Gravataí

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IMAGENS E TEXTOS

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Fotos Dulce Helfer Design Gráfico Cristiane Löff Textos Plínio Nunes

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Um lugar a beira do rio para admirar o gravatá

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ocalizado a aproximadamente 20 Km de Porto Alegre, Gravataí ostenta uma lista de qualidades que o transformam em um município de destaque na região metropolitana e no Estado. Os 255.762 habitantes registrados pelo censo do IBGE de 2010 colocam a cidade como a sexta mais populosa do Rio Grande do Sul. Além disso, é a quarta maior economia gaúcha e a quinta em arrecadação. Com uma área de 463.752 quilômetros quadrados, dos quais 121,37 vivem na área urbana, Gravataí apresenta-se com um dos maiores potenciais de desenvolvimento no Estado. Nos últimos dez anos, é o município que mais cresceu. A história do lugar é outro atrativo. No tempo, os destino dos indígenas e dos ilhéus dos Açores se cruzaram. Ainda hoje, na topografia e nos nomes, permanece a origem guarani. Emoldurando o município, o Morro do Itacolomi apresenta-se majestoso, lembrando, na imaginação dos antigos habitantes, a figura de um pequeno índio deitado. Itacolomi, em tupi-guarany, significa menino de pedra (ita, pedra; colomi (curumin), menino). O próprio nome da cidade quer dizer, na língua indígena, rio dos gravatás, lembrando uma espécie de bromélia,

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Índios guaranis e portugueses misturados na origem do município

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nome de Aldeia dos Anjos persiste até hoje na lembrança dos gravataienses. Não se sabe ao certo a origem do termo anjo, mas certamente está ligada à cultura da igreja católica, já que o lugar se chamava Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos. Por volta de 1761/1762, nessa região, localizada às margens do Rio Gravataí, foi criada a Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos, com a aquisição das terras que haviam sido doadas anteriormente para garantir da hegemonia portuguesa no local. Entre os nove sesmeiros beneficiados estavam Pedro Gonçalves Sandoval, natural do Peru, que habitava o chamado rincão de Gravataí e parte de Viamão, e João Lourenço Veloso, mais a nordeste, nas proximidades do Morro Itacolomy. Em 1750, espanhóis e portugueses que disputavam a área onde está hoje o Rio Grande do Sul, assinaram o Tratado de Madri. Pelo acordo, os portugueses entregavam a Colônia de Sacramento, no lado setentrional do Rio da Prata, e os espanhóis abririam mão da área dos Sete Povos das Missões, onde viviam os guaranis, catequizados pelos jesuítas. Os portugueses pretendiam instalar ali os casais que vieram do arquipélago dos Açores. Mas os índios não aceitaram pacificamente mudar-se para o outro lado do Rio Uruguai e abandonar suas igrejas, construções, lavouras e criação de gado. Iniciou-se então, chamada Guerra Guaranítica. Durante o conflito, milhares de guaranis fugiram para o território português concentrando-se nas imediações de Rio Pardo. Em 8 de abril de 1763, o capitão português Antônio Carneiro informou que estava saindo de Rio Pardo com cerca de mil índios para a Aldeia dos Anjos. Essa data é comemorada como a criação da colonização do lugar. Outros 2,5 mil índios já se encontravam na aldeia, o que indica que a Aldeia já existia de fato antes da sua fundação oficial. Em abril de 1769, José Marcelino de Figueiredo assumiu o governo de São Pedro do Rio Grande do Sul e chegaram à Aldeia dos Anjos os colonizadores açorianos. Eles não puderam ir para as Missões devido à revolta dos índios e se alojaram no Vale do Jacuí, Litoral Morte e Vale do Gravataí. José Marcelino, que abandonou seu nome de Jorge Gomes de Sepúlveda que usava em Portugal e passou a demonstrar grande interesse pela região e pelos índios. Mandou urbanizar a aldeia construindo escolas (instalando ali o primeiro colégio de meninos e depois o primeiro de meninas na então província) olarias e moinhos. Indígenas e portugueses passaram por sofrimentos. Os primeiros por falta de manutenção e alimento. Os segundos porque as reses que alimentavam os índios eram desapropriadas pelo governo e não pagas. Mais tarde, foi criada a Estância dos Povos Guarani para


