Orientações aos Candidatos do Treinamento Específico de Auxiliar de Precursor (2020/1 - TEAP)

BRIGADA DE INFANTARIA PÁRA-QUEDISTA COMPANHIA DE PRECURSORES PÁRA-QUEDISTA (Pel Prec/Es Pqdt 1951) COMPANHIA TENENTE CELSO NATHAN GUARANÁ DE BARROS “BERÇO DAS TROPAS ESPECIAIS DO EXÉRCITO BRASILEIRO”

TREINAMENTO ESPECÍFICO DE AUXILIAR DE PRECURSOR 2020 (20/1 TEAP)

ORIENTAÇÕES AOS CANDIDATOS 2020

20/1 Treinamento Específico de Auxiliar de Precursor – Orientações aos Candidatos

Candidato ao Treinamento Específico de Auxiliar de Precursor, Em primeiro lugar, saudações aeroterrestres!!!

Dentre inúmeros pára-quedistas das Organizações Militares da Brigada de Infantaria Páraquedista, juntamente com outros companheiros pára-quedistas do Comando de Operações Especiais, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, você foi voluntário para frequentar o 2020/1 -Treinamento Específico de Auxiliar de Precursor (2020/1 - TEAP).

Opção que o distingue entre seus pares e o faz merecedor de nossos cumprimentos.

Você está prestes a ingressar numa cruzada que lhe dará a oportunidade de pertencer à uma das maiores e mais tradicionais especializações combatentes do Exército Brasileiro. Somos, sobretudo, uma grande família: somos os Precursores Pára-quedistas.

O caminho a ser trilhado, entretanto, será árduo e seletivo, e irá exigir muito de você. Para concretizar este sonho e juntar-se a nós, será necessária muita força de vontade, determinação, coragem, força, fé, responsabilidade, companheirismo e espírito de cumprimento de missão, marcas indeléveis da especialidade precursora.

As orientações contidas neste caderno irão balizar suas ações no sentido de melhor prepará-lo para o TEAP. Leia com atenção e siga-as com meticulosidade.

Saiba que nós, integrantes da Companhia de Precursores Pára-quedista, o “Ninho dos Cardeais”, estaremos torcendo por sua vitória final, situação que lhe dará o direito de ostentar o Gorro Vermelho e o Archote, símbolos daqueles que têm por missão preceder, guiar e liderar.

Por fim, tenha sempre em mente que na vida é muito melhor lançar-se à luta em busca do triunfo, mesmo expondo-se ao insucesso, que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito, nem sofrem muito, e vivem nessa penumbra cinzenta sem conhecer vitória nem derrota.

Essa é a sua chance! A partir de agora...prepare-se!

“NENHUM DE NÓS É TÃO BOM QUANTO TODOS NÓS JUNTOS” Precede, Guia e Lidera!

____________________________________ ANTOINE DE SOUZA CRUZ - TC- Prec 327 Comandante da Companhia de Precursores Pára-quedista Diretor de Instrução do 20/1 TEAP

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Breve histórico do Auxiliar de Precursor e do Archote

Ainda nos primeiros tempos das atividades precursoras no Exército Brasileiro, introduzidas no então Núcleo de Formação e Treinamento de Pára-quedistas com a criação do Curso de Precursor Páraquedista e da ativação do Pelotão Precursor, ambos em 1951, viu-se a imperiosa necessidade de inserir a especialização precursora no nível dos cabos e soldados, a fim de que esses militares compusessem Equipes de Precursores auxiliando o Precursor no melhor cumprimento de sua missão.

Desta forma, no ano de 1954 foi realizado o primeiro Curso de Formação de Graduado Precursor, conduzido pelo Pelotão Precursor, formando-se os três pioneiros Auxiliares de Precursor, cuja denominação inicial foi a de “Precursor Orientador”. A honraria de ser o “Aux Prec Uno” do Exército Brasileiro coube ao então Cb DALTON MALFACINI. Além dele, também se formaram o Sd ENÉAS DAS CHAGAS VIEIRA, Aux Prec 02, e Sd ADELMO SALINO DE AZEVEDO, Aux Prec 03.

Em 1969, face às dificuldades encontradas em formar Precursores, o curso funcionou como Curso de Sargento Auxiliar de Precursor, com a matrícula de 32 (trinta e dois) cabos e soldados das diversas qualificações militares. Destes, 12 (doze) concluíram, sendo promovidos a 3º Sargento Auxiliar de Precursor e classificados no então Destacamento Precursor Pára-quedista (Dst Prec Pqdt), organização militar criada em 01 de janeiro daquele ano, por transformação do Pelotão Precursor, responsável pela formação dos Aux Prec.

Em 1974, o curso passou a denominar-se Treinamento Específico de Auxiliar de Precursor (Trn Epcf Aux Prec ou TEAP). Ao longo do tempo, o TEAP passou a ser disponível também para sargentos temporários e do Quadro Especial, todos possuidores do Estágio Básico Pára-quedista.

Além do gorro vermelho, oficialmente utilizado a partir de 1958 para distinguir os Precursores e posteriormente adotado também para os Auxiliares de Precursor, viu-se a necessidade da criação de um distintivo específico, baseado na Tocha Alada dos Precursores. Desta forma, em meados de 1967, o Cb PAULO, Aux Prec 37, idealizou e desenhou o Archote, com uma heráldica eminentemente aeroterrestre, assim descrita: “O fundo verde que representa as Zonas de Lançamento do nosso Brasil; a bandeira quadriculada em amarelo e preto que identifica o Centro de Controle de Reorganização, operado por um Auxiliar de Precursor; o raio vermelho que representa as comunicações, uma vez que é responsabilidade dos Aux Prec operar as redes-rádio e enviar mensagens para o escalão superior; e finalmente, a tocha ao centro, que simboliza a missão de preceder, guiar e liderar, iluminando os caminhos da tropa pára-quedista.”

