MIND DA GAP | OTTO KNOWS | MOULLINEX | DJ RIDE | DJEFF | SONICBLAST | HUMA-NOYD
MÚSICA ELETRÓNICA, CLUBBING & LIFESTYLE
ESPECIAL
BRASIL
WEHBBA, 10 ANOS WARUNG ...
Massivedrum à procura do groove!
Editores Convidados: Miguel Barros, Gonçalo M, MaisBaixo, DJ Pena A.Paul: os 10 discos preferidos | ADE - Amsterdam Dance Event’12
#166 www.danceclub.pt | danceclubmag.com.br
+O Regresso do Vinil | MichaelTeixeira | Companhia Club | FestasDC 3,95€ (PT-iva inc.) | R$5,90 (BR) | Dez12>Fev13
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DJ RIDE CLICKBOX/MICHAEL TEIXEIRA MOULLINEX DJEFF MIND DA GAP OTTO KNOWS/DEADMAU5 AMSTERDAM DANCE EVENT DJPROFILE/CLUB/PROMOTOR PARTY PEOPLE ALBUNS/COMPILAÇÕES HOUSE, TECHNO, DUBSTEP... TOP CLASSICS-A.PAUL DJ CHARTS DJ BOX/DEMO CLUB DC BRASIL
>WARM UP CHECKPOINT por
SÉRGIO MANUEL aka Sexysoundsystem
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um post na minha página critiquei o recurso a controladores suscitando tantos elogios como críticas, como as que me relegam para a “old school” qual velho do Restelo averso a novas tecnologias. A verdade é que comemoro 25 anos como “dj” e continuo jovem de espírito e de mente bem aberta. Uma bela “malha nova” excita-me tanto ou mais do que há 20 anos. E nessa altura a procura de vinil superava largamente a oferta. Bem hajam “Beatport”, “pens” e tudo o que aligeirar a carga. Carregar uma mala de 80 discos fazia mais estragos na coluna que muitos outros excessos. Pretendi apenas alertar para a clonagem de djs que a tecnologia permite: a paixão de muitos não é pela música mas pela tentação fácil de uma saída profissional. Qualquer profissão exige dedicação, competência e talento. O artista (sobre)vive com talento e paixão. Para muitos dos pseudo-deejays atuais, o botão “sync” tanto pode surgir no pc como no novo cdj 2000. Quando pressionam a tecla o efeito é o mesmo que o de qualquer caixa registadora. Nem é preciso ir pelo tamanho do peito, (des)aparições televisivas ou passerelles cruzadas. Há muitos que acham mesmo que são. Mas estão enganados: a Bimby também faz bolos. Adicionem “THE ROBOTS” dos Kraftwerk à playlist e repliquem os gestos. A tecnologia não perdoa e já é possível ir ao Pacha Ibiza sem sair do sofá, no mundo virtual da Playstation. Preferia um voo regular e direto do Porto, mas a prioridade na ilha são mesmo os jatos particulares. Com a abertura do Cipriani Downtown, Ibiza entrou definitivamente na A-LIST: Adrien Brody e a Duquesa de Alba nas mesas, Luciano na cabine! Para o ano há mais com o Heaven, a nova discoteca de Giuseppe Cipriani que recrutou Naomi Campbell como RP. Por cá, a luta continua. O house não se faz ouvir na noite da Invicta. O OPO tem sido a exceção com Sanchez, Morales, Richard Grey, Black Coffee, Dj Kent, Jean Elan e Tiko’s Groove nos primeiros 100 dias.
“BIOPHILIA” DE BJÖRK em versão Remix No ano passado, a cantora islandesa lançou o seu último álbum, Biophilia através de uma aplicação de telemóvel desenvolvida por vários profissionais de diversas áreas como cientistas, escritores ou programadores. Para acompanhar o lançamento do álbum, Björk convidou alguns Dj como Matthew Herbert, Hudson Mohawke ou Alva Noto para remixar o álbum, tendo estas versões sido divulgadas ao longo dos últimos oito meses. Esta versão do álbum chama-se “Bastards”. Björk apresenta nesta compilação trezes dos vários remixes publicados, como forma de síntese do trabalho que foi vindo a ser desenvolvido pela cantora e os vários colaboradores que trabalharam estes temas.
TOP 5-IBIZA 2012 (as que vão rodar até à próxima temporada) Pirupa “Party Non Stop” claro, a track of the season Nicky Romero+Calvin Harris “Iron” Space, Amnesia. Michel Cleis “Mir A Nero” tocada até à exaustão por estrelas tão diferentes como Luciano, Tensnake ou David Morales Marco Effe “Jellied Eels” o hino do “Vagabundos/Cadenza” Swanky Tunes “Blood Rush” o powerplay de TIESTO
SWEDISH HOUSE MAFIA em Lisboa Os Swedish House Mafia regressam a Portugal para um último set. Após o anúncio de que o trio de DJs sueco se ia separar durante o Verão, foi agendada uma última tour mundial em que Portugal se encontra incluído. Os Swedish House Mafia trazem a “ One Last Tour” até Lisboa no próximo dia 18 de Dezembro no Pavilhão Atlântico. O trio composto por Steve Angello, Sebastian Ingrosso e Axwell irá apresentar não só os temas com que nos têm vindo apresentar nos últimos anos mas também do novo álbum, intitulado “Until Now”. Além da música a componente audiovisual é também uma forte componente deste espetáculo. Os bilhetes já se encontram à venda e custam entre 28€ e 69€. http://www.onelasttour.com/
>WARM UP ZONA 8 por
DJ DEEV
aka Agostinho Relvas
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ascido em Nápoles (Itália), Danilo Vigorito começou a sua carreira à 20 anos atrás e já tem discos editados pela Plus 8 (de Ritchie Hawtin), pela Surface ou pelas 4 editoras que também possui. Agora lança para os escaparates o álbum “Homegrown Tears” [Iside Music]. É um disco dedicado a todos aqueles que abandonam o seu país à procura de uma vida melhor para a família. Inspirado pela música clássica napolitana, Danilo Vigirito criou um disco de longa duração cheio de várias emoções e ambientes. Os dois convidados do disco também têm backgrounds bastante diferentes, a vocalista Gretchen Rhodes (atualmente a viver no Hawaii e a actuar com Mick Fleetwood’s Island Rumours Band / Fleetwood Mac) e o violinista Michele Signore da Nuova Compagnia Di Canto Popolare de Nápoles. Assim se percebe a forma diferente das faixas produzidas neste disco, uma fusão bem conseguida de ritmos e melodias profundas de techno e house com ambientes de música clássica, conseguindo o efeito de agradar à pista de dança assim como tocar profundamente nas nossas emoções. Outro longa duração que também se escuta várias vezes por toda a Zona 8 é o novo do francês Fingers In The Noise com o título de “Sounds From The Moon” [Bine Music], um disco maduro e sofisticado de ambientes dub techno/ house umas vezes mais virados para a pista de dança, outras para momentos mais introspetivos. Com influências que vão da editora Basic Channel passado por Moritz von Oswald, Rhythm & Sound, Deepchord, Murcof, Swayzak ou mesmo Radiohead ou Talk Talk, Laurent Bisch (verdadeiro nome de Fingers In The Noise) demonstrar que é possível juntar harmonias, espaços e ritmos e criar-se música de bom gosto. É recomendável deixar cada faixa fluir por inteiro, para acentuar a marca detalhada que esta vai deixar para a seguinte criando um caminho que nos vai levar à alma deste disco. Vale a pena descobrirem estas explorações sonoras, pois, certamente este vai ser um dos discos do ano dentro da sua área (mas não só). Os singles que mais se gosta e dança na Zona 8 ainda cheiram a verão, é o caso de “phillipp dolphia” (Permanent Vancation) do projeto JMF, que junta Jacob Korn e a dupla Good Guy Mikesh & Filburt, uma peça de house analógica, fortes linhas de baixo e uma melodia planante que nos fazem viajar e sonhar com outras paragens. Juntem uma dose de soulful house, de 2-step, uns salpicos de glitchy R&B e vão encontrar “spoons” (Black Butter Records) a faixa do quarteto londrino Rudimental com as vozes aveludadas de MNEK e Syron que mais encantam na Zona 8. O 3º single que quero destacar é do duo de Estocolmo The Whendays (produtores musicais, realizadores e atores) com a brilhante versão (nu love mix) para o tema “untru luv II” (Cascine Records) para o tema original incluído no ep de estreia. Esta é uma versão em ritmos 4/4 com acordes preguiçosos e levitantes. Uma dica extra: passem pela página labelloveworldwide.bandcamp. com e descarre-guem gratuitamente as coletâneas Label Love com artistas de etiquetas como BBE, Brownswood Recordings, Record Breakin’, Tokyo Dawn Records, Tru Thoughts ou Ubiquity. http://zona8lifestyle.blogspot.pt
CALVIN HARRIS lança novo single e novo álbum O tão esperado “18 Months” de Calvin Harris tem data de lançamento marcada para dia 29 de Outubro. Depois do lançamento dos dois primeiros singles - “Bounce” em colaboração com a cantora Kelis e de “Feel So Close” - em 2011, Harris lançou ainda “Let’s Go” em colaboração com Ne-Yo e “We’ll Coming Back” com o rapper Example. O quinto single do álbum, que será lançado a 14 de outubro, conta com a colaboração de Florence Welch (na foto), a vocalista dos Florence & the Machine e tem o nome de “Sweet Nothing”. Esta já é a segunda vez que ambos colaboram juntos, tendo o DJ remisturado o tema “Spectrum(Say my name)” um dos temas-single do último álbum dos Florence & the Machine, intitulado “Ceremonials”. “Sweet Nothing” é o perfeito resultado da junção dos dois lados criativos dos dois artistas, prometendo ser um grande sucesso deste final de ano.
ERICK MORILLO dá nome a uma rua em New Jersey! O DJ Erick Morillo foi homenageado pela cidade de New Jersey. Considerado um dos maiores talentos musicais saído daquela cidade situada nos arredores de Nova Iorque, a cidade decidiu atribuir à rua onde o DJ cresceu e iniciou a sua carreira no mundo da música electrónica, o seu nome como forma de homenagear a sua longa carreira na música electrónica. A rua onde o Dj viveu passou-se então a chamar “Erick Morillo Way”, tendo a cerimónia de atribuição do nome à rua sido realizada na sua antiga escola secundária, a Emerson High.
O Regresso do Vinil texto: Sofia Venâncio
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Os Discos de Vinil estão de volta? Ou é apenas uma moda passageira? Criados na década de 40 do século XX para substituir os velhinhos discos de chapa e goma-laca, os discos de vinil embalaram várias gerações até aos anos 90, altura que deixaram quase de ser fabricados por completo. Vários foram os motivos apontados para o fim da sua comercialização. Vantagens como a portabilidade, melhor qualidade de som, a menor necessidade de espaço para a sua arrumação, uma manutenção mais fácil e barata, a não necessidade de se levantar do sofá para virar o disco e o facto de poderem ser ouvidos no carro fez com que lentamente toda a gente se desfizesse dos velhinhos discos de vinil que embalaram a sua juventude e passassem ao formato portátil dos compact discs (CD) deixando “morrer” as famosas cassetes e discos de vinil. Durante quase 20 anos (entre os finais da década de 80 e o fim da década 00) houve uma geração de jovens que cresceu entre compact discs e o novo e portátil formato digital. Embora houvesse uns resistentes que ainda continuassem a ouvir quase de forma escondida e dissimulada, as velhas relíquias de vinil (conhecido nesta altura “quase” apenas como material para chão de cozinha e para forrar sofás), muitos viam os discos de vinil como uma tecnologia obsoleta do passado século XX que servia apenas para jogar freesbee ou como objecto de decoração. Não é difícil encontrar depoimentos por aí de jovens que nunca tocaram num disco de vinil ou só ficaram a saber o que eles eram com o ressurgimento desta “nova tecnologia”. A forma como o vinil “desapareceu” quase por completo de comercialização num espaço de cinco/seis anos devido a uma procura quase inexistente explica com alguma facilidade esta realidade. Além disso, muita gente acabou por se desfazer dos discos por não ter como os ouvir devido a avarias no leitor de vinil e por dificuldade em encontrar agulhas para o gira-discos. O Vinil e a Música Electrónica Na verdade, a música electrónica pode ser apontada como uma das “culpadas” para a vida quase insignificante que o vinil teve durante o seu tempo de underground. O facto de nos anos 90 ainda não haver uma tecnologia totalmente acessível e fiável para passar música fez com que muitos DJs se dividissem entre os CD’s e os discos de vinil para criarem os seus sets musicais. Esta produção em pequena escala apenas para responder às necessidades deste grupo restrito de consumidores acabou por manter a indústria viva e a reinventar-se tecnologicamente para poder servir este nicho de mercado. O facto de os Dj procurarem muita qualidade de som e fiabilidade, fez com que se desenvolvessem várias técnicas que melhoraram não só o sistema de gravação e compactação de dados nos discos de vinil mas também melhorou e estabilizou a reprodução dos gira-discos. O Regresso do Vinil Ninguém consegue explicar qual a verdadeira razão que tenha feito os discos de vinil passarem a ser “cool” de novo e a saírem das arrecadações e prateleiras poeirentas de novo para os leitores de vinil e suas
respectivas agulhas. Se uns apontam um ataque de nostalgia pela geração dos baby boomers, outros apontam a internet como a grande impulsionadora do vinil. Pode-se apontar a crise de valores na sociedade actual como a razão que levou a que o movimento retro passasse a ter uma maior importância no panorama da sociedade mundial. De repente começaram a surgir lojas de venda de objectos em segunda mão (A Outra Face da Lua), rádios dedicadas a clássicos da música contemporânea (M80 e Star) e a reposição de programas de televisão antigos em canais de televisão especializados na televisão por Cabo (Sic Gold, RTP Memória). Ora esta sugestão momentânea e de certa forma saudosa que sugere que “o antigamente é que era bom” levou a que começasse a haver uma maior procura por artigos da infância dos Babyboomers. Como esta geração é actualmente os educadores de uma geração mais nova, eles acabaram por influenciar os seus próprios filhos a regressarem no tempo com eles. A rubrica “Caderneta de Cromos” que animou as manhãs da Comercial nos últimos três anos é um exemplo perfeito para este regresso ao passado. E as menções a desenhos animados, músicas infantis da época e até séries de televisão daquela altura criavam uma certa saudade daqueles tempos “em que o tempo era largo” já aos miúdos que ouviam a rubrica acabam por desenvolver uma certa por curiosidade por um tempo que não havia mais de dois canais na televisão, que não havia computadores ou telemóveis e em que música se ouvia em discos de vinil. Paralelamente a esta realidade, existia também um pequeno nicho de mercado que continuava a consumir música em discos de vinil. Como já referido em cima, a música electrónica foi uma das responsáveis para a existência residual de vinis. Além disso havia alguns álbuns mais mainstream que tinham edição também neste formato mas a sua tiragem era pouco expressiva para o que era vendido em formato CD e mais recentemente em formato digital. Se na altura a fiabilidade foi uma das grandes razões para se abandonar o vinil, esta também abonou para o seu regresso. O facto de a tecnologia inerente aos discos de vinil, leitores de vinil e agulhas ter melhorado a qualidade de som e o facto de as faixas sofrerem uma menor compressão na gravação neste tipo de formato (permitindo ouvir uma maior amplitude de sons graves e agudos que são suprimidos na compressão dos ficheiros para gravação em CD) foi apontada como a grande bandeira do regresso ao vinil. Todos estes factores foram importantes para o regresso do vinil. Se há cinco anos a sua distribuição e venda era feita em pequenas lojas e expositores muito pequenos nas grandes superfícies, hoje em dia já se conseguem encontrar à venda em qualquer sítio e uma grande variedade de artistas, não só antigos mas também mais recentes. Para evitar o download ilegal das faixas pelos consumidores deste tipo de artigos, muitas editoras optam por oferecer também a possibilidade de fazer o download do álbum legal através de um código ou site específico. Além disso, hoje em dia é possível encontrar gira-discos e agulhas à venda com alguma facilidade em lojas da especialidade. Será o vinil uma moda passageira? A isso só o tempo o saberá responder.
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DJ Ride texto: Sofia Venâncio
/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Com o lançamento do seu mais recente álbum, intitulado “Life in Loops”, DJ Ride promete aquecer as noites frias deste último trimestre do ano. Desde o Scratching à produção, o Dj Ride falou-nos de tudo um pouco nesta entrevista.
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O que o apaixona na música electrónica? Muita coisa, uma delas a diversidade de timbres, frequências e ritmos que são impossíveis de recriar com instrumentos ditos ‘’convencionais’’. O efeito que os sub-graves e uma programação numa drum machine ou MPC têm numa pista de dança. O poder que é conferido a um produtor munido apenas de um sintetizador e uma TR 808, ou a possibilidade de se fazerem alguns sons incríveis apenas com um laptop e uma placa de som. É campeão Mundial de Scratch. Como é que esta modalidade de Djing surgiu na sua vida? O ‹›Djing›› mais convencional surgiu um pouco por ‹›acréscimo›› já que no inicio comprei o meu primeiro gira discos e mesa de mistura apenas para fazer scratch, produzir, samplar discos e especializar-me no turntablism mais puro. A parte de ‹›por musica›› e a minha dedicação ao clubing veio depois quando percebi que já tinha as bases suficientes e um background musical vasto para poder tocar em vários contextos, desde clubs mais intimistas a festivais. Foi o amor pela cultura Hip Hop que me abriu essas portas e o fascínio pelo poder que os dj›s têm numa pista de dança e na divulgação de musica nova. Quais as suas influências musicais? Desde a parte do scratch mais hardcore, ISP, Q-Bert, D-styles, Ricci Rucker, Gaslamp Killer, a produtores,
Hit Boy, Shadow, Just Blaze, Timbaland, Neptunes, até Juan Atkins, Modeselektor, Flying Lotus, jazz funk, enfim, no fundo tudo o que vou ouvindo e assimilando. Qual a sua inspiração para o seu mais recente álbum “Life in Loops”? E porquê este nome? O “Life in Loops” vem no seguimento dos meus últimos álbuns e Ep›s. É um disco que reúne as minhas colaborações mais recentes ao vivo, com o recuperar de alguns beats com muito sampling de discos antigos de funk/jazz/soul. O nome surgiu entre várias conversas com amigos, a nossa vida é um Loop enorme, e o lifestyle de alguém ligado a musica electronica/djing está sempre ligado a loops, a coisas que se repetem, desde a vida em Tour, as actuações, até ao trabalho mais solitário de estúdio, ensaios, gravações e produção. Esta é a segunda colaboração com a Optimus Discos. Como surgiu esta oportunidade? Esta colaboração surgiu em 2009 quando editei pela primeira vez o EP Beat Journey. Surgiu no seguimento da minha primeira edição e a convite do Henrique Amaro , que é uma das pessoas que me tem ajudado mais a divulgar e a editar a minha musica. Mostrei-lhe um esboço e o conceito do álbum, ele gostou e avançámos com o disco. Já colaborou com vários artistas nacionais como Legendary Tigerman ou Balla. Como surgiram estas colaborações? Têm surgido muito naturalmente, alguns convites são para remisturas, outros para tocar ao vivo, algo mais focado no scratch, outras mais na produção, etc. Tenho tido a sorte de conhecer e de me cruzar com muitos músicos que admiro e com estas participações acabo
sempre por fazer algo diferente que é sempre um desafio muito interessante, e chego a um publico diferente. Dos live acts à remistura qual é a área da música electrónica que mais gosta de explorar? Adoro tocar ao vivo e adoro compor/produzir, é complicado escolher a que gosto mais. A energia de um live act ou de um dj set há frente de milhares de pessoas é uma das melhores sensações do mundo. Mas criar a minha própria musica rodeado das minhas maquinas no estúdio preenche-me mais a veia de produtor. No fundo acho que todas as minhas facetas se complementam. Sabemos que usa o Serato. Como acha que as novas tecnologias influenciam o seu trabalho como DJ? Neste momento seria impossível fazer aquilo que faço sem o Serato. O Serato possibilita-me tocar ao vivo na mesma com o toque do Vinil nos clássicos gira discos technics em palcos grandes sem feedbacks, sem a faixa saltar mesmo que haja um pequeno problema com a agulha, e com acesso a toda a minha musica, edits, loops, scratch samples etc. Uma das coisas que tenho explorado também bastante é o controlo do Serato via MIDI, primeiro com o touch screen LEMUR da jazzmutant, e agora com o iPad e a Maschine. Ao longo da sua carreira já actuou em diversos países. Qual o que mais gosta de actuar e porquê? Portugal, sabe sempre bem voltar a casa, embora claro que adore e nunca esqueça as actuações que já tive na Polónia, Londres, Servia (Exit festival) e França no transmusicalles rennes.