que eles próprios pudessem arcar com a produção de carne de que necessitavam. Conforme determinação de José Marcelino, a carne trazida da Estância era distribuída na praça da Aldeia. Todos os cuidados com os índios acabaram com a saída de Marcelino de Figueiredo. Em 1806, com a criação da Junta da Real Fazenda, se desfazia a administração própria da Aldeia dos Anjos. Também em 1806, Nova Senhora dos Anjos, que havia se desmembrado dos Campos de Viamão em 1795, virou freguesia e distrito de Porto Alegre. Em 11 de junho de 1880, ganhou a condição de vila, passando a se chamar Vila de Nossa Senhora dos Anjos de Gravataí. Em 23 de outubro desse mesmo ano, transformou-se em município. A primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores foi presidida pelo vereador Major Bernardo Joaquim Ferreira. Desde 1880 até a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, o chefe do governo municipal era o presidente da Câmara de Vereadores, o mais votado entre os eleitos. Além de Bernardo Joaquim Ferreira, presidiram a Câmara e o governo, Coronel Antônio Rodrigues da Fonseca (1883), Manoel Antônio Ramos (1887), João Francisco Soares Lima (1888) e Capitão Horácio Antônio Gomes (1889). No período de 1889 a 1930, chamada de República Velha, o governo passa para a responsabilidade do intendente, auxiliado por um Conselho Municipal. Foram intendentes: João Maria da Fonseca (18901891), Bernardo Joaquim Ferreira (1892), Leonel de Vargas (1893), Capitão Juvêncio Xavier de Abreu (1894-1898), Antônio Afonso de Jesus (1899-1908), Ernesto Antônio Gomes (1909-1912), João de Azevedo Barbosa Filho (1913-1926) e Demétrio Alves da Silva (19271930). Após o Golpe de Estado de 1930, na Chamada Era Vargas, os municípios passaram a serem governados por interventores, indicados sem serem eleitos. Para Gravataí, foram nomeados João Cândido Machado (1931), José Loureiro da Silva (1931-1933), José Marques Viana (1934-1935), Dr.Victor Ludwig (1936) e Ary Tubbs (1937). A partir da chamada República Liberal, os governantes executivos ganham o nome de prefeitos, enquanto a Câmara de Vereadores desempenha o papel legislativo. Anápio Gomes (1946-1948), Cincinato Jardim do Vale (1949-1951), (1951) Acylino Francisco de Medeiros, presidente da Câmara, assumiu por dois meses, José Linck (1952-1953), Alcides Leal da Rosa (1954-1955), Alfredo Emílio Allem (1956-1959), José Linck, PSD (1960-1963).

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A partir de 1964 e até 1985, durante o Golpe Militar, não havia eleições nas capitais e nos municípios considerados como área de segurança nacional, como os localizados nas fronteiras, ou na Capital Federal, além de outros critérios definidos pelo governo central. Gravataí não entrou nesses critérios, e os prefeitos eleitos foram Dorival Cândido Luz de Oliveira, PTB, (1964-1968), Lídio da Silveira Peixoto (1969-1972), Dorival Cândido Luiz de Oliveira (1973-1976), Ely Francisco Corrêa PMDB, (1977-1982), Abílio Alves dos Santos, PTB, (1983-1988), José Mariano Garcia Mota, PDT, (1989-1992), Edir Pedro de Oliveira, PTB, (1993-1996), Daniel Luis Bordignon, PT, (1997-2000), Daniel Luis Bordignon, PT, (2001-2004), Sérgio Stasinski, PT, (20052008), Rita Sanco, PT, (2009/2011, sofreu impeachment), Nadir Rocha, PMDB, (um mês), Acimar Silva, PMDB, (2011/2012), Marco Alba, PMDB, (2013).

