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DIREÇÃO EDITORIAL Danilo Brasil e Liliane Paes Barreto EDITOR-CHEFE Danilo Brasil EDITORA ASSISTENTE Liliane Paes Barreto DIAGRAMAÇÃO Tag Comunicação Integrada ASSESSORIA DE IMPRENSA Tag Comunicação Integrada DESENVOLVIMENTO WEB R& P Informática CONSULTORIA Fernando Correia ASSESSORIA DE IMPRENSA Tag Comunicação Integrada
COLUNAS Darlan Gomes Paulo Quaresma Janaina Ventura Lukas Pimentel COLABORADORES Para se tornar um colaborador da Revista Label, envie um e-mail para danilo@revistalabel. com.br informando como deseja atuar ATENDIMENTO AO LEITOR Para enviar sugestões, críticas, elogios ou enviar textos para a seção Espaço do Leitor, envie e-mail para cartas@revistalabel. com.br ou ligue para (11) 87078217 ou (81) 9874-0816 ANÚNCIOS Para divulgar a sua marca na Revista Label, envie e-mail para comercial@revistalabel.com.br
VOZ
As redes sociais já fazem parte do nosso dia a dia. Muitas pessoas não têm a real noção do poder de utilidade dessas ferramentas e as julgam como um amontoado de conteúdos dinâmicos. De certo, elas chegaram para ficar e passam por constantes atualizações para suprir as necessidades dos seus usuários. A Revista Label selecionou as mais conhecidas redes sociais voltadas para o público gay e traçou o perfil de uma por uma. Você está procurando fazer novas amizades, quer um relacionamento duradouro ou apenas sexo casual? Daqui para frente, escolha a que mais
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se adéqua com a sua necessidade e saia clicando por aí. Nessa quinta edição da Revista Label também acontece a estreia do novo projeto gráfico, desenvolvido pelo publicitário – e nosso colunista de marketing – Lukas Pimentel. Só temos a agradecer o empréstimo do talento desse profissional, que apesar de jovem, abocanhou um dos prêmios do último “Prêmio Propaganda de Pernambuco”, realizado no início desse mês. Comecem a navegar nas páginas e tenham a certeza que essa edição está pra lá de especial.
AMIZADE, SEXO E NAMORO. TEM PARA TODO MUNDO! Por Danilo Brasil
VOZ
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MINHA VIDA DUPLA
Por Alexsandro Preto
Sexualidade é um assunto que dá o que falar e há muito por vir. Pois bem, vamos a uma parte desse assunto que é muito esquecida e discriminada na sociedade: a bissexualidade. Ser bissexual é taxado como estar em cima do muro. Muitas pessoas que possuem essa orientação sexual são obrigadas a viver como héteros ou como homossexuais. Mulheres e homens nessa condição acabam excluídos da sociedade, tendo que criar um personagem ou se
reinventar. Somos obrigados a seguir, indesejadamente, um caminho marcado a ferro pelo machismo. Infelizmente, a probabilidade de te aceitarem se você for gay é maior do que se você for bissexual. Eu sou brasileiro, livre, moro num país “democrata” e não posso ser o que sou? Não pedi para ser assim. A minha orientação sexual é como a de cada um: héteros, gays, travestis, transexuais, assexuados...
@euleiolabel
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AS TUITADAS DE OUTUBRO g_pinheiro Gretchen diz que foi fazer turnê nos EUA, mas foi flagrada como garçonete. Tá fácil pra alguém? FePaesLeme É cada comentário na minha timeline que eu tenho certeza que EU vou pro céu! Hahahaha! itsManinho O Julio de Sorocaba beijou a Katy Perry e ganhou 50MIL seguidores, imagina se eu dou um soco na cara do Justin Bieber? PretaGil Pensem em uma pessoa realizada e feliz, sou euzinha, obrigada Recife por tanto amor eu realmente amo vocês foi foda #BregaNaitePreta ivetesangalo Tava ali botando o corpo no sol pra ver se tira o mofo. Quero chegar bem passadinha no Rock in Rio calabresadani Comprei 1 presente pro meu sobrinho de 6 meses mas resolvi pegá pra mim. Ahh que que tem? Ele ainda nao fala, nao tem twitter nem vai saber celinhahc_ teofobia é maior que homofobia no brasil? nunca vi um padre ser espancado na rua pq era padre. FlorenceCherif Facebook ta parecendo cartoon network de tanto desenho animado que eu to vendo
ESPECIAL
SER CRIANÇA: INOCÊNCIA ALHEIA AOS JULGAMENTOS ADULTOS
Quando se é criança, não se percebe o julgamento maldoso de alguns adultos. Tudo é fantasia, brincadeira e diversão. A preocupação da criançada é brincar e ser feliz, sem se importar com o que as outras pessoas achariam de suas atitudes. Depois de crescidos, percebe-se o quão eram diferentes, engraçadas e inocentes as atitudes diante do olhar do mundo adulto. A partir desta perspectiva – e no mês que se comemora o Dia das Crianças –, a Revista Label deu voz aos seus leitores para que eles contassem sobre as suas experiências na infância e como algumas brincadeiras inocentes já eram consideradas “pintosas” pelos adultos.
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Augusto Cavalcanti Eu gostava de brincar de acampamento no fundo do quintal da casa da minha avó. Lá tinha muitas árvores e passávamos dias e noites lá nas férias. Era muito bom ficar naquelas cabanas que nós mesmos montávamos. Depois de velho, vi que era meio pintoso porque fazer cabana no quintal era coisa para meninas e o comum do menino era brincar de carrinho, futebol, essas coisas.
