Alec

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ALEC

Slater Brothers, Book Two

L.A. Casey


Minhas moças.

Minha família.

Meus amigos.

Meus leitores.

Isto é para você.


Keela Daley é a ovelha negra da família. Ela sempre vem depois de sua prima mais nova Micah. Mesmo aos olhos de sua mãe, Micah brilhava e Keela desvanecia em sombras. Agora, na idade adulta, Micah está noiva e o foco é apenas sobre ela. Keela possui uma baixa prioridade... ou assim ela pensa. Alec Slater é um solteirão, nunca leva para a cama a mesma mulher, ou um homem, duas vezes. Ele é um agente livre, que faz o que lhe agrada e responde a ninguém; isso, até uma irlandesa ruiva com um temperamento ardente para combinar com a cor de seu cabelo derrubá-lo em sua bunda. Literalmente. Ela odeia ter que admitir, mas Keela precisa de um favor do arrogante irmão Slater, um enorme favor. Ela precisa dele, não só para acompanhá-la ao casamento de Micah, mas também para se passar por seu namorado. Alec concorda em ajudar Keela, mas tem certas condições para ela cumprir. Ele quer o seu corpo e planeja tê-lo antes que alguém possa dizer o que fazer. O que ele não planeja, é perder seu coração, bem como a possibilidade de perder sua família, quando alguém do seu passado ameaça seu futuro. Alec possui Keela, e o que Alec possui, Alec mantém.


— S

enhorita

Daley? Abra! Eu sei que você está aí, seu carro está do lado de fora no estacionamento! Gemi ao som de voz alta, e abri meus olhos, então, rapidamente os fechei. Levou alguns momentos para que eu fosse capaz de mantê-los abertos, e quando eu consegui, não pude ver muito bem. Eu pisquei através da escuridão esperando que meus olhos se ajustassem à iluminação mínima. Quando eu pude ver um pouco, rapidamente estreitei os olhos para o macho gordo roncando ao meu lado. Eu o empurrei com a esperança de derrubá-lo para fora da cama, mas em vez de cair, como eu esperava, ele só peidou e rolou em minha direção, em seguida, deu um beijo grande e molhado na minha boca. — Storm! — eu gritei, limpei a boca e tentei não vomitar, mas o cheiro da respiração de Storm deixou isso muito difícil. Storm preguiçosamente se levantou, espreguiçou e fez alguns barulhos estranhos então começou a cair de barriga em cima de mim até que eu ofegasse por ar. Storm, meu pastor alemão de dois anos, precisava ser colocado em uma dieta ou um dia desses o bebê gordo ia me sufocar no meu sono. — Saia! — engoli em seco e empurrei seu grande corpo com ambas as mãos.


Storm fez como eu pedi e saiu de cima de mim. Mas ele não saiu da cama, em vez disso ele apenas rolou de volta para o seu lado - sim, meu cachorro tinha um lado da cama - o que era bem típico. A única hora que ele voluntariamente se movia era se fosse hora do café da manhã, almoço, jantar ou praticamente qualquer hora que ele soubesse que havia comida para ele. — Você é uma desculpa patética para um cão de guarda. — eu murmurei conforme as batidas na porta do meu apartamento começaram a aumentar novamente. Storm respondeu com outro peido que me fez abrir as janelas antes de eu sair do meu quarto para seguir pelo corredor para abrir minha porta. Eu bati meu dedão em um dos brinquedos de cachorro de Storm enquanto caminhava e xinguei a pessoa do outro lado da porta por me fazer sair da cama; era o meio da noite, pelo amor de Deus! — Eu estou chegando, fique calmo! — eu gritei quando cheguei à minha porta e comecei a abrir todas as fechaduras. Havia cinco delas no total, porque, na área onde eu morava, uma fechadura não era suficiente. Acendi a minha luz do corredor e pulei quando a lâmpada explodiu, cobrindo-o com a escuridão mais uma vez. Suspirei quando me virei para minha porta da frente, embora eu soubesse quem estava do outro lado, eu ainda olhei através do olho mágico apenas por segurança. Quando eu confirmei que a ameaça barulhenta na minha porta era de fato o meu vizinho, eu destranquei a última trava e a abri, em seguida, olhei duramente para o homem que estava diante de mim. Sr. Pervert1 - seu nome verdadeiro era Sr. Doyle - era um homem de meia-idade, que era o CEO da Pervert’R 'Us2. O homem era um grande merda, e eu odiava ter atendido a porta vestida com nada, exceto a minha camisola, porque lhe dei carta branca para me cobiçar com os olhos sempre passeando.

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Em português: pervertido. Site americano com histórias de ficção com conteúdo sexual explícito envolvendo adultos,

adolescentes ou crianças.


— Posso ajudá-lo, Sr. Per-Doyle? — eu perguntei, mordendo a minha língua, então eu não ri por quase chamá-lo de Sr. Pervert em voz alta. Ele arrastou os olhos das minhas pernas para o meu rosto e limpou a garganta conforme levantava a sua mão - uma mão que continha um único envelope. Eu simplesmente encarei o envelope, por um momento, em seguida, olhei para o Sr. Pervert e descobri que seus olhos não estavam no meu rosto mais. Bati na parte externa da minha porta com a mão livre o que o fez pular de susto e me fez bufar interiormente. Quando seus olhos estavam mais uma vez nos meus, eu acenei para o envelope em sua mão e, em seguida, levantei as sobrancelhas em uma pergunta silenciosa. Ele limpou a garganta novamente antes de dizer, — Eu estive fora nas últimas semanas e encontrei isso no meu andar, quando eu cheguei em casa há pouco. Ele está endereçado a você, mas tem o número do meu apartamento em vez do seu. Eu queria dar um soco nele. Eu usei a luz do corredor do lado de fora do meu apartamento para olhar para trás, dentro do meu apartamento, e fixei os meus olhos no relógio pendurado na parede atrás de mim; li 03:20 da manhã. Ele não podia apenas ter esperado até de manhã, antes de entregá-lo para mim? Idiota maldito! Eu suspirei enquanto eu me virava para o Sr. Pervert, que tinha voltado a olhar para o meu corpo. Estendi a mão e agarrei o envelope e dei um pequeno puxão até que o Sr. Pervert o liberou. — Obrigada, eu aprecio que você tenha se desviado do seu caminho para certificar que eu recebesse minha correspondência. — eu fingi um sorriso e em seguida, puxei para longe a mão que agora segurava o envelope até que estivesse escondida com segurança atrás da minha porta - juntamente com o resto do meu corpo - assim o Sr. Pervert não podia mais me ver.


Ele piscou algumas vezes e olhou para o meu rosto, porque agora era tudo o que ele podia ver. — Não foi nada, querida. Querida? Bleh! Eu sorri e balancei a cabeça enquanto eu fechava minha porta. — Boa noite. — Boa... — fechei a porta antes que ele pudesse terminar a frase. Sacudi meus calafrios, então eu fechei todas as trancas e passei o ferrolho do topo da porta. Eu dei um suspiro de alívio quando ouvi os passos do Sr. Pervert andar para o outro lado do corredor e para o seu próprio apartamento, onde ele fechou a porta atrás de si. Olhei para o envelope na minha mão e decidi abri-lo, porque eu estava curiosa para saber o que havia dentro dele. Eu não conseguia ver muito bem porque o corredor ainda estava escuro, mas eu sabia que não era uma conta, ele não parecia com os envelopes de conta que chegavam, era mais grosso. Pelo que eu tinha visto, parecia melhor do que um envelope de conta. Mais chique. Eu fui para a minha sala de estar, que também era duplicada com a minha cozinha e acendi a luz. Joguei o envelope na mesa da cozinha e fui para as gavetas de balcão procurar meu abridor de envelope. Eu encontrei-o depois de apenas um segundo de procura, mas tive que largar quando ouvi meu telefone tocar no meu quarto. Franzi minhas sobrancelhas em confusão. Quem estaria me ligando às três e meia da manhã numa sexta à noite? — Aideen. — eu disse em voz alta e fui na direção do meu quarto. Aideen Collins era a minha melhor amiga. Ela era a coisa mais próxima que eu tinha de uma irmã e eu a amava muito, mas tinha momentos em que ela realmente me irritava. Ligar para mim às três e meia da manhã era um desses momentos.


Quando cheguei ao telefone no meu quarto, atendi, e disse — É melhor você ter um bom motivo para ligar a esta hora Aideen Collins ou eu vou te bater muito! Eu ouvi uma profunda e estrondosa risada. — Ela realmente tem uma boa razão, então você não precisa bater nela. — uma voz masculina respondeu, me fazendo pular de susto, porque eu não estava esperando por isso. — Quem é você? Onde está Aideen? Por que você está com o telefone dela? — perguntei então ofeguei e gritei — Se você machucar minha amiga de qualquer maneira eu vou te foder! O estranho riu desta vez e disse — Isso é uma promessa, gatinha? Que porra é essa? — Onde está Aideen? É melhor você me dizer agora ou eu vou... — Me foder? Sim, eu entendi essa parte. — ele riu de novo, em seguida, antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa, ouvi uma voz masculina diferente falar. — Eu pedi para você telefonar para a amiga da garota, Alec. O que diabos está demorando tanto? Eu fiz mentalmente uma nota do nome Alec no caso de eu precisar chamar a polícia. — Eu estou falando com a amiga, mas eu não consigo contar o objetivo da minha chamada. Ela está muito ocupada ameaçando me foder se eu tiver machucado a garota. — o rapaz que me ligou riu. Eu estava louca e também com medo de onde Aideen estava e quem eram esses caras estrangeiros. Eu sabia que eles não eram irlandeses ou mesmo ingleses - seus sotaques soavam muito diferentes - mas eu não conseguia identificar de onde vinham, porque havia um monte de ruído ao fundo. Parecia música.


— Apenas diga a ela o que eu pedi para você dizer então ela pode chegar aqui já. — disse o segundo rapaz para quem me ligou. O rapaz que me telefonou suspirou e disse — Keela, estou ligando para que você saiba que a sua amiga Aiden esteve em uma briga e precisamos que você venha buscá-la. Ela me disse para te chamar. — O nome dela é Aideen não Aiden, é pronunciado Ay-din. — eu disse, então arregalei os olhos quando eu compreendi o resto do que ele me disse. Eu gritei. — Ela está bem? O que aconteceu? Quem a machucou? — Acalme-se, gata brava. Ela está bem, nós só precisamos que você venha aqui buscá-la. Vou explicar tudo quando você chegar aqui. — Onde é 'aqui'? — rebati enquanto me movimentava pelo meu quarto colocando meus tênis. Peguei minhas chaves do carro na minha mesa de cabeceira e segurei o telefone no meu ouvido com o ombro. — Playhouse Nightclub, é bem ao lado do Tallaght passe... — Eu sei onde é, estarei aí em cinco minutos. — eu disse, e desliguei na cara dele. Agarrei meu telefone e chaves do carro conforme fechava a janela do meu quarto. Eu disse a Storm para ficar lá, mas parecia que ele era surdo, porque ele não se mexeu uma polegada ou mesmo acordou. Corri pelo meu corredor e abri as fechaduras e o ferrolho na minha porta, em seguida, a abri e saltei para o corredor. Eu fechei a porta da frente, tranquei-a, em seguida, corri como um morcego para fora do inferno, desci quatro lances de escadas e saí para o pátio de estacionamento do meu complexo de apartamentos. Eu corri em direção ao meu carro e só percebi que estava com a minha camisola quando a brisa fresca bateu e me fez tremer. — Porra! — atirei quando destranquei o meu carro, entrei e liguei o motor. Eu não pensei em trocar de roupa, só em colocar meus sapatos e, em seguida, sair para o meu carro. Eu não ia voltar para dentro para me trocar; eu


tinha que buscar Aideen e me certificar que ela estava bem antes mesmo que trocar de roupa se tornasse uma opção. Apesar disso estava tudo bem; eu não ia mostrar nada de valor. A camisola era apenas um pouco curta, era preta, então eu não tinha que me preocupar que era transparente, pelo menos eu tive sorte com isso. O clima também estava bom hoje à noite, estava frio, mas não estava ventando ou chovendo. Eu só teria que segurar a barra da minha camisola para baixo quando eu saísse do meu carro para evitar que ela levantasse se eu tivesse que correr para qualquer lugar. Eu tirei o carro do estacionamento e fui direto para a estrada principal e me dirigi para a casa noturna. Eu estava bem acordada agora, mas o ardor nos olhos não estava certo. Eu só tinha dormido durante quatro horas antes do Sr. Pervert me acordar, mas antes disso eu não dormia há 27 horas. Eu trabalhava no supermercado local, Super Value. Eu estava sem dinheiro, e eu precisava de todas as horas que eu pudesse conseguir, então ontem trabalhei um turno de 11 horas e, em vez de ir direto para a cama quando cheguei em casa, mergulhei direto para a escrita e virei a noite. Eu sempre tive uma paixão por dar vida às histórias na minha cabeça pelo papel ou tela de um laptop. Eu só me arriscava com pequenas coisas bobas aqui e ali, nunca em um romance de corpo inteiro. Felizmente Aideen literalmente - me deu o pontapé na bunda que eu precisava e disse que eu deveria apenas 'ir em frente', porque eu não saberia se a minha escrita seria um sucesso se nunca a colocasse para fora. Depois daquela chamada para acordar, que foi há três semanas, eu trabalhei com afinco e comecei a escrever o meu primeiro livro. Ontem, mesmo que eu estivesse quebrada, eu estava completamente no clima e só tinha que escrever. Eu tinha tanto dentro de mim para a minha história que se eu não tirasse isso da minha cabeça logo eu iria explodir. Então eu escrevi, escrevi e escrevi um pouco mais. A falta de sono e o ardor nos olhos de encarar o meu laptop estavam chutando a minha bunda agora, porque eu me sentia como a morte, entretanto, eu tinha certeza que em parte eu parecia também. Quando eu parei em um sinal vermelho eu puxei a minha viseira e olhei no pequeno espelho e fiz uma careta. Partindo daquilo, dizer que eu parecia com


a morte teria sido gentil. A esclera3 em torno dos meus olhos verdes parecia um mapa do caminho para o inferno, isso era o quanto estava vermelho. Meu cabelo vermelho-fogo estava ligeiramente gorduroso, e puxado para cima em um coque parecendo desastroso. Olhei para as minhas longas pernas brancas nuas e balancei a cabeça. Por que eu tinha que ser tão alta? Se eu fosse mais baixa, esta camisola seria mais longa e menos exposta! Com raiva levantei minha viseira quando o semáforo mudou para verde e corri para o local na boate onde Aideen estava com estes homens. Cheguei lá em menos de cinco minutos, pois os sinais verdes estavam comigo, e havia pouco ou nenhum tráfego nas estradas, graças à hora adiantada. Eu me virei para a entrada do estacionamento da boate e dei uma volta até que eu vi dois grandes homens enormes que olhavam para baixo, para uma pequena mulher sentada no caminho a poucos metros de distância da entrada da boate. Era Aideen, eu apenas sabia. Eu estacionei meu carro em frente a eles, saltei para fora e bati a minha porta antes de sair correndo em direção à Aideen. Quando o barulho dos meus pés batendo no chão pôde ser ouvido ambos os homens olharam para mim, mas não disseram nada quando cheguei a eles. Quando estava ao lado deles, eu caí de joelhos e puxei Aideen para um abraço. Eu ignorei o ligeiro ardor nos meus joelhos por causa do chão de concreto cavando minha pele e segurei Aideen firmemente. — Você está bem? O que aconteceu? — perguntei então me afastei do abraço para que eu pudesse olhar para ela. Aideen olhou de volta para mim e eu engasguei com a visão que me cumprimentou. Ela tinha um pequeno corte sobre a sobrancelha e o lado direto do seu maxilar estava inchado. — Alguma cadela saltou sobre mim. — ela resmungou.

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Também conhecida como esclerótica ou branco do olho, é a membrana externa branca do olho.


— Quem? — eu rebati. — Porra, eu vou matá-la! Fiquei surpresa por ter soado como se pudesse realmente seguir com a minha ameaça. Eu não era uma lutadora. Quer dizer, eu poderia me defender quando necessário, mas eu não era exatamente Mike Tyson. Eu estive em uma luta em toda a minha vida, e que foi apenas porque a minha prima mais nova, Micah, me deu um soco no rosto quando éramos crianças, para ver se o meu sangue era azul. Ela dizia a todos que eu era um alienígena do espaço sideral com sangue azul e que a única maneira de provar que eu era um ser humano era me dando um soco e fazendo meu nariz sangrar. Eu concordei, porque eu não achei que ia doer muito - eu estava errada, muito errada, porque doeu como o inferno. Depois que Micah me deu um soco e sangue vermelho fluiu do meu nariz e confirmamos que eu era de fato humana, eu pulei nela porque eu estava com muita dor e decidi que ela precisava ser punida por me machucar. Em vez de bater e esconder, ganhei um olho roxo e um dente lascado. Micah chutou a minha bunda, e foi a primeira e única luta que eu já estive envolvida. Independentemente da minha incapacidade de causar dor, se alguém machucasse Aideen ou Storm, eu iria de Bruce Lee nesses filhos da puta. Isso era um fato duro e frio. Aideen sorriu para mim e me puxou para outro abraço apertado. — Eu sei que você faria, mas eu só quero ir para casa agora. Posso ficar com você? Essa foi uma pergunta séria? Eu a balancei. — Claro, sua maldita idiota. Aideen riu e assim fizeram os homens que estavam de pé sobre nós. Eu não sei como, mas eu esqueci que estavam ao nosso lado. Eu rapidamente me levantei e puxei Aideen comigo. Ela não estava exatamente bêbada, só um pouco


tonta, então eu não tinha que equilibrá-la ou qualquer coisa, mas eu ainda mantive um aperto firme nela, apenas no caso. — Este é Alec. — Aideen disse preguiçosamente e apontou para o homem da direita que estava abertamente me olhando de cima para baixo. — E Kane. — eu aumentei o aperto sobre Aideen quando olhei para Kane, o homem do lado esquerdo. Ele era tão alto e tão musculoso como o idiota que estava olhando para o meu corpo, mas ele era assustador de se olhar. Ele tinha uma grande cicatriz que se curvava em torno do lado esquerdo da boca e alguns arranhões parecendo cicatrizes que iam de sua têmpora direita e para baixo através de sua sobrancelha deixando falhas nos cabelos como eles fossem modelados daquele jeito. — Oi. — eu falei baixo, evitando o contado visual. — Kane veio em meu socorro quando a namorada de Alec me bateu. — disse Aideen e sorriu para Kane, que sorriu de volta para ela. — Ela era minha ficante desta noite, não minha namorada... e eu pedi desculpas pelas ações dela. — disse Alec com um suspiro. Ignorei Alec, o idiota que acabou de falar e olhei para Kane quando ele sorriu e me senti relaxar instantaneamente. Ele não parecia assustador quando ele sorria daquele jeito. Apesar disso eu fiz uma careta quando o resto do que Aideen disse foi assimilado pelo meu cérebro e antes que eu percebesse soltei Aideen e empurrei Alec no peito tão forte quanto pude. Ele não estava esperando por isso, então quando eu o empurrei ele perdeu o equilíbrio e caiu sobre seu traseiro com um grunhido. — Isso é por sua vagabunda machucar minha amiga e se eu descobrir quem é a puta, eu vou matá-la, caralho! — eu berrei. Aideen me puxou de volta pelo braço e me pediu para parar, enquanto Alec olhava para mim com os olhos arregalados, antes que ele olhasse para Kane, que o encarou também com os olhos arregalados e a boca aberta. Alguns segundos se passaram até que os dois caíram na gargalhada, como se o que aconteceu fosse a coisa mais engraçada de todas. Eu vi vermelho e tentei


avançar em Alec novamente, mas Aideen se moveu para a minha frente e me empurrou para trás pelos ombros. — Eu te disse irmão, ela é uma gata brava do caralho! — Alec gargalhou enquanto agarrou a mão estendida de Kane que o ajudou a se levantar. Kane continuou a rir quando ele balançou a cabeça. — Eu gostaria que os gêmeos tivessem visto isso, Dominic teria ajudado a bater em você enquanto Damien gravava. Eu não tinha ideia sobre o que ou quem eles estavam falando, mas eu apontei meu dedo perigosamente sobre o ombro de Aideen para Alec e rosnei para ele. — Continue rindo garoto bonito, e eu vou arranhar essa tua cara! — eu avisei. Alec deu um passo adiante, com um sorriso rebocado na boca. — Eu estou me descobrindo muito atraído por você agora. Você gostaria de vir para casa comigo uma vez que você já está vestida para a cama? Eu deixei cair meu maxilar em estado de choque, assim como Aideen, que girou e empurrou-o no peito, mas não conseguiu derrubá-lo no chão. — Parem com isso! Agradeço a ajuda de vocês, mas eu não vou deixar você tratar minha amiga como se ela fosse uma de suas clientes, Alec. Ela é uma boa menina! Clientes? O que diabos aquilo significava? Alec sorriu para Aideen antes de olhar para mim. — Oh, eu estou apostando que há uma menina má enterrada dentro dela em algum lugar. Eu só vou ter que usar os dedos, boca e pau para fazê-la sair para brincar. Que. Porra. É. Essa? — Quem diabos você pensa que é? — eu disse.


Ele sorriu e piscou, quando disse. — Alec Slater, sua próxima - ou única grande foda. Ele era de verdade? — Você está prestes a ser Alec Slater - vítima de assassinato - se você não calar esse buraco na sua cara! Kane rachou de rir quando ele estendeu a mão para o braço de Aideen e puxou-a para ele e para longe de mim. — Por favor, não interfira, eu nunca vi uma mulher, além de Bronagh, retrucá-lo assim antes. — disse ele a Aideen depois tirou os cabelos loiros dela dos seus olhos; a ação a fez derreter em uma poça pela forma como ela se inclinou nele. Revirei os olhos para ela, em seguida, olhei para Alec, que se aproximou de mim, antes que eu rosnasse. — Tente me tocar e você nunca vai ser capaz de ter filhos. Estou te avisando. Alec sorriu e cruzou os braços sobre o seu peito; isso fez com que todos os seus músculos que eu podia ver contraíssem e estendessem. Ele resolveu ficar quieto, mas passou os olhos por cima do meu corpo abertamente, principalmente nas pernas, e isso me deixou muito desconfortável. — Pare de olhar para mim seu bastardo sujo! — eu rosnei. Alec olhou para mim. — Por que você sairia vestida assim se você não quisesse que as pessoas olhassem para você? — ele perguntou. Cerrei os punhos e dei um passo na direção dele. Eu tinha que inclinar a cabeça para trás um pouco, porque ele era muito mais alto do que os meus um metro e setenta e oito, foi quando percebi que me sentia intimidada, mas eu não estava pronta para desistir. — Eu saí vestida com minha camisola porque minha amiga precisava de mim e me vestir não passou pela minha mente quando você me ligou, seu idiota. Ele mostrou os dentes para mim quando sorriu. — Você soa como a namorada do meu irmão, ela também me chama muito de idiota.


Olhei-o de cima a baixo; meu lábio enrolou em desgosto. — Ela deve ser gentil, porque há um monte de palavras que lhe serviriam muito melhor. Batty boy4 seriam duas delas. — eu rosnei, em seguida, virei na direção de Aideen e encontrei-a beijando Kane. Não apenas beijando, ela estava completamente se agarrando nele. Eu andei para frente, agarrei seu braço e a puxei, não tão gentilmente, para o meu lado. Quando ela estava perto de mim eu apertei seu braço e rosnei — Você se lembra daquele filme estranho e perigoso que assistimos quando estávamos na escola? Aideen me deu um olhar ‘você está falando sério’ antes de rir e balançar a cabeça. — Eles não são perigosos. Kane me salvou do perigo. Eu apontei sobre meu ombro. — Sim, mas o tipo Batty boy aqui a colocou em perigo, então vamos. — Tenho a sensação de que você está me chamando de gay. — disse Alec atrás de mim. Eu ergui o meu queixo e continuei a puxar Aideen quando ela franziu a testa por cima do meu ombro e disse — Ela está te chamando de gay, mas ela não quer dizer isso como um insulto ou nada. Ela não é homofóbica, ela só disse isso porque ela esperava que fosse te chatear. Sério! — Você não devia contar isso pra ele, Ado! — eu rebati. — Ado? Gosto desse apelido. — a voz de Kane ronronou à minha direita. Ele pronunciou Ado tão corretamente. Ay-doh.

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Expressão que significa homossexual.


Eu empurrei Aideen para trás de mim, ignorando suas queixas encarei Kane com um olhar que vacilava quanto mais eu olhava para ele. — Ouça, obrigada por ajudar minha amiga depois que ela se machucou, mas ela não vai te agradecer com uma pole dance pessoal, assim dê um descanso na paquera. Kane levantou as sobrancelhas quando ele olhou por cima do ombro e perguntou a Aideen. — Você é uma stripper? — Não, eu sou uma professora. — Aideen zombou. — Sem pole dance significa sem sexo. Kane riu em seguida. — Sua amiga está proibindo-a de ter sexo comigo? — Sim. — Aideen e eu dissemos em uníssono. — E você concorda com isso? — Alec perguntou a Aideen quando ele se virou para nós e recostou-se contra o mesmo carro que Kane estava apoiado. Pareciam um par de modelos de fitness e perceber isso me irritou. — Sim. — Aideen suspirou. — Ela é muito contra sexo com estranhos e... eu também. Os olhos de Kane se sustentaram em Aideen e então ele sorriu e disse — Pena. — Uh huh. — Aideen concordou com um suspiro triste. Revirei os olhos e disse — Eu vou parar na loja a caminho de casa e comprar algumas baterias para o seu vibrador para você passar a noite. Você vai ficar maravilhosa. — Keela! — Aideen ofegou e bateu na minha bunda, que me fez gritar e saltar. Ambos os rapazes riram do que eu disse, balançaram a cabeça enquanto continuaram a olhar para nós. Eu fiquei irritada e disse a Aideen — Talvez eles pudessem se inscrever na Perverter 'R Us, eles se encaixam no perfil com essas encaradas.


Aideen riu e bateu na minha bunda de novo. — Desculpe? — Alec disse. Aideen estava rindo quando falou. — O vizinho de Keela, o Sr. Doyle, é um homem que encara muito então ela o nomeou de Sr. Pervert e o imaginou sendo o CEO de uma empresa chamada Pervert 'R Us. Estreitei os olhos, quando as duas hienas começaram a rir novamente eles pareciam fazer muito isso. Eu com raiva alcancei atrás de mim e agarrei Aideen. — Vamos embora. Tenho que ir para casa para Storm. — Storm? — Alec questionou. — Storm é o... — Namorado. — sorri quando cortei Aideen e dei-lhe um olhar ‘me acompanhe’. Ela olhou de volta para mim e eu podia ver a diversão em seus olhos assim que ela balançou a cabeça e olhou para Alec. — Storm é muito protetor com ela. — disse ela. Alec levantou uma sobrancelha. — Se ele é tão protetor, então como é que ele permite que você venha aqui sozinha, vestida assim? Ele soou como se minha camisola fosse miserável! Eu rosnei e fiz um movimento para frente para corrigi-lo, mas Aideen colocou-se entre Alec e eu, antes de dizer. — Storm é muito difícil de despertar durante a noite. Ele provavelmente nem sequer a ouviu sair, mas ele ainda é um grande... cara. Eu bufei interiormente. — Sim, e ele vai chutar o seu traseiro por até mesmo sugerir em termos sexo! — afirmei.


Alec colocou a cabeça em torno de Aideen e sorriu para mim. — Eu sou um amante, não um lutador. Boas notícias! — Então é melhor recuar, porque mais um comentário bruto e eu vou te arrebentar, sem incomodar Storm! — eu rosnei. Alec mordeu o lábio inferior e sorriu para mim, eu sabia que ele estava pensando, coisas brutas, então eu o encarei o que fez Kane bufar. — Podemos ficar com ela? Eu gosto de ouvir alguém colocá-lo em seu lugar, o fato de que ela é uma mulher é ainda melhor. Você não a afeta irmão; você está perdendo o jeito. — Kane riu e empurrou Alec de brincadeira quando ele se acomodou ao lado dele no carro em que eles estavam inclinados. Alec continuou a sorrir para mim enquanto falava com Kane. — Ainda é cedo, não me derrube tão rapidamente, mano. — Eu vou atirar em você, porra. — eu murmurei fazendo Aideen bufar assim que pegou minha mão. — Isso foi... interessante. Entretanto, Keela está certa, é melhor irmos andando. — Obrigada, Jesus. — eu comemorei fazendo Kane dar risadinha antes de olhar para Aideen. Ele sorriu para ela e disse — Eu acho que te vejo por aí, Ado. Estreitei meus olhos para ele. — Eu sou a única autorizada a chamá-la de Ado. Kane olhou para mim e sorriu. — Eu gosto de você. Eu corei, mas me forcei a ficar firme, e disse — Bem, eu não gosto de você ou seu amigo pervertido...


— Irmão. Eu sou seu irmão pervertido. — Alec me cortou fazendo Aideen rir baixinho. Empurrei-a e encarei Alec antes de voltar a olhar para Kane, que ainda olhava para mim com uma expressão divertida. Limpei a garganta e disse — Eu não gosto de você ou seu irmão pervertido. Vocês dois são claramente nada exceto problemas se as pessoas com quem vocês fazem amizade atacam garotas sem motivo. Vocês dois são muito grosseiros também! Virei e agarrei a mão de Aideen e saí andando para longe dos irmãos e na direção do meu carro. — O quê? Sem beijo de despedida? Agora quem está sendo grosseiro! — a voz de Alec chamou atrás de nós fazendo Aideen dar gargalhada. Eu resmunguei. — Foda-se! — eu gritei, sem virar. — Diga a hora e lugar, gatinha. — Alec gritou de volta o que levou Aideen a soltar uma risada completa. Gatinha? Eu soltava fumaça em silêncio enquanto quase arrastava Aideen por todo o estacionamento escuro e para o meu carro. — Diga a hora e lugar, gatinha. — eu imitava a voz de Alec o que levava Aideen a rir mais ainda enquanto afivelava o cinto de segurança. Eu coloquei meu cinto de segurança, em seguida, dei partida no meu carro. Eu saí da vaga em que estava e rapidamente dirigi para fora do estacionamento. Eu não acho que me acalmei suficiente para respirar normalmente até que estávamos no Tallaght Bypass. — Você pode acreditar nele? Que idiota do caralho! — eu cuspi. Aideen bufou. — Eu achei toda essa conversa hilária. Eu balancei minha cabeça. — Bem, você não devia ter achado. Olhe para o seu rosto, Aideen!


Aideen suspirou. — Eu sei, mas sinceramente não foi culpa deles. Nós estávamos apenas nos divertindo, quando do nada esta menina pulou em cima de mim. Segurei meu volante tão forte que meus dedos ficaram brancos. — Por que mesmo você estava com eles? — eu cuspi. Eu não estava brava com ela, eu estava brava por ela ter sido machucada por alguma cadela. — Eu nem mesmo estava com eles. Esta noite foi a primeira vez que os encontrei. Eu saí com Branna. Hoje à noite era uma pequena festa de aniversário de vinte e um anos para Bronagh. Branna saiu cedo com Ryder, porque ele não estava se sentindo muito bem. Bronagh ainda está dentro do clube com o seu namorado, Nico, e sua amiga, Alannah. Eu estava sentada com Kane e Alec quando uma garota bêbada veio e me acusou de ser a foda mais recente de Alec. Alec riu da garota, mas não negou, então ela pulou em cima de mim. Eu resmunguei. Branna Murphy era amiga de Aideen e tem sido sua amiga desde que estavam na pré-escola. Aideen é alguns anos mais velha do que eu, então ela conhecia Branna a mais tempo do que me conhecia. Eu sou uma mulher adulta, eu não sou toda ciumenta com a amizade delas. Branna era legal, afinal. Sua irmã Bronagh era legal também, eu era dois anos mais velha do que Bronagh, que completou vinte e um hoje. Eu tinha sido convidada para sair com todos esta noite, mas meu corpo estava quebrado, então eu recusei o convite. Meus pensamentos me acalmaram o suficiente para que eu afrouxasse meu aperto no volante, mas eu ainda tremia de raiva. — Você deveria ter me deixado bater neles. Aideen riu, em seguida, levantou a mão para embalar seu rosto. — Você teria quebrado sua mão! Você viu quão grande ele era?


Eu grunhi e balancei a cabeça. — O irmão dele era ainda mais musculoso. Eles vivem na academia ou algo assim? Aideen riu. — Branna disse que eles têm uma academia na casa deles. Lembra quando eu te contei que ela foi morar com Ryder e o gêmeo mais velho, Nico, foi morar com sua irmã? Eu balancei a cabeça. — Branna não mora só com Ryder, ela foi morar com Alec e Kane também. Ela disse que tem uma academia de ginástica, onde deveria ser a sala e que todos eles malham muito. Você devia ver o Nico; ele tem vinte e um anos e o cara é muito musculoso. Ele é um lutador ou algo assim. Olhei para ela com olhos arregalados. — Por que diabos você está pendurada em torno de fortões, Aideen? Aideen explodiu em um ataque de risos que me fez sorrir mesmo que eu estivesse irada. — Eles são adoráveis, grandes e assustadores - mas adoráveis. Eu tremi quando imaginei o rosto de Kane, chamá-lo de adorável não era uma palavra que eu usaria para descrevê-lo. — Como você acha que Kane conseguiu as cicatrizes em seu rosto? Elas são tipo graves. Aideen suspirou. — Eu não tenho nenhuma ideia do que aconteceu com ele, mas ele ainda é lindo! — Você gosta de seu sotaque também, né? — eu questionei. Aideen ronronou — Oh, meu Deus. Eu poderia ouvi-lo falar o dia todo! Ele poderia me deixar molhada apenas dizendo ‘Olá’! Revirei os olhos. — Eu juro que você pensa com o seu pau. Aideen gargalhou. — Você quer dizer vagina?


— Sim, quero dizer vagina, mas pau soa melhor. Aideen continuou a rir, então chiou um pouco e cobriu o rosto com as mãos. Eu olhava para ela de vez em quando durante os cinco minutos de carro de volta para o meu apartamento. Eu estacionei no meu lugar habitual, então Aideen e eu saímos do carro, e depois que eu tranquei, rapidamente corremos por todo estacionamento e para dentro do meu prédio. Subimos dois degraus de cada vez até chegarmos ao quinto andar, onde era o meu apartamento. Abri a porta do corredor como um raio de velocidade, porque eu não queria ser pega pelo Sr. Pervert novamente vestida com apenas a minha camisola. Felizmente, entramos sem ninguém nos ver. Aideen e eu, então, fomos para o banheiro, onde eu peguei o meu kit de primeiros socorros, enquanto ela tirou o vestido, em seguida, a calcinha e sentou no vaso sanitário. Eu estava abrindo um pacote antisséptico, quando eu olhei para ela através do espelho e bufei. — Você acha que caras fazem isto? Aideen abriu os olhos e sorriu para mim preguiçosamente e disse — De boa vontade ir ao banheiro com outro cara? Não, eles se chamariam de gay. Eu ri e voltei a olhar para baixo para o kit de primeiros socorros, enquanto Aideen terminava no vaso sanitário. Eu me virei quando deu descarga e esperei que ela lavasse as mãos antes de começar a limpeza do seu rosto. Ela estava quatro centímetros mais baixa do que eu, agora que estava sem salto, então segurar a cabeça dela foi ainda muito mais fácil. — Ai! — Aideen de repente gritou, o que resultou em um latido no meu quarto. — Volte a dormir seu gordo de merda! — Aideen gritou quando passei o antisséptico para limpar um pequeno corte acima de seu olho. Eu assobiei para ela. — Deixe-o em paz, ele não é gordo. Ele só tem uma camada grossa! Aideen riu através de seu assobio. — Sim, uma grossa camada de gordura.


Eu dei-lhe um olhar firme. — Não critique meu bebê quando estou limpando você. Meu dedo pode escorregar e enfiar dentro do seu olho. Aideen me deu um olhar desconfiado e fechou a boca, o que me fez sorrir por dentro enquanto terminava de limpar seu rosto. Quando terminei, ela entrou no meu quarto para pegar algum dos meus pijamas para usar, enquanto eu fui para a cozinha pegar um copo de água. Acendi a luz da cozinha, em seguida, fui até a pia e enchi um copo e rapidamente engoli a água. Eu olhei para a minha esquerda e percebi o envelope que o Sr. Pervert me deu anteriormente, ainda fechado sobre a minha mesa da cozinha. — Storm, saia da cama... ou pelo menos mexa-se! — a voz de Aideen gritou do meu quarto. Eu esfreguei a parte de trás do meu pescoço rudemente e suspirei. Olhei para o envelope mais uma vez antes que balançasse a cabeça e caminhasse até o interruptor de luz da cozinha e desligasse. Virei-me e caminhei em direção aos sons de rosnado e grito vindos do meu quarto e decidi que lidar com Storm e Aideen era o suficiente para uma noite. O que quer que estivesse naquele envelope podia esperar até de manhã.


E

u acordei e senti que

tinha a mãe de todas as ressacas, embora eu não tivesse tocado em uma gota de álcool na noite anterior. Era uma ressaca de falta de sono que eu iria nutrir durante todo o dia e eu imediatamente fiquei mal humorada por causa disso. Eu nunca fui o que alguém chamaria de uma pessoa da manhã, mas acordar com uma dor de cabeça selou o negócio que eu ficaria ranzinza. Eu gemi quando ouvi gritos vindo da cozinha seguidos de latidos que não ajudavam as batidas que se instalaram na minha cabeça. Era muito cedo para esta merda. — Aqueles dois malditos. — resmunguei enquanto chutava as cobertas do meu corpo. Sentei-me ereta e suavemente balancei a cabeça para tentar limpá-la, em seguida, levantei e espreguicei até que minhas costas estalaram. Eu arrastei meus pés conforme caminhei para fora do meu quarto, pelo corredor e entrei na cozinha. Cruzei os braços sobre o peito e bocejei enquanto minha barriga roncava com o cheiro delicioso de uma fritura sendo feita. Você não pode superar salsichas, bacon, ovos e pudim de café da manhã no fim de semana, não havia nada melhor. Eu inclinei meu ombro contra a parede da cozinha e assisti a cena diante de mim ligeiramente divertida.


— Ouça-me você bebezão gordo, esses bacons são meus e de Keela. Você não tem permissão para ter nenhum! Sim, Aideen estava em uma batalha de palavras - de certa forma - com Storm. Storm rosnou para Aideen e se aproximou dela; ela tinha uma faca de manteiga na mão e apontou-a diretamente para ele. — Experimente e estou te avisando, vou fritar carne de cachorro! Eu ri, o que chamou a atenção tanto de Aideen quanto de Storm. Storm se esqueceu de Aideen assim que me ouviu, isso ficou evidente quando ele pulou e latiu enquanto vinha correndo em minha direção. Eu audivelmente grunhi conforme ele colidiu com minhas pernas depois ri quando ele se levantou e colocou as patas dianteiras em meus ombros e lambeu meu rosto. Ele era um cachorro grande, quando se levantava sobre as patas traseiras, ele ficava da mesma altura que eu. — Desça, bom menino. — eu dei risada quando ele caiu de quatro e continuou a esfregar a cabeça contra a minha perna. Eu olhei para Aideen, que estava encarando Storm. — Eu o odeio. Eu sorri. — Acho que ele retribui esse sentimento de todo o coração. Aideen sorriu em seguida, virou-se e virou as fatias de bacon na frigideira e acrescentou algumas salsichas gordas. Minha boca encheu de água. — Pelo que vocês estavam brigando a essa hora? — perguntei depois que engoli a saliva em minha boca. Aideen bufou. — Ele continua tentando pular e pegar a comida quando eu não estou olhando. Ele é guloso, gordo filho da puta.


Olhei para Storm e cocei sua cabeça. — Paus e pedras bebê, paus e pedras5. Aideen riu e balançou a cabeça para mim. Fui até ela e me aproximei para que eu pudesse estudar seu rosto. Ela tinha uma contusão em sua bochecha e seu lábio inferior estava machucado e inchado também. Eu fiz uma careta. — Espero que a puta que fez isso seja largada enquanto estiver vestindo branco6. Aideen soltou uma gargalhada, e isso me fez sorrir. — Eu também. — ela riu enquanto continuava a cozinhar o nosso café da manhã. Eu lavei as minhas mãos na pia, enxuguei-as e bocejei enquanto ia para a mesa da cozinha. Esfreguei meus olhos e balancei a cabeça ligeiramente com todas as revistas que foram espalhadas por toda a mesa. Aideen tinha uma coisa sobre revistas; ela não podia simplesmente ler uma de cada vez, ela tinha que ter, pelo menos, dez na frente dela para escolher. — Você sabe que você pode baixar revistas diretamente para o Kindle que eu comprei pra você certo? — murmurei. Eu cocei a parte de trás da minha cabeça conforme olhava para as capas das revistas decidindo qual ler. — Eu sei, mas eu gosto de segurá-las nas mãos enquanto leio. — Aideen respondeu quando ela desligou o fogão e serviu nossa comida. Eu olhei para ela e observei o quão revigorada e alerta ela estava.

5

Vem da expressão: Sticks and stones may break my bones, but names can never hurt me", que

significa: Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas nomes nunca me machucam. Usado como resposta a um insulto, indicando que o insulto foi registrado, mas não fez efeito . 6

Referência a ser largada no altar.


— É um pouco estranho que você não tenha ressaca. — eu disse enquanto ela colocava meu prato na minha frente. Aideen sentou na minha frente e deu de ombros. — Eu só tenho sorte, eu acho. Eu assenti e peguei o ketchup que atualmente estava colocado em cima da revista que Aideen estava olhando. Eu abri a garrafa e derramei uma quantidade razoável de molho no meu prato, em seguida, levantei e fui para o pacote de pão. — Como está indo a sua dieta? — Aideen então perguntou com um sorriso antes de colocar um pedaço de pudim na boca. Eu a encarei conforme sentava de volta. — Esta é a minha refeição liberada, só tenho uma por semana, então me deixe em paz. Aideen levantou as mãos. — Sem julgamento. — ela disse com a boca cheia de comida. — Você é desprezível! — eu rebati. Aideen riu quando ela engoliu sua comida. — Desculpe. Ela não estava nem um pouco arrependida. Eu fiz uma careta de desgosto. — Você foi criada por cães selvagens. Aideen sorriu. — Não tenho culpa que a minha mãe morreu dando à luz ao meu irmão e me deixou com três irmãos mais velhos, um irmão mais novo e um pai que são todos homens das cavernas. Eu bufei. — Não jogue a carta da minha-mãe-morreu-dando-a-luz, você não vai ganhar qualquer simpatia da minha parte. Você teve uma criação brilhante, muito melhor do que a minha e minha mãe está viva e bem. — Infelizmente. — Aideen murmurou me fazendo exalar uma grande respiração.


Aideen suspirou e disse — Desculpe-me Kay, isso foi malvado. Sei que ela é sua mãe, mas Deus, eu quero bater nela algumas vezes pela forma como ela a trata. Encolhi os ombros. — Não pense sobre ela. Apenas faça o que eu faço e finja que ela e minha família louca não existem. Aideen bufou quando eu enfiei um pudim na minha boca. — Improvável, seu tio é a razão pela qual eu me masturbo. Eu comecei a engasgar com o pudim na minha boca, então Aideen levantou-se e correu para o meu lado. Ela me bateu nas costas três vezes, e a força de sua batida fez as minhas costelas sacudirem. A comida veio da minha garganta e pousou no meu prato na minha frente. — Eu estou bem. — vomitei. Fechei os olhos e me forcei a não ter um ataque de tosse, o resto da comida que eu tinha acabado de comer estaria por todo o chão em segundos se isso acontecesse. — Você está bem? — Aideen perguntou, sua voz estridente e entrando em pânico. Eu não respondi a ela. Concentrei-me em respirar pelo nariz e expirar pela boca. Depois de alguns segundos pisquei os olhos e balancei a cabeça para Aideen. — Eu estou bem. — eu disse asperamente, depois peguei o copo de suco que Aideen encheu para eu tomar com o meu café da manhã. Depois que mais um minuto se passou eu me levantei da minha cadeira, fui até a pia e enchi um copo com água e depois bebi de um gole só. — Desculpe-me, eu não tive a intenção de quase matá-la. — disse Aideen atrás de mim. Tossi um pouco, em seguida, virei para encará-la, eu cruzei os braços sobre o peito e ergui as sobrancelhas para ela. — Dizer que você se masturba


pensando no meu tio, enquanto eu estou comendo, não vai causar qualquer coisa que não seja a morte, Ado. Aideen tinha um fantasma de um sorriso em seu rosto enquanto ela esfregava o rosto com as mãos. — Apesar disso ele é quente, eu não posso evitar. Eu tremi. — Brandon é meu tio, meu sangue... pare. Aideen riu. — É uma pena ele ser seu tio, eu nunca chego a vê-lo. Você pode imaginar se ele fosse seu pai e não de Micah? Eu balancei a cabeça e disse — Sim, eu posso, e eu seria uma cadela mimada que ameaça a todos com o papai. Aideen encolheu os ombros. — Se o seu pai estivesse aqui e ele fosse o chefe de uma organização perigosa, você provavelmente se vangloriaria sobre isso também. Eu bufei. — Improvável, falavam-me para nunca prestar qualquer atenção em qualquer coisa que eu ouvisse quando ia à casa de Micah e falavam a mesma coisa para Micah. Até hoje eu não sei no que meu tio está envolvido e eu gostaria de manter assim. Ele é meu membro favorito da família, saber que ele faz coisas ruins iria estragar isso. Estou mais do que feliz em ficar no escuro, além disso, não é provavelmente nada como você pensa... Aideen espreguiçou e disse: — Sim, eu entendo isso, mas se Micah realmente ameaça a todos com seu pai quando ela se mete em problemas, ele não cumpre com suas ameaças. Lembro-me de Gavin me contar que Micah agrediu Bronagh Murphy há alguns anos fora da escola e quando seu amigo, Nico, advertiu-a e bateu em Jason nada aconteceu com ele pela mão de Brandon, porque ele ainda está andando por aí. Eu senti meu estômago embrulhar com a menção do nome dele. Jason Bane era um idiota e seu sobrenome7 o representava completamente porque ele era a ruína da minha existência. Ele não era apenas 7

Bane: praga, desgraça, ruína.


um ser humano nojento, mas ele era um canalha que usava sua aparência e charme para conseguir o que queria na vida. Por um tempo, eu era algo que ele queria. Fechei os olhos, enquanto a memória do nosso primeiro encontro inundava minha mente. — Este assento está ocupado? Eu olhei para o rapaz que falou comigo e balancei a cabeça, mas não falei. Ele era um homem com vinte e poucos anos, era alto - mais alto do que o meu um metro e setenta e cinco. Seu cabelo era muito preto, seus olhos eram azul escuro e seus lábios eram cheios e da cor de uma rosa. Ele não era nem pálido, ele realmente tinha um ligeiro bronzeado. Eu estava muito possivelmente olhando para a pessoa mais quente que eu já tinha visto em toda a minha vida. — Qual é seu nome, linda? — o estranho gostoso me perguntou. Olhei por cima do ombro para ver se havia algum tipo de modelo sentada atrás de mim com quem ele poderia estar falando. Quando eu vi ninguém ao meu redor, me acomodei com o fato de que ele estava de fato falando comigo. Limpei a garganta. — Hum, Keela... Keela Daley. O estranho sorriu. — Prazer em conhecê-la Keela Daley, sou Jason Bane. Senti-me corar quando ele estendeu a mão em minha direção. Eu levantei minha mão e a coloquei na sua. Antes que eu pudesse apertar sua mão ele levantou a minha para sua boca e deu um beijo leve em meus dedos. Oh... Meu... Deus! — É um prazer conhecê-lo também. — eu disse, minha voz hesitante. Jason sorriu para mim. — Então me diga, o que é que uma menina linda como você está fazendo sentada sozinha em um bar em uma noite de sextafeira?


Eu ainda podia sentir o rubor no meu rosto, mas eu me forcei a sorrir e não aparentar tão estranha e nervosa quanto eu me sentia. — Eu estou esperando pela minha amiga, ela vai me encontrar aqui em breve. Jason sorriu para mim. — Nesse caso, eu vou ter que ficar por aqui e lhe fazer companhia até que ela chegue. Senti minha barriga vibrar com borboletas. Lambi meus lábios e disse — Oh, está tudo bem. Você não tem que ficar aqui comigo. — Mas eu quero. Eu arregalei meus olhos. — Você quer? Ele quer? — Eu quero. — disse Jason e me deu um aceno de cabeça firme. Oh, uau. — Hum, tudo bem, então. — eu sorri. Em seguida ele sinalizou para o garçom. — Uma garrafa de Bud para mim por favor, e para a senhorita... Jason olhou do garçom para mim e meu coração deu um pulo, ele ia comprar uma bebida para mim! Ninguém nunca me comprou uma bebida antes. — Vodka e Coca-Cola, por favor. — eu disse um pouco sem fôlego. Jason virou-se para o barman e pergunto — Entendeu, cara? O garçom assentiu, depois, foi fazer nossas bebidas. — Obrigada pela bebida. — sorri quando Jason se virou para mim.


Jason acenou com a mão. — Nem pense nisso. Eu fiz exatamente isso e disse — Então, o que o trouxe aqui esta noite? Jason enfiou o polegar por cima do ombro e eu segui o polegar para um grupo de rapazes sentados em frente ao bar. — Eu e os rapazes decidimos vir aqui para algumas cervejas antes de irmos a um clube. Avistei você do bar e tinha que vir dizer olá no caso de eu nunca ter a chance de novo. Não é todo dia que alguém tão linda como você cruza o caminho de alguém como eu, afinal de contas. O que? Sério, o que? — Você está brincando? — eu soltei. Jason ergueu as sobrancelhas. — Não, por quê? Eu balancei minha cabeça. — Porque você é lindo. Eu queria morrer quando um enorme sorriso quase dividiu o rosto de Jason em dois. — Estou feliz por você ter dito isso, porque eu acho que você é linda, também. Eu estava começando a suar, do tanto que eu estava corada. Jason riu para mim e mudou de assunto para coisas mais mundanas e depois de um tempo um rapaz de seu grupo de amigos se aproximou e lhe deu uma cotovelada. — Estamos caindo fora, cara. Você vem? Jason manteve os olhos fixos nos meus, quando ele disse. — Não, cara. Estou bem aqui. O amigo riu e piscou para mim. — Sim, eu pensei que você poderia dizer isso. Vejo você amanhã. Tchau, linda. Dois homens me chamaram de linda hoje à noite! Dois!


— Você não tem que ficar aqui comigo. Tenho certeza de que minha amiga estará aqui... — Eu quero ficar aqui com você e eu estou meio que com esperança que sua amiga não apareça. Quero mantê-la só para mim. Oh, meu Deus. Como se fosse uma sugestão, meu telefone tocou e porque eu não tinha a menor ideia do que dizer de volta para Jason, eu rapidamente peguei o celular da minha bolsa e atendi. — Onde você está? — perguntei para Aideen quando eu respondi. — Eu estou indo embora em cinco minutos. Fiquei presa com a detenção de noite acontecendo na escola. — Aideen respondeu num acesso de raiva. — Leve o seu tempo, tenho companhia. — eu disse, fazendo Jason sorrir enquanto bebia o resto de sua cerveja. — Homem ou mulher? — Aideen questionou. — Homem. — Ele pode ouvir o que você está dizendo? — Sim. — eu respondi então levantei um dedo para Jason indicando que eu ficaria apenas mais um minuto ao telefone, ele acenou com a cabeça e sorriu para mim. — Ele é quente? Eu interiormente revirei os olhos para a pergunta, mas disse — De um jeito que você não iria acreditar. Aideen gritou tão alto que eu puxei meu telefone longe da minha orelha com um silvo. — Eu não vou, você fica com ele e se diverte. Está me ouvindo, Keela? Diversão! Eu estava mortificada, todo o maldito bar podia ouvi-la.


— O que quer dizer com você não vem? Jason sorriu e ele se inclinou para frente e roçou o dedo sobre o meu joelho exposto. Eu fiquei tensa e fixei meus olhos nos dele, minha respiração acelerou e meu pulso disparou. — Vá se divertir! Chame-me se precisar de mim! — com aquilo dito, Aideen desligou. Eu queria rastejar através de meu telefone e estapear a Aideen boba, Jason poderia ser um assassino com tudo que ela sabia! Desviei o olhar de Jason e para o meu celular com uma careta. — Minha amiga não vem. Jason sorriu para mim. — Não se preocupe, eu vou cuidar de você. Sorri para sua paquera e disse — Como é que eu sei que você é capaz de cuidar de mim? Engoli em seco quando o banco em que eu estava sentada de repente foi puxado em direção a Jason, sua mão direita se moveu para minha cintura e seu rosto estava a um fio de cabelo de distância do meu. — Eu sou mais do que qualificado para o trabalho. — ele disse, em seguida, passou a língua sobre o meu lábio inferior. — Confie em mim. Eu realmente confiei nele e confiar naquele idiota foi o maior erro da minha vida. Eu franzi a testa para os meus pensamentos e Aideen notou, ela suspirou e esfregou sua bochecha machucada. — Eu sinto muito Kay, eu não deveria ter mencionado Micah ou ele. Esqueci-me. Dei de ombros. — Não se desculpe. Eu vou ter que me acostumar em ouvir o seu nome, ele vai casar com Micah, afinal de contas. Aideen zombou. — Eu não acredito que ele te usou para se vingar de Micah quando eles se separaram e agora eles vão se casar. Eu odeio aquele par, porra.


— Eu os odeio também. Aideen sacudiu sua raiva e retomou seu lugar à mesa, mas ela disparou de volta quando ela olhou para o prato. Eu ri quando eu percebi o que tinha acontecido. — Seu desgraçado! Seu gordo, bastardo guloso! — Aideen gritou enquanto procurava por Storm na sala. Olhei para a mesa e balancei a cabeça, tanto meu prato quanto o de Aideen estavam limpos de comida e Aideen estava em uma missão para torcer o pescoço do Storm. Ele sabia disso também, porque ele estava se escondendo dela. — Onde você está? — Aideen gritou fazendo-me dar uma gargalhada. Storm era um cão grande, realmente um grande cão, por isso o fato de que ele poderia se esconder no meu apartamento minúsculo me enlouquecia. Eu ri ainda mais forte quando ouvi a porta do meu quarto fechar. Aideen correu da cozinha e pelo corredor até a porta do meu quarto. Fui até o quarto atrás dela e continuei a rir. — Eu não acredito que você comeu nosso café da manhã! Você é um cão guloso filho da puta! — Aideen gritou para Storm que agora estava deitado na minha cama. Ele ergueu as orelhas para os gritos de Aideen, mas, além disso, ele não fez absolutamente nada, e isso só serviu para deixar Aideen ainda mais furiosa. — Eu o odeio, porra! Ele é, literalmente, como um homem, um homem gordo e inútil. Storm peidou em resposta e fez com que Aideen e eu fugíssemos do meu quarto - eu ainda em um ataque de riso e Aideen explodindo de raiva. — Por que você o mima tanto? Ele é um cão patético Keela, ele é literalmente bom para nada! Dei de ombros. — Ele não tem que ter um propósito para eu tê-lo, Ado.


Aideen jogou as mãos para o ar. — Você o pegou como um cão de guarda. Eu sorri. — Ele guarda a comida dele, isso vale alguma coisa... certo? Aideen pisou na sala de estar com raiva e se sentou no sofá. — Você é inacreditável! Eu ri quando caí sobre a cadeira ao lado dela. — Apesar disso você ainda me ama... certo? Aideen encolheu os ombros. — Eu estou meio a meio agora. Eu a cutuquei e disse — Cadela. Aideen bufou e relaxou na cadeira. — Então... ontem à noite foi uma loucura, hein? O rosto metido de Alec Slater passou pela minha mente e eu fiquei tensa. — Sim, louco. Aideen limpou a garganta e disse — Eu não consigo acreditar que você agrediu alguém fisicamente. Virei a cabeça boquiaberta. — O que? Aideen encolheu os ombros. — Você empurrou Alec para o chão. Ele tem algo como um metro e oitenta. Ele é muito alto, mesmo em comparação a você, o que quer dizer alguma coisa, então eu não sei como você conseguiu colocá-lo no chão. Eu levantei o dedo e disse — Primeiro de tudo, eu o empurrei, eu não bati nele, o que não conta como agressão física. — eu levantei um segundo dedo. — Em segundo lugar, eu o peguei de surpresa e é por isso que ele caiu tão facilmente, ele não estava esperando. — eu apontei um terceiro dedo. — E, finalmente, eu fiz isso para defendê-la. A garota dele fez isso no seu rosto! Aideen estendeu a mão e tocou o rosto dela, sibilando um pouco antes de abaixar a mão. — Ela era uma velha transa dele, não sua garota.


Eu bufei. — É a mesma coisa, ela ainda era ligada a ele. Aideen suspirou. — Apesar disso, eles me ajudaram, Kay... Kane, especialmente. Eu gemi. — Pare com isso. Não fique pensando que ele é algum tipo de herói, o rapaz parece problema. Aideen franziu a testa para mim. — Isso é muito crítico, Keela, só porque ele tem cicatrizes significa que ele é problema? Abri a boca, mas a fechei. Aideen sorriu para mim, então eu olhei para ela fazendo-a rir. — Eu sei que você só está com raiva porque eu me machuquei. Eu te amo por isso, mas não há necessidade de ficar com raiva dos irmãos Slater por causa disso. Eu resmunguei. — Ok, tudo bem, eu não vou ficar com raiva deles por isso, mas eu vou ficar com raiva de Alec pelas coisas que ele me disse. Aideen assentiu com a cabeça. — Eu não culpo você, ele foi bruto e um idiota completo. Levantei minhas mãos. — Obrigada! Aideen riu. — Eu não consigo acreditar o quão você ficou valentona. Nunca vi você agir assim antes, você é geralmente um pouco molenga. Eu fiz uma careta e abaixei meus ombros um pouco. — Eu sou com a minha família, porque é mais fácil ficar apenas quieta ao redor deles, mas você se machucou e eu fiquei com raiva... eu não pude evitar. Além disso, não é como se eu tivesse matado alguém. Aideen sorriu. — Você ameaçou o suficiente. Eu a encarei. — Cala a boca. Ela gargalhou um pouco me fazendo sorrir. Eu bocejei e depois espreguicei antes de olhar para a mesa da cozinha. Eu levantei e fui até


lá. Aideen limpou a mesa e colocou a louça na pia, ela as lavou, em seguida, deixou no escorredor para secar. Concentrei-me na mesa da cozinha e comecei a empilhar as revistas. Quando elas estavam em uma pilha, olhei para a mesa e parei por um segundo. Peguei o envelope que o Sr. Pervert deixou na noite passada e suspirei quando o virei e rasguei para abrir, não me importando com o conteúdo. Virei o cartão na minha mão quando o puxei do envelope. Abri a tampa bonita e li a primeira linha. Deixei cair o cartão sobre a mesa e dei um passo para trás. — Oh meu Deus! — eu disse, encarando a mesa. — O quê? — Aideen perguntou quando ela entrou na cozinha, eu apontei para o cartão sem olhar para longe dele. Ela moveu-se ao redor da mesa, pegou o cartão e o leu. — Nem fodendo! Eu balancei a cabeça. — Eles a convidaram para o casamento deles? Aqueles bastardos diabólicos fodidos! — Aideen rosnou. Eu me senti um pouco tonta, por isso, puxei uma cadeira da mesa da cozinha e sentei antes que eu inclinasse minha cabeça para frente e a colocasse sobre a mesa para deixar as lágrimas caírem. — Por que eles fariam isso comigo? — Porque eles são maus, porra, puramente malvados! Chorei muito quando Aideen começou a ler em voz alta o convite do casamento de Micah e Jason. Ela parou no meio do caminho, rasgou o convite, pegou o isqueiro de sua bolsa e colocou fogo nele. Sentei-me ereta e olhei para ela quando ela foi até a pia, deixou cair o convite queimando na pia, em seguida, derramou água sobre ele. O alarme de incêndio disparou por causa da fumaça, então Aideen subiu em uma cadeira, tirou a bateria do alarme no teto, em seguida, desceu e abriu as janelas do apartamento para arejar.


Eu não me movi enquanto ela fazia tudo isso, eu só poderia sentar e chorar. — Eu ainda não acredito que eu não reconheci Jason, eu sou tão estúpida. Quando ele me puxou no bar no ano passado eu pensei que ele realmente gostava de mim. Ele ficou comigo durante seis semanas, apenas para se vingar de Micah por traí-lo. Aquele desgraçado fez com que eu me apaixonasse por ele e ele sabia disso! Aideen se moveu para a minha frente e se ajoelhou. — Você nunca tinha visto Jason em pessoa, você não fica ao redor da casa de Mica de jeito nenhum. O máximo que você tinha visto eram fotos dele no facebook. Ele tingiu o cabelo de preto e ficou na academia desde que seu ano escolar terminou. Ele não é a mesma pessoa que está na sua imagem de perfil, ele parece muito diferente e isso não é culpa sua. Ele jogou com você, aquele filho da puta tirou a sua virgindade pelo amor de Deus! Eu soluçava quando eu me inclinei para frente e passei meus braços em torno de Aideen e apertei. — Vamos fingir que você nunca foi convidada, tudo bem? Ficamos aqui o dia todo, eu posso organizar todo o meu trabalho de curso para os alunos que frequentam a escola de verão deste ano, e você pode escrever um pouco mais do seu livro. O que você me diz? Eu gemi e me afastei do nosso abraço. — Eu não posso sequer pensar em escrever no momento. Eu só quero ir para a cama e não levantar nunca mais. Quando Aideen me deu um tapa no rosto, levei alguns segundos para a dor e a realização de que ela realmente me bateu. — O que foi isso? — eu rebati e levantei a minha mão para a minha bochecha agora latejante. — Por você ficar para baixo por um idiota que não merece isso! — Aideen afirmou. Eu fiz uma careta e continuei a esfregar meu rosto quando eu disse — Sinto muito.


— Não se desculpe, não por qualquer coisa. Está bem? Eu balancei a cabeça e abracei Aideen novamente e quando nos separamos, eu disse — Eu tenho que ir ao casamento. Você sabe que a minha mãe virá aqui e me importunará por uma vida se eu não for. Se eu for e me sentar na parte de trás da igreja e recepção, ela não vai se importar. Aideen rosnou. — Eu odeio a sua mãe. Sorri fazendo Aideen dar risada. Eu suspirei. — Eu só gostaria de não ter que ir solteira, isso só vai fazer o dia inteiro ficar pior. — A semana inteira, na verdade. O casamento é nas Bahamas e você vai nos próximos dias. — O que? — eu gritei. Aideen assentiu. — Isso é o que o convite dizia. — Foda-se! — eu gemi e abaixei minha cabeça. Ficamos em silêncio por um momento, até Aideen arfar dramaticamente o que me fez pular. — O que? — perguntei. Ela olhou para mim e disse — Você vai me matar, mas eu tenho uma solução para você, assim você não vai participar do casamento como uma mulher solteira. Eu levantei minhas sobrancelhas para ela. — Sim, o que é isso então? — Não é isso, mais parecido com quem? Franzi minhas sobrancelhas. — Então, quem? Aideen sorriu quando ela disse. — Alec Slater.


—O

que

sobre Alec Slater? — perguntei a Aideen com as sobrancelhas levantadas. Aideen me deu um olhar você-está-falando-sério, então suspirou. — Ele poderia ser seu encontro no casamento da Micah e Jason. Duh! Sério? Comecei a rir. — Sim, claro! Aideen empurrou meu ombro. — Eu estou falando sério, é isso que ele faz. Bem, não exatamente o que ele faz, mas é perto o suficiente. Senti meus olhos rolarem com a confusão. — Ado, eu não tenho ideia do que você está falando. Aideen beliscou a ponta de seu nariz e soltou um longo suspiro antes dela se concentrar em mim e dizer em voz baixa — Alec é um acompanhante masculino, Keela. Eu segurei o olhar de Aideen por alguns segundos antes de eu rachar de rir novamente. Aideen grunhiu e bateu em meus braços para me fazer parar de rir, e depois de um minuto ou mais funcionou. — Eu não estou brincando! — Aideen berrou.


