Revista Label - 4ª edição

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índice Recife se rende ao arco-íris e celebra a 10ª Parada da Diversidade

As pessoas respondem “O que é um Pernambuco sem homofobia?“

Ensaio fotográfico 10ª Parada da Diversidade de Pernambuco

Lukas Pimentel fala sobre o poder das notícias que correm boca a boca

O fotógrafo Jorge Beirigo nos falou sobre a sua carreira e vida pessoal

A parceira Sapatômica tira as dúvidas de uma relação entre duas mulhreres

As vantagens de ser versátil na cama

A nova linha de produtos eróticos para os gays


índice Os melhores livros com temática LGBT num só lugar

Campeonato de futsal de lésbicas está agitando os domingos em São Paulo

Darlan Gomes fala sobre o final de semana de Wanessa no Recife

As indicações dos melhores CDs e livros do mês de setembro

A matéria de capa este mês fala sobre o bullying contra os gays

Flaviano Quaresma fala sobre o consumo da violência

Saiba como funciona o Projeto Purpurina

South Beach é um local que trás várias opções para o público gay


carta do editor

A satisfação de ter uma missão cumprida

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responsabilidade foi grande, mas nós da Label nos esforçamos e agora podemos dizer: deu tudo certo. A primeira revista eletrônica voltada para o público gay de Pernambuco apresenta para os leitores, nesta edição, a maior cobertura da 10ª Parada da Diversidade de Pernambuco, realizada no dia 18 de setembro, no bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife. Há um mês que nós já estávamos preparando essa cobertura e ajustando design, desenvolvendo artes e tudo isso SEM PATROCÍNIO NENHUM. São matérias, depoimentos e um ensaio fotográfico IMPERDÍVEL sobre tudo o que rolou no maior evento de combate à homofobia no Estado.

o nosso livre acesso ao seu trio. A partir daí, foi possível tirar fotos maravilhosas e dar um pouco da dimensão do evento para quem não estava presente. Agradeço também a boate Metrópole, que nos recepcionou muito bem no seu camarote VIP, instalado no Hotel Jangadeiro. De lá, podemos registrar todo o fuzuê e agitação dos trios que passavam na nossa frente, que colocaram a avenida para ferver.

Infelizmente, muitas instituições ainda não acreditam no poder de divulgação da mídia e nos deixaram de fora do seu mailing de credenciais. Entretanto, isso não prejudicou em nada o nosso trabalho e vocês poderão ter essa certeza ao começar a ler essa edição Claro que, para conseguirmos tudo isso, especial da 10ª Parada da Diversidade de precisamos da ajuda de algumas pessoas Pernambuco. e estabelecimentos. Deixo aqui meu muito obrigado para a boate Rouge, que permitiu Boa leitura!

Danilo Brasil

Editor Chefe danilo@revistalabel.com.br

Agradecimentos:

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espaço do leitor

Piadas com gays só aumentam a violência

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omo graduado em Gestão de Pessoas, humanista e escritor, acredito que programas de comédia na televisão têm incentivado o chamado “ódio social”. O programa Zorra Total ridiculariza a figura do homossexual com o termo “isso é uma bichona” e tantas outras formas. Além dele, o Pânico na TV, A Praça é Nossa e outros programas também tomem esta mesma atitude. Acredito que a exposição, em forma de deboche, termina incentivando a cultura

do ódio na sociedade, acontecendo até mesmo uma série de agressões, como infelizmente vistas nos últimos dias em nosso país. E ainda tem quem diga que “a sociedade não está preparada para ver um beijo gay”. Por outro lado, julga que a população está preparada para ver um gay morrer a pontapés em horário nobre. Este tipo de comedia já foi abolido de países como a França. Viva a Liberdade, Igualdade e Fraternidade como nos ensina o iluminismo.

Nélio Fonseca

Gestor de Pessoas e Escritor

@

Escreva sua carta com temática LGBT para que ela seja publicada na Revista Label. Envie um e-mail para cartas@revistalabel.com.br juntamente com uma foto e seu texto de até 800 caracteres.

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Recife em sete cores Por Liliane Paes Barreto

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uito colorido e irreverência marcaram a 10ª Parada da Diversidade de Pernambuco, realizada no último dia 18 de setembro. As sete cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBT, coloriram o bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, levantando mais uma vez a bandeira pelo fim do preconceito e em defesa da criminalização da homofobia. Na sacada dos prédios ou na avenida, muita gente se reuniu para vestir a camisa e pedir a garantia dos direitos dos homossexuais, além de políticas públicas em prol do segmento LGBT. Segundo a organização do evento e a Polícia Militar de Pernambuco, cerca de 400 mil pessoas – um público recorde – uniramse para mais um grito que se juntou à temática da Parada: “Por um Pernambuco sem homofobia, a mudança começa em você!”. A festa começou cedo. A concentração da Parada da Diversidade aconteceu no Parque Dona Lindu, por volta das 8h, com a largada da Primeira Corrida pela Diversidade – O Esporte Supera Limites e Preconceitos.

