Alec

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O

lhei para Alec. —

Número um? Alec sorriu e acenou com a cabeça. — A julgar pelo seu olhar acho melhor escolher três... acho que morreria mais do que isso. Eu não me importo se ele estava brincando, eu me senti tão exausta que concordei plenamente com ele. Se um orgasmo me fez tão cansada, só posso imaginar o que faria um pouco mais. — Três está bom para mim... mas você deve saber que eu sinto que preciso de um cochilo já. Alec riu. — Você sabe que isso apenas infla o meu ego, né? Dei de ombros, sem me importar. — Eu vou dizer uma coisa depois para baixar sua bola, não se preocupe. Alec riu e deitou de lado olhando para mim. Foi nesse momento que eu percebi que ele estava completamente vestido, enquanto eu estava deitada esparramada na cama... com a bunda nua. — Você está usando muitas camadas de roupas para o meu gosto Sr. Slater. Tire. Alec sorriu quando ele ficou de joelhos e agarrou a barra da sua camisa.


— Espere, eu quero fazer isso. Alec congelou, depois estendeu a mão para baixo para mim e com pouco esforço me puxou para cima em uma posição sentada. Eu, então, fiquei de joelhos e virei para encará-lo. Eu subi e levemente dei um selinho em seus lábios com os meus, então olhei para baixo, quando cheguei à bainha de sua camisa. Segurei-a em minhas mãos e levantei. — Seu corpo é perfeito... como você o mantém? — murmurei quando Alec me ajudou encolhendo os ombros de sua camisa enquanto eu levantava alto o suficiente. — Você realmente quer saber sobre minha dieta e exercícios ou você quer me tocar? Toque, eu voto no toque. — Tocar você. — sussurrei, em seguida, estendi minha mão e tracei seu abdômen com os dedos do topo até o fim de sua admirável indução de linha V. — Elas são tão sexy. Eu sempre quero lambê-las e seguir a trilha do tesouro. Ouvi a ingestão de ar de Alec. — Sinta-se livre para lamber qualquer parte de mim, gatinha. Eu olhei para Alec e sorri. — Tudo bem, deite-se. Alec se virou e imediatamente caiu em suas costas, que fez toda a cama tremer. Eu ri e joguei minha perna sobre seu corpo, montando nele. Alec colocou as mãos sobre os meus joelhos e correu até minhas coxas, ele sorriu para mim, mas franziu a testa quando seu telefone tocou. — Sinto muito. — ele suspirou.


Olhei para a minha esquerda e peguei o telefone de Alec da mesa de cabeceira. — Eu vou lidar com quem quer que seja. Alec não estava prestando atenção em mim, ele estava muito ocupado olhando para o meu corpo. Eu sorri quando bati na tela do telefone e o coloquei ao meu ouvido. — Alô. Não havia nenhum som. Eu fiz uma careta e afastei o telefone para olhar para ele para ter certeza que não tinha desligado. Quando fiz, eu gritei e deixei cair o telefone quando encontrei Kane Slater olhando para mim com um sorriso esticado em seu rosto. — O quê? — Alec perguntou, em pânico. Eu apontei para o telefone assim quando Kane com a voz rouca gritou: — Dominic, venha aqui! — Para quê? — a voz de Dominic respondeu. — Eu vi os peitos da Keela! Os olhos de Alec queimaram quando ele pegou o celular da cama. — Eu vou te foder, Kane! Ouvi Dominic rindo em seguida: — A febre voltou? Você está tendo alucinações? — Não, eu não estou vendo coisas. Eu realmente vi os peitos da Keela. Alec rosnou para o telefone. — Você é um homem morto andando Kane! Ouvi sons abafados do telefone, então. — Porra, você realmente viu? Eu quero vê-los! Como é que ele pode vê-los e eu não?


Oh, meu Deus! Eu tinha peitos pequenos, eles não eram um par que você reclamaria querendo ver. Confie em mim. — Vocês dois são doente da cabeça! — eu atirei. Eu ouvi os irmãos rirem, então, Kane disse a Alec. — Eu interrompi claramente uma foda. — Sim, você fez. O que você quer mesmo? — Alec surtou. — Queria lhe perguntar qual é a senha para sua conta Netflix. Estou doente e quero assistir alguns filmes. Maravilha. — Jesus, Kane! É Britney Spears. — Alec rosnou. Cobri minha boca quando Kane e Dominic começaram a rir. — Sua senha é Britney Spears? — eu perguntei, rindo. Alec revirou os olhos. — Sim, ela é quente e tem uma bunda assassina. O riso cessou a partir do telefone. — Isso é verdade, seus seios são perfeitos também... não são tão perfeitos como os seus Keela. Revirei os olhos. Homens. — Isso é tudo? — perguntou Alec. — Não, como são os peitos da Keela? — Cai fora! Alec pressionou a tela de seu telefone, assim quando ambos Kane e Dominic gritaram: — Bolas profundas, mano!


Eu olhei para Alec que desligou o telefone e colocou sobre a mesa de cabeceira. — Seus irmãos são nojentos. Alec tentou segurar o sorriso e não conseguiu. — Eles são engraçados embora. Eu balancei a cabeça, em seguida, gritei quando Alec estendeu a mão e segurou meus seios. — Eu não os culpo por querer ver estes filhotes embora. — Eu tenho pequeno... — Pequeno, mas perfeito. Grandes peitos nem sempre significam um belo par. Tenho visto alguns peitos enormes e confie em mim, eu prefiro os menores. Ele fazia? — Oh. — murmurei. Alec sorriu. — Sem mais interrupções ou conversa, eu me lembro de você dizendo que queria chupar o meu pau. Levantei minhas sobrancelhas. — Eu disse isso? Alec sorriu. — Provavelmente não, mas você pensou nisso. Bastardo arrogante. Eu olhei para baixo para a protuberância em seu short e deslizei meu caminho para baixo até que eu estava sentada sobre os joelhos. Eu não olhei para Alec quando cheguei à bainha de sua bermuda, porque teria morrido de vergonha. Eu só fiz isso algumas vezes e cada vez eu parei porque tinha medo de engolir quando chegou ao ponto que não poderia retornar. Eu soltei um suspiro e relaxei enquanto tirei seu short. Você pode fazer isso, é Alec desta vez, você pode fazer - Aimeudeus é enorme!


Sentei-me para trás e olhei para os bens de Alec. — Que porra é essa? Isso é um antebraço não a porra de um pau! Alec riu, eu olhei para cima enquanto ele colocou os braços atrás da cabeça. — Eu lhe disse que era o meu talento. Revirei meus olhos. — Sim, e agradar o corpo é o seu conjunto de habilidades, me lembro... mas Jesus, Alec, eu não estou tentando inflar ao seu ego, você é enorme. Acho que faria um estrago na verdade. Alec arregalou os olhos e rapidamente sentou-se, isso deixou seu pênis ereto perto de seu abdômen. Eu não podia deixar de olhar para ele. Alec colocou as mãos na lateral do meu rosto e levantou minha cabeça até que eu estava olhando para ele. — Confie em mim, você vai ficar bem. Engoli em seco. — Isso é fácil para você dizer, você não tem algo grande indo para dentro do seu corpo. Alec riu nervosamente. — Bem, sobre isso... — Quer dizer, olhe para ele! Alec suspirou. — Deixe-me dizer-lhe isto, tive... — Será que se encaixa completamente dentro das mulheres? Alec abriu a boca para falar, mas fechou-a em seu lugar. Eu fiz uma careta. — Desculpe, eu interrompi você, o que você estava dizendo. Alec olhou para mim por um momento e depois disse: — Não é nada que não possa esperar, vamos voltar para o meu pacote.


Eu bufei. — Seu pacote extragrande. Alec bufou. — Não é tão grande, provavelmente só parece que ele é porque ele é gigantesco em comparação com o pau de Jason. Olhei para cima e ri. — Faz você se sentir melhor que ele é menor do que você? Alec apenas sorriu de volta para mim. Eu olhei de volta para ele e balancei a cabeça. — Tudo bem, eu posso fazer isso... deite. Alec fez com um sorriso de comedor de merda em seu rosto. Eu poderia fazer isso. Baixei a cabeça e quando fiquei cara a cara com o monstro, eu decidi torná-lo meu animal de estimação. Estendi minha mão e passei meus dedos em torno da cabeça e apertei um pouco. Alec assobiou. — Devagar... pode ser grande, mas é sensível. Anotado. Lambi meus lábios quando comecei a acariciar para cima e para baixo. Eu olhei para Alec e vi que ele estava mordendo o lábio inferior enquanto me observava. Ele era lindo. Eu me concentrei no que estava prestes a fazer, e joguei minha língua passando-a sobre a cabeça do pênis de Alec. Eu fiz isso mais duas vezes antes de pegar a cabeça na minha boca e chupar levemente. — Droga, Keela. Eu cantarolei em resposta e levei mais dele em minha boca. Eu fui o mais longe que pude até meu reflexo de vômito ficar forte e tive que retirar. Eu me


acalmei e levei Alec em minha boca novamente, tanto quanto podia cada vez, mas não o suficiente para me fazer vomitar. — Keela me leve todo o caminho, você não vai sufocar. Sim, eu faria, porra. — Faça-o lentamente baby, devagar e com calma. Não. — Por favor? Foda-se, tudo bem. Fiz o que ele disse e lentamente levei Alec em minha boca e quando senti meu reflexo de ânsia parei, mas não puxei minha cabeça para trás. — Boa menina. — Alec murmurou. — Agora pegue a última parte. A última parte era mais dois centímetros ou mais! Lentamente empurrei minha cabeça para frente, permitindo mais de Alec para encher a minha boca, não poderia tentar encaixar mais dele em minha boca, porque realmente iria sufocar e eu não estava fazendo isso para ninguém. Eu estava prestes a puxar para trás quando Alec disse. — É fácil, baby. Você prende a respiração por um momento e depois trás o meu pau para o fundo da sua garganta, engole e retira para que você possa respirar de novo, então, você repete. O quê? Sério, o que? Como diabos ele espera que eu prenda a respiração e o engula, quando tinha a sua metade do pau na minha garganta? Que estava pedindo um ataque de pânico.


Coloquei minhas mãos sobre as coxas de Alec e raspei-a com minhas unhas para chamar sua atenção. Ele sussurrou um pouco, mas desviou o olhar da minha boca para meus olhos, ele viu o meu pânico e chegou à frente com as mãos, escovou o polegar sobre meu rosto. — Nada vai acontecer com você, eu prometo. Quando você engolir, seus músculos da garganta vão contrair em torno de mim, isso é tudo. Vou tentar acreditar em sua palavra. Tentei engolir, mas não coloquei o suficiente para ele, a segunda vez que prendi a respiração e foquei em engolir corretamente, valeu um gemido alto de Alec. — É isso aí, baby. Viu, eu sabia que podia fazer isso. Eu caí em um ritmo e logo tomei Alec totalmente na minha boca não era ruim, eu engoli uma terceira ou quarta vez, ao invés de cada vez, porque não queria ficar ofegante e Alec que gemia cada vez parecia feliz com isso. Eu coloquei minha mão sobre a base de seu pênis e trabalhei para cima e para baixo no ritmo com a minha boca. — Sim. — Alec gemeu. — Chupa com mais força, baby. Chupei com mais força e trabalhei mais rápido, enquanto estava satisfeita que estava fazendo Alec se sentir bem, queria que ele se apressasse e gozasse logo porque meu braço estava começando a dar cãibra e meu queixo doía. — Eu vou gozar na sua boca baby, prepare-se. Porra nenhuma. Tirei Alec da minha boca, mas continuei a acariciá-lo. — Eu não consigo engolir. — eu disse, olhando para Alec.


Seu rosto estava contorcido de prazer. — Eu pensei que você disse que era uma boa menina. Olhei para ele e falei: — Eu sou uma boa menina! Alec sorriu e estendeu a mão quando ele agarrou meu cabelo em sua mão, em seguida, empurrou minha cabeça de volta para o seu pau enquanto dizia: — Boas meninas engolem, gatinha. — Eu não sei, quer dizer, e se eu vomitar... — Keela. — E eu vomitar em cima você... — Keela. — E você ficar louco... — Keela! Eu pulei de susto. — O quê? — Você poderia parar de falar o tempo suficiente para chupar o meu pau? Ele era de verdade? Eu pisquei. — Sério? Alec assentiu com a cabeça. — É uma possibilidade de que, num futuro próximo, e por futuro próximo eu quero dizer nos próximos trinta segundos, sua boca vai servir o seu propósito de envolver-se no meu pau? Se não, eu vou ter que lhe pedir para sair porque você está me dando dor de cabeça. Mas. Que. Porra? — Você está brincando? — eu perguntei, com um tom de choque. É melhor ele estar brincando ou eu iria matá-lo. Alec ergueu as sobrancelhas. — Olha como eu estou brincando?


Se você matá-lo, você irá para a prisão. — Você tem sorte que eu estou com tesão, ou iria bater pra cacete em você de outra forma. Alec não estava com disposição para brincadeiras ao que parecia. — Tudo bem, eu vou engolir! Eu ampliei meus olhos quando Alec subitamente colocou seu pau de volta na minha boca e enterrou as mãos no meu cabelo enquanto bombeava seus quadris para o meu rosto. Ele estava fodendo o meu rosto. Literalmente. Mudei minhas mãos e coloquei-as na cama desde que o objeto que eu estava segurando estava atualmente fodendo dentro e fora da minha boca. Alec não empurrou longe o suficiente para me fazer desconfortável, mas ele fez o suficiente para ele jorrar na minha boca. Meus olhos cruzaram e arrepios me atormentaram enquanto o gosto salgado de Alec espalhava na minha língua e escorria no fundo da minha garganta. Foda-se todas aquelas estrelas pornôs que fazem engolir parecer como se fosse à coisa mais deliciosa que já provaram. — Puta merda! — Alec gritou. Ele ainda estava levemente bombeando para cima em minha boca e quando ele retirou totalmente, engoli rapidamente e tomei algumas respirações profundas dentro e fora da minha boca. — Oh meu Deus. — eu gemi. — Isso não poderia ter sido mais salgado. Alec lentamente riu. — Você vai se acostumar com isso. Será que eu iria?


Limpei a boca com as costas da minha mão e olhei para Alec que estava deitado esparramado na cama, e eu sorri. Isso fui eu, dez minutos atrás. — Eu fiz bem? — perguntei. Alec abriu os olhos e balançou a cabeça. — Sim, baby. Você vai fazer melhor ainda na próxima vez, porque você vai saber o quão longe você pode me levar. Eu sorri, feliz que eu fiz um bom trabalho. — Venha aqui comigo. Eu arrastei o meu corpo pelo de Alec, sentindo cada músculo firme enquanto me esfregava contra ele. — Oi. — Alec sorriu quando meu rosto pairou sobre ele. Eu sorri de volta. — Oi. Alec inclinou a cabeça e passou a língua no meu lábio inferior, depois ele chupou meu lábio em sua boca e cantarolou. Quando ele soltou, ele disse: — Meu gosto não é tão ruim assim. Foda-se. Ele provou a si em minha boca... isso era sexy. — Podemos transar agora? — eu respirei. Eu o assisti em um transe, quando ele se abaixou, pegou sua bermuda e pegou a carteira do bolso. Ele pegou um pacote prateado e então usou os dentes para rasgar o pacote. Lambi meus lábios enquanto rolava o preservativo na ponta do seu pênis ainda duro para a base. Alec sorriu. — Que jeito você quer? De qualquer jeito que você fique dentro de mim.


— Da maneira que você quiser. — Sussurrei. Alec colocou a mão nas minhas costas e deslizou para baixo até minha bunda. — Eu gosto do estilo gatinha. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Eu sei que você é mais experiente do que eu, mas o que é estilo gatinha? Eu só ouvi falar de estilo cachorrinho. Alec sorriu. — Estilo gatinha é muito parecido com estilo cachorrinho, apenas com arranhões e mordidas. Oh. — Você está pronta para o trabalho, gatinha? Engoli em seco. — Sim. Alec inclinou-se e beijou-me profundamente antes que ele sentasse e me levantasse dele. — Vire-se. — ele rosnou. Uma onda de necessidade caiu em mim quando me virei e dei a Alec minhas costas. — O que você vai fazer? — perguntei quando meu coração acelerou contra meu peito. Ele fechou suas mãos em meu cabelo e puxou me fazendo sibilar quando ele levou a boca ao meu ouvido e sussurrou: — Eu estou prestes a foder você como eu te odeio. Ah, caralho! Ele tirou uma mão do meu cabelo e trouxe-a entre as minhas pernas. — Depois que eu terminar com você gatinha, você vai me sentir aqui. — ele disse enquanto seus dedos circularam minha entrada. — Por dias.


Oh. — Você está pronta? — Alec perguntou, a voz baixa e rouca enquanto se posicionava atrás de mim. Eu estava? — Sim. — sussurrei. Em vez de alinhar-se, ele lentamente empurrou para frente, permitindo esfregar seu pau e empurrar para cima na minha fenda e contra o meu clitóris. Oh, por favor. Cheguei ao redor e peguei o primeiro travesseiro que eu encontrei e trouxe-o para o meu rosto. Eu não tive que pedir em voz alta para ele entrar em mim, porque ele se alinhou, em seguida, agarrou meu quadril, cavando seus dedos em minha carne. — Meu pau tem desejado essa boceta desde o momento em que coloquei os olhos em você. — Alec sussurrou enquanto lentamente deslizava dentro de mim, centímetro por centímetro agonizante. Eu ampliei meus olhos. — Você acabou de gozar, como você pode já pode estar duro? Alec sorriu. — Eu disse que eu tinha habilidades, recuperação rápida é uma delas. Porra! O senti me esticar, e me senti estranha e incrível. Eu ofeguei quando ele me pressionou contra o colchão com as mãos sobre os meus ombros, me prendendo dessa maneira, então não podia me mover. — Rosto no travesseiro, eu não quero que ninguém te ouça gritar. Oh.


— Agora, Keela. — Alec rosnou e parou. Eu senti arrepios sair por todo o meu corpo em seu comando. Rapidamente coloquei meu rosto contra o travesseiro, mas não o suficiente para que cortasse minha respiração. — Eu posso sentir cada parte de você que se estende em torno de mim, baby. Eu também. Apertei minhas mãos em punhos quando Alec seguiu em frente com um pouco de impulso. — Quase lá, baby. Pulei quando sua pélvis tocou meu traseiro. Oh meu Deus, ele estava enterrado em mim até o fim. — Eu lhe disse que você poderia me levar... essa boceta foi feita para mim, gatinha. Gemi em resposta, então ofeguei quando Alec puxou e empurrou lentamente para dentro de mim. Tomei algumas respirações profundas e lentamente apertei contra Alec quando ele vinha pra frente. Um tremor acumulou pelo meu corpo e eu gemi alto. Sim! Eu apertei em torno de Alec quando outro tremor subiu minha espinha. Alec gemeu. — Foda-se, faça isso de novo. Fazer o que? Apertar?


Fiz o que ele disse e apertei em torno de Alec, ele gemeu novamente e empurrou para frente com mais pressão desta vez, e isso me fez suspirar. Abri os olhos quando seus dedos se moveram dos meus ombros e apertaram a carne em torno de meus quadris. — Tão. — estocada. — Boa. — estocada. — Pra caralho! — estocada. Virei à cabeça no travesseiro e gritei quando Alec mudou de lento e constante para rápido e furioso. Segurei os lençóis em volta de mim com se segurasse minha preciosa vida. — Sim, sim! — eu gritei no travesseiro. Eu gritei quando a mão esquerda de Alec deixou meus quadris e agarrou meu cabelo em seu lugar. Ele puxou meu cabelo, e trouxe a minha cabeça acima do meu travesseiro e arqueou minhas costas. Tão gostoso! — Keela... você é incrível, gatinha. O rosnado de Alec só aumentou meu prazer. Eu apertei contra ele tão forte quanto podia e ele grunhiu e bateu na minha bunda. A picada inesperada me fez gritar, rapidamente encontrei meu rosto empurrado de volta no travesseiro nem um segundo mais tarde. — Seus gritos são meus, de ninguém mais. Seus, meus gritos eram dele. — Meu clitóris, me toque no clitóris. — gritei no travesseiro. Alec abrandou suas estocadas quando ele deu a volta e colocou dois dedos no meu clitóris e esfregou. Seu rosto estava ao meu ouvido, mordendo minha orelha, inclinei minha cabeça para trás para ele. — Rápido ou devagar? — Sussurrou.


Rápido. Sempre rápido. — Rápido! — ofeguei, em seguida, rosnei quando o ritmo dos dedos de Alec alcançou o que eu ansiava. Eu ofeguei debaixo dele, quanto mais rápido esfregou meu clitóris e estocou em meu corpo, mais rápido ele me levou ao limite. Eu ofegava quando comecei a cair sobre ele, os pulsos em meu clitóris vieram em sessões rápidas e meu quadril automaticamente empurrei contra a pélvis de Alec. Meus olhos rolaram, chupei meu lábio inferior em minha boca e me abati sobre os dedos de Alec. Prendi a respiração então gritei quando todo o meu corpo liberou em êxtase. Sim! Alec tirou os dedos do meu clitóris e diminuiu a estocada até que eu recuperasse o meu fôlego. — Oh meu Deus. — sussurrei. Fechei os olhos e tomei algumas respirações profundas de relaxamento, enquanto meu corpo voltava a vida. Minha cabeça estava leve quando me aconcheguei em meu travesseiro. Tudo parecia perfeito. Em seguida, Alec estocou para frente o mais forte que podia ganhando um suspiro surpreso de mim. — Eu ainda estou aqui, gatinha. Caramba, eu mal podia ficar acordada! — Não posso me mover. Estou muito cansada, eu... — Temos que construir a sua resistência, gatinha. Sim, nós podemos fazer isso depois que eu acordar. — Está bem. — murmurei.


Alec riu e agarrou meus quadris puxando meu corpo de volta para ele. Ele então colocou a mão na parte superior das minhas costas e arrastou as unhas por todo o caminho desde o topo da minha espinha até a minha bunda e se isso não doesse o suficiente, ele se inclinou e mordeu meu ombro. Estilo gatinha. Eu gritei e empurrei ficando de quatro. — Fique assim enquanto eu a encontro, baby. Alec girou seus quadris enquanto ele entrava e saía de mim, cada movimento me fez estremecer. Eu chiei quando Alec puxou de mim completamente, em seguida, encheu-me com os dedos. Senti-me bem, mas eu não tinha ideia do que diabos ele estava fazendo. — O que você está fazendo? — perguntei Meu corpo estremeceu quando o dedo de Alec acariciou uma parte de mim que fez meus olhos rolarem. — Oh meu Deus! — Encontrei. — Alec sussurrou. — Encontrou o quê? — eu gritei enquanto ele esfregava o dedo sobre o ponto sensível novamente. — Seu ponto G. Eu nem sabia que ele estava procurando por ele. — Continue fazendo isso. Oh, meu Deus! Alec tirou os dedos de dentro de mim para meu desagrado. Deitou-se de costas e acariciou suas coxas quando eu olhei para ele.


— Fique por cima, você vai se sentir cada curso melhor assim, eu prometo. Eu confiei nele enquanto lentamente me arrastei em cima de seu corpo. — Você é lindo. — sussurrei quando olhei para o meu ponto de vista. Alec olhou para mim enquanto colocava uma mão no meu quadril e a outra no seu pau guiando-o no meu corpo. Ele mordeu o lábio inferior quando me afundei em cima dele. Eu gemi e inclinei a cabeça para trás. Cristo. — É isso aí, gatinha... agora me foda. Arrumei minha cabeça e olhei para Alec através dos meus olhos semicerrados. Levantei meu corpo, em seguida, mergulhei de volta para baixo fazendo seu corpo firme se contorcer sob o meu. — Puta que pariu. — disse ele, em seguida, levantou os dois braços para trás e segurou no topo da cabeceira da cama. Eu caí em um ritmo rápido quando saltei sobre Alec. Ele estava certo, cada estocada de seu pau dentro de mim tocou meu ponto G. Foi a minha alma sendo destruída. Eu estava no céu com essa sensação, mas também me perdi na confusão. A sensação em meu núcleo era diferente do que senti quando eu esfregava meu clitóris - parecia incrível, mas alucinante. — O que você está fazendo comigo? — eu gemi. Alec começou a estocar para cima encontrando o impulso para o impulso. — Não se reprima. Estou perto, baby. Cheguei para frente e agarrei o peito de Alec enquanto colocava toda a minha energia para saltar sobre ele mais e mais rápido.


Muito mais rápido. — Porra, sim! — ele rosnou. Fui

pega

de

surpresa

pela

vontade

súbita

de

urinar,

então,

completamente tomei de volta pelo pulsar que acumulou através do meu corpo. — Alec! — eu gritei. Alec rosnou quando eu parei de me mover. Sentou-se e agarrou o meu corpo, então, nos virou, assim, eu estava debaixo dele, e ele estava pairando sobre mim. Ele bateu entre as minhas coxas e enterrou o rosto no meu pescoço, trancando os dentes em minha carne. Minhas costas estavam arqueadas e minha boca aberta quando um tsunami de prazer ondulou em todo meu corpo. Eu estava levemente consciente do líquido esguichando de mim, mas não estava incomodada com isso e nem Alec. Ele deu mais três estocadas duras antes de se esticar e estremecer. Sua pélvis ainda estava levemente, batendo contra mim. Foi só por mais alguns instantes até que Alec retirou-se completamente. Ele estava relaxado. Tão relaxado que ele estava me esmagando. — Não consigo respirar. — ofeguei. Alec riu e rapidamente saiu do meu corpo para o espaço vazio ao meu lado. Reuni força suficiente para levantar a cabeça e olhar para mim. — O que você está procurando? — Alec perguntou, sem fôlego. Eu corei. — Eu senti como se tivesse que ir ao banheiro, e eu senti... você sabe... alguma coisa esguichando. Alec olhou para mim e riu da minha expressão facial.


— Você gozou. Literalmente. Você ejaculou, é perfeitamente normal durante um orgasmo no ponto G. Era? — Oh, tudo bem. — sussurrei depois inclinei a cabeça para trás. Deus Santo. Tentei engolir, mas encontrei a minha boca muito seca. — Você está bem? — Alec me perguntou. Isso foi uma pergunta séria? — Eu nunca me senti tão bem em toda me a vida, mas estou tão cansada. Alec riu. — Feche os olhos, gatinha. Vá dormir. E você sabe o quê? Eu fiz apenas isso.

Acordei algum tempo depois, ainda nua e ainda cansada. Alec estava ao meu lado, despertado e jogando em seu telefone. Quando ele viu que eu estava acordada e olhando para ele, ele colocou o telefone para baixo e sorriu para mim. — Olá linda. Eu sorri. — Ainda cansada?


Eu balancei a cabeça. — Meu corpo é a imagem do relaxamento. Alec sorriu. — De nada. Idiota. Revirei os olhos, mas sorri. Alec me cutucou. — Isso foi romântico, certo? O quê? — O sexo. O sexo foi romântico? — Me dizendo que você ia foder comigo como me odeia é quente, não romântico. Alec franziu a testa. — Eu pensei que tinha sido doce e romântico. Sério? — Você não pode ser doce e romântico, mesmo que você tentasse. — afirmei. Alec parecia ofendido. — Porra, eu também posso ser doce e romântico! Eu bufei. — Prove! Ele levantou uma sobrancelha e perguntou: — Agora? Eu assenti. — Agora mesmo. Alec mordeu o lábio inferior enquanto pensava, e eu me vi olhando para os lábios que ele prendeu entre os dentes. Eu morri um pouco por dentro quando percebi que estava com inveja desses dentes. Havia algo de errado comigo se os dentes poderiam me fazer gozar.


Alec de repente pulou e estalou os dedos para chamar minha atenção. — Eu tenho um poema que vai encantar sua calcinha39! Calcinhas40, elas são chamados CALCINHAS! Eu dei-lhe um olhar divertido. — Vá em frente, Romeu, vamos ouvi-lo. Ele limpou a garganta e disse: — As rosas são vermelhas, violetas são azuis; eu estou usando a minha mão, mas eu estou pensando em você. Eu senti meu queixo cair aberto. Eu não podia fazer nada, exceto olhar para ele em choque com o que ele disse e em sua lógica de pensar que era doce e romântico. Alec pegou minha expressão de forma errada e seu ego se inflou por causa disso. Ele se levantou e espreguiçou antes de olhar de volta para mim. — Eu disse que eu poderia ser doce e romântico. — ele disse presunçosamente então desfilou para o banheiro como se fosse um modelo de passarela. Eu o assisti andar e depois que ele foi embora da minha linha de visão me permiti sorrir, um sorriso real. Eu ri e então balancei a cabeça, ele era a única pessoa que pode obter um sorriso genuíno e riso de mim, então eu estava bem e verdadeiramente fodida. Cinco minutos se passaram até que Alec saiu do banheiro com uma toalha enrolada na metade inferior. Havia gotas de água em todo o seu corpo, mas ele estava mais preocupado em secar seu cabelo quando ele passou a trabalhar nele com uma toalha. Alec me pegou olhando para ele e piscou. — Você ainda está em transe romântico do meu poema. Oh, por faaa-vooor.

39

Panties em inglês EUA - calcinha.

40

Knickers em inglês britânico - calcinha.