Eu ainda estava rindo um pouco, quando eu disse — Eu não acredito em você. Aideen cruzou os braços sobre o peito. — Keela, juro pela minha vida que eu não estou brincando com você. Estou falando sério. Alec é um acompanhante masculino. Meus ombros pararam de se mover e minhas risadas diminuíram até que não tinha mais sons de risos vindo da minha boca. Eu pisquei enquanto olhava para Aideen, seu rosto não possuía qualquer indício de sorriso como se estivesse brincando comigo, o que me assustou mais do que um pouco. — Você está falando sério? — perguntei a minha voz em um sussurro. Aideen assentiu. — Sim, eu não acreditava no início porque Branna me disse uma noite, quando ela estava bêbada, mas quando eu disse a ela no dia seguinte ela surtou e me fez prometer nunca contar a ninguém. Fiz um gesto entre Aideen e eu. — O que é isso então? Aideen bufou e me dispensou. — Você é minha melhor amiga, então você não conta. Essa lógica de Aideen é fácil de entender. Mordi meu lábio inferior quando inclinei a cabeça para trás e olhei para o teto. — Tudo bem, eu acredito em você, mas eu não vejo como Alec sendo um acompanhante possa me ajudar. Eu fiquei na presença dele por apenas cinco minutos e eu já não posso suportá-lo. Ele é um idiota. Aideen riu. — Então? Alec é lindo, e ter alguém como ele em seu braço será a última porra entre você Jason e Micah. Jason odeia Dominic Slater, então as chances são de que ele odeie seus irmãos também. Vamos Keela, basta pensar como chateado ele vai ficar que você está com um Slater em seu casamento. Eu podia imaginar o rosto de Jason se contorcendo em raiva e isso trouxe um sorriso ao meu rosto.


— Tudo bem, eu concordo que seria ótimo esfregar alguém que Jason odeia em seu rosto, mas eu não acho que Alec vai concordar com isso. Quer dizer, eu o empurrei ao chão e o chamei de batty boy. Aideen balançou as sobrancelhas para mim. — Só há uma maneira de descobrir se ele será o seu encontro. — Qual é? Aideen piscou. — Você tem que perguntar a ele. Sentei-me em linha reta. — Você quer que eu peça a ele para ser meu encontro para o casamento da minha prima depois do que eu disse e fiz para ele na noite passada? — Sim. — respondeu Aideen instantaneamente. Ela era irreal! Eu gemi. — E se eu disser que não? Aideen encolheu os ombros. — Vou telefonar e pedir-lhe para você. Vaca do mal! Engoli em seco. — Você não ousaria! Aideen diabolicamente sorriu. — Tente-me, Kay. Eu ligeiramente choraminguei. — Eu te odeio. — Eu também te amo. Fechei os olhos e pensei sobre isso. Eu gosto do que eu soube sobre Alec Slater até agora? Não. Eu queria estar perto dele por uma semana se ele aceitasse uma proposta para ir para a Bahamas como meu encontro no casamento de Micah e Jason?


Inferno, não. Eu queria realmente vê-lo novamente depois de nossa primeira interação na noite passada? Céu e Inferno, não. Colocando esses pontos de lado; eu queria ter alguém que se parecesse como ele fingindo ser meu namorado para minha família e Jason? Sim. Deus, sim! Eu bati minha mão contra a mesa quando cheguei à minha decisão. — Tudo bem, eu vou perguntar a ele. — Sucesso! — Aideen aplaudiu. Eu ri para ela, em seguida, vi como ela ficou de pé. — Calma tigresa, por que tão nervosa? Aideen se aproximou de mim, pegou minha mão e me puxou para meus pés. — Vá tomar um banho, nós vamos conseguir isto feito na próxima hora. Desculpe? Senti meu interior tremer. — Hoje? Isto não pode esperar até segundafeira? Aideen balançou a cabeça. — Não, você viaja para a Bahamas dentro de uma semana e temos que ir fazer compras das suas roupas de férias, assim, você vai ficar linda em todos os momentos. Então precisamos reservar os seus voos e ligar para o seu trabalho e dizer-lhes que você está doente e vai estar fora por uma semana. Temos muito a fazer, e eu não vou permitir você parecendo qualquer coisa que não seja impressionante nessa desgraça de casamento. Precisamos também de Alec a bordo, o mais rápido possível. Eu engoli a bile que de repente subiu até minha garganta. — Oh, meu Deus... eu acho que eu não posso fazer isso.


Aideen agarrou meu braço e me puxou para fora da cozinha e direto para o banheiro. — Você só está tomando um banho, é isso. Um passo de cada vez. — Sim, mas... — Pare de falar. — Aideen me cortou. — Tome um banho e não pense mais nisso. Com isso dito, ela se levantou e saiu do banheiro deixando-me sozinha no cômodo. Eu gemi quando comecei a me despir. Liguei o chuveiro e esperei um minuto para que esquentasse. Quando eu tive certeza de que a temperatura não me daria hipotermia eu pisei sob o fluxo de água e fechei os olhos. Eu não me movi debaixo da água por alguns minutos, porque estava pensando, como você faz quando está no chuveiro. Eu pensei sobre o que eu ia fazer e dizer quando ficasse frente a frente com Alec. Eu não conseguia pensar exatamente no que dizer depois do meu encontro com ele ontem à noite, então eu decidi apenas improvisar. Se eu pensasse muito sobre isso eu não iria, o que iria irritar tanto Aideen quanto a mim, porque uma vez que dei a minha palavra sobre algo, eu não iria desistir. Eu não era uma covarde de merda, em cem por cento, eu iria passar por isso e pedir a Alec para ser meu falso par em um casamento. O pior que ele podia dizer era não. Além disso, eu o vi uma vez em toda a minha vida e ele vivia perto da minha área há mais de três anos. Não é provável que eu o encontrasse tão cedo, se ele me rejeitasse. Eu não esperava isso de qualquer maneira. Vinte minutos depois que entrei no chuveiro, eu saí encharcada, mas extremamente limpa. Eu me esfreguei toda de forma que nenhuma pele suja ou morta foi deixada para trás. Mudei-me para a minha pia e olhei para o espelho; eu limpei o vapor e olhei para o meu corpo. Eu não olhei abaixo do meu peito porque eu odiava minha barriga, eu tinha essa pequena bolsa canguru que nunca ia embora, não importa o quão duro eu fizesse dieta ou quanto tempo eu malhava na academia!


Suspirei e peguei minha escova de dente e creme dental, apliquei a pasta na minha escova, molhei-a em seguida, fui escovar os dentes. Eu tinha um pouco de TOC quando se tratava de escovar os dentes. Meus dentes eram muito tortos quando eu era mais jovem, então, minha mãe me fez usar aparelho e quando meu aparelho foi removido, descobri que tinha dentes retos adoráveis, tenho a certeza de ter extra de cuidado com eles. Eles eram minha característica favorita, eu gostava do meu sorriso. Depois de escovar os dentes e fazer gargarejo com algum antisséptico bucal, peguei uma toalha da prateleira e sequei-me para baixo. Eu usei a mesma toalha para secar o cabelo, em seguida, deixei-a cair no chão para absorver minhas poças de pegadas. Sim, eu usava a uma toalha para tudo. Eu odiava quando Aideen tomava banho no meu apartamento, ela usava três toalhas apenas para tomar um banho e isso me deixa puta. Muito. Em seguida foi o meu hidratante, peguei minha marca favorita de creme corporal de morango e a esfreguei por todo o meu corpo, então eu fiz um pouco de uma dança nua, sacudindo para ajudar a secar mais rápido. Eu provavelmente parecia uma idiota, mas era eficaz e isso é tudo o que importa. Quando saí do banheiro enrolada em uma toalha, encontrei com Aideen. — Vamos lá, eu tenho uma roupa escolhida para você. Ela me puxou pelo braço para o meu quarto e eu tropecei um pouco quando ela me largou. Me equilibrei e olhei para a minha cama onde Storm estava desmaiado novamente e roncando. — Ele é pior do que um homem. Aideen bufou. — Eu diria que ele retrata os homens perfeitamente bem. Eu ri quando eu me virei para Aideen que agora estava praticamente dentro do meu guarda-roupa. — Eu escolhi este vestido azul na altura do joelho e um par de Converse branco para você usar. Está estendido na sua cama.


Olhei para o vestido e assenti em aprovação. Comprei-o há algumas semanas em Pennys para os meses de verão, porque tinha um bom cumprimento e corte. — É lindo, embora meus seios não sejam grandes o suficiente para preenchê-lo. Aideen sorriu. — É por isso que Deus inventou sutiãs push-up8. Eu dei-lhe um olhar cai-na-real. — Deus não criou sutiãs push-up, o homem fez. Aideen encolheu os ombros. — É verdade, mas Deus plantou a ideia na mente do homem. Coloque-o. Eu ri e deixei cair a toalha. Aideen já estava enfiada de volta dentro do meu guarda-roupa procurando meu Converse direito desde que o esquerdo já estava no chão. Coloquei o sutiã em seguida, peguei um par de calcinhas brancas de minha gaveta. Eu puxei meu vestido para cima da minha cabeça e olhei para o meu peito, então Aideen se virou e me deu um polegar para cima. — Está vendo? Preenchimento instantâneo. Eu suspirei e estendi minha mão para o meu Converse. Aideen torceu o nariz para mim e balançou a cabeça antes de se mudar para a minha cômoda. Ela abriu a gaveta inferior e pegou um par de meia branca. — Eu odeio quando você não usa meias com sapatos, é nojento. Eu mostrei a língua para ela quando tirei as meias de sua mão, coloquei ambas em seguida, coloquei meu Converse e me levantei. Eu girei um pouco. — O que você acha?

8

Sutiã com bojo formatado de espuma e alças fixas ajustáveis. Desenha o decote e é indicado para

aumentar o volume dos seios. Vestem super bem e possuem uma ótima durabilidade. As alças e as costas finas facilitam o uso com qualquer tipo de roupa e ainda assim dão uma ótima sustentação.


Aideen inclinou a cabeça para o lado enquanto ela olhava para mim e franziu a testa. — Você perdeu peso,

seus pneuzinhos praticamente

desapareceram. Bati palmas juntas, como um gesto feliz. — Melhor notícia de sempre! Aideen balançou a cabeça. — Não, não é, você não deve perder peso tão rápido quanto você está. Você está comendo três refeições completas por dia? Não. Eu não estava com fome mesmo, mas eu tentei o meu melhor para limitar a minha ingestão de alimentos se eu pudesse ajudá-lo. — Sim, mãe. — eu provoquei. Eu não lhe disse a verdade, porque Aideen não iria entender, ela apenas me importunaria sobre não comer corretamente. Eu não vou ficar contra ela embora, porque ela se importa comigo e só está cuidando de mim, mas ela não sabia o que era crescer com uma mãe como a minha. Aquela que examinava tudo o que você colocava em sua boca e fazia se sentir um lixo sobre si mesmo. Eu mal amo minha mãe, ela não é uma pessoa agradável. Nem mesmo para mim e eu era sua única filha. Aideen sorriu para mim quando ela acreditou na minha mentira. — Bem, sorte sua. Todo seu trabalho duro está valendo a pena, a gordura de Jason está quase toda acabada. Uhulll. Eu ri e bati as mãos no alto com ela. Quando eu descobri quem Jason era e que ele não era meu parceiro, e que ele me usou apenas para perturbar minha prima, me consolei na comida e engordei três quilos e meio. Aideen chamou minha gordura de Jason. Esse apelido só me deu o impulso necessário para perder peso. Eu não quero ter parte de Jason ligado a mim, especialmente gordura de Jason. Andei até minha cômoda e abri a gaveta de cima. Peguei meu secador de cabelo e prancha antes de sentar na minha cama, em seguida, entreguei-os a


Aideen. Ela ligou o secador de cabelo na tomada na parede e passou os próximos 10 minutos secando meu cabelo. Meu cabelo não era muito longo. Batia no meio das minhas costas quando estava em linha reta e não era muito grosso, por isso felizmente não demorava muito para secar. — Eu vou colocar cachos soltos para baixo nas pontas do seu cabelo, ele fica lindo assim. Precisamos que você pareça sexy, para que convença aquele filho da puta sexy para ser seu acompanhante no caso de ele te odiar depois de ontem à noite. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Claro que não, se ele disser não, então, essa é a sua resposta final, sem perguntar ao público, meio a meio, ou o telefone de um amigo. Não vou implorar ou tentar persuadi-lo de qualquer maneira. Aideen sorriu. — Sim, senhora. Eu olhei. — Isso também significa que você não vai tentar convencê-lo. Ela colocou a prancha para baixo e levantou as mãos. — Eu não vou fazer nada, eu juro sobre a Bíblia. Revirei os olhos. — Isso não significa nada para mim, você está indo para o inferno e você sabe disso. Aideen riu enquanto pegava um spray protetor de calor e colocou um pouco nas pontas do meu cabelo. Ela esperou alguns minutos para secar, então, pegou a prancha e começou a enrolar as pontas do meu cabelo em torno dos lados quentes antes de puxar. Quando ela soltou meu cabelo nas pontas deles surgiram cachos soltos, isso me fez sorrir porque eu amava essa aparência em mim tanto quanto Aideen. Foi uma mudança agradável, considerando que uso meu cabelo em um rabo de cavalo ou em um coque bagunçado a maior parte do tempo. — O cabelo está feito, a maquiagem é a próxima. Estamos mantendo esse rosto bonito o mais natural possível. Diversão.


— Faça o que quiser comigo. Aideen bateu no meu nariz. — Abra com essa frase quando você falar com Alec e você terá a garantia de tê-lo como seu acompanhante para o casamento. Cadela suja! Comecei a rir fazendo Aideen sorrir quando ela pegou minha pequena bolsa de maquiagem da minha cômoda e trouxe-a para mim. Fechei os olhos enquanto pegava a maquiagem que ela estaria usando no meu rosto e só relaxei enquanto ela fazia o trabalho. Ela tem a minha base, pó e blush feito em menos de cinco minutos, porque ela foi muito leve em tudo. Passou alguns minutos extras fazendo um castanho claro esfumaçado nos olhos, mas, uma vez que foi feito eu estava pronta para ir. — Perfume? — Aideen questionou. Eu balancei minha cabeça. — Não, obrigada, eu tenho hidratante de morango para que eu cheire agradável e frutado. Aideen se inclinou e inalou profundamente. — Bom. Em jeito de brincadeira a empurrei para longe de mim. — Vamos lá, vamos lá e acabar com isso antes que eu fique nervosa. Ou mais nervosa. — Eu estou pronta para ir. — Aideen aplaudiu. Storm latiu da cama tão alto que Aideen apontou o dedo para ele antes que ela pulasse para fora do quarto. Eu balancei a cabeça para ela, em seguida, movi-me em torno de Storm. Eu esfreguei sua cabeça, em seguida, o beijei. — Eu estarei de volta daqui a pouco, amigo. Storm gemeu e espreguiçou, em seguida, capotou. Eu ri quando me levantei e saí do meu quarto. Deixei a porta aberta para que ele pudesse ter


acesso a sua água e comida. Eu reabasteci ambos antes de seguir Aideen para fora do meu apartamento. — Levei-o para fora em uma rápida caminhada para ir ao banheiro antes, e o filho da puta quase mordeu minha mão. Eu nunca mais vou fazer isso de novo. Eu ri enquanto trancava a porta do apartamento e descia as escadas do meu prédio com Aideen em meus calcanhares. Quando estávamos no parque de estacionamento eu gemi de prazer quando senti o calor da luz do sol acariciar a minha pele. — Eu amo o maldito verão. Aideen suspirou. — Eu também, babe. Entramos em meu carro e abrimos as janelas imediatamente, porque o interior do meu carro estava fervendo. Eu liguei o carro, então saí do estacionamento e para estrada. — Para onde estou dirigindo? Aideen apertando os nós dos dedos. — Upton. Eu olhei para ela antes de voltar a focar na estrada. — Ele vive em Upton? Ele é rico? Aideen encolheu os ombros. — Branna disse que eles são bem de vida. Eu bufei. Eles são mais do que bem se eles vivem em Upton. Essa era provavelmente a parte mais chique de Tallaght. Bem, se Tallaght tivesse uma parte elegante então Upton seria ela. Aideen e eu não falávamos enquanto dirigimos por uns dez minutos de carro em duas propriedades, até que entrei em Upton, sempre limpo e tranquilo. — Eu adoraria morar aqui. — murmurei quando desacelerei o suficiente para olhar ao redor.


— Eu também, é muito tranquilo. Eu balancei a cabeça. — Eu poderia começar a escrever o tempo todo se eu morasse aqui. Aideen olhou para mim. — Quando seu livro estará pronto? Dei de ombros. — Ele está andando por um largo caminho, tenho cerca de quarenta e quatro mil palavras para ele. Aideen assobiou. — Eu não posso acreditar que você pode escrever tantas palavras. Luto para escrever um texto com mais de vinte palavras. Eu ri quando parei em frente da casa que Aideen apontou para mim. — Como você sabe que esta é a casa dele? Você já esteve aqui antes? — perguntei a Aideen quando soltamos nossos cintos de segurança e saímos do carro. — Não, mas Branna disse que era uma casa de quatro andares que tem uma caixa de correio branca na parede ao lado da porta de entrada. Olhei para a casa e vi a caixa de correio que Aideen falou e soltei um grande suspiro. Senti-me mal agora que eu estava aqui em frente de sua casa. — Vamos, vamos acabar logo com isso. — eu murmurei. — Perca essa atitude e pense positivo, limpe sua mente. — disse Aideen atrás de mim enquanto eu caminhava para o jardim até os degraus que levaram a uma varanda. — Tudo bem, yoga esquisita. — disse eu, fazendo Aideen dar risada. Mordi meu lábio inferior enquanto eu lia Slater rotulado através da caixa de correio branca ao lado da porta do salão. Fechei os olhos, em seguida, os abri enquanto apertava a campainha. Por uns 10 segundos inteiros, nada aconteceu, então eu dei de ombros e disse — Parece que ninguém está em casa. Oh bem, eu tentei. Vamos.


Aideen agarrou meu braço enquanto eu tentava afastar-me da porta. — Oh, não, você não vai! Tenha paciência e espere! Eu resmunguei e cruzei os braços sobre o peito, enquanto Aideen tocava a campainha novamente. — Estou indo! — uma voz masculina de dentro da casa gritou alguns segundos depois. — Porra! — eu sussurrei fazendo Aideen dar risadinhas. Alguns segundos depois que eu falei, a porta de entrada para a residência Slater abriu. Eu já tinha visto que Alec e Kane se pareciam mas este homem não era nenhum dos dois. Não, eu estava olhando para outro Deus. Um Deus que tinha um short que ia até a altura dos joelhos e uma camisa sem mangas que estava esticada sobre seu torso. Tatuagem cobria a maior parte de seu corpo, muitas tatuagens. Ele era nada menos do que uma obraprima. Facilmente mais de um metro e oitenta de altura, com cabelo curto castanho escuro, olhos castanhos brilhantes e lábios cheios. — Aideen. — o homem sorriu revelando dentes brancos em linha reta. Isso realmente não era justo. Ele era simplesmente lindo. — Ei Ryder. — Aideen cantarolou, então olhou para mim e sussurrou — Ele é o mais velho. Ryder

ouviu

Aideen

e

sorriu

para

nós. Eu

mentalmente,

e,

provavelmente, de forma audível, suspirei, porque ele tinha uma boa aparência pra cacete, quase machucava de olhar para ele e este era o irmão mais velho de Alec? Esses rapazes só vão ficar melhores com a idade, deixe-me dizer-lhe!


— Branna não está aqui agora e... — Oh, nós não estamos aqui para ver Branna. Estamos aqui para ver Alec. Bem, minha amiga está aqui para ver Alec. Os olhos de Ryder caíram sobre mim, ele olhou para o meu estômago, em seguida, para o meu rosto. — Você não está grávida, não é? Eu corei todos os tons de vermelho que se possa imaginar. Porra, eu pareço grávida? — Não! — eu disse, chocada que ele sequer fez essa pergunta. Ryder rapidamente limpou a garganta. — Você não parece grávida, é que saiu errado. Ter uma garota aparecendo aqui à procura de Alec é extremamente raro por isso estou um pouco preocupado. Ele nunca diz para suas parceiras onde ele mora. Suas parceiras? Eu senti meus olhos praticamente caírem da minha cabeça. — Eu não tive relações sexuais com seu irmão! Ryder mordeu o lábio inferior e passou as mãos pelo seu cabelo bem cortado. — Eu sinto muito, isso está saindo tudo errado. Você não se parece como uma parceira habitual de Alec, quer dizer, você é linda, mas suas garotas são geralmente loira e... — Jesus Cristo, Ryder, apenas pare de falar! Você está cavando um buraco sem fundo aqui. — Aideen explodiu de raiva. Ryder pulou um pouco no volume do grito de Aideen, mas acenou com a cabeça e se concentrou em mim. — Eu sinto muito. Eu só balancei a cabeça para ele sem saber o que dizer, então eu fiquei em silêncio. Ele soltou um longo suspiro antes de se virar e gritar — Alec, uma mulher está aqui para vê-lo!


Alguns momentos se passaram até que eu ouvi uma porta abrir, poucos passos leves depois um sussurro — Se ela tem o cabelo louro, uma verruga em sua bochecha esquerda e peitos enormes, feche a porta bem agora. Senti meu rosto torcer de nojo enquanto eu balançava minha cabeça, ele era um idiota do caralho. — Eu não tenho cabelo loiro, uma verruga no rosto ou peitos enormes, é seguro para você sair! — eu gritei. Ryder sorriu para mim, mas tentou escondê-lo, esfregando a mão sobre sua boca. Ele então deu um passo para a direita e permitiu Alec preencher a porta. Fiquei envergonhada e com raiva sobre o que Ryder me disse, mas eu me esqueci de tudo quando meus olhos pousaram em Alec. Alec sem camisa. Sem camisa, vi que Alec tinha uma grande tatuagem de dragão que cobria seu braço direito e parte do peito e possuía barriga tanquinho e a linha V final. Será que todos esses irmãos têm corpos e tatuagens assim? — Keela? — Alec disse, claramente surpreso que eu estava em sua porta. — A Keela que quis colocá-lo na sua bunda na noite passada? Essa Keela? — Ryder murmurou para Alec. — Sim, essa Keela. Não se preocupe, ela é calma e não vai machucar Alec novamente, prometo. — Aideen cantarolou fazendo ambos os irmãos rirem e eu me arrepiar. Eu olhei para ela, mas a cadela não me deu atenção. Abaixei minha cabeça e limpei a garganta subitamente seca. — Posso falar com você? — perguntei quando olhei de volta para Alec. Estreitei meus olhos quando eu encontrei seus olhos em minhas pernas, em vez de no meu rosto. — Olhos no meu rosto amigo, meu rosto.


Alec levantou a cabeça e desviou os olhos para o meu rosto. — Que lindo rosto você tem. Realmente? Eu gemi alto. — Você realmente disse isso? Isso foi além de patético. Alec sorriu enquanto Ryder bufou e murmurou. — Kane estava certo, ela não está afetada por você. — Tudo há seu tempo, mano. — Alec murmurou de volta. Sério? Eu podia ouvi-los falar. — Você vai deixar duas senhoras encantadoras do lado de fora em sua varanda ou você vai nos convidar para entrar? — Aideen perguntou com um sorriso radiante. Ryder rapidamente acenou com a cabeça. — Certo, desculpem, entrem. Branna não deve demorar muito, então talvez você possa esperar comigo e meus irmãos, enquanto Alec e Keela conversam. Aideen estava feliz com isso e se dirigiu para a casa com Ryder em seus calcanhares. Eu queria deixá-la sangrando, ela apenas malditamente me abandonou quando eu mais precisava. Que melhor amiga ela é! — Você é a última pessoa que eu esperava ver hoje, gatinha. Como você sabia onde eu morava? — Alec me perguntou conforme inclinava o ombro contra o batente da porta. Dei de ombros. — Branna disse para Aideen e Aideen me disse. Eu deixei meus olhos vagarem por toda parte, exceto para o seu corpo e rosto, ele não gostou disso, porque ele estendeu a mão e segurou meu queixo com os dedos e levantou minha cabeça até que eu olhasse para ele. — Por que você não olha para mim? — perguntou ele.


Dei de ombros. — Porque não. Ele sorriu e tirou a mão. — Porque não o que? Porque você é a pessoa mais gostosa que eu já vi. Seus irmãos eram bonitos pra caralho, mas Alec era... seu rosto quente. Que quente! Dei de ombros novamente. — Só porque não. Alec riu e cruzou os braços sobre o peito. — A que devo este prazer sem aviso prévio, senhorita? Revirei os olhos e disse — Daley. — Senhorita Daley. — Alec sorriu. Olhei para o seu sorriso antes de olhar para baixo e murmurei. — Eu preciso te perguntar uma coisa. — Tudo bem, mas olhe para mim enquanto você faz isso. Eu senti meu coração bater contra o meu peito enquanto borboletas encheram meu estômago. — Olha, é difícil o suficiente engolir meu orgulho e fazer a um estranho esta pergunta, um estranho que eu tive uma discussão em menos de 12 horas atrás. Alec me olhava. — Você me agrediu fisicamente menos de 12 horas atrás também. Eu levantei minha cabeça e fixei um olhar mortal sobre ele. — Você está tentando me irritar? Um olhar pensativo caiu sobre seu rosto quando ele coçou o queixo. Você não é tão tímida quando está com raiva, eu estou te ajudando a relaxar. Eu apertei minhas mãos em punhos. — Eu não sou tímida em tudo. — Então, a pergunta que você veio aqui para me fazer. — ele desafiou.


Olhei ao meu redor e disse — Nós não podemos fazer isso lá dentro? Alec ergueu as sobrancelhas quando ele me olhou uma vez mais, mas fez o que pedi e afastou-se no batente da porta e ajustou a sua coluna à sua altura máxima. Ele então se virou para o lado e me apontou para dentro da casa com a mão. Engoli em seco e virou-se para o meu lado para que eu pudesse passar por ele. Enquanto eu passava por ele travei os olhos em seus peitorais, em seguida olhei para seu rosto bonito. — Oi. — ele sorriu para mim, revelando profundas covinhas idênticas em suas bochechas. Por que ele tem que ter covinhas? Por quê? Eu soltei um grande sopro de ar e respondi — Ei. Um sorriso malicioso curvou sua boca quando ele balançou a cabeça. Uma vez dentro de sua casa, olhei-o totalmente e por completo. Ele tinha o cabelo para trás em um elástico, mas os fios da parte da frente da cabeça escaparam do laço e ficaram soltos. Cerrei os punhos para não escová-los fora de seu rosto, porque eu realmente queria. — Podemos falar aqui ou no meu quarto, o que você prefere? O quarto dele? Minhas pernas tremeram e quase dobraram debaixo de mim. — Aqui. — gritei, então, rapidamente limpei minha garganta. — Aqui está bem, obrigada. Alec sorriu plenamente para mim, então eu olhei para baixo para meus dedos e disse — Preciso de ajuda com uma coisa e Aideen me disse que você é mais do que qualificado para me ajudar com isso. — Esclareça 'isso'. Senti o calor cobrir meu rosto, de modo que cobri o rosto com as mãos. — Deus, isso é tão malditamente embaraçoso.


Alec não disse uma palavra, então eu fechei os olhos e deixei escapar — Ela me disse que você é um acompanhante. Silêncio. Um longo período de silêncio, porra. Oh meu Deus. Eu queria morrer. — Eu estou aposentado. — Alec respondeu depois de dez segundos, que parecia mais uma hora. Eu olhei para ele e encontrei seu rosto completamente passivo. Mudei minha postura um pouco e lambi os lábios repentinamente secos. — Ah, você não pode me ajudar, então? — eu franzi a testa. Alec voltando a cabeça para o lado, olhou para mim por um longo momento. — Não, eu não posso. Eu não lido mais com esse tipo de negócio. Você terá que encontrar outro cara. Eu senti meu coração pular. — Mas eu não quero o seu, hum, serviços regulares. Você não tem que fazer nada sexual ou qualquer coisa assim, eu juro. — eu soltei, então fiquei tensa quando o rosto de Alec se transformava em pedra. — Sexual? Eu era um acompanhante, Keela, não um garoto de programa. Dei de ombros em confusão. — Eles não são a mesma coisa? — eu perguntei, intrigada. Lamentei a minha pergunta, logo que as palavras saíram da minha boca, porque o maxilar de Alec cerrou e seu rosto endureceu ainda mais do que já estava. Ele estava olhando para mim, e estava claramente irritado, mas eu não


pude deixar de notar que ele parecia tão malditamente quente quando ele estava louco. — Me d-desculpe. — eu gaguejei. — Eu não tive a intenção de ofendê-lo. Eu só não sei a diferença. Pensei que acompanhante... — Você pensou que acompanhantes eram pagos em dinheiro para foder as pessoas, certo? — Alec me cortou. Engoli em seco, nervosa sobre seu tom cortante. — Hum, bem, sim, eu pensei. — eu respondi honestamente. Alec balançou a cabeça e murmurou algo sob sua respiração antes de fixar seus olhos nos meus. — Acompanhantes fazem companhia a uma pessoa, o sexo é opcional, mas não a linha de base. Garotos de programa são pagos para o sexo e só sexo, que é a linha de base. Fiquei imaginando quantas vezes ele teve que explicar isso para as pessoas que sabiam sobre o seu trabalho anterior. Engoli em seco me sentindo horrível que eu assumi o pior dele. — Peço desculpas por ser ingênua. Alec deu de ombros conscientemente. — Está tudo bem, mas eu ainda não posso te ajudar. Não estou nesse negócio mais. Eu senti meu estômago cair pela rejeição. Eu estava preparada mentalmente para isso, mas ainda não foi uma sensação agradável. Eu balancei a cabeça para Alec e olhei para os meus dedos. — Eu entendo, desculpe novamente por ofender você, eu não quis julgar. Eu sei que provavelmente fui uma cadela na noite passada, mas eu sou uma boa pessoa e eu não iria propositadamente tentar ferir o seu sentimento. Eu não sou assim. Sinto muito. Ouvi um silvo de Alec enquanto inalava.


— Droga gatinha, não precisa ficar chateada comigo. — eu olhei para ele e ele rosnou. — Ponha esses lábios carnudos para longe se não eu vou mordê-lo. Eu nem percebi que eu estava fazendo beicinho, mas eu chupei meu lábio inferior em minha boca em um suspiro e o mordi. Os lábios de Alec se contraíram quando ele esfregou o rosto com as mãos. Tomei a interrupção momentânea de seu olhar para limpar minha garganta e me recompor. — Eu vou pegar Aideen para que possamos ir embora. — Por curiosidade, para que você queria um acompanhante? — Eu prefiro não dizer, é embaraçoso. — Você não quer que eu tire a sua virgindade, não é? Eu levantei minha cabeça e machuquei meu pescoço um pouco ao fazêlo. — O quê? Não, não é para isso que eu vim aqui! — eu retruquei com raiva. Eu senti a propagação de calor em meu peito e meu pescoço, em seguida, para o meu rosto. — Primeiro seu irmão pensa que eu estou grávida de você e agora você acha que eu sou virgem? Eu não estou grávida e eu não sou virgem caramba! Alec ergueu as sobrancelhas e parecia um pouco chocado. Eu o ignorei e também sua expressão, quando virei meu corpo, em seguida, gritei — Aideen! Mova-se, vamos embora! Senti uma onda de ar tocar minha pele segundos antes de um corpo encostar em minhas costas e braços vieram ao redor da minha cintura. — Agora espere apenas um segundo, gatinha. Eu tirei conclusões precipitadas, mas você também. Me dê uma pausa aqui - não estou sendo um idiota, eu só estou tentando entender para que você precisaria de um acompanhante. Eu abri minha boca para dar uma resposta sarcástica, mas nada veio a mim porque Alec estava certo. Eu relaxei um pouco e ele deve ter sentido isso porque ele se afastou de mim, devolvendo-me o meu espaço.


Eu estava prestes a responder a Alec quando ouvi movimento e resmungos na sala por trás das portas na minha frente. Sem pensar duas vezes fui até a porta dupla e abri. Três grandes homens caíram para frente levando-me para o chão com eles. A montanha de músculos estava me esmagando, a maioria diria que este era o caminho ideal para morrer, mas eu não! — Não consigo respirar. — eu ofeguei debaixo dos corpos. — Saiam de cima dela! — ouvi Alec dizer. Murmúrios da palavra — desculpe — foram oferecidos quando fui ficando livre da montanha de músculos e me levantei. Tomei algumas respirações profundas e gemi encantada quando o oxigênio enchia meus pulmões. — Porra, isso machucou meu peito. — Você acha que algo pode estar quebrado? — Alec perguntou quando ele apareceu na minha frente, colocando as mãos sobre meus ombros nus. Eu balancei minha cabeça e dei mais algumas respirações. — Não, eu estou bem. Eu simplesmente não conseguia respirar, e queimou. Alec olhou para a direita e disse — Vocês quase sufocaram uma mulher. — Desculpe. — três vozes disseram em uníssono. Eu mantive o controle da minha respiração e olhei para a minha esquerda e vi Ryder e Kane franzindo a testa e também um homem mais jovem com a testa franzida que se parecia com Alec. — Que irmão é você? — eu perguntei a ele. — Nico. — respondeu ele, ao mesmo tempo em que todos os três de seus irmãos disseram — Dominic. Olhei para o rapaz e perguntei — Como devo chamar você, Nico ou Dominic?


Ele deu de ombros e sorriu para mim. — Você pode me chamar do que quiser, linda. Eu levantei minhas sobrancelhas para ele e não pude deixar de sorrir um pouco, o seu atrevimento e a maneira como ele se portava era uma espécie de encantador. Observei-o com meus olhos devidamente desejosos, a julgar pelo seu sorriso que revelou covinhas que combinavam com Alec. — Vou chamar de Nico. — eu respondi, com um sorriso se alargando em mim. Eu decidi que seria Nico, já que era o nome que ele disse quando eu perguntei o nome dele. Seu nome era obviamente Dominic, mas se ele queria ser chamado de Nico, eu o chamaria de Nico. — E você é? — Nico perguntou, mantendo contato visual comigo. — Keela. — eu disse e corei. Seu olhar era muito intenso e eu não pude deixar de ficar vermelha. — Kee-lah. — Nico ronronou. — Nome bonito para uma menina bonita. Alec usou suas mãos, que ainda estavam em meus ombros, me empurrando para trás dele quando ele deu um passo adiante em direção ao seu irmão mais novo. — Rapaz, corte essa merda ou eu estou batendo sua bunda. — Alec rosnou para Nico. Olhei em volta do corpo de Alec e vi como Nico, Kane e Ryder olharam boquiabertos para Alec. Franzi minhas sobrancelhas, por que eles parecem tão chocados? Será que os irmãos não ameaçam espancamentos físicos uns os outros sobre coisas aleatórias o tempo todo? — Vocês estão bem? — perguntei-lhes. Nico foi o primeiro irmão a se recompor, antes dos outros dois que rapidamente seguiram o exemplo.


— Nós estamos bem. — Ryder me assegurou. Eu dei um passo para o lado de Alec e secamente acenei para Ryder que franziu a testa. — Eu realmente sinto muito pelo que eu disse a você anteriormente Keela. Fui um idiota por apenas assumir algo assim. Perdoa-me? Dei-lhe um sorriso genuíno e assenti, porque ele parecia um pouco angustiado que eu ainda estivesse chateada com ele, e isso apenas confirmou que ele era um bom homem, como se um desconhecido pudesse fazer isso com ele. — Então todos estavam escutando a conversa que tive com Alec? — perguntei aos irmãos. Um a um, eles abaixaram suas cabeças com vergonha e assentiram. Achei a visão hilariante, mas eu não ri. Eram homens enormes, mas eles estavam agindo como um bando de pequenos rapazes que foram pegos com as mãos no pote de biscoitos antes do jantar. — Ótimo, agora estou ainda mais envergonhada. — eu murmurei. — Para que você precisa de um acompanhante? Você não tem namorado? — Kane, de repente me perguntou. Meu estômago foi direto para a minha bunda quando ele fez essa pergunta, porque eu esqueci que fingi que Storm era meu namorado. — Oh Jesus. — eu gemi e cobri o rosto com as mãos. — Sim, qual era o nome dele? Thunder? — Alec perguntou sarcasticamente fazendo Kane dar uma risadinha. Eu descobri o meu rosto e olhei para Alec com os meus olhos se estreitando. — Storm. — Ah sim, Storm. Porque Storm não a acompanha? — ele perguntou, com um sorriso puxando de seus lábios. Ele era um idiota, ele sabia que eu não tinha um namorado.


— Porque eu não tenho um namorado. Eu só disse que Storm era meu namorado na noite passada para você parar de me perturbar, porque eu não queria fazer sexo com você. Eu ainda não quero transar com você. Só preciso de sua ajuda, mas você disse que não pode me ajudar, então eu vou embora agora. Aideen! Aideen, de repente, apareceu andando pelo corredor que eu acho que levava à cozinha, ela tinha uma garrafa de Bulmers na mão e um sorriso no rosto. Eu belisquei a ponta do meu nariz e balancei a cabeça para ela. — Sério? Não é nem mesmo de tarde e você está bebendo? Aideen encolheu os ombros. — Está quente lá fora. O calor faz coisas para o povo irlandês, nos obriga a beber! Dei-lhe um olhar ‘realmente’ que a fez sorrir e tomar um gole de sua garrafa. — Tanto faz. Mantenha a garrafa, vamos embora agora. Alec não vai me ajudar. Aideen franziu a testa como os ombros caídos. — Droga, o que diabos é que podemos fazer para conseguir um encontro para o casamento agora? — Casamento de quem? — Nico perguntou para Aideen. Eu gentilmente balancei a cabeça para Aideen e dei-lhe o olhar nemmais-uma-palavra. Qualquer outra mulher em todo o mundo conhece o olhar nem mais uma palavra, mas não Aideen, ela tinha uma boca muito grande para manter qualquer coisa para si mesma. — A prima de Keela, Micah, está casando com um cara idiota na próxima semana. Jason, noivo de Micah, fodeu Keela há alguns meses atrás. Uma vez que ela tem que participar do casamento, queríamos alguém para ir com ela que iria mostrar a Jason que ela pode fazer mil vezes melhor do que ele. Pensei que Alec era o homem para o trabalho, mas, aparentemente, eu estava errada.


Eu coloquei meu rosto de volta em minhas mãos quando Aideen terminou de falar e desejei que o chão se abrisse e me engolisse inteira. — Espere, você é parente de Micah Daley? — Nico me perguntou. Eu descobri o meu rosto e percebi que ele estava olhando para mim com os olhos arregalados enquanto esperava minha resposta. — Sim, Micah é minha prima. Você a conhece? — Infelizmente, eu conheço. Ela estava na minha sala de aula no último ano do ensino médio. Eu balancei a cabeça em entendimento. Nico olhou atentamente para mim e então me estudou com os olhos estreitos. — Ela estava morena na escola, mas eu a vi pela cidade e ela tem o cabelo vermelho agora. Parece semelhante ao seu. Dei de ombros. — Seu cabelo é tingido de vermelho, o meu é naturalmente dessa cor. Eu não sou como ela em tudo, ela é uma cadela de proporções épicas. Nico sorriu. — Você não precisa me convencer de que ela é uma cadela, eu acredito em você. Eu ri. — O que Jason fez para te foder? — Ryder me questionou quando eu olhei para ele. Suspirei e esfreguei meu pescoço sem jeito, envergonhada que eu estava revelando essas informações a estranhos muito quentes. — Ele fingiu gostar de mim, levou-me para encontros e tal, me fez pensar que éramos um casal real, mas na verdade ele só estava me usando para se vingar de Micah que estava traindo ele. Realmente uma merda, isso funcionou e estão casando e porque somos uma família, eu tenho que ir ao seu casamento.


Kane fez uma careta para mim. — Por que não dizer-lhes para enfiar seu casamento em suas bundas? Eu ri um pouco. — Porque seria ruim para mim em todo caso sobre isso. Ir ao casamento e ficar fora do caminho é muito melhor do que negociando com a minha mãe, para não ir. Ela é o Diabo. — Amém. — Aideen disse e fez o sinal da cruz, que Kane achou engraçado. Eu suspirei, mas mantive um sorriso brilhante no rosto. — É... bem, foi bom vê-lo novamente Kane e Alec, e um prazer conhecer vocês dois rapazes. Tenham um bom dia. Eu balancei a cabeça para Aideen sair comigo, mas quando eu me virei para sair, um grande corpo bloqueou meu caminho. — Vire-se e entre na cozinha. — disse Alec, olhando para mim, seu olhar duro. Engoli em seco. — O quê? Por quê? Ele manteve contato com os olhos. — Porque eu preciso resolver alguns detalhes com você se eu vou ser seu acompanhante para o casamento da sua prima.


O

lhei para Alec e

senti como se tivesse engolido minha língua. Alguns segundos se passaram até que eu encontrei minha voz e disse — Mas você disse que você não está mais nesse negócio e que você se aposentou... — Você quer a minha ajuda ou não? — Alec me interrompeu, seu tom cortante. Eu mordi o interior da minha bochecha, e assenti, porque eu realmente queria sua ajuda. Nenhum risco que, se eu queria mostrar a Jason e Micah que a vida após Jason era melhor do que nunca, eu precisava de sua ajuda. — Então vire-se e vá para a cozinha, eu quero falar com você em particular. Só nós dois. Eu não tenho ideia do por que eu não voltei á discutir com ele por me dar uma ordem. Seu tom não deixou espaço para discussão, então eu mantive minha boca fechada virei e caminhei por Nico, Kane, Ryder e Aideen no meu caminho para a cozinha. Eu ouvi a porta da cozinha fechar e sabendo que eu estava em um cômodo completamente sozinha com ele me deixou nervosa. Muito nervosa. — Você quer uma xícara de chá? — Alec perguntou atrás de mim.


Eu levantei minhas sobrancelhas e virei-me- para ele. Fora de tudo o que eu esperava que ele dissesse, não era essa frase. Alec deu de ombros para a minha expressão facial chocada. — Bronagh e Branna sempre dizem para ‘colocar a chaleira no fogo’ quando elas precisam ter uma conversa séria, eu percebi que você pode querer um antes de falar. Estávamos prestes a ter uma conversa séria? Oh-oh. — Hum, claro. Adoraria uma xícara de chá do construtor9, por favor. Foi a vez de Alec levantar as sobrancelhas. — Que diabos é isso? Mordi meu lábio inferior por um momento, e disse — Você sabe, uma xícara de chá com um monte de açúcar? Alec olhou para mim como se eu fosse estúpida, antes de balançar a cabeça e virar para o balcão onde ele pegou a chaleira e a encheu com água da torneira. Ele colocou a chaleira para trás no suporte quando estava cheia e virou o interruptor. Ele se virou para mim, então quando ele inclinou-se contra o balcão com os braços cruzados sobre o peito e me olhou, com os olhos fixos nos meus. Mudei minha postura algumas vezes e depois meu olhar caiu para o nariz de Alec, em vez de seus olhos, porque eu estava um pouco nervosa que ele não pestanejava enquanto olhava para mim. Baixei meu olhar para sua boca, assim quando um sorriso curvou e suas covinhas amassaram suas bochechas. Limpei a garganta e disse — Eu só vou sentar.

9

Chá do Construtor é um termo Inglês coloquial para o tipo de chá forte, barato bebido por

trabalhadores da construção civil. O termo é usado para diferenciar de outras porções de chá, é geralmente fabricado forte e servido em uma caneca leitoso com duas colheres de chá de açúcar. O termo tem uso difundido em todo tanto a Irlanda e o Reino Unido.


Virei-me e mudei-me para a mesa da cozinha e fiz um grande negócio ao olhar para o que me cercava quando me sentei só assim eu não teria que olhar para Alec ou suas covinhas sensuais. Eu não gostava dele - tudo bem, ele era quente, mas ele parecia ter a personalidade de uma cabra, e eu não gostava de cabras. Se eu gostava dele, fisicamente ou não, isso não me acalmou quando ele olhou para mim. Seu olhar era intenso e mesmo que eu não estivesse olhando para ele, eu podia senti-lo me perfurando. Esperei um minuto sólido antes de falar. — Então, que ‘detalhes’ temos que ultrapassar para que você me leve para o casamento da minha prima? — perguntei quando eu o olhei de frente. À minha frente estava uma porta de vidro deslizante. Eu podia ver um grande jardim que foi limpo e arrumado, com um belo canteiro de flores na parte de trás, que foi coroado com um terraço impressionante que parecia apenas metade envernizado. — Para eu acompanhá-la ao casamento de sua prima, eu preciso elaborar um Contrato... — Espera aí, amigo. Um contrato? Esta conversa vai ficar Fifty Shades of Grey? Alec franziu a testa para mim. — Aquele livro de pornô bizarro que as mulheres amam? Eu assenti e vi seu rosto mudar de inexpressivo para beatífico enquanto ele riu e foi até a chaleira quando ela assobiou deixando-nos saber que a água ferveu. — Não, não se trata de ficar cinquenta tons de qualquer coisa, Keela. Contratos com meus clientes são rotina. — Alec, eu não sou sua cliente. O que eu estou querendo de você é um favor, não um negócio.


Alec olhou por cima do ombro e olhou para mim com um olhar de confusão em seu rosto. — Por que você não me diz o que você quer deste 'favor' para eu conseguir uma melhor compreensão das coisas, então. Isso pareceu justo. Eu balancei a cabeça enquanto ele se virou e começou a me fazer uma xícara de chá. — Bem, não seria exigido muito de você. Eu só quero que você finja ser meu namorado... é isso. Alec se virou em minha direção com uma caneca preta em sua mão. Ele levou-a para mim, e a colocou em cima do porta-copos que já estava colocado na mesa na minha frente. Ele se sentou na minha frente, apertou as mãos e as colocou sobre a mesa na frente dele. Meus olhos pousaram sobre a luz azul da protuberância das veias correndo por seus braços; as veias eram visíveis, mas pode ser esquecida facilmente graças à impressionante tatuagem de dragão que cobria o braço esquerdo de Alec , metade do seu peito e parte de seu pescoço. Só então percebi que Alec estava sem camisa e eu estava abertamente de boca aberta em seu peito e braços. Eu rapidamente olhei para o rosto de Alec e imediatamente olhei para a presunção que estava visivelmente estampada em seu rosto. — Você pode colocar alguma roupa? — perguntei. Alec ergueu as sobrancelhas. — Será que o meu peito nu faz você ficar desconfortável? Não, isso me faz babar. — Sim. Alec sorriu. — Que merda. Está quente lá fora, por isso estou com pele para o dia. Eu fiz uma careta. — Eu nem sei o que isso significa.


Alec estalou a língua para mim. — Povo irlandês. — Povo americano! — atirei de volta fazendo-o rir. — Então, você só quer que eu seja seu namorado? Mudança agradável de assunto. Lambi meus lábios, e concordei com a cabeça. — Sim, você só tem que fazê-los crer que somos um verdadeiro casal. Alec

sorriu

sugestivamente. —

Como

você

gostaria

de

me

tornar acreditável? Por que ele disse essa palavra como se fosse algo sujo? Senti-me ruborizar, e eu odiava. — Pare de tentar me envergonhar. Alec empurrou o cabelo para trás de seu rosto e disse — Eu estou fazendo uma pergunta legítima. — Basta agir como um namorado apaixonado; segure a minha mão, beije minha bochecha... — Abrir uma porta para você, em seguida, bater em sua bunda quando você passa? Revirei meus olhos. — Eu estou falando sério. — Eu também. Eu gemi e coloquei minha cabeça em minhas mãos. — Eu só quero que minha família pense que somos um casal feliz de verdade. Só isso. Alec gargalhou. — Confie em mim gatinha, este será o trabalho mais fácil que eu já fiz. Descobri o meu rosto e levantei minhas sobrancelhas para ele. — Ele vai? Alec assentiu, ainda sorrindo largamente. — Sim.


Perfeito! Eu sorri também. — Então, isso significa que você vai me levar para o casamento? Eu tinha meus dedos cruzados, esperando que ele dissesse sim. Alec riu de mim. — Se você respeitar minhas condições, então sim, eu vou. Eu fiz uma careta e descruzei os dedos das mãos e pés. — Quais são as suas condições? Alec ergueu o dedo indicador. — Número um, absolutamente não se apaixone. Oh, ele tinha um senso de humor! Eu não pude evitar o ronco que irrompeu para fora de mim então ou o riso que se seguiu. Os olhos de Alec se estreitaram quando eu bufei novamente meados de riso que, naturalmente, só me fez rir ainda mais. — Eu estou falando sério Keela. — Alec rosnou, nenhum traço de humor em seu rosto ou em seu tom. Oh, merda, ele estava falando sério! Eu ri ainda mais, então, e rapidamente me abanei. — Eu sei, é por isso que... eu estou rindo... tanto. Alec olhou para mim fixamente e sem piscar, então eu me forcei a relaxar até meu riso diminuir. — Tudo bem, eu não vou me apaixonar por você. Entendi, qual é o número dois? Alec revirou os olhos e disse — Número dois, você me trata como uma pessoa e não como um empregado.


Eu fiz uma careta. — Eu sempre vou te tratar como uma pessoa... eu não posso tratá-lo como empregado, mesmo que eu queira, porque eu não estou pagando você. Alec estalou a língua para mim. — Você poderia me pagar em favores sexuais. Eu levantei minhas sobrancelhas, então, dei-lhe um olhar cai-na-real e disse — Você vai ser pago com boas maneiras. Alec sorriu. — O resto das minhas condições pode torná-la um pouco desconfortável, então. Sentei-me em linha reta quando um arrepio percorreu minha espinha. — Quais são elas? Alec ergueu o braço e esfregou a nuca. — Você tem certeza que quer uma resposta honesta a essa pergunta, gatinha? Eu balancei a cabeça e ignorei a protuberância de seu bíceps, mesmo quando ele sussurrou para eu tomar o máximo. Alec deu de ombros e disse — Eu quero foder você. Eu estava prestes a rir, mas o tom e a expressão facial de Alec me calaram antes mesmo de eu fazer um som. Eu não fiz nada, apenas olhei para ele por alguns instantes antes de eu abrir a minha boca e dizer — Por que você não está rindo? — Porque eu não estou brincando. Eu arregalei meus olhos em puro horror. — É melhor ser brincadeira, porra! Alec sentou-se um pouco e ergueu as sobrancelhas e as mãos. — Eu não brinco com as condições de um contrato.


Eu bati minhas mãos em cima da mesa da cozinha. — Este não é um contrato, este é um favor. Você não é pago para isso com coisa alguma que não seja uma merda verbal muito obrigada. Alec cruzou os braços sobre o peito. — Então, eu estou para ser seu namorado sem receber os privilégios ou benefícios de ter uma namorada? Sério? — Sim! Isso tudo é apenas fingimento! Alec balançou a cabeça. — Não, isso é inviável para mim. Vamos colocar isso para fora agora, se você quer que eu seja seu namorado, então eu quero alguns privilégios, pelo menos. Eu sou um homem - tenho necessidades. Oh meu Deus! Que diabos foi isso? Eu esfreguei minhas têmporas com os dedos. — O que exatamente você quer de mim, Alec. Se ele dissesse que queria me foder novamente eu ia bater nele. — Eu gosto de intimidade física. Nenhum sentimento ou treta emocional, apenas as coisas físicas. Gosto de mãos dadas, beijar, carícias, abraçar e foder. Se vou ser seu namorado de mentira, então é isso que eu quero, não é pedir muito. Não é pedir muito? NÃO. É. PEDIR. MUITO? Homens! Eu estava louca, ele queria fazer sexo comigo, mas não pude deixar de, também sentir um pouco lisonjeada porque os homens que se pareciam com Alec nunca olhavam em minha direção, e muito menos olhei neles. Lisonjeada ou não, eu também estava extremamente enojada que o sexo era tudo o que ele


queria de mim. Eu não estava esperando nada deste arranjo, mas alguém dizer que queria o meu corpo, e somente meu corpo, não era um erro que eu faria duas vezes na minha vida. Meu coração estava martelando no meu peito e meus conteúdos estomacais estavam rolando dentro da minha barriga. — Transar não está no acordo de jeito nenhum, então pode tirar isso da sua cabeça agora mesmo. Eu não podia acreditar que ele acabou de sugeriu transar como condição para me acompanhar ao casamento de Micah! Alec sorriu. — Vamos ver. Eu rosnei. — O que quer dizer com 'Vamos ver'? — Quero dizer, vamos ver. Foda-se isso e foda-se ele! — Nós não vamos ver nada eu mudei de ideia, eu não preciso de sua ajuda. — eu respondi e me levantei da minha cadeira. Eu empurrei-a na mesa, em seguida, virei e caminhei em direção à porta, mas os braços de Alec me cercaram e me pararam. Eu estava mais do que um pouco chocada que ele estava atrás de mim novamente - eu não o ouvi se mover de onde ele estava sentado. — Você veio me pedir ajuda, e não o contrário, gatinha. Você não tem ninguém que possa ajudá-la ou você não

estaria aqui... goste ou

não, você precisa da minha ajuda. Dei de ombros para fora de seu controle, em seguida, virei e coloquei as mãos em meus quadris. — Eu não vou transar com você. Se isso é um disjuntor do negócio para você, então que assim seja, eu não vou dormir com você para que você me acompanhe

ao casamento como meu namorado. Eu não me

importo o quão bom é olhar você. Eu não sou esse tipo de mulher!


Um sorriso se estendeu pelo rosto de Alec quando ele olhou para mim. — Você acha que eu sou bom de olhar. É claro que sua maldita mente iria incidir sobre essa parte da minha frase. Estreitei os olhos e olhei para Alec, o que o fez rir e colocar as mãos na frente do peito, como se estivesse se rendendo. — Quero transar com você, nenhuma dúvida sobre isso, gatinha, mas isso não tem que ser uma condição, uma vez que você é tão contra ela. Na verdade, desde que você é totalmente contra isso, eu vou fazer uma aposta em vez disso. Eu levantei minhas sobrancelhas e olhei para ele com curiosidade. — Que tipo de aposta? — eu questionei. — Uma espécie de aposta sexual. Ele me desnorteou. — O quê? Alec sorriu. — Eu aposto que antes que alguém diga 'eu aceito', eu vou têla em suas costas com as pernas abertas, enquanto eu meto entre suas coxas. Eu senti meu queixo cair aberto. — E você vai ser a única me implorando para chupar e foder você. Meus olhos se arregalaram ao ponto de dor. — Você está falando sério? — perguntei, a minha voz um sussurro. Alec assentiu com a cabeça. Eu ri, e ri muito. — Você tem uma aposta, rapaz.


Alec não percebeu, mas ele estava se preparando para o desastre com esta aposta, porque eu era a rainha toda poderosa do autocontrole. Porra, eu tinha essa! Alec inclinou a cabeça e sorriu para mim quando suas covinhas ganhou um suspiro interior de mim. — Minhas condições atualizadas são que dormimos na mesma cama e que eu posso te beijar, te tocar e abraçar você quando eu quiser. Filho da puta sorrateiro! Eu fiquei inexpressiva por um momento, mas depois sorri largamente. — Você acha que por fazer tudo que eu vou de bom grado, vou querer transar com você? Alec encolheu os ombros, mas tinha aparecido uma sombra de um sorriso em seu rosto que confirmou minhas suspeitas. — Tudo bem, podemos dormir na mesma cama, mas você tem que usar calças de pijama. Alec levantou a mão. — Eu durmo nu, sempre e sempre será. Eu cerrei minhas mãos em punhos. — Você vai usar pijama. Eu não vou desistir disso, playboy. Alec piscou para o meu insulto. — Playboy, realmente gatinha? Eu chiei. — Pare de me chamar gatinha! Alec balançou a cabeça e disse — Não, eu gosto. Você é pequena e vulnerável como um gatinho fofo. Vomite. — Se gatinha fica, então assim é playboy. — eu avisei. Alec riu e deu de ombros. — Eu já fui chamado de coisa pior, gatinha.


Estreitei meus olhos. — Eu realmente não gosto de você. — Dê tempo ao tempo, e você vai gostar de mim o suficiente. Bastardo arrogante! Eu balancei minha cabeça e reorientei para a minha condição. — Você deve usar pijama quando você estiver na mesma cama que eu, você me entendeu? Alec sorriu para mim. — Eu gosto de você me dando ordens. — Isso significa que você vai segui-las? — eu perguntei esperançosa. Ele riu. — Não vamos nos apressar, gatinha. Filho da puta. — Eu não estou desistindo, vestir pijama é uma condição minha. Alec ergueu as sobrancelhas e cruzou os braços sobre o peito nu. — É assim? Engoli em seco, mas com firmeza disse — Sim, é assim. Alec sorriu e deixou seus olhos vaguear sobre o meu rosto, até que pousou em meus olhos. — Tudo bem, calças de pijama na cama. Pequena vitória conquistada! Eu sorri feliz. — E quanto ao beijar e tocarmos; teremos de construir até que aconteça livremente. Eu não conheço você, e eu me recuso a ficar íntima, em qualquer nível, mesmo que seja falso, com um estranho. Alec coçou o queixo, em seguida, pegou meu braço e me levou de volta para a mesa da cozinha, onde retomamos os nossos lugares. — Tudo bem, isso parece justo.


Eu estava pulando um pouco no meu lugar quando eu perguntei — Então, você vai fingir ser meu namorado e me acompanhar ao casamento de Micah e Jason? Alec riu da minha felicidade. — Sim, gatinha. Você tem um homem falso. Bati minhas palmas juntas. — Eu não posso esperar para ver o rosto de Jason, isso vai ser bom pra caralho! Os lábios de Alec estavam curvados, enquanto observava e me ouvia. Eu gradualmente parei de me mover e falar, e me ocupei em beber um pouco do meu chá agora morno. Tinha um gosto tão bom que eu gemi alto. — Oh meu Deus. Você faz uma xícara de chá perfeita. Alec balançou a cabeça. — Todo esse açúcar vai apodrecer seus dentes. Dentistas podem fazer milagres nos dias de hoje então eu não me importo. Dei de ombros. — Eu preciso disso, é assim que eu fico sã. Alec riu, olhou para as unhas e tirou alguma sujeira de debaixo delas. Eu interiormente bufei quando de repente ele pareceu feminino, em seguida, ouvi um pouco de barulho vindo de fora da porta da cozinha. Franzi minhas sobrancelhas quando me levantei e caminhei em direção à porta e a abri. Eu pulei para trás e gritei quando o grande corpo de Nico caiu para frente no chão. Alec começou a rir de seu assento enquanto eu olhava de olhos arregalados para Nico no chão com a minha mão sobre meu peito. — Eu disse que ela tem super ouvido! — a voz de Aideen gritou do outro cômodo da casa, achei que ela estava na sala de estar. Nico grunhiu e gemeu quando ele se levantou, agarrei-lhe o braço para firmá-lo no caso de ele cair novamente. — Você está bem? — eu perguntei, preocupada.


— Ele está bem, não se preocupe. Bem feito para ele por espionar. Nico rosnou e virei a cabeça na direção de Alec. — Eu não estava espionando. Eu estava entrando para pegar um pouco de água... — Explique por que você estava pressionado contra a porta e caiu quando foi aberta, então? — Alec cortou Nico com um sorriso malicioso. Nico estreitou os olhos e abriu a boca para falar, mas fechou-a e xingou o que fez Alec dar uma risadinha. — Pegue sua água e licença, irmãozinho. Tenho coisas a discutir com a minha namorada. Nico perdeu suas sobrancelhas quando elas subiram como um tiro. — Namorada? Eu corei todos os tons de vermelho e olhei para Alec. — Ele quer dizer falsa namorada. Alec deu de ombros e sorriu para mim. — Estou entrando no personagem, baby. Eu enrolei meu lábio em desgosto; eu odiava esse apelido. — Não me chame assim. Alec estalou os dentes para mim. — Tudo bem, só gatinha, então. Eu cruzei os braços sobre o peito. — Que tal me chamar de Keela, uma vez que é meu nome. Nico bufou da minha esquerda, então eu olhei para ele quando ele disse — Basta chamá-la de Keela, eu nunca ouvi o fim de tudo, se eu não chamar Bronagh pelo seu nome. Eu sorri para ele. — Do que você a chama, se não é seu nome?


Nico olhou para mim e delicadamente cronometrado meu queixo com os nós dos dedos. — Eu a chamo de minha menina bonita. Eu derreti e audivelmente suspirei. — Essa é a coisa mais fofa que eu já ouvi em toda minha a vida. — Além da minha menina bonita e sua irmã, você é a mulher mais linda que já vi em toda a minha vida. Oh meu Deus. Nico sorriu para mim e quando eu me concentrei em suas covinhas eu involuntariamente inclinei-me para ele, apenas para ser bloqueada por uma costas largas que estava subitamente pressionada contra o meu rosto. — Você tem cinco segundos para se afastar ou eu estou colocando você em sua bunda, irmãozinho. Eu fiz uma careta para as costas de Alec e contemplei beliscá-lo, ele não vê que Nico estava apenas brincando comigo? — Mano, que porra deu em você, desde quando você me ameaça? Desde quando você ameaça alguém? — Nico perguntou a Alec, seu tom atado com choque. Olhei em volta de Alec para Nico, que olhou para mim, um sorriso hesitante no rosto. — Pare de flertar com ela. Eu não gosto disso. — Alec sibilou, sua voz cheia de raiva. Puta Merda! — Jesus Alec, acalme-se. Ele só estava brincando comigo, seu maldito esquisito. Nico alegremente riu em seguida olhou para Alec e disse — Eu gosto dela.


— Eu gosto dela mais e mais a cada vez que ela o insulta. — A voz de Kane, de repente falou. — Puta que pariu... déjà vu. — Nico murmurou e esfregou as têmporas. Olhei à minha esquerda quando Kane entrou na cozinha e eu sorri para ele quando ele foi direto para a geladeira. Ele estava vestindo uma camisa sem mangas que estava revestida de suor. Com seus braços nus eu podia ver que ele tinha algumas cicatrizes roxas e grossas, bem como algumas manchas rosa cobrindo partes de sua pele. Nico estava sem camisa e short assim como Alec. Eu encontrei-me a olhar de irmão para irmão, mas focando o olhar nas costas de Alec. Era ondulada com músculo e perfeitamente bronzeada com algumas sardas claras salpicadas sobre seus ombros. Antes de colocar qualquer pensamento nisso, eu estendi a mão e passei o dedo indicador por sua espinha e parei entre as omoplatas. O corpo de Alec ficou completamente tenso e isso me fez congelar. Eu rapidamente puxei minha mão de qualquer maneira quando ele virou o rosto para mim, então ele pegou minha mão e rosnou para mim. Ele abaixou a cabeça no meu ouvido e sussurrou — Se você tocar minhas costas novamente esteja preparada para uma foda dura, gatinha. Eu odiava que suas palavras me enfureceram e excitaram ao mesmo tempo. — Seu bastardo sujo! Se você disser alguma coisa assim para mim novamente eu vou... eu vou... — Você vai o quê, gatinha? — Alec perguntou sua voz provocando. Eu cerrei meu maxilar e resolvi olhar para ele, porque eu não conseguia pensar em nada para dizer. — Ela vai chutar o seu traseiro a partir da aparência. — Kane riu, em seguida, saiu da cozinha com a comida que ele reuniu na geladeira.


Alec sorriu, mas não desviou o olhar de mim. Ao invés disso, estendeu a mão e tirou um cacho solto do meu rosto e o colocou atrás da minha orelha. Minha respiração ficou presa e minha região inferior formigou. — Você é um homem de verdade, você sabe disso? — murmurei. — Eu sou todo homem, baby. Revirei

meus

olhos. —

Não,

quero

dizer

que

você

é

um homem, homem. Como um homem das cavernas. Alec franziu a testa. — Isso é uma coisa ruim ou algo assim? — Sim e não. — eu respondi. Ele continuou a franzir a testa para mim, em seguida, levantou a mão e esfregou-as. — Eu não entendo o que você está dizendo. É ruim ou é bom? Seja sincera comigo. Ele queria que eu fosse sincera com ele? Ele tinha o dia todo? Nico olhou para Alec com as sobrancelhas levantadas, então balançou a cabeça e disse — Coisa errada a se pedir a uma mulher. Estou te dando um curso intensivo sobre o que eu gosto de chamar de a Bíblia do homem, ela contém todos os significados secretos com o que as mulheres realmente querem dizer quando falam. Então me escute com muita clareza. É quase impossível para os homens para compreendê-lo, mas um punhado de nós sabe os verdadeiros significados das palavras que as mulheres usam como armas e eu estou prestes a transmitir esta sabedoria para você, mano. Eu cruzei os braços sobre o peito e esperei por Nico falar, eu estava tão ansiosa quanto Alec para ouvir o que ele tinha a dizer. — Primeira é ‘Está Bem’. Quando uma mulher diz isso durante uma discussão, ela sabe que ela está certa e que você está errado. Ela está bem, não você está bem, não, nada está bem.