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Em 01 de janeiro de 1988, o Dst Prec Pqdt transformou-se em Companhia de Precursores Páraquedista (Cia Prec Pqdt), mantendo a responsabilidade da formação dos Auxiliares de Precursor.

Em 1998, a Seção de Comunicação Social da Cia Prec Pqdt iniciou uma detalhada pesquisa histórica nos arquivos da Bda Inf Pqdt que culminou com o estabelecimento da numeração dos Aux Prec, em ordem cronológica de formação, seguindo o exemplo da numeração já adotada pelos Precursores.

Assim surgiu a figura ímpar e altaneira, braço direito do Precursor nas diversas situações que a atividade militar diariamente apresenta, forjado a ferro e fogo nas agruras das lides aeroterrestres, acompanhado de seu inseparável Archote, seu gorro vermelho e seu número único de Auxiliar de Precursor.

1. O TREINAMENTO ESPECÍFICO DE AUXILIAR DE PRECURSOR a. Desenvolvimento do TEAP Para o ano de 2020, o TEAP seguirá as seguintes etapas, em ordem cronológica: 1) Ciclo de palestras nas OM a) O período de 1° ciclo de palestras nas OM será desenvolvido no auditório das respectivas OM no período de 25 Nov 19 a 27 Dez 19. A palestra tem por objetivos: (1) Apresentar a missão da Cia Prec Pqdt; (2) Divulgara especialização precursora e a missão do Aux Prec Pqdt; (3) Levantar voluntários para o 20/1 TEAP. (4) Iniciar o período de inscrição dos candidatos ao 20/1 TEAP. Obs: outras datas de palestras poderão ser acionadas, em caso de necessidade.

2) Inscrição dos candidatos a) O período de inscrição dos candidatos, mediante o preenchimento da Ficha de Inscrição do Candidato e entrega na Cia Prec Pqdt, será desenvolvido no período de 25 Nov19 a 27 Jan20. b) Para a inscrição no 20/1 TEAP, são exigidos os seguintes requisitos: (1) Ser voluntário do sexo masculino; (2) Ser Cabo ou Soldado da ativa, pára-quedista militar diplomado pelo CI Pqdt GPB e incorporado entre os anos de 2015 (inclusive) e 2019 (inclusive); (3) Estar “Apto” na Inspeção de Saúde Anual para a Tropa Pára-quedista 2020, em sua OM de origem; (4) Estar, no mínimo, no comportamento “BOM” em sua OM de origem; (5) Ter obtido, no mínimo, o conceito “MB” no último TAF em sua OM de origem; (6) Possuir boa formação moral, boa conduta civil e militar, devidamente atestado em sua OM de origem.

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3) Teste físico, intelectual, exames de saúde e entrevista a) O período de testes físicos, intelectual, entrevista e exames de saúde dos candidatos serão desenvolvidos na Cia Prec Pqdt no período de 03 a 21 Fev 20. b) Essa etapa, com duração de 03 (três) semanas em regime de expediente, tem por finalidade apresentar os candidatos inscritos, na Cia Prec Pqdt, em 030800Fev20, para a realização do Teste de Aptidão Física (TAF), do Exame Intelectual, da Entrevista e dos Exames Médicos previstos para o TEAP. c) Para a realização do TAF, os candidatos serão submetidos, inicialmente, a um exame préTAF no dia 03 Fev 20, a fim de confirmar sua higidez física para a realização das provas. Caso o candidato não apresente o controle anual Pára-quedista, dentro da validade, este será automaticamente DESQUALIFICADO, não podendo realizar os testes no dia seguinte. d) O Teste de Aptidão Física (TAF) do TEAP será realizado na sequência, em 04 (quatro) dias, 04, 05, 06 e 07 Fev20, sendo o dia 07 Fev 20 também destinado a realização de todas as provas nas quais o candidato não tenha alcançado o índice mínimo. O TAF é de caráter eliminatório e abrange as seguintes provas: DATA

PROVAS (NA SEQUÊNCIA)

ÍNDICES

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

- Realizar a Inspeção de Saúde para habilitação a 03FEV (Seg)

- Inspeção Saúde

realização dos testes físicos

9°B2

previstos para o teste de entrada no 2020/1 – TEAP; - Realizar a Inspeção de

04FEV (Ter)

Saúde para habilitação a - Inspeção Saúde

realização dos testes físicos

9°B2

previstos para o teste de entrada no 2020/1 – TEAP;

1. Corrida

5000m em 25 min

Uniforme: calça e boot

2. Flexão

35 repetições

Uniforme: calça e boot

3. Abdominal

65 repetições

Uniforme: calça e boot

4. Barra

12 repetições

Uniforme: calça e boot

4m (sem auxílio dos pés)

Uniforme: calça e boot

05FEV (Qua) (Manhã)

05FEV (Qua) (Tarde)

5. Corda Vertical

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150m fardado, sem limite de 6. Natação

tempo, em ambiente

Uniforme camuflado completo, sem cobertura (calça, gandola, camisa, boot, meias e

controlado (piscina)

bombachas) Uniforme camuflado completo,

06FEV (Qui) (Manhã)

