localizada no bairro Petrópolis, de onde se tem uma vista completa da cidade. Muitas pessoas sobem ao local para apreciar o pôr-do-sol. O lugar já rendeu até composições musicais e Literárias como a canção homônima do músico local Eliezer Machado e o conto Sétimo Céu escrito por Markeli Rosin.
“Esta nova sede da Delegacia está sendo projetada já pensando no desenvolvimento do mercado imobiliário da cidade, que tem crescido a passos largos”, destaca Flávio Koch, Presidente do CRECI-RS.
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qualificação Maria de Lourdes de Moura Coordenadora Pedagógica do CRECI-RS
PACIF:
Preparando os profissionais do mercado imobiliário Ao final do mês de junho o PACIF ofertará cursos dando início aos preparativos para a Copa do Mundo 2014. Desde 05 de abril de 2010 já capacitamos 8.000 corretores de Imóveis e neste período já lançamos e relançamos cursos, sempre monitorando o mercado para verificar as necessidades dos corretores. A oferta de novos cursos a partir de julho de 2013 busca atender as necessidades de nossos alunos corretores de imóveis que vem até nós, buscando capacitação de qualidade. Os cursos têm por objetivo o desenvolvimento de habilidades e competências do profissional do mercado imobiliário para ajudar o corretor de imóveis a desenvolver sua atividade profissional no mercado de trabalho com criatividade, empreendedorismo e competência, sempre atuando de forma a compartilhar a atuação profissional com a ética profissional. A Equipe do Programa PACIF realiza, a todo final de curso, uma avaliação com os participantes. O objetivo é qualificar ainda mais o atendimento e proporcionar cursos que realmente sejam de necessidade da classe. O nosso trabalho docente vai ao encontro das necessidades de mercado, desenvolvendo os profissionais de forma que possam dar uma resposta objetiva às carências do mercado, propondo dentro dos objetivos dos cursos a realização pessoal e o sucesso do corretor de imóveis dentro das organizações que atuam. E é com esta garra que estamos planejando, a partir de julho de 2013, o lançamento de cursos de forma a qualificar o nosso corretor para o maior evento futebolístico do mundo e que atrai milhões de pessoas, que é a Copa do Mundo. Para receber em nosso Estado pessoas de outros países é necessário estarmos preparados. Pensando nesta preparação, buscamos no mercado professores de INGLÊS e INFORMÁTICA para que juntos desenvolvessem um conteúdo para atender as necessidades deste momento tão importante para nosso país, e claro, nosso Estado. O Rio Grande do Sul sediará cinco jogos da Copa 2014, todos eles na capital.
Objetivo: Desenvolver competências comunicativas orais e escritas na Língua Inglesa; identificar o perfil do aluno para orientá-lo e prepará-lo para situações na sua área de trabalho, apontando as dificuldades que ele poderá encontrar no caminho; praticar o Inglês com situações do dia a dia, trabalho, alimentação, comportamentos, cultura; apresentar diferentes situações e enfrentá-las utilizando o Inglês e também o vocabulário direcionado a cada área de trabalho; INFORMÁTICA APLICADA A GESTÃO Conceitos básicos de informática bem como de ferramentas de acesso à internet aplicável à área de gestão. Conhecimentos necessários para utilizar o computador como ferramenta de auxílio às atividades na área de gestão (situações pertinentes ao dia a dia do Corretor de Imóveis). Objetivo: nivelar os alunos com relação ao entendimento dos conceitos básicos de informática, bem como à operação básica de computadores. Ele inicia demonstrando os conceitos básicos de informática, apresentando, a seguir, a interação com o computador através do ambiente MS Windows e termina com alguns conceitos e utilização da internet. Ao final deste curso, o aluno estará apto a utilizar o computador de um modo geral, organizando seus arquivos, entendendo como estes ficam dispostos na memória e o tamanho que ocupam; a utilizar a internet para fazer pesquisas, encontrar e baixar material comunicar-se via e-mail com outras pessoas e acessar diversos sites.