— Esse ‘poema’ não foi romântico. Honestamente querido, você é tão romântico como um pinguim. Alec jogou a toalha que ele usou para secar o cabelo em mim, e eu peguei. — Se eu fosse tão romântico como um pinguim, você estaria loucamente apaixonada por mim. Eu levantei minhas sobrancelhas. — O que você está falando? — Você me comparou com um pinguim, dizendo que não sou romântico, mas os pinguins são animais extremamente românticos. Olhei para Alec perguntando se ele bateu com a cabeça, enquanto estava no chuveiro. — Você é uma pessoa estranha. Alec balançou a cabeça, seu cabelo balançando de um lado para o outro enquanto ele fazia isso. — Não, eu estou falando sério. Pinguins são animais românticos. Eu cruzei os braços sobre o peito e arqueei uma sobrancelha. — Explique. Ele limpou a garganta e disse: — Pinguins só se apaixonam uma vez e uma vez que eles se acasalam, é para a vida toda. Sem traição ou divórcio com estes animais. Quando um pinguim macho se apaixona por um pinguim fêmea ele vai procurar em toda a praia, viver até que ele encontre a pedra perfeita para dar a ela. Ele só vai lhe dar o melhor, porque ela merece o melhor e ele sabe disso. Se as pessoas fossem como pinguins, o mundo seria um lugar completamente diferente. Um lugar melhor. Eu olhei para ele com os olhos arregalados e murmurei: — Onde você aprendeu isso? Ele deu de ombros e disse: — No National Geographic Channel. Engoli em seco. — Você gosta deste canal?


Ele acenou com a cabeça. — Sim, e do Discovery Channel e History Channel... eu gosto de documentários. Puta merda. A necessidade de beijá-lo, de repente tomou conta de mim, e eu tive que me pressionar contra a cabeceira da cama. — Você é cheio de surpresas, você sabe disso? — eu sussurrei. Alec sorriu. — Sim. Olhei para longe dele e rolei para o meu lado para que pudesse levantar da cama. Eu não sei por que, mas agarrei a toalha pequena que Alec jogou em mim e segurei na minha frente. Ela cobriu meus seios e partes íntimas, mas o resto da minha pele ainda estava a vista. Alec inclinou a cabeça e cruzou os braços sobre o peito. — Você está falando sério? Dei de ombros. — Eu estava dentro de você em menos de uma hora atrás, como você pode estar tímida? Dei de ombros novamente. Alec riu, ergueu as mãos e cobriu os olhos. — Fuja para o chuveiro, não vou olhar. Duvidoso. Eu andei para frente e me virei para o meu lado enquanto deslizava por ele, quando me virei para entrar no banheiro eu gritei quando senti um tapa pungente na minha bunda. Girei na direção de Alec e encarei. Ele apenas sorriu. — Eu disse que não iria olhar, nunca disse que não te daria um tapa.


Balancei a cabeça e escondi um sorriso quando me virei e entrei no banheiro. — Eu vi aquele sorriso, o que significa que você não pode ficar com raiva de mim. Revirei meus olhos. Essa era à lógica masculina para você. Cheguei ao chuveiro e liguei. Ele já estava aquecido do banho de Alec, então eu pisei sob o spray e fiquei onde estava até que cada centímetro de mim estava encharcado de água. Lavei o cabelo duas vezes, antes de passar condicionador. Lavei o rosto e corpo com gel de banho de Alec porque cheirava incrível, então continuei a ficar sob o spray do chuveiro só porque ele era bom. Depois de alguns minutos de pé sob o spray, desliguei o chuveiro, apertei o excesso de água do meu cabelo com as mãos, em seguida, dei um passo para fora dos azulejos do box. Peguei a única toalha restante do rack e enrolei-a em volta de mim. Eu aconcheguei a ela, por um momento, em seguida, usei a toalha para secarme. Enquanto secava meu cabelo enrolei uma toalha em volta do meu corpo e entrei no quarto. Eu parei e olhei para Alec que estava vestido com camiseta e bermuda azul marinho na altura dos joelhos. Ele tinha acabado de secar seu cabelo com seu secador de cabelo. Sim, ele tinha o seu próprio secador de cabelo. — Por que você está vestido? — eu perguntei enquanto caminhava para o guarda-roupa e separei uma camiseta e short que poderia usar na cama. — Porque nós vamos à festa de boas-vindas. Desculpe?


Virei-me para enfrentar Alec que agora estava amarrando o cabelo para trás com um elástico. — Vamos para a festa de boas-vindas. — Não, nós fomos para o jantar de boas-vindas. Eu fiz uma careta. — Eu pensei que você não queria estar perto de Marco ou do me tio. Alec engoliu em seco. — Eu não quero. — Então nós podemos ficar aqui — Não. — Alec atirou. Eu pulei de susto. Alec suspirou e se aproximou de mim colocando as mãos sobre meus ombros. — Me desculpe, eu não queria assustar... eu não quero ir para a festa, mas eu quero que você seja incluída em tudo. Eu sorri. — Alec, eu quase não tenho contato com a minha família, estou bem, realmente. — Não, vamos nos divertir. Prometo. Por que ele estava empurrando tanto? — Você tem certeza? — perguntei. Alec relaxou os ombros e disse: — Sim, é claro. Algo não estava certo sobre isso. — Tudo bem, então, vou me vestir. — murmurei. Eu me virei e comecei a olhar através do guarda-roupa. Peguei um vestido verde azulado do cabide que tinha experimentado antes e gostei. Peguei um sutiã e uma calcinha e em seguida me dirigi para o banheiro. Suspirei quando percebi que tinha que secar o meu cabelo, realmente não queria passar


por tudo isso de novo depois que levei uma eternidade para me preparar para o jantar. Eu gemi em aborrecimento. — O que foi? Olhei à minha esquerda, quando a porta do banheiro se abriu. — Eu não quero secar o cabelo... estou cansada. Alec riu. — Então, trance-o. Revirei meus olhos. — Eu não posso fazer uma trança francesa em mim mesmo, só em outras pessoas. Alec encolheu os ombros. — Então, eu vou trançá-lo para você. Eu olhei para ele com as sobrancelhas levantadas. — Você sabe como? Alec sorriu. — Quando você está perto de Bronagh e Branna tempo suficiente elas fazem você aprender essas coisas... além disso, eu gosto de brincar com o cabelo de outras pessoas. — Sim, mas só quando você está cansado. Alec balançou as sobrancelhas. — Estou cansado. Virei para longe e sorri. — Eu sei que você está sorrindo quando você vira as costas assim, pare de tentar escondê-lo. — Alec riu. Eu continuei a sorrir quando escovei meus cabelos, apliquei meu hidratante corporal de morango e me vesti. Deixei a toalha no cabelo até que ele estivesse apenas úmido, então pulverizei um mix de frutas de verão no meu cabelo para dar um cheiro agradável. Voltei para o quarto com um elástico branco na mão e me sentei no chão na frente de Alec, que estava sentado ao lado da cama.


— Você tem um pente? — perguntou ele. Eu balancei minha cabeça. — Sou legal, eu vou usar o meu. Ele se inclinou e agarrou seu pente de cabelo, então cuidadosamente penteou meu cabelo. — Uma trança ou duas? — Uma, por favor. Ele então passou a trabalhar em fazer uma trança francesa, e na maioria das vezes ele correu muito bem até que ele chegou à parte de trás do meu pescoço. — Ai, Alec! — Eu sinto muito, mas tem que ser apertado. Ele puxou meu cabelo mais uma vez eu gritei: — Ai! Ele suspirou. — Quase pronto bebezão. Eu cruzei os braços sobre o peito. Você vai ver o bebezão, seu grande filho da puta. — Voila. Tudo feito. Eu levantei e coloquei minha mão sobre a minha cabeça, o cabelo estava em uma trança francesa muito apertada, nem um único cabelo caía solto. Levantei-me e fui para o banheiro verificar. — Uau, bom trabalho. — De nada. — Alec falou do quarto.


Eu sorri e comecei a trabalhar na minha maquiagem. Eu não queria usar base, porque eu queria deixar a minha pele respirar desde que tinha pegado um pouco de sol nos últimos dias. Simplesmente

coloquei

um

pouco

de

rímel,

preenchi

minhas

sobrancelhas e apliquei algum brilho labial. Eu debati sobre a possibilidade de adicionar mais maquiagem quando eu me inclinei para o espelho. Eu tinha um pouco de sardas claras salpicadas por cima do meu nariz, e sob meus olhos. Devo cobri-las? — Droga. — murmurei e voltei para o quarto. Alec estava mexendo em seu telefone enquanto estava deitado na cama. — Eu preciso colocar base ou pó? — eu perguntei a ele. Ele olhou para mim e balançou a cabeça. — Não, você está linda. Meu estômago caiu em borboletas com seu elogio inesperado. — Oh, muito obrigada. Alec sorriu. — Por que você perguntou, afinal? Inclinei-me e apontei para o meu nariz. — Eu tenho sardas no nariz e sob os olhos do maldito sol. Alec colocou o telefone no móvel e pegou meu rosto em suas mãos, em seguida, beijou meu nariz e meus olhos agora fechados. — Eu gosto delas, não as encubra. — Tudo bem. — murmurei sentindo meu rosto ficar vermelho. — Você está pronta para ir? Eu suspirei, me afastei, em seguida, coloquei um par de sapatos de salto preto.


— Sim, eu estou pronta para ir. Alec levantou-se e olhou para mim, fazendo questão de me mostrar que ainda era mais alto do que eu. — Você pode andar nessas coisas? — perguntou ele. Eu olhei para os meus pés depois de volta para o rosto de Alec. — Vamos ver.


— E

u não

posso andar nessas malditas coisas! — eu bati quando eu agarrei o braço de Alec para me firmar pela terceira vez desde que deixamos o quarto de hotel. Alec riu quando ele diminuiu o ritmo para combinar com o meu. — Você quer subir e colocar os sapatos baixos? — perguntou ele. Eu nunca iria admitir a derrota! Eu balancei minha cabeça. — Não, eu vou ficar bem. Alec bufou. — Apenas segure-se em mim. O problema ia ser deixá-lo ir. Alec e eu entramos no salão onde o jantar foi servido mais cedo e avistei instantaneamente minha família no bar. — Típico. — eu murmurei. — O que é típico? — Alec perguntou quando eu agarrei seu braço e nos conduzi para o bar. — É onde minha família sempre acaba em fim de festas. Alec riu. — Vocês são todos irlandeses, não espero nada menos.


Revirei os olhos, mas não disse nada. — Keela! Eu estampei um sorriso no meu rosto quando o rosto plastificado de Everly veio à tona. — Fique perto de mim, caso o contrário Everly falará aos seus ouvidos sobre si mesma. Alec não disse nada, ele apenas acenou com a cabeça. — Querida, você está adorável. Eu parecia adorável? Foda-se, senhora. — Obrigada Everly, você está bonita. Everly me lançou um olhar frio antes de ela desviar os olhos para Alec e sorrir. Ela realmente sorriu. — E quem é esse bonitão? Aqui vamos nós. — Este é Alec Slater, meu namorado. Alec, esta é minha tia Everly. Titia do mal. Everly estendeu a mão para Alec e ele a pegou em sua mão e levou à boca e beijou-a. Que porra foi essa? — Everly. — ele murmurou. — Prazer em conhecê-la. — E você Sr. Slater. — disse ela mantendo contato visual com ele - ela sequer piscou uma vez.


Alec baixou a mão, em seguida, soltou-a. — Por favor, me chame de Alec. Everly sorriu. — Alec. Olhei entre Alec e Everly e senti como se soubessem algo que eu não sabia. — Posso oferecer a vocês uma bebida? — Everly nos perguntou, estalando para fora de sua competição encarando Alec. Tirei minhas mãos do braço de Alec com um puxão. De repente eu estava brava com ele e eu não tinha ideia do por que. — Não, eu posso pegar a minha sozinha, mas você pode pegar uma para Alec. Ele adoraria isso. Eu andei para frente, em seguida, para o bar e chamei a atenção do barman. — Vodka e Coca-Cola, por favor. Senti uma mão nas minhas costas e depois uma respiração na minha orelha alguns momentos mais tarde. — O que foi isso? Eu me virei para Alec que estava muito perto de mim. — Me diz você. Alec franziu a testa. — Eu não entendi. Eu sim, isso apenas me bateu. — Você flertou com a minha tia, bem na minha frente. Alec piscou depois riu. Seu riso me irritou. — Vá se foder! — rosnei e virei de costas para ele.


Onde diabos estava a minha bebida? Alec ainda estava rindo quando ele passou os braços em volta da minha cintura e inclinou a cabeça para baixo para apoiar o queixo no meu ombro. — Eu estava sendo educado, eu não estava flertando. Que seja. — Você beijou sua mão e olhou para ela como se a adorasse ou algo assim. Alec ficou em silêncio por um momento e depois beijou meu rosto. — Eu adoro você, ninguém mais. Eu bufei. — Certo. Alec apertou sua virilha trás de mim e eu chiei. Eu estava sensível e o bastardo sabia disso. — Eu te adoro, gatinha, confie em mim. Eu não respondi, mas eu animei quando o barman apareceu de repente na minha frente. Eu, felizmente, tomei a bebida e pedi outra - era um bar aberto depois de tudo. — Keela. — Alec murmurou. Virei-me para ele e olhei para cima. — Sim. — Não fique bêbada por despeito, se você está irritada comigo vamos conversar. Eu ri. — É muito pretensão sua achar que eu iria ficar bêbada só porque você me irritou. Alec sorriu para mim. — Você irritou-se por pensar que eu flertei com sua tia quando eu não fiz. Imbecil.


— Eu posso não ser uma especialista como você quando se trata de sexo, mas eu sei o que é flertar quando eu vejo isso. Alec suspirou. — Nós só estamos aqui há cinco minutos e você já está discutindo comigo. — Porque você está sendo um imbecil. — Eu não fiz nada. — Continue dizendo isso amigo. — Tudo bem, tudo bem, eu sinto muito por tudo o que eu fiz para aborrecê-la. Estreitei meus olhos. — Então você admite que você fez algo? — Keela! O que você quer de mim? Eu digo uma coisa e você fica chateada eu tento corrigir e você ficar ainda mais irritada. Você é tão confusa... você deveria vir com a porra de um manual de instruções! — Alec rugiu. Eu bufei. — Em que momento você já leu um manual de instruções? Parecia que ele queria me estrangular. Ele respirou fundo e olhou para longe de mim, então, até o teto. — Deus, dai-me forças. Virei à cabeça e fiz um movimento para sair, mas Alec não me deixou. — Aonde você vai? — Felicitar o noivo. — os olhos de Alec se estreitaram e seu rosto se transformou em pedra. Por que eu disse isso? — Keela não me ameace, não vai funcionar em seu favor. Você me entendeu? Olhei para baixo.


O que eu disse foi um movimento idiota e eu sabia disso. — Diga que você entende ou as coisas vão ficar ruins entre nós rapidamente. Merda. — Entendo. — Bom, eu não sou a merda de um idiota. Nunca tente me fazer ciúmes com outro cara, porque só vai te machucar no final. O que diabos isso significa? — Como isso poderia me machucar? Alec me deu um olhar mortal. — Porque eu não vou ficar por aqui para uma merda como essa ser jogada na minha cara. — Entendi. — eu murmurei. Alec abaixou a cabeça para o meus lábios e me beijou. — Pare com isso. Tivemos um dia incrível hoje, por favor, não estrague tudo discutindo. Olhei para cima e assenti. Ele estava certo. Alec sorriu e beijou meus lábios mais uma vez. Nós dois nos viramos quando meu tio Brandon veio até nós, Everly ao lado dele. — Eu disse que ela estava aqui. Meu tio sorriu. — Eu não sabia que você voltaria. Dei de ombros. — Eu não vinha, mas Alec me convenceu. — Ele fez?


As coisas ficaram um pouco tensas, quando o meu tio e Alec encararam um ao outro. Eu não gostava da tensão, então me intrometi. — Vocês dois precisam cortar o papo furado e fingir ser gentis com os outros. Isso fará com que a porra desse encontro seja muito mais fácil. — Keela! — Everly surtou. — O quê? — Você é uma moça, você não deve xingar. — disse ela em um tom arrogante. Eu sorri. — Você é uma puritana e você deveria cuidar da sua vida. Everly olhou para mim. — Eu não sou uma puritana e só porque eu não gosto de colocar palavrões em cada frase não me torne uma! — Você é uma puritana se qualquer palavrão a incomoda, e você quer saber por quê? Porque eles são exatamente isso, só palavras, Por exemplo, ‘porra’ não é uma palavra ruim e a única razão pela qual é considerado um palavrão é porque a sociedade tende a marcá-la como um. Eu poderia chamá-la de uma flor e dizer isso da melhor maneira possível, e terá o mesmo efeito que um ‘palavrão’ porque eu estou colocando uma emoção por trás dele. — Você é estúpida. Dei de ombros. — Você é uma puta. Alec cobriu seu rosto, enquanto meu tio cerrou seu maxilar. — Keela Daley. — ele rosnou. — Não diga o meu nome assim, eu tenho 23 anos de idade. Não uma criança e eu não sou sua filha, então diga a ela para não me castigar. — Vocês duas e Micah vão ser a minha maldita morte. Eu suspirei, mas não pedi desculpa.


— Vamos cumprimentar mais pessoas, ainda temos muitas voltas para dar. Tio Brandon estreitou os olhos para mim. — Vamos continuar isso outra hora. — Mal posso esperar. Ele suspirou quando Everly o levou embora. — Cadela do caralho, eu não a suporto. Alec não disse uma palavra quando ele pegou minha mão, em seguida, levou-me para a pista de dança. Quando eu percebi o que ele tinha planejado. Eu arregalei os olhos e tentei puxar de volta. — Eu não posso dançar. — Todo mundo pode dançar. — Alec sorriu. Eu balancei minha cabeça. — Quer dizer, eu não posso dançar com outra pessoa. Eu nunca dancei com outra pessoa... eu vou pisar em você ou algo assim. Alec se virou para mim e sorriu quando ele estendeu a mão. — Dê a sua primeira dança para mim, gatinha. Eu olhei para ele, hesitante em colocar minha mão na sua. Ele sorriu para mim. — Eu prometo que vou ser gentil com você. Oh, droga. Como eu poderia recusar isso? — Eu vou fazer um maldito show de mim mesma. Alec riu. — Você não vai, eu tenho você.


Estava tocando uma música rápida, mas assim que entramos na pista de dança ‘Rude’ de Magic! veio e Alec sorriu. — Reggae. Bom. Nós podemos diminuir o grau de moagem. O que diabos isso significa? — Eu não sei como diminuir o grau de moagem. Alec sorriu. — Vai ser um prazer mostrar-lhe, senhorita Daley. Eu não poderia deixar de bufar, ele soava como um senhor que eu li nos livros. Cheguei perto de Alec, então, levantei as sobrancelhas quando ele me virou de costas e puxou meu corpo para ele de volta contra o seu. Ele colocou a boca no meu ouvido e disse: — Olhe para aquele casal. Olhei para o casal que ele estava falando e arregalei os olhos para a garota que estava moendo sua bunda contra a virilha de um sujeito, mas fazia isso enquanto dançava na frente dele. — Você acha que eu posso me mover desse jeito? — Eu sei que você pode. Ele tinha mais fé em mim do que eu mesma. — Tudo bem, com certeza. Alec riu e colocou as mãos em meus quadris e ligeiramente revirou sua pélvis em minha bunda. Eu coloquei minhas mãos sobre as de Alec e copiei o que a garota na minha frente estava fazendo. Ninguém parou e olhou, porque todo mundo estava fazendo suas próprias coisas na pista de dança e eu rapidamente caí em um ritmo confortável. Sorri quando Alec cantou no meu ouvido o refrão da música.


— Why you gotta be so rude, don't you know I human too? What you gotta be so rude? I'm gonna marry you anyway41. Eu ri quando ele mudou a palavra ‘she’ para ‘you’. Fechei os olhos e inclinei minha cabeça contra o peito de Alec enquanto ele cantava no meu ouvido. Sua voz foi tão relaxante que se ele não fosse cuidadoso, eu dormiria em pé. Ele pareceu sentir isso, porque ele pegou minha mão direita e girou-me para longe de seu corpo, então me puxou de volta para ele, para frente do meu corpo ser pressionado contra o seu enquanto dançávamos balançando lado a lado. Eu ri para ele, enquanto ele continuava a cantar a canção sem nenhuma preocupação no mundo. Ele agarrou minha mão para me girar de novo, mas desta vez não foi tão bem, porque eu tropecei um pouco em meus calcanhares e bati nas costas de um homem. Foda-se. — Eu sinto muito! — gritei e agarrei o braço do homem no caso de eu o derrubar. Felizmente o homem não caiu, ele realmente virou e riu para mim. Eu parei e deixei meu queixo cair, este homem não só era mais alto que eu, mas ele também era lindo... extremamente lindo. — Está tudo bem menina bonita, você está bem? — perguntou ele. Ele era outro americano, mas em vez de se concentrar em seu sotaque, me concentrei no que ele disse.

41

Refrão da referida música: Por que você tem que ser tão rude, você não sabe que eu sou humano

também? Por que você tem que ser tão rude? Eu vou me casar com você de qualquer maneira.


Menina bonita? Senti minhas bochechas corarem. — Sim, eu estou bem. Obrigada. O homem sorriu e estendeu a mão. — Eu sou Dante Evans. Engoli em seco e, lentamente, coloquei minha mão na de Dante. — Keela Daley. Seus olhos se iluminaram. — Ah, então você é a infame Keela Daley. Infame? — Por que infame? — perguntei. O homem levou minha mão à boca e beijou meus dedos antes que ele respondesse: — Você é aparentemente a razão pela qual meu garoto não está mais no jogo. O que ele está falando? Eu puxei minha mão de volta de Dante e dei um passo para trás só para bater em outra pessoa. Eu estava prestes a pedir desculpas até que senti mãos deslizarem em torno de meus quadris me segurando no lugar. Dante olhou para as mãos e olhou por cima da minha cabeça e sorriu. — Falando do diabo. O que estava acontecendo aqui? Inclinei a cabeça para trás e olhei para Alec. — Você conhece este homem? — perguntei. Ele acenou com a cabeça e sem desviar o olhar de Dante, ele disse. — Ele é um velho... colega. Dos seus dias de acompanhante? Eu olhei de volta para Dante quando ele riu. — Um velho colega... é tudo o que eu sou para você?


Os dedos de Alec cavaram meus quadris enquanto ele rosnou: — Não faça isso. Olhei para Dante quando um sorriso mau, apareceu em seu rosto. — Oh, isso é interessante... ela não sabe? Eu franzi a testa. — Sabe o quê? — perguntei a Dante. Alec de repente mudou-se e puxou-me para trás. — Eu vou te matar. Dante riu. — Por dizer a sua garota quem você realmente é? Por que você não disse a ela? Tem vergonha? Eu podia sentir a raiva irradiar de Alec. — Eu não tenho vergonha. — Então, por que não dizer a ela? — Porque eu só a conheci há alguns dias e nós nos demos bem pra caralho. Isso não é algo que você solta sobre um parceiro. Que diabos eles estavam falando? Saí de trás de Alec ficando na frente dele. Eu agarrei sua camiseta na minha mão e puxei para chamar sua atenção. — O que está acontecendo? O que você está escondendo de mim? Alec parecia nervoso, muito nervoso. Dante riu atrás de nós. — Vá em frente Alec diga a ela, e enquanto você está nisso diga-lhe quem eu sou para você. — Foi. — Alec rosnou. — Tudo bem, diga a ela quem eu fui para você. — É melhor alguém me dizer alguma coisa, porque eu estou ficando louca.


Alec olhou para mim e suspirou. — Eu sinto muito ter que fazer isso aqui, eu tentei te dizer antes. — ele disse quando ele abaixou a voz. — Antes de transarmos, mas você não quis ouvir. Engoli em seco. — Você não tem uma DST, não é? Usamos camisinha, mas eu ainda tinha o seu lixo na minha boca sem uma! Alec franziu a testa para mim enquanto Dante riu atrás de mim. — Não, eu não tenho. Graças a Deus. — Então o que você tem a me dizer? Quem é Dante? Alec lambeu os lábios e disse: — Dante costumava ser meu parceiro no trabalho. — Como assim? Alec suspirou. — Podemos ir lá em cima e conversar? — Não, eu quero falar aqui. — Ok, tudo bem. — ele murmurou, mas pegou minha mão e me levou da pista de dança para o outro lado da sala. — Dante e eu... nós costumávamos estar envolvidos. — Eu não entendo, como é que foram envolvi... Eu me cortei e arregalei os olhos quando a realização me bateu e eu dei um passo para trás. Alec começou a parecer angustiado, por isso, ele deu um passo para frente e me segurou perto dele. — Por favor, não pense de forma diferente de mim. Por favor, Keela. Eu estava tão confusa.


— Alec, você é gay?


— O

quê?

Não, eu não sou gay, por que eu estaria com você, se eu fosse gay? Eu fiz uma careta. — Você poderia estar fingindo. — Keela, eu não estou fingindo com você. Eu juro que eu não sou. Eu balancei a cabeça. — Então, se você não é gay, então o que é? Alec olhou para mim e disse: — Eu sou bissexual. Oh, Deus. Ele gosta de V e P. Agora todas aquelas palavras aleatórias de seus irmãos sobre ele ser um veado, seu trabalho com a variedade, e seu conhecimento especializado em chupar faz sentido! — Isso é apenas ganancioso. — eu murmurei. Alec olhou para mim por um momento e depois riu, ele totalmente riu. Muito. — Você tem um dom, você pode transformar a conversa mais tensa para a mais divertida.


Eu levemente sorri. — Eu sou abençoada. Alec riu e beijou minha testa. — Você não está com nojo de mim? Engoli em seco. — Nojo porque você gosta de homens e mulheres? Não, claro que não. É por isso que você não me contou, porque você estava preocupado que eu olhasse para você de forma diferente? Alec deu de ombros. — Quando nos conhecemos você não começou me falando que é hétero, então eu não iria começar falando que sou bissexual. Isso não deveria importar. — Não importa. Alec sorriu. — Estou feliz que você pense assim... a maioria das pessoas não é de aceitar, mas eu vou ser criticado por tudo o que faço, ou com quem eu faça, então por que eu deveria dar uma merda? Estou contente e feliz com quem eu sou. A opinião de ninguém mais importa. Ele estava completamente certo. — Eu não me importo que você seja bi... mas eu estou preocupada. Alec franziu a testa. — Por quê? Eu hesitei. — Gatinha, por que você está preocupada? Apenas cuspa! — Você atravessa uma fase com qual gênero você prefere ficar mais? E se você está na fase da vagina agora, mas amanhã começa a fase de pau e quer um rapaz em vez de mim? Alec deu uma gargalhada que eu pensei que era rude. — Estou falando sério. Alec riu ainda mais.


— Alec! — eu surtei e dei um soco em seu braço. Ele não vacilou com o meu golpe, mas ele se acalmou o suficiente para falar. — Baby, eu estou com você, porque eu gosto de você. Claro que vou achar que outros homens e mulheres são atraentes, mas isso não significa que eu estou a ponto de deixá-la para ir pra cima deles. Quer dizer, se você acha que algum outro cara é atraente você me deixaria só para ter uma chance com ele? Eu balancei minha cabeça. — Não. — Exatamente, isso funciona nos dois sentidos. Mesmo com bissexuais. Eu balancei a cabeça, em seguida, o empurrei quando ele sorriu. — Pare de me provocar, eu não sabia. Alec inclinou a cabeça para baixo para a minha e beijou meus lábios. — Você é fof... — Eu vou quebrar você, se você terminar essa frase. Alec riu e beijou minha boca arduamente. Eu me afastei dele e perguntei ao acaso: — Como você decide qual o gênero que você gosta no momento? Você joga uma moeda ou algo assim? Alec riu. — Não, eu apenas vou para aquele que me atrai mais. — Como você decide isso? — Eu faço o que as vozes em minha cueca me dizem para fazer. Espere, o quê? — Você quer dizer as vozes em sua cabeça? Alec sorriu. — Sim, as vozes na minha cabeça. Franzi minhas sobrancelhas e olhei para ele.


Por que ele estava sorrindo para mim? Ele estava me confundindo. Espere. Vozes em sua cueca. Em sua cabeça. A cabeça na cueca. Engoli em seco. — Seu bastardo sujo! Alec começou a rir e tentou me beijar novamente, mas eu distanciei. — Por que você está beijando-me tanto, pervertido? — Porque você é perfeita. Revirei meus olhos. Seus padrões de perfeição são chocantemente baixos. — Tudo bem, agora que eu sei que sua sexualidade tem variedade, me conte sobre sua variedade, especificamente Dante Evans. Alec rosnou. — Eu não quero falar sobre ele. Oh, ele iria falar. — Ele está aqui e parece pensar que você não é mais que um acompanhante para mim então comece a falar. Alec resmungou. — Eu costumava dobrar equipe com determinados clientes junto com Dante... e às vezes, quando estávamos por conta própria, gostava de transar com ele. Engoli em seco. — Ele era seu namorado?


