Atlas de córnea e doenças externas

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Ed it o res

Sérgio Kwitko

. Samuel Rymer

ISBN 978-85-7006-699-2

9 788570 066992

atlas de córnea e doenças externas

www.culturamedica.com.br

Ed ito re s

Sérgio Kwitko

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Samuel Rymer

de

cornea e

DOENÇAS EXTERNAS

Co e d i t o r a s

Samara Marafon Gabriela Zambon


© Copyright 2019 Editora Cultura Médica. Atlas de córnea e doenças externas. Amostra de páginas em baixa resolução.


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Editores Sérgio Kwitko

Mestre e Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Fellowship em Córnea e Doenças Externas no Doheny Eye Institute, University of Southern California, Los Angeles, EUA Preceptor do Setor de Córnea e Doenças Externas do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Vice-Presidente da SOBLEC – Departamento de Córnea (biênio 2018-2019)

Samuel Rymer

Professor-Titular Aposentado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), RS Mestrado e Doutorado em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Fellowship em Cirurgia de Segmento Anterior pela McGill University, Montreal, Canadá Chefe do Setor de Córnea e Doenças Externas e Coordenador da Equipe de Transplante de Córnea do Hospital de Clínicas de Porto Alegre de 1998 a 2016, RS

Coeditoras Samara Marafon

Oftalmologista na Clínica OftalmoCentro e Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre, RS Pós-Graduanda em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS Fellowship em Córnea e Doenças Externas pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, RS

Gabriela Zambon

Fellowship em Córnea e Doenças Externas pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, RS

Rio de Janeiro – RJ – Brasil 

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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ A881  Atlas de córnea e doenças externas / editores Sérgio Kwitko, Samuel Rymer; coeditoras Samara Marafon, Gabriela Zambon - Rio de Janeiro : Cultura Médica, c2019.

Vários colaboradores. ISBN 978-85-7006-699-2

1. Córnea - Doenças. 2. Oftalmopatias. 3. Oftalmologia. I. Kwitko, Sérgio. II. Rymer, Samuel. III. Marafon, Samara. IV. Zambon, Gabriela.

CDD: 617.7084 CDU: 617.7-89.243(084)

© Copyright 2019 Cultura Médica®  Esta obra está protegida pela Lei no 9.610 dos Direitos Autorais, de 19 de fevereiro de 1998, sancionada e publicada no Diário Oficial da União em 20 de fevereiro de 1998.  Em vigor a Lei no 10.693, de 1o de julho de 2003, que altera os Artigos 184 e 186 do Código Penal e acrescenta Parágrafos ao Artigo 525 do Código de Processo Penal.  Caso ocorram reproduções de textos, figuras, tabelas, quadros, esquemas e fontes de pesquisa, são de inteira responsabilidade do(s) autor(es) ou colaborador(es). Qualquer informação, contatar a Cultura Médica® Impresso no Brasil Printed in Brazil

Cultura Médica®

Rua Gonzaga Bastos, 163 20541-000 – Rio de Janeiro – RJ Tel. (55 21) 2567-3888 / 3173-8834 Site: www.culturamedica.com.br e-mail: cultura@culturamedica.com.br 

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Apresentação

É com grande satisfação, orgulho e prazer que tenho a prerrogativa de escrever a apresentação do ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS – editado pelos admiráveis amigos Sérgio Kwitko e Samuel Rymer, com a ajuda fundamental das colegas Samara Marafon e Gabriela Zambon. Esta publicação celebra e ilustra o prazer de praticar oftalmologia no dia a dia. De fato, ao realizarmos o exame de biomicroscopia, podemos muitas vezes correlacioná-lo com exames de imagem para documentar e explorar medidas e informações verdadeiramente em nível histológico. Todo oftalmologista deve estar consciente desse nosso verdadeiro privilégio. O livro traz mais de 700 fotos, de alta qualidade, sobre a grande maioria das condições clínicas que um oftalmologista pode encontrar em córnea e superfície ocular. Aborda desde as pálpebras e anexos até o endotélio da córnea. Abrange todas as condições patológicas e vai até as cirurgias, incluindo as cirurgias refrativas e os transplantes lamelares posteriores ou endoteliais. De forma didática e organizada, considera a anatomia e as diversas doenças de acordo com a patogenia, incluindo as manifestações de doenças sistêmicas. Com isso, tornase uma ferramenta fantástica que serve tanto para um acadêmico interessado em oftalmologia, como para o colega oftalmologista que quer solidificar sua experiência em córnea e superfície ocular, e, até mesmo, para o sub(ou super)especialista. Os editores já contam com diversas contribuições em nosso meio científico. Esta experiência dá a qualidade ímpar para o livro, enriquecido com a colaboração de muitos dos melhores especialistas de nosso país. Houve cuidado especial em atribuir o crédito específico para o colaborador em cada uma das imagens utilizadas. Esse atencioso cuidado ilustra o compromisso ético e capricho dos editores. Este ATLAS celebra a qualidade da oftalmologia praticada no Brasil, uma das maiores e mais bem organizadas do mundo. De fato, acompanha e contribui para esta maravilhosa e contínua evolução, permitindo-nos ajudar sempre e cada vez mais os nossos pacientes. O projeto conta com a qualidade editorial e com toda a tradição da CULTURA MÉDICA. Sem dúvidas, é uma obra indispensável em todas as estantes das bibliotecas particulares e públicas frequentadas por oftalmologistas que falam a língua portuguesa. Dr. Renato Ambrósio Jr. 

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Prefácio

Foi uma honra e um grande prazer ter a oportunidade de escrever este Atlas de Córnea e Doenças Externas, agrupando fotos de diversas doenças dessas importantes áreas. A maior relevância desta obra é ter contado com a participação experiente de inúmeros colegas dessa subespecialidade e a constatação do alto nível da oftalmologia por eles praticada. Esperamos que este Atlas venha a acrescentar conhecimentos de córnea e doenças externas ao universo fantástico da Oftalmologia. Sérgio Kwitko Samuel Rymer

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Agradecimentos

Agradecemos profundamente às colegas Samara Marafon e Gabriela Zambon o árduo trabalho de organizar as figuras e legendas, de fundamental importância na confecção do Atlas, e aos diversos colegas, relacionados a seguir, que, gentil e prontamente, enviaram belíssimas fotos para ilustrá-lo. Sem a prestimosa colaboração desses colegas, esta obra não seria possível. Nosso muitíssimo obrigado do fundo do coração! Alfredo Ribeiro Silva

Amanda Pires Barbosa

Professor-Associado do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP

Pós-Graduanda do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP

Álvaro Garcia Rossi

André Romano Fellowship em Córnea e Doenças Externas no Bascom Palmer Eye Institute, University of Miami, Miller School of Medicine, EUA Fellowship em Retina e Vítreo pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Professor-Adjunto da University of Miami, Miller School of Medicine, EUA Professor-Visitante do Departamento de Oftalmologia e do Laboratório de Patologia Ocular da McGill University, Montreal, Canadá

