17 minute read
Shellah Avellar MULHER, NA PALMA DA MÃO
from Revue cultive n° 16
by Cultive
SHELLAH AVELLAR AUTORA DO LIVRO: MULHER, NA PALMA DA MÃO- Uma eventualidade que permanece aberta. Sobrevivente e sedenta. Está na estrada e quer continuar aprendendo. Jornalista, Arquiteta, Graduada em Ciências Exatas e Pós-Graduada em Gestão de Processos Comunicacionais. Premiada nacional e internacionalmente, cria, desenvolve e executa projetos Especiais de Comunicação, Cultura, Arte e Responsabilidade Social, o que a revela muito pouco. Escreve contos, crônicas, resenhas e poemas concretos, para o Portal Jornalirismo, Jornal GGN, blog do Menalton Braff, Revista Germina de Literatura & Arte, Revista Insight, blog da Editora Limiar, Influxo-TV e Cadernos de Cultura. Textos publicados em antologias das editoras: Scortecci, Beco dos Poetas, Jornalirismo, FURB, CNNE e Chiado. Mulher, na palma da mão é seu primeiro voo solo. https://sensorion2.webnode.com
Advertisement
Shellah Avellar é do Rio de Janeiro BRASIL .Reside em São Paulo/ capital, há 40 anos. Jornalista, escritora e Gestora De Projetos Especiais de Comunicação Cultura e Arte. É arquiteta e Graduada em Ciências Exatas e Pós -Graduada em Gestão de Processos Comunicacionais-(profissão que exerço até hoje).
Organiza O SARAU ITINERANTE SENSORIANDO O QUE HÁ DE BOM, por Casas de Cultura, Bares, Livrarias e Restaurantes com temática pertinente a datas marcantes da História do Brasil, com o Projeto DIÁLOGOS IMPROVÁVEIS entre personagens polêmicos para provocar reflexões.Bem como Subjetivo situações tais como Depressão/ Suicídio e Resiliência, convidando atores para interpretar as personagens e personalidades para trocar idéias sobre o tema.
Shellah é totalmente ECO. Acha que «as relações humanas são o nosso mais precioso legado. Tratar as pessoas com gentileza e preservar o meio-ambiente, é nossa obrigação primordial. Respeitar Os Povos originários guardiões do Planeta Terra é imprescindível.» Segue o link de uma LIVE que fiz durante a pandemia sobre O DESCOBRIMENTO DO BRASIL, pelo olhar de uma indiazinha e seu amigo macaquinho.
Na Infância foi tranquila até 1964, quando foi desencadeado o Golpe Militar e se seguiram os anos de chumbo, por 20 anos. Afetou muito nosso país e várias famílias foram flageladas por conta dos idealistas que quiseram manter a Democracia. Muitas dores e sequelas. Adolescência permeada de Projetos culturais, Festivais de Música tanto
municipais quanto estaduais apesar da Censura. Um casamento que durou apenas um ano e meio, que embora fosse consensual foi prematuro, por conta da morte de seu pai em um acidente de automóvel. Por carência apresou o casamento.
Um relacionamento extemporâneo gerou a sua mais preciosa relíquia, sua filha AYIOSHA, hoje com 27 anos. Criou-a sozinha, mas, hoje, tenho também um relacionamento amistoso com o pai dela, que constituiu outra família.
Sou ARTISTA. Definitivamente. Tenho de assumir isto. Embora não tenha sobrevivido da arte, ela permeia sua vida pessoal, profissional e espiritual. O que está prestes a mudar. Assim acredita.
Sua ideologia é tentar ser a melhor versão de si mesma. Perdoando-se os tropeços e sempre pronta para recomeçar.
Deseja levar seus projetos especiais adiante e sobreviver deles, até porque nenhum deles é somente para si. São todos voltados às preocupações com o Planeta e a conscientização da humanidade e focados na diversidade e no exercício dos direitos humanos.