Pedro Paulo* Eu adorava trocar papel de carta, achava o máximo os que minha irmã tinha, e como ela era a irmã mais velha, eu como caçula adorava copiá-la, logo, eu tinha meus próprios papéis de carta e trocava com todas as meninas do prédio. Era a sensação do momento e hoje percebo o quão pintoso era fazer isso!
Eu brincava com o boneco marido da Barbie (Ken) e achava normal, pois eu só tinha uma amiga na infância. Além disso, também brincava de casinha e achava normal. Depois vi que isso era muito pintoso, pois brincar com bonecos da Barbie e casinha é coisa de menina, pelo menos é o que o povo fala.
Alysson Moraes
Eu adorava dançar “É o Tchan” quando criança. Sentia-me o máximo porque eu sambava melhor do que as minhas amiguinhas na época, todos ao redor faziam a festa, sorriam, batiam palma e até diziam que eu era o Jacarezinho numa versão “White”. Hoje, quando lembro disso, morro de rir. Literalmente, eu já deixava escapar umas pintas quando criança, confesso que hoje não sou muito fã do grupo, mas quando ouço “tudo que é perfeito agente pega pelo braço, joga ela pro meio mete em cima mete em baixo” não consigo me segurar de tanto rir e de sambar, afinal a gente tem que entrar no clima.
Jonas Ramon
Na infância eu gostav que eram indícios da como por exemplo, jo meninos, soltar peão o fato de eu odiar brin Não suportava brinca uma pinta em pessoa que o tempo passou e meninas, mas de out
Vanessa Sa
Lembro-me que quando criança adorava usar roupas curtas e usar maquiagens, que, para época, apenas mulheres tinham o direito de usar. Se fossem os meninos que usassem, eram taxados de gays. Hoje percebo que era uma tremenda pinta, mesmo sabendo que na atualidade se tornou tudo tão normal, mas eu já escandalizava.
Loirinho
Lembro que eu, minha irmã e mais duas vizinhas nos juntávamos na casa da vizinha e escrevíamos cartas para Xuxa. Todo mundo fazia o mesmo pedido: a bota das Paquitas! Depois guardava no envelope e no final das contas, ninguém nunca enviava as cartas, afinal, éramos todos crianças e ninguém sabia como fazer para enviar para Rede Globo. Acabava que as cartas se perdiam e agente ia reescrevendo com o mesmo pedido, sempre nesse ciclo. Hoje eu penso: eu desde menino já queria a bota das Paquitas!
Caio Andrade*
va de coisas fazer coisas minha orientação sexual, ogar futebol, brincar com o, entre outras. O pior era ncadeira de meninas. ar de casinha. Sei que era a quando criança. Depois eu comecei a brincar com tras forma (risos).
ampaio
Wagner Souza Brincar de elástico com as primas. Isso é muito pintoso? Mas só brincávamos eu e as minhas primas, ou seja, só eu de homem brincando de elástico e de pular corda. Mas vamos falar a verdade: qual criança nunca gostou disso!? Claro que hoje eu só faço rir. Amadureci e não curto mais essas coisas, mas ainda pulo “horrores”!
Edcarlos Inácio Eu fazia tudo na inocência: pulava corda, amarelinha, adorava desenhar vestidos (risos) e o principal era brincar de casinha. Eu fazia, mas não porque me achava uma menina, e sim porque eu gostava mesmo. Adorava desenhar vestidos, porque quando eu via um vestido bonito eu sempre imaginava a tal vestimenta com algo a mais, um “plus”, e transferia para o papel. E em relação a brincar de casinha, eu sempre era o chefe da família, sempre era o pai e adorava pegar os brinquedos de minha irmã para ficar arrumando como se fosse minha casa, como até hoje eu gosto de fazer na minha casa, sempre mudando móveis de lugar. Naquela época eu não via nada disso como uma pinta, mas hoje eu lembro e vejo como era grande a diferença do meu comportamento e dos outros meninos. Hoje eu sei controlar meu comportamento muito bem, até me privo de algumas coisas de que gostaria de fazer, mas graças a Deus eu tenho bom senso.
Luciano Rundrox Dançar as músicas da Xuxa era pinta. Para mim era natural, mesmo sabendo que nem todos os garotos sabiam as coreografias, pra mim não era pinta. Hoje vejo que era sim. É uma questão de crescer e não se identificar mais com aquilo. Mas se hoje, numa festa tocar e eu estiver com vontade, danço igualzinho sem problema. Você vai ficando velho e as pintas não envelhecem com você, isso faz com que você vá buscar um pinta que condiz com sua idade.
*nome fictício
CONOTAÇÕES SEXUAIS
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VULNERABILIDADE NO CIBERESPAÇO: SER OU ESTAR? Fato! A indústria do sexo nunca esteve tão em alta. Se somente 4% dos brasileiros continuam acessando sites pornôs, por que não mudar as táticas e investir nos 44,5 milhões de usuários que trafegam em sites de relacionamento como Facebook, Twitter e Orkut diariamente?
FALCÃO, Thulio Escorpiano e nerd. Perdeu os óculos pra Iemanjá, mas continua adorando história, jornalismo, séries de TV e vídeo games.