Mestre e Doutor em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP Professor-Associado de Oftalmologia da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade Franciscana de Santa Maria, RS

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Andressa Prestes Stolz

César Lipener

Oftalmologista pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Especialista em Córnea e Doenças Externas pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS

Mestre em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Chefe do Setor de Lentes de Contato e Refração da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP, de 1994 a 2014 Presidente da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (SOBLEC) de 2001 a 2013

Anna Flora Teixeira Soto Pelinson

Cleusa Coral-Ghanem Responsável pelo Departamento de Lentes de Contato do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, Joinville, SC Doutora em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (SOBLEC) Coordenadora da Comissão Científica e do Conselho Deliberativo da SOBLEC

Pós-Graduanda do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP

Danielle Kamiji

Bruna Lima Rymer Fellowship em Transplante de Córnea e Doenças Externas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Fellowship em Cirurgia Plástica Ocular no Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre, RS Fellowship em Cirurgia Plástica Ocular na Santa Casa de São Paulo, SP Preceptora da Residência de Oftalmologia do Hospital Conceição, Porto Alegre, RS Mestre em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), RS

Residente em Oftalmologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), SP

Bruno Schneider de Araújo

Daniele Sayuri Suzuki

Fellowship em Córnea e Doenças Externas pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Membro da Equipe do OftalmoCentro, Porto Alegre, RS Preceptor do Setor de Transplante de Córnea do Instituto Ivo Correa Meyer, Porto Alegre, RS

Fellowship em Córnea e Doenças Externas pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Preceptora do Setor de Córnea e Doenças Externas do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, RS Preceptora do Setor de Catarata do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre, RS

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Diane Ruschel Marinho

Fábio Dornelles

Chefe do Serviço de Oftalmologia e do Setor de Córnea e Doenças Externas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Professora-Adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS Sócia-Fundadora e Diretora do OftalmoCentro, Porto Alegre, RS

Residência e Fellowship em Córnea e Doenças Externas pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Preceptor do Setor de Catarata do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre, RS Sócio-Diretor da Visum Oftalmolgia – Porto Alegre, RS

Edmundo J. Velasco Martinelli

Fernando Cançado Trindade

Chefe do Setor de Cirurgia Refrativa do Serviço de Residência da Disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC, SP Sócio-Diretor do Centro Oftalmológico Laser Ocular ABC, SP Diretor da TecLASER – Associação Nacional das Empresas Usuárias de Tecnologias a Laser em Oftalmologia

Diretor do Instituto de Oftalmologia Cançado Trindade, Belo Horizonte, MG Membro da Academia Mineira de Medicina Membro do International Intraocular Implant Club Professor de Oftalmologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de 1983 a 2008, Belo Horizonte, MG Presidente da Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares, de 1994 a 1996

Edna Almodin

Fernando Chahud

Diretora do Provisão Hospital de Olhos de Maringá, PR Mestre em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP Presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), de 2019 a 2020 Membro do International Intraocular Implant Club

Professor-Doutor do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP

Eduardo Melani Rocha

Fernando Procianoy

Professor do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP

Professor-Adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS Responsável pelo Setor de Oculoplástica do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS

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Isabel Habeyche Cardoso

Luciano Porto Bellini

Especialista em Uveítes e Ultrassom pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Diretora do Instituto de Olhos Habeyche Cardoso, Porto Alegre, RS

Professor de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Santa Cruz do Sul, RS Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS

Jordana Sandes Barbosa Soares

Marcelo Cunha

Fellowship em Córnea e Doenças Externas pelo CEROF/UFG, Goiânia, GO Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO Preceptora do Setor de Córnea e Doenças Externas do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO

Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Chefe do Setor de Córnea da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP, de 1994 a 1995 Chefe do Setor de Técnica Cirúrgica em Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP, de 1999 a 2000

Leidiane Adriano Pereira

Maria Cláudia Schelini

Pós-Graduanda do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP

Fellowship em Córnea e Doenças Externas pelo CEROF/UFG, Goiânia, GO Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO

Leonardo Torquetti

Mariana Paludo

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG Diretor do Centro de Excelência em Oftalmologia, Pará de Minas, MG

Médica-Residente em Oftalmologia do Hospital Conceição, Porto Alegre, RS

Lúcia Kliemann

Melissa Manfroi Dal Pizzol

Médica-Patologista do Serviço de Patologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), RS Preceptora da Residência Médica em Patologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Diretora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), RS

Preceptora dos Setores de Córnea e Doenças Externas e de Lentes de Contato do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS

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Monica Alves

Pedro Bertino Moreira

Professora e Pesquisadora no Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), SP Doutora pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), SP Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, SP

Médico-Especialista em Córnea na Clínica INOB – Brasília, DF Doutorando pela Universidade de São Paulo (USP), SP Ex-Chefe do Setor de Córnea da Santa Casa de Misericórdia de Limeira – Limeira,SP Ex-Preceptor do Setor de Córnea do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, SP

Patricia Gus

Ramon Coral Ghanem

Doutora em Oftalmologia pela Universidade de São Paulo (USP), SP Pós-Doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Fellowship em Cirurgia Refrativa pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Médica Contratada do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS

Oftalmologista do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, Joinville, SC Doutor em Oftalmologia pela Universidade de São Paulo (USP), SP Fellowship em Cirurgia Refrativa e Córnea no Massachusetts Eye and Ear Infirmary – Harvard Medical School, Boston, EUA

Patrícia Marback

Ramon Joaquim Hallal Junior

Fellowship em Doenças Externas e Córnea na Universidade de São Paulo (USP) e no Doheny Eye Institute, USC, Los Angeles, EUA Doutora em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Preceptora da Residência e Coordenadora da Equipe de Transplante de Córnea do HUPES, Universidade Federal da Bahia, BA

Fellowship em Cirurgia Refrativa e Córnea do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, Joinville, SC

Patrick Frensel de M. Tzelikis

Renato Ambrósio Jr. Professor-Adjunto de Oftalmologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), RJ Professor-Afiliado da Pós-Graduação em Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Fundador e Coordenador Científico do Grupo de Estudos em Tomografia e Biomecânica de Córnea do Rio de Janeiro, RJ Diretor de Córnea e Cirurgia Refrativa do Instituto de Olhos Renato Ambrósio, Rio de Janeiro, RJ

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP Fellowship em Córnea, Doenças Externas e Refrativa pelo Wills Eye Hospital, Philadelphia, USA Coordenador da Residência Médica do Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília, DF