Eu suspirei, porque isso era verdade. Alec franziu a testa. — Mas o que dizer se ela está errada... — Alec, pare. Não fale de volta quando ela diz algo está bem, espere até que ela se acalme para falar que ela pode estar errada. Eu costumo esperar uma semana para Bronagh se acalmar antes de eu falar coisas sobre as brigas passadas. Rapaz esperto. — Ok, está bem realmente não significa está bem, entendi. O que mais, doutor do amor? — Alec perguntou sarcasticamente, mas Nico o ignorou e continuou. — Segunda é ‘Nada’. Pelo poder de Deus Alec, quando uma mulher diz que nada está errado, alguma porra está definitivamente errada. Alec assentiu com a cabeça e desviou os olhos para mim. — Estou começando a acreditar nisso. Eu dei-lhe um olhar que o fez sorrir quando ele olhou de volta para Nico. Nico então levantou três dedos. — A terceira é ‘Tanto faz’. Esta é outra maneira para que as senhoras digam vá se foder. Eu ri fazendo Nico sorrir quando ele apareceu com um dedo extra. — A quarta é uma frase. Quando uma mulher diz ‘Está tudo bem, não se preocupe com isso’, você se preocupe com isso. Você se preocupe muito porque ela está pensando em uma maneira de fazer você pagar por tudo o que você fez de errado. Alec ergueu as sobrancelhas e parecia muito confuso. — Espere. Não significa que está tudo bem e que eu não tenho que me preocupar com isso? Por que elas diriam isso, se elas não querem dizer isso? Nico deu de ombros. — Eu acho que é algum tipo de truque da mente. Elas usam essa frase como uma ilusão de que as coisas entre vocês estão bem,


mas quando você menos espera, elas vão atacar como uma cobra e ferir sua alma. Alec sentou e bufou. — Por que elas não podem simplesmente dizer o que querem dizer, em vez de dar as palavras um duplo sentido? Nico deu de ombros. — Eu sei o verdadeiro significado de certas coisas que as mulheres dizem, mas eu não entendo por que as mulheres dar-lhes um duplo sentido, está além da minha área de especialização, mano. Alec resmungou. — Eu não gosto disso. Mordi o lábio para que eu não rir em voz alta. Eu estava gostando tanto que eu estava me certificando de não fazer um som para que pudessem continuar com a conversa. — Tudo bem, escute com muita atenção a esta frase formulada de número dois. Estou falando sério Alec, se você vai se lembrar de qualquer coisa do que eu disse lembre-se disso - isso pode salvar sua vida. — disse Nico de forma tão dramática que eu me sentei para frente, assim como Alec. — Quando uma mulher diz a você ‘Vá em frente’,

não o faça,

em quaisquer circunstâncias, não vá em frente. Retire-se para uma distância segura e observe a situação com muito cuidado. Ela está te desafiando a fazer algo, não dando-lhe permissão. Eu ri então e Nico sorriu enquanto me observava. Alec riu um pouco e balançou a cabeça. — Eu acho que você estar rindo significa meio que tudo isso é besteira? Limpei sob meus olhos e disse — Não, pelo contrário, isso está correto e é por isso que é tão engraçado. Alec tem um olhar de pânico e olha para mim por um momento antes de olhar para Dominic. — Precisamos ter uma conversa séria, mano.


—D

ominic!

Eu pulei de susto quando uma voz feminina gritou o nome de Nico. Aideen estava no banheiro, Alec estava em seu quarto, o resto dos irmãos estavam na parte de trás, e eu estava sentada na cozinha esperando por Alec. Isso foi até Bronagh Murphy invadir a cozinha como uma mulher em uma missão. — Oh, oi Keela. — Disse Bronagh quando me encontrou na mesa da cozinha. Eu acenei. — Oi, Bronagh... — eu voltei quando vi seu rosto. Ela tinha um olho roxo e o seu rosto estava muito inchado. — O que aconteceu com seu rosto? Bronagh encolheu os ombros. — Houve uma pequena briga na noite passada no clube. Eu meio que fui levada a uma briga na gaiola. Hum, o que? Olhei para Bronagh. — Você foi levada a uma briga na gaiola? Isso era mesmo possível? Bronagh assentiu com a cabeça. — Sim, é uma história longa e muito estranha.


Tenho a sensação de que ela não quer contar a história, então apenas balanço a cabeça e mantenho minha boca fechada. — Então... o que está acontecendo? — Bronagh perguntou depois de alguns momentos de silêncio. Limpei a garganta e disse — Nada, apenas esperando Aideen e Alec. Ela está no banheiro e ele está fazendo algo em seu quarto. Bronagh sorriu. — Você pode ficar cansada, Alec leva uma eternidade quando ele está fazendo ‘algo’. Eu exclamei. — Ótimo. Bronagh sorriu, em seguida, olhou para fora da janela que estava sobre a pia da cozinha. — Há quanto tempo eles estão lá fora? — ela me perguntou, sem tirar os olhos da janela. — Cerca de 25 minutos. Kane e Ryder estão tentando construir uma casa de cachorro e Dominic está assistindo. — Isso é porque ele é um bastardo preguiçoso. — Bronagh respondeu, me fazendo rir. — Ele disse que foi experimentar um colchão dançando com você na noite passada... e depois mais duas vezes esta manhã. — eu provoquei. Bronagh ofegou quando ela levantou a cabeça em minha direção. — Ele não fez isso! Eu balancei a cabeça. — Ele fez. Eu bati nele por você, porque se isso fosse meu namorado dizendo a seus irmãos coisas particulares como isso, eu iria querer bater nele também. — Obrigada, mas você não bateu nele com força o suficiente. — Bronagh murmurou.


— O que você quer dizer? — Ele ainda está consciente. Comecei a rir e isso chamou atenção dos homens lá fora. — O que é tão engraçado, red10? — Kane perguntou quando abriu a porta de trás. — Bronagh. — eu disse. — Bronagh? — Kane repetiu. Bronagh mudou-se para a visão de Kane e disse:— Bronagh. Um sorriso genuíno esticou a cicatriz em seu rosto. — Ei, Bumble Bee. — Bumble bee! Bronagh está de volta? — Dominic gritou da parte de trás. — Sim, ela está. — Bronagh respondeu. Dominic surgiu a partir de sua posição sentada e em um flash estava ao lado de Ryder, ajudando-o com a metade construída da casinha. — Nem tente agir como se você estivesse ajudando, seu patético saco de merda. Sorri quando Kane e Ryder soltaram uma gargalhada. — Pego em flagrante. — disse Ryder em um sotaque de Dublin e empurrou Dominic fazendo-o tropeçar para a direita. Dominic esperou uns bons cinco segundos antes de se virar para a casa com um sorriso radiante no rosto. — Ei, menina bonita. Senti sua falta... — Guarde isso. Eu não quero ouvir suas besteiras hoje.

10

Vermelho. Keela é ruiva, por isso o apelido.


— Oh. — eu disse em voz alta, depois ri quando Kane olhou para mim com uma expressão no rosto que dizia que ele queria rir também. — Não é besteira, babe. Eu senti sua falta. Bronagh cruzou os braços sobre o peito. — Você prometeu que a casa de Tyson estaria pronta para mim antes de voltar das aulas... Eu momentaneamente me perguntei que aulas que ela estava falando. — Esta quase pronta. — disse Nico coçando a cabeça. — Sim, não graças a você. Nico suspirou antes de se virar para Ryder e dizer — Eu vou terminá-la. Ryder sorriu e disse — Maricas11. — Então? É uma boceta de ouro. — Dominic! — Bronagh berrou. Sorri quando ela golpeou Kane e Ryder, que estavam rindo quando passaram por ela. Eles pegaram um pouco de água, em seguida, se aventuram para algum lugar na casa gigante. — Onde está o seu cachorro? — perguntei a Bronagh. — Lá dentro em sua cama. — Bronagh disse então assobiou tão alto que me fez estremecer. As coisas ficaram em silêncio por um momento e depois o barulho de unhas no chão podia ser ouvido, bem como sua respiração ofegante pesada. Eu ampliei meus olhos quando um cachorro invadiu a cozinha. — Oh meu Deus. Olha o tamanho dele, ele tão bonito! — eu me emocionei quando o pequeno Husky veio rebolando na minha direção. Ele não poderia ter

11

No original Pussy whipped, que seria boceta chicoteado.


mais de oito semanas; ele era tão gordinho e pequeno que me fez derreter em uma poça. — Seu nome é Tyson. — Ei Tyson. — eu murmurei em voz de bebê. — Você é lindo. Sim, você é, ah sim, você é. — Onde você o conseguiu? — perguntei a Bronagh enquanto esfregava a cabeça de Tyson. — Dominic me deu ontem de aniversário. — Bronagh sorriu radiante, então mexeu com as orelhas de Tyson fazendo o cachorro gemer levemente de prazer em ter a cabeça e as orelhas coçadas. — Feliz aniversário atrasado. — eu disse fazendo Bronagh rir. — Obrigada. Voltei minha atenção para Tyson, o peguei e suspirei. — Eu já o amo. Adoro Huskies, eles são a minha segunda raça favorita. Bronagh perguntou — Qual é a primeira? — Pastor Alemão. — eu dei Tyson para Bronagh, peguei meu telefone no bolso e mostrei o protetor de tela. Os olhos de Bronagh se arregalaram. — Oh meu Deus, ele é enorme! Tão bonito! Eu sorri. — O nome dele é Storm e ele tem dois anos de idade. Bronagh aninhou Tyson para ela. — Eu não quero que ele fique grande. Eu ri. — Confie em mim, eu não culpo você. Storm se recusa a dormir em qualquer lugar, apenas na minha cama. Eu o mimo demais, eu acho. Bronagh bufou. — Dominic não vai deixar Tyson dormir com a gente, porque ontem à noite ele mordeu os dedos das suas mãos e pés quando o viu me tocando na cama, ele foi brilhante.


Eu sorri e olhei para a porta dos fundos, Nico parecia que estava tendo problemas

para

conseguir

o

telhado

da

casinha

posicionado

corretamente. Bronagh abriu a porta e o resmungo alto de Nico podia ser ouvido, ela tinha um fantasma de um sorriso em seu rosto, que me indicava que estava prestes a fazer alguma coisa para irritá-lo. — Você está fazendo isso errado! — ela gritou. Nico congelou e os músculos das costas ficaram tensos. — Volte para dentro de casa e feche a porta. Agora. — ele rosnou sem se virar. Eu levantei minhas sobrancelhas e olhei para Bronagh, que não mexeu um músculo. — A porta precisa ser maior, ele vai ser um cão grande Dominic. — disse Bronagh com um tom otimista de voz. — Bronagh Jane Murphy, vou bater em sua bunda com tanta força que você não vai sentar por uma semana, se você não voltar para dentro daquela casa. Você só esta no meu pé sobre a construção da maldita coisa, então deixeme construí-la do meu jeito. Eu soltei um suspiro e lambi meus lábios apenas para receber um toque na orelha que me fez pular e virar a cabeça para a direita. Inclinei a cabeça todo o caminho de volta para que pudesse olhar para a pessoa que tocou. Estreitei os olhos quando eles desembarcaram no rosto de Alec. — O que foi isso? — eu chiei para ele. — Você estava babando em cima de meu irmão mais novo. Errado. Eu zombei e me virei para assistir a cena divertida entre Bronagh e Nico. — Eu pensei que você disse que não iria ficar com raiva de mim por dar mais sugestões? — Bronagh disse a Nico.


Nico largou o martelo, levantou-se em toda sua altura e se virou. Seu corpo era a perfeição, malhado e bronzeado inacreditável. Lambi meus lábios. — Tudo bem, agora eu estou babando sobre o seu irmão mais novo. — sussurrei para Alec, que se mudou para trás de mim e rosnou quando ele colocou os braços em volta de mim e colocou o queixo na minha cabeça. — Você tem sorte que você está sentada. Eu sorri. — Por quê? — Porque eu iria bater na sua bunda se você não estivesse. Engoli em seco e apertei os braços que estavam ao meu redor. — Que diabos é isso? — Bronagh perguntou para Alec e eu. Eu não sabia o que dizer, então mantive minha boca fechada, Alec, por outro lado, não tinha o mesmo problema. — Keela é a minha namorada. Bronagh piscou em confusão, em seguida, olhou por cima do ombro para Dominic quando ele veio por trás dela. — Alec disse que ele tem uma namorada. Acho que ele está doente. Dominic sorriu. — Keela é sua namorada. Bronagh franziu as sobrancelhas quando ela olhou para trás em nossa direção. — Eu não entendo... você era solteiro, quando eu saí de casa esta manhã. Dominic riu quando ele colocou os braços ao redor da cintura de Bronagh. — Isso só aconteceu há 30 minutos. — Foi amor imediato, Bronagh. Ela tirou meu fôlego, eu tive que fazê-la minha.


Revirei os olhos para o Sr. Dramático atrás de mim e foquei em Bronagh enquanto dizia. — Estamos namorando de mentira, Bronagh. — Me desculpe, vocês o quê? — perguntou ela. Eu ri. — Sente-se e vou explicar. Bronagh sentou-se e pelos próximos 10 minutos, expliquei tudo a ela sobre Jason, Micah e minha situação com eles e como precisava da ajuda de Alec. — Que bagunça. — disse Bronagh quando terminei de falar. Eu ri. — Essa é uma maneira de colocar isso. Bronagh olhou para Alec, que agora estava sentado ao meu lado. — Como diabos você vai se passar como namorado de alguém? Você é a maior puta que eu conheço. Desviei o olhar de Alec para que ele não me visse sorrindo. — Tenha um pouco de fé, bee. Vou tratar Keela como a rainha que ela é. Revirei meus olhos ao mesmo tempo em que Bronagh rolou os dela e Dominic achou engraçado. — Duas palavras, mano - boa sorte. Eu e Bronagh sorrimos enquanto Alec acenou para Nico. — Eu consigo isto, o quão difícil pode ser um namorado? Eu olhei para ele com admiração. — Você realmente nunca foi namorado de alguém antes? Alec coçou seu pescoço. — Não... o trabalho sempre ficou no caminho das relações potenciais. O que isso significa? — Eu não entendo...


— Keela, você quer dar uma volta comigo? Está quente aqui dentro. Olhei para Bronagh quando ela falou e concordei, porque estava muito quente na cozinha. Alec se afastou de mim quando me levantei e fui para a parte de trás com Bronagh e ri quando Tyson gingou atrás de nós. Eu estava prestes a fechar a porta dos fundos, quando eu olhei para cima e congelei quando encontrei tanto Nico e Alec sorrindo para Bronagh e eu. — Por que vocês estão sorrindo pra para nós desse jeito? — perguntei. Nico olhou para Alec e disse — Ela vai direto ao ponto, eu gosto dela mais do que fiz antes. Alec sorriu. — Eu gosto dela também, tudo nela. Eu franzi o rosto com nojo quando ele me molestou abertamente com os olhos. — Pare com isso Alec, eu não estou fazendo sexo com você. Alec estalou os dentes para mim. — Eu disse que gosto de você, eu não te pedi para me foder. — É tudo o que você está fazendo Playboy, mas você pode dar um descanso - o sexo não está nas cartas para nós. — Desafiando-me na frente do meu irmão e sua namorada não é uma jogada inteligente, gatinha. Eu rosnei. — Chame-me mais uma vez assim e eu juro por Deus que eu vou... — Me foder? Eu cerrei minhas mãos em punhos e soprei uma grande quantidade de ar pelo nariz.


— Eu vou dar um soco na sua cara antes que este dia termine, eu posso sentir isso. Alec bocejou. — Eu acho que eu posso me garantir contra você, gatinha. Eu olhei para ele e isso fez Bronagh e Dominic rirem. Olhei para trás para Bronagh e perguntei — O que há de tão engraçado? — Você acreditaria em mim se eu dissesse que a conversa que você teve com Alec é muito semelhante a que eu tive com Dominic no nosso corredor da escola há três anos? Eu me virei para encará-la. — Você não conseguia suportar sua bunda arrogante também? Bronagh sorriu. — Sim, eu mal podia suportá-lo, mesmo quando eu fiquei com ele. Nós tivemos que trabalhar com um monte de merda para chegar onde estamos agora. Nico resmungou atrás de mim. — Você pode dizer isso de novo. Bronagh olhou para ele. — Valeu a pena embora. Virei-me para o lado e vi como Nico deu uma olhada em Bronagh, ele olhou para ela até que Alec limpou a garganta e arruinou o seu momento. Nico olhou para Alec e depois para mim e disse — Então... você gosta de cães, Keela? Olhei para Bronagh, que estava aconchegando Tyson em seu peito e disse — Sim, eu tenho um pastor alemão. — Você tem um cachorro? — Alec me perguntou. — Sim. Nico mudou-se para mim quando puxei meu telefone de volta para mostrar-lhe o meu protetor de tela do Storm. — Ele é um menino grande. Eu fiz uma careta. — É apenas seu pelo, ele não é gordo.


Nico desviou seus olhos para os meus e, em seguida, deu um passo atrás. — Você o considera o seu bebê, não é? — Sim. Dominic deu mais um passo para trás. — Vou manter a minha boca fechada, eu sei como as mulheres podem ser violentas quando falam mal de seus 'bebês'. Bronagh bufou e disse: — Você é tão sutil, que você não pode sequer dizer que está falando de mim. Eu ri um pouco quando Nico fez uma careta para Bronagh por cima do meu ombro. Eu olhei para Alec quando ele caminhou em minha direção e parou na minha frente para me olhar. Limpei a garganta. — Posso te ajudar com alguma coisa, magrelo? Bronagh riu o que me fez sorrir e Alec também. — Não, só quero ter uma ideia de quão baixa você é. Você é minúscula. Ofeguei e empurrei-o no peito. — Tenho um metro e setenta e três de altura, que é alto para uma garota! — Eu tenho um e noventa e três de altura, para mim, você é minúscula. — Alec sorriu. Bronagh bufou do meu lado. — Oi, garanhão! Se um e setenta e três é pequeno para você, o que isso faz de mim? Alec desviou os olhos para ela e sorriu. — Uma smurf muito pálida. Ela ofegou dramaticamente e isso me fez rir. — Você tem sorte que estou virando uma nova página, caso contrário chutaria o seu traseiro! Alec ergueu as mãos e sorriu. — Sem ofensas.


Bronagh olhou para Alec até que ela passou por nós com Tyson e se dirigiu de volta para dentro da cozinha. — Eu não sou tão pequena, eu sou? — ela perguntou a Dominic, que estava bem atrás dela. — Não menina bonita, Alec não sabe o que está falando. — Nico respondeu me fazendo sorrir enquanto eles deixaram a cozinha juntos, juntamente com Tyson, que ainda estava nos braços de Bronagh. — Ele sabe quando concordar com ela. — comentei. — Ele deveria, eles vão fazer três anos juntos no próximo mês. — Isso é muito tempo. — murmurei. — Sim. Olhei para Alec que estava na minha frente, mas tive que dar um passo para trás ao invés de inclinar minha cabeça todo o caminho de volta apenas para olhá-lo. — Eu vou ter um torcicolo no pescoço olhando para cima, para sua bunda magricela, se você continuar ficando tão perto de mim. Alec balançou as sobrancelhas para mim. — Eu poderia sempre massagear você. — Você quer dizer massagear meu pescoço? — Sim, seu pescoço, também. — ele sorriu. — Obrigada, mas eu vou passar, Casanova12. Alec riu, então, suspirou quando Kane chamou por ele. 12

Giovanni Giacomo Casanova. Escritor e aventureiro italiano. Uma aura mágica envolve toda a sua vida de debochado, libertino, colecionador de mulheres, escroque e conquistador empedernido que percorria os bordéis de Londres todas as noites para ter relações com mais de 60 meretrizes.


— Volto logo. — Tudo bem... mande Aideen vir para cá, por favor? Alec assentiu quando ele voltou para a casa. Voltei para dentro e retomei o meu lugar à mesa da cozinha e fiquei olhando para a minha xícara pela metade de chá gelado. Um ou dois minutos passaram até que ouvi um suspiro alto de Aideen. — Onde você esteve? Aideen encolheu os ombros. — Falando com Kane. Eu levantei minhas sobrancelhas, mas não disse nada mais a Aideen sobre Kane ou o que eles falaram. — Estou com fome. Comovente. — Nós podemos ir para Eddie Rockets quando sairmos daqui, você quer? Aideen lambeu os lábios. — Parece bom, mas por que não podemos ir agora? Dei de ombros. — Alec disse que queria vir conosco para que ele pudesse ver onde eu morava. Aideen franziu a testa. — Por quê? — Eu honestamente não tenho ideia. — respondi. Aideen bufou e cruzou os braços como uma criança mimada, depois de um minuto de ouvi-la gemendo e murmurando para si mesma sobre como ela estava com fome, eu bati na mesa. — Aideen, pare com isso! Aideen pulou de susto, em seguida, chegou à cima da mesa e deu um tapa no meu braço. — Não faça isso, eu quase me molhei.


Eu ri dela e esfreguei meu braço ardendo. — Desculpe, mas, por favor, pare de me apressar, você é a única que quis vir aqui. Aideen suspirou. — Eu sei, e eu sinto muito. Você sabe como sou infantil quando tenho fome. Eu concordei. — Confie em mim, eu sei. Aideen mostrou a língua para mim me fazendo rir, cutuquei-a levemente com o meu braço e balancei as sobrancelhas. — Eu pensei que você iria querer ficar mais tempo, já que Kane está aqui. Ela apertou os lábios e balançou a cabeça. — Eu devia estar fora da minha cabeça ontem à noite para ter pensando em fazer sexo com ele. Ele é quente como o inferno, mas ele é muito arrogante para o meu gosto. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Sério? Aideen assentiu com a cabeça. — Sim, quando você estava aqui conversando com Bronagh e os rapazes, nós estávamos na sala de academia e ele me pediu para ir até seu quarto com ele para que ele pudesse me foder. Quer dizer, sério? Quando é que você fala isso a uma mulher? Devo ter realmente lhe dado à impressão de que eu era uma vagabunda na noite passada. Bem, sim, você estava toda sobre ele como uma erupção cutânea. Eu soltei uma grande lufada de ar. — O que você disse a ele? — Eu disse a ele que eu era lésbica e que a única razão que fui até ele na noite passada foi porque pensei que ele era uma garota masculina. O fato de que Aideen disse isso com uma cara séria e um tom sério causou-me uma gargalhada que por sua vez a fez rir. — Você não fez isso! — ofeguei através do meu riso. Aideen assentiu com a cabeça. — Eu fiz. Eu abanava meu rosto. — E ele acreditou?


Ela ainda estava rindo quando balançou a cabeça. — Não, ele não fez, mas quanto mais tempo mantenho esta fachada ele acreditará. Limpei as lágrimas dos meus olhos. — Você é doente. Aideen encolheu os ombros. — Você sabe disso e eu sei disso, todo mundo vai descobrir eventualmente. Eu cobri meu rosto com as mãos, quando comecei a rir novamente. Eu rapidamente descobri meu rosto alguns momentos mais tarde, quando uma voz feminina foi ouvida no corredor. — Vadias! — a voz de Branna ecoou quando entrou na cozinha. Eu olhei para ela e sorri educadamente enquanto Aideen pulou e correu para dar a Branna um de seus abraços esmagadores quando estava perto o suficiente para fazê-lo. Estremeci com guincho de Branna quando ela se afastou do abraço e olhou para o rosto de Aideen. Aideen estendeu a mão e tocou suavemente o rosto antes de lançar em uma recontagem dos acontecimentos da noite passada. — Eu estava tão bêbada que nem sequer sabia, eu sinto muito! — Pare com isso, você já estava indo embora com Ryder, não é culpa sua. Branna estava furiosa que Aideen se machucou, mas achou minha interação com Alec e Kane hilária. Branna olhou para mim enquanto eu limpava meus olhos pela segunda vez nos últimos minutos. — Você está chorando? — ela me perguntou com uma preocupação de repente em seu tom. Balancei a cabeça em direção Aideen. — Só com o riso, porque ela disse a Kane que era lésbica para que ele não a paquerasse. Branna caiu na gargalhada o que me fez rir novamente.


— Era a única coisa que conseguia pensar para dizer no momento para afastá-lo. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Dizendo ‘caia fora’ para ele e que não iria ter sexo com ele era muito difícil de pensar, não é? Aideen estreitou os olhos para mim. — Você é uma vadia. Dei de ombros. — Isso é verdade. Branna riu da minha brincadeira com Aideen e depois cutucou o ombro de Aideen. — Eu pensei que você me disse no clube na noite passada que você tinha pensado que Kane era quente? Aideen suspirou e mudou-se para a mesa da cozinha com Branna. — Ele é quente, mas eu dei-lhe claramente a impressão errada na noite passada. Que eu estava, obviamente, um pouco a frente com ele e passei uma ideia que estava indo foder, mas eu não estou. Agora ele pensa que eu sou lésbica. Eu ri. — Isto vai explodir no seu rosto. Aideen revirou os olhos. — Não vai, eu faria uma lésbica brilhante. — Lésbicas não agem de determinada maneira ou algo assim? Aideen encolheu os ombros. — Eu não tenho ideia, mas só vou fingir que gosto de B e não de P. Kane entenderá que eu não quero que sua cobra saia das suas calças eventualmente. Branna e eu explodimos em gargalhadas e desencadeou Aideen. Depois que nos acalmamos, o rosnado do meu estômago e o de Aideen podia ser ouvido o que fez Branna sacudir a cabeça. — Eu tenho que ir às compras hoje, não há nada de comida nesta casa. Vivo com cavalos que aspiram qualquer coisa que se assemelha a comida, então eu não tenho muito a oferecer. — disse Branna quando abriu a geladeira. — Eu tenho latas pequenas de atum?


Eu me animei. — Eu quero uma lata. Aideen curvou os lábios em desgosto. — Você é desprezível. Eu sorri e dei de ombros. Olhei para Branna quando ela trouxe a minha lata de atum e um garfo. Agradeci e puxei o pino de fora da lata retirando a tampa. — Eu amo atum. — murmurei enquanto enchia minha boca com uma grande garfada. Aideen estremeceu o que fez Branna rir. — O que você está comendo? — perguntou Alec. Virei a cabeça e vi quando ele e seus irmãos entraram na cozinha, todos sem camisa - nenhum deles usava camisa aparentemente - e parecendo o elenco de Magic Mike13, só que muito mais quente. Engoli minha comida e a língua, mas rapidamente limpei minha garganta e levantei minha lata de atum e disse — Atum. Alec sorriu para mim. — Eu gosto de comer coisas cruas também. Eu deixei cair meu garfo e minha maldita lata de atum! — Alec! — eu atirei. Alec riu junto com seus irmãos, Aideen e Branna também. Eu era a única pessoa ficando vermelha e envergonhada. Peguei minha lata de atum e meu garfo e os coloquei em cima da mesa na minha frente, em seguida, olhei para Alec. — Estou indo embora agora. Eu não vou mais esperar que você termine o que quer que você esteja fazendo.

13

Comédia dramática dirigida por Steven Soderbergh e estrelada por Channing Tatum, Alex Pettyfer,

Matthew McConaughey e Matt Bomer nos papéis principais. O filme foi lançado em 29 de junho de 2012, nos Estados Unidos.


Alec sorriu. — Relaxa gatinha. Eu estava arrumando minhas malas, elas estão no corredor, então estou pronto para ir também. Franzi minhas sobrancelhas em confusão. — Por que você fez as malas? — perguntei. — Isso vai ser bom. — Ryder murmurou. Branna se levantou e foi em direção a ele o que fez com ele se concentrasse exclusivamente nela e um sorriso esticou em seu rosto enquanto ela se aproximava dele. Olhei deles para Alec quando ele coçou seu pescoço. — Vou morar com você. Olhei para ele fixamente. Depois de alguns momentos, eu encontrei a minha voz e disse — Você pode repetir? Alec esfregou o nariz. — Você quer que sua família acredite que somos um casal real e você disse que queria levar as coisas devagar para que você possa se acostumar comigo, então... eu vou morar com você. Quando os convidados do casamento fizerem alguma pergunta você vai saber mais sobre mim. — Ela pode te odiar pelo tempo que o casamento estiver para acontecer. — Nico murmurou fazendo Kane bufar. — Eu já o odeio. — rosnei mantendo meus olhos fixos em Alec que não estava fazendo contato visual comigo. Ele abriu a boca para falar, mas eu segurava minha mão no ar para mantê-lo em silêncio quando me levantei. — Você não vai morar comigo Alec, e porra, como você ousa apenas supor que estaria tudo bem! Alec suspirou. — Eu mal tenho dois dias para conhecê-la. Se você quer que pareça que somos um casal real, então eu realmente tenho que conhecê-la.


— Mas por que você tem que morar comigo se... — Porque esta é a maneira mais fácil de gastar muito tempo com você. Pense nisso, eu sei que você não gosta de mim e que você acha que eu sou um idiota. — Ela estaria certa nesse pensamento. — Kane riu. Alec continuou falando como se Kane nunca tivesse falado. — Mas gastar muito tempo comigo vai ser bom para nós, assim você estaria confortável em torno de mim. Não tenho nenhum motivo obscuro aqui, eu juro. Eu não estava pensando em ter sorte. Eu disse que vou fazer você me implorar, antes de transar com você, lembra? Senti meu olho se contrair com seus irmãos e as meninas racharem de rir. — Você é um bastardo arrogante, você sabe disso? — rosnei para um Alec sorridente. — Estou bem ciente disso, sim. Era impossível insultá-lo! Eu cruzei meus braços sobre o peito e olhei para Alec, mas seu olhar nunca vacilou. Eu apoiei o meu pé no chão. — Tudo bem, mas você vai seguir minhas regras ou eu coloco sua bunda para fora, você entendeu? — Claro, querida. Nico riu e cantou. — Alec e Keela sentado em uma árvore. Se be-i-jando... Eu estendi minha mão para cortar Nico e foquei em Alec. — O nosso 'relacionamento' é falso, seria bom você se lembrar disso. Alec inclinou para mim e disse sarcasticamente. — É claro que é falso, minha senhora.


Sua provocação me irritou. — Beije minha bunda! — eu bati em Alec quando ele se endireitou de volta. — Mostre-me e eu vou. — ele respondeu quase que instantaneamente. Eu fiquei boquiaberta para ele. Não é suposto para você responder de volta com algo que não seja um ‘foda-se’ quando alguém lhe diz para beijar sua bunda, nenhuma pessoa que se preze daria respostas de volta para um desafio com outro desafio, porra! — Eu estou coçando para tirar esse olhar presunçoso do seu rosto, playboy. Olhei para os irmãos de Alec quando eles riram. Nico deu um tapinha nas costas de Alec sorrindo e disse. — Eu sou fuckface, e você é playboy, as irlandesas são criativas e divertidas com seus insultos, você tem que dar isso a elas. Alec sorriu. — Isso é com maldita certeza. Eu suspirei e levantei minhas mãos para massagear as têmporas, uma leve batida de uma dor de cabeça estava começando a me incomodar novamente. Eu gemi alto quando ouvi o toque do meu celular de repente na minha bolsa. Isso é tudo que eu e minha dor de cabeça necessitávamos, uma conversa com a minha mãe. — Aqui vamos nós. — Aideen murmurou. Cavei meu celular da minha bolsa e respondi tão brilhantemente quanto eu poderia. — Bom dia, ma. — Não me chame de ma, você não é uma ovelha. Bem, Olá para você também.


— Bom dia, mãe. — eu disse rolando meus olhos. Aideen resmungou. — Você gosta de chamá-la de ma pelo simples fato de que ela odeia. Fiz um gesto para ela calar a boca, e ela fechou a boca, mas não estava feliz com isso. — Por que você não me ligou sobre o casamento de Micah e Jason? Deilhe três semanas inteiras para mencioná-lo e nada! Três semanas inteiras? Mesmo que tenha recebido o convite em um prazo muito curto de tempo a ser convidada para um casamento em um país diferente! — Eu só recebi o convite hoje, o carteiro colocou na caixa postal do Sr. Doyle por engano. Minha mãe suspirou dramaticamente. — Aquele maldito carteiro, eu sabia que deveria ter entregue em mãos! Isso nem sequer me surpreende que ela esteja tão envolvida com o casamento de Micah, ela provavelmente planejou a maldita coisa toda. Limpei a garganta. — Você acha? Um pequeno aviso que eles estavam se casando, em primeiro lugar teria sido bom também, mãe. Eu ouvi um tsc de minha mãe e isso me irritou. — Foi muito de última hora Keela, Jason só pediu Micah em casamento há seis semanas. Eu ampliei meus olhos. — Ele pediu há seis semanas, e eles já estão se casando? É o tio Brandon que está pagando ‘para isso’? Deve ser caro pra cacete reservar tudo em tão pouco tempo. Aideen bufou. — É claro que ele está pagando por tudo.


— Keela, isso não é da sua conta. Isso significava que sim. — Eu ainda acho que é muito cedo para que eles se casarem. — Keela, você tem que superar Jason. Isso foi uma piada? — Jason já foi superado faz tempo! Eu não me importo que ele esteja se casando. Eu só me importo que tenha que estar nessa porra quando isso acontecer! — eu atirei. — Keela Elizabeth Daley! — minha mãe berrou. Eu gemi e abaixei minha cabeça. — Sinto muito por isso ‘mãe’, mas pense no meu ponto de vista, por favor. Minha mãe suspirou. — Eu entendo que vai ser difícil e creio que eu não me importo muito com Jason Bane também, mas você vai estar no casamento de sua prima. Meu coração iria explodir se você estivesse ausente, você está me ouvindo? Você iria me matar! Oh, Jesus Cristo, a rainha do drama! — Mãe! Você não pode dizer algo assim para mim, eu sou sua filha! Eu praticamente a ouvi revirar os olhos. — E como minha filha, você deve ter cuidado com o meu coração fraco. Tentando me acalmar. — Eu não posso acreditar que você iria usar a sua condição cardíaca como um sentimento de culpa para se certificar de que eu vá para o casamento? — Eu não tenho nenhuma ideia do que você está falando. Cerrei os dentes, ela falou tão clara e adequada, que não gosta de mim em tudo.


— Você é inacreditável, mãe. Minha mãe riu. — Obrigada, querida. Não foi um elogio e ela sabia disso. — De qualquer forma, o ponto do meu apelo é que você saiba que assumo que você já tirou uma semana de folga do trabalho, então já fui em frente e paguei o seu quarto no resort. Ele é único, eu teria conseguido o duplo pelo conforto, mas era o último quarto disponível. Consegui arrumar uma cama maior para você embora. Vou enviar todas as informações para seu e-mail. Eu fiz uma careta. — Eu posso pagar por mim mesma, mãe. — Não discuta, tudo é de última hora, então eu estou cobrindo seus voos e hotel. Eu sou sua mãe o que é permitido dar uma mãozinha para a minha única filha. Balancei minha cabeça, essa era a única vez na minha vida, que ela tinha pensado na frente quando ela veio para mim e fez algo de bom, mas foi só porque era para o casamento de Micah. Não havia nenhuma dúvida em minha mente que ela não teria saído de seu caminho para se certificar de que estava indo para o casamento se tivesse sido outra pessoa. — Tudo bem, alojamento e voo já estão reservados, o que você vai vestir? Eu suspirei. — Eu não sei, Aideen está indo às compras comigo e Alec para pegarmos... — Quem é Alec? — minha mãe me cortou. Olhei para cima e, em seguida, lembrei-me de onde estava. Eu estava no meio da cozinha dos Slaters e todos estavam me olhando, enquanto ainda estavam sem camisa. — Quem é Alec? — eu repeti e troquei olhares com o referido homem. Ele sorriu e então, eu estreitei os olhos para ele enquanto dizia para minha mãe. — Alec é meu namorado, não o mencionei para você?


Minha mãe deu um suspiro exagerado. — Não, você não mencionou um namorado! Eu ligeiramente sorri para o choque da minha mãe. Dei de ombros, embora ela não pudesse me ver. — Desculpe, devo ter esquecido. — Como você pode simplesmente esquecer algo assim, Keela? Quanto tempo vocês estão juntos? É sério? Como ele se parece? — minha mãe disparou suas perguntas para mim. — Há quanto tempo estamos juntos? — eu repeti em voz alta. — Três meses? — Alec sugeriu em voz baixa. Dei de ombros. — Estamos juntos há três meses. Alec piscou. — É sério? — minha mãe perguntou, exasperada. — Estamos muito sério, ele está realmente indo morar comigo hoje. — eu disse, então desejei que não tivesse falado, assisti todos os irmãos Slater sorrirem e bater os punhos com Alec. Aideen riu do outro lado da mesa. — Isso vai ser divertido. — E como ele é? O que diabos ela se importa? — Ele é muito bom de olhar mãe, um Deus. O ego e a cabeça de Alec ficaram maiores naquele momento, tenho certeza disso. — Eu não posso acreditar que você está indo morar com um homem que eu nunca conheci! Estou indo em breve para conhecê-lo! — minha mãe surtou e depois desligou na minha cara.


Eu puxei meu telefone longe da minha orelha e olhei para Alec que tinha as sobrancelhas levantadas. — Ela levou a noticia de namorado bem? Dei de ombros. — Assim como pode ser esperado. Aideen caiu na gargalhada. — Ela quer conhecê-lo, não é? Eu balancei a cabeça sem tirar os olhos de Alec, cujos olhos se arregalaram um pouco. Balancei minha cabeça e sorri para ele com um sorriso maligno. — Digame, Alec... você está pronto para enfrentar o diabo?


A

s

mulheres me amam, gatinha. Sua mãe não vai ser diferente, por isso, pare de se estressar. Ignorei Alec enquanto eu colocava meu telefone na minha bolsa. Aideen tinha acabado de me enviar mensagens que ela finalmente entrou em seu apartamento. Deixei-a no caminho de volta para o meu apartamento, mas tinha um incêndio de carro que estava sendo apagado no estacionamento do seu complexo de apartamentos então é claro que ela começou a conversar com os bombeiros gostosos. Alec e eu não ficamos por perto, então eu fiz Aideen prometer de me mandar uma mensagem quando ela entrasse em seu apartamento, apenas para que eu soubesse que ela estava bem. Eu subia as escadas do meu complexo de apartamentos e mesmo que Alec me disse para não insistir sobre ele conhecer a minha mãe, eu não podia deixar de estressar. Minha mãe viria para o meu apartamento para conhecer Alec e se todo o lugar não estivesse brilhando, eu nunca veria o fim de tudo. Olhei por cima do meu ombro para Alec, que estava subindo as escadas atrás de mim. — Tem certeza que você não quer uma mão com as suas coisas? Alec balançou a cabeça. — Não, eu estou bem. Dei de ombros, em seguida, virei a cabeça de volta ao redor, eu estava um pouco sem fôlego no momento em que chegamos ao meu andar. Eu abri a porta


para o corredor que leva para o meu apartamento e fiz um gesto a Alec, com as suas duas malas duffle14 na minha frente. Sim, ele tinha duas enormes bolsas de duffle, o homem não estava brincando quando disse que estava se mudando. Ele estava se mudando com tudo o que tinha para meu apartamento. Tudo. — Qual é o número do apartamento? — Alec perguntou na minha frente. — Quinhentos e vinte. — eu respondi. Alec parou fora da minha porta, em seguida, deixou cair as malas no chão e virou-se para mim. — Você tem cinco travas em sua porta. Era uma afirmação, não uma pergunta. Olhei para minha porta, em seguida, de volta para Alec e disse: — Elas são necessárias. Alec franziu a testa. — Por que você vive aqui se não é seguro? Eu suspirei. — Porque eu não tenho dinheiro para viver em algum lugar como Upton, é por isso. Eu passei por Alec e procurei as chaves no fundo da minha bolsa, quando eu as encontrei eu puxei-as para fora e comecei a desbloquear minha porta. Eu estava no meio de abrir a última fechadura quando o barulho de uma porta se abrindo atrás de mim chamou minha atenção. — Keela? Saco. Eu coloquei um sorriso no meu rosto quando eu me virei e movi em torno do corpão de Alec. 14

Bolsa grande de formato cilíndrico


— Olá, Sr. Doyle. Os olhos do Sr. Pervert caíram para minhas pernas por um momento antes de chegarem ao meu rosto. — Olá, querida. Estremeci com nojo, então pulei quando senti uma mão vir na minha cintura, Sr. Doyle olhou para a mão de Alec e seu maxilar contraiu. — Quem é esse? — ele perguntou, sem tirar os olhos de mão de Alec. — Eu sou Alec Slater, namorado de Keela. — Alec respondeu em um tom que era firme, mas suave. Eu assisti Sr. Pervert ligeiramente estreitar seus olhos quando ele levantou-os e olhou por cima da minha cabeça. — Eu sou Henry Doyle, o vizinho de Keela. — Você quer dizer o nosso vizinho. Mordi meu lábio quando o Sr. Pervert recuou um pouco, eu não sei se ele ficou chocado ou intimidado. — Você está se mudando? — Sr. Pervert perguntou, sua voz corajosa. Alec gentilmente me puxou para trás até que minhas costas estavam pressionadas contra a frente de seu corpo. Eu mordi o interior da minha bochecha quando sua mão deslizou para baixo da minha cintura e descansou no meu estômago. Se eu tivesse uma linha V, a mão tinha coberto um dos lados, é esse o quão baixo sua mão estava. Não a tire. — Sim, eu estou. — respondeu Alec ao Sr. Pervert e eu poderia dizer pelo seu tom que ele estava sorrindo. Pedaço de merda presunçoso! — Bem... bem-vindo ao Edifício. — disse Sr. Pervert em um tom otimista forçado.


— Obrigado. — Alec respondeu, seu tom naturalmente otimista. Sr. Pervert inclinou a cabeça um pouco. — Se você não se importa de eu perguntar, de onde você é? O polegar de Alec começou a acariciar a minha parte inferior do estômago através do material do meu vestido. Não o remova. — Nova York. — Alec respondeu em seguida, beijou aleatoriamente em cima da minha cabeça. — Ah, entendo. Bem, se cuidem e boa sorte para os dois. — Sr. Pervert sorriu, olhou para as minhas pernas, em seguida, virou-se para seu apartamento e desapareceu lá dentro. Quando o caminho estava livre bati na mão de Alec, que o levou a arrancá-la para longe do meu corpo rápido como um relâmpago. Eu girei em torno e o empurrei no peito e ele achou engraçado. Eu apontei meu dedo indicador para ele. — Não me toque desse jeito de novo! Uma expressão de tédio alcançou o rosto de Alec quando ele olhou para mim. — Toquei seu estômago através do material de seu vestido, eu não esfreguei a pele nua então relaxa e respira. Eu senti meus olhos se contorcerem enquanto eu me movia em torno dele e abri a fechadura final na minha porta de entrada. Quando eu abri a porta, eu olhei para a minha esquerda e gemi, comida de cachorro estava por todo o chão e também tinha um pouco de água da bacia de água do Storm. — Eu vou matar aquele maldito cachorro! — eu xinguei quando me virei e marchei pelo corredor e para o meu quarto. Como se esperava, Storm estava deitado em seu lado da minha cama, com as pernas esticadas para fora.


Ele estava roncando. — Storm! — eu berrei. A maioria dos cães saltaria com medo ou, pelo menos, acordaria, Storm nem sequer levantou as orelhas para indicar que ele me ouviu. Ele realmente era o pior cão de guarda na história dos cães de guarda. — Storm! — eu falei novamente enquanto eu caminhava para minha cama. Cheguei à minha cama e sacudi-o acordado. Ele abriu os grandes olhos de cachorrinho e olhou para mim com o que só poderia descrever como desgosto. Sim, ele odiava ser acordado. — Não olhe para mim assim, tira o seu rabo dessa cama agora ou você vai tomar um banho. Ele se moveu lentamente em seguida, até que ele estava sentado, ele odiava tomar banho e reconheceu a palavra que eu usava para ameaçá-lo quando eu queria que ele fizesse algo para mim. Ele realmente era como um ser homem. — Vamos lá, saia da cama. — eu persuadi. Ele se espreguiçou, bocejou e, em seguida, pulou da cama. Eu olhei para ele quando eu ouvi um grunhido saindo dele seguido de um latido alto que me deu um susto. Ele estava agachado um pouco e olhando atrás de mim, então eu me virei e vi Alec encostado no batente da porta olhando entre Storm e eu com uma expressão divertida no rosto. — Você nomeou seu falso namorado com o nome do seu cão? — Alec perguntou, o riso leve em sua voz não vai mal. Que vergonha!


Senti-me corar. Eu estava mortificada que eu fui pega mentindo, em primeiro lugar, mas foi ainda pior agora porque Alec sabia quem Storm realmente era. — Cala a boca, Alec. — eu murmurei. Ele riu. — Você é adorável. Lá vem de novo? — Eu tenho vinte e três anos, eu não sou adorável. Alec piscou. — Você é uma muito adorável gatinha de vinte e três anos de idade. Apertei os lábios, em seguida, olhei para trás para baixo para Storm quando ele rosnou. — Ei, chega disso, ele é o nosso novo hóspede da casa. Olhei para Alec quando ele ficou de joelhos. Ele evitou contato visual com Storm e estendeu a mão direita como se estivesse oferecendo algo. — Vem cá, Storm. — disse Alec então assobiou um pouco. Ele era de verdade? — Ele não vai para você, ele odeia todo mundo, menos eu. Alec me ignorou e continuou a chamar Storm pra ele. Eu cruzei os braços sobre o peito e sentei na minha cama com um suspiro. Alec continuou tentando persuadir Storm mais perto dele e quando eu estava prestes a colocar um fim a isso Storm de repente deu um passo hesitante na direção de Alec e deixou de rosnar completamente. Eu senti meu queixo cair aberto quando seu passo hesitante se transformou em passos lentos. Quando Storm estava na frente de Alec, ele cheirou a mão estendida de Alec e esfregou o nariz na palma da mão, em seguida, permitiu Alec acariciar sua cabeça.


Na verdade, ele permitiu que outra pessoa que não eu tocá-lo. — Porra, eu não acredito! — eu ofeguei. — O quê? — Alec me perguntou sem olhar para longe de Storm. — Ele não gosta de ninguém além de mim, isso é estranho. Alec deu de ombros. — Eu sou bom com os animais. Olhei para ele, incrédula. — Você é um encantador de cães? Alec desviou os olhos para mim por um momento antes de olhar para Storm, mas não antes de eu perceber que eles estavam vincados com diversão. — Não, eu só sei como agir com os animais. Você viu como eu estava para baixo em seu nível, e não olhar diretamente nos olhos enquanto eu ofereci minha mão para ele? Ele podia sentir que eu não era uma ameaça e é por isso que ele está me deixando acariciá-lo agora. Eu zombei. — Aideen não é uma ameaça, ela conheceu Storm desde que eu cheguei quando ele era um filhote e ele a odeia. — Será que ela o odeia? — Alec perguntou, intrigado. Isso seria um sim pra caramba. Eu balancei a cabeça. — Sim, eles brigam o tempo todo. Alec gargalhou. — Como pode um cão e uma mulher brigar? Cocei meu pescoço. — Você ficaria surpreso que ponto uma mulher vai para discutir com alguém... ou alguma coisa assim. Alec sorriu e balançou a cabeça fazendo com que fios de cabelo caiam livre de seu penteado. — Bem, ele pode perceber que ela não gosta dele então ele decidiu que não gosta dela de volta. Ele pode decifrar se ele gosta de alguém ou não, os cães são muito inteligentes. — Eu sei que, Storm é muito inteligente.


Alec olhou para mim. — Calma, mamãe urso. Mordi o interior do meu rosto para que eu não sorrisse. — Olhe, deixe-me mostrar-lhe o resto deste caixão feito sob medida de apartamento para que você possa se instalar enquanto eu limpo antes de minha mãe chegar aqui. Alec obedeceu e pôs-se de pé, em seguida, fez um gesto com as mãos ao redor. — Deixe o tour começar. Limpei a garganta. — Bem, este é meu quarto. Alec olhou em volta, em seguida, concentrou seu olhar sobre a cama, a cama que praticamente tomou todo o espaço no meu quarto. — Uma king15? Eu gosto. Eu dei a ele um olhar aguçado. — Storm dorme comigo, então, eu preciso de todo o espaço que puder conseguir. Alec bombeando as sobrancelhas para mim. — Parece que você precisa... Eu estendi minha mão até cortar Alec. — Tenho certeza de que tudo o que estava prestes a sair de sua boca era rude, ofensivo e que me faria querer dar um tapa em você, então, me poupe e deixe-me continuar com a turnê. Alec sorriu para mim, em seguida, fez um sinal com os dedos que seus lábios estavam selados. — Siga-me. — eu falei. Eu passei por ele então parei sete passos depois e abri a porta do banheiro à minha direita. — Este é o banheiro. Tenho TOC sobre limpá-lo, então, deixe o banheiro dessa maneira quando você entrar nele ou vou te machucar, entendeu?

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Referindo ao tamanho da cama, king size.


Alec inclinou a cabeça e olhou em volta, em seguida, olhou para mim. — Eu vou mantê-lo limpo, mas por curiosidade como você iria me machucar exatamente? Eu não tenho certeza que você poderia me machucar fisicamente... suas mãos são muito pequenas. Elas não eram! Eu fiz uma careta. — Não me subestime playboy, eu posso ser perigosa. Mentira, eu não podia e não faria mal a uma mosca. Alec lambeu os lábios carnudos. — Você pode ir de gatinha para gata brava em meio segundo, entendi. Eu pisquei para ele. — Ótimo, então estamos entendidos nisso? Alec sorriu para mim de novo e eu não podia deixar de olhar para sua boca. — Você usou aparelhos? — perguntei. Alec deslizou a ponta de sua língua rosa sobre seus dentes brancos e brilhantes e me fez querer fazer o mesmo com a minha própria língua. Acalme, menininha. — Sim, quando eu era criança eu tive que usar aparelho fixo por cerca de dois anos. Era um saco, mas valeu a pena. Eu suspirei. — Seu sorriso é muito bonito. Eu não sei se eu gosto... parece errado alguém possuir um sorriso como esse. Eu não estava tentando conversar com ele eu estava apenas sendo honesta. Alec me olhou com um olhar pensativo antes de ele olhar para mim com diversão piscando em seus grandes olhos azuis. — Todos os meus irmãos têm sorrisos agradáveis, é algo que todos nós recebemos do nosso pai. Dominic, Kane e eu temos covinhas - herdamos essas de nossa mãe. Você pode ver as


covinhas de Dominic quando ele fala, isso é o quão profundo elas estão, mas as minhas são apenas quando eu sorrio. Kane tem uma covinha na bochecha quando ele sorri, mas você não pode vê-la a menos que você esteja perto dele quando ele sorri, porque uma cicatriz passa através dela. Falando de Kane, seu sorriso é algo para se atentar, ele muda a forma como ele parece quando ele sorri. Eu ignorei o comentário sobre cicatrizes de Kane, porque eu não quero ser rude e perguntar o que aconteceu. Eu pensei sobre o seu sorriso, porém, e mordisquei meu lábio inferior. — Eu já notei isso. Ele é um tanto quanto assustador quando ele não está sorrindo, mas quando ele está sorrindo... oh meu Deus, ele é maravilhoso. Não acredito em uma noitada, mas se ele sorrir para mim... — Ele não vai sorrir para você. — Alec me cortou, todos os vestígios de diversões deixando seus olhos e características. Eu fiz uma careta. — O que te deixou irritadinho? — Gatinha, quando estou na sua presença, eu não quero ouvir você falando dos meus irmãos. Nenhum deles. Quando estou na sua presença? — Quem diabos você pensa que é? Jesus? Alec encolheu os ombros. — Eu sou provavelmente a coisa mais próxima na Terra para Jesus, gatinha. Mas. Que. Porra? — Seu pedaço de merda metida. Como você ousa se comparar a... Eu fui cortada quando Alec caiu na gargalhada; ele se inclinou para frente bateu no joelho esquerdo com a mão esquerda e colocou a mão direita sobre a parede para se manter estável.


— Sua cara! — Alec caiu na gargalhada. — Você deveria ter visto a sua cara! Eu o odiava. Eu não o conhecia muito bem, mas eu o odiava e eu estava permitindolhe morar comigo. Eu tinha oficialmente perdido a porra da minha mente! Eu fiz uma careta, e eu me virei. — Controle-se e me siga. Alec continuou a rir quando ele me seguiu pelo corredor estreito. Eu parei quando entrei no combinado de sala e cozinha. — Esta é a cozinha e a sala, pois não há parede separando. É um pequeno apartamento de um quarto, mas serve-me bem. Olhei para trás para olhar para Alec, que estava olhando ao redor. — Você faz o lugar parecer ainda menor. — eu murmurei. Alec riu. — Está tudo bem, ele é pequeno, mas podemos usar isso a nosso favor. Eu me virei para encará-lo. — Explique. Alec sorriu. — Estaremos em cômodos próximos, então, nos conhecermos e nos tornarmos confortáveis com o outro será tranquilo. Isso é o que você quer, certo? Eu olhei para ele com ceticismo. — Uh-huh. Alec tinha uma sugestão de sorriso no rosto que virou um largo sorriso quando Storm chegou ao lado dele e roçou sua cabeça contra sua coxa. Alec se abaixou e esfregou atrás das orelhas de Storm então ele se inclinou para frente e deu-lhe alguns tapinhas fortes no estômago. Eu cruzei os braços sobre o peito e olhei. — Maldito traidor. — eu murmurei para mim mesmo baixinho.


Limpei a garganta. — Tudo bem, então eu não sei que horas que minha mãe estará aqui, mas este lugar precisa estar impecável antes de ela chegar. Alec levantou-se, olhou ao redor do apartamento e olhou para mim. — Ele está impecável. Eu zombei. — Há alimentos para cães e água no chão atrás de você. Alec deu de ombros. — Tudo bem, além da comida de cachorro e água no chão, tudo o resto está impecável. Cocei meu pescoço. — Eu não penso assim, eu tenho que passar aspirador, lavar os balcões de cozinha e banheiro, em seguida, arrumar meu quarto... — Espere aí. Sua mãe verifica o seu quarto quando ela vem? Quantos anos você tem treze ou vinte e três? Eu gemi. — Parece ruim, eu sei, mas apenas ter tudo limpo e arrumado fará sua visita menos dolorosa. Confie em mim. Alec me olhou com um olhar desconfiado, mas acabou convencido. — Tudo bem, o que posso fazer para ajudar a fazer esta visita da diaba menos dolorosa? Ele ia me ajudar? Isso foi uma surpresa agradável e inesperada. — Você pode lavar a louça que Aideen deixou no escorredor ao lado da pia esta manhã. Eu não gosto delas lá o dia todo, poeira e tal vai acumular nelas. Fique com isso, enquanto eu arrumo meu quarto e o banheiro, está bem? Alec estendeu a mão para mim, seu punho bem fechado e disse: — To nisso, chefe. Demorou um segundo para que eu percebesse que ele queria que eu batesse punho com ele e quando eu finalmente fechei o punho de minha própria mão e toquei meus dedos contra o dele, ele audivelmente se admirou.


— Seu punho é do tamanho de uma criança, essa é provavelmente a coisa mais fofa que eu já vi na minha vida... — Eu vou dar um soco na sua cara com o meu punho do tamanho de um uma criança, se você terminar essa frase, playboy. Alec mordeu o lábio inferior, em seguida, bateu uma continência. — Sim, Capitão. Revirei os olhos. — Só enxague a louça como um bom homenzinho. Eu passei por ele e sorri quando eu ouvi seu suspiro dramático. — Homenzinho? Sou todo grande, baby! — É, eu percebi o quão grande seus pés eram. — eu respondi pelo corredor quando me aproximei do meu quarto. — Eles são de tamanho médio para um homem do meu tamanho! — Alec gritou. — Além disso, você sabe o que eles dizem sobre os homens com pés grandes, né? — Sim, eles usam meias grandes. — Espertinha! — Alec gritou me fazendo rir quando eu fechei a porta do quarto. Eu balancei minha cabeça ainda rindo levemente enquanto eu me movia em torno do meu quarto cinco minutos depois. Abri as janelas do quarto, troquei a roupa da minha cama junto com as fronhas e coloquei-as no cesto de lavar no canto do meu quarto. Eu peguei lençóis do meu guarda-roupa e os coloquei na minha cama. Quando essa tarefa está terminada, eu peguei o aspirador de meu guarda-roupa - sim, itens além de vestuário eram armazenados em meu guarda-roupa, porque o meu apartamento era tão pequeno que eu não tinha lugar para armazenamento - e aspirei meu quarto inteiro. Abri a porta do quarto e aspirei o corredor, em seguida, dentro do banheiro e de volta para o corredor até que o cabo do aspirador parou meus


movimentos quando me aproximei da entrada da cozinha. Voltei para o meu quarto e desliguei-o da tomada na parede do meu quarto e levei para o corredor. Deixei-o lá para que eu pudesse trazê-lo para a cozinha e sala de estar, enquanto eu estava terminado de limpar o banheiro. Eu estava prestes a perguntar a Alec como ele estava indo com a louça quando o ouvi cantar. O filho da puta não era apenas bonito, mas ele podia cantar e cantar muito bem. Sua escolha de canção fez meus olhos rolarem, no entanto. — Sex bomb, Sex bomb, I’m a sex bomb16… — Você é uma bomba sexual! — eu corrigi a letra interrompendo-o enquanto eu ia para o banheiro. As coisas ficaram em silêncio, em seguida e eu não percebi que ele entrou no banheiro até que eu olhei no espelho e o vi atrás de mim. — Você acabou de me chamar de uma bomba sexual? — Alec perguntou o olhar fixo nos meus através do espelho. Eu teria rido dele, se o seu olhar não fosse tão intenso. — Eu estava corrigindo a letra. — eu disse, então soltei um suspiro. — Você não vai pular em mim, não é? Alec levantou uma sobrancelha. — Eu sinto muito que você disse saltar em mim ou me foder17? Engoli em seco. — Alec Slater, não seja tão rude! Sorriso de Alec esticou em seu rosto. — Você acabou de me repreender, gatinha?

16

Sexbomb de Tom Jones.

17

No original: Jump me or fuck me.


Estreitei meus olhos. — Eu fiz, e eu vou chutar o seu traseiro se você continuar falando besteira desse jeito. — Eu vou manter a besteira acima, bem como qualquer outra coisa pra cima se você não parar de ser tão inocente. Franzi minhas sobrancelhas em confusão. — O que faz você pensar que eu sou inocente? Alec brincou. — Você só gritou comigo por ser rude. Eu rolei minha cabeça nos meus ombros me sentindo frustrada. — Só porque eu não gosto de você ser rude não significa que eu sou inocente. — Prove. — Alec desafiou. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Como? Alec movimentou as sobrancelhas para mim e disse: — Me surpreenda. Eu abri meus dedos. — Pare de tentar me levar a fazer algo sexual com você. Eu não vou transar com você agora nem nunca. Alec se aproximou de mim moldando a frente de seu corpo na parte traseira do meu e cobriu minhas mãos no balcão do banheiro com a sua. Ele manteve contato visual comigo através do espelho e então ele fez isso, ele abaixou a boca até a minha orelha e levemente soprou sobre ela me fazendo tremer. Sua respiração em meu ouvido fez com que meus olhos se fechassem enquanto tremores atingiram todo o meu corpo. — Eu disse que eu vou transar com você gatinha e confie em mim, eu vou transar com você, mas não até você implorar. — ele sussurrou. Suas palavras eram preocupantes, mas eu ainda mantive meus olhos fechados.


— Você tem uma melhor chance ao ensinar Storm como rolar que ter sexo comigo, playboy. Abri os olhos e pisquei para Alec que agora sorria. Eu pulei e gritei quando ele bateu na minha bunda, em seguida, saiu do banheiro quando eu tentei devolver o tapa, só que em seu rosto, em vez de sua bunda. — Não seja violenta. — Alec sorriu quando eu o segui para fora do banheiro e no corredor. Ele estava andando para trás, enquanto eu me movia em direção a ele. — Você sabe o que dizem, as ações falam mais que palavras. Alec riu. — Eu não acho que essa frase deixa tudo bem para você me bater. Dei de ombros. — Você me deu um tapa primeiro. Continuei a avançar sobre Alec. Eu não ia bater nele, mas eu ia fazê-lo pagar e quando ele tropeçou no aspirador que eu tinha deixado no corredor e caiu de bunda, meu pagamento foi recebido. — Isso é carma, cadela. — eu cantei então me virei e fui para o banheiro. Eu podia ouvir Alec resmungando para si mesmo, no corredor que me fez rir enquanto eu fazia a limpeza do banheiro. Eu me desligava de tudo quando eu limpava o banheiro; a única coisa que me chamou a atenção foi Storm quando ele entrou no banheiro. — Ei lindo. — eu murmurei. Storm roçou a cabeça contra a minha perna, então lamentou e levantou a perna antes de colocá-lo de volta no chão. Eu enxotei-o do banheiro enquanto eu rapidamente corri para o meu quarto para pegar a coleira do gancho na parede do meu quarto. Quando eu voltei no hall eu encaixei a coleira do Storm e fui para porta da sala. — Já volto, Alec.


— Aonde você vai? — perguntou Alec. — Storm precisa ir ao banheiro. — eu disse, então olhei para a cozinha só para encontrá-la vazia. Olhei para a sala e, em seguida, fiquei boquiaberta com o corpo de Alec deitado em meu sofá fazendo com que pareça menor do que era. Ele estava lendo algo. Um livro. — O que você está lendo? — eu perguntei, curiosa. — Esse livro pornô que estávamos falando antes, em minha casa. Este cara é o meu Deus! Ele acabou de foder essa garota Ana enquanto ela está menstruada. — Pare com isso! — eu gritei. — Pare de ler e abaixe o maldito livro! Ele estava lendo Fifty Shades of Grey. Fiquei tanto horrorizada e envergonhada. Alec levantou-se do sofá, colocou o livro na mesa de café e virou na minha direção. — Por que você está corando? Ele percebendo meu embaraço fez apenas com que minhas bochechas já vermelhas esquentassem ainda mais. — Oh droga, suas bochechas estão tão rosadas. — disse Alec e deu um passo em minha direção. Eu levantei minha mão livre. — Espere aí, amigo. Tenho de levar Storm lá fora, por isso, só lave a louça como eu lhe pedi para fazer meia hora atrás e se você tiver um minuto, por favor, limpe a comida e água de Storm no chão. Deveríamos ser uma equipe de limpeza. Alec fez uma reverência. — Sim, querida. — disse ele e saiu da sala de estar e foi para cozinha.


Saí do apartamento e desci correndo as escadas do meu apartamento com Storm antes de um dos vizinhos me pegar. O complexo de apartamentos não tem uma proibição de animais, mas se muitos vizinhos queixam-se, o animal ou o inquilino tem que ir. Storm é um bom cão, mas eu ainda não quero dar a nenhum dos meus vizinhos razão para me relatar de modo que é por isso que eu levo-o dentro e fora do edifício sem ser notada. Uma vez que chegamos lá fora eu fui em direção do parque, que era localizado em frente ao meu prédio. Eu nunca deixei Storm fora da sua coleira pelo simples fato de que ele nunca mais voltaria para mim quando eu o chamasse. Eu ficava apavorada que ele sairia correndo pra fora do parque um dia, se eu o deixasse sem a coleira e seria atropelado por um carro. Então, para mantê-lo seguro e meus nervos controlados, eu comprei uma guia que se estende muito longe para que ele se sinta como se ele estivesse em liberdade, enquanto ainda estava em segurança. Storm aliviou-se, logo que chegamos ao parque; peguei um dos sacos de coco de cachorro que ficavam localizados em torno de diferentes estações de todo o parque. Quando esse negócio desagradável foi ensacado e colocado na caixa,

passamos

meia

hora

andando

para

Storm

poder

esticar

as

pernas. Quando ele estava pronto, voltamos para o meu apartamento. Todo o caminho de volta eu estava me xingando por ter esquecido o desinfetante para minha mão, eu queria tanto lavar as mãos. Quando voltei para meu prédio, Storm e eu arrastamos nossas bundas subindo as escadas e no corredor do meu andar. Ouvi risos vindos de dentro do meu apartamento então eu grudei minha orelha na porta para ver se eu sabia de quem era. Eu me atrapalhei com as minhas chaves para abrir a porta, quando abriu amplamente Storm se atirou para frente e como eu tinha a coleira na minha mão, eu fui sacudida para frente e plantei a cara no chão. As coisas ficaram em silêncio depois. — Isso parece doloroso. — a voz de Alec comentou depois de um momento ou dois.


Eu gemi. — Ela está bem, ela pode ser muito desajeitada. Esqueça a Keela, vamos falar sobre você, Sr. Slater. — Por favor, me chame de Alec. — Tudo bem, Alec. Eu gemi ainda mais alto quando ouvi a voz da minha mãe. Se houvesse um inferno, eu estava nele.