Adult Friend Finder, Disponível, Leskut e Manhunt são algumas das inúmeras redes sociais que facilitam o consumo da prática sexual. Chats online, troca de fotos, envio de imagem da webcam são algumas das ferramentas que os internautas têm para arrumar alguém... e para mostrarem que são bons ou péssimos atores. Quem nunca na internet fingiu ser ou ter algo só para impressionar aquela guria ruiva ou aquele gato sarado? Os menos espertos caem no que Sibilia chama de “imperativo da visibilidade”. No ciberespaço, para existir, você precisa ser reconhecido. Alguns
mostram o que não são, estão onde não podem e acabam vítimas de outros usuários e até mesmo expostos a DST, apenas por querer alguém. O problema é que a internet é espaçosa. Ela te deixa confortável. As redes sociais do sexo te oferecem concretizar certos desejos, mas não garantem um encontro. A preocupação é que esses sites nos jogam em círculos sociais próximos e até repetentes. A relação íntima com um usuário do site X, hoje, é um investimento em potencial do mesmo em um site Y. Um sexo ruim pode ser motivo de difamação para outros perfis. Até mesmo a troca de contatos para se chegar a terceiros pode acontecer. O ciberespaço não vai se preocupar com essa vulnerabilidade. Ele não quer saber o que ou quem você é na internet. É de cada usuário decidir se o que ele ‘é’ no dia a dia se encaixa na rede ou se o que ‘está’ no virtual vai para o real.
CAPA
OS GAYS DA GERAÇÃO VIRTUAL A Web 2.0 foi um termo criado para designar a segunda geração de comunidades e serviços lançados na internet. Dentro desses fenômenos estão incluídas as redes sociais, que surgiram com diferentes objetivos: conhecer pessoas, buscar empregos, incrementar o network, entre outros. Como não poderia deixar de ser, a comunidade gay encontrou nesse conceito uma nova forma de proporcionar a socialização entre os homossexuais – independente dos objetivos. A Revista Label, muito antenada no quesito avanços tecnológicos, selecionou as melhores redes sociais exclusivas para o público LGBT. Nelas, os usuários podem se relacionar com pessoas de diferentes lugares, ir em busca de relacionamento sério, sexo casual e mais uma gama de opções.
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Por Danilo Brasil
PARA LER OUVINDO Madonna - Hung Up
A DISPONIBILIDADE É A ALMA DO RELACIONAMENTO O Disponivel.com é o maior site de relacionamento para o público gay no país. O sucesso do site no Brasil, com mais de 500 mil usuários cadastrados, foi conquistado após muito empenho e parcerias. Desde a sua criação, ele participa efetivamente de vários eventos relacionados ao público gay, como as Paradas do Orgulho LGBT. O Disponivel.com surgiu em 2003 por iniciativa do empresário Sergio Di Pietro, que detectou a necessidade de um ambiente em que gays pudessem se conhecer, interagir e se encontrar para namoro, sexo ou amizade. Recentemente, o empreendimento genuinamente brasileiro, expandiu seus serviços para a Argentina, através do Disponible.com.ar. Este mês, inaugurou o seu escritório na capital Buenos Aires. Os adeptos de celulares e smartphones também foram beneficiados com o lançamento da sua versão mobile e, em breve, ele possuirá aplicativos para iPhone e Android. Fique Disponível!
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COMPARTILHE O ORGULHO DE SER GAY
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Para quem adora passar horas navegando pelo Facebook, vai adorar a GPride. É uma rede social novinha em folha, com poucos meses de existência, mas com uma funcionalidade incrível. Quem fizer um perfil pode criar um blog, publicar fotos no álbum, participar de chats e tudo isso sem medo de levar um fora de algum hétero. Para se cadastrar, o usuário deve preencher a ficha online com nome, e-mail e username e a diversão já está garantida. Apesar do foco ser o público LGBT, o site também incentiva o acesso de todos os que apoiam o movimento e acreditam em um mundo livre, onde a diversidade é uma escolha “de dentro para fora”, de quem busca a felicidade e tem coragem de assumir essa escolha. O propósito é oferecer um espaço para que nossos amigos e amigas encontrem pessoas, façam amizades e desenvolvam relacionamentos usando um canal seguro, discreto e simpatizante à causa LGBT.
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A REDE SOCIAL DELAS
O Leskut nasceu em 2008, alguns meses depois do portal Parada Lésbica ser criado. Foi idealizado em São Paulo por Del Torres, publicitária e webdesigner, que administra o site até hoje. O nome Leskut, foi dado pela antiga administradora Mel, para fazer um paralelo com o Orkut. O site surgiu com a necessidade de se ter um ambiente digno para as lésbicas se relacionarem e trocar informações umas com as outras. “Ao criar o Parada Lésbica, queria fazer um site onde as lésbicas pudessem encontrar de tudo um pouco: textos, dicas, notícias, entretenimento. Um lugar para encontrarem informação e se conhecerem. Com a necessidade da criação de uma Rede Social, o Leskut foi inaugurado”, afirma Del. Hoje são mais de 30 mil mulheres inscritas, dentro de um processo de seleção rigoroso, no qual se procura ter certeza da autenticidade das usuárias, proporcionando segurança e discrição.