7. Apneia estática

30 segundos, em ambiente

sem cobertura (calça, gandola,

controlado (piscina)

camisa, boot, meias e bombachas) Uniforme camuflado completo,

8. Apneia dinâmica

10 metros, em ambiente

sem cobertura (calça, gandola,

controlado (piscina)

camisa, boot, meias e bombachas) Uniforme camuflado completo,

06FEV (Qui) (Tarde)

9. Flutuação

10 minutos fardado, em

sem cobertura (calça, gandola,

ambiente controlado (piscina)

camisa, boot, meias e bombachas)

07FEV (Sex) (Manhã)

2ª Chamada

e) O Exame Intelectual é de caráter classificatório, e visa o desempate dos candidatos dentro do número de vagas disponíveis. Será aplicado no dia 10Fev20. OBS: Somente aos candidatos aprovados no TAF.

f) O exame abrange os seguintes assuntos: DATA

PROVA

GRAU MÍNIMO

Matemática, Português, 10Fev (SEGUNDA) (Manhã)

História, Geografia, Conhecimentos Gerais e

5,0

Redação (*)

(*) de acordo com a grade curricular do ensino médio brasileiro.

g) A entrevista, de caráter eliminatório, será realizada no dia 11Fev20. h) Os exames de saúde serão realizados a partir de 12Fev20, sob coordenação da Seção de Saúde da Cia Prec Pqdt,e somente pelos candidatos que obtiverem êxito nos testes físicos e no exame Intelectual. Para ter a matrícula garantida no TEAP, os candidatos deverão, obrigatoriamente, ser aprovados em todos os exames de saúde e na inspeção médico-odontológica e estarem com os prontuários do HGu e HCE atualizados para o ano em questão, sob pena de não realização dos exames médicos. i) Os candidatos aprovados nos exames físicos e exame intelectual, realizarão os seguintes exames médicos, conforme relação abaixo: (1) Raios-X dos campos pleuro-pulmonares e dos seios da face; (2) Sorologia para Lues e HIV; 6

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(3) Reação Machado Guerreiro; (4) Hemograma completo; (5) Tipagem sanguínea; (6) Fator RH; (7) Parasitologia de fezes; (8) Sumário de urina; (9) Eletrocardiograma; e

j) Os militares de OM não-orgânicas da Bda Inf Pqdt (Cmdo Op Esp, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira) deverão apresentar-se na Cia Prec Pqdt em 100730Fev20, portando todos os exames previstos, com os respectivos laudos, bem como a publicação no boletim interno da OM com os índices do teste físico do candidato. k) A falta de qualquer um dos exames supracitados poderá impossibilitar a matrícula do candidato no TEAP. l) Divulgação dos militares aptos para a matrícula no TEAP (1) No dia 21Fev20 será divulgada a lista final com os nomes dos militares aptos na inspeção de saúde, nos exames físico e intelectual e na entrevista, em condições de serem matriculados no TEAP, dentro do número de vagas disponíveis.

(2) Após a divulgação da relação dos candidatos aptos, não haverá solicitação de recurso por parte do candidato. m) Ao longo das 03 (três) semanas destinadas à Seleção Preliminar, os candidatos deverão realizar suas refeições em suas OM de origem, excetuando-se os militares de OM externas à Bda Inf Pqdt.

4) Treinamento Específico de Auxiliar de Precursor a) O Treinamento Específico do Auxiliar do Precursor (TEAP) tem por finalidade especializar e capacitar o Cb e Sd para o desempenho dos cargos e funções de Auxiliar de Precursor Pára-quedista (Aux Prec Pqdt), auxiliando o Of/ST/Sgt Precursor no cumprimento de suas missões. b) Para consecução dos objetivos do TEAP, a Equipe de Instrução e os alunos utilizarão uma imensa gama de recursos cognitivos, afetivos, psicomotores e materiais, procurando atender às individualidades, de forma enérgica e respeitosa, tudo pautado na seriedade. c) Pelas características das missões atribuídas a uma Equipe de Precursores, a área afetiva se reveste de fundamental importância no perfil do concludente. Para tal, ao longo do TEAP serão criadas situações para que os candidatos/alunos demonstrem/ evidenciem e aprimorem tais atributos. Desta forma, é imprescindível que os candidatos estejam preparados para serem avaliados nessa área. d) Os atributos atitudinais a serem trabalhados são os seguintes: (1) ADAPTABILIDADE: adaptar-se de maneira apropriada a mudanças de situação.

(2) AUTOCONFIANÇA: capacidade de demonstrar segurança e convicção em suas atitudes, nas diferentes circunstâncias.

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(3) COOPERAÇÃO: Capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe.

(4) CORAGEM: capacidade para agir de forma firme e destemida, diante de situações difíceis e perigosas, seguindo as normas de segurança.

(5) CRIATIVIDADE: capacidade de produzir novos dados, ideias e/ou realizar combinações originais, na busca de uma solução eficiente e eficaz.

(6) DECISÃO: capacidade de optar pela alternativa mais adequada, com convicção em tempo útil.

(7) DINAMISMO: capacidade de atuar ativamente com intenção determinada.

(8) EQUILÍBRIO EMOCIONAL: capacidade de controlar as próprias reações para continuar a agir, apropriadamente, nas diferentes situações.

(9) LIDERANÇA: capacidade de dirigir, orientar e propiciar modificações nas atitudes dos membros de um grupo, visando atingir os propósitos da instituição.

(10) ORGANIZAÇÃO: capacidade de desenvolver atividades de forma sistemática e eficiente.

(11) PERSISTÊNCIA: capacidade de manter-se em ação continuadamente, a fim de executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas.

(12) RESISTÊNCIA: capacidade de suportar, pelo maior tempo possível, a fadiga resultante de esforços físicos e/ou mentais, mantendo a eficiência.

