Propriedade e administração: Centro Lusitano de Zurique Birmensdorferstrasse 48 8004 Zürich
| Directora: Sandra Ferreira | Ano: XIX | N.º: 185 | Setembro 2013 | Mensal | Distribuição gratuita |
Tel.: 044 241 52 60 Fax: 044 241 53 59 Web: www.cldz.ch E-mail: info@cldz.ch
Portugal a arder
Desde a década de 80, morreram em Portugal mais de 200 bombeiros em serviço. Neste Verão morreram mais cinco...
Comunidade:
Páginas, 3, 30 e 31
Greve dos jardineiros em Schaffhausen
pág. 06
Tradição:
Dia 14 de Setembro Festival de Folclóre do CLZ pág.14 e 21
Desporto:
Nova temporada do CLZ teve início
pág. 27
© Stock Photo Imagens
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Edição anterior Centro Lusitano de Zurique Birmensdorferstr, 48 8004 Zürich www.cldz.ch - info@cldz.ch
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Vamos contar uma história
079 647 01 46
Consulado Geral de Portugal em Zurique Zeltweg 13 - 8032 Zurique Tel. Geral: 044 200 30 40 Serviços de ensino: 044 200 30 55 Serviços sociais: 044 261 33 32 Abertura de segunda a sexta-feira das 08:30 às 14:30 horas Embaixada de Portugal Weitpoststr. 20 - 3000 Bern 15 Secção consular: 031 351 17 73 Serviçoa sociais: 031 351 17 42 Serviços de ensino: 031 352 73 49 Serviços municipais de informação para imigrantes - Zurique (Welcome Desk) Stadthausquai 17 - Postfach 8022 Zurique Tel.: 044 412 37 37 Polícia 117 Bombeiros 118 Ambulância 144 Intoxicações 145 Rega 1414
Missão Católica de Língua Portuguesa – ZH Katholische Mission der Portugiesischsprechenden Fellenbergstrasse 291, Postfach 217 - 8047 Zürich Tel.: 044 242 06 40 7 044 242 06 45 - Email: mclp.zh@gmail.com
Horário de atendimento: - segundas, quartas e sextas-Feiras das 9h às 12h30 e das 13h30 às 18h - terças e quintas-feiras até às 19h
Será mesmo muito bom se quase todos os mais de 17 MIL que já estão no nosso Grupo (http://migre.me/ fV9It) se dispuserem a ASSINAR e a CONVIDAR AMIGOS para assinar a nossa PETIÇÃO pela DESVINCULAÇÃO de Portugal ao AO http://migre.me/fV9DR
Editorial
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Tenta-se queimar o Governo, mas quem arde é o país Sempre que se aproxima a chegada das férias, sinto uma grande ansiedade em volta a minha terra, não apenas por voltar a ver familiares e amigos, mas sim também contactar mais de perto com as novidades que preocupam e são temas nas ruas de calçada portuguesa. E apesar de ter sempre oportunidade de assistir ao circo do nosso governo aqui no estrangeiro, assisti-lo junto do povo é sempre mais empolgante. A possibilidade de um governo de coligação em Portugal, colocou todos os incendiários em Portugal de olhos postos nas televisões, para saber o que iria sair daquela sala de reuniões, onde representantes dos três grandes partidos portugueses decidiam se haveria uma forma de controlar o fogo da crise em Portugal. Contudo, vendo possibilidade de mudanças dos ventos, o partido Socialista desiste da coligação, pensando poder a vir a apagar o fogo sozinho. Contudo vem o bombeiro Mor e não deixa, mantendo o resto da corporação no terreno.
Sandra Ferreira lusitanozurique@gmail.com
Visto que esta tentativa de queimar o governo não resulta e as coisas continuam na mesma, voltam os incendiários ao trabalho. Numa tentativa de queimar o mal pela raiz e transformar a única riqueza que nos resta (a natureza) a em cinzas. Infelizmente os incêndios em Portugal é um flagelo que nos incomoda todos os anos. E parece, assim como o governo, não ter solução à vista. E apesar de serem vários a alertarem os meios de comunicação para pararem com a publicidade desnecessária deste problema, maior é o tempo dado a noticias e passagem de imagens de um Portugal em chamas. Eu pessoalmente proponho que nos centremos no circo do governo, em que os cuspidores de fogo se tentam queimar uns aos outros. Assim mantemos os incendiários entretidos e tentamos preservar ao máximo o nosso país. No meio disto tudo resta-nos apenas deixar um bem- haja aos nossos bombeiros nacionais, que são os únicos que põem a vida em risco pelo nosso país.
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Ficha técnica Propriedade Centro Lusitano de Zurique 8004 Zürich Email: info@cldz.ch Administração Centro Lusitano de Zurique Directora Sandra Ferreira lusitanozurique@gmail.com
Sub-director Armindo Alves alves.armindo@kronschnabl.ch
Redacção e Colaboração Armindo Alves, Pedro Silva, Manuel Beja, Marta Pérez, Zuila Messmer, Mendes Serafim, Domingos Pereira, Joana Araújo, Daniel Bohren, Mónica Carvalhais, Emília Farinha, Euclides Cavaco, Marília Mendes, Vicente L. de Moura, Carmindo de Carvalho, Alice Vieira, Marília Fernandes Wettstein, Carlos Paz, Carlos Luna Nota:
Os textos publicados, são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não representam necessariamente as opiniões do Lusitano de Zurique.
Outras fontes:
Publicidade: mribatejo@hotmail.com Tel.: 076 379 67 27 Edição, composição e paginação Manuel Araújo -Jornalista. 4365 Braga – Portugal araujo@manuelaraujo.pt Tel.:(+351) 912 410 333 Impressão: DM Braga Tiragem: 2000 exemplares Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita
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Coro Académico da Universidade do Minho no CLZ
Novamente de torné pela Europa o coro académico da Universidade do Minho passou por Zurique, cantando e encantando aqueles que por ca estavam e ainda não tinham ido de férias. Em entrevista ao Lusitano Joana Vasconcelos, porta voz do grupo, falou um pouco da história deste coro académico.
Lusitano de Zurique(LZ) -Como surgiu o Coro da Universidade?
LZ- É habitual fazerem estas digressões pelo estrangeiro?
Joana Vasconcelos (JV)- Faz no próximo ano as bodas de prata, 25 anos de existência. As tunas são muito conhecidas e então um grupo da Universidade decidiu juntar-se e formar um coro uma coisa diferente este e o grupo cultural mais antigo da nossa Universidade. Tem cerca de 50 elementos activos.
JV –Sim é habitual fazermos todos os anos uma digressão, mas nem sempre ao estrangeiro também em Portugal ,ainda o ano passado fomos ao Algarve ,já fizemos aos Açores , Madeira, Brasil e outros. LZ-Quem e que os dirige?
J V –Somos dirigidas por um maestro ,mas infelizmente ele não pode vir e é uma colega que nos está a dirigir nesta digressão. LZ-Só fazem parte deste Coro enquanto estudantes? J V – Não mesmo depois de acabar os estudos podemos continuar a fazer parte do Coro. Temos alguns elemen-
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tos nestas condições. Alguns gostavam de continuar mas devido muitas vezes a terem de se deslocar e lhes impossível continuar pois temos ensaios duas vezes por semana. LZ- Quem suporta os custos das viagens? JV – Temos o apoio do IPDJ e também de vários órgãos ligados a Universidade, nós fazemos os pedidos con-
Comunidades forme as actividades, o restante pagamos nós embora seja uma quantia simbólica . LZ-Como vêem a receptividade das comunidades por onde passam ? J V – Ficamos bastante surpreendidos pela positiva. Somos muito bem recebidos, as pessoas são muito agradáveis e até os Suíços gostaram de nos ouvir cantar. Na rua sentimo-
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-nos em casa tanto aqui como nos outros países que passamos: Luxemburgo, França, etc.. Quero agradecer a todos a forma como fomos recebidos e também mostrar o nosso agrado por os emigrantes embora fora do seu país não perderam as suas raízes e continuam a gostar da nossa música. E agradeço ao Centro Lusitano que nos recebeu e a Rosa Pereira que nos ofereceu o jantar. A todos o nosso muito obrigado.
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Depois de vários dias de greve o sucesso!