Cultive entrevista Shella 1- Que caminhos percorreu, até chegar na mulher que é hoje? UAU! Longa história. Muitos percalços. Erros. Acertos. Retomadas de erros. Tropeços. Muita Luta. Mas, tem valido a pena. Os altos e baixos fazem “parte do show da vida”. Como enfrentar os desafios...A importância em manter o ânimo pronto. Às vezes despencando. Se arrastando. Outras, correndo. Outras exultando. Não é assim para todas e todos nós?
A Pandemia foi o desafio maior de nos manter vivos, sóbrios e esperançosos apesar da partida de tantas pessoas queridas, por conta do descaso e da ignorância em lidar com a contaminação. E, embora, vacinados, ainda não descobrimos a cura e vários focos estão se reacendendo por aí afora. A mulher madura, que em mim habita, não deixa a criança envelhecer. Mas, tem consciência de que são outros tempos. Por incrível que pareça, mais férteis, com a certeza de saber com quem realmente podemos contar nas horas espinhosas e isto não tem preço. E estar aberta para outras relações, outras pessoas que vão entrando em nossa vida e nos surpreendendo. Isto é magnífico e não perco a oportunidade de encontrar outras pessoas e abrir novos caminhos para caminharmos juntas. Portanto, sou hoje, uma Mulher em evolução, mas consciente de suas potencialidades e limitações.
2-Você mudou como pessoa? Em que você mudou? O que a fez mudar? Acho que apesar da gente mudar, sempre a essência vai gritar a cada momento, quem somos nós de verdade. E não há verniz que disfarce isto. Mudei em atitudes. Em me respeitar mais e me fazer respeitar. Impor alguns limites e me desvencilhar suavemente de quem já não quer caminhar junto. Já fiz isto destemperadamente e me arrependi. Mas, não somos perfeitos e cometemos muitos equívocos. Hoje me abro e falo sinceramente como me sinto... em relação a qualquer assunto. Mas foi um exercício espinhoso, chegar até aqui. O silenciamento imposto pela Ditadura, afetou muito minha família e, claro, isto perpassou todas as nossas relações. Foi um caminho meu pessoal de busca que me levou a me reinventar, procurando ajuda especializada e acolhimento para me reconhecer como protagonista sem os respingos dolorosos e pronta para ser ouvida e respeitada. Posso dizer que 50 anos após o Golpe militar, sou uma outra pessoa. Uma pessoa melhor para mim e para os outros.
3-Onde e como encontrou força ou coragem para tal mudança, para conquistar seus objetivos? Faria tudo outra vez? Faria tudo outra vez. Sempre tive apoio emocional de meu pai até meus 18 anos, o que me preparou muito para a vida. Escorpiano de boa cepa, um homem a frente de seu tempo, se foi muito cedo, mas, parece que sabia que precisava me passar os princípios dos alicerces de enfrentamento das dificuldades com uma certa galhardia, ou melhor com savoir-faire. E, sempre , lembro-me de todos os pormenores de nossas longas conversas. As minhas tomadas de decisão, sempre foram assertivas e ele dizia: Vai lá! Faça acontecer! Depois a gente conversa sobre o que deu certo ou deu errado ou não cumpriu as expectativas, etc e tal. Perguntava se precisava de ajuda. Eu dizia que já tinha decidido. Só estava comunicando. (risos)
4-Em que momento da sua vida a sua estrada bifurcou e como você fez sua escolha e para onde ela te levou?
Quando decidi deixar para trás , minha trajetória em Barra do Piraí e no Rio de Janeiro e partir pra São Paulo, deixando uma carreira de arquiteta, de professora (ainda que com um abaixo assinado de professores e alunos do IENSM), um cargo executivo de confiança na Prefeitura Municipal (Secretária Especial de Parques e Jardins e Defesa do Meio-Ambiente),sob os protestos do Prefeito que veio a São Paulo, tentar me dissuadir da idéia, um legado de realizações de projetos culturais bem-sucedidos na cidade e nas redondezas, tais como Grupos de Teatro, Expressão Corporal e Festivais de Música e Exposições de Arte e outros eventos e protestos ligados ao Meio-Ambiente. Mas, primeiro fui para NY estudar Artes Visuais, que é o que sempre queria fazer, arte em movimento. Entre outras coisas, desde que tenha movimento. (risos)
5- Alguém em particular lhe deu a mão? Sempre haverá alguém para dar a mão pra gente e vice-versa. Mas, sempre digo, que uma vez que sua decisão está tomada, o apoio aparece.