Click Box
do Brasil... para o mundo! Criados em 2004 pelo duo de Djs Marco AS e Pedro Turra, oriundos de São Paulo os Click Box têm ajudado a levar a cena techno brasileira a todo o mundo. Quando se estrearam nas pistas de Dança, os Click Box chamaram à atenção pela forma se com que apresentavam os seus sets musicais, apelando de certa forma a uma nova busca de ideais por quem os ouvia na pista de dança. Além disso, este duo foi-se distinguindo por usar uma mistura de sintetizadores, efeitos e computadores criando uma sequência de baixos muito própria e um estilo muito old school, sendo esta a sua imagem de marca actualmente nas pistas de dança. A internacionalização da carreira deste duo brasileiro deu um grande passo com o convite para lançar um EP pela label Items & Things. O EP “Espaço e Tempo” foi lançado pela editora em 2008. Desde que se afiliaram a esta editora inglesa, o duo já lançou cinco EPs sendo o mais recente intitulado “Down Over”. Esst EP caracteriza-se por conter em si um estilo muito próprio, com influências de Disco e Acid House. “Down Over” conta ainda com o remix de Mandato na música Something Wrong, criando uma nova dimensão e um outro ponto de vista daquele tido inicialmente pelos Click Box. Ao longo das 5 músicas que compõem a EP (quatro no formato físico) que saiu no passado 21 de Setembro, os Click Box vão demonstrando as várias características que os torna únicos e que os faz ter live acts um pouco por todo o mundo, desde o Brasil à Alemanha. Afinal fica assim provado que a música electrónica brasileira também tem uma palavra a dizer no mundo inteiro.
Michael Teixeira De origem portuguesa, o DJ e Produtor Michael Teixeira tem vindo a construir uma sólida carreira na mítica cidade das colinas de São Francisco, no estado da Califórnia. Desde cedo que Michael teve contacto com a música, tendo aprendido a tocar vários instrumentos como piano, guitarra ou baixo. Enquanto músico deu os seus primeiros passos na música como guitarrista profissional, tendo trabalhado para artistas pop como Ray J., Brandy ou Mya. Enquanto trabalhava neste mundo da POP foi tomando contacto com o mundo da música electrónica, tendo começado a criar e a produzir cada vez mais neste género musical. O seu estilo único e a sua multiculturalidade euro-americana torna-o um DJ com uma sensibilidade única de levar ao rubro facilmente dois públicos completamente distintos entre si. O seu trabalho já chamou à atenção de várias personalidades do mundo da dance como Morgan Page ou Klepht Bass ou Andy Caldwell com quem assinou um contrato recentemente, através da editora Uno Recordings. Através desta label o DJ Michael Teixeira já lançou alguns temas, destacando-se o Cover de Moloko ”Sing it Back” que contou com a colaboração de Andy Caldwell e da cantora Linda Donelly, que tem vindo a fazer sucesso um pouco por toda a noite norte-americana e chegou a destaque na loja de música online Itunes. Para além do mercado norte-americano, Michael já lançou um tema em Portugal através da label Vidisco / Recordes Exklusive intitulado “Tonight Under the California Stars”, tendo já entrado em algumas compilações de renome de música dance. Atualmente o DJ e produtor está a ultimar os detalhes numa nova música que conta com a colaboração da cantora Tamra Keenan, conhecida por ter participado no tema de Kaskade “Angel on my Shoulders”. Com a habilidade de conquistar os mercados lusófonos e anglo-saxónicos devido à sua multiculturalidade musical, o DJ Michael Teixeira tem à sua frente uma carreira promissora e com muito sucesso à mistura.
Moullinex texto: Sofia Venâncio
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Cantor, escritor, investigador e DJ são alguns dos talentos que definem Luís Clara Gomes, mais conhecido DJ Moullinex. Entre as suas várias multifacetadas paixões conseguiu chamar a atenção da editora alemã Gomma, tornando-se o primeiro português a editar por esta Label. Tendo como o mote o lançamento de “Flora” o primeiro álbum do DJ, a Dance Club foi conhecer este DJ. Vives atualmente parte do ano em Munique, na Alemanha, uma cidade completamente diferente da tua terra natal, Viseu. O que motivou esta mudança? Inicialmente, fui convidado para ir fazer investigação na Universidade de Munique na área da Neurologia. Durante um período fi-lo, e depois decidi perder mais tempo a fazer música e a perseguir uma coisa que continuava a fazer sempre - nessa altura abordei o ESO (Observatório Europeu do Sul) no sentido de trabalhar com eles, e desde então tenho conseguido conciliar as duas actividades. Entretanto, e apenas regressei a Lisboa como “base”. Quais as tuas grandes inspirações musicais e porquê? São demasiado extensas para detalhar. Desde criança fui sendo exposto a todo o tipo de música, de músicos e de espectáculos, pelo que não só o interesse pela música como por todo o processo de a criar, executar, tudo o que se passava “por detrás” das cenas e levar a um palco me cativou. Musicalmente, tive um pé no rock, outro na world music. Uma mão na electrónica experimental e outra na música de dança, que entrou mais tarde na
minha vida, quando finalmente a consegui “entender”. Para além de Dj és multi-instrumentista, produtor, escritor e cantor. Consideras estas várias facetas como um todo do alter-ego artístico do Moullinex ou cada uma delas representa uma personalidade artística diferente? É uma questão pertinente: não creio que como DJ me limite a explorar o que exploro como músico. Gosto de estar em vários sítios em simultâneo. Quando faço música de dança nunca é estritamente de dança, porque há sempre um fantasma a dizer-me coisas pop num ouvido ou experimentais no outro. Num DJ set gosto de começar num ponto e terminar no outro. Mesmo que não vá pelo caminho mais directo. Como concilias o teu trabalho artístico com o de investigador de neurologia e astronomia? Neste momento a neurologia ficou para trás, se bem que tenciono lá voltar um dia. Quanto ao desenvolvimento para comunicação de astronomia, continuo a fazê-lo, embora menos, pois é difícil ter tempo para tudo. Neste teu primeiro álbum colaboraste com Peaches, Iwona Skwarek e Da Chick. Como foi colaborar com personalidades tão díspares? Houve sempre diversão a gravar, e isso nota-se bem na música, creio. Todas elas puseram algo de si em cada música e isso também se sente.
Qual a tua inspiração para álbum “Flora”? E o que motivou a escolha deste título? «Flora» é o meu primeiro álbum. A palavra remete-me para fertilidade, nascimento, renovação, sensualidade. Foste o primeiro artista nacional a ser editado pela label Gomma. Encaras este feito como mais um passo na tua carreira ou como um marco Inesquecível? É um marco, claro. A Gomma é uma editora que admirava e admiro muito, pelo que me sinto feliz por ser acolhido por eles. Além de que adoro a forma destes alemães/italianos trabalhar: tão parecida com a que temos na Discotexas - a brincar seriamente às editoras. Num mar de editoras alemães tão parecidas que não dá para perceber onde uma acaba e outra começa, a Gomma é uma carta fora do baralho. Enquanto DJ tens tido a oportunidade de actuar em mercados como o português e o alemão. O que os distingue? E o que os torna próximos? Acho que cada pista é diferente, e procuro não ir com ideias pré-concebidas para um set porque isso soa forçado, sempre. Pode-se achar por exemplo que Berlim é blasé e ninguém se quer divertir, mas já tive surpresas! Já em Portugal fico muitas vezes surpreendido pela positiva por encontrar festas incríveis em lugares improváveis. A grande diferença neste momento? Aqui quase não há dinheiro para comer, sequer.
Ladies and Gentlemen... Mr.
DJeff
Como começou esta paixão pela música electrónica? A paixão pela música electrónica começou desde á muitos anos atrás por influência da minha irmã. Eu era miúdo, aí comos meus 8, 9 anos e lembro-me que sempre que ela podia comprava K7´s na altura com os maiores hits do momento. Foi então que comecei a ouvir temas como Reel 2 Real – “I Like to Move It”, Robin S – “Show Me Love”, Sizequeen – “Walk” entre outros... É filho de pai cabo-verdiano, mãe angolana e foi criado em Portugal. Como é que esta multiculturalidade se reflecte na sua vida artística? É engraçado e curioso realmente…considero-me 100% africano apesar de ter nascido na Europa visto que ambos os meus pais nasceram no continente africano. Cresci a ouvir tanto música africana como a europeia e é isso mesmo que eu tento transmitir na minha música, tanto na produção como na área do djing. Assim sendo, procuro sempre explorar ao máximo a criatividade artística africana com o rigor e profissionalismo europeu. Quais são os seus artistas preferidos? O que o cativa neles? Michael Jackson, Erick Morillo, Louie Vega, Boddhi Satva…O Michael porque será para sempre o Michael, fez parte da minha infância e foi uma pessoa que teve muita influência no meu amor e dedicação pela música. O “senhor” Erick Morillo porque foi o primeiro Dj que tive e ainda tenho como referência do que é ser DJ dentro de uma cabine. Louie Vega por ser o Maestro que é. Para além de muito respeito que tenho por tudo o que já fez para a Dance mundial posso assumir que foi o principal culpado pelo estilo musical que toco e também por todo o meu amor em misturar elementos electrónicos com elementos acústicos nas minhas músicas. Boddhi Satva primeiro pela pessoa que é, e depois porque tem um talento e uma sensibilidade fora do normal a nível de produção que até parece que não é deste universo. Nas suas músicas encontram-se várias influências musicais, desde os sons tradicionais africanos aos beats electrónicos do momento. Onde Busca a sua inspiração? Neste momento tento procurar inspiração na vida em si. Cresci a ouvir vários estilos musicais desde Kassav, Michael Jackson ou Brian Adams e então tento ir buscar um bocadinho de cada um e criar a minha própria música. Às vezes estamos felizes outras vezes menos, e isso reflecte-se na nossa música. Mas uma coisa é certa: faço sempre questão de tentar transmitir na minha música um sentimento de felicidade, porque viver é tão bom! Atualmente trabalha em dois mercados musicais completamente diferentes: o português e o angolano. Quais as grandes diferenças e semelhanças entre ambos?
Uma das grandes semelhanças que tenho notado é a vontade de sair e a forma das pessoas se divertirem á noite. Noto que em Portugal já se sai mais e até mais tarde, em vários dias da semana. Já o angolano sempre gostou de «boda» (festa) e em Angola temos noite de Segunda a Domingo. A maior diferença neste momento acredito que seja a nível musical. Angola, neste momento, está em busca de coisas novas. Actualmente estamos a ser muito influenciados pela música Sul Africana e então acho que estamos a optar mais pelo deep house e pela qualidade musical. Em Portugal ainda se ouve muita «música comercial»! O mercado português é também mais organizado e tem mais profissionais que o angolano. Apresenta um programa musical na TVzimbo em Angola, intitulado Made in Angola. Como surgiu esta oportunidade? Quando cheguei a Luanda há já 4 anos atrás comecei a trabalhar na discoteca do meu tio aos fins-de-semana. Entretanto como tinha que me começar a organizar depois de ter acabado os estudos, surgiu a possibilidade de começar a trabalhar na TvZimbo como repórter de um programa. Dentro da empresa abriram castings para apresentadores. Fiz, fui seleccionado e assim comecei a ser a cara do programa. Fiz o programa durante 3 anos e meio. Como está a ser um pouco difícil conciliar as duas coisas por causa das viagens e todo o resto que estou a viver neste momento, deixei o programa para me dedicar à minha carreira como DJ e produtor a 100%. Como se encontra atualmente o cenário da música electrónica angolana? Neste momento Angola está a crescer muito a nível musical em todos os estilos, desta forma a música electrónica vem a acompanhar todo este crescimento. Sempre houve muitos Dj´s em Angola, mas hoje já se encontra muitos que agora também já se preocupam com a produção, coisa que não se via a cerca de 4 anos atrás. Já existem casas que apenas tocam música electrónica como o Chill Out, Elinga, entre outras. A música eletrónica está cada vez com muita força no país e hoje em dia já se consegue fazer uma festa em que toca apenas música House durante a noite toda. Há muitos Djs estrangeiros a actuar em Angola? Sim, com o crescimento da música House em Angola começou também a busca pelos DJ’s do mesmo estilo. Já passaram por Angola artistas como Erick Morillo, Dennis Ferrer, Louie Vega, Boddhi Satva, Dj Vibe, Pete Tha Zouk, entre outros. Quais são os seus projectos no futuro? Que sonho gostaria de realizar no mundo da música? De momento, e quando não estou de viagem a tocar, estou a terminar o meu segundo álbum denominado “Ascensão do Soldado” que irá ser lançado na editora inglesa Tribe Records do Zepherin Saint. Lancei o primeiro álbum o ano passado em parceria com o Dj Silyvi e agora ambos estamos a fazer álbuns a solo. Alguns dos meus sonhos graças a Deus nestes últimos Deus anos já consegui realizar! Brevemente vou realizar mais um que é ir tocar ao Djoon em Paris. Mas acredito que um dos meus maiores sonhos é mesmo ser respeitado e tornar me em um dos maiores ícones mundiais dentro da música House, no meu estilo.
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Tiago Barros, mais conhecido por DJ Djeff, é um jovem artista que tem vindo a conquistar os mercados angolano e português. Nascido e criado entre a cultura europeia e africana, Djeff imprime no seu trabalho artístico estas heranças tão ricas, mas tão diferentes entre si. Djeff e a DanceClub estiveram à conversa sobre o passado, o presente e o futuro, que passa por algumas actuações na Europa e o lançamento do seu novo álbum, “Ascensão do Soldado”.
Mind da Gap Regresso ao futuro! texto: Sofia Venâncio
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Prestes a celebrar 20 anos de carreira e com um novo álbum nas lojas os Mind da Gap são cada vez mais referencia no Hip Hop nacional. Intitulado “Regresso ao Futuro”, o novo álbum dos Mind da Gap fala de crise, amor, esperança e coragem. Para saber um pouco mais sobre a “essência” deste álbum, a Dance Club falou com o Ace, um dos membros dos MDG... O vosso mais recente álbum chama-se Regresso ao Futuro. Porquê este nome e o uso de um DeLorean na capa? Começando pelo fim, sendo o nome “regresso ao futuro”, o uso de uma imagem de um delorean era quase “adivinhável”. Este tem um “tuning” mdg, com colunas na parte traseira. O “regresso ao futuro” faz-nos pensar em passado e futuro ao mesmo tempo e esta ideia de um ciclo temporal que se revela de uma forma intemporal encaixa naquilo que pensamos ser o novo álbum em termos de sonoridade. Ao mesmo tempo, tendo sido o “A Essência” um álbum em que, de certa forma, fomos beber inspiração ao nosso princípio, portanto, o nosso passado, este marca o regresso à atitude da exploração criativa mais “vanguardista”, mais a apontar para o futuro do que para a nostalgia do que já fomos. O nome “Regresso ao Futuro” encaixa que nem uma luva neste álbum, na nossa opinião. Do amor à crise são vários os tópicos que são abordados no vosso mais recente álbum. O que motivou a escolha de temas tão díspares entre si? A vida. A vida inspira-nos a falar do que falamos. Aquilo que vivemos, aquilo que testemunhamos os outros viverem. Este álbum é igual aos outros nesse aspecto. Com mais ou menos adjectivos e/ou figuras de estilo, a nossa música é a nossa verdade, pelo menos quando a fazemos.
Ao longo do álbum é possível ouvir algumas participações de artistas como Sam the Kid, Rey ou Dealema. Como surgiram estas colaborações? Muito naturalmente. o Sam e os MdG já andam a tentar “cozinhar” uma participação há muito tempo. Por um ou outro motivo, nunca aconteceu. Mas desta vez tinha mesmo de ser. E, finalmente, foi. O Rey tem o perfil indicado para aquilo que queríamos fazer na música «O Jardim» e os Dealema são a colaboração habitual já há muitos anos. Só falharam “A Essência”, creio eu e foi por escolha nossa, para não nos repetirmos. A verdade é que a vontade dos dois grupos em colaborar é sempre muito grande e quanto a nós, o povo também quer isto, Coalizão! Para qualquer uma das participações que temos em qualquer música, tentamos escolher alguém que traga algo mais aos temas. E, de preferência, que seja da “família”, como também costuma ser o caso e neste álbum se mantém. Já lançaram dois singles deste álbum, “Este Beat” e o “jardim”. Como têm sido recebidos pelo público? Os temas foram bem recebidos. mais “O Jardim” que o “Este Beat” talvez. O “Este Beat” talvez seja mais fácil de perceber quando se é MC ou DJ ou Produtor. “O Jardim” é uma música muito actual pelo tema, aliás, neste país “arriscamo-nos” sempre a estar actuais quando falamos de política, crise, etc.. Hoje em dia, com a quantidade de informação e (muito) ruído que se propaga na internet, é mais difícil captar a atenção do (imenso) público. Mas, para já, estamos satisfeitos com os resultados. Têm-se vindo a apresentar em palco com uma banda. O que motivou esta mudança? Ao fim de muitos anos com tanta gente a “massacrarnos” para tocarmos com banda, lá cedemos. Talvez seja
o peso da idade :). Sentimos que precisávamos de algo mais em palco, fazemos 20 anos como banda em 2013. já rodámos bastante, já tocámos muito e começamos a sentir que talvez fosse uma boa altura para acrescentar algo aos nossos concertos, que mesmo para nós próprios, se apresentasse como um desafio, que refrescasse músicas que já ouvimos e tocamos há muitos anos e nos desse uma injecção de frescura. Felizmente, somos acompanhados por dois excelentes músicos, o André Hollanda na bateria e o Sérgio Freitas nas teclas que também encararam esta nova etapa dos MDG como um desafio para eles e o produto final está muito do nosso agrado. Em 2013 celebram 20 anos de carreira, 19 enquanto Mind da Gap. O que mudou? Qual o balanço que fazem da vossa carreira até agora? Mudou muita coisa. Mudou tudo. Tanto que é impossível falar sobre isso numa resposta de entrevista. talvez um dia escreva um livro sobre isso. :) Quanto à nossa carreira, o balanço é muito positivo. 20 anos já é um número “respeitável”. crescemos os 3 enquanto pessoas e músicos a partilharmos momentos muito especiais uns com os outros. Temos consciência que fizemos um episódio (por muito pequeno que possa ser ou possam dizer que é) da história da música nacional. Conseguimos vencer obstáculos, ultrapassar “handicaps” e chegar aqui com 20 anos de concertos, de discos, de públicos, de críticos, de entrevistas, de indústria musical. “Para muitos é surpresa, para outros tantos, no rap, nós somos a certeza” - e enquanto tivermos “pica”, por cá “nos mantemos”.
Ottoknows Desde de Fevereiro que todo o mundo tem começado a colocar os olhos em Otto knows, um DJ de house oriundo de Estocolmo, na Suécia. Pode-se dizer que Otto estava destinado para o sucesso. A paixão pela música electrónica começou desde muito cedo na adolescência, o que levou a entrar muitas vezes às escondidas em discotecas. Rapidamente essa paixão levou a que experimentasse a arte do Djing e em seguida a da produção. Rapidamente Otto Knows chamou à atenção, tendo sido a convidado a lançar um álbum pela Refune. Daí até ao sucesso foi um passo. Tudo começou com a inclusão de “Million Voices”, o tema que dá nome a este álbum de estreia, no podcast de Avicii. O facto de a música ter um lado “catchy” e uma sonoridade fresca levou a todos os milhares de ouvintes a quererem descobrir mais músicas deste DJ. E o resultado está à vista. “Million Voices” arrebatou a crítica no início deste ano. Este álbum chamou a atenção pela forma fresca e inovadora como abordava a música house. Cedo o seu álbum começou a animar as pistas de dança um pouco por todo mundo, não tardando a chegar a cidades tão importantes para a música electrónica como Miami ou Ibiza. Desde Fevereiro até agora, Otto Knows já actuou um pouco por todo o mundo e tem feito sucesso por onde passa. Pode-se dizer que para além de talento e muito trabalho para se ter sucesso é preciso ter sorte e isso não falta a Otto Jettman, mais conhecido atualmente por Otto Knows.
Deadmau5 Joel Zimmerman, mais conhecido como Deadmau5 está de volta aos discos. O seu quarto trabalho “> album title goes here <” foi lançado a 24 de Setembro deste ano pela Mau5trap/Parlophone Records. Este álbum conta com 13 músicas, sendo o single de apresentação “Professional Griefers” que conta com a participação de Gerard Way, o vocalista da banda de Rock My Chemical Romance , estando já o videoclip a rodar desde dia Setembro. Para além de Way, os artistas Cypress Hill (Failbait), Wolfgang Gartner (Channel 42), Chris James(The Veldt) e Imogen Heap (telemiscommunications) também com colaboraram Zimmerman neste seu álbum. No entanto este álbum não é totalmente desconhecido para muitos fãs do artista. Várias destas músicas já tinham sido reveladas pelo canadiano, (num estilo um pouco mais “rústico”) na página do soundcloud do artista. Por isso Deadmau5 teve o cuidado de as publicar no álbum como forma de demonstrar qual a versão final que elas tinham acabado por ter, após a publicação das mesmas online num estado mais embrionário. Neste álbum, deadmau5, tal como já tinha acontecido nos anteriores, convidou artistas de outros géneros musicais para colaborar consigo (Gerard Way, Cypress Hill) dando um enriquecimento auditivo ainda maior. Tal como os outros álbuns anteriores, deadmau5 mantém no seu trabalho a marca de criatividade e irreverencia que caracteriza este projecto desde o início, vindo este álbum a ser um sucesso, tal como os anteriores.