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Renato A. Neves

Sandro Coscarelli

Mestre e Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Pós-Doutorado pela Harvard Medical School, Boston, EUA Diretor do Eye Care Hospital de Olhos, São Paulo, SP

Diretor da Clínica de Olhos Ennio Coscarelli, Belo Horizonte, MG Responsável pelo Departamento de Cirurgia Refrativa da Optical Laser, Belo Horizonte, MG Preceptor de Córnea no Hospital São Geraldo, Belo Horizonte, MG Preceptor de Córnea no Instituto de Olhos de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Richard Hida

Sidney Júlio de Faria e Sousa

Membro do Grupo de Estudo em Superfície Ocular – Hospital das Clínicas – Universidade de São Paulo (USP), SP Oftalmologista do Setor de Ótica Cirúrgica – Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Oftalmologista do Setor de Cirurgia de Catarata do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, SP

Professor-Associado do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP

Rodrigo Pavanelli

Tadeu Cvintal

Médico-Oftalmologista-Assistente e Orientador do Setor de Córnea do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, SP Médico-Oftalmologista-Orientador do Setor de Doenças Externas e Córnea do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP

Fundador e Diretor do Instituto de Oftalmologia Tadeu Cvintal, São Paulo, SP

Rubens Belfort Neto

Tauan de Oliveira

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Professor-Afiliado de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Presidente da Sociedade Pan-Americana de Oncologia Ocular (20162018) Diretor do Centro de Oncologia Ocular (IPEPO) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP

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Fellowship em Retina e Vítreo e Neuroftalmologia pelo CEROF/UFG, Goiânia, GO Mestrando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO


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Terla Castro

Vinícius Coral Ghanem

Preceptora do Setor de Córnea e Doenças Externas do Serviço de Oftalmologia da Santa Casa de Porto Alegre, RS

Oftalmologista e Diretor Médico do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, Joinville, SC Fellowship em Córnea e Cirurgia Refrativa, Universidade da Califórnia/ Davis, EUA Doutor em Oftalmologia pela Universidade de São Paulo (USP), SP

Tiana Gabriela Burmann

Waldir Portellinha

Fellowship em Cirurgia Plástica Ocular na Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP Doutora em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP), SP Membro da Equipe do OftalmoCentro, Porto Alegre, RS

Mestre e Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP Diretor da Unidade de Cirurgia Ocular (ÚNICO), São Paulo, SP

Victor Andrigheti Coronado Antunes

William W. Binotti

Diretor do Instituto de Oftalmologia de Assis, SP Fellowship no Wills Eye Hospital, Philadelphia, EUA Membro da Equipe de Transplantes de Córnea do Instituto Tadeu Cvintal, São Paulo, SP

Oftalmologista pelo Complexo Hospitalar Ouro Verde, SP Fellowship em OCT pela Neovista Eye Center, Americana, SP Fellowship em Córnea na New England Eye Center, Tufts Medical Center, Boston, EUA

Alfredo Ribeiro Silva (17.41A e B, 17.54A-D, 17.63A-E) Álvaro Garcia Rossi (1.9, 2.2, 2.5, 5.56, 8.9, 9.1, 9.29A e B, 13.19, 16.4, 16.5, 16.15, 16.35, 17.27, 17,59, 17.60) Amanda Pires Barbosa (2.13, 2.45A e B, 2.49, 9.25A-D, 9,27A e B, 13.2, 14.9, 14.13, 16.19, 17.14, 17.41A e B, 17.54A-D, 17.63A-E) André Romano (2.8A-C, 11.13, 21.6) Andressa Prestes Stolz (2.17, 2.25, 2.60A e B, 8.16, 12.35, 13.17A e B, 13.20, 16.39, 17.21, 20.39A e B, 21.5) Anna Flora Teixeira Soto Pelinson (2.13, 2.45A e B, 2.49, 9.25A-D, 9.27A e B, 13.2, 14.9, 14.13, 16.19, 17.14, 17.41A e B, 17.54A-D, 17.63A-E) Bruna Lima Rymer (7.4, 14.1) Bruno Schneider de Araújo (5.25A e B, 5.35A e B, 5.42A e B, 5.63, 6.1, 12.19, 12.33, 12.36, 12.39, 16.11, 16.38, 17.43, 17.49, 20.9) César Lipener (8.15, 8.18) Cleusa Coral-Ghanem (2.39, 8.2, 8.3, 8.4) Danielle Kamiji (2.65, 4.12, 6.5, 6.16, 9.19, 17.3, 17.11) Daniele Sayuri Suzuki (4.6, 12.44) Diane Ruschel Marinho (2.30, 2.40, 2.66, 5.13, 8.11, 9.3, 9.4, 12.10A e B, 12.12, 12.21, 12.31, 13.3, 13.21, 17.29A e B, 18.24, 20.18, 20.24, 22.10) Edmundo J. Velasco Martinelli (5.10, 20.21, 20.37, 20.43) Edna Almodin (13.9) Eduardo Melani Rocha (2.13, 2.45A e B, 2.49, 9.25A-D, 9.27A e B, 13.2, 14.9, 14.13, 16.19, 17.14, 17.41A e B, 17.54A-D, 17.63A-E) Fábio Dornelles (1.5A e B, 2.6, 2.27A e B, 2.61, 3.2, 6.21, 9.2, 9.8, 9.16A e B, 10.2, 11.4, 11.5, 11.10, 12.2A e B, 12.5, 12.34, 12.37, 12.41, 13.1, 13.4, 13.7, 13.8, 13.12, 13.15A e B, 17.20A e B, 17.48A e B, 20.1A e B, 20.5, 20.26A e B) Fernando Cançado Trindade (11.28, 11.34, 11.38, 11.41) Fernando Chahud (17.41A e B, 17.54A-D, 17.63A-E) Fernando Procianoy (1.8, 1.10, 1.12, 16.1, 17.9, 17.18, 17.51, 17.55, 17.57, 17.58) Foto(s) do arquivo de fotodocumentação do Serviço/Setor de Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2.44, 2.58A-C, 2.67, 3.3A e B, 5.34, 16.25, 16.28, 21.17, 24.14) 