A TEMPORADA DE CAÇA AOS HOMENS COMEÇOU O Manhunt é a maior rede de relacionamento gay do mundo com mais de 4 milhões de usuários. O site está disponível em versões Inglês, Português, Espanhol, Francês, Alemão e Japonês e é ideal para quem busca um parceiro – ou parceiros – para sexo. O Manhunt foi fundado em abril de 2001 e antes de lançar oficialmente um site, era apenas um serviço telefônico de relacionamento para pessoas do mesmo sexo. Atualmente, o site restringiu alguns serviços para os não-pagantes e, consequentemente, gerou alguns desafetos. Quem está inscrito nessa rede pode colocar informações do tipo: altura, peso, tamanho do pênis, preferência sexual (ativo ou passivo), se busca sexo, orgias, surubas ou outros, além de participar de chats e fazer conferência via webcam. São raríssimos os perfis que estão ali que não buscam sexo e, por isso, a maioria dos usuários possui fotos com cenas de nudez. Para quem pensa que o site é um prostíbulo virtual, se engana. Palavras-chave que façam apologia às drogas e prostituição são bloqueadas.
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A TECNOLOGIA PARA OS USUÁRIOS GAYS
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O Grindr é para uso exclusivo no iPhone, iPod touch, iPad, Blackberry OS e Android. A rede social está disponível para pagantes e nãopagantes e usa o dispositivo de geolocalização, que permite aos usuários gays se relacionarem com outros próximos de onde eles estão. Com uma interface simples e de fácil usabilidade, basta um toque na imagem de algum perfil para acessar um breve resumo do usuário. A ferramenta ainda oferece a opção de chat, envio de fotos e diz a localização exata onde o usuário se encontra naquele momento. Cerca de 10 mil brasileiros possuem conta nessa rede, que não é muito conhecida, mas deverá ser uma das mais usadas no futuro próximo. O Grindr proíbe fotos de pornografia e bloqueia os perfis que insistem em não concordar com as ideologias dos organizadores.
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SEM JULIETA, OS ROMEUS FAZEM A FESTA
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O GayRomeo é uma rede social que oferece chat e a oportunidade de encontros para homens – sejam eles gays, bissexuais ou transgêneros. O site foi criado em outubro de 2002 e possui mais de um milhão de usuários ativos. Por ser alemã, essa rede é famosa por ter o maior bate-papo em língua alemã do mundo. Isso faz com que a maioria dos usuários seja da Alemanha, Áustria e Suíça. Porém, nada disso impede a participação de brasileiros, uma vez que o site possui versões em Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Holandês, Sueco, Português, Grego, Romeno, Russo, Polonês, Sérvio, Tailandês e Turco. Uma ideia muito boa que os organizadores tiveram foi abrir um espaço dentro do site que oferece informações detalhadas sobre sexo seguro, risco de HIV e outras doenças sexuais transmissíveis. Isso contraria as associações que muitas pessoas têm em relação à sites de encontros gays, que julgam essas atividades como uma elevação de risco para contrair doenças.
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O AMOR DA SUA VIDA PODE ESTAR NA INTERNET
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M O C . G N I
Não importa se você é gay, lésbica, bissexual, transexual ou transgênero. O GayDating é o lugar ideal para você emplacar uma relação homossexual de longo prazo. Mas vamos com calma! Para os que acham que não estão na fase de namoro sério, o GayDating também oferece oportunidade de relacionamento casual. O site oferece uma seção de “Classificados Gays” e chat gratuitamente para os usuários. Visando sempre a segurança, o GayDating disponibiliza informações para os seus usuários e dão dicas sobre possíveis encontros pessoais com pessoas que eles conheceram no próprio site. A primeira frase da seção “Itens de Segurança” do site é: Qualquer pessoa que seja capaz de cometer crime de falsidade ideológica também pode falsificar um perfil para marcar encontros.
MISTURA-FINA
ROCK IN RIO TAMBÉM É PARA OS GAYS, BEBÊ! Por Liliane Paes Barreto
Foram quase 100 horas de diversão ao longo de sete dias e um público de 700 mil pessoas presentes na Cidade do Rock para acompanhar de perto as mais de 160 atrações do Rock in Rio, que voltou a sua cidade natal após 10 anos. O sucesso do evento também pode ser avaliado pelos 180 milhões de internautas de 200 países que acompanharam o festival por intermédio do site oficial e das ações nas redes sociais. Como não poderia deixar de ser, a comunidade gay mostrou a sua força e marcou presença no maior evento de música do mundo. Nós, da Revista Label, acompanhamos tudo de perto e transmitimos todos os dias de shows pelo nosso twitter (@euleiolabel).
PARA PARA LER LER OUVINDO OUVINDO Madonna Madonna -- Hung Hung Up Up
Logo no primeiro dia (23), a participação do público LGBT foi intensa. As pessoas que tiveram a oportunidade de assistir ao show de Sandra de Sá e Bebel Gilberto, no palco Sunset, puderam ver o beijo que as duas protagonizaram. Tudo indicava – e assim se cumpriu – que a edição 2011 do evento seria algo mais descolado e moderno. Ainda neste dia, a baiana Claudia Leitte fez um show que agitou o público e arrastou milhares de gays. As cantoras Katy Perry e Rihanna, como não poderiam deixar de ser, foram as sensações do público “glitter”. A simpatia pelos gays é tanta, que as duas saíram na véspera de suas apresentações para uma boate gay no Rio de Janeiro. Para encerrar a noite, um show épico de Elton John, um dos gays mais influentes do mundo. No quarto dia (29), a comunidade gay também compareceu em peso. Janelle Monáe, já conhecida pelos brasileiros, deu o tom de abertura com o ritmo soul funk. Depois, a norte-americana Ke$ha entoou suas músicas pop para agitar os descolex presentes na plateia do palco Mundo. A artista estava visivelmente “alterada” e fez um dos shows mais loucos do Rock in Rio, com direito a “beber” sangue num suporte que fazia referência ao coração, na faixa “Cannibal”. O hit “Tik Tok”, muito conhecido pelos fãs de música eletrônica, levou o público ao delírio no final do seu show. No quinto dia (30), mais glamour e mais glitter. Ivete Sangalo, que tem um dos maiores públicos gays do Brasil, fez um show histórico. A baiana colocou fogo no palco Mundo e não deixou ninguém parado. Na grade que ficava perto do palco era possível ver um público diversificado, sem medo de soltar todas as pintas. A última atração dessa noite, Shakira, foi responsável por manter a animação da galera colorida na plateia. A colombiana é dona de vários hits conhecidos pelos gays como “Rabiosa” e “Loca”. A diva do público gay ainda convidou Ivete para fazer uma participação especial no seu show. A festa ficou completa e as ‘bees’ saíram satisfeitas. No último dia do evento (02), mais selinhos de pessoas do mesmo sexo. Beto Lee, filho da cantora Rita Lee, deu um beijo na boca de Sérgio Dias, durante o show dos “novos” Mutantes.