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De cidade dormitório a polo industrial

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m termos de desenvolvimento econômico, um dos fatos mais importantes para Gravataí foi à entrada de José Loureiro da Silva, como interventor no município, em 1931. Ele implantou a energia elétrica em 1934 e criou um projeto urbanístico para a cidade. Nesse ano, começou a construção de uma faixa de cimento, chamado de portland, com acostamentos de paralelepípedos, ligando Gravataí a Porto Alegre (nessa época, Cachoeirinha ainda pertencia ao município de Gravataí. Só iria se emancipar em 1965). Com as inovações, instalou-se na cidade o Laboratório Geyer, e começaram a surgir as primeiras indústrias. Em 1958, após o governador do Estado Ildo Meneghetti ter concluído a pavimentação da Rodovia 020 (Gravataí-Taquara). Nesse ano, chegaram a Sinteko e a Riopel, seguidas, em 1962, da Icotron, que atualmente se chama Epcos. Todas essas empresas instalaram-se ao longo da RS-030 (Gravatai/Osório). Nas décadas de 1960 e 1970, ocorreu a construção da freway sobre a BR-290 e a pavimentação da RS-118. Até então cidade dormitório, com moradores trabalhando na Capital, Gravataí passa a ser um importante polo industrial, a partir do decreto estadual número 22.292, de 20 de agosto de 1973, que desapropriava áreas e permitia o nascimento do Distrito Industrial. Nesse ano, a Associação Comercial e Rural de Gravataí, fundada em 1928 como Associação Comercial passa se chamar Acigra (Associação Comercial e Industrial de Gravataí). A partir dos anos 80, surgem escolas profissionalizantes oferecendo cursos de qualificação para as novas vagas que surgiam e também as universidades começaram a se fazer presentes. O comércio passa a crescer dia a dia. Em 1981, o Senai (Serviço Nacional de Indústria), inicia suas atividades em Gravataí, seguido pelo Sesi (Serviço Social da Indústria), quatro anos depois. Em 1988, o distrito de Glorinha emancipou-se de Gravataí. Outro ponto importante foi a vinda da fábrica de automóveis General Motors (GM), em 2000. A partir daí, o município cresceu ainda mais não apenas com o número de empregos gerados, mas pelas novas indústrias e empresas que se instalaram. A virada do século proporciona novos investimentos trazendo outras indústrias e empresas. O impulso dado pelo polo automobilístico trouxe novos empregos, alavancou o desenvolvimento urbano aumentando a procura na área imobiliária, favorecendo também a construção civil. BIBLIOGRAFIA

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Museu Municipal Agostinho Martha

O Museu Municipal Agostinho Martha, foi criado pela Lei municipal nº 1217 de 30 de julho de 1974, durante a administração do Prefeito Dorival Cândido Luz de Oliveira, acolhendo projeto do Vereador Danilo Pellizone, sendo aprovado pela Câmara Municipal. Foi implantado organizado primeiramente, pelo pesquisador gravataiense, Jorge Rosa, na gestão do Prefeito Ely Francisco Corrêa, através de Decreto Municipal nº1167 de 10 de julho de 1981. o referido Decreto, também designou o nome Agostinho Marta, em homenagem ao conhecido pesquisador também gravataiense. Foi inaugurado extra oficialmente na rua Dr. Luis Bastos do Prado. Posteriormente, foi adquirido pelo município, um sobrado em estilo colonial português construído aproximadamente

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em 1860, onde foi instalado, definitivamente, em 6 de setembro de 1975, localizado na rua Nossa Senhora dos Anjos, 547, fundos da Escola Dom Feliciano. Atualmente, o prédio encontra-se em fase de restauração e o museu passou a funcionar em sede provisória, na rua Dr. José Loureiro da Silva,1360 no horário das 9 às 17h sem fechar a o meio dia. Seu acervo é composto de peças que contam a história do município, desde o período colonial até os dias de hoje.