6-Qual é a importância de RECEBER apoio? Imprescindível. Não somos ninguém sozinhos. Nenhum ser humano é uma ilha. Podemos ter disciplina em fazer as coisas à nossa maneira. Mas, precisamos estar atentos a outros pontos de vista, outros olhares e outras perspectivas para podermos crescer. Se achar que temos todas as respostas, e, em algum momento a gente passa por isto, e tropeça bastante. A gente aprende errando. E, principalmente, deixando de ser o REI ou Rainha da COCADA.
7-O que mudaria na sua história? Difícil dizer. Mas, gostaria de ter dado para minha filha a oportunidade de ter um pai partícipe como o meu. Mas, depois, penso, que eu faço este papel. E tive a sorte de escolher um casal de amigos queridos, que foram excelentes padrinhos de batismo para ela, em especial nas tarefas e eventos da escola nos períodos que exigiam a referência masculina, firme a atenciosa.
8-Você considera que a sua vida foi fácil? Não foi. Não é. Nem jamais será. Entretanto tem sido bem temperada com amigos e amigas e pessoas maravilhosas que tenho adquirido na minha vida. Sempre surpreendente. 9-Quais as causas e projetos culturais e/ou sociais que você defende ou apoia? Você colabora ou participa de associações culturais? Você criou alguma associação ou empresa? Todas as que focam no bem estar do ser humano e melhores condições de vida para todos contra injustiças sociais, preconceitos de qualquer gênero, número e grau e depredações do meio-ambiente. Apoio várias instituições. Mas, não me filio, porque gosto de caminhar livre. Tenho uma empresa SENSORION SPECIAL PROJECTS ( https://sensorion2webnode.com) que é calcada em minha experiência profissional ao longo dos anos.
10-O que deseja alcançar ainda? Seus projetos? Tudo que eu puder realizar com lucidez e assertividade. A pandemia me permitiu(ou me exigiu?) resgatar meus projetos engavetados e isto não tem preço. MULHER, NA PALMA DA MÃO é um deles. O livro que estou pré-lançando aqui no Congresso de LA FEMME. Minha relação com os homens sempre foram melhores do que com as mulheres. O livro foi uma forma de eu vê-las com outros olhos, sem julgar e respeitando a trajetória de cada uma com suas escolhas.Me redimir e redimi-las.
11-Qual a mulher na história que você se assemelha? Hipátia de Alexandria, no pensamento filosófico, na Matemática, nas atitudes, na relação com o pai. Tres mulheres artistas Hilma AF klint , Georgiana Houghton e Emma KUNZ,(que conheci recentemente através de uma amiga espanhola Martyna Herrera) na forma como lidam com a arte metafísica e a Natureza. Com Frida Kahlo, na intensidade. Na sede de viver. Na sensibilidade artística, na força, mas não nas atitudes.
12-Quais seus projetos futuros? Os projetos futuros já estão em andamento. Tres livros de história infanto-juvenil e pocket-encenações sendo criadas, voltadas para conscientização da preservação da água, do planeta e do respeito aos povos originários. Em busca de patrocínio, apoio e gente que queira fazer acontecer o mais breve possível. Porque já se faz tarde e urgente. A hora é agora.
A ESCRITORA E/OU ARTISTA
Apresente as capas dos seus livros. Hoje posso dizer que sou escritora e artista plástica. Porque me propus a realizar o exercício de escrever. Que é árduo e disciplinado.Embora pareça fácil discorrer sobre um determinado assunto, é preciso se planejar, ler muito e estar atento aos detalhes antes de se derramar nas páginas. E, ainda que seja o primeiro livro voo solo a ser lançado, e não participar das baladas e dos movimentos literários como autora, me considero uma artista da pena.Tenho prazer em levar meus textos para os que estão ávidos de conhecimento e sequer ainda sabem, por conta de uma vida sofrida atrás da sobrevivência, deixaram a poesia para mais tarde.