Abaixo o que pretendemos levar aos nossos Corretores de Imóveis: INGLÊS 1 - BEGINNER Preparar os corretores com um curso de Inglês sistemático, motivante e muito prático. O curso de Inglês tem a duração de 30 horas.
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Fuleco - Mascote da Copa
fiscalização
Fiscalização do CRECI-RS é vice-campeã no Ranking Nacional do COFECI
contra 20,68 documentos emitidos do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do RS, dados informados pela Diretoria Nacional de Fiscalização (Dinaf). A Dinaf possui um sistema de pontuação que permite o controle diário do trabalho externo dos departamentos de fiscalização de todos os CRECI’S. Além da premiação por equipe de cada regional, há ainda a por produtividade individual dos agentes fiscais integrantes do GEAF (Grupo Especial de Agentes de Fiscalização Federal do COFECI). Dessa vez, o nosso tetracampeão Leandro de Paula Brum atingiu o segundo lugar no ranking nacional de produtividade, ficando atrás somente do agente fiscal do CRECI do Rio de Janeiro, Marcus Cerqueira Limão. A partir da esquerda: Leandro Brum, Flávio Koch e Cleber Santos
Na primeira sessão plenária de 2013 do COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis), realizada em Recife/PE, no dia 5 de abril, foram divulgados os campeões em fiscalização entre todos os regionais do Brasil. O trabalho do Departamento de Fiscalização do CRECI-RS, focado na educação e informação, efetuado em conjunto pelos agentes fiscais e o Coordenador de Fiscalização, Cleber Santos, foi reconhecido. Há dois anos liderando o ranking nacional de fiscalização do COFECI, em 2012 o Conselho do RS ficou com o vicecampeonato, com uma diferença mínima em relação ao primeiro lugar, o CRECI-PR, que atingiu a média de 20,96
Conforme o Coordenador de Fiscalização do CRECI-RS, Cleber Costa Santos, esse ranking demonstra uma atuação grande dos fiscais do RS e o número de visitas elevadas a estabelecimentos imobiliários, gerando esses documentos e, consequentemente, atingindo essa meta. “Nessas fiscalizações, além de visitar o corretor de imóveis credenciado e fiscalizar o exercício profissional dele, nós combatemos o exercício ilegal da profissão, que é fundamental para manter o bom andamento do mercado imobiliário”, explica Cleber Santos. Essa premiação demonstra a seriedade com que o CRECI-RS vem tratando o departamento de fiscalização e a preocupação com a valorização do bom profissional, contribuindo, assim, para a credibilidade da profissão perante a sociedade.
Sessão Plenária Federal reúne conselheiros federais e presidentes dos CRECI’s No mesmo evento que premiou a fiscalização, reuniram-se os conselheiros federais e, paralelamente, os presidentes dos regionais no Colégio de Presidentes do Sistema COFECI-CRECI. Na reunião dos presidentes, foram apresentadas a situação de cada regional e discutidas estratégias para melhorar a gestão dos CRECI’S. Na audiência pública dos conselheiros federais, foram homologadas portarias e resoluções em prol da categoria, prestação de contas e julgamento de processos como: exercício ilegal da profissão, inadimplência com os Conselhos, imobiliárias irregulares, fraudes cometidas por corretores e imobiliárias, entre outros. Delegação do CRECI-RS
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fiscalização
Quem são os campeões da fiscalização do CRECI-RS? A fiscalização do CRECI-RS tem uma equipe de sucesso, prova disso são as frequentes premiações que recebem anualmente do Conselho Federal. O Departamento é coordenado por Cleber Santos e seu agente fiscal mais premiado é Leandro de Paula Brum, que por quatro anos consecutivamente foi campeão no ranking nacional por produtividade individual, ficando, em 2012, em segundo lugar. Em reconhecimento a esse trabalho de resultados, a Revista do CRECI-RS apresenta esses campeões. Nome: Cleber Costa Santos
Nome: Leandro de Paula Brum
Idade: 37 anos
Idade: 36 anos
Estado Civil: casado
Estado Civil: casado
Filhos: 01
Filhos: 02
Natural de: Cidreira-RS
Natural de: Santa Maria/RS
Formação: Empresas
de
Formação: Bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas
Desde que ano trabalha no CRECI-RS? E no departamento de fiscalização há quanto tempo?