XVII  


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Gabriela Zambon (2.26, 2.69, 5.3, 5.5, 5.27A e B, 5.28, 5.72A-C, 7.2, 11.25A e B, 21.7, 23.8) Isabel Habeyche Cardoso (14.11, 14.12) Jordana Sandes Barbosa Soares (1.6, 1.18, 2.12, 2.15, 2.32, 2.74, 5.8, 5.9, 5.14, 5.18, 5.19, 5.22, 5.52, 5.55, 5.57, 5.58, 6.6, 6.8, 6.11, 6.14, 9.10A e B, 9.12, 11.27A e B, 11.29, 12.1, 15.1A e B, 15.2A e B, 16.34, 17.24, 17.33A-C, 17.34, 17.35, 17.44, 17.65) Leidiane Adriano Pereira (2,13, 2.45A e B, 2.49, 9.25A-D, 9.27A e B, 13.2, 14.9, 14.13, 16.19, 17.14, 17.41A e B, 17.54A-D, 17.63A-E) Leonardo Torquetti (4.2, 6.22, 12.24, 18.15, 18.23) Lúcia Kliemann (5.72A-C, 12.13A e B, 12.20A e B, 12.27A e B, 20.4) Luciano Porto Bellini (11.42) Marcelo Cunha (1.2, 1.13, 1.14A e B, 2.3, 2.4, 2.38, 2.63, 3.5, 4.3, 4.7, 5.59, 5.62, 10.4, 11.14, 12.9, 12.14, 13.13, 14.7, 20.59) Maria Cláudia Schelini (1.18, 2.74, 5.9, 5.14, 5.18, 5.19, 5.52, 5.57, 5.58, 6.8, 6.11, 6.14, 9.12, 11.27A e B, 12.1) Mariana Paludo (7.4) Melissa Manfroi Dal Pizzol (5.44A e B, 8.17A e B, 9.7, 10.3, 12.7, 12.10A e B, 12.12, 12.13A e B, 12.21) Monica Alves (2.48, 2.65, 4.12, 6.5, 6.16, 9.19, 17.3, 17.11, 17.42A e B) Patricia Gus (9.7, 16.2) Patrícia Marback (2.22, 7.3) Patrick Frensel de M. Tzelikis (5.4, 5.12, 5.65, 9.6, 11.36) Pedro Bertino Moreira (2.35, 11.43, 12.25) Ramon Coral Ghanem (1.1, 1.16, 2.10A e B, 2.23A e B, 2.34, 2.37, 2.57, 2.77, 3.7, 5.15, 6.20, 6.25, 11.2A e B, 11.6, 11.9, 11,24, 12.16, 12.26, 14.2, 17.32, 17.50, 18.13, 19.3, 19.5, 20.14, 20.19, 20.29, 20.32, 20.45A e B, 20.46, 20.49A-D, 20.50, 20.55, 20.64) Ramon Joaquim Hallal Junior (20.46, 20.50, 20.64) Renato Ambrósio Jr. (2.7, 2.21, 4.10, 5.38, 6.18, 6.19, 8.10, 11.11, 11.12, 11.31, 11.37, 11.39, 12.4A e B, 12.11, 12.29, 12.38, 12.40, 13.18, 18.3, 18.4, 18.11, 18.12, 20.28, 20.33, 20.56, 20.63) Renato A. Neves (2.46) Richard Hida (14.5) Rodrigo Pavanelli (11.32A e B) Rubens Belfort Neto (17.2, 17.4A e B, 17.5A e B, 17.12, 17.13A e B, 17.15A-H, 17.16A-D, 17.17A-C, 17.22, 17.23, 17.38A e B, 17.39A e B, 17.45, 17.47A e B, 17.52A e B, 17.53A e B, 17.61A e B, 17.62) Samara Marafon (2.76, 5.6, 5.41, 5.72A-C, 7.1, 8.17A e B, 11.26, 12.22, 16.36, 17.64, 18.22A e B, 21.21, 23.12, 24.10, 24.13A e B, 24.16) Sandro Coscarelli (2.31) Sérgio Kwitko (1.3, 1.4, 1.7, 1.11, 1.15, 1.17, 2.1, 2.9, 2.11, 2.14, 2.18, 2.20, 2.28A e B, 2.29A e B, 2.33A e B, 2.36, 2.41, 2.42, 2.43, 2.47, 2.50A e B, 2.51, 2.52, 2.53, 2.54, 2.55, 2.59A-C, 2.62, 2.64A-C, 2.68, 2.70, 2.72, 2.75, 3.1, 3.4A e B, 3.6, 4.1, 4.4A e B, 4.5, 4.8A e B, 4.9, 4.11, 5.1, 5.2, 5.7A e B, 5.16, 5.17, 5.20, 5.21, 5.23, 5.24A e B, 5.26, 5.29, 5.30, 5.31, 5.32, 5.33, 5.36, 5.37A-C, 5.40, 5.43, 5.45A e B, 5.46, 5.47A e B, 5.48, 5.49A e B, 5.50, 5.51, 5.53, 5.54, 5.60, 5.61, 5.64, 5.66, 5.67, 5.68, 5.69A e B, 5.70, 5.71A e B, 5.73A e B, 6.2A e B, 6.3A e B, 6.4, 6.7, 6.10A e B, 6.12, 6.13, 6.17A e B, 6.23, 8.1, 8.5, 8.6A e B, 8.7, 8.8, 8.12, 8.13, 8.14, 9.9, 9.14, 9.15A e B, 9.17, 9.18, 9.20, 9.21A e B, 9.22, 9.23, 9.24, 9.26, 9.28, 10.1, 10.2, 10.5, 10.6, 10.7, 11.1, 11.3A e B, 11.7, 11.8, 11.15, 11.16, 11.17, 11.18, 11.19, 11.20, 11.21, 11.22, 11.23, 11.30, 11.33A e B, 11.35, 11.40, 12.2A e B, 12.6, 12.15A e B, 12.23, 12.28, 12.32, 12.42A e B, 12.43, 12.45, 13.5, 13.6, 13.10, 13.11, 13.14A e B, 13.16, 13.22, 14.3, 14.4, 14.6, 14.8, 14.10, 16.3, 16.6, 16.8A e B, 16.9, 16.12, 16.13, 16.14, 16.16, 16.17, 16.18, 16.20A e B, 16.21, 16.22A e B, 16.23, 16.24, 16.26, 16.27, 16.29A-C, 16.30, 16.31, 16.32, 16.33, 16.37, 16.40, 17.1, 17.6, 17.7, 17.8A e B, 17.10, 17.19A e B, 17.25, 17.26A e B, 17.28, 17.30, 17.31, 17.36, 17.37A e B, 17.40, 18.1, 18.2, 18.5, 18.6, 18.7, 18.8, 18.9, 18.10, 18.14, 18.16, 18.17, 18.18, 18.19, 18.20, 18.21, 18.25, 18.26A e B, 19.1A e B, 19.2A e B, 19.4, 19.6, 19.7, 19.10, 19.11, 20.2, 20.3A e B, 20.6, 20.7A e B, 20.8, 20.10, 20.11, 20.12A-C, 20.13, 20.15, 20.16, 20.17, 20.20, 20.22, 20.23, 20.25, 20.27, 20.30, 20.31A e B, 20.34, 20.35, 20.36, 20.38, 20.41, 20.42, 20.44A e B, 20.47A e B, 20.48, 20.52, 20.53, 20.54, 20.58, 20.60, 20.61, 20.62, 21.1, 21.2, 21.4, 21.8, 21.9, 21.10, 21.11, 21.12, 21.13, 21.14, 21.15, 21.16, 21.18, 21.19, 21.20, 21.22, 21.23, 22.1, 22.2, 22.3, 22.4, 22.5, 22.6, 22.7, 22.8, 22.9, 22.11, 22.12A-D, 23.1, 23.2, 23.3, 23.4, 23.5, 23.6, 23.7, 23.9, 23.10, 23.11, 24.1, 24.2, 24.3, 24.4, 24.5, 24.6, 24.7A e B, 24.8, 24.9, 24.11, 24.12, 24.15) Sidney Júlio de Faria e Sousa (2.16, 2.19A e B, 2.24, 2.71, 5.39, 6.9, 6.15A e B, 16.7A e B, 16.10, 17.56A e B) Tadeu Cvintal (9.5, 12.3A e B, 12.18A e B, 12.30) Tauan de Oliveira (2.32, 5.55, 6.6, 9.10A e B, 11.29, 15.1A e B, 15.2A e B) Terla Castro (17.20A e B, 17.48A e B) Tiana Gabriela Burmann (9.11, 17.46) Victor Andrigheti Coronado Antunes (12.8, 12.17, 19.8, 19.9, 21.24) Vinícius Coral Ghanem (9.13A-C) Waldir Portellinha (2.56, 2.73, 5.11A e B, 6.24, 20.40, 20.51, 20.57, 21.3) William W. Binotti (2.8A-C, 11.13, 21.6)

