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Rita Queiroz

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Zezé Negrão

Zezé Negrão

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tudos do Manuscrito, a partir dos quais focou sua pesquisa em autos de defloramento, documentos que tratam do desvirginamento de jovens menores de 21 anos, na primeira década do século XX, na Bahia. Esse trabalho de de pesquisa é de grande importância para trazer à tona a situação de opressão que vivia a mulher até a o século passado.

Esse grande trabalho permite que Rita apresente os resultados de sua investigação em congressos, seminários, simpósios, encontros, no Brasil e no exterior, defendendo assim os direitos das mulheres.

Em novembro 2021, Rita Queiroz participou do Congrés Cultive Internacionnal Cultural de la femme.

Ela também foi a grande vencedora do concurso Grand Prix com o seu trabalho de pesquisa e foi coroadoa com o prêmio Grand Prix Femme Littéraire 2021

Por seu engajemento nas diversas áreas culturais e de pesquisa científica, Rita Queiroz está sendo honorificada pelo Institut Cultive Suisse Brésil com a honraria Valkyries 2021.

Rita Queiroz é natural de Salvador, Bahia, nascida aos 22 dias do mês de agosto. Graduada em Letras Vernáculas e Mestre em Letras pela Universidade Federal da Bahia, Doutora em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo, Pós-doutora em Estudos de Linguagem pela Universidade do Estado da Bahia, professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA).

Como professora universitária e pesquisadora, criou os grupos Edição de Textos e Núcleo de EsOutros projetos acerca de documentação manuscrita e impressa foram implantados na universidade onde atua. Dentre aqueles, destaca-se o estudo filológico acerca da produção literária de autores baianos, como Pedro Kilkerry, Afrânio Peixoto, Antonio Brasileiro. Também pode ser elencado aqui o projeto sobre o estudo do léxico referente à obra do escritor Jorge Amado, no qual tratou também da condição feminina, analisando personagens enigmáticas como Tereza Batista (na obra homônima), Ester e as prostitutas (na obra Terras do sem fim). Assim, estudantes do curso de Letras foram integrados como bolsistas de iniciação científica, participando ativamente com publicações em periódicos e anais de eventos. A pesquisa também teve inserção no ensino médio, através de alunos que se integraram aos projetos.

Através da docência e da pesquisa, vem ao longo de mais de 20 anos incentivando e promovendo alunas e alunos para a prática docente e investigativa. Com isso, hoje, ex-alunas e ex-alunos atuam como professoras e professores, levando a pesquisa tanto para o ensino superior quanto para o ensino médio. Nesse sentido, há uma extensão da sua prática docente. Os frutos desse trabalho se reverberam através dos inúmeros artigos e capítulos de livros publicados, além de obras organizadas em que constam a produção docente e discente, bem como os eventos que organizou.

Recebeu homenagens das turmas de formandos, sendo paraninfa, patronesse, amiga da turma e professora homenageada, por diversas vezes.

Em 2021 foi homenageada no X Seminário de Estudos Filológicos, evento que ajudou a criar juntamente com as amigas e colegas Maria da Concei-

ção Reis Teixeira e Rosa Borges. Neste evento, sua carreira de professora e pesquisadora foi agraciada por colegas e ex alunos e ex alunas.

Quanto à literatura, desde 2015 lidera o grupo Confraria Poética Feminina, no qual muitas autoras têm lançado seus textos ao mundo, seja por meio das coletâneas, seja por seus livros individuais. Essa rede se intensifica constantemente, haja vista a inclusão de novas autoras. Com a Confraria Poética Feminina já organizou 4 coletâneas. Além da Confraria, participa de outros coletivos que incentivam a escrita feminina, como: “Mulherio das Letras”, “Mulheres Maravilhosas”, “Enluaradas” e “Coletivo de autoras de literatura infanto-juvenil da Bahia-CALIIB”.

Desde 2015 vem se dedicando à escrita literária, tendo publicado 6 livros de poemas e 1 de contos para o público adulto e 7 livros infantojuvenis, além de ser coautora em mais de 150 coletâneas. Através da personagem que encarna, a palhaça Risoleta, tem visitado creches, orfanatos, lar de idosos, a fim de contar histórias e divertir o público. Assim, promove o bem-estar de pessoas que se encontram confinadas por algum motivo, seja por abandono de familiares, seja por problemas de saúde. Além disso, faz doações de alimentos, materiais de higiene e livros.

Em 2021 foi integrada como Embaixadora ao Ser Mulher Projecto Solidário, de Portugal, liderado pela ativista Lídia Moura, o qual vem desenvolvendo ações para captação de recursos com a publicação de coletâneas e venda de produtos doados para serem destinados a hospitais que tratam do câncer de mama.

É Embaixadora Internacional da Paz pelo projeto World Literary Forum for Peace and Human Rights. Em 2021 foi agraciada com o Prêmio Destaques Literários pela Focus Brasil New York e Academia Internacional de Literatura Brasileira (AILB) na categoria Poesia.

Atualmente vive seu melhor papel, sendo cuidadora de sua mãe, a qual tem Alzheimer.

Tímida na infância e na adolescência, vem desde sempre ressignificando sua vida através da palavra. Vida e verbo, visceralmente, tingem o/s papel/ is desta leonina, amante do verso que a faz inteira. Assim, as dores se fizeram palavras e as cicatrizes, risos. Construindo, reconstruindo e se deslocando em espaços possíveis e imaginários, espera sempre tocar outras almas com sua poesia e sua docência.

Rita utiliza o seu tempo dividindo-se entre as atividades culturais que apoia, seus escritos, sua mãe que necessita de cuidados, a universidade e o apoio às instituições que participa. Sempre muito dedicada e comprometida com os seus engajamentos e é sempre uma figura disputada por todos. Ela motiva colegas, incentivando alunos, amigos e pessoas que dela se acerca a também a escreverm, a publicarem suas obras e a participarem do movimento cultural atual.

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