BAUHAUS

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Relembrando...

“Arts and Crafts”


Arts & Crafts (do inglês artes e ofícios, embora seja mais comum manter a expressão original) foi um movimento estético surgido na Inglaterra, na segunda metade do século XIX. Defendia o artesanato criativo como alternativa à mecanização e à produção em massa e pregava o fim da distinção entre o artesão e o artista. Fez frente aos avanços da indústria e pretendia imprimir em móveis e objetos o traço do artesão-artista, que mais tarde seria conhecido como designer. Foi influenciado pelas idéias do romântico John Ruskin e liderado pelo socialista e medievalista William Morris.


Durou relativamente pouco tempo, mas influenciou o movimento francês da Art Nouveau e é considerado por diversos historiadores como uma das raízes do modernismo no design gráfico, desenho industrial e arquitetura.


A Arte nova (do francês Art nouveau, foi um estilo estético essencialmente de design e arquitetura que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento arts & crafts e que teve grande destaque durante a Belle époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX.


Victor Horta


Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes. Devido à forte presença do estilo naquele período, este também recebeu o apelido de “modern style” (do inglês, estilo moderno).


De acordo com Tomás Maldonado, o Arts & Crafts foi uma importante influência para o surgimento posterior da Bauhaus, que assim como os ingleses do século XIX, também acreditavam que o ensino e a produção do design deveria ser estruturado em pequenas comunidades de artesãos-artistas, sob a orientação de um ou mais mestres. A Bauhaus desejou, assim, uma produção de objetos feito por poucos e adquirido por poucos, nos quais a assinatura do artesão tem um valor simbólico fundamental. De forma ampla, a Bauhaus herda a reação gerada no movimento de Morris contra a produtividade anônima dos objetos da revolução industrial.


1919 A 1933


BAUHAUS É UMA FORMA SIMPLIFICADA DE

Staatliches Bauhaus Casa estatal de construção ou arquitetura)

(


A Bauhaus foi uma das mais influentes escolas de design do mundo. Sua forte inspiração modernista tentou unir de forma definitiva a arte com a indústria.


• "A arquitetura é a meta de toda a atividade criadora. Completá-la e embelezá-la foi, antigamente, a principal tarefa das artes plásticas... Não há diferença fundamental entre o artesão e o artista... Mas todo artista deve necessariamente possuir competência técnica. Aí reside sua verdadeira fonte de inspiração criadora...


• Formaremos uma escola sem separação de gêneros que criam barreiras entre o artesão e o artista. Conceberemos uma arquitetura nova, a arquitetura do futuro, em que a pintura, a escultura e a arquitetura formarão um só conjunto."