Alec balançou a cabeça. — Não, eu disse que você era a minha primeira... — Primeira namorada, não é o primeiro parceiro. Alec sorriu. — Você está um pouco esperta, mas de qualquer forma, você é o meu primeiro parceiro. Dante era - e eu quero dizer isso - apenas uma maneira de passar o tempo quando meu pau estava duro. Ofeguei. — Alec! Isso não é legal. Alec riu. — Desculpe, mãe. Eu o empurrei. — Estou falando sério, você não pode usar pessoas assim. — Ele me usou tanto quanto eu o usei, baby. Eu ampliei meus olhos quando um pensamento me passou pela cabeça. — Será que ele... hum... — Ele o quê? — Alec perguntou curioso. Eu corei. — Nada, não importa. O rosto de Alec era o retrato da diversão. — Não, me diga. — Tudo bem. — eu murmurei. — Alguma vez ele te fodeu? Alec ergueu as sobrancelhas. — Não, eu sempre fui o único a foder ele. Eu sou um batedor, não um receptor. — Oh, eu vejo. Engoli nervosamente em seguida. — Isso significa que você vai querer fazer isso comigo? Porque eu nunca fiz isso antes, mas eu vou tentar isso, por você, se quiser. O rosto de Alec se suavizou. — Você sabe que a maioria das mulheres ficaria apavorada ou teriam ciúmes quando seu namorado revela que ele é


bissexual. Você se preocupa se eu quero foder sua bunda ou não, e me fala que você tentaria, se eu quisesse. Ele olhou cada centímetro do meu rosto. — Deus, eu sou um bastardo sortudo. Ele pegou meu rosto com força em suas mãos e cobriu minha boca com a dele. Eu coloquei minhas mãos em seus bíceps e espremi enquanto o beijava de volta. Eu me perdi em seu beijo, minha mente nublada com a necessidade dele. Eu poderia beijá-lo para sempre. — Arranjem um quarto. Eu pulei e me afastei de Alec apenas para achar um Dante sorrindo ao nosso lado. Um pouco de privacidade, talvez? — Vá embora, Dante. Dante sorriu para Alec. — Isso não é maneira de tratar um velho amigo. — Amigo? — Alec rosnou. — Nós nunca fomos amigos. Dante suspirou. — Você está louco, porque eu estou aqui em um trabalho ou por você não estar no trabalho comigo? Dizer o que? — Eu vou te dar dez segundos para ir embora. — Alec rosnou. — Ele está lhe dando dez, mas eu estou lhe dando cinco. De o fora ou eu vou colocar o meu pé na sua bunda. Levei um segundo para perceber o que eu disse e para quem eu falei. — E será uma bota cravejada que eu uso e isso não faria você se sentir bem. — eu esclareci.


Dante começou a rir e até mesmo Alec tentou esconder um sorriso, mas não conseguiu. — Eu vejo porque você gosta dela. Pernas longas e uma boca inteligente, você deve estar no céu. Alec colocou o braço em volta de mim. — Eu estou, agora saia. Dante sorriu. — Até amanhã. Até amanhã? Ele se virou e saiu, então, eu virei para Alec e perguntei: — O que tem amanhã? Alec engoliu, depois deu de ombros. — Provavelmente mais um jantar ou festa que ele vai nos perseguir. Eu ri. — Eu vou usar a bota cravejada para mantê-lo distante. Alec riu e olhou para a nossa esquerda quando nossos nomes foram chamados. Foi Everly acenando para nós ao longo de uma grande mesa. — Droga. — eu murmurei. Alec me cutucou para frente até que eu comecei a andar. — Não vai ser tão ruim assim. Você não tem ideia. À mesa estavam Everly, Micah, Krista, Koda, as irmãs Brennan e sua mãe, a Sra. Bane, e algumas outras garotas que eu nunca conheci. Alec era o único homem. Eu sei que todo mundo já o conheceu, mas eu não sabia o que dizer então eu o apresentei de novo. — Todo mundo esse é Alec, Alec isso é todo mundo.


— Oi. — ele sorriu. — Oooooi Alec. — todos em coro, sorrindo largamente para Alec. Eu era invisível? Suspirei e cutuquei Alec a sentar-se na única cadeira livre, eu me sentei no colo dele e quis sorrir quando todas as mulheres na mesa olharam. Até mesmo as casadas. — Então, Alec, você tem irmãos? — perguntou Kerry Brennan. Alec olhou para ela e balançou a cabeça. — Quatro. — Eles se parecem com você? — perguntou Clare Brennan. Alec riu. — Os gêmeos provavelmente se parecem mais comigo. — Gêmeos? — múltiplas vozes ecoaram. Alec assentiu, em seguida, pegou o seu telefone e bateu na tela algumas vezes e o virou. — Somos nós quando estávamos todos juntos, cerca de dois anos e meio atrás. Queixos caíram. Eu murmurei para Alec. — Você pensaria que eram todos bonitos com o jeito que elas estão. Alec apertou minha coxa. — Cadela. Eu ri em seguida, olhei para Micah que estava examinando as unhas. — Existem festas planejadas ou qualquer coisa para amanhã? Micah olhou para mim e balançou a cabeça. — Só mais uma festa amanhã à noite.


Eu balancei a cabeça e olhei para o bar, eu queria outra bebida, então eu me levantei. — Você quer uma bebida? — perguntei a Alec. Ele balançou a cabeça. Dei de ombros, então eu pegaria para mim duas bebidas. Virei-me e caminhei na direção do bar. Quando cheguei lá, eu tive que esperar que os bartenders terminassem de servir as pessoas. Eu tinha a atenção de um barman, e ele me pegou duas vodka e coca-cola. Com minhas bebidas na mão, eu me virei e voltei para a mesa onde Alec estava. Eu levantei minhas sobrancelhas quando eu voltei para a mesa e ouvi as meninas falando. — Eu quero um homem bom, como você sugere que eu consiga um? — Krista franziu a testa. O que diabos eles estavam falando? — Se você quer um homem, e não a imagem perfeita de um homem que você tem em sua cabeça, então você tem que abaixar seus padrões. — Alec deu de ombros. Krista franziu a testa. — Como faço para baixar meus padrões? Alec sorriu. — Tequila. Eu ri enquanto todas seguiam o conselho de Alec, literalmente, e fugiam da mesa para o bar para pedir doses de tequila. Olhei para Alec enquanto eu me sentei ao lado dele. — Você provavelmente conseguiu uma transa para metade dos homens aqui esta noite. Alec sorriu. — Só estou fazendo a minha parte para ajudar meus companheiros.


Eu ri e mudei a minha cadeira para mais perto dele e ele passou o braço sobre as costas da minha cadeira e sorriu quando me virei para encará-lo. — Por que você parece animada? Eu sorri. — Porque eu quero te fazer uma pergunta. — Manda bala. — Se você pudesse dormir com qualquer homem no mundo, quem seria? Alec olhou para mim antes de permitir que um sorriso enorme assumisse seu rosto. — Por que você está animada para me perguntar isso? Dei de ombros. — Para ver se nós temos o mesmo gosto para homens. Alec riu, balançou a cabeça, em seguida, mordeu o lábio inferior enquanto pensava sobre a minha pergunta. — Jamie Dornan42. Ofeguei e dei um tapa no ombro. — Oh meu Deus. Eu transaria com ele também! Maldita boa escolha. Alec parecia que estava prestes a cair na gargalhada, mas ele manteve sob controle. — E você? — ele me perguntou. Eu coloquei meu cotovelo na mesa e meu queixo na minha mão enquanto eu pensava. — Pergunta difícil? — Alec sorriu. — Há apenas um monte de homens famosos aptos que eu gostaria de transar.

42

Ator, modelo e músico norte-irlandês, que interpretará Christian Grey, na adaptação cinematográfica

do romance best-seller.


Alec riu. Eu estalei meus dedos. — Matt Bomer, mas então isso é meio estranho porque Ryder é a cara dele. Alec franziu o rosto em desgosto. — Que diabos, Keela? Você acaba de arruinar Matt Bomer para mim! Eu explodi em um ataque de risos. — Foi mal. Alec balançou a cabeça, em seguida, sorriu. — Se você pudesse ter relações sexuais com qualquer mulher no mundo qual seria? Inclinei a cabeça e sorri. — Você está errado se acha que esta me assusta. Eu e Aideen temos uma lista de coisas a fazer com mulheres famosas que transaríamos, se tivéssemos a chance. Os olhos de Alec se arregalaram. — Uma lista de coisas a fazer? Eu sorri. — Cite algumas — Alec murmurou. Limpei a garganta. — Emma Watson, Mila Kunis, Jennifer Aniston, Jessica Alba, Miranda Kerr, Emma Stone, Alyssa Milano, Jennifer Lawrence, Scarlett Johnson, Keely Cuoco, Sophia Bush... — Eu disse cite algumas! — Alec riu. Dei de ombros. — Tem certeza que você é hetero? Porque isso é um inferno de uma lista de foda. Eu ri da expressão sombria de Alec então gritei quando ele chegou para mim e me puxou para o seu colo. — Eu quero te foder tanto agora. — Alec rosnou no meu ouvido.


Empurrei minhas costas na dele. — Porque eu listei algumas pessoas famosas que eu teria transado? — Eu tenho uma imagem na minha cabeça de você rolando com outra mulher e ela me fez ficar duro pra caralho. Eu mexi minha bunda por cima da ereção de Alec fazendo-o apertar meus quadris ao ponto de dor. Eu ri e peguei uma das minhas vodkas e coca, bebi em poucos goles. Eu me virei para Alec e disse: — Se eu ficar bastante bêbada esta noite, isso poderia acontecer. — Sério? — Alec perguntou, com os olhos arregalados. Eu assenti. — Se isso te faria feliz, então sim, poderia. Alec engoliu em seco quando ele se inclinou e roçou seu nariz contra o meu. — Obrigada baby, mas eu não vou compartilhá-la com outro homem ou mulher. Você é minha e eu não compartilho. Nunca. Meu pulso disparou. — Eu gosto disso. — murmurei, depois, inclinei a cabeça para baixo para a sua e beijei-o levemente. Eu pulei quando um flash saiu à minha direita. Olhei para um fotógrafo envergonhado que deu de ombros e disse: — Desculpe. Ele virou e se afastou tirando fotos de outras pessoas ao longo do caminho. — Com quem eu falo sobre conseguir uma cópia disso? Eu bufei. — Provavelmente minha tia... onde está ela, afinal?


Alec deu de ombros. — Ela foi para algum lugar com a mãe de Jason e a outra mulher, quando você foi para o bar. Estendi a mão para a minha terceira bebida, ou era a minha quarta? Dei de ombros para mim, a peguei de qualquer maneira e tomei um gole do líquido de gosto gostoso. — Eu acho que você deve fazer uma pausa de beber. Eu ri. — Estou falando sério. Eu ri novamente. — Você pode fazer o que dizem a você? — Alec surtou. Eu ri tanto que quase peidei. — Eu não sou obediente então... não. — eu ri. — Isso é errado. Olhei para um Alec perturbado e perguntei: — O que é errado? — Deus prometeu aos homens que mulheres obedientes seriam encontradas em todos os cantos da Terra. Estive por toda a Terra, e eu falo que isso é besteira! — Alec estalou quando ele olhou diretamente para mim. Eu bufei. — Eu odeio cortar seu barato, mas Deus também fez a Terra redonda, ele tem senso de humor. Alec fez uma pausa e olhou para mim e depois para o céu. — Bem jogado homem, bem jogado. Eu ri novamente, em seguida, solucei. Eu gritei quando a batida de ‘The Best’ de Tina Turner começou a tocar. — Oh meu Deus, eu amo essa música!


Levantei-me e fui direto para a pista de dança sem Alec e quase quebrei o pescoço no processo graças aos meus malditos saltos. — You’re simply the best43! — eu gritei e deslizei meu caminho ao redor da pista de dança. Olhei para Alec que sorria largamente quando apontou o telefone na minha direção. Eu não me importava e continuei a dançar sozinha. Eu gritei quando o rosto de Micah apareceu na minha frente. Ela também estava cantando a música e pulando, então eu me juntei a ela e achei hilário. Esqueci que eu não podia suportá-la e agarrei a mão dela enquanto giramos e batemos nas pessoas. Olhei à minha esquerda, quando um flash disparou e notei que meu tio Brandon estava instruindo o fotógrafo apontando para Micah e eu. Ele parecia tão feliz. Eu a puxei para perto de mim e por minha tontura me concentrei em seu rosto. — Eu não gosto de Jason e eu não gosto que você está casando com ele, mas nós somos uma família, temos que entrar no melhor Mi. Olhos de Micah vidraram e ela me puxou para um abraço. — Eu te amo. Eu a abracei de volta. — Eu também te amo, Mi. Você me deixa louca, mas eu te amo. Nós duas enxugamos os olhos e rimos enquanto nós continuamos a dançar ao redor. Nós duas cantamos nossos corações e dançamos como tolas quando ‘Gangnam Style’ soou por todo o salão. No meio da música eu tive que parar porque eu estava cansada, eu olhei para Alec, mas ele não estava em nossa mesa. 43

Trecho da referida música. ‘Você é simplesmente o melhor!’


Ele não estava em qualquer lugar para ser visto. — Vou encontrar Alec! — gritei para Micah, que assentiu com a cabeça e continuou a dançar ao redor. Eu manobrei meu caminho em torno de pessoas que estavam dançando até que eu estava livre da pista de dança. Eu tropecei um pouco o meu caminho na direção da mesa que eu estava sentada antes de me levantar para dançar. Cheguei à conclusão de que eu estava bêbada quando me sentei e ri de mim. Eu não sei quanto tempo eu estava sentada sozinha, mas eu bebi quatro das bebidas que estavam sobre a mesa e isso só fez minha cabeça girar mais rápido do que já estava. Eu finalmente coloquei meus braços sobre a mesa, em seguida, descansei minha cabeça em meus braços. — Keela, venha comigo. Pisquei os olhos abertos e franzi a testa. Eu conhecia aquela voz e eu sabia que eu não gostava. Fechei os olhos. — Vá embora. — Vamos lá, menina bonita. — Que porra que eu te disse? Deixe-a em paz seu pedaço de merda. Você está tentando pegar garotas em seu próprio casamento? Você não tem vergonha? Ouvi uma risada. — Eu estou em um relacionamento aberto com a minha futura esposa, ela é legal com isso... eu não sei o que é vergonha homem. Eu ouvi um grunhido em seguida um som ofegante. — Seu b-bastardo. — Eu fiz isso discretamente, mas se você quiser um chute na bunda mais público, é só me avisar.


Mais ofegante. — Tudo bem, p-pegue ela. — Porra, eu pretendo. Silêncio. — Gatinha, você é um peso leve. Eu sorri. — Alec. — Estou aqui. Me senti sendo movida, e de repente eu estava deitada em um corpo rígido. — Eu quero transar com você... de novo. — eu ri. O corpo de Alec levemente vibrou quando ele riu. — É melhor eu levá-la para a cama. Eu ronronei. — Sim, por favor. Alec riu quando ele se levantou e me levantou no ar. Houve muito barulho pelos próximos minutos, em seguida, um silêncio repentino. — Eu estou morta? — perguntei. — Não, você está em um elevador. — Você tem medo de elevadores. Alec suspirou. — Eu sei, mas eu não vou te carregar quatro lances de escadas. Eu ri, e eu não sei por quê. Ouvi um som de ping depois estávamos nos movendo novamente. — Eu posso andar... veja.


Fiz minhas pernas andar. — O que você está fazendo? — Andando na vertical. Alec riu. — Pitch Perfect44? — Filme maravilhoso. Alec murmurou para si mesmo enquanto ele lutava para abrir a nossa porta do quarto, mas ele acabou por conseguir abrir. Ele entrou e me deitou na nossa cama, quando ele estava perto o suficiente para fazê-lo. Senti meus saltos escorregando dos meus pés e isso me fez gemer de prazer. — Jogue os objetos do diabo no lixo! — Não, você pode me machucar amanhã. — O lixo eu digo. Faça o que te dizem, camponês. Eu disse tudo isso com os olhos fechados enquanto eu estava deitada na cama. — Sim, Rainha Keela. Eu ri. Minha parte superior do corpo estava sentada na posição vertical, em seguida, o meu vestido estava sendo tirado de meu corpo. — Tire o meu sutiã. — Sim, sua alteza. Meu sutiã foi removido e como um peso morto, caí de volta no meu travesseiro e gemi de prazer. — Tenha seu caminho comigo, cavalariço. 44

Comédia musical, lançado em 2012.


— Oh meu Deus. Espalhei-me para fora. — É a sua noite de sorte. — Sim, senhora é... mas você tem certeza que quer se rebaixar com o cavalariço? Era riso o que eu ouvi? — Sim, eu tenho certeza. Isso era definitivamente riso. Ouvi um barulho e depois a cama que eu estava mergulhou. Eu rolei e me encontrei contra um corpo firme, abri os olhos e sorri para a bela figura ao meu lado. — Oi. — ele sorriu para mim. Eu sorri. — Oi. Ele afastou meu cabelo do meu rosto. — Você vem sempre aqui? — eu perguntei e ele riu. — Vá dormir, gatinha. Gatinha? A bela figura era Alec. Meu Alec. — Alec. — eu murmurei quando eu fechei meus olhos. — Sim, senhora bonita? Eu suspirei. — Eu te amo. Silêncio.


Senti-me começar a cair quando uma voz sussurrou: — Por favor, me perdoe. Eu cantarolava enquanto eu caía mais fundo na escuridão. — Não me odeie... ele está me obrigando a fazer isso. O sussurro silenciou e desbotou em preto juntamente com todo o resto.


—A

lec?

Eu chamei, mas sem resposta. — Minha cabeça. — eu gemi. O que aconteceu ontem à noite? Não consigo me lembrar depois de ter recebido bebidas do barman e têlas bebido à mesa com Alec ao meu lado. O que diabos eu bebi para ter essa dor de cabeça? — Oh Jesus, por favor, tire a dor e eu nunca vou beber de novo. Mais silêncio. — Alec! — eu chamei. Por favor, responda-me, eu preciso de analgésicos. Eu preguiçosamente levantei minha mão para empurrar Alec, mas não senti nada. Abri os olhos e, em vez de um sorriso com covinhas bastante sexy para mim, eu notei um pedaço de papel colocado no travesseiro de Alec. Eu gemi quando eu peguei o pedaço de papel, em seguida, puxei mais para mim e abri.


Bom dia, linda, você estava desmaiada, quando acordei, então eu decidi ir até a academia por algumas horas. Coloquei água e analgésicos no armário que está ao seu lado. Tome dois comprimidos e beba muita água, tenho certeza que você vai ter uma ressaca. Vá para o buffet no térreo e tome um café da manhã quando você estiver pronta, te vejo mais tarde. PS.: Você baba quando dorme. Alec xx

Ele era um tesouro, bem como um imbecil. Eu gemi e fechei os olhos quando rolei e sentei-me lentamente. Quando eu tive certeza de que não entraria em colapso, abri meus olhos e alcancei meus analgésicos e água. Eu engoli dois comprimidos e bebi três quartos do jarro d´água. — Hmmmm. Assim está melhor. — eu murmurei. Eu olhei para baixo para mim e revirei os olhos quando notei que a única peça de roupa que eu vestia era um par de calcinhas. — Por favor, Deus, não me diga que eu me envergonhei ontem à noite. — eu resmunguei. Eu lentamente me levantei e como um zumbi, entrei no banheiro. Eu estava cansada, mal cheirosa e tinha uma dor de cabeça assassina. Eu precisava de um banho. Muito. Liguei o chuveiro, então, depois de um momento tirei minha calcinha e entrei no chuveiro. Passei um bom tempo esfregando todo meu corpo e meu cabelo, então, passei ainda mais tempo em pé sob o jato do chuveiro. Eu não sabia quanto tempo passei tomando banho, mas quando saí e me enrolei numa toalha me senti muito melhor.


Eu me abaixei para pegar a minha calcinha suja, então olhei ao redor do banheiro, estava um inferno de muito mais limpo do que quando saímos do quarto ontem e as toalhas também foram trocadas. Voltei para o quarto e joguei minha calcinha num saco plástico. Notei que o quarto parecia mais limpo também. Será que alguém entrou enquanto eu dormia e limpou? Isso não foi legal! Eu estava mortificada, no caso do pessoal da limpeza ter entrado e limpado, enquanto eu estava fora dormindo e babando em cima da cama. Eu procurei em torno por meu telefone e encontrei-o no chão, perto do guardaroupa. O peguei e ignorando minha caixa de voz quando abri a minha lista de contatos. Encontrei o nome de Alec e liguei. O telefone tocou duas vezes antes que tivesse uma resposta. — Alô? Ninguém me respondeu, mas eu podia ouvir conversas em segundo plano. — Olá, Alec? — falei mais alto. Sem resposta. O idiota deve ter batido para atender enquanto o telefone estava no bolso ou algo assim. Eu estava prestes a desligar e ligar para ele de novo, quando ouvi uma voz familiar... uma voz feminina familiar. — Você tem certeza que ela vai descer para o café? Everly? — Eu não tenho certeza. — Alec respondeu a Everly. — Bem, ligue para ela e descubra, eu não gostaria de ter um bota chutando a minha bunda.


Dante? Que porra estava acontecendo? — Vou ligar para ela agora. Entrei em pânico e desliguei a chamada com o Alec. Meu estômago estava revirando. Por que Alec estava com Everly e Dante, e por que eles estavam perguntando se eu iria descer para o café da manhã? Senti-me mal. Eu pulei quando meu telefone tocou e o rosto de Alec apareceu na tela. Eu respondi e esperei que ele não fosse perguntar onde eu estava. — Alô? — Ei baby, onde você está? Engoli em seco e decidi mentir, apenas para ver o que ele diria. — Descendo para pegar um pouco de comida... onde você está? Por favor, não minta. — Ainda na academia, eu vou terminar aqui logo em seguida, voltar para o nosso quarto e tomar um banho, então eu vou acompanhá-la. Estarei ai em cerca de uma hora... ok? Meu Deus. — Tudo bem. — eu sussurrei. Silêncio. Passou um longo tempo antes de Alec dizer: — Vejo você mais tarde, gatinha.


— Sim, adeus. Eu desliguei e cobri minha boca com as minhas mãos. Eu rapidamente me levantei e corri para o guarda-roupa e peguei uma calcinha, um sutiã, uma blusa de alças e shorts. Coloquei-os sem secar totalmente o meu corpo. Eu estava tremendo quando peguei um elástico e joguei meu cabelo molhado para cima em um coque desleixado. O que estava acontecendo? Minha mente chegou a uma conclusão, mas eu não acredito nisso. Sentei-me na minha cama e esperei. Se Alec viesse até aqui com Everly e Dante, eu não sabia o que eu faria. Eu esperava que eu estivesse sendo paranoica que a conversa que ouvi fosse algo diferente, mas as minhas esperanças e estômago caíram quando ouvi vozes na minha porta do quarto de hotel! — Oh, Jesus! — eu sussurrei e pulei para os meus pés. Virei-me em um círculo procurando um lugar para me esconder, assim que escutei o barulho da porta do quarto abrindo. O guarda-roupa era a única coisa grande o suficiente no quarto para me esconder totalmente, assim, corri para ele, abri as portas, entrei e gentilmente fechei-as atrás de mim. Eu, instintivamente, agachei e cobri os olhos com as mãos. Não sei por que eu fiz isso, eu sabia que se alguém abrisse as portas iria me ver claramente, mas na minha cabeça não iria me ver se eu cobrisse os olhos - por isso o que fiz foi cobrir meus olhos. — Ela não está aqui. Eu fiz uma careta ao ouvir a voz de Alec. — É emocionante porque ela poderia voltar a qualquer momento... certo?


Eu cerrei minhas mãos em punhos ao redor dos meus olhos ao ouvir a voz de Everly. — Emocionante? Ela só poderia matar você e a mim, Everly. Isso é arriscado, não é excitante. Se eles iam fazer o que eu pensei que eles iam fazer, então Dante estava certo, eu iria matar a todos. Eu estava prestes a sair do armário e enfrentar os três, quando através das rachaduras do guarda-roupa que eu vi Alec pegar a beirada da camiseta de Dante e puxá-la sobre a sua cabeça, em seguida, livrar-se de sua própria camiseta. — Vamos acabar com isso. Eu congelei e olhei para Alec por um momento e depois desviei os olhos para

Dante

que

estava

olhando

para

Alec

também,

e

eu

quero

dizer realmente olhando para ele. Alec ergueu as sobrancelhas para Dante que se aproximou dele e estendeu a mão com o dedo indicador e começou a traçar a linha V de Alec com a ponta do dedo. Eu arregalei meus olhos e cobri minha boca com as mãos, forçando para baixo um suspiro que estava prestes a escapar da minha boca. — Você vai me deixar tê-lo? — Dante perguntou a Alec. Alec agarrou no dedo de Dante e trouxe-o para sua boca, ele passou a língua sobre a ponta dos dedos antes de sugá-lo em sua boca. Quando Alec soltou com um pop, Dante estava se inclinando em direção a ele, a cabeça primeiro, quase como se estivesse balançando. — Eu nunca faço isso. Nunca. Você sabe disso. — disse Alec, com seu tom firme. Dante gemeu. — Porém eu quero sua bunda.


Alec sorriu, suas covinhas em posição de sentido. — A única bunda que está sendo fodida aqui é a sua e de Everly. Se você não quiser então pode sair. Sem ressentimentos. O quê? Porra, o quê? Minha cabeça latejava e eu não tinha certeza de que eu estava ouvindo isso mesmo ou se era da minha ressaca. — Não, eu não quero ir embora... estou dentro. Eu curvei minha boca em desgosto para Dante, ele estava ofegante e parecia quase desesperado por Alec e Alec gostou, seu rosto era presunçoso e sua linguagem corporal indicava que ele amava a atenção que Dante estava lhe dando. Eu sabia disso porque eu podia ver a ereção de Alec ressaltando sob seus shorts. Ele fez com que meu estômago revirasse. — Bom garoto, agora tira. — disse Alec para Dante. Alec desviou os olhos para Everly e arqueou a sobrancelha. — Você também, minha senhora. Oh, Deus. Eu queria sair, sair deste quarto, mas eu não podia. Eu não podia mover um músculo do meu corpo. Eu abri as minhas mãos e bloqueei o que estava vendo, mas eu rapidamente tive que fazer meus dedos de tampões quando ouvi um muito satisfeito, gemido masculino. Não era Alec que estava gemendo, eu poderia dizer isso. Oh, por favor, não!


Eu desejava ficar com meus olhos fechados, porque quando eu abri e vi Alec de joelhos com o pau de Dante em sua boca eu queria ter vomitado em todos os lugares. Virei meus olhos para longe do que Alec estava fazendo e encontrei uma Everly nua de joelhos na cama pressionada contra a parte superior do corpo de Dante enquanto ela o beijava. Eu desviei o olhar, completamente enojada. Fechei os olhos e mantive meus ouvidos tampados com meus dedos. Depois que alguns minutos se passaram abri meus olhos e um gemido silencioso atravessou todo meu corpo. Everly estava de costas, com as pernas espalhadas com o rosto de Dante enterrado entre elas, enquanto Alec estava atrás de Dante enquanto empurrava dentro e fora de seu corpo. Eu me forcei a não olhar para onde Alec se tornava um só com Dante - eu não conseguia nem olhar para Everly e Dante novamente eu fechei os olhos. Por que ele estava fazendo isso? Alec estava me traindo... ele realmente estava me traindo, com a minha tia e seu ex-amigo de foda, nada menos. Não sei quanto tempo se passou até que eu abri meus olhos novamente. A imagem foi ainda mais de virar meu estômago do que a anterior, porque Alec estava agora entre as pernas de Everly, enquanto Dante pairava sobre seu rosto, empurrando dentro e fora de sua boca. Forcei meus olhos fechados e engoli a bile que subiu pela minha garganta. Mordi meu lábio inferior quando eu comecei a tremer e as lágrimas começaram a cair dos meus olhos. Eu mantive meus olhos fechados e os ouvidos tampados por muito tempo. Eu só abri meus olhos quando senti uma vibração. Abri os olhos e através das minhas lágrimas eu podia ver que apenas Alec estava na cama, Everly e Dante tinham ido embora. Alec ainda estava sem camisa, mas agora ele tinha colocado os shorts.


Ele estava sentado na beira da cama com a cabeça baixa, mas ele falou, o que fez com que meus olhos se arregalassem. — Você pode sair, Keela... eu sei que você está aí.


E

le

sabia

que

eu

estava no guarda-roupa. Sabia? Eu abri a porta com um chute e me esforcei para ficar em pé, porque alfinetadas e agulhadas atacaram minhas pernas depois de ficar em uma posição curvada e abaixada por tanto tempo. — Você sabia que eu estava lá o tempo todo e ainda assim você... Eu não consegui nem mesmo dizer. — Sinto muito. Ele sentia muito? Andei para frente, fechei a mão em um punho e balancei. Meu punho atingiu o rosto de Alec e sua cabeça foi forçada para a esquerda com um estalo alto. Eu puxei minha mão para trás e Alec olhou para frente novamente, mas não se moveu para me parar. Eu dei um tapa no rosto dele com a mão esquerda, em seguida, novamente, com a direita.