MISTURA-FINA
Quem nunca passou por isso que atire a primeira pedra! Você está na balada, bar, parque, teatro e conhece uma menina que chama a sua atenção: bonita, simpática, engraçada. Rola aquela sintonia gostosa, os assuntos rendem, vocês conversam sobre diversos temas. Tudo perfeito… até você trocar SMS, e-mail ou algum tipo de comunicação escrita com ela.
Xegou beim em casa? Acho que agente combina mais ainda quero ti conhecer mas pra poder falar concerteza
ELA PER ATÉ TRO SMS
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A ERA RFEITA... É OCARMOS S
Por Aliane Zappia w.sapatomica.com)
PARA PARA LER LER OUVINDO OUVINDO Madonna Madonna -- Hung Hung Up Up
Você entra na internet e a encontra na sua rede social preferida: ela fala a língua do “miguxo”, escreve tudo alternando letras maiúsculas e minúsculas e as frases mais clichês do mundo. E agora?! É muito superficial da minha parte se eu disser que esse tipo de coisa diminuiu (ou cessa totalmente) o meu interesse? Pois bem, superficial ou não, esse tipo de coisa me broxa. Uma coisa é você escrever algumas palavras erradas de propósito ou abreviar palavras ou cometer alguns erros de português comuns. Afinal, ninguém é obrigado a ser o Professor Pasquale do Telecurso 2000, tampouco ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. É só saber o básico do Português. Isso é pedir muito? Eu ficava com uma menina que, pra eu entender um SMS enviado por ela, eu levava minutos. Não tinha uma vírgula, um ponto. Assim fica difícil!
OS ERROS MAIS COMUNS “PRA MIM FAZER”: Até me dói os olhos ler isso! “Mim” não faz nada, quem faz sou “eu”. Mim não conjuga verbo! “AGENTE”: Escrito tudo junto, só se for a profissão (agente secreto, agente sanitário). “A gente” quando usado no sentido de “nós” é separado. “MAS” e “MAIS”: “Mas” deve ser usado como sinônimo de “porém”, “entretanto”, “todavia”, ou seja, dá a idéia de contradição. “Mais” é um advérbio de intensidade, indica soma. “DERREPENTE”: Pelo amor da Nossa Senhora do Caminhãozinho, gente, “de repente” é separado. “CONCERTEZA”: Separado! Com certeza. Não economizem a barrinha de espaço não! “MENAS”: Não existe feminino para a palavra “menos”. “Menas” não existe! “SEJE”: Seja, esteja… não existe “seje” e “esteje”.
MISTURA-FINA
PARA LER OUVINDO Caetano Veloso - Escandalo
LIVROS COM TEMÁTICA LGBT TERÃO MAIS FACILIDADE PARA SEREM PUBLICADOS Autores de livros com temática LGBT ganham mais um aliado para o sucesso das suas publicações. Trata-se da Editora Escândalo (www. editoraescandalo.com), que se destina a publicar e projetar no mercado editorial brasileiro obras de ficção e não-ficão exclusivamente de cunho LGBT. A empresa surge para dar suporte aos autores desse segmento e para impulsionar no mercado essas obras e colocá-las no alcance do grande público. A linha editorial desse empreendimento abrange exclusivamente as publicações com ênfase em homoafetividade, homossexualidade e inclusão. Dentre os projetos de ficção, encontram-
se romance, conto, poesia, ensaio e literatura infantil. Nos projetos de não-ficção, estão psicologia, autoajuda, religião, ciência, direito e política. Há também projetos especiais que incluem HQs e periódicos, além de publicações virtuais e audiobooks. O fato de ser uma editora que valorize publicações com temática LGBT, não delimita nem um pouco o públicoalvo desses livros. Pela linha inclusiva e pela qualidade das obras, um dos objetivos não é somente atingir a comunidade homossexual, mas diversos grupos sociais, culturais, de classe e gênero. A prioridade será dada às obras com alta qualidade literária, informação e livres de pornografia.