Agradecimentos:


No palco, apresentações de Drag Queens conhecidas da noite recifense e shows da banda Swing do Pará, das cantoras Michele Monteiro, Lia Morais, Andréa Luiza e DJ Chell. Por volta das 12h30, a cantora Wanessa subiu ao palco e levou ao delírio a multidão que lotava o Parque. A partir daí foi só agitação. Os trios ganharam a Avenida às 13h20, que teve como abre-alas a enorme bandeira colorida. O último trio, que chegou ao final do percurso poucos minutos depois das 18h, ainda colocava todos para dançar e fervia a Avenida Boa Viagem. Com ou sem fantasias e adereços, os participantes mostravam a diversidade a cada – e concorrido – seis quilômetros percorridos na avenida. O público da Parada, como não poderia deixar de ser, era muito diverso. Entre gays, lésbicas e travestis, grande parte era de heterossexuais. Pessoas que foram até o local para se divertir e apoiar o evento. Embora o Carnaval só comece daqui a alguns meses, o clima era de fervor. Nem os poucos pingos de chuva intimidaram o público que fez a festa com os onze trios que animaram o desfile. Entre os ritmos mais variados, as batidas eletrônicas foram as que mais fizeram sucesso. Porém, a novidade deste ano foi o cortejo de abertura com grupos de cultura popular: orquestra de frevo do Clube Seu Malaquias, passistas campeões de Pernambuco, bonecos gigantes, pernas de pau, escola de samba Galeria do Ritmo, Maracatu de Baque Solto Cruzeiro do Forte e Maracatu de Baque Virado Leão da Campina. Alguns famosos marcaram presença na luta contra a homofobia, indo dos Lolitos da G Magazine ao ex-BBB Daniel Rolim. Já na ala política, estiveram presentes o senador Humberto Costa, os secretários da Prefeitura do Recife e o prefeito João da Costa, que foi vaiado pela multidão. Em sua décima edição, a Parada da Diversidade é uma iniciativa do Fórum LGBT do Estado, com patrocínio da Prefeitura do Recife, Empetur e do Governo do Estado.


O que é um P sem prec

Poder sair sem ligar para o que os outros irão ver e achar de você. Poder sair de mãos dadas com sua namorada ou com seu namorado, poder fazer o que quiser como um casal hétero, como qualquer casal que você vê por aí. E a parada gay todo ano ela ajuda a fazer isso, porque por mais que tenham milhares de héteros aqui, a gente continua se sentindo a vontade. As pessoas criam uma barreira entre aqueles que são gays e os que não são gays. Somos pessoas normais, apenas curtimos o mesmo sexo. O que tem que haver é uma conscientização para as pessoas, que, infelizmente, ainda não entendem esse lado.

Thaís Bastos, 18 anos, estudante de Engenharia Civil. Um Pernambuco sem preconceitos é a liberdade de ir e vir, tanto do hétero, quanto do gay, do travesti, das lésbicas, dos bissexuais. E que essas pessoas possam agir como qualquer outra, independente de cor, de credo ou de outras coisas. Temos que incentivar a família a entender que tudo isso é normal, que não é nenhuma doença, isso é uma orientação comum como, por exemplo, você tem a opção de ser vegetariano ou não ser. A população deve aceitar mais, na verdade, não ser tão preconceituosa justamente com isso, e que mostre principalmente a galera mais jovem que é normal, pois é muito difícil mudar a cabeça das pessoas mais velhas. Mas se nós começarmos a educar nossas crianças a entender que isso é normal e aceitar o futuro, com certeza, será bem melhor.

Kelson Magno, 23 anos, fisioterapeuta e DJ.

Lembrando a história de um condecorado por matar mais d da corporação por amar a um digno de pena, porque amor ser feliz e respeitar. A gente n nalidade, é a criança solta na acabando com tudo. Sexualid a você e a pessoa que está co des. Tudo o que role com amo As pessoas que criticam e que conhecem muitas vezes não porque quem sabe o que é am de amar. Nós não podemos é nalidade. Homofobia para mim veria nem existir.

Tereza Montarroyos, gere


Pernambuco conceito?

soldado americano, que foi de mil homens e foi expulso m. Isso é podre, nojento, é para mim não tem sexo. É não pode aceitar é a crimirua cheirando cola, o crack dade não interessa nada, só om você entre quatro pareor e com respeito está ótimo. e falam dos outros que nem sabem nem o que é amar, mar respeita qualquer forma é apoiar a violência, a crimim é uma palavra que não de-

ente da Boate Metrópole.

Poder lutar livremente pelos nossos direitos. Independente de qualquer coisa, um Pernambuco sem preconceitos é o fato de podermos ser iguais na sociedade. A cultura e a educação fazem a diferença nessa hora. O Governo deve investir mais na educação e conscientização daqueles que ainda não aceitam o fato de ser gay é normal. Não estamos querendo direitos diferenciados, apenas iguais.

Gonzaga Brazão, sócio da Rouge Club Um Pernambuco sem preconceitos seria viver o êxtase da mais pura felicidade. A ausência da intolerância, do ódio e da violência nos levaria ao topo das referências sociais, e muito mais que isso, nos levaria ao topo da tão sonhada Liberdade, da qual todo ser humano independente de condição sexual, religião ou raça tem direito. Acho que a homofobia não nasce com ninguém, ela é fruto de segmentos culturais preconceituosos ditados pela sociedade, em algumas igrejas, escolas, e claro, dentro de casa. Acredito que acabaríamos com a homofobia se nossas crianças estivessem cientes desde já que ninguém nesse planeta tem o direito de julgar certo ou errado o amor que uma pessoa sente pela outra, independente da igualdade sexual de ambos.