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M
Massivedrum Se há nome que tem mantido uma presença firme na produção nacional é o de Massivedrum. Ainda que a produção lhe tenha conferido uma grande visibilidade, Massivedrum é também um DJ de talentos firmados. A Dance Club quis falar com ele para descobrir que outros talentos esconde! Texto: Sónia Silvestre
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// A Dance Club tem acompanhado a tua carreira e o teu percurso musical ao longo dos últimos anos. Deves ser o mais prolífico dos produtores nacionais, com vários originais e remisturas a sair regularmente. Como vês a actualidade musical? Mais centrada no afro-house ou no trouse, o cruzamento entre house e trance popularizado por nomes como Aviici ou os SHM? Acho que a actualidade musical está numa fase em que não é carne nem é peixe. Por um lado existe um movimento mais de moda e urbano que abrange a cultura africana (levando a que muita gente o confunda e associe a géneros musicais) e por outro lado o movimento pop dance (popularizado por David Guetta e afins). Se no primeiro, misturam nomes como Black Coffe, Liquideep ou Bodhi Satva com Zona 5, Os Pilukas, etc, levando a que boa música se misture com outra que nada tem a ver, no segundo penso que o caso é mais grave, pois não há diferença entre uma edição da Rihanna com uma dos SHM, ou até mesmo Guetta. Todos estes artistas deste movimento (que não é nada mais nada menos que um upgrade do Euro-Trance dos finais dos anos 90), viram uma oportunidade de fazer milhões no mercado dos USA. Todos sabemos que lá, a «máquina publicitária» funciona de maneira diferente e o facto de utilizarem cantores pop conhecidos ajudou para que se popularizasse desta maneira. Não sou contra, mas penso que os parâmetros de qualidade do tal Euro-Trance do final dos anos 90 era superior. Com os BPM’s mais lentos, muitas dessas músicas eram obras primas lançadas nos tempos que correm. De modo geral há boa e má música em todas as frentes e vertentes, mas esta vaga não será certamente recordada como uma das melhores fases da já longa e fantástica história da música electrónica. Quem são, nos dias de hoje, as tuas referências a nível de DJing e de produção? Neste momento e após mais de 20 anos neste
mundo, é difícil ter referências actuais. Devido ao meu fluxo de trabalho, é-me quase impossível ver actuações de DJs, mas, o Youtube existe e, de quando em vez, consigo ver um gig de nomes que gosto. Dos últimos tempos o show que mais me surpreendeu foi o de Carl Cox no Rock In Rio Madrid. Fantástico set e uma lição de boa música! Espanhóis ao rubro num recinto que apenas encheu quando esse “monstro” entrou em cena onde antes tinham estado os SHM perante uma minoria que me surpreendeu bastante, ou não. A nível de produção, sem dúvida que Copyright é a referência. Estilo único, sempre inovador, ritmado, do deep ao tech, são uma dupla fantástica. Adoro e são, sem dúvida, referência. Tens quase 6 mil seguidores no Soundcloud, o que é um número impressionante para um produtor Português. Trabalhas muito o Soundcloud? É verdade, é um número bastante positivo o de seguidores e que me deixa bastante feliz. Não é que trabalhe muito, em termos de publicidade, mas é o que utilizo para todo o tipo de promoção das minhas produções, próximos releases, sets que posto online, etc. É uma grande ferramenta e adoro a simplicidade com que se trabalha. É impossível não reparar na diversidade estilística que apresentas nos originais: do afro latin house, ao deep house, passando pelo afrobeat, e pelo electro. Há algum estilo que não saibas ou não gostes de produzir? Eu gosto de todo o tipo de música, felizmente! Gosto de produzir todos os estilos, uns mais que outros. Se o faço bem ou não, cabe ao público decidir. Inconscientemente o deep e o afro são dois estilos que sempre estiveram presentes. Gosto de melodias e gosto de grooves ritmados. Penso que muita música actual não tem calor, não tem grooves com toque orgânico, que tanto mexem com as pessoas. Tento sempre dar isso nas minhas produções. Não tenho qualquer preferência, mas como referi, independentemente
>MASSIVEDRUM “Penso que muita música actual não tem calor, não tem grooves com toque orgânico, que tanto mexem com as pessoas.” Em termos monetários não justifica. Tem mais a ver com o chegar ao público ainda da maneira que um álbum de originais deve chegar: em formato físico. O meu primeiro álbum de originais, «Shining» de 2009, que apenas foi editado em digital, vendeu muito menos que o meu 2º, «My World», de 2011 que vendeu muito mais e saiu em digital. A meu ver ainda persiste um pouco o espírito de «já compraste o cd do....», o que é bom, mas também sei perfeitamente que é muito pouco o que se vende e que já não vai justificando. De qualquer das formas é também uma satisfação própria, e se um dia a «internet acabar», são obras que prevalecem.
do estilo que estiver a produzir, acaba por ter sempre esses dois estilos enraizados.
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Com a electrónica a tornar-se a nova pop, especialmente nos Estados Unidos, abre-se toda uma nova era na história da música de dança que, apesar de ter nascido na sua maioria nos Estados Unidos, desenvolveu-se na Europa. Curiosamente há um estilo como o dubstep, nascido em Inglaterra, que está a conquistar terreno nos Estados Unidos. Achas que alguma vez o dubstep poderá ser grande em Portugal? Penso que não seria nada de extraordinário. Até porque já se vê muita casa a apostar nesse tipo de sonoridade e eventos. De qualquer forma, e não tem a ver com o facto de não ser muito fã do estilo, acho que está-se a perder um pouco a cultura do que é a música de dança nas discotecas, misturandose estilos que provavelmente há uns anos nunca iriam entrar nas contas dos DJs de clubs. Eu acho que o Dubstep não é «música de discoteca». O DJ hoje vive muito a cultura festival, tocando para milhares, em espaços abertos, em verdadeiro clima de FESTIVAL, confundindo isso com o espírito de club nas discotecas que nada têm em comum. Eu dou um valor imenso a um DJ que tenha noção dessa diferença, que saiba perceber espaços, públicos, estilos. Infelizmente é um espécime em vias de extinção este tipo de DJ. Se realmente vingar, penso que será temporário. Como é que acompanhaste a notícia do fim dos Swedish House Mafia? Parece-te um golpe publicitário feito para vender mais bilhetes para os shows, como tanta gente defendeu, ou um fim honesto? Penso que foi um 70/30 (Golpe Publicitário/Fim Honesto). Acredito que anunciando o fim, criou-se um hype (está à vista) que proporcionou esta “One Last Tour”. Por outro lado também acredito que haja um ponto de saturação e que tenham reparado que o movimento pós “One” esteja em declínio (a mim parece-me bastante), devido à saturação e pouca falta de originalidade, mas acima de tudo, falta de musicalidade e assim, “saem a tempo”. Portanto 70% para o golpe publicitário e os 30% para o fim honesto. Está nos teus planos ir a Miami à Winter Music Conference 2013? Ou ao ADE em Outubro deste ano? Qual a importância para ti deste tipo de conferências onde é possível mostrar e promover o teu trabalho? À WMC ainda estou a ponderar. Ao ADE, sim. Neste momento penso que o ADE tem uma grande importância no panorama actual e sendo na Europa, torna-se mais acessível. Estas conferências são importantes (para mim cada vez mais devido a ter uma editora), pois travam-se bons conhecimentos, entrega-se música em mão, e acima de tudo, trocam-se experiências, culturas e neste meio, é muito importante. És dos poucos produtores Portugueses que arrisca e edita álbuns de originais. Com as mudanças significativas na indústria musical pensas que ainda se justifica editar longa durações?
Sobre a produção e na última entrevista que te fizemos distinguias a samplagem do plágio, e queria pedir-te que esclarecesses essa fronteira. São evidentemente coisas distintas mas onde é que começa uma e acaba outra, na tua opinião? A samplagem é talvez um dos mais antigos métodos usados na música de dança. A diferença para o plágio está no modo que é usada. Usar curtos excertos vocais, melódicos, um som (snare, kick, hi-hat, etc), de modo criativo, o chamado cut ‘n’paste, penso que é saudável. Temos hits históricos que o foram na base da samplagem. Black Box “Ride On Time” de 1989 é um desses exemplos. O plágio a meu ver é algo diferente. Está no samplar por inteiro algo e “criar” um original. Samplar bases ritmicas inteiras, acapellas inteiras, ou mesmo copiar um original sem ser em “modo cover”. Estas são na minha opinião as grandes diferenças. O que nos leva a outra questão: alguma vez sofreste uma inspecçao da ASAE enquanto tocavas num club? Como foi? Já, várias. Nunca tive problemas. Sempre foram muito correctos. Nunca tive problemas. Pedem-me as facturas das faixas, perguntam-me se sou residente ou contratado e a maneira como declaro o recebido (recibos verdes). Mostro o cartão da SPA e respectiva declaração de obras pessoais ainda não editadas. Pouco mais, dão uma vista de olhos na quantidade de faixas no Mac e comparam com as facturas. Tenho também o cartão da APDJ’s que me foi gentilmente oferecido pelo Nelson Vaz, mas que nunca me solicitaram. Sempre sem problemas. No ano passado o teu estúdio era composto por: “Tenho um MacPro 2.66Ghz 12-Core onde utilizo o Logic Pro 9 com muitos plug-ins e AU. Tenho uma placa de som da Motu, a UltraLite MK3. Uns monitores Genelec 8050 APM. Um controlador midi Novation SL MKII 61 teclas. Uma mesa de estudio Voice Systems Alpha 8 digital. Um Micro Fame Vintage T47.”, o que mudaste ou acrescentaste desde então? Continua na mesma. Apenas comprei o VST Nexus 2 da Refx. Foi uma grande aquisição, estou bastante contente. Corres o país todo a tocar, quais são os clubs ou as cidades onde mais gostas de tocar? Tenho noites que me ficaram na memória e vão permanecer para sempre, mas muitas até são esporádicas e em zonas que nunca mais voltei. Mas sem dúvida que tenho um carinho especial pela Margem Sul, que é de onde sou e sou bastante acarinhado, Alentejo (foi a zona que mais me contratou na altura que o meu nome apareceu), e o Norte que é a zona que mais visitei até hoje. Tem um público muito próprio, as pessoas são fantásticas e adoro a comida :). De modo geral, adoro tocar no meu país, sou bem recebido em todo o lado e felizmente não me falta mercado, pois mesmo tocando também lá fora com regularidade, é cá que mais gosto de estar e tocar. Conta-nos um segredo sobre o teu futuro próximo... Bem, deixava de ser segredo.. :) Mas posso adiantar que foi solicitada uma “Massivedrum Remix” que sairá em breve, muito em breve por uma das mais importantes duplas da história do House, com vários hits e uma excelência sonora única. Foi sem dúvida um grande desafio e ouvir de um deles: “Hey Massive, I’m in love with your remix, been playing it a lot and it’s hot!! Thank you so much man!!” é realmente uma satisfação e um orgulho pessoal. www.facebook.com/MASSIVEDRUM
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>INSOMNIA | ADE’2012
Amsterdam Dance Event’12 Sold Out! texto: Sónia Silvestre em Amsterdão
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/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Se há uma coisa que se destaca nesta edição 2012 é o salto no crescimento que a mais famosa conferência europeia deu. Há um dia extra – agora são 5 dias - quando nas edições anteriores eram apenas 4 e a conferência expandiu-se para outros locais da cidade e desdobrou-se em vários eventos e, mais que nunca, é um encontro global. Perdemos a conta às línguas que ouvimos falar, notámos um aumento considerável tanto de norte americanos como de asiáticos, algo que até à data eram apenas presenças pontuais, e a quantidade de pessoas à porta do Felix e do Dylan, os hotéis onde decorre a conferência, bateu recordes absolutos, facto que obrigou a cortar, por diversas vezes, o trânsito naquela rua. À noite as festas tomam conta da cidade e este ano foram mais de 300 em 5 dias espalhadas por 75 clubs, acresce a isto o facto de estarem em Amesterdão os grandes DJs mundiais, e podemos fazer uma ideia de quão complicado é escolher qual a festa a ir. Algo que era evidente a olho nu torna-se ainda mais compreensível quando observamos os números oficiais do ADE 2012: 200 mil visitantes do festival; 3.800 conferencistas; 1.700 artistas e 350 jornalistas acreditados. Com a electrónica a atingir proporções planetárias foi também apresentado um estudo que revela que todos os anos esta indústria, apenas na Holanda, gera 587 milhões de Euros. Para quem, como a Dance Club, acompanha a cena electrónica desde o seu início em Portugal e a viu passar por diversas transformações, esta chegada ao mainstream tem um sabor agridoce: se, por um lado, a cena ganha com a globalização e com o merecido reconhecimento, por outro afasta-se das bases, do underground e dos movimentos vanguardistas. Aguardamos ansiosamente pelos desenvolvimentos que o ADE 2013 trará ainda que nos tenha ficado uma certeza: será cada vez mais complicado ver grandes nomes da electrónica mundial em Portugal graças à concorrência de mercados muito maiores – como os Estados Unidos – e de mercados muito mais ricos, como o Brasil. Será tempo de acarinhar o talento nacional.
É impossível esconder a ansiedade que o ADE causa a cada ano. Três meses antes já o bilhete de avião estava comprado, o hotel marcado e tudo organizado. Mas não é caso para menos, há vários anos que o ADE esgota e, sendo este o melhor evento do género na Europa, não podemos perder a oportunidade. Viajámos com grande parte da comitiva portuguesa: DJs, editoras, promotores e agências. Alguns já visitam o ADE há muitos anos, outros estrearam-se. Seja como for, e apesar dos tempos difíceis, Portugal esteve bem representado em Amesterdão. À chegada ao Felix Merittis, para levantar as credenciais (esgotadas há um mês), encontrámos uma fila. A multidão aglomera-se cá fora, muitos porque não conseguiram passe, outros porque simplesmente não o compraram e fazem as reuniões no exterior. Com o espaço e número de credenciais limitado esta é uma tendência cada vez mais em voga. Há aliás equipas inteiras que preferem aplicar o dinheiro dos passes no aluguer de um apartamento no Singel (zona central dos canais) e transportar as reuniões para a sua sala de estar. Se noutros anos isto era algo esporádico, este ano este tipo de comportamentos multiplicaram-se. E ainda assim os passes esgotaram. Deparámo-nos com muitas novidades, algumas de puro entretenimento, como levar DJs para a cozinha! Chamava-se DJ Cook Off e contou com nomes e prestações culinárias de Dave Clarke, Nina Kraviz, Dubfire, Seth Troxler, Joris Voorn, Tommie Sunshine e Laidback Luke, entre outros. Afinal tratava-se de saber se eles eram, ou não, mestres nos pratos! Seth Troxler fez um brilharete e provou que percebe muito de outra arte, a culinária! Com vários eventos a decorrer em simultâneo: o ADE Pro (a conferência propriamente dita); o Playground (uma zona lounge com actividades a cargo de algumas marcas e artistas); a ADE University (uma conferência para os mais novos, mais recém chegados a esta indústria); o Music & Bits (centrado no universo online); o Beamlab (dedicado às artes visuais e às várias soluções cénicas para os palcos); o Hard Dance Event (dedicado aos estilos mais pesados como o Drum’n’bass, dubstep e breakcore), e ainda o ADE Next (dedicado ao futuro da produção musical), podemos dizer-vos que se torna muito complicado senão virtualmente impossível ver e ouvir tudo o que interessa. Além de todos estes eventos, cada um com seu conteúdo e oradores, ainda tem que haver espaço para as famosas reuniões, verdadeiras oportunidades únicas de encontrar pessoas chave da indústria. Para vos dar um exemplo prático deste verdadeiro puzzle educativo aqui está um exemplo: no segundo dia,
18 de Outubro, decorriam duas conferências em simultâneo em salas diferentes: “The tech innovators: A Q&A with Daniel Haver and Mate Galic (Native Instruments)” e “ADE Audiovisual Workshops: The Hollywood Film Game”, ou seja, obrigam-nos a optar entre a história da tecnologia e o publishing. Mas este é apenas um dentre inúmeros exemplos, e que obriga qualquer participante do ADE a estudar o programa com antecedência e a delinear quais os painéis que deseja ver, que é como quem diz, têm que construir o vosso ADE. Entre os vários painéis que tivemos oportunidade de ver há vários a destacar. Um dos temas que pensámos ser do interesse dos nossos leitores é qual o critério usado para o booking de grandes festivais, por isso fomos assistir a “How The Global Criteria for Booking Artists is Evolving” (nr: como está a evoluir o critério global para bookings) e que contou com seis nomes, alguns deles pesos pesados, da organização de festivais, a saber: Martin Gontad (do Creamfields América do Sul); Steffen Charles (do festival alemão Time Warp); Richard McGinnis (Global Gathering, Parklife; Warehouse Project, etc); Maurice Spijker (da Mojo, empresa que faz parte da Live Nation, e que organiza festivais e concertos); Uli Wombacher (Berlin Music Days) e Chiara Izzo (Dancity). Apesar de os promotores organizarem diferentes festivais, para públicos distintos, houve acordo em relação a alguns tópicos discutidos em que o mais chocante foi a afirmação unânime de que não voltam a contratar artistas (DJs, entenda-se) que cobrem um milhão de Dólares, os chamados “Million Dollar Acts”. Temos que confessar que isto nos apanhou de surpresa: os promotores estão a pôr cobro à inflação gigante que os cachets dos artistas mais procurados têm tido nos últimos anos devido à entrada em cena de mercados novos – nomeadamente os Estados Unidos e o Brasil – que para além de entrarem em cena com o entusiasmo da novidade, entram com os bolsos cheios de dinheiro para gastar nas ofertas feitas aos grandes nomes internacionais, algo que prejudica o mercado global pois torna pequenos mercados, como Portugal, destinos muito mais improváveis. É bom saber. Além deste facto surpreendente, todos os promotores foram unânimes em afirmar que aquilo que determina a contratação dos artistas é a música. Todos confessaram andar na net a pesquisar artistas, a ouvir música, a ler blogs e a decidir que música levar ao seu público através da net. Se alguém ainda tinha dúvidas sobre a necessidade de estar online e de mostrar a sua música (e de a fazer, e a de mostrar originalidade e diferença por aí) em todos os suportes possíveis, desengane-se, apesar de a concorrência ser planetária há que promover, há que mostrar, há que sair do quarto. Outro painel interessante, ainda que remeta para a história, foi o intitulado “Game Changers” que contou com Matthew Adell (CEO do Beatport); Daniel Miller (fundador da Mute Records); Duncan Stutterheim (fundador da ID&T, promotora do Tomorrowland, entre outros eventos); Pasqualle Rotella (promotor do Electric Daisy Carnival, entre muitos outros eventos); Ralph Simon (Co-fundador da Zomba Group), e que versou sobre a experiência individual de cada um destes key players da indústria. Enquanto decorriam estas, e outras, conferências no Felix Meritis e no Dylan, na baixa de Amesterdão em Leidseplein a ADE University trazia temas importantes aos DJs e produtores do futuro como explicar a importância da meta data na era da música digital; ou de pôr dois managers de topo frente a frente com uma sala cheia de aspirantes a artistas de amanhã, e onde estes puderam colocar todo o tipo de questões a dois profissionais aos quais, doutro modo, dificilmente conseguiriam ter acesso. No ADE Next houve oportunidade de ir para estúdio com Sander Van Doorn, de fazer per-
guntas a Nicky Romero, de descobrir mitos associados à masterização, de investigar com Marc JB como se remistura temas pop de grandes artistas como Rihanna ou Lady Gaga, e fez uma demonstração passo a passo para explicar tudo. Estes são apenas alguns exemplos da riquíssima programação do ADE durante o dia, mas estaremos a esquecer-nos de outra parte não menos importante? As festas! Se o programa diurno nos cria vários problemas porque gostávamos de ter o dom de estar em vários sítios ao mesmo tempo, o programa nocturno repete esta sensação! Apenas na noite de quarta-feira, a primeira do ADE, alinharam em diferentes clubs, os artistas: Robert Dietz, The Magician, Hard Rock Sofa, EDX, Dannic, Josh Wink, Steve Bug, Sander Van Doorn, Jeff Mills, Carl Cox, Fatboy Slim, Nicky Romero, Carl Craig, Solomun, Dubfire, Seth Troxler, Nina Kraviz, Agoria, Stacey Pullen, Paul Van Dyk, Gui Boratto, Sharam e Afrojack, entre muitos outros. E esta foi a noite mais fraca. Dentre as várias festas a que fomos, destaque para a Size Matters de Steve Angello, que teve lugar num club enorme a 10 minutos de Amesterdão, o The Sand. Contou com as prestações dos Third Party, que tiveram a grande honra de abrir para Steve Angello, o mestre e mentor da editora Size, e que tocaram literalmente de tudo: de electro house a dubstep terminando com o famoso e velhinho “La Mezcla” de Michel Cleis. Steve Angello mostrou a mais de 3 mil pessoas o motivo pelo qual é motivo de inspiração pelo mundo fora, não apenas como produtor, mas como DJ. Tocou vários inéditos, bem como temas da sua editora, num registo mais forte, influência provável da sua nova vida em Los Angeles. Seguiu-se o irmão mais novo, AN21, e Max Vangeli, seu companheiro habitual na produção. Apesar de o club ser muito grande, a festa foi rija e repleta de emoções. A noite seguinte prometia a revelação do ano: a listagem do DJ Mag Top100 e uma festa no Amsterdam Passenger Terminal, ou seja, um hangar por pista de dança. Por entre o desfilar de nomes pudemos assistir ao primeiro Top onde se nota a influência da entrada em força dos Estados Unidos – por artistas que entraram no Top e que surgiram há pouco – e pudemos ver, em directo, a foto de Pete Tha Zouk a ser, este ano, a única presença nacional do Top100 na posição 47. A descida de 10 posições do mais popular DJ Português deveu-se não a uma descida na consideração dos seus fãs (proporcionalmente ao ano passado terá que ter havido muitas mais pessoas a votar nele) mas pela entrada em cena de artistas novos, como as Nervo, por exemplo, que em pouco tempo e graças ao nome feito nos Estados Unidos conseguem uma popularidade maior. Num registo mais intimista, e na noite seguinte, fomos ao Jimmy Woo e ao Club Home, dois clubs lado a lado na baixa de Amesterdão. O Jimmy Woo apresentava uma noite da Krushgroove com as prestações de Alvaro, uma estrela a despontar, com Tommie Sunshine, e com os inebriantes The Partysquad que nos fizeram dançar a valer e sentir que estávamos em Los Angeles tal é a sua sonoridade electro-house-dubstep. Como já era tarde, fomos ao club do lado (não sabemos o nome, era tarde e não vimos a placa), e o registo era tech house underground, muito bom, mas depois dos The Partysquad foi complicado baixar a batida. Tentámos voltar ao Jimmy Woo mas já não nos deixaram entrar, os clubs fecham às 5 da manhã e a partir dessa hora só se sai, ninguém entra. São 17 anos de ADE mas apenas 5 acompanhados por nós e uma coisa é certa: em 2013 estamos em Amesterdão em Outubro! Quer possam estar no ADE 2013, quer não, importa saber o que por lá se passa. Fiquem ligados a www. facebook.com/amsterdamdanceevent e ao site oficial: http://www.amsterdam-dance-event.nl
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Algo que deve ficar bem presente é o facto de o ADE ser organizado pela Sociedade de Autores Holandeses, ou seja a Buma (o equivalente à nossa SPA, Sociedade Portuguesa de Autores) e ao seu braço Buma Cultuur, ou seja, uma instituição que existe apenas com a missão de apoiar e promover a música feita na Holanda. Este apoio é feito em várias frentes: tem o objectivo definido de aumentar a percentagem de música feita na Holanda não apenas no mercado interno mas também no mercado mundial. Além de colectar o dinheiro proveniente dos vários tipos de Direitos de Autor, a Buma também apoia o desenvolvimento de novos talentos. Com 17 edições cumpridas em 2012 e com inúmeros artistas de electrónica a fazer sucesso em várias frentes musicais devemos reconhecer na aposta que a Buma fez na música electrónica, através do ADE e não só, uma grande vitória. Armin Van Buuren, Afrojack, Chuckie, Laidback Luke, Nicky Romero, Fedde Le Grand, Marco V, entre tantos outros são os rostos do sucesso da aposta da Buma. Com a globalização da electrónica e com este exemplo brilhante seria já tempo de a nossa SPA se modernizar e olhar para o futuro, dizemos nós.
