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Norma Brito POETA, O ARTESÃO DA PALAVRA.

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Zezé Negrão

Zezé Negrão

NORMA BEZERRA DE BRITO cronista e contista, com algumas incursões na poesia é a grande vencedora do concurso Grand Prix Femme Littéraire na categoria conto com a obra MInhas bonecas tristes. “uma única coisa é necessário: a solidão; a grande solidão interior”. O silêncio.

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POETA, O ARTESÃO DA PALAVRA.

No garimpo das letras, o poeta extrai sonhos, belezas, espantos; sofre a dor do mundo cantando o verbo. Faz do dia a dia uma celebração da vida. No mergulho interior, ele/ela transfigura matéria bruta em sentimento profundo. Adélia Prado diz: “se você avista uma pedra e a vê pedra, então necessita esperar que seu olhar a veja como uma rosa”. Essa transmutação do real para o imaginário é o exercício constante do vate, que o faz com o que emerge da alma, do âmago do seu ser. Quanto a isso, Cecília Meireles afirma: a vida, a vida, a vida só é possível reinventada.

Uma das molas propulsoras da vida é a poesia. Com sentimento intenso e habilidade de dispor as palavras com ritmo, sonoridade, metáforas, imagismo, entrelinhas, o não dito, o poeta transmuda o real, tantas vezes sofrido, em alegria para os leitores. A palavra é o abraço universal. Ela nos permite viajar, alçar voos inalcansáveis. Os amantes da poesia experimentam um encantamento e exercitam o gosto por essa arte, tão envolvente, degustando cada verso, cada ritmo, cada silêncio. Para rilke, Termino parabenizando a todos os poetas do grupo, esses grandes artífices da palavra, e formulando duas perguntas: 1- o que teria sido de nós /nesses dias sombrios da pandemia/ se não fossem os/as poetas? 2- o que seria da vida sem os/as poetas?

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