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Colinete Holanda Soares

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Zezé Negrão

Zezé Negrão

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Colinete Holanda Soares

Nome artístico: Colly Holanda Nasci em Natal/RN - Brasil

Colly é uma mullher que não da raia, nem chora o leite derramado. Nas horas de atribulação ela pega o touro, segurar-o pelas chiffres enquanto ele espernneia, é claro que ela se fere, se machuca, sangra, mas não se intimida, continua a segurar os chiffres usando de artimanhas, reflexão, bom humor, misturando lágrimas com sorrisos. Dobrta o touro deixa-o na arena cansado de se dcebater e sai a procura dos objetivos, de fazer algo de proveitoso, dedicando-se à família, aos necessitados e às suas orações. é um trabalho de determinação e fé, e autoconfiança. Essa atitude não é sinal de desdém,

Com muito humor e pé no chão ela nos conta como foi a menina, a adolescente e a mulher Colinete Holanda.

Fui muito feliz na minha infância: brincava muito, escutava muitas histórias infantis... Acreditava em Papai Noel... Tinha medo do Papa figo.

Na adolescência sempre feliz... espirituosa... Gostava de fazer amizade... Estudava e trabalhava em casa...

Éramos 7, eu era muito gaiata, gostava de fazer os outros sorrirem... Apanhava sempre... Saia para fazer um mandado da minha mãe que era fotógrafa e morando no centro da cidade, ia comprar um filme para ela colocar na máquina, atravessava a ponte correndo e na volta dava um pulinho na loja Viana Leal para brincar de subir e descer na escada rolante... Minha mãe “ficava por conta” e quando a freguesia saia... Levava uma surra. No outro dia... Ia na varanda de casa no primeiro andar e cuspia na cabeça de algumas pessoas e me escondia. Jogava caroço de feijão em quem passava. Até que um dia o homem subiu e eu corri lá pra dentro, minha mãe estava atendendo um artista famoso que estava escolhendo suas fotos, o homem dirigiu-se a miha mãe e disse:

- Muito bonito o que a senhora fez! Mamãe respondeu: o que foi meu senhor? Ele mostrou a babeça e disse: a senhora acaba de cuspir em mim.

- Ela: Eu? Meu senhor estou aqui trabalhando, cuspi lá na sua cabeça não...

O artista interferiu e disse:

- de forma alguma ela saiu daqui deste lugar...

- Que nada ela é acostumada a cuspir na cabeça do povo e jogar caroços de feijão, mais pessoas que o empregado da linha daqui de frente disse que é o costume dela!

Mamãe disse: mentiroso! Ô menina... Trás uma balde d'água para eu jogar nesse homem... Eu corri com o balde na mão e o homem desceu as escadas quase voando... Mamãe despachou o artista e foi na loja em frente ao foto... E dois empregados estavam na porta. Ela furiosa de raiva perguntou:

- Quem foi dizer ao homem que subiu para reclamar dizendo que eu costumo cuspir e jogar feijão na cabeça das pessoas?

Os homens baixaram cabeça e ficaram calados...

Ela: - Seja homem... Sustente o que digam...

Entrou na loja e foi reclamar ao dono da loja que disse:

- Dona Guiomar, sua filha loirinha é um diabinho, cospe na cabeça de quem passa e tem um saquinho de feijão que vai jogando e se esconde...

Ela ubiu fula da vida e me chamou na varanda pra que todos vissem e me deu uma tremenda surra... Até que uma vizinha veio em meu socorro e ela parou de me bater... Era muito rigorosa na educação e sempre dizia.. . Vá estudar pra ser gente.. Depois minha raiva passava e voltava a brincar...

Até os catorze anos brincava de bonecas... E aos dezessete anos fui trabalhar de Caixa em uma loja na cidade contrato a vontade de minha mãe... Mas... Fui... Depois em um Banco... Onde era recepcionista, conferente de assinatura e as vezes ajudava aos caixas... Saí para casar... Era noiva... Depois com banhos corridos... Faltando uma semana para o casamento, resolvi adiar pois o noivo foi com a família morar em Goiânia... E eu não queria deixar minha mãe e irmãs... Ele foi... E uma amiga me chamou para trabalhar na SUDENE... E resolvi depois de concluir o curso de Tec. Em Contabilidade... Fazer o vestibular e estudar na Faculdade...