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>INSOMNIA | DJ PROFILE
Miguel Amaral
Phill Kay
NOME PRÓPRIO: MIGUEL AMARAL CONTACTO: DJMIGUELAMARAL@GMAIL.COM SITE: WWW.MIGUELAMARAL.COM ESTILO(S): HOUSE, NU DEEP, TECH HOUSE.
NOME PRÓPRIO: FILIPE ESTEVES CONTACTO: 913 572 971 SITE: WWW.FACEBOOK.COM/PHILL.KAY.MUSIC ESTILO(S) HOUSE
Produtor? Sim , já com alguns discos no mercado, e alguns teimosamente em top 10 de Label charts há já alguns meses. 1ºgig profissional: quando e onde? O primeiro foi na semana da juventude no Parque Eduardo VII(Pavilhão Carlos Lopes) em Lisboa em 1993 como musico(Baixista) e como DJ na Casa do Cerro em Albufeira em 2006. Digital Djing? Sim. É sem duvida o futuro, permite-nos como artistas levar a coisa a patamares antes inimagináveis. Como é que te apresentarias a alguém que não te conhecesse? Olá sou o Miguel! Não te admires se de repente começar a cantarolar algo para o gravador do telemóvel ou parar de falar por longos períodos de tempo e começar a escrever no primeiro pedaço de papel que encontrar.... Qual foi o melhor club (ou festa) a que foste (como DJ ou público) e porquê? Capitulo V club passagem de ano 2011/2012 devido ao à sua localização e ao público presente. Qual foi o pior club (ou festa) a que foste (como Dj ou público) e porquê? Qualquer um em que o respeito pelo trabalho artístico do DJ é ignorado por constantes pedidos de Shakira, Beyonce ou Rihanna, não desvalorizando o trabalho de nenhuma das artistas mencionadas. Quem são os Djs que admires e porquê? Daniel Steinberg pela maneira brilhante como trata o som (entre outras coisas) em estúdio e Joris Voorn pela energia nos seus sets ao vivo e pela constante evolução que tem tido. Quem é o teu herói? Será sempre a minha mãe. Qual é o melhor disco de sempre? Nouvelle Vague “Couleurs Sur Paris” Colecionas alguma coisa? (além de discos)? Felizmente amigos. Preferidos: Dj: Joris Voorn Vj: The Eye Software: Ableton Live 8 Cabine: Discoteque(Moscovo) Club: Capitulo V(Albufeira) Produtor: Daniel Steinberg Festival: Azurara Filme: Colisão (Crash) Série TV: The Office Canção: Peter Gabriel - My body is a Cage Mesa de Mistura: Pioneer Djm 1000
Produtor? Sim. 1ºgig profissional: quando e onde? Profissionalmente toco á cerca de 13 anos. No inicio comecei por brincadeira em festas privadas e em escolas, depois ganhei o gostinho e em 2000, no inicio do novo milénio, decidi dedicar-me a 100%. A primeira musica que toquei não me lembro mas recordo-me da primeira que consegui misturar (acertar), foi com o tema BBE – Seven Days & One Week. Digital Djing? Como em tudo na vida as coisas estão sempre a mudar e em evolução no djing não é diferente, em alguns casos veio para melhorar noutros para estragar. Qual foi o melhor club ou festa que tocaste e porquê? Já toquei em grandes recintos, alguns para cerca de 15 mil pessoas, e claro que é espetacular sentir aquela adrenalina de ver tanta gente pela frente, mas o gig que me ficou na memoria foi no D-Edge em São Paulo, Brasil, uma autêntica box, um Club onde tudo é bom, desde o som, ás luzes, da imagem ao publico. Parece que estamos a tocar numa festa privada quando realmente estamos num dos melhores Clubs do mundo. Qual foi o pior club (ou festa) a que foste (como Dj ou público) e porquê? Prefiro me lembrar-me só dos melhores. Quem é o teu herói? É mesmo a minha filhota que todos os dias me surpreende pela positiva. Qual é o melhor disco de sempre? Para mim é um disco que costumava tocar muito, Giorgio Moroder – The Chase (Dj Sneak Remix) Colecionas alguma coisa? (além de discos)? Não sou muito de colecionar, mas realmente discos tenho uns bons quilos. Os preferidos: DJ: Infelizmente devido ao trabalho não tenho muito tempo para acompanhar o trabalho dos meus colegas, mas quando saía apenas por diversão tenho em mente dois grandes dj’s que me fizeram passar excelentes noites, Internacional: Carl Cox, Nacional: Dj Jiggy Software: Logic Pro Cabine: Kimika Klub, Castelo Branco Club: Kimika Klub Produtor: Internacional: Hoxton Whores, Nacional: Mastiksoul Festival: Optimus Alive Filme: Puro Aço (mostra a determinação que uma criança pode ter) Série TV: Californication Canção: Jakatta - One Fine Day Prato: Pionner CDJ 2000 Mesa de Mistura: Pionner DJM800
>R.P.
>Hugo
Companhia Club Covilhã
>
Desde: 02/10/2009 Estilo de Música: House no Main Room e Alternativa/Revivalista no Club Room Site: facebook.com/Kompanhiaclub Melhor festa de sempre (no teu club): Muitas, mas a abertura com DJ Vibe foi qualquer coisa de muito especial! DJs preferidos: Nacionais: Dj Vibe, Carlos Manaça, Frank Maurel, Dj Ruizinho, Mario Roque Internacionais: Danny Tenaglia, Victor Calderone, Sharam, Steve Lawler, That Kid Chris (à excepção de Danny Tenaglia e Sharam, já todos tocaram no Companhia Club) Como é que um “novo dj” pode ter oportunidade de tocar no teu club? Seguimos de perto todos os novos talentos que vão aparecendo, pelo que, quando nos apercebemos da qualidade de um novo nome, tentamos que venha tocar ao nosso club. Temos felizmente aqui na zona bons exemplos de novos talentos, a quem damos oportunidade de fazer parte do projecto, seja como residente, seja com algumas actuações regulares. Analisamos também com muito cuidado as muitas propostas que recebemos, no entanto, a massificação do fenómeno do Djing, faz com que uma grande parte dessas propostas não tenha o mínimo interesse. Quais são os critérios de escolha para um dj tocar aqui? O seu gosto musical, a leitura de pista e, como é óbvio, a capacidade de mobilização e de proporcionar noites ao nível do club. Fazemos também questão de, sempre que possível, mas com caracter bastante regular, trazer grandes nomes do Djing mundial. Portugal & os Portugueses [enquanto público de festas] O Bom? A energia! O Mau? O facto de muitas vezes não entenderem que, para se conseguir manter o nível de qualidade num club como o Companhia, são necessários grandes investimentos e que estes têm que ter retorno! Querem tudo oferecido e a culpa é, em grande parte, da concorrência desleal que, sem o mínimo de condições, opta pela via mais fácil que é o preço! Próximo projecto do teu club? Muitos… Se há algo que nos distingue, é a capacidade do nosso staff estar em constante inovação! Número de pistas: 2 Lotação da casa: 900 pessoas Preços Habituais: Entre os 5 e os 10 euros, consumíveis. DJ Residente: Eddie Ferrer, Riverdeck, Sensejay e Mr. Viziny Morada: Rua Indústria, 33 - Covilhã
Martins kapott club
Na música electrónica desde...? Comecei a sair à noite em 1989, nos extintos AlcântaraMar e News, e foi no Alcântara que comecei a ter contacto com a música electrónica, na altura intitulada de Acid. Era uma música alternativa, que passava mais no final da noite, mas que rapidamente dominou as noites. Como RP, a minha aventura só se inicia em 94, não me recordo o mês, no Bauhaus. Nessa altura já o mercado era dominado pela música de dança. Melhor festa de sempre: Uma festa realizada por mim no Bauhaus intitulada “A Noite do Terror” com a decoração e animação da Passaje Del Terror da saudosa Feira Popular. DJs preferidos: Não tenho muitos, mas o meu dj preferido é sem sombra de dúvidas o Vibe. Depois gosto de 2ManyDjs, Silicone Soul e um português genial, que descobri recentemente, de seu nome Vitamine. Quais são os critérios de escolha para um dj tocar numa festa tua? Os critérios que utilizo são sempre alinhados com a casa que represento na altura, com o gosto dos clientes que frequentam a casa. Nesta altura terá que ser alguém que se enquadre no House mais comercial, podendo às vezes roçar o Dirty. Como é que um “novo dj” pode ter oportunidade de tocar numa festa tua? Estou sempre receptivo a novos dj’s. Não sou um “velho do restelo” que acho que um bom dj é aquele que sabe tocar em vinil e que quem usa as novas tecnologias não presta. Para mim um bom dj é aquele que mete uma pista de dança ao rubro, independentemente do estilo musical, ou dos controladores que usa. Qualquer dj tem a possibilidade de tocar numa festa minha, desde que se enquadre na casa que represento. Portugal & os Portugueses (como público) O Bom? O Português gosta de festas, adere e diverte-se. Mas temos perdido uma característica ao longo dos anos, que a meu ver fazia toda a diferença, que é a indumentária. As pessoas antigamente produziam-se para sair à noite. Sair à noite era um evento social com prestígio. Perdeu-se muito esse glamour que marcava a noite. Agora vestem-se como se fossem para a escola ou para o shopping, salvo raras excepções. O Mau? O grande mal dos portugueses é que exige muito e querem dar pouco em troca. Querem grandes festas com dj’s de topo e não querem pagar por isso. Este é o grande mal da noite nacional neste momento. Excesso de exigência, para o tamanho da carteira. Próximo projecto? Neste momento represento o Kapott Club em Almeirim, um projecto que gosto, dos melhores onde tive o prazer de estar envolvido, com as limitações de se encontrar numa zona geográfica com pouca população. Não penso em projectos futuros, pois gosto muito do que consegui montar no Kapott e espero não sair nos próximos anos.
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>CLUB EM DESTAQUE
>PARTY PEOPLE
Promo
vilareal
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Funkyou2
DanceClub Party People c/Funkyou2@Kaxaรงa powered by Heineken Montijo / 28-07-2012 Fotos: Paulo Ribeiro
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DJ Car-Ma
Diego Miranda
16ºAniversário Dance Club c/Diego Miranda@Lagar’s warm-up: Will Pit-a-Pat, DJ Car-Ma
powered by Heineken Amares, Braga / 24-08-2012 Fotos: Silvano Lopes +imagens em facebook.com/danceclubmagazine
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Will Pit-a-Pat
>PARTY PEOPLE
Promo
M贸nica Seidl
DanceClub Party People c/M贸nica Seidl@Duplex Vila Real / 15-09-2012 Fotos: Silvano Lopes
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Pub.
DanceClub Party People c/DJ Riot @AzenhaClub powered by Heineken Arcos de Valdevez / 27-10-2012 Fotos: Paulo Ribeiro +imagens em facebook.com/danceclubmagazine
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DJ Riot
>ON THE ROAD...
ava
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atisl r B @ t s a l Sonicb
Depois de uma estonteante época de Verão com 38 actuações, com os melhores artistas nacionais e internacionais, como CookieMonsta(UK) Crissy Criss(UK), Friction(UK) Slum Dogz(UK), Foamo(UK); KidofFunk(UK); Vandalism(AUS); Judge Jules(UK); Willer(Esp); Darrell Privett(UK), The Beat thiefs(UK) bem como os nacionais Alif; Oder; Zeder; BassBrothers; NOokin & MoliN; Benvinda e muito outros …nada melhor para acabar o Verão do que uma viagem pela “ Easten Europe “ mais propriamente pela Hungria, Eslováquia e Republica Checa. Assim, foi a convite da promotora “Nudance” que tudo começou, tendo sido o Subclub em Bratislava o target escolhido para realizar o 4º aniversário desta promotora. Com um cartaz bastante interessante onde eu e o inglês “The Funkion aka Mob Tactics” fomos as principais atracões. Foi com grande admiração que percebi que ia tocar da meia-noite às 2, seguindo o colega inglês. Mas desde logo percebi que as coisas eram bastante diferentes de Portugal. Quando sai do Botel (Hotel num barco) no rio Danúbio, para conhecer um pouco de Bratislava, pelas 19 horas, depareime com o party people que já andava pelas ruas a vadiar a beber shots de vodka e litros de
cerveja como se de água se tratasse, pelo que com este ambiente deu logo para perceber que a festa iria começar bastante cedo. A todos os que passarem por Bratislava recomendo que não peçam vodka laranja/limão, pois eles só servem vodka em shots sem sumo e sem gelo e se pedirem um cerveja recebes uma garrafa de 0,75l o que para dançar num club não é a bebida mais indicada. Tal como todos previram pelas 21h já existia fila à porta do SUBCLUB. Quando cheguei fiquei hipnotizado com o Club pois fica mesmo de frente para o rio Danúbio, com uma paisagem indescritível, e dentro de um silo nuclear, construído na II grande guerra. Assim, depois de passar por vários longos túneis assombrosos e portas sinistras de ferro e aço com mais de dois metros de espessura, é inexplicável a sensação quando se chega a pista deste club. Pois deparamo-nos com um enorme espaço com paredes de pedra, com iluminação reduzida com um “strobe” e 3 laysers, criando o ambiente “Underground” do submundo de Bratislava. Neste ambiente sombrio e com o publico a responder da melhor maneira, “Fatsound” já rebentava, com um liquid underground Drunandbass. Por volta da 1 da manha iniciei a minha actuação com temas
de Dubstep e Glich Hop de knife party, Porter Robinson e Flux pavilion, que demonstraram ser uma lufada de ar fresco para o pessoal, já que os 3 últimos artistas resumiram-se ao liquid drumandbass. O público demonstrou ter um conhecimento desta vertente musical muito acima da média, pois os maiores “Ups” aconteceram com os temas mais desconhecidos como “Get up” de Dubzero” o que me deixou muito satisfeito e a bastante à vontade. A meio da actuação depois de alguma insistência para mostrar o telemóvel (táctica normalmente usada para pedir temas) cheguei mais perto para ler o que estava escrito no telemóvel, “Somos de Portugal e estamos aqui para te ver” o que me deixou radiante em ver um grupo de estudantes de Erasmus a apoiar-me na eslováquia. Com o público completamente rendido aos Basslines do Dubstep, na ultima meia hora dediquei-a ao “DrumandBass mais Jump Up” o que levou a histeria total do publico, com gritos, braços no ar, as grades do palco a tremer, simplesmente memorável. Uma noite com certeza que vai permanecer para sempre nas minhas melhores memórias. BIG UP para toda a Crew da NUDANCE@ Bratislava. Gonçalo aka Sonicblast
>PARTY PEOPLE
Promo
SoulFunk Brothers
azenhaclub
DanceClub Sessions c/Kika Lewis @Alcรกรงova powered by Heineken Montemor-o-Velho / 14-07-2012 Fotos: Paulo Ribeiro
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Kika Lewis
>PARTY PEOPLE
Promo
vilareal
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DJ Overule
DanceClub Party People c/DJ Overule@Snoobar powered by Heineken S達o Pedro de Moel / 25-08-2012 Fotos: Silvano Lopes
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>ON THE ROAD...
rowland r o m o T @ e a-noyd Liv
Estávamos no final de Março e foi com imenso prazer e orgulho que recebi a noticia a confirmar a minha actuação pelo segundo ano consecutivo no maior festival de música electrónica do mundo - Tomorrowland. Como é normal e visto a importância que o festival ocupa no panorama actual da dance scene mundial, fiquei radiante quando o Dj Rush me informou da minha nova ida à Bélgica. Devido á responsabilidade que se sente de tocar num evento desta dimensão e como toda a música que toco no meu Live é original, comecei desde logo a preparar o meu Live set, com produções que tão bem me caracterizam, num conceito sempre alegre, arrojado e ao mesmo tempo bem poderoso e ritmado. A data estava-se a aproximar e um misto de sensações bem variadas começava a apoderarse de mim, alguns nervos a mistura, e alguma ansiedade, mas tudo sem ultrapassar a dose limite, para quem vê a música electrónica com grande profissionalismo, seriedade, paixão e dedicação. Chegou enfim o dia da viagem. Voei um dia antes do festival com a minha mulher para a Holanda, onde tratei de alguns assuntos relacionados com a produção musical, e no final aproveitamos para
descontrair na bela cidade de Amesterdão. Finalmente o tão esperado dia chegou, as portas abriram ao meio dia e o conto de fadas, abre o 1º de 3 capítulos de verdadeira loucura e fantasia. Eu toquei no 1º dia do festival, na área Kne’ deep, visto ser a agência que me representa. A pista abriu com um set delicioso de House com o Dj Rush no comando, e de seguida J.Fernandes com um set muito bom e consistente a representar também ele o nosso país. Seguiram-se outros artistas da agência, e enquanto isso, aproveitei para dar uma volta pelos variadíssimos espaços que o festival tem para oferecer. A oferta é de tal ordem, que sinceramente é impossível dizer vai ali ou aqui, pois toda a oferta é de uma qualidade invejável que até custa a acreditar para quem não está presente, mas, uma coisa eu vos garanto, acreditem no que digo, pois felizmente sei do que falo, em dois anos seguidos já deu para ver bem que o Tomorrowland é sem dúvida uma coisa do outro mundo, como a própria organização diz, o espaço é desenhado e criado de forma a não faltar nada aos seus visitantes, tal e qual um conto de fadas. Depois de um almoço fora de horas mas super delicioso, arranquei novamente para a minha tenda, o legendário Dj Rush voltava a comandar
a sua pista, agora com um set de Techno muito balanceado e cheio de ritmo, levando o seu público ao rubro e ao mesmo tempo ao delírio que o caracteriza. O tempo foi passando, e o relógio bateu finalmente as 20 horas, chegou o momento, chegara a minha vez de apresentar todo um trabalho desenvolvido em meses, pensado e arquitectado só para aquele dia. Mais uma vez tinha diante de mim 1 hora, para mostrar a verdadeira raça Portuguesa ao mundo. Costuma-se dizer que quando fazemos o que gostamos, o tempo passa a correr, e assim foi, aquela hora voo bem rápido, e para ser franco adorei o meu live set, senti bastante carinho e respeito por parte de todos, e o feedback que recebi até hoje, tanto do party people, bem como amigos e promotores foi sem dúvida muito positivo e realista, o que me dá uma vontade incrível de seguir em frente com o meu projecto e continuar bem acesa esta vontade e persistência que já perdura a precisamente 17 longos anos. De preferência fiquem á espreita, pois eu vou continuar por aí a dar música, sempre com o mesmo sorriso e vontade como se do primeiro dia se tratasse. Até breve... Mário aka Huma-Noyd
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Hum
>ÁLBUNS/COMPILAÇÕES Mind da Gap “Regresso ao Futuro”
Oskar Offermann “Do Pilots Still Dream of Flying”
(Meifumado) Os Mind da Gap estão de volta. “Regresso ao Futuro” o sexto álbum de um dos grupos mais antigos de Hip-Hop tuga contém em si um pouco de tudo. Do amor à crise, os Mind da Gap abordam os mais variados assuntos, criando de certa forma um registo criativo dos actuais tempos de crise que atravessamos ao longo destes últimos anos. Ao longo dos 13 temas que compõe o álbum, os Mind da Gap trabalharam com artistas como Sam the Kid, Dealema, Mundo, Rey, entre outros, tornando-o assim num álbum rico em diversidades sonoras.