—V

ocê está

bem? — Alec me perguntou quando ele me ajudou a levantar. Eu balancei a cabeça e passei a mão na frente do meu vestido enquanto eu ignorava a dor latejante nos joelhos e no peito. — Eu estou bem. Eu não estava bem, eu tinha certeza que eu tinha quebrado uma maldita costela. — Você tem certeza, gatinha? — Alec me perguntou, preocupação atada em sua voz quando ele esfregou as costas de seus dedos na minha bochecha. O sinal de terna afeição não fez nada para mim, mas quando olhei para a minha mãe eu podia ver o sorriso em seu rosto enquanto ela olhava Alec interagir comigo. Será que ela gosta dele? — Ei ma, eu não achei que você iria chegar até mais tarde. — eu disse quando me endireitei. Minha mãe cortou os olhos para mim. — Mamãe ou mãe, Keela, nunca ma.


Eu interiormente a esbofeteei. Ela era uma das poucas mães irlandesas que tinham uma preferência sobre como sua filha deve chamá-la. — Desculpe, mãe. — eu murmurei. Ela me fez sentir como uma criança novamente e eu desprezava isso. — Vamos sentar para que possamos conversar. — minha mãe disse e mudou-se para o sofá de um lugar então eu e Alec tivemos que sentar no sofá de dois lugares. — Como e quando vocês se conheceram? — minha mãe perguntou, intrigada quando estávamos todos sentados. Porra! Eu engoli minha língua horrorizada que eu nem sequer pensei em passar por cima de questões como essa com Alec na vinda de sua casa, para que tivéssemos as mesmas respostas. Comecei a suar. — Hum... bem... hum. Eu pulei um pouco quando os dedos de Alec de repente entrelaçaram nos meus. Eu olhei para ele e relaxei quando ele piscou para mim. Ele tinha essa... ou pelo menos é melhor que ele tivesse. — Nós nos conhecemos há três meses em uma boate, Sra. Daley. Nós nos demos bem imediatamente e fomos a alguns encontros, depois daquela noite. Três semanas depois de encontros eu sabia que ela era a pessoa, então, eu pedi a ela para ser minha namorada e ela aceitou. Os dias meio que se encaixavam, e voavam e antes que soubéssemos, decidimos morar juntos. Como você pode ver,


nós começamos o processo hoje, já que todas as minhas coisas ainda estão em minhas malas. Minha mãe olhou para a porta do apartamento e as duas grandes malas duffle próximas a ela. — Tem certeza de suas coisas se encaixam nessa caixa? — minha mãe perguntou, com um sorriso no rosto. Eu fechei a mão livre em um punho, eu sabia que meu apartamento era pequeno, mas ninguém mais poderia odiá-lo, exceto eu. — Nós vamos arrumar algum lugar maior com o tempo, mãe. — eu disse, meu tom cortante. Minha mãe cantarolava em resposta quando ela olhou ao redor da sala de estar. Ela provavelmente estava procurando um local que estava desarrumado para que ela pudesse esfregar isso na minha cara. Não me surpreenderia. — Alec, você poderia ser gentil e ir me fazer uma xícara de chá, por favor? — minha mãe perguntou a Alec, sorrindo radiante para ele. Eu levantei minhas sobrancelhas. Minha mãe não bebe chá. O que ela estava fazendo? — É claro, Sra. Daley. — Alec sorriu. Ele virou para mim e murmurou: — Não me dê um tapa. Eu me perguntei por que ele disse isso, e percebi porque quando seus lábios conectaram com o meu. A mão livre de Alec segurou meu rosto quando ele enfiou a língua na minha boca que estava aberta em choque. Logo percebi que porra estava acontecendo e mordi a língua de Alec fazendo-o gemer.


Eu soltei sua língua depois beijei seus lábios e sorri maliciosamente. Os olhos de Alec estavam cheios de lágrimas, provavelmente por causa da dor aguda na boca e isso me fez sorrir. — Orra, adia18. — ele murmurou, e rolou a língua ao redor de sua boca aberta. Eu gritei quando senti um beliscão na parte externa da minha coxa. Alec escondeu o sorriso e fez um movimento para ir para a cozinha, mas não podia se mover muito longe porque eu não largava da sua mão. — Hum, Keela, eu posso ter minha mão de volta? — Alec riu, mas começou a apertar a minha mão até o ponto de dor. Ele estava machucando a minha mão, e eu balancei a cabeça ligeiramente. — Não me deixe sozinha com ela. — eu murmurei. Alec puxou sua mão da minha e me deu um olhar severo que me fez coçar para mordê-lo novamente. — Converse com sua mãe. — ele sorriu. Desgraçado! Ele foi para a cozinha e desde que minha mãe estava de costas para ele, ele fez um show mostrando o dedo do meio para mim, em seguida, apontou para sua língua e boca. — Essa porra dói! Revirei os olhos para ele e virei a cabeça para enfrentar a minha mãe que estava olhando diretamente para mim. — Você perdeu uma aposta? — ela me perguntou. Eu levantei uma sobrancelha. — O quê? 18

Porra, vadia.


— Alec é realmente o seu namorado ou você perdeu uma aposta? — perguntou ela. Eu odeio que Alec podia ouvir isso, porque isso fez tudo pior. Eu não acho que eu já estive mais envergonhada por uma pergunta. — Por que você me pergunta isso? — eu perguntei, minha cabeça baixa. — Olhe para ele, ele pertence a uma capa de revista, Keela. E isso significava que ele não poderia ficar comigo? — É impossível que em sua mente que eu tenha um lindo namorado sem algum tipo de esquema estar envolvido? — eu perguntei, minha voz cheia de emoção. Alec era meu namorado falso como um favor para mim, mas ainda assim, eu poderia sair com uma pessoa bonita se eu quisesse. Não era tão improvável de uma ideia! — Claro que você pode sair com uma pessoa de boa aparência, você é uma garota muito bonita Keela mesmo que você esteja acima do peso. Oh meu Deus, eu pensei e baixei meus ombros. Por que ela sempre tem que trazer o meu peso em tudo? — Eu perdi mais de seis quilos desde a última vez que você me viu mãe. Estou perdendo lentamente, mas seguramente. Você não notou? — eu perguntei, curiosa. Minha mãe fez um gesto para me levantar e assim eu fiz. Então ela girou em torno de seu dedo, eu me virei bem, para que ela pudesse ver tudo de mim. — Você realmente parece mais magra, e eu realmente gosto desse vestido em você, ele abraça sua cintura perfeitamente. — minha mãe disse, cantarolando em apreço. Eu soltei um suspiro de alívio.


Graças

a

Deus,

pelo

menos,

a

minha

dieta

e

exercícios estavam funcionando afinal de contas. — Obrigada. — eu disse, em seguida, sentei-me novamente. As coisas ficaram em silêncio por um momento, e eu não tinha coragem de olhar na direção da cozinha para ver o que Alec estava fazendo. Estava feliz sem me preocupar com ele agora. — Quantos anos tem Alec? —minha mãe perguntou. Olhei para ela fixamente e sem piscar, porque eu não tinha a porra da ideia de qual era a resposta à sua pergunta. Limpei a garganta, em seguida, olhei para Alec, que estava olhando para mim e murmurando alguma coisa, mas eu não podia entender. — Quantos anos tem Alec? — eu repeti com um sorriso e olhei para ele de novo. Ele agora estava me mostrando a sua idade em seus dedos; ele mostrou suas mãos duas vezes em seguida, levantou oito dedos. Vinte e oito? Eu pensei que ele estava mais perto de minha idade; ele não parecia perto de seus trinta anos ou agia como tal. — Ele tem vinte e oito anos, mãe. — Hmmm. — ela murmurou, então me dispensou. — Sobre o casamento de Micah e Jason, se você verificar seu e-mail você vai ver todas as informações sobre ele. Será nas Bahamas seis dias a partir de hoje. Você e Alec estarão voando no dia vinte e um de Setembro, dois dias a partir de hoje, na segunda-feira, e voltar para casa depois de sete dias, um dia após o casamento. Seus bilhetes de avião estão incluídos no e-mail tudo que você tem a fazer é imprimi-los. Imprima o seu comprovante de alojamento para o Pink Sands Resort, pois assim, você recebe a chave do seu quarto quando você


chegar. Famílias de ambos os lados estarão nas Bahamas por uma semana, mas desde que eu não gosto do calor, eu só voarei um dia antes do casamento. Olhei para minha mãe sem expressão, piscando. Ela comprou a Alec um bilhete de avião e acrescentou-o ao quarto, ela me arrumou um resort já? Mas ela acabou de descobrir sobre ele! — Sra. Daley? — a voz de Alec disse da nossa esquerda. Eu olhei enquanto ele se movia em nossa direção da cozinha com uma xícara de chá nas mãos. — Eu aprecio você pensando em mim e me conseguir um bilhete de avião e arrumar o meu alojamento, mas, por favor, deixe-me reembolsar você... — Não, considere um presente de pré-casamento para você e Keela. Caralho, como é? — Mãe! — eu gritei. Minha mãe sorriu, maliciosamente. — Este foi um bate-papo divertido, foi um prazer conhecê-lo Alec. Obrigada por dar uma chance a minha menina. Meu Deus. — Foi realmente Keela que deu uma chance a mim. Sua filha é muito boa para mim Sra. Daley, e eu pretendo gastar o tempo que for preciso para ser digno dela. — disse Alec orgulhosamente quando ele se sentou ao meu lado e colocou o braço em volta do meu ombro, quando ele colocou a xícara de chá da minha mãe na mesa de café na frente dela. Eu poderia tê-lo apertado por dizer o que ele disse, porque o olhar chocado no rosto de minha mãe era impagável.


— É melhor eu ir. Vou ver vocês dois no dia anterior ao casamento, quando eu voar para lá. Espero que ambos estejam lindos, não me envergonhe Keela. — Eu não sonharia com isso ma. — eu disse, meu tom frio como gelo. Minha mãe cantarolava enquanto ela se levantou e ajeitou a roupa.

Adorei te conhecer, carinho. — ela disse para Alec, virou-se e caminhou em direção à porta do meu apartamento. Ela naturalmente olhou para o corredor e entrou na cozinha para Deus só sabe o que antes de abrir a porta e sair. Eu gemi de alívio e encolhi para trás no sofá. — Graças a Deus que isso acabou. Alec empurrou meu joelho com o dele. — Poderia ter sido pior. Eu olhei para ele com as sobrancelhas levantadas. — Como poderia ter sido pior? Alec sorriu. — Ela poderia ter entrado e visto eu te comendo na mesa da cozinha. Não entre na dele. — Você é doente da cabeça, você sabe disso, certo? Alec deu de ombros e olhou para a mesa de café. — Por que ela me pediu para fazer o chá, se ela não bebe? Sentei-me ereta. — Ela não bebe chá, eu tenho certeza que ela lhe pediu para fazê-lo apenas para que ela pudesse me provocar com você fora do caminho. Alec olhou para mim. — Eu a ouvi falando com você sobre seu peso e eu quero que você saiba que ela está errada. Você não está acima do peso; acho que você está com o peso ideal. Você tem um corpo lindo. Ele achava isso?


Eu corei. — Você só está dizendo isso porque eu não vou dormir com você e você não gosta de ser rejeitado. Alec piscou para mim. — Você está certa, eu não gosto de ser rejeitado de modo que é parte da razão pela qual eu quero te foder. Mas a outra parte, a parte principal, é porque você é gostosa. Eu fiz uma careta. — Eu deveria estar lisonjeada? — Sim. — Você é um idiota. Alec riu. — Isso é o melhor insulto que você tem? — Dê-me um pouco de tempo, eu vou chegar a alguns nomes feios que vai chocá-lo até o núcleo. Alec se levantou. — Eu não tenho dúvida disso nem por um segundo. — disse ele. Cocei meu braço e curiosamente perguntei: — Há quanto tempo ela estava aqui? Alec deu de ombros e pegou a intocada xícara de chá da minha mãe e a levou para a pia. — Cerca de 10 minutos antes de você voltar. Eu gemi. — O que ela falou? Alec deu de ombros, novamente. — Ela só perguntou de onde eu era, quem e onde está minha família e o que eu fazia para viver. Engoli em seco. — E o que você disse a ela? Alec olhou para mim e sorriu. — Eu disse a ela a verdade, que eu sou de Nova York e eu vim aqui com meus quatro irmãos e estou atualmente em transição entre empregos. Eu soltei um suspiro de alívio e isso fez Alec dar risada.


— Você não acha mesmo que eu iria dizer a ela o que eu fiz antes por trabalho, não é? Corei. — Você é muito aberto Alec, eu não acho que eu poderia ter certeza sobre o que sai de sua boca. Alec mostrou a língua para mim, então assobiou antes de chamar o nome de Storm. Eu fiquei boquiaberta com Storm quando ele veio pelo corredor do quarto e na cozinha. Eu tenho que chamá-lo, pelo menos, dez vezes antes de o filho da puta mesmo reconhecer-me. — Como você fez isso? Ele nunca vem para mim quando eu o chamo pela primeira vez. Alec deu de ombros quando ele se inclinou e acariciou a cabeça de Storm. — Talvez seja o tom que eu o chamei. Não deixa espaço para argumentos. Eu bufei. — Isso só deve funcionar com cães, então. Alec olhou para mim. — Ele funciona em seres humanos, também. — Não neste ser humano. Alec sorriu. — Espere até você se aquecer para mim gatinha, você vai ver o quão convincente eu posso ser. Eu me senti como se estivesse me ameaçando. — Vai ser um dia frio no inferno antes que você possa me convencer a fazer qualquer coisa, playboy. Alec piscou. — Eu vou gostar muito de completar esses desafios que você está definindo, um por um. Eu rosnei para ele fazendo-o rir silenciosamente quando ele pegou a guia do Storm da mesa e enganchou-a de volta em sua coleira. Levantei-me do sofá e


movi rapidamente para a cozinha ao lado de Storm e segurei minhas mãos na frente do peito. — Eu já o levei para fora, nós demos algumas voltas no parque. Alec levantou uma sobrancelha. — Sim, e eu vou levá-lo de novo. Eu quero que ele se acostume comigo aqui. Vou criar mais laços com ele por minha conta. Engoli em seco. Isso foi tão bonito, mas outra caminhada para o meu bebê não ia acontecer. — Eu entendo isso e é brilhante que você está pensando nele, mas eu não quero que ele vá para outra caminhada. Alec inclinou a cabeça para o lado. — Por quê? Eu suspirei. — Porque a sua respiração fica ruim quando ele faz muito em um dia, eu não quero pressioná-lo. Alec balançou a cabeça para mim. — Keela, isso pode ser difícil para você ouvir, mas Storm... — Não diga isso. — É... — Não. Diga. Isso. — Gordo. Ofeguei e dei um tapa no braço de Alec. — Seu filho da puta, ele está ali, ele pode te ouvir, caralho! Alec mordeu seu lábio inferior. — Ele não é gordo também, ele só tem uma espessa camada de pelo. Isso é tudo.


Alec sorriu para mim. — Você acabou de ultrapassar a Bee na escala de fofura. Quem? — Desculpe? — Bronagh, nós a chamamos de Bee. Ela pode ser muito fofa, mas gatinha, caramba, você também pode. Eu rosnei. — Eu não sou fofa e você não vai levar Storm pra fora. Alec esfregou o rosto com a mão livre, e disse: — Baby, eu não estou insultando o grandalhão. Só estou afirmando fatos. Ele está acima do peso e isso não é saudável para ele. Acho que devemos começar o desmame de grandes refeições em porções e sair mais vezes. Ele era de verdade? Eu coloquei minhas mãos em meus quadris. — Nós? Eu só conheci você ontem à noite e você acabou de se mudar e tornou-se o meu namorado falso hoje, e agora, de repente, há um nós? Alec estalou os dedos para mim - ele, literalmente, colocou sua enorme mão no meu rosto e estalou os malditos dedos para mim. — Somos um nós, se acostume com isso gatinha. A partir deste momento, até chegarmos de volta das Bahamas Nós somos uma unidade, um duo, uma porra de um casal - falso ou não - então sim, somos um nós. Eu pisquei. Bem, desculpe, caralho. — Seja como for. — eu murmurei e cruzei os braços sobre o peito. Alec suspirou. — Vai ser mais fácil se olharmos para este arranjo como uma relação real em vez de um ‘favor’. As coisas vão parecer mais autênticas no casamento.


Eu suspirei, porque ele tinha um ponto. — Ok, tudo bem, somos um nós. Alec sorriu em triunfo e ergueu a mão livre no ar. Eu ri e bati na mão dele com minha mão. — Eu vou levar Storm em uma caminhada rítmica, eu vou trazer uma garrafa de água para ele caso ele fique com sede. Pode começar a desembalar minhas malas se você quiser? Eu me virei e olhei para as malas duffle de Alec. — Eu acho que você tem mais porcarias do que eu. Alec riu enquanto caminhava em direção à porta do apartamento. — Eu tenho um monte de porcaria. Ele abriu a porta e, em seguida, olhou para mim e disse: — Você pode simplesmente colocar algumas das minhas coisas no quarto, mas não tudo, já que estamos indo embora para a Bahamas em dois dias, vai ser mais fácil ter tudo onde eu estou dormindo. Ele fechou a porta em seguida e me deixou olhando para ele como uma dopada. Ele pensou que ia dormir no meu quarto? Não. Claro que não.


— O

h.

Meu. Deus! Quer parar de me chutar? Eu não aguento mais essa porra! Esta noite foi a primeira noite vivendo com Alec, eram nas primeiras horas da manhã e eu estava pensando em assassinato. E o filho da puta deu seu jeito e estava dormindo na minha cama, simplesmente porque ele se recusou a sair dela quando chegou a hora de dormir. Demorou uma hora para Storm desistir de se lamentar e reclamar o lugar como seu, pois Alec não iria deixá-lo na cama. Meu quarto não é um quarto grande e com uma cama king size não deixa muito espaço. Com nós três na cama, teria sido apertado por isso Storm teve suas ordens. — Ai! Pelo amor de Deus pare de me arranhar, Keela! — a voz de Alec uivou enquanto ele chutava meus pés. Eu com raiva chutei suas pernas para longe de mim com força. — Eu não posso evitar que você se arranhe, suas pernas ficam enroscando com a minha! Eu puxei a minha perna direita para cima da cama, mas minhas unhas do pé pegaram a panturrilha de Alec. — Jesus Cristo, você é a pior pessoa para se dormir junto. — Alec estalou quando ele sentou-se na minha cama. Eu?


Eu era a pior pessoa para dormir junto? Este louco estava brincando comigo? Sentei-me e empurrei Alec no ombro com minhas duas mãos. — Vá dormir no sofá com Storm então, essa é minha cama de qualquer maneira, você deve ser grato por você estar sobre ela agora! Alec riu sem humor. — Sim, porque eu me sinto um muito sortudo de merda agora dormindo ao lado de Edward Pés de Tesoura. Desgraçado! Eu gritei quando eu mergulhei em suas costas quando ele tentou se levantar da cama. — Não é minha culpa que eu não posso encontrar meu cortador de unhas do pé, você o usou por último. Disse-lhe para deixar o meu banheiro da maneira que você encontrou, mas você ouviu? Não! Alec tossiu quando meu braço foi em torno de seu pescoço. — Deixei o maldito cortador no banheiro intocável, sua psicótica! Ele beliscou minha axila, o que naturalmente me levou a movê-la longe de seu pescoço. Ainda irritada e agora com dor por ter sido beliscada, eu agarrei o cabelo de Alec com as mãos. Alec gritou. — Meu cabelo, solte meu lindo cabelo! Eu apertei minha mão em torno de seus cabelos na altura dos ombros e puxei o que o levou a chiar de dor. — Retire o que você disse sobre meus pés e eu solto. — Vinte e três Keela, você tem vinte e três anos, então, comece a agir conforme sua idade, cacete. Ai! Tudo bem, tudo bem, eu retiro o que disse. Jesus! Eu honestamente não me importo quão infantil era, eu sorri em triunfo e soltei o cabelo de Alec, mas antes que eu tivesse a chance de sair de suas costas, ele se levantou da cama me levando com ele. Ele, então, me jogou de volta na cama e virou-se e lançou-se sobre mim. Ele ficou entre minhas pernas, agarrou


meus braços e colocou-os em cima da minha cabeça e colocou a ponta do seu nariz na ponta do meu. Isso tudo aconteceu em um piscar de olhos, eu mal tive a chance de fazer alguma coisa antes de eu perceber que ele estava na minha cara. — Você puxou meu cabelo. — ele rosnou. Eu olhei para ele através da escuridão. — Você insultou meus pés. — Suas unhas são como lâminas de barbear! Como é que é um insulto quando é verdade? Lutei debaixo dele e gritei quando ele não se mexia. — Você é muito pesado! — Ah, então agora você está me chamando de gordo? Não seja insensível, Keela. — Alec virou-se para mim com um sotaque irlandês agudo mal imitado. Eu resmunguei. — Eu me sinto como se estivesse me moendo. Alec riu. — Você é irritante pra cacete. Revirei os olhos. — Eu sou irritante? Talvez seja porque eu estou destruída de virtualmente zero sono. Você é o pior parceiro de conchinhas de todos! Ele realmente era. Era impossível se sentir confortável ao lado dele. Alec soltou meus braços e se levantou de cima de mim, ele se mudou para o meu armário e acendeu a lâmpada. Joguei minhas mãos sobre meus olhos. — O que você está fazendo?

eu gritei. — Enfrentando o que você acabou de dizer. Eu não sou o pior parceiro de conchinha, abraçar só... não é para mim. O quê?


Eu cobri os olhos e apertei até que os meus olhos se ajustaram à luz. — O que você quer dizer? — Eu só posso abraçar você até você cair no sono, mas eu não posso adormecer assim. Já tentei centenas de vezes antes, com centenas de pessoas diferentes e isso simplesmente não funciona para mim. Muita sacanagem? Eu fiz uma careta. — Por quê? Alec deu de ombros. — É estranho e desconfortável. Eu vou aceitar o desconfortável porque carinho com ele era horrível, mas eu não aceito o estranho. — O que é estranho sobre aconchegar? — Eu tenho quatro problemas com as mulheres que aconchegam e vou enumerá-los em conformidade. — Aqui vamos nós. — eu murmurei. Lamentei que eu perguntei essa merda. Alec me ignorou e colocou o dedo indicador no ar. — Número um, eu sempre fico com o rosto cheio de cabelo quando aconchegado com uma mulher e eu não me importo o quão gostosa a mulher é ou se ela tem uma boceta de ouro, eu não gosto disso. Boceta de ouro? Que. Porco! Alec ignorou meu lábio enrolado de nojo e levantou um segundo dedo. — Número dois, meu braço fica preso quando uma mulher deita sobre ele. Isso normalmente não me incomoda, mas os alfinetes e agulhas que atacam meu braço poucos minutos depois que ele fica dormente isso me incomoda.


Pensei nisso interiormente e dei de ombros - eu tinha que dar isso a ele, não parecia bom mesmo. — Número três. — disse Alec, seu terceiro dedo agora ereto no ar. — Eu fico com um tesão estranho quando abraço e não sei se fodo uma mulher até despertar ou apenas fico ali até que ele vai embora. A maioria das mulheres gostaria de ser fodida até despertar, mas conhecendo a minha sorte com a mulher que eu estou transando provavelmente gritaria estupro e me prenderiam. Mordi o interior do meu lábio para que eu não risse. Alec colocou o quarto dedo para cima. — Depois, há o número quatro, aconchegar com você. Você é a primeira pessoa a dividir uma cama comigo, sem transar. Inferno, você ainda nem me beijou e nós vivemos juntos o que faz tudo mais duro. Trocadilho completamente intencional. — Correção, nós nos beijamos na frente da minha mãe hoje. Alec zombou. — Em primeiro lugar, eu beijei você, você não me beijou, por isso ainda está de pé que você não me beijou. Em segundo lugar, não foi exatamente um beijo, porque você praticamente arrancou minha língua. Eu ri levemente quando ele colocou as mãos nos quadris nus e me olhou. — Você precisa mudar suas maneiras de pensar, pense em mim como uma irmã ou como uma melhor amiga. Alec franziu os lábios em desgosto. — Eu não posso pensar em você como uma irmã, porque eu quero foder você. Uau. — Jesus, você é sempre tão sem rodeios? — eu perguntei e balancei a cabeça. — Sim, eu sou.


Eu gemi. — Bem, pare com isso. Eu não sei quantas vezes eu tenho que lhe dizer que o sexo não vai acontecer entre nós. Você é gostoso, muito gostoso, mas Alec, você é um idiota também. Alec sorriu para mim. — Nós podemos foder por eu ser um idiota. — Você é impossível! Eu ia dar um soco nele, se ele continuasse com isso. Alec riu. — Eu só estou brincando com você. Olhei para ele e balancei a cabeça. Ele não estava brincando. Ele realmente queria me foder e quanto mais eu o negava, mais ele tentava me seduzir. Este era o lugar onde o meu super autocontrole era extremamente importante. Eu não vou ceder e dormir com Alec ou qualquer homem a menos que haja algo entre nós. Estou bem ciente de que esse modo de pensar pode dizer que eu não faço sexo há muito tempo, mas eu me recuso a me entregar a alguém que só quer o meu corpo para uma brincadeira suja, e isso é tudo para o que Alec me queria. Sexo. — Nós moramos juntos para eu me sentir confortável com você para que fingir sermos um casal seja mais fácil na próxima semana no casamento. Já estamos falhando no quarto porque eu não consigo mais dormir com você, é horrível. Eu estou a um passo de me tornar assassina. Alec estreitou os olhos para mim. — Desafio aceito. O quê? — Alec, eu não estou desafiando você... — Tarde demais, eu já aceitei o desafio, então, deite de volta sob as cobertas que você está prestes a ter a porra da melhor noite de sono que você já teve. Você estará tão bem descansada amanhã que você não vai querer dormir sem mim de novo.


Isso era estranho. — Há algo de errado com você. Alec pulou na minha cama. — Diga-me algo que eu não sei, gatinha. Obriguei-me a voltar para a minha cama ao lado de Alec. — Você sabe que você pode ficar apenas ao seu lado da cama e eu poderia ficar com o meu? — Tentei fazer isso, você simplesmente continua rolando na minha direção. Eu grunhi quando cheguei embaixo das cobertas. — Porque é a porra da minha cama. — eu murmurei. — O que foi isso? — perguntou Alec. Eu me deitei e apertei minhas mãos em punhos enquanto eu puxava meu cobertor em volta do meu corpo. — Nada. — eu rosnei. Alec ficou em silêncio e eu também O silêncio continuou, permitindo que meus olhos fechassem. Depois do que poderia ter sido um minuto ou dez eu podia me sentir começar a cochilar, mas virou uma merda quando senti um puxão no meu cabelo. Eu subi as mãos para ver em que o meu cabelo foi pego quando minha mão pegou outra mão. — Alec. — eu rosnei. — Me desculpe, eu pensei que você estava dormindo. Eu não me virei para ele ou soltei sua mão enquanto eu disse: — Você esperou até eu dormir pra poder puxar meu cabelo?


— Eu não estou puxando-o, apenas correndo os dedos através das pontas... eu faço isso quando estou cansado, isso me ajuda a adormecer. Oh meu Deus. Eu não deveria ter achado isso bonito, eu não queria que Alec tocasse em qualquer parte de mim, mas caramba eu gostei. — Tudo bem, você pode brincar com o meu cabelo. Só tente não puxá-lo, está bem? — eu murmurei e soltei a mão de Alec. — Obrigado. — ele disse, e eu podia ouvir o sorriso em sua voz. Sabendo que ele estava sorrindo me fez sorrir e perceber isso me assustou. Eu tenho que permanecer forte quando se trata de Alec. Muito forte.


— V

ocê já

transou com Alec? — Aideen me perguntou quando eu abri a minha porta da frente para ela. Eu bocejei e esfreguei os olhos enquanto ela me empurrava. — Bom dia para você também, docinho. — eu disse enquanto eu fechava a porta do corredor. — Bom dia. — Aideen cantou. — Voltando para minha pergunta, você já transou com Sr. Slater? — Eu posso responder isso para você, se você quiser? Eu não olhei por cima do meu ombro quando Alec falou, mas quando me virei para Aideen vi que sua boca estava aberta, assim, eu cheguei à conclusão de que ele estava, mais uma vez, sem camisa. — Infelizmente Aideen, a vagina de Keela ainda é um território desconhecido para mim. — Alec suspirou fazendo Aideen gargalhar. Revirei meus olhos enquanto eu abri a torneira e enchi um copo com água.


— Você é nojento. — eu disse, então tomei a minha água e coloquei meu copo na pia, em seguida, virei-me. Peguei uma toalha de chá em seguida, e atirei-a em Alec que pegou em sua mão direita. — Coloque um pouco de roupa, ninguém quer ver metade de seu corpo nu a esta hora da manhã. — Eu quero. — Aideen entrou na conversa. Olhei para Aideen com desgosto. — Deixe-me reformular isso, ninguém com qualquer autorrespeito quer ver metade de seu corpo nu a esta hora da manhã. Aideen bufou, mas não disse nada enquanto Alec enfiou o polegar por cima do ombro e disse: — São 12:30, não é de manhã mais. Senti minhas sobrancelhas saltarem quando virei meus olhos para o relógio na parede atrás Alec. — É tão tarde? Alec sorriu. — Eu lhe disse que você teria uma boa noite de sono. Ele estava certo, mas eu não iria admitir isso. — Eu não consegui dormir até as três ou quatro da manhã por causa de você então obviamente eu dormi até tarde. Olhei para Aideen quando ela estalou os dedos na minha direção. — Você não conseguiu dormir até as três ou quatro da manhã por causa de Alec? Garota, é melhor você explicar! Alec bufou. — Não é nada empolgante, confie em mim. Eu assobiei para ele então olhei para Aideen. — Ele expulsou Storm do quarto e o fez dormir no sofá porque ele não iria dormir lá. Ele também me chutou muito durante a noite e eu não conseguia dormir, até que eu abordei o problema.


— Ao abordar o problema ela quer dizer me arranhar até a morte com sua navalha como unhas dos pés. Aideen rachou de rir que só aumentou o meu temperamento. — Vá se foder! — eu bati em Alec enquanto eu passei por ele e fui para o banheiro. Bati a porta atrás de mim para bloquear Aideen e Alec enquanto eu procurava a porra dos meus cortadores de unha. Eu estava furiosa ao descobrir que eles estavam em cima do balcão, assim como Alec disse que eles estavam. Eu com raiva me sentei ao lado da minha banheira e coloquei meu pé no assento do vaso sanitário fechado e passei a trabalhar cortando as unhas dos pés até que elas estavam em um comprimento seguro. Eu odiava que elas estavam muito longas como Alec disse. — Keela, quanto tempo você vai demorar antes que possamos ir? — a voz agora rindo de Aideen gritou da cozinha. Franzi minhas sobrancelhas em confusão. Nós estávamos indo para algum lugar? — Ir para onde? — eu gritei. — Às compras, duh. Compras? — Compras para quê? Eu pulei quando a porta do banheiro, de repente se abriu. Não sei por que eu me cobri com as minhas mãos, eu não estava nua, mas se estivesse, Aideen teria visto tudo. — Compras para o que você vai usar no casamento, você viajará amanhã. Sério Keela, vamos com isso.


Eu gemi e levantei minhas mãos para esfregar meu rosto, compras de roupas completamente escaparam da minha mente. — Eu tenho 350 euros para tudo, será suficiente? Eu esperava que fosse o suficiente, isso é tudo que eu poderia poupar de minhas economias, sem colocar-me em dívida. Aideen acenou diante de mim. — Por favor, eu posso fazer isso esticar com facilidade. Eu dei uma olhada Aideen. — Eu quero ficar bem, Ado, não barata. Aideen colocou as mãos nos quadris e disse: — Vamos deixá-la sexy, mas com um orçamento bom. Eu ri. — Você está pronta para o desafio, então? Aideen riu. — Eu cuido disso, Kay. Eu sorri. — Eu confio em você. Eu ri quando Alec colocou a cabeça na moldura da porta o que fez Aideen gritar de susto. Ele riu e se esquivou de suas mãos balançando. Ele colocou seus braços ao redor dela por trás e colocou as mãos ao lado do corpo. — Eu ouvi você dizer que tem 350 euros para comprar roupas para estas férias? — Sentença de morte - não para férias, mas sim, você ouviu isso corretamente. Alec balançou a cabeça. — Nenhuma namorada minha faz compras em um orçamento, isso é por minha conta. Olhei para Aideen quando seus olhos quase caíram de sua cabeça. — Posso ser sua namorada, por favor?


Revirei meus olhos quando Alec riu e disse: — Claro que você pode. Vou estar sempre disposto para um ménage à trois com você e a gatinha. Em seus sonhos, playboy. — Ha-ha muito engraçado, mas não, eu não vou pegar o dinheiro de você Alec. — Por que não? —Alec perguntou. — Sim, por que não? — Aideen ecoou. Sério, ela também? — Porque eu não sou uma sanguessuga. Eu não preciso de dinheiro de um homem, eu cuido de mim mesma. Aideen gemeu. — Dá um tempo Kay. Alec quer ajudá-la por isso deixe-o ajudar. — Sim, deixe-me ajudar. Estreitei meus olhos para os olhos azuis de bebê, então bufei. — Ele provavelmente vai querer que eu tenha relações sexuais com ele como pagamento pelo dinheiro. Alec olhou fixamente. — Keela, eu já te disse que eu não vou importunála para te foder. Você vai tomar esse caminho para mim quando você estiver bem e pronta. Eu senti meu queixo cair aberto, assim que Aideen caiu na gargalhada. Alec riu também, em seguida, beijou o alto da cabeça dela, soltou os braços dela e saiu do banheiro. Eu cruzei os braços com raiva. — Você acredita na merda que sai da boca dele?


Aideen sorriu. — Sim, eu acredito, e se você quer que isso funcione é melhor manter a boca fechada e tolerá-lo. Ele está te fazendo um favor, afinal de contas, agora se apresse para que possamos sair. Eu suspirei quando eu me levantei da minha posição sentada do lado da banheira. — Isso vai ser minha maior realização. — eu disse. Aideen ergueu as sobrancelhas e perguntou: — O quê? — Apenas me manter de boca fechada.

— Faça-a parar! Eu não posso entrar em outra loja, eu apenas não posso fazer isso. Olhei para Alec e ri. Parecia que ele estava prestes a chorar e cair no chão de cansaço. Era atualmente seis da tarde e tínhamos saído às compras no centro de Dublin, nas últimas cinco horas. O smoking dele e os sapatos eram a primeira coisa que comprei porque era fácil e simples. Alec pendurou o smoking que veio na embalagem própria na parte traseira de seu Jeep, enquanto Keela e eu fomos a algumas lojas na Grafton Street. Eu comprei todos os elementos essenciais para umas férias em um país estrangeiro, como trajes de banho, toalhas, protetor solar, chinelos, tudo. Quando Alec nos encontrou em Pennys ele também tinha itens que um homem precisaria para férias em um país quente. Sua cesta estava muito mais leve do que a minha, porque ele literalmente tinha acabado de comprar um par


de sapatos slip-on19, quatro pares de calções de cores neutras, quatro camisetas brancas, quatro camisetas coloridas, um pacote de cuecas boxer e uma escova de dente. Ele disse que iria se contentar com o que eu tenho comigo, caso ele precisasse de alguma coisa. Eu não sei o quanto ele pode se contentar com produtos femininos, mas eu não questionei, porque eu estava cansada. Eu estava pronta para ir para casa depois de uma hora fazendo compras, mas Aideen estava em seu elemento, então eu nem sequer mencionei a palavra casa, ela provavelmente teria me machucado se eu mencionasse. — Quanto tempo antes que possamos ir para casa? — Alec gritou para Aideen que estava alguns passos à nossa frente. Aideen se virou e sorriu. — Temos tudo. Nós só precisamos ir ao cabeleireiro e colocar o gruig de Keela sob controle. O rosto de Alec franziu em confusão. Eu ri. — Para o que é essa cara confusa? Alec olhou para mim e perguntou: — O que gruig quer dizer? — Isso significa que cabelo em gaélico... em irlandês. Alec ergueu as sobrancelhas. — Você fala irlandês? Dei de ombros. — Eu não sou fluente, eu sei a maioria do que Aideen diz, mas eu ainda fico perplexa de vez em quando. Alec olhou para Aideen, depois de volta para mim. — Aideen é fluente? Eu assenti. — A família dela é fluente e ela também. Alec sorriu e olhou para Aideen. — Como é gatinha em irlandês?

19

Calçado que não tem cadarços, é só deslizar o pé para dentro para calçá-lo. Eles também são

conhecidos como iates.


Aideen riu e disse: — Puisin. Revirei meus olhos e cruzei os braços sobre o peito quando Alec riu. — Oh, isso é perfeito pra caralho. Eu olhei para ele. — Eu não gosto de ser chamada gatinha20 em Inglês e muito menos em irlandês por isso nem sequer pense nisso. — Eu não posso te chamar de minha pequena puisin então? Eu queria rir, seu sotaque e pronúncia de puisin eram adoráveis. — Não, você não pode. — Nós vamos ver isso. Rosnei fazendo-o rir. — Aideen, como se diz menina bonita em irlandês? — Eu iria com cailin deas. — Soletre para mim, por favor. — disse ele, em seguida, pegou seu telefone e bateu na tela enquanto Aideen soletrava as palavras. — O que você está fazendo? — perguntei. — Mandando uma mensagem ao meu irmão com o que significa menina bonita em irlandês, que vai ajudá-lo quando ele e Bronagh estiverem discutindo. Eu ri. — Você acha que ela vai derreter? Alec olhou para mim e assentiu. — Bronagh vai pensar que Dominic se esforçou para descobrir sua expressão de carinho para ela em sua língua nativa. Será uma foda instantânea para ele. Meu rosto vincou. — Você é tão desagradável.

20

Kitten


Alec riu. — Eu estou apenas cuidando do meu irmão. Revirei meus olhos. — Que seja, vamos apenas arrumar meu cabelo para que possamos sair daqui. — Eu concordo. Aideen acenou para que a seguíssemos. Alec me cutucou enquanto caminhávamos. — Temos todas as coisas materiais necessárias para este casamento, estamos muito bem preparados quanto a isso. Storm está sendo um cachorrinho bonzinho para Aideen, ele será feliz com isso, a propósito. Tudo o que precisamos é que você esteja pronta... você está? Eu continuei olhando para frente enquanto caminhamos. Eu estava pronta para enfrentar Jason, Micah e o resto da minha família louca? — Nós vamos descobrir em breve.


—V

ocê acha

que alguém é um terrorista neste avião? — murmurei para Alec quando pegamos nossos assentos na classe econômica. Estávamos no aeroporto de Dublin e chegamos aqui cerca de quatro horas. Eu era uma bagunça nervosa desde o momento em que passei meus pés através das portas de entrada do aeroporto e eu não estava mais relaxada, agora que eu estava no avião. — Jesus, Keela. Fale baixo, você não diz coisas como essa em um avião. Eu ignorei o chiado na voz de Alec e olhei ao meu redor e em cada rosto que estava na minha vista. Eu pulei quando o cotovelo de Alec cutucou meu braço. — O quê? — eu atirei. Ele olhou para mim e balançou a cabeça. — Por que você não me disse que tem medo de voar? Lambi meus lábios e olhei diretamente para a parte traseira do assento na minha frente. — Porque eu não sabia que eu tinha medo, até que entrei no aeroporto.


Isso não era uma mentira; eu nunca estive em um avião antes, então tudo isso foi muito inesperado. Alec esfregou o rosto com as mãos. — Você se sente como se fosse surtar? Eu olhei para ele com as sobrancelhas levantadas. — O que você quer dizer com 'surtar'? — eu perguntei, intrigada. Alec mordeu o lábio inferior antes de liberá-lo. — Você se sente com vontade de gritar, chorar ou fazer qualquer outra coisa para fazer uma cena e nos retirarem do avião. Eu queria dar uma resposta sarcástica, mas não o fiz, simplesmente porque eu não sabia se eu iria fazer alguma das coisas que Alec acabou de mencionar. — Eu não sei. Alec amaldiçoou e depois se inclinou para mim e disse: — Eu não tenho nenhuma pílula para dormir ou relaxantes musculares comigo, mas a tripulação pode ter alguma. Vou ver se consigo alguma coisa para ajudá-la a relaxar. De repente eu entrei em pânico quando Alec fez um movimento para levantar, então eu estiquei, agarrei a mão de Alec e segurei-a firmemente na minha. — Não me deixe sozinha! Alec tentou puxar a mão da minha e quando eu não soltei, ele grunhiu e se inclinou ainda mais perto em minha direção. — Keela, eu estarei de volta logo. Eles não vão decolar até que todos estejam em seus lugares, eu não sou exceção. Ele estava certo, não iria decolar a menos que todos estivessem seguros em seus assentos.


Engoli meu nervosismo e lentamente soltei a mão de Alec. Olhei por cima dos assentos à minha frente e até a parte superior do avião onde eu podia ver a tripulação se mover. Olhei para Alec e franzi a testa. — Você não precisa de permissão escrita para medicamentos prescritos em aviões? Alec acariciou minha cabeça. — É bonitinho que você ache que eu preciso de permissão para alguma coisa que eu quero. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Como você vai conseguir... espere, Alec, você não vai paquerar uma delas... vai? Ele simplesmente sorriu para mim, então piscou quando ele se levantou e se moveu lentamente para o corredor. Eu estava nervosa, mas não nervosa o suficiente para esquecer o vaguear dos olhos dos meus companheiros de viagem que olhavam Alec enquanto ele se movia. — Oh, pelo amor de Deus. — eu murmurei. Isso era ridículo, ele era gostoso, mas alguns desses homens e mulheres estavam parando seus movimentos e focando Alec enquanto caminhava era simplesmente estúpido. Desviei o olhar de Alec e os meus companheiros de viagem e me ocupei afivelando o cinto de segurança. Tentei apertá-lo tanto quanto eu podia, mas eu estava lentamente me sufocando e tive que soltá-lo um pouco. Eu li o manual de segurança que acompanha o meu assento e memorizei onde as saídas no avião eram e onde o meu colete salva-vidas estava, apenas no caso. Tudo bem. Isso ia ficar bem. Eu ia ficar bem. Eu sorri e senti-me relaxar um pouco até que eu ouvi uma conversa dos dois homens que estavam sentados atrás de mim. — Você ouviu que encontraram o avião que desapareceu há algumas semanas? — um homem disse.


— Sim, ele caiu em algum lugar do oceano, todos morreram no impacto as pessoas estavam dizendo. Acho que o piloto estava com ele em... Eu parei de ouvir os homens e me concentrei no início da conversa. Um avião caiu no oceano... e todos os passageiros morreram no impacto! Ah, porra nenhuma! Eu soltei meu cinto de segurança e fiquei em pé tão rápido que Usain Bolt iria me ver como uma séria concorrente. Olhei para cima e peguei o olhar de Alec enquanto ele caminhava pelo corredor e para os nossos lugares. — Eu tenho que sair deste avião. — eu disse, meu peito subindo e descendo rapidamente. Eu não percebi o quão rápido eu estava respirando, mas quando percebi, comecei a perceber tudo o resto. Eu estava suando, meus conteúdos estomacais ameaçaram derramar a qualquer segundo, e eu realmente precisava fazer xixi. — Gatinha, olhe para mim. Eu balancei minha cabeça e empurrei o peito de Alec quando ele me bloqueou em nossos lugares. Ele estava enganado se pensou que estava me mantendo aqui. Eu passaria por cima dos assentos para sair deste vibrador de prata se fosse preciso! — Não, eu quero ir para casa. Eu não quero estar aqui! Ouvi minha voz falhar e eu senti lágrimas picarem os meus olhos. Eu funguei ruidosamente e abaixei a cabeça. — Alec, por favor, você tem que me tirar daqui. — Baby, eu tenho uma bebida feita para você que você vai relaxar em apenas alguns minutos. Eu prometo que você vai se sentir perfeitamente bem voando depois de beber. Eu olhei para Alec e pisquei. Meu piscar causou minhas lágrimas a cair o que fez Alec franzir o cenho. Ele levemente sorriu para mim quando ele


estendeu a mão esquerda e usou o polegar para limpar minhas lágrimas. Eu olhei para longe dele e para baixo a sua mão direita, que continha um copo. — O que tem nele? — perguntei quando eu olhei de volta para Alec. — Algo para fazer você se sentir melhor. Eu estava desconfiada da bebida, Alec, e toda essa situação, mas eu decidi tomar a bebida e sentar, porque quando eu percebi toda a seção treinada na porra do avião estava olhando para mim, eu queria morrer. — Eu sinto muito, eu não queria reagir assim. Apenas me assustei... — Ei, você não precisa pedir desculpas a mim ou qualquer outra pessoa. Você me entendeu? — perguntou Alec. Eu assenti, em seguida, levei o copo aos lábios e bebi de uma só vez. Eu bati meus lábios algumas vezes antes de lambê-los, havia um bom sabor frutado da bebida. — Sem álcool? — eu questionei. — Não, você não deve misturar álcool com um comprimido para dormir. Comprimido para dormir? — Você me deu um comprimido pra dormir? — perguntei a Alec, com os olhos arregalados. — Sim, eu sinto muito, mas eu achei que seria melhor para você dormir durante todo o voo. — Você decidiu? Que tal você me deixar tomar minhas próprias malditas decisões! — eu chiei em voz baixa desconfiando de nossa proximidade com os outros passageiros. Alec suspirou. — Você não estava muito razoável quando você estava tentando dar um jeito de descer do avião, Keela.


Eu zombei. — Você parecia ter tirado o melhor proveito dessa situação não é? Quem você fodeu com o dedo, a fim de conseguir a bebida, hein? Alec começou a rir, e assim fizeram os homens atrás de mim. Minhas orelhas queimaram quando mortificação me inundou. — Eu te odeio! — eu rosnei. Alec ainda estava rindo quando ele disse: — Eu gosto de você, gatinha. Ele era um filho da puta! Eu cruzei os braços com raiva em meu peito e olhei para fora da janela do avião. Este era provavelmente o pior lugar para eu estar sentada agora, mas olhando para o aeroporto me distraiu do estúpido do Alec. Virei para frente alguns minutos depois, e recostei-me em meu lugar enquanto

eu

observava

a

tripulação

passar

por

seus

exercícios

de

segurança. Meus olhos começaram a ficar pesados então, e mantê-los abertos tornou-se uma verdadeira luta. O tempo pareceu dobrar então, porque de repente os passageiros estavam totalmente encaixados, a tripulação estava em sua própria área presos com segurança em seus lugares e o avião estava se movendo. Não só ele estava se movendo, mas ele estava no maldito céu. — Uau! — eu gritei. Como decolou sem eu notar? Tudo o que fiz foi achatar meu rosto na pequena janela para que eu pudesse ver lá fora. — Isso é uma nuvem grande pra caramba! Senti as mãos em mim e então o riso no meu ouvido quando eu fui levemente puxada para trás para minha posição sentada.


— Pare gatinha e feche os olhos para mim. Olhei para Alec cujo rosto estava embaçado, tudo o que eu podia ver eram seus olhos. — Seus olhos são bonitos. Os cantos de seus lindos olhos azuis vincaram. — É? Bem, eu também acho que você tem olhos muito bonitos gatinha. Eu ri. Sim, dei uma risadinha. — Eu gosto da sua voz. — eu murmurei quando eu me inclinei para frente. — O que mais você gosta de mim? — a voz de Alec perguntou distante. — Abdômen. — eu respondi. — E sua bunda. Ouvi o riso, mas estava muito longe. Tudo parou e minha mente ficou em branco, a última coisa que eu vi foi um par de lindos olhos azuis olhando para mim antes que a escuridão me consumisse.

Eu estava desconfortável.


O colchão da minha cama era ou irregular como o inferno ou as patas de Storm estavam debaixo de mim e estavam cavando em minhas costas. Eu queria dizer a ele para se mover, mas minha garganta parecia engraçada, como se ela estivesse formigando. Eu lentamente pisquei os olhos abertos e assim quando eu estava prestes a sentar-me eu congelei. Eu ouvi uma estridente risada irritante e isso me confundiu pra cacete. Quem diabo estava rindo? Eu foquei meus olhos em meu redor e depois de alguns segundos eu me lembrei de onde eu estava. Eu estava no avião indo para a Bahamas para o casamento de Micah e Jason. Eu estava acabando de acordar, mas eu não me lembro de adormecer. Lembro-me de surtar sobre o voo e depois Alec me dar uma bebida. Uma bebida batizada para me relaxar... ou me nocautear. Eu não estava sentada na posição vertical, como eu achava que estava. Eu estava inclinada para direita sobre uma superfície dura. Sem ser totalmente coerente, eu ainda sabia que era no peito de Alec que estava apoiada e era por isso que minhas costas estavam doendo. Eu estava prestes a sentar-me ereta e espreguiçar minhas costas iria quebrar, mas a risada que eu ouvi antes soou novamente e chamou totalmente minha atenção. Que fique bem claro que eu não tenho nenhuma reclamação sobre Alec, ele é meu namorado falso e está neste avião fazendo um favor para mim. Eu não gosto dele dessa forma ou quero que ele se sinta proibido de flertar com outras garotas. Dito isto, ele não deve flertar com uma aeromoça quando estou deitada em seu peito, porra!


— O que está acontecendo aqui? — perguntei no meu tom mais firme enquanto me aprumei. Foi difícil, porque eu tinha acabado de acordar e minha voz estava crepitando. Duvido que eu soe como algo além de um fumante inveterado. Eu queria sorrir quando a aeromoça que estava encostada em Alec pulou na vertical como um peixe fora d'água. — Bom dia, bela adormecida. Como ele ousa tentar ser legal quando ele estava flertando com a aeromoça enquanto eu estava dormindo nele. Ele era um agente livre, mas olá, eu estava deitada em cima dele! Cortei meus olhos para ele e encarei. — Mantenha sua língua atrás dos dentes antes que eu a corte. As sobrancelhas de Alec pularam. — Você não é uma pessoa matinal, não é? Eu era tão óbvia? — Não, e eu não gosto de pessoas matinais... ou matinais... ou as pessoas. — Uau, eu sou um cara de sorte de ter você, baby. Porco sarcástico! — Morda-me. Alec bufou e olhou para a aeromoça que ainda estava congelada como uma estátua. — Você está bem, querida? — ele perguntou a ela. Querida? Por-fa-vor!


A mulher saiu de seu torpor e focou em Alec, o sorriso que se abateu sobre seu rosto era tão grande que eu senti pena de suas bochechas. — Eu estou ótima Sr. Slater, obrigada. — Eu estou ótima Sr. Slater, obrigada. — eu imitava a voz da mulher. A mulher de repente se desculpou para que ela pudesse voltar a trabalhar. Eu não disse adeus ou a vi sair, mas tenho certeza que Alec fez. — Você é terrivelmente nojento. Você não podia esperar para experimentar e se juntar ao mile high club21 com a aeromoça Barbie até um momento em que eu não esteja dormindo em você? Eu estalei minhas costas, cruzei os braços sobre o peito e olhei para frente. — Keela? Eu defini o meu queixo. — O quê? — O que faz você pensar que eu já não seja uma parte ao mile high club? Eu virei minha cabeça para Alec, desdobrei meus braços e o empurrei. — Você realmente é nojento! — Não elimine isso até que você experimente. Eu zombei. — Eu não penso assim, playboy. A risada de Alec parou e um rosnado tomou o seu lugar. — Foi engraçado nas primeiras vezes que você me chamou assim, mas pare agora, por favor. Eu sorri quando olhei pela janela do avião. — Eu não penso assim, playboy.

21

Termo aplicado coletivamente aos indivíduos que têm relações sexuais a bordo de aeronaves.


Eu senti o olhar de Alec então eu me virei para olhar para ele e sorri quando o encontrei, fazendo furos em mim com os olhos. — Se olhares pudessem matar, eu estaria morta. — eu brinquei. — Meus bonitos olhos não vão prejudicá-la, não se preocupe. Pretensioso demais? — Você acabou de chamar seus próprios olhos de bonitos? Alec sorriu diabolicamente então e isso me deixou um pouco desconfortável. — Não, você disse que eu tenho olhos bonitos. Ele estava drogado? — Você está no seu juízo perfeito? Eu nunca disse que você tem olhos bonitos... — Sim, você disse. Bem antes de adormecer. Você disse que eu tenho olhos bonitos. Senti meu rosto esquentar. Foi a merda que ele me deu para me nocautear, que disse, não eu! — Eu disse algo mais? — murmurei. Alec inclinou-se para mim e sussurrou uma voz lenta e sedutora. — Você disse que gosta da minha voz, meu abdômen e minha bunda. Eu ofeguei de forma audível. — Eu não! Alec riu. — Você sim. Eu estava mortificada, absolutamente mortificada! — Eu te odeio agora.


Alec riu de mim e por um momento o meu embaraço e raiva diminuíram quando eu dei-lhe o dedo. — Isso foi apenas rude. — Desculpe, eu não posso evitar. — Ah, o dedo do meio tem uma mente própria, então? — Alec perguntou com um olhar divertido. Eu olhei para ele e disse: — Sim, e ele estava apenas me defendendo. Alec começou a rir, que nos ganhou alguma atenção de pessoas sentadas perto de nós. Eu dei um chute de lado na canela debaixo da mesa, fazendo-o se perder na sua risada. — Você nunca cala a boca rindo? Você parece uma hiena! Alec ainda estava levemente rindo quando ele disse: — Eu sou uma pessoa feliz e se isso me faz como uma hiena, então que assim seja. Eu balancei minha cabeça. — Ninguém deve estar tão feliz como você a 30.000 pés acima no ar.’ — Estamos na verdade abaixo de 10 mil pés, olhe pela janela e você vai ver. Você não pode sentir-nos descer? Concentrei-me no movimento do avião e realmente o senti descer. — Isso significa que estamos quase lá, não é? — eu perguntei, esperançosa. Eu mal podia esperar para sair deste avião. — Sim, estamos quase lá. Você está animada? Isso foi uma pergunta séria? — Um pesadelo acaba quando eu sair desse avião e outro começa, quando eu pisar nas Bahamas. Estou muito animada.


— Você é sempre tão sarcástica? — Sim. — Eu estou em um passeio selvagem com você, não estou? — perguntou Alec. Olhei para ele e sorri. — Você não tem ideia, amigo.

Estávamos fora do avião, graças a Deus, fora do aeroporto, mais uma vez, graças a Deus, e agora em nosso caminho para o Pink Sands Resort, onde o casamento de Micah e Jason seria. Você pode agradecer ao Diabo por isso. Eu estava tensa e irritada no carro a caminho para o resort até mais ou menos vinte minutos se passarem e chegarmos a um ponto fora de um belíssimo hotel. — Oh meu Jesus. — eu sussurrei ganhando um ronco de Alec, que eu ignorei. — É muito bom eu acho. — ele murmurou. — Muito bom? É lindo! Nunca vi algo tão bonito antes. — eu disse em reverência olhando para fora da janela. — É apenas um hotel. Eu me virei e olhei para ele. — Olhe o detalhe, o layout e as posições do mesmo. É como um belo pano de fundo. — eu disse, então balancei a cabeça. —


Ele pode não ser tão bom para você, mas eu nunca estive em um antes, então isso é lindo para mim. Eu estava prestes a me virar quando Alec franziu a testa para mim. — Você nunca saiu de viagem antes, como nas férias? Nunca? Dei de ombros. — Não, esta é a primeira vez que eu deixei a Irlanda. Pensei que tinha te dito isso? Alec não disse nada quando chegamos a uma parada final. Nós dois saímos do carro, eu com um sorriso no meu rosto enquanto eu olhava ao redor para ver Alec com uma face passiva diante. Eu não me importava se ele estava irritado porque estava cansado, eu também estava cansada, eu sei que eu dormi na viagem de avião, mas eu ainda estava cansada. Mas cansada ou não, eu não ia agir como uma cadela para ele para que ele parasse de agir como um para mim. Fui para o hotel realmente não me importando com Alec atrás de mim. Eu passeei pelo saguão do hotel até chegar ao grande balcão, onde um jovem sorriu para mim. — Bem vindo ao Pinks Sands Hotel. Como posso ajudála hoje? — ele perguntou educadamente. Meu tom mudou de repente enquanto eu sorria; eu estava tão feliz que eu estava aqui. Obviamente não pela razão que eu estava aqui, eu estava muito feliz de estar em um lugar tão bonito. — Obrigada, estou fazendo o check in. — Nome? — perguntou ele. — Keela Daley. Ele digitava no computador, em seguida, afastou-se e pegou uma chave da parede. — O seu número de quarto é 4-76, senhorita Daley. Você estará no quarto andar. Aproveite sua estadia e se você precisar de alguma coisa o telefone em seu quarto liga para a recepção... para mim. Eu peguei a minha chave, ainda sorrindo amplamente. — Obrigada.


— De nada. — ele sorriu de volta. Eu me virei e esbarrei em Alec, que estava atrás de mim com um sorriso no rosto. — Ei babe. — ele sorriu, olhando para mim. Eu levantei os olhos e olhei em volta para ver quem estava falando. — Com quem está falando? — eu perguntei, confusa. Ele bufou. — Você, é claro. Pegou a chave do nosso quarto? — ele perguntou feliz. O que estava acontecendo aqui? Por que ele estava tão feliz de repente? Eu olhei para ele, então, levantei a minha mão que continha o cartãochave para o nosso quarto. — Ótimo, vamos lá para cima, então. — ele cantarolou e pegou minha mala antes de ir para o elevador. Eu tropecei atrás dele e entrei no elevador, apertando o botão para o quarto andar. — Você está drogado? Por que você está sendo tão namorado? — eu perguntei quando entrei. Ele riu quando as portas se fecharam e mudou minhas bolsas de volta ao meu lado. — Namorado não é a palavra e eu tinha que fazer isso. A expressão daquele cara foi impagável. Eu levantei minha sobrancelha. — Que cara? O que você está falando? Alec balançou a cabeça. — O cara no balcão, ele estava te olhando. A julgar pelos olhares e sorrisos que ele estava dando a você eu poderia dizer que ele estava afim de você, e quando você se virou para falar comigo ele se inclinou e olhou sua bunda. Ofeguei. — Ele não olhou minha bunda, você está inventando isso! Alec bufou. — Eu não estou, ele realmente estava. Ele fez beicinho quando eu perguntei sobre o ‘nosso’ quarto, coisas engraçadas.


Eu olhei para ele então. — Por que você se importa se alguém me confere? — Porque você é minha namorada, pelo menos enquanto estamos aqui, de qualquer maneira. A única pessoa a olhar para sua bunda será eu. Oh, senhor. — Você é tão estranho. Alec sorriu, mas seu sorriso caiu quando o elevador sacudiu a uma parada. Ele viu o olhar que lhe dei. — Eu sou um pouco claustrofóbico, eu não posso ficar em espaços pequenos por muito tempo. — explicou. Eu ri. — Como você pode ficar dentro de meu apartamento, então? Alec deu de ombros. — Há um monte de janelas, eu administro muito bem. Eu ri quando agarrei a alça da minha mala e saí do elevador quando as portas se abriram para o corredor do hotel com vista para o quarto 4-76. — É estranho não estar no último andar de um hotel. — Alec murmurou atrás de mim. Acompanhantes devem sempre ter o melhor de tudo. — Desculpe, este será um enorme rebaixamento para você. Ele resmungou atrás de mim. — Eu não preciso do andar de cima, eu estava apenas comentando. — Tudo bem. — eu ri, em seguida fiz uma pausa fora da porta quando chegamos ao quarto 4-76.


Peguei meu cartão-chave e abri a porta. — Oh meu Deus, é fofo pra caramba. — eu jorrei e invadi o quarto. — Oh meu Deus, Alec! Olhe a vista, olhe para isso! — eu gritei e corri para abrir as portas duplas que levam à varanda. — Eu amo isto! Eu ouvi uma risada atrás de mim, mas eu ignorei. Eu não me importava se ele achava que eu era estúpida. — É tão bonito. — eu pulava e batia palmas. — Eu estou completa e totalmente apaixonada com esta vista. — Você vai ter um orgasmo? Parece que você está construindo algo de abalar a Terra. Virei o meu corpo ao redor, ainda sorrindo. — Diga qualquer coisa baixa e desagradável que você quiser, você não pode estragar meu humor. Esta visão só me faz feliz. E fazia, algo tão irrelevante para a maioria das pessoas - como o idiota do Alec - me fez muito feliz. Eu sempre apreciei as pequenas coisas da vida.


— E

ntão,

agora que estamos aqui, qual é o plano? — Alec me perguntou quando eu terminei de desfazer minha mala. Eu coloquei todas as minhas roupas no guarda-roupa, só havia um modulo, Alec disse que ele estava bem com as coisas dele ficando em sua mala no chão. Eu não discuti com ele e apenas fiz o que eu queria e guardei as minhas coisas. Olhei para Alec quando ele falou e dei de ombros. — Eu sei que você está aqui para que eu possa te esfregar no rosto de Jason, mas eu realmente não quero olhar para eles agora. Se topar com eles ou qualquer um que eu sei que está participando do casamento, então que assim seja. Mas se não fizermos isso, acho que devemos apenas relaxar na praia, sozinhos, uma vez que amanhã temos tempo aqui. — Tudo bem por mim. Desde que eu possa deitar, eu estou feliz. Eu sorri. — Você está cansado? Alec estava atualmente deitado na cama que estaria compartilhando ao longo desta sentença de morte. — Eu não dormi nada durante o voo para cá, eu ainda estou no tempo da Irlanda, e lá é noite.


Eu assobiei. — Talvez você devesse ter tomado um comprimido para dormir também então você poderia ter conseguido fechar os olhos no avião. — Não, eu não teria sido capaz de cuidar de você, se estivesse muito frio lá fora. Engoli em seco. — Você não tem que cuidar de mim, Alec. Ele se sentou na cama e olhou para mim da minha posição no chão. — Eu sei que eu não tenho, mas eu queria. Isso foi tão... Doce. — Bem, obrigada. Eu aprecio isso. — eu murmurei e olhei para baixo para minha bolsa de maquiagem, brincando com os produtos para que eu pudesse manter minha cabeça para baixo e escapar do constrangimento de Alec ver minhas bochechas coradas. Ele queria cuidar de mim! Eu queria sorrir, mas mantive meu rosto passivo e voltado para baixo quando a dúvida entrou na minha mente. Eu odiava que eu não podia simplesmente aceitar seus gestos de ser doce e verdadeiro, porque no fundo da minha mente uma voz me dizia que ele só estava fazendo tudo isso para entrar na minha calcinha. Quanto mais ele me adulava sendo doce, mais fácil seria deslizar minha calcinha fora. Eu não estava sendo paranoica com os meus pensamentos, ele deixou claro ao me dizer que quer foder comigo e que vai me foder até o final desta viagem. Eu só tenho que manter minha guarda para evitar que isso aconteça. — Você está bem? — a voz de Alec perguntou, o que chamou a minha atenção. Limpei a garganta. — Sim, eu estou bem, só pensando sobre como Aideen está ficando com Storm.


— Um deles pode estar morto - o meu dinheiro é que é Aideen. — Alec! — eu gritei. — Não diga uma coisa dessas! Alec gritava de tanto rir. — Eu estou brincando, tenho certeza que eles estão bem e vão ficar bem pelo resto destas férias. Não se preocupe com eles. Fácil para ele dizer, ele não sabia como Storm e Aideen eram quando deixados sozinhos por longos períodos de tempo. Eu tive medo de pensar no dano que poderia ser feito, uma guerra poderia facilmente entrar em erupção entre os dois. — Talvez eu devesse ligar. Você sabe apenas para checá-los. Alec deitou-se na cama e me acenou com a mão. — Vá em frente então, mamãe ursa. Eu sorri enquanto me arrastava até a minha bolsa e tirei o meu telefone. Eu digitei o número de Aideen e esperei ir internacional. O telefone tocou algumas vezes antes de Aideen responder. — Ei, você chegou em segurança? — Aideen perguntou quando ela respondeu. Eu sorri. — Não, nós morremos. Eu estou ligando para te dizer que você fique com Storm para sempre, agora que eu estou morta. Alec bufou enquanto Aideen bufou por telefone. — Por cima do meu cadáver, ele seria colocado em um canil tão rápido que você se reviraria no túmulo! Como é lindo. — As coisas não estão indo bem, então? — Ele mastigou meus tênis de academia, eles estão completamente destruídos e no lixo. O filho da puta gordo fez isso de propósito, eu sei que ele fez.