Jonas Ramon Rocha, 20 Anos, comissário de voo.


expediente

Como a vi Ensaio fotográfico10ª Parada da Diversidade de Pernambuco Coordenação Liliane Paes Barreto Colaboradores Deivid Pereira, Denny Candido, Deysiane Lopes, Luana da Paixão, Rafael Souza Agradecimentos Gonzaga Brazão e Rouge Club, Tereza Montarroyos, Maria do Céu, Thiago Rocha, Júnior Afro, Coordenação do Forúm LGBT de Pernambuco Música Toda Forma de Amor (Lulu Santos)


ida quer!


Eu n達o pedi pra nascer Eu n達o nasci pra perder


Nem vou sobrar de vítima Das circunstâncias


Eu t么 plugado na vida Eu t么 curando a ferida


Ă€s vezes eu me sinto Uma mola encolhida


Você é bem como eu Conhece o que é ser assim


S贸 que dessa hist贸ria Ningu茅m sabe o fim


Você não leva pra casa E só traz o que quer


Eu sou teu homem Você é minha mulher


E a gente vive junto E a gente se dรก bem



NĂŁo desejamos mal a quase ninguĂŠm


E a gente vai Ă luta E conhece a dor


Consideramos justa toda forma de amor


Eu n達o pedi pra nascer Eu n達o nasci pra perder


Nem vou sobrar de vítima Das circunstâncias



Eu t么 plugado na vida Eu t么 curando a ferida


Ă€s vezes eu me sinto Uma mola encolhida



Você é bem como eu Conhece o que é ser assim


S贸 que dessa hist贸ria Ningu茅m sabe o fim


Você não leva pra casa E só traz o que quer



Eu sou teu homem Você é minha mulher


E a gente vive junto E a gente se dรก bem


NĂŁo desejamos mal a quase ninguĂŠm



E a gente vai Ă luta E conhece a dor


Consideramos justa toda forma de amor



Eu n達o pedi pra nascer Eu n達o nasci pra perder


Nem vou sobrar de vítima Das circunstâncias


Eu t么 plugado na vida Eu t么 curando a ferida


Ă€s vezes eu me sinto Uma mola encolhida


Você é bem como eu Conhece o que é ser assim


S贸 que dessa hist贸ria Ningu茅m sabe o fim


Você não leva pra casa E só traz o que quer


Eu sou teu homem Você é minha mulher


E a gente vive junto E a gente se dรก bem


NĂŁo desejamos mal a quase ninguĂŠm


E a gente vai Ă luta E conhece a dor



Consideramos justa toda forma de amor


Eu n達o pedi pra nascer Eu n達o nasci pra perder


Nem vou sobrar de vítima Das circunstâncias


Eu t么 plugado na vida Eu t么 curando a ferida



coluna

Marketing Colorido Por Lukas Pimentel

lukas@revistalabel.com.br

O bom e velho boca a boca

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sses dias nos deparamos com mais um acontecimento daqueles que deixa qualquer clã de cabelos em pé e apreensivos. Uma fotografia de declarações neonazistas na cabine de um shopping da cidade causou uma comoção na comunidade GLS presente as redes sociais. Posts e tuitadas consecutivas espalhavam as aflições e ironias de quem se preocupava ou de quem apenas dava risadas da situação.

Ah, se para nós, publicitários, que passamos horas e horas pensando na forma estratégica e genial de fazer uma peça alcançar o numero máximo de pessoas, ou de que aquele nosso viral de internet corresse tão rápido pelas redes como esse tipo de noticia, descobríssemos a fórmula de criar propaganda que corre na velocidade da luz, tudo seria diferente.

Antigamente, quando se queria fazer um buchicho, demorava um tempão para se percorrer um longo percurso, mas hoje em dia, as pernas curtas da fofoca aprenderam a andar de moto e chegam em todo canto, mesmo quando a gente não quer recebê-la. Mas uma hora ou outra, seja num twitter, num SMS ou em alguma outra rede social, ela chega até você como um trovão. Neste caso especifico, a velocidade da comunicação foi tão grande que nem dá tempo de apurar os fatos, por que o pânico já vai estar instalado. Então não é mais a notícia que o leitor quer ter, e sim o seu desdobramento. O fato ele tem na hora (por que agora a fofoca vem com provas. Seja ela uma foto, um vídeo). E a certeza de que, agora sim, podemos confiar nos boatos.

Lukas Pimentel é publicitário

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pay-per-view

Os clicks de Jorge Beirigo


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om apenas 19 anos ele já fazia trabalhos para uma grande marca masculina. Atualmente, com 23, o paulistano Jorge Beirigo já tem uma posição de destaque no mercado. Nesta entrevista ele fala um pouco sobre a sua carreira, seus trabalhos e a preferência de trabalhar com modelos gays.