(White) No próximo dia 9 de Novembro o DJ Oskar Offermann lança o seu primeiro álbum através da sua editora, a White. Embora tenha já lançado alguns temas, estas dez músicas são todas inéditas, à execpção de “Technicolour Dreams” que saiu numa compilação da Mule Musiq. Ao longo do álbum Oskar tenta, de certa forma demonstrar um pouco da sua arte, no género de Deep House, fazendo um resumo criativo de tudo o que fez até agora. Este álbum de estreia de Offerman será o segundo álbum lançado pela White.
Balla “Canções”
DJ Ride “Life in Loops”
(Optimus Discos) Armando Teixeira está de volta aos discos com o alterego Balla. Após “Equilibrio”, lançado em 2010, Balla lança o seu sexto álbum pela chancela da Optimus Discos. Ao longo das nove canções que compõem o álbum (uma delas em parceira com Joaquim Albergaria) aborda vários temas, desde o amor ao dia-a-dia. Desde a criação até à masterização, o Armando Teixeira teve um papel fundamental na criação de todo o conteúdo, tendo escrito a maior parte das letras, é voz principal em todos os temas e tocou uma grande parte dos instrumentos musicais que compõe as músicas. De certa forma “Canções” é um espelho da alma criativa do artista, tendo apenas contado com participação de Miguel Nicolau Miguel Cervini, João Rato, Rita Reis, Paulo Gouveia, Inês Lopes Gonçalves e Joaquim Albergaria.
Optimus Discos Dj Ride lançou recentemente o seu Segundo disco pela Optimus Discos. Ao longo das dez músicas que compõe o álbum, Ride tenta explorar os vários géneros musicais que brotam à sua volta, sendo isso perceptível pelos vários convidados de géneros diferentes como Legendary Tigerman, Paus, Stereossauro, Lisa Davis, Sarah Linhares, Beatshake ou G4tet. Com “Life loops” Ride tenta também reflectir os vários ciclos da vida de um DJ, desde o início até ao fim da realização, produção e rodagem de um trabalho musical.
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Stefan Goldman “17:50” (Macro) O Dj de origem búlgara e alemã está de volta aos trabalhos de longa duração. “17:50” é o sucessor de “Haven’t I seen you Before” lançado em 2010. Ao longo das nove músicas que compõem este álbum, Goldman criou um pequeno universo paralelo. “17:50” o mundo está, de certa forma, desafinado. Em vez de sons harmoniosos há apenas “Bips”, sons sistémicos repetidos quase de forma sistemática, tornando-se a “nova música” do mundo ocidental. Com este conceito, Stefan tenta também passar a mensagem de que num mundo onde “qualquer bip” de um telefone ou qualquer outro aparelho electrónico desperta, de uma forma cada vez mais afincada, a atenção do ser humano para o objeto em questão, demonstra a dependência cada vez maior dos humanos deste tipo de aparelhos. É de ressalvar que todos os sons electrónicos neste álbum de techno foram criados de raiz pelo DJ.
Catz’nDogz
Affin Fractals mixed by Joachim Spiet Various Artists
(Sony) Alexandra Burke está de volta aos discos. Este seu novo álbum, mais vocacionado para o dance/pop comercial veio para abanar os tops da MTV e as pistas de dança. Ao longo das doze músicas que compõem o álbum (contando com a colaboração de Erick Morillo em “Elephant”), Alexandra canta sobre os seus dramas amorosos, sobre grandes festas e amores de verão. Não sendo um convencional álbum de música electrónica, acaba por resultar bem na forma como alia os dois géneros sem desrespeitar ambas as fronteiras musicais, mostrando que é possível juntar os dois de forma coesa.
(Affin) Para celebrar os cinco anos da editora Affin, o DJ Joachim Spieth foi desafiado para mixar uma compilação de temas inéditos de vários DJ residentes da label. Esta compilação, a primeira lançada pela Affin tem como objectivo não só demonstrar o potencial dos seus artistas mas também a de criar um cartão-devisita dos vários géneros musicais que a editora tem no seu catálogo. Ao longo das onze músicas que compõem a compilação, cada um dos artistas no álbum tem como objectivo de mostrar o melhor da Affin até ao momento, sempre com a arte de Spieth presente em todas as canções.
Mario Basanov “Journey”
Get Lost 5 mixed by V/A
(Needwant) “Journey”, o sexto álbum do deste DJ oriundo da Lituânia chega as lojas no fim de Novembro. Composto por 16 músicas, “Journey” reflecte os seus géneros musicais de eleição, nomeadamente o Deep House. Este álbum, tão esperado pela crítica báltica, conta não só com algumas novas versões de músicas lançadas previamente, mas conta também com alguns temas inéditos. Contando com várias colaborações ao longo do álbum, Mario consegue apresentar algumas influências musicais que acabam por tornar “Journey “num disco único. Basanov é também conhecido pelo seu trabalho como produtor, tendo tido um papel muito importante na divulgação da música de dança oriunda da Lituânia e uma ferrament útil para a concepção deste álbum.
Catz’ n Dogz “Body Language Vol. 12” (Get Physical) A 12ª edição da compilação de “Body Language” pela label Get Physical ficou a cargo do duo polaco Catz’ n Dogz. Foi a primeira vez que o duo de DJ composto por Grzegorz Demiaczuk e Wojciech Taraczuk fez uma compilação do género. Ao longo dos 21 temas que compõe esta compilação, os Catz’ n Dogz contaram não só com o apoio da sua editora,a Pet Recordings mas também de alguns novos talentos da música electrónica que criaram alguns temas para esta compilação. Tentando criar um trabalho que fosse um pouco transversal na área da música electrónica, o duo polaco saiu-se de certa forma bemsucedido.
Crosstown Rebels A 5ª edição da compilação “Get Lost” ficou a cargo de Acid Pauli, um DJ alemão conhecido mundialmente pelos seus vários projectos musicais em diversos géneros. Para esta compilação, Acid Pauli usou não só grandes sucessos, mas também temas inéditos de vários DJ como Nu, Nicolas Jaar e até do próprio Acid Pauli. Ao longo de quase quatro horas de música (em que a terceira parte é apenas acessível através de um código apenas disponível na versão em CD da compilação) Pauli tenta ao longo desta compilação misturar batidas fortes com som harmoniosos e de certa forma frágeis, criando um contraste auditivo muito distinto.
Sofa Surfers Superluminal Monoscope Productions Os Sofa Surfers tem um novo álbum. O 8º discos de originais intitula-se Superluminal. Este novo álbum marca um ponto de viragem na banda com a entrada de um novo membro na banda, o Mani Obeya. Este novo disco tem também uma componente crítica muito actual. Ao longo do álbum os Sofa Surfers criticam a sociedade actual, não só a austríaca mas também a sociedade europeia e até global devido à crise económica e ao excesso de informação que actualmente afecta o mundo.
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Alexandra Burke “Heartbreak on Hold”
Charlie Spot e Zarra “Algarve Summer Grooves” (I Bounce Records) Charlie Spot e Zarra juntam-se nesta compilação para mixar alguns temas que animaram o verão algarvio ao longo deste ano. O duo escolheu 11 temas que podem ser uma espécie de cartão de visita da noite algarvia, num registo mais comercial.
Sofa Surfers
>HOUSE editor convidado
MIGUEL BARROS
www.facebook.com/DjMigueldeBarros
Millok “Feel Me “ (Noir Music) Milo Kekic, mais conhecido como Millok, é um jovem talento de Montenegro, um pequeno país na costa do Mediterrâneo. Sua paixão pela música deriva de seus dias de adolescência, quando ele começou a organizar festas com 15 anos. Inspirado pelas suas actuações energéticas em vários lugares onde tinha residência, e artistas como Wally Lopez, Tim Green, Cassius, Carl Craig, Millok teve a base para se tornar um produtor super talentoso. A sua nova explosão é este tema na etiqueta de Noir NM. Uma faixa Deep House profunda para ouvir relaxadamente, com um vocal muito forte.
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The White Lamp “It´s You”
(Futureboogie Recordings) Este tema foi seleccionado pela editora Defected para fazer parte da sua colectânea Most Rated Ibiza 2012, ao lado de nomes como Jamie Jones, Art Department, Guy Gerber, Pirupa, Noir. Ron Basejam, ater-ego de Crazy P, depois de seu muito bem recebido EP ‘Life in Headphones’ para a Redux, tem vindo a levar seus remixes para a estratosfera, remixando os músicas de The White Lamp, Trujillio e Soulclap. Este tema na remistura de Ron Basejam pela editora NeedWant, promete fazer agitar os ouvidos mais sensíveis.
Bart Skils “Dust”
(Tronic) Bart Skils é um dos Djs Holandeses mais conceituados, com sets muito aplaudidos pelos amantes do Techno. Os seus lançamentos e remixes para Drumcode, 100% Pure, Tronic, Break New Soil, Cocoon e Rejected são internacionalmente classificados como algumas das faixas de Techno mais avant-garde que têm saído da Holanda nos últimos anos. A sua reputação como produtor deu-lhe a oportunidade de trabalhar e
remisturar artistas como Joris Voorn, Adam Beyer, Christian Smith, Nicole Moudaber, Kaiserdisco and Kollektiv Turmstrasse. Neste lançamento não se esqueceu de um dos temas mais famosos de sempre na cena house portuguesa, usando o sample do So Get Up, de Dj Vibe.
Yogi (Random Soul) & Steve K “Rhythm Turns Me On”
(Universe Media) De volta a Portugal, não poderia deixar passar este tema na remistura do Deep Djoe para os Australianos Random Soul. Já com provas dadas no mercado nacional, Deep Djoe tem lançado continuamente temas House, por editoras internacionais muito diferente e de qualidade extrema do que se tem feito no mercado nacional. De referir o seu anterior tema, pouco ouvido em Portugal, que contou com a remistura de Aaron Ross, um dos responsáveis da Defected e um dos nomes mais respeitados mundialmente na cena House. O destaque vai para “Funky Mix “de Deep Djoe, com teclas sonantes e um baixo pumping transportando o original para uma energia constante.
Jordan Lieb “Lovework”
(Defected) Jordan Lieb, nasceu em Chicago e vive em Brooklyn, NY. Ele trabalha como compositor e produtor profissional. Produz trabalhos de muitas bandas e artistas, bem como escreve e lança a sua própria música. Thomas Koch aka DJ T é parte vital da música electrónica e da cultura do clubbing há mais de 20 anos. DJ, proprietário da etiqueta, produtor, operador de clubes, editor e jornalista, fechou recentemente um capítulo de sua vida de trabalho como um dos responsáveis da editora Get Physical. Este tema na remistura de Dj T, é uma das grandes faixas de Deep Tech do Ano com um vocal forte que nos suscita curiosidade e nos agarra.
Mercury “Old Man’s House”
(Gomma Dance Tracks) Mercury é um projecto de 2 artistas: Mel um antigo dj de Hip-Hop e Simon que se encontra ligado ao 2 step. Os Mercury foram descobertos pelo mundialmente aclamado holandês ilustrador - Parra, que convidou a dupla suíça para criar um remix do segundo single sua banda, Breakfast. O remix tornou-se um verdadeiro sucesso nas pista de dança. Com seus remixes, Mercury mostraram uma abordagem refrescante dentro do House. Com isso, conseguiram chamar a atenção da editora de Munique - Gomma. Com “Old Man´s House”, a dupla promete agitar as pistas de dança de um Outono que se avizinha quente, com um vocal a fazer lembrar Herbert - Hoping.
Round Table Knights “On Fire”
(Defected) Mais uma dupla de sucesso com o selo da Defected. É raro encontrar produtores talentosos que também são DJs de classe mundial. Biru Bee e Marc formam os Round Table Knights, um caso raro de produtores talentosos que também são Djs de classe mundial. Com influências como Hip-Hop, Jazz, Electro ou Turntablism, encontram no House uma forma de juntar os seus diversos gostos musicais. Em 2011 ganharam o prémio no Swiss Nightlife Award na categoria de melhores Djs de música electrónica. Depois dos reconhecidos temas como, “Say What”, “Burning”, “Coma Cat”, e “Presence Of Another Man”, chega “On Fire”.
>TECHNO editor convidado
GONÇALO M
facebook.com/www.djgoncalom
“Labcraft EP”
(MB Elektronics) EP092 Filterheadz, um dos mais impressionantes produtores de Techno a nível mundial, conta já com dezenas de verdadeiros hinos para a cultura Techno, como “Sunshine”, “Yimanya”, “Lazy People”, “Los Hijos Del Sol” e claro o tema “I Love Techno”, sendo considerado um produtor extremamente talentoso. O DJ Lança novo EP na MB Elektronics, label de Marco Bailey. Este EP é constituído por 3 músicas, em destaque “Labcraft”, tema que dá nome ao EP, com grande groove marcado com um sintetizador muito melodioso, um verdadeiro hit para as pistas de dança. “Abstract” e “Close to Zero” temas um pouco mais dark, sons hipnotizantes com quebras muito envolventes e explosivas, perfeitas para o dancefloor. Essencial!
A.Paul “4T LP The remixes vol I & II”
(Platinium Records) Em comemoração do primeiro aniversário da label Portuguesa Platinium Records, foi planeado uma série de lançamentos em torno de A.Paul chamado “4T”, com lançamento em 2 volumes de 32 remixes e com uma excelente seleção de vários artistas bem conhecidos em todo o mundo! Volumes I & II contam com os remixes de Dave The Drummer, Andreas Kremer, Glenn Wilson, Pepo, Paula Cazenave & A.Professor, Cesar Almena, Goncalo M, Andrei Morant, Beat Therapy, Dj Slot, Efector, Juliana Yamasaki, Michael Schwarz, Natalino Nunes, Oliver Kucera, Sutter Cane, Technoyzer, Trosten Kanzler, Vegim, Yari Greco, Antony Dupont, Clemens Neufeld, Dj Kloude, Giovanni Santoro, Horacio Cruz, Lk, Luke Creed, Mike Dearborn, Patrick DSP, Sceptical C, Lester Fitzpatrick & Roman Zawodny. Um íman para todos que estejam no dancefloor.
Goncalo M “Complex Sparkle LP”
(Intuition Recordings Pt) Na edição número quarenta da Intuition Recordings Pt, label Portuguesa desde 2004, lança um LP com 8 tracks originais, uma verdadeira viagem ao mundo do Techno tendo influencias tribais, funky, disco e oldshool, num conjunto incrível de temas. Do primeiro álbum a solo destaque para “Complex Pro”. O tema mais forte do álbum chega ás 139bpm’s, exclusivo para o dancefloor. O segundo tema que merece destaque é “Organic Sparkle” sendo um tema mais calmo mas com muito groove, basslines quentes e sintetizadores muito melódicos com sabor a oldshool. Já “Bass Punch” é um tema muito explosivo com quebras pequenas com características funky tribais. O álbum conta também com “Bulletproof Vest”, “Non Stop Disco”, “Our Euphoria”, “Reconstructing Time” e “Tubing And Rolling”, uma arma poderosa para todos os djs de Techno.
Aka Carl & Distek “Brotherhood Of The Snake EP”
(Sub Cult) SSEP2 Sub Cult duo, AKA Carl e Distek retornam com uma obra-prima. Este EP conta com enorme line up, onde cada um oferece sua própria visão sobre este tema. Primeiro Veztax com um remix com um groove muito bem balanceado e aparentemente imparável. Groovy como sempre DJ Preach fornece um remix com uma visão oldschool do original, com uma quebra absolutamente incrível. Em seguida está Miche, que segue um caminho mais dark, e Goncalo M com mais um prime-time desta edição com um remix muito explosivo. Por último, mas não menos importante é J-Mix trabalho muito percussivo e funky. Algo para todos, mas todas as produções de alto nível, como nos vamos acostumando na Sub Cult label Inglesa. Excelente.
Rusk “Back To My Roots EP”
(Capital Techno Recordings) CTR040 Label de origem Norte Americana, reconhecida pelo som Underground, dá continuidade a revelar novos artistas na Techno scene como Rusk, que edita “Back To My Roots”. Esta música certamente reflete sobre as raízes do Techno, fortes basslines, dark sintetizadores hipnóticos e muito bem ritmada com a precursão, está recebendo um enorme interesse pelos djs a nível mundial. Este EP conta também com os remixes de Steel Grooves um dos donos desta label que nos trás uma visão diferente mas muito bem conseguido e Vegim com um bpm mais reduzido mas também de grande qualidade. O EP conta também com os remixes de Morant Andrei e Roman Faero.
“Hard & Groove EP” Various Artists
(Undelivered Records) UR001 A Primeira edição da label Undelivered Records conta com 4 temas originais de grandes nomes do Techno Espanhol, como David Moleon, considerado por muitos um dos melhores produtores de Techno da atualidade, que nos trás “This Is Techno” excelente tema, muito forte cheio de precursão e com a envolvência do hardgroove que Moleon nos tem vindo a proporcionar. Iago De La Vega trás também um tema chamado “Brichette” muito tribal, funky com um loop vocal incrível que irá fazer vibrar qualquer pista de dança. O EP conta também com Giacomo Stallone “Mute Grab” e Jcortes “Faddder”. Uma excelente primeira edição para esta nova label.
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Filterheadz
>TRANCE/PROGRESSIVE editado por
DR. YXAM
facebook.com/DR.YXAM
Trance “Made In Italia”
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Em Itália existe muito bons produtores de música Trance, é o caso de Manuel Le Saux, Giuseppe Ottaviani, Antillas, Luigi Lusini, Fabio XB, entre outros. Manuel Le Saux trabalha numa linha mais uplifting e tem já vários temas editados através de diferentes labels. O seu mais recente trabalho foi para a Nu Depth Recordings, com o tema Bring It Back em colaboração com Astuni. Fabio XB por sua vez juntou-se a Roman Sokolovsky e produziu uma faixa de elevada qualidade para a label holandesa A State Of Trance de nome “Eternal”. Um dos remisturadores desta faixa é o produtor Andrew Rayel. Giuseppe Ottaviani remisturou recentemente a faixa “Falcons” de Solarstone e viu a sua faixa “Arcobaleno” em colaboração com Sean Tyas, entrar para a Subculture Selection de John O’Callaghan. Luigi Lusini viu o lançamento da sua faixa “Neptune’s Fury” através da label The Clubbers. Esta faixa é o resultado de uma combinação entre o clássico som melódico de Luigi com as famosas batidas Big Room Progressive que levam qualquer pessoa numa pista de dança ao limite.
Heatbeat
Esta dupla de produtores de Buenos Aires não para de nos surpreender. Agustin Servente e Matias Faint produzem faixas de elevada qualidade há 5 anos, e por isso valeu-lhes a entrada para a famosa Armada Music de Armin Van Buuren. Heatbeat têm tido o apoio de DJs como Paul van Dyk, Armin van Buuren, Tiesto, Markus Schulz e Ferry Corsten na divulgação das suas faixas. São conhecidos como produtores da nova era do Trance, que combinam sonoridades Electro e Progressive, e conseguem incluir diversos instrumentos tais como piano, guitarra, bateria nas suas faixas. O mais recente trabalho dos Heatbeat foi a remistura do tema “Invasion” dos W&W.
Physical Phase
O DJ e produtor Espanhol de Vila Real, Manu Bosquet, conhecido por Physical Phase, têm vindo a colaborar nos últimos anos com Roger Shah, Pedro Del Mar, Paul Oakenfold, John Askew, Lemon & Einar K entre outros. Em 2011 cria a sua própria Label a “Beyond Recordings” para onde tem contribuído com alguns remixes em colaboração com DJ Geri. “Progressive Vibes” é o nome do seu programa de rádio semanal com tendências Trance & Progressive onde já se podem ouvir as suas mais recentes produções “Nella” para a Solid Black Records, “Niebla” para a Pulsar Recordings, “This Is My World” para a PureEnergy e “On The Cliff” para a dBeatzion Records.