Ele ainda não se mexeu para me parar e eu desejava que ele o fizesse. Eu usei as duas mãos para empurrá-lo no peito tão forte quanto eu podia. — Te odeio! — eu gritei quando eu dei um tapa no peito dele. — Eu te odeio! Eu te odeio! Eu te odeio! Senti as lágrimas fluírem pelo meu rosto. — O que eu fiz? — chorei. — O que eu fiz, merda? Alec engoliu, mas não disse nada. — Por que, Alec? Por que? Ele estava frio. — Por que você faria isso comigo? Ele permaneceu em silêncio. — Eu não te conheço de jeito nenhum. — eu sussurrei. Fiquei olhando para ele por um longo momento antes de me virar. — Keela? Eu não conseguia olhar para ele, quando eu andei trêmula até meu armário e peguei minha mala que estava no chão. — Keela, eu sinto muito. Fiquei surpresa quando a risada escapou da minha boca. — Não, você não sente. Ouvi-o se mover e quando o senti atrás de mim, meu pulso não parou, nem minha respiração acelerou... meu estômago revirou em repulsa. — Você me dá nojo. Ouvi sua ingestão aguda da respiração.


— Por favor. — ele sussurrou. — Eu não quero ficar perto de você. Eu não quero ficar na mesma vizinhança do que você... você faz a minha pele arrepiar. — eu cuspi. Ouvi-o dar alguns passos para trás. — Keela, por favor. Engoli em seco e não iria me permitir sentir alguma simpatia por ele, ele era o único errado aqui, não eu. — Eu quero que você saia. Silêncio. — O que? Ele era surdo? — Eu quero que você saia. Vá até o bar, volte para a Irlanda, para onde quer que diabos você queira ir, apenas fique longe de mim. Ele não se moveu. Eu apertei as alças de minha bolsa. — Alec, por favor, deixe-me. Ele ainda não se mexeu. Eu me virei para encará-lo e olhei para ele, sem sentir nada, exceto raiva e traição. — O que você ainda está fazendo aqui? Cai fora! Alec piscou, então, lentamente, acenou com a cabeça. Ele cegamente caminhou até sua mala e pegou uma camiseta, em seguida, colocou sobre a cabeça e enfiou os pés em um chinelo. Eu entorpecida assisti toda a sua ação com um olhar indiferente.


— Você vai estar aqui quando eu voltar? Depende de quanto tempo levar para eu fazer as malas. — Eu não quero que você volte. Eu não quero vê-lo nunca mais. Alec engoliu. — Mas... — Mas? Não há nenhuma porra de ‘mas’! Não há nada, você está me ouvindo? Nada! Alec encolheu como se eu tivesse o golpeado novamente. Virei as costas para ele, porque eu sabia que eu estava prestes a chorar e eu me recusava a deixá-lo ver. Ouvi seus passos lentos se afastarem de mim, em seguida, a porta se abriu e fechou, mas em vez de romper em lágrimas, eu me virei para a esquerda e vi sua mala. Com uma onda de indignação, eu corri até a mala e peguei um punhado de roupas de Alec, então eu joguei ao redor do quarto em um acesso de raiva. Eu tropecei em meus próprios pés e caí no chão. Meu telefone pousou ao meu lado no chão, então eu o peguei e disquei o número de Aideen. Eu tentei seis vezes, mas ela nunca atendeu. Eu joguei meu celular na cama e eu fiquei no chão enquanto onda após onda de soluços colidiu por meu corpo. Eu fiquei lá no chão e chorei até que não houvesse mais lágrimas no meu corpo. Eu odiava Alec Slater. Odiava.


E

u não reagi quando a

porta do quarto do hotel abriu então fechou, uma hora depois. Ouvi passos lentos, em seguida, uma inspiração profunda. — Keela, podemos conversar, por favor? Preciso explicar. Você precisa saber... espere, o que você está fazendo? Eu sorri enquanto eu continuava a arrumar minha mala. Isso deve ser bom. — Como você pode explicar foder a madrasta da minha prima, e seu examigo de foda, ou devo dizer seu amigo de foda muito atual? Eu empurrei minhas roupas na minha mala, de repente, não me importando com nada ficando apresentável ou arrumado. — Keela, o que você está fazendo? — Alec perguntou atrás de mim. Eu ri. — Eu estou esperando você explicar o que eu testemunhei esta manhã. Eu pulei de susto quando de repente fui agarrada por trás, e virada em direção à porta do quarto do hotel. Alec me soltou quando eu arranhei a parte de trás das suas mãos com as minhas unhas.


Eu girei e apontei o dedo para ele. — Não se atreva a me tocar. Está me ouvindo? Você me dá nojo! Alec não parecia bravo ou com raiva de alguma maneira... ele realmente parecia extremamente calmo. Bom, pelo menos um de nós estava. — Me desculpe, mas eu preciso que você se concentre em mim para que possamos conversar. Eu joguei minhas mãos no ar e gritei: — Alguma vez te ocorreu que talvez eu não queira falar com você, Alec? Alguma vez te ocorreu que eu não quero ter porra nenhuma a ver com você? Alec engoliu em seco. — Eu entendo que você está chateada e você tem todo o direito de estar... — Chateada? Você acha que eu estou chateada? Não, eu não estou chateada porque estar chateada significaria que eu realmente me importo, e eu não! Eu não me importo porra nenhuma com você ou em quem você coloca seu pau! O maxilar de Alec cerrou. — Você não está fazendo nenhum favor a si mesma ficando irritada, Keela. Você só vai dizer coisas que você se arrepende. Eu ri sem humor. — Obrigada por isso Doctor Phil45 do caralho, mas confie em mim, eu acho que tirar algumas coisas do meu peito vai me fazer sentir dez vezes melhor! Alec deu um passo adiante. — Keela, eu estou dizendo para você frear isso. Agora. Como ele ousa me dizer o que fazer, porra!

45

Psicólogo dos Unidos que se tornou conhecido do grande público ao participar nos programas

de Winfrey como consultor de comportamento e relações humanas. É conhecido por Dr. Phil.


Corri para frente e empurrei o seu peito tão forte quanto eu poderia com as minhas duas mãos. — Você não pode me dizer o que fazer, seu traidor babaca! — eu gritei. Eu estava tão brava com Alec. Eu estava furiosa, mas o que me irritava ainda mais era que ele mal se moveu um centímetro, e eu o empurrei tão forte quanto eu podia. Porra de homem tanque! — Eu não te traí por vontade própria, Keela! Será que você vai me ouvir, caralho? Ele não me traiu por vontade própria? —

Eu

sinto

muito,

a

minha

tia

ou

seu

menino

brinquedo

forçaram fisicamente o seu pênis para dentro dos seus corpos? Estou achando difícil de acreditar já que você estava duro fodendo ambos! A imagem dos três na cama inundou minha mente. Alec ergueu as mãos e correu-as através de seu cabelo. — Eu não quis dizer isso, eu quis dizer... — Não, não, deixe-me terminar. Acho isso muito interessante. Você diz que não me traiu por vontade própria, ainda assim você estava duro quando penetrou minha tia e seu menino brinquedo. Estou falhando em ver como nada disso foi feito por vontade própria, a menos que a gravidade de alguma forma falhou com você, e seu pau só aconteceu de cair dentro dos corpos deles. Na verdade, eu acho que eu vi algo assim no Discovery Channel... — Eu não te acho divertida! — Alec me cortou com um grunhido. Eu ri. — Sério? Eu me acho muito hilária. Não é surpresa que você não me ache divertida já que você parece ter prazer em foder pessoas, que estão fodendo outras.


Alec esfregou o rosto. — Eu não posso conversar com você quando você está assim. — Então, saia, dê o fora, cacete. Eu disse para não voltar aqui de qualquer maneira. Alec suspirou e balançou a cabeça. — Tudo bem, mas eu vou voltar em algumas horas quando você se acalmar. Nós realmente precisamos conversar, você não sabe a história completa. — Eu tenho certeza que não sei. — eu disse e empurrei por Alec e voltei a fazer a minha mala. Alec permaneceu atrás de mim por um minuto inteiro em silêncio antes de suspirar e sair fechando a porta suavemente atrás dele. Acho que consegui uns dois minutos antes das lágrimas deixarem os meus olhos e derramarem pelo meu rosto novamente. Eu furiosamente limpei meu rosto, mas as lágrimas continuavam vindo. — Pare de chorar. — eu respirei e cobri ambos os meus olhos com as mãos. Ele não merece suas lágrimas. Limpei meus olhos, exalei um grande fôlego e me apressei em arrumar minhas roupas na minha mala. De vez em quando, conforme uma lágrima caía dos meus olhos, eu fazia questão de enxugá-la tão rápido quanto caiu. Isso era culpa minha. Eu sabia muito bem no que estava me metendo quando eu pedi a Alec para vir ao casamento, e eu estava plenamente consciente que namorar com ele de verdade era uma ideia estúpida. Esta situação só provava o quão correta e idiota eu era. Quer dizer, nós estávamos namorando há dois dias antes dele escorregar seu pau primeiro na vagina de outra mulher... bem como na bunda de um homem. Estremeci com nojo só de pensar em Alec com Dante. Eu não era homo


fóbica, eu sabia que não era, e vê-lo com Everly me deixou tão mal quanto ele estar com Dante. — Você só o conhece a alguns dias malditos, o que você espera? Você não o conhece. — eu disse para mim mesma. Eu odiava que dizer isso em voz alta me chateava mais uma vez, porque mesmo que tivessem sido apenas alguns dias com ele, eu achava que conhecia Alec... ou o conhecia suficiente para confiar nele. De qualquer maneira eu estava errada. Muito errada. Eu vim para o casamento do cara que me fodeu, só para me foder de novo no dito casamento pelo meu namorado, que era para deixar o cara que me fodeu com ciúmes. Isso explodiu na minha cara, grande momento. Mais ou menos vinte minutos se passaram quando finalmente consegui todos os meus pertences dentro da minha mala. — Graças a Deus. — eu murmurei. Eu fiz uma careta quando ouvi uma batida na porta do quarto do hotel. Eu pensei que Alec disse que iria me dar algumas horas para me acalmar? — Vá embora, Alec. Eu não quero falar... — Não é o Alec. Eu arregalei meus olhos. Tio Brandon? Eu caminhei até a porta, olhei pelo olho mágico e quando vi que era o meu tio Brandon, eu abri a porta. — Ei. — eu disse, forçando um sorriso.


Ele sorriu para mim. — Ei, querida... posso entrar? Preciso falar com você. Ele precisava? — Ah, claro, entre. Desculpe a bagunça, as coisas de Alec estão em toda parte. Sim, porque você as jogou por todo o quarto como uma louca. — Não se preocupe com isso. Fechei a porta depois que meu tio Brandon entrou no quarto. Sentei-me na cama enquanto ele se sentou na cadeira confortável no canto. — Então, o que está acontecendo? — eu perguntei e nervosamente brinquei com os meus dedos. — Por que a sua mala está em sua cama... e embalada, pelo jeito das coisas? Olhei para a minha mala perto de mim e senti meus ombros caírem. — Eu estou indo para casa hoje. Olhei para o meu tio e esperava que ele ficasse chocado que eu estivesse perdendo o casamento de Micah, ou pelo menos bravo, mas ele não estava. Ele parecia... compreensivo. — Eu não culpo você. O que... eu... apenas... O que? — Desculpe? Tio Brandon sorriu. — Eu disse que eu não culpo você. Eu estaria em um avião voltando para casa agora, se eu fosse você. Que. Porra. É. Essa? — Tio... o que você está falando?


Tio Brandon fez uma careta. — Everly me contou sobre o que aconteceu esta manhã. Eu escolhi esse momento e hora para me sentir humilhada. — Ela contou? — murmurei. — Sim, e já que ela não teve a minha permissão, ela será severamente punida por isso. Você tem a minha palavra. Eu arregalei meus olhos para as pontadas de dor. — Permissão? Tio Brandon suspirou. — É por isso que eu queria que aquele rapaz fosse para casa, antes que pudesse causar qualquer dano. A razão de eu conhecer Alec Slater é porque eu o pagava pelo seu tempo e pelo tempo de Dante para entreter Everly quando eu estava muito ocupado, quando íamos à viagem de negócios. — O que? — eu sussurrei. — Eu tenho receio que seja verdade. Eles ficaram juntos mais de uma vez? — É por isso que eles agiram estranhos quando eu os apresentei. Eles já se conheciam... muito bem. Estou passando mal. — Desculpe, querida, como eu disse antes, ela vai ser punida por isso. — Ela vai? — Sim, eu vou pessoalmente assegurar que ela sinta muito por machucar você. Uau. — O que você vai fazer com ela? — perguntei. Tio Brandon sorriu e me deu arrepios.


— Deixe que eu me preocupe com isso, querida. Oh Cristo. — Você não vai matá-la, não é? Eu odeio a mulher, mas eu não quero que ela morra! Tio Brandon olhou para mim por um longo momento antes de cair na gargalhada. Eu caí de volta com alívio, então peguei um travesseiro e joguei no meu tio, que o pegou. — Você deveria ter visto a sua cara! Eu rosnei. — Isso não é engraçado! Eu sei que você está em alguma merda obscura, então assassinato obviamente passou pela minha mente. Meu tio Brandon jogou o travesseiro de volta para mim e inclinou a cabeça para o lado. — Quais são os meus negócios, Keela? Encolhi os ombros. — Eu não sei, mas se você está envolvido com Marco Miles, não podem ser bons. Tio Brandon pareceu curioso. — Alec disse a você sobre Marco? Mordi meu lábio inferior e balancei a cabeça. — Sim, mas ele não entrou em muitos detalhes. Ele me disse o tipo de ‘negócio’ que Marco gerencia e algumas coisas que os irmãos costumavam fazer. Tio Brandon suspirou. — Você vai ficar feliz em saber que eu não tenho o meu pé nos círculos sexuais ou cartéis de armas. Isso realmente me deixou feliz, mas só um pouco. — E drogas? Tio Brandon sorriu. — Eu estou envolvido com elas.


Engoli em seco. — Tio Brandon, isso é contra a lei! E se você for para a prisão? Meu tio riu. — Querida, eu faço isso desde antes de você nascer. Eu sou um homem poderoso, a prisão não está nas minhas cartas. Confie em mim. Meu tio era um traficante de drogas! — Oh meu Deus. — eu sussurrei. — Você entende por que eu mantive você e Micah fora dessa parte da minha vida, não é? Eu balancei a cabeça. — Sim, eu entendo, mas ainda assim... eu sinto como se não te conhecesse mais. Tio Brandon franziu a testa e se inclinou para frente em sua cadeira. — Eu ainda sou seu tio Keela, e eu te amo. Você é muito importante para mim, como uma filha. Senti meus olhos se encherem de lágrimas, então eu rapidamente olhei para baixo. — Eu também te amo. — E porque você é tão importante para mim e, a fim de mantê-la fora do caminho do mal, eu quero que você faça algo para mim. Tudo bem? Olhei para cima e enxuguei as lágrimas que caíam dos meus olhos. — O que você quer que eu faça? — perguntei. Tio Brandon me olhou nos olhos e disse: — Fique longe de Alec Slater e seus irmãos, está bem? Franzi minhas sobrancelhas em confusão. — Eu não planejo nem mesmo falar com Alec de novo, mas por que eu tenho que ficar longe dos seus irmãos? Eles são legais, uma amiga próxima de Aideen está namorando o irmão mais velho, então eu acabaria por encontrar com um deles...


— Keela. — meu tio me cortou. — Você vai ficar longe dos irmãos Slater, você me entendeu? Que diabos? Estreitei meus olhos. — O que você vai fazer se eu não ficar? Tio Brandon sentou para frente e estreitou os olhos antes que ele sussurrasse: — Eu vou matá-los.


E

u

senti

como

se

tivesse levado um chute no estômago, porque o ar, de repente, foi eliminado de mim. — Não me teste Keela, você vai ficar longe dessa família. Você está colocando a si mesma e eles em perigo, porque se qualquer coisa acontecer com você eu vou matar todos. Eu ia passar mal. — Eu não posso acreditar que você está dizendo isso agora. — eu disse, então agarrei meu estômago, enquanto comecei a levantar. — Porra. — Tio Brandon disse quando ele levantou e agarrou-me pelo braço. Ele me levantou e me levou até o banheiro, onde eu vomitei no vaso por um minuto inteiro. Eu ainda estava ofegante, mas nada estava vindo mais, então eu peguei algum lenço e limpei a minha boca. — Existe mais alguma coisa que eu deva saber sobre esta família? Eu não tenho um irmão secreto que mata pessoas para viver, tenho? Tio Brandon riu quando ele me ajudou a levantar. — Eu sou tão criminoso quanto você pode entender, querida.


Eu balancei minha cabeça. — Como eu poderia não ter tido uma ideia de que você estava em algo tão... ilegal? Tio Brandon tirou o cabelo do meu rosto. — Porque foi escondido de você. Eu não sou conhecido como Brandon Daley a menos que seja com a família, ou outros chefes. Todo mundo envolvido no negócio me conhece apenas como Brandy. Eu bufei porque a cantora pop Brandy surgiu na minha cabeça. — Você acha isso engraçado? Eu ri. — Acho essa merda hilária, quer dizer, meu tio é um gangster. Tio Brandon se encolheu. — Eu prefiro o termo homem de negócios. Eu ri novamente, muito. Tio Brandon coçou a cabeça e me levou para fora do banheiro. — Você quer o próximo voo para casa, eu presumo? Olhei para cima e balancei a cabeça. — Sim, eu tenho que sair daqui. Tio Brandon assentiu então pegou seu telefone, bateu na tela e o colocou em seu ouvido. — Tarde, Andrea, preciso do próximo voo das Bahamas para Dublin... três horas? Perfeito. Reserve-o para Keela Daley e coloque-a na classe executiva. Passe fax da reserva para o meu hotel. Quando o tio Brandon desligou, ele se virou para mim e sorriu. — Tudo pronto. Eu fiquei boquiaberta com ele. — Simples assim? Ele acenou com a cabeça. — Simples assim. Eu olhei para ele. —Andrea é forçada a trabalhar para você? Ela é uma espécie de prisioneira?


Tio Brandon olhou para mim, com diversão brilhando em seus olhos cinzentos. — Andrea é só minha assistente, Keela. Eu levantei minha sobrancelha. — Para o seu negócio obscuro, ou o seu negócio legítimo? Tio Brandon riu. — Os dois. Foda-se. — Eu gosto de Andrea! Como pode alguém tão doce, de bom grado trabalhar com um criminoso? — Porque eu sou um bom criminoso... e eu a pago bem. Ah! — Eu não posso acreditar nisso. Tio Brandon não disse nada e do nada, comecei a chorar. — Menina. — Sinto muito. — eu gemi. — Mas meu n-namorado me traiu com minha tia e seu parceiro de acompanhante. Então você me diz que está em alguma merda s-sombria, Aideen não atende o t-telefone e eu realmente s-sinto falta de Storm. Este é o pior dia da minha vida i-inteira. Meu tio ficou em silêncio e eu não conseguia parar de falar. — Por que ele fez isso c-comigo? O que eu fiz de errado? Peguei uma camiseta suja e limpei meu nariz escorrendo. — Eu pensei que ele se preocupava c-comigo. Eu chorei muito, então, quase passei mal de novo e isso realmente perturbou o meu tio. — Querida, por favor.


Senti seus braços ao meu redor e eu rapidamente envolvi os meus nele e chorei em seu peito. — Eu vou melhorar isso, eu juro. Eu balancei minha cabeça. — Não o machuque, por favor. Meu tio suspirou, mas eu o senti assentir com a cabeça. — Eu tenho que ir embora, eu preciso ir para casa. Meu tio beijou minha cabeça, em seguida, levantou-se. — Tudo bem, eu vou ajudar a levar suas coisas lá para baixo. Eu balancei a cabeça enquanto pegava minha mala e a tirava da cama. Levantei-me e peguei minha bolsa, me certificando que eu tinha o meu passaporte, dinheiro e meu celular. Olhei ao redor do quarto e tudo o que restava eram as coisas de Alec, as minhas estavam embaladas. Peguei uma caneta e bloco de nota que o hotel oferece e rabisquei uma mensagem nele para Alec ler.

Eu não sei por que você fez isso comigo, mas eu te odeio por isso. Fique longe de mim.

Eu coloquei o bloco de notas em seu travesseiro, então olhei ao redor do quarto mais uma vez, antes de eu o absorver e sair do quarto. Meu tio estava me esperando lá fora e fomos até o lobby em silêncio. Ele pegou a minha reserva na recepção do hotel, enquanto eu esperava lá fora por ele. Ele suspirou quando me colocou em um táxi fora do hotel. — Eu diria para você falar para Micah que sinto muito perder seu casamento, mas eu não suporto Jason.


Meu tio riu. — Ele está a ponto de ser meu genro, como você acha que eu me sinto? Eu sorri levemente. — Eu vou te ver durante a semana quando estiver em casa, está bem? Eu balancei a cabeça. — Está bem. — Ligue se precisar de mim. Eu sorri. — Eu ligo, tchau. — Tchau, menina. Eu silenciosamente chorei todo o caminho para o aeroporto e eu tinha um rosto que parecia uma bunda estapeada pelo check-in, em seguida, pela segurança. Eu sentia como se tudo estivesse acontecendo ao meu redor em super velocidade, enquanto eu estava na sala de espera do aeroporto no portão de embarque do meu voo. Eu não sabia que eu estava cansada, mas eu cochilei e acordei quando uma voz feminina anunciou que o meu voo já estava embarcando. Porra! Eu rapidamente peguei minha bolsa e me juntei à fila para o meu voo. Eu estava morrendo de vontade de chegar em casa, quando embarquei no avião, eu consegui me acalmar sabendo que não demoraria muito para que eu chegasse lá e pudesse ver meu Storm.


—K

eela?

Eu ignorei a expressão triste no rosto de Aideen enquanto abria a porta de entrada para mim. — Oi. — eu murmurei. Ela olhou para mim. — Como foi seu voo? Encolhi os ombros vestidos com meu cardigã. — Longo. Aideen perguntou. — Está com fome? Eu balancei minha cabeça. Aideen mastigou o lábio inferior. — Com sede? Eu balancei minha cabeça. Ela engoliu em seco. — Seu tio me ligou... ele me contou o que aconteceu. Alec ligou também... Eu estendi minha mão e cortei Aideen. — Não o mencione ou até mesmo diga o nome dele.


Aideen assentiu com a cabeça. — Tudo bem, querida. Eu andei até a cozinha e parei quando eu olhei para a sala de estar. Eu estava apenas um pouco surpresa ao ver os irmãos Slater e as duas irmãs Murphy olhando para mim. Olhei para Aideen. — Faça-os ir embora. O rosto de Aideen caiu. — Eles estão aqui para ver se você está bem... — Eu estou bem, eu estou perfeitamente bem. Diga-lhes para sair. Aideen adiantou-se para mim. — Keela. Dei um passo para trás. — Onde está Storm? Aideen esfregou seu pescoço. — Eu tive que levá-lo para o canil hoje. Só poderíamos descobrir o que aconteceu com ele fora do caminho. Eu estava lívida, Storm era o único ser que eu estava ansiosa para ver! — Qual canil? Estou indo pegá-lo. — Keela, pare com isso. Storm está bem, nós podemos pegá-lo mais tarde. Vamos conversar... — Você quer conversar agora? Que eu queria conversar 14 horas atrás, quando eu te liguei um milhão de vezes depois. — eu apontei para os irmãos. — do canalha do seu irmão ter fodido Everly e algum outro babaca na minha cama. Eu não quero conversar mais. Quero Storm. — Kay, eu sinto muito. Eu deixei o telefone aqui enquanto estava com Kane. — Você estava com um deles? — eu rosnei. — Um pequeno aviso querida, eles não são as pessoas boas que você pensa que são. Confie em mim.


— Ei, essa explosão está fora de ordem, Keela. Os irmãos não fizeram Alec trair você. Eu bati minha cabeça na direção de Bronagh Murphy e rosnei: — Diga mais uma palavra, eu te desafio, porra. Ao contrário de sua irmã ou Nico, eu vou acabar com você, porra. Dominic se levantou e colocou o braço em torno de Bronagh, o que me fez rir. — Eu me pergunto se ela vai deixá-lo tocá-la uma vez mais, assim que ela descobrir quem estava nas Bahamas comigo e Alec. Todos os irmãos se levantaram em seguida. — Keela, você está com raiva, não se diz nada com raiva. — Eu não estou com raiva Ryder, estou furiosa. Estou enojada que seu irmão imundo me usou e me humilhou de tal forma. Acho que você não pode ajudar, trabalhando com Marco todos ficaram malditamente frios. Na verdade, eu acho que ele é mais gentil do que todos vocês. Bronagh olhou para mim por um longo momento e depois disse: — O que você acabou de dizer? Dei de ombros. Bronagh afastou Dominic e veio até mim. — O que você acabou de dizer? Eu levantei uma sobrancelha. — Eu deveria me sentir ameaçada por você? O olhar de Bronagh nunca vacilou. — Keela, por favor... você disse o nome de Marco. Eu fiz uma careta. Seu tom não era de raiva era de desespero.


— Alec me contou tudo sobre o que aconteceu em seu passado, o passado de seu irmão e o que aconteceu na Darkness há três anos. Só me disseram a verdade, onde, como você estava enganada. Marco não está morto, ele está vivo e bem. Os olhos de Bronagh estavam vidrados. — Não. — ela engoliu em seco. — Ele está morto. Eu balancei minha cabeça. — Eu falei com ele. Ele está vivo. Bronagh me olhou nos olhos e ofegou. Ela viu a verdade em meus olhos. — Eu não entendo. Eu ouvi um gemido. — Você mentiu para mim! — Branna, por favor... — Não me toque! Bronagh levantou a mão, em seguida, quando Dominic se aproximou dela. — Não. — Baby... — Não, Dominic. Por Favor. Eu balancei a cabeça e olhei para Kane que parecia uma merda e descobri que ele estava olhando para mim. — Vocês são todos mentirosos. Kane fez uma careta. — Mentimos para salvar as meninas de pirar com preocupação, Keela.


— Ambas estão pirando em se preocupar e também lidar com o conhecimento de que seus namorados mentiram para elas sobre algo tão importante. — Você poderia ter nos deixado dizer a elas! — Nico gritou na minha direção. Eu rosnei: — Você teve malditos dois anos e meio para fazer isso e você não fez, então foda-se! Nico olhou para mim quando a atmosfera na sala mudou. Olhei para Aideen e fiz um gesto para os irmãos. — A verdade faz traidores desconfortáveis. Nico balançou a cabeça, em seguida, voltou sua atenção para Bronagh. — Não me odeie. Bronagh começou a chorar. — Eu não odeio você, mas como você pode esconder isso de mim? Como você pode mentir sobre isso? Nico ficou estático depois dessas palavras ou simplesmente não queria falar em público. — Vamos para casa, eu vou dizer o seu tudo sobre aquela noite... eu prometo. Bronagh balançou a cabeça e passou por mim com os olhos baixos. Nico passou por mim também, mas ele fez uma pausa e olhou para mim, seu maxilar cerrado. — Alec se preocupa com você. Eu ri sem humor. — É por isso que ele me traiu? Nico olhou. — Ele não tinha escolha. Que porra é essa?


— É claro que ele tinha uma escolha, sempre há uma escolha. Nico balançou a cabeça. — Não desta vez. O que diabos isso significa? Nico saiu com Bronagh e logo foi seguido por uma Branna chorando e um Ryder perturbado. Olhei para Kane e levantei minhas sobrancelhas quando ele se sentou no meu sofá. — Sua deixa para sair foi quando seus irmãos saíram por aquela porta. Kane cruzou os braços sobre o peito. — Eu não vou a lugar nenhum. Olhei por cima do ombro para Aideen que me olhou com olhos nervosos. — Aideen está indo embora também, então não há nenhuma necessidade para você ficar. Olhei para longe do rosto ferido de Aideen e foquei em um Kane imóvel. Eu olhei. — Saia do meu apartamento Kane, eu não estou brincando. Kane se levantou e andou até mim. — Eu. Não. Sairei. Eu estalei e empurrei-o no peito tão duro quanto eu podia. — Saia! Eu não quero nenhuma parte dele perto de mim, saia! Eu não sabia que eu estava chorando até que eu funguei. Eu rapidamente limpei meu rosto, mas a barragem foi quebrada e o fluxo de lágrimas não parava. Virei-me para Aideen e me joguei para ela, passando os braços ao redor dela. — Por que as pessoas fazem isso comigo? — chorei.


Aideen estava chorando quando ela colocou os braços em volta de mim, ela tinha um coração mole e chorava quando via outras pessoas chorar. — Vai ficar tudo bem. — ela sussurrou. Eu balancei minha cabeça. — Não vai... ele me usou Aideen. Ele me disse que gostava de mim e ele mentiu. Eles todos mentiram! Fiquei surpresa ao sentir minhas costas presas a um corpo e braços maiores envolvidos em torno de mim e Aideen. — Eu sinto muito que ele te machucou, Keela. Eu chorei ainda mais. Aideen me segurou, e Kane segurou a nós duas. Eu não sei quanto tempo eu chorei, mas eu chorei tanto que me senti sonolenta no ombro de Aideen e, eventualmente, me senti sendo levantada no ar. — O quarto dela é por aqui. — Aideen sussurrou. Eu senti como se estivesse flutuando, então me estabeleci em uma nuvem. — Ela é uma boa garota. Eu odeio que ela esteja sofrendo pelo meu irmão. — Ela tem um coração de ouro, mas ele está protegido por uma parede de aço... eu não sei em quem ela vai confiar depois que ela passar por isso. Silêncio. — Ela parece tão pequena. — a voz de Aideen fungou. — Ela vai ficar bem, ele vai se explicar para ela. Ele já está em um voo de volta para casa...