Eu segurei uma risada quando disse: — Ele é corajoso em por o nariz em qualquer lugar perto de seus tênis. Ouvi seu suspiro dramático, então um firme. — Foda-se! Eu ri então. — Não torça suas calcinhas22, estou brincando. — Claro que você está. Eu sorri. — Brincadeiras a parte, está tudo bem? — Sim, ele está alimentado e dormindo. Vou leva-lo para a sua segunda caminhada mais tarde. Segure o telefone. — Segunda caminhada, o que quer dizer com segunda caminhada? Olhei para Alec enquanto ele se sentava na cama e antes que Aideen falasse, eu sabia exatamente o que ele ia dizer. — Alec disse para levá-lo para fora duas vezes, não foi? — Sim, para ajudar a deslocar a gordura do filho da puta gordo. Eu estreitei meus olhos para Alec e rosnei para Aideen. — Pare. De. Chamar. Ele. Desse. Nome. — Eu vou quando ele parar de comer os meus sapatos e rosnar para mim o tempo todo. Eu sou a única aqui para alimentá-lo é melhor ele aprender rápido. Era como se eu estivesse falando com uma criança de cinco anos. — Eu não estou discutindo com você. Basta ter calma com ele quando você estiver fora caminhando.

22

No original get your knickers in a twist, termo que significa tornar-se muito chateado ou louco com

alguma coisa, geralmente algo que não é importante para a maioria das pessoas.


— Sim, capitão. Espertalhona. — Obrigada, olha eu vou ligar para você... — Você já transou com Alec? Isso é tudo o que essa maldita pensa? — Não, eu ainda não transei com Alec e eu não vou transar com ele também. Você é pior do que ele sobre isso. Eu podia sentir Alec sorrindo enquanto eu falava. Aideen riu. — Sim, sim. Quando você finalmente derrubá-lo eu quero ouvir tudo sobre isso. Cada pequeno detalhe sexy. Ela era um macho dentro do corpo de mulher. — Adeus, Aideen. — Slan23! — Aideen cantou e riu quando ela desligou. — Você deve seguir o conselho de Aideen e foder comigo. Como é romântico. — Coloque uma meia nele, Romeo. — eu resmunguei enquanto cruzava os braços sobre o peito. Alec deitou-se na cama e acariciou sua barriga. — Sinta-se livre para me montar a qualquer momento. Eu fechei os olhos e me convenci de não dar um soco em suas bolas. — Por que você disse para Aideen levar Storm em dois passeios por dia, ele não é seu cachorro...

23

Adeus em gaélico.


— Será que nós não discutirmos sermos um nós até este favor estar cumprido? Eu belisquei a ponta do meu nariz. — Nós ou não nós, ele é o meu bebê e... — Ele é um cachorro, Keela, um cachorro. Eu rosnei. — Eu tenho mais respeito por aquele cachorro do que você, seu pedaço de merda. Alec riu. — Ninguém nunca me mostrou tanta merda estúpida antes. O quê? — Desculpe? Alec levantou-se da cama, ficou em frente a mim e olhou para baixo.

Eu estou cuidando do seu bebê. Se você quer que ele viva uma vida longa siga meu conselho e o conseguirá saudável. Eu segurei minha língua. Por mais que eu não quisesse Storm desconfortável, testando seus limites, eu quero que ele seja saudável. Eu afundei meus ombros e soltei um suspiro. — Sim, ok, tudo bem. Olhei para baixo e fechei os olhos. Eu sorri um pouco quando senti os braços de Alec envolver em torno de mim. Ele aconchegou-me perto dele e eu sabia que estava pressionada contra seu torso sem camisa e eu não me importei nem um pouco. — Você dá abraços agradáveis. — murmurei quando eu passei meus braços ao redor de sua cintura. — Eu sei. — respondeu Alec.


— Você é tão malditamente arrogante24. — Diga ‘pau’25 novamente. Eu ri e me afastei dele. Mudei-me para a janela, gritei enquanto eu olhava para fora, então eu rodopiava em torno, o que fez Alec dar risada. — Você não pode ficar tão animada sobre um ponto de vista. Eu parei e deu-lhe um olhar. — Sem desrespeito ao meu país, mas é bom ver algo diferente além de montanhas. Faz sol aqui e o mar está a dois minutos de onde vamos ficar. Estou surpresa que eu não estou explodindo agora, essa é minhas primeiras férias! Alec balançou a cabeça quando ele mudou sua mala contra a parede ao lado do guarda-roupa. — Isso é errado em tantos níveis. Como seus pais não lhe trouxeram de férias quando você era mais jovem? Eu imediatamente franzi o cenho. — Minha ma saía muito, mas eu fiquei em casa com Micah e sua madrasta e porque minha mãe disse que eu não tinha permissão para me exibir em torno de um biquíni, a menos que eu olhasse a parte e... — eu parei e corei ferozmente. Eu não posso acreditar que eu quase disse a ele o quão apertado era a rédea que minha mãe tinha quando eu era mais jovem. — Onde está o seu pai? — Alec me perguntou, sem prestar atenção para o fato de que eu me cortei no meio da frase. — Meu pai? Eu não sei, eu nunca o conheci. Alec acenou com a cabeça, mas não disse mais nada. O silêncio se estendeu por alguns minutos até que eu falei.

24

No original cocky - arrogante, convencido.

25

No original cock - pau, pênis, etc.


— Você quer vir para a praia ou simplesmente ficar aqui até o jantar hoje à noite? — eu perguntei, evitando olhar para Alec. Ele não disse nada além de: — Claro. — Claro, para a praia ou para ficar aqui? — A praia, obviamente. — disse ele olhando em volta do quarto como se fosse uma piada ser convidado para ficar aqui. Revirei os olhos; eu amei o quarto, eu pensei que era ótimo. — Tudo bem, bem, você vai se trocar no banheiro e eu vou me trocar aqui. Alec assentiu enquanto ele abria a mala e pegava o primeiro item na parte superior, em seguida, se dirigiu para o banheiro. Abri o armário e consegui o que eu queria usar, em seguida, voltei para a cama apenas para bater meu dedo na mala de viagem de Alec no processo. Eu soltei um grito agudo. — O que está errado? — Alec gritou, irrompendo do banheiro com um tubo de pasta de dente na mão direita levantada no ar como uma arma. Eu caí de costas na cama segurando meu pé. — Eu machuquei meu dedão do pé. — Nós não estamos aqui nem cinco minutos, como é que você já se machucou? — Alec estalou em aborrecimento. Sentei-me reta pronta para dar-lhe um pouco do que penso, mas parei quando notei um torso esculpido na minha frente. Eu não estava brincando um tanquinho abdominal olhava-me diretamente no rosto. Eu juro que um deles se moveu também. — Aqui em cima, querida. — disse a voz de Alec em um tom divertido.


Eu saí do meu transe e olhei para cima rapidamente. — Eu não estava azarando você. Seu corpo estava praticamente no meu rosto, e ele ainda está então sai fora e me dê um pouco de espaço. Alec fez o que eu pedi com um sorriso no rosto. Eu involuntariamente deixei cair meus olhos em seguida, e li as palavras Calvin Klein. Ele estava apenas em sua cueca boxer! — Oh meu Deus! — ofeguei quando joguei minhas mãos sobre meus olhos e caí para trás na cama. — Cubra-se! Alec irrompeu a barriga roncando de riso. — Isso trouxe de volta um flashback dos meus 16 anos de idade, eu me despindo na frente de uma garota que eu estava tentando seduzir. Ela reagiu como você. Eu olhei para as minhas mãos. — Ela não queria sua bunda seminua perto dela também? — eu imaginei. Alec bufou. — Não, ela queria. Ela era tímida e virginal sobre isso. — Virginal não é uma palavra e eu não sou tímida, eu só não quero te ver seminu. Mentira. Enorme, grande, gorda, fodida mentira. Alec riu de novo enquanto se afastava. — Estou me movendo de volta para o banheiro agora, gatinha. Você pode descobrir os olhos e parar de corar. Sentei-me, quando a porta do banheiro se fechou. Eu senti minhas bochechas e elas estavam realmente quentes. Maldito seja! — Eu não estou corando, você me deixa louca e isso é tudo! — eu gritei. Ele respondeu com uma risada que me fez amaldiçoá-lo.


Com raiva me dobrei para pegar meus itens do chão. Peguei um biquíni preto e uma canga preta, um par de chinelos, protetor solar e óculos de sol. — Não entre neste quarto até eu mandar! — gritei para Alec. — Sim, senhora. Eu olhei para a porta do banheiro e não tirei os olhos dela conforme eu me trocava rapidamente. Eu estava no meio de colocar minha calcinha do biquíni e gritei quando a maçaneta da porta do banheiro girou. — Ainda não! — eu gritei enquanto mergulhava na cama, me escondendo com os travesseiros. A risada de Alec chamou minha atenção. — Desculpe, eu só queria ver se você iria surtar e você fez. Eu rosnei quando puxei a minha calcinha do biquíni e em seguida, coloquei a minha canga. Eu sorri maliciosamente quando ela caiu até os joelhos. Amarrei meu cabelo em um coque bagunçado e deslizei em meus óculos de sol e chinelos cor de rosa, antes de pegar a minha bolsa de praia da minha mala. Eu amontoei toalhas, protetor solar e outras necessidades de praia na minha bolsa. — Tudo bem, você pode sair agora. — eu gritei. A porta do banheiro se abriu e Alec saiu apenas com uma bermuda na altura do joelho. Eu arregalei meus olhos e estava grata que eu tinha óculos de sol. — Isso é o que você está usando? Alec deu de ombros em seguida congelou quando me viu. — Por favor, me diga que você tem um maiô decente por baixo dessa cortina. Ofeguei. — É uma canga! — É simples, sem forma e faz parecer que você tem uma bunda grande... e não de uma maneira boa.


É mesmo? Eu passei por ele, irritada que ele disse que a minha bunda era grande de uma maneira ruim. Ouvi-o se movimentar no quarto atrás de mim, assim conforme eu saia para o corredor. Peguei o elevador até o lobby, enquanto Alec foi pelas escadas. Quando cheguei ao saguão, ele saltou reto do meu lado. Eu sorri e acenei para o rapaz na recepção que imediatamente sorriu e acenou para mim. Seu sorriso foi embora quando um braço serpenteou em volta do meu ombro. — Olhe para o rosto dele. — Alec riu. Eu tirei o braço do meu ombro quando chegamos lá fora. — Pare de ser tão idiota. Alec fez uma careta para mim, então eu me virei e andei na frente dele e peguei um dos três caminhos que os sinais diziam que levavam para a praia. Eu escolhi aquele que não tinha muitas pessoas. — Do que você chamou essa coisa que você está vestida? — Alec perguntou atrás de mim. — Canga. — eu disse sem me virar. Ele bufou. — O que exatamente é para cobrir? Quando o sol bate, dá pra ver através dela. Engoli em seco e me virei. — Você está brincando? — perguntei. Ele balançou a cabeça. — Eu vou matar Aideen, ela disse que era preto fosco! — Por que você está vestindo isso? Você tem um biquíni por baixo - eu posso vê-lo. Eu corei. — Eu... eu só não estou confortável comigo mesma.


Alec olhou para mim, perplexo. Eu resmunguei. — Eu não estou feliz com meu corpo, e duvido que alguém mais esteja, por isso não estou pondo isso à vista para que todos possam ver. Alec apenas balançou a cabeça para mim. — Você é tão uma garota. Eu fiquei boquiaberta para ele. — Desculpe? — Sim, você reclama sobre seu corpo quando você tem que saber como boa você aparenta. Eu fiquei boquiaberta para ele. — Eu não faço ideia do que você está falando. Alec beliscou a ponte de seu nariz e levantou a mão. — O que eu vou dizer não altera o fato de que eu só quero transar com você, está bem? — Está bem. — eu respondi, sem saber onde esta conversa estava indo. Ele respirou e soltou. — Você é linda. — ele disse muito rápido. — Pronto, falei. Olhei para ele por um momento, em seguida, o empurrei, causando-lhe um difícil tropeção para trás. — Eu só disse que eu sou autoconsciente e você decide tirar sarro de mim me dizendo que você acha que eu sou bonita? Você é um idiota! — virei e me afastei violentamente. Parei a poucos metros de distância da costa, quando cheguei à praia e pousei minha bolsa. Peguei minha enorme toalha e coloquei para baixo na areia. Sentei-me perto do meio da toalha, levantei os óculos de sol sobre a minha cabeça e olhei para o mar e deixando um sorriso enorme se espalhar sobre meu rosto. Eu notei a sombra ao meu lado e com o canto do meu olho eu vi o rosto pentelho sentar na outra metade da minha toalha. — Você gosta do mar, hein? — a voz de Alec murmurou.


Dei de ombros. — Eu só acho que é tudo muito bonito de se olhar. Eu não sei por que, mas isso me faz sorrir. Alec ficou em silêncio por um momento e depois disse: — Eu acho que você é linda. Eu não estava tirando sarro de você. Olhei para ele e ele apenas olhou de volta para mim. Ele não sorriu ou riu ou fez qualquer expressão facial que me dissesse que ele estava mentindo, então eu dei de ombros. — Tudo bem, bem... obrigada. — eu respondi antes de me virar. — Você ainda não acredita em mim, não é? — perguntou ele. Dei de ombros. — Estou 80-20 nisso agora, mas não importa. Aparência não significa nada diferente de atração luxuriosa de uma pessoa pela outra – o que está no interior é o que conta. Você sabe, uma coisa chamada personalidade? Alec bufou. — Algo que parece que te falta. Eu bati no braço dele fazendo-o chiar e esfregar-se. — Eu tenho uma personalidade, uma grande. É você quem é o idiota arrogante aqui com uma desculpa patética para uma personalidade, não eu. — Você está tentando me insultar? Não sei dizer. — perguntou ele, sarcasmo escorrendo de seu tom. — Vamos apenas dizer que você tem sorte que os reflexos de sua aparência não se baseiam sobre sua personalidade. — Por quê? — perguntou Alec. Eu diabolicamente sorri. — Porque se o fizessem você seria um filho da puta feio. Alec olhou para mim por alguns segundos antes de um sorriso se espalhar pelo seu rosto.


Eu estava chateada por isso - eu queria que ele sentisse como merda sobre esse insulto, não contente com isso. — Por que você está sorrindo? — eu atirei. Ele continuou a sorrir antes de deitas de costas. — Não há razão, gatinha. Nenhuma razão em tudo. Eu cruzei os braços com raiva. — Eu te odeio muito, você sabe disso? Eu não acho que eu já conheci um babaca como você em toda minha vida. — Sinto-me honrado. — ele chiou zombando de mim, me fazendo ferver de raiva. Ele fechou os olhos quando me virei para longe dele mexendo na minha bolsa de praia até que eu encontrei o livro que eu estava lendo no momento. Ironicamente, era o livro que Alec estava lendo no meu apartamento no dia em que se mudou. Fifty Shades of Grey. Abri a capa, folheei até a página quinze - onde parei - e comecei a ler. Uma hora passou e eu tinha chegado cerca de cento e vinte páginas quando eu senti o movimento ao meu lado e, então, sentiu uma brisa sobre meu ombro. — O que você está lendo? — Alec perguntou em voz grogue, como se ele tivesse dormido. Isso não me surpreendeu - estávamos na praia por um longo tempo. Eu o empurrei para longe de mim. — Nada. — eu respondi. — Não, é uma coisa. A vermelhidão nas suas bochechas brilhava tanto que me acordou. Eu abaixei minha cabeça. — Está quente aqui, o que você espera? — eu murmurei.


Ele não disse nada por um momento, então eu relaxei um pouco, mas terminou um segundo mais tarde, quando ele mergulhou em mim me batendo de lado na areia. Ele puxou-me para as minhas costas, montou em mim e se sentou na minha barriga me fazendo grunhir. Ele não era gordo em tudo, mas ele ainda era pesado pra caralho. Eu gritei quando ele pegou minha mão que segurava meu livro. O livro que tinha me feito corar como uma colegial. — Eu só quero ver o título. — Alec grunhiu, inclinando-se para frente, adicionando mais de seu peso sobre mim me fazendo ofegar enquanto o ar foi batido fora de mim. Lutei debaixo dele e quando ele pegou o livro fiquei calada. Senti-me ficar vermelha quando um sorriso diabólico se espalhou pelo seu rosto quando ele leu o título. — Você trouxe este livro como sua leitura de férias? — ele perguntou, sorrindo. — Você é uma garota safada, não é? — Fique longe de mim agora, ou eu vou gritar estupro! Alec riu quando ele se afastou de mim. — Merda como a que se passa neste livro e a garota gosta, certo? Ela gosta bruto, certo? Eu não fui muito longe com ele, mas parece que alguma merda bizarra acontece. Corei novamente. — Cala a boca, Alec. Ele riu quando se inclinou para trás nos cotovelos olhando para mim. — Olhe para você toda quente e incomodada. Aposto que sua calcinha está encharcada. Senti-me engasgar com o ar; fiquei horrorizada e eu não tinha dúvida de meu rosto combinava o que eu estava sentindo. Alec caiu na gargalhada. — Você é uma virgem.


Eu estava tão envergonhada, mas tentei jogar fora, lançando-o fora. — Eu não sou virgem, playboy. Está bem! Alec ergueu as mãos. — Tudo bem, me desculpe. — ele sorriu. — Vá em frente e termine o seu livro, não me importo. Corei novamente fazendo Alec sorrir. — Não, obrigada. Vou lê-lo mais tarde. — Quando estivermos na cama? — ele perguntou e balançou as sobrancelhas. Eu engasguei com o quão casualmente ele disse, como se nós irmos para a cama juntos fosse uma coisa natural. — Não! — eu consegui gritar fazendo-o rir novamente. Todo o meu corpo estava quente. Eu estava um momento atrás no livro e as cenas que ocorreram no referido livro, mas agora eu estava tão envergonhada que eu podia sentir o calor que irradiava de mim. — Eu vou dar um mergulho. — eu disse e me levantei. — Com a cortina? — Alec me perguntou, apontando para minha canga. Eu olhei para longe dele. — Não, eu vou tirar minha canga então só... só vire e não olhe, certo? — eu murmurei. — Claro, afinal, eu sou um cavalheiro. — ele se virou e se colocou de costas para mim. Hesitante, ergui a barra da minha canga e levantei-a sobre a minha cabeça. Eu lentamente me afastei de Alec e quando eu tinha certeza que ele não iria virar eu virei e caminhei em direção à água. Embora, quando eu ouvi um assovio alto, eu congelei e olhei por cima do meu ombro. Alec estava agora virado, sorrindo, assobiando e mandando beijos em minha direção. Ele estava tirando sarro de mim, babaca!


Mostrei-lhe o dedo, ele sorriu antes de se deitar novamente sobre a toalha debaixo dele e jogou o braço sobre os olhos, em um esforço para bloquear a luz solar. Eu me forcei a não cobrir-me com as minhas mãos enquanto eu caminhava em direção à margem da água. Mergulhei meus dedos dos pés na água e pulei para trás um pouco - estava fria. Não sei por que, mas eu segurei minha respiração e mergulhei meu pé na água novamente, eu puxei de volta um momento depois e exalei. Eu era uma covarde, mas eu não me importei. Eu queria tomar meu tempo e deixei-me acostumar com a temperatura. O idiota que bateu atrás de mim tinha outras ideias, entretanto. Eu estava prestes a girar em torno de socos em quem bateu em mim até que eu percebi que meus pés não estavam mais no chão. Eu ouvi a risada de Alec o que transformou meu pânico em raiva quando eu percebi que não era um estranho. — Seu idiota me coloque para baixo! Eu ampliei meus olhos quando Alec entrou para o oceano, até que minha metade inferior estava sob a água. — Pare! — eu gritei. Alec soltou seu aperto em mim, então me virou e envolveu meus braços em volta de seu corpo. — Não vá para mais longe, eu não sei nadar muito bem. — Eu tenho você gatinha, não se preocupe. — Alec murmurou e beijou meu rosto. Eu pressionei meu rosto para o lado do seu quando ele fez isso, o que o fez rir. Ele esfregou a cabeça na minha e permitiu que a água nos balançasse de um lado para o outro. Relaxei depois de um momento e me afastei de Alec quando ele agarrou meu traseiro. — Você deveria estar me segurando pela cintura.


— Isso é verdade, mas eu queria sentir sua bunda. Eu ri. — Você é tão brusco que é engraçado. Eu me virei e olhei para trás de Alec para o oceano. Franzi minhas sobrancelhas e foquei em uma mancha preta na água, em seguida, ampliei meus olhos quando uma barbatana quebrou a superfície da água, mas tão rápido como apareceu, desapareceu. — Alec. — eu sussurrei, não tirando os olhos do local onde eu vi a barbatana. As mãos sobre a minha bunda apertaram quando seus lábios tocaram minha orelha. — O que foi, gatinha? Limpei a garganta e na voz mais calma que consegui, eu disse. — Eu acho que... eu acho que vi uma barbatana nas ondas atrás de você. Alec lentamente se afastou de mim e perguntou: — Uma barbatana... como uma barbatana de tubarão? Encolhi os ombros. — Isso ou um golfinho, poderia pertencer também a uma pequena baleia... Engoli em seco, cortando-me depois que o ar foi batido fora de mim e água tomou o seu lugar. Fui jogada para trás na água e joguei minhas pernas em volta em pânico enquanto eu engolia água em vez de ar. Em questão de segundos, eu quebrei a superfície da água, tossi e cuspi até que eu estava avidamente sugando o ar para meus pulmões. — Tubarão! Uma porra de tubarão grande! Vamos todos morrer! Nadem por suas vidas! Eu mal podia ficar de pé na água, então eu mudei meus braços e pernas até que consegui meu equilíbrio e cambaleei para frente o suficiente até que a água estava abaixo da minha cintura. Eu esfreguei meu rosto quando virei meu corpo totalmente na direção da praia. Apertei os olhos e balancei minha cabeça enquanto eu via Alec puxar a bunda dele para fora da água gritando como um


adolescente enquanto acenava com os braços em volta como se fosse da conta de ninguém. O bastardo me deixou para morrer! Ele me jogou para o tubarão-golfinho-baleia para que ele pudesse se salvar. Ele é mesmo como um maldito cavalheiro.


— K

eela,

você ainda está com raiva de mim? — Alec perguntou enquanto caminhávamos até o nosso quarto depois de um longo dia de recreação na praia e comendo nos cafés locais. Olhei para frente enquanto eu cantava: — Brilha, brilha estrelinha... — Como eu quero saber o que você está? —... eu queria poder amarrá-lo e atropelá-lo com o meu carro.26 Alec gemeu. — Está bem, eu entendi, você ainda está com raiva. Eu estalei minha língua e bati o pé contra o chão enquanto eu esperava Alec para abrir a porta quando chegamos ao nosso quarto de hotel. — Você teve o dia inteiro para se refrescar. Como você pode ainda estar chateada comigo? Porque eu sou mulher e posso guardar rancor até o fim dos tempos? — Você me deixou para morrer, Alec. Você literalmente me jogou para o que você pensou que era um tubarão, só assim você poderia se salvar. Como um cavalheiro que você é. — eu disse e balancei a cabeça com espanto. 26

Letra inventada por Keela.


Eu não podia acreditar que ele ainda estava questionando por que eu estava com raiva dele, era claro como o dia porque eu estava louca. — Desculpe-me por não querer morrer. É muito machista de você insinuar que eu deveria ser o único a me jogar para um tubarão apenas para salvá-la só porque eu sou um homem. Também é muito egoísta de sua parte, quer dizer, porque você não pode sacrificar-se para salvar-me? — Alec perguntou e me olhou com aqueles malditos grandes olhos azuis dele. Eu bufei e coloquei minhas mãos em meus quadris antes de cruzá-las através de mim. — É apenas uma coisa de cavalheiro a se fazer. Aposto que Nico iria atirar-se para um tubarão para salvar Bronagh. Alec ergueu as mãos. — Sinto muito por desapontá-la gatinha, mas eu não sou o meu irmão. Eu não posso simplesmente socar um tubarão na cara e ganhar. Eu gritei. — Não eu não estou pedindo que lute contra um tubarão, eu estou pedindo para não me jogar a um só para salvar a si mesmo! Alec usou as duas mãos para empurrar o cabelo para trás do seu rosto, mas foi inútil, porque ele ainda caiu para trás e emoldurou seu rosto. — Foi uma situação de luta ou fuga e meu instinto de fuga assumiu. Eu ri sarcasticamente. — Sim, eu sei que assumiu. Eu que fui deixada para virar comida de tubarão, lembra? Alec balançou a cabeça em frustração. — Nós nem sequer sabemos se era um tubarão! — Não, não sabemos, mas que poderia ter sido, esse é o ponto! Alec estava prestes a abrir a boca para responder, mas em vez disso mordeu o lábio inferior quando ele levantou os braços e fez um gesto para o meu pescoço com ambas as mãos grandes. Eu bufei, porque o sentimento era mútuo - eu queria sufocá-lo também.


— Você é a mulher mais frustrante que já passei um tempo. Você está me deixando louco! Abri minha boca para atirar uma resposta sarcástica, mas o toque do telefone de Alec me cortou. Ele estava indo para a cama e antes que pudesse fazê-lo, corri para a cama e caí do outro lado como um ninja. Eu levantei o telefone no meu ouvido e atendi. — Alô, playgirl hotline, Keela falando. Alec está ocupado com um cliente agora, mas o que eu posso fazer por você hoje? — eu ronronei. Alec estreitou os olhos e cerrou o maxilar enquanto eu sorri do outro lado da cama. — Hum olá, Keela. Sou Damien, irmão de Alec. O gêmeo que eu não conheci. — Ei Damien, ainda não nos conhecemos, mas sou Keela, a falsa namorada do seu irmão. Alec balançou a cabeça e esfregou o rosto com as mãos. — Você é a falsa namorada de Alec? Por quê? — Damien questionou. Suspirei e deitei na cama. — É uma longa história. — Eu tenho tempo, linda. Eu sorri. — Você não sabe como eu sou como você sabe se eu sou linda ou não? — Por causa do meu irmão, especialmente Alec não namoraria alguém falso ou não - que é menos do que impressionante. Eu o admirei em voz alta. — Você é tão doce.


A cama de repente mergulhou na minha esquerda, quando Alec subiu na cama e encheu o espaço ao meu lado. Eu olhei para ele e gritei quando ele beliscou minha axila fazendo-me derrubar o telefone. Ele pegou o telefone dele com a mão livre, sorriu e rolou para o seu lado da cama. Ele colocou o telefone no ouvido e disse: — Você fala com ela por menos de trinta segundos e ela já acha que você é tão doce? Você e Dominic vão ter uma enorme bunda se vocês continuarem essa merda. Ouvi risadas vindo através do receptor do telefone fazendo Alec sorrir. — O que você está fazendo, cara? Você está bem? Estou com saudades. Eu senti minhas entranhas derreterem na admissão de Alec sentindo falta de seu irmão mais novo. Eu nunca ouvi um homem abertamente dizer algo como isso antes. Foi muito bonito e eu gostei. Muito. Eu rastejei sobre Alec para chegar ao outro lado da cama, simplesmente porque eu estava com preguiça de me levantar e caminhar ao redor. Meio engatinhando Alec pegou meu braço e me puxou para baixo em cima dele. Ele resmungou quando nossos peitos se conectaram com um baque, eu olhei para baixo pra ele, mas congelei porque meu rosto estava a centímetros do seu. Lambi meus lábios e não um segundo depois Alec beijou meus lábios na velocidade da luz que me fez chiar e sorrir quando eu me afastei dele. Sentei-me e descobri que estava montada nele. Eu estava sentada diretamente em cima de sua virilha e pude sentir tudo, porque ele só estava usando um calção. Apenas um fino calção de banho. — Eu? Você não tem falado com os caras? Estou nas Bahamas. Olhei para Alec e o encontrei com a cabeça erguida e seus olhos trancados onde eu estava sentada sobre ele. Olhei para baixo e vi que minhas coxas nuas estavam expostas, graças à canga subindo por minhas coxas. — Como Keela disse, é uma longa história mano.


Eu rocei contra Alec quando eu mudei um pouco o fazendo sibilar quando ele levou a mão até meu quadril. Ele olhou para cima e fixou os olhos em mim, eu sorri para ele provocativamente, mas o sorriso desapareceu quando senti a área sob onde eu estava endurecer. — Damien, você sabe que eu te amo certo? Eu realmente amo mano, mas não consigo me concentrar nessa conversa quando eu tenho uma ruiva sexy moendo a boceta dela em mim. Oh. Meu. Deus! Eu ajustei meu corpo por uma maldita polegada, isso não contava como moer! — Eu não estou moendo nada contra você! — eu gritei. — Ignore-o Damien, ele está apenas louco, porque eu não vou dormir com ele! Dito isso, eu desci de Alec e invadi o banheiro. — Não, espere! Volte por favor! Meu pau está latejando aqui! Sorri para o tom de choramingo na voz de Alec enquanto eu fechava a porta do banheiro com força. — Eu odeio as mulheres! Eu ri alto com isso. Depois de me aliviar no banheiro, eu decidi tomar um banho, enquanto eu terminava, Alec poderia ter algum tempo para falar com seu irmão já que ele não chegava a vê-lo muitas vezes. Eu tomei meu tempo e meu banho demorou pelo menos 30 minutos, eu estava completamente relaxada e pronta para a cama quando me enrolei em uma toalha. Eu saí do banheiro com a grande toalha do hotel enrolada com força ao meu redor. Olhei para a cama enquanto eu caminhava em direção ao guardaroupa e sorri para Alec que estava olhando para mim. — Você acha que é tão engraçada, não é? — ele retrucou.


Eu fiquei de costas para ele quando eu abri o guarda-roupa. — Eu acho não, eu sei disso. — Você é uma vadia provocadora é o que você é, por que você fez isso? Joguei de donzela inocente. — Eu não tenho nenhuma ideia do que você está falando, meu bom senhor. Ouvi então o movimento e engasguei quando uma mão agarrou meu braço, um momento depois e me girou. — Você sabe exatamente o que eu estou falando. Você montou em mim, esfregou sua boceta contra mim, me deixando duro, então me deixou na mão. Ignorei suas palavras grosseiras e franzi a testa para seu tom. — Eu não fiz nada de propósito Alec. Você está colocando pensamento demais nisso. Alec rosnou. — Eu não acho que estou, gatinha. Eu me senti mal e suspirei. Eu não tive a intenção de deixá-lo louco, eu queria provoca-lo, não irritá-lo. — Se isso vale alguma coisa, eu sinto muito. Alec olhou para mim com olhos duros antes que lentamente, mas seguramente, suavizasse. — Eu aceito suas desculpas se você fizer algo para mim? Eu olhei para ele. — Sem atos sexuais. Alec riu. — Não, nada disso. Eu levantei minha sobrancelha. — E então? — Eu quero ir dançar.


— Dançar? Alec sorriu e acenou com a cabeça. — Dançar.

— Obrigada, Jesus. — eu disse quando as portas do elevador se abriram no quarto andar do hotel. Era atualmente quase três da manhã e eu estava apenas voltando para a minha suíte depois de ir dançar com Alec. Deixamos o nosso quarto de hotel as sete com a intenção de sair do hotel, mas havia uma festa no salão de festas do hotel e foi onde acabamos. Alec ainda ficou lá embaixo, dançando com um grupo de senhoras, jovens e velhas, enquanto eu escapei e vim aqui. Eu não conseguia ficar mais e estava precisando desesperadamente de uma cama. Meus pés estavam absolutamente me matando. Eu bocejei alto quando eu me arrastei pelo corredor até o meu quarto e de Alec. Quando cheguei à porta, escorreguei meu cartão chave na porta esperando a luz verde piscar para que eu pudesse entrar. Quando a luz verde piscou abri a porta, consegui ficar em pé, mas não por muito tempo. Eu tropecei em alguma coisa e fui de cara no chão. Eu gemi alto quando minha coxa ferida latejou de dor com o impacto. Esforcei-me para os meus pés e tateei a parede para o interruptor de luz, quando eu encontrei-o eu amaldiçoei. A mala de Alec estava aberta no chão. O desgraçado nem sequer teve a decência de colocá-la fora do caminho - o meu caminho. Com raiva a empurrei


para a parede com o meu pé e então me levantei, abri o zíper do meu vestido, deslizei fora, em seguida, removi o meu sutiã. Senti-me livre e deixei tudo solto, não me importando que eu não estivesse usando nada mais. Virei-me para o guarda-roupa e o abri, eu não tinha bebido nada na festa, mas meus olhos estavam borrados de tão cansados e eu não podia ver uma merda. Bati as portas do guarda-roupa fechado e considerei ir para a cama em apenas minha calcinha, mas Alec passou pela minha mente e eu gemi. O filho da puta estaria vindo até aqui para dormir e, eventualmente, eu não poderia estar nua. Suspirei e olhei para a cama, mas vi sua grande mala preta no chão. Mudei-me para ela antes que eu pudesse me parar e aproveitei que - elajá-estava-aberta - e peguei a primeira coisa que eu toquei. Ela acabou por ser uma camiseta branca. Eu verifiquei o tamanho dela e vi que era uma extragrande. Alec não era gordo, longe disso, ele era musculoso e provavelmente precisava de um quarto extra em suas roupas para bem, respirar. Antes que eu pudesse me parar, eu coloquei a camiseta e sorri quando ela caiu no meio das minhas coxas. Cheguei perto da minha bunda e senti que tinha coberto apenas minhas nádegas. Eu normalmente não iria nunca resolver vestir apenas isso quando eu sabia que ia estar em torno de alguém, mas eu estava tão cansada que não dei uma merda. Mudei-me para o banheiro, peguei meus lenços umedecidos e lavei a maquiagem do meu rosto o quanto eu podia. Agarrei um punhado de meu cabelo e o enrolei em um coque bagunçado de aparência horrível. Eu saí do banheiro, apaguei as luzes e caí de cara na cama antes de mover meu caminho sob as cobertas. Eu tomei uma respiração profunda e suspirei quando eu fechei os olhos e caí em um sono tranquilo.


Uma batida interrompeu meu sono tranquilo. Sentei-me com os meus olhos ainda fechados e não me movi. Eu ainda estava numa espécie meio dormindo e não sabia se deveria deitar ou ficar sentada. — Keela? Acorde! — a voz de Alec gritou. Eu gemi e movi as cobertas de cima de mim para que eu pudesse levantar. — Deixe-me entrar! — Alec gritou novamente e bateu na porta um pouco mais. Eu estendi minhas mãos enquanto eu me movia em direção à porta sentindo meu caminho ao longo das paredes até minha cabeça bater na porta, fazendo-me tropeçar um pouco para trás. — Estou indo, espere maldito! — eu gritei, irritada. Eu cegamente procurei a maçaneta da porta e a encontrei depois de alguns segundos. Eu abri a porta e olhei para cima para encontrar os olhos azuis de Alec. Ele estava casualmente encostado no batente da porta, com os braços cruzados sobre o peito. Ele parecia uma visão, uma visão do sexo. — Bem, você não é um colírio para os olhos. — ele sorriu. Eu só podia imaginar como meu rosto e cabelo parecia. — Morda-me. — eu rosnei antes de virar e caminhar de volta para a cama e olhei o relógio em uma das mesinhas de cabeceira, lia-se 04:13 da manhã. Ouvi

uma

ingestão

aguda

de

respiração,

quando

a

luz

se

acendeu. Arrastei-me na cama e voltei debaixo das cobertas e descansei minha cabeça em meu travesseiro. — O que você está vestindo? — a voz de Alec perguntou. Eu pensei sobre isso por um segundo e abri meus olhos. — Huh... uma camiseta. — eu respondi.


— É minha? — perguntou ele. Eu não sabia se ele parecia louco ou divertido. — Sim. — eu murmurei. Ele ficou em silêncio por um minuto depois ouvi itens baterem no chão. Eu sabia que ele estava se despindo e isso me deixou um pouco tensa. Eu queria virar e olhar para ele, mas eu fiz uma carranca mentalmente para mim e fiquei na posição que eu estava. — Por que você está usando a minha camiseta para dormir? — perguntou ele. Dei de ombros e fechei os olhos novamente. — Eu não conseguia encontrar shorts ou regata, então eu só peguei isso. Vou comprar uma nova, se é isso que tem suas calcinhas torcidas. Alec bufou. — Eu não preciso de uma nova, eu tenho cerca de dez mais delas comigo. Eu estava apenas curioso para saber por que você estava usando minhas roupas para dormir. Você me odeia depois de tudo. — Eu odeio você, não sua camiseta. Isso fez Alec rir quando ele moveu as cobertas de lado para que ele pudesse entrar depois que ele apagou a luz. — Jesus. — ele respirou. Eu gemi. — E agora? — perguntei. — Eu posso ver a sua bunda. — ele respondeu. Virei-me imediatamente em minhas costas e virei minha cabeça para olhar para ele. — Não olhe! Ele ergueu as mãos. — Eu não posso perdê-la, está bem ali.


Estreitei meus olhos e ele viu. Ele esfregou as têmporas. — Esqueça o que eu disse, volte a dormir. Revirei meus olhos e percebi então que ele estava em apenas sua cueca boxer. Eu ampliei meus olhos. — Você não pode dormir perto de mim desse jeito! — eu disse apontando o dedo para o seu corpo. Que diabos aconteceu com a minha condição de calça de pijama? Ele olhou para si mesmo antes de olhar para mim com uma sobrancelha levantada. — Eu costumo dormir nu, eu achei que você não iria querer isso... — Droga, claro que não! — eu atirei. — É por isso que eu estou usando estes. — ele continuou e fez um gesto para suas boxers. — Só apague a luz. Alec inclinou para mim pouco antes de apagar a luz. Mostrei-lhe o dedo o fazendo rir. Quando apagou a luz ele se mudou de volta para a cama e mergulhou para baixo ao meu lado quando ele se acomodou. Ele deitou e puxou as cobertas sobre si mesmo, puxando-as para longe de mim um pouco. Eu puxei de volta; ele puxou um pouco mais o que me fez puxar novamente. Isso continuou por cerca de vinte segundos até que ele riu e disse: — Pare de puxar toda a coberta! Eu rosnei. — Não enche meu saco, eu estava aqui primeiro. — Esta é a nossa cama, não apenas sua. Eu bufei. — Basta ficar do seu lado. Não atravesse para o meu lado e eu não vou matar você em seu sono, está bem?


Eu praticamente podia sentir o sorriso de Alec irradiar dele e isso me irritou. — Entendido. — Bom. — eu chiei e virei de lado, puxando o cobertor comigo. Ele bufou e não puxou o cobertor de novo e isso me fez relaxar. Estava quente como o inferno, mas eu ainda precisava me cobrir com as cobertas, eu não conseguia dormir sem nada me cobrindo. Eu pensei que eu teria sido incapaz de dormir seminua com Alec ao meu lado, mas surpreendentemente eu nem sequer pensei nisso quando eu fechei meus olhos novamente.

Quando acordei, foi por causa do vento se movendo no meu rosto. — Feche a janela. — eu murmurei, aconchegando-se mais profundamente no meu travesseiro. Eu ouvi um gemido, assim quando eu senti meu travesseiro se mover. Franzi minhas sobrancelhas, mas não abri meus olhos. Eu gemi um pouco quando senti o movimento entre as minhas pernas e engasguei em alarme quando algo duro pressionou contra mim... lá. Eu abri meus olhos e gritei quando vi um rosto que não era Storm. Os olhos no rosto se abriram assim quando as mãos se apertaram em minha volta. — Sou eu, Alec!


Eu parei de lutar e gritar e olhei para o rosto de novo. Reconheci-o agora e alívio instantaneamente me inundou, eu pensei que eu tinha tido um caso de uma noite ou algo assim. Aliviei para a esquerda quando Alec se moveu e um gemido saiu dos meus lábios novamente. Ele olhou para mim, depois para baixo para os nossos corpos entrelaçados e deixou um sorriso assumir o seu rosto. — Não poderia ajudar a si mesmo você poderia gatinha? Eu sabia que sua perna estava entre as minhas pernas e escovando contra mim. Sempre fui sensível; o menor dos toques sempre me fazia gozar, mas eu fiz o meu melhor para não deixar Alec saber disso. Eu olhei para ele enquanto ele movia a perna em mim novamente. — Saia de mim. — eu disse, sem fôlego. Ele sorriu e me puxou para perto dele. — Você não soa como se você quisesse que eu saísse. — disse ele, quando ele se virou e de alguma forma me moveu debaixo dele, sem me mover. Que diabos? — Alec. — eu disse com uma voz ofegante. Era para sair em um tom de aviso. — Você estava dizendo meu nome em seu sono. — ele disse enquanto olhava para mim. Ele manteve-se nos cotovelos, levando a maior parte do peso de cima de mim. — Eu provavelmente estava tentando matá-lo e... Ele bufou. — Você disse enquanto gemia, que eu era sexy pra cacete. Assistindo você sonhar comigo fez você ofegante.


Eu senti meu corpo inteiro ficar vermelho. — Você está inventando isso, eu te odeio! Eu não sonho com você, desse... desse jeito! Alec roçou seu nariz no meu me fazendo estalar os dentes para ele o que o fez sorrir para mim. — Ah, mas você fez Keela. Eu não acreditei nele. — Eu te odeio. — eu disse com a voz mais firme que consegui. Ele me balançou moendo sua virilha contra a minha. Ele estava entre as minhas pernas e a única barreira impedindo de estar em mim era minha calcinha e sua cueca. — Eu te odeio também. — ele sorriu, mas depois resmungou. — O que não me impede de querer você embora. Senti meus olhos se arregalaram. — Você não pode estar falando sério... Ele me beijou. Ele realmente me beijou, e não apenas um selinho ou um beijo roubado neste momento. Seus lábios estavam nos meus e sua língua forçou seu caminho dentro da minha boca. Eu disse seu nome, mas ele saiu como outra porra de gemido e não demorou muito para perceber que eu estava beijando-o de volta. Eu não estava apenas beijando-o de volta, porém, oh não, minhas pernas estavam enroladas em sua cintura e minhas mãos por trás de sua cabeça e pescoço puxando-o mais perto que ele poderia ir. Eu não queria beijar ou tocálo, mas, obviamente, o meu corpo tinha outras ideias. — Diga. — ele rosnou em meus lábios. Diga o que porra? Minha mente estava como mingau - eu não conseguia compreender o que ele queria me dizer. Havia uma batalha acontecendo dentro da minha cabeça; um lado não podia acreditar no que eu estava fazendo e me disse que eu


tinha que parar, enquanto o outro lado estava relaxado me dizendo para ficar e que Alec e eu deveríamos foder nossos problemas. Literalmente fodê-los. — Diga, Keela. — a voz de Alec rosnou novamente recebendo minha atenção. — Dizer o que? — eu perguntei, sem fôlego. — Que você me quer. — disse ele, e ele reconectou nossos lábios. — Digame que você quer que eu te foda. Diga 'foda-me, Alec'. O lado racional da minha cabeça me disse para lhe dizer para se foder, enquanto o outro lado - estou dublando o lado sacanagem - foi vibrando e cantando uma música que apenas repetia a mesma linha. Foda-me, Alec! — Foda-me, Alec. — eu murmurei depois gemi quando ele se empurrou em mim novamente. — Mais alto. — ele rosnou. Eu engoli o meu orgulho, o lado racional da minha mente apontou o dedo e olhei diretamente nos olhos. — Foda-me, Alec. — eu disse antes de puxar a cabeça para trás na minha. Ele rosnou em minha boca e usou uma de suas mãos para empurrar a minha camiseta emprestada para cima, expondo meus seios. Ofeguei quando sua boca deixou a minha e trancou em meu mamilo esquerdo. Ele sugou e mordeu-me um pouco antes de mudar para o mamilo direito. Eu moí minha metade inferior nele, e ele estremeceu. — Elas precisam ir. — ele rosnou quando se sentou, tirou minhas pernas ao redor de sua cintura, prendeu a mão ao redor minha calcinha de renda preta antes de arrancá-las pelas minhas pernas e pés antes de jogá-la em algum lugar atrás dele.


Ele tirou suas boxers em tempo recorde e voltou em cima de mim antes de parar. — O quê? — perguntei quando eu levantei meus quadris para cima e comecei a moer nele. Ele fechou os olhos quando meus sulcos facilitaram para ele deslizar pelas minhas dobras e para cima para o meu umbigo. — Eu não tenho preservativos. — disse ele com a voz tensa. Meu coração se partiu. Eu não tinha nenhum, eu não estava pensando em ter relações sexuais com ninguém nesta viagem, especialmente Alec. Eu estava prestes a dizer-lhe que isso era um sinal de que nós não fomos feitos para fazer sexo, quando de repente ele usou sua mão para guiar-se na minha entrada. — Eu vou tirar. — disse ele antes de balançar em mim. Eu gritei de prazer com a sensação de estar tão cheia. Os olhos de Alec rolaram para trás um pouco antes de puxar um pouco e repetir suas ações anteriores. — Meu Deus. — ele gemeu. — Tão fodidamente bom. Eu concordei plenamente. Ele estabeleceu um ritmo constante de empurrar e recuar antes de se inclinar para trás para se abaixar em seus cotovelos e trazer seu rosto para o meu. — Você gosta disso? — perguntou ele. Isso era uma pergunta séria? — Sim! — eu murmurei quando abri minhas pernas ainda mais para ele. Ele me fez gritar de novo quando ele balançou em mim mais do que ele tinha feito antes. Parecia incrível, muito fodidamente incrível.


— Eu não consigo aguentar isso, não... — eu gritei quando ele fez isso de novo. Toda a confiança que ele tinha pareceu aplicar mais poder e cada vez ele me fez gritar e gritar. Senti vontade de fugir dele, porque ele estava me fazendo sentir um prazer tão intenso que eu não podia aguentar, ao mesmo tempo, eu estava me forçando a ficar parada para que pudesse durar para sempre. — Boa menina. — Alec ronronou assim que seus dentes trancaram em meu lábio inferior. Comecei a ofegar quando uma sensação de calor começou a girar em torno do meu núcleo. — Bem ali. — eu disse, então gritei quando um cobertor de prazer e êxtase caiu em cima de mim. Senti minhas mãos caírem de volta no colchão quando Alec pôs as mãos sobre meus ombros. Eu abri meus olhos quando ele sorriu para mim. — Acorde, gatinha. — disse ele. Olhei para ele em confusão depois arregalei os olhos, ele começou a ficar embaçado. Eu apertei meus olhos fechados. — Acorde, gatinha! — gritou ele. Meus olhos se abriram para encontrar a camiseta que eu estava usando presa a mim com suor e entre as minhas pernas estava pulsando. Sentei-me de imediatamente e olhei em volta. Alec sentou-se agora também do seu lado da cama. — Você estava gritando em seu sono e se movimentando muito. — ele bocejou. Senti-me ficando vermelha. — Eu pensei que você estava acordada porque você estava dizendo meu nome e - por que seu rosto está tão vermelho? — ele perguntou, esfregando o sono dos seus olhos.


Senti-me aquecer ainda mais quando pulei da cama. — Não há razão, está apenas quente aqui. — eu menti. Ele me olhou por um momento e depois olhou para as minhas pernas trêmulas antes de olhar para o meu rosto. Olhei para mim também e quase morri quando eu vi que minhas coxas estavam molhadas e era facilmente visível. — É suor! — eu soltei. Alec olhou para mim por mais alguns segundos antes de um sorriso esticar em seu rosto. Era o sorriso presunçoso que eu já vi no rosto de alguém. — Pare de sorrir, porra. É suor, isso é tudo! — eu berrei. Os dentes de Alec estavam a mostra agora porque ele estava com um sorriso largo. — Você sonhou comigo, não é? Você estava gritando meu nome, isso me acordou. Você estava ofegante e... — Cale a boca! — eu gritei e corri para o banheiro ouvindo-o rir atrás de mim. Eu queria morrer, eu queria que o chão se abrisse e me engolisse inteira. — Eu gozei também ou você terminou antes de mim? — ele perguntou com a barriga roncando de risada. Peguei uma toalha e gritei nela. Eu estava tão absolutamente mortificada que eu senti vontade de chorar. Que diabos havia de errado comigo? Por que eu sonhei com Alec assim, por quê? Eu sabia que eu gostava dele, mas caramba, eu odiava o bastardo. Agora que ele sabia que eu sonhava com ele, o filho da puta seria presunçoso sobre isso pelo resto da viagem e possivelmente o resto de sua vida. Sentei-me no chão e enterrei meu rosto em minhas mãos tentando pensar em outra coisa, qualquer outra coisa.


— Eu vou chamar o serviço de quarto e dizer-lhes para enviar alguém mais tarde para mudar os lençóis! — Alec gritou de algum lugar no quarto do hotel. Eu gritei na toalha novamente e ele caiu na gargalhada. — Estou muito feliz. — ele anunciou em uma voz cantante. Eu não estava - eu estava longe pra caralho disso.


F

echei meus olhos e

suspirei quando ouvi meu telefone tocar em algum lugar no quarto. Eu não queria lidar com Aideen, mas eu tinha que saber se Storm estava bem, então eu levantei da cama, ouvi o meu telefone, então segui o ruído até o guarda-roupa. — Storm está bem? — perguntei assim que atendi ao telefone. — Aqui é Storm. Aideen está morta porque eu a comi. Senti-me sorrir. — Tenho certeza que ela mereceu. — Vaca. — Aideen murmurou então perguntou: — Como você sabia que era eu? Eu suspirei. — Porque você é a única pessoa que me liga. — Babe, isso é bastante patético. Eu bufei. — Diga-me sobre isso. Aideen riu. — Então, como está Bahamas? Espero que esteja caindo chuva, porque aqui está.


Virei a cabeça para a direita e olhei pelas janelas abertas e para a vista deslumbrante do oceano azul e um céu ainda mais azul. — Espere mais um pouco, não parece que a chuva está aqui, apenas o calor e a luz do sol. — Odeio você. — Não seja invejosa. Aideen bufou. — Inveja de você no paraíso com o príncipe charmoso? Por que eu estaria com inveja disso? Eu gemi com a menção dele e senti meu rosto esquentar enquanto me lembrava de como ele riu de mim. Não, de jeito nenhum. Nós não vamos discutir o filho da puta. Eu não queria pensar nele. — Esta conversa pode permanecer livre de Alec Slater, por favor? Conteme sobre o meu bebê, ele sente falta de mim? — Eu não sei, vou perguntar a Storm mais tarde, se ele quiser falar comigo. Eu ri. — Espertinha. — Nós sabemos que eu sou uma espertinha, vamos ignorar essa informação já conhecida e diga-me por que não podemos falar sobre Alec sexypra-caralho Slater? Ela não era nenhuma ajuda, nenhuma ajuda em nada. — Aideen. — eu gemi. — Não me venha com Aideen, diga-me... a menos que você o matou, então eu não quero saber. Não posso testemunhar para você se eu souber que você fez isso.


Franzi minhas sobrancelhas, puxei meu telefone da minha orelha e olhei para ele antes de balançar a cabeça e colocá-lo de volta contra o meu ouvido. — Uau. Ouvi a ingestão aguda da respiração de Aideen antes de ela dizer: — Oh, meu Deus, você não negou que o matou! Esqueça o que eu disse antes sobre não me contar, conta! Eu não pude deixar de rir dela, ela era tão dramática e louca que não era nada, exceto engraçado. — Eu não matei ninguém. Alec está perfeitamente bem e, no mesmo estado em que estava quando deixou a Irlanda... porém, ele pode estar um pouco mais feliz agora. — Por que ele estaria mais feliz? Além disso, deixe-me acrescentar que eu estou feliz que você não o matou, o que teria sido um terrível desperdício de deliciosa carne masculina. Mãe de Deus. — Há algo de errado com você, você não é normal. Aideen bufou. — Normal é superestimado, agora me responda a pergunta. Por que ele está mais feliz? Você transou com ele? Que diabos? — Não! Por que você ainda me pergunta isso? Houve uma longa pausa. — Porque eu sei que você está atraída por ele, mesmo que você não queira estar. Você está lutando com essa atração para que você não mergulhe na cama com Alec, transe com ele, então acorde se sentindo usada. Eu olhei para baixo para os meus joelhos agora trêmulos e suspirei. — Eu sou tão óbvia?


— Para mim? Sim. Para Alec? Não. Eu soltei um suspiro. — Graças a Deus por isso pelo menos, eu não posso lidar com ele sabendo que eu gosto dele depois do que aconteceu esta manhã. Eu admiti em voz alta para Aideen que gostava de Alec, não havia como voltar atrás agora, mesmo que eu quisesse, porque ela não esqueceria que eu disse. — Se você me fizer perguntar o que aconteceu, eu vou entrar pelo telefone e estapear você, cadela. Engoli em seco e fechei os olhos. — É tão constrangedor. — É você, Keela, qualquer coisa que acontece com você nunca é menos do que constrangedor. Eu bufei. — Muito obrigada maldita. Aideen riu e, em seguida, esperou que eu contasse a minha história de terror. — Eu tive um sonho sujo com Alec e ele sabe sobre isso. — eu soltei e fechei os olhos. As coisas ficaram em silêncio por um momento, e quando esse momento acabou, gritos e assobios de lobo soaram através do receptor do meu telefone. — Você teve um sonho molhado? Entre nele, querida. Uhull. Keela teve um sonho sujo. Um sonho s-u-j-o com... — Aideen, por favor! Você não está ajudando! — Oh, pare com isso! Isso é engraçada, encontre o seu senso de humor e ria disso! Eu gemi. — Eu não posso, eu não consigo achar nada engraçado nisso. Ele sabe que eu tive um sonho sujo sobre ele Ado, ele sabe e ele riu de mim!


As risadas de Aideen pausaram. — Ele riu de você ou riu da sua reação sobre ter um sonho sujo com ele? Eu abri minha boca para lhe responder, mas fechei-a enquanto eu pensava sobre o que ela disse. — Isso é exatamente o que eu pensei. Você só assumiu que ele estava rindo de você e ficou brava. Eu fiz uma careta. — Você faz isso soar como se estourar com ele fosse algo que eu fizesse com frequência... — Você fez nada além de gritar com ele desde o momento em que o conheceu. Você esquece que ele está aí como um favor para ajudá-la. Ele não tem que estar aí, Keela. Ele não tem que ter nada a ver com você e ele ainda está aí. Dê a ele alguma folga. Eu sei que você está cautelosa, porque ele quer transar com você, mas dê-lhe um tempo, pelo menos ele admite o que quer de você em vez de te usar pelas costas. Eu também tenho certeza em dizer que ele querer transar com você é apenas sua maneira de contar que ele está interessado em você. Eu fiz uma careta. — Eu odeio que você esteja certa. — Claro que sim, ninguém gosta de estar errado. Eu suspirei. — Ótimo, o próximo passo é agir com a sua atração. Revirei os olhos. — Eu odeio Alec. — Você está atraída pela aparência dele, mas o odeia como pessoa, isso é possível. — Isso é tão superficial, gostar de alguém por causa da sua aparência.


Aideen bufou. — Então, a maioria da população humana é superficial, porque na maioria das vezes é isso que atrai as pessoas para outros em primeiro lugar, a aparência. Eu não respondi porque eu sabia que ela estava certa. — Eu acho. — eu murmurei. Ela suspirou sonhadora. — Ele era bom? — ela perguntou. Engoli em seco. — Era um sonho, não, na verdade, foi um pesadelo. Aideen caiu na gargalhada. — Era um sonho, não um pesadelo. Tive muitos sonhos sobre Alec... — Porém, ele não estava ao seu lado quando você teve o dito sonho. — É por isso que você está surtando? Porque você acha que ele sabia o que você estava sonhando? — Ele sabia. Ele riu pra caramba de mim quando ele viu... — eu me interrompo com um grito. — Será que nós já não lidamos com isso? Como você sabe que ele não estava rindo da sua reação... — Ele viu a... evidência. — eu estremeci, cobrindo meu rosto com a mão livre. Aideen ficou quieta por um segundo antes de cair na gargalhada. — Você gozou? Como, realmente gozou em um sonho? Merda, você literalmente teve um sonho molhado. — Não é engraçado! — eu gritei. — Eu tive um sonho erótico sobre Alec, como isso é engraçado? — Não é engraçado de jeito nenhum, nada sobre me trepar num sonho, mas não na vida real é engraçado. — a voz dele falou.


Fechei os olhos por um momento antes de virar a cabeça e olhar na direção da porta do quarto do hotel. Alec estava na porta com um saco plástico em uma mão e um ramo de flores na outra. — Essas flores são um pedido de desculpa por rir de mim? — eu perguntei, curiosa. — Não, elas são para iluminar o quarto, porque uma nuvem negra paira sobre ele, graças a sua calcinha torcendo sobre algo estúpido. — Não fale sobre minhas calcinhas, seu grande filho da puta. Você não se atreva, porra! — eu rebati fazendo Alec e Aideen caírem na gargalhada. Eu queria matar ambos. Desviei o olhar de Alec e foquei no meu telefone. — Você não deveria rir com ele, você é minha amiga, me apoie! — Não, porque ele está certo. Suas calcinhas estão torcidas sobre algo estúpido. Estreitei meus olhos e suspirei alto. — Tudo bem, talvez elas estejam torcidas, mas por uma boa razão! Eu sinto como se tivesse cometido o maior pecado de todos... Alec bufou. — Você teve um sonho molhado, grande coisa. Ahhh! Eu desliguei em uma Aideen rindo então mergulhei sob as cobertas da cama e desejei a morte em cima de mim. A risada de Alec me seguiu e eu tentei enfiar meus dedos nos meus ouvidos para fazê-lo ir embora, mas ele não iria. Ele mergulhou na cama, em seguida, fazendo-me grunhir quando ele colocou o seu peso em cima de mim. — Sai, você pesa uma tonelada! — eu reclamei.


Então Alec se moveu em torno até que ele estava deitado ao meu lado. — Olha, eu sei que você está envergonhada com o que aconteceu esta manhã, mas eu tenho algo para animá-la. A curiosidade levou o melhor de mim, então eu lentamente tirei a cabeça para fora das cobertas. Alec estava olhando para mim e começou a sorrir enquanto segurava o saco plástico que estava em sua mão quando ele entrou no quarto. Olhei para o saco. — O que você comprou para mim? Uma máquina do tempo? — eu perguntei. Ele bufou. — Não, apenas algumas coisas para fazer você se sentir melhor. — disse ele quando me entregou a sacola. Peguei a sacola dele e olhei dentro. Sorri quando vi uma caixa de chocolates. — Obrigada, mas eu estou em uma dieta e não posso comer... Alec levantou a mão e balançou a cabeça. — Não, eu comprei estes chocolates como uma oferta de paz e você vai pegá-los, e você vai comê-los, e você vai gostar deles. Quem ele pensava que era? — E se eu não fizer? Alec sorriu. — Se você não fizer isso, quando a sua mãe chegar aqui, eu vou lhe dizer que você teve um sonho molhado sobre mim e destruiu os lençóis da cama. — Desgraçado! — eu gritei e mergulhei para frente e balancei as minhas mãos nele. Alec me agarrou e riu quando ele caiu na cama, puxando-me com ele. Eu me esforcei para sair dele quando eu me sentei.


Alec me deu uma piscadela antes de olhar para onde eu estava sentada em cima dele. — Faz lembrar de alguma coisa? Um certo sonho, talvez? — Não, porque você estava por cima no sonho. — eu arregalei meus olhos com horror com o que eu acabei de falar. — Cale a boca, Alec. Ele riu quando eu rolei para fora dele. — Eu te odeio. — eu disse em meu travesseiro. Ele jogou os braços em cima de mim. — Não, você não odeia. Você pode não gostar de mim, mas você não me odeia. Somos amigos, afinal, e os amigos não devem brigar como nós. Eu resmunguei. — Amigos, hein? — Sim. Eu suspirei, cedendo. — Tudo bem, nós somos amigos. Agora você vai desmontar de nós? — Nós? Revirei os olhos e disse: — De mim. — Mas você disse nós. — Nós serve também. Alec inclinou a cabeça para mim. — Sabe de uma coisa? Estou morando na Irlanda por três anos e os irlandeses ainda me fazem coçar a cabeça quando dizem certas coisas. Encolhi os ombros. — Não pode ser tão ruim já que você ainda vive lá. — Mesmo que eu odiasse as pessoas eu ainda viveria lá. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Por quê? — É onde a minha família está, onde é a minha casa... eu gosto da vista, também.


Eu ri. — Eu gosto também, é linda. — Você é linda. Eu o olhei fixamente. — Pare com isso. — Parar com o quê? — Alec sorriu, enquanto me dava o olhar 'foda-me'. — Isso! Pare de tentar me seduzir. Alec piscou, olhou para mim por um momento e depois riu. — Eu sinto muito, eu nem percebi que eu estava dando em cima de você. — Talvez porque você flerte tanto com as pessoas que isso tornou-se sua segunda natureza, assim como respirar, você faz isso e nem percebe. — É uma habilidade. — É uma dor na bunda, isso é o que é. Alec balançou as sobrancelhas para mim. — Eu sei algo que pode ser uma dor na sua bunda... — Alec, eu juro por Deus, se você terminar essa frase eu vou enfiar meu pé tão forte na sua bunda que você vai precisar de um cirurgião para removê-lo. Alec olhou para mim fixamente, sem piscar, em seguida, murmurou. — Você é mesmo mais criativa com as ameaças do que Bronagh. Eu interiormente sorri. — Sinto muito por te ameaçar tanto, e já que eu estou nessa, eu sinto muito por ser uma cadela com você. Porque não começamos de novo. Ei, eu sou Keela Daley, prazer em te conhecer. Alec sorriu para mim e pegou minha mão na sua. Ele ergueu a mão à boca e beijou meus dedos antes de dizer: — Prazer em conhecê-la, Keela Daley. Sou Alec Slater. Eu suspirei enquanto soltei o fôlego, o que fez Alec rir.


— Então, Alec, o que você gosta de fazer para se divertir? Mantenha isso PG27. Alec sorriu e balançou a cabeça e disse: — Eu gosto de animais. Quando estou em casa, eu ajudo com os abrigos locais que o DSPCA28 administra. Eles têm recursos muito limitados então os voluntários são sempre bem-vindos. Faço doação em dinheiro também, mas doar o meu tempo é algo que eu gosto. E você, o que você faz para se divertir? Pode ser tão explícita o quanto quiser com a sua resposta, apenas jogue isso aí. Eu queria rir com o final da sua frase, mas não o fiz porque eu estava muito ocupada processando o fato de que ele era voluntário em abrigos de animais, porque ele gostava disso. Isso só adicionava ao quão atraente ele era. — Hum, eu gosto de escrever. Não é nada tão legal quanto voluntariar, mas... — Não faça isso, não coloque algo que você gosta de fazer para baixo. Nem mesmo compare com algo que alguém gosta de fazer. É seu, então coloque em um alto pedestal. Eu pisquei. — O quê? — Alec perguntou enquanto eu olhava para ele. Limpei a garganta e disse: — Eu nunca tive alguém, além de Aideen, para ser tão direto comigo antes. Alec deu de ombros. — Gaste um pouco de tempo comigo e você pode ver como eu posso ser direto, gatinha.

27

Controle dos pais, referindo-se à idade dos programas exibidos na televisão, por exemplo, limitando a

idade. 28

Serviço de proteção aos animais na Irlanda.


Eu levantei minhas sobrancelhas. — Isso foi sugestivo? Eu realmente não posso dizer. Alec riu. — Não se preocupe, vamos voltar para você, o que você gosta de escrever. Eu senti meu rosto esquentar com os holofotes de repente em mim e na minha escrita, eu estava prestes a escapar quando Alec se inclinou e segurou meu queixo com os dedos e disse: — Nem pense nisso, gatinha. Vocês começou esta conversa e eu estou vendo que vamos terminá-la. Bem, dê-me licença. — Você tem que entender que este é um tema sensível para mim, só Aideen sabe que eu escrevo e agora você. Você ainda é novo... — Estou tentando ficar desgastado com você, então eu não sou tão novo mais. Quanto mais se fala, mais acontece. Você fala, eu vou ouvir. Conte-me sobre sua escrita. Franzi minhas sobrancelhas e perguntei: — Você está falando sério? Você realmente quer falar e me ouvir? Alec franziu a testa para mim. — Por que isso é tão chocante para você? As pessoas conversam diariamente. — Você só tem falado sobre sexo desde que nos conhecemos. Estou honestamente tendo problemas em separar aquela parte, do você sério de agora. Alec sorriu. — Você não me conhece, gatinha. Sabe o que eu quero de você, mas é isso. Você não me conhece de jeito nenhum. Eu senti como se ele estivesse me desafiando. — Bem, talvez eu queira conhecê-lo. Talvez eu queira entrar na sua mente e descobrir isso também. Quero entender você. Alec estendeu a mão para o meu rosto e passou as pontas dos dedos sobre a minha bochecha.


— Você perderia sua mente tentando entender a minha, gatinha. — Não seja enigmático comigo, eu gosto mais de você quando você vai direto ao ponto. Alec retirou a mão e riu. — Eu gosto da sua honestidade gatinha, nunca a perca. — Eu não planejo isso. — Bom. Vamos, nós podemos terminar esta conversa mais tarde, eu quero sair. — E fazer o que? Alec me puxou da cama e me pôs de pé, em seguida, em um abraço. — Agora que somos amigos, vamos arrumar o nosso cabelo. Afastei-me e dei-lhe um olhar. Ele sorriu para mim. — Você precisa lavar e secar. Revirei os olhos, em seguida, olhei para o céu. Se eu não o matasse até o final desta viagem, então eu acreditaria que os milagres realmente existem.