(13) RESPONSABILIDADE: capacidade de cumprir suas atribuições assumindo e enfrentando as consequências de suas atitudes e decisões.

(14) ZELO: capacidade de cuidar dos bens móveis e imóveis que estão, ou não, sob sua responsabilidade. e) O TEAP será desenvolvido ao longo de 14 (catorze) semanas de instrução, divididas em 03 (três) fases interdependentes e bem definidas: (1) 1ª Fase – Seleção Complementar (a) A fase de Seleção Complementar tem por objetivos: - Adaptar gradativamente os candidatos ao ritmo de trabalho do Treinamento Específico como um todo; - Ministrar instruções elementares iniciais para nivelar conhecimentos; e - Iniciar a seleção do universo de candidatos nas áreas afetiva, cognitiva e psicomotora do conhecimento, visando atingir os níveis adequados à fase seguinte. (b) Terá a duração de 03 (três) semanas, em regime de expediente integral, com instruções nos períodos da manhã, da tarde e, eventualmente, da noite, com liberação diária do candidato após a jornada de instruções (inclusive para os candidatos que optarem por ficar na situação de “laranjeira” na Cia Prec Pqdt). (c) Esta fase será desenvolvida no período de 02 a 22Mar20.

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(d) Disciplinas ministradas na 1ª Fase do TEAP: Disciplina 1. Aprestamento e Apronto Operacional 2. Atendimento Pré Hospitalar 3. Comunicações Básicas 4. Lutas I 5. Natação Utilitária I 6. Topografia e Orientação I 7. Treinamento Físico Militar (TFM)

(2) 2ª Fase – Nivelamento Técnico-Operacional (a) A fase de Nivelamento Técnico-Operacional tem por objetivos: - Aumentar gradativamente o ritmo de trabalho do Treinamento Específico como um todo; - Transmitir conhecimentos de caráter técnico-operacional; - Propiciar subsídios para a aplicação dos conhecimentos recebidos na fase seguinte (Operações de Precursores); e - Continuar com a seleção do universo de candidatos nas áreas afetiva, cognitiva e psicomotora do conhecimento, visando o nivelamento adequado à fase seguinte. (b) Terá a duração de 05 (cinco) semanas, em regime de expediente integral, com instruções nos períodos da manhã, da tarde e da noite, com internato dos alunos em alojamento próprio na Cia Prec Pqdt. (c) Esta fase será desenvolvida no período de 23Mar a 26Abr20. (d) Disciplinas ministradas: Disciplina 1. Técnicas de Infiltração e Exfiltração I 2. Ações Terrestres em Contato com o Inimigo (TAI) 3. Patrulhas 4. Armamento, Munição e Tiro I 5. Comunicações Avançadas 6. Natação Utilitária II 7. Topografia e Orientação II 8. Treinamento Físico Militar (TFM) 9. Lutas II

(3) 3ª Fase – Operações de Precursores (a) A fase de Operações de Precursores tem por objetivos:

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- Transmitir conhecimentos específicos de Auxiliar de Precursor, enquadrado em uma Equipe de Precursores Pára-quedista; e - Finalizar a seleção dos alunos nas áreas afetiva, cognitiva e psicomotora do conhecimento. (b) Terá a duração de 06 (seis) semanas, em regime de expediente integral, com instruções nos períodos da manhã, da tarde e da noite, com internato dos alunos em alojamento próprio na Cia Prec Pqdt. (c) Esta fase será desenvolvida no período de 27Abr a 07Jun20. (d) Disciplinas ministradas: Disciplina 1.Armamento, Munição e Tiro II 2. Meteorologia 3. Operação de Zona de Lançamento (Op ZL) 4. Operação de Zona de Pouso de Helicópteros (ZPH) 5. Operação de Zona de Pouso de Aviões (Op ZP) 6. Organização e Emprego do Precursor 7. Operação de Garantia da Lei e da Ordem (Op GLO) 8. Operação de Inteligência, Reconhecimento, Vigilância e Aquisição de Alvos (IRVA) 9. Técnicas de Infiltração e Exfiltração II

b. Objetivos Gerais do TEAP 1) Proporcionar ao aluno conhecimentos que permitam o desempenho dos cargos e funções inerentes ao Auxiliar de Precursor; 2) Habilitar Cb e Sd, compondo Destacamentos e Equipes de Precursores (Dst Prec e Eq Prec), ao cumprimento de missões de combate e apoio ao combate, auxiliando o Precursor Pára-quedista no exercício das seguintes atividades: a) No estabelecimento e manutenção da ligação entre a Força de Superfície e as Unidades Aéreas de qualquer natureza das Forças Singulares envolvidas em uma missão; b) No planejamento, organização e coordenação do embarque/desembarque e no carregamento/descarregamento de pessoal e/ou material das aeronaves; c) Na confecção e na difusão de boletins meteorológicos da área de operações; d) No planejamento e na execução da infiltração de uma Eq Prec em território hostil ou negado, por qualquer meio ou processo; e) No planejamento e na execução da exfiltração, fuga ou evasão de uma Eq Prec de um território hostil ou negado, por qualquer meio ou processo; f) Na seleção e reconhecimento de Zonas de Lançamento (ZL) de pessoal e material, Zonas de Pouso de Aviões (ZP) e/ou Zonas de Pouso de Helicópteros (ZPH); g) No planejamento e execução de operação de ZL, ZP e/ou ZPH no contexto de Operações Aeroterrestres ou Aeromóveis;

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h) Na navegação aérea e no estabelecimento do controle do tráfego aéreo inicial no interior da Cabeça de Ponte Aérea/Aeromóvel; i) No planejamento e execução de ações táticas de Inteligência, Vigilância, Reconhecimento e Aquisição de Alvos (IRVA); j) No monitoramento de Regiões de Interesse para a Inteligência (RIPI); k) No planejamento e execução de operações de GLO; e l) No planejamento e execução de Ações Diretas em objetivos estabelecidos.

c. Padrão mínimo a ser atingido 1) Para o prosseguimento no TEAP, ao final de cada fase o candidato/aluno deverá obter a menção "Apto" e nota igual ou superior a 5,0 (cinco) em cada uma das disciplinas da fase.