Escrevo crônicas, resenhas, contos, poemas concretos e matérias para vários Portais Eletrônicos. Tenho um blog (http://blog.sensorion.com.br) onde ,vez por outra, utilizo como depósito de desabafos e de lá replico alguns textos. Outros portais e outros blogs me apoiam a divulgar de vez em quando estes vômitos literários. Mas, navego bem entre a pintura e a literatura. Cada uma a seu tempo. Participei de várias antologias e coletâneas nas editoras:Scortecci -Palavras Abraçadas ; Jornalirismo -O Mundo é mais bonito pelo Olho da Poesia-projeto do Jornalista Guilherme Azevedo; FURB –(tema:Lenda urbana) Filósofos da Marginal (conto premiado entre os 10 melhores entre 790 escritores do Brasil e exterior) ; Beco dos Poetas :Prefácio de Contos Marginais (autor Germano Gonçalves) e Projetos de Literatura Urbana Marginal; CNNE: poema concreto REFUGIADOS ; Chiado : Tema LIBERDADE , com o TEXTO LIVRE.
29-Você já foi premiada? Meu primeiro prêmio de literatura foi infantil aos 10 anos. Meu professor de português me inscreveu, sem eu saber, uma redação minha da escola e ganhei um livro.
Minha tela ESPELHOS DE SOLIDÃO recebeu menção honrosa no SALÃO dos 455 anos de São Paulo.
Sou Ambassador for Peace pela Universal Peace Federation pelo meu trabalho de promover a Paz através das tintas pela Pintura Metafísica e o Amor que Move as estrelas.
Projeto TREE OF LIFE : práticas corporais ee respiratórias auto-geridas.Método que concebi para redespertar a resiliência. Premiado entre 7 de 2500 projetos da IPA-International Association For Children Rights to play2002
CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA QUEBRE O SILÊNCIO :VOTO POPULAR PELA Revista ABOUT -Direcionada a sensibilização de mulheres, classe Econômica DE,( de 25 a 35 anos) contamindas pelos próprios maridos pelo virus HIV.
Campanha de Rejuvenescimento de marca PHILIPS EXPRESSION :direcionada a Jovens de Classe Econômica AA(15 a 25 anos) Prêmios :Marketing Best ; Festival Brasileiro de Promoção e embalagem ;Colunista ;Meio&Mensagem
31-Qual é a importância de escrever ou fazer arte? A importância de produzir arte em todas as suas manifestações, requer “peito de remador”. É vital para o artista e para o consumista da arte. Porque criar harmonia e beleza através da sensibilidade e do pensamento abstrato nos exige ação constante, olhar atento para tudo e todos.Se fazer perceber através da maior ou menor intensidade sobre as moléculas que aprisionam seu espírito criativo.
31-¨Receita para uma boa escrita ou da produção artística? Acho que ser verdadeiro com seus fantasmas e redenções. A produção artística é variada e não deve ser julgada. Cada qual interpreta o que precisa naquele momento e o faz viajar e retomar seus sonhos...ou não(risos)
32-Receita para quem aparecer no mercado da literatura? Os mercados produzem a ilusão de que nossas necessidades são ilimitadas.De que somos consumistas obsessivos, antes de sermos amigos, parentes, cidadãos, seres socisis,produtores,criadores e artistas.E que vai satisfazer estes anseios ad infinitum. Mas a vida não é só consumismo,nem luxúria ilimitada de satisfação auto-indulgente. Somos seres sociais que não devem ser aprisionados pelos seus artefatos, seduzidos pelos desígnios do capital, enredados nos ardis dos especuladores ou nos planos daqueles que procuram acumular lucros, expandir mercadorias e reduzir nossa vida, destruindo ,proporcionalmente ,a própria fonte de nosso bem -es-
33-Você acha importante se posicionar e apresentar seus trabalhos no exterior? Sim. Acho que que o olhar estrangeiro sobre nossas obras traz uma perspectiva inusitada que desvenda traços que passam despercebidos para nós, quando estamos em nossa zona de conforto. Consumir arte e seus produtos é um luxo,a que os países em desenvolvimento deixam a desejar. Portanto facilita bastante,ter obras expostas e apresentadas a nações que já tem o hábito de apreciar naturalmente a arte de qualquer viés.