Omnia
Banda Sonora
Omnia tambem conhecido por Evgeny Smirnov, é um dos produtores a ter muito em conta nos próximos tempos. Este jovem DJ e Produtor de origem Ucraniana, juntou-se recentemente á família da Armada Music, e todas as suas produções têm sido de elevada qualidade musical. Omnia tem colaborado com artistas de renome tais como Armin van Buuren, Markus Schulz, Above & Beyond, Orjan Nilsen, entre outros. A sua última produção em conjunto com a vocalista Ana Criado foi lançada pela label AdrianRazRecordings. “No One Home” e ocupa já o Top 10 da tabela Trance do Beatport.
1. Omnia feat. Ana Criado “No One Home” [AdrianRaz] 2. Solis & Sean Truby feat. Fisher “Love Is The Answer” (Yuri Kane Remix) [Infrasonic]
3. Fisherman & Hawkins “Nighshift “[Coldharbour] 4. Andrew Rayel “Exponential” (Opera Mix) [ASOT]
5. Demi Kas “The Tree” (PhyGer Remix) [TFB]
6. DJ Geri “Temptation” [COF] 7. N&R Project “Strange Fashion” (Akku Remix) [PLU]
8. Ayda “Legend” [Alter Ego] 9. Super8 & Tab “Fiesta” [Anjunabeats] 10. Richard Durand “Sequence” [Magik Muzik]
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>BASS/DUBSTEP editado por
maisbaixo.com
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MALA “MALA IN CUBA”
(Brownswood Recordings) Quando se fala em Dubstep, é impossível não referir Mala. Pioneiro do género, co-fundador da dupla Digital Mystikz e das discográficas DMZ e Deep Medi Musik, Mark Lawrence é, sem dúvida, uma figura de referência para todos os amantes do movimento dubstep, e uma das mais influentes dentro do meio. É das mãos de Mala que nos surge esta pérola cubana com sabor a mojito fresco, pronto a beber num final de tarde em Varadero. Gilles Peterson, dono da Brownswood Recordings e famoso radialista da BBC, entrou em contacto com Mala em 2011, sugerindo que viajasse consigo até Cuba, com o objectivo de produzir um álbum em colaboração com músicos locais, como parte do seu projecto Havana Cultura. Após praticamente 2 anos de viagens à América Central, a trabalhar em conjunto com diversos artistas como o pianista Roberto Fonseca, o mestre do timbalão Changuito ou a cantora Danaya Suarez, o resultado é o muito aguardado álbum “Mala in Cuba” - uma fusão sem precedentes entre os tradicionais ritmos cubanos e as frequências baixas do sul de Londres. “Boa receita para a banda sonora da Sala e Merengue”, pensa o leitor. Desenganem-se os mais incrédulos. Todo este álbum é, sem menor sombra de dúvidas, Mala. Não é de todo um clash entre géneros musicais mas sim uma perfeita simbiose entre dois mundos totalmente distintos. Trata-se da interpretação de Mala da cultura cubana. Com uma produção que nos remete aos primeiros lançamentos da DMZ, como “Haunted/Anti War Dub”, todas as faixas têm como viga mestra os graves quentes e as baixas frequências que nos fazem vibrar no peito e na mente, tão típicas das composições de Mark. A incorporação com os instrumentos gravados em estúdio é perfeita, mas ao invés de tentar manter o ritmo acelerado e alegre da música cubana, Mala envolve os elementos latinos na melancolia dos 50Hz e nos reverbes característicos do Dub, convidando-nos a embarcar numa viagem aos subúrbios de Cuba. Nas palavras de Gilles Peterson “este disco vem realinhar o Dubstep à cultura soundsystem”. O álbum já se encontra disponível nos formatos Digital, CD e 4LP Boxset Ediçâo Limitada, e podem ser adquiridos através da Broken Dub House, Brownswood Online Store, Bleep, Boomkat, Juno e iTunes. 50 TRACKS OF TEMPA
J KENZO “J:KENZO”
Tempa (Tempa)
Tanto com as suas produções como com os seus sets, J:Kenzo tem vindo a “destruir” Soundsystems e pistas de dança desde 2008. Para além de ter residências em vários clubs londrinos e tours feitas por todo o mundo, participa também no conceituado programa Daily Dose of Dubstep de Mistajam, na BBC 1Xtra. Mas J:Kenzo não é apenas DJ. Depois das suas primeiras produções lançadas em editoras como a Dub Police e Argon Records em 2011, chamou a atenção de Youngsta, que o acompanhou no lançamento da “The Roteks” - tema que viria a ser um hino do movimento chamado “dungeon sound”. Este mês a Tempa lança o seu primeiro álbum, “J:Kenzo”. Com temas mais conhecidos como a “Ruff House ft Rod Azlan” e “Invaderz”, o álbum contém 11 músicas de uma produção deep e minimal, que reflecte uma nítida influência do Techno e Jungle. Apesar de algumas faixas cairem na repetição da fórmula já tão explorada por J:Kenzo, conseguimos encontrar alguns rasgos: a “Statement of Intent” com o seu som mais industrial, a muito tocada nos últimos meses “Semtex”, o grime obscuro da “No Man’s Land” (em colaboração com Footsie), a “Ironclad” com o seu beat futurista e a “Holocron” a remeter para os filmes Sci-fi dos anos 80, são faixas que fazem a viagem valer a pena. O álbum está disponível desde 24 de Setembro em todos os formatos e a versão digital conta também com os temas Cyborg City e Engage.
Criada em 2000, a Tempa é uma das editoras fundadoras do Dubstep. Durante os primeiros 3 anos, explorou o 2step Garage através de vários lançamentos de Horsepower Productions e das suas míticas noites londrinas ‘FWD>>’, definindo aos poucos o que mais tarde seriam as bases do movimento. Em 2004 lançou o ‘Dubstep Allstars Vol. 1’ misturado por DJ Hatcha que contava com temas de El-B, Benny Ill e Kode9. Foi nessa altura que a palavra ‘Dubstep’ foi pela primeira vez incluída no nome de um LP, considerado assim um marco no género. A partir daí, e ao longo dos anos, tem sido responsável por vários êxitos de produtores como Skream (os “Skreamizm” ou o ultimo album “Outside the Box”), Benga (o album “Diary of an Afro Warrior”), Headhunter, Seven ou SP:MC. Ao fim de 12 anos de existência, a TEMPA mostra-nos que está ainda bem viva, contando já com 6 releases só no 1º semestre de 2012. Este verão lançou o “50 Tracks of Tempa”uma compilação disponivel digitalmente com as 50 malhas mais importantes da editora. É uma excelente oportunidade para adquirir grande parte da história do dubstep, com temas clássicos como a “Midnight Request Line” de Skream, “Night” de Benga & Coki ou “Jah Love” de Rusko, mas também com temas mais recentes como a “Dreams” de Truth, “Hunted” de SP:MC & LX One e “Anything” de Icicle. Como bonus, existem ainda 3 faixas que nunca foram lançadas, de Horsepower Productions, D1 e J:Kenzo. Uma compilação perfeita que não devem deixar passar.
>PSY TRANCE editor convidado
DJ PENA
www.djpena.net
mim e como considero a Iboga a minha segunda casa (ou talvez a primeira) foi algo natural decidir continuar a lançar os meus trabalhos com eles. O álbum em si é composto por três CD que contém alguns bónus como uma gravação ao vivo do Indigo festival 2012. Ao contrário da maioria das gravações nesta área, esta gravação incorpora o público e uma óptima qualidade de som. Embora não tenha um som cristalino, o público acaba por ajudar contribuir um pouco mais para o ambiente em que a performance for gravada. O primeiro CD é composto por oito músicas em que em 3 delas colaboraram Eat Static, Liquid Soul and LOUD. Já o segundo CD conta com algumas versões do já lançado Perfectly Strange tunage e ainda dois temas ainda não lançados: um é um remix de Roy RosenfelD e o outro é uma colaboração Aussie genius Sun Control Species. Já tocaste nalgumas das maiores festas de trance em todo o mundo. Tens alguma favorita? É uma pergunta muito difícil e a resposta mais politicamente correcta seria dizer que “cada um dos festivais onde já toquei foram muito especiais e cada um deles tem algo em especial que me agrada”. De certa forma isto até corresponde à verdade, mas no entanto para mim não há festivais como os australianos, por isso escolho como favorito o Rainbow Serpent .
ENTREVISTA COM
Perfect Stranger Quando Começaste a produzir e porquê? Eu comecei a produzir no início de 1997, já com 27 anos. A história por detrás deste acontecimento é que no dia do meu aniversário e os meus amigos mais chegados ofereceram-me um cheque para eu comprar um sintetizador e começar a fazer música Trance, pois eles achavam que eu devia experimentar faze-lo. No fundo, até parece que eles sabiam algo de que eu não fazia ideia na altura. A tua carreira tem vindo a crescer nos últimos anos. Achas que é por alguma razão em especial? Eu vejo este crescimento como uma “bênção”. Considero-me uma pessoa com sorte porque continuo a ser criativo e o público aceita o meu estilo “all-in-one” de fazer música. Na minha opinião, o que realmente aconteceu é que antes de 2008 e do lançamento do álbum “Free Cloud” eu desenvolvi um estilo criativo que se encaixava entre o Trance e o Techno e esta mistura era eficiente para as grandes raves, onde se encontram um público variado. Além disso, s minhas músicas desta-
cam-se muito facilmente, mesmo em grandes alinhamentos, por terem um estilo diferente do habitual. De certa forma, as pessoas tendem a gostar de músicas que se encontram na fronteira dos géneros musicais. Como é que defines o teu estilo? Psicadélico Progressivo, Mini-Maximal Techno Trance. O teu novo triplo CD lançado pela a Iboga está quase a sair. Diz-nos um pouco mais sobre ele. Qual a razão que te levou a não o lançares na tua própria label? Eu vou começar do início para o fim. Se eu o lançasse pela minha própria label eu não teria mais lucros, pois não os partilharia com ninguém. Embora seja um bom promotor para os outros artistas que têm vindo a trabalhar comigo, acho que não era capaz de me autopromover da melhor forma. Além disso, o facto de estar a lançar um álbum tão grande faz-me apenas querer preocupar-me apenas com os assuntos inerentes à criação do álbum em si. Criar o álbum foi suficiente para
Começaste mais na onda do Prog Trance e depois focaste-te mais no techno. Atualmente encontras-te numa onda entre os velhos e nos novos estilos e entre musica para festivais e musica orientada para um público específico. Sentiste alguma necessidade de explorar lados assim tão diferentes entre si? Já à alguns anos que sentia que o Psy trance iria regressar, de forma lenta mas firme. Na altura estava numa onda chamada “Psy Techno” mas sempre me definiam como um artista de Psy Trance em tudo o que lançava, mesmo “contra” a minha vontade. Na verdade, nunca fiz algo que fosse completamente techno pois havia sempre alguma influência de trance ao longo da música. Acerca de um ano atrás desisti de tentar pertencer a um rótulo e comecei a fazer aquilo que realmente sentia que devia de fazer. Por isso é que é sempre algo sempre no meio de algum meio de psicadélico e trance e também no meio do techno. O nome do álbum surgiu-me enquanto trabalhava no tema “Leap of Faith”. Acho que quando fazes algo que pensas ser o mais correcto acabas por dar a ti próprio um voto de confiança (leap of faith)… http://perfectlystrange.com/
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Moving Forward vol 4 compiled by Vazik (S.O.E.)
Vazik, manager da editora Sounds of Earth e reconhecido como “Melhor DJ do ano” mexicano em 2011-2012, traz-nos o quarto episódio das suas compilaçoes “moving forward”. Um CD duplo, que contêm 18 temas, todos reflectindo a incrível arte do dancefloor. O primeiro capítulo é mais profundo, misterioso, o segundo, explosivo e tenso. Nomes como Florian Meindl, Juan Deminicis, Vazik e o nosso Peter Wagner demonstram essa abertura e versatilidade global, techno e progressivo e algum tech house fundem-se, inovaçao, fusao e sentido de pista sao o mote desta optima compilaçao da Sounds Of Earth.
John Digweed & Nick Muir “Raise”
(Bedrock) (Original / Electric Rescue Remixes) Com um buzz enorme em torno do próximo álbum “Bedrock 14”, este novo ep da Bedrock, surge com dois impressionantes remixes do frances Electric Rescue para o tema “Raise”, de John Digweed e Nick Muir, original e numa toada mais main room, mesmo assim bem energetica e tensa. As duas remixes de Electric Rescue mostram o seu cunho, num techno bem dinamico e com breaks bem sensuais e apelativos. Digweed e a sua Bedrock continuam a mostrar que continuam a dar cartas no seu vanguardismo e eclecticidade musical fundindo generos desde o progressivo, techno, house e o trance.
>LAST NIGHT A DJ SAVED MY LIFE....
A.Paul
Top 10 Classics
Para comemorar a 200ª edição da sua label Naked Lunch, o DJ A. Paul lançou uma trilogia intitulada “The Sign of Times”. Ao longo dos 30 temas que compõem os três álbuns, o DJ/Produtor trabalhou alguns temas a solo tendo colaborado noutros com os mais variados artistas como Mike Humphries, Axel Karakasis, Spiros Kaloumenos, Torsten Kanzler, entre outros. Tendo como mote a celebração deste marco de edições, a Dance Club desafiou A. Paul a revelar-nos quais os discos que o marcaram ao longo da sua carreira. JEFF MILLS – “THE DANCER”
Inúmeros são os discos que eu passei do Jeff Mills ao longo dos anos, e precisaria de um top 10 de clássicos só para ele. Mas como não pode ser, e para fugir ao obvio “The Bells”, “Alarms” ou até do “Axis 13”, escolhi este “The Dancer” que fazia parte do Java EP, na sua label Purpose Maker, onde ele editou a maioria dos seus temas mais funky. Recomendo vivamente a quem queira conhecer um pouco mais sobre as origens da EDM a pesquisar com atenção a carreira deste mestre. Para mim ele é um autêntico visionário, que ficará com o seu nome gravado para sempre na história da música electrónica. “The Dancer” tem tudo, ritmo, alma, groove, funk.. Love it !
JB3 – “FORKLIFT” (PLANETARY ASSAULT SYSTEMS REMIX)
Nunca me esquecerei da primeira vez que toquei esta malha, numa festa do X-Club no Garage em Lisboa. O disco tinha chegado à tarde à loja da Illegal onde eu trabalhava, ainda nem sequer o tinha ouvido em condições, mas pareceu-me que tínhamos ali assunto. À noite, no clube, reacção do público foi absolutamente incrível, e escusado será dizer, que ficou na minha mala durante anos. O original de Joey Beltram é também fantástico, mas o Luke Slater conseguiu elevar ainda mais a fasquia, e fez-me ficar atento á sua música até hoje, e é um dos meus produtores favoritos.
THE ADVENT – “IN SEARCH”
Um dos meus produtores preferidos de todos os tempos e meu amigo pessoal há já uma vida também. Tantas tracks poderiam estar nesta lista, mas este «In Search» foi sócio cativo da minha mala de viril durante vários anos, e por isso merece aqui estar. Techno contundente, rápido e com alma, do qual muita gente tem nostálgicas saudades. Eu também.
VOODOO CHILD – “HORSES”
Para muitos o nome Voodoo Child poderá não dizer muito, mas Moby talvez já diga. Antes das suas aventuras mais mainstream, Richard Hall estava profundamente apaixonado pelos sons mais duros da electrónica da altura. Este EP saiu na Novamute em 1994, e para além da qualidade que se lhe reconhece, este «Horses» tinha a particularidade de ter 22 minutos de duração, um disco perfeito para permitir o dj ir à casa de banho, quando tínhamos que fazer sets de 6 ou 7 horas. Outro factor que me leva a inclui-lo nesta lista, é o de (embora não tenha nada a ver ao nível da estrutura e sonoridade) ter servido de principal inspiração aquando da produção do meu primeiro disco «Juice».
ROBERT HOOD – “INTERNAL EMPIRE”
Ora aqui está um tema que ainda hoje consigo tocar sem problemas, embora já só me aproveite da melodia, mais do que do seu todo., mas não deixo de o adorar. Lembro-me de o ouvir pela primeira vez numa compilação em CD, tendo conseguido o vinil mais tarde. Uma das coisas que sempre admirei no Carl Craig foi a qualidade estética que consegue imprimir nos seus trabalhos, denotando qualidades de inequívoco músico. Toquei sempre muitas coisas dele, mas o «At Les» é digno de banda sonora celestial.
Estávamos no ano de 1994, quando o americano Robert Hood desenhou este álbum chamado “Internal Empire”, obra que ajudou a torná-lo um dos embaixadores do género na altura, quando o som minimal era mesmo minimal. Eu tive o meu primeiro gig internacional em 1995 na Alemanha e sem nunca ter ouvido falar dele, acabei por me cruzar com ele, falamos um pouco, e este encontro marcou-me de tal forma que nunca mais consegui deixar de ouvir e produzir techno. O álbum, que acabei por vir a ouvir e tocar imensas vezes mais tarde, foi muito inovador e estava recheado de grandes momentos de soberbo minimalismo.
PLASTIKMAN – “SPASTIK”
HARDFLOOR – “ACPIERENCE 1“
CARL CRAIG – “AT LES”
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um clássico, e tenho sorte de ter conseguido uma boa cópia digital porque o meu vinil está gasto.
Richie Hawtin poderia ter igualmente muitas músicas nesta lista, como a série “Concepts”, o “Minus Orange” ou mesmo as suas produções como FUSE, mas penso que este «Spastik» tinha que aqui estar, porque está tão fresco hoje em dia como na altura em que foi feito. A simplicidade e a originalidade de pegar numa sequência básica de percussão, e fazer dela um hino para sempre não é para todos. O Richie conseguiu fazer isso mesmo não só aqui, como noutras ocasiões, e depois de ter tocado em todas as pistas de dança durante os anos que se seguiram à sua edição, recentemente voltou em grande, sendo reeditado com algumas remisturas que embora de boa qualidade, para mim tiveram sempre dificuldade em bater o original.
“DAVE CLARKE“- STORM
Se há um disco que fez do Dave Clarke quem ele é hoje, esse é disco é o “Red 3” (da trilogia “Red”, editada pela Bush/Deconstruction), no qual constava o tema “Storm”. Embora ele tenha acabado por ter uma carreira muito mais forte como dj do que produtor,(nunca tendo feito muitos temas em comparação com outros produtores da altura) os que fez tiveram sempre qualidade e apenas destaco este porque foi talvez o que eu tenha tocado mais. De vez enquanto ainda o vou buscar para o incluir nos meus sets. Para mim, o distinto «kick», os synths poderosos e a voz que entra a meio, fizeram deste disco
Não posso dizer que os Hardfloor tenham feito muitos temas que eu adorasse, mas este «Acpirience 1» na editora alemã Harthouse foi um marco a vários níveis, e fez as delicias de todos aqueles que tiveram a oportunidade de dançar ao seu som. Nessa altura eu ia muito ao Kremlin, e lembro-me que a casa vinha mesmo abaixo. Sem dúvida, grandes especialistas do som «acid» popularizado pela manipulação da célebre TB-303, Oliver Bondzio e Ramon Zenker, ofereceramnos nesta malha. Três linhas distintas de basslines acid que evoluíam separadamente até se combinarem na perfeição, fazendo-nos mergulhar de seguida nas suas quebras profundas. Utilizaram ainda, penso eu, pela primeira vez, aqueles drumrolls que mais tarde (na verdade, até aos dias de hoje) vieram a ser utilizados por quase toda a gente.
JOEY BELTRAM – “ENERGY FLASH”
Para mim, um dos génios prodigiosos da musica electrónica, criou vários hinos das pistas de dança, entre os quais este «Energy Flash». Produzido no principio dos anos 90, este era já um disco de techno, quando ainda ninguém sabia bem o que lhe haviam de chamar. Joey Beltram demonstra aqui as suas exímias qualidades técnicas , às quais junta muita alma e bom gosto. Obra Prima, venerada em todo o mundo, e em Portugal também .