2) Para concluir o TEAP com aproveitamento, o aluno deverá obter, ao final do curso, a menção global "Apto" e nota final igual ou superior a 5,0 (cinco) em todas as disciplinas.

d. Recursos No decorrer do curso, o candidato/aluno poderá solicitar a revisão de qualquer avaliação, de acordo com as normas em vigor. e. Frequência em instruções e atividades 1) A frequência e pontualidade dos candidatos/alunos a todos os trabalhos e atividades de instrução são um dever e uma característica dos Precursores; 2) A frequência dos candidatos/alunos às atividades do TEAP é obrigatória, sendo considerada ato de serviço; 3) O candidato/aluno perderá 0,1 ponto para um total de 10,0 pontos da disciplina por tempo de aula, instrução ou atividade que deixar de comparecer ou que não assistir integralmente, caso sua falta seja justificada. Para faltas não justificadas, o aluno perderá 01 (um) ponto, independente das sanções disciplinares, se e quando cabíveis; 4) O candidato/aluno perderá 01 (um) ponto para cada trabalho à domicílio (T Dom) que deixar de realizar ou realizar parcialmente, caso o motivo seja não justificado; 5) O número total de pontos perdidos pelo candidato/aluno será publicado mensalmente no aditamento ao Boletim Interno da Cia Prec Pqdt; 6) É vedado ao instrutor dispensar candidato/aluno de qualquer trabalho; e 7) O limite máximo de pontos perdidos, para os candidatos/alunos do TEAP, não poderá ultrapassar 25% da carga horária por disciplina ou um total de 2,5 pontos. f. Atrasos e faltas 1) Será considerado atrasado o aluno que se apresentar para assistir uma instrução até 05 (cinco) minutos após o início da mesma; 2) Será considerado faltoso o aluno que comparecer após os 05 (cinco) minutos iniciais da instrução; e 11

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3) As faltas e atrasos serão verificados pelo xerife do turno, ou seu substituto, no início de cada tempo de instrução, e participados ao Coordenador do TEAP ao término da atividade de cada dia, mediante uma folha de frequência. g. Chefe de Turma (“Xerife”) 1) O aluno do Exército Brasileiro mais antigo será o “xerife” do turno, independentemente de sua numeração, ao qual caberá a tarefa de: a) Chefiar e liderar o turno; b) Tratar diretamente com o Coordenador do TEAP dos interesses coletivos do turno; e c) Verificar as faltas e atrasos no início de cada tempo de instrução, participando imediatamente ao instrutor.

2) No início de cada tempo de instrução, o “xerife” deverá apresentar ao instrutor a turma na “posição de sentido”.

h. Condições de desligamento 1) Por solicitação do próprio candidato/aluno (desistência voluntária); 2) Por insuficiência técnica, por deixar de alcançar a nota mínima para aprovação – 5,0 (cinco) - em determinada disciplina ou por não atingir os padrões mínimos previstos nos objetivos de determinada fase do TEAP; 3) Ultrapassar o limite de 25% (vinte e cinco) de carga horária perdida por disciplina; 4) Cometer falta grave, devidamente comprovada, que torne incompatível sua permanência no curso ou que comprometa o regime disciplinar a que está sujeito; 5) Por problema de saúde, devidamente comprovado; e 6) TODAS as condições de desligamento estarão sujeitas à apreciação do Cmt Cia Prec Pqdt, na qualidade de Diretor de Instrução do TEAP, que poderá deferir ou não o desligamento.

2. O CANDIDATO/ALUNO E A FORMAÇÃO MILITAR a. Deveres e direitos do Candidato/Aluno 1) Deveres a) Obedecer rigorosamente às exigências em coletividade militar; b) Contribuir, em sua esfera de ação, para o prestígio da especialidade dos Precursores Páraquedistas; c) Observar rigorosamente a probidade na execução de quaisquer provas ou trabalhos de instrução, considerando os recursos ilícitos (“cola”) como incompatíveis com a dignidade pessoal e militar; d) Procurar obter o máximo de aproveitamento nas instruções que lhe forem ministradas, desenvolvendo para tanto, o espírito de organização nos estudos; e) Cooperar para a boa conservação das instalações da Companhia de Precursores Páraquedistas, de seu material de instrução, móveis e utensílios diversos colocados à disposição do TEAP; e f) Cooperar para que se mantenha rigoroso asseio em todas as dependências da Companhia de Precursores Pára-quedistas.

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2) Direitos a) Solicitar à Equipe de Instrução os esclarecimentos necessários à boa compreensão dos assuntos que lhe são ensinados; e b) Todos aqueles previstos nas normas e regulamentos em vigor no Exército Brasileiro.

3. O CANDIDATO/ALUNO E A INSTRUÇÃO a. Durante a Instrução 1) Coloque sobre a mesa tudo que irá precisar; 2) Mantenha viva a sua atenção, expulsando ideias vagas: motive-se e não durma.