A arte de fotografar... Antes de ser fotógrafo, você atuava como ator. Quais foram seus principais trabalhos nessa área? Antes de me tornar fotógrafo eu já tinha feito novelas no SBT, comerciais em rede nacional, mas os principais para mim foram as apresentações de teatro para moradores de rua e favela. Podem não ter sido os principais na questão da visibilidade, mas foram os principais para meu crescimento pessoal e profissional. Como começou a sua carreira de fotógrafo? Qual foi o seu primeiro trabalho profissional e como ele repercutiu no mercado?

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pay-per-view Quando eu era ator, eu pagava profissionais para fazerem meu book. Eu nunca ficava satisfeito com os resultados, então eu comecei a me fotografar na frente do espelho. Depois fui trabalhar como booker de uma agencia e as modelos que iam se cadastrar não tinham dinheiro para pagar um book, então comecei a fotografá-las com uma máquina caseira só para terem fotos no cadastro. A dona desta agência percebeu meu potencial como fotógrafo, via que eu clicava belas fotos com uma máquina sem recurso. Na mesma época, conheci um produtor e o mesmo me convidou para fazer umas fotos da marca W For Up. No início eu recusei por medo, mas no final ele me convenceu e provou que eu tinha potencial. Peguei uma maquina emprestada e fui. Estou até hoje. Nem preciso dizer que meu trabalho agradou. Com apenas 23 anos você já é fotógrafo oficial da W For Up. Como é o seu trabalho na marca? Eu entrei na W For Up com 19 anos. Hoje sou fotógrafo oficial da marca. Realizo dois ensaios por semana. Minha empresa, a JoBe Artistic Productions, cuidava do marketing e da publicidade até o mês passado. Fizemos um ótimo trabalho,

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Prefiro Nunca fiz trabalhar faculdade, curso com modelos ou gays, workshop de pois fotografia. Nasci eles são mais com o dom. exigentes.


pay-per-view trouxemos ótimos resultados para a marca e, hoje, minha produtora terá a mesma missão com a marca The King e eu também serei o fotógrafo oficial desta nova marca masculina. Numa entrevista concedida anteriormente, você afirmou “Eu nasci para incomodar”. Em relação a que você disse isso? Foi devido a alguns boatos de bastidores. Profissionais, fotógrafos de nome no mercado, incomodados com o meu sucesso, começaram com alguns comentários maldosos nos corredores das produtoras. Sendo assim, eu lancei esta frase. Nunca fiz faculdade, curso ou workshop de fotografia, aprendi a usar o photoshop fuçando. Nasci com o dom e sei que incomodo muita gente, mas na real: cada baú tem o tesouro que merece. A maioria do seu elenco é composta por modelos gays. Por que você prefere trabalhar com gays? Por serem mais exigentes, detalhistas, atenciosos e informados com a moda. Qual foi o trabalho que mais te marcou? Todos marcam! Cada trabalho registra algo em mim. Seja por ter sido mais um desafio cumprido, um sonho realizado ou por ter conhecido um novo amigo.

Se pudesse escolher qualquer modelo no mundo para fotografar, qual você escolheria e onde iria ser o ensaio fotográfico? Eu tenho um grande sonho em fotografar um morador de rua. Quero pegá-lo, transformá-lo em um “Deus Grego” e usar os Lençóis Maranhenses como cenário. É um desafio pessoal. Você já fotografou um nu? Já sim, nu artístico. Foi tranquilo, já sou acostumado a ver os modelos sem roupas nos bastidores (risos).

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Mas...

e como ELAS fazem?

U

m fato comum entre lésbicas é deparar com um heterossexual fazendo a seguinte pergunta: “Mas... e como vocês fazem?” Aprenda como responder da forma correta, deixando a ironia de lado. Eu, particularmente, costumo responder essa pergunta de forma simples: “Imagine um homem e uma mulher fazendo sexo. Agora, imagine que tudo o que o homem faz com o pênis, outra mulher faz com mãos, boca e língua. É isso!” Mas, vamos a explicação técnica da coisa!

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Licao:

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z a f s a l e o m o c so s i

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Por Decooy

www.sapatomica.com

É importante que toda mulher conheça seu próprio corpo e saiba qual é o maior ponto de estimulação dele: o clitóris. A maioria dos heterossexuais, principalmente os homens, acha que o prazer que a mulher alcança numa penetração é devido ao tamanho ou grossura do pênis, ou a velocidade do movimento de penetração. Mesmo quando o sexo é feito com penetração, a estimulação que causa o maior prazer é a compressão feita no clitóris na hora do vai-e-vem. Sendo o clitóris o maior ponto erógeno da mulher, o famoso ponto G fica localizado na altura do clitóris, só que na parte interna da vagina. A única forma de alcançar diretamente esse ponto é utilizando dedos. Portanto, quando me perguntam se um pênis não me faz falta na hora do sexo, eu digo com propriedade que não me falta absolutamente nada. Estou totalmente satisfeita com uma cherry na minha cama.