Texto: Per Johansson Tradução: Sandra Ferreira
Foram 5 os dias necessários para que os Jardineiros de Schaffhausen alcançassem o sucesso. Graças ao seu empenho constante, os jardineiros conseguiram tirar a sua profissão da “zona dos baixos ordenados”. Mas sem grandes palpitações não conseguiriam o sucesso. Cerca de 20 jovens jardineiros entram na cervejaria Wirtschaft, no alto de Emmersberg, não muito longe do Munots de Schaffausen. É segunda-feira num entristecido início de Julho. As conversações sobre a assinatura de um acordo operacional entre a Unia e os trabalhadores da empresa Stamm, parecem não ter fim. Agora, e depois de 5 dias de greve são os próprios trabalhadores da segunda maior firma de jardinagem de Schaffausen a querer convencer o seu empregador a assinar finalmente também este acordo operacional. Outros oito empregadores assinaram com o sindicato Unia dias antes este acordo, comprometendo-se a pagar ordenados mínimos decentes. Assim vê-se a tensão vivida pelos jardineiros nos últimos dias, pois fazer greve não significa simplesmente sentar-se nem jogar as cartas, mas sim apoiar activamente os interesses dos trabalhadores. Desde o primeiro dia de greve os jardineiros de cerca de 10 diferentes firmas fizeram e pintaram em conjunto placares
para as várias demonstrações. Juntos desenvolveram ideias criativas para as acções ou passearam pelas ruas do Cantão de Schaffhausen, no sentido de alertar a população para as condições precárias desta profissão. Muitos transeuntes ficavam chocados ao saber das más condições de trabalho e sobretudo sobre o baixíssimo ordenado de 3’450 francos que lhes era pago. Desta forma tem uma pessoa muitas dificuldades em se manter sobre rodas na cara Suíça; criar uma família com estes ordenados impensável. Por isso foi grande a solidariedade da população com os grevistas. A petição dos jardineiros à camara de Schaffhausen, com a proposta de conceder contractos de trabalho apenas as firmas de jardinagem que se comprometeram a pagar ordenados dignos, juntou cerca de 6 mil assinaturas em apenas 3 dias. Isto são dez vezes mais assinaturas, do que as necessárias para um referendo cantonal. Naquela tarde de segunda-feira tornam-se longas as conversações no Restaurante “Emmersberg”. Os jardineiros da firma Stamm conversam com os colegas de outras firmas ainda presentes. Acendem-se mutuamente cigarros, falam de coragem e discutem sobre as acções realizadas nos últimos quatro dias. Todas as manhãs bem cedo juntavam-se cerca de 80 jardineiros grevistas na central da greve em Emmersberg. Juntos discutiram e votaram na continuidade da greve. Juntos distribuíram panfletos e se demonstraram. Juntos viajaram até
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Thayngen, onde se encontra a firma de Matthias Frei, o chefe da Associação dos Jardineiros de Schaffhausen JardinSuisse, montaram uma mesa de negociações exigindo que a firma Frei volta-se aos acordos. Juntos foram até Aarau, onde se encontra a sede nacional da JadinSuisse para protestar contra os ordenados baixíssimos da Jardinagem. Que em Schaffhausen não apenas uma firma, mas todo o ramo da jardinagem, entrasse em greve torna a organização bem mais difícil. Nos meses que antecederam os dois Secretários do Unia, Daniela Neves e Bashkim Rexhepi, estiveram continuamente em movimento no cantão de Schaffhausen, falando com paisagistas, ouvindo-os quando eles se queriam livrar de sua raiva contra as más condições de trabalho, e organizando com eles actividades criativas, tais como mini-golfe realizado na Fronwaagplatz. Mais que uma vez convidou o Unia o empregador para conversações. Mas que Matthias Frei quebra-se de repente a terceira ronda de negociações, foi o despoletar da greve. A fim de não perlongar desnecessariamente a greve, o Unia aconselhou os Jardineiros a lutar primeiramente por acordos, onde se fixassem ordenados mínimos juntos, com as várias entidades empregadoras. Para um contracto colectivo que regulasse mais condições de trabalho, seriam obrigados a fazer greve por muito mais tempo. “Pessoal, é para continuar”, diz um trabalhador da Firma Stamm aos seus colegas. Apenas quando a firma Stamm assinou o acordo, conseguiu-se que a maioria dos Jardineiros de Schaffhausen obrigados a pagar ordenados mínimos mais justos. Trocam-se abraços e palmadas de incentivo enquanto os trabalhadores da Stamm se sentam a mesa com o seu chefe. Depois de várias horas, juntam-se todos novamente no jardim, desta vez com alegria no rosto, mas sobretudo com alívio da vitória na sua luta. “O papel está assinado”, grita um do grupo. E embora já estarem preparados os primeiros rebentar do champanhe, os jardineiros abraçam-se uns aos outros e congratularam-se pela sua vitória conjunta. Veja o vídeo da greve no Youtube através de aktiv@ unia
Entrevista: Daniela Neves, secretária sindical, realizou a greve em conjunto com os jardineiros
“Eu nunca tive dúvidas” Daniela, qual foi a primeira coisa em que pensaste quando ouviste “soltarem-se as rolhas da champanhe”, no ultimo dia de greve? -Daniela – Eu estava feliz e além de tudo estava em pensamento com todos os jardineiros, que lutaram durante tanto tempo pela sua profissão. Pensaste sempre que as coisas iriam correr bem? Daniela- Sim claro. Nunca duvidei disso! Não acredito em ti. Uma greve não é uma coisa leve? Daniela-É claro que no decorrer da greve existem sempre altos e baixos. Mas eu tive sempre a certeza que no fim iria tudo correr bem. Sobretudo, porque eu sabia que os jardineiros levaram tudo a sério e mesmo nas más situações queriam mudar a situação da sua profissão. Vocês continuam contudo activos em Schaffhausen. O que fazes tu e o Bashkim todo o dia? Daniela – Nós encontramo-nos ainda com os jardineiros e falamos com eles as mudanças depois da greve. E o nosso objectivo é naturalmente chegar a um contrato colectivo cantonal, que regule as condições de trabalho e seja obrigatório para todos.
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Política
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ERA DE ESPERAR?
ESPANHA CONTESTA POSSE PORTUGUESA DAS ÁGUAS DAS SELVAGENS
Carlos Eduardo da Cruz Luna O Estado espanhol parece estar a iniciar um ciclo de reivindicações cujo aspeto contraditório não pode escapar a qualquer observador atento. Na verdade, após Gibraltar, Madrid contesta a interpretação que Lisboa faz da soberania das águas que rodeiam as Ilhas Selvagens. Fá-lo... ao abrigo do Direito internacional.
Não pretendo discutir se a Espanha tem ou não razão. O que é espantoso nesta atitude é o facto de Espanha usar várias e opostas interpretações do mesmo Direito Internacional. Madrid parece não se dar conta de que está a "brincar" com coisas MUITO SÉRIAS e a despoletar indignações e a mexer num vespeiro.
relação à Zona Económica Exclusiva das águas das Selvagens a faz cair numa abissal contradição, já que, em relação a Olivença, mantém uma situação de claro NÃO CUMPRIMENTO das determinações de 1814/15 e 1817, tomadas em Congressos Europeus onde esteve presente e de que foi signatária.
Os dirigentes espanhóis não se dão conta de que, ao reivindicarem Gibraltar com base nas teses anticolonialistas das Nações Unidas, terem de aceitar a validade das reivindicações de Marrocos sobre Ceuta e Melilla.
Alguns articulistas e comentadores, a propósito ainda e apenas dos recentes acontecimentos em Gibraltar, optaram por não referir Olivença, ou por destacar o contraste entre a posição "cautelosa e prudente" da Diplomacia portuguesa ao reivindicar esta cidade (ou vila) alentejana de forma discreta e a "fúria" despropositada da Espanha no que
Madrid parece não ter consciência de que agitar regras do Direito internacional (tenha ou não razão) em
toca às exigências sobre o Rochedo. O que estas notícias vêm aparentemente abrir caminha é à convicção de que Madrid não parece disposta a ouvir opiniões e razões que não sejam os seus, a fazer respeitar os tratados que lhe convêm, e que pouco lhe importam as consequências que tudo isso lhe poderá trazer. Este posicionamento pode abrir o caminho a numerosas crises e tensões, que não creio que venham a beneficiar minimamente ninguém, muito menos o Povo Espanhol. Resta ver qual vai ser a reação em Portugal. Continuar com a cabeça mergulhada na areia? Estremoz, 1 de Setembro de 22013
foto Vitor Reinecke
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09/2013 | 9
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09/2013 | 10
Pesquisa da Universidade de Coimbra sobre a obesidade infantil
Zuila Messmer
Pesquisa divulgada nesta semana pela Universidade de Coimbra indica que pode haver relação entre a obesidade infantil e o tempo em que as crianças assistem à televisão ou usam o aparelho de TV para brincar com jogos eletrônicos. A pesquisa ouviu 17.424 crianças de 3 a 11 anos e seus parentes em todas as regiões de Portugal. O estudo mostra que, apesar de Portugal ter sistema integral de ensino, com as crianças passando a manhã e a tarde na escola, 28% de meninos e 26% de meninas assistem a mais de duas horas de televisão por dia.
Nos fins-de-semana, a proporção sobe significativamente: 75% meninos e 74% meninas. O parâmetro de duas horas é sugerido pela Academia Americana de Pediatria. Em Portugal, três em cada dez crianças (6 a 10 anos) são consideradas acima do peso e 14% são classificadas como obesas. De acordo com a coordenadora do Centro de Investigação em Antropologia da Saúde, da Universidade de Coimbra, o problema do alto consumo da TV está relacionado ao comportamento sedentário. Os estudiosos no assunto ainda ressaltam que, “Não é só a TV, é preciso observar a alimentação, o estilo de vida e a organização dos pais”. Dados divulgados pela Associação Portuguesa contra a Obesidade Infantil (Apcoi), assinalam que 57% das crianças que vivem no país não caminham para ir à escola; 90% comem lanches tipo fast
food quatro vezes por semana e apenas 2% consomem frutas todos os dias. Pesquisas também indicam que o modo de vida em Portugal é muito parecido a outros países do Sul da Europa, como a Espanha, a Itália e a Grécia, e guardam semelhança com o que acontece no Brasil. O mundo é globalizado. Há um conjunto de maneiras de viver semelhantes e enfatizam que, todos esses problemas são consequência do desenvolvimento econômico e social. A vida em grandes cidades, os receios das violências social externa e a pouca atividades das crianças ao ar livre faz com que muitos meninos e meninas passem horas vendo TV. As emissoras de televisão, com o avanço tecnológico e o interesse no consumo infantil, tornaram-se mais apelativas para as crianças, com programas e canais dirigidos ou acopladas ao jogo eletrônico.