3) Anote tudo o que considerar importante; e 4) Assinale e retire as dúvidas assim que surgirem.

b. O Estudo 1) O TEAP é amplamente conhecido pelo elevado nível de cobrança intelectual de seus alunos, muitas vezes incomum em cursos e estágios do Exército para o nível dos cabos e soldados.

2) Programe horários para o estudo e cumpra-os religiosamente; 3) Descubra o horário de maior rendimento de seu estudo; e 4) Estude! A insuficiência nas verificações poderá desligá-lo!

4.O CANDIDATO/ALUNO E A ADMINISTRAÇÃO a. Dependências da Cia Prec Pqdt 1) Vestiários a) A troca de traje civil pelo uniforme deve ser feita no respectivo vestiário, quando for o caso (Obs: o traje civil deverá ser compatível ao ambiente de uma Unidade Militar); b) A segurança dos objetos guardados nos armários caberá aos candidatos/alunos; c) Deverá ser providenciada uma cópia das chaves dos armários que deverão permanecer trancados, quando o candidato/aluno não estiver presente.

2) Alfaiataria e Cantina Nos intervalos das instruções, os candidatos/alunos poderão utilizar o serviço da alfaiataria e cantina no saguão inferior da Cia Prec Pqdt, salvo ordem contrária da Equipe de Instrução.

3) Alimentação a) Todos os alunos estarão automaticamente arranchados para todas as refeições no rancho da Colina Longa Pára-quedista, após o início do regime de internato da 2ª Fase; b) Quando o arranchamento não for obrigatório, o Coordenador do TEAP informará ao Xerife do turno. c) Está autorizado a guarda e o consumo de “macetes” alimentícios no alojamento do TEAP; e

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d) Está TERMINANTEMENTE PROIBIDO a guarda e o consumo de SUPLEMENTOS ALIMENTARES de qualquer natureza, sendo o ato passível de desligamento sumário e outras sanções disciplinares.

4) Telefones a) Os alunos só poderão efetuar ligações do telefone da Cia Prec Pqdt se estas forem urgentes e autorizadas pela Equipe de Instrução; b) Os alunos são EXPRESSAMENTE PROIBIDOS de portar TELEFONES CELULARES durante as instruções, isolamento e operações. A partir da 2ª Fase, os telefones serão recolhidos pela 2ª Seção da Cia Prec Pqdt para serem guardados em cofre, e só serão devolvidos por ocasião das liberações. c) Toda e qualquer comunicação procedente de familiares, será transmitida integralmente ao aluno, em tempo hábil.

5) Áreas restritas Ao candidato/aluno só será permitido o trânsito entre o alojamento e a Sala de Instrução Cb Dalton Malfacine, Todas as demais áreas estão terminantemente proibidas.

6) Estacionamento a) Ao candidato/aluno só será permitido estacionar junto ao Museu Aeroterrestre, dentro das vagas disponíveis. Sugere-se que o candidato/aluno não deixe nada aparente no interior do veículo. b) Para o estacionamento, o candidato/aluno deverá possuir a documentação de seu veículo em dia e solicitar, junto ao S4 do TEAP, o cartão para identificação de seu veículo. c) Para as liberações a partir da 2ª Fase (internato), visando a segurança, o aluno só será liberado após o pernoite no dia do retorno da atividade.

5. O CANDIDATO/ALUNO E OS PREPARATIVOS a. A preparação minuciosa do material a ser utilizado durante o Treinamento Específico de Auxiliar de Precursor é muito importante e requer uma atenção especial. Minuciosidade é uma das características marcantes da especialização precursora. b. O material descrito nos itens abaixo deverá ser providenciado por todos os candidatos/alunos. c. Alguns desses itens poderão ser pegos sob cautela nas reservas de material da Cia Prec Pqdt, dependendo da disponibilidade do material. No entanto, é recomendável que os candidatos/alunos providenciem seu próprio material, adquirindo-o e/ou pegando-o sob cautela nas reservas de suas respectivas OM de origem. d. O capacete para salto deve ser conduzido pelo militar de sua OM de origem, não está autorizado o capacete “casquinha” ou outro similar. Os capacetes de salto obrigatoriamente devem ter a “nuqueira”, e o fecho deve ser de velcro. a. Material necessário: - 01 (um) cinto NA; - 01 (um) suspensório em “Y” ou em “H”;

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- 02 (dois) porta-carregadores de fuzil 7,62mm, sendo 01 (um) de cada lado (direito e esquerdo); - 02 (dois) porta-cantil com 02 (dois) cantis de 1le 01 (um) caneco de alumínio; - 01 (um) porta-curativo com curativo individual, à retaguarda e no centro; - 01 (uma) mochila de grande capacidade com armação; - 01 (uma) rede elástica preta, tipo motocicleta; - 01 (um) cantil de 1L reserva; - 02 (duas) garrafas “Pet” de 2L; - 01 (uma) marmita com tampa e jogo de talheres articulado (faca, garfo e colher); - 01 (um) poncho verde ou camuflado; - 01 (uma) manta de campanha ou saco de dormir (verde, preto ou camuflado); - 01 (um) capacete balístico com coifa camuflada, em boas condições para o salto; - 01 (um) cabo solteiro (preto); - 01 (um) saco de campanha de lona (VO); e - 01 (uma) bolsa tipo T-10 ou similar.