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Álcool ou a vantage

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Fle Por Jo Fagner

GASOLINA

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empre quando estamos conhecendo alguma pessoa, eis que surge a primeira interrogação na cabeça: será que ele é ativo? E se ele for passivo? Será que ele ao menos é versátil? Ou ainda surgem pensamentos: que bunda gostosa! Nossa, que volume? Será que eu devo só olhar? Bom, sentimentos à parte, quando o desejo fala, o corpo é quem reina, e não há como fugir dessa situação. Mas uma coisa não se pode negar: quem é flex Power (gosta de ser ativo e passivo), já começa com uma vantagem enorme dos demais. Imagina a cena: você na boate e aquele cara lindo dando mole para você e, na hora H, ele é só passivo, ou ativo. Alguma coisa tem que se desenrolar para você não perder a oportunidade. Afinal, homem lindo, hoje em dia, anda tão difícil... Daqui para que você encontre outra pessoa legal para curtir, a festa já vai ter terminado.

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gasolina: em de ser

power ÁLCOOL Ser versátil significa estar preparado para todas as festas. Apesar de muitos ligarem à figura do passivo, o versátil consegue manter a excitação e o pique em todas as situações. Um homem versátil não falha na hora de penetrar, tampouco tem medo de ser penetrado. Não limita o seu prazer a uma postura na cama e quer maximizar cada sensação com seu parceiro. É um ser humano-animal completo, que não desanima diante de nada. Porém, infelizmente, ainda tem aqueles que dispensam os total flex por estarem procurando por homens 100% ativos. Enfim, vamos deixar esses rótulos de lado e curtir o parceiro. Afinal, qualquer coisa pode ser negociada na cama, contanto que o outro seja uma pessoa legal de se curtir e compreensivo com os nossos instintos, não é verdade!?

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Sex shop de produto O público gay consome até 30% a mais do que o heterossexual, segundo dados estatísticos. Muitas empresas já estão ligadas nesses números e apostando cada vez mais nesse nicho. Já são centenas de bares, boates, agências de turismo, entre outros estabelecimentos que fazem questão de estampar o selo gay-friendly nos seus produtos. Foi pensando nisso que as empresárias – e esposas – Rita Brandão (46) e Vanessa Iervolino (26) resolveram lançar uma de produtos eróticos exclusivos voltados para o público LGBT. A X-Zotic é uma sex shop online (www.xzotic.com. br) comandada pelas companheiras Rita e Vanessa. As duas sentiram muita dificuldades em encontrar produtos eróticos específicos para o público gay. A partir disso, resolveram inovar e, em parceria com uma das maiores fábricas de produtos eróticos do Brasil, desenvolveram a linha Colours, que chegou ao mercado há dois meses, na época da 15ª Parada Gay de São Paulo 2011.

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, Lanca

Linha os para gays Com poucos dias de lançamento, a linha Colours já agitou os consumidores e curiosos, tendo como carro-chefe as próteses coloridas, que seguem as cores da bandeira gay. “Não imaginávamos que uma idéia tão simples chamaria tanta atenção. Apenas fizemos o que procuramos e não encontramos para comprar.”, disseram rindo. Saúde - A X-Zotic Sex Shop, sob direção das publicitárias e companheiras Rita Brandão e Vanessa Iervolino, não se limita a ser somente uma loja virtual de produtos eróticos. As empresárias sentiram uma carência de informações relacionadas à saúde e ao bem estar. Com cabe nisso, elas passaram a contar com a ajuda do ginecologista e endocrinologista, Dr. Luiz Henrique Corrêa Portari, que atua no site com a coluna “Dr. Zique”. O objetivo é publicar matérias que envolvam o tema e responder perguntas de clientes e usuários. Além disso, o site tem uma seção com dicas de culinária afrodisíaca e curiosidades. Uma inovação muito bem recebida pelos consumidores.

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Vá ler um livro... Livraria virtual oferece títulos com temática LGBT

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muito comum ouvirmos que é difícil encontrar um bom livro de temática LGBT para leitura. Às vezes, parece quase uma missão impossível encontrar títulos de obras com temática gay. Isso acontece por um conjunto de fatores: obras pouco divulgadas, livrarias que investem nada (ou quase nada) nesse segmento e ainda um número limitado de escritores que apostam nessa temática. A solução? Garimpar na internet, sebos e feiras o livro desejado.

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mistura-fina Para quem já cansou de perder horas atrás de alguma obra com temática LGBT e no final das contas não obteve sucesso, a novidade é a Livraria GLS (www.livrariagls.com.br) que chega na web para se tornar referência na venda de títulos LGBT. O site conta com exemplares que abrangem literatura gay, lésbica e simpatizante, além de alguns diferenciais bastante atraentes: uma sessão de sebo onde é possível encontrar livros usados de autores nacionais e estrangeiros.

mistura-fina Fidelidade – Os usuários ainda podem contar com a vantagem do Fidelidade GLS, que acumula pontos para o cliente, que se poderão ser revertidos em desconto na aquisição posterior de livros. A cada R$ 25 reais em compras, o consumidor ganha 1 ponto, que equivale a R$ 1 real de desconto para outro livro. O site é uma ótima oportunidade para quem gosta de ler livros gays e até presentear algum amigo.