A indústria aproveita a situação. O problema é que nosso corpo precisa ser mais activo para manter-se saudável. Não é preciso que os pais proibam os filhos de fazer os lanches rápidos ou de ver televisão, o que necessita é de mais disciplina, regular horários, ter regras!! A obesidade infantil pode favorecer o aparecimento futuro de doenças como diabetes e hipertensão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,6 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da obesidade ou do sobrepeso. A OMS calcula que, em todo o mundo, mais de 1 bilhão de adultos estão acima do peso. Destes, 300 milhões (o equivalente à população dos Estados Unidos) são obesos. Portanto vamos cuidar de nossas crianças porque, presente X futuro e futuro X presente estão diretamente relacionados.
Curiosidade
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09/2013 | 11
Sabia que... •a Suíça era originalmente composta por três cantões e três cidades, na sua fundação? Eram Uri, Schwyz, Unterwalden (cantões), Berna, Lucerna e Friburgo (cidades). • em documentos internacionais, o nome oficial da Suíça é sempre em Latim (Confœderatio Helvetica, Confederação Helvética em Português) e nunca em Alemão, Francês, Italiano e/ouRomanche, línguas oficiais da Suíça? •a população suíça é uma das mais heterogéneas do mundo? Daí as quatro línguas oficiais da Suíça, as numerosas religiões e a numerosa quantidade de línguas de imigrantes. •A Suíça é um país europeu sem costa. Os seus países
vizinhos são a Áustria, o Liechenstein, a Itália, a França e a Alemanha. •A Suíça Geograficamente, é um país montanhoso, estando quase todo coberto pelos Alpes. •A Suíça é um dos países mais ricos, sendo a sede de instituições como a FIFA e bancos como o UBS. A Suíça é conhecida por ser um paraíso fiscal, pois lá são depositados milhões de euros todos os anos em contas offshore. A sua moeda, o Franco suíço, é considerada uma moeda-refúgio, assim como o Euro ou o Dólar americano.
•A Suíça sempre foi um país diver sif icado cultur almente, devido a ser um país de fixação de imigrantes e de ter quatro línguas oficiais: o alemão, o francês, o italiano e o romanche.
•Lausanne é a sede do Comité Olímpico Internacional e lá se encontra também o Museu Olímpico.
•Lausana ou Lausanne (em francês Lausanne) é uma cidade suíça, situada na parte francófona do país, às margens do lago Léman (ou lago Genebra). Capital do cantão de Vaud, tinha uma população de 126 766 habitantes em dezembro de 2003.
•Necker foi em três ocasiões encarregado da economia da monarquia francesa pelos rei Luis XVI: em 1776, 1788 e 1789. Foi pai de Anne-Louise Germaine Necker, Baronesa de Staël-Holstein, escritora francesa, mais conhecida pelo nome de Madame de Staël.
•A catedral de Lausanne é um dos mais belos monumentos góticos da Suíça. •Jacques Necker (Genebra, 30 de setembro de 1732 — Coppet, 9 de abril de 1804) foi um economista e político suíço do século XVIII.
fonte, wiki
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09/2013 | 12
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09/2013 | 13
Lusosport chegou a Zurique A Lusosport chegou a Suíça, fez a inauguração da sua loja no passado dia 29 de Junho, onde contou com a presença de muitos portugueses. e apreciadores desta casa nacional.. É uma loja de artigos desportivos onde a marca Lusosport, 100% portuguesa, defende aqui as suas origens. A loja Lusosport encontra-se na Bernerstrasse nord 150, em Zurique e convida a todos a vista-la e comprove a qualidade dos artigos, com design muito moderno. A lusosport espera por si e espera ser útil e servir bem a toda a comunidade portuguesa.
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09/2013 | 14
Festival de Folclóre em Zurique É já no próximo fim-de-semana, dia 14 de Setembro, que se realiza mais uma edição do Festival de Folclore organizado pelo Rancho folclórico do Centro Lusitano de Zurique.
Para mais uma noite de muita cor e música de tradição lusa vão participar 4 ranchos bem conhecidos e apreciados na nossa praça. Serão eles o Rancho Folclórico da Associação Cultural e Recreativa de Wetzikon, o Rancho Folclórico Aldeias de Portugal, o Rancho folclórico Portugueses de Aarburg e, como não podia deixar de ser, o rancho da casa, Rancho Folclórico do Centro Lusitano de Zurique. Durante a noite haverá também a actuação do conjunto Duo Jackpot. A organização convida toda a comunidade a participar neste festival que terá lugar na sala de Unterorh, em Schlieren, a partir das 19 horas, com entrada gratuita.
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09/2013 | 15
Juventude socialista suíça quer limitar salários dos gestores David Roth, líder da juventude socialista suíça (JUSO), lançou a campanha “Iniciativa 1:12”, que visa moderar as remunerações dos gestores das empresas. A sua proposta é a de que, numa empresa, ninguém possa ganhar mais num mês do que o empregado com salário mais baixo recebe num ano. Daí, a equação 1:12. Atualmente, em média, um gestor de topo na Suíça ganha 73 vezes mais do que o seu colaborador menos remunerado. Entre 2002 e 2009, os salários dos gestores suíços subiram 61%, enquanto o aumento não foi além dos 3,8% nos ordenados inferiores. O jovem, de 28 anos, já conseguiu que a
sua ideia seja referendada pelos suíços no dia 22 de novembro. Para o efeito, conseguiu recolher as 100 mil assinaturas necessárias para o tema chegar ao parlamento helvético. Estudante de História e Filosofia, Roth deixou a universidade para segundo plano para se dedicar, em primeiro lugar, a prestar aconselhamento a jovens em risco e a manter um programa radiofónico e, depois, à política. A sua indignação contra os salários dos executivos despontou quando soube que os administradores do banco UBS mantiveram ordenados e prémios exorbitantes enquanto a instituição financeira se afundava e pedia ajuda pública para se salvar.
“Nos últimos 15 anos não fizemos outra coisa senão ceder perante o poder económico. As pessoas estão cada vez mais cientes de que os salários elevados são um abuso”, justificou no lançamento da “Iniciativa 1:12”. Para controlar a aplicação da medida, o projeto prevê que as empresas sejam obrigadas a publicitar os salários nas declarações fiscais e no relatório e contas anual.
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Opinião
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Pelos caminhos de Portugal
Aqui encontrei funcionários e representantes do Estado, num estado degradado de zelo e ético-profissional, visiteis também festas e romarias. Alguns com encenação há “santa devoção autárquica”, aos cães-de-fila e seus candidatos. Nesta mão-cheia de frases que vos escrevo neste final de Agosto, não é nenhum roteiro turístico. Mas sim, um desabafo, o meu ponto de vista sobre o que pode admirar, analisar e guardar na minha mente em mais esta passagem por Portugal e seus caminhos. Nos caminhos percorridos tive a oportunidade de encontrar, conviver, co-
nhecer pessoas e locais maravilhosos! Admirar paisagens assim belas onde o som, a brisa, o cheiro deslumbra a mente de qualquer ser com cinco sentidos. Infelizmente, como na vida nem tudo são rosas, nos locais em que visitei também é assim. E tudo porque o Ser humano não se cansa de os deteriorar, pela sua ignorância, ganância, essa gula consumista do querer mais e mais, usar e deitar-fora de uma forma cega de quem tem mente pobre. Desde aterros e desterros, florestas abatidas sem planeamento (corte-raso), lixeiras a céu-aberto, zonas de lazer vandalizadas. Visitar locais onde, suponha eu, que por serem bastante frequentados existiria da parte de quem faz a manutenção, “a vigilância”, e mesmo por parte do visitante um zelo acrescentado. Mas enganei-me! Reencon-
trei e conheci mentalidades que, pensava eu, já extintas actualizadas à era actual. Para muito ser humano, a palavra actualizar, renovar, inovar, adaptar-se a uma nova realidade é tarefa impossível, é como fazer andar um caranguejo para frente. É assim em Portugal e com aqueles que percorrem os seus caminhos! Aqui encontrei funcionários e representantes do Estado, num estado degradado de zelo e ético-profissional. E políticos no mesmo estado. Exemplo: os primeiros construíram e aprovaram obras com rampas nos passeios para que cidadãos com restrições de mobilidade. No entanto, esqueceram-se de retirar o poste de iluminação pública, o sinal de transito, que obstroem a passagem e, para embelezar a obra feita, colocam árvores no centro das mesmas vias pedonais. Por sua vez, os políticos que no período da execução da mesma, tinham assento nas assembleias muni-
cipais eram audiovisuais. Agora que são candidatos são charlatões, vendedores da banha-da-cobra, curandeiros das doenças que eles mesmos ajudaram a infectar. Durante os meus percursos também visitei festas e romarias. Algumas com encenação há “santa devoção autárquica”. Mas o povo gosta! Gosta de pagar, indirectamente nos impostos, contribuições e directamente com a esmola entregue à comissão de festas. E assim, o devoto “povinho” vai pagando, contribuindo para as despesas do/a santinho/a. Dos figurões e cães-de-fila que acompanham em procissão os candidatos às eleições autárquicas (a realizar em a 29 de Setembro próximo). É assim que se caminha pelos caminhos de Portugal, tropeçando nos detritos, na negligência pública, na ignorância, na falta de zelo e nos parasitas dos que não têm consciência de cidadania.