E

u

arrumei o meu cabelo, porque você me perseguiu durante a última hora, mas eu não vou fazer uma tatuagem e você não pode me obrigar. Alec gemeu em voz alta, pela décima vez em trinta segundos. — Pela última vez, eu vou ser tatuado, você simplesmente vai sentar lá e ficar quieta. Não vai demorar... — Não, você não vai me deixar lá fora sozinha, e se um dos artistas achar que eu quero fazer uma tatuagem e depois eles me forçarem a fazer uma? Alec esfregou os olhos com as duas mãos antes de se concentrar em mim. — Querida, eu não acho que alguém poderia forçá-la a fazer algo que você não queira, mesmo se eles tentarem. — Seja como for, vou entrar na sala com você. Alec gemeu em voz alta novamente, mas em vez de discutir, pegou minha mão e entrelaçou com a dele. — Vamos lá, então. Vitória! Encolhi-me perto de Alec quando nos aproximamos do balcão da recepção do estúdio de tatuagem. Tudo bem, não era exatamente uma recepção, mas era claramente o lugar a ir quando você queria falar com a pessoa


responsável. O homem encarregado simplesmente aconteceu de ser um homem negro de um metro e oitenta, que estava coberto de tatuagens. — O que eu posso fazer por você, ‘mon’? — o Deus Tatuado perguntou a Alec. Eu sorri, ele disse 'mon' em vez de 'man'. É bastante autoexplicativo porque eu apelidei o homem de Deus Tatuado. Ele. Era. Deslumbrante! — Eu estou querendo terminar a minha manga. Tenho um pedaço de pele branca no meu tríceps que eu quero coberto e homogêneo. Deus Tatuado acenou com a cabeça. — Vamos dar uma olhada no que eu vou trabalhar29. Notei que o sotaque das Bahamas do homem o levava a não pronunciar o G30 e eu gostei disso porque eu também fazia isso quando falava. Alec estava combinando com o Deus Tatuado e abriu a mão e tentou puxá-la da minha, mas quando eu não a soltei, ele riu e beijou minha cabeça. — Eu vou te devolver em um segundo, prometo. Eu corei de vergonha quando o Deus Tatuado riu e tentou encobrir através da tosse. Eu soltei a mão de Alec e fiquei ociosa ao lado dele enquanto ele tirava a camiseta. Quando ele estava de peito nu, inclinou seu cotovelo, então ergueu o braço no ar, mostrando a parte livre de tatuagem do seu braço. Deus Tatuado examinou algumas vezes antes de acenar com a cabeça. — Quarenta minutos, no máximo. Você tem um projeto em mente?

29

‘workin’

30

Fazendo referência ao modo como o Deus Tatuado pronunciou o workin na sentença acima, quando o

correto é working.


Alec assentiu com a cabeça e enfiou a mão dentro do bolso de sua bermuda, pegou seu telefone, bateu na tela, em seguida, o virou para o Deus Tatuado. Deus Tatuado não disse nada, apenas abaixou o telefone, pegou algum papel transparente, em seguida, começou a desenhar nele. Eu estava apenas entediada ali, então eu virei minha cabeça para olhar ao redor da loja e quando vi uma enorme parede com nada além de desenhos de tatuagem nela, fui em direção a ela, sem sequer perceber. Passei meus olhos ao longo das centenas de belos desenhos. Sorri quando uma leve brisa bateu nas minhas costas pouco antes de um corpo pressionar no meu. — Vê alguma coisa que você gosta? — Alec perguntou enquanto abaixou a boca para minha orelha e a beijou. Eu arrepiei fazendo-o rir levemente. Limpei a garganta e disse: — Eu gosto de muitos deles, eles são lindos. — Por que você não faz uma, então? — Porque as tatuagens não são algo que eu posso devolver depois de alguns dias se eu me mudar de ideia. Elas não têm uma garantia de 30 dias. Alec me virou para encará-lo. — Você é uma daquelas garotas que guarda o recibo de tudo, não é? Havia alguma mulher que não guardava seus recibos? — É claro, eu não confio em ninguém que não mantenha os recibos dos itens que compram. Alec mordeu o lábio inferior. — Eu não mantenho. Eu bufei. — Você está saindo comigo agora querido, isso vai mudar. Um sorriso estendeu através do rosto de Alec quando ele levantou a mão e tirou fios soltos do cabelo do meu rosto. — Eu gosto de você, gatinha.


Eu sorri. — Eu não acredito em você. — Eu gosto, eu gosto de você um lottle31. É como um pouco, exceto que é muito. Revirei meus olhos. — Você não pode pegar dizeres fofos da internet e tentar torná-los seus. Alec ficou boquiaberto. — Eu nunca faria isso! Eu inventei... — Eu vi a foto do pinguim pequeno com a palavra lottle sobre ele, você está mentindo. Alec resmungou. — Tudo bem, que seja. Eu vi no Facebook em algum lugar, mas é fofo e se encaixa em como me sinto sobre você. — Sinto cheiro de merda. Alec sorriu. — Você sabe que eu estou falando sério. — Não, eu não acredito em você. — eu sussurrei. Alec levantou uma sobrancelha. — Você quer que eu te convença? — Eu não acho que nada que você fizer vai me convencer. Eu estava flertando? — Você acha? — Oh, eu sei que sim. Sim, sim, eu estava. — Você realmente não deveria me desafiar, menina. — Alec falou com uma voz baixa, ameaçadora que eu não achei assustadora, apenas sexy. — Ou o que? — eu perguntei, mantendo o contato visual direto com ele.

31

Trocadilho com a palavra little


— Eu vou aceitar e veja que eu completo os meus desafios com o melhor das minhas habilidades. Engoli em seco. — Prove... Sua boca estava na minha antes que eu pudesse terminar minha frase. Alec me beijou uma vez ou duas vezes antes, mas aqueles eram selinhos nos lábios e eram em sua maioria para me irritar. Mas esse beijo, esse beijo foi algo totalmente diferente. Eu o senti não só na minha boca, mas em outras partes do meu corpo também. — Alec, pare. — eu murmurei em sua boca. Ele ergueu as mãos da minha cintura e colocou-as no lado do meu rosto, me segurando no lugar, ligada a ele. Ele aplicou mais pressão ao beijo e rodou sua língua ao redor da minha, me beijando completamente. Minhas mãos estavam congeladas em seu bíceps nus e eu não sei se o meu aperto era para detê-lo de se aproximar de mim ou para impedir que ele se distanciasse de mim. Eu o senti se afastar de mim e a mordidinha que ele deu no meu lábio inferior foi o choque que eu precisava para voltar para a Terra, porque depois daquele beijo eu estava em algum lugar há quilômetros de distância. — Keela? — Alec sussurrou. Meus olhos ainda estavam fechados quando eu zuni em resposta. — Eu não gosto da palavra 'pare', mas eu gosto de ouvir você dizer o meu nome. Pisquei os olhos e através do meu estonteante e perfeito beijo, eu sorri. — Você é realmente um bom beijador. Alec riu e beijou minha testa. — Gatinha, você não tem ideia. Basta esperar até eu te levar de volta para o nosso quarto. Eu pisquei e bufei com sua arrogância.


— Você é um bom beijador, realmente um bom beijador, mas não acho que será o suficiente para me levar para a cama. Alec piscou. — Nós dormimos na mesma cama. Em golpeei seu ombro de brincadeira. — Você sabe o que eu quero dizer. Alec riu. — Sim, eu sei, e eu já aceitei esse desafio lá em casa. Como você acabou de descobrir, eu sou muito bom em completar desafios. Eu levantei minha sobrancelha. — Qual desafio que você acabou de concluir? — Eu a convenci de que eu gosto de você. Ele convenceu? Revirei meus olhos. — Você me convenceu de que você é um bom beijador, isso não significa que você gosta de mim. — Eu estou aqui fingindo ser seu namorado com a possibilidade de obter zero benefício de você. Confie em mim gatinha, eu gosto de você. Eu gosto de você um lottle todo, lembra? Eu gemi. — Você não devia ser capaz de dizer coisas desse tipo. — Por que? Sério? — Porque é muito fofo, é por isso. Alec sorriu. — Sim? Bem, isso é verdade. Eu era cautelosa, eu queria acreditar que alguém como Alec poderia sequer remotamente pensar em gostar de alguém como eu, mas eu não podia, porque minha mente e coração não me permitiam. — Sim, sim, Romeo. Alec franziu a testa para mim. — Por que você faz isso?


— Fazer o que? — Conclui que tudo o que eu digo a você é como se fosse um monte de mentiras? Eu sou uma pessoa muito honesta Keela. Se eu digo que gosto de você, então eu gosto de você, porra! Eu pulei de susto e dei um passo para trás, quando meus olhos se encheram de lágrimas. — Por que você está gritando comigo? — Porque eu não gosto que você ache que eu estou jogando com você. Eu não estou, eu te diria se estivesse. Forcei minhas lágrimas a não caírem enquanto eu estreitei os olhos. — Você não está jogando comigo? Você disse ou não disse que enquanto você estivesse aqui, não era para romance, mas só para você transar comigo? Alec cerrou o maxilar e olhou para mim. — Eu disse isso, mas isso foi antes de te conhecer. — Você não me conhece Alec, você esteve na minha vida apenas por alguns dias, porra. — Alguns dias não são suficientes para conhecer alguém? Já conheço você gatinha. Você é mal-humorada nas manhãs, tardes e às vezes à noite. Você molha a escova de dentes depois de colocar a pasta, o que é estranho por sinal. Você gosta muito de One Direction para uma mulher adulta, a música deles ‘Little Things’ é a sua favorita. Sei disso porque você a ouviu mais do que qualquer outra de suas canções. Você quer ser realmente magra, mas ama comida

demais

para

manter

totalmente

a

dieta

que

você

está.

Coronation Street e Eastenders, são suas novelas favoritas, eu sei disso porque você programou seu aparelho Sky para gravar todos os episódios que você vai perder enquanto estiver aqui. Ama Storm como uma mãe ama seu filho, e realmente odeia quando Aideen o xinga. Também ama Aideen como uma irmã e valoriza sua amizade. Estudei você Keela, eu te conheço. Encarei Alec por um momento antes de dizer: — Saber a minha rotina não significa que você me conhece.


— Eu conheço você, não apenas sua rotina. Eu provavelmente não sei quantos primos você tem, o nome de solteira da sua mãe ou com quem foi seu primeiro beijo, mas eu conheço as pequenas coisas que fazem você ser quem é. Você morde as unhas quando você está nervosa, você fala sozinha e responde a si mesma quando você acha que ninguém está ouvindo, você faz as suas próprias letras quando canta músicas que você não conhece, e chora facilmente quando as pessoas gritam com você. Pisquei, ainda tentando segurar minhas lágrimas. — Eu não choro. — Você também é o ser humano mais teimoso do planeta. — Não, eu não sou... você é. — eu murmurei e depois funguei. Eu ia chorar. Eu realmente ia chorar em um estúdio de tatuagem, porque Alec listou merdas que eu não sabia que ele conhecia sobre mim. Eu estava uma bagunça, uma bagunça colossal. — Por que você está chateada? — Porque você está sendo muito profundo agora com toda essa fala de 'lottle e gostar', não podemos apenas falar sobre isso outra hora? Alec me olhou, mas acenou com a cabeça. — Tudo bem. — Obrigada. — Você e sua namorada terminaram, homem? — Deus Tatuado gritou. Eu corei de vergonha e rapidamente enxuguei os olhos com as costas das minhas mãos. — Sim mano, estamos bem. — Alec disse, virou-se e voltou em direção ao Deus Tatuado. Eu segui em silêncio, certificando-me de meus olhos nunca pousarem em um ou no outro homem, mas em vez disso percorrer o salão. Olhei por cima do


ombro quando a porta da sala abriu e entraram quatro meninas. A mais velha parecia ter uns vinte anos. Afastei-me de Alec e caminhei em direção ao sofá grande que atravessava toda a sala. Eu não estava realmente interessada em ouvir Alec e o Deus Tatuado elaborar o projeto para a tatuagem de Alec. Sentei-me no sofá e gemi interiormente porque era a definição de confortável. — Olhe para ele. Olhei para a minha esquerda e levantei as sobrancelhas. Todas as quatro meninas estavam de olho em Alec e foi então que eu percebi que ele ainda estava sem camisa. Eu estreitei os olhos para o grupo e cruzei os braços sobre o peito. — Ele é tão sarado. — uma das meninas sussurrou. — Sarado não lhe faz justiça, ele é malditamente impressionante. — outra sussurrou, depois deu uma risadinha. Revirei os olhos. É claro que elas teriam que ser inglesas. Eu acho que elas eram de Londres com base em seus sotaques, o que não me fez sentir melhor, porque elas não eram apenas todas muito bonitas, mas os seus sotaques eram muito legais e agradáveis de ouvir. Quando Alec e o Deus Tatuado acabaram de falar, Alec se virou e olhou para mim, mas quando ele descobriu as meninas no meu lugar, ele sorriu. Não era um sorriso sugestivo, também não era um sorriso educado. — Olá senhoritas. — Oi. — quatro vozes cantaram em uníssono. Putas do caralho. — Vocês viram a minha namorada? — Alec perguntou.


Minhas sobrancelhas saltaram para meu cabelo. — Namorada? — as meninas repetiram tristemente. Cada menina procurou ao redor, então, os olhos delas logo desembarcaram nos meus, elas me olharam com inveja... e eu gostei. — Eu estou aqui. — eu disse, acenando para Alec, que olhou sobre as meninas e para mim. Ele sorriu e estendeu a mão. — O que está fazendo aí atrás? Vamos lá, você queria vir para a sala enquanto eu fizesse isso, certo? Eu balancei a cabeça e levantei do sofá. Andei em direção a Alec e fiquei surpresa quando as quatro meninas se separaram e me permitiram passar por elas. — Minhas pernas cansaram. — eu disse quando peguei sua mão estendida e entrelacei com a minha. — Eu não estou surpresa, elas provavelmente pesam. Eu senti meu queixo cair quando eu soltei Alec e girei. — Qual de vocês disse isso? — eu rebati e dei um passo para frente só para ser levantada pelas costas quando braços fecharam em torno de mim. — Calma, gatinha. Lutei no braço de Alec quando ele se virou e saiu para a parte de trás do estúdio comigo em seus braços. — Não me diga para ficar calma, porra, ela basicamente acabou de me chamar de gorda! — E foi uma coisa estúpida de se dizer, considerando que você não está gorda. Se você fosse gorda eu não conseguiria carregá-la. — Besteira! Você tem braços do tamanho de um tanque, você pode facilmente levantar coisas pesadas.


Alec riu. — Ok, isso é verdade, mas não posso segurá-las por longos períodos de tempo e eu estou perfeitamente bem carregando você agora. Eu grunhi e bati suavemente nos braços de Alec o que o fez suspirar e me colocar no chão como eu queria. — Gorda ou não, o que uma dessas putas... — eu gritei a palavra puta alto, então a puta específica poderia me ouvir. — disse foi apenas desnecessário, e fodidamente cruel. Eu nunca xingaria alguém daquele jeito. — Você me xingou quando me conheceu. Eu gritei e empurrei os seus ombros. — Você foi um pervertido e você deu em cima de mim! Espere, de que lado você está aqui, porra? Alec sorriu maliciosamente. — Seu, sempre o seu. Eu o considerei. — Boa resposta. Alec mordeu o lábio inferior, sorriu e se inclinou para me beijar. Eu o permiti fazer isso porque eu queria beijá-lo novamente, mas quando seus lábios tocaram os meus ele ficou vesgo e me fez cair na gargalhada. — Você leva alguma coisa a sério? — perguntei. Alec envolveu o braço ao redor da minha cintura e usou a mão livre para segurar minhas costas. — Você. Eu olhei para baixo, quando um sorriso tímido curvou ao redor da minha boca. — Por que você me leva a sério, Alec? Alec me apertou. — Porque você é minha garota. Mordi meu lábio inferior com tanta força que doeu, eu fiz isso para que eu não sorrisse com o prazer de ouvir Alec me chamar de sua garota. Isso me


deixou feliz, e não deveria. Nós não éramos um casal de verdade, e nós dois tínhamos que lembrar disso. — Eu posso ver você lutando uma batalha contra mim em sua cabeça e eu vou colocar um fim nisso agora. O que você diria disso; em vez de sermos falsos vamos ser reais, está bem? Vamos realmente ser um casal nesse feriado e sentir qualquer coisa. Eu ri. — Você está falando sério? — Sério como um ataque cardíaco. Eu olhei nos olhos azuis de Alec e foquei. — Este é outro artifício para entrar nas minhas calcinhas? — Não. Eu sorri, esperando arrancar uma risada de Alec indicando que ele estava brincando comigo, mas o rosto dele permaneceu inexpressivo. — Você realmente está falando sério, não é? — Eu disse que era sério como um ataque cardíaco, quão mais sério eu posso ser? — ele perguntou. Uau. — Eu não sei o que você quer que eu diga. — Diga que você vai ser minha namorada. — Alguma vez você já pediu a alguém para ser sua namorada antes? — Não, eu nunca tive uma namorada. Engoli em seco. — E você quer que eu seja sua primeira? Alec riu. — Sim, eu quero que você seja a minha primeira. Você vai ser minha namorada?


Senti-me estranha, não de um jeito ruim, mas não de um jeito bom também. Eu queria derrubá-lo e dizer não, mas eu pensei sobre o que Aideen me falou ao telefone e percebi que ela estava mortalmente certa. Alec estava aqui para me ajudar, então eu devia deixá-lo e para ele me ajudar eu teria que me curvar - não literalmente - para ele e encontrá-lo no meio do caminho. — Tudo bem. — Sério? — Sim, sério. Alec franziu as sobrancelhas. — Quem é você, e o que você fez com Keela? Eu ri. — Eu não vou brigar com você por isso. Alec ergueu as sobrancelhas e então olhou ao redor da sala. — Estou sendo enganado? Eu ri. — Não, eu só estou concordando em ser sua namorada. — De verdade, sem brincadeira? — Sem brincadeira. Alec parecia que estava tão feliz quanto confuso. — Bem, tudo bem então. Nós somos um casal. — Somos, de fato. — Você vai me deixar chegar à segunda base, antes de ir para a cama, agora que estamos namorando de verdade? Revirei os olhos. — Apenas vai fazer a sua tatuagem antes de eu mudar de ideia, seu foda sujo. Alec balançou as sobrancelhas. — Eu te daria uma foda suja, gatinha.


Eu sorri. — Eu não gosto de ser suja, sou claramente uma boa menina. Alec bufou, em seguida, virou-se e caminhou na direção da sala do Deus Tatuado e desapareceu dentro. Antes disso, ele parou na porta e olhou por cima do ombro, então disse. — Não existe essa coisa de boa menina, gatinha. Boas meninas são apenas meninas más que não foram flagradas. Ele desapareceu na sala e me deixou olhando para o local onde ele estava momentos atrás. Lambi meus lábios, fechei as mãos em punhos e me forcei a ignorar os arrepios que as palavras de Alec causaram na minha espinha. Eu odiava que uma simples frase dele pudesse me fazer pensar demais e me sentir tão... excitada. — Você vem, gatinha? — Alec chamou, seu tom acolhedor. Bem, foda-se. Se ele queria mexer com a minha cabeça com sua voz sedutora e corpo, maldito seja, eu faria o mesmo! — Sim. — eu respondi com um aceno de cabeça firme. — Eu estou indo.


— P

erdi o

Alec. — Como diabos você pode perder um Deus de um metro e noventa e três? — Aideen me perguntou, seu tom confuso. Eu podia imaginar o seu rosto confuso enquanto trocava o telefone para minha orelha direita. Dei de ombros conforme caminhava em direção ao meu hotel. — Nós estávamos em um estúdio de tatuagem e ele estava sendo tatuado e levou anos, muito mais tempo do que o homem da tatuagem disse. Eu fiquei entediada e decidi ir para o mercado dar uma olhada ao redor, mas quando voltei para o estúdio ele tinha ido embora. O homem que o tatuou disse que Alec tinha terminado e foi procurar por mim. Eu não consegui encontrá-lo quando eu voltei ao mercado, de modo que deduzi que eu devia voltar para o hotel, e nós nos encontraríamos quando ele voltasse. Aideen estalou a língua. — Você nunca consegue ficar quieta, não é? Enruguei meu rosto em aborrecimento. — Ei, olá, estava chato! Eu só fiquei sentada lá enquanto Alec estava sendo tatuado, então me processe por sair para uma caminhada. Disse a ele que voltaria em breve, então, tecnicamente a culpa é dele por não ficar quieto.


— Você diria qualquer coisa para colocar a culpa em cima dele. Eu senti meu queixo cair. O que ela era, líder de torcida do Alec? — Ou você está afim do meu namorado, ou você está ficando do lado dele para me irritar. — Seu namorado? Desde quando ele é seu namorado? Achava que tudo isso era falso, ou houve outro motivo para você insistir nesse fato, desde que ele concordou em ajudá-la? Revirei os olhos. — Quem mijou no seu cereal? Ele é meu namorado desde uma hora atrás, quando ele me pediu para ser sua namorada de verdade. Deve durar apenas até voltarmos para casa, mas ele me perguntou e eu disse que sim, então aqui está. — Você está brincando? Eu balancei minha cabeça. — Eu pareço estar brincando? — Eu não sei dizer, você é sarcástica noventa e nove vírgula nove por cento do tempo. Senti uma curva de um sorriso pequeno em torno de minha boca. — Bem, este é o zero vírgula um por cento do tempo em que eu estou sendo séria. — Foda-se! Eu ri. — Isso não é legal. — Você está realmente falando sério, porra? Não brinque comigo. Cobri minha boca para acalmar o meu riso. — Eu não estou brincando, eu juro pela vida do Storm. Aideen engasgou. — Oh meu Deus! — Eu sei!


— Eu disse que ele gostava de você. Eu não te disse? Eu balancei a cabeça mesmo que ela não pudesse me ver. — Sim, você me disse. — Eu fodidamente amo estar certa! Eu bufei e rapidamente abaixei minha cabeça enquanto eu passava pelo porteiro no caminho para o meu hotel para que ele não pudesse ouvir os sons grotescos que estavam saindo da minha boca. No entanto, manter a cabeça baixa cortou a minha visão do que estava na minha frente, então quando eu literalmente fui de cabeça em alguém, eu não esperava. — Ai! — eu gritei quando eu caí para trás e aterrissei na minha bunda com um baque. Minha cabeça ardeu da batida no corpo à minha frente, mas a dor real estava em meu traseiro, o piso de concreto que beijou minha bunda cuidou disso. — Porra! Desculpe-me, você está bem? Eu congelei. Toda a dor na minha cabeça e no traseiro foi embora quando ouvi aquela voz. Eu conhecia aquela voz. Eu odiava essa porra de voz com cada fibra do meu corpo. Tirei a minha mão da minha cabeça latejante e olhei para cima. Jason Bane estava olhando de volta para mim e quando seus olhos pousaram no meu rosto, eles se arregalaram ainda que levemente, indicando que ele me reconheceu. Porém, aquele olhar desapareceu tão depressa como veio e o que o substituiu me fez enrolar o lábio em desgosto. Jason sorriu para mim parecendo metido pra caralho.


— Keela, você veio... aqui, deixe-me ajudá-la a levantar. — Se você me tocar, eu juro por Deus, que eu vou enlouquecer, porra! Jason mostrou os dentes brancos e brilhantes quando sorriu para mim tropeçando nos meus pés. Limpei a garganta e uma vez que recuperei o equilíbrio, eu rapidamente abaixei para pegar meu telefone. A minha tela inicial tinha voltado, o que me dizia que a chamada com Aideen tinha caído. Mas eu não queria mostrar qualquer tipo de emoção na frente de Jason, então eu mordi minhas bochechas internas e empurrei meu caminho por ele. — Droga Keela, não seja assim... — Eu não estou sendo como qualquer coisa, eu vou para o meu quarto. Agora vá se foder. Bati a minha mão contra o botão de elevador e com raiva cruzei os braços sobre o peito e murmurei obscenidades. Por que eu tenho que topar com Jason de todas as pessoas, e por que tinha que ser no momento em que Alec não estava ao meu lado? Eu fiquei tensa quando Jason veio ao meu lado. — Isso é tão rude, eu só estou me certificando de que você está bem. Vamos linda, não fique brava comigo até agora. Eu já me desculpei pelo que eu fiz. Não. Ele. Não. Desculpou. Como ele ousa falar disso. Como ele ousa me chamar de linda. Como porra ele ousa pensar que pedir desculpas é suficiente depois do que ele fez comigo!


— Você acha que pedir desculpa arruma tudo o que você fez comigo, seu traidor do caralho? Juro por tudo que é bom neste mundo que se você não se virar e for embora, vou enfiar meu punho abaixo na sua garganta. A risada de Jason não ajudou para apagar meu temperamento ascendente, só adicionou combustível às chamas. — Eu nunca a vi assim... quente antes. Eu meio que gosto disso. — Vá se foder! — eu cuspi e avancei quando as portas do elevador abriram. As pessoas que estavam no elevador olharam para mim quando eu empurrei entre elas, enquanto elas saíam da caixa de aço. Apertei várias vezes o botão para o meu andar, mas quando Jason entrou no elevador e as portas começaram a fechar. Eu tentei sair. O bastardo se moveu para a minha frente e bloqueou meu caminho. — O que você está fazendo? Mexa-se. As portas do elevador fecharam enquanto Jason franziu o cenho para mim. — Keela, por favor. Podemos conversar? Eu ri sem humor. — Você pode falar com você mesmo, porque eu não me importo com uma única palavra que sai da sua boca. — As pessoas cometem erros todos os dias, Keela. Você vai me odiar para sempre por cometer um erro? Ele estava falando sério? — Sim, Jason, odiá-lo para sempre é exatamente o que eu pretendo fazer. Jason balançou a cabeça e deu um passo adiante. — Você odeia o que eu fiz, você não me odeia. Dei um passo para trás. — Não, eu tenho certeza que eu odeio você e o que você fez.


Ele deu mais um passo para frente. — Você tem certeza disso? Eu dei um passo para trás e pulei de susto quando minhas costas bateram na parede do elevador. — Sim, eu tenho certeza. Jason deu um passo à frente de novo até que o peito dele estava a um fio de cabelo de distância de ser pressionado ao meu. Ele colocou as mãos em cada lado da minha cabeça e se inclinou. — Eu acho que não. Acho que você está magoada e chateada, o que você tem todo o direito de estar, mas eu não acho que você me odeia. Acho que você ainda me ama, não é mesmo linda? As portas do elevador se abriram no meu andar, e ninguém entrou ou saiu, então se fecharam e voltou para o saguão deixando-me sozinha com Jason, mais uma vez. Engoli em seco. — Não me chame assim. Por favor, apenas fique longe de mim. — Você não respondeu a minha pergunta. Virei a cabeça para a esquerda e desviei o olhar do rosto de Jason. — Eu não te amo. Eu amo o meu namorado, que não parece com você. Ele é um homem de verdade, que cuida da sua mulher. Jason, que estava no meio de mover o seu rosto para baixo, no meu pescoço, congelou quando eu terminei de falar. — Você tem um namorado? — ele perguntou. — Sim, eu tenho um namorado. Jason levantou a cabeça e usou a mão esquerda para segurar meu queixo e virar a cabeça para encará-lo. O sorriso em seu rosto me fez estreitar os olhos.


— Eu devo dizer, linda, estou muito impressionado. Você criou coragem de vir ao meu casamento e também trouxe um namorado. Revirei os olhos. — Eu só estou aqui porque eu prefiro aguentar a aversão a você e à minha prima puta, em vez de ouvir os lamentos da minha mãe pelo resto da minha vida. Jason riu. — Fico feliz em ver que você ainda tem o seu senso de humor. Senso de humor? Eu estava sendo muito séria com ele. — Por que você está tão perto de mim? Afaste-se. Jason ergueu as sobrancelhas. — Havia uma época que você amava que eu estivesse tão próximo de você. Você amava que eu me aproximasse de você e sussurrasse coisas sujas para você, isso sempre resultava em você me fodendo. Estremeci com nojo. — Isso foi no passado. Você só me dá repulsa agora, Jason. Se ele se sentiu insultado, não expressou. Jason sorriu. — Conte-me sobre o seu namorado. — Por que? — eu questionei. — Porque eu quero saber o nome do cara, cuja garota eu vou foder durante toda esta semana. Eu senti meu queixo cair, assim que as portas do elevador se abriram. — Você é inacreditável! Fique bem longe de mim! — E se eu não ficar? — Jason perguntou, com um sorriso maroto estampado em seu rosto. — Se você não...


— Se você não se afastar, eu vou chutar a porra da sua bunda. Eu saltei como um peixe fora d'água e rapidamente coloquei toda a minha força para empurrar Jason para longe de mim. Jason se moveu, mas fez com uma atitude preguiçosa. Quando me movi para longe de Jason, olhei para Alec, que estava focado em Jason com seus olhos estreitados. Fui para frente e quando eu estava perto de chegar nele, Alec me pegou pelo braço e gentilmente me colocou atrás das suas costas. — Eu pessoalmente não conheço você, mas meus irmãos conhecem e eles não gostam de você. Minha garota te conhece e ela não gosta de você. Pelo que tenho visto e ouvido falar de você, eu não gosto muito de você também. Então aqui está como isso vai funcionar, você vai cuidar dos seus problemas durante esta viagem e ficar bem longe de minha namorada. Se você não fizer isso, eu vou adorar ver você se arrepender. Você me entendeu, garoto? — Quem são seus irmãos? — Jason perguntou. — Dominic e Damien Slater. — O que? Espiei com a cabeça de trás de Alec e olhei para Jason que estava encarando Alec, ele abaixou seu olhar para mim e rosnou: — Você está com um Slater? Ele cuspiu a palavra 'Slater' como se deixasse um gosto ruim na boca. — Seu nome é Alec, e sim, eu estou com ele. Jason olhou para mim, até que Alec se moveu e me bloqueou com seu corpo. — Olhos em mim seu pequeno merda, só em mim. — Pequeno? Você está me gozando? O que em mim é pequeno?


— De acordo com minha garota, seu pau. Cobri minha boca quando uma risada inesperada escapou. — Foda-se, homem! — Jason soltou. Abaixei os braços e os coloquei ao redor da cintura de Alec então dei uma espiada nele e disse: — Esse é o meu trabalho. Alec riu quando Jason se inclinou e apertou um botão dentro do elevador. Ele olhou para nós dois até que as portas do elevador se fecharam. Eu soltei um grande suspiro e tirei meus braços ao redor de Alec para que ele pudesse virar o rosto para mim. — Você fica por si mesma por cinco minutos e de alguma forma acaba em um espaço fechado com o seu ex... eu não posso te levar em qualquer lugar, posso? Eu sorri para Alec. — Morda-me. Alec balançou as sobrancelhas. — A qualquer hora, querida. Eu estiquei a minha língua, tentando ser engraçada, mas Alec abaixou a cabeça e trancou a minha língua com os dentes antes que eu pudesse me afastar. — Eu estava bincando, nau éa pa me modê. Alec me deu uma pequena mordida, em seguida, soltou a minha língua e riu antes que ele me desse um beijo longo de boca fechada. — Você é tão fofa. Eu rodei minha língua ao redor da minha boca antes de revirar os olhos. — Eu sou um monte de coisas amigo, mas fofa não é um delas. Eu apertei o botão para o elevador e cruzei os braços sobre o peito, enquanto Alec colocou o braço em volta dos meus ombros e riu. — Eu não posso esperar para conhecer todo mundo que vai estar neste casamento.


Olhei para ele, confusa. — Por quê? Nenhum deles gosta de mim e isso significa que não vão gostar de você... eles provavelmente vão tentar fazer que esta semana seja um inferno para nós. — Exatamente, isso vai tornar as coisas ainda mais interessantes. Entrei no elevador com Alec, assim que as portas abriram e sorri quando eu pensei sobre como Alec realmente pode fazer tudo com a minha família e Jason, interessante. Eu não compartilhei o entusiasmo dele sobre o assunto, mas eu não podia negar que seria uma semana interessante. Uma maldita semana interessante.


Q

uando

abri

os

olhos na manhã do terceiro dia da nossa viagem para a Bahamas, um mamilo estava praticamente pressionado dentro da minha cavidade ocular esquerda. Eu afastei meu rosto do peito duro que eu estava deitada e olhei para cima. Alec ainda estava dormindo, mas ele estava começando a se mexer graças ao meu movimento. — Alec. — eu murmurei. — Acorde. Ele acordou e percebeu o quão perto estávamos. Minha perna estava no meio da dele e eu estava meio em cima dele e metade na cama, vestida em uma camiseta e calções de pijama. Ele ergueu a sobrancelha para mim e eu dei de ombros, porque eu não conseguia pensar em mais nada a fazer. Alec sorriu. — Eu não sabia que você era o tipo de garota que rastejava em cima de um cara quando o queria. Revirei os olhos para sua provocação e disse: — Você não sabe que tipo de garota eu sou, playboy. Alec me cutucou na bochecha com o nariz e disse: — Diga-me, então, que tipo de garota você é?


Eu pensei sobre isso por um momento, então murmurei. — Uma realista. Alec sorriu. — Eu poderia ter adivinhado isso, gatinha. Eu sorri timidamente então me virei de costas para Alec e me aconcheguei no meu travesseiro. Ele permaneceu do seu lado, olhando para mim, então eu aproveitei a oportunidade para perguntar-lhe algo que tinha estado em minha mente desde que eu descobri qual era seu antigo emprego. — Como é ser um acompanhante? — perguntei. Os olhos de Alec se arregalaram um pouco antes de uma carranca assumir. — Você quer dizer com o sexo, e dinheiro... — Não. — eu o interrompi. — Eu quero dizer era um trabalho que te satisfazia ou um solitário? Alec olhou para mim por cerca de vinte segundos sem responder. Eu estava prestes a dizer algo quando, de repente, ele limpou a garganta e disse: — Ninguém me perguntou isso antes. Eu fiz uma careta. — Sério? Nem mesmo seus irmãos? Alec sorriu. — Nós não falamos sobre o nosso trabalho um com o outro, nós nunca falamos sobre negócios quando estamos juntos. — Por que não? — Porque negócios era tudo o que sempre ouvíamos falar quando estávamos crescendo, então quando estamos juntos nós o deixamos de fora das nossas conversas. Algumas coisas do trabalho ainda podem estar em nossas mentes, mas não trazemos essa merda para nossa casa. Uau. — Isto pode parecer estúpido, mas se você quiser, pode falar sobre qualquer coisa comigo. Aideen diz que eu sou uma boa ouvinte.


Alec olhou para mim, seus olhos sem piscar, então disse: — Obrigado gatinha, vou manter isso em mente. Eu sorri. — Então, que tipo de trabalho era? Alec lançou os olhos para baixo e mordeu o lábio inferior, ele não olhou para mim quando disse: — Eu acho que era do tipo solitário. Eu não quero parecer patético, porque na maioria das vezes era ótimo. Eu tomava vinho e jantava com algumas pessoas muito ricas e importantes. Eu ainda conseguia transar com um monte, mas porque eu era um acompanhante, ninguém nunca realmente me tratava como uma pessoa. Eu era tratado mais como um objeto. Eu gosto de dinheiro e eu realmente gosto de sexo, mas eu gosto de conversar com as pessoas e isso raramente acontecia a menos que quisessem falar sujo enquanto eu estava transando com eles. Meu coração se partiu. Ele literalmente se partiu em dois. — Alec. — eu sussurrei. — Por que manter um trabalho como esse? As vantagens desse trabalho não superam os contras. Se eu te conhecesse antes quando você ainda estava nesse trabalho, eu ia te bater pra caralho! Alec olhou para mim e sorriu. — Por quê? — Por que o que? — Por que você me bateria pra caralho? Sério? Eu bufei. — Porque eu não deixaria você trabalhar em um ambiente em que te tratavam como lixo. Você é um bom homem, porra, e deve ser tratado com o respeito que você merece. Deixa-me louca que você voluntariamente se colocou nessa merda...


Eu fui cortada quando Alec avançou e pressionou sua boca contra a minha. Ele agarrou os lados do meu rosto com as duas mãos e pressionou minha cabeça para trás no meu travesseiro. Ele beijou-me com força e rápido, mas depois de apenas alguns segundos, ele diminuiu o beijo para um ritmo dolorosamente lento que só me fez gemer. Por mais que fosse sexy e gratificante, eu queria duro e áspero para me deixar flutuante. — Obrigado. — Alec respirou contra minha boca quando ele tirou a boca da minha. Engoli em seco e dei um selinho nos seus lábios antes de dizer: — Pelo que? Alec me beijou mais uma vez antes de se afastar e disse: — Por se importar. Uau. Eu soltei um suspiro no rosto de Alec, o que o fez sorrir. — A qualquer hora. — eu murmurei, sentindo-me um pouco em transe. Alec riu e beijou meu nariz. — O que você está fazendo comigo? Eu pisquei enquanto eu olhava para ele. — Eu não entendo o que você quer dizer. — Eu só te conheço há alguns dias e você já deixou uma impressão em mim. Ninguém jamais deixou uma impressão em mim. Você fez o seu caminho sob a minha pele e você fez isso me irritando. Eu soprei o ar para fora das minhas narinas. — Sim, bem você que me deixa louca, por isso é culpa sua se eu te irrito. Alec riu. — Vê? É disso que eu estou falando. Você é louca. Eu arregalei meus olhos. — Eu não sou louca. — Sim baby, você é.


— Não, eu não sou. — Sim, você é. — Eu odeio quando os caras fazem isso! — eu atirei. Alec voltou para o seu lado e olhou para mim. — Você odeia quando fazemos o que? — Chamam uma mulher de louca, para deixá-la louca, apenas para validar o que você diz sobre ela ser louca. Os olhos de Alec cruzaram indicando que ele estava confuso. — Você tem um jeito com as palavras, gatinha. — Morda-me. — Diga-me onde e eu ficarei feliz em ajudar. Eu zombei de desgosto. — Você pode ser tão repulsivo. Alec sorriu. — Você vai se acostumar com isso. Eu bufei. — Eu não acho que alguns dias são suficientes para eu me acostumar com o quão repulsivo você pode ser. — Alguns dias? Gatinha, não há período de tempo em nosso relacionamento. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Espere um segundo, você está dizendo que, se ainda formos civilizados, após esta viagem, que você ainda quer namorar comigo? Alec deu de ombros. — Por que não? Eu gosto de você e eu estou achando divertido estar em um relacionamento. Eu não sei do que Dominic e Ryder reclamam o tempo todo.


Senti um enorme sorriso tomar o meu rosto. — Eles dois têm alguma quilometragem com as suas meninas, nos dê alguns dias e você provavelmente vai querer meu pescoço. Alec bufou. — Estou me lembrando da bíblia masculina de Dominic aqui, então eu vou só acenar com a cabeça e concordar com você. Estendi a mão e acariciei a sua cabeça. — Bom garoto. Alec riu quando ele tirou minha mão do seu cabelo. Eu relaxei de volta para o meu lado. — Posso te fazer uma pergunta? — perguntei. Alec sorriu. — Você acabou de fazer. — Não me faça te bater até a morte. Alec tossiu e esfregou o rosto, tentando esconder um sorriso, mas falhando. — Claro, manda bala. — Os seus irmãos têm... trabalhos semelhantes ao que você costumava fazer? Alec olhou para mim e parecia que ele estava tentando decidir se queria ou não responder a minha pergunta. — Nós todos trabalhávamos para o mesmo homem, mas eles não estavam no meu... campo de trabalho. Fomos classificados em postos de trabalho que o nosso talento e habilidade poderiam ser úteis. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Que talento ou conjunto de habilidades é necessário para ser um acompanhante? — Eu tenho um pau grande, então eu acho que esse é o meu talento. Posso fazer as pessoas gozarem com facilidade, de modo que seria a minha


habilidade. Sei como dar prazer ao corpo humano, eu tive muita prática desde os meus anos de adolescente. Engoli em seco. — Não leve a mal, mas eu acho que você pode ser a maior puta que eu já conheci. Alec começou a rir. — Eu acho que você pode estar certa, gatinha. Eu balancei minha cabeça. — Você e sua família são tão exóticos em relação a mim. Eu sou entediante. Alec estendeu a mão e bateu de brincadeira no meu queixo com os nós dos dedos. — Eu acho que não, você é uma escritora, você torna possível viver várias vidas no espaço de algumas horas. Sua mente é mais exótica que você percebe, querida. Corei. — Você acha? — perguntei. Alec piscou. — Eu sei que sim. Eu sorri. — Bem, obrigada. — Já que estamos no assunto da sua escrita, qual gênero você escreve? Senti meu rosto ficar muito vermelho. — Você é tão bonita quando você cora, gatinha. Eu cobri o rosto com as mãos. — Comentários como esse não ajudam, Alec. O ouvi rindo, e por algum motivo me acalmou. — Você vai responder a minha pergunta como eu fiz com a sua? Eu gemi.


Maneira de jogar justo. — Tudo bem, eu acabei de começar a escrever meu primeiro livro e é no gênero romance contemporâneo... com um pouco de erotismo misturado. Alec balançou as sobrancelhas para mim. — Uauu. Eu cobri meu rosto novamente quando Alec começou a me provocar, mas isso só o fez rir e me puxar para mais perto dele. — Eu só estou brincando. — Aham. — O livro vai ser sobre o que? — Alec perguntou enquanto brincava com meus cabelos. Lambi meus lábios e disse: — Vai ser sobre uma menina doce, que se mistura com um rapaz mau e eles têm que lidar com um monte de merda antes que eles possam ficar juntos. Eu não tenho todos os detalhes elaborados ainda, mas é com isso que vou trabalhar. Alec beijou o topo da minha cabeça. — Parece o nosso relacionamento. Eu ri. — Você não é um rapaz mau, Alec. Você pode ser mente suja - e a boca - mas você é uma boa pessoa. Alec me abraçou. — Obrigado, gatinha. Eu olhei para ele e sorri. — Estamos totalmente grudados. Alec sorriu. — Sim, grudados enquanto estamos quase nus. É o melhor momento. Revirei os olhos. — Cale-se. Ele revirou os olhos de volta para mim. — Sim, querida.


Comecei a rir. — Você parece um homem concordando com a esposa apenas para mantê-la feliz. — Eu acho que eu estou. — Então, nós estamos agindo como casados agora? Ótimo. Ele bufou. — Estamos brigando desde que nos conhecemos, então estamos praticamente já casados. — Há mais no casamento do que apenas brigas, idiota. — Sim, como o que? Eu dei-lhe um olhar que dizia que ele era um imbecil. — É, amor, talvez? É por isso as pessoas se casam - elas se apaixonam uma pela outra e querem passar o resto de suas vidas juntos, eu não acho que as brigas começam até poucos anos após o casamento. Alec sorriu. — Vamos dizer que nos casaremos no futuro, está bem? Eu dou uma hora antes para que você e eu briguemos. — ele fez uma pausa e riu. — Na verdade, eu garanto que você iria encontrar algo para discutir no altar. Eu dei um soco no seu peito fazendo-o estremecer depois uivar de tanto rir. — Só porque eu brigo com você o tempo todo não significa que eu faço isso com todos os outros. Ninguém fica sob a minha pele como você, Alec Slater. — Sério? — Alec sorriu. Olhei para ele de queixo caído. — Você parece orgulhoso. — Eu estou. — ele respondeu. — Bem, não fique, eu sou uma pessoa perigosa para aqueles que chegam a mim, uma pessoa muito perigosa.


Alec sorriu para mim. — Ainda bem que estamos namorando, então, não gostaria que você me prejudicasse de alguma forma. Eu ri. — Você é um idiota. — Um idiota que está te namorando, mas não conhece você totalmente. Vamos corrigir isso agora. Eu estava curiosa. — Como? — Vinte perguntas, obviamente. Eu sorri. — Tudo bem, eu vou primeiro. Qual é a sua cor favorita? — Verde. — A minha é rosa, sua vez. Alec coçou o queixo. — Qual é a sua coisa favorita a fazer além de escrever? — Fácil, ler. Quanto a você? Alec passou o dedo pelo meu cabelo. — Estar no DSPCA com os animais. Eu suspirei. — Você sabe que não é realmente justo que você seja quente; você também tem que ajudar os animais carentes, não é? Alec riu. — Você ia adorar, eu vou levá-la uma hora, quando voltarmos para casa. Eu senti meu estômago estourar com borboletas. — Sim, eu adoraria. Alec me deu um pequeno aperto, em seguida, disse: — Quem foi a primeira pessoa com quem você teve sexo? — Pergunte-me algo diferente, eu não vou responder essa.


Alec sorriu. — São vinte perguntas, você tem que responder. Como Bronagh diria: ‘É apenas, a lei '. Virei a cabeça para que ele não visse meu sorriso. — Eu não tenho que fazer nada que eu não queira, playboy. Alec apertou minha panturrilha. — Responda, bebezão. — Tudo bem... foi com Jason... e eu tinha vinte e dois. Alec olhou para mim por um longo tempo sem piscar. Abaixei a cabeça. — Eu sei, é embaraçoso. Eu olhei para cima quando Alec tocou minha bochecha. — Não é embaraçoso, ele manipulou você. Dei de ombros. — Eu já superei. — Superou? Mordi minha bochecha interior e dei de ombros. — Eu superei o sentimento que eu tinha, mas eu ainda estou brava com ele. Ele me usou. — Olhe para o lado positivo, pelo menos é a sua prima que está presa a ele e não você. Eu sei que era uma coisa boa, mas eu achava que é difícil encontrar o lado bom de qualquer coisa. — Eu não sou uma pessoa muito otimista Alec. Eu não olho para o lado brilhante das coisas. — Por quê? — Porque crescendo, eu não tinha um lado bom para olhar e eu não imaginava sobre uma vida diferente porque isso apenas me incomodaria.


Alec colocou sua mão sobre as minhas entrelaçadas. — Você teve uma infância difícil? Eu sorri ligeiramente. — Eu tinha tudo quando estava crescendo. Vivi com um pai que era rico e podia me comprar coisas bonitas. Eu nunca estava com fome, sede ou frio. Eu tinha um teto sobre a minha cabeça e uma boa educação. No papel, eu tive uma grande infância. — E fora do papel? Mordi o interior de minhas bochechas por alguns segundos antes de falar. — Fora do papel eu cresci em um lar sem amor. Minha mãe é apenas a mulher que me deu à luz, nada mais. Ela não me ama e ela nunca amou. Ela ama o dinheiro dela, todas as suas coisas materiais e ela ama Micah. Eu cuspi o nome de Micah e desviei o olhar enquanto meus olhos se encheram de lágrimas. — Keela. — Alec sussurrou. Eu balancei minha cabeça. — Eu não estou com ciúmes por minha mãe preferir Micah a mim. Estou apenas tão brava com isso. Quer dizer, eu sou sua filha e ela não me quer, ela nunca quis. — eu sussurrei, então rapidamente enxuguei os meus olhos. — Eu sinto muito, estou sendo estúpida. — Pare com isso. Se for assim que você se sente, então não é estúpido. Eu ficaria chateado se a minha mãe amasse mais um dos meus irmãos do que a mim, mas como você, minha mãe adorava as coisas que ela comprava e não os seres que ela criava. Pisquei os olhos e virei para Alec, que estava deitado de lado na cama do quarto de hotel, me observando. — Sua mãe não era amorosa? Alec riu sem humor. — Ela era amorosa, só que não em relação a mim ou meus irmãos.


Pisquei novamente chocada que alguém que era tão diferente de mim tinha algo tão em comum comigo. — E o seu pai? Alec deu de ombros. — Meu pai não era amoroso da maneira tradicional, mas ele mostrava seu carinho por nós, mantendo-nos por perto, eu acho. Minha mãe nos ignorava e provavelmente teria dado todos nós para adoção, se meu pai não precisasse de filhos para os seus negócios. Eu fiz uma careta. — Você mencionou os negócios antes. Que negócios? Alec olhou para mim por um longo momento antes de dizer: — Eu não quero te dizer, você vai pensar menos de mim. Senti meus ombros caírem. — Alec, eu sinto muito, eu odeio que você ache isso. Eu não penso e não pensaria menos de você. Na verdade eu gosto de você. — Você gosta de mim? — Alec sorriu. Estendi a mão e empurrei seu ombro de brincadeira. — Eu não teria concordado em ser sua namorada, se eu não gostasse de você de alguma forma, mesmo que seja só pouquinho. Alec empinou o nariz para mim. — Você só gosta de mim pela minha voz, olhos e minha bunda. Lembro-me da conversa no avião. Comecei a rir e rolei em direção ao seu corpo. Ele riu e ficou de costas, enquanto me puxou para o seu peito. Eu sorri conforme sentava ereta em cima da sua virilha. — Eu gosto dessa vista. — Alec murmurou e arrastou os olhos de onde eu estava sentada em seu corpo, até que alcançaram os meus olhos. Eu bufei. — Porque você é um homem sujo. — Você ama isso em mim. — disse Alec, seus olhos queimando nos meus.


Desviei o olhar dele. — Eu estou meio a meio sobre isso agora. — Ah, é mesmo? — Alec perguntou, seu tom brincalhão. Eu sorri e olhei de volta para ele. — Nem pense sobre o que você está pensando. Os olhos de Alec viraram. — Você me confunde. Eu ri e me inclinei até que meu rosto estava a um centímetro do dele. Alec ergueu os olhos e sorriu para mim, mas não se mexeu. — Por que não está fazendo nada? — eu sussurrei. Alec balançou as sobrancelhas. — Eu quero que você me beije primeiro dessa vez. — Por quê? — Porque vai me mostrar que você gosta de mim de fato, como eu. — Um lottle todo? — eu perguntei, sorrindo. Alec sorriu. — Algo como isso. Abaixei a cabeça ainda mais até que meus lábios quase se encostaram aos de Alec. — Keela. — ele sussurrou. — Hummm? — Beije-me. Eu sorri. — Por quê? — Porque eu preciso te provar. Toda brincadeira desapareceu e antes que eu percebesse, eu pressionei minha boca na de Alec e enterrei as mãos em seu cabelo com cuidado para não


puxá-lo com os dedos. As mãos de Alec foram direto para o meu traseiro e apertou pra caralho cada lado. — Bunda. Dor. — eu gemi e tentei aprofundar o beijo, mas Alec se afastou e olhou para mim. — Você está me chamando de dor na bunda? Pisquei, afastei e então ri. — Não, bem, sim. Você está machucando a minha agora apertando tanto, então eu acho que você, literalmente, é uma dor na bunda. Ha! Alec estreitou os olhos para mim antes de apertar com força novamente. Eu abri minha boca para qualquer grito ou repreendê-lo, mas ele pegou a minha boca aberta e usou-a para sua vantagem, enfiando a língua dentro dela. Eu gemi e deixei minhas pálpebras fechadas enquanto eu usei minhas mãos para agarrar em seu bíceps. — A menos que você esteja pensando em montar nua, pare de se esfregar contra mim, gatinha. —Alec disse quando se afastou do nosso beijo e colocou seu rosto contra o meu. Meus olhos ainda estavam fechados e meu coração estava batendo forte. — Eu nem percebi que eu estava fazendo isso. — É o efeito que eu tenho em você. Se eu precisasse de uma frase para me deixar sóbria, era essa. — Você está tomando comprimidos para aumentar o pênis? — eu perguntei com uma cara séria. As sobrancelhas de Alec tocaram sua testa. — O que? Por que diabos você me perguntaria isso? — Porque você está sendo mais idiota32 do que o habitual.

32

No original: dick - pau


Alec deu uma gargalhada e bateu na minha bunda, o que me levou a uivar. — Desgraçado! — eu rosnei. Eu tentei dar um tapa em Alec ou arrancar um de seus olhos para fora. Eu não estava realmente certa em qual eu iria, mas isso não importou, porque Alec segurou minhas mãos, o que impediu qualquer um de acontecer. — Não no meu rosto! — Alec gritou no meio do riso. — Você é tão vaidoso! Alec sorriu para mim, então me deu um beijo na boca. Na verdade, ele me beijou. Eu tranquei em seu lábio inferior e mordi o que o levou a queixar-se de dor até eu soltar, o que eu fiz um pouco depois. — Isso foi desnecessário! — Você vai superar isso. — eu disse e baguncei o cabelo de Alec antes de descer do seu corpo. — Onde você está indo? — ele perguntou. — O casamento é, em poucos dias, e depois de topar com Jason ontem à noite eu quero tirar todo mundo do meu caminho. Alec rolou para a esquerda, em seguida, levantou-se da cama e se espreguiçou. — Há alguém neste casamento que você está ansiosa para ver? Eu sorri. — Meu tio Brandon, ele é irmão da minha mãe e ele é brilhante. Alec sorriu. — Eu gosto de vê-la feliz, seu tio significa muito para você? Eu balancei a cabeça. — Ele significa tudo para mim. Ele sempre me fez sentir querida, ao contrário de Micah e da minha ma. A ma de Micah morreu


quando éramos crianças, ela era agradável e me tratava muito bem. Ao contrário de Everly, a madrasta de Micah, que é nada mais do que um puta comigo. Eu nunca contei ao tio Brandon sobre ela e sua sacanagem, porque seu rosto sempre se iluminava ao seu redor. Eu não queria causar problemas, pois ele estava feliz com ela. Alec franziu a testa. — Você é sua sobrinha, eu tenho certeza que gostaria de saber... — Everly não me incomoda há anos. Tenho lidado com ela desde que eu era criança, tudo bem. Alec balançou a cabeça. — Você não deveria ter que 'lidar' com alguém, Keela. Encolhi os ombros. — É o que é. Alec se moveu em minha direção e parou os meus movimentos quando ele segurou meus braços. — As coisas são diferentes agora, você vai ser tratada com respeito, eu garanto isso. Eu ri. — O que você vai fazer? Bater em todos que não forem legais comigo? — Se eu tiver, sim. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Eu nunca achei que você fosse do tipo violento. Alec tirou o cabelo do meu rosto. — Eu não sou, esse traço ficou com Dominic, Kane e meus outros irmãos, mas onde você está relacionada, eu vou fazer uma exceção. — Obrigada? Alec riu quando estendeu a mão, agarrou meu vestido vermelho que estava pendurado na porta do guarda-roupa e o colocou contra o meu peito. Em seguida, ele me virou na direção do banheiro e bateu na minha bunda.


— Vá ficar pronta. — Alec disse Xinguei enquanto entrava no banheiro com a sua risada me seguindo. Uma vez no banheiro tirei meu pijama, em seguida, tomei um banho rápido no chuveiro para me limpar do suor que estava preso ao meu corpo. Depois disso, eu me sequei com as toalhas do hotel e coloquei meu vestido. Eu gemi quando percebi que tinha esquecido um sutiã e calcinha. — Alec? — eu chamei. — O que? — Você poderia me fazer um favor? — Lavar suas costas? Sim! Eu ri. — Calma, pervertido. Eu preciso que você pegue alguma calcinha e um sutiã, da gaveta pequena no guarda-roupa. — Já vou. — Algo confortável! — eu gritei. — Entendi. Eu olhei para as minhas unhas e tirei a sujeira debaixo delas enquanto eu esperava. Eu abri a porta do banheiro quando Alec bateu nela. Inclinei a cabeça para a esquerda quando Alec levantou umas roupas que eu nunca tinha visto em toda a minha vida. — Elas não são confortáveis. Alec soltou o sorriso que estava em seu rosto. — Você ainda nem colocou. — Eu não tenho nenhuma ideia de como colocar essas malditas coisas, o que me diz que elas serão desconfortáveis. Alec rodou as calcinhas em torno de seu dedo indicador esquerdo. — Deixe-me adivinhar, Aideen comprou e embalou suas roupas íntimas?


Eu rosnei. — A puta. Alec riu. — Basta colocá-las, elas são sexy e saber que você está vestindoas sob esse lindo vestido vai me deixar duro o dia todo. Engoli em seco. — E você quer ficar duro o dia todo? Alec sorriu. — Eu quero que você me provoque o dia todo, e usando essa calcinha sob a roupa vai fazer isso por conta própria. Provocação é preliminar para mim, gatinha, tome nota disso. Entendi! Lambi meus lábios secos e sussurrei. — Anotado. Alec riu. — Boa garota, agora as coloque. Peguei as roupas e depois de alguns momentos, na realidade, foram na verdade cinco minutos, eu peguei a calcinha no lado certo e deslizei-as nas minhas pernas. — Isso são cueca ou uma tanga, eu não posso dizer a diferença porque está enfiado na minha bunda! — eu gritei. Alec começou a rir e de repente entrou no banheiro, que me fez pular de susto e puxar meu vestido para baixo. — Cara, bata! Alec me deu um olhar entediado e girou o dedo indicador no ar. Inclinei a cabeça e olhei para ele, depois de um momento eu engasguei. Acho que ele queria que eu desse uma volta para mostrar a ele as minhas calcinhas. — Nem morta! — eu atirei. Alec sorriu e continuou a indicar para eu virar.


Bati meu pé no chão como uma criança. — Estamos namorando, mas você não pode simplesmente esperar que me eu vire e dê a volta e mostre minha bunda! Alec aparentava saber que ele esperava exatamente isso. Eu olhei para ele, que apenas sorriu de volta. — Prove para si mesma que pode ficar confortável o suficiente comigo para fazer isso. Eu sou seu homem gatinha, agora me mostre a sua bunda. Eu odiei que as palavras me fizeram rir, porque não era o momento para rir. — Você está me fazendo sentir como uma adolescente! Alec apenas sorriu para mim e esperou. Eu soltei um enorme suspiro. Tudo bem, eu posso fazer isso. Eu não estava apenas mostrando minha bunda para um estranho, eu estava mostrando para o meu namorado... que ainda era um pouco estranho para mim. — Droga. — eu murmurei para mim mesma quando me forcei a virar. — Se você rir de mim, me espancar ou fazer qualquer coisa parecida, eu vou te matar neste banheiro. Entendido? — Sim. Eu poderia dizer pelo tom da voz de Alec que ele estava sorrindo, o que não era uma surpresa, tudo o que ele fazia era sorrir. Eu soltei um longo suspiro quando abaixei e segurei a barra do meu vestido. Eu lentamente, e eu quero dizer lentamente, puxei o vestido para cima. Eu não estava indo devagar a fim de provocar Alec, eu estava sendo tão lenta quanto eu poderia para atrasar o momento que ele visse a minha bunda.


Quando eu senti o ar fresco no meu traseiro, eu sabia que ele podia ver tudo. — Será que eu a coloquei errado? — perguntei. Alec não me respondeu, e isso me deixou nervosa. — Alec, diga alguma coisa, estou envergonhada o suficiente assim. Por favor, não piore! Mais silêncio, em seguida. — Suas pernas continuam por dias33. O que? — Eu quis dizer algo sobre a roupa de baixo. Eu o ouvi assobiar enquanto suas mãos tocaram minha bunda. — Perfeito. — ele sussurrou. Fiquei tão lisonjeada quanto irritada. — Eu estou um pouco paranoica com você tão perto dos meus bens, então você poderia, por favor... Eu gritei quando senti uma língua deslizar de repente na minha nádega direita. Olhei por cima do ombro e para baixo e só podia ver Alec ajoelhado atrás de mim, com os olhos diretamente no nível da minha bunda. — Que porra você está fazendo? — eu atirei. As mãos de Alec apertaram os meus quadris me segurando no lugar na frente dele. — Alec! O que você está fazendo? — eu gritei a última palavra quando ele apertou meus quadris.

33

Pernas longas e sexualmente atraentes


Tentei afastar de Alec, mas ele tinha um bom domínio sobre meus quadris assim quando me movi, eu tropecei e meu corpo caiu para frente. Minhas mãos balançaram ao redor até que eu alcancei no chão, o que foi sorte. Isso não me fez sentir melhor, porque eu ainda estava diretamente dobrada na frente de Alec com a minha bunda e agora minha vagina em seu rosto. Eu estava em pânico e também muito brava. Eu não tinha noção do que Alec estava fazendo, mas quando minha calcinha foi arrancada para o lado e uma língua mergulhou em meu corpo, eu tive uma boa noção do caralho. — Oh meu Deus! — eu rosnei. A mão direita de Alec se moveu do meu quadril, e foi para o meio das minhas pernas. — Não me toque lá - Oh meu DEUS! Os dedos de Alec massagearam suavemente a área em volta do meu clitóris e eu não sabia o que era pior; o fato de que ele estava fazendo isso comigo ou que eu queria que ele fizesse isso corretamente, me tocando diretamente. — Porra! — eu chiei quando a língua de Alec mergulhou em minha vagina, mais uma vez. Eu não podia acreditar, ele estava literalmente me fodendo com a língua... e eu gostei. Eu não tinha percebido até aquele momento que eu estava com os olhos fechados. Eu os abri e porque eu estava em uma posição de cabeça para baixo eu podia ver Alec me fodendo com a boca. Eu poderia literalmente ver sua língua mergulhando dentro e fora de mim.


Meu corpo estava doendo porque eu não tinha me esticado assim desde a ginástica quando eu estava na escola, mas não era naquele grau que eu tinha que ficar de pé. Eu vi quando Alec puxou sua cabeça para trás e moveu os dedos para a minha entrada onde ele os mergulhou dentro de mim algumas vezes. Ele mordeu o lábio inferior quando meus músculos internos apertaram em torno dos seus dedos. Quando ele estava convencido de que seus dedos estavam revestidos com os meus sulcos, moveu-se de volta para o meu clitóris e começou a atacar adequadamente o meu clitóris. — Oh, foda-se! — eu gritei quando os dedos de Alec abateram sobre o meu clitóris e esfregaram com uma velocidade violenta. Eu gritei quando senti uma mordida na minha bunda, foi decepcionante, mas não tirou o foco do meu corpo do que os dedos de Alec estavam fazendo para mim. A dor da mordida de Alec, de algum modo misturada com o prazer que seus dedos estavam me dando, fizeram meus olhos virar e os meus dentes afundarem no meu lábio inferior. Eu podia experimentar as sensações de tortura através de meu corpo e, por alguns momentos, fizeram a minha respiração vacilar. Meu corpo inteiro estremeceu quando a mão esquerda de Alec saiu do meu quadril e seus dedos lentamente empurraram para dentro do meu corpo. Outra mordida foi dada na minha bunda e isso me fez gritar de prazer. — Eu posso sentir o quanto você está perto, gatinha. Quer gozar? Sim! — Sim, por favor! — eu chorei e empurrei minha bunda para trás, de volta para as mãos de Alec. — Aqui vamos nós, baby. — disse Alec enquanto os dedos em meu clitóris beliscaram em seguida, esfregaram mais rápido do que antes.


Meu corpo não conseguia decifrar que o aperto era para machucar, ele só usou o pico de dor e misturou-o com o meu prazer. Aquele pico me levou ao limite e foi a causa das minhas pernas dobrarem e meu corpo cair sobre os meus joelhos. Meu clitóris pulsava, meus olhos estavam pesados e meus pulmões pareciam que iam explodir. — Puta merda. — eu arfei quando eu encontrei a minha voz. Minha respiração estava rápida e eu avidamente sugava o ar para dentro dos meus pulmões. Eu estava respirando como se eu tivesse acabado de correr uma maratona. — Você está bem? — ouvi a voz de Alec me perguntar. Eu não respondi, eu só deitei o meu corpo sobre os azulejos frios do chão do banheiro do hotel. Ouvi Alec levantar acima de mim, e estava ciente de que eu não o senti tirar suas mãos do meu corpo, sentia como se elas ainda estivessem dentro e em cima de mim. — Keela, você está bem? — a voz de Alec repetiu, em um tom mais alto. Fechei os olhos. — Eu não sei. Alec limpou a garganta. — Isso é uma coisa boa ou uma coisa ruim? Isso foi uma piada? — Agora mesmo é uma coisa boa playboy, uma coisa muito boa. Alec riu. — Bem, bem. Você quer que eu te ajude a levantar? Eu balancei minha cabeça. — Apenas me deixe aqui. Alec riu. — Desculpe?