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As novas Marias Chuteiras

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LeSisters (www.lesisters.com.br) teve uma idéia que caiu no gosto das participantes do site: promover jogos de futsal. As partidas se iniciaram no início de setembro, na Associação Okinawa do Brasil, no bairro da Sé, em São Paulo. Calçadas de seus meiões e chuteiras, as jogadoras demonstram energia e chegam com muita vontade de jogar frente a suas torcidas organizadas, garantindo a animação do público. Para jogar, as meninas só precisam comparecer na quadra no dia e horário marcados. Na Associação Okinawa do Brasil, os times se formam com a divisão das presentes em times de cinco, com possibilidade de meninas a mais para reserva.

azaram ou são azaradas. Tem gente que sai ganhando, enquanto outras acabam como o placar de alguns jogos: no 0x0”, conta a organizadora e também fundadora do LeSisters Cecí Romera. Os jogos de futsal acontecem todos os domingos das 12h às 14h. Para participar as interessadas devem comparecer à Associação Okinawa do Brasil, que fica na rua Dr. Tomás de Lima, 72, no bairro da Liberdade - próximo ao metrô da Sé e Liberdade. As inscrições são feitas antes do início da partida com valor de R$25 por mês.

Os times então se revezam em partidas onde o cronômetro é o placar. A cada 10 minutos o time em desvantagem dá lugar ao próximo adversário ou a cada dois gols realizados. O vencedor continua na quadra até sofrer derrota e dar vez à outra equipe. As vibrações dos times a cada gol marcado e as bolas divididas se fazem presentes junto à descontração das jogadoras e torcidas durante as duas horas em que os jogos acontecem. “O objetivo é um só: diversão. E ele é alcançado. Todas são bem-vindas e no final fazem novas amizades, riem e ficam doloridas”, diz Marcela Bardini, organizadora e uma das fundadoras do LeSisters. Além do futsal, o evento também conta com correio elegante, organizado pelas integrantes do LeSisters e do Sapatômica (www.sapatomica.com). “Enquanto algumas jogam bola, outras

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Fotos: Paula Lembo


coluna

Hey Mr. DJ Por Darlan Gomes

djland@revistalabel.com.br

O Recife é de Wanessa

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cantora Wanessa (ex-Camargo) foi a principal atração na 10ª edição da Parada da Diversidade do Recife, que aconteceu no domingo, 18 de setembro, na orla da Avenida Boa Viagem. A atual musa dos gays se apresentou no palco montado no Parque Dona Lindu, num show gratuito na concentração do evento, exibindo um barrigão de sete meses de gravidez.

mais empatia com o público LGBT. O álbum mais recente da diva, o DNA, tem emplacado vários hits nas boates de todo o Brasil. Certamente, essa é a aparição mais aguardada pelos fãs de Wanessa aqui no Recife. Só do staff, ela trouxe 10 pessoas, incluindo quatro bailarinos e uma secretária particular, além de três seguranças da sua equipe - outros três ela solicitou à produção local. O carro que levou ela para os eventos teve que ser blindado e ficou à sua disposição Nos últimos anos, Wanessa mudou o seu estilo 24h durante a permanência na cidade. Tá, meu musical e demonstrou ser mais talentosa ainda bem!? nas batidas mais eletrônicas, o que acabou criando

Top 10 de Setembro:

1. Wanessa Camargo - Sticky Dough 2. Jessie J - Who’s Laughing Now 3. Leona Lewis - Collide 4. Alexandra Stan - Mr. Saxobeat 5. Tiko´s Groove feat. Gosha - I Can´t Get Nothing 6. Britney Spears - Criminal 7. Pitbull Ft Ne-Yo, Afrojack & Nayer - Give Me Everything 8. Rihanna - Cheers (Drink To That) 9. Adele - Rolling In The Deep 10. Lady Gaga- You And I Darlan Gomes é DeeJay

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janela-aberta O elo de Maria Rita

O novo CD de Maria Rita, Elo traz, entre músicas inéditas, regravações de grandes compositores brasileiros, como “Menino do Rio” de Caetano Veloso, “A história de Lilly Braun”, de Chico Buarque e Edu Lobo, “Nem um dia”, de Djavan, e “Só de você”, de Rita Lee. Há também “A outra”, canção de Marcelo Camelo lançada pelo grupo Los Hermanos em 2003. De inéditas, Maria Rita lança “Pra matar meu coração” um samba que foi escolhido para ser o primeiro single do CD. Entre outras canções, o quarto álbum da cantora, ainda conta com “Coração em Desalinho” tema da novela Insensato Coração.

Preto no branco Vencedor de quatro GRAMMYs, Lenny Kravitz lança Black And White America. As faixas do álbum incluem “Stand” com suas batidas e ritmos melódicos, a inspiradora e cheia de soul “Push”, “Superlove”, de volta aos anos 70 e aos dias de funk com um som de tecelagem moderna, e a eletrizante “Boongie Drop”.


janela-aberta Amor estrangeiro O Teatro dos Anjos, romance do escritor Dirceu Cateck, conta a história de Miguel, um jovem homossexual que abandona o Brasil para ir viver um grande amor ao lado de Rafael, na Espanha. Em terra estrangeira, o êxtase desse sentimento se dissipa à medida que as dificuldades de estar clandestino começam a fazer parte de seu cotidiano. A saudade dos seus amigos e a privação de sua liberdade colocam-no diante de um dilema interno entre o amor e a dignidade.