34-Quais os caminhos para o autor se lançar fora do Brasil? Talvez ter contatos com curadores de grandes galerias e de associações de artistas ou grupos que discutem arte.Intercâmbio De ideias e escolas.E ,sobretudo, sororidade.Evitar a concorrência e compartilhar saberes, estilos e culturas como um chamamento coletivo de redenção do belo.
35-É mais fácil o reconhecimento da arte e do artista (artes plásticas e/ou literatura) no exterior. Se você mora em outro país, qual o caminho das pedras? Não saberia dizer. Diria que o mercado ainda é bastante elitista. Embora tenha se popularizado através dos tempos, ainda há um longo caminho a percorrer. As tecnologias de celulares e computadores influenciaram tanto as pessoas, banalizando os relacionamentos e deixando sentimentos de lado.
Percorrer de novo o caminho da sensibilidade tem de passar pela telinha de um gadget. O resgate da emoção é urgente.É preciso retomar o olho no olho. Talvez a arte nos mostre o caminho de volta.
36-É importante falar da mulher e de tudo que gira em torno dela? Importantíssimo. Necessário e URGENTE! Passou da hora. A ECOEMPATIA seria o nome de resgate do feminino. Isto é diferente de a mulher conquistar os lugares que até hoje foram ocupados pelos machos. É trazer a competência com sensibilidade, para as organizações e para os relacionamentos de um modo geral a gerar compartilhamento na sociedade. As mulheres tendem a reprimir o chacra umbilical. E os homens o chacra cardíaco. Equilibrar este fluxo é gerir a paz, ou seja, uma hierarquia entrelaçada.
livro de Shella : MULHER, NA PALMA DA MÃO. São histórias de mulheres de minha família, de meu entorno. Algumas desconhecidas. Outras que não me conhecem. Outras que admiro e referências. Através de poemas concretos, histórias e matérias, tenta provocar reflexões trazendo para o universo afetivo da mulher suas lembranças de infância, suas inseguranças, questionamentos e o olhar do outro sobre nossos corpos.
Quanda fala de MULHER, estou me referindo ao Feminino, ao YIN e o YANG, que é inerente à natureza humana em homens e mulheres. Este resgate, não poderá ser feito somente pelas mulheres. Mas, todos juntos de todos os gêneros, tentando desesperadamente redespertar a fantasia, a gentileza e a ternura.
MENSAGEM PARA OS HOMENS E MULHERES DO PLANETA TERRA.
De Saltos Altos.sandálias Rasteiras.ou Pés Descalços. Sabor De Mel Ou De Arsênico Na Boca E Na Alma. Malícia E Inocência. Elas Resistem. Mantêm Pulsante A Sociedade. A Mulher Tem Uma Métrica Mágica. Pormenores Privilegiados Cada Uma Tem Sua Poética. Feliz De Quem A Decifra. E Finge Não Fazê - Lo. Para Preservar A Obra Prima. A Matriz Da Vida.
“Venham! Venham!
Seja Quem For. Viajantes, Devotos, Artistas E Amantes Da Vida. Não Importa. Esta Não É Uma Caravana Do Desespero. Venham, Mesmo Que Tenham Quebrado Suas Promessas Consigo Mesmos, Mil Vezes. Venham, Ainda Assim. “ Rumi
MULHER -Shellah Avellar – Blog Sensorion
Mulher-Lua Mulher-Sol Mulher Que Sangra Mulher Que Amanhece Mulher Que Chora Mulher Que Anoitece Um Estranho Jeito De Ser Pera E Poema E Semente De Vidas Sujeita A Abusos Por Ser Violão Ou Por Ser Mulher Somente Obra-Prima Em Constante Construção .. shellAHAvellar (@metaphysicalpainting) • Fotos e vídeos do Instagram Facebook.com/metaphysicalpainting Pintura Metafísica E O Amor Que Move As Estrelas (facebook.com) https://treeoflife7.webnode.com TREE of LIFE (facebook.com) https://sensorion2.webnode.com https://sensorion2.webnode.com Facebook Live https://www.facebook.com/oarkeiro/
Shellah Avellar
Uma eventualidade que permanece aberta. Sobrevivente e sedenta. Está na estrada e quer continuar aprendendo. Jornalista, arquiteta, graduada em ciências exatas e pós-graduada em gestão de processos comunicacionais. Premiada nacional e internacionalmente, cria, desenvolve e executa projetos especiais de comunicação, cultura, arte e responsabilidade social, o que a revela muito pouco. Escreve contos, crônicas, resenhas e poemas concretos para o portal Jornalirismo, jornal GGN, blog do Menalton Braff, Revista Germina de literatura & arte, Revista Insight, blog da Editora Limiar, Influxo-Tv e cadernos de cultura. Tem textos publicados em antologias das Editoras: Scortecci, Beco dos Poetas, Jornalirismo, FURB, CNNE e Chiado. Mulher na palma da mão é seu primeiro voo solo.