— Minhas pernas estão formigando, minha vagina pulsando e todo meu corpo parece que está em uma nuvem flutuante. Me. Deixe. Aqui. — De nada. Idiota. — Morda-me. — eu murmurei. — Eu mordi... duas vezes. — eu podia praticamente ver o sorriso de Alec quando ele falou. Eu gemi, em seguida, sabendo que ele não ia me deixar em paz. — Tudo bem, você pode me ajudar a levantar. Eu não me mexi e isso fez Alec rir. Sorri quando o senti em cima de mim, eu gritei quando ele colocou a mão sob minhas axilas e levantou-me até que eu estivesse de pé. Inclinei-me para ele e coloquei meus braços ao redor da sua cintura, enquanto fechei os olhos e suspirei. Eu me sentia tão relaxada. — Eu quero ir para a cama. Alec riu. — Não pode, linda. Você disse que queria procurar o resto da sua família, então vamos a ela. Eu gemia. — Isso foi antes de você me atacar com a língua. — Você está reclamando? Eu estava? — Claro que não, foi o melhor orgasmo que eu já tive. Alec colocou as mãos em meus ombros e me segurou na frente dele. Abri os olhos e bufei com o olhar chocado em seu rosto.


— Esse orgasmo foi nada comparado com o que eu vou fazer com você. Engoli em seco e fiquei um pouco brava. — Então, por que você parou? Os lábios de Alec se curvaram levemente. — Porque eu te disse, você vai implorar para que eu te foda. Revirei os olhos. — Você é um covarde. Alec estendeu a mão e acariciou minha vagina através do meu vestido me fazendo ofegar. — Esta é a minha boceta. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Isso é um pouco possessivo, você não acha? Alec abaixou a cabeça e beijou o meu maxilar. — Eu sou possessivo com o que é meu. — ele moveu a cabeça até minha boca, sugou meu lábio inferior em sua boca antes de liberá-lo com um pop. — E até que eu diga o contrário gatinha, você é minha.


— V

ocê vai

parar de olhar em volta, você vai me deixar paranoico, se você continuar com isso. Eu virei minha cabeça na direção de Alec e rosnei: — Eu não consigo evitar. Eu sinto como se todo mundo soubesse o que você fez comigo. Alec sorriu enquanto ele descansava em sua cadeira de sol. — A menos que alguém estivesse no banheiro enquanto eu te fodia com a língua até você gozar, eles não vão saber. Eu pulei da minha cadeira de sol, então me abaixei e tirei minhas sandálias e comecei a bater em Alec com elas. Alec estava à beira de chorar de rir enquanto eu estava batendo nele com meu sapato, o que só me irritava ainda mais. Eu queria chutá-lo nas bolas, mas Alec estendeu a mão e colocou os braços em volta da minha cintura e me puxou para cima dele antes que eu pudesse. — Um dia desses, eu vou te machucar. Alec riu. — Eu não duvido disso, gatinha. Você é uma pequena gata do inferno. Eu bufei enquanto eu descansei minha cabeça no peito de Alec.


Se você tivesse me dito há alguns dias que eu realmente gostaria de ficar perto de Alec, eu teria rido na sua cara. As coisas mudaram, porém, e eu não digo isso apenas porque ele me deu um orgasmo, eu quero dizer que nós mudamos quando estamos juntos. Nós ainda brigamos, com certeza eu o ataco com frequência, mas eu amo estar em sua companhia agora. Especialmente quando ele não adiciona uma insinuação sexual em tudo o que diz. Eu sorri quando as mãos de Alec encontraram o caminho para o meu cabelo e lentamente começaram a se mover por ele. — Estou machucando você? — perguntei quando eu me ajustei em cima do corpo de Alec. — Não, é bom com você em cima de mim e eu não quero dizer de uma forma suja. Eu sorri. — Eu sei o que você quer dizer. — Sim? Eu balancei a cabeça. — Sim. Eu o senti beijar o topo da minha cabeça, e isso me fez sorrir ainda mais. — Eu me pergunto o que Aideen e Storm estão fazendo. — eu murmurei. — Eu me pergunto o que os meus irmãos estão fazendo. Eu ri. — Faça um FaceTime com um deles, então eu vou fazer o mesmo com Aideen. Saí do corpo de Alec, mas em vez de levantar, eu deitei ao lado dele em sua cadeira. Alec enfiou a mão em sua bermuda e pegou seu iPhone 5. — Oh, Deus, isso é tão anti-higiênico. Alec bufou. — Desculpe, mãe. Eu belisquei seu mamilo fazendo-o gritar quando ele pressionou na tela do seu telefone. Eu levantei meus óculos de sol para o topo da minha cabeça


para que eu pudesse ver claramente a tela do telefone. O brilho do sol não era um problema, pois o nosso lugar era sob a sombra de um guarda-sol, a minha pele não conseguia lidar com a luz solar direta. Eu sou muito branca e queimo muito facilmente. — Para quem você está ligando? — perguntei. — Kane. — Alec respondeu. Depois de alguns momentos do FaceTime chamando Kane, seu rosto apareceu na tela. — Você já fodeu Keela? Tenho uma aposta com os caras de quando você vai pegá-la, meu palpite era hoje. Oh, pelo amor de Deus. — Todos os homens da sua família são idiotas desprezíveis? — eu falei, e empurrei Alec que estava com os olhos fechados e estava balançando a cabeça. — Boa, mano. — ele disse para Kane, que estava com a mão sobre sua boca. Ele sabia que era tão inútil. — Keela, eu sinto muito. Estreitei os olhos para a tela do telefone. — Você devia sentir, imbecil. Alec bufou ao meu lado e recebeu uma cotovelada no lado por isso. Ele assobiou. — Eu não sei por que você está me batendo, eu não fiz nada. — Você está rindo! — Só porque você é tão fofa quando você está com raiva. Eu rosnei. — Pare de me chamar de fofa. Alec estalou os dentes para mim. — Ou o que?


— Eu vou morder e tirar um pedaço de você. Alec balançou as sobrancelhas para mim. — Como eu te mordi? Eu senti meu rosto corar. — Gente, eu ainda estou aqui, eliminem a merda de provocação. Eu não gosto disso, a menos que eu esteja envolvido de alguma forma. Alec bufou e olhou de mim para seu telefone. — É Aideen ainda a causa das suas bolas azuis? Eu senti um sorriso alargar no meu rosto quando Kane resmungou. — Ela me quer, ela só não sabe disso ainda. Revirei os olhos. — Ela é uma lésbica. Kane olhou para mim. — Eu sei que ela falou para você dizer isso para mim e eu sei que vocês duas estão mentindo. Nenhuma lésbica pode beijar um homem do jeito que ela me beijou. Eu ri. — A menos que ela pensasse que você fosse uma garota machona. Alec mordeu no punho da sua mão, enquanto Kane queimava um fusível no outro lado do telefone. — Pare com isso! Sei que ela tem algum tipo de roteiro para você soltar. Não estou comprando isso, ela não é gay. Não. É. Gay. Ok? — Ok. — eu balancei a cabeça. — Tudo bem como, ela não é gay? — Não, tudo bem como tudo bem, estou concordando com você. Kane esfregou sua testa. — Você está machucando minha cabeça. Alec bufou. — Eu sinto por você, mano. Revirei os olhos.


Homens. — Como está o clima em casa? — eu perguntei aleatoriamente a Kane. Ele brincou: — Como você acha que está aqui? Eu sorri. — Ah! Está ensolarado e assando aqui, porra! Kane estreitou os olhos para mim. — Você é uma pequena provocadora de merda, não é? Eu sou? — Sim, ela é. — Alec opinou. Ofeguei. — Como eu sou provocadora? — O que você está vestindo agora, sob seu vestido? Senti meu rosto esquentar. — Você me disse para usá-la, no entanto! — Vestindo o que? O que você está vestindo? — a voz de Kane gritou, fazendo Alec dar risada. — Não se preocupe, é só para eu saber. Kane zombou. — Você e os caras são chatos. Qual é o ponto em ter namoradas quentes se eu não posso... — Eu cuidaria em como terminar a frase, irmãozinho. Eu me animei quando Ryder apareceu atrás de Kane. — Ei Ryder! — eu acenei. Ele se aproximou da tela. — Ei linda, se divertindo? — Sim! Topei com o meu ex ontem à noite e Alec ameaçou chutar a bunda dele, foi brilhante! Ryder, Kane e Alec riram de mim.


— Como estão as minhas meninas? — Alec perguntou a seus irmãos, fazendo-os bufar. — Fora em compras, com Dominic e Alannah. Eu garanto que o irmãozinho vai voltar aqui à beira das lágrimas, elas sempre fazem da sua vida um inferno quando Bronagh pede para ele ir às compras com elas. Eu ri. — Não pode ser tão ruim assim. Alec me cutucou. — Bronagh e Branna juntas quando vão às compras é como fazer compras com cinquenta Aideens. Eu arregalei meus olhos e disse: — Pobre Dominic. — Exatamente. — Alec riu e beijou minha testa. Ambos Ryder e Kane trocaram um olhar antes de olhar de volta para a câmera. — Isso é plástico filme34 no seu braço? — Ryder perguntou a Alec. Alec olhou para o braço e acenou com a cabeça. — Eu preenchi o espaço na parte de trás do meu tríceps. — Com o quê? — Kane perguntou. — Com uma tribal, amor, vida e lealdade igual a que Dominic tem. Ryder gemeu em voz alta. — Droga, agora vamos ter que fazer. — Por quê? — Kane perguntou. — Porque o merda aqui e Dominic vão fazer parecer que nós não temos qualquer amor por eles, se não fizermos uma também, uma vez que a tatuagem nos representa, é nosso vínculo. Estou certo? Alec assentiu com a cabeça. — Certíssimo.

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No original saran wrap: marca de plástico filme.


Ryder grunhiu enquanto Kane murmurou: — Foda-se. — Qual é o problema? Vocês dois são cobertos de tatuagens. — Exatamente. — disse Ryder. — Eu estou ficando sem espaço. Eu ri. — Quanto tempo até o casamento? — Kane me perguntou. Dei de ombros. — Três dias. Estou esperando para encontrar com alguém que eu conheço aqui, assim vamos saber se existem festas que temos que comparecer antes do casamento. Após o encontro de ontem à noite com Jason, estou muito pronta para todos os outros. Kane estava prestes a dizer algo quando uma tosse violenta rasgou da sua garganta. Ele tossiu por pelo menos vinte segundos antes de diminuir. — Jesus, você está bem Kane? Kane acenou com a cabeça, enquanto Ryder o empurrou. — Não, ele não está, ele está ficando doente e nós pensamos que é uma gripe. Eu fiz uma careta. — Eu sinto muito Kane, eu gostaria de poder fazer você se sentir melhor. Kane olhou para mim com os olhos cansados e sorriu. — Bem, você poderia me mostrar... — Não termine a frase, eu vou voar para casa só para chutar o seu traseiro se você fizer isso. Kane riu, mas apenas por um momento, antes de coçar a cabeça. Ryder suspirou. — Vá para a cama homem, você está com febre e não devia estar de pé. — Sim mãe. — Kane sorriu.


Ryder balançou a cabeça. — É o seu funeral, quando Branna voltar e vir você de pé, ela vai te machucar e, em seguida, ela vai me machucar por não mantê-lo na cama. Eu bufei, Branna e sua irmã mandavam nos irmãos. — Tudo bem, tudo bem. Vou voltar para a cama, fique calmo. Ei Keela, eu vou falar com você em breve querida e com você também, mano. — Eu te amo, cara. — disse Alec. Kane bufou. — Eu também te amo, veado. Alec deu um sorriso abafado e Ryder riu, enquanto balançava a cabeça e tomava o telefone de Kane. Revirei os olhos, os irmãos chamavam uns aos outros dos nomes mais estranhos. — Você o fez ir ao médico? — Alec perguntou a Ryder. — Não, ele tem certeza de que é uma gripe. Ele está com febre, tosse e está suando como um porco, ele vai ficar bem em poucos dias. Você sabe que ele está amando toda a atenção das meninas. Ele fingiu passar mal esta manhã para que Branna deitasse com ele na cama, o filho da puta. Comecei a rir. — Ele é engraçado. — Ele gosta de pensar que sim. — Como está o resto, tudo bem? — Alec perguntou a Ryder. Ryder acenou com a cabeça. — Tudo bem homem, as coisas estão tranquilas do jeito que nós gostamos delas. — Bom, isso é muito bom. Eu não tinha ideia do que Ryder e Alec estavam falando, então eu olhei para as minhas unhas e comecei a tirar a sujeira delas. Eu fiquei momentaneamente revoltada, porque para alguém que tinha unhas curtas, eu sempre tinha um monte de sujeira sob as malditas coisas.


— Eu tenho que levar Tyson no quintal por algum tempo. O filhote ainda não destruiu a casa, então eu tenho que fazer isso, uma vez que Kane voltou para a cama. Olhei para cima e reverente. — Você está sendo babá de um cachorro? Isso é adorável. Ryder estreitou os olhos para mim e disse: — Você tem sorte por ser fofa, Keela. Eu joguei minha mão livre no ar. — Eu não sou fofa, por que as pessoas continuam dizendo isso para mim! Ryder riu. — Divirtam-se vocês dois... mas não muito. Alec riu. — Tchau mano, te amo. — Eu também te amo. Tchau, fofinha. — Eu vou te bater, quando eu voltar para casa. Ryder desligou rindo de mim. Olhei para Alec, que fez um show olhando para o enorme guarda-sol que estava fazendo sombra para nós, mas ele não teve que passar pela dificuldade de esconder o seu sorriso, eu ainda podia vê-lo em seu rosto bonito. — Sua família é louca. Alec olhou para mim e acenou com a cabeça. — Eu sei. Mordi meu lábio quando me abaixei para a minha bolsa de praia e peguei meu próprio iPhone 5. — Você poderia simplesmente usar o meu telefone para ligar para Aideen. Eu bufei. — Você daria o número dela para Kane. Alec arfou. — Eu nunca faria isso. Eu dei a ele um olhar de ‘realmente’ o que o fez encolher os ombros.


— Está bem, eu provavelmente daria a ele. Eu bati meus dedos. — Exatamente. Puxei o FaceTime no meu celular e selecionei Aideen dos meus contatos. Depois de alguns toques, ela respondeu. — Eu odeio a sua criatura diabólica. As pessoas não podem apenas atender ao telefone com um ‘Alô?’ mais? — Além disso, obrigada por desligar na minha cara a noite passada, cadela. Eu estremeci. — Eu posso explicar sobre isso. — Claro. — Eu posso. Aideen revirou os olhos, em seguida murmurou sobre o quanto ela odiava Storm novamente. Eu suspirei. — O que há de errado agora? — Ele sentou-se no controle remoto e apagou minha gravação de Keepin’ up with the Kardashians.35 Olhei para Alec, que estava olhando para a tela do meu telefone com um olhar estranho em seu rosto. — Foi claramente um acidente. — eu disse, olhando de volta para o meu celular. — Nada é um acidente quando se trata desse animal. — Aideen cuspiu. Jesus, dai-me paciência. 35

Reality show americano produzido por Ryan Seacrest, que acompanha o dia-a-dia da família

Kardashian-Jenner.


— Talvez ele estivesse farto de ouvir a voz irritante de Kim. — Alec sugeriu, com um sorriso malicioso no rosto. Aideen fez cara de 'oh não, ele não fez isso'. — Você está falando sério? A voz dela não é irritante! Aideen amava Kim Kardashian. Alec coçou a cabeça. — Droga Ado, é uma piada não uma crítica, não leve tão a sério. Eu dei meu telefone para Alec segurar, enquanto caía na gargalhada e batia palmas ao mesmo tempo, o que eu tenho certeza que me fazia parecer uma foca demente. — Do que você está rindo? Eu tossi e esfreguei meu rosto. — Eu? Nada, nada, nada. Alec riu e colocou o braço em volta dos meus ombros, eu olhei para ele e sorri. — Oh meu Deus. Você transou com ele! Você transou com ele, porra! Eu machuquei meu pescoço ao virar minha cabeça tão rápido para voltar a olhar para a tela. — Abaixe sua maldita voz, nós não transamos! — eu assobiei para Aideen e rapidamente esfreguei meu pescoço com a mão. Aideen estreitou os olhos. — Eu não acredito em você! Alguma coisa está diferente em você. Eu suspirei e olhei para Alec quando ele me cutucou, ele balançou as sobrancelhas para mim o que só me fez gemer. — Fizemos algumas... coisas, mas não sexo. Aideen gritou. — Kane me deve dez dólares.


Olhei para Aideen, de queixo caído enquanto Alec rachava de rir ao meu lado. — Maldita traidora! Você participou de uma aposta sobre quanto tempo ia levar para eu transar com Alec? Aideen bufou. — Por favor, quem você acha que deu a ideia? Meu Deus! Ela deu a ideia? Que tipo de melhor amiga ela é! — Você está tão morta quando eu colocar minhas mãos em você! Aideen mostrou a língua. — Venha e me pegue, mamãe. Ela determinou o quanto era uma cadela. — Eu não posso acreditar em você. Você pode dar adeus ao seu segredo, porque a próxima vez que eu conversar com Kane, vou contar a ele o quanto você realmente é amante de um pau grande e grosso! Aideen ofegou. — Você não faria isso! — Eu faria, grande boqueteira, confie em mim. Aideen cobriu a boca e gritou. — Você prometeu não me chamar mais disso! Eu sorri quando olhei para encontrar Alec que estava em um ataque de riso ao meu lado. — Por favor...— ele riu. — Continue! Olhei para Aideen que estava fervendo, mas em silêncio. Do jeito que eu gostava. — Você é do mal. — ela sussurrou para mim.


Eu sorri. — Fui criada pelo diabo, eu aprendi algumas coisas. — Eu posso dizer. — Aideen murmurou. Eu ri. — Eu sinto sua falta. — Eu sinto falta de você, também. Mais alguma coisa aconteceu? Além de amassos com um dos Deuses Slater, claro. — Deuses Slater. — Alec bufou. Eu o ignorei e balancei a cabeça para Aideen. — Adivinha quem eu encontrei ontem à noite. Aideen mordeu o lábio inferior por um momento, em seguida, supôs. — Micah? Eu balancei minha cabeça e disse: — O próprio bastardo. Aideen engasgou. — Não! — Sim. — Cara. — Eu sei. — Uau. — Sim. — Quando você diz que topou com ele, você quer dizer literalmente ou... — Literalmente. Aideen bufou. — Eu não esperava menos do seu rabo desajeitado. Eu sorri. — Você quer ouvir a melhor parte da trombada? — Há uma parte melhor?


Eu sorri. — Oh, sim. Aideen franziu a testa. — Cuspa, então, não me deixe no suspense. Limpei a garganta e disse: — Alec ameaçou chutar a bunda dele se ele não ficasse longe de mim. Jason estava puto, mas você deveria ter visto a cara dele quando ele descobriu que Alec era um Slater. Foi impagável! Ele estava todo como, 'Você está com um Slater?!' Ele praticamente cuspiu quando ele disse Slater. Comecei a rir e dei um tapa na minha perna em delírio. — Você deveria ter gravado, eu pagaria um bom dinheiro para ver a cara dele! Eu balancei a cabeça. — Eu adoraria vê-la novamente. — É, você vai. Sempre que ele te ver com Alec, ele vai ficar com um olhar irritado estúpido em seu rosto, que encaixa direito com o bastardo. Eu bati meus dedos. — Amém, irmã. — Oh homem, eu preciso sair com alguns caras. — Alec gemeu do meu lado esquerdo. Olhei para ele quando ele esfregou o rosto com as mãos. — Então saia, eu não estou mantendo você perto de mim. Alec olhou para as minhas pernas que estavam descansando sobre as dele. Eu levantei minhas sobrancelhas, porque eu fiquei chocada, eu nem percebi que as coloquei lá. — Você é meu descanso de pernas, parece. Alec olhou para mim, seus olhos azuis brilhando. — Eu não me importo. — Oh meu Deus. Vou vomitar. Você é mais atraente quando você está sendo um idiota.


Eu ri e olhei para Aideen que agora estava bocejando. — Dormiu tarde? Aideen encolheu os ombros. — É quase dez horas da manhã aqui, mas eu não consegui dormir até por volta das cinco. Storm me chutou até a morte na noite passada e não importa quantas vezes eu o levava para o sofá, ele sempre escapava de volta para o quarto. Seu cão pode abrir portas Keela, isso é fodido. Eu ri. — Esse é o meu bebê. Aideen revirou os olhos, em seguida, arregalou quando ela olhou por mim e Alec. — Oh, merda. — O que? — perguntei. — Olhe sobre o seu ombro. Franzi minhas sobrancelhas, mas fiz o que Aideen disse e olhei por cima do meu ombro. Eu curvei instantaneamente quando vi o que Aideen tinha visto. — Ela está com as suas primas por parte da mãe, não consigo encará-la com elas lá. O rosto de Aideen chegou mais perto da câmera. — Você pode e você vai. Você tem Alec e ele te protege, certo? Olhei para Alec, esperando que ele me apoiasse, mas sua cabeça estava virada na direção da minha prima. — Eu estou supondo que é Micah? Maldição, ela não se parece nada como eu pensei. Eu o empurrei. — Ei, escolhe um lado, o dela ou o meu. Alec ergueu as mãos no ar, quando ele se virou para mim. — Seu, sempre seu.


— Oh meu Deus. Você é tão fofo que é nojento. Alec olhou para o meu telefone e tocou o peito dele com a mão. — Obrigado, Aideen. Aideen balançou as sobrancelhas. — A qualquer hora, lábios quentes. Eu gemi. — Ambos calem a boca, o que eu vou fazer com Micah? — Diga olá. — disse Aideen então coçou o pescoço. Oi? Eu sei que eu queria ver todo mundo logo, mas por que eu tinha que ser a primeira a dizer olá? — O quê? Por que eu iria dizer olá a Micah? — Porque estou parada atrás de você, prima.


E

u deixei cair meu

telefone no meu colo e congelei. Micah estava atrás de mim. Puta merda, Micah estava atrás de mim! — Você não vai me dar um abraço, prima? Eu me encolhi quando eu me forcei a ficar de pé. Desliguei com a Aideen, e mesmo sabendo que ela iria me dar merda sobre isso mais tarde, eu tive porque Aideen não tem filtro quando ela fala. Ela também odeia Micah, por isso, era garantido que ela teria, pelo menos, amaldiçoado para ela e eu não queria isso porque eu era a única em bairros próximos a ela. Eu soltei um suspiro quando me virei para enfrentar Micah. Eu estava feliz que eu estava usando óculos escuros porque Micah não seria capaz de ver a forma como os meus olhos se arregalaram quando eu a vi. Ela parecia incrível; seu cabelo estava tão vermelho quanto o meu, sua pele estava levemente bronzeada, e ela parecia fodidamente incrível. — Ei Mi, você está ótima. Eu me inclinei para frente e coloquei meus braços em volta da minha prima mais nova, dando-lhe um aperto.


— Você também Kay, você perdeu peso. Eu corei. — Sim, um pouco. Quase 19 kg, mas quem está contando? — Mais do que um pouco, você estava enorme quando eu a vi pela última vez. Eu defini o meu queixo. — Sim, eu sei. Micah sorriu. — Estou contente por ter vindo, Kay. Sei que pode ser difícil para você depois tudo o que aconteceu, mas eu estou feliz por você estar aqui. Sei que Jason também está. Sim, nós sabemos por que ele está feliz por eu estar aqui, o bastardo sujo. — Também estou feliz, assim podemos colocar tudo o que aconteceu conosco para trás. Mentirosa. Duas primas de Micah riu depois que ganharam um sorriso de Micah. — Sua mãe disse que você estava aqui com um namorado. Onde ele está? Eu gostaria de conhecê-lo. Oh, foda sim! Eu poderia dizer que ela achava que minha mãe estava mentindo sobre eu ter um namorado - seu tom de voz e olhar complacente denunciaram. Eu estava à beira de explodir de alegria quando eu fui para a esquerda e virei de lado, apontando para Alec como eu fiz. Ele estava virado e assistindo o meu encontro com Micah, mas quando me mudei e dei às meninas uma visão clara dele, ele se levantou de sua cadeira de sol e se virou para nos encarar. Ele estava com uma bermuda na altura do joelho e foi isso.


Ao vê-lo sem camisa, normalmente me irrita, mas agora eu não poderia ter sido mais feliz com ele estar seminu. — Este é Alec Slater, meu namorado. Alec, essa é minha prima Micah, é para o casamento dela que viemos. Alec sorriu, suas covinhas vincando suas bochechas, e eu aproveitei a oportunidade de olhar para Micah e suas primas. Eu queria fazer uma dança feliz, porque as três olharam para Alec com a boca aberta. Ele tornou-as sem palavras. Sucesso! — Senhoras, prazer em conhecê-la. Silêncio. Eu olhei para baixo quando eu presunçosamente sorri. Isso foi perfeito, porra. Eu olhei para cima quando uma garganta foi limpa. — Sou Kerry, e essa é minha irmã, Clare. Somos primas de Micah pelo lado da família da sua mãe. Fixei meus olhos em Kerry Brennan, em seguida, para sua irmã gêmea Clare. As gêmeas Brennan não eram idênticas, mas as cadelas foram abençoadas com os genes da beleza. Ambas tinham peitos enormes também. — Prazer em conhecê-las, eu sou o namorado dessa pequena. Sorri quando Alec colocou o braço em volta do meu ombro e me puxou para o seu lado. Eu ri quando eu olhei para Micah que estava passando rapidamente os olhos entre mim e Alec, o choque claro como o dia em seu rosto. — Alec Slater, como irmão de Dominic e de Damien Slater?


— Sim, eles são meus irmãos mais novos. Os olhos de Micah se contraíram. — Eu fui para a escola com seus irmãos. — Eu sei, eles me contaram tudo sobre você... assim como Bronagh. Mordi meu lábio quando o rosto de Micah ficou vermelho, mas não com vergonha, e sim de raiva. — Eu vejo, bem, é bom conhecê-lo. Acho que já vi você em torno de minha propriedade algumas vezes, é bom conhecê-lo pessoalmente, obrigada por vir. Alec sorriu. — Sem problemas, eu estou feliz por estar aqui. Parabéns de qualquer maneira, se casar com seu namorado de escola, isso é fofo. Fofo. Eu bufei, mas cobri com uma tosse. Nada sobre Jason e Micah era fofo. Eles eram um casal sexy, um par médio, um casal fodido, mas não um belo casal. — Obrigada, nós estamos felizes. Você já encontrou com Jason, Keela? Olhei para Micah quando ela disse meu nome e balancei a cabeça. — Sim, eu cruzei com ele na noite passada. Ele parecia... feliz, eu poderia dizer, com o casamento. Micah sorriu. — Sim, ele realmente está feliz, você poder estar aqui, nós dois estamos. Sim, claro, como eu acredito nisso. — Estou muito feliz de estar aqui. Ainda não posso acreditar que vocês estão casando, é uma loucura. Micah sorriu. — É estranho como as coisas aconteceram, certo? Por que ela estava sorrindo?


— Sim, e nas Bahamas de todos os lugares. Micah encolheu os ombros. — Sim, o tempo não é confiável em casa e eu amo isso aqui. Vim duas vezes quando compareci em casamentos antes, é perfeito. Eu sorri. — É lindo, você fez uma boa escolha. — Eu sei. Vadia. — Então, o casamento é na sexta-feira, existem festas ou jantares que temos para comparecer? — Há um jantar de boas-vindas hoje à noite seguido de uma festa. A maioria dos convidados chegaram na semana passada. Sua mãe será a última a chegar na quinta-feira. Eu balancei a cabeça. — Desculpe, eu não sabia nada sobre a programação, eu só descobri sobre o casamento no último minuto. Minha mãe que organizou tudo para nós virmos. Micah me dispensou. — É grande, você não é a única tendo que acostumar com as coisas. Ainda esqueço quando e onde eu tenho que estar, minha mãe tem que me lembrar. Sua mãe? Bleh. — Como está Everly? Eu não a vi em anos. Micah encolheu os ombros e sorriu: — Você conhece minha mãe, ela não muda. Maravilhoso. — Sim. — eu disse, forçando um sorriso.


— Então. — disse Micah e gesticulou entre Alec e eu. — Há quanto tempo vocês estão juntos. Minha mente ficou em branco. Foda-se, quanto tempo Alec disse que estávamos namorando quando ele estava falando com a minha mãe? — Três meses e alguns dias mais ou menos. — Alec respondeu para Micah e deu no meu lado um pequeno aperto. — É sério? — Micah perguntou a Alec, olhando diretamente para ele sem pestanejar. Isso me assustou um pouco. — Nós moramos juntos, então sim, é sério. — Cadela sortuda. — Kerry murmurou baixinho, mas eu peguei e isso me fez sorrir. — Estou feliz por vocês dois. — disse Micah, o rosto inexpressivo. Sim, você parece feliz por nós. — Obrigada. — eu sorri e dei ao corpo delicioso de Alec um aperto. — Bem, eu vou ver vocês dois mais tarde no jantar de boas-vindas, que começa as sete no salão de baile do hotel. Saudei Micah. — Nós vamos estar lá. Micah balançou a cabeça, sorriu então se virou e caminhou na direção das cadeiras de sol livres no lado oposto da piscina. Kerry e Clare se moviam lentamente se certificando que elas tomaram todo o corpo de Alec ao longo do caminho. De repente, me senti possessiva sobre seu corpo, então eu achatei minha palma em todo o estômago de Alec em seguida, deslize-o para baixo até que terminasse em sua virilha. Eu apertei seu membro amolecido fazendo-o


uivar e me fazendo rir das irmãs Brennan que agora estavam perseguindo uma Micah parecendo irritada. — Posso ter meu pau de volta, por favor? — Alec assobiou. Eu afrouxei meu aperto em seu pênis e dei-lhe alguns golpes, o que fez com que Alec olhasse para mim com os olhos arregalados. — O que você está fazendo? — perguntou Alec. Eu sorri. — Deixando as primas de Micah com inveja. Alec colocou a mão no meu braço e puxou até que minha mão estava de volta em seu estômago. — Você deixá-las com inveja está me deixando duro, tenha um coração e deixe meu pau em paz. Eu bufei em seguida, levantei-me na ponta dos pés e franzi os lábios. Alec sorriu quando ele abaixou a cabeça e tocou seus lábios nos meus, antes que ele passasse os braços em volta da minha cintura e me segurasse na frente dele enquanto ele me beijava. — Você é tão doce. — ele murmurou na minha boca. Lambi meus lábios e disse: — Gloss de morango. Alec lambeu seus próprios lábios e cantarolou. — Eu gosto disso. Eu sorri. — Vamos voltar para o nosso quarto? — Para transar? — Alec perguntou, seu tom esperançoso. Sim, eu não estava cedendo tão facilmente... não na penetração vaginal completa de qualquer maneira. — Não, para que possamos decidir sobre o que devo vestir para o jantar hoje à noite. Será a primeira vez que vejo todos juntos e eu quero ter uma boa aparência.


— Se você quer mostrar a todos o quão quente você é, vá nua, isso me faria parar e olhar. Olhei para Alec com as sobrancelhas vincadas. — Você realmente deve pensar antes de falar, uma grande parte do tempo dizendo nada é realmente a melhor opção. Alec sorriu alegremente como se o que eu disse não o incomodasse. Peguei a mão dele e puxei. — Vem, vamos embora. — O quê? Agora? — Alec olhou para mim com horror. — É só à tarde... decidir o que vestir leva horas? Ele estava brincando? — Para encontrar a roupa certa? Sim! Alec me soltou e levantou as mãos ao rosto. — Eu não gosto de dar opiniões sobre roupas, eu nunca dou as respostas certas e sempre acabo irritando alguém. Eu dei um tapinha solidário em seu ombro com a minha mão livre. — Você vai ficar bem, eu não vou ficar brava. Alec olhou para mim, com os olhos céticos. — Você promete? Acenei. — Sim, sim, é claro. Alec não se moveu e isso me irritou. — Você tem que dizer eu prometo, caso contrário, não é uma promessa. Ele parecia um menino. Eu soltei um grande suspiro e virei para Alec, eu olhei para ele e sorri. — Eu prometo não ficar brava sobre a opinião que você der quando eu experimentar roupas, está bem?


Alec assentiu com a cabeça. — Está bem. Alec andou comigo em seguida, na direção do hotel, mas ele já parecia aflito. — Anime-se, botão de ouro, isso vai ser divertido!


—I

sto não é

divertido, você mentiu para mim. Eu sorri enquanto eu tirava o décimo vestido que Aideen tinha guardado na minha mala. — Este é o último playboy, quase lá. Eu ouvi suspiro dramático de Alec antes dele dizer: — Por que diabos Aideen teve que embalar tantos vestidos? Este é nosso terceiro dia aqui, e estamos saindo no sétimo dia, o que ela estava pensando? Eu ajustei meu vestido até que estivesse bem colocado no meu corpo. — Ela estava pensando em variedade, querido. — Variedade minha bunda, você fica quente em cada um daqueles vestidos que você experimentou, não havia necessidade de embalar tantos. Eu balancei a cabeça e sorri. Ele era certamente um homem. — Estou feliz que você pense que todos ficam muito bem em mim... — Quente, eu disse que eles ficavam quentes em você.


Eu ri. — Estou feliz que você acha que eles ficaram quentes, mas eu quero estar confortável com o que estou vestindo, essa é a razão pela qual eu estou provando tantos. Quer dizer, o quarto vestido era tão curto que você poderia ver as bochechas da minha bunda, definitivamente não quero isso. — Esse foi o meu favorito. — eu ouvi Alec reclamar e ri quando saí do banheiro. — Está bem papai, o que você acha deste? Sim, não ou talvez? Alec cruzou os braços sobre o peito e inclinou a cabeça para o lado enquanto me examinava da cabeça aos pés. Ele levantou o dedo indicador no ar e girou-o em um círculo. Eu, felizmente, virei em um círculo lento para ele até que eu estava de frente para ele novamente. — Qual é o veredicto? Alec me deu dois polegares para cima. — Eu gosto mais deste. Ele tem algum comprimento, mas ainda mostra o quanto suas pernas são longas. Ele abraça sua bunda mostrando que você realmente possui uma, e é apertado à volta do peito fazendo seus peitos parecer maiores do que são. Além disso, é verde e eu adoro a cor verde. Eu não tinha certeza se ficava feliz com a sua avaliação ou chateada com ele. — Você está me dizendo que minha bunda é pequena? Eu sei meus seios são, mas eu pensei que minha bunda tivesse um tamanho decente. Alec deu de ombros. — É um tamanho decente, quer dizer, que não é uma bunda do tamanho Bronagh Murphy, mas ainda é uma bela bunda. Que eu gosto muito. Estreitei meus olhos e cruzei os braços sobre o peito. — Você gosta da bunda da namorada do seu irmão mais novo? Alec abriu a boca para me responder, em seguida, fechou imediatamente.


Ele ficou em silêncio por um momento, até que disse: — Esta é uma pergunta capciosa, eu sei que é. — É uma simples pergunta. Alec balançou a cabeça. — Não, não é. Você está tentando me pegar em um canto até que eu dê uma resposta que vai dar-lhe razão suficiente para me bater... eu sei como sua mente funciona. Eu corajosamente caminhei em direção a Alec até meus joelhos tocaram os seus. Eu, então, estendi minhas mãos e as coloquei em seus ombros quando eu inclinei minha cabeça para baixo até que eu estava muito em seu rosto. — Como é que funciona a minha mente, Alec? Alec lambeu os lábios enquanto seus olhos foram até o meu peito, antes de encontrar o seu caminho até os meus olhos. — De forma misteriosa? — ele chutou. Eu tentei não sorrir, eu realmente fiz, mas eu não consegui evitar. Alec se inclinou e apertou seus lábios contra a lateral da minha boca. — Eu amo o seu sorriso. Eu deslizei para o seu colo e coloquei meus braços em volta do seu pescoço, quando eu disse: — Eu amo o seu sorriso e suas covinhas. — Eu vou acrescentar na lista com os meus olhos, minha bunda, meus abdominais e minha voz. Eu bufei. — Você é tão arrogante. Alec lambeu meu lábio inferior. — Eu amo quando você diz que sou arrogante. Eu ri. — Dá um tempo, é a sua vez de experimentar as roupas para ver o que fica melhor.


Alec enrugou o nariz. — Eu estou vestindo um short e uma camiseta branca. — Sim, mas a parte da gola é em V ou uma gola redonda? Alec olhou para mim como se tivesse crescido uma cabeça extra em mim. — Você tem que estar brincando comigo. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Eu pareço estar brincando? Alec realmente olhou para mim, então gemeu. — Pelo amor de Deus. Eu ganhei. Eu sorri quando me levantei. — Vá em frente, pegue. — É isso que ter uma namorada implica? Perder a minha liberdade? — Alec perguntou quando se levantou. Eu bufei. — Isso e muito mais, querido. Alec balançou a cabeça e se afastou de mim enquanto pegava um monte de roupas de sua mala, em seguida, caminhou em direção ao banheiro. — Eu finalmente posso entender o que Ryder e Dominic estão falando. — ele murmurou para si mesmo. Eu sorri. — Eu ouvi isso. — Essa foi a intenção. Eu ri quando deslizei para fora do meu vestido e coloquei-o em um cabide, então eu o pendurei na porta do meu guarda-roupa para mantê-lo livre de amassados. Peguei um par de legging na altura do joelho e uma das camisetas de Alec e coloquei-os. Eu pulei em cima da cama, em seguida, relaxei. — Você tem um livrinho negro? — eu perguntei aleatoriamente a Alec. Eu o ouvi murmurar alguma coisa, então, eu disse mais alto: — Você tem um?


— Eu tenho o que? — Alec gritou. — Você tem um livrinho negro? — Eu repeti. Alec colocou a cabeça para fora do banheiro e sorriu. — Eu tenho uma lista de foda, isso conta? — Há algo de errado com você, você tem um pau ereto em vez de um cérebro. — Você está me chamando de cabeça pau? Mordi a parte interna de minhas bochechas para manter um sorriso afastado. — Te odeio. — Não, você não odeia, você quer me odiar, mas não pode e isso te mata. Essa foi a coisa mais precisa que eu já o ouvi dizer. Alec desapareceu de volta para o banheiro e eu fiquei deitada na cama até que ele estava pronto para desfilar para mim. Depois de alguns minutos ele saiu do banheiro em uma camiseta branca decote em V e um par de shorts na altura do joelho. — Vou usar os chinelos que comprei em Pennys na volta para casa. Você aprova? Imaginei o equipamento com seus chinelos e concordei mentalmente. Eu aprovei o que ele queria usar, mas eu queria que ele girasse para mim antes que eu dissesse alguma coisa, então eu simplesmente levantei a minha mão, com meu dedo indicador no ar, e o girei em um círculo. — Você está brincando comigo? — Alec surtou. Eu continuei a rodar o meu dedo em silêncio.


— Mulheres. — Alec murmurou antes de abrir os braços na altura do peito e lentamente virou seu corpo em um círculo. Quando ele se virou em minha direção novamente, eu franzi meu rosto e disse: — Ele vai servir. Seu rosto era impagável. — Ele vai servir... ele vai servir? Venha aqui, agora! Gritei dando risada quando Alec mergulhou na cama e agarrou o meu corpo com as mãos. Ele prendeu minhas mãos ao lado do meu corpo e arrastouse sobre mim. Ele soltou minhas mãos para que ele pudesse usar o seu próprio corpo para manter-se acima de mim. Você sabe, por isso, ele não me sufocou completamente. — Você pode respirar? — Alec perguntou, sorrindo para mim. — Um pouco. — eu disse. Alec riu e saiu de cima de mim. Ele balançou a cabeça quando eu ofeguei dramaticamente puxando o ar. — Você nasceu de uma cadela, ou será que vem natural para você? Eu esfreguei meu peito. — Eu diria que nasci, mas ser uma cadela pode vir natural para mim. Alec balançou a cabeça. — Eu ainda estou surpreso que algumas mulheres usam essa palavra tão livremente aqui. Nos Estados Unidos, a maioria das mulheres pira sobre isso. Eu bufei. — É apenas uma palavra, eu não iria pirar somente por uma palavra Alec deu de ombros. — Eu acho que sim. Sentei-me na cama e cruzei minhas pernas. — Eu estou um pouco nervosa sobre o jantar esta noite.


Alec virou de lado para olhar para mim. — Por quê? — Todo mundo sabe que eu e Jason estivemos envolvidos, mas eu tenho certeza de que eles não sabem que ele me usou. Conheço a Everly e Micah, elas terão tudo isso virado contra mim. Todo mundo provavelmente vai pensar que eu seduzi o namorado da minha prima. Estou temendo pelo o que as pessoas podem me dizer... ou pensam de mim Alec estendeu o braço e colocou a mão no meu joelho. — Ninguém vai atacar você verbalmente, eu vou ter certeza disso. Eu sorri. — Você vai ser meu guarda costas? — Sempre.


— P

are de

roer as unhas. Olhei para Alec enquanto descíamos as escadas do hotel. Estávamos fazendo nosso caminho para o salão de festas para o jantar de boas-vindas, Alec realmente não queria pegar o elevador e porque eu precisava de mais tempo para me preparar mentalmente para ver minha família, tomei as escadas com ele. — Eu não posso evitar, estou nervosa. Alec amarrou seu cabelo para trás de seu rosto com um elástico, em seguida, pegou minha mão e entrelaçou com a dele. — Vai ficar tudo bem, você vai ver. Eu soltei um enorme suspiro quando chegamos ao final das escadas. — Eu espero que você esteja certo. — eu murmurei e saí para o hall de entrada da escada. Alec me levou para o salão de baile. As portas estavam fechadas, mas um homem estava fora com um stand que tinha uma lista sobre ele. — Esta é uma festa privada. Sinto muito.


— Nós estamos aqui para o jantar, nós somos convidados. — Qual é o seu nome, senhorita? — perguntou o homem. Limpei a garganta. — Keela Daley. — Ah, sim, Keela Daley e mais um. — Eu sou mais um, prazer em conhecê-lo. — disse Alec ao homem. O homem sorriu enquanto caminhava até a porta, a abriu para nós, antes que ele apontasse com a sua mão. — Vocês vão se sentar-se à mesa dois. Aprecie a sua refeição. Eu sorri para o homem e puxei Alec atrás de mim enquanto eu caminhava para o salão. Eu estava um pouco surpresa que o salão não estava escuro como as personalidades de Jason e Micah. Era tudo branco com azul salpicado por toda parte. A iluminação era azul neon brilhante em sua maioria, que eu achei muito bonito porque combinava com a decoração perfeitamente. Eu resmunguei. — Eu odeio que eu gosto do salão e as cores. — A comida pode ser uma porcaria, no entanto. Ele estava tentando me fazer sentir melhor, me dando esperança que algo iria ser um saco sobre o jantar. Ele era brilhante. — Então... onde está a mesa dois? — murmurei alto. Havia pelo menos quinze mesas que eu podia ver e elas estavam todas cheias de gente. Eles com certeza conseguiram um monte de gente aqui em tão pouco tempo. Pessoas ricas. — A mesa principal para a festa nupcial é a mesa um, e que está na frente do salão. Você vai estar na mesa mais próxima a ela.


Eu me virei para encarar Alec, meus olhos arregalados. — Por que eles me sentaram tão perto deles? Alec deu de ombros. — Você cresceu com Micah, talvez ela te considere próxima a ela? Sim, certo. — De jeito nenhum, ela não me teria aqui se ela pudesse. Isto é coisa da Everly e da minha mãe. Alec levantou a mão para escovar os nós dos dedos na minha bochecha e disse: — Não importa quem nos colocou na mesa, vamos apenas ir e sentar... está bem? Eu concordei e segui logo atrás de Alec tomando cuidado para não olhar para ninguém sentado nas mesas por onde passamos. Engoli nervosamente quando chegamos a nossa mesa e notei que cada pessoa na mesa era um membro direto da família de Jason. Oh, caralho. — Olá Keela, você está linda. — o pai de Jason, Sr. Bane, disse quando ele se levantou para me cumprimentar. Acho que o Sr. Bane foi o único membro genuíno da família Bane. — Olá Sr. Bane, é um prazer vê-lo novamente. — sorri quando eu apertei sua mão. Eu, então, apontei para Alec. — Este é Alec Slater, meu namorado. — Prazer em conhecê-lo, senhor. — Alec disse enquanto apertava a mão do Sr. Bane. — E você também, filho. Estas são minhas filhas Krista e Koda, e meu filho Jonathan. Minha esposa estará aqui em um momento, ela está no banheiro.


As irmãs vacas de Jason foram as primeiras a pular e cumprimentar Alec e não com apertos de mão, essas vagabundas foram para abraços. — Prazer em conhecer vocês duas. — Alec sorriu então se virou para Jonathan quando ele se levantou. — Prazer em conhecê-lo, mano. Jonathan apenas sorriu enquanto apertava a mão de Alec. Alec se virou para Koda quando ela elogiou seu cabelo. Eu queria ouvir o que ela estava dizendo a ele, mas Jonathan tocou no meu braço, tomando a minha atenção. — Ei Keela. — disse ele, e me deu um abraço que foi muito chocante, porque eu sabia que Jonathan me odiava. Eu estava prestes a dizer ei de volta para ele, quando ele colocou a boca na minha orelha e sussurrou: — É bom ter uma puta sem vergonha no casamento. Posso contar com você para abrir suas pernas, se eu não tiver sorte com todas as mulheres decentes hoje à noite? A cara dele! — Vá se foder! — eu rosnei e prontamente me afastei do abraço. Jonathan só sorriu para mim quando ele voltou para sua cadeira. Eu brilhantemente sorri para Alec quando ele olhou para mim, ele me olhou por um momento antes de ele puxar minha cadeira que estava ao lado de Jonathan. Eu queria muito pedir para Alec trocar comigo, mas isso teria sido rude, então eu mordi a bala e sentei-me ao lado de Jonathan. Alec sentou-se ao meu lado e sorriu para todos. — Estou feliz que vocês estão todos vestidos casualmente, estávamos um pouco preocupados com isso... e quando digo nós, quero dizer Keela. Sr. Bane riu. — Shorts e camisetas são tudo o que posso usar aqui, é muito quente para qualquer outra coisa.


Alec riu e eu sorri. Eu olhei para baixo para o menu apenas para evitar ter que conversar com alguém na mesa. Não importava que eu estivesse em silêncio, porque Alec não se calava. Olhei para cima e percebi que ele tinha o Sr. Bane rindo, Jonathan a fazer perguntas, Krista olhando e Koda babando. Realmente parecia que a menina estava babando. Apenas... eca. — Vadia. — eu murmurei. — O que foi Keela? — perguntou Jonathan. Eu olhei para ele, em seguida, o resto da mesa e encontrei os olhos de todos em mim. Eu ri nervosamente. — Eu disse que estou exausta. Deve ser o calor me pegando. Alec inclinou-se e colocou a mão nas minhas costas. — Você está bem? Eu assenti. — Eu estou bem. Ele olhou para mim por um momento antes de ele endireitar-se para trás e olhar para baixo em seu menu. Alguns minutos se passaram quando o garçom veio para tirar o pedido de nossa mesa. Alec pediu algo que tinha bife nele então eu pedi a mesma coisa, simplesmente porque eu não entendia o que era o resto da comida no menu. Os nomes eram muito extravagantes para eu saber o que diabos eu iria pedir. — Carne é o que nós pedimos, certo? Ouvi você dizer bife. Alec olhou para mim e concordou. — Sim, é bife, purê de batatas, vegetais e molho.


— Oh, graças a Deus. — eu disse e dei um suspiro de alívio. — Eu não sabia o que qualquer um dos nomes significava. Acabei de ouvir você dizer bife e pedi o mesmo. Alec riu. — Você é tão fofa. Apertei os olhos para ele. — Toda vez que você me chamar de fofa, playboy, eu vou te morder. Alec me olhou bem nos olhos e disse: — Você é uma garota fofinha, bonitinha e gracinha. Eu não podia manter baixa a gargalhada que irrompeu de mim. Eu rapidamente coloquei minha cabeça para baixo no ombro de Alec até que eu tinha certeza que meu rosto não estava mais vermelho. — Eu sinto muito, ele me fez rir. — eu disse quando eu mostrei o meu rosto para a mesa. Alec e o Sr. Bane estavam rindo, enquanto Krista e Koda estavam me dando olhares de reprovação. Jonathan, o filho da puta desagradável, estava sorrindo para mim. Eu não percebi por que, até que eu senti algo encostar em minha perna esquerda. Olhei para Jonathan, que agora estava conversando com seu pai. Eu sabia que ele estava me tocando com o pé porque Alec estava do lado oposto de mim. Mudei minhas pernas longe de Jonathan, mas as esbarrei em Alec fazendo-o saltar um pouco. — Você está bem? — ele murmurou. Por um segundo eu queria dizer a ele o que Jonathan me disse e que ele estava tentando esfregar os pés em mim debaixo da mesa. Eu não sabia como ele iria reagir e porque eu não queria nenhuma atenção em nós eu sorri e disse: — Tudo bem, eu só quero estar perto de você. Alec ofegou de brincadeira. — Você não é uma dessas garotas realmente pegajosa, é?


Eu sorri e disse: — Sim, eu vou ficar presa*36 a você para sempre. — Eu sinto muito, você disse que vai me chupar37 para sempre? Eu ri e dei um tapa no ombro. — Você é sujo. Alec se inclinou e beijou minha bochecha. — Você não tem ideia, gatinha. Olhei para baixo e sorri para mim mesma. Eu reposicionei minhas pernas na minha frente, mas senti meu sorriso cair do meu rosto quando o pé tocou minha perna novamente, desta vez ele começou a esfregar para cima e para baixo. Eu cerrei meus dentes para não dizer algo a Jonathan e para não chutar o bastardo tão forte quanto eu podia. Eu literalmente mordi a língua e tolerei. Eu consegui aguentar por pelo menos cinco minutos antes de não conseguir mais. — Desculpe-me, eu tenho que usar o banheiro. — eu disse e levantei, certificando-me de pisar no pé de Jonathan quando me virei. Ele gritou. — Oh, me desculpe. Jonathan olhou para mim enquanto eu caminhava na direção do banheiro - eu estava além de feliz que eu tinha o machucado de alguma maneira por me tocar. Eu encontrei o banheiro das senhoras e congelei quando eu encontrei a senhora Bane olhando para um grande espelho ajeitando o batom. Ela olhou para mim através do reflexo. — Keela. — ela assentiu. Eu assenti de volta. — Sra. Bane.

36

Stuck = presa, semelhando ao som de suck = chupar

37

Stuck/suck


Ela saiu do banheiro sem outra palavra ou olhar em minha direção e eu agradeci a Deus por isso. Ela cumprimentou-me pelo nome, que é mais do que eu esperava a partir dela e eu considerava um progresso. Esqueci o encontro, em seguida, entrei no banheiro e me aliviei. Quando terminei, eu saí e lavei as minhas mãos. Eu verifiquei a minha aparência no espelho, acenei para mim, então me virei e voltei para o salão e para a minha mesa. Alec estava olhando para seu telefone quando cheguei à mesa. Eu levantei minhas sobrancelhas quando me sentei. — O quê? — Já era hora, porra, Keela! — Alec soltou baixinho. Ele empurrou seu telefone no bolso da calça e levantou quando me movi para tomar o meu lugar ao lado dele. Ele agarrou a parte de trás da minha cadeira e puxou-a para mim. Fiquei chocada como o inferno - ele estava exibindo modos e estava agindo como um... cavalheiro. Eu estava prestes a agradecer a ele quando ele bateu na minha bunda quando eu posicionei-me para sentar. Revirei os olhos e tentei não reagir, porque, honestamente, eu deveria ter visto isso vindo. — Você é um pervertido. — eu murmurei baixinho enquanto eu colocava minha cadeira mais perto da mesa. Ele resmungou quando ele retomou seu próprio assento. — Seja grata que eu não deixei uma marca, você mereceu por me deixar aqui sozinho por horas. Horas? Eu tinha demorado cinco minutos, no máximo. — Estou de volta agora, então por que você está reclamando? — eu perguntei, suspirando. — Eu estava entediado... e as irmãs de Jason continuam em cima de mim.


Veja, vadias! — Eu entendo sobre as meninas te incomodarem, mas não poderia ter sido tão chato... Alec me interrompeu com um aceno de sua mão e disse: — Foi. Confie em mim. Eu dei-lhe um olhar e perguntei: — Em uma escala de um a dez, quão entediado você estava? Ele olhou-me bem nos olhos e disse: — Eu li os termos e condições para a nova atualização do iOS no meu telefone. Duas vezes. Tudo isso de entediado? — Jesus. — eu disse. Alec assentiu dramaticamente sua cabeça. Eu ri para ele. — Bem, eu estou de volta agora... e apenas a tempo para o jantar pelo que parece. Os garçons chegaram e começaram a colocar pratos com diferentes refeições na frente das pessoas sentadas às mesas. Eu inalei o cheiro da comida e ouviu o meu estômago roncar. Ah, eu ia gostar disso.


Quando o jantar acabou, a música começou a tocar e a grande pista de dança que estava para extrema direita começou a encher-se de ambos, jovens e velhos. Sr. Bane e Koda se levantaram para dançar e assim o fez, Jonathan, que levou sua mãe para a pista de dança. Eu estava em êxtase porque mais um esfregar de pé para colocar esse idiota para fora. Alec me pediu para dançar também, mas eu lhe disse que não podia me mover e que eu tinha que deixar minha comida digerir. Ele apenas riu de mim. Desde que me recusei a dançar com ele, Krista Bane fez questão de pedir a ele e ele aceitou. — Você não se importa, não é? — ele murmurou para mim. Será que eu me importo? — Não, eu não me importo. Sim, sim, eu me importo. Alec hesitou. — Quando você diz que não se importa é aquele código da Bíblia do homem, que você realmente se importa? Eu não sou muito bom em ler as pessoas, então eu não sei o que você está tentando dizer. Homens. Revirei meus olhos. — Não é o código para nada. Vá dançar, tanto faz. Alec estalou os dedos para mim. — Tanto faz é outra maneira para a mulher dizer foda-se, eu me lembro disso. Eu ia estrangulá-lo. — Alec você está começando a me irritar. Ele mordeu o lábio inferior. — É só uma dança. — Vá dançar, então. Seu sorriso estava só me irritando ainda mais.


— Keela, você não precisa ficar com ciúmes, é só uma dança. Eu balancei a cabeça bruscamente. Alec riu, então se inclinou e beijou minha bochecha. — Não vai demorar muito. Pode crer que não vai demorar muito. — Está bem. Eu resmunguei enquanto eu observava Alec dar a uma Krista radiante a mão e levá-la para a pista de dança. A música era rápida, então eles realmente não tinham que tocar um ao outro enquanto eles dançavam e me senti um pouco melhor sobre isso. — Jesus, o que há de errado comigo? — eu murmurei para mim mesma. Como diabos poderia meus sentimentos e atitudes mudar tão rapidamente sobre Alec? Alguns dias atrás eu teria ficado encantada por alguém tirar sua atenção para longe de mim, mas agora... agora eu não quero a sua atenção em mais ninguém além de mim. Talvez eu estivesse sendo pegajosa com ele. Porra! Fazia apenas cinco dias desde que eu o conheci. Três desses dias eu lhe fui hostil, e agora estávamos na fase inicial de namoro, onde tudo é perfeito e eu era a imagem da felicidade. Mais uma vez, tinha sido apenas cinco malditos dias desde que eu o conheci. Por que eu estava me permitindo ficar emocionalmente ligada a ele? Especialmente depois do que aconteceu da última vez que eu me permiti ser emocionalmente varrida por um homem.


Eu não estava comparando Alec com Jason - porque Jason é um maldito idiota e Alec não era - mas havia uma semelhança com o quão rápido eu deixeime ficar perdida em ambos os homens. Jason emocionalmente me rachou em cerca de duas semanas, e Alec em apenas dois dias. Eu era uma romântica incurável, ou apenas um caso perdido? Caso Perdido. Eu era definitivamente um caso perdido. Afinal, eu sabia que isso poderia totalmente ruir a qualquer segundo, então por que eu concordei em ser namorada de verdade de Alec? Por que não podia apenas ter dito não? Porque eu era uma maldita idiota que pensou com sua vagina, em vez de sua cabeça. Eu era burra pra caralho. Quero dizer, vamos ver como Alec se tornou meu namorado. Ele era um acompanhante aposentado, pelo amor de Deus! Ele estava me fazendo um favor ao vir comigo para este casamento, e aqui eu estava louca que ele estava dançando com alguém quando nós dois sabemos que dançar com as mulheres não é nada comparado com o que ele pode fazer com elas. Sexualmente, eu só tive um gostinho de Alec - ou ele só teve um gosto de mim - mas seja como for, eu sabia que ele iria me arruinar para qualquer outro homem. Eu apenas sabia. Eu gostava de Alec, eu não gostava quando seu lado babaca saia para brincar, mas eu gostava de sua companhia e como ele me fez sentir outra coisa senão confortável. Isso me confundiu, porque ao contrário do meu relacionamento com Jason, eu sabia que havia um percentual maior de coisas que poderiam ir para os ares com Alec e ainda assim eu ainda queria estar com ele. Mas. Que. Porra?


— Eu odeio ser mulher. — eu murmurei em voz alta ganhando uma risada da minha esquerda, o que me fez pular de susto, porque eu não ouvi ninguém sentando ao meu lado. — Eu não queria assustá-la, senhorita? — Daley. — eu respondi para homem americano de meia idade, que estava sentado no lugar de Jonathan. — Senhorita Daley... parente da noiva? Eu assenti. — Sim, Micah é minha prima mais nova. O homem sorriu para mim e eu notei as rugas ao redor dos olhos se aprofundarem. Ele era um homem de boa aparência, pele bronzeada, cabelos escuros com uma barba impressionante. — Eu tenho receio que eu não conheço a noiva, apenas o pai dela. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Você é um amigo do meu tio? O homem acenou com a cabeça. — Sim, mais um parceiro de negócios, que um amigo. Eu sorri. — Não é possível misturar negócios com prazer, hein? O homem riu. — Exatamente. Eu continuei a sorrir enquanto eu olhava para a pista de dança onde todos estavam se divertindo dançando. — Você não deveria estar lá, dançando e se divertindo? — o homem da minha esquerda perguntou. Eu balancei minha cabeça. — Não, eu acabei de comer e ao contrário de todos os outros, eu preciso de tempo antes que eu possa me movimentar de novo. O homem riu. — Quando você puder se mover, eu tenho certeza que Alec alegremente a levará para girar na pista de dança.


Olhei para o homem e disse: — Você conhece meu namorado? O homem olhou chocado, extremamente chocado. — Alec Slater é seu namorado? Que merda que esse tom quer dizer... este homem acha que Alec era muito bom para mim, também? Eu abertamente franzi o cenho para o homem que rapidamente limpou a garganta e disse: — Perdoe-me, eu acho que pensei em voz alta... sim, eu conheço Alec. Eu sou um velho amigo dele. Agora era a minha vez de ficar chocada. — Da América ou Irlanda? O homem riu. — América... muito tempo atrás. Uau. — Sério? Eu poderia perguntar o seu nome? — Claro, querida. — o homem sorriu largamente. — Meu nome é Marco, Marco Miles.


— P

razer

em conhecê-lo senhor, eu sou Keela. Marco sorriu quando ele aceitou minha mão estendida e elevou-a a boca beijando meus dedos. — O prazer é todo meu, Keela. Eu sorri. — Alec ficará tão surpreso ao ver alguém que ele conhece aqui. Marco riu. — Confie em mim querida, ele ficará mais do que surpreso ao me ver. Eu sorri. — Uma boa surpresa ou uma má surpresa? Marco mexeu os dedos. — Eu vou com o último, mas Alec é um espírito livre, então eu realmente não posso ter certeza. — Eu duvido, senhor. Alec está sempre feliz, eu duvido que alguma coisa poderia perturbá-lo. Marco olhou para a pista de dança. — Você ficaria surpresa. O quê? — Eu vou me desculpar para que eu possa buscar o seu tio, parece que hoje o negócio não pode esperar. — Marco sorriu.


Eu balancei a cabeça para ele. — Foi um prazer conhecê-lo, senhor. — Marco, por favor, apenas Marco. Não sou senhor, querida. Humm, está bem? — Foi bom conhecer você, Marco. Marco inclinou a cabeça para mim e disse: — Até o nosso próximo encontro. Com isso dito, ele se afastou de mim e se perdeu no meio da multidão de pessoas. Passei um ou dois minutos tentando identificar Marco novamente, mas ele não estava em qualquer lugar para ser visto. — Bem, isso foi estranho. — O que foi estranho? Eu assustei com a voz de Alec. — Você me assustou! — eu gritei e bati em Alec que agora estava rindo de mim quando ele retomou sua cadeira. — Desculpe, gatinha. Acenei para ele. — Está tudo bem, eu estava em um mundo próprio. Alec acenou para minha barriga. — Existe ainda uma ameaça de seu estômago explodir? Espertinho. Dei de ombros. — Pressione ele e você pode descobrir. Alec se afastou de mim. — Huh, não, obrigado. Eu ri e disse: — Então, como foi dançando com a vagabunda da irmã de Jason?


Alec ergueu as sobrancelhas para mim. — Ela é uma vagabunda por dançar comigo, ou por outra razão? — Por dançar com você e por outra razão. — eu respondi. Alec balançou a cabeça. — Droga, quem poderia imaginar que você seria possessiva sobre mim. — Eu não. — eu murmurei. Alec cutucou minha perna com o joelho. — Eu gosto disso. — disse ele. Revirei os olhos. — Sim? Bem, eu não. Estamos namorando só a dois dias e nos conhecemos a cinco. Ainda é muito cedo para qualquer um de nós nos sentirmos possessivos. Alec bufou. — Não no meu mundo, gatinha. — Seu mundo é bagunça. — Isso já era do seu conhecimento. — Alec brincou. Eu tentei manter uma expressão séria, mas cedi e dei uma risadinha quando ele se inclinou para mim e beijou meu rosto. — Eu poderia comer você. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Ah, é mesmo? — eu perguntei sugestivamente. Alec estreitou os olhos. — Nem pense sobre qualquer coisa que você esteja pensando. Eu revirei meus olhos. — Suas palavras me confundem. — Cadela. — ele murmurou e mordeu meu pescoço me fazendo convulsionar de tanto rir.


Alec se afastou parecendo muito satisfeito consigo mesmo, então por algum motivo estranho eu me inclinei para frente e apertei sua orelha entre meus dedos. — Oh meu Deus! Isso dói! Eu quase engasguei com o ar de tanto rir. — Você é muito má. Pequena, mas má. Dei de ombros. — Você fala a verdade. Alec revirou os olhos e esfregou sua orelha. — O que você estava pensando quando eu te assustei? — Hein? — Você disse que algo estava estranho. Oh, Marco. — Oh, um velho amigo seu está aqui no casamento! Isso é legal? Alec tirou a mão de sua orelha e se virou para mim. — Um velho amigo meu? Eu assenti. — Sim, ele disse seu nome. Alec franziu as sobrancelhas. — Ele disse qual era o nome dele? Eu concordei. — Sim, seu nome é Marco Miles. Você o conhece? Porque ele te conhece, ele disse que ambos vão se encontrar novamente. Alec olhou para mim por um longo momento, sem pestanejar ou dizer nada. Eu estava prestes a repetir minha frase, porque eu não sei se ele me ouviu ou não, mas de repente ele pegou minha mão e segurou-a firmemente na sua. — Estamos indo embora, agora. Eu puxei minha mão de volta de seu aperto. — O quê? Por quê?


Alec estava de pé e olhando em volta ao nosso redor antes mesmo de eu terminar minha frase. Quando ele olhou de volta para mim seus olhos me assustaram. — Alec, o que há de errado? Ele lambeu os lábios e disse: — Marco não é meu amigo Keela, ele é meu antigo... chefe. Desculpe? — Eu não entendi. — Eu sei, e eu sei que eu provavelmente estou assustando você agora, mas você precisa sair comigo antes que ele volte. Senti meu coração começar a bater forte contra meu peito. — Eu não sei por que você está enlouquecendo, mas tudo bem... ele está fora com meu tio em algum lugar, você não precisa se preocupar com ele. Alec retomou de imediato o seu assento e colocou as mãos no meu rosto. — Qual é o negócio do seu tio, Keela? Eu tentei olhar para baixo, mas Alec não iria me permitir. — Baby, isso é importante. Eu suspirei. — Eu honestamente não sei que tipos de negócios ele faz. Meu tio é muito reservado e nunca falou de negócios em torno de mim, ou Micah... mas eu sei que o que ele faz, não é exatamente legal. — Você disse que o nome de seu tio era Brandon Daley, certo? Eu assenti. — Sim, esse é o seu nome. Alec balançou a cabeça. — Eu nunca ouvi falar de um Brandon Daley, e se ele está no negócio com Marco eu deveria conhecê-lo.