MISTURA-FINA
PARA LER OUVINDO Caetano Veloso - Escandalo
O PRIMEIRO CASAMENTO HOMOAFETIVO DIRETO DO NORTE E NORDESTE Todo mundo já sonhou com um casamento. Para o público LGBT, a realização desse sonho sempre foi uma tarefa muito difícil devido às implicações judiciais que o ato traz. Porém, após o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovar a união homoafetiva, a realização do casamento gay ganhou mais força em meio à sociedade. Foi assim que pensaram a estudante Ana Carina da Silva Costa, 28 anos, e a assessora comercial Poliana Karla Costa da Silva, 26 anos, quando decidiram se casar, neste mês. A Revista Label não poderia deixar de noticiar essa união. O editor chefe da publicação, Danilo Brasil, é amigo do casal e teve o prazer de ser um dos padrinhos de casamento. A notícia deu o que falar, pois Ana Carina e Poliana Costa protagonizaram o primeiro casamento gay do Norte e Nordeste direto no civil, como acontecia apenas com casais heterossexuais. “Já realizei cerca de
cinco conversões, mas hoje foi o primeiro casamento homoafetivo com proclamas”, afirma o juiz Clicério Bezerra e Silva. Embora as duas já tivessem união estável há quase um ano, a oficialização do matrimônio aconteceu na 1ª Vara da Família e Registro Civil do Recife, no Fórum Rodolfo Aureliano. O casal optou pela adoção do sobrenome de uma pela outra. “É um orgulho pela conquista do direito e de uma poder levar mais uma marca da outra, no nome. Também poderemos ser responsáveis uma pela outra no caso de uma intervenção médica. Não vai mais ser preciso que outra pessoa da família tenha que autorizar”, diz Poliana. Além disso, as duas comemoram o direito de poder registrar os filhos. “Pensamos em ter filhos, com certeza. E no plural. Até então, apenas uma poderia dar nome aos filhos. Agora será no nome das duas”, concluem.
MISTURA-FINA
Por Jo Fagner (www.babaluneon.com)
Quando se fala com relação à influência do tamanho em uma relação sexual homoafetiva, várias preocupações são jogadas em discussão, principalmente nesse mundo gay contemporâneo, onde outras tantas discussões estão implícitas em busca de prazer. Mas, todo prazer é como a Stefhany (absoluto)? Eu relacionei as principais preocupações com relação a tamanho nas relações sexuais do gay moderno. Ah, e preste atenção nas dicas de como lidar com essas situações:
É H O O? AN NT E TAM UM C DO
PARA PARA LER LER OUVINDO OUVINDO Madonna Madonna -- Hung Hung Up Up
TAMANHO DO PÊN
Esse é um dos tabus mais antigos. Algumas pessoas falam que ter pênis grande é sinônimo de potência sexual. Não se engane. O fato é que muitos possuem o instrumento tão grande que nem conseguem utilizar direito na Hora H. Acabam machucando ou não sabem movimentar bem em direção ao orgasmo. Porém, tem muito gay machista que acha que tudo vai na base da selvageria. Esquecem que até para penetrar precisa de técnica. Dica: É difícil reconhecer um bom parceiro sexual apenas pelo reconhecimento visual do seu objeto. O melhor é fazer com uma pessoa por quem você realmente esteja atraído. Além de diminuir a tensão, aumentam as chances de um orgasmo bem conquistado.
Um dos tabus mais contemporâneos com relação ao sexo. Geralmente, a figura do homem bombado é ligada à imagem de uma potência sexual. Porém, muitos deles tomam tantos remédios ilícitos para chegarem àquela forma, que acabam desperdiçando a própria saúde e comprometendo o seu desempenho sexual. Ou brocham ou ficam tão nervosos em brochar que acaba estragando o clima. É claro que isso não é uma generalização, mas tem muito Esqueleto que rouba a cena do He-Man na Hora H. Dica: Analise as preferências sexuais do seu parceiro na cama. Verifique se os músculos dele são conseguidos com esforço físico e note se ele coloca os músculos em primeiro lugar (geralmente os bombados com anabolizantes são mais posers do que os naturais).
TAMANHO DOS MÚSCULOS
TAMANHO DO BOLSO
Outro fator que acaba influenciando, de maneira indireta, o desempenho sexual de muitos gays é o fator financeiro. Algumas pessoas acabam sentindo mais tesão pelo limite do cartão do crédito do parceiro do que pelo próprio pênis ou do corpo. Nessa hora, o que vale é o poder de pagar um motel de luxo ou um jantar num restaurante chique. Coisas de um “personal fucker”. Outros ainda preferem um pedreiro bem potente para fazer o seu serviço, vai entender. O fato é que com isso se comprova que dinheiro não compra o orgasmo, apenas finge essa sensação. Dica: Esqueça o cartão de crédito do seu parceiro. De nada vale ter o luxo de um momento se não tem a principal essência dele, que é a realização sexual através do prazer de AMBOS. E não banque a linha michê... Isso é feio! Todos esses são apenas “detalhes” da relação sexual. Embora alguns sejam pequenos, não devem ser desvalorizados, quando o que está em jogo é a satisfação! Concluindo: nem só de um pênis dotado de um homem musculoso e rico vive o gay dos dias de hoje. É preciso que ele saiba fazer bem. O tamanho do prazer, infelizmente, só se sabe na prática. Por isso, não dispense a oportunidade de uma boa transa se o seu parceiro não agradou à primeira impressão. O melhor sexo é aquele feito com tesão, e não pelo interesse no objeto ou nos objetos do moço. Viva bem o sexo!