XVIII  


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Dedicatórias

A minha esposa Andrea, melhor companheira e amiga, e aos meus filhos Lucas e João Pedro, sem cujo amor e suporte esta obra não teria sido possível. Dedico este Atlas aos meus pais Idel e Noemia, que me ensinaram a chegar aonde cheguei, e que continuam a me apoiar da dimensão onde se encontram agora. Sérgio Kwitko Dedico esta obra aos amores da minha vida: minha esposa Valderez, minhas filhas Bruna e Livia, e minhas amadíssimas netinhas Rafaela, que alegra nossa vida há quase 4 anos, e Melissa, que já está quase chegando para alegrar também. Samuel Rymer

XIX  


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Sumário

1 Doenças das Pálpebras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1  2 Doenças da Conjuntiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5  3 Deficiência Límbica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27  4 Olho Seco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31  5 Ceratites Infecciosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35  6 Ceratites não Infecciosas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55  7 Ceratites Intersticiais não Herpéticas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63  8 Complicações Corneanas por Lentes de Contato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65  9 Manifestações Corneanas e Esclerais de Doenças Sistêmicas. . . . . . . . . . . . . . . . . 71 10 Depósitos Corneanos de Medicamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 11 Doenças Ectásicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 12 Distrofias Corneanas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 13 Degenerações Corneanas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 14 Disgenesias Mesodérmicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 15 Síndrome Iridocorneoendotelial (Ice Syndrome). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 16 Trauma Corneano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 17 Tumores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 

XXI  


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18 Anéis Intracorneanos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 19 Crosslinking do Colágeno Corneano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 20 Cirurgia Refrativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165 21 Transplante Penetrante de Córnea. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 22 Transplante de Córnea Lamelar Anterior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187 23 Transplante de Córnea Lamelar Posterior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191 24 Ceratoprótese. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195 Índice Alfabético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199

XXII  


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1 Doenças

das

Pálpebras

A função das pálpebras é proteger o globo ocular e distribuir o filme lacrimal para manter a integridade da superfície ocular. Alterações anatômicas ou funcionais das pálpebras podem resultar em sérios prejuízos para a superfície da córnea.

Figura 1.1.  Blefarite estafilocócica em pálpebra Figura 1.2.  Blefarite estafilocócica em pálpebra inferior: colarete em bases de cílios. (foto Ramon superior. (foto Marcelo Cunha) Ghanem)

Figura 1.3.  Colarete em portador de blefarite se- Figura 1.4.  Concreções conjuntivais em paciente borreica. (foto Sérgio Kwitko) com blefarite seborreica. (foto Sérgio Kwitko)


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2    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

A

B

Figura 1.5 A e B.  Secreção em “pasta de dente” à expressão das glândulas de meibomius. (fotos Fábio Dornelles)

Figura 1.6.  Hordéolo de pálpebra inferior em paciente com rosácea. (foto Jordana Sandes)

Figura 1.7.  Hordéolo em pálpebra inferior. (foto Figura 1.8.  Calázio em pálpebra superior. (foto Fernando Procianoy) Sérgio Kwitko)


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Doenças das Pálpebras    3

Figura 1.9.  Calázio pediculado. (foto Álvaro Rossi) Figura 1.10.  Paracoccidioidomicose palpebral. (foto Fernando Procianoy)

Figura 1.11.  Ectrópio senil. (foto Sérgio Kwitko)

Figura 1.13. Ceratite punctata inferior em paciente com blefarite. (foto Marcelo Cunha)

Figura 1.12.  Lagoftalmo por ectrópio senil bilateral. (foto Fernando Procianoy)


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4    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

A

B

Figura 1.14 A e B.  Úlcera marginal catarral em paciente portador de blefarite estafilocócica. (fotos Marcelo Cunha)

Figura 1.15.  Proliferação fibrovascular corneana Figura 1.16.  Flictênula conjuntival acometendo em paciente portador de blefarite estafilocócica. limbo. (foto Ramon Ghanem) (foto Sérgio Kwitko)

Figura 1.17.  Flictênula límbica em blefarite esta- Figura 1.18.  Úlcera de córnea por exposição devido a coloboma de pálpebra superior. (foto Maria filocócica. (foto Sérgio Kwitko) Cláudia Schelini e Jordana Sandes)


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2 Doenças

da

Conjuntiva

CONJUNTIVITES INFECCIOSAS A história, o quadro clínico e a presença de folículos, papilas ou membranas sugerem o diagnóstico etiológico. Em algumas condições, somente a cultura e a citologia da conjuntiva vão estabelecer o diagnóstico.

Figura 2.1.  Reação folicular e secreção mucoide Figura 2.2.  Formação de membrana sobre conjuntivite aguda: achado típico das infecções adenoviem conjuntivite viral. (foto Sérgio Kwitko) rais. (foto Álvaro Rossi)

Figura 2.3.  Retirada de membrana conjuntival em Figura 2.4.  Fibrose em conjuntiva tarsal superior conjuntivite adenoviral. (foto Marcelo Cunha) pós-conjuntivite adenoviral. (foto Marcelo Cunha)


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6    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

Figura 2.5.  Hemorragia subconjuntival em conjunFigura 2.6.  Opacidades corneanas subepiteliais póstivite viral aguda. (foto Álvaro Rossi) conjuntivite adenoviral secundárias a reação imunológica às proteínas virais na córnea. Clinicamente são opacidades branco-acinzentadas subepiteliais que não causam elevação. (foto Fábio Dornelles)

Figura 2.7.  Infiltrados numulares subepiteliais após ceratoconjuntivite viral epidêmica: aspecto à biomicroscopia com iluminação direta difusa.   (foto Renato Ambrósio Jr.)