— Não, Kane. Se ela quiser vê-lo, então isso será em seus termos. Ela está quebrada agora, você não pode saltar sobre isso quando ela é esta para baixo. Silêncio. — Tudo bem, isso vai ser um inferno mantê-lo longe dela, mas eu vou fazer isso acontecer. — Obrigada. — Vamos lá, ela precisa dormir. Ouvi o clique de uma porta, em seguida, a escuridão me consumiu.


—K

eela?

Eu fingi que ainda estava dormindo para que ela me deixasse em paz. — Eu sei que você está acordada... você não está mais roncando ou babando. Cadela. — Deixe-me em paz. — Levanta. Não. — Só porque eu estou acordada não significa que eu estou pronta para fazer as coisas. Aideen suspirou. — Como você está indo? — Eu quero um novo fígado para substituir o meu coração. — Hum, por quê? — Porque aí eu poderia beber mais e me importar menos.


Ouvi um movimento, então gemi quando a luz inundou meu quarto enquanto as minhas cortinas foram abertas. — Que porra é essa, Aideen? Ela caminhou até a minha cama e puxou as cobertas. — Já se passaram dois dias. Eu entendo que você está com o coração partido, mas você precisa comer alguma coisa! Eu segurei minhas cobertas com a vida, mas eu simplesmente não tinha mais forças, então eu soltei. — Eu não estou com fome... e eu não estou com o coração partido. Ouvi Aideen suspirar e podia imaginar o seu nariz enrugando em aborrecimento. — Se você não está com o coração partido, então por que você está confinada aqui nos últimos dois dias? — Por causa do jet lag46. Aideen riu. — Eu comprei essa desculpa ontem, mas você dormiu um total de 26 horas desde que você chegou em casa, por isso, é hora de pensar em uma nova desculpa. Eu aconcheguei no meu travesseiro. — Tudo bem, eu tenho dores no meu estômago e não posso me mover. Que tal essa desculpa? Agora cai fora e me deixe em paz.

46 O Jet Lag ocorre como consequência de viagem através de vários fusos horários, o que se tornou comum com as viagens a jato e daí o nome em Inglês (Jet, jato; Lag, diferença de horário). Desta maneira após uma viagem passando por vários fusos horários a pessoa se sente como se o relógio interno dela (relógio biológico) não estivesse no mesmo do horário do local.


Ouvi Aideen xingar. — Eu estou cansada disso, chega de desculpa! Desculpas soam melhor para a pessoa que está inventando, pare de sentir pena de si mesma! Eu ri sem humor. — Não, eu ainda não terminei com a minha festa de piedade... por que ainda está aqui? — Pelo amor de Deus, Keela! Pare de me afastar! Eu sei que você está machucada e eu quero ajudá-la. Eu não sou o cara mau aqui, babe, eu sou sua amiga. Mordi minhas bochechas internas para me impedir de chorar. Chega de choro. — Eu só quero ficar na minha, Ado... por favor. Eu senti minha cama afundar, em seguida, uma forma de corpo ao redor do meu, de conchinha. — Não há nenhuma esperança, estamos juntas nessa. Fiz um juramento como uma irmã de sangue para passar por aquilo que você passasse. Levei essa merda a sério, então você não vai se livrar de mim. Eu explodi em gargalhadas inesperadas e disse: — Eu amo que a nossa amizade é realmente baseada em um humor inapropriado. — Eu também. Deus, eu amava essa garota. — Eu te amo. Aideen beijou a parte de trás da minha cabeça. — Eu também te amo. — Sinto muito por ser horrível. Eu sei que você não fez nada de errado. — Não se desculpe, eu sei que é a sua mágoa e raiva te tomando, não você.


Ficamos em silêncio por alguns momentos até que eu decidi que eu queria falar. — Eu vi a coisa toda. Aideen me deu um aperto, mas permaneceu em silêncio. — Ele, Everly e Dante estavam confortáveis uns com os outros... eles fizeram isso um monte de vezes antes. Eles eram como uma espécie de coisa. Aideen engasgou. — Seu tio Brandon sabe? Eu assenti. — Tio Brandon disse que pagou pelo tempo dela com Alec e Dante ao longo dos anos para mantê-la feliz, enquanto ele estava ocupado com o trabalho, o que a propósito, é sombrio e ilegal pra caralho, mas desta vez ele não deu permissão a ela, então ele está puto com isso. Não sei como me sentir sobre isso, porque o relacionamento é deles, mas eu não posso deixar de culpar Alec. Ele poderia ter dito não Aideen, ele realmente poderia ter dito. Aideen acariciou minhas costas. — E se trair não fosse ruim o suficiente, ele fez isso com eles na cama que nós compartilhamos. A cama em que fizemos sexo pela primeira vez. Faz-me passar mal do estômago. Aideen me segurou com força e a minha voz falhou. Fechei os olhos e ri. — Micah e Jason se casaram hoje. — Eu sei... a cadela estúpida. Eu ri e assim fez Aideen. E por um segundo eu não me senti tão quebrada.


— Você está de pé. Sorri para Aideen quatro dias depois, quando saí do meu quarto. — Estou de pé. Ela colocou as mãos nos quadris. — Você tomou banho. Eu olhei para baixo para mim e depois de volta para cima. — Eu tomei banho. Aideen sorriu. — Graças a Deus, você estava começando a feder. Eu ri. — Cadela. Aideen sorriu. — Você vai secar o cabelo? Eu balancei minha cabeça. — É chato. Aideen apontou para a cadeira mais próxima a mim. — Sente-se, eu vou trançá-lo. Eu fiz o que ela pediu alegre e fiquei sentada enquanto Aideen fazia uma trança francesa no meu cabelo. — Você já comeu alguma coisa? Eu balancei a cabeça. — Eu comi algumas fatias de pão.


Aideen soltou um suspiro aliviado. — Eu estou tão feliz, eu pensei que teria que te alimentar à força hoje. Eu ri. — Eu estou bem, Ado, estou banhada, alimentada e completamente vestida. — Sim, mas como vai a sua cabeça? Eu levemente sorri. — Minha cabeça não é o que está doendo. — Eu sei babe. — Aideen terminou a minha trança e me abraçou. — Uma vez que você está de pé e vestida estou cancelando a sua proibição de Storm. Oba! — É maldade que você o manteve no canil, longe de mim. Aideen deu a volta e deu de ombros. — Eu tive que lidar com o assunto à minha maneira, quando você não saía do seu quarto. Eu sabia que uma proibição de Storm iria tirá-la de lá mais cedo ou mais tarde. Vaca malvada. — Bem, eu estou fora agora, então vá buscar meu bebê. Aideen me saudou. — Agora chefe! Eu ri quando ela pegou as chaves e, literalmente, pulou para fora do apartamento. — Esquisita demais. — eu disse quando ela saiu. Para manter-me ocupada passei alguns minutos arrumando a cozinha e quando eu não tinha mais nada para fazer eu me sentei. Eu estava sentada na mesa da cozinha por apenas alguns segundos, quando uma batida veio da minha porta e eu revirei os olhos. Aideen provavelmente esqueceu alguma coisa.


Fui até a porta e a abri. — O que você esqueceu dessa vez... Eu me interrompi quando a pessoa que eu estava olhando não era Aideen. — Olá gatinha. Era Alec.


O

lhei para Alec por

um longo momento e eu notei que ele parecia uma merda, ele tinha bolsas sob os olhos e aparentava ter perdido peso. Ele parecia como eu me sentia. Eu balancei a cabeça e tentei fechar a porta, mas Alec enfiou o pé entre a porta e o batente impedindo-a de fechar. — Por favor, gatinha... — Não faça isso! Não me chame assim! Eu empurrei contra a porta tão forte quanto eu pude para tentar forçá-la a fechar, mas Alec empurrou contra a porta. Ele era mais forte do que eu e quando a porta foi aberta, ele entrou no meu apartamento. — Saia! — eu gritei. Alec fechou a porta atrás dele e virou a fechadura. Eu andei para trás até a cozinha e procurei por uma arma. Alec viu meus olhos se lançando ao redor da cozinha e ele franziu a testa enquanto tirou o casaco. — Eu não vou te machucar Keela, você sabe que eu não vou.


Eu ri. — Eu não te conheço, então eu não tenho nenhuma porra de ideia do que você é capaz. Alec parecia vulnerável, enquanto me encarava. Eu não conseguia olhar nos olhos dele, então, em vez disso, eu me concentrei no seu queixo. — O que você está fazendo aqui? Você não acha que já me fodeu o suficiente? Alec olhou para mim, seu olhar inseguro. — Eu sinto muito... eu precisava te ver. — Por quê? Ele respirou fundo e disse: — Porque eu senti sua falta. Ele sentiu a minha falta? Oh, isso era fantástico. Eu ri sem humor. — Você sentiu a minha falta? Sentiu minha falta quando você estava fodendo Everly e Dante? Alec encolheu. — Eu mereço isso. — Não, Alec, você merece ser atropelado por um ônibus de dois andares, isso é o que você merece. Alec assentiu com a cabeça. — Eu concordo. Eu olhei para ele. — Não concorde comigo. — Tudo bem. Eu rosnei. — Não faça o que eu digo para me agradar também. Alec abriu a boca para falar, mas pensou melhor e a fechou.


Ele ficou em silêncio por um momento e depois disse: — Eu não sei o que fazer então. Apontei para a porta. — Eu sei, você pode ir embora. Alec balançou a cabeça. — Eu não vou a lugar nenhum. Xinguei. — Que porra é essa com você e Kane? Quando eu digo saia, eu quero dizer saia, merda! Alec não se moveu ou respondeu e isso me enfureceu. — Você está gostando disso? — eu atirei. — Você só passou por aqui para ver se eu estava chorando por você? Você consegue perceber que pedaço doente de lixo demente você é? Alec pareceu desanimado, mas eu não ia cair nos seus tristes olhos de cachorrinho. De jeito nenhum. — Eu estou aqui porque eu precisava ver você. Eu te disse... eu senti sua falta. — Eu não acredito em você. Alec engoliu. — Sinto muito. Toda a mágoa, raiva e tristeza que eu tinha engarrafado ao longo dos últimos dias explodiu fora de mim. — Você sente muito pelo que? Diga-me, exatamente? Alec não falou, apenas me encarou.


— Eu imagino que você está arrependido por transar com minha tia e aquele pedaço de sujeira de menino brinquedo. Mas você tem muito mais para se arrepender do que isso, e você tem muito mais para responder. Comecei a andar de um lado para outro. — Eu sei que foi marcado e não algo espontâneo, vocês planejaram quando os três perceberam que estavam todos no mesmo lugar. Tenho pensado sobre isso desde que voltei para casa, e tudo faz sentido. Na festa de boasvindas, quando Everly olhou para você maliciosamente, e Dante disse: ‘Até amanhã’ isso foi tudo porque vocês três sabiam o que ia acontecer. É por isso que você queria tanto que eu fosse naquela festa, não é? Você queria verificar três vezes onde vocês todos se encontrariam ou algo assim? Alec olhou para baixo e acenou com a cabeça. — Sim, eu não tinha certeza sobre os detalhes do encontro, por isso quando você estava dançando com Micah, procurei Everly e descobri. Fechei os olhos. — E naquele dia, após o jantar de boas-vindas, por que deixou ir tão longe o sexo entre nós quando você sabia que estaria com eles? Alec olhou para cima e piscou. — Não era só sexo com a gente Keela. Queria ter você... mesmo que fosse apenas uma vez. Engoli em seco. — Você queria o meu corpo pelo menos uma vez, porque você sabia que depois que eu descobrisse o que você fez eu nunca iria querer que você me tocasse de novo? Alec lambeu os lábios e voltou a me olhar. — Sim e não. — O que esse sim e não querem dizer? — eu atirei. — Sim, eu queria estar com você, porque eu sabia que seria minha única chance, e não porque eu não só queria o seu corpo... eu precisava dele. Eu fiz uma careta de desgosto e Alec balançou a cabeça.


— Eu não quero dizer do jeito que soa. — O que você quer dizer então? Alec deu de ombros. — Eu não sei expressar isso. Eu cerrei meus dentes. — Tente. — Eu não sei o que dizer Keela, só vem desculpa à mente. Eu cerrei minhas mãos em punhos. — Você é uma pessoa horrível, Alec Slater. — Por favor, Keela, eu não sou uma pessoa má, eu juro que eu não sou. Eu olhei com raiva para Alec. — Suas ações contam uma história diferente. Alec balançou a cabeça. — Não foram ações voluntárias. Eu tive que tomar a porra de uma pílula apenas para levantá-lo... eu estava revoltado antes, durante e após o ato. Ele teve que tomar um comprimido? — Eu não entendo. Alec olhou para cima. — Deixe-me explicar, então. — Não, eu não quero ouvir, você já disse o suficiente. O rosto de Alec endureceu. — Eu não estou nem perto de dizer o suficiente. Eu olhei para longe dele. — Eu não dou a mínima para o que você tem a dizer, assim como você não deu a mínima para mim quando você fodeu outras pessoas. Alec lançou os olhos para baixo.


— Não se atreva a agir como a vítima, não ouse, porra. Alec olhou para mim, seus olhos estavam tristes. — Eu não sou Keela, eu não estou agindo como qualquer coisa. Eu estou só enjoado de mim mesmo... eu sinto muito por tudo que eu fiz para você. Juro pela minha vida que eu não queria que acontecesse, eu realmente não era um participante voluntário. Meu coração começou a doer. — Então, por que isso aconteceu Alec? Por que diabos você se perdeu apenas depois de alguns dias? Alec pareceu assustado. — Eu tenho medo que você não vai acreditar em mim se eu lhe disser a verdade. Encolhi os ombros. — Esse é um risco que você vai ter que correr, porque eu estou a um minuto de ligar para o meu tio. Os lábios de Alec enrolaram em desgosto. — Isso tudo é por causa dele. Desculpe? — Você está insinuando que me traiu por causa do meu tio? Alec me olhou bem nos olhos e disse: — Eu não estou insinuando, estou afirmando isso. Seu tio fez isso acontecer. Eu pisquei e balancei minha cabeça não tendo certeza se eu o ouvi corretamente. — Você está mentindo. Alec balançou a cabeça. — Não, eu não estou. — Você está mentindo! — Eu gritei. Alec correu para mim. — Não, eu não estou! Eu levantei minhas mãos na frente do meu rosto para bloquear todos os golpes.


Nenhum golpe veio porque Alec parou um pouco antes de me tocar quando ele viu a minha reação a ele. Virou-se, então, e socou um dos meus armários de cozinha com tanta força que o punho atravessou a madeira. — Oh meu Deus! — eu gritei e cobri meus ouvidos. Alec tirou seu punho da madeira e segurou em cima do balcão da cozinha quando ele tomou algumas respirações longas e profundas. — Irrita que você acha que eu iria te machucar fisicamente. — Você me machucou emocionalmente que foi tão ruim quanto levar um soco... não vejo a diferença. Alec se virou para mim, com o rosto tenso. — Você está bem? — ele perguntou. — Estou simplesmente espetacular, obrigada. Alec fez uma careta. — Não seja sarcástica. — Se você não quer uma resposta sarcástica, não faça uma pergunta estúpida. Alec suspirou. — Você está certa, foi uma pergunta estúpida. Não, Sherlock de merda. — Sem mais perguntas estúpidas, mas você vai me ouvir Keela. Você pode decidir sobre o que quer fazer depois que eu me explicar, você me entende? Engoli em seco e olhei para o buraco no armário da minha cozinha. — Está bem. — eu respondi. — Você se lembra do jantar de boas-vindas e como seu tio queria falar comigo na sala de conferências sozinho, sem você presente? Eu cruzei os braços sobre o peito.


— Sim. — Quando você saiu da sala, ele me disse que nenhum parente dele jamais se comprometeria com um garoto de programa. Eu pisquei. — Bem, você fodeu a esposa dele um monte de vezes, eu tenho certeza que ele não queria manter essa característica de vocês correndo pela família. Alec olhou para mim, então eu olhei para baixo. — Eu disse a seu tio que eu não trabalhava mais para Marco, e Marco concordou que eu já não era seu empregado, mas o seu tio não se importou com nada disso. Ele não queria que eu te manchasse. — Eu não vejo como meu tio querer me proteger fez com que você me traísse. Alec balançou a cabeça. — Você realmente não vê onde eu estou indo com isso? Dei de ombros. — Eu deveria? Alec esfregou o rosto com as mãos. — Keela, seu tio me disse que eu tinha que fazer você me odiar. Ele disse que eu tinha que fazer alguma coisa para afastá-la de mim... ele me disse que eu tinha que dormir com Everly e Dante e certificar-me de que você saberia. Eu pisquei quando as palavras de Alec entraram na minha mente. Tentei processá-las, eu realmente tentei, mas machucavam a minha cabeça e o peito. — Por que você está dizendo isso? — eu sussurrei. — Porque é a verdade. Ele me disse que eu tinha que fazer você me odiar... e eu fiz.


Engoli em seco. — Se isso é verdade, então por que você apenas não disse não a ele? Alec franziu a testa. — Ele disse que ia matar minha família se eu não fizesse. Ele disse que trair você faria com que me odiasse e nunca mais quisesse me ver de novo. Pelo jeito das coisas, ele estava certo. Eu não respondi. Tio Brandon fez Alec fazer isso? Ele queria que eu fosse ferida? — Ele me segurou enquanto eu chorava. — eu sussurrei. — Eu sinto muito, Keela. Eu verdadeiramente sinto. Saí da cozinha e até o meu quarto, onde meu telefone estava. — O que você está fazendo? — Ligando para o meu tio, eu preciso ouvir isso dele. Eu fechei a porta para manter Alec de fora. Eu disquei o número do meu tio quando estava com o meu telefone na mão e o medo tomou conta de mim. Se Alec estava dizendo a verdade, então eu não podia confiar mais no meu tio, meu membro mais amado da família... mas se Alec estivesse mentindo, então eu ainda ficaria triste e com o coração partido por causa da sua traição. Nada de bom estava por vir. — Keela? Olá menina... — É verdade? Você obrigou Alec a fazer aquilo? — interrompi o meu tio. Silêncio. — O que ele te contou?


Eu solucei. — Que você disse para ele me trair ou você iria matar sua família. Meu tio xingou, mas não negou. — Tio, ele está mentindo? Por favor, seja honesto comigo, eu preciso saber a verdade. Meu tio suspirou e depois de uma longa pausa, ele disse: — Não menina, ele está dizendo a verdade. Eu rompi em lágrimas. — Por quê? Por que você ia querer me machucar assim? — Porque você merece coisa melhor do que um garoto de programa! — Ele não é um garoto de programa! Ele foi forçado a trabalhar para Marco porque aquele bastardo manteve uma ameaça de ferir sua família sobre a sua cabeça, assim como você fez! Ele nunca teria feito isso se você não o pressionasse! Silêncio. — Eu nunca posso confiar em você novamente, você entende isso? Você perdeu o direito de me chamar de sua sobrinha. Estou cheia de você, porra! Ouvi uma ingestão aguda da respiração do meu tio. — Eu estava tentando protegê-la de se machucar, Keela. — Você causou a minha dor, tio! — Você merece coisa melhor do que ele! — Eu mereço decidir por mim mesma quem é bom o suficiente para mim! Eu mereço ser feliz e você arruinou isso para mim. Eu te odeio por isso. Você mentiu na minha cara! Você sentou naquele quarto de hotel nas Bahamas sabendo muito bem o que você fez e me deixou odiá-lo! Meu tio estava sem palavras, então eu desliguei na cara dele.


Eu mantive o meu telefone na minha mão quando eu abri o meu quarto e caminhei pelo corredor até a cozinha, onde Alec ainda estava encostado na bancada. — Você estava certo. Alec franziu a testa. — Eu sinto muito, Keela... eu tive que dizer a verdade, estava me matando. Eu balancei a cabeça. Alec empurrou contra o balcão e eu acho que ele ia me abraçar, mas eu recuei deixando-o saber que não era isso o que eu queria. — Eu disse a verdade. Por que não posso tocar em você? Eu desviei o olhar. — Porque eu ainda posso ver você os tocando. Alec parecia tenso enquanto ele sussurrava. — Mas eu disse a verdade. Isso machuca. — Eu sei que você disse, eu sei que você não tinha escolha... — A única opção que eu tinha, era ficar com você depois do jantar de boas-vindas e eu tinha que ficar com você Keela. Não houve má intenção ou outro motivo, eu só queria sentir como se você fosse minha. Você não tem ideia do quanto eu sinto por você. Engoli em seco. — Isso não muda nada, Alec. Ainda posso vê-lo com eles e isso faz minha pele arrepiar. Alec olhou para mim por um longo tempo sem falar, e foi durante este período de silêncio que eu soube o que tinha que fazer. Tio Brandon ainda ia me querer, certamente, longe de Alec e ele manteria bem a sua palavra sobre prejudicar a família de Alec se eu não o fizesse. Eu tinha que fazer o que ele fez para mim, então ele iria ficar longe... eu tinha que fazê-lo me odiar.


— Por favor, não me deixe de novo... quase me matou quando eu li sua nota e percebi que tinha deixado as Bahamas. Forcei um suspiro entediado para fora da minha boca. — Alec, você me machucou e a única razão para essa mágoa foi porque eu estava começando a me apegar a você. Mas é melhor que nossos caminhos se separem agora, sentimentos bagunçam tudo. Ele parecia perplexo. — Eu não entendo, você me disse que você... — Eu não era eu mesma nas Bahamas, eu deixei o pensamento de nós realmente namorarmos subir para a minha cabeça, mas era uma mentira. Alec estava perdido. — Uma mentira? — Sim, eu não quero você, Alec. Tudo era apenas um ardil para minha família... nada entre nós era real. Era um apenas um favor, lembra? Tudo falso. Fingi ter sentimento por você para nos fazer parecer real como um casal, porque eu queria ser melhor do que Jason. Você realmente não achou que eu poderia amar alguém que fode as pessoas para sobreviver, não é? — eu disse com a minha voz fria. — Keela. — ele sussurrou. — Vamos lá, Alec... — Mas eu te amo. Eu quase caí no chão com a sua declaração, mas eu consegui me manter em pé e imóvel como uma estátua. — Você me ama? Você nem me conhece! — Sim, eu conheço, e eu te amo. Eu queria chorar, mas em vez disso, eu ri. — Você não respeita suas próprias regras? O que aconteceu com a número um - não apaixonar?


Alec encostou-se ao balcão da cozinha e deslizou lentamente para baixo até que sua bunda bateu no chão. — Você é a única pessoa com quem já me importei tanto em toda a minha vida. — ele sussurrou. Meu coração estava quebrando tudo de novo, e meu estômago estava ameaçando esvaziar a qualquer momento, mas eu tinha que me lembrar por que eu estava fazendo isso, por que eu estava o machucando. Eu estava mantendo-o vivo. — Foi um favor, um trabalho para você... — Você não era um trabalho, Keela. Começou como um favor, mas isso mudou... você sabe que isso mudou. Eu balancei minha cabeça. — Nunca mudou. Sempre foi falso. Fui fodida por Jason, você realmente acha que eu poderia ter sentimentos por você tão rapidamente? Vamos lá, pense nisso. Alec permaneceu em silêncio. — Se foi falso, então por que você estava tão chateada? — Porque eu não podia acreditar que você dormiu com a minha tia, eu odeio aquela puta. — Essa é a única razão? — Sim. Eu tentei manter minha compostura quando Alec levantou-se e dirigiu um olhar de ódio para mim. Comecei a respirar profundamente quando ele caminhou em minha direção. Ele parou bem na minha frente e olhou para baixo. — Você não sente nada por mim?


Dei de ombros. — Nojo. Quer dizer, você fodeu Everly e Dante ao mesmo tempo. Eca. Alec cerrou o maxilar. — Você é uma ótima atriz, gatinha. Você realmente me fez acreditar que você se importava comigo. Eu fiz uma careta. — Droga, eu sinto muito. Pensei que você estivesse jogando comigo. Eu nunca achei que você ia me amar. Alec rosnou. — Eu não consigo acreditar em uma única palavra que sai da sua boca, caralho. Limpei a garganta. — Eu não sei por que você está tão bravo, você ganhou férias de graça, você fez sexo comigo, e você teve um ménage à trois. Você deveria estar feliz da vida. Alec olhou para mim com nada além de raiva e nojo e eu sabia que o meu trabalho estava feito. — Nós podemos ter uma última recaída se você... — Não me toque, sua vadia sem coração. Eu coloquei minhas mãos em meus quadris. — Isso é apenas rude e desnecessário. Gostaria que você saísse agora. Alec me olhou de cima abaixo. — Eu não conheço você. Ele usou as minhas palavras contra mim e quebrou meu coração. — Eu nunca mais quero ver você de novo. Nunca. Senti-me mal. Dei de ombros. — Por mim tudo bem. Alec virou-se e caminhou até a minha porta de entrada, mas antes que ele alcançasse, uma batida veio à porta. Eu me perguntava se era Aideen. Eu estava prestes a perguntar quem era quando meu telefone tocou e o rosto do meu tio apareceu na tela.


Eu olhei para cima quando Alec abriu a porta, mas não para Aideen, era para Bronagh Murphy. Ela suspirou quando ela viu Alec. — Eu sabia que você estaria aqui, seus irmãos estão procurando por você. Bronagh entrou e fechou a porta atrás dela. Alec colocou a mão nos ombros dela. — Não se acomode, estamos indo embora. Bronagh franziu a testa. — Por que, o que aconteceu? Ela não acredita em você? Bronagh sabia? — Vamos apenas dizer que Keela não é quem eu pensava que era. Bronagh franziu a testa para Alec, mas quando ela olhou para mim, seus olhos se estreitaram. — O que você fez? Dei de ombros. Bronagh abriu a boca para falar quando a porta da sala se abriu de repente e Aideen entrou no apartamento com um Storm animado. — Storm. — eu sorri. Ele veio direto para mim e quase me derrubou no chão quando ele pulou em cima de mim. Ele me lambeu pra caralho. — Eu também senti sua falta, garotão! Storm roçou a cabeça dele contra mim, então procurou Alec. — Ei amigo. — Alec sorriu e deu uma boa esfregada na cabeça de Storm.


— O que está acontecendo aqui? — Aideen perguntou. — Nada, só percebendo como eu estava errado. Ambas, Aideen e Bronagh franziram a testa para Alec. — Com o que você estava errado? — Aideen questionou. Alec olhou para mim e disse: — Keela. Eu abri minha boca para me defender quando uma batida forte na porta da minha sala chamou a atenção de todos. Quem diabos é isso? Alec abriu a porta novamente, mas desta vez ele atendeu para dois homens, dois homens altos. — Quem são vocês? — Alec perguntou. Um cara saiu de trás de um dos homens altos e sorriu: — Eles trabalham para mim. — Marco. — Bronagh engasgou e deu um passo atrás. Marco riu quando ele a viu. — Oh, isso é perfeito. Três pelo preço de dois. Franzi minhas sobrancelhas. — O que diabos você está fazendo aqui? Marco Miles moveu seu olhar de Bronagh para mim, então para Alec e suspirou. — Você tinha que vir ver a cadela tagarela Daley, a primeira vez que você saiu da sua casa em quatro dias, não é? Eu vou ficar em uma merda séria na Irlanda agora, se Brandon descobrir que ela está ferida. Eu não sabia o que ele estava falando, mas eu sabia que era algo ruim, então eu atendi meu telefone ainda tocando. — Keela, não desligue. Sinto muito, ok? Eu não quis dizer...


— Tio, Marco Miles está no meu apartamento. Ele disse que vai me machucar. O rosto de Marco ficou vermelho quando ele rugiu. — Pegue-a. Alec bloqueou a porta com seu corpo e gritou: — Corra! — Storm! — eu gritei e corri para o meu quarto, olhei para trás para Bronagh e Aideen, mas os homens romperam por Alec e enquanto os dois estavam lidando com ele, Marco pegou Bronagh e Aideen pelos cabelos. Bati a porta do quarto para fechar e movi para a janela, a abri, mas emperrou no meio do caminho para cima. — Não, não, não! Eu olhei para o meu celular e o coloquei no meu ouvido. — Tio, me ajude! — Keela, saia daí! Estou a caminho... Eu gritei quando a porta do meu quarto foi aberta com um chute. — Venha aqui, sua puta. — um dos homens que lutou com Alec rosnou. — Não, por favor, não! Eu tentei esconder o meu telefone, então o enfiei no bolso do vestido quando me virei de volta para a janela. Quando ele estava em segurança no meu bolso eu tentei sair pela janela, mas eu fui levantada para trás antes que eu pudesse me espremer através da janela aberta pela metade. Eu gritei. Então eu ouvi um rosnado alto e o latido de Storm. O homem que estava segurando o meu cabelo gritava de dor e eu sabia que Storm tinha um domínio sobre ele. Pegue-o, Storm!