JANELA-ABERTA
LIVROS NA ONDA DE UMA TÓRRIDA PAIXÃO
O MAR CARIOCA COMO COMPANHIA
No seu segundo romance, o escritor Kiko Riaze, volta a navegar pelo universo da diversidade sexual em “Águas Cálidas”, desprendendo-se total dos rótulos. O romance narra a história de Daniel, um jovem surfista que vê sua amizade e admiração por um homem mais velho se transformar inesperadamente numa tórrida paixão. A história mostra que, independente de orientação sexual e para além de qualquer tipo de preconceito, é impossível não se render a um amor quando ele é verdadeiro.
Copacabana e Santa Tereza estão entre os charmes e perigos de um Rio de Janeiro. É lá que Duda, uma moça bem humorada, estudante de educação física apaixona-se perdidamente pela belíssima morena Gabriela, uma garota de programa complicada e cheia de más companhias. A vida de Duda dá uma reviravolta. Em “Aquele dia junto ao mar”, de Karina Dias, as duas tentam superar muitas coisas para conseguirem ficar juntas. Mas será um final feliz?
POR CIMA DE TABUS E RELIGIÃO
Criado no seio de uma família com rígidos princípios religiosos, Mateus passa a sua infância entre a cidade de São Luís e a fazenda do pai. Cheio de dúvidas, ele se culpa por sentir desejos homossexuais e tenta viver dentro dos padrões estabelecidos por sua fé e família. Tudo muda quando Mateus torna-se um fazendeiro, assumindo o comando dos negócios da família. Nesse período, ele se envolve com Alejandro, um estrangeiro que ganha a vida como modelo em Belém, de onde sai para trabalhar no Rio de Janeiro. Os dois tentam viver uma paixão inaceitável, mas da qual não podem fugir. “Confissões ao mar”, de Kadu Lago, fala sobre companheirismo, lealdade, paixão e compreensão.
A REINVENÇÃO DE UM ARTISTA
O primeiro trabalho solo de Lirinha, ex-Cordel do Fogo Encantado, já chega como sério candidato a melhor álbum do ano. Disponibilizado gratuitamente no site do cantor (josepaesdelira.net), o disco “Lira” fica melhor a cada faixa. O trabalho conta com uma banda de peso que causou o grande furor antes mesmo do lançamento. Algumas participações especiais como Otto, Ângela Rô Rô, Bozó, Maestro Forró, Sidclei e João Diniz Paes de Lira, filho de Lirinha, estão presentes no repertório. O álbum soa diferente, arrisca e acerta, tornando-se quase viciante.
CDS
AO RESPEITÁVEL PÚBLICO PAGÃO
“A Sociedade do Espetáculo” vem para completar a trilogia da Cia musical O Teatro Mágico. O novo trabalho representa o amadurecimento musical da banda que se propõe a fazer um pop moderno, sofisticado e fundamentalmente brasileiro. As músicas tem influência desde Milton e clube da esquina, até a guarania gaúcha. O primeiro single do novo CD é “Amanhã... será?” que já tem clipe disponível na internet. Outras canções como “Eu Não Sei Na Verdade Quem Eu Sou” traz uma crítica forte contra a sociedade. “A Sociedade do Espetáculo” tem uma inovação estética musical, capaz de reunir elementos da musica internacional com uma forte brasilidade, fazendo assim, uma fusão de ritmos. O disco está disponível na fanpage do Teatro Mágico no Facebook.
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ESTANTE
CAUSA-JUSTA
MÃES QUE TÊM FILHO G PARA CAMPANHA CONT Fotos: Poliana Gomes Alexandra Martins Rodrigo Wypych
Com o aumento dos crimes hediondos contra LGBTs no Brasil, o movimento global por direitos LGBT AllOut.org lança a campanha “Mães pela Igualdade”, no Brasil. O projeto convida as mães a lutar pelos direitos de seus filhos gays. O trabalho está sendo baseado no trabalho de JR, um artista de rua anônimo ganhador do Prêmio TED (www.tedprize.org), e foi lançado neste mês, em Brasília, no seminário “Famílias pela Igualdade”, promovido pelo deputado federal Jean Wyllys. Dois motivos em particular motivaram a criação do “Mães pela Igualdade”. O primeiro foi uma série de ataques homofóbicos no início deste ano, que chocaram o país. O segundo foi um comentário cheio de ódio feito pelo deputado federal Jair Bolsonaro: “Prefiro ter um filho morto a um filho gay”. Inicialmente, dezenas de mães com filhos gays ofereceram-se para falar sobre políticas e atitudes de apoio à igualdade LGBT. As mães começaram a conversar umas com as outras e a AllOut.org ajudou a coordenar sessões de fotos e reuniões para
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GAY SÃO CONVIDADAS TRA HOMOFOBIA
testemunhos no país inteiro, em parceria com o projeto Inside Out (www.insideoutproject.net). O lançamento do projeto no Congresso deu início a uma série de eventos em grandes cidades brasileiras, por dois meses, em que retratos gigantes do Inside Out serão exibidos em lugares públicos e “Mães pela Igualdade” sairão às ruas e na mídia para falar sobre violência contra homossexuais. Para aprender mais sobre as Mães pela Igualdade visite o site www.allout.org/pt/maespelaigualdade ou escreva para maes@allout.org. AllOut.org – A organização possui mais de meio milhão de membros e se dedica a lançar campanhas que lutam pela igualdade LGBT em mais 190 países. . Um movimento que trabalha online e nas ruas para construir um mundo em que todos possam viver livres e serem aceitos pelo que são. Saiba mais em: www.allout.org.