Política
Lusitano de Zurique
09/2013 | 18
Estamos TODOS a ser ENGANADOS! Está em curso o maior EMBUSTE de sempre na Política Portuguesa. - O Deficit aumentou (está descontrolado); - A Dívida Pública aumentou (está descontrolada); - O Desemprego cresceu para valores nunca vistos;
Carlos Paz
Professor no Instituto Superior de Gestão
(antes de mais, peço desculpa pelo tamanho deste texto, mas não há nenhuma maneira simples de explicar TODA a FARSA que se está a passar)
* * * ** * * ** * * *
Está em curso o maior EMBUSTE de sempre na Política Portuguesa. O Governo, suportado pela TROIKA, comprometeu-se, quando tomou posse, a: - Reduzir o Deficit; - Reduzir a Dívida; - Reduzir o Desemprego; - Fazer crescer a Economia; - REGRESSAR AOS MERCADOS. A Política Económica desenhada para alcançar estes objectivos, acabou por se DEMONSTRAR COMO DESASTROSA. Os resultados (dos quatro primeiros objectivos) foram:
- O PIB tem vindo a afundar-se até limites impensáveis. Convém aqui notar que as recentes estatísticas que dizem que o desemprego está a baixar, ou que o PIB parou de cair, são FALSAS. Explicando: comparam dados de trimestres consecutivos, quando as comparações têm de ser feitas com trimestres equivalentes (o PIB e o Emprego crescem SEMPRE no verão em relação ao inverno – por isso é errado chegar ao verão e dizer que estamos bem, porque estamos melhor que no inverno). O que deveria ser comparado era o verão do ano passado com o verão deste ano – e, aí, os resultados são desastrosos: - O DESEMPREGO AUMENTOU (ao contrário do que o Governo propagandeia); - A ECONOMIA DECRESCEU (ao contrário do que o Governo propagandeia). Mas, a verdade é que ao fim de um ano de Governo já se tinha percebido que a Política estava errada e que os resultados só poderiam ser UM DESASTRE!
Nessa altura, numa atitude de esperteza-saloia, o Governo, através do então Ministro das Finanças (Vitor Gaspar) deixou de falar de qualquer destes objectivos, para MANIPULAR a opinião-pública com UM ÚNICO Objectivo: REGRESSAR AOS MERCADOS.
anos de Governo, TODAS as idas (pequenas) de Portugal aos mercados, foram falsas:
Já agora convém explicar. Regressar aos mercados significa: conseguir que emprestem dinheiro a Portugal (para pagar as dívidas antigas – que se vencem – e para cobrir os Juros dessas mesmas dívidas). Tudo o resto que se diz sobre este tema, como, por exemplo, que é preciso pedir dinheiro emprestado para pagar os salários dos funcionários públicos e as pensões dos reformados, É MENTIRA. As receitas (impostos e taxas) cobradas pelo Estado chegam para as despesas de funcionamento do País (em terminologia económica: há superavit primário).
- Há compras maciças de Dívida em troca das promessas (que vão ser cumpridas) de PRIVILÉGIO nas privatizações (TAP, CTT e Seguros CGD);
Andámos durante TODO O SEGUNDO ANO DE GOVERNO a ouvir a mesma coisa: TEMOS DE REGRESSAR AOS MERCADOS (“nós, Governo, somos muito bons porque vamos conseguir regressar aos mercados”). No entanto, mesmo reduzindo os Objectivos iniciais a UM ÚNICO (Regressar aos Mercados), até este está a FALHAR COMPLETAMENTE. E, é fácil de perceber porquê: a Política desenhada (com a TROIKA) está a CONDUZIR O PAÍS À FALÊNCIA e NINGUÉM EMPRESTA DINHEIRO A FALIDOS. Mesmo, ao longo destes dois
- Houve compras maciças de Dívida em troca das promessas (cumpridas) de PRIVILÉGIO nas privatizações (EDP, REN, ANA);
- Vai haver, no curto prazo, compras maciças de Dívida com os dinheiros do FUNDO DE GARANTIA DA SEGURANÇA SOCIAL. O PROBLEMA É QUE NO MÉDIO / LONGO PRAZO, A SITUAÇÃO SE MANTÉM INALTERADA: ESTAMOS A SER CONDUZIDOS À FALÊNCIA E NINGUÉM EMPRESTA DINHEIRO A FALIDOS. É então preciso UM SEGUNDO RESGATE (como já é reconhecido por TODAS as instâncias internacionais – FMI, CE, BCE, OCDE, Jornalistas, Académicos, etc…). E isto significa uma coisa: O GOVERNO (e a TROIKA) FALHOU EM TODOS OS OBJECTIVOS. A Política está errada e está a conduzir o País a um DESASTRE TOTAL. Seria ESSENCIAL mudar de Política. Mas, isso significava duas coisas: 1) Reconhecer que o programa está errado (e que FALHARAM TODOS os participantes: TROIKA, PS, PSD e CDS, por participação e BE e PCP, por omissão). São TODOS CULPADOS.
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2) Desenhar e implementar uma Política que, ao contrário da actual, deixe de privilegiar a transferência de riqueza dos mais pobres para os mais ricos (NUNCA empresários, políticos e banqueiros viveram tão bem em Portugal – e NUNCA os restantes Portugueses foram tão POBRES).
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A Estratégia do maior EMBUSTE de sempre da Política Portuguesa: a) Faz-se legislação que é PROPOSITADAMENTE INCONSTITUCIONAL;
- Por causa das férias só estavam presentes Juízes nomeados pelo PS;
b) Anuncia-se que se a mesma não for aprovada será E ambas são más para os Po- uma CALAMIDADE para o líticos: terem de RECONHECER País; QUE NÃO PRESTAM e terem de DEIXAR DE BENEFICIAR OS QUE c) Apresenta-se a Legislação LHES PAGAM (financiam cam- numa altura cirurgicamente panhas, empregam familiares, escolhida (Agosto, para ascontratam empresas dos Polí- segurar que não estão preticos e seus familiares, assegu- sentes os Juízes tidos como ram empregos no futuro para amigos – nomeados pelo os saídos da política, subornam, PSD); etc…). d) A Legislação não é aprovada (NUNCA O PODERIA Neste contexto era preciso INSER – tal como o Governo VENTAR UM EMBUSTE que persabia à partida); mitisse dizer que VAI HAVER UM SEGUNDO RESGATE (como to- e) O Governo não se pronundos reconhecem ser necessário) cia, remetendo-se às declapor culpa de alguém (que não do rações solenes: “a situação é Governo ou dos Políticos Portu- grave”, “estamos a analisar gueses – TODOS ele, de TODAS as alternativas”, “as conseas cores). quências podem ser muito graves”; E assim renasce o “mito cavaquista” das “forças de bloqueio” f) Os Jornalistas e Comenta(ficou famosa a expressão: “dei- dores a soldo dos MESMOS xem-me trabalhar”, dita por um que SUBORNAM (directa e Primeiro Ministro, que hoje é indirectamente) os Políticos Presidente da República, e que iniciam uma CAMPANHA DE foi alguém que NUNCA traba- DESINFORMAÇÃO, baseada em: lhou, de facto, na vida).
- A Constituição ESTÁ ERRADA”;
E foi encontrado um culpado: o - As decisões do TC obrigam TRIBUNAL CONSTITUCIONAL (e a a AUMENTAR impostos; própria CONSTITUIÇÃO).
- O País vai falir por CULPA da Constituição e do Tribunal Constitucional; - O segundo resgate é necessário por CULPA do Tribunal Constitucional; - Etc… O resultado final: quando for anunciado (provavelmente só depois das eleições Alemãs) um SEGUNDO RESGATE (acompanhado de MAIS MEDIDAS DE AUSTERIDADE – mais impostos, mas pobreza para os Pobres e mais riqueza para os Ricos) a culpa não será do Governo, da TROIKA, dos Políticos (de TODAS as cores); A CULPA SERÁ DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL (e da CONSTITUIÇÃO). E, tal como em 2011 a ideia (ERRADA) de que “vivíamos acima das nossas possibilidades” pegou, também em 2013/2014 a ideia (ABSURDA) de que “os políticos são bons, a Constituição é que
está errada”, vai também pegar. E, o mais triste de tudo isto é que VAMOS MESMO DEIXAR ACONTECER! Os Políticos que temos contam com “o melhor povo do mundo” (embrutecido, incapaz de perceber o que se passa à sua volta e sem qualquer capacidade de reacção contra esta classe de gente sem classe que enriquece à custa da miséria dos outros). É TRISTE, mas é A REALIDADE.E, tal como em 2011 a ideia (ERRADA) de que “vivíamos acima das nossas possibilidades” pegou, também em 2013/2014 a ideia (ABSURDA) de que “os políticos são bons, a Constituição é que está errada”, vai também pegar. E, o mais triste de tudo isto é que VAMOS MESMO DEIXAR ACONTECER! Os Políticos que temos contam com “o melhor povo do mundo” (embrutecido, incapaz de perceber o que se passa à sua volta e sem qualquer capacidade de reacção contra esta classe de gente sem classe que enriquece à custa da miséria dos outros). É TRISTE, mas é A REALIDADE.