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Casarão dos Fonseca

O Casarão dos Fonseca construído em 1877 a mando do Sr. Manoel Rodrigues da Fonseca, possui características da arquitetura colonial portuguesa. O prédio faz parte de um conjunto de três exemplares contemporâneos ainda existentes no município: o prédio sede do Museu Municipal e o Casarão dos Bina – atual sede da Fundação Municipal do Meio Ambiente. O prédio, em estilo sobrado, foi uma introdução dos primeiros colonos açorianos aqui chegados a partir de 1772. Ainda, no que se refere à sua arquitetura, destacamos principalmente o modelo do telhado, telha canoa com beirados.Também é importante o modelo das janelas em estilo guilhotina. Tais características evidenciam a marca da herança colonial açoriana em Gravataí. O casarão se destaca no panorama histórico de Gravataí e do Rio Grande do Sul, em função do fato da Coroa Portuguesa mandar abrir um caminho interno em 1730, partindo de Sorocaba (São Paulo), passando por Santo Antonio da Patrulha e Gravataí. Era a “Estrada Real” também conhecida como “Caminho das Tropas” ou Estrada Geral.O referido caminho passava pela propriedade dos Fonseca, tornando-se ao longo do séc. XIX e metade do séc. XX, importante rota de tropeiros, comerciantes e carreteiros tanto que Manoel Rodrigues da Fonseca, ali estabeleceu uma ferraria, provavelmente após 1877, data da conclusão do prédio.

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Prefeitura Municipal

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Praça Borges de Medeiros

A Praça Borges de Medeiros, localizada no centro da cidade em frente à Prefeitura Municipal, leva esse nome em homenagem os Dr. Antonio Augusto Borges de Medeiros, que foi Presidente da Província do Rio Grande do Sul nos períodos de 1897 a 1907 e de 1913 a 1928, sendo constantemente reeleito para o cargo. Foi também Presidente Benemérito do Partido Republicano no Estado e seu principal líder. foi quem introduziu o modelo político conhecido como Positivismo, no RS

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Igreja Matriz Nossa Senhora dos Anjos Os ofícios religiosos na antiga Aldeia dos Anjos, durante seus primeiros tempos, eram realizados na Capela de Viamão, uma vez que na referida aldeia, não havia templo. Em 1760,antes da fundação da aldeia, foi construída uma capelinha de pau a pique. Em 1772, já na administração de José Marcelino de Figueiredo, começaram as primeiras tratativas para a construção da nova capela, ainda de taipa (barro socado e taquara). Somente em 1774, teve início a sua construção, sendo concluído o altar e instalado o cemitério ao lado, já no local onde se encontra o templo atual, cuja construção teve início em 1855 sendo concluído em 1888, com a instalação dos primeiros sinos vindos das Missões Jesuíticas de carreta, numa longa e difícil viagem. Na frente da igreja, eram realizadas as antigas Festas do Divino Espírito Santo, de origem açoriana, sendo que os tijolos do Império e da casa dos sinos que existiam ao lado da Igreja, após sua demoli20 nos alicerces da Escola Dom Feliciano. O prédio ção, foram usados possui estilo barroco português.

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Arredores da Praça Borges de Medeiros O abastecimento de água era bastante precário na antiga Aldeia dos Anjos até o inicio do século XX. A população utilizava-se de poços e fontes dos quintais. Ainda na segunda metade do século XIX, foram feitas algumas tentativas de construção de uma fonte pública para a freguesia da Aldeia. A primeira referencia para edificação da Fonte do Forno data de Dezembro de 1861, quando a Câmara de Vereadores de Porto Alegre fez orçamento para duas edificações deste tipo na Aldeia. Tais fontes deviam ser cobertas com uma abobada formada de cal, areia e tijolos, fechadas a frente com uma cancela de ferro. Após inúmeras dificuldades, somente em 1868, foi então construída a abobada da fonte. Segundo a tradição popular, foi a obra do Mestre Augusto, por ordem do Cel. Fonseca, então Intendente de Gravataí. A fonte está localizada na Rua Nossa Senhora dos Anjos, quase esquina com a Rua José Marques Barreto de Viana, no centro, fazendo parte de uma praça reorga-