— Saia! — o homem gritou. Storm de repente uivou de dor e eu acho que o homem o chutou. Isso me enfureceu. — Não o machuque, seu filho da puta! O homem gritava em agonia e me soltou. Eu caí para frente e bati na janela. Eu não passei através do vidro, mas ele rachou quando a minha cabeça entrou em contato com ele. Segurei no parapeito da janela e me firmei. Eu levantei minha mão para a minha testa e gemi quando a dor começou a pulsar. Eu virei grogue e arregalei os olhos quando vi a cena diante de mim. O homem que estava me segurando, estava no chão e Storm estava o atacando, pelo que pude ver Storm estava mordendo o braço do homem. O homem estava usando a outra mão para bater na cabeça de Storm para tentar quebrar o seu domínio. Corri para frente e comecei a chutar o homem no estômago para impedi-lo de bater no meu bebê. O homem balançou as pernas e bateu atrás da minha. Eu fui para o ar e um segundo depois eu bati no chão, as costas primeiro. Doeu demais e eu gritei de dor. — Keela! — Aideen gritou. — Cale a boca, porra! — a voz de Marco gritou, então eu ouvi um estalo alto que fez o caos explodir no outro quarto, em forma de gritos do Alec e Bronagh. Voltei a me concentrar em Storm e o bandido voltou a bater na cabeça dele com sua mão livre. Eu rolei para frente, fiquei de quatro e comecei a engatinhar. Pouco antes de eu alcançar o corpo do homem, eu assisti em horror quando ele conseguiu quebrar o domínio de Storm e derrubá-lo de costas. Foi


então que vi a arma que estava na mão do braço que Storm anteriormente tinha poder. Havia sangue por todo o homem e mesmo que ele estivesse com muita dor, conseguiu levantar, empunhando sua arma e apontá-la para Storm, que já estava avançando de volta para ele. — Não! Storm se lançou em direção ao homem, em seguida, houve um grande estrondo. Meus ouvidos zumbiram e a minha cabeça ficou um pouco tonta. — KEELA! Ouvi Alec e Bronagh gritarem para mim, mas eu os ignorei e vi como o homem empurrou um Storm, agora imóvel, de seu corpo e no chão ao lado dele. Quando eu vi que ele não estava se movendo, eu gritei mais alto do que nunca. Ele estava deitado de lado, sua respiração era rápida e sua perna estava se mexendo. Ele atirou em Storm. — Storm! — gritei. Eu me arrastei até ele e coloquei minha mão sobre a sua cabeça. — Está tudo bem, está tudo bem. Você vai ficar bem... O gemido alto de Storm me interrompeu. Oh, Deus. — Socorro! Alguém me ajude, por favor! Eu queria que até mesmo o Sr. Pervert ouvisse os meus chamados e viesse para ajudar, mas ninguém veio em meu auxílio. Ninguém. Eu abaixei minha cabeça em Storm.


— Você vai ficar bem, eu prometo... eu estou aqui. Eu olhei para cima para ver o quão ruim era a sua ferida, foi quando notei que uma mancha crescente de sangue começou a encharcar o chão sob Storm. Oh, Deus. Por favor, não! — Venha aqui, cadela! Eu lutei contra a mão que, de repente, enrolou no meu cabelo e gritei por socorro novamente. Foi a última coisa que eu disse quando uma dor pulsante explodiu na parte de trás da minha cabeça e me levou a navegar na escuridão.


—K

eela?

Eu gemi. — Acorde. Eu gemi de novo, mas pisquei e abri os olhos. Levou um minuto para os meus olhos ajustarem à sala mal iluminada, mas isso não importava, porque de repente eu assobiei com a dor. Minha cabeça latejava e eu senti que meu estômago estava prestes a explodir. — O que aconteceu? — murmurei. — Fomos sequestrados. Eu olhei para a fonte da voz falando comigo e quando meus olhos pousaram em Alec, eu quase chorei de alívio. — Você está bem. Ele estava sentado contra a parede e os braços estavam amarrados acima de sua cabeça com uma corda que estava pregada na parede. — Depende do que você entende por bem. — Você está vivo.


Alec riu. — Sim, eu estou vivo. Ele riu, mas parecia longe de estar feliz. — Storm. — eu sussurrei. — Eu não sei Keela, ele nunca saiu do seu quarto. Eu funguei. Por favor, não. — Onde está Aideen? — eu perguntei, enxugando os olhos. — Deixaram-na para trás no seu apartamento, Marco bateu e a nocauteou, então eles a deixaram no chão. Eu arregalei meus olhos. — Ela estava respirando? — Sim. — disse Alec. — Ela só estava nocauteada por causa da pancada. Eu balancei a cabeça. Por favor, deixe-a ficar bem. — Onde está Bronagh? — Ao seu lado. Olhei à minha esquerda, em seguida, à direita e engasguei quando eu encontrei Bronagh amarrada na mesma posição que Alec, mas ela estava inconsciente. Eu não entendia, eu não estava amarrada ou presa de qualquer forma, eu estava apenas sentada contra uma parede. Por que? — Ele não vai tocar em você, ele está afundado na merda até o pescoço, agora que Brandy sabe que ele pegou você. Olhei para Alec. — Como você sabe disso?


Alec deu de ombros. — Eu fingi estar inconsciente quando chegamos aqui, então eu ouvi algumas coisas. Olhei ao redor da sala escura que estávamos e engoli. — Por acaso você ouviu onde estamos? Alec sorriu. — Eu sei exatamente onde estamos. — Por que você está rindo? Alec riu. — Porque eu odeio ironia, e estar na Darkness é tão irônico quanto às coisas que estão acontecendo agora. Eu arregalei meus olhos. — Darkness? A boate onde Bronagh, Damien, e Alannah foram presos por Marco há alguns anos atrás? Alec piscou. — Boa memória. Eu fiz uma careta para ele. — Por que você está agindo assim? — Como o que? — Frio. — Frio? Eu? Eu mal sou morno em comparação a você, baby. Olhei para baixo. — Eu não sou fria, Alec. — Você é uma rainha do gelo, sua vadia sem coração. Eu me encolhi e Alec riu. — Não se atreva a jogar de menina ferida, eu sei quem você realmente é. Não, você não sabe. Eu não respondi Alec, dizendo que eu estava fingindo sobre todas as coisas más que eu disse no apartamento, iria cair em ouvidos surdos agora, porque ele estava bravo. Eu gemi quando me levantei. Eu coloquei minha mão sobre a fria parede escura para me equilibrar, quando minha cabeça ficou tonta.


Aquele idiota que me agarrou, me bateu com força. — Precisamos encontrar um jeito de sair daqui. Alec riu. — Não me deixe impedi-la de procurar uma saída, como você pode ver eu estou um pouco preso aqui. Eu o ignorei e olhei ao redor da sala, caminhei lentamente até a única porta e testei a maçaneta. Ela estava trancada. — Merda. — Eles não vão facilitar tanto as coisas para você, princesa. Virei-me para enfrentar Alec. — Pare com isso, me odiar não vai nos tirar daqui. Coloque uma rolha em seus sentimentos por um minuto e foque. Alec sorriu. — Diga-me o que fazer de novo, baby. Adoro quando você me dá ordens. Maldito. Eu caminhei até Alec e abaixei até que eu estivesse cara a cara com ele. — Odeie-me tudo que você quiser, mas eu preciso de você para se concentrar para que possamos sair daqui. Pense em Bronagh. Alec desviou os olhos para o corpo inconsciente de Bronagh e cerrou o maxilar. — Isso tudo é culpa sua. A culpa é minha? — O que? Como?


Alec rosnou: — Se você nunca tivesse ido à minha casa procurando pela minha ajuda, não estaríamos aqui, porra. Senti as lágrimas acumularem nos meus olhos, mas eu segurei. — Eu não tinha ideia sobre a existência de Marco ou sobre os negócios do meu tio quando eu conheci você. Eu não tinha ideia nenhuma de que isso iria acontecer! Como você ousa jogar a culpa em cima de mim, eu não nos coloquei aqui... Marco colocou. Alec sussurrou para mim e isso me assustou, então eu me afastei e caí sobre a minha bunda e gritei de dor. Machucou de verdade. — Para que você saiba que pode sentir alguma coisa. Virei a cabeça para longe de Alec quando comecei a chorar. — Suas lágrimas de crocodilo não vão ganhar qualquer simpatia de mim. Eu cobri o rosto com as mãos e solucei. Como diabos essa bagunça aconteceu? Alec suspirou. — Chega, Keela. Eu chorei mais forte. Ele estava sendo tão cruel. Este não era o Alec que eu conhecia, este era um lado mais sombrio dele. — Deus, caramba, por que você está chorando? — Por causa de você! — Eu? — Sim, você. Você está sendo horrível comigo. Alec riu. — Por uma boa razão.


Não, não é por uma boa razão! — Olha, eu menti para você quando eu disse todas aquelas coisas lá atrás no meu apartamento. Fiz o que você tentou fazer, eu fiz você me odiar para mantê-lo seguro. Meu tio me disse que se eu não ficasse longe de você ou da sua família, que ele iria matar todos vocês. Eu não quero que isso aconteça, então eu disse todas essas coisas horríveis sobre nós sermos falsos, assim você ficaria bravo e me odiaria... então, você nunca iria querer me ver de novo... assim você estaria seguro. Eu pressionei meu rosto nos meus joelhos enquanto minhas lágrimas caíram. — Como é que eu vou acreditar em você? Como posso ter certeza de que você não está dizendo isso como algum tipo de artifício? Eu chorei mais forte. — Porque eu não sou horrível, eu sou uma boa pessoa! Fiz o que tinha que fazer para mantê-lo seguro e você me odeia por isso! Silêncio. — Keela. Ignorei Alec. — Keela! — ele chamou meu nome, desta vez mais alto. — O que? — eu atirei. — Prove que o que você disse em seu apartamento era uma mentira, prove que você se importa comigo. O que? — Como posso fazer isso? Você não vai acreditar em uma palavra que eu disser. — Mostre-me. Mostrar a ele?


Limpei meu rosto e meu nariz escorrendo então virei para Alec. — Mostrar para você? — perguntei. Ele acenou com a cabeça. — Mostre-me... ou você está com nojo de me tocar? Engoli em seco. Antes, eu só conseguia vê-lo voluntariamente tocando Dante e Everly na minha cabeça, mas agora eu só posso vê-lo sendo forçado a uma situação que ele não tinha controle. Ele não me dá nojo. Nem um pouco. Eu cuidadosamente me arrastei até ele, então, montei no seu corpo e coloquei minhas mãos em suas bochechas quentes e abaixei a minha cabeça para a sua. Olhei em seus olhos azuis e eu descansei minha cabeça contra a dele e inalei o seu cheiro. — Nós somos de verdade. — eu sussurrei em seguida, cobri a sua boca com a minha. Beijei-o com todas as fibras do meu corpo para mostrar a ele o quanto ele significava para mim. Senti minhas lágrimas caírem enquanto beijei Alec, elas correram até a minha boca e misturaram em nosso beijo. Alec me beijou apaixonadamente de volta, e se ele pudesse usar as mãos, eu sabia que ele estaria segurando-me firmemente a ele. Eu lentamente recuei do beijo com Alec e descansei minha testa na sua, enquanto eu recuperava o fôlego. Eu abri meus olhos e encontrei os olhos azuis de Alec olhando para os meus. — Oi. — ele sussurrou. Chorei. — Oi.


— Eu senti tanto a sua falta, gatinha. Ele acreditou no meu beijo. Ele acreditou em mim. Eu solucei. — Eu também senti sua falta, playboy. Sinto muito por ter te deixado. Eu deveria ter lhe dado uma chance de explicar quando você queria... — Shh. Está tudo bem, está no passado agora. Coloquei meus braços em torno de Alec e chorei. Eu chorei até que não caiu mais nenhuma lágrima dos meus olhos. — Você parece uma merda. — disse Alec depois que eu me acalmei. Uma risada inesperada escapou da minha garganta. — Você não parece tão quente também. Alec roçou seu nariz contra o meu. — Posso te fazer uma pergunta? Eu levemente sorri. — Você acabou de fazer. Alec sorriu. — Você sabe o que eu quero dizer. Eu dei um selinho nos lábios dele. — Sim, você pode me perguntar o que quiser. — Tudo bem, você quer se casar comigo? Eu momentaneamente esqueci-me de como respirar e comecei a tossir, quando meus pulmões protestaram. Quando consegui me controlar eu olhei para Alec com os olhos arregalados. — O que você acabou de dizer? Alec sorriu. — Você quer se casar comigo? Engoli em seco. — Você está brincando?


Alec olhou fixamente. — Eu fui sequestrado, espancado e agora eu estou preso a uma parede, tenho a aparência de estar brincando? Eu pisquei. Não, ele parecia muito sério. — Nós só nos conhecemos há quase duas semanas. Alec deu de ombros. — Então? Seremos aquele casal que faz tudo com pressa. Eu ri. — Eu não posso acreditar que você está perguntando-me isso... e que você está falando sério. — Quando ouvi o tiro no apartamento, eu não posso te dizer a dor que passou por mim sem saber se era você que estava recebendo a bala. A vida é muito curta, gatinha. Eu quero estar com você por todos os dias para o resto da minha vida. Oh meu Deus. — Alec. — eu sussurrei. — Eu também queria perguntar-lhe no caso de você me atingir com isso inesperadamente. Ainda estou chateado por você ter dito que me amava primeiro. Eu esqueci como falar. Alec riu da minha expressão facial. — Sim, você disse isso, e é por isso que eu lutei tanto quando você explodiu comigo no seu apartamento. Eu pisquei. — Quando eu disse que te amava? Eu o amava? Alec mordeu seu lábio inferior.


— Sem mais mentiras, eu não aguento nenhuma. Se você tem alguma coisa que você acha que eu deveria saber, então diga-me... por favor. Alec olhou diretamente nos meus olhos e disse: — À noite antes das coisas irem para o inferno, nas Bahamas, você me disse que me amava quando você estava caindo no sono. Eu não te contei porque eu queria ser aquele a falar primeiro. Oh, meu. Atingiu-me então, como um tiro no coração, eu o amava. Eu o amava tanto que doía. — Sim. — eu sussurrei. — O que? — Sim, eu vou me casar com você. — Keela. — Alec ofegou. — Eu te amo, eu te amo tanto. Beijei-o com força e ele retribuiu totalmente. — Você vai ser a minha mulher. — Alec murmurou em minha boca. — E você vai ser meu marido. Alec suspirou. — Storm não vai levar isso muito bem. Eu ri e beijei Alec novamente. — Eu não quero estragar o momento, apesar de ter sido lindo, mas ninguém vai casar porque ainda estamos presos em uma sala... e podemos morrer. Alec gemeu quando eu me afastei dele. — Que jeito de colocar as coisas para baixo, Murphy.


Olhei para Bronagh e encontrei-a sorrindo para nós. — Parabéns. Eu sorri. — Obrigada. Alec acariciou meu pescoço. — Tudo bem, esposa, solte-nos. Ergui a sobrancelha quando eu olhei para ele. Ele sorriu. — Apenas tendo um gostinho disso. Eu revirei os olhos de brincadeira para ele, em seguida, levantei, agarrei na corda que o prendia e puxei tão forte quanto eu podia, mas ela não se mexeu. Fui até Bronagh e tentei o mesmo com as suas amarras, mas elas estavam sólidas também. — Droga, e agora? Estávamos todos em silêncio enquanto pensávamos, mas quando eu coloquei a mão no bolso do meu vestido, eu gritei. — O que? — Alec perguntou. Cavei o meu telefone e o mostrei para ele. — Meu vestido não aparenta ter bolsos, então eles não me revistaram! Alec franziu a testa. — Estamos no subsolo, não vai funcionar. Subsolo. O que? Pressionei na tela do meu telefone e pulei quando vi que meu sinal tinha uma única barra. — Eu tenho uma barra, para quem eu ligo? — Meus irmãos, eles vão ajudar. — disse Alec. — Fale o número.


Alec ditou um número de celular e eu disquei no meu telefone. Eu segurei minha respiração quando pressionei ligar. Eu gritei: — Está tocando! Tocou uma vez. Duas vezes. — Quem é você e por que não reconheço o seu número? — Nico? Sou eu, Keela... — A cadela que partiu o coração do meu irmão, eu sei quem é você. O que você quer? Grosso! — Eu quero sua ajuda! Bronagh, Alec e eu precisamos! Nico gritou para seus irmãos então se concentrou em mim. — O que aconteceu? — Marco está aqui, ele me sequestrou, Alec e Bronagh. Alec diz que estamos na Darkness, por favor, venha e nos ajude. —Bronagh está bem? — Nico perguntou, sua voz áspera. — Sim, ela está bem, mas ela e Alec estão amarrados. Não consigo soltálos. — Porra! — Nico berrou. — Está bem, Keela, mantenha a calma e me escute. Sabe quantos homens estão aí? — Marco tinha dois com ele no meu apartamento, eu não tenho certeza quantos mais existem. Estamos trancados em um quarto. Eu podia ouvir Nico enchendo seus irmãos sobre o que estava acontecendo, e a reação deles era muito parecida.


Eles estavam putos. — Keela? É Kane, você está fazendo grande trabalho, Red! Consegue ouvir alguma coisa do quarto onde vocês estão? Fui até a porta e encostei a minha orelha contra ela. Eu podia ouvir vozes. — Sim, eu posso. — eu disse para Kane, então me concentrei novamente na porta. Eu podia ouvir duas pessoas conversando. — Se a merda explodir aqui, eu vou dar o fora. Brandy não enrola quando perdemos um pagamento. Você pode imaginar o que ele vai fazer quando ele ficar sabendo que Marco tem a porra da sua sobrinha? É uma sentença de morte para todos nós. Houve um gemido. — Se sairmos estamos mortos, Marco vai nos matar. — Então, nós saímos durante o caos e confie em mim, haverá caos. Ele não vai sair daqui vivo, mas nós poderíamos. Silêncio. — E se os Slater chegarem aqui antes de Brandy e seus homens? — Eu não sei, eles são tão perigosos. Ouviu Carter nos contar sobre eles e o que eles fizeram com o seu irmão Trent. Ele os odeia, assim como Marco, mas ambos estão cegos pela raiva e isso pode matá-los. — Carter é apenas uma criança. Ele voltou para os EUA, então a sua opinião de merda não importa. — É só uma questão de tempo antes que ele venha aqui. Eu me afastei da porta e coloquei meu telefone de volta no meu ouvido e sussurrei: — Há dois homens de fora e eles estão falando sobre sair daqui antes que meu tio e você e seus irmãos cheguem aqui. Silêncio.


— Kane? Eu olhei para o meu celular e encontrei a chamada encerrada e minha barra de sinal agora vazia. — Foda-se. — eu assobiei e olhei para Alec e Bronagh. — O sinal desapareceu. — Está tudo bem, você foi bem. Eles sabem onde estamos. Eles estão vindo. Eu balancei a cabeça e me movi para Alec, aconchegando-me ao lado dele. Estava congelando. — O que mais você ouviu esses homens dizerem? — Alec perguntou. — Eles estão falando em ir embora antes de seus irmãos ou meu tio chegarem. Eles não querem morrer. Bronagh riu. — Marco com certeza tem seguidores fiéis. Eu sorri e estava prestes a falar quando a porta do quarto foi aberta de repente. — Senhorita Daley, venha comigo. — De jeito nenhum. — Alec rosnou. O homem que entrou na sala riu para Alec. — Você vai levantar e me impedir de levá-la, não é? — Toque-a e eu vou te matar. O homem riu e agarrou meu cabelo, me puxando para os meus pés. Eu gritei. — Deixe-a em paz, seu idiota!


O homem riu para Bronagh e saiu da sala, me puxando pelos cabelos com ele. — Keela! — a voz de Alec rugiu. Eu podia ouvi-lo gritando para mim, mesmo depois que a porta foi fechada, prendendo-o dentro do quarto novamente. Era abafado, mas eu ainda a ouvi. Eu lutei contra o homem me segurando e como castigo por minha resistência, ele me virou para encará-lo e me deu um tapa no rosto. Eu gritei quando a dor queimou se espalhando pelo meu rosto. Ele instantaneamente latejou. — Seja uma boa menina e fique quieta, o chefe quer dar uma palavrinha com você.


— V

ocê me

causou muitos problemas, senhorita Daley. Eu não queria olhar para Marco, enquanto ele falava, eu mantive minha cabeça abaixada e minha mão colocada sobre meu rosto em chamas. — Você está me ouvindo? — perguntou Marco. Eu assenti. — Então olhe para mim. Engoli em seco quando lentamente levantei minha cabeça e meu olhar para Marco. Ele assobiou. — O que você fez para receber esse golpe? Dei de ombros. — Resistindo a ir a algum lugar com um babaca. Marco riu. — Você é definitivamente a sobrinha de seu tio, não há como negar isso. Falando do meu tio. — Ele está vindo para te matar, eu espero que você perceba isso.


Marco perdeu o sorriso. — Como eu disse antes, você já me causou muitos problemas. Eu balancei minha cabeça dolorida. — Como é que eu lhe causei problemas? Você é a pessoa que me sequestrou. Marco suspirou. — Eu só queria Alec. Aquele filho da puta de alguma forma convenceu Dante que há uma vida melhor lá fora. Aquela que não requer que ele seja um acompanhante. Dante era um fabricante de dinheiro para mim e agora que ele caiu fora da grade, é uma perda substancial para mim. Eu gosto do meu dinheiro, e se você mexer com ele, eu fodo você. Eu levantei minha sobrancelha. — Você quer foder com Alec? — O quê? Não, não é isso que eu quis dizer. — Mas você disse que... — Eu sei o que eu disse que para você espertinha, mas como você tomou não é o que eu quis dizer. Inclinei a cabeça para o lado. — O que é que você quis dizer, então? Marco estreitou os olhos para mim. — Você não está em posição de fazer perguntas, senhorita Daley. Revirei os olhos. — Você sabe meu nome para usá-lo. Marco sorriu. — Acho que o plano de seu tio para Alec estar fora de sua vida não deu certo, estou certo Keela? Eu cerrei meu maxilar. — Você está correto. Marco riu. — Brandon não vai gostar disso. Dei de ombros. — Ele vai superar isso. — Você diz sobre os tiros, não é?


Olhei ao redor da sala em que estava, percebendo as cabines, o bar e a grande pista de dança aberta, bem como uma seção escura do clube. — Eu sou sua sobrinha. — eu disse quando eu olhei de volta para Marco. — Não há muito que meu tio não queira me dar. Ele me ama. Eu me virei e olhei em volta novamente. — O que você está procurando? Dei de ombros. — Eu estou querendo saber onde o seu sobrinho estava quando ele morreu. Silêncio. Olhei para Marco com o meu coração na minha garganta. — Você é um bolinho valente, eu vou te dar isso. Eu sorri. — Você é o único que disse que eu sou muito parecida com meu tio. Marco bufou então olhou para o chão e apontou para o centro do mesmo. — Ele morreu lá. Olhei para onde ele apontava e eu esperava ver alguma coisa, uma mancha de sangue ou alguma coisa, mas não havia nada. — Por que voltar se ele morreu aqui? Marco riu. — A Darkness é o único lugar que eu tenho na Irlanda, eu não possuo qualquer outra propriedade por isso fazia sentido vir para cá. Fiquei surpresa. — Você é o dono desse lugar? Marco deu de ombros. — Eu a comprei da última vez que estive aqui, este lugar tem personalidade.


— Seu sobrinho morreu aqui, quem dá a mínima para a personalidade? Marco sorriu. — Você está correta sobre Trent morrendo aqui, mas você está enganado se pensa que sua morte significou alguma coisa para mim. Ele não significava nada para mim na vida, ele significa ainda menos morto. Isso foi nojento. — Você é horrível. Marco inclinou-se para trás e olhou para mim com uma expressão alegre. — Você não chega a lugar nenhum no meu mundo quando você tem pessoas que se preocupam. Veja seu tio, por exemplo; ele tem sua esposa, filha, irmã e você. Qualquer uma de vocês podem ser usadas contra ele, se as pessoas certas soubessem sobre vocês. Ele estava tentando me assustar. E estava funcionando. Eu não iria deixá-lo saber disso. — É uma coisa boa que você vai estar morto antes de você denunciar. A expressão de Marco escureceu quando ele se aproximou da mesa e me acertou no rosto com um objeto sólido. Gritei de dor. — Eu já tive o suficiente da porra da sua boca inteligente, sua putinha. Uma palavra mais e eu estou usando a função principal desta arma em seu rosto bonito. Você entendeu? Eu soluçava enquanto puxava minha mão da minha sobrancelha ardendo e manchada de sangue. Então eu olhei para a mão de Marco e vi a arma com que ele me bateu. — Você... entendeu? — Marco rosnou. Eu assenti e apertei a minha mão contra a minha sobrancelha.


Deus, doeu. Eu não sabia que dor me concentrar, se na minha sobrancelha ou no meu rosto. — Boa menina, agora me diga, você sabe onde Dante está? Eu neguei com a cabeça. — Não minta para mim. Eu choraminguei. — Eu não estou mentindo, a última vez que vi Dante, foi nas Bahamas. — Alec nunca mencionou seu paradeiro para você? Eu funguei. — Não, hoje foi a primeira vez que eu falei com Alec desde que eu cheguei em casa. Eu não tenho nenhuma ideia de onde Dante está ou poderia estar. Não sei nada. Marco me observava com interesse. — Ou você é realmente uma boa mentirosa, ou você está me dizendo a verdade. Eu choraminguei enquanto o sangue escapava do corte na minha sobrancelha, embora eu tivesse pressão sobre ele. — Eu estou te dizendo a verdade. Marco apontou a arma para mim e eu gritei de susto. — Estou dizendo a verdade, eu juro. Por favor, não atire em mim. Marco suspirou e abaixou a arma. Ele parecia ter concluído comigo. — Traga os outros dois aqui fora.


Ouvi passos, em seguida, alguns minutos depois eu podia ouvir Alec e Bronagh. — Keela? — Estou aqui. — eu me virei e olhei para Alec quando ele praticamente correu em minha direção. Marco apontou a arma para Alec. — Não tão rápido Romeu, sente-se no chão com a puta do seu irmão. Alec fez como ordenado, mas ele fez isso olhando para mim. Sua boca formou uma linha apertada quando ele me viu cobrir meu rosto. — Você está bem? Virei-me para ele totalmente e ele arregalou os olhos quando me viu sangrando. — Depende do que você entende por bem. Minha tentativa de aliviar a situação com suas próprias palavras, não funcionou. Alec olhou para mim. — Você está bem? Eu tentei ser forte, mas eu quebrei e neguei com a cabeça. Eu me sentia tonta e meu rosto estava tão dolorido. Alec virou os olhos para Marco. — Ela está indefesa seu imbecil. Marco bufou. — Ela não estava indefesa. Sua arma estava em sua boca, confie em mim. Alec bufou quando ele olhou para mim, em seguida, de volta para Marco. Eu podia sentir que ele queria vir até mim, mas ele não podia e ele odiava.


— Por que você está fazendo isso? Marco rosnou: — Porque você convenceu Dante sair e começar uma nova vida. Ele era o top dos meus ganhos depois que você saiu. Todos os meus negócios tiveram perdas do lucro quando você e seus malditos irmãos pularam fora do barco. Eu estava constantemente construindo tudo de volta e agora Dante se foi. Onde ele está? O olhar de Alec era pessimista e isso me preocupou. — Ele me perguntou como era a minha vida desde que deixei e eu lhe disse a verdade, que era, e é muito boa. Eu não o convenci de nada. Se ele saiu, ele fez isso por sua própria vontade. Marco não estava feliz, ele não estava nem um pouco feliz. — Você não tem livre-arbítrio quando você trabalha para mim. — Marco rosnou. Alec manteve contato visual com Marco. — Então, onde está Dante? Marco retrucou: — Diga-me onde ele está, eu não vou perguntar de novo, rapaz! Meu coração já acelerado, arrancou na ultrapassagem. — Eu estou te dizendo a verdade, eu não sei onde ele está. Marco levantou a arma e apontou para Alec. — Eu não tenho tempo para bobagem. — Não, por favor, não! — eu gritei. — Diga-me onde ele está ou eu vou matar seu namorado. Oh Deus! — Por favor. — eu gritei. — Seu desgraçado, não pode trazê-la para isso, ela só viu Dante uma vez!


Eu assisti em câmera lenta quando Marco rolou a mão por cima da lâmina da arma e a engatilhou. Ele ia atirar em Alec. — Listas de avião! — eu gritei. Marco parou o que estava fazendo e olhou para mim. — O quê? — Você poderia verificar os voos de saída das Bahamas de dois dias atrás. Dante teria que usar o seu passaporte para que o seu verdadeiro nome esteja em uma lista de voo. Marco olhou para mim por um momento e depois sorriu. — Por que não pensei nisso antes? Porque você é uma porra de um psicopata, talvez? — Toby, execute uma pesquisa de todos os voos saindo das Bahamas a partir de quinta-feira da semana passada. — Já estou nisso, chefe. Eu conhecia aquela voz. Toby era o homem que me impressionou e me puxou pelos cabelos. Eu armazenei essa informação e relaxei visivelmente quando Marco baixou a arma, mas meu pânico começou tudo de novo quando o foco de Marco mudou para Bronagh. Notei que Bronagh tinha uma marca vermelha escura na bochecha dela, parecia muito semelhante a minha. — É bom ver você de novo. — E você, Marco, é um prazer, como sempre. Marco gargalhou.