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Arte
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Em Portugal
Jorge Campos expõe “Títulocracia”
Jorge Campos
Jorge Campos é um dos raros portugueses que já teve a honra de ser convidado pela Presidência da República Portuguesa por duas vezes para expor. A primeira vez nas comemorações do 10 de Junho Dia de Portugal e das Comunidades, em Viana do Castelo, e a segunda no Museu da Electricidade em Lisboa.
Jorge Campos é um conhecido artista plástico autodidacta povoense, radicado na Suíça há longos anos. A sua área profissional é a Saúde, trabalha num Laboratório do Hospital da Universidade em Zurique e dedica o seu tempo livre às Artes e ao montanhismo. Recentemente, o Jorge Campos aceitou o convite da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, para expor a sua mais recente e enigmática obra, a que ele deu o nome “Títulocracia”, na “XVII Exposição Aberta de Artes Plásticas” que teve lugar no Theatro Club na Póvoa de Lanhoso.
A “Títulocracia” é uma tela acrílica a preto e branco, que não deixa indiferente quem a observa. Há “ali algo mais do que os nossos olhos veem,” diz o autor, que se prontifica a tentar desvendar alguns pontos, assim como levantou algumas questões. Jorge Campos diz que quadro lhe saiu “de dentro” e é um “grito” e uma critica à sociedade actual. Nele, o artista “lê” a “falta de respeito pelos mais desfavorecidos”, crítica as desigualdades e “vê” ainda a necessidade imperiosa das elites obterem um título (diploma) a qualquer preço. O quadro “fala” sobretu-
do de opressão, de oportunismo, de corrupção, chegando mesmo o artista, a por em causa o actual conceito de Liberdade; “será ela mesmo real?”. Neste emaranhado de traços, onde ele “vê” todos a tentar sorver o bem-comum, ele coloca uma última questão; “de quem será realmente a culpa do esbanjamento e do sorvedouro de recursos, será apenas do político corrupto, ou será também da inércia do eleitor, que permite que isso aconteça?” Manuel Araújo
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Comunidade
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Suco de Limão
Todos nós sabemos que está terrivel doença está se alastrando dia por dia e o encontro da cura está cada dia mais longe o avanço da medicina está evoluido mais não ponto de acabar de vez com esta doença temivel por tantas pessoas. Mas aqui vamos mostrar como você pode prevenir 12 tipos de cancêr com apenas suco de limão e bircabonato ao invez de quimioterapía que tal um suco de limão natural muito mais eficaz que quimiterapia matando a células muito mais rápido e sem deixar sequelas . E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia, com o extrato do limão e bicabornato, destrói apenas as células malignas do câncer e não afeta as células saudáveis. Indicado é usar o suco de limão com bicarbonato todos os dias, sem contra
indicação e efeitos colaterias. Um suco totalmente natural que pode ser tomado todos os dias. Um copo por dia é o suficiente. O extrato do limão foi estudado e comprovado em análises laboratorias que pode destruir muitas celulas do cancêr como prostata, mama, colon,entre outros tipos de cancêr destruindo somente as células do cancêr preseravando as demais saudável. Tomar limonada como água todos os dias, acrescentando uma colherinha de bicabornato éo suficiente. O Limão (Citrus limonun Risso, Citrus limon (L.) Burm., Citrus medica) é um produto milagroso para matar as células cancerosas. É 10.000
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vezes mais forte do que a quimioterapia. Embora lhe sejam atribuidas muitas outras propriedades, o mais interessante sobre o suco de limão é o efeito que produz sobre os cistos e tumores, seus fortes efeitos anti-cancerígenos. Esta planta é um remédio comprovado contra o câncer de todos vários tipos e junto como obicarbonato modificao o Ph do organismo humano.O limão é considerado também como um agente antimicrobiano de amplo espectro contra infecções bacterianas e fungos que vivem em lugares ácidos. Acrescentando bicarbonato de sódio em sua limonada você altera o Ph do seu organismo. O suco de limão é eficaz contra parasitas internos e vermes, regula a pressão arterial elevada e é antidepressivo, combate a tensão e os distúrbios nervosos. Suco de limão : Destroi as células malignas em 12 tipos de câncer, incluindo câncer de cólon, de mama, de próstata, de pulmão e do pâncreas ... Os compostos desta árvore mostraram atuar 10.000 vezes melhor, retardando o crescimento das células cancerosas do que a adriamicina, uma droga quimioterápica, normalmente utilizada no mundo Próxima edição:Dieta do suco de pera Marta Pérez, BrasilOnline tel 078 860 21 35
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Comunidade
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Este Festival tem a colaboração do Rancho Folclórico As Lavradeiras do Minho de Hinwil
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Sorte. Destino...
Mendes Serafim Acreditar em sorte ou destino nunca foi credível na minha vida. O meu destino tive que o traçar dia após dia até estes meus 50 anos, com muita coragem e energia mental. A quantidade de sorte que tive até agora, foi com muito trabalho, determinação e organização. Em poucas palavras saliento: Nem existe sorte, nem destino. Existe é oportunidades de vida para qualquer pessoa se erguer na vida. Exemplo claro: Mais ou menos como os estações do ano: Inteligente é esta pessoa que as sabe viver. Como o poeta escreveu: “Viver não custa; custa é saber viver. “ Eu digo: 1 - Antes de tudo devemos acreditar que tudo o que queremos conseguimos realizar. 2 - Viver com responsabilidade, sinceridade, determinação e muita organização. 3- Trabalhar normal e descansar a mente. O resto não passa se-
não de lamúrias, desculpas. Para acompanhar estas minhas palavras escritas, nada mais de que este exemplo de vida. Lê e medita: Num certo lugar deste planeta por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado dele colocava uma placa em cartão na qual esta escrito assim: “Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado “ . Algumas pessoas o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior. Numa bela manhã, um bom executivo de uma grande firma, que já o observava há algum tempo, aproximou-se dele e disse: “ Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da minha empresa? “ “ Vamos lá. Só tenho a ganhar! “, Respondeu
o mendigo. Respondeu imediatamente o mendigo. Após um bom banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma sequência de sucessos e a um certo tempo tornou-se um dos sócios majoritários. Numa entrevista colectiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da pobreza para tão alta posição. Contou ele: - Bem, houve uma
época em que eu cos- t u m a v a sentar-me nas escadas das cidades, com uma placa ao lado, que dizia: “ Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver! “ As coisas iam de mal a pior. Um certo dia,
achei um livro e nele tinha um trecho que dizia: “ Tudo que você fala a seu respeito vai-se reforçando. Por pior que esteja a tua vida, diga e pense que tudo vai bem. Por mais que tu não gostes dela. Na aparência, afirma-te normal. Por mais pobre que tu sejas diz a ti mesmo e aos outros que tu és próspero. “ Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: “ Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo conf or t avelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem-humorado.” E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o poder das palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que
nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças. Um jornalista ironicamente, questionou: - O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida? Respondeu o homem, cheio de bom humor: “ Claro que não, meu ingénuo amigo! “ Primeiro eu tive que acreditar nelas! Depois com grande determinação e trabalho... Para aqui estar...amigo meu! “ Caros amigos e amigas, um grande exemplo de vida. Importante na vida é lutar cada dia que se apresenta. Confiar no destino ou pensar na sorte, acaba-se por existir e não viver. Recorda que os Cemitérios estão cheias pessoas mortas, arrependidas de confiar no destino e na mera sorte. Acompanha a minha escrita em : www.parte-oposta.blogspot. com
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Desporto
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Começou a época 2013/2014 para o CLZ Como acontece em quase todos os anos, o campeonato das diversas categorias começam quase sempre em meados de Agosto, altura em que muitos jogadores do Centro Lusitano regressam de férias ou partem para elas e isso reflecte-se sempre nos resultados alcançados pela equipe da 3 liga. Com o regresso de quase todos os jogadores esperemos que os resultados apareçam e que reflita com o verdadeiro valor dos nossos atletas.
