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Giuliana Conceição Almeida e Silva

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ENTREVISTA

1- Seu nome, cidade e origem. Meu nome é Giuliana Conceição Almei-

da e Silva. Sou natural de São Paulo, SP e ressudo em Santo Antônio de Jesus, BA

2- Fale da infância, da adolescência, da mulher esposa, da mulher artista, da sua ideologia e objetivos. A minha infância foi marcada pela liberdade. Brincadeiras nas ruas, construção de brinquedos, banhos de rios e muitas histórias orais em noite de lua cheia. Era uma criança que adorava criar e ser livre. Características que até hoje trago comigo. A minha adolescência foi marcada por muitas leituras. O meu ponto de partida foi à série Vaga Lume, depois continuei lendo, discutindo e compartilhando as histórias com minhas colegas, sentada no passeio da minha casa. A mulher esposa e mãe é aquele ser coruja: protege, zela e cuida de todos. Adora cozinhar para a família, ler histórias para os filhos e também contar e ouvir muitos “causos”. É uma mulher ativa fica atenta a tudo que está em sua volta. A mulher artista, é o ser livre e criativo que existe em mim. Na escrita procuro romper as fronteiras e viajar por meio das palavras, nela também encontro abrigo e consolo. A minha ideologia está presente em minha escrita, almejo um mundo mais equânime, justo e amoroso. Anseio continuar me expressando por meio da escrita e por meio dela e do meu trabalho como professora auxiliar as pessoas a serem melhores.

3- Que caminhos percorreu, até chegar na mulher que é hoje? O percurso caminho foi longo e intenso, fiz algumas pausas necessárias e segui em frente. A adolescente que escrevia poemas estudou o Curso Técnico de Magistério e descobriu a paixão pela docência. Depois cursou Letras e continuou trabalhando e seguindo em frente com os estudos, porém os escritos ficaram guardados no coração. Essa pausa, deu-se para nutrir o desejo de formar uma família que foi, e é vivida com muita intensidade. Essa pausa foi mister para o retorno de mulher escritora com uma visão mais ampliada de si e do outro. 4- Você sempre foi como é hoje? Não. A maturidade e a vivência e a convivência com a diversidade me fez ampliar meus horizontes e te um olhar mais sensível.

5- Você é uma guerreira? Desde que nasci. Sou uma eterna inconformada e luto honestamente e com muita garra para conquistar os meus objetivos. Um não para mim é um pequena pausa para que eu possa respirar e seguir lutando.

6- A vida foi fácil, sempre foi um mar de rosas? Viver é um desafio. Pisei em vários espinhos. Mas, sou grata por cada machucado, pois me ensinou a ser alguém melhor e mais resiliente e esperançosa. Não guardei as tristezas, prefiro olhar a beleza da

7- Em que momento da sua vida a sua estrada bifurcou e como você fez a escolha e para onde ela te levou? Aos dezessete anos. Quando fui aprovada no vestibular de Letras. Apaixonei-me ainda mais pela literatura e enverede-me na docência, minha melhor escolha.

8- Você mudou como pessoa? Em que você mudou? O que a fez mudar? A minha vida foi uma verdadeira metamorfose. A menina tímida tornou-se falante. A coragem, o amor pela vida e a força de vontade ampliaram. Passei a observar a mim e ao outro, resultado das vivências e experiências vividas.

9- Onde e como encontrou força ou coragem para tal mudança, para conquistar seus objetivos? Faria tudo outra vez? A coragem é algo presente em mim. Faz parte de minha essência. Quando tudo fica difícil, olho para o meu interior e me fortaleço. Certamente fatia tudo do mesmo jeito, pois hoje sou o resultado dessas experiências e gosto muito da mulher que me tornei.

10- Alguém em particular a agradecer? Aos meus pais. Foram e são as minhas melhores referências.

11- O que mudaria na sua história? Não mudaria nada. Tenho vivências incríveis que ajudaram na criação da pessoa que sou hoje.

12- Por que você participa de movimentos culturais? Para me manter conectada a outros artistas, aprendendo e compartilhando com eles.

13- O que desejar alcançar ainda? Seus projetos? Continuar criando e educando os meus filhos, seguir estudando e aprendendo com as vivências e convivências. Pretendo continuar escrevendo.

14- Como alcançar e realizar um sonho? Com disciplina, determinação e persistência. Sem esquecer o olhar atento e amoroso.

15- Qual o caminho para ser um escritor? Seguir o caminho da observação e da sensibilidade. 16- Qual receita para escrever um livro? Olhar sensível e atento a si e ao outro como fonte de inspiração. Dedicação e disciplina, além de momentos para si. O lazer enriquece o potencial criativo do escritor.

17- Qual o caminho para ser um poeta? Deixar a sensibilidade fluir e aliar a criatividade ao processo escrita.

18- Que tipo de arte você realiza? Cite suas obras. Apresente as capas dos seus livros. Realizo a arte da escrita. Participo de antologias, escrevendo poemas, poetrix, minicontos e aldravias.

POEMA

Ser

olhar atento as batidas do coração essência exalada.

Fluir

liberdade de consciência pensamentos a brotar criatividade materializada.

Antologia As Valkyries visitam o Brasil 83 Autores prosa e poesia

ARTE

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