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Fonte do Forno no bairro Tal

O abastecimento de água era bastante precário na antiga Aldeia dos Anjos até o inicio do século XX. A população utilizava-se de poços e fontes dos quintais. Ainda na segunda metade do século XIX, foram feitas algumas tentativas de construção de uma fonte pública para a freguesia da Aldeia. A primeira referencia para edificação da Fonte do Forno data de Dezembro de 1861, quando a Câmara de Vereadores de Porto Alegre fez orçamento para duas edificações deste tipo na Aldeia. Tais fontes deviam ser cobertas com uma abobada formada de cal, areia e tijolos, fechadas a frente com uma cancela de ferro. Após inúmeras dificuldades, somente em 1868, foi então construída a abobada da fonte. Segundo a tradição popular, foi a obra do Mestre Augusto, por ordem do Cel. Fonseca, então Intendente de Gravataí. A fonte está localizada na Rua Nossa Senhora dos Anjos, quase esquina com a Rua José Marques Barreto de Viana, no centro, fazendo parte de uma praça reorganizada.

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Seminário São José

O abastecimento de água era bastante precário na antiga Aldeia dos Anjos até o inicio do século XX. A população utilizava-se de poços e fontes dos quintais. Ainda na segunda metade do século XIX, foram feitas algumas tentativas de construção de uma fonte pública para a freguesia da Aldeia. A primeira referencia para edificação da Fonte do Forno data de Dezembro de 1861, quando a Câmara de Vereadores de Porto Alegre fez orçamento para duas edificações deste tipo na Aldeia. Tais fontes deviam ser cobertas com uma abobada formada de cal, areia e tijolos, fechadas a frente com uma cancela de ferro. Após inúmeras dificuldades, somente em 1868, foi então construída a abobada da fonte. Segundo a tradição popular, foi a obra do Mestre Augusto, por ordem do Cel. Fonseca, então Intendente de Gravataí. A fonte está localizada na Rua Nossa Senhora dos Anjos, quase esquina com a Rua José Marques Barreto de Viana, no centro, fazendo parte de uma praça reorganizada.

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O abastecimento de água era bastante precário na antiga Aldeia dos Anjos até o inicio do século XX. A população utilizava-se de poços e fontes dos quintais. Ainda na segunda metade do século XIX, foram feitas algumas tentativas de construção de uma fonte pública para a freguesia da Aldeia. A primeira referencia para edificação da Fonte do Forno data de Dezembro de 1861, quando a Câmara de Vereadores de Porto Alegre fez orçamento para duas edificações deste tipo na Aldeia. Tais fontes deviam ser cobertas com uma abobada formada de cal, areia e tijolos, fechadas a frente com uma cancela de ferro. Após inúmeras dificuldades, somente em 1868, foi então construída a abobada da fonte. Segundo a tradição popular, foi a obra do Mestre Augusto, por ordem do Cel. Fonseca, então Intendente de Gravataí. A fonte está localizada na Rua Nossa Senhora dos Anjos, quase esquina com a Rua José Marques Barreto de Viana, no centro, fazendo parte de uma praça reorganizada.