CALENDÁRIO CALENDÁRIO 08. 09. 2013 16: 00 Cent r oLus i t anoZur i c h1 - BC Albisrieden 1 Mei s t er s c haf t3. Li ga/-/Gr uppe2-uc hhof2, Sc hl i er en 14. 09. 2013 10: 00 FCDi el s dor fd - Centro Lusitano Zurich Mei s t er s c haf tJ uni or enE/St är k ek l as s e3-Her bs t r unde/Gr uppe12 Er l en, Di el s dor f-Pl at z1 11: 30 FCKüs nac htc - Centro Lusitano Zurich Mei s t er s c haf tJ uni or enC/9/Her bs t r unde/Gr uppe1 Fal l ac her , Küs nac ht( I t s c hnac h) -Pl at z1( Kuns t r as en) 14: 00 SVRüml angb - Centro Lusitano Zurich a Mei s t er s c haf tJ uni or enD/9/St är k ek l as s e2-Her bs t r unde/Gr uppe5 I m Heuel , Rüml ang-Pl at z2 14: 00 Cent r oLus i t anoZur i c hb - FC Srbija ZH Mei s t er s c haf tJ uni or enD/9/St är k ek l as s e2-Her bs t r unde/Gr uppe6 J uc hhof2, Sc hl i er en-Pl at z z ut ei l unger f ol gtv orOr t 16: 00 Cent r oLus i t anoZur i c h - Benfica Clube de Zurique Mei s t er s c haf tSeni or enPr omot i on/-/Gr uppe4 J uc hhof2, Sc hl i er en-Pl at z z ut ei l unger f ol gtv orOr t 20. 09. 2013 20: 30 FCKos ov a - Centro Lusitano Zurich Mei s t er s c haf tSeni or enPr omot i on/-/Gr uppe4 J uc hhof1, Zür i c h-Pl at z z ut ei l unger f ol gtv orOr t 21. 09. 2013 10: 00 FCOber gl at tc - Centro Lusitano Zurich b Mei s t er s c haf tJ uni or enD/9/St är k ek l as s e2-Her bs t r unde/Gr uppe6 Chl i r i et , Ober gl at t-Pl at z3 12: 30 Cent r oLus i t anoZur i c h - FC Bosna Zürich Mei s t er s c haf tJ uni or enE/St är k ek l as s e3-Her bs t r unde/Gr uppe12 J uc hhof2, Sc hl i er en-Pl at z z ut ei l unger f ol gtv orOr t 22. 09. 2013 10: 15 FCBi r mens dor f1 - Centro Lusitano Zurich 1 Mei s t er s c haf t3. Li ga/-/Gr uppe2-Ger en, Bi r mens dor f-Br ei t e 28. 09. 2013 12: 30 Cent r oLus i t anoZur i c ha - FC Kosova Mei s t er s c haf tJ uni or enD/9/St är k ek l as s e2-Her bs t r unde/Gr uppe5 J uc hhof2, Sc hl i er en-Pl at z z ut ei l unger f ol gtv orOr t 14: 00 FCMännedor fc - Centro Lusitano Zurich Mei s t er s c haf tJ uni or enC/9/Her bs t r unde/Gr uppe1 Wi denbad, Männedor f-Pl at z4( Kuns t r as en) 16: 00 Cent r oLus i t anoZur i c h - FC Zürich-Affoltern Mei s t er s c haf tSeni or enPr omot i on/-/Gr uppe4 J uc hhof2, Sc hl i er en-Pl at z z ut ei l unger f ol gtv orOr t 29. 09. 2013 16: 00 Cent r oLus i t anoZur i c h1 - FC Wettswil-Bonstetten 2 Mei s t er s c haf t3. Li ga/-/Gr uppe2 J uc hhof2, Sc hl i er en-Pl at z z ut ei l unger f ol gtv orOr t 02. 10. 2013 18: 00 Cent r oLus i t anoZur i c ha - FC Industrie Turicum b Mei s t er s c haf tJ uni or enD/9/St är k ek l as s e2-Her bs t r unde/Gr uppe5 J uc hhof2, Sc hl i er en-Pl at z z ut ei l unger f ol gtv orOr t 04. 10. 2013 20: 15 FCOet wi l Ger ol ds wi l - Centro Lusitano Zurich Mei s t er s c haf tSeni or enPr omot i on/-/Gr uppe4
Lusitano de Zurique
Tecnologia
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Linux arranca em apenas 15 segundos! Joana Araújo
O Porteus é uma pequena distribuição Linux, baseada no Slackware e optimizada para correr a parte de um CD/DVD, ou dispositivo USB. Como pontos fortes, esta distribuição tem um arranque super rápido e pode ser personalizada antes do utilizador fazer download da mesma. Download: http://www.porteus.org/ http://pplware.sapo.pt
Governo português pediu informações acerca de 213 utilizadores do Facebook Foi um total de 177 pedidos de informação sobre 213 contas de utilizadores do Facebook nos primeiros seis meses deste ano. A empresa liderada por Mark Zuckerberg explica que foi obrigada por lei a divulgar "pelo menos alguns dados" em 42% dos pedidos feitos por Portugal, que foi o 14º país que mais solicitações apresentou junto do Facebook.
Microsoft censura o Open Office Aparentemente por temer a concorrência, a Microsoft decidiu enviar ao Google vários links para serem censurados, entre eles, um do seu competidor, o Open Office. Só no último mês foram enviados pela Microsoft mais de um milhão de links para serem removidos do Google. Download: http://www.openoffice.org/pt/
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Turismo
09/2013 | 29
Cidade de Santarém A cidade de Santarém localiza-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, na margem direita do rio, a menos de 100km da sua foz. O distrito é formado por vastas planícies verdejantes que se estendem pelo horizonte e que são muitas vezes inunEmília Farinha dadas pelo Rio Tejo. É uma das cidades mais antigas e históricas de Portugal. A sua fundação reporta à mitologia greco-romana e cristã. Os primeiros vestígios documentados da ocupação humana remontam ao séc. VIII a.C. Ao longo da sua história, a cidade foi ocupada por vários povos, mas em 1147, D. Afonso Henriques conquistou-a definitivamente aos Mouros. Por diversas vezes e ao longo de vários anos serviu de residência aos reis de Portugal e nela se reuniam com alguma frequência as cortes do reino. Com o terramoto de 1755, parte da cidade ficou destruída e aqui se perderam alguns monumentos de grande valor histórico. Mesmo assim, a cidade é ainda hoje conhecida como a “capital do gótico”, possuindo um vasto património arquitectónico. As suas ruas estreitas e sinuosas, as calçadas e escadinhas, as torres e cúpulas, as vistas magnificas sobre o rio e as vastas planícies fazem de Santarém uma cidade es-
pecial, e por isso designada de Património Mundial da Humanidade. Uma boa altura para visitar a cidade é durante o Festival de Gastronomia, que se realiza na segunda quinzena de Outubro. Sendo esta a principal mostra gastronómica do país, aqui poderá apreciar a tão famosa sopa de pedra, a sopa de cachola, o cozido de carnes bravas, a açorda de sável ou o ensopado de enguia. Delícias não faltam! O que visitar: o Jardim das Portas do Sol, rodeado pelas muralhas defensivas da cidade e que teve grande importância na Idade Média; a Igreja de São João de Aporão, de estilo romano - gótico. Aqui se encontra instalado o Museu Arqueológico da cidade, a Igreja da Graça, onde está sepultado Pedro Álvares Cabral, a Igreja de Santa Clara e a Igreja de Santa Maria de Marvila; o Santuário do Santíssimo Milagre; o Núcleo Museológico do Tempo, instalado na Torre das Cabeças; Onde comer: Restaurante Adiafa, Restaurante Chafarica da Torre, Restaurante Canoa do Tejo, Restaurante Arco Íris, Restaurante Taberna da Quinzena. Onde dormir: Santarém Hotel****; Casa de Alcáçova***; Hotel Alfageme***; Hotel do Prado***; Hotel Rural de Santarém***.
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Actualidade
09/2013 | 30
“A INDUSTRIA DOS INCÊNDIOS” José Gomes Ferreira A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada. Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos: 1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica? Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências? Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair? Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis? Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo? 2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros
pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios... 3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei. 4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: “enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder”. Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre. 5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime... Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal?
Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime. Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer: 1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar. 2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas). 3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores 4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei. 5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível. 6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios. Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.
Quinta-Feira, 11 de Agosto de 2005
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Actualidade
09/2013 | 31
A calamidade dos incêndios Carmindo de Carvalho
Todos os anos acontece esta calamidade dos incêndios. Ontem vi e ouvi o Sr. Ministro muito compenetrado a anunciar mais duzentos homens para reforço da vigilância. Ora isto é uma treta, só areia para os nossos olhos. Porque nem que fossem dois mil valeria de alguma coisa. São uma gota de água num oceano. Não controlam, não reduzem a maior parte porque simplesmente não querem, porque as chamas alimentam muitos interesses. Alguém se lembra de que há uns anitos, um dos filhos do Champalimaud se ter metido à frente do carro dos bombeiros para evitar que apagassem o fogo que lavrava nos terrenos que posteriormente edificaram o ninho dos poderosos a que chamam _ Quinta da Marinha? São interesses destes e os da indústria do papel, os do aluguer dos
Desde a década de 80, perderam a vida mais de 200 bombeiros em serviço. Só neste Verão morreram mais cinco...
meios de combate, (os próprios bombeiros, também ganham, ou não? Subsídios de prontidão?) que lucram geram todos os anos esta calamidade. Acredito que um vidro, um foguete, um raio de trovoada, os provoque. Mas como é possível que aconteçam incêndios pela noite dentro, pela madrugada?