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>DJ CHARTS
enviar para info@danceclub.pt
Riva Star 1. Riva Starr, dOP “All Over The Place” (Original Mix) 2. Daphni “Yes, I Know” (Original Mix) 3. Ben Pearce “What I Might Do” (Club Edit) 4. Last Magpie “(Who Knows) Where Loves Goes” (Original Mix) 5. Genghis Clan “Aaaaah Sheeet!” (Original Mix) 6. Four Tet “Love Cry” (Original Mix) 7. Alejandro Mosso “Aconcagua” (Original Mix) 8. Dominique Young Unique, Branko “Going In Hard” (French Fries Remix) 9. Wildcookie “Song With No Ending” (Original Mix)
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10. Flying Lotus, Erykah Badu “See Thru To U” (Original Mix)
Steve Aoki
Kevin Saunderson
1. Dimitri Vegas, Like Mike, Steve Aoki, Angger Dimas “Phat Brahms” 2. Hirshee “Take Me Places” 3. Tai “Steroid” 4. Joachim Garraud, Alesia “Atrium” (Tony Romera & Bartosz Brenes Remix) 5. DJ Pierre, Venus Flytraxx “Strobe Lights, Laser, Disco” 6. Sick Boy, Steve Aoki “The Kids Will Have Their Say” feat. Sick Boy (Bassnectar Remix) 7. Tiesto, Polina, Steve Aoki “Tornado” (Kill the Noise Remix feat. Polina) 8. Haezer, Circe “Stars” Feat. Circe 9. Felix Cartal, Maja Ivarsson “Tonight” [Autoerotique Remix] 10. Steve Aoki, Angger Dimas, Iggy Azalea “Beat Down” (Afrojack Remix)
1. Phil Agosta “Carousel” (Greg Gow 4 A.m Remix) 2. Phil Agosta “Carousel” (Different World Remix) 3. Reese “Bassline” (Remix) 4. STL “Dark Energy” 5. Jay Lumen “Get Ready” 6. Riccio “Come Back” (Dj Sneak Remix) 7. Benjamin Franklin, Butch “Panorama Bar” (Vocal Mix) 8. Layo & Bushwacka “The Big Dream” (Martin Buttrich’s Dreamer Remix) 9. Reese “The Sound” (Remix) 10. My Digital Enemy, Jason Chance “Got To Be Strong”
Tiësto
Guy J
1. Tiësto, Allure “Pair Of Dice” 2. Firebeatz, Schella “Dear New York” 3. Burns “Lies” (Otto Knows Remix) 4. Alvaro “Make The Crowd GO” 5. Hatiras, Nom De Strip “Saucy” 6. Calvin Harris, Nicky Romero “Iron” (Dyro Remix) 7. Cryogenix “Fire Like This” (Daddy’s Groove Re-beats) 8. Plastik Funk, Tujamo “WHO” 9. Lucky Date, Zedd, Ellie Goulding “Fall Into The Sky”(Album Version) 10. Justin Prime “Revolt”
1. Kevin Yost “Persistence “ 2. letthemusicplay, UTRB “Don’t Weigh Me Down”(Guy J Remix) 3. Pablo Acenso “Bugged Ou”t (Marc Poppcke) 4. Kevin Yost “Persistence” (Guy J Remix) 5. Smfm “Twisted” (Guy J Remix) 6. Oshee “Seaflight” (Navar Remix) 7. Nick Muir, John Digweed “Raise” (Electric Rescue Blue Remix) 8. Spada, Emmanuel “Everybody Changes” 9. Hernan Cattaneo, Soundexile “Japanese Snowbell” (Guy J Remix) 10. And.Id “Black Mamba”
Joyce Muniz
Seven Lions
1. Joyce Muniz “Drop In Pressure” 2. James Silk “Can’t Wait” 3. Joyce Muniz “Calm Before The Storm” 4. Philipp Ort “Back To The Basics” Feat. Lawrence Collins (HNQO Remix) 5. Haustuff, Hubenz “Baby Yeah” 6. Claptone “Maximum” (Joyce Muniz Remix) 7. BareSkin “Eyes” 8. Maya Jane Coles “No Sympathy” 9. Sasse “Treat Me” (Julian Wassermann Remix) 10. Sidney Charles “Don’t Go” (Doctor Dru Remix)
1. Velvetine “The Great Divide (Seven Lions Remix) 2. Tritonal, Cristina Soto “Still With Me” (Seven Lions Remix) 3. Excision, Savvy “Sleepless” (Xilent Remix) 4. Luminary “Amsterdam” (Super8 & Tab Remix) 5. Ben Gold “Where Life Takes Us” 6. Heatbeat “Extra Bacon” 7. Tiesto, Polina, Steve Aoki “Tornado” (Kill the Noise Remix feat. Polina) 8. Popeska “Karmameter” 9. xKore “Empty Space”
>EQ: DJ BOX editado por
DJ DI LIGHT dj@paulodilight.com
o DJ e Formador Di-Light dá dicas de mistura, responde ás tuas dúvidas e comenta o teu set. envia-lhe para o email as tuas dúvidas e dj sets (links) .
Aula nº2
Equalização (num contexto DJ)
O que é? A equalização é o ato de ajustar as frequências graves, médias e agudas entre duas ou mais musicas com o objectivo de evitar a saturação das mesmas no ato da mistura e criar harmonia entre elas, serve ainda para criar dinâmicas nas misturas ou musicas.
Metodologia Uma boa equalização pode ter um peso importante na qualidade de uma mistura, este processo inicia-se com uma análise das frequências da música a misturar relativamente á musica que está em reprodução para o público em simultâneo com a sincronização em préescuta. Essa análise ajuda-nos no ato da mistura a compensar e descompensar as frequências de modo a criar uma harmonia entra as musicas em mistura, muitas das vezes essa analise pode resultar numa variação progressiva das frequências mediante a construção ou desconstrução das músicas, pelo que, devemos ter cuidado e rapidez em ajusta-las no ato da mistura. Num contexto mais criativo a equalização pode ainda criar “efeitos” através da manipulação rápida ou lenta das frequências resultando por exemplo em efeitos como “Cut kiks”, reforço ou amenização de vozes e syntz, entre outros.
por “kiks” e linhas de Baixo. O grave é a frequência com mais corpo e mais forte da equalização, que, quando em excesso pode facilmente criar distorção nas músicas ou na mistura e até mesmo danificar as colunas. (com foto 2) Equalização Avançada, este género é idêntica à equalização básica e tem o mesmo objectivo, evitar a saturação em todas as de frequências (graves médias e agudas) que em excesso pode tornar-se desagradável para o público. Equalização Dinâmica, a este género podemos considerar como uma espécie de “processamento de efeitos” porque na realidade não tem a mesma função nem semelhanças das acima referidas, com esta podemos criar dinâmicas e brincar com as frequências de modo a alterar a sonoridade original numa música ou mistura.
Equalização Básica, este género é quase indispensável e importante numa mistura, tem como objectivo evitar a saturação de graves que são normalmente emitidos
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DEMO CLUB
perguntas&respostas
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Olá Di-Light, estou prestes a comprar um controlador J mas, com tanta variedade existente no mercado não sei o que escolher e estou indeciso, não sei se opto por um controlador com dois ou quatro canais, Serato ou Traktor, qual é a marca que dá mais fiabilidade… ? Como compreendo a tua indecisão J, vamos descomplicar, primeiro precisas de saber qual o objectivo que pretendes dar ao controlador, se é para usares em casa, fazer algumas festas ou para uso profissional mais intenso. Se for para usares em casa e como não existe um grau de exigência nem a responsabilidade de agradar um público sugiro um controlador mais pequeno de dois canais como por exemplo Pioneer WeGO, este tipo de controlador são mais baratos e não fazem grande moça no orçamento se pretenderes dar o salto para um sistema mais profissional. Se pretendes fazer algumas festas, neste caso o equipamento convém que seja semiprofissional pois estes são maiores tem uma disposição dos botões e faders mais espaçados, os Jogweels maiores e têm uma construção mais resistente e dão ao equipamento um aspecto mais profissional e credível ao teu trabalho e dou-te como exemplo o Pioneer DDJ-T1. Para um trabalho profissional mais intenso e que possa abranger vários tipos actuações de DJ aconselho um equipamento hibrido
que esteja preparado para tudo, aqui a resistência e funcionalidade são os critérios mais importantes mas a escolha do controlador passa pelo tipo de DJ que és (criativo, scratch, classico…) vou sugerir por exemplo um Pioneer XDJ Aero, é um controlador “Stand Alone” ou seja não precisa de computador para fazeres as tuas mixes porque permite ler musicas directamente de uma Pen, serve ainda de mesa de mistura para mixar com pratos ou CDJs, é o equipamento perfeito. Quanto ao software sugiro o Traktor pela criatividade e funcionalidade e é também o software que mais informação disponibiliza nos vários suportes web, fóruns, Youtube e sites da área, o Serato é um excelente software mas só trabalha com placas Serato e está muito conotado ao Scratch.
Preciso de uma licença DJ para tocar em espaços publicos? R: Não, não precisas. Atualmente apenas existe licenças DJ da SPA e Pass Musica que não são obrigatórias e só servem para quem precisa ou quer ALTERAR O FORMATO da musica por ex: CD (formato CD Áudio) para MP3 ou vice-versa ou ALTERAR SUPORTE da musicas por ex: MP3 para CD ou viceversa, tirando estas situações, não precisas nem existe nenhuma licença obrigatória e valida para DJ, para já ;)
DJ AFROJANO Análise do SET Olá Afrojano o teu set está muito cool e tecnicamente bastante aceitável, mas tem algumas coisas a melhorar. Começo pelo começo, acho importante uma boa introdução não só para marcar a tua presença mas também para encaminhar e preparar o público para a viagem que lhes vais dar. A tua introdução torna se muito grande porque está simples e não sai do mesmo apesar de ter uma acapella bastante conhecida, aconselho intros progressivas
no máximo de 1 a 2 minutos. No início das tuas misturas aplicas mais cuidado que as tuas saídas onde se nota bastante os elementos a saírem e a cortarem como por exemplo aos 23m:39s onde podias ter aplicado um processamento de efeitos (que quase não usaste) ou mesmo uma equalização dinâmica para a saída, a mistura que começa aos 27m minutos está muita confusa porque não existe harmonia entre elas, atenção ás vozes independentemente de não terem grandes frases podem chocar melodias. http://soundcloud.com/afrojano-josemanuel/afro-indenpendece-day
>EQ: CASA DAS MÁQUINAS DSI Tempest Por Hugo Branco
TEMPEST (DAVE SMITH INSTRUMENTS) Se Dave Smith (criador do Prophet 5 – o primeiro sintetizador polifónico programável – e uma das mentes por detrás do protocolo MIDI ) é uma figura incontornável no que à síntese analógica diz respeito, Roger Linn é nada mais nada menos do que o responsável pela criação de máquinas de culto como o sampler Akai MPC60 ou as caixa de ritmos LinnDrum e Linn 9000, cujos sons se tornaram praticamente sinónimo da música dos anos 80, habitando incontáveis hits como “Dr. Beat” dos Miami Sound Machine, “Push It to the Limit” de Giorgio Moroder, “Radio Gaga” dos Queen ou “Shout” dos Tears For Fears. Seria portanto de esperar que uma aliança entre estes dois altos sacerdotes da electrónica musical resultasse numa das “Sete Maravilhas das Máquinas de Fazer Barulho”. O desfecho – ansiosamente aguardado desde que, no Namm de 2007, foram apresentados os protótipos BoomChick e LinnDrum II – não poderia estar mais de acordo com as expectativas, fazendo-nos esquecer por momentos o preço da unidade, que ronda os 1800€. Uma poderosa combinação entre um sintetizador híbrido e um sequenciador do tipo MPC, Tempest está optimizada para actuações ao vivo bem como para o trabalho de estúdio. Sendo uma das suas principais limitações o facto de não permitir o upload de samples externos, tudo indica que isso será resolvido num futuro próximo, já que a equipa da DSI (Dave Smith Instruments) tem vindo a desenvolver progressivamente o seu Sistema Operativo, que foi originalmente lançado em versão beta. SÍNTESE Tempest é um sintetizador polifónico de 6 vozes, baseado em chips alterados de voz Evolver / Tetra / Prophet 08 (reputados sintetizadores da DSI). Com 2 osciladores analógicos e 2 digitais, possui todas as características desejáveis num bom polisinte: sincronização de osciladores, vários modos de glide, afinação, diferentes tipos de onda, cinco envelopes, vários tipos de ruido digital, mistura pré e pós filtros, filtro FM, um filtro hicut Curtis com ressonância e um filtro discreto low-cut, e uma distorção e compressão que soam a mel. A nível de modulação podemos contar com dois LFOs (ondas triangulo, serra, serra invertida, quadrado e aleatória) que podem ser opcionalmente sincronizados ao beat ou a um relógio MIDI externo, apresentando 8 rotas de modulação e 58 destinos possíveis. Mais do que apenas uma potente caixa de ritmos (como se não bastasse) Tempest constitui-se assim como um completo sintetizador analógico, especialmente optimizado para sons percussivos e de bateria, linhas de baixo e efeitos sonoros.
INTERFACE Pode-se dizer que num primeiro olhar sobre o objecto em si, o sentimento que me invadiu foi a cobiça: robustamente revestido a metal e madeira, Tempest apresenta uma estética simultaneamente clássica e futurista, sugerindo de imediato uma imensa vontade de lhe fincar as unhas e de começar a arrancar sons ao animal. Para dominar a fera temos à disposição 24 knobs, 49 botões, 16 pads iluminados (com um tacto ideal e melhor resposta ainda que os de um MPC), 2 fitas sensíveis à posição e à pressão – ideais para controlar parâmetros e efeitos sobre um beat completo ou sobre um som individual – e um magnífico ecrã OLED azul-turquesa. Com uma distribuição dos controlos cuidadosamente pensada para situações ao vivo, a nível de construção Tempest apresenta uma combinação perfeita entre robusta solidez e pura beleza renascentista. MODOS DE EDIÇÃO / USABILIDADE No que diz respeito à edição, Tempest suporta convenientemente várias abordagens: enquanto que no modo “16 beats” cada pad dispara um beat completo, no modo “16 sounds” cada pad corresponde a um som individual dentro do beat, funcionando o modo “16 time steps” como um sequenciador de 16 passos em que cada pad está associado a um passo da sequência. Existem ainda os modos “16 mutes”, “16 tunings” (mesmo som, várias notas) e “16 level” (mesmo som, várias intensidades). Tempest combina assim várias opções de workflow e modos de edição numa única e versátil máquina de guerra, permitindo-nos por exemplo gravar beats em tempo real ou sequencia-los antecipadamente, tocar melodias e gravá-las em tempo real, usar a grande variedade de controlos disponíveis para editar e processar qualquer um dos sons individuais ou todo o conjunto de sons que constituem um beat, ou criar uma sequência de beats em tempo real, gravando-os num projecto. E tudo isto sem parar o som. CONECTIVIDADE A nível de ligações, Tempest possui uma saída stereo bem como seis saídas individuais para cada voz, um port USB que recebe e envia sinais MIDI, saída para phones, MIDI In/Out e duas entradas de pedal com destinos de modulação configuráveis, sendo a alimentação assegurada por um cabo com adaptador de corrente. Faltam-lhe eventualmente uma entrada para filtros, saídas digitais e para monitor, e entrada para mouse, face ao que a DSI se justifica com a necessidade de manter um preço final aceitável. SOM Capaz de produzir sons obscenamente brutais ou brutalmente suaves, Tempest tem um groove extremamente preciso mas simultaneamente muito
humano e natural, não fosse Roger Linn ter recorrido aos seus melhores truques para o desenvolver. Para além dos osciladores analógicos e das formas de onda digitais, os cerca de 450 samples de bateria incluídos (já vimos que de momento é ainda impossível carregar sons externos) permitem uma grande versatilidade e soam a mel, podendo ser infinitamente modulados, processados e customizados ao gosto do freguês. O som geral de Tempest é justamente aquilo que se espera dele: quente e poderoso – com agudos claros, boa presença de médios, graves precisos e amplos – contando ainda com o apoio de uma distorção e compressão final muito interessantes. Convém não esquecer que, ao contrário da maioria das caixas de ritmo disponíveis no mercado, o que temos entre mãos é na verdade um sintetizador polifónico analógico de topo. ALTERNATIVAS Embora haja uma série de alternativas, torna-se difícil comparar Tempest a outras máquinas dadas as suas características únicas. Machinedrum da Elektron parece ser uma das mais óbvias, embora este se trate na verdade de um sintetizador digital para bateria equipado com um sequenciador de 16 pistas: com um preço bastante aproximado (cerca de 1500€) do da Tempest, não possui nem de perto a mesma sonoridade quente e analógica, nem tampouco oferece a mesma facilidade de manejo ao vivo. Outra alternativa bem mais em conta (anda à volta dos 600€) é o Maschine da Native Instruments, mas estamos a falar neste caso de um controlador baseado em software que, isso sim, encerra em si uma infinita variedade de sons (que podem ser carregados a partir de qualquer fonte externa) e de processamento, num interface igualmente bem desenhado para estúdio e para situações ao vivo. Vistas bem as coisas, não existe actualmente outra máquina que combine o profundo nível de síntese da Tempest com os pads responsivos e outros tipos de controlo em tempo real oferecidos por esta. Pesando apenas 3kg e com dimensões mais do que aceitáveis (39 x 22.5 cm) para aquilo que sabemos conter debaixo do capô, a curva de aprendizagem de tão delicioso aparelho exige sem dúvida bastante esforço e tempo despendido, mas ambos valem bem a pena: Tempest vem redefinir o conceito de caixa de ritmos, ao combinar os elementos analógicos de Dave Smith com a sequenciação digital de Roger Linn numa ferramenta electrónica única de expressão musical, cujo potencial para acompanhar o processo de criação desde a composição até à actuação ao vivo lhe confere o título de ultra-mega-maquinão. Não sei se peça um empréstimo.
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É bem sabido que o Namm (feira internacional celebrada todos os anos na Califórnia) é o sítio onde ir se somos junkies das inovações tecnológicas no domínio da produção musical. De entre toda a parafernália ruidista – sintetizadores, controladores, caixas de ritmos, processadores de efeitos… – lançados no Namm deste ano (e depois de um 2011 algo mais fraco para os lados da música electrónica) eis que surgem dois gigantes analógicos de fazer corar até os produtores com mais pelo no peito. Refiro-me à Tempest – uma caixa de ritmos analógica resultante de uma exuberante colaboração entre Dave Smith e Robert Linn – e ao Minitaur – o novo sintetizador de baixo da Moog. Juntos, estes dois colossos da síntese analógica vêm criar a secção rítmica de sonho de qualquer músico electrónico que se preze. Hoje falaremos do primeiro, deixando o segundo para a próxima edição da Dance Club.
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O único cd misturado por mim que faltava na minha colecção!!Obrigado José Sousa pela gentileza :) Miss Sheila tu e 143 pessoas gostam disto. Flávio Rodrigues: Lima eu tenho Paulo Alves: Velhinha danceclub... Ainda tb alg cd s na cave. Bons anos!!! Carlos Gonçalves: Litus eu tenho 2 desses
Martinez Brothers @ Kazantip XX [04.08.2012] + EPIC FAIL MOMENT dancer em desiquilibrio desliga o computador... Rui Alves: com musica assim não se salta NADA, vê-se tudo! Johnny Paul: é o mal disso.... se usa-sem Vinil ou Cd isso já não acontecia ehehehe.... Mauro Neto: hahahaha omfg.... xD
Silva Dj-abibe: sheila,s temptation(joesky & sheila) kaos...2001
Edgar Caldeira: LOL nem vale a pena comentarios HAHAHA
Esse cd tem um malha do Superchumbo bem fixe
Tomaz Mourinho: È o que dá a palhaçada nas cabines....
Jose Sousa: its time to the revolutions superchumbooooo Cristina Da Silva: I have it, Sheila!! You could have asked me Beijossss Eliana Mateus: tambem tenho
Su Gaspar: ahahahahahah as cabines só precisam do dj. querem show off pimba...mais tarde ou mais cedo corre mal Pedro Miguel Pinto Sousa: Só n acontece a quem n se mexe!!
Ricardo Fazendeiro: Ainda cá toca em casa!!! Paulo Rezende Dias: Esse esta na minha mala. Sempre... Lsa Melo: Adoro! Carla Rocha Faria: Ainda tenho o cd... Nelson Vaz: Tenho um cá em casa.E tenho tambem um do Rocks. João Manuel Marques: Também tenho! Esse cd rodou tanto... começa logo com uma boa remistura de Danny Tenaglia, I feel loved dos Depeche Mode! Daniel Dias: Esse cd é uma maravilha, e eu tenho-o, é fantastico!!não me canso de o ouvir..
necessariamente à opinião dos editores.
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Dance Club / Infomusica Media Av David Mourão Ferreira Lote 15.5 C, Escritório B 1750-067 Lisboa - Portugal Tel. +351 217 530 710 Fax. +351 217 530 719
Bruno Rosado: Também tenho Miss Sheila!!! Isto sim era música...! Sandra Silva: Também tenho e adoro a musica, bom som
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Joao Marques: tao antiguinho mas esta brutal...
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Marco Carvalho: Tb tenho lá esse CD. Guardo-o com muita estima! Xana Andrade: yah,tb tenho claro,e ainda ouço de vez em qd,nessa altura vinhas muitas vezes a Aveiro... Toni Sá: Grande remember Lsa...braço no ar e sigaaa
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Wehbba da babil么nia paulistana para o mundo!
10 anos Warung | S茫o Paulo de ouvidos atentos | Vida Noturna...