Desde que ano trabalha no CRECI-RS? E como agente fiscal, há quanto tempo?
Trabalho no CRECI-RS desde o ano de 2000. Iniciei como agente fiscal e atuava fixo atendendo todo o litoral de Quintão a Torres. Em 2007, na primeira gestão presidente Flávio Koch, fui convidado a assumir a coordenação do departamento, onde atuo até agora.
Trabalho há sete anos no CRECI como Agente Fiscal e fiquei seis meses como estagiário.
O que faz de você, e seu departamento, campeões por vários anos seguidos e neste último, como vice-campeão, qual o segredo?
Na verdade não há segredo, procuro sempre fazer o melhor no meu trabalho, sempre bater minhas metas e tenho o privilégio de trabalhar no litoral norte, compreendendo desde Xangri-lá até Torres, uma região com grande concentração de corretores de imóveis. Conto, ainda, com uma ótima equipe de Agentes Fiscais, que sempre estão à disposição para ajudar e com um excelente Coordenador de Fiscalização que nos dá apoio e é sempre acessível quando precisamos. Claro que nada seria possível sem a logística fornecida pelo CRECI-RS, como viatura, tablet e sistema para consulta, tudo isso através do nosso Presidente Flávio Koch.
Administração
Primeiro não se conquista nada sozinho, aceitei este desafio com total apoio do nosso Presidente Flávio Koch, que desde o início me ajudou a entender e executar sua filosofia de trabalho, o seu desejo (hoje realidade) de transformar o CRECI-RS em uma referência nacional, não só em fiscalização, mas em todas as atribuições da instituição, assim valorizando a profissão de corretor de imóveis. Com este apoio ficou fácil conduzir a equipe de fiscalização, equipando e treinando nossos fiscais de forma que hoje temos uma equipe focada no trabalho, bem equipada com tablets, sistema on-line, carros novos, celular, tudo para agilizar os procedimentos de fiscalização. Por isso, pretendemos manter esta sequência boa de resultados no ranking de fiscalização nacional do COFECI. O que você espera para esse ano de 2013, quais as suas metas profissionais?
O que faz de você um campeão por vários anos seguidos e neste último, como vice-campeão? Qual o segredo?
O que você espera para esse ano de 2013, quais as suas metas profissionais? Para este ano, espero que tudo corra bem, que eu consiga fazer meu trabalho da melhor forma possível, para mim e para todos os meus colegas. Pretendo ainda, se tudo correr bem, ingressar em uma Pós Graduação em Direito imobiliário.
Em 2013 tivemos algumas alterações na metodologia para se obter o ranking nacional. Antes se fazia uma média de documentos por agente fiscal, agora se atribuiu pontos aos documentos emitidos para chegarmos na média e, consequentemente, no ranking. Utilizamos o primeiro trimestre deste ano para nos adequarmos às novas regras, mas estamos confiantes e trabalhando para mantermos o CRECI-RS entre os primeiros no ranking nacional de fiscalização.
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Parabéns para os campeões!
CRECI ACONTECE
Aula Inaugural de TTI em Alegrete A Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul (ACM-RS), através da Unidade Centro Tecnológico, filial de Alegrete, lançou o Curso Técnico em Transações Imobiliárias no dia 6 de março. A aula inaugural aconteceu no Centro Cultural Adão Ortiz Houayek e contou com a palestra “O papel do líder na Gestão de Pessoas”, pela Doutora em Educação e especialista em Gestão da Qualidade, Cosete Ramos.