Para que conste . 1 __ Como isto é uma guerra, chamar todas as forças armadas para patrulhar, e ajudar no combate, porque isso é defesa da pátria que juraram defender. Mas logo desde o início, e não agora no final de época. Em tempos de paz que fazem nos quartéis? 2 __ Porem grupos de presos guardados por estes mesmos militares, a limpar. 3 __ Porem grupos de desempregados , devidamente orientados por funcionários credenciados , a fazer
isso mesmo. 4 __ Julgarem, condenarem e castigarem todos aqueles culpados, quer os executantes incendiários, quer os mandantes. Colocar-lhes chips ou pulseiras electrónicas para os controlar. Ou marcá-los com os tais chips como gado, como animais que são. 5 __ Quando houver dinheiro, comprem aviões e helicópteros. Avaliem os materiais existentes nas firmas e mandem-nas dedicarem-se à pesca. Tornem os pilotos funcionários públicos, com ordenado todo o ano, e ver-se-á o resultado. Poderão usá-los no resto do ano a fazer transporte de doentes. Façam isto e vejamos a percentagem que se reduz. Enquanto isto não for aplicado, os nossos responsáveis políticos, são os maiores incendiários e deveriam ser responsabilizados por isso. Agosto de 2013
Culinária
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09/2013 | 32
Chefe António Silva
Receita do livro “Doçaria Tradicional Portuguesa”
Receita do livro, “Sabores Além-Mar”
Coordenação: Joana Araújo
Comunidade Júnior
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09/2013 | 33
Para colorir
OVOS FRESCOS OVOS FRESCOS António Torrado escreveu e Cristina Malaquias ilustrou António Torrado
escreveu e Cristina Malaquias ilustrou
E
ra uma vez um açafate com ovos. Puseram-se à conversa. Eram ovos ainda frescos e tinham ambições. Um ra uma vez um açafate com ovos. Puseram-se à deles disse: conversa. ovos aainda frescos e tinham Um a – Quem Eram me dera mim fazer-me emambições. fios de ovos, deles disse: enfeitar um bolo... Quem a mim fazer-me em fios ovos,–aPois – –Não estáme mádera a pretensão – comentou umdeoutro. enfeitar um bolo... eu preferia ajudar umas fatias douradas a ficar mais – Não está má a pretensão – comentou um outro. – Pois douradinhas. eu preferia ajudar umas fatias douradas a ficar mais – Fritos, não – cortou um terceiro. – Mas, numa gemada douradinhas. com–açúcar, já eu entrava gosto. Fritos, não – cortou umcom terceiro. – Mas, numa gemada Outro ovo confessou: com açúcar, já eu entrava com gosto. ovotanto confessou: – Outro Gostava de ser ovo estrelado. Estrelado vem de – Gostava de ser ovo estrelado. Estrelado de estrela... Devetanto ser bonito. Mas, não podendo ser,vem qualquer estrela... Deve ser bonito. Mas, não podendo ser, qualquer uso serve. Um ovo nunca passa despercebido. uso serve. Um ovo nunca passa despercebido. Só faltava um. Só faltava um. – E tu o que queres ser? – perguntaram os outros.
E
– E tu o que queres ser? – perguntaram os outros. 11
© APENA - APDD pelo POSI POSIe epela pelaPresidência Presidência do Conselho de Ministros © APENA - APDD– –Cofinanciado Cofinanciado pelo do Conselho de Ministros
– O ovo de Colombo. Vamos fazer-lhe a vontade. Como vocês sabem, Cristóvão Colombo descobriu a América. Quando regressou a Espanha, trazendo a notícia da sua descoberta, os fidalgos da corte, invejosos, desdenharam do feito. Isso também eles eram capazes. Bastava lá ir. Então, Colombo mostrou-lhes um ovo e disse-lhes: – Ponham-no de pé. Eles tentaram. Insistiram. Obstinaram-se. – Não é possível – concluíram. – Pois eu consigo – disse Colombo. Muito ao de leve, bateu na mesa com a parte mais redonda e cheia do ovo, a casca amolgou-se, mas só um bocadinho, e o ovo ficou de pé. – Que fácil – comentaram os fidalgos. – Isso também nós éramos capazes. – Mas não o fizeram. Quem pôs o ovo de pé, quem descobriu um novo continente fui eu. Cabe-me o mérito a mim. Aqui têm como eu fiz a vontade ao ovo que queria ser ovo de Colombo. E agora? Agora, já satisfeito, vai juntar-se aos outros e, todos juntos, vão fazer uma omeleta. FIM
Coordenação: Joana Araújo
Passatempo
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Pergunta o puto à mãe: “Por que é que a noiva está vestida de branco ?” Responde a mãe: “Porque é o momento mais feliz da vida dela”. Diz o miúdo: “Ah, entao já percebi por que é que o noive está vestido de preto!” Pensamentos Se saíres de casa e notares que um pombo cagou na tua cabeça, relaxa e pensa na perfeição da Grande Mãe Natureza, que deu asas aos pombos e não às vacas...!
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do meu diagnóstico? E diz o doente: - Pois duvido, a perna direita tem a mesma idade e está boa! Governo é católico Passos Coelho encontrou-se com o Papa, pergunta este: - O seu governo é muito católico? E responde o Passos Coelho: - Claro que sim… Tudo o que fazemos levamos sempre um terço, mas pensamos em breve levar dois terços...
O teu futuro depende dos teus sonhos. Não percas tempo... vai dormir! Há muitas coisas mais importantes que o dinheiro, mas são tão caras! No médico Um velhote foi ao médico por causa de umas dores, diz o médico: - O problema que o senhor tem na perna esquerda é próprio da idade. Responde o doente: - Não pode ser, senhor doutor! Refila o médico: - Não pode ser?! O senhor dúvida
Efemérides e datas comemorativas Dia 12 (1383) - D. Fernando cria, na dependência dos municípios, o Corpo de Quadrilheiros, considerado a primeira organização policial em Portugal. Dia 18 (1499) - Vasco da Gama entra solenemente em Lisboa, onde é recebido pela Corte, no regresso da sua viagem à Índia. Dia 19 (1929) - Walt Disney apresenta o seu primeiros desenho animado sonoro, “Steamboat Willie”. Dia 20 (1276) - O português Pedro Julião (ou Pedro Hispano), o Papa João XXI, é entronizado em Viterbo na Catedral de São Lourenço. Dia 28 (1878) - É utilizada, pela primeira vez, em Cascais, a iluminação pública. Dia 30 (1974) - O General António de Spínola demite-se do cargo de Presidente da República, em consequência dos acontecimentos do “28 de Setembro”.
Walt Disney apresenta “Steamboat Willie”.
Ukraine
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CARNEIRO Muita energia durante todo o mês. A única coisa a que deve prestar mais atenção é à ingestão de água, que deve ser abundante. No amor terá muita necessidade de demonstrar os seus sentimentos, podendo chegar ao exagero. Não encontrará a resposta que procura na pessoa que ama. No trabalho demonstrará muita actividade e capacidade de improvisação para solucionar alguns problemas. Touro Marte em Oposição à Lua representa um momento de emoções intensas e conflitos emocionais. Neste momento poderá ser difícil lidar com o sexo oposto, embora fosse bom nesta altura desse mais importância aos aspectos positivos de qualquer relação. GÉMEOS Haverá uma preocupação exagerada com a saúde e com a estética corporal, podendo chegar à obsessão. Continuará a pensar em alguém do seu passado que deixou marcas profundas na sua vida e a pessoa que está actualmente consigo notá-lo-á. A chegada de novos companheiros de trabalho serão a desculpa para um rendimento mais alto do que o habitual e também para quebrar a rotina. Caranguejo Esta altura constitui já a passagem a um momento mais tranquilo, mais interiorizado. A passagem da Lua será responsável por esta gradual transformação do seu diálogo com o
Horóscopo mundo. Pode trazer-lhe, por um lado, uma súbita falta de confiança, mas, por outro, um diálogo esclarecedor e construtivo. LEÃO Se necessita tomar medicamentos, opte pela via natural, e melhorará a sua qualidade de vida. Sairá com a pessoa que ama mais vezes do que o habitual e procurarão locais diferentes para os momentos de mais intimidade. Virgem Como está com uma certa falta de concentração nesta fase deve evitar tomar decisões importantes tanto nos negócios como na sua vida pessoal. Poderá sentir-se enervado sem saber a causa. Este é uma boa altura para se auto examinar. BALANÇA Necessitará dormir mais horas do que tem dormido até aqui e o seu organismo agradecerá se fizer alguma dieta depurativa. A sua relação não passa por dos seus melhores momentos e a pessoa que ama estará em baixo de forma e necessitando estar sozinha. Façam uma pausa no caminho! Sentirá o apoio dos seus companheiros de trabalho para realizar uma tarefa que é da sua responsabilidade. Escorpião Está a entrar num momento de grande descontracção, sobretudo devido à sua paz interior. Terá uma real sensação de segurança, tranquilidade, sem a preocupação de assuntos pendentes que noutras alturas, embora nem sejam significativos, o deixam insatisfeito.
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SAGITÁRIO As costas e os órgãos sexuais poderão dar-lhe algum problema que será de fácil solução se consultar o médico a tempo. Uma ligeira indisposição deixará a pessoa que ama em baixo de forma, mas saberá como levantar- lhe a moral e o ânimo. Assumirá responsabilidades que não são suas e saberá ultrapassar as dificuldades que surgirem.