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Wehbba Após Marky, Anderson Noise e Gui Boratto, surge no Brasil um representante à altura no cenário da música eletrônica. Em entrevista exclusiva à Dance Club Brasil, Rodolfo Wehba revela como começou na música eletrônica, por que desistiu da carreira de dentista e como se tornou um dos artistas mais bem vistos na cena da e-music mundial. Após alguns anos morando na República Tcheca e de volta ao Brasil, Wehbba está mostrando para que veio e por que merece a sua atenção. Boa entrevista! Texto: André “Giga” Huscher
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“Realisticamente, temos muito poucos artistas locais com maturidade o suficiente para assumir representar expressivamente o Brasil num line up de “estrelas”
O que te faz largar a carreira de dentista para ser DJ? Na mesma época que entrei para a faculdade de odontologia, coincidentemente comecei a comprar discos, aos poucos fui aprendendo a mixar, ate toquei em algumas festas da faculdade na época, então as 2 coisas andaram juntas desde o começo. Depois de 4 ou 5 anos exercendo as 2 profissões, ficou claro qual estava no rumo certo, e qual era a que eu deveria focar mais para ter sucesso. Você começou a sua carreira tocando em São Paulo, no Botechno. Como foi esta experiência com a pista? Estava nervoso? Eu nunca fico nervoso antes de tocar. Desde quando tocava em bandas, esse frio na barriga, essa ansiedade que muita gente diz ter, eu nunca tive. Talvez por estar sempre imerso no que vai acontecer, ou por me sentir acolhido, me sentir seguro de que lá eu vou estar onde deveria, eu tenha sempre uma certa "calma" interior. Antes de ter tocado no Botechno, eu já tinha tocado em algumas festas, inclusive numa pequena rádio no interior de São Paulo, o Botechno foi somente o ponto de referência para o início da minha carreira como DJ profissional. Já lançasses tracks próprias por renomados selos como Tronic, Toolroom Records e Bedrock. Hoje, para um artista brasileiro é difícil chegar aos grandes selos? Como isso aconteceu com você? Hoje, não é difícil para artista algum, de nenhum lugar do mundo, chegar a qualquer selo, principalmente devido a internet e as ferramentas "online" dedicadas a indústria fonográfica. A maior dificuldade que existe hoje em dia é a qualidade do material. Eu venho trabalhando desde 2004 com produção de música eletrônica, sempre pesquisei contatos de selos e me dediquei a atingir um nível de qualidade no mínimo similar ao das minhas referências. Pra mim aconteceu assim, trabalhando, sem contar muito com a sorte, enviando meu material pra selos que eu achava que tinham a ver com o meu estilo e visão de carreira, e seguindo assim há 8 anos. O que eu consegui hoje em dia, e a minha posição no mercado, são um resultado direto dessas minhas escolhas, talvez se eu tivesse optado por apenas um selo diferente que seja, no passado, eu estivesse muito melhor ou muito pior, então é importante ter a consciência de que é necessário seguir uma filosofia bem estabelecida de qual rumo você quer dar a sua carreira, independente de quanto dinheiro você vai fazer no mês que vem. Durante 4 anos você morou na República Tcheca. Como você se sobrevivia lá, tocando? O motivo de eu ter me mudado para a República Tcheca foi estritamente profissional. Por já ter diversos lançamentos correndo bem no mercado internacional, já estavam começando a acontecer turnês mais frequentes, e isso coincidiu com uma primeira fase da "super-comercialização" da música eletrônica no Brasil, que não me agradava nem um pouco. Um amigo DJ canadense,
o DJ Preach, que já vivia lá pelo mesmo motivo, quando veio ao Brasil em turnê, sugeriu que eu me mudasse para lá e trabalhasse para ele como engenheiro de áudio, dividiríamos também o estúdio, além de morar em apartamentos vizinhos. A cidade era na fronteira com a Austria, cerca de 30 minutos de Viena, e de lá haviam vôos para qualquer lugar da Europa, como eu tocava frequentemente fora da região, era bem conveniente. Toquei em diversos países da Europa durante o período que estive lá, como Alemanha, França, Espanha, Inglaterra, Holanda, Áustria, Portugal, Grécia, Eslovênia, Croácia, Hungria, Eslováquia, República Tcheca, Bósnia, Sérvia e Ucrânia. Tendo esse contato com a cultura europeia, você começou a ficar mais especialista em música eletrônica, mesmo que por quê o país onde vivestes não é referência forte no cenário eletrônico. O que você adquiriu neste tempo que hoje você emprega na sua carreira, seja como DJ ou produtor musical? Na minha opinião, o profissional que tem a oportunidade de se apresentar na Europa e, acima de tudo, vivenciar a cena mais estável e "saudável" que existe lá, é privilegiado e cabe a ele aproveitar essa oportunidade e desenvolver seu senso artístico e técnico. Eu pude conhecer muitos países diferentes, conheci várias culturas musicais diferentes em cada um deles, e trabalhei com muitos artistas diferentes, sempre aprendendo como cada um, seja em colaboração em produção, seja como cliente, seja como referência, cada pessoa com quem me relacionei profissionalmente contribuiu um pouco para o desenvolvimento da minha carreira. Talvez a experiência que mais tenha tido influência no meu modo de trabalho atual foi a de trabalhar com management, e com uma equipe de profissionais trabalhando junto com a agência de bookings. Outra grande influência foi observar o modo com que a maioria dos artistas bem sucedidos na Europa tem uma conduta mais lógica e calculada na abordagem das estratégias de trabalho, planejando lançamentos, apresentações, colaborações, etc… De volta para o Brasil, como você se inseriu no mercado nacional? Já tinha alguns contatos? Durante minha estada fora do país, eu cheguei a voltar para me apresentar em alguns festivais e clubs, como Chemical Music, XXXPerience, Clash, Pacha, e outros que não me lembro agora. Apesar de terem sido poucas vezes, foram apresentações em lugares expressivos, e ajudou a me manter em contato com o público. Também mantive uma acessoria de imprensa divulgando meu trabalho em publicações locais, além da agência que fazia meus bookings no Brazil na época, que me ajudou bastante a fazer essa transição. Pouco tempo depois de ter voltado, entrei para a minha atual agência, a Plus Talent, que me levou a alcançar uma parte do mercado em que eu não tinha abertura. Com 1 ano e meio de trabalho com eles as coisas seguem de vento em popa. Além de lançar tracks em outros selos, você também possui um, o 82 Recordings. No
selo você lança suas produções somente ou procura valorizar algo brazuca? O 82 Recordings foi uma ótima experiência para mim como artista, e me ajudou a desenvolver um senso crítico bem mais aguçado, pois pelo fato de ser um selo que lançava em ambos os formatos digital e vinil, requeria um investimento significativo por lançamento, diferente do que acontece com a maioria dos selos exclusivamente digitais, que não correm riscos financeiros e podem lançar qualquer coisa. Inicialmente o conceito era lançar somente material próprio, com remixes de aristas próximos já bem estabelecidos, e eventualmente promover coletâneas com novos talentos. Nunca tive a intenção específica de "valorizar algo brazuca" no selo, mas pude contar com alguns parceiros dentre os 6 lançamentos que tivemos, como Renato Cohen, Dj Anna e Propulse. O selo está inativo desde 2010, mas ainda está a venda, tanto em vinil como pelo Beatport e afins. Falando da cena brasileira. O que você acha que aqui devemos melhorar para acompanhar os maiores festivais de música eletrônica? Os artistas. Realisticamente, temos muito poucos artistas locais com maturidade o suficiente para assumir a responsabilidade de representar expressivamente o Brasil num line up de "estrelas", como as que tem vindo para os festivais no país. O nível de produção das festas está crescendo, o investimento de multinacionais no país também, as empresas locais estão ganhando cada vez mais força, mas talvez por falta de talentos realmente bem desenvolvidos localmente, e que sejam absorvidos pelos produtores de eventos daqui, não atingimos a expressividade que deveríamos ter no mercado mundial. Por enquanto somos um sifrão para quem vem de fora. O que você tem ouvido ultimamente? Os albuns que não saem do meu iPod são os últimos do Daphni, Woolfy vs. Projections e Yeasayer Quais são os seus próximos projetos musicais? Acabei de mixar uma das coletâneas da série Toolroom Knights, da Toolroom, juntamente com Mark Knight. É uma edição especial da séria dedicada ao mercado nacional, tanto que o lançamento inicial é no Brasil, e 2 semanas depois fica disponível no mundo todo. Além disso, também estou preparando um novo album para o Tronic, para o início de 2013, e um novo projeto mais voltado para a house music, em um selo muito bem conceituado na área, e com um novo pseudônimo, mas isso a gente deixa pra revelar mais pra frente.
São Paulo de ouvidos atentos! por Akin*
C
ostumamos dizer que em São Paulo existe público para tudo. O mais interessante de se viver em uma cidade com mais de 41 milhões de habitantes é que você pode encontrar diversas partes do mundo reunidas num só lugar, e isto se traduz nas artes, na gastronomia e especialmente na música. Nasci e cresci na capital mais cosmopolita do Brasil e há muitos anos não via por aqui algo tão inspirador relacionado à música eletrônica como presenciei na minha adolescência, época em que o Drum n’ Bass e Jungle invadiram diversos clubes da cidade.
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Inspirado pela idéia de proporcionar uma troca maior de informação em torno de “novas sonoridades”, há 2 anos decidi criar a Metanol FM, uma rádio online independente dedicada à música instrumental, experimental e eletrônica. Quando a Metanol completou 1 ano de atividade, trouxe como parte das comemorações da rádio o músico de Los Angeles Flying Lotus, acompanhado do baixista Thundercat e do VJ Strangeloop para 2 únicas apresentações. Devido ao aumento considerável do número de pessoas interessadas e “curiosas” em relação à Beat Scene e Bass Music no Brasil, apostei na teimosia e como resultado disso os ingressos para o festival Metanol Mix se esgotaram em menos de 24 horas, afirmando que o momento era propício para uma nova cena musical. Existem infinitos clubes na cidade, mas a maioria segue uma sonoridade datada por questões básicas de negócio e investimento. Como ousadia nunca foi sinônimo de sucesso para quem pensa em música de forma comercial, a “salvação da lavoura” está nos espaços undergrounds e nas novas festas que tem se espalhado pela capital. Um dos lugares que tem chamado a atenção de quem está em busca de opções é o S/A; pequeno clube para cerca de 100 pessoas na região da zona oeste de São Paulo. Mensalmente a Metanol FM realiza neste lugar a festa Inflamável, uma reunião de seletores tocando gêneros como Juke, Trap Music, Glitch Hop, Footwork, entre outros. Valorizando a idéia do “faça você mesmo”, recentemente a rádio se uniu aos coletivos Sound Proof e Brwax para a realização da Colab 011; uma festa colaborativa que acontece mensalmente na Trackers Tower. Dividida em 3 espaços distintos (2 pistas e 1 lounge), a Colab 011 toca música eletrônica atual, englobando também Raw Funk, Afrobeat, Downtempo, Eletronic Jazz e outros estilos. Festas semelhantes dedicadas à Bass Music, como a Tranquera e Low Hertz, ajudam também a abrir espaço para novos DJ’s e produtores. Alguns nomes como Psilosamples, Soul One, Pazes e Seixlack atestam de forma eficaz que a música eletrônica produzida no Brasil tem sido cada vez mais global e que existe público para consumíla. Assim como aconteceu em Los Angeles, com a festa Low End Theory, o número de público em busca de uma sonoridade mais desafiadora tem sido cada vez mais frequente e crescente em São Paulo. E é exatamente isso que faz meu trabalho como DJ e produtor cultural valer a pena e ter força para existir. Ouvidos atentos, cabeças abertas e mentes curiosas. Que venham os novos tempos, a música não pode parar. *Akin, paulistano, 34 anos. Músico experimental, DJ, produtor cultural e apresentador da rádio Metanol FM.
A VIDA NOTURNA pelos olhos de Franco Rodrigues (fotógrafo) Dentro de uma boa pista de dança se sentem várias sensações, muitas vezes inesquecíveis. Sensações, é isso o que buscamos quando saímos de casa para dançar, para ouvir set do DJ preferido ou da grande atração que estamos vendo pela primeira vez.
Para alguns um clubs ou eventos, o que desejam com a cobertura fotográfica é mostrar o clima da festa, as atrações e a interação delas como público, e claro o público, nas suas melhores sensações, no detalhe, no que torna aquela noite diferente e inesquecível.
O registro fotográfico dessa sensação, assim naturalmente, tem um valor muito maior para que viveu aquele momento, e para quem quer saber como foi a festa ou o evento. Isso requer sensibilidade, porque sensações envolvem emoções.
Alguns clubs e eventos também tem suas necessidades específicas de acordo com o mercado a que se destinam e muitas vezes os brieffings exigem o registro posado de algumas pessoas, como celebridades e as gatas mais lindas por exemplo, e nesse momento o equilíbrio artístico e factual acaba se tornando muito importante para o registro da noite.
Para alguns fotógrafos como eu, seria muito melhor ser invisível e poder buscar os melhores momentos e sensações dentro de uma festa sem chamar a atenção, sem meninas arrumando o cabelo e fazendo pose quando você se aproxima com o equipamento. Se o fotógrafo quiser fazer uma foto, ele vai fazer questão de pedir. A coisa mais desagradável para um fotógrafo é quando interrompem a sua concentração para pedir foto. Isso não remete ao real, acaba sendo encenado e artificial. Esse não será o registro da sua sensação naquela festa, e, provavelmente, se o fotógrafo não evaporar da sua frente, a foto posada vai ser apenas mais uma perdida em seu computador. É chato e constrangedor porque se o fotógrafo passou e não fotografou, é porque não encontrou ali o clima da festa.
Seria ótimo que todos os clubs tivessem uma preocupação com as imagens dos seus eventos, valorizando assim o público e as atrações como eles merecem, e é claro, se beneficiando da qualidade que uma boa cobertura fotográfica pode proporcionar. Mas quando você for para uma pista de dança, aproveite, se jogue de corpo e alma. As melhores sensações que você pode sentir não são apegadas a vaidade nem exibicionismo. Desprenda-se desses obstáculos, esqueça que estão te olhando ou fotografando, e viva na maior intensidade tudo de bom aquela festa ou DJ podem te proporcionar, o único risco que você corre é de ser feliz, e talvez ter esse momento registrado para sempre.
O templo completa 10 anos! Por João Anzolin Onde você estava quando, no amanhecer de 5 de julho de 2003, Lee Burridge decidiu quebrar o protocolo e estender sua apresentação das habituais duas horas e pouco pra fazer, provavelmente, um dos primeiros (se não o primeiro) long sets da história do Warung? Eu estava de frente pra ele, na pista, e lembro nitidamente do olhar perplexo do inglês, tocando os dedos no vinil de “Opus Dei” (obra prima do Paranoid Jack, alter ego do canadense Manny Berenguel e que sumiu das lojas) e completamente encantado com o que ele mesmo estava orquestrando. Algumas horas depois, perplexo estava eu: quando Leozinho começou a tocar depois de Burridge, este desceu pra pista e se juntou a nós manhã adentro – ele precisava sentir aquilo de perto. Lembro muito bem das palavras que ele dirigiu pra mim: “Esqueça Ibiza ou qualquer lugar do mundo: isto aqui é a melhor pista que existe”. Aquela manhã de inverno podia muito bem se tornar uma efeméride, um desses momentos históricos que num futuro distante nós congelamos e então elegemos como um marco inicial, uma data a qual, depois dela, as coisas nunca mais foram as mesmas.
Mas não, estou me perdendo: ali provavelmente foi apenas o momento em que eu, Lee e mais um monte de gente apaixonada por música eletrônica constatou que finalmente tínhamos um lugar muito especial no Brasil, onde os DJs – muitos dos quais nós, brasileiros, sequer conhecíamos e só ouvíamos em CDs raros e relatos de amigos que viajavam pra Europa – podiam tocar à vontade pra uma pista absolutamente entregue à música. Este lugar era o Warung – que, em balinês, significa casa. Poucas vezes acho que uma palavra teve tanta adequação com aquilo que nomeia: assim como naquele sábado a pista do Warung fez Lee Burridge se sentir em casa, aos poucos cada novo DJ que estreava nas cabines do clube ia, também, se sentindo muito à vontade pra fazer o que bem entendesse em termos musicais. A liberdade pros long-sets criou uma espécie de competição entre os artistas, e hoje você vê caras como Dubfire, Richie Hawtin ou Sasha chamando pra si a honra de ter tocado por mais tempo na pista do Warung. Saber quem tocou mais, na verdade, é só um mero detalhe quando se percebe que o que importa, mesmo, é o tamanho da lista de candidatos a autor do feito, e principalmente, a quantidade de feitos que cada pessoa na pista considera o seu épico particular. Mais do que pros artistas, a pista do Warung se converteu na segunda casa de muita gente, de toda parte do mundo. Dessas coisas de você encontrar um inglês que uma vez por ano faz questão de vir pra cá só pra ir no clube. Ou de gente que sai de Salvador, São
Paulo ou Porto Alegre – de carro ou avião – só pra passar uma noite em “casa”. Essa na qual público Porsimbiose João Anzolin e artistas se completam e, mutuamente, fazem do local um legítimo espaço seu deu origem a infindáveis histórias particulares pra contar. Citar algumas pode até ser covardia, mas não sei se não contar é que seria uma deslealdade: quando Fabrício Peçanha fez a pista inteira se abaixar no break de “Shake It” (Lee Cabrera), quando Leozinho botou algum gringo “no bolso” nas inúmeras vezes que fechou o clube, quando Hawtin tocou “Yeke Yeke” (Mory Kante), quando Sasha tocou “I Feel Love” (Donna Summer, remix de Danny Howells), quando Solomun soltou a original de “Girls And Boys” (sim, aquela mesma, do Blur) no último Carnaval... a lista é absolutamente pessoal e bem por isso, incontável: assim como eu, cada um têm as suas próprias datas “inaugurais” e especiais, que podem ser de novembro de 2002 até a última festa no clube. Em novembro, o Warung completa 10 anos de atividades. E muito além de ser um clube, uma pista, um pioneiro em uma região que se tornou um dos principais destinos mundiais pra quem gosta de música eletrônica, o maior mérito do Warung é intangível. Reside nesta singular capacidade de despertar, em cada uma das pessoas que o freqüenta, o sentimento de se estar descobrindo o poder da música. Como eu tive a sorte de descobrir, naquele inverno de 2003.
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QUEM REZA, QUER MÚSICA BOA!
>POR DENTRO
ANDERSON NOISE lança single para trilha sonora SCI-FI PUNK PROJECTS é um lançamento muito especial para a gravadora NOISE MUSIC por ter a versão original como trilha sonora da Saga de ficção cientifica criada pelo designer MARTIELO TOLEDO, no formato de GRAPHIC NOVEL, a ser lançada em três volumes sendo o primeiro programado para MARÇO/2013. Para criar a versão original ANDERSON NOISE usou sons com fragmentos industriais, ambientes sóbrios e emocionalmente carregados de tons espaciais através de profundas melodias, um tipo de mantra cibernético que mexem com corpo, cérebro e alma, numa música descrita por muitos como contemporânea, moderna e intemporal. Os remixes do duo SEX SHOP (Anderson Noise e Re Dupre) vêm com uma batida forte, um hipnótico bass line em conjunto com sons urbanos retorcidos e um groove poderoso e crescente que evolui para um arranjo pulsante de percuções e fazem com que as músicas soem como techno e mantenha contato com as novas influências dos clubes, com um conceito eletrônico que flui através de notas e instrumentos. Ouça: www.soundcloud.com/andersonnoise
WARUNG lança selo musical Dez anos após a sua inauguração, O Warung Beach Club apresenta o selo Warung Recordings. Trata-se de uma plataforma criada para reunir e incentivar o trabalho e o talento de músicos brasileiros e internacionais, guiada pela atmosfera mágica e hedonística do clube. Através do selo, a marca Warung reforça o seu compromisso de trabalhar em prol da música feita por e para pessoas apaixonadas por ela. O lançamento oficial do selo rolou no dia 20 de outubro, durante a ADE (Amsterdam Dance Event). O primeiro trabalho, intitulado #001, está disponível em formato digital em lojas virtuais como iTunes, Juno e Beatport e traz duas faixas do belga Kolombo (na foto) “Get So Hot” e “Oh Girl, Oh Girl!” e um remix do curitibano Ricardo Albuquerque para “Get So Hot”. O segundo trabalho do novo selo está previsto para ser lançado até o fim de 2012. Mais informações: www.warungclub.com.br
CREAMFIELDS 2013 XXXPERIENCE SCHOOL VEM AÍ! com as inscrições abertas!
Programado para acontecer no dia 26 de janeiro de 2013, o Creamfields Brasil acontece pela terceira vez em Florianópolis, no Stage Music Park. Nas duas primeiras edições, o festival reuniu mais de 15 mil pessoas em torno de duas tendas, uma mais comercial e a outra para os amantes do underground. Para a edição de 2013, a produção ainda não divulgou nomes, mas tende a acompanhar a expectativa das edições anteriores. Veja mais em www.creamfieldsbrasil.com.br
www.danceclubmag.com.br
O projeto XXXPERIENCE SCHOOL, curso de DJs de alto nível, fruto de parceria entre o festival XXXPERIENCE, o club D.Edge e aUniversidade Anhembi Morumbi, já está com as inscrições abertas para a segunda turma. Programadas para começar em novembro, as aulas rolam dentro do próprio D.Edge, aos sábados, quinzenalmente, em uma das pistas do melhor club de São Paulo. Somente 20 vagas estão sendo ofertadas. O projeto visa inserir jovens de classe baixa na sociedade através da música eletrônica, ou seja, o grande objetivo é inclusão social e digital através da música dançante. Dentre os 40 alunos participantes, apenas um será escolhido para desfrutar de uma bolsa integral para o Curso Superior de Produção Fonográfica com ênfase em Música Eletrônica da Universidade Anhembi Morumbi – o único do país reconhecido pelo MEC. www.xxx16.com.br/extra-xxxschool