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3 Deficiência Límbica

Queimaduras químicas ou térmicas graves, especialmente as causadas por substâncias alcalinas, doenças das membranas mucosas, como síndrome de Stevens-Johnson ou doença de Lyell, aniridia ou cirurgias múltiplas do segmento anterior, podem determinar alterações da superfície ocular, levando a graves complicações, como: defeitos epiteliais persistentes, úlceras tróficas, neovascularização, necrose corneana ou até perfurações oculares. Esses fenômenos ocorrem, particularmente, quando, além da destruição do epitélio corneano e conjuntival, há importante comprometimento do limbo.

Figura 3.1.  Paliçadas de Vogt: características nor- Figura 3.2.  Paliçadas de Vogt em paciente melamais distintivas do limbo corneoescleral humano. nodérmico. (foto Fábio Dornelles) São formadas por cristas fibrovasculares perpendiculares ao limbo corneano, onde se encontram as células-tronco do epitélio corneano. (foto Sérgio Kwitko)


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28    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

A

B

Figura 3.3 A e B.  Deficiência límbica em paciente já submetido a transplante de córnea: note os vasos calibrosos que ultrapassam os limites da interface. (fotos do arquivo de fotodocumentação do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre)

A

B

Figura 3.4 A e B.  Padrão de deficiência límbica revelando proliferação fibrovascular sobre a córnea em aniridia. (fotos Sérgio Kwitko)

Figura 3.5.  Deficiência límbica total: paciente Figura 3.6.  Aspecto pós-operatório em transplanmulher de 84 anos, com vascularização, opacidade te de limbo conjuntival em paciente com deficiêne defeito epitelial corneano após exérese extensa cia límbica. (foto Sérgio Kwitko) de carcinoma epidermoide da córnea. (foto Marcelo Cunha)


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4 Olho Seco

O filme lacrimal é composto pelas camadas aquosa, mucosa e lipídica. O olho seco é uma alteração do filme lacrimal que pode comprometer a integridade da superfície ocular e que ocorre por evaporação excessiva de lágrimas ou por deficiência na sua produção. O olho seco pode ocorrer em decorrência da baixa produção lacrimal – acometimento ocular primário ou secundário a doenças sistêmicas – ou, ainda, em decorrência da perda acelerada do filme lacrimal (forma evaporativa).

Figura 4.1. Ceratite punctata difusa em síndrome Figura 4.2.  Coloração da conjuntiva e córnea insicca – avaliação com fluoresceína e luz com filtro feriores com rosa bengala em paciente portador de azul de cobalto. (foto Sérgio Kwitko) olho seco. (foto Leonardo Torqueti)


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32    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

Figura 4.3.  Sicca – coloração de rosa bengala na região interpalpebral. (foto Marcelo Cunha)

A B   Figura 4.4 A e B.  Úlcera trófica em Sjögren: há uma hipossecreção da glândula lacrimal, hiperosmolaridade lacrimal, instabilidade do filme lacrimal e alterações inflamatórias conjuntivais. A. Pré-tratamento. B. Após tratamento com colírio de soro autólogo. (fotos Sérgio Kwitko)

Figura 4.5.  Ceratite filamentar em paciente portador de olho seco por síndrome de Sjögren: a falta de produção lacrimal pode resultar no aumento da produção de muco pelas células caliciformes da conjuntiva, gerando desequilíbrio na proporção aquosa/mucosa e predispondo à formação de filamentos de muco recobertos por epitélio aderidos à córnea. (foto Sérgio Kwitko)

Figura 4.6.  Ceratite filamentar em paciente de 57 anos, com longa história de tratamento para olho seco e queixa de dor, sensação de corpo estranho e fotofobia. (foto Danielle Suzuki)


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5 Ceratites Infecciosas

As ceratites infecciosas são geralmente de origem bacteriana, viral, micótica ou parasitária. A semelhança entre os quadros clínicos dificulta, muitas vezes, o diagnóstico clínico e temos de recorrer a exames laboratoriais para identificar o agente etiológico. BACTERIANAS

Figura 5.1.  Ceratite bacteriana por Staphylococcus Figura 5.2.  Ceratite bacteriana por Staphylococcus auaureus. (foto Sérgio Kwitko) reus pós-transplante de córnea. (foto Sérgio Kwitko)

Figura 5.3.  Ceratite bacteriana por Proteus mira- Figura 5.4.  Ceratite bacteriana por Pseudomonas aeruginosa. (foto Patrick Tzelikis) bili. (foto Gabriela Zambon)


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36    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

Figura 5.5. Ceratite bacteriana por Pseudomonas Figura 5.6.  Ceratite bacteriana por Proteus miraaeruginosa em paciente imunossuprimido por trans- bilis em paciente com distrofia lattice, submetida a plante renal e pancreático. (foto Gabriela Zambon) 3 transplantes de córnea prévios, em uso de prednisolona colírio. (foto Samara Marafon)

A

B

Figura 5.7 A e B.  Ceratite bacteriana com perfuração tamponada com adesivo de cianoacrilato. (fotos Sérgio Kwitko)

Figura 5.8.  Necrose pós-ceratite bacteriana por Gram- Figura 5.9.  Necrose por úlcera bacteriana por Gramnegativo. (foto Jordana Sandes) negativo. (foto Maria Cláudia Schelini e Jordana Sandes)


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6 Ceratites

não Infecciosas

Compreendem as doenças da córnea que, de um modo ou de outro, comprometem a superfície ocular, podendo resultar em graves prejuízos para a integridade ocular e a acuidade visual.

Figura 6.1.  Sequela de ceratite de exposição em paciente de 25 anos com histórico de fechamento palpebral incompleto durante piscadas e sono, com opacidade corneana inferior. (foto Bruno Schneider de Araújo)

A

B

Figura 6.2 A e B.  Leucoma pós-lagoftalmo em paciente com paralisia facial. (fotos Sérgio Kwitko)


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56    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

A

B

Figura 6.3 A e B.  Exposição prolongada de conjuntiva e córnea inferior devido a ectrópio senil, levando a neovascularização com acometimento até do eixo visual. (foto Sérgio Kwitko)

Figura 6.4.  Úlcera neurotrófica tardia póstrauma corneano contuso. (foto Sérgio Kwitko)

Figura 6.5.  Úlcera neurotrófica pós-radioterapia. Figura 6.6.  Úlcera neurotrófica pós-ciclocrioterapia. (foto Tauan de Oliveira e Jordana Sandes) (foto Monica Alves e Danielle Kamiji)


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7 Ceratites Intersticiais Não Herpéticas

A ceratite intersticial é um processo inflamatório crônico, não ulcerativo, que acomete o estroma corneano. Embora a causa principal seja a doença sifilítica, várias outras etiologias infecciosas ou autoimunes podem estar envolvidas.