Reviravoltas, suspense e muito erotismo Na ponta dos dedos apresenta a saga de Sue Trinder e Maud Lilly, duas órfãs na Londres vitoriana, envolvidas num golpe financeiro complicado. O que ninguém conta nas críticas por aí é que, além do estilo literário semelhante a Charles Dickens, a autora lésbica Sarah Waters brinda as leitoras com uma história de amor entre as duas protagonistas rocambolesca, cheia de aventuras e viradas de surpresa. Nada é o que parece...

Quebrando a casca da perfeição O “Quarteto Fantástico” formado por Vic, Théo, Gui e Igor compartilhavam a profissão, alegrias, noitadas e muitos segredos. Por mais de uma década o plano seguiu muito bem. Até que, claro, surge o amor para revirar toda essa comodidade na qual estavam acostumados. O livro secreto das mentiras e medos, de Diedra Roiz, mostra como algumas coisas são fúteis e o quanto nós damos importância a elas sem merecimento algum.

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capa O publicitário André*, atualmente gay assumido, cursava a oitava série do Ensino Fundamental, aos 14 anos, quando sofreu bullying. O motivo foi um dos mais banais possíveis. Ele tinha uma amizade muito próxima de outro garoto da sua sala, que era assumidamente gay na época. A discriminação veio de um aluno que não pertencia ao grupo deles, mas que estudava na mesma sala e consistia em ressaltar que André era amigo de um gay. “Nenhuma palavra pejorativa era usada, não havia citação direta, mas lembro que aquilo me incomodava bastante, pois na época eu não era assumidamente gay”, afirma. Ele não tomou nenhuma iniciativa contra esses atos por vergonha e por achar que o garoto poderia ter alguma atitude agressiva, posteriormente. No ano seguinte, André se matriculou em outra escola, por outros motivos.


capa O curta-metragem Assunto de Família, lançado nesse mês, da cineasta Caru Alves de Souza, narra a história de um menino que passa por humilhações cotidianas causadas pelo seu irmão mais velho, em uma situação de bullying. A obra foi sucesso de crítica e de público no 35ª Frameline – Festival de São Francisco –, um dos maiores eventos internacionais dedicado ao tema da diversidade sexual. No decorrer do filme, a vítima do bullying acaba se envolvendo fisicamente com um dos amigos do seu irmão, que não percebe que tem um grande amigo gay. “Durante as filmagens eu descobri que estava contando a fábula do Patinho Feio, que sofria preconceito por ser diferente e depois descobriu ser um lindo cisne. O filme para mim é sobre descoberta, despertar da sexualidade, reconhecimento da individualidade dentro de um coletivo opressor, sobre a falta de comunicação e também sobre preconceito”, afirma Caru. Já no caso Armando*, as agressões aconteciam com mais gravidade do que com André. Foram longos dois anos, na sétima e oitava séries do Ensino Fundamental, que ele sofria bullying, quase que todos os dias por um grupo de adolescentes. “Na época, eu já aceitava a minha homossexualidade, mas não andava dando pinta nos corredores do colégio. Nem os meus amigos – na maioria meninas – sabiam, pelo menos da minha boca, que eu era gay”, afirma. O garoto lembra que quando passava perto do grupo de jovens que o satirizava, sempre escutava piadinhas de mau gosto e nomes como “bichinha, viadinho, gazela”. O ápice da agressão foi quando ele chegou a chorar dentro da sala de aula por uma piada que escutou. “Eu disfarcei e não deixei que ninguém visse que eu estava chorando. Pensei mil vezes em levar o caso para coordenação, mas eu tinha muito medo do que poderia acontecer comigo depois”, revela. Armando lembra de várias vezes que levou empurrões do grupo de agressores e recebeu xingamentos. Alguns anos depois do acontecido, ele garante que o bullying sofrido deixou algumas marcas, mas ele conseguiu tirar isso pelo lado positivo: atualmente, ele é um militante LGBT e luta contra todas as formas de preconceito sofrido por gays. * nomes fictícios


capa


coluna

Consumado

Por Flaviano Quaresma

flaviano@revistalabel.com.br

Consumindo roupa de banho

N

ão é de hoje que empresas e marcas prestam atenção para a beachwear feminina e reforçam a ideia de que o público masculino não se incomoda em inovar a cada peça para as novas temporadas quentes. “Os homens são tradicionais”, comentam especialistas. E os “Homens-Gays”, o que pensam sobre isso?

Mas o público gay gosta mesmo de inovar e busca pelo diferenciado. Para eles, a dica é procurar coleções de estilistas que trabalham a moda praia masculina também como foco de trabalho. Então está Consumado: roupa de banho deve ser criativa para o “novo” público.