Mordi meu lábio inferior. — Eu não acho que meu tio está envolvido no negócio de acompanhantes, Alec... sem ofensa. Alec olhou para mim e seu olhar vacilou. — Marco era meu chefe Keela, mas ele também era o chefe dos meus irmãos. O quê? — Eu não entendo, você disse que seus irmãos tinham empregos diferentes... — Nós tínhamos, mas todos trabalhávamos para o mesmo homem. Marco tem uma mão em um monte de diferentes profissões. Eu ri. — Você tem certeza? Porque ele parecia agradável de conversar, ele não se parece com um homem que poderia... — Manipular uma família usando a vida de um irmão para controlar o resto? — ele retrucou. Eu pulei quando a mão de Alec cercou meu braço. Ai. Esta foi a primeira vez que ele virou-se para mim e me tratou de uma forma que fiquei com medo. — Alec, você está me machucando... solte meu braço. — eu disse minha voz firme, mas também quebrando. Alec olhou para sua mão, mas antes que pudesse dizer uma palavra ou remover sua mão, um homem apareceu ao lado dele e lhe deu um soco no estômago. — Oh meu Deus! — eu gritei. Alec inclinou-se e apertou o estômago com as duas mãos. Sua boca estava aberta, mas nenhum som saiu e isso me apavorou. — Keela!


Dei um pulo e me virei quando ouvi meu nome rugir. Eu relaxei um pouco quando vi meu tio Brandon, mas franzi a testa quando notei seu olhar de bravo enquanto caminhava em minha direção. Eu levantei minhas mãos na minha frente. — Eu não fiz nada. Este idiota. — eu disse enquanto olhava para o homem que machucou Alec, olhei para ele, então olhei de volta para o meu tio. — Deu um soco nele sem motivo! — Seu namorado estava com a mão em você! — meu tio rosnou. Quando ele estava perto o suficiente para fazê-lo, ele me pegou pela mão. — Vamos discutir isso em particular. — Mas sobre o que Ale... — Timmy, traga-o também. Meu tio sorriu e olhou para os muitos convidados que estavam olhando para nós. — Vocês não deveriam estar todos bebendo e dançando? Todos riram e voltaram para suas conversas, como se eles apenas não tivessem testemunhado meu namorado sendo atacado. — Que porra está acontecendo? — eu atirei. Meu tio olhou para mim. — Cuidado com a boca ou eu vou esbofeteá-la. Eu olhei para baixo, totalmente consciente de que ele iria seguir com sua ameaça se eu xingasse novamente. — Desculpe. — eu murmurei. Meu tio não disse nada, ele simplesmente caminhou para as portas duplas do outro lado da sala e me puxou junto com ele. Olhei por cima do ombro para ver onde Alec estava e encontrei-o também sendo puxado pelo idiota que o tinha ferido.


Eu soltei a mão do meu tio, quando entramos em uma grande sala vazia com uma enorme mesa no centro. Eu acho que era uma sala de conferências. — Sente-se, querida. — meu tio me disse. Eu bufei, mas fiz o que me foi dito e me sentei. Olhei para Alec quando ele tropeçou e caiu no assento ao meu lado. — Você está bem? — eu perguntei a ele. — Eu vou deixar você saber. — ele murmurou com rosto contorcido de dor. Eu fiz uma careta, então virei a cabeça na direção do meu tio quando ele sentou-se três lugares acima de mim na cabeceira da mesa. — Importa-se de explicar por que um homem estranho agrediu meu namorado na frente de toda a família? Tio Brandon mostrou os dentes e retrucou: — Porque ele estava machucando você! Revirei os olhos. — Se ele estivesse me machucando tão sério, eu teria batido nele eu mesma... eu não sou uma criança, eu sou adulta e eu sei como cuidar de mim mesma. Tio Brandon riu e esfregou o queixo. — Você sabe como cuidar de si mesma? É por isso que você está namorando um prostituto? Eu me irritei. — Eu não sei sobre o que você está falando. — Oh, eu acho que sim, menina. Tentei manter contato com os olhos, mas não consegui e olhei para baixo para a superfície da mesa.


— Você não poderia ter trazido um homem decente para o casamento da minha filha, Keela? Deseja me desrespeitar tanto depois de eu ter feito nada, além de dar amor e cuidar de você toda a sua vida. Desculpe? — Desrespeitar você? Está falando malditamente sério agora? A única coisa desrespeitosa sobre esta simulação de um casamento é que você está fazendo sacanagem com sua filha em se casar com um imbecil que só quis me foder! Eu pulei quando meu tio bateu as mãos sobre a mesa. — Escute, Keela Daley. Vou arrancar essa sua atitude, se você falar assim comigo de novo. Você me entende? Eu estreitei meus olhos para o meu tio e rosnei: — Sim, eu entendo. Meu tio balançou a cabeça e riu. — Droga, garota você tem meu temperamento, isso é certo. Revirei meus olhos e cruzei os braços sobre o peito. Meu tio sorriu para mim, mas abandonou qualquer traço de diversão quando ele mudou seu olhar para Alec. — Slater? Você está ciente de que ela é a minha sobrinha? Isso é uma jogada ousada, rapaz. Alec limpou a garganta e murmurou. — Eu não sabia que ela era sua sobrinha, Brandy. Juro. Brandy? Que diabos? — Você conhece meu tio? — perguntei a Alec, chocada com tudo. — Sim — Alec respondeu sem olhar para mim.


Olhei para ele, incrédula. — Você mentiu para mim, você me disse a menos de cinco minutos atrás, que você não sabia quem ele era! — Você disse que o nome de seu tio era Brandon Daley... eu só conheço por Brandy. Franzi minhas sobrancelhas em confusão. — Eu não entendo nada disso... tio, o que diabos está acontecendo? Meu tio apertou as mãos e disse: — Alec está indo para casa. Essa noite. — O quê? Não, ele não está! Ele vai ficar aqui comigo. O olho do meu tio se contraiu em irritação. — Você está me desafiando? — ele perguntou, dando-me tempo para mudar de ideia. Eu rapidamente pensei sobre isso e eu sabia que não deveria ir contra ele, mas eu estava muito louca para me importar. — Sim, eu estou. Você não pode simplesmente meter o nariz na minha vida e tentar mudar as coisas. Tenho vinte e três anos, não treze! Meu tio soltou uma gargalhada, o som quase abafou o barulho da porta atrás de mim abrindo e fechando, mas acabei ouvindo. — Se pode ouvir a discussão de fora... eu estou feliz que eu não tenho filhos. Olhei por cima do meu ombro e vi. — Que porra que você quer? — Keela. — meu tio disse em tom de aviso, mas tinha um sorriso no rosto. — Seja boa para Sr. Miles. — Ha! Sem chance. Marco riu quando ele assumiu o lugar ao lado de meu tio. — Não, está tudo bem, eu acho que eu mereço.


Eu zombei. — Você acha? Pensei que fosse um bom homem. Marco sorriu. — Eu sei que você pensou, o que é uma preocupação para o seu tio. Estreitei meus olhos. — Por que é uma preocupação? — Porque você leva as pessoas pelo seu valor nominal e isso é perigoso, não é preciso muito para alguém encantá-la. — Você está tentando dizer que eu sou fácil? Marco começou a rir e até mesmo o meu tio balançou a cabeça enquanto sorria. — Não, eu estou dizendo que você é ingênua e confia nas pessoas com muita facilidade. Eu abri minha boca para tirar uma resposta sarcástica, mas quando aconteceu de eu olhar para a minha esquerda para Alec, eu vi que ele estava sentado agora e ele balançou a cabeça para mim. — Você não quer que eu fale com ele? — murmurei. Alec balançou a cabeça novamente. Tudo bem. Ele conhecia Marco melhor do que eu. Ignorei Marco e reorientei para o meu tio. — Se Alec vai para casa, eu também vou. Meu tio estreitou os olhos para mim. — Você está propositadamente tornando isso difícil, Keela. — Sim tio, eu estou. Meu tio não quebrou o contato visual comigo por alguns momentos e eu fiz questão de não piscar para mostrar a ele o quão séria eu estava. Isso tornou


um pouco difícil manter os olhos abertos, quando meu tio suspirou e olhou para baixo, eu pisquei tantas vezes em dez segundos que eu poderia ter definido um novo recorde mundial. — Keela, eu não quero você envolvida com qualquer um do meu mundo. Engoli em seco. — Alec não está mais em seu mundo. Marco riu e esfregou seu ombro direito. — Sim, ele, seus irmãos e certa cadela deixaram isso claro. Eu não sabia o que ele estava falando, então eu olhei para Alec e disse: — O que é que ele está falando? A mão de Alec de repente tocou minha coxa e seu polegar girado suavemente em um círculo quando ele disse. — Eu vou te contar tudo mais tarde, eu prometo. Eu assenti para ele, então olhei de volta para o meu tio. — Ele fica comigo. O maxilar de meu tio cerrou enquanto ele me olhava. Depois de um momento, ele voltou os olhos para Alec e disse: — Eu quero falar com você sem ela estar presente. Ela? — Ela pode ouvir perfeitamente bem. — eu rosnei. Meu tio sorriu quando Marco riu e disse: — Você tem certeza que ela não é sua filha? Meu tio voltou os olhos para Marco, em seguida, suavizou quando ele olhou para mim. — Ela é minha sobrinha de sangue, mas não minha filha, por todos os meios... eu não posso ficar com raiva quando ela age como eu, posso? Marco riu e balançou a cabeça.


Olhei para meu tio nos olhos e disse: — Eu quero a sua palavra de que não vai ter o idiota do Timmy, ou qualquer outra pessoa, colocando um dedo sobre ele. Meu tio suspirou. — Você tem a minha palavra. Olhei para Marco e cuspi: — Ele não gosta de você por uma razão, por isso vou deixá-lo sozinho ou eu vou morder um pedaço de seu rosto peludo. Marco ergueu as sobrancelhas em surpresa. — Droga, eu poderia usar alguém como você para... — Não me faça te socar Marco. — meu tio interrompeu-o fazendo Marco rir. — Anotado e registrado. — disse Marco ao meu tio, então para mim. Eu olhei para ele e meu tio. Meu tio me deu o aval para sair da sala e me senti mal porque eu não queria deixar Alec a sós com ele e Marco. Virei-me para ele. — Você vai ficar bem? Alec sorriu. — Eu posso cuidar de mim mesmo, gatinha, mas ter você me defendendo é muito legal, eu não vou mentir. Ele acenou com a cabeça para baixo em direção a sua virilha, e quando eu olhei para baixo e vi o vulto de seu pênis, eu revirei os olhos. — Só você poderia encontrar algo nesta situação para ficar duro. — eu sussurrei fazendo-o rir. Eu fiz um movimento para me levantar, mas Alec agarrou meu pulso e me puxou de volta para a minha cadeira. — Beije-me antes de ir. — ele sussurrou.


Eu não sabia o que dizer então eu fiz o que ele pediu e o beijei. Coloquei minhas mãos em seu rosto e pressionei meus lábios contra os dele e me perdi ao sentir sua boca e língua na minha. — Slater! — a voz de meu tio resmungou. Alec se afastou do nosso beijo com um suspiro, antes de levantar a cabeça beijar meu nariz e dizer: — Eu vou ficar bem. — É melhor ficar. — eu sussurrei. Ele sorriu e beijou meu nariz mais uma vez antes de me deixar ir. Levantei-me e virei o rosto para o meu tio e Marco. Olhei meu tio nos olhos e disse: — Você me deu sua palavra. Não se esqueça disso. Meu tio assentiu. Marco me mandou um beijo e acenou para mim. Eu estreitei os olhos para ele de repente assumindo uma enorme antipatia para com ele. Antes de me virar, dei a sua cara de nojento o dedo o que fez todo mundo rir, até mesmo Alec. Saí da sala e reentrei no salão onde os hóspedes estavam dançando e bebendo como se nada de grave estivesse acontecendo na sala ao lado. Eu estava indo para me sentar na nossa mesa e esperar por Alec, mas de repente senti uma mão no meu braço esquerdo parando meus movimentos. — Keela, querida. O que acha... de nos reunirmos. Olhei à minha esquerda e queria morrer. — Olá, Everly.


— C

omo

você está querida? — Everly me perguntou. O sorriso em seu rosto era tão pequeno e tão falso quanto o botox em seu rosto. — Eu estou... não tão mal Everly, obrigada. Como você está? — eu perguntei e olhei por cima do meu ombro para as portas duplas da sala de conferência quando Everly foi me levando longe. — Eu estou fabulosa, querida. Minha menina está casando depois de tudo. Eu engoli um suspiro. Everly era uma madrasta malvada - e não uma mãe, nem mesmo para Micah. — Onde está esse namorado que eu ouvi falar? — Everly me perguntou enquanto caminhávamos. Apontei o polegar sobre meu ombro e disse: — Naquela sala com o tio Brandon. Everly sorriu. — Seu tio está provavelmente apenas tendo uma pequena conversa.


Eu esfreguei meu pescoço. — Espero que sim. — Qual é o nome do seu namorado? — perguntou Everly. Por que ela se importa? — Alec Slater, ele é - Ai! Eu puxei minha mão de volta do aperto de Everly e segurei-a perto do meu peito. Ela me apertou. Ela realmente me apertou. — Que diabos foi isso? — eu perguntei. Everly parecia que estava em seu próprio mundo antes de olhar para trás em minha direção. — Eu sinto muito, querida. Ela não parece arrependida. Eu esfreguei minha palma pulsando e segui-a quando ela começou a andar novamente. — Há quanto tempo você está com Alec? — Everly perguntou curiosa sobre o ombro. Ela estava interessada? — Um pouco mais de três meses. Ela não respondeu. Fechei meus olhos quando percebi que Everly foi me levando para a mesa principal. Abri os olhos e sorri quando fui recebida com sorrisos e saudações. — Onde está Alec, Keela? — perguntou Krista Bane.


Ela estava sentada no colo de seu irmão porque não havia cadeiras livres na mesa. Cargas de pessoas estavam nela, irmãos de Jason, assim como sua mãe, Everly, Micah e suas damas de honra, as irmãs Brennan. — Ele está tendo uma conversa com o tio, ele se juntará a nós em breve. Krista sorriu. — Espero que sim. Vadia. Eu levantei minha sobrancelha. — Assim, você pode pedir a ele outra dança. Tenho certeza que ele não vai se importar em dançar mais um pouco com uma vira-lata no cio. Nossa, de onde isso veio? — Keela! — Everly berrou. Todos na mesa - e eu quero dizer todos - ficaram de boca aberta comigo. — Sim, Everly? — eu perguntei, docemente. — Cuidado com a boca! — ela chiou. Eu a olhei de cima a baixo. — Ou o quê? Seu rosto ficou vermelho de raiva. — Ou então eu vou ter que ter uma conversa com você. — a voz de Micah entrou na conversa. Eu olhei para ela e ri. — Nós não somos mais crianças Mi, suas ameaças dissimuladas não me preocupam. Micah franziu as sobrancelhas quando eu olhei para ela. — O que se passa com você... você está agindo... diferente. Eu estava... eu realmente estava.


Dei de ombros. — Eu não me sinto mais como sendo um capacho para as pessoas. Micah pareceu surpresa por um momento e depois sorriu. — Bom para você. Hein? Everly com raiva cruzou os braços sobre o peito e cuspiu: — Espere até eu contar a sua mãe sobre isso. Eu olhei para ela e ri. — Tenho vinte e três anos Everly, minha mãe não pode fazer merda nenhuma sobre não levar desaforo de um Bane. Jason riu. — Você realmente é mal-humorada agora! Micah virou os olhos para Jason e olhou para ele. Eu ignorei completamente Jason, Micah e Everly enquanto olhava por cima do ombro na esperança de ver Alec, mas não o vi. — Eu não quero nenhuma discussão esta semana. Olhei para Everly e disse: — Você não vai ouvir um pio de mim. Everly concordou em seguida, olhou para o resto do pessoal. — Eu espero o mesmo de cada um de vocês. Todos murmuraram que sim e isso me fez balançar a cabeça. Todo mundo nessa mesa era um adulto, mas ainda resmungaram e resmungaram como um bando de crianças, quando Everly bateu o pé. — Brilhante, agora todo mundo se levante. O fotógrafo vai tirar uma foto de grupo. Eu não queria entrar em uma foto com qualquer uma dessas pessoas, mas para salvar-me de uma discussão eu mantive minha boca fechada. — Keela passe para a parte de trás na frente dos rapazes, pois você é a garota mais alta. — disse Everly para mim.


Oh, merda. — Está bem. Eu estava atrás de Micah e as meninas, e entre Jonathan e Jason quando ambos se ergueram sobre mim. — Gostei de vê-la aqui. — murmurou Jonathan para mim. Olhei para ele. — Vá se foder. Jason riu enquanto Jonathan olhava para mim. — Deixe-a, a nova Keela pode bater em você quando ela está com raiva. Pode? — Mais parecido com vontade. — eu disse. Eu senti os olhos de Jason em mim e percebi o quão diferente eu me sentia. Eu adorava seu olhar em mim e agora... agora ele me dava arrepios de desgosto. — Olhos para frente, noivo. — eu murmurei. Jason riu. — Sim, senhora. — Estão todos prontos? — o fotógrafo perguntou. — Sim. — eu respondi. — Sorriso! — o homem gritou. Eu sorri junto com todos os outros e por um breve segundo no qual parecia que fazia parte de uma verdadeira imagem de família, até que uma mão tocou a minha bunda. — Opa, foi mal.


Eu me virei e olhei para Jason. — Não faça isso de novo, eu estou te avisando, Bane. Jason sorriu. — Entendido, Daley. Ele estava tentando ser engraçado, mas eu não achei nenhuma graça. — Oh, aqui está o papai. Olhei por cima do ombro quando a voz de Micah soou. Tio Brandon estava caminhando em nossa direção, mas Alec não estava com ele. Entrei em pânico e corri em direção a ele. — Onde ele está? — perguntei. Meu tio colocou as mãos sobre meus ombros. — Ele subiu para o seu quarto, ele disse para se juntar a ele quando estiver pronta. Eu estava pronta agora. Eu fiz um movimento para ir embora, para o quarto, quando Everly gritou: — Brandon, tire uma foto com suas meninas. Droga. — Ótima ideia, querida. Eu suspirei e meu tio fez uma careta. — Você não quer uma foto comigo? Oh, pelo amor de Deus. — Não franza a testa, você não deve ter permissão para franzir a testa. Esse olhar não é justo no rosto de um homem velho.


Meu tio ofegou. — Eu tenho quarenta anos, pequena insolente de merda, isso não é velho. Eu ri e assim fez o meu tio quando ele olhou para mim. Virei-me para o meu lado direito quando um flash saiu e encontrei o fotógrafo sorrindo para nós. — Desculpe, mas as imagens inesperadas são os melhores. Sorri em seguida, olhei para o meu tio. — Eu quero uma cópia dessa. — Você tem isso, menina. Eu sorri e meu tio sorriu para mim e beijou minha cabeça. — Eu só quero o que é melhor para você... você sabe disso não é? Eu te amo, Keela. Eu sorri. — Eu sei que você faz e eu também te amo. Olhei para Micah quando ela veio ao meu lado e depois passou para o outro lado do meu tio. — Faça disso uma boa foto de vocês dois, a última foto que temos de nós três é de anos atrás, quando éramos crianças. Olhei para Micah surpresa que ela sabia disso. — Haveria mais fotos de todos nós juntos, se eu pudesse ficar perto de você. Micah limpou a garganta e olhou para baixo. — Sim, eu sei. Sem resposta inteligente? — Vocês podem, por favor, se darem bem? Eu gostaria de estar em um mesmo lugar com vocês meninas sem o início de uma discussão entre as duas pela primeira vez.


Eu cutuquei seu lado. — Não seria um Daley se não discutisse sobre qualquer coisa. Meu tio riu. — Você está certa, querida. Cada um de nós olhou para o fotógrafo que estava parado a poucos metros à nossa frente. — Pronto? — Keela. — Everly murmurou em voz baixa, enquanto apontava para minha barriga com a mão. — Encolha a barriga. Eu corei de vergonha e acenei para a minha tia antes de encolher a barriga. Eu odiei pra cacete encolhê-la, depois de algum tempo ficou desconfortável e apenas simplesmente doendo. — O que você está fazendo? — meu tio me perguntou. — Eu estou de pé aqui esperando para o homem tirar nossa foto. — eu respondi. — Não, você está com prisão de ventre ou algo assim. Eu não podia respirar mais, assim, eu liberei e deixei minha barriga relaxar. — Eu estava encolhendo a barriga. — eu murmurei para o meu tio. Tio Brandon olhou para mim como se eu tivesse dez cabeças. — Por quê? Dei de ombros. — Porque minha barriga sobressai. Meu tio me olhou por alguns segundos a mais, em seguida, balançou a cabeça. — Você não precisa ‘encolhê-la’, você está perfeitamente bem do jeito que você é. Eu sorri. — Você só está dizendo isso porque é meu tio.


— Não, eu estou dizendo isso porque é a verdade. Você é linda Keela e é hora de você perceber isso. Eu senti meu rosto esquentar. — Obrigada. Meu tio beijou minha cabeça e disse: — Quem lhe disse que você tem que encolhê-la de qualquer maneira, sua mãe? Micah escutou tudo o que meu tio disse. — Hum, não... Everly apenas me disse para encolhê-la há um minuto. — Everly! — meu tio rosnou fazendo Everly saltar. — Não diga que Keela tem que encolher a barriga, ela não tem que fazer nada disso. — Querido, eu só quero que ela esteja no seu melhor no álbum do casamento. Uma barriga gordinha não é atraente. Porra, muito obrigada! Eu estava farta de Everly e sua boca, estava prestes a virar e ir embora quando Micah se aproximou e me parou, tomando minha mão. — Não se mova. — ela disse-me então olhou para Everly. — Deixa ela em paz, ela está ótima. Que. Porra. É. Essa? — O que está acontecendo aqui? — perguntei a Micah. Ela olhou para mim e deu de ombros. — Parece que você não é a única que está virando uma nova página, prima. Eu ampliei meus olhos. — Você quer mudar? Micah assentiu. — Sim, eu estou me casando. Não posso agir como uma criança mimada pelo resto de minha vida. Além disso, você é da família e não


devemos ficar juntos rasgando uma a outra, que é o que eu sempre fiz para você. Mas estou trabalhando em me redimir com você. Eu estava desconfiada. — Como? Micah riu. — Ao não ser uma cadela miserável o tempo todo. Eu não confiava nela, obviamente, mas eu estava aberta à ideia dela não ser mais uma cadela, pois isso tornaria a vida de todos mais fácil. — Tudo bem. — eu disse a Micah. Micah, meu tio e eu sorrimos enquanto o fotógrafo tirava as fotos. — O jantar foi adorável, mas eu estou indo para verificar o que está acontecendo no meu quarto. Micah foi arrastada por Everly para mais fotos logo que meu tio acenou com a cabeça para mim e disse: — Divirta-se... mas não muito. Eu não quero ter que machucar Alec. Eu não sabia se ele estava brincando ou não, então eu apenas sorri e deilhe um abraço apertado. — Eu te vejo mais tarde. Caminhei em meio à multidão no salão de festas até que eu estava no lobby. Silencioso, agradável e espaçoso lobby. Peguei o elevador até o meu andar e quando as portas se abriram me abaixei e tirei meus saltos. — Assim está muito melhor. — murmurei para mim mesmo. Eu andei pelo corredor em meus pés descalços, com os sapatos na minha mão. Eu não trouxe uma bolsa comigo, mas tinha colocado o meu cartão-chave na parte de trás da minha capinha do iPhone mais cedo.


Uma vez que o cartão-chave estava na minha mão eu coloquei na abertura na porta e quando a luz verde brilhou, empurrei a maçaneta a abrindo. — Você não entende. Ela é sobrinha de Brandy, a porra da sobrinha dele! Você percebe o quão sério é isso? Bronagh se desentendeu com Micah que é filha dele, se ele tivesse interferido quando elas brigaram poderíamos ter sido destruídos... ele não vai cometer o mesmo erro agora que ele sabe que eu estou com Keela. Eu fiz uma careta e fechei à porta atrás de mim, então eu não interrompi Alec. Ele estava de costas para mim e em seu telefone falando com alguém. Ele não tinha ideia de que eu estava no quarto. — Eu não sei mano, mas eu tenho que fazer isso, de outra forma Brandy vai arrancar minhas bolas. Literalmente. Eu dei um passo para frente. — Você tem que fazer o que, Alec?


—K

eela! —

Alec gritou e virou na minha direção. Larguei meus saltos no chão e cruzei os braços sobre o peito. — Responda minha pergunta. O que você tem que fazer para manter suas bolas? Alec engoliu em seco e olhou em qualquer lugar, exceto meus olhos. — Hum... eu tenho que tratá-la bem, caso contrário seu tio vai me machucar, ele disse isso. Era por isso que ele estava enlouquecendo? — Alec, ele estava apenas brincando com você. Ele está só colocando medo em você para se certificar de que você me trate bem. Eu ri e Alec deu um sorriso, mas era tão pequeno que eu mal vi. — Com quem você está falando? — perguntei. Alec lambeu os lábios e disse: — Meus irmãos. — Todos eles? — questionei.


Ele acenou com a cabeça. — Sim, Damien está na chamada para que eu possa ouvir e falar com ele também. Eu fiz uma careta. — Por que você está ligando para eles? Alec girou o pescoço em seus ombros e resmungou: — Cale a boca, porra! Estreitei meus olhos. — Desculpe? Alec acenou com a mão para mim. — Não você, baby, eu estou falando com meus irmãos. Oh. — Por que você está gritando com eles? Alec suspirou e olhou para o seu telefone. — Porque eles estão sendo muito difíceis e dando estúpidos conselhos de merda. Eu estava perdida. — Conselhos? Para que? Alec olhou para mim por um longo momento antes de dizer: — Conselho sobre o que fazer com essa... nova informação. Nova informação? — Você sempre fala em enigmas? Eu não tenho ideia do que você está falando. Que nova informação? Alec beliscou a ponta do seu nariz, em seguida, olhou para mim e disse:— Você é a sobrinha de Brandy, Keela. Seu tio faz parte da minha antiga vida e com Marco estando aqui... só não é bom misturar um Slater com Marco Miles... os resultados nunca são agradáveis. Minha cabeça estava começando a girar com a confusão. — Qual é o seu negócio com Marco Miles? Pode apenas me dizer, porque minha cabeça está realmente começando a doer tentando entender tudo isso.


Depois de um momento ouvindo seus irmãos, Alec de repente apertou os olhos e retrucou: — Foda-se Dominic! Você contou para Bronagh, então por que eu não posso contar para Keela? Fui até a cama e sentei, quando Alec começou a andar de um lado para o outro no quarto. — Sim, bem, você não está aqui com ele. Eu estou. Você não estava em uma sala com ele te encarando. Eu estava. Eu levantei minhas sobrancelhas quando Alec soou quebrado. — Mais uma vez mano, esse é um conselho de merda. — Qual conselho eles estão te dando? — perguntei. Alec se virou para mim e disse: — Eles querem que eu volte para casa. Essa noite. Eu mandei embora a súbita onda de tristeza que tomou conta de mim. — Ah... bem, você pode, se quiser. Você não tem que ficar aqui... está tudo bem. Eu olhei para baixo para meus dedos e os juntei. Ouvi Alec suspirar. — Gatinha... olhe para mim. Eu não podia. Eu balancei minha cabeça. — Está tudo bem, honestamente. Você não tem que ficar aqui, não sinta como se tivesse... eu... eu te libero do seu favor... aí... você pode ir para casa. Oh Deus, eu estava prestes a chorar. — Eu não vou voltar para casa. Eu olhei para cima. — Você não vai?


Alec sorriu quando ele se arrastou para a cama. — Você acha que eu deixaria você? Temos um acordo, eu disse que iria acompanhá-la ao casamento da sua prima e eu vou... além disso, eu tenho alguns desafios ainda a serem concluídos com você. Eu ri quando ele balançou as sobrancelhas. — Corte o papo furado, Alec! É muito perigoso para você ficar aí com Marco em cena. Pense com a cabeça acima dos seus ombros pela primeira vez, porra. Uau. Dominic Slater estava bravo, tão bravo que eu podia ouvi-lo claramente, sem colocar o telefone no meu ouvido. — É por isso que eu vou ficar mano, eu não vou deixá-la em um lugar onde ele está. Todos os seus irmãos xingaram. — Ele não é uma ameaça para ela. O tio dela é o Brandy, puta que pariu. Aquele idiota é tão perigoso quanto Marco, porra! O que? — Eu não sei o que tem com você, todo irritado, mas não insulte meu tio novamente, você está me ouvindo Nico? É do meu sangue que você está falando. Eu ouvi um grunhido. — Seu sangue nunca foi gentil com o meu sangue, então por que eu deveria ser legal? Um olhar escuro caiu sobre o rosto de Alec. — Porque ela não tem nenhuma ideia sobre Brandy ou quem ele é. Não fale outra palavra, falo sério Dominic. Silêncio.


— Eu... nós só queremos que você fique seguro. Não é como se pudéssemos dirigir para onde você está para apoiá-lo. Você está em outro país Alec. Alec suspirou. — Se fosse Bronagh você a deixaria? Nico respondeu menos de um segundo depois. — Sem chance. Alec sorriu. — Exatamente. Keela é minha Bronagh, mano... eu vou ficar. Houve um suspiro coletivo. — Grude na Keela, ele não vai chegar perto dela por causa de Brandy. Alec sorriu e olhou para mim. — Eu pretendo grudar nela. — Oh, pelo amor de Deus. — a voz de Ryder murmurou. — Você pode se concentrar? — a voz de Damien perguntou. — Foda-se, afunde essas bolas, mano. — a voz de Kane raspou fazendo os irmãos murmurarem palavrões. Mal soou como ele, ele ainda devia estar doente. — Eu ligo para todos vocês amanhã. Tenho algumas explicações a dar para Keela. Oh, graças a Deus. Eu não acho que minha cabeça podia lidar com essa confusão por muito mais tempo. — Ligue-nos quando estiver acabado. Quando o que estiver acabado? — Tudo bem. — Alec disse, depois desligou o telefone. Eu caí para trás e suspirei. — Você é o homem mais confuso que eu já conheci.


Alec arrastou para a cama, ao meu lado. — Eu sinto muito, eu não quero confundi-la. Virei para o lado para encará-lo. — Então, comece a falar. Alec virou para ficar de frente para mim. — Eu não sei por onde começar. — Que tal do começo? — eu sugeri. Alec assentiu com a cabeça. — Tudo bem, você está pronta? Dei de ombros e disse: — Tão pronta como nunca estarei.


— L

embra

quando eu disse que minha mãe amava suas coisas materialistas e meu pai só gostava de nós para o uso em seu negócio? — Alec me perguntou. Eu concordei com a cabeça. — Sim. — Bem, esse negócio era um negócio de meu pai com Marco. Nossa. — Seu pai é como Marco? — perguntei. — Foi. — Alec murmurou. — Minha mãe e meu pai eram exatamente como Marco, mas eles foram muito gananciosos em um negócio e tentaram dobrar Marco. Ele sabia tudo sobre o negócio e matou os dois. Santo Cristo! Cobri minha boca com a mão. — Eu sinto muito. Alec deu de ombros. — É o que é. Eu não gosto deles exatamente, mas eles eram os meus pais... você sabe? — É claro, eu questiono seu estado mental, você não sentiu nada quando eles... quando eles morreram? Alec engoliu. — Eu fiquei um pouco triste com isso, não ao ponto de chorar, mas ainda me derrubou. Damien levou a pior. Meu irmãozinho sempre


pensou que a nossa mãe e meu pai iriam mudar suas maneiras um dia e nos amaria como os pais devem... demorou alguns anos depois de seus assassinatos para perceber que eles eram as mesmas pessoas mortas do que eram na vida... escória. Puta que pariu. — Então, o que aconteceu depois... com Marco? Alec lambeu os lábios. — Bem, nós éramos uma parte do negócio naquele momento. Kane, Ryder e eu, pelo menos. Antes de tudo ficar para baixo, fizemos coisas insignificantes como pequenas tiragens de drogas, armas e assistíamos tudo no complexo em que vivíamos. Nós odiávamos e só fizemos isso porque não podíamos sair. Eu fiz uma careta. — Por que vocês não os deixaram? Vocês tinham idade suficiente para ramificar-se por conta própria, certo? — Sim, nós tínhamos. Kane, Ryder e eu, pelo menos. Eu tinha vinte e dois anos quando meus pais morreram, Kane tinha vinte anos e Ryder era o mais velho aos vinte e cinco anos. — Então você era velho o suficiente para sair... por que ficar? — Porque os gêmeos tinham quinze quando meus pais foram assassinatos. Eles eram ainda mais jovens quando todos nós começamos a trabalhar com o pai e Marco. Nós três poderíamos facilmente ter deixado porque éramos adultos, mas não o fizemos porque nós não faríamos isso, sair sem os gêmeos. Isso não era uma opção, nunca foi sequer levantado ou pensado. Sabíamos que só tínhamos que manter a cabeça para baixo e trabalhar até que os gêmeos fossem mais velhos para que pudéssemos levá-los. Tínhamos um plano para sair de Nova York após os assassinatos. Nós queríamos sair, mas algo aconteceu com os gêmeos que nos mantiveram em Nova York... manteve-nos amarrados a Marco. Eu tive um sentimento que eu não ia gostar de tudo o que o ‘algo’ era. — O que foi que aconteceu? Com os gêmeos?


Alec suspirou. — Eles entraram em uma... briga com o sobrinho de Marco, Trent, sobre a namorada de Damien, Nala. Coisas foram ditas, socos foram lançados... coisas típicas, lutando até que... até que uma arma foi trazida para a mistura. Eu ofeguei. — Quem tinha a arma? — Trent. Segundo Dominic, Trent ia matar Damien e teria, se Nala não tivesse pulado em Trent e tirado a arma da mão dele. Eu balancei a cabeça com espanto. — Você ainda está comigo? — perguntou Alec. Eu balancei a cabeça. — Sim, eu sinto que estou em algum tipo de filme mafioso louco, mas estou com você. O que aconteceu com a arma depois que Nala a tirou de Trent? Alec franziu a testa. — De alguma forma, acabou nas mãos de Damien. Entenda que isso foi logo depois que meus pais foram assassinados, tudo era muito fresco e cru e Damien era um desastre. Tudo que levou Damien atirar em Trent foi um insulto dele dirigido ao meu pai. Atirei as minhas duas mãos sobre minha boca. — Oh meu Deus. Alec assentiu. — Sim. Damien atirou em alguém? — Será que Trent viveu? As sobrancelhas de Alec vincaram. — Nós pensamos que ele tinha morrido, quer dizer, Marco... aquele bastardo nos disse que ele morreu. Eu estava confusa. — Espere... então Trent não morreu, mas lhes foi dito que ele morreu... por quê? Alec riu. — Essa é a questão do momento.


Eu esperei pacientemente para Alec continuar a falar. — Marco ajudou meu pai a nos preparar para nos aprofundarmos até o pescoço nos negócios. Toda a nossa vida, fomos criados em torno da violência, sexo, drogas e inúmeros crimes. Enquanto as crianças das nossas idades iam à escola e tentavam falar com as meninas, nós fomos educados em casa e fodendo nossos professores. Eu arregalei meus olhos. — Quantos anos você tinha quando... — Quando eu perdi minha virgindade? — Alec terminou a minha pergunta sem resposta. Eu assenti. Ele coçou o queixo e disse. — Eu tinha a mesma idade que Dominic e Damien, eu acho, eu tinha treze ou quatorze anos. Eu não era bom nisso até que eu tinha dezesseis anos e realmente tinha um tamanho decente de pau. Era complicado, eu tive que aprender a segurar ao invés de ejacular cedo quando fiquei animado, de outra forma, os meus parceiros iriam me bater. As mulheres do complexo ensinaram a mim e meus irmãos como agradar as mulheres a partir de uma idade precoce. Graças a elas, cada um de nós acredita fortemente que uma mulher goza primeiro e por último. O que eu era aparentemente muito bom... e isso me abriu para um mundo totalmente novo com um monte de... variedade. Eu fiz uma careta. — Eca. Alec riu. — Eu sei... desculpe-me. Eu tremi. — Você perdeu a virgindade quase uma década inteira na minha frente. Uau. Alec sorriu e brincou com o relógio no meu queixo. — A minha experiência só vai significar um tempo melhor para você.


Meu rosto ficou vermelho, mas eu rapidamente me reorientei. — Tudo bem, de volta para a sua história. Por que você disse que Trent morreu quando ele não o fez? Alec levemente mordeu o interior de sua bochecha. — Nos disseram isso para nos manter no escuro. Se soubéssemos que Trent estava vivo, Marco não teria tido a ideia de colocar a cabeça de Damien a premio. Poderíamos ter saído. — Espere, espere, espere. Você está dizendo que Marco fingiu que seu sobrinho foi assassinado por Damien apenas para que ele pudesse fazer você e seus irmãos fazerem algo por ele? Alec olhou para baixo e acenou com a cabeça. — Aquele filho da puta doente! O que ele fez você fazer? Alec mantinha os olhos baixos. — Ele me fez um acompanhante. Eu ampliei meus olhos em horror. — Você foi forçado a esse trabalho? Alec olhou para mim e deu de ombros. — Praticamente. Marco nos deu empregos e nos disse que se os fizéssemos e o mantivéssemos feliz, ele não iria vingar a morte de Trent ferindo Damien. Que babaca! — Você era um acompanhante e eu ouvi de Aideen que Dominic era um lutador... era esse o trabalho dele? Alec assentiu. — Marco olhou para o CCTV38 do que aconteceu naquela noite, e uma vez que ele viu Dominic defender Damien ao bater pra caralho em Trent, ele decidiu que queria tentar a sua sorte no mundo com a luta subterrânea, assim, Dominic se tornou o lutador estrela para representá-lo. Ele era o favorito do povo em cada local que ele lutou, porque ele era tão jovem e rápido. Muitas vezes eu pensei que ele iria morrer, porque mesmo que ele

38

Circuito fechado (interno) de TV.


vencesse suas lutas, ele ficava tão detonado depois, que até mesmo a respiração poderia machucá-lo. Eu engoli a bile que encheu minha boca. — Isso é nojento. Alec assentiu. — É. Eu estava quase com medo de perguntar a minha próxima pergunta, mas eu tinha que saber. — O que era os empregos dos seus outros irmãos? Alec coçou o queixo e disse: — Ryder correu armas e drogas algum momento para Marco. Kane era o que Marco chamava de seu brutamontes. Ele fez o trabalho sujo com pessoas que não pagavam suas dívidas com Marco ou pessoas que simplesmente chateavam Marco. Fora de todos os postos de trabalho o dele era o pior, porque Marco estava chateado com alguém em todos os lugares que ia, e Kane tinha que machucar essas pessoas que sabiam que ele estava chegando. Eles iriam se defender com armas, porque eles não tinham nada a perder... foi um trabalho sangrento. Literalmente. Santo Cristo! Engoli em seco. — Então é por isso que ele está coberto de cicatrizes? Alec assentiu. — Sim, seu corpo não é uma visão bonita, mas é só aparência, ele é realmente um grande cara. Não sei metade das coisas que ele viu ou fez, mas ele sempre consegue ser feliz. Pensei nas cicatrizes de Kane e me encolhi. — E Damien? O que ele fez? Alec sorriu. — Felizmente nada. O acordo que tínhamos com Marco era que trabalhávamos para ele e Damien deveria ser deixado em paz. Completamente.


Meu coração derreteu. — Isso é uma coisa maravilhosa o que você e seus irmãos fizeram por Damien. — Ele é nosso irmão, nos faríamos qualquer coisa para protegê-lo. Eu sorri. — Eu nunca vi um vínculo como esse que você e seus irmãos têm... é lindo. Alec sorriu tão amplo que suas covinhas profundas em suas bochechas apareceram. — Sim, nós temos um vínculo muito sólido. É a melhor coisa que temos desde a nossa infância de merda. Eu imagino. Mordi meu lábio inferior. — Então, você trabalhou para Marco para manter Damien seguro... quando foi que você descobriu que Trent estava vivo e Marco mentiu? Alec apertou sua mão em um punho e esfregou os dedos. — Dois anos e meio atrás, vai fazer três em dezembro. Eu ampliei meus olhos. Tão recente. — Então, você trabalhou para ele como acompanhante por... — Três anos. Uau. — Como que você descobriu sobre Trent e a mentira? Alec bufou. — Este é o lugar onde a história fica ainda mais estranha. Eu levemente sorri. — Eu duvido que vá me surpreender depois de todas as coisas que você acabou de me dizer. Alec, ansiosamente, olhou para mim. — Eu não contaria com isso.


Oh. Engoli em seco. — Dois anos e meio atrás Dominic conheceu Bronagh e decidiu que ele já tinha trabalhado muito com Marco e que era o suficiente. Queríamos também e concordamos que tínhamos mais do que pago nossa dívida com Marco... eu e meus irmãos fizemos muito dinheiro para ele, e dinheiro era tudo que Marco se preocupava. Com todos nós de acordo entramos em contato com Marco e dissemos que já tínhamos realizados todos os trabalhos e o que tivemos na Irlanda seria o último. Alec franziu a testa. — Ele concordou que nós trabalhamos nossas bundas para ele - alguns mais do que outros - e que ele estava feliz em nos deixar ir. Devíamos ter conhecido o filho da puta, ele não nos deixaria em paz, facilmente. Marco é como uma criança mimada de certa forma, éramos seus brinquedos valiosos e sob nenhuma circunstância ele iria nos deixar ir. Eu fiquei tensa. — O que ele fez? Alec deu de ombros. — Ele voou para a Irlanda e com a ajuda de Trent ele sequestrou Bronagh, Alannah e Damien, a fim de nos forçar a voltar ao trabalho. Jesus Cristo! Ele disse isso de forma tão casual. — De jeito nenhum. — sussurrei. — Sim desse jeito. Era complicado... enfim, resumindo, fomos para onde Marco estava, matamos os guardas, então, libertamos as meninas e Damien. Eles tinham batido muito em todos e as duas meninas tiveram concussões e acabaram desmaiando. Nós usamos isso a nosso favor e começamos a trabalhar em dispor de guardas de Marco e Trent. Damien cuidou dele. Eu ampliei meus olhos. — Então, ele realmente acabou matando-o?


Alec olhou para mim com o olhar endurecido. — Não o julgue Keela. Trent revelou algumas coisas que enviou Damien ao inferno - e nós - em um acesso de raiva. Eu levantei as sobrancelhas. — Como o que? Alec parecia triste quando ele disse: — Nós descobrimos que Nala foi estuprada e assassinada por Trent porque ela descobriu que ele estava vivo e não morto, como nos foi dito. Damien também revelou que ela estava grávida de seu filho no momento de seu assassinato. Engoli em seco. — Oh meu Deus! Pobre Nala! — Sim, mais tarde naquela noite, quando chegamos em casa Damien explicou que ele e Nala estavam com muito medo de contar a alguém sobre o bebê. Eles pensaram que se eles o ignorassem, então ele iria embora. Eles eram crianças que iriam ter uma criança, você entende quanto medo que eles devem ter sentido? Não tenho dúvidas de que eles estavam com medo, eu teria ficado apavorada. Eu balancei a cabeça. — É claro. — De qualquer forma, fazia sentido porque Damien estava tão rasgado quando saímos de Nova York. Ele perguntou sobre Nala o tempo todo, mas sua família se mudou para fora do complexo após a suposta morte de Trent. Ele não tinha como entrar em contato com ela e confie em mim, o garoto tentou de tudo. Pobre Damien. Alec sorriu. — Parece estúpido agora, mas no momento em que voltamos para nossa casa, Ryder bateu na cabeça de Damien e disse que ele sabia melhor e ele deveria ter usado proteção. Eu ainda acho que é engraçado, seu instinto protetor veio à tona e se revoltou, embora tivéssemos acabado de matar um monte de gente.


Engoli em seco. — Como é que nenhum de vocês foi pego? — O local que estávamos era no alto das montanhas e foi depois de altas horas. As câmeras foram desligadas com alguns fios cortados e além de nós e os bandidos o lugar estava vazio. Atrás daquela montanha que está localizado o clube, são mais montanhas e campos sem fim. Nós envolvemos todos para cima, os carregando na parte de trás do jipe e depois Ryder e Kane dirigiram para as montanhas e os enterraram. Eu apertei meus olhos. — E se alguém encontrá-los? Se as pessoas os descobrirem em cima das montanhas. Alec deu de ombros. — Isso não importa. Ryder tinha ácido e se livrou de suas impressões digitais, cabelos, dentes... Eu acho que eles os queimaram também apenas para ter certeza... — Oh meu Deus! Tudo bem, eu entendi, sem mais detalhes. Alec fez uma careta. — Sinto muito. Afastei as imagens perturbadoras do que Ryder e Kane tiveram que fazer com aqueles corpos. — Está tudo bem, eu pedi. Alec permaneceu em silêncio enquanto eu pensava sobre as coisas. Tudo bem, os irmãos Slater mataram pessoas, mas eram pessoas ruins que eles mataram... e eles só fizeram isso para defender a si e sua família. Eles não são pessoas más. — Eu tenho uma pergunta. — murmurei. Alec nervosamente lambeu os lábios e disse: — Manda bala. — Por que você não matou Marco? Alec ficou em silêncio por um momento e depois disse: — Nós íamos matá-lo. Dominic estava tão pronto para isso... mas Marco prometeu que se


tivéssemos misericórdia, então ele iria nos deixar em paz. Ele vomitou para nós que ele ajudou a nos criar e nos salvou de inúmeros espancamentos quando perturbávamos nosso pai. Lembrou-me de uma vez em que eu derramei coca no SUV do meu pai e ele me puxou para fora do carro, me deu um soco e me chutou em torno do pátio do complexo em que vivíamos... ele não teria parado se Marco não intervisse. Senti-me como se lhe devia algo, então eu disse a Kane para não matá-lo. Alec suspirou. — Levou algum tempo para convencer Dominic e Kane, mas quando pedi a eles para não descer a seu nível e agir como ele ou o nosso pai... eles o deixaram ir. Fiquei perplexa. — Espere, vocês acreditaram nele? Depois de tudo o que ele fez, vocês acreditaram que ele só iria esquecer que Damien assassinou seu sobrinho? Alec olhou e me disse: — Sim, nós fizemos. Uau. — Eu não acho que eu teria acreditado. — murmurei. Alec estendeu a mão para mim para que me mudasse para perto dele. — Eu tenho minhas dúvidas de vez em quando me perguntando se nós fizemos a coisa certa ao deixá-lo vivo. Hoje é um dia em que eu realmente questiono se fizemos a coisa certa ao deixá-lo sair livre. Mas nenhum homem deve ter a vida do outro em suas mãos - eu sei que fiz a coisa certa, é uma porcaria agora, embora. Eu fiz uma careta. — Por quê? — Porque ele está aqui e ele está conectado a você por sua conexão com o seu tio... eu não quero que ele tenha alguma coisa a ver com você Keela, não quero você metida em tudo o que Marco tenha a mão.


Eu coloquei minha mão no rosto de Alec e disse: — Meu tio manteve sua vida privada de mim e Micah toda a nossa vida. Ele não está prestes a me amarrar a nada Alec, acredito nisso. Alec ainda estava desconfiado, eu poderia dizer. — Eu não sei... Brandy... seu tio... ele não é exatamente o melhor homem ou o mais confiável. Com sua família, ele é. — O que aconteceu com você e ele está no passado, ele é meu tio e eu o amo, por favor, não me diga algo que vá me fazer questionar isso. Alec firmemente acenou com a cabeça. — Está bem. Eu me aconcheguei em Alec e segurei-o com força. — Obrigada por me dizer... eu sei que não foi fácil para você. Alec alisou meu cabelo com a mão e começou a acariciá-lo. — Na verdade, foi bom ser capaz de dizer a alguém tudo... nós não falamos sobre isso em casa. Compreensível. Eu suspirei. — Eu costumava pensar que eu tinha tido uma vida difícil, mas você só me fez perceber o quão fácil a minha infância foi. Alec beijou o topo da minha cabeça. — Não compare, o que você passou foi difícil para você, mas isso de alguma forma fez a pessoa que você é hoje, por isso, pelo menos, há vantagens em ter coisas difíceis. Faz você mais forte. — Eu acho. — murmurei. Ficamos em silêncio, então, tudo o que podia ouvir era a respiração de Alec. — Obrigado por estar ao meu lado quando o seu tio estava contra mim lá embaixo... significou muito para mim, gatinha.


Eu olhei para Alec e sorri. — Claro, você guarda as minhas costas e eu guardo a sua. Alec sorriu para mim. — Sempre. Fixei meus olhos nos olhos de Alec, em sua boca e eu podia ver sua respiração presa no peito. — Guarde esses olhinhos quentes, gatinha, um homem só pode tomar muito de um olhar antes de ele agir sobre o que o seu corpo quer. Eu mantive o meu olhar sobre ele, quando disse: — Então, aja. — O quê? — Alec sussurrou. Minhas entranhas começaram a esquentar. Levantei minha cabeça até a dele e sorri. — Eu quero você. Alec mordeu o lábio inferior e puxou meu corpo totalmente contra o seu. — Diga isso. Eu corei. — Dizer o que? — Eu disse que eu não iria foder você até que você me pedisse, mas agora eu quero resolver o que você acabou de me dizer. Oh. — Se você quer que eu te toque, te beije... ame seu corpo, então você terá que dizê-lo. Arregalei meus olhos. Você quer isso, você o quer... porra, então diga! — Alec. — sussurrei e tranquei o meu olhar no dele. — Foda-me.


E

m poucos segundos

de minha demanda, a boca de Alec estava na minha e suas mãos no meu corpo. A pressão do beijo de Alec estava no limite de ser dolorosa, mas eu não teria mudado nada sobre isso porque era animalesco, e agora, animalesco era exatamente como eu me sentia. — Você não tem nenhuma ideia do que eu vou fazer com você, tem baby? — Alec falou quando ele afastou do seu beijo. Seus lábios roçaram nos meus e eu balancei minha cabeça. — Eu vou te levar a lugares em que você apenas sonhou, gatinha... eu mal posso esperar para fazê-la ronronar. Oh foda-se já estava quente. — Eu não sabia que as mulheres podiam ronronar. — eu provoquei, tentando tomar as rédeas sobre a situação. Alec sorriu para mim. — Você é uma gatinha tão espertinha, eu vou fazer você ronronar é só esperar e ver. Coloquei a língua e a deslizei em seu lábio inferior. — Estou ansiosa por isso, playboy. Alec rosnou. — Hmm, o que fazer com você primeiro?


Engoli em seco. — Beijar-me é bom... por agora. Alec sorriu. — Eu pretendo beijar todo seu belo corpo, mas primeiro levante. Eu pisquei. — Levantar-me? Eu estava deitada na cama - isso era tão horizontal quanto ele, era só me pegar. — Sim, levante-se. Tudo bem. Eu fiz o que me foi dito e sentei, e em seguida, levantei-me da cama. — Tudo bem, e agora? Os lábios de Alec se curvaram e ele fez um gesto com o dedo indicador para me aproximar. Eu dei dois passos para frente e parei quando meus joelhos tocaram a cama. Alec sentou-se e colocou as pernas em cada lado de mim, então eu estava de pé entre suas pernas. Ele pousou as mãos sobre meus ombros e olhou para mim. — Como é que o vestido abre, de um zíper ou botões? Eu sorri. — Botões na parte de trás, mas eu já os desabotoei é só puxá-lo por cima da minha cabeça. Posso tirá-lo forma que você quiser? Alec inclinou-se e roçou seu nariz contra o meu. — O quanto você gosta desse vestido? Hein? — Hum, quer dizer eu gosto, mas vou sair de uma forma que possa usá-lo novamente. Por quê? Alec sorriu. — Porque eu sempre quis fazer isso.


Mais uma vez, hein? — Você sempre quis fazer o quê? — Isto. Um grito ficou preso na minha garganta quando Alec moveu as mãos debaixo dos meus braços e em torno de minhas costas, onde ele segurou meu vestido e rapidamente puxou para baixo. Eu arregalei meus olhos ao ouvir o som dos botões batendo no chão, e em seguida, meu queixo caiu quando as alças caíram dos meus ombros e a parte da frente do meu vestido caiu com o resto do tecido aos meus pés. Ele... ele rasgou meu vestido! — Você é tão sexy! — engoli em seco quando os dedos de Alec cravaram em minha bunda e agarraram minhas nádegas. Alec enterrou o rosto em meus seios e gemeu. — Este pode ser o meu lugar favorito. Olhei para baixo e não pude deixar de achar graça quando eu disse: — Seu lugar favorito no meu corpo? Alec balançou a cabeça fazendo meus seios balançar. — Não, o meu lugar favorito como no meu lugar favorito para estar em qualquer lugar. Senti minhas pálpebras fecharem enquanto eu olhava para Alec, meu coração começou a martelar no meu peito. Senti seus dedos deslizarem em torno das minhas costas, e nem um segundo depois meu sutiã foi solto e as tiras caíram nos meus braços. Eu segurei automaticamente meus seios, segurando meu sutiã no lugar.


Alec sorriu quando ele agarrou as alças caídas do meu sutiã e puxou. Ele não disse uma palavra, ele apenas olhou nos meus olhos e me disse para confiar nele... então eu fiz. Eu deixei minhas mãos caírem para os lados e fechei os olhos. — Keela. — Alec sussurrou. Eu corei de vergonha. Eu era um tamanho 40 na melhor das hipóteses, então eu sabia que meu peito não tinha nada para bajular. — Estou mortificada agora. — eu disse, e resisti ao impulso de me cobrir com as mãos. Alec não respondeu o que não ajudou a resolver meu estômago de repente perturbado. Eu estava prestes a abrir os olhos e abandonar a ideia quando de repente senti uma respiração no meu peito. Abri os olhos e olhei para baixo, logo quando Alec deu um beijo no centro do meu peito. — Você é perfeita. Abri a boca e ofeguei quando ele moveu a cabeça e cobriu o meu mamilo direito com a boca quente. Mordi meu lábio inferior em minha boca, fechei os olhos e inclinei a cabeça para trás. — Oh meu Deus. — eu respirei e arqueei as costas quando arrepios subiram pela minha espinha. Pisquei abrindo os olhos quando Alec trocou os seios e envolveu meu mamilo esquerdo em sua boca, em seguida, usou a mão para massagear meu seio direito e puxar meu mamilo a cada poucos segundos. Eu me arqueei para frente, pois era ótima a sensação sentida quando alguém chupava meu ponto doce, era tão bom, mas também senti como se estivesse prestes a desmaiar. Eu não aguentava mais. Alec riu depois que ele soltou meu mamilo com um pop.


— Você tem mamilos sensíveis. Olhei para Alec através dos meus olhos semicerrados. — Parece que eu tenho. Alec sorriu abertamente e aproximando seu rosto perto do meu. — Parece que você quer tirar um pedaço de mim. Eu mostrei meus dentes para ele e disse: — Mais do que uma mordida. Alec esfregou os lábios fazendo suas covinhas curvar nas suas bochechas e sem pensar eu levantei minhas mãos e meus dedos indicadores sobre cada covinha. — Eu amo isso. Alec sorriu largamente e suas covinhas se aprofundaram. — Elas são todos suas. Coloquei meus braços em volta do seu pescoço. — É tudo meu. Eu gosto disso. Alec colocou os braços em volta da minha cintura e sem aviso ele se inclinou para trás, em seguida, virou-se para o lado e me rolou para debaixo de seu corpo. Ele levantou um pouco do seu peso de cima de mim, então, me empurrou para uma posição reta e deslizou na cama até a minha cabeça bater na cabeceira da cama. Alec continuou. Ele colocou as mãos sobre os joelhos e manteve contato visual comigo enquanto abria-os. Senti meu corpo já quente ficar ainda mais quente com seu olhar intenso sobre mim. A sensação de alfinetes e agulhas, sem dor, se espalhou pelas minhas pernas quando Alec subiu a mão dos meus joelhos para minhas coxas. — Suas calcinhas são verdes... minha cor favorita. Calcinhas.


Eu sorri. — Meu sutiã também era verde, para fazer um conjunto... você sabe, o que você arrancou de mim como um homem das cavernas. Alec sorriu então silenciosamente estendeu a mão para a barra da minha calcinha. Ele segurou e muito lentamente puxou minha calcinha pelas minhas pernas até que eles estavam livres aos meus pés. Alec segurou-a e jogou sobre o ombro. — Não vai precisar delas. — ele murmurou. Eu ri então congelei quando Alec olhou diretamente para mim... lá. — O que diabos você está olhando? — eu perguntei, de repente autoconsciente. Alec desviou os olhos para mim e disse: — Você é uma ruiva natural. O quê? — Sim, eu sou uma ruiva natural. Que é que isso tem a ver com... oh meu Deus, não me diga que eu me esqueci de me depilar! Eu levantei imediatamente a minha cabeça para olhar para baixo entre as minhas pernas, eu senti um alívio quando vi a pequena faixa de cabelo que eu sempre deixava. Eu nunca fiquei sem pelos, eu sempre deixei uma pequena faixa. — Eu gosto da faixa de pelo, é diferente do que eu geralmente vejo. Eu dei uma olhada para Alec e ele fez uma careta. — Não falar sobre experiências anteriores - entendi. Sorri então inclinei a cabeça enquanto Alec olhou para mim. — O quê? — Eu quero te beijar. Então me beije.


Eu inclinei meu rosto para ele, mas ele sorriu, balançou a cabeça e se afastou. O quê? — Eu não quero te beijar aí. — ele apontou para a minha boca. — Eu quero te beijar aqui. Eu ampliei meus olhos quando ele correu a ponta do dedo sob minha barriga, passou pelo umbigo e parou bem em cima da minha fenda. — Oh, está tudo bem. Eu não gosto muito assim, você não tem que... — Você não gosta disso? — Alec me interrompeu, os olhos arregalados. — Que porra de desculpa é essa? Será que eu ou minha língua não a fodeu no outro dia até que gozou? Engoli em seco. — Sim, mas sua boca nunca foi no meu clitóris, seus dedos estavam. Alec franziu a testa. — Qual é a diferença? — Bem, com uma língua parece bom, mas dói depois de um tempo, então eu prefiro que você não... — Porra, espera aí. Como dói? Eu corei. — Podemos esquecer isso e... — Não, não podemos. Explique como isso dói. Eu ia bater nele se ele me cortasse mais uma vez. Eu bufei em aborrecimento. — Eu não sei, Jason foi a única pessoa a fazêlo para mim, começava a sentir bem, então ficava muito bom, depois dói. Alec sentou-se sob seus calcanhares e fez uma careta para mim. — Dói por muito tempo? Eu balancei minha cabeça.


— Não, alivia depois de alguns minutos. Alec sorriu. — Isso soa como se seu orgasmo estivesse sendo construído, mas caiu quando o toque final não foi executado corretamente. Eu olhei para ele. — Você está dizendo isso... — Jason não serve nem para comer a merda de uma boceta. — ele riu. Eu fiz uma careta. — Então, se você... — Comer sua boceta. — Alec sorriu. Eu resmunguei. — Sim, se você fizer isso não vai doer? Alec riu. — Não, não vai, você vai se sentir incrível. Chega de conversa, eu vou deixar a minha língua fazer e falar por mim. — Sua língua sempre faz o falar por você, que é a sua função. Alec revirou os olhos. — Ha, ha, ha. Eu presunçosamente sorri. Alec sentou-se, mudou-se para baixo da cama e deitou de bruços. Eu cobri meu rosto com as mãos quando o rosto de Alec estava no nível da minha vagina. Ele olhou para ela e lambeu os lábios. — Pare com a pressão sobre isso, um palhaço não está pulando para fora para fazer animais de balão para você. Alec riu então ficou em silêncio. Mordi meu lábio inferior quando senti a propagação de uma brisa fria sobre o meu clitóris. Eu queria fechar minhas pernas, mas Alec não permitiria isso. — Não se me interrompa, eu gosto de tomar meu tempo, quando beijo.


Eu gemi. — Você não pode me beijar lá! Alec riu. — Uma boceta não teria lábios se não fossem feitos para beijálos, gatinha. Oh. — Você está pronta? Eu descobri o meu rosto e balancei a cabeça. — Eu estou pronta, me mostre o que você tem, playboy. — Sim, senhora. — ele sorriu então me abriu com os dedos e colocou a língua diretamente no meu clitóris. Respirei fundo pelo nariz e expirei pela boca quando sua língua começou a girar ao redor. Oh, sim! — Ahhh. — eu gemi de prazer quando um pequeno choque de prazer fez minha metade inferior se contorcer. Abri os olhos e olhei para o teto, então eu mordi meu lábio inferior quando Alec levemente chupou meu clitóris. — Oh, Deus! — eu senti que meu clitóris começou a pulsar e cada pulso disparava minha pélvis para levantar automaticamente para o rosto de Alec. Eu não conseguia evitar, meu corpo fazia involuntariamente. Levantei minhas mãos para o meu cabelo e puxei para tentar me dar uma sensação diferente para focar porque o latejante e calor em meu núcleo estavam começando a se tornar insuportável da maneira mais deliciosa. — Oh... porra... — eu gemi quando Alec de repente balançou a cabeça da esquerda para a direita dando ao meu núcleo uma explosão extra de calor.


Eu comecei a entrar em pânico, isso nunca aconteceu comigo antes. Foi tudo demais para suportar. Me sentia bem tendo meu clitóris lambido, mas nunca este bom pra caralho. Minha respiração era agora rápida, minha testa com gotas de suor, meu peito subia e descia como se não fossem dois corpos juntos e o ponto quente entre as minhas pernas de repente parecia como se estivesse pegando fogo. — Alec! — eu gritei e puxei minha metade inferior longe dele, mas apenas por um momento. Ele atirou para frente e segurou minha cintura para me manter imóvel. — Só mais um pouco do seu gosto. — ele rosnou. Do meu clitóris até a minha entrada ele lambeu lentamente, me saboreando. Ele arrastou suas mãos da minha cintura e enfiou os dedos em meus quadris quando tentei ficar longe de sua boca talentosa. Agarrei os lençóis da cama, quando ele mergulhou sua língua dentro da minha entrada. Ele rodou ao redor e causou um incêndio na boca do estômago que se espalhou. Meu Deus! Retirou sua língua e voltou ao meu clitóris dominando-o e o sugou. Eu rebolava contra sua boca e batendo minha cabeça de lado a lado. — Sim, sim, sim. — eu implorei então arqueei as costas quando meu núcleo explodiu e onda após onda de prazer inundou o meu corpo e tocou todas as terminações nervosas. Eu fiquei na minha posição arqueada por cerca de quinze segundos depois caí quando as ondas de prazer desapareceram e apenas pequenos pulsos de réplicas permaneceram. — Oh... meu Deus... — eu respirei. — De nada.


Eu coloquei minha mão sobre meu coração martelando. — Santo Deus no Céu. — Santo Deus, em seu quarto de hotel, você quer dizer. Eu levantei minha mão para minha cabeça e enxuguei o suor do meu rosto. — Jesus Cristo. — Isso é, Sr. Cristo para você, mocinha. — Santa Maria Mãe de Deus. — eu sussurrei e fechei os olhos. — Ela é uma boa mulher, faz um bolo de carne mais ou menos. Tomei algumas respirações profundas, mais do que algumas na verdade. Acho que demorei alguns minutos para abrir os olhos. Por um segundo, eu me perguntava se eu tinha adormecido, mas quando eu levantei a cabeça encontrei Alec ainda entre as minhas pernas e sorrindo para mim com admiração. — Doeu? O bastardo presunçoso sabia que não tinha doído. — Não, isso foi... incrível. Alec beijou meu clitóris pulsante levemente arrastando-se em seguida, para o lugar ao meu lado. — Você tem um gosto doce. Olhei para Alec e corei. Ele riu. — Não fique tímida comigo agora, pequena gatinha. Em jeito de brincadeira revirei os olhos. — Eu não sou tímida, mas você está dizendo que meu gosto é doce é... — Sexy.


Eu abri minha boca para dizer algo diferente, mas Alec arqueou as sobrancelhas e silenciosamente me desafiou a falar. — Tudo bem, eu tenho um gosto doce e é sexy. — Porra fodidamente certo. Eu fui pega de surpresa quando Alec se inclinou e cobriu minha boca com a dele e forçou a língua na minha boca. Eu podia me provar em seus lábios e língua, eu não sabia que tinha gosto, mas não tenho um gosto ruim e isso me relaxou. Fechei os olhos e gemi, em seguida, rapidamente levantei os braços para agarrar seu pescoço, segurando-o com força para mim. Alec me beijou lenta e cuidadosamente, e quando ele se afastou eu gemi em protesto. — Volte. — murmurei. Alec roçou seu nariz contra o meu. — Você quer sentir outra vez seu gosto? — Hmmm... Alec inclinou e chupou meu lábio inferior em sua boca. Liberando-o um segundo mais tarde. — Como você chamou o orgasmo que eu te dei? Eu olhei para ele com os olhos pesados e disse: — Incrível. Alec sorriu. — É? Bem, eu o chamo de número um.


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