Misticismo
Capricórnio Embora possa sentir uma maior vontade de tirar mais partido da casa e da família, vai ser aí onde as coisas se poderão mostrar um pouco mais atabalhoadas, menos harmoniosas ou menos controladas.
Como afrodisíaco: Cravo-da-índia, baunilha, canela, camélia, coentro, pimenta-da-jamaica, laranja-azeda, jasmim, pimenta-do-reino, salva, sândalo, rosa.
AQUÁRIO Respire mais ar puro e melhorará grandemente a sua saúde. Corrija posições incorrectas no trabalho. A pessoa que comparte a sua vida, comparte também os seus gostos e juntos poderão viver momentos de muita cumplicidade. Começa uma nova etapa profissional que estimulará a sua competitividade e dará a conhecer as suas capacidades. Peixes Durante este trânsito de Mercúrio pode tomar iniciativas, mas prepare-se para defender as suas ideias com unhas e dentes. Da sua convicção e determinação poderá nascer a vitória. A insatisfação e intranquilidade que agora sente é passageira, ainda assim, no entanto, preferirá o isolamento e a reflexão ao convívio.
A magia das plantas
Um dos elementos naturais mais explorados misticamente são as plantas. O conhecimento das plantas e a sua utilização é um legado de alquimistas, botânicos e sacerdotes do passado, e, apesar de se ter perdido grande desse conhecimento, o pouco que ficou, tem sido objecto de grande curiosidade ao longo dos tempos.
PODERES DE ALGUMAS PLANTAS MAIS CONHECIDAS
Para ajudar na meditação: Zimbro, giesta, glicínia, sândalo, magnólia, mirra. Para atrair sorte: Canela, jasmim, lótus, jacinto, baunilha, gerânio, noz-moscada, cipreste. Para estimular a clarividência: Açafrão, louro, anis-estrelado, cânfora, funcho, madressilva, cacto, gengibre. Para estimular sonhos proféticos: Mimosa, amarílis, giesta. Para limpar os ambientes de energia negativa: Cânfora, arruda, alecrim, espada-de-são-jorge. Para melhorar as finanças: Camomila, alfazema, erva-cidreira, cedro, cipreste. Para promover amizades: Ervilha-de-cheiro, urze, erva-cidreira. Para proteger contra magia negra e negatividade: Alecrim, louro, jasmim, violeta, hortelã-pimenta, verbena, gerânio, manjericão, noz-moscada. Para purificar os altares e untar objectos ritualísticos: Flor de maracujá, jacinto, benjoim, rosa, salva, mirra. Para trazer paz e harmonia: Alfazema, narciso, urze, violeta. continua na próxima edição
Coordenação: Joana Araújo
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Literatura
09/2013 | 36
A fulana e os fulanos
Carmindo de Carvalho http://carva55.wordpress.com
Foi num festival de música. O intervalo chegou. É nesses momentos que as pessoas aproveitam para esticar as pernas, beber algo, ou então despejar a tripa, a grossa e a fina. Naquela enxurrada, ia eu e iam mais pessoas, muitas mais. De repente do lado direito ouve-se uma voz: “Ó fulano! “ Alguns ainda se desviaram e passaram, eu parei, muitos pararam. A corrente parou como que entupida no desaguamento por engulhos, por empecilhos. O fulano a quem a voz se dirigia dono do nome que foi gritado, também parou. Olhou e eis que: De repente dois corpos colados, duas bocas coladas. “ Dois chochos repenicados e molhados com certeza! “ Pensei e deduzi. Ambos contentes pelo reencontro, via-se. Quem foi o primeiro que nisso pensou? Quem foi o primeiro a tomar a iniciativa? É sempre difícil saber!... Por vezes é melhor nem se saber! Assim fica a dúvida e as culpas repartidas. Depois de saciados os corpos separaram-se e eis que: “ O meu namorado “. Disse a fulana apontando para um outro fulano, que serenamente ali estava assistindo, tal como eu e muitas mais pessoas, pois que como já disse, mas é bom lembrar, a corrente estava encalhada! O primeiro fulano pouco atrapalhado _
abriu os braços como que a dizer, a dizer sem palavras: “desculpa lá ó pá “. Palavras para quê, se um gesto vale mais que mil palavras? A fulana riu. O segundo fulano riu. E deve ter pensado: “ Deixa lá, são coisas do passado“. E pronto. Lá foi cada um à sua vidinha, na paz dos anjos. E eu pensei: “ Isto que aqui se passou, se tivesse acontecido em sítios que eu bem sei, teria acontecido uma cena de ciúmes seguida de uma sessão de pancadaria! Enfim! Enquanto nos tais outros lugares se cultivam guerras, guerrinhas e guerronas, aqui, outros lugares, outros ares, que geram pessoas diferentes, não só na cor como também nos modos, nas formas de actuar, de estar. E isso chama-se cultura. Agosto de 2013
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Literatura
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A LISTA Amigos que me trazem pedras ou conchas ou folhas dos lugares por onde andaram, porque sabem que essas são as verdadeiras prendas, as que não têm preço, as que possuem real significado, as que guardo para sempre.
Alice Vieira escritora
Claro que lhes pago na mesma moeda — porque tem de haver sempre tempo para um amigo, se não nos quisermos arriscar a um dia acordarmos e verificarmos que estamos sozinhos. Pocuramos então os amigos… e qu’é deles?
RECEBI ontem um postal de um amigo muito querido, que anda agora por terras de Espanha. Três linhas, não mais – mas o suficiente para me iluminar o dia que, diga-se, andava assim um bocado para o fusco. Penso muitas vezes no que seria de mim sem esta presença constante dos amigos . Amigos que escrevem cartas e postais: o Manel ensina-me o nome de todas as plantas que cultiva lá em A-dos-Negros, acho que ainda não perdeu a esperança de me ver ingressar no clube dos jovens agricultores; a Cristina manda-me desenhos e a luz da ria vem com eles; a Marina descobre verdadeiras preciosidades do tempo em que que éramos crianças; o António manda postais de todos os lugares onde faz exposições; o Eduardo fala-me do seu Porto que ele tão bem fotografou; etc… Amigos que telefonam às horas mais improváveis — sem terem nada de transcendente para me dizer…
Então depois começam as lamúrias, ai que ingratos, ai que insensíveis, ai que isto, ai que aquilo — sem nos perguntarmos se a culpa também não terá sido nossa. Porque uma boa rede de amigos prepara-se com antecedência (naquele tempo em que pensamos que vamos ser jovens para sempre…), cultiva-se, aumenta-se, se possível . Não tem explicação a quantidade de amigos que fiz nestes últimos anos. Amigos de verdade, disponíveis, com quem é muito bom estar à mesa (na minha casa ou na deles) pela noite fora, naquela conversa mole que anima as nossas almas. Ora diga-me lá: há quanto tempo não escreve a um amigo? A sério, escrever mesmo. Com “papel e tinta, caneta e mata-borrão” , como cantava a Tonicha no “Resineiro” de boa memória. Não são precisos grandes discursos, às vezes duas ou três linhas são o suficiente – exactamente como no pos-
tal que recebi ontem. Um postal a dizer estou aqui, pensei em ti, não estamos sozinhos. Não sei se conhecem as canções de um brasileiro chamado Oswaldo Montenegro. Basta ir ao Youtube e procurar. Mas, para aqueles que ainda não estão muito familiarizados com essas modernices, vou aqui deixar algumas estrofes de “A Lista, uma das canções dele de que mais gosto — e em que devíamos reflectir um pouco. Aí vai: “Faça uma lista dos grandes amigos/que você mais via há dez anos atrás/quantos você ainda vê todo o dia/quantos você já não encontra mais/ faça uma lista dos sonhos que tinha/quantos você desistiu de sonhar/(…)onde você ainda se reconhece/ na foto passada ou no espelho de agora?/ hoje é do jeito que achou que seria?/ quantos amigos você jogou fora?/ quantas mentiras você condenava/quantas você teve de cometer/quantos defeitos sanados com o tempo/ eram o melhor que havia em você/ quantas canções que você não cantava/ hoje assobia para sobreviver/quantas pessoas que você amava/hoje acredita que amam você?” Se não nos precavemos, com o andar dos tempos isto é o que acontece a quase toda a gente. Por isso vamos lá fazer a lista, e chamar os amigos que esquecemos (enquanto os podemos chamar…), e inventar motivos para estarmos juntos (um concerto, uma
peça de teatro, um café na Baixa ) e para celebrar. Para celebrar o quê? Tudo. Seja o que for. O nosso dia de anos. O dia da santa do nosso nome. Comprei há um ano uma mesa nova para a minha casa de jantar—e ainda não parei de fazer jantaritos com amigos para festejar o acontecimento! E não esquecer a carta ou o postal. Mesmo que não tenham grandes novidades para dar. Um dia, teria ele para aí uns sete anos, o meu filho foi de viagem com amigos. “Escreve um postal!”, recomendei-lhe imediatamente. Escreveu. Assim: “mãe, não tenho nada para dizer, beijinhos”. É o postal que anda sempre na minha carteira, já lá vão quase 40 anos. É o que eu digo: às vezes bastam meia dúzia de palavras para iluminar os nossos dias.
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09/2013 | 38
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