Presidente Flávio Koch na Vila Liberdade
CRECI-RS solidário à Vila Liberdade No dia 08 de fevereiro, o Conselho juntou-se à campanha de solidariedade para auxiliar os desabrigados do incêndio da Vila Liberdade, no bairro Humaitá de Porto Alegre. O CRECI-RS se mobilizou para a compra de materiais escolares para as crianças daquela comunidade que eram os artigos de maior necessidade no momento pois, segundo o coordenador da Associação dos Moradores da Vila Liberdade, William Uchoa Ferreira, o ano letivo já estava iniciando e tudo foi perdido no incêndio. O presidente do CRECI-RS, Flávio Koch, juntamente com alguns funcionários da instituição, entregou pessoalmente às crianças presentes na escola e nas casas emergenciais montadas na Vila, os kits de material escolar. “Isso é o mínimo que podemos fazer para o benefício dessas crianças que foram atingidas. Fizemos isso com o apoio de todos os funcionários do Conselho e da Diretoria, pois nós nos preocupamos com o trabalho social”, declarou Flávio Koch.
O evento, apoiado pelo CRECI-RS – Delegacia Regional de Alegrete, contou com a presença de diversas autoridades locais, entre elas o Prefeito da cidade, Erasmo Guterres Silva e o presidente da Câmara Municipal, Leonardo Gonçalves. Juntos, entregaram uma carta convite à ACM de Porto Alegre para estudar a possibilidade da implantação de um projeto autossustentável da instituição em Alegrete, apresentando a lista de apoiadores voluntários. Representando o Conselho, o Presidente Flávio Koch, foi homenageado pelo colegiado da ACM-RS com uma placa, em reconhecimento a sua grande contribuição para o desenvolvimento da profissão de corretores de imóveis da cidade. Flávio Koch elogiou a iniciativa, que certamente irá trazer um crescimento ainda maior para o mercado imobiliário da região. Falou, ainda, que a ACM-RS, por ser uma instituição de tamanha importância, com diversas unidades espalhadas pelo mundo, vai fazer o Alegrete desenvolver ainda mais. Koch aproveitou a oportunidade para homenagear as personalidades que apoiaram e contribuíram para o desenvolvimento da categoria, como o Prefeito Erasmo Guterres da Silva, o vereador Adão Faraco, o diretor da ACM-RS, Leopoldo Radavelli e o corretor de imóveis e presidente da subseção Alegrete da OAB/RS, Fernando Luiz da Silva e Silva. Flávio Koch e Leopoldo Radavelli
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Presidente Flávio Koch participa da posse da ASSIMOB
Foto: Amanda Zanette
Na noite de 12 de março aconteceu a posse da nova diretoria da Associação das Imobiliárias de Caxias do Sul (ASSIMOB), nas dependências da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). A Diretoria Executiva gestão 2013/2014 é composta pelo presidente Fernando Gonçalves dos Reis, vice-presidente Luiz Antonio Grison, tesoureiro Eduardo Broetto e pelo secretário Deividi Gonzatto. O presidente Flávio Koch prestigiou a cerimônia juntamente com outras autoridades e representantes do setor imobiliário. A ASSIMOB é uma entidade empresarial que reúne 14 imobiliárias já consolidadas no mercado caxiense. Os pilares de sustentação da entidade são: qualidade no serviço prestado, destaque no mercado e segurança de quem faz negócios com a imobiliária. Fonte: Assessoria de Comunicação da ASSIMOB Jornalista: Roberta Mattana
Flávio Koch na ASSIMOB
CRECI-RS participará da 4ª Indumóveis Internacional O Conselho estará presente como expositor da 4ª Indumóveis Internacional – Feira da Construção e do Mobiliário, que acontecerá de 6 a 9 de junho, no Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson, em Santa Rosa. A Indumóveis é um evento de exposição e comércio, rodada de negócios, marketing para fortalecer a imagem da região como segundo polo moveleiro estadual, além de apresentar o potencial das empresas do setor imobiliário e construção civil. Uma das novidades deste ano será o Feirão da Casa Própria, coordenado pela Caixa Federal, que focará atenção na venda de imóveis durante o evento. A Indumóveis também promoverá um seminário ambiental, uma gincana da construção civil e um concurso de design de móveis.