Dois anos depois renovei o noivado e ele veio reatar o noivado... Disse: dentro de duas semanas vamos casar sem convidados, só a família e vamos embora. Tá bem, respondi. Vou pedir demissão e vê se consigo transferência para a SUDECO... E transferência da faculdade que estou no segundo ano. Mulher minha, nem trabalha, nem estuda! Disse ele. Falei: disseste bem... Não vou ser sua mulher... Acabou-se de vez o noivado de seis anos.

se casando. Com 33 anos era considerada coroa. Balzaquiana. E fiz uma simpatia para arranjar um marido. Queria ter uma família. Minhas irmãs já casadas e eu nada!

Uma amiga me chamou para ir na casa do advogado dela que ela estava querendo se separar e estava interessada nele. Dia 8 de dezembro... Me apresentou e logo ele contou sua vida... Chamou seus quatro filhos e me apresentou.

Fui embora descansar um pouco para mais tarde fazer uma simpatia no dia de Nossa Senhora da Conceição, falei. Leva umas flores e vai no mar... Oferece a Iemanjá que é a mesma Nossa Senhora e faz o pedido... Reza um Pai nosso... E vem de costas... Pois ele disse eu vou com você... E minha amiga disse vamos e a noite, 20:00 horas, ele foi em nossa casa me pegar junto com a amiga e uma irmã... Peguei as flores do jardim e fomos para, Olinda no bar a beira mar chamado Zé Pequeno... Conversamos e todos... Quando deu 22:00 horas eu disse... Vou fazer minha simpatia... Ele foi comigo no carro apanhar as flores. Fui na beira da praia e a onda cobriu meus pés... Joguei as flores e pedi... Um marido... Uma família... E comecei a rezar alto Pai nosso que estais... E vindo de costas. Uma pessoas segurando meus ombros... Vamos por aqui... Você já conseguiu... Dai voltamos para nossa mesa e falei para minha amiga... Ela disse: pode ficar com ele.. pois o signo dele não combina com o meu e a camisa dele é «boco moco», de bouclè... Então eu disse então: eu estou muito necessitada... E também contra a vontade de minha mãe aceitei e quatro meses depois o Reitor da Universidade celebrou uma missa por nossa União... Que durou 43 anos. Onde resultou mais dois filhos comigo... Criando os filhos... Trabalhando... Educando... Até que além de cuidar da administração da casa... E ter me formado... Me juntei aos grupos de oração.. leitura... jogos... viagens.

Me aposentei cedo... Fui educar meus dois filhos... Acompanhando nas escolas... Cursos... Etc... Se formaram, casaram e continuei no meu grupo de leitura... Com colegas do trabalho e depois no sindicato... Sempre fazendo acrósticos... Contando anedotas... Sorrindo... O marido não gostava de sair... Saia eu... Viajava.. Chamava... Ele não ia... Eu ia no meu grupo... Me divertia... E o tempo passando... Entrei na UBE, Sarau de Melchíades... E fui me inspirando... Escrevendo... Declamando... Contando histórias... Aos 70 anos publiquei meu primeiro livro. E passei a gostar mais de mim... Viver bem... Ajudando a quem precisa... Passei a dá assistência a Casa do Amor... Abrigo de Idosas. Promovia chás beneficente... Por uns seis anos. Fiz novas amizades. Meu maior objetivo já tinha alcançado: vê os filhos formados, empregados, casados... E vieram os netos... Missão cumprida... Seguir em frente.

Minha estrada bifurcou em alguns momentos da minha vida: Quando meu marido colocou dois pares de chifres em mim... Descobri... Pensei em me separar... Depois pensei: Não vou dá esse gostinho a essa sujeita... Peguei em flagrante... Fui pra casa... E disse pra ele: você tem 15 minutos para chegar em casa... Coloquei os filhos pra dormir... E desci para o gabinete dele... Quando ele chegou foi se ajoelhando, chorando e dizendo: minha mulher você vai levar o que mais amo nessa vida! Meus filhos! Eu olhei pra ele e respondi: Quem lhe disse isso? Sabe qual o seu castigo? Ele: Hã? Vou continuar com você assim mesmo.. Você tem 15 dias pra deixar essa Mulher! ... Coloquei detetive... E passei a me cuidar mais... Fui para o cabeleireiro... Comprei sapato e roupa nova... E passei a sair com meus filhos e grupo de oração, jogos.. Viagens... E só comunicava que estava saindo....

Mudei me dando mais atenção. Como dizia minha mãe... Ficando absoluta... Sem guardar rancor... Sempre sorrindo.

Encontrei coragem lembrando dos conselhos da minha mãe e finquei em objectivos para o meu futuro. Faria tudo novamente.

Agradeço primeiramente a Deus, a minha família, filhos e as amizades que são várias.

Tenho projetos de Editar mais alguns livros infantis, encontrar patrocínio para meu projeto circuito da poesia.

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