Figura 7.1.  Ceratite intersticial sifilítica com neovascularização profunda, descemetocele central de 4mm e preservação do estroma periférico. (foto Samara Marafon)

Figura 7.2.  Ceratite intersticial não sifilítica: neovascularização profunda com necrose corneana difusa e descemetocele paracentral. Sorologias negativas para doenças infectocontagiosas, exceto IgG para Herpes simplex. (foto Gabriela Zambon)


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64    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

Figura 7.3.  Ceratite intersticial por síndrome de Figura 7.4.  Estafiloma anterior enorme devido a ceratite intersticial por rubéola congênita. (foto Cogan. (foto Patrícia Marback) Bruna Rymer e Mariana Paludo)


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8 Complicações Corneanas Lentes de Contato

por

As complicações decorrentes do uso de lentes de contato têm inúmeras causas, sejam relacionadas à má adaptação, aos cuidados que o paciente dedica ao seu uso, e mesmo, às próprias características das lentes. Traumas mecânicos, hipóxia, toxicidade, reações alérgicas e processos infecciosos são algumas das várias complicações possíveis.

Figura 8.1. Ceratite e pannus por lente de contato Figura 8.2. Alteração epitelial grosseira por desidratação da lente de contato hidrofílica de troca hidrofílica de troca anual. (foto Sérgio Kwitko) irregular. (foto Cleusa Coral-Ghanem)

Figura 8.3. Ceratite punctata grosseira, difusa e bilateral em usuário de lente de contato hidrofílica, para alta hipermetropia, de troca anual. (foto Cleusa Coral-Ghanem)


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66    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

Figura 8.4.  Infiltrados subepiteliais e edema de Figura 8.5.  Pannus por lente de contato hidrofílicórnea, causados por hipóxia, em usuário de lente ca de troca anual. (foto Sérgio Kwitko) de contato hidrofílica para alta hipermetropia. (foto Cleusa Coral-Ghanem)

A

B

Figura 8.6 A e B.  Neovascularização corneana intensa por uso contínuo de lente de contato hidrofílica de troca anual. A. Vascularização central. B. Vasos calibrosos a partir do limbo. (fotos Sérgio Kwitko)

Figura 8.7. Neovascularização em transplante lamelar profundo de córnea por uso de lente de contato hidrofílica de troca anual. A vascularização aumenta   o risco de rejeição do enxerto. (foto Sérgio Kwitko)


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9 Manifestações Corneanas e Esclerais Doenças Sistêmicas

de

As alterações da córnea estão associadas a uma grande variedade de doenças sistêmicas. Por vezes ocorrem em doenças com diagnóstico definido, mas, em muitas ocasiões, o exame oftalmológico é que vai primeiramente estabelecer a relação de uma alteração da córnea com uma possível doença sistêmica. DOENÇAS METABÓLICAS

Figura 9.1. Depósitos corneanos de cistina em pa- Figura 9.2.  Cistinose ocular. (foto Fábio Dornelles) ciente portador de cistinose. (foto Álvaro Rossi)

Figura 9.3. Córnea verticillata na doença de Fabry.    (foto Diane Marinho)


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72    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

Figura 9.4.  Aspecto corneano em caso de mucopo-

lissacaridose tipo I (MPS I). (foto Diane Marinho)

Figura 9.5.  Síndrome de Hurler ou mucopolissa- Figura 9.6.  Aspecto da córnea em deficiência de lecitina-colesterol acetiltransferase (LCAT) em paciencaridose tipo I. (foto Tadeu Cvintal) te com hiperlipidemia. (foto Patrick Tzelikis)

DOENÇAS ÓSSEAS

Figura 9.7.  Ruptura da membrana de Descemet em osteogenesis imperfecta. (foto Patricia Gus e Melissa   Dal Pizzol)


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10 Depósitos Corneanos

de

Medicamentos

O oftalmologista deve conhecer os medicamentos que tendem a depositar-se na superfície da córnea, não somente porque podem afetar a acuidade visual, mas também porque podem interferir na ação de outros medicamentos em uso.

Figura 10.1.  Depósitos corneanos por amiodaro- Figura 10.2. Depósito epitelial de amiodarona. na: córnea verticillata. (foto Sérgio Kwitko) (foto Sérgio Kwitko e Fábio Dornelles)

Figura 10.3. Depósito corneano em paciente usuá- Figura 10.4.  Depósitos corneanos por ciprofloxario de clorpromazina. (foto Melissa Dal Pizzol) cino de uso tópico. (foto Marcelo Cunha)


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82    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

Figura 10.5.  Depósito de ciprofloxacino e cianoa- Figura 10.6.  Depósitos de natamicina na superfícrilato sobre ceratoprótese. (foto Sérgio Kwitko) cie da córnea durante tratamento de úlcera micótica. (foto Sérgio Kwitko)

Figura 10.7.  Depósito de natamicina em córnea adjacente à ceratoprótese. (foto Sérgio   Kwitko)


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11 Doenças Ectásicas

São doenças degenerativas, não inflamatórias, caracterizadas por progressivo afinamento da espessura da córnea. Além de interferirem com a acuidade visual, podem, em casos mais extremos, progredir até uma perfuração da córnea. CERATOCONE

Figura 11.1.  Perfil da córnea à biomicroscopia em paciente com ceratocone. (foto Sérgio Kwitko)

A

B

Figura 11.2 A e B.  Perfil da córnea à biomicroscopia em paciente com ceratocone moderado (A) e avançado (B). (fotos Ramon Ghanem)


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118    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

Figura 14.3. Embriotoxo posterior. (foto Sérgio Figura 14.4. Anomalia de Axenfeld: embriotoxo posterior associado a processos irianos proeminentes Kwitko) ou aderências iridocorneanas. (foto Sérgio Kwitko)

Figura 14.5.  Anomalia de Rieger: embriotoxo posterior associado a aderências iridocorneanas, atrofia do estroma da íris, corectopia, pseudopolicoria e ectrópio uveal. (foto Richard Hida)

Figura 14.6. Anomalia de Rieger. Quando esses achados estão associados a outras alterações sistêmicas, como alterações faciais, dentárias, alterações da hipófise ou hipospadia, dá-se o nome de síndrome de Rieger. (foto Sérgio Kwitko)