CRECI-RS apoia evento da AGADIE sobre loteamentos urbanos O Conselho Regional de Corretores de Imóveis apoiou na divulgação de palestra promovida pela Associação Gaúcha dos Advogados do Direito Imobiliário (AGADIE) sobre “Os loteamentos urbanos e a Lei 6.766/79”, com o advogado e assessor jurídico da Procuradoria do Patrimônio Público do Município de Porto Alegre – PGM, Rafael Jostmeier Vallandro. O evento, que aconteceu no dia 11 de março no auditório do SECOVI/ RS-AGADEMI, em Porto Alegre, abordou a participação da Prefeitura nos loteamentos urbanos como a aprovação de projetos, garantias, doação para municipalidade e aplicação do Plano Diretor. E, continuando a parceria, apoiou a palestra realizada na noite de três de abril, com a advogada e diretora da AGADIE, Dra. Luciane Lopes Silveira com o tema: “Análise das alterações da Lei do Inquilinato: tratamento da locação sob medida.
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CRECI-RS participa de encontro sobre cursos de TTI A Coordenadora pedagógica do CRECI-RS, Maria de Lourdes Moura, responsável pelo PACIF (Programa de Aperfeiçoamento para Corretores de Imóveis e Funcionários) participou do Terceiro Encontro Nacional de Escolas Técnico de Transação Imobiliária, em Brasília, no dia 23 de abril. O evento promovido pelo COFECI, contou com a presença de representantes dos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis do país e das escolas que oferecem os cursos de TTI (Técnicos de Transação Imobiliária), que foram recebidos pelo presidente do CRECI-DF, Hermes de Alcântara Filho. O Diretor Pedagógico do Cofeci e presidente do CRECI-GO, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, presidiu a mesa de debates destacando que o objetivo do Sistema COFECI-CRECI é fazer com que o aluno entre no mercado preparado para atender a sociedade, dando segurança nas transações imobiliárias. Um dos destaques do encontro foi a palestra de Maurício Fernandes Pereira, presidente do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação e presidente do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina. Para Pereira, esse encontro foi muito importante, pois demonstra que tanto o COFECI quanto os conselhos regionais estão preocupados com o conceito das escolas que oferecem cursos de TTI.
Flávio Koch recebe homenagem em Santa Catarina Na noite de 9 de abril, em Balneário Camboriú, o CRECI-SC comemorou seus 40 anos de existência. Durante a cerimônia, estiveram presentes membros da diretoria do CRECI-SC, do COFECI e o presidente do CRECI-RS, Flávio Koch. O presidente do Conselho de Santa Catarina, Carlos Beims, homenageou o presidente Flávio Koch com uma placa, agradecendo a atenção dada aos corretores de imóveis daquele Estado, principalmente no período anterior à fundação do CRECI-SC, contribuindo para o fortalecimento da profissão em Santa Catarina. Na mesma noite, Flávio Koch participou, ainda, da inauguração da Delegacia Regional Leste, primeira com sede própria do CRECI-SC. Carlos Beims e Flávio Koch
Os CRECI’s só vão permitir estágio de TTI nos Estados em que as instituições de ensino estão sediadas Conforme o artigo 4º da Resolução COFECI 1.292/2013, que está em vigor desde o dia 5 de abril, o estágio profissional supervisionado em curso Técnico de Transações Imobiliárias (TTI) somente poderá ser realizado no Estado em que estiver localizada a sede da instituição de ensino ou onde ela possua polo credenciado. Nesse mesma Resolução, o COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis) dispõe sobre o acesso ao Sistema de Troca de Informações Cadastrais via Web (STIC-WEB) para as instituições de ensino legalmente autorizadas a ministrar curso de TTI que e informarão ao COFECI qualquer alteração na situação do aluno.