1) Kits e outros materiais individuais - Kit Mnt Armt (pote médio com cordel, pano, pincel, escova e tubo com óleo, lixa d’água e pedra de amolar); - Kit Saúde (pote médio com Hipoglós, Rehidrat, Antigripal, Antitérmico, Antialérgico, Colírio, Água oxigenada, Álcool iodado, atadura, gaze, esparadrapo, pinça e tesoura pequena); - Kit Higiene (pote médio com aparelho de barbear, cortador de unhas, desodorante, escova de dente, espelho, fio dental, gel para barbear, pasta de dente, sabonete e toalha); - Kit Mnt Uniforme (pote pequeno com agulhas, alfinetes de segurança, bombacha (par), botões, cadarço de velame (par), flanela, graxa marrom, linha VO, tesoura pequena e escovinha); - Kit Anotações (pote retangular com bloco de anotações, caneta 4 cores, lapiseira, borracha, transferidor 180º, escalímetro, jogo de esquadros, calculadora pequena e canetas de retroprojetor de ponta fina (1,0mm) – azul, preta e vermelha); - Kit Anotações (“saque rápido”) – (pote ou invólucro retangular com bloquinho de anotações de papel, bloquinho de anotações impermeável, lápis, lápis dermatográfico, caneta de retroprojetor de ponta fina azul e preta); - Kit EPI (pote grande com óculos de proteção transparente, protetor auricular, protetor bucal); - Kit Sobrevivência (pote médio com anzóis, linha de pesca, chumbada, isqueiro, fósforos, pastilha sólida para fogo (churrasco), vela, bombril, pilhas pequenas); - Kit Camuflagem (pote pequeno com bastão com as cores verde e preto, espelho pequeno); - Lanterna pequena, vedada, e com baterias alcalinas (presa ao suspensório); - Lanterna Média, vedada, e com baterias alcalinas (ancorada no interior da mochila); - Bússola, preferencialmente de limbo móvel e com ponto luminoso; - Roupa civil para infiltração e contatos (calçado fechado, par de meias civis, cinto civil, calça jeans, camisa civil e acessórios: boné, etc.); - Agasalhos diversos (“malvinão”, “malvininho” ou similares V.O ou camuflado); 15

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- Uniforme de muda (completo com no mínimo 01 calça, 01 camisa, 01 gandola, 01 par de meias, 01 cinto V.O e 01 cueca, sunga e/ou bermuda térmica); - Lona plástica preta (grossa), nas dimensões 1,00 X 1,20m, impermeável e padronizada pelo turno; - Lona plástica amarela (grossa), nas dimensões 1,00 X 1,00m, impermeável e padronizada pelo turno; e - Uniforme 14º completo (com sunga preta por baixo).

2) Kits coletivos - Kit Caixão de Areia - "Chico Bento" - 01 (um) Kit para todo o turno, completo, a ser montado conforme orientações da Equipe de Instrução: pedaços de lisolene branco, canetas Pilot, canetas para quadro branco (WBM-7), pó xadrez (todas as cores), bonecos, Vtr,Anv, bandeirolas, kalungas de PRPO, OBJ, GR ASSALTO, GR SEGURANÇA, GR RECONHECIMENTO, etc.). Este kit será acondicionado em 05 (cinco) fardos, pulverizados nas mochilas de cinco alunos, num sistema de rodízio.

b. Outros materiais necessários (*) - Máscara de mergulho e tubo respirador (snorkel) numerado, pretos*; e - Nadadeiras pretas, modelo operacional*. (*) a serem distribuídos pela Cia Prec Pqdt.

c. Material necessário para as instruções em sala 1) Caderno grande, tipo “10 matérias”; 2) Pasta com elástico, larga, na cor vermelha (padronizada pelo turno); 3) Bloco de apontamentos sem linhas; 4) Material de anotação com: calculadora, caneta 4 cores, lápis ou lapiseira, borracha, régua de 30cm, jogo de 02 esquadros e transferidor de 360º. d. Uniforme camuflado 1) Gorro numerado de aluno (padronizado pelo turno) - Para a todas as Fases do TEAP os alunos utilizarão o gorro de aluno, numerado, a ser distribuído pela Cia Prec Pqdt. Um gorro reserva poderá ser adquirido pelo aluno.

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2) Boot marrom com cadarços velame - Para a Fase de Seleção Complementar, a amarração do Boot será a tradicional “Pqdt”; - A partir da Fase de Nivelamento Técnico-Operacional, a amarração padrão será a operacional, para soltura rápida; e - As meias devem ser pretas ou V.O.

Focinho de porco

Amarração na ponta do cadarço: Nó direito com arremate.

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3) Calça; 4) Camisa camuflada; 5) Gandola - Soutache do lado direito: nome de guerra bordado em preto sobre tecido camuflado; - Soutache do lado esquerdo: inscrições AUX PREC bordadas em preto sobre tecido vermelho; - Interior do bolso esquerdo: memento para o cerimonial;

6) Plaqueta de identificação metálica com os seguintes dados gravados em letras de forma: Nome completo Número da Identidade Militar Tipo Sanguíneo e Fator RH Número do FUSEX Alérgico (especificar) ou Não Alérgico

Cadarço velame sem alma

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7) Os alunos deverão usar “luvas” vermelhas, numeradas em preto, passando pelo cinto dos uniformes 9ºC2 e 10ºC2 em todas as instruções. Sua colocação deve ser à frente e, à direita do corpo e no lado oposto, à retaguarda.

8) Não é permitido o uso de alianças, anéis, cordões, pulseiras, etc. É obrigatório a utilização de relógio de pulso.

e. Cabo solteiro e retinida 1) Cabo solteiro na cor preta, com 06 (seis) metros de comprimento por 10 (dez) milímetros de espessura, enrolado com 23 (vinte e três) voltas, acondicionado no lado esquerdo externo da mochila, preso com borrachas de câmara de ar (passador superior e inferior da mochila) e soltura rápida de cadarço velame (passador central); e 2) 01 (uma) retinida com 3,5 (três metros e meio) metros de comprimento por 6 (seis) milímetros de espessura, na cor preta, que deverá ser conduzida dentro da mochila.