https://sensorion2.webnode.com http://blog.sensorion.com.br Heroínas ou vilãs. Alquimistas de caçarolas. Alarido de máscaras e estilistas. Suspiros contidos. Farfalhar de saias e bater de asas. Burguesas ou libertinas. Revolucionárias ou passivas. Borrasca ou calmaria. Chuva fria e sol escaldante. Ferida e bálsamo. Dia após dia. Primavera após inverno. Verão depois outono. Vai-se indo embora. Escorrendo pelos cremes. Ou se esvaindo em sangue. Lutando como feras para defender suas crias. Ou se enlanguescendo, num átimo de amor perdido no tempo.
De saltos altos. Sandálias rasteiras. Ou pés descalços. Sabor de mel ou de arsênico na boca e na alma. Malícia e inocência. Elas resistem. Mantêm pulsante a sociedade.
A mulher tem uma métrica mágica. Pormenores privilegiados. Cada uma tem sua poética. E é preciso encontrá-la. Feliz de quem a decifra. E finge não fazê-lo. Para preservar a obra-prima. A matriz da vida.
Shellah Avellar
MULHER, NA PALMA DA MÃO
Shellah Avellar
Viagem ao cosmo feminino.
Utilizando-se de poéticas reflexivas e resgatando a história de pessoas únicas, Shellah Avellar nos leva a um mergulho profundo no cosmo feminino. Aponta muitas descobertas e nos carrega ao seio familiar, tecendo a vida da avó materna, de sua mãe , de sua filha e de outras mulheres próximas ou inspiradoras.
Nos preâmbulos femininos, a jornada retrocede à aurora da humanidade, época de parceria, sem desigualdades sexuais. Em Alexandria, a autora identifica a primeira matemática mulher Hipátia, “casada com a verdade” desde que nasceu, lá pelos anos 350 DC, apenas para que não esqueçamos das tantas mulheres geniais que os anais ocultam.
E nos leva ao princípio do século XX para legitimar a verdadeira face do Dia Internacional das Mulheres. Trazendo-nos para tempos atuais, mas nem tanto para direitos femininos, relembra a recente Lei Maria da Penha e sua homenageada.
Entre as suas viagens por estas páginas, Shellah fotografa a hiper realidade da metrópole, ocupada demais para perceber a beleza de suas meninas e mulheres nas praças e calçadas. Pinta e borda a dor de tantas cenas comoventes e repetitivas. E, abraçada a essas dores, busca respostas para enfrentar as armadilhas do deus mercado.
A escrita é um dos campos da batalha universal da multifacetada Shellah. Certa de que a caminhada é o resultado, convidou-nos às suas andanças, transversando por campos poéticos e históricos, alagados de sensibilidade. E colocou, na palma de nossas mãos, almas femininas que iluminam nossos passos através dos tempos , quer estejamos de saltos altos, sandálias rasteiras ou pés descalços. Outros calçados também são bem-vindos.
Railda Herrero, jornalista e editora e autora do livro: O Neoliberalismo Ou o Mecanismo para Fabricar Pobres Entre Pobres-Editora Pedex . Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, 2005 pelo Programa da Rádio Netherlands: Vozes Indígenas no Brasil e 2007, Vozes dos Negros.