Sabemos que a partir do momento em que uma marca se compromete produzir peças direcionadas exclusivamente para o público friendly, “perde”, de outro lado, o público “hétero”. Então, criar peças para públicos diversos é a ação unânime de marcas de beachwear em todo o mundo. Shapes ousados com cores diversificadas, estampas e lycras diferenciadas são apostas dentro de uma coleção onde as peças tradicionais também marcam presença. O estilista Manoel Ozi apresentou no Verão passado (2011), peças ousadas em sua coleção. É preciso ressaltar aqui que a tendência de modelagens femininas para o masculino não é a construção de um foco para o público gay. Senão, estaria a Moda criando rótulos de vestimentas para eles. “Eu havia colocado os looks acinturados, calças justas e shorts bem curtos, tudo muito delicado”, comentou Ozi. Cores neóns para as sungas, por exemplo. Flaviano Quaresma é Jornalista, Mestre em Comunicação para o Desenvolvimento Local, editor geral da Leia Moda Mag Online (www.leiamoda.com.br) e compartilha suas ideias e sensações no twitter @leiaflaviano Compartilhe as suas.


causa-justa

Projeto Purpurina:

um ano reaproximando os pais de seus filhos gays

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Projeto Purpurina (PP) é um projeto multicultural promovido pelo Grupo de Pais de Homossexuais (GPH) – www.gph.org.br. O objetivo é trabalhar em profundidade a elevação da autoestima do jovem LGBT, discutindo em reuniões mensais todos os assuntos considerados importantes para isso. Os próprios jovens escolhem os assuntos de seu interesse e coordenam as reuniões, monitorados por especialistas. Considerando que muitos jovens ainda não são aceitos, ou completamente aceitos pela família, um dos motivos que atrai os jovens ao Projeto Purpurina é justamente essa ligação sutil com os pais e com a família. A ideia não é agradar os pais heterossexuais, mas sim tentar reaproximá-los dos seus filhos gays. Por outro lado, um dos motivos principais de sua existência é ajudar os filhos a que entendam e desculpem as dificuldades dos pais em relação à homossexualidade, uma dificuldade criada pela cultura e da qual ninguém tem culpa.

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ponto-a-ponto

O sol de South Beach A

praia de South Beach, em Miami, seduz por sua beleza, agitação e, principalmente, por oferecer sofisticação e diversidade aos visitantes. Com um grande número de restaurantes e casas noturnas gays, a cidade é um dos destinos preferidos desse público. Com uma localização privilegiada, o Hotel W South Beach saiu na frente e planejou novos investimentos para receber a comunidade LGBT, em parceria com um dos mais modernos lounges gays da cidade, o Double Trouble.

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ponto-a-ponto

Para curtir a balada de Double Trouble, o hóspede do W South Beach tem tratamento diferenciado. Os usuários do hotel têm acesso vip com direito a uma mesa e desconto de 20% no cardápio de bebidas da boate. Além disso, os hóspedes recebem mais regalias com direito a uma tenda em frente à praia se servindo de água, energético e jarras de vinho. O local ainda dá a opção dos turistas curtirem o seu bar interno, o Wall, que recebe também celebridades e pessoas importantes. Para quem prefere sombra e água fresca, o W possui um jardim ao ar livre, o Grove. Outra alternativa é o Bliss Spa, que oferece massagens, tratamentos para o corpo, cuidados com a pele, além de serviços de manicures e pedicures. O Hotel conta também com duas piscinas, academia, quadra de basquete e de tênis. A praia de South Beach também é conhecida mundialmente pela promoção de eventos direcionados ao público gay, como a White Party Week, praia de South Beach, em Winter Party, Aqua Girl, Parada Gay de Miami e o Miami / Fort Miami, seduz por sua beleza, agitação e, principalmente, por Lauderdale Gay & Lesbian Film Festival. oferecer sofisticação e diversidade aos visitantes. Com um grande número de restaurantes e casas noturnas gays, a cidade é um dos destinos preferidos desse público. Com uma White Party Week (www.whiteparty.net) – Uma semana de eventos, sempre no mês de Novembro. Mais localizaçãonaprivilegiada, o Hotel de 15 mil pessoas festejam durante 6 dias e 6 noites sem parar e contribuem luta contra o HIV, já que aW South aBeach saiu na renda do evento é revertida a entidades locais de combate e assistência portadores do frente vírus. e planejou novos investimentos para receber a Winter Party (www.winterparty.com) – O excelente time de DJs comanda todo ano a temporada de festas comunidade LGBT, em parceria com e eventos que vai do fim de Fevereiro até metade de Março. Todosum os eventos têm os lucros revertidos ao dos mais modernos lounges gays National Gay & Lesbian Task Force e para entidades LGBT locais deda Miami-Dade. cidade, o Double Trouble.

A

Eventos LGBT em Miami:

Aqua Girl (www.aquagirl.org) – Reconhecido como o maior fim de semana de caridade do país, reúne vários eventos durante o mês de Maio em Miami Beach. Este ano foram quatro festas, uma noite de humor, exposição de arte feminina, jantar, wet-and-wild pool party, jazz brunch, a primeira (que será anual) mega beach party e shows de rock feito por mulheres. Miami Beach Gay Pride (Parada Gay em Miami) www.miamibeachgayprode.com – A cidade recebeu em abril, a mais famosa festa que acontece em São Paulo, San Francisco, Nova York, Chicado e Madrid. Miami / Fort Lauderdale Gay & Lesbian Film Festival – o Festival de cinema de Miami Gay & Lesbian, é um evento aclamado pela crítica. Acontece sempre entre o final de abril e começo de maio. Site: www.mglff. com

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