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Escola Dom Feliciano O ensino particular em Gravataí, sempre esteve ligado à tradição religiosa. A primeira iniciativa esteve a cargo da Congregação do sagrado Coração de Jesus, no distante ano de 1885. O empreendimento não frutificou sendo fechado no inicio do século XX. Mais tarde, em 1912, um novo marco no ensino particular se daria com a chegada dos Irmãos Maristas em Gravataí, fundando o Colégio São José. A partir de 1920, um colégio começou a funcionar na Sacristia da Igreja Matriz tendo como mestre o Padre Colling. A esta altura, as licenças católicas se uniram-se numa grande campanha para a construção de um prédio para o funcionamento da escola. Eram as origens do Colégio Dom Feliciano. A ini-

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O Rio Gravataí

O Rio Gravataí blabla bal bal vla bal vla, e etcetera e tal. A partir de 1920, um colégio começou a funcionar na Sacristia da Igreja Matriz tendo como mestre o Padre Colling. A esta altura, as licenças católicas se uniram-se numa grande campanha para a construção de um prédio para o funcionamento da escola. Eram as origens do Colégio Dom Feliciano. A iniciativa estava confiada aos Irmãos maristas. O Colégio iniciou o ano letivo em 1926 já em prédio próprio somente com o curso primário, sob a direção das Irmãs do Imaculado Coração de Maria.

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CTG Aldeia dos Anjos

O Rio Gravataí blabla bal bal vla bal vla, e etcetera e tal. A partir de 1920, um colégio começou a funcionar na Sacristia da Igreja Matriz tendo como mestre o Padre Colling. A esta altura, as licenças católicas se uniram-se numa grande campanha para a construção de um prédio para o funcionamento da escola. Eram as origens do Colégio Dom Feliciano. A iniciativa estava confiada aos Irmãos maristas. O Colégio iniciou o ano

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Ginásio Municipal de Esportes

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Fundação Municipal de Meio Ambiente

Seu prédio é em estilo colonial português datada de 1882, localizado no KM 32 da rodovia RS-030 que liga Gravataí a Santo Antonio da Patrulha. O casarão, esta inserido numa antiga propriedade rural de aproximadamente 40ha de terra, com denominação “Sitio do Sobrado”. Em meados do século XIX, existia uma grande propriedade de terras pertencentes a um militar ilustre de Gravataí, Coronel Joaquim Antônio de Alencastro, parte das antigas sesmarias que compunham o chamado “Rincão de Viamão”.

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Indústrias, comércio e serviços urbanos

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Os campos de Gravataí

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Morro do Itacolomi

Neste espaço entra um texto sobre o Itacolomi e seus arredores, destacando aspectos da vida ruaral do entorno . Bla bla bla...motivos políticos, foi se subdividindo em propriedades menores. A localidade restante, passou a chamar-se “Fazenda Alencastro” em homenagem ao antigo dono. O pedaço de terra onde está localizado o casarão, pertenceu ao Sr. Antonio Dias Fialho que vendeu ao Sr. Dario Barbosa. Em 1937, o Sr. Carlos Bina compra a propriedade tornando-se seu último proprietário. A madeira usada na a construção do casarão, foi extraída de um mato existente próximo ao Arroio dos Ferreiros. O porão da casa, abrigou uma senzala, com grande numero de escravos que eram aproveitados nos trabalhos agrícolas, na pecuária e nos afazeres domésticos. Adquirida pela Prefeitura Municipal de Gravataí em setembro de 2000 através de uma negociação com imobiliária que adquiriu a área para loteamento, é hoje sede

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Equipamentos Municipais e infra-estrutura

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Parque Municipal Parcão

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Prainha de Morungava

A pria de Morungavafica a poucos minutos do centro de Gravataí. Um paraíso natural, porém particular...... colégio começou a funcionar na Sacristia da Igreja Matriz tendo como mestre o Padre Colling. A esta altura, as licenças católicas se uniram-se numa grande campanha para a construção de um prédio para o funcionamento da escola. Eram as origens do Colégio Dom Feliciano. A iniciativa estava confiada aos Irmãos maristas. O Colégio iniciou o ano letivo em 1926 já em prédio próprio somente com o curso primário, sob a direção das Irmãs do Imaculado Coração de Maria.

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Uma cidade com verde por todos os lados

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