Eu não sabia sobre sua história, então, me mantive quieta. Minha cabeça estava doendo muito, então eu a baixei até que a apoiasse na mesa. — Keela? Ouvi a voz de Alec, mas levou um minuto para eu levantar a cabeça e olhar para ele. — Você está bem? — perguntou ele. Eu balancei a cabeça levemente. — Minha cabeça dói. — eu disse quando puxei minha mão da minha sobrancelha, em seguida, coloquei-a de volta. — E o sangramento não vai parar. Alec empalideceu e olhou para Marco. — Marco, deixe-me ver o seu corte. Ela está sangrando. Marco olhou para mim e acenou para Alec enquanto ele se virava para Bronagh. — Ainda namora Nico? Bronagh assentiu. — Sim, ainda estamos firmes e fortes. — Estou feliz por vocês dois. Bronagh bufou. — Sim, eu aposto que você está. — O meu menino ainda está lutando? — Sim, mas não por dinheiro, apenas por diversão. Tentei me concentrar na conversa, mas meu foco mudou para Alec quando ele se mudou para a cadeira ao meu lado e levantei a cabeça da mesa. — Oi. — Alec disse, dando-me um pequeno sorriso. Eu acho que eu sorri. — Oi. — Vai ficar tudo bem, eu prometo.


Eu assenti e inclinei-me contra ele, mas ele me manteve sentada ereta. Eu preguiçosamente vi quando ele arrancou um grande pedaço de tecido rasgando a camisa dele, então ele fez a mesma coisa com o meu vestido. Dobrou o tecido de sua camisa, e em seguida, tirou minha mão da minha cabeça e apertou-a contra minha sobrancelha muito forte. — Ai. — eu choraminguei. — Eu sei, baby, desculpe, mas quanto mais pressão eu aplico mais vai ajudar a parar o sangramento. Eu assenti. — Segure esta peça sobre o seu corte. Vou colocar mais este pedaço de tira e depois amarrar atrás de sua cabeça, tudo bem? — Tudo bem. — eu disse. Alec fez o que ele disse, e isso pode ter parecido engraçado, mas funcionaram como gaze e atadura, dadas as circunstâncias. Encostei-me a Alec então pulei de susto quando ouvi um grande estrondo. — O que foi isso? — Toby, porta da frente! — Marco berrou. — Porta da frente está coberta, não vem da entrada. — Onde diabos está a saída? Ele comprou um edifício e não sabia onde era a saída? — Idiota. — eu murmurei. — Está atrás de você. — disse Alec, e com o som de sua voz, ele estava sorrindo. Abri os olhos e olhei para ele, ele de fato estava sorrindo. — Por que você está sorrindo?


— Porque os meus irmãos estão aqui. Eles estavam? — Onde? — Lá. Eu olhei para baixo para Bronagh e segui sua linha de visão. Dominic Slater foi o primeiro irmão que avistei seguido por Ryder e Kane. Eu levei minha cabeça contra a cabine e relaxei. Vamos ficar bem. — Abaixem as armas. — Marco rosnou. — Nós não temos nenhuma. — respondeu Kane Risque o que eu disse antes por que íamos morrer. — Vocês não têm armas? Você está de brincadeira? — a voz de Bronagh estalou. — Desculpe, Bee, eu não lido nesse negócio mais. — disse Ryder e por algum motivo eu achei engraçado. — A faca de manteiga seria algo rapazes, não nada! Concordei com Bronagh, mas eu estava cansada demais para expressar isso. — Então você vem aqui desarmado... por quê? — perguntou Marco. — Porque o problema não é com a gente, é com ele. Ele? — Quem é ele? — perguntou Marco.


— Eu vou te dar dois palpites, mas você só irá precisar de um. Tio Brandon! — Oh, foda-se! — Toby disse em algum lugar atrás de mim. Sim, Toby sabia o que estava acontecendo. — Eu tentei pensar em uma razão lógica de por que você levaria minha sobrinha em uma situação hostil, Marco, mas eu simplesmente não consigo imaginar passar por sua estupidez. Eu bufei mentalmente. — Ela estava no lugar errado na hora errada, isso acontece. — Isso não se aplica ao que é meu, e ela é minha. Silêncio. — Pegue-a então, pegue-a e saia. Abri os olhos e só conseguia ver as costas de Marco com o braço levantado. Ele estava apontando uma arma para alguém. — É tarde demais para isso. Marco balançou a cabeça. — Não é, ela ainda está viva. Veja. Marco deu um passo para a esquerda e dei ao meu tio uma visão clara de mim. Minha visão estava um pouco embaçada, mas eu podia ver como meu tio estava puto. Ele não era bom quando ele estava puto. — O. Que. Você. Fez. Com. Ela? — meu tio rosnou. — Eu não fiz nada, foram os meus homens...


— Que homens? Quer dizer aqueles dois idiotas que estavam de guarda na entrada da escadaria a menos de um minuto atrás? Marco olhou ao redor. — Toby? Thomas? Toby e Thomas não responderam às chamadas de Marco. As coisas ficaram em silêncio por um momento e depois um grande estrondo soou. Eu pulei de susto. — Toby ou Thomas, um deles não irá responder para mais ninguém. — meu tio Brandon disse a Marco. Marco voltou sua atenção e a arma de volta para o meu tio. — Leve-a e vá embora, o meu problema é com os irmãos. — Não, seu problema é comigo. Você vê, o namorado da minha sobrinha é um daqueles irmãos Slater, e eu não estou te dizendo que ela não pode tê-lo novamente. Já escutei muito na primeira vez, então, eu estou economizando uma dor de cabeça e deixando-os ir. Ele é dela e ela é minha, e já sabemos que nada acontece com o que é meu. Acho que foi um jeito meio estranho do meu tio nos dar a sua bênção. Eu sorri e também os irmãos de Alec. — Eu não acho que talvez você entenda o conceito de ter uma arma apontada para sua cabeça, Brandon. — E eu acho que você não entende o conceito de ter dez apontadas para a sua, Marco. Ouvi vários cliques em seguida. Girei a minha cabeça para ver atrás do meu tio e avistei seus homens.


Contei seis, mas meu tio disse dez armas, então eu sabia que os outros quatro estavam ao redor da sala em algum lugar. Eu tentei inclinar-me para trás contra a cabine, mas cai para frente. Eu teria batido na mesa, se Alec não agarrasse meu ombro evitando que acontecesse. — Slater, ela está bem? — Eu acho que ela está com uma concussão. — Mantenha-a acordada. — meu tio pediu. Fechei os olhos. — Ei, você ouviu seu tio, fique acordada. Eu resmunguei. — Estou cansada... e minha cabeça dói. — Eu sei, mas nós iremos para casa em breve e, em seguida, você pode dormir. Casa. Eu solucei. — Aideen... Storm. — Eles estão bem. Aideen está acordada e Storm está bem, apenas atravessou a carne. Aideen e Branna estão com ele no hospital veterinário agora. Comecei a chorar quando alívio inundou meu corpo. Aideen estava bem e Storm também. Ele realmente ia ficar bem. Graças a Deus! — Você atirou no cachorro da minha sobrinha? — Você é um bastardo doente. — Bronagh disse de repente e isso fez meu tio dar risada. — A menina disse isso.


— Eu não atirei, mas ele atacou os meus homens. — disse Marco em um tom defensivo. Eu rosnei: — Ele foi me proteger seu doente retorcido de merda. — Eu ouvi durante o ano passado que você estava ficando louco. Gostaria de saber se isso era a razão pela qual você perdeu tantos parceiros de negócios e então ouvi sobre sua obsessão com esta família. Eu não acreditei nisso totalmente, até agora, quer dizer, atirar em um cão? Você realmente está terrivelmente louco. Marco riu como um louco. — Eles me arruinaram, tudo caiu por terra quando eles pularam fora. — Seu império nunca foi tão forte, para começar, se um grupo de irmãos comandava o show para você. — Você não sabe o que você está falando. Meu tio riu. — Não, eu realmente sei. Você perdeu tudo. Fiz uma verificação de antecedentes sobre suas finanças e elas são inexistentes. Você foi para a Bahamas para vender esse lixo para mim, pelo amor de Deus, você ainda aceitou a metade do preço que vale. Meu tio era dono da Darkness agora? — Você pensou que Dante poderia ganhar dinheirinho rápido demais, enquanto ele estivesse indo por esse caminho? Tudo ficou em silêncio. Muito bem. — Você sabe onde ele está? — Eu sei, ele veio até mim procurando uma saída, então eu dei-lhe uma. O que isso significa? — Eu o quero de volta.


— Receio de que isso não possa ser arranjado. Tomo a confidencialidade de um funcionário muito a sério. Oh Deus. — Seu filho da puta, você o fisgou? Meu tio deu de ombros. — O interesse de minha sobrinha em Alec me faz pensar em um ramo de negócio. Pensei em tentar a minha mão nele, daí Dante agora está na minha folha de pagamento. Ofeguei. — Tio! Meu tio riu de mim e assim o fez seus homens. — Desculpe menina, é apenas negócio. Revirei os olhos mentalmente. Gangsters. Ouvi um barulho atrás de mim, então gritei, isso chamou a atenção de todos. — Tire suas mãos de mim. A voz do homem não era de Toby, então imaginei que ele fosse outro bandido de Marco. Thomas. Ouvi Bronagh rir quando ela falou com Thomas e disse: — Não é bom ser empurrado por alguém maior do que você, não é? Oh, deve ter sido ele que bateu nela. — Foda-se! — Thomas rosnou para ela então gritou de dor.


Voltei-me para o meu tio, que se adiantou e pegou a arma da mão de Marco, enquanto ele estava distraído por Thomas. Marco não reagiu porém, ele apenas suspirou. — Vá em frente, atire em mim! Não tenho mais nada. Meu tio sorriu. — Isso seria muito limpo, Marco. Você sequestrou a minha sobrinha, isso não ficará impune. Nossa, tio Brandon parecia feroz. Meu tio olhou para trás. — Acenda as luzes da parte de trás do clube. Ouvi passos, e depois de um momento, onde a área escura do clube se iluminou. — Rapazes, ajudem Thomas aqui na plataforma. Oh, Jesus Cristo. — Família Slater, o bom homem está indo para a plataforma aquele que deu aquela querida no chão uma marca bastante desagradável em seu rosto. Quem gostaria de dizer a ele que não é bom bater nas mulheres? — meu tio perguntou, sorrindo. Nico Slater caminhou imediatamente para frente, ele parou por Bronagh e olhou para ela. Ela olhou para ele, seu cabelo caiu de seu rosto mostrando o quão inchado e vermelho seu rosto realmente estava. Foda-se, Thomas bateu com força. — Eu vou estar de volta em dois minutos, menina bonita. — disse Nico para Bronagh então olhou para a plataforma, cerrou o maxilar e caminhou para frente. Bronagh gemeu: — Aqui vamos nós de novo.


Vi quando Nico chegou a suas mãos até a plataforma e puxou seu corpo para cima em um movimento rápido. Engoli em seco quando Nico tirou sua camisa e chutou seus tênis. Ele ficou de frente olhando para Thomas em apenas um par de jeans azul escuro. O irmão mais novo de Alec era gostoso pra caralho. — Droga. — eu murmurei. — Você está brincando comigo? Eu pulei e olhei para Alec. Eu sorri e estremeci. — Droga, minha cabeça dói. Alec revirou os olhos para mim e olhou de volta para a plataforma. Eu estava esperando por algum tipo de apito para explodir, mas nenhum dos rapazes estava esperando por um apito. Não Thomas de qualquer maneira que se atirou para frente e derrubou Nico no chão. — Oh, foda-se! — eu gritei. Ele está de volta! Eu acho que eu senti a dor de Nico porque ele não gritou, encolheu ou arqueou as costas em tudo, ele simplesmente colocou seus pés em torno dos quadris de Thomas então usou seu poder para rolar Thomas sob ele. Ofeguei e joguei a mão sobre a minha boca enquanto observava Nico entregar soco após soco relâmpago e rápido na cabeça desprotegida de Thomas. — Cubra sua cabeça! — eu gritei. Então eu senti os olhos de todos em mim. — De que lado você está? — Bronagh me perguntou. Eu corei. — Desculpe, eu fui apanhada pelo momento.


Meu tio riu de mim e balançou a cabeça. Eu olhei de volta para a plataforma e, em seguida, fiz uma careta quando Nico levantou e deu um chute forte no estômago de Thomas. Nico andou para trás e para frente dele como um leão perseguindo sua presa e ele me deu arrepios, ele era animalesco encima dessa plataforma. Eu posso dizer exatamente por que ele ganhou tantas lutas. Ele era incrível. Ele não precisava de ritmo, porque embora Thomas não estivesse se levantando; ele estava muito ocupado se contorcendo no chão de dor. — Dominic! — Bronagh gritou. Nico olhou para ela e ela disse: — Você ganhou, babe. Nico olhou para Thomas e o chutou mais uma vez, em seguida, ele pulou para fora da plataforma e correu até Bronagh. Ele a levantou do chão e abraçou o corpo dela ao seu. Eu sorri e encostei-me a Alec antes de fechar os olhos. — Keela! — eu pulei. — O quê? Olhei para o meu tio, que gritou meu nome e olhou. — Não faça isso. Eu coloquei minha mão sobre meu coração martelando e balancei a cabeça para meu tio. Ele acenou para Marco. — Eu pensei que você gostaria de testemunhar a estreia na plataforma de Marco. O quê? — O quê? — todos os irmãos disseram em uníssono.


Tio Brandon acenou com a cabeça e, de repente dois de seus homens agarraram Marco e obrigaram-no a subir na plataforma. Eles o subiram, então chutaram Thomas para fora dela. Ele caiu no chão com um baque. Ele estava gemendo de dor e por um momento eu senti pena dele, mas então eu olhei para o rosto de Bronagh e a simpatia foi embora. — Quem está lutando com Marco? — perguntou Bronagh. — Eu. — Nico rosnou. Isso parecia a escolha lógica, uma vez que ele era um lutador, mas quando meu tio olhou para Alec com as sobrancelhas levantadas eu comecei a suar. — Não. — eu disse. De jeito nenhum, ele não estava lutando com Marco. Alec suspirou do meu lado. — Keela, tenho tanto ódio por aquele homem agora, ele tem destruído minha família por muito tempo, ele tem perturbado a vida das irmãs Murphy por muito tempo, e ele fez isso com seu rosto. Porra, não ouse dizer que ele não merece que lhe ensinem uma lição. Puta que pariu. — Mas eu não quero que você se machuque. — eu sussurrei. — Eu vou ficar bem. — Mas Nico é o lutador, não você. Eu comecei a chorar. — Fique firme e assista, você vai ver o que um homem é capaz quando ele é empurrado ao limite. Alec, por favor.


Alec se levantou e caminhou em direção à plataforma. Eu tropecei para fora da cabine atrás dele, mas braços vieram em torno de mim e pararam meus movimentos. — Deixe-o fazer isso, Red. Kane. Eu inclinei minha cabeça contra o peito de Kane, porque eu me senti tão tonta que eu estava com medo que eu iria cair para frente. Forcei meus olhos abertos, assim quando Alec subiu na plataforma. — Há quanto tempo você queria me trazer para uma situação como essa, rapaz? Alec cerrou os punhos. — Por muito tempo. Marco sorriu e estalou o pescoço, em seguida, virou a cabeça em seus ombros. — Fique longe da minha bunda, eu não jogo nesse time. Isso alfinetou! Alec riu em seguida, empurrou as mangas de sua camisa até os cotovelos. — A única coisa que vai na sua bunda, velho, é meu pé. Meu tio, seus homens e irmãos de Alec riram silenciosamente. Eu sorri também. Marco olhou para Alec então, do nada correu para ele. Eu ampliei meus olhos esperando ver Alec se debatendo no chão como Nico fez, mas quando Alec ergueu os braços e os girou em Marco a coisa mais nojenta aconteceu. O cotovelo de Alec bateu no rosto de Marco e eu ouvi o som de trituração do outro lado da sala. — Oh meu Deus! — eu gritei.


Marco caiu no chão e gritou de dor. Alec se abaixou e puxou-o novamente de joelhos socando-o no rosto e enviando de volta para o chão. Marco virou em nossa direção, e seu rosto estava coberto de sangue. Eu não sei de onde veio, porque estava em todo o seu rosto. Ele tentou se arrastar para fora da plataforma, mas Alec agarrou suas pernas e puxou-o para trás. — Pare! — Marco gritou. Alec não parou. Alec montou sob o peito de Marco, agarrou seu cabelo com a mão esquerda e fechou sua mão direita em um punho. — Isso é por meus pais. — Alec agarrou e socou o rosto de Marco. — Isso é por Nala. — outro soco. — Isso é por Bronagh e Branna. — outro soco. — Isso é por Aideen e Storm. — outro soco. — Isso é pela minha gatinha. — outro soco. — E isso é por mim e meus irmãos seu filho da puta. Você arruinou nossas vidas. — socos incontáveis. Senti meus olhos se enchem de lágrimas quando a voz de Alec quebrou. Eu desviei o olhar quando Alec continuou a bater em Marco, muito tempo depois que ele parou de se mexer. Eu me afastei da pressão de Kane e tropecei para o meu tio. Coloquei meus braços ao redor de sua cintura e meu rosto contra seu peito e fechei os olhos. — Eu tenho você, menina. Dei-lhe um aperto. — Eu sinto muito pelo que eu fiz, eu fiz uma escolha de negócios que permitiu que te machucasse. Lamento muito. Eu voltaria atrás, se eu pudesse, eu juro.


Eu não disse nada quando meu tio sussurrou para mim. — Você me odeia? Abri meus olhos e olhei para o meu tio. — Não, eu te amo. Você só fez uma má decisão, tudo vai ficar bem. Você é apenas humano. Meu tio cuidadosamente beijou minha cabeça dolorida. — Você é uma boa menina, Keela. Eu sorri e coloquei minha cabeça contra seu peito. — Senhor. Eu congelei quando Alec falou. — Eu preciso perder uma bala com o Sr. Miles? —meu tio perguntou. Engoli em seco. Eu não gostei de como casualmente ele falou de acabar com a vida de alguém assim, mesmo que a pessoa que ele estivesse falando fosse horrível. Eu sabia que teria que superar isso, porém, depois desta noite, eu sabia que eu provavelmente nunca ouviria falar de outro incidente como este nunca mais. Ainda era difícil assimilar o fato de que o meu tio era um gangster. Não só um gangster, ele era o chefe. — Não senhor, embora talvez você precise perder uma em Thomas. Ele ainda está respirando. Jesus. Ouvi passos. — Não, por favor... não. — a voz de Thomas gemeu. Bang. Eu gritei no peito do meu tio e o segurei como se minha vida dependesse disso.


— Menina? — meu tio murmurou. Senti as lágrimas caindo dos meus olhos, elas deslizavam pelo meu pescoço e para baixo no meu peito. — Sim? — perguntei. — Seu namorado gostaria de uma palavra. Engoli em seco. — O sangue... eu não posso. — Ele limpou. Eu tomei uma respiração profunda e exalei quando me virei lentamente. Olhei para um Alec agora sem camisa e com o cabelo bagunçado e um rosto franzindo a testa. Ele parecia tão jovem. Eu olhei para baixo, para suas mãos e pude ver um pouco de sangue, mas não o suficiente para me fazer mal. Alec me olhava com olhos nervosos, e percebi que ele estava com medo de que eu estava desgostosa com ele e para provar que eu não estava, me adiantei e coloquei os braços em volta dele. Ele passou os braços firmemente em torno de mim e beijou o topo da minha cabeça algumas vezes, em seguida, ele deu um suspiro de alívio. Levantei minha cabeça para trás e olhei para seu rosto cansado. — Oi. — ele sussurrou. Eu sorri. — Oi. — Eu te amo. — ele murmurou. — Eu também te amo. — Ah saco, eles estão apaixonados.


Eu ri do meu tio, assim como todos os outros. Mudei-me para o lado de Alec e coloquei meu braço em volta da sua cintura quando eu enfrentei meu tio junto dele. — Eu acho que eu não preciso dizer para cuidar dela. — Não senhor, eu a tenho protegida. Meu tio acenou para Alec então me deu uma piscada. — Vá em frente e vá para casa, eu tenho algum trabalho para terminar aqui. Eu resmunguei. — Eu não quero saber. Meu tio sorriu. Virei-me

com

Alec

e

sorri

para

Nico

que

estava

beijando

Bronagh. Afastei-me de Alec e agarrei a mão dela quando passei por ela. Puxei-a para longe de Nico e joguei meu braço em volta do seu ombro. — Você pode me ajudar a subir as escadas, enquanto os irmãos conversam. Bronagh riu e colocou o braço em volta da minha cintura enquanto caminhávamos. Olhei por cima do ombro, quando Alec abraçou seus irmãos. Eu sorri e assim o fez Bronagh, quando ela olhou para trás. Nós nos viramos e caminhamos para frente, quando os irmãos olharam para nós. — Eles nos pegaram. — murmurei. Bronagh riu então pediu ajuda quando ela dobrou um pouco sob o meu peso. Pisquei os olhos abertos quando outro braço veio em torno de mim. Olhei para Alec e sorri enquanto ele me segurava perto do seu lado. Bronagh segurou meu braço que ainda estava sobre seu ombro enquanto ela ajudou Alec a subir as escadas da Darkness. — Você pode me levar? — perguntei a Alec.


— Não, você tem que ficar acordada. — Eu vou ficar acordada, eu prometo, sua voz vai me manter acordada. Alec se admirou. — Você é tão doce - você deixa pequenas marcas no meu coração. Eu olhei para ele através da minha tontura. — Mantenha esse sarcasmo e eu vou deixar pequenas marcas em seu rosto. Alec olhou para mim e sorriu. — Você é perfeita. — Você é um idiota. Alec riu. — Eu sou um Slater, é claro que eu sou um idiota. — Palavras mais verdadeiras nunca antes foram ditas. — Bronagh riu. Ficamos em silêncio, até que saímos da Darkness para a noite. Olhei para fora da cidade e todas as luzes, então, olhei para o céu escuro e puxei uma respiração profunda. — Estou feliz que acabou. — Estou feliz por Marco estar morto. — Bronagh murmurou. Eu olhei para ela com os olhos arregalados. Ela suspirou. — Eu não sou má, o mundo é apenas um lugar melhor sem este homem. Depois de meus breves encontros com Marco, eu só podia concordar com ela. — Espero que Aideen e Storm estejam bem. — Você ouviu Kane, Aideen está bem e o cachorro também. Aideen e Branna estão com ele agora.


Eu balancei a cabeça levemente. — Isso é o que me preocupa, Storm odeia Aideen.


— A

que

horas Branna disse que temos que estar lá para o jantar? — Aideen me perguntou. — Cinco. — eu respondi. São cinco e meia, os irmãos vão nos matar. Branna não vai deixar ninguém comer até chegarmos lá. Olhei para uma estressada Aideen e sorri. O hematoma em seu rosto ainda estava claro, mas estava curando bem. Eu não podia deixar de me sentir terrível por ela, a contusão e corte que recebeu na noite em que conheci Alec estava quase curado e agora o outro lado de seu rosto ficou ferido. Pobre menina. — Eles vão entender, estávamos com Storm. — Você estava com Storm desde dez da manhã. Dei de ombros. — E daí? Ele foi baleado há dez dias, dê-lhe um tempo. Ele não vai estar de volta com força total por algum tempo, é por isso que ele ainda está no hospital. Aideen resmungou. — Ele está fingindo isso, eu estou te dizendo que ele está, porra. Eu o vi sentar mais cedo, então quando você olhou para ele, ele


rapidamente deitou e começou a chorar e procurar por guloseimas por compaixão. Ele ganhou facilmente cinco quilos naquele hospital. Eu ri. — Você está enlouquecendo, cara. Aideen resmungou sobre Storm e isso me fez sorrir. As coisas já estavam de volta ao normal. Dez dias atrás eu fui sequestrada e você nem sequer saberia pela maneira que eu estava agindo. Meu tio Brandon me disse para não me preocupar que ele iria ‘limpar tudo’ na Darkness. Eu não tenho ideia do que ele fez com os corpos de Marco, Toby e Thomas, mas eu não queria ter ideia, então, eu estava bem sendo mantida no escuro. Os primeiros dias após o incidente, eu estava muito nervosa, e achei dormir à noite difícil, mas o conselho dos irmãos e do meu tio era simplesmente ‘seguir com a vida’ de modo que era o que eu estava tentando fazer. — O que você está fazendo? — Aideen de repente gritou e então um carro nos passou. — Mas. Que. Porra. Você. Está. Fazendo? Eu bufei e puxei para baixo a viseira na minha frente para que eu pudesse olhar para o meu rosto. Eu estremeci quando eu vi meu rosto. Eu tive que tomar cinco pontos em minha sobrancelha para fechar o corte, mas isso não era nada comparado com o inchaço e hematomas que eu tinha. Felizmente, a dor era mínima agora e tudo parecia pior do que eu sentia. — Eu estou indo a 16 quilômetros acima do limite de velocidade, isso não é suficiente para você? — ela gritou. Eu levemente ri de Aideen e fechei a viseira. — Onde diabos esses babacas tiraram suas cartas? — Aideen estalou para si mesma.


Mordi meu lábio quando um carro mudou de pista na nossa frente, sem indicar que eles iam fazê-lo. O rosto de Aideen ficou tão vermelho que eu pensei que sua cabeça fosse sair de seus ombros. Eu assisti em diversão quando ela baixou a janela e gritou: — Bela seta, idiota! Eu perdi - eu literalmente rolava no meu lugar rindo. — É a policia atrás de nós? — Aideen murmurou e verificou os retrovisores e engasgou. — Porra, é a policia! Ouvi o barulho de uma sirene e eu ri mais. Fomos paradas! — Keela, puxe para cima o seu vestido! — Aideen sussurrou para mim enquanto ela freou para parar. Eu olhei para ela e disse: — Desculpe-me? Ela estava olhando em seu espelho retrovisor enquanto ela desabotoou alguns botões em sua parte superior. — São dois guardas homens, vou usar meus peitos e você usa suas pernas. Puxe. Seu. Vestido. Para. Cima! — Você tem que estar brincando comigo! Aideen virou a cabeça na minha direção. — Tenho cara de que estou brincando? Não, não tinha e é com isso que eu estava assustada. — Oh meu Deus! — eu bati quando ela se expôs. Jesus, me perdoe. Eu deslizei meu vestido até que um monte de perna estava à mostra. Olhei diretamente em frente e pulei um pouco quando o vidro do lado de Aideen do carro foi batido. — Boa noite, senhor, eu posso ajudá-lo com alguma coisa?


— Hum... bem, sim. Você sabe o quão rápido você estava indo? — Não, senhor. Olhei para a minha direita e notei Aideen empurrando o peito para fora. Escória do caralho. — Quatorze acima do limite. Dezesseis. — Oh, Sinto muito senhor. Eu nem percebi. Eu olhei para fora da janela quando o outro guarda passou e verificou os discos de impostos e seguros na janela do painel. Ele caminhou de volta pela minha janela, em seguida, diminuiu a velocidade e deu um longo olhar para minhas pernas. Eu olhei para ele e sorri. Ele sorriu e acenou com a cabeça. Droga, eu era uma escória também. — Eu vou deixar você com um alerta desta vez. — Oh, obrigada senhor. — Vocês, senhoras, tenham uma boa noite. Os guardas voltaram para o carro, então Aideen decolou e se manteve sob o limite de velocidade. — Eu me sinto suja! — eu atirei. Aideen caiu na gargalhada. — Eu não acredito que deu certo! Eu balancei a cabeça e cruzei os braços sobre o peito e fiquei quieta até que chegamos à casa dos Slater e de Branna. Aideen e eu pulamos para fora do carro e rapidamente subimos os degraus do jardim.


A porta se abriu. — Já era hora, porra! — Nico berrou. — Estou morrendo de fome! Revirei meus olhos, passei por ele e caminhei pelo corredor. — Não me culpe, culpe Keela. Ofeguei quando entrei na cozinha. — Me culpar? Essa é boa. Quem é a pessoa que foi parada por excesso de velocidade? Isso mesmo cadela, você! Aideen revirou os olhos. — Saímos dessa situação em menos de cinco minutos. Eu olhei. — Sim, mas com o risco de perdermos a nossa dignidade! — Como é que você perde sua dignidade? — perguntou Ryder. Eu bati meus dedos. — Eu vou te dizer como, Aideen e eu usamos nossos corpos para sair de uma multa. — Você não fez isso! — Bronagh disse, então, caiu na gargalhada. Não foi engraçado! — Não foi tão ruim quanto ela está fazendo parecer... — Meu vestido subiu tão alto que você podia ver minha calcinha e seus seios estavam à mostra para o mundo ver. — Eu imagino que ninguém tirou fotos... — Droga Dominic, cale a boca. — Bronagh atirou a um Nico sorrindo. — Não foi tão ruim assim... além disso ele me deixou com um alerta, foi um sucesso. Revirei os olhos, em seguida, saltei quando senti braços em torno de mim por trás. — Oi. — Alec sussurrou em meu ouvido.