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f. Fardo de Combate (mochila) 1) Será utilizada no decorrer do curso a mochila de grande capacidade, com armação; 2) A mochila deve ser VO e devidamente numerada, na tampa, conforme padronização do turno; 3) Os tirantes originais da mochila poderão ser substituídos por ligas elásticas com ganchos, tipo motocicleta, nas cores preta ou verde; 4) A mochila deverá ser impermeabilizada com 02 (dois) sacos plásticos transparentes, grossos; e 5) A padronização da disposição do material e dos kits no interior da mochila será a cargo do turno, sob orientação da Equipe de Instrução.

g. Fardo Aberto (conjunto cinto-suspensório) 1) Suspensório - Modelo em “Y” ou “H”, contendo dois bolsos, V.O., sem ferragens e montado ao cinto N.A. com cadarço de linha velame; - O bolso esquerdo deverá conter 01 (um) apito e 01 (uma) bússola. Estes materiais devem ser ancorados ao suspensório com fiel simples de cadarço de linha de velame, com o comprimento tal que permita ao aluno empunhar o material com o braço esticado; - O bolso direito deverá conter um canivete (podendo ser do tipo “múltiplas funções” ou apenas lâmina) e 01 (uma) lanterna velada. Deverão ser igualmente ancorados ao suspensório conforme descrição do item anterior; e - O padrão dos cadarços de linha velame é que todos estejam sem o miolo e falcaçado nas pontas.

Figura: Suspensório

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Suspensório: Os materiais que estiverem nos bolsos devem ser ancorados ao suspensório com fiel simples de cadarço de linha de velame, com o comprimento que permita ao aluno empunhar o material com o braço esticado.

2) Cinto N.A. - De qualquer modelo, sem ferragens e na cor VO.

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3) Fardo Aberto Completo Lanterna

Bússola

Canivete Apito

Porta carregador (dir)

Porta carregador (esq) Porta cantil (esq) - cantil /caneco protegido por plástico

Porta curativo - esparadrapo - gaze - atadura - anti-séptico - rehidrat

Porta cantil (dir) -cantil

4) Porta-carregador de fuzil - Em número de 02 (dois), de qualquer modelo, V.O., sem ferragens e com passador, montado no cinto N.A. à frente do corpo. Uma tira de borracha de câmara de ar deverá reforçar sua fixação ao cinto; e - No interior dos porta-carregadores serão conduzidos 04 (quatro) carregadores que, quando municiados, serão identificados com fita adesiva vermelha (ou simulacros de carregadores que serão distribuídos ao aluno, se necessário).

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5) Conjunto Porta-Cantil/Cantil/Caneco - De qualquer modelo, VO, sem ferragens e com passador, montado no cinto NA à esquerda/retaguarda do corpo (com caneco) e à direita/retaguarda (sem caneco) do corpo, presos ao mesmo com tiras de borrachas de câmara de ar; - O caneco deve ser protegido com saco plástico transparente de boa espessura (o mesmo dos Kits).

6) Porta-curativo e curativo individual - De qualquer modelo, VO, sem ferragens e com passador, montado ao cinto NA à retaguarda do corpo, preso ao cinto com tiras de borracha de câmara de ar; e - O curativo individual poderá ser composto por 01 (um) curativo individual padrão do EB ou 01 (um) pacote de gaze hidrófila estéril e 01 (um) rolo de atadura de 10 cm (impermeabilizados), 01 (um) reidratante do tipo “Rehidrat” ou similar, impermeabilizado, 01(um) antisséptico do tipo “Andolba” ou similar.

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h. Capacete - O capacete utilizado durante o curso será o de fibra balística padrão OTAN, que deverá ser providenciado pelo aluno. O capacete deverá ser numerado de acordo com a padronização prevista. Uma tira de borracha de câmara de ar deverá ser colocada de modo a moldar a coifa no capacete (ainda que a coifa seja colada ao capacete, a liga de borracha é obrigatória).

j. Numeração do turno - Deverá seguir a ordem numérica crescente, do mais antigo para o mais moderno.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS a. Desde os primórdios do paraquedismo militar no Brasil, o Precursor e o Auxiliar do Precursor firmaram-se como uma das mais conceituadas especialidades do Exército Brasileiro, fruto do alto grau de seleção de seu pessoal e do elevado nível de qualificação de seus quadros, aliado ao profissionalismo e ao inquebrantável espírito de comprometimento com a missão que sempre foram associados ao seu nome. b. Paralelamente aos conhecimentos e habilitações táticas e técnicas que compõem o perfil do Auxiliar de Precursor Pára-quedista, a Equipe de Instrução do 20/1 TEAP estará focada no desenvolvimento do firme espírito de equipe, o grande legado deixado por nossos antepassados e maior característica da especialidade ao longo destes 69 anos de atividades (1951-2020), constituindo-se no apanágio da elite de homens que têm como missão precípua preceder, guiar e liderar as formações da tropa pára-quedista. c. Qualquer dúvida e outras informações poderão ser obtidas junto à Seção de Operações da Cia Prec Pqdt, por meio do telefone (21) 2457-1222.

ACONTEÇA O QUE ACONTECER, MANTENHA A TOCHA ACESA, SEMPRE! A SORTE ACOMPANHA OS AUDAZES! LIDERAR SEMPRE! PRECEDE, GUIA E LIDERA!

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