Figura 14.7.  Anomalia de Peters: disgenesia me- Figura 14.8. Anomalia de Peters, com opacidade senquimal corneana, com defeito na superfície cen- corneana difusa. (foto Sérgio Kwitko) tral posterior da córnea, gerando leucoma aderente. (foto Marcelo Cunha)


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Índice Alfabético

A Acanthamoeba, 50 ceratite por, 50f com anel imunológico, 52f escleroceratite por, 53f Anéis intracorneanos, 155 implante de, 155 Anel de Fleisher, 84f Anel imunológico de Wessely, 48f Anomalia de Axenfeld, 118f Anomalia de Peters, 118f, 119f Anquilobléfaro, 128f Artrite reumatoide úlcera imunológica em, 75f

B Blefarite estafilocócica, 1f seborreica, 1f Biomicroscopia, 107f

C Calázio pediculado, 3f Carcinoma conjuntival de células escamosas, 148f Ceratectomia fotorrefrativa, 169 dobras de Decemet, 170f haze de intensidade, 171f necrose corneana, 172f Ceratite estromal por herpes simplex, 46f Ceratite filamentar, 32f Ceratite herpética, 43f epitelial, 44f

Ceratite micótica por Aspergillus flavus, 38f por Fusarium solani, 39f, 40f por Aspergillus flavus, 42f por Aspergillus fumigatus, 41f Ceratite punctata difusa, 31f inferior, 3f traumática, 73f Ceratites infecciosas, 35 bacterianas com perfuração tamponada com adesivo de cianoacrilato, 36f por Pseudomonas aeruginosa, 35f por Staphylococcus aureus, 37 diagnóstico, 35 origem, 35 quadro clínico, 35 Ceratites intersticiais não herpéticas, 63 definição, 63 sifilítica com neovascularização, 63 Ceratites não infecciosas, 55 definição, 55 superficial de Thygeson, 60f ulcerativa periférica, 59f Ceratoglobo, 93 aspecto tomográfico do, 93f avaliação ectoscópica, 95f tomografia corneana de, 94f Ceratopatia em faixa, 113f Ceratoprótese, 195 defeito epitelial, 197f definição, 195 indicações, 195 teste de Seidel positivo, 198f Chandler síndrome de, 121f


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200    ATLAS DE CÓRNEA E DOENÇAS EXTERNAS

Cianoacrilato depósito de, 82f Cirurgia refrativa, 165 ectasia após ceratotomia, 168f dupla sutura, 167f Cistinose ocular, 71f Cogan-Reese síndrome de, 122f Colágeno corneano crosslinking do, 161 dobras de Decemet, 163f haze após, 163f no tratamento do ceratocone, 161 Colarete, 1f Conjuntiva doenças da, 5 degeneração da, 22 Conjuntivites cicatriciais, 16 infecciosas, 5f história, 5 quadro clínico, 5 não infecciosas, 10f Córnea transplante penetrante de, 181 lamelar anterior, 187 deiscência de sutura, 188f pós-operatório, 187f rejeição estromal, 190f vantagens, 187 lamelar posterior, 191 imagem tomográfica corneana, 192f vantagens, 191 linha de rejeição, 184 taxa de sobrevida, 181 óleo de silicone em, 182f úlcera de, 4f

D Deficiência límbica, 27 padrão de, 28f total, 28f Degeneração da conjuntiva, 22 Degeneração marginal pelúcida, 91 à ectoscopia, 91f aspecto tomográfico da, 92f

superior, 91f Degenerações corneanas, 111 Dellen após cirurgia de pterígio, 61f da córnea, 60f após transplante penetrante, 61f Depósitos corneanos de medicamentos, 81 Discos de Plácido imagem de reflexão de, 34f Disgenesias mesodérmicas, 117 características, 117 definição, 117 ocorrência, 117 Distrofias corneanas, 97 da camada de Bowman, 100 da membrana basal, 98 endoteliais, 106 epiteliais, 97 estromais, 101 Doenças da conjuntiva, 5 das pálpebras, 1 ectásicas, 83 sistêmicas manifestações corneanas e esclerais de, 71 doenças dermatológicas, 73 doenças metabólicas, 71 doenças ósseas, 72 doenças reumatológicas, 75

E Ectrópio senil, 3f Embriotoxo posterior, 117f Endotelite herpética difusa, 48f Episclerite difusa, 77f Esclerite necrosante, 78f Escleroceratite por Acanthamoeba, 53f Estrias de Vogt, 85f Etafiloma anterior, 64f Exérese primária, 25f


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Índice Alfabético    201

F

K

Flap arrancamento de, 176f estrias por deslocamento de, 175f Fleisher anel de, 84f Flictênula conjuntival, 4f Flictênula límbica, 4f Fuchs distrofia de, 109f

Kaposi sarcoma de, 152f

G Glândulas de meibomius, 2f Granuloma da conjuntiva, 26f

H Haab estrias de, 125f Halo senil, 111f Hemangioma palpebral, 152f Hemorragia subconjuntival, 6f Herpes simplex ceratite intersticial necrosante por, 47 Herpes zoster de acometimento facial, 49f úlcera trófica por, 50f Hidropsia com ceratocone, 89f em leito corneano, 90f Hiposfagma em reabsorção, 123f Hordéolo da pálpebra inferior, 2f Horner-Trantas nódulos de, 13f Hurler síndrome de, 72f

L Lagoftalmo por ectrópio senil, 3f Laser in situ keratomileusis (LASIK), 173 borda de flap de, 173f Lentes de contato complicações corneanas por, 65 ceratite periférica em lente escleral, 69f conjuntivite papilar gigante, 67f infiltrados corneanos periféricos, 68f neovascularização em transplante lamelar profundo, 66f pannus por, 65f hidrofílica de troca anual, 66f Leucoma corneano pós-trauma, 125f pós-lagoftalmo, 55f Limbo gelatinoso em conjuntivite atópica, 15f

M Mapa de curvatura sagital, 87f Medicamentos depósitos corneanos de, 81f Melanoma de conjuntiva bulbar, 136f inferior, 139f Melanose conjuntival, 136f Molusco contagioso molusco por, 8f Mooren úlcera de, 58f Mucocele bilateral pós-trauma, 130f

I

N

Impregnação corneana com pólvora, 124f Íris hérnia de, 126f

Necrose conjuntival, 26f escleral, 26f Neovascularização corneana, 130f


. Samuel Rymer

ISBN 978-85-7006-699-2

9 788570 066992

atlas de córnea e doenças externas

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Ed it o res

Sérgio Kwitko

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Sérgio Kwitko

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DOENÇAS EXTERNAS

Co e d i t o r a s

Samara Marafon Gabriela Zambon


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