Eu sorri. — Oi. — Como está o cachorro? Eu sorri. — Ele está ótimo. O médico disse que poderei levá-lo em três ou quatro dias pra casa. — Eu estou te dizendo tudo o que aquele cachorro está fazendo é fingimento. — Ele foi baleado Aideen, dê-lhe um tempo. Fui até lá e bati as mãos com Kane. — Obrigada. Aideen olhou para Kane. — Fique fora disso, germinator47. Eu sorri enquanto Kane rosnou em aborrecimento. Ele esteve doente nas últimas duas semanas, de modo que Aideen o apelidou de ‘O Germinator’ e ele odeia. — Deixe ele em paz. — Branna franziu a testa e abraçou Kane. Kane sorriu e abraçou Branna firmemente. — Sim, me deixe em paz. Ryder olhou para Kane e balançou a cabeça. — Eu vou servir o jantar agora que todo mundo está aqui. — disse Branna. — Louvado seja Jesus! — Nico gritou. — Quer parar? Você come a cada cinco minutos, você não está morrendo de fome. Nico gemeu. — Pare de ver o que eu como e quantas vezes eu como, isso está me deixando louco, mulher. — Como Marco insano? — perguntei. 47

Associa-se a quem espalha germes.


Alec começou a rir. — Não tão louco. — Nico sorriu para mim. — Keela. Olhei para Alec e caminhei até ele quando ele acenou para mim. — O quê? — Oi. — ele sorriu. Eu ri. — Oi. — Eu tenho uma coisa pra você. Eu sorri. — Você tem? Alec assentiu e enfiou a mão no bolso e tirou uma pequena caixa preta. — Oh meu Deus! Ele ficou de joelhos. — Oh meu Deus! Ele segurou, abriu a caixa e revelou um lindo anel de diamante. — Oh meu Deus! Ele sorriu. — Eu não a pedi corretamente na primeira vez, então eu queria fazer direito desta vez. — Oh meu Deus! Silêncio. — Keela Daley, eu te amo e eu vou passar o resto da minha vida provando o quanto eu aprecio você. Só você. Nem mesmo a sua lista de coisas a fazer de menina pode entrar nessa. Quer se casar comigo, gatinha?


Eu ri. Será que eu me casaria com Alec? — Lógico que sim! — eu respondi. Felicidade estourou atrás de nós quando Alec deslizou o anel de noivado no meu dedo. Ele se levantou, pegou meu rosto entre as mãos e beijou a luz do dia de mim. Quando nos separamos, as meninas me atacaram enquanto os irmãos de Alec bateram as mãos e o abraçou. — Parabéns! Eu abracei todas as meninas, depois os irmãos. — Posso te chamar de mana agora já que você vai ser minha cunhada? — Nico me perguntou. — Você pode me chamar do que você quiser. Nico sorriu e assim que ele abriu a boca, Bronagh bateu-lhe atrás da cabeça. — Eu não ia dizer nada! Bronagh sorriu. — Bom. Nico resmungou baixinho em seguida, agarrou Bronagh pela bunda e a puxou para baixo em uma cadeira de cozinha com ele. Eu ri em seguida, olhei para o meu anel. Era lindo. — Você gostou? — Aideen perguntou quando ela apareceu ao meu lado. — Eu amo. — Bom, porque eu ajudei a escolhê-lo.


Eu a empurrei. — Você é tão malandra. Ela sorriu e me deu um abraço. — Você sabe que você minha é madrinha de casamento, certo? Aideen começou a saltar para cima e para baixo com entusiasmo e assim o fez Bronagh e Branna quando eu disse que as queria como damas de honra. — Para você foi mais fácil. — disse Alec para mim quando eu o encontrei na academia da casa alguns minutos depois. — Como? — Eu tenho que escolher um padrinho entre quatro irmãos. Independentemente de quem eu escolher, o desgraçado vai esfregar na cara dos outros três. Eu ri. — Você são irmãos, é de se esperar. Alec suspirou e beijou minha cabeça quando eu coloquei meus braços em torno dele. — Estou nervoso em ver sua mãe hoje à noite, como você acha que ela vai levar a notícia de noivado? Dei de ombros. — Eu não me importo como ela levará, estamos felizes e isso é tudo que importa. Eu me inclinei para beijar Alec quando de repente Aideen nos agraciou com sua presença. — Eu tenho que conversar com você, Slater. Alec olhou por cima de mim para olhar Aideen e sorriu. — Que tipo de conversa? — A de não-machuque-minha-amiga-ou-vou-matar-você. Alec assentiu com a cabeça. — Ah, essa conversa.


Eu bufei. — Eu gosto de você Alec, você é um bom rapaz, mas se você alguma vez machucar minha amiga de qualquer maneira, eu vou te chutar tão forte entre as pernas que suas bolas irão sair pelos seus dentes por uma semana. Estamos claros sobre isso? Alec arregalou os olhos para Aideen por um momento e depois desviou os olhos para mim e sussurrou: — Eu acabei de ser ameaçado por um duende? Eu balancei a cabeça. Sim, sim você foi. Alec se virou para Aideen e hesitante sorriu. — Claro como cristal, linda. Aideen sorriu. — Charme não funciona comigo, olhos azuis. Lembre-se disso. — E chocolate... isso funciona? — perguntou Alec. Aideen congelou então murmurou. — Ao leite, caramelo. Eu ri. — Então está tudo bem para ele me machucar quando você conseguir ganhar chocolate dele? — Mas é ao leite, caramelo... o chocolate é maravilhoso. Guerra Mundial poderia ser perdoada com o chocolate. Eu balancei a cabeça e ri. Aideen franziu a testa. — Eu sou uma má amiga. — Vá ajudar Branna arrumar a louça para o jantar, louca. Aideen sorriu então foi para a cozinha. — Ela deixa Kane louco. — Só porque ele a quer e não pode tê-la.


Alec riu. — É verdade. Sorri para Alec e ele suspirou. — Sabe de uma coisa? — O quê? — Eu te amo até Netuno e de volta. Meu coração aqueceu enquanto eu sorri. — Quer dizer que você me ama até a Lua e de volta? Alec balançou a cabeça. — Não, Netuno é o planeta mais distante da Terra em nosso sistema solar portanto maior a distância, maior é o meu amor. Oh, uau. Eu o provoquei. — Eu pensei que Plutão era o planeta mais distante do sol? Alec balançou a cabeça novamente. — Plutão não é conhecido como um planeta mais; é um planeta anão, ou seja, nem planeta, nem lua. — Como você sabe disso? — murmurei. Alec colocou os braços em volta de mim e olhou para os meus olhos agora cheios de lágrimas. — Eu te disse, eu assisto o Discovery Channel. — Eu estou tão excitada por você agora. — eu declarei fazendo Alec dar risada. Eu não estava brincando. Inclinei-me para cima e o beijei. Deus, eu tinha sorte. Quando nosso beijo quebrou, eu disse: — Eu te amo até Netuno e de volta, também.


Alec sorriu e disse: — Bom, eu esperaria nada menos de minha futura esposa. Esposa. — Puta merda, nós vamos nos casar. — Sim, e já que estamos gastando tempo, eu digo que fazemos tudo de trás pra frente. Como você se sente sobre engravidar hoje à noite? Eu caí na gargalhada. — Devagar, Romeu, vamos lidar com o conhecimento de que vamos casar. Bebês podem vir mais tarde... muito mais tarde. Alec deu de ombros. — Por mim tudo bem, eu tenho que mantê-la para mim por mais tempo. — Alec, Keela... jantar! Alec deu um tapa no meu traseiro. — Vamos lá, ela dá poucos segundos quando ela está de bom humor. Eu ri e segui Alec para a cozinha. Sentei-me ao lado dele e pisquei para Kane, que estava do meu outro lado. Todo mundo ficou em silêncio em seguida, e ainda como estátuas, todos, exceto Aideen que estendeu a mão para o purê de batatas. — Primeiro! — todos gritaram fazendo eu e Aideen pular de susto. — O quê? — perguntei. — Aideen chegou para o jantar primeiro então ela tem que fazer a oração. Ah, bom. Aideen gemeu. — Isso não é justo, eu não sabia que vocês faziam isso! — Faça a oração, por favor. — implorou Nico e olhou para a comida na mesa.


Eu ri para ele. — Está bem, tudo bem. Todos deram as mãos e abaixaram suas cabeças. — Ei Deus, sou eu... Aideen Collins. Sei que não nos falamos há muito tempo, desde que você levou minha mãe para longe de mim quando eu era uma garotinha. Os Slaters estão me fazendo rezar para você para que eu possa comer sua comida. Eu não quero ser rude, então eu estou fazendo como pediram, espero que isso seja bom o suficiente, porque eu não tenho nenhuma ideia do que dizer a você... oh, eu sei, abençoe esta casa e todos que nela estão. Obrigada. Amém. — Amém. — todos em coro. Cobri minha boca com a mão, e meus ombros começaram a tremer. Alec e Kane foram os primeiro a rir em voz alta, e todos rapidamente seguiram o exemplo. — Eu espero que você não faça as orações da manhã em sua sala de aula, Aideen — Alec riu. Ela revirou os olhos. — Eu escolho crianças diferentes todos os dias para fazer isso, na verdade. — Graças a Deus. — murmurou Kane. Aideen cortou os olhos para ele e rosnou: — É exatamente por isso que eu sou uma vadia para você! — O que é ‘isso’? Você tem uma lista de razões ou algo assim? — Kane perguntou, divertido. Os olhos de Aideen tremeram. — Sim, eu tenho duas razões pelas quais eu sou uma vadia para você. Número um, você é terrivelmente estúpido. Número dois, veja o número um!


Comecei a rir. — Isso foi apenas rude. — disse Kane e balançou a cabeça. Nós todos rimos e cavamos a comida que Branna fez para nós, e deixe-me dizer-lhe que estava tão bom. Discutimos coisas aleatórias durante todo o jantar, não houve menção de eventos da semana anterior o que não poderia ter me feito mais feliz. — Isso estava incrível, Bran. Obrigada. — Nico sorriu e recostou na cadeira, mais do que satisfeito pela aparência das coisas. Nico me pegou olhando para ele e ele piscou e mandou um beijo o que me fez rir. — Deixe a garota em paz, ela não quer sua bunda feia fazendo caretas de beijos para ela. Nico olhou para Bronagh e sorriu. — Toda garota quer minha bunda sexy fazendo caretas de beijos para elas. Bronagh revirou os olhos. — É mesmo? — É. — Pena que todas aquelas garotas não tem que lidar com sua bunda infantil. Nico bufou. — Elas seriam felizes por lidar comigo se soubessem que eu tenho que lidar com sua bunda gorda sozinho. Oh, não, ele não fez isso. — Nico, seu filho da puta, você nunca diga a uma garota que ela tem uma bunda gorda. Fala sério, cacete? — eu atirei. Todos os homens olharam para mim e gemeram. — Uma bunda gorda é uma coisa boa! — afirmaram em uníssono.


— Em que universo está dizendo que alguém que tem uma bunda gorda tem uma boa... — Alec! Segure a sua mulher e explique a ela. Não posso passar por isso de novo, me levou anos para convencer Bronagh. Eu não a estou insultando. Eu vou chorar se eu tiver que passar por isso novamente. — Eu vou explicar mais tarde. — Alec murmurou enquanto observava o casal à nossa frente. Bronagh virou para Nico e encarou. — Um, dois, três, quatro, cinco... — Dominic saia da cozinha. — Ryder murmurou. Nico já estava de pé e correu para fora da cozinha. —... Nove, dez. — Bronagh terminou a contagem e abriu os olhos. Ela deixou escapar um grande suspiro e disse: — Eu vou correr na esteira. Quando Bronagh saiu da cozinha, olhei para Alec para descobrir que ele estava esfregando o rosto com as mãos. — Que diabos foi isso? Alec tirou as mãos e suspirou. — Isso foi Dominic e Bronagh, gatinha. Eu levantei minhas sobrancelhas. — Têm pavios curtos. — Você não sabe da missa a metade. — Será que já pensaram em gerenciamento de raiva... — Bronagh inicia aulas na próxima semana. — Branna me cortou. Eu balancei a cabeça. — Bom para ela. — Sim, mas Deus abençoe a classe quando o furacão Bronagh chegar. — Ryder murmurou. — Eu ouvi isso!


Ryder arregalou os olhos e gritou: — Estou brincando. Eu ri e olhei para Kane e notei que ele não comeu muito. — Como você está se sentindo? Kane olhou para mim com os olhos cansados e sorriu. — Bem. Eu dei-lhe uma carranca e ele riu de novo. — É só uma gripe, eu vou ficar bem. Branna bufou. — Faz quase três semanas, não é a porra de uma gripe. Você precisa ir para o hospital. Uau. Ele estava tão doente? — Bran, isso vai pas... — Você não é um médico, então não tente me pacificar, Kane. Kane suspirou. — Se isso te fizer sentir melhor, eu vou ao médico durante a semana para ser examinado, está bem? Branna encarou Kane. — Eu vou com você. — Oh, pelo amor de Deus. — murmurou Kane. — Tudo bem, tudo bem. Todo mundo riu levemente, mas eu tive uma sensação de mal estar no estômago quando eu olhei para Kane. Eu esperava que ele estivesse bem e que fosse apenas uma gripe. Alec colocou o braço em volta dos meus ombros e sorriu recebendo toda a minha atenção. — Bem-vinda à família, gatinha.


— N

ós

temos que conseguir um lugar maior. — Alec murmurou para mim enquanto eu limpava a minha mesa da cozinha. Nós dois estávamos na cozinha e batíamos um no outro cerca de dez vezes enquanto limpávamos. Eu suspirei. — É irritante eu sei, mas podemos começar a olhar depois que eu conseguir um novo emprego, porra, eu ainda não consigo acreditar, que eu fui demitida por ter ficado fora um dia a mais do que eu disse que faria. Porque eles ainda me querem lá nas caixas registradoras? Eu só vou assustar os clientes com a minha cara sendo tão confusa. Alec franziu a testa. — Por que você não se concentra apenas na escrita e deixa que esse seja o seu trabalho? Eu ri. — Porque eu realmente preciso de uma renda para nos apoiar. É por isso. — Keela, você sabe que eu tenho muito dinheiro... certo? Olhei para Alec. — Você tem? Ele assentiu. — Nós podemos comprar nosso próprio lugar amanhã, em definitivo, se você quiser também.


Eu ampliei meus olhos. — Isso tanto de dinheiro? — Eu ganhei muito ao trabalhar para Marco e eu não sou um grande gastador. Tenho cerca de quatro milhões de euros depositados em minha conta bancária no momento. Meu dedo estava em torno de um frasco de spray de limpeza, e quando Alec disse o alto número, meus dedos automaticamente puxaram o gatilho do spray. Puta merda! — Por que você vive com seus irmãos, se você tem tanto dinheiro? Alec deu de ombros. — Cada um de nós tem muito dinheiro... e nenhum de nós já viveu em nossa própria casa antes. Nós não víamos a razão para isso até Bronagh, Branna e você aparecerem. Eu e meus irmãos somos muito próximos, nós só tínhamos um ao outro enquanto crescíamos. Eu fiz uma careta. — Eu sei, babe. Alec sorriu para mim. — Então está resolvido, podemos comprar uma casa logo, de preferência em Upton, e você pode se concentrar na escrita como o seu trabalho. Sorri só porque eu não confiava em mim para falar. — O que está errado? — Perguntou Alec. Dei de ombros. — Diga-me. Eu suspirei. — Eu tomei conta de mim mesma toda minha vida. Eu recusava a ajuda do meu tio a cada passo e proibi minha mãe. Eu não me sinto bem deixando você comprar uma casa para nós... — O meu dinheiro é o seu dinheiro. Estamos noivos Keela, o que é meu é seu e o que é seu é meu.


Eu suspirei. — Eu sei disso... mas isso ainda parece estranho. — Isso tudo parece estranho, porque nós estamos fazendo as coisas muito rápidas. Nós vamos nos acostumar com isso, basta dar tempo ao tempo. Eu balancei a cabeça. Alec sorriu. — Portanto, o seu livro... quando eu começo a lê-lo? Engoli em seco. — Você não está lendo isso. — Por que não? — Alec perguntou, mágoa em sua voz. Eu corei. — Porque eu não quero que você leia as... cenas sujas. Alec sorriu. — Gatinha, tenho certeza que suas cenas são coisas que eu fiz para você... — Exatamente por isso você não irá lê-las. Alec riu. — Não contorça sua calcinha48 sobre isso. — Eu não sou uma pessoa violenta Alec. Deus sabe que eu não sou, mas eu juro que se você chamar calcinha de 'calcinha'49 mais uma fodida vez, vou te estrangular com uma tanga! Alec balançou a cabeça enquanto ele ria. — Vamos lá, eu gosto de ler. Não vou lê-lo como seu homem, vou lê-lo como um leitor bete. Eu ri. — Você quer dizer leitor beta? — Se isso é o que você faz para seus amigos Yessi e Mary em seus livros, então sim, é isso.

48

No original: Panties.

49

No original, Keela usa a palavra knickers para calcinha. Devido a diferença entre a língua inglesa dos

dois países.


Eu gemi. — Acabei de terminar o primeiro rascunho, eu nem sei se eu vou para a auto publica... — Por que não? — Alec me cortou. — E se ninguém aprova? Alec arqueou uma sobrancelha. — Você quer dizer os leitores ou pessoas que você conhece, ou seja, a sua mãe? Eu balancei a cabeça. — Ela irá rasgá-lo quando ela descobrir isso, ela não gosta de livros obscenos. — O que é obsceno? Dei de ombros. — Os livros que têm erotismo neles. Sexo. — Mas seu livro tem romance também, o sexo é uma parte do romance. Eu ri. — Não com a minha mãe. — Baby, eu quero dizer isso da maneira mais agradável possível, mas foda-se sua mãe. Se você quiser publicar um livro sobre sexo e amor, porra, então, publique um livro sobre sexo e amor. Foda-se todo mundo que tem uma opinião negativa sobre ele. Eles só odeiam em suas ideias e sonhos, porque eles não têm ideias e sonhos. Faça isso por você, ninguém mais. Você entende? Eu senti meu coração batendo no meu peito. Eu o amava por ter tanta fé em mim. — Eu ouço você, eu realmente faço, mas e se eu não for boa o suficiente? E se isso for impossível? Apenas escrever um livro não é suficiente. A porra da linha que eu preciso atravessar para realmente auto publicar poderia muito bem ser invisível. Posso vê-la, mas não se pode chegar a ela. É tão difícil. Alec agarrou meus ombros. — Aqueles que podem ver o invisível podem fazer o que parece impossível.


Coloquei minha cabeça para frente e apoiei-a contra o queixo. — Você é incrível. — Eu sei. Espertinho. Afastei-me e o olhei nos olhos. — Você está ficando muito profundo comigo. As mãos de Alec apertaram minha bunda. — Eu vou estar muito profundo em você, se você ficar olhando para mim desse jeito. Eu não consegui evitar, eu ri. — A única pessoa que pode ficar no seu caminho é você, gatinha, ninguém mais. — Alec roçou seu nariz contra o meu. — E isso não é uma opção, certo? Eu assenti. — Certo. Alec sorriu. — Então eu posso ser o leitor beta do seu livro? Eu suspirei. — Claro, porque não? Alec deu um soco no ar de alegria e isso me fez rir, mas o riso parou quando três estrondos altos bateram contra a minha porta de entrada. — Prepare-se para a ação, o diabo está aqui. — eu murmurei. Fui até a minha porta, olhei pelo olho mágico e suspirei quando eu vi o menos do que divertido rosto de minha mãe do outro lado. Abri a porta e a deixei entrar. — Olá, mãe. Minha mãe entrou no meu apartamento. — Keela, Alec. — ela assentiu com a cabeça.


Fechei a porta, já desejando que ela estivesse andando de volta para fora através dela. — Você perdeu o casamento da sua prima, Keela. Suspirei e me virei. — Sim mãe, eu perdi. Minha mãe ficou furiosa. — Eu não posso acreditar que você seria tão egoísta. Egoísta? — Você não sabe o que está falando, mãe. Minha mãe começou a andar de um lado para o outro. — Seu tio tentou arranjar desculpas para você. Mesmo Micah disse que estava tudo bem que você não pudesse estar lá, mas eu não estava. Você deveria ter estado lá. — Bem, eu não estava e você sabe de uma coisa? Eu não me importo que eu não estivesse lá. Eu e Micah não somos próximas, eu acho que nunca vamos ser. Eu não suporto Jason, ele é uma pessoa nojenta, quando surgiu a oportunidade para eu sair do resort eu peguei. Então me processe. Minha mãe rosnou. — Você sempre pensa em si mesmo. Eu ri. — Não, mãe, eu não penso em mim mesma o suficiente. — Eu não posso acreditar que eu dei à luz a uma vaca tão má. Suas palavras machucaram, mas eu não podia fazer nada além de rir. — Isso é tudo o que você já fez. Você me deu à luz, o que é tão longe como ser uma mãe para você. — Por que você é uma ingrata, cadela! Eu te dei tudo enquanto crescia! Eu explodi.


— Você me deu brinquedos e outras coisas materialistas! Você nunca me deu amor. Você me fez sentir como um fardo, você ainda me faz sentir como um fardo, e eu estou fodidamente cansada disso. Eu terminei com você! Minha mãe deu um passo para trás como se eu tivesse batido nela. — O que você faria sem mim? Olhei para Alec e sorri. — Eu vou ser feliz. Minha mãe olhou para Alec então de volta para mim. — Tudo bem, desfrute de seu pequeno romance, mas quando forem à falência e ele deixá-la por uma mulher mais bonita não venha chorar para mim. Que ousadia do caralho! — Posso assegurar-lhe, você será a última pessoa que eu irei para pedir ajuda ou conforto. Minha mãe deu um passo mais perto de mim. — Você é como seu pai desprezível, impossível de amar. Eu queria chorar, mas eu recusei. — Você sabe o quê, mãe? Não importa o que você diz ou pensa sobre mim. O que importa é o que eu sinto sobre mim mesma e eu me amo pra caralho! — eu disse com meu peito estufado e minha cabeça erguida. — Eu a amo também, simplesmente deixe de lado. Eu estava um pouco mais alta quando Alec veio para o meu lado e colocou o braço em volta da minha cintura. — Isso não vai durar. — minha mãe sussurrou. — Saia da minha casa e não volte nunca mais. Minha mãe ficou onde estava.


Alec limpou a garganta. — Eu acredito que a minha noiva pediu para sair, minha senhora. Minha mãe estava tão chocada com a declaração de Alec que ela só olhou para nós dois. Afastei-me de Alec e caminhei até a porta, a abrindo. — Adeus, mãe. Minha mãe se recompôs e levantou o queixo. Ela saiu do meu apartamento e se virou para mim antes de caminhar pelo corredor. — Eu não vou sentir sua falta. Engoli em seco. — Eu sinto muito por você. Você é uma mulher amarga com todos. Tenho um noivo e uma nova família que significa um milhão de vezes mais para mim do que você já significou. Tenha uma boa vida mãe, porque eu com certeza terei. Fechei a porta na cara dela e congelei. Isso aconteceu mesmo? — Gatinha? Eu tomei uma respiração profunda. — Eu estou bem, eu estou bem. Eu me virei para Alec e sorri, mas ao mesmo tempo lágrimas caíram dos meus olhos. — Baby. — Alec sussurrou. Mudei-me para ele e passei meus braços ao redor de seu corpo. — Eu não estou triste, estou aliviada. Alec beijou o topo da minha cabeça. — Eu estou orgulhoso de você. Abracei-o com força. — Estou orgulhosa de mim também. Ficamos em silêncio por alguns minutos até que Alec falou.


— Sabe o que eu acho que você deveria fazer agora? — O quê? — Perdoar Micah e Jason. Desculpe? Eu me afastei de Alec. — O quê? — Eu sei que parece loucura, mas você acabou de fazer as pazes com você mesmo e livrou-se de sua mãe. Está na hora de fazer o mesmo com Micah e Jason. Você não tem que gostar deles ou envolvê-los em sua vida, mas você deve perdoá-los. Eu ampliei meus olhos. — Você quer que eu o perdoe por ter me feito sentir mal e perdoá-la por ter me tratado como um lixo toda minha vida? Alec assentiu com a cabeça. — Sim, eu quero. Eu me importo tanto com você, Keela, e eu me recuso a assistir você se tornar uma pessoa detestável por causa deles. Você não tem que gostar deles, mas pode perdoá-los. Senti meus olhos lacrimejarem. — Mas por quê? Por que eu não posso simplesmente odiá-los? Alec se aproximou e me tomou em seus braços. — Guardar rancor é como beber veneno e esperar que a outra pessoa morra. Isso corrói você, até que te consome totalmente. Eu fiz uma careta. — Pessoas fracas buscam vingança, pessoas fortes perdoam e pessoas inteligentes ignoram. Qual delas você é? — Alec me perguntou. Eu pensei sobre isso por um momento e depois disse: — Eu sou todos os três. Eu sou uma pessoa forte, inteligente, que às vezes tem momentos de fraqueza. — Você sabe o que isso faz de você?


Eu balancei minha cabeça. Alec sorriu. — Isso faz de você humana, gatinha. Eu processei o que ele disse; isso me levou alguns minutos, mas eu finalmente concordei com a cabeça. Ele estava certo. Fechei os olhos e pensei em Micah e Jason. Eu pensei sobre o quão horrível Micah foi para mim toda a minha vida, e quão cruel Jason foi. Mesmo que nada mudaria o passado, eu só pensava nas três simples palavras que mudariam a forma como influenciariam o meu futuro. Eu perdoo você. Eu não deixaria Micah me derrubar mais. Eu perdoo você. Eu não deixaria Jason ter poder sobre mim. Eu perdoo você. Eu não deixaria nenhum deles ter qualquer impacto sobre a minha vida, absolutamente nenhum. Eu perdoo você. Abri os olhos e pisquei sorrindo para Alec. — Eu acho que vai demorar algum tempo para ser indiferente quando se trata deles, mas eu os perdoo... além disso, Micah disse no casamento que ela estava trabalhando em não agir como uma vadia o tempo todo. Pode haver esperança para ela ainda. Alec beijou minha testa. — Você é livre, gatinha. Eu exalei. — Eu sinto isso. — Bem, você é semi-livre. Coloquei um anel nisso depois de tudo. Eu olhei para o meu anel de noivado e ri.


Alec esfregou seu nariz contra o meu. — Eu te amo até Netuno e de volta. Inclinei-me para cima e beijei os lábios de Alec. — Eu também te amo.

— Venha para a cama. — a voz de Alec de repente quebrou o silêncio da noite. Eu tomei tanto susto que quase caí do sofá. A luz da cozinha acendeu e me fez fechar os olhos até que eles se adaptassem. — Eu não gosto de que você esteja com outros homens, então venha para a cama. Agora. Outros homens? Ele estava drogado? — O que você está falando? — eu perguntei, intrigada. Alec resmungou. — Sobre o cara que você escreve e ultimamente passa todo o seu tempo, pode ser fictício, mas isso conta como passar o tempo com outros homens, então, venha para a cama agora. Deixei um sorriso enorme tomar conta do meu rosto. Essa foi a coisa mais adorável que ele já me disse. Além da história do pinguim é claro. — Eu sou a leitora beta de Something Sweet escrito por MJ Morphis.


— MJ... Isso é a Mary, a mulher loura na sua página do Facebook? — Alec perguntou e eu assenti. — Ela escreveu aquele livro que tinha a cena da manteiga no mamilo nele? — Alec riu. Eu ri. — Não, esse foi o livro de Yessi, Love, Always. Alec cantarolou. — O que está acontecendo no seu livro? Dei de ombros. — Ela está sendo a leitora beta procurando por buracos na trama e tal. Vou colocá-lo no meu Kindle amanhã para que você possa lê-lo, tudo bem? Alec balançou a cabeça, em seguida, jogou os olhos para o meu laptop. — O que é isso? Ele deu de ombros. — Toda vez que você está naquela coisa senhora, você está com os seus personagens... isso está me incomodando. — Você está com ciúmes dos meus personagens? — perguntei enquanto salvava meu trabalho e desligava meu laptop. — Eles chamam a sua atenção. Eu sorri enquanto eu caminhava em direção a Alec. — Você quer toda a minha atenção? Alec sorriu. — Todo dia, o dia todo. — Até Storm chegar em casa você pode ter toda a minha atenção, playboy. Alec balançou as sobrancelhas, em seguida, brincou: — O que você quer dizer, até Storm chegar em casa? E depois de ele estar em casa? Eu sorri enquanto eu passava por Alec.


— Eu vou dividir as coisas em cinquenta por cento. Alec me seguiu pelo corredor até o nosso quarto. — Mas nós vamos nos casar! Eu ri. — Exatamente. Alec gemeu quando ele fechou a porta do quarto. — Tudo bem, eu vou levar o que eu posso conseguir. Eu sorri quando me virei para encará-lo, colocando minhas mãos em meus quadris. — Então... o que você quer fazer? — Eu quero jogar um jogo. — Alec sorriu e deu um passo em minha direção. — Que jogo? — eu perguntei, sorrindo largamente. Alec cantarolava. — Vamos jogar nossas roupas estão pegando fogo. Eu ri quando Alec correu e me agarrou na nossa cama. Ele pairava sobre mim e sorriu. — Oi. Eu sorri. — Oi. Tomei este momento para agradecer. Agradecer pelo riso, agradecer pela família, agradecer por Alec e agradecer pela vida que ele soprava de volta para mim. Ele era o meu salvador, a minha rocha, meu futuro marido... e ele era lindo de morrer. Porra, eu era uma puta de sorte. Fim


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