DEPOIMENTOS Meu filho, meu melhor amigo, companheiro e confidente foi morto num ataque homofóbico no ano passado. Hoje, sinto um grande vazio que procuro preencher com a luta contra a violência, homofobia, preconceito e a discriminação Eleonora Pereira, Recife
Como cidadã brasileira e, especialmente, como Mãe, vou exigir o cumprimento do Principio Constitucional da Igualdade Luiza Habibe, Brasília
Minha maior alegria no processo de reconhecer meu filho gay foi que me tornei uma pessoa melhor. Se eu não tivesse um filho gay, eu ainda seria preconceituosa como eu era. Quando você trabalha para diminuir um preconceito, automaticamente está diminuindo todos os demais. Eu me tornei uma pessoa melhor, e fico feliz com isso Edith Modesto, São Paulo
Sinto-me muito feliz e lisonjeada em poder falar de meus filhos, que amo muito. O mais novo é gay. Sinto orgulho dele, da sua garra, da sua força e sua responsabilidade Raquel Gomes, Curitiba
FALANDO EM CLICKS
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FOTOGRAFIA CRIATIVA Tirar uma simples foto de alguém é relativamente fácil: centrar o rosto e disparar. Mais uma imagem, nada de novo. E se aprendesse a tirar fotos espetaculares, daquelas para onde nos apetece ficar a olhar para sempre, de tão criativas e fascinantes que são? Comece a praticar com estas dicas.
1. MUDAR DE PERSPECTIVA.
VENTURA, Janaina
Fotógrafa e produtora
janaina@revistalabel.com.br
A foto é a representação de uma pessoa e, como tal, tem como principal objetivo captar o seu rosto, expressão e estado de espírito. Nesse sentido, as imagens são normalmente tiradas ao nível dos olhos, mas não têm de ser exclusivamente dessa forma. Porque não experimentar fotografar de cima ou de baixo? Um ângulo completamente inesperado pode revelar-se uma foto interessante e original.
2. CENÁRIOS DE FUNDO INVULGARES. O branco ou o
preto são os cenários de fundo mais populares e perfeitos se quiser uma imagem simples e minimalista. No entanto, pode e deve experimentar com outros tipos de fundos, introduzindo
cor, texturas e contextos diferentes para alterar substancialmente toda a fotografia. Experimente.
3. ZOOM. Aproveite o zoom ou então
uma lente de longo alcance para fotografar apenas uma parte da pessoa – olhos, mãos, boca, nariz, nuca, tronco, pernas… mas isso não é uma foto!? É uma foto original que desperta a curiosidade e a imaginação de quem vê, até porque muitas vezes o que não foi fotografado pode dizer mais do que tudo aquilo que foi realmente captado pela máquina.
4. BRINCAR COM A LUZ. Em
fotografia, os efeitos da iluminação natural e artificial são praticamente ilimitados, sendo, por isso mesmo, bons aliados para conseguir retratos fantásticos. A luz lateral pode criar um ambiente específico, enquanto a luz posterior ou sobre a silhueta da pessoa pode esconder algumas das suas feições, de forma a conseguir um ar dramático. Faça muitas experiências e surpreenda-se.
PONTO-A-PONTO
BEM�VINDO A BUENOS AIRES! Por Denny Cândido
Elegante como as cidades da Europa, a capital Argentina foi a primeira cidade latinoamericana a permitir por lei a união civil entre pessoas do mesmo sexo e, cada vez mais, atrai o turismo homossexual. Estima-se que 20% dos turistas que a cidade recebe por mês são gays. A facilidade de acesso e o baixo custo das viagens são motivos que atraem os brasileiros para a Argentina, além das paisagens como montanhas nevadas e estações de esqui.
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Points que você faz questão de retornar, vários bares, restaurantes, saunas e boates gays. Uma das características da população é a receptividade com os gays, que são considerados como componentes do tecido urbano. “Talvez os homossexuais escolham Buenos Aires por ser um lugar sem preconceito. Tudo é natural, diferente de onde vivemos, onde não há respeito e não somos valorizados”, diz Jéssyca Karine, 20 anos, que viajou a passeio com a sua esposa. Buenos Aires é considerada a capital internacional do tango e, como não poderia deixar de ser, a dança é um dos atrativos turísticos mais fortes da cidade. “Fomos para um show de tango no Señor Tango. É maravilhoso”, disse Ismally Willian, 23 anos, que escolheu a capital da Argentina para viajar com os amigos. Já para os que não dispensam uma balada eletrônica, a opção é a casa noturna Amerika, frequentada assiduamente pela comunidade gay. O estabelecimento tem capacidade para 2.000 pessoas e funciona de quinta a domingo. A cidade também é famosa por sediar o primeiro hotel cinco estrelas da América destinado ao público LGBT. O Axel Hotel é o lugar perfeito para quem pretende se divertir e esbanjar glamour – sozinho ou acompanhado. O valor da diária está acima da média, mas o local é muito indicado por agências de turismo. O valor de duas diárias varia de R$ 1.000,00 a R$ 2.000,00. “Mesmo depois da crise, a cidade é belíssima e limpa, um contraste com as capitais brasileiras. O maravilhoso clima europeu e a educação das pessoas foi o que mais me encantou. Quero muito voltar”, concluiu Ismally. Os brasileiros que desejam conhecer Buenos Aires não precisam de visto, basta apenas apresentar carteira de identidade. Quem se programar ainda pode curtir a Parada do Orgulho Gay da cidade, realizada todos os anos no primeiro sábado de novembro.
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@euleiolabel