Presidente é homenageado em evento da Tarca No dia 14 de abril, durante evento da Tarca Comunicação, produtora do livro agenda gaúcha, no Teatro do CIEE em Porto Alegre, o presidente Flávio Koch foi homenageado por sua atuação no Conselho sempre em prol da sociedade gaúcha e dos corretores de imóveis. Na ocasião, aconteceu a gravação do programa especial Galpão Nativismo 30 anos que há 10 anos conta com a apresentação de Dorotéo Fagundes, em formato de peça teatral.
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CRECI-RS assina convênio médico para corretores de imóveis O Conselho de Corretores de Imóveis do RS assinou um convênio que vai favorecer a categoria profissional. A parceria firmada com a empresa Qualicorp/Public Broker será para planos de saúde e odontológico, em que o corretor de imóveis poderá obter desconto de 30% à 50% na mensalidade. A Qualicorp é a maior administradora de benefícios do Brasil e proporciona acesso à saúde de qualidade a milhões de brasileiros. Fundada em 1997, está presente em nível nacional e opera com os melhores planos de saúde, os mais conceituados médicos, hospitais e laboratórios do Brasil. Em breve serão enviadas as informações para que todos possam usufruir desse benefício, que será realizado diretamente, por livre adesão, com a prestadora do serviço, a Qualicorp.
Flávio Koch e Leandro Elias
CRECI-RS assina escritura de doação de terreno em Alegrete No dia 16 de maio de 2013, o Presidente Flávio Koch assinou o termo de doação de terreno para construção da sede própria para a Delegacia Regional de Alegrete, no Gabinete do Prefeito Erasmo Guterres da Silva. Flávio destacou a importância dessa nova sede para a região e todo crescimento que será acarretado por ela, sem deixar de agradecer a acolhida do Prefeito e pelo brilhante trabalho do Delegado Regional Carlos Augusto Carús na cidade. Na noite do mesmo dia, o Conselho recebeu uma bela homenagem pelo seu Cinquentenário, na Câmara de Vereadores de Alegrete, proposta pelo Vereador Carlos Oliveira Almeida. Erasmo Guterres da Silva, Carlos Augusto Carús e Flávio Koch
Além do Presidente Flávio Koch e do Delegado Carlos Augusto Carús, estiveram presentes o 1º Diretor Secretário, Roque César Gomes, o 1º Diretor Tesoureiro, Roberto Fontoura Santiago, o Coordenador de Fiscalização, Cleber Costa Santos, o Assessor em Logística, Alex Minor e a Coordenadora de Comunicação, Elaine Gil.
UNISC apresenta proposta de curso superior de TTI ao CRECI-RS No dia 22 de abril, representantes da Universidade de Santa Cruz do Sul estiveram na sede do CRECI-RS apresentando sua proposta de curso superior à distância de Tecnologia em Negócios Imobiliários. Joice Nunes Lanzarini, Antonio Gabriel Regert e o professor do departamento de administração, Jairo Breunig, da UNISC, mostraram ao presidente Flávio Koch e ao conselheiro fiscal Luiz Fernando Schirrmann, como vai funcionar esse curso, cujo objetivo é formar profissionais para atuar em empresas ligadas ao ramo imobiliário. O público alvo serão os corretores de imóveis, micros e pequenos empresários do ramo da construção civil, imobiliárias, incorporadoras e demais interessados em obter uma formação superior nessa área de atuação.
Antonio Regert, Luiz F. Schirrmann, Flávio Koch, Jorge Lanzarini e Jairo Breunig
O curso superior de Tecnologia em Negócios Imobiliários está sendo encaminhado ao COFECI para futuro credenciamento.
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Colaboradores em destaque Como forma de valorizar e agradecer a todos os colaboradores do CRECI-RS, pelo trabalho e persistência em fazer do Conselho um modelo para todos os outros Conselhos do Brasil, publicamos aqui o perfil de três funcionários, buscando não somente homenageálos, mas, também, agradecer por todo esforço e tempo dedicado ao nosso CRECI. Homenagem essa que se estende a todos aqueles que batalham diariamente pelo bom profissional corretor de imóveis do Rio Grande do Sul.
Adriana Mattos Frusciante Bacharel em Comunicação Social – Jornalismo pela Unisinos Jornalista – Departamento de Comunicação Adriana ingressou no Departamento de Comunicação do CRECI-RS em fevereiro de 2012, no período que o mesmo passou por uma reformulação estrutural e com uma missão muito importante: divulgar as ações do Regional com seriedade e transparência, bem como manter sempre firme o elo de ligação com todos os departamentos do Conselho. Resumindo o seu trabalho, Adriana ressalta: “Trabalhar numa instituição que valoriza as comunicações interna e externa é muito gratificante e aqui, consigo realizar diversos trabalhos, testar muitas habilidades, pois temos colunas semanais em jornais, a nossa Revista, eventos, enfim aqui temos muitas atividades, sempre com o apoio do Presidente Flávio Koch que é um comunicador por natureza.”
Kelly Porto da Silva Ensino médio completo Agente Administrativo – Departamento de Cobrança Kelly entrou no Departamento de Cobrança do CRECI-RS no ano de 2011, onde desde então tem se destacado frequentemente por seu trabalho focado em resultados aliado a sua simpatia. E, por esse motivo, já recebeu diversas premiações, entre elas a de Destaque do Ano de 2011 e Melhor do Ano de 2012. Para ela, a gestão de Flávio Koch permite constante crescimento e qualificação: “Hoje agradeço a esta gestão que proporcionou motivação, capacitação e um ótimo ambiente de trabalho, no qual tenho prazer em desempenhar minha função todos os dias.”
Lourdes Cristina da Silva Ensino médio completo Agente Administrativo – Serviços Gerais Cristina é colaboradora do CRECI-RS desde janeiro de 2011, quando foi chamada apenas para cobrir férias de uma colega. Demonstrou competência e agilidade em tudo que fazia, sendo efetivada alguns meses depois. Cris, como é chamada carinhosamente pelos colegas, está sempre em busca de novos conhecimentos e aproveita todas as oportunidades para aprender cada vez mais. “Trabalhar no CRECI é uma experiência muito boa, tanto profissional quanto pessoal, somos uma grande e unida equipe. O Presidente Flávio Koch é um líder de pulso firme e que sabe motivar a sua equipe”, orgulha-se Cristina.
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Funcionário Voluntário O CRECI-RS aposta no voluntariado como forma de ajudar a mudar o mundo. Com esta concepção formou-se o Grupo Funcionário Voluntário, através do qual colaboradores da instituição se reunirão para promover ações em prol dos mais necessitados. O grupo nasceu da vontade de auxiliar o próximo e é formado por funcionários que possuem um gosto especial em ajudar, em doar tempo, trabalho, talento e amor. Diversas ações estão sendo preparadas para o decorrer deste ano, tais como: campanha de arrecadação de agasalhos, visitas a orfanatos e lares de idosos, doação de sangue, entre outras. Serão pequenas ações aos olhos de muitos, mas para aqueles que necessitam, será de grande valia. Cabe ainda salientar que essas ações não irão onerar o Conselho, uma vez que serão de mobilização e conscientização, além do afeto, é lógico.
CRECI-RS na Mídia
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Participação na Revista PenseImóveis
Participação no Programa ImóvelClass TV
Agora a sociedade e os corretores de imóveis têm mais um meio de acesso às notícias e dicas do CRECI-RS. Participamos mensalmente da Revista, contribuindo com informações importantes sobre o mercado imobiliário e notícias do Conselho.
Todos os sábados na Band, às 10hs da manhã, corretores de imóveis e público em geral têm encontro marcado com o Minuto CRECI. A cada programa uma dica diferente e com a participação de nossos colaboradores, conselheiros e diretoria.
Para mais informações e conteúdos acesse o site : www.penseimoveis.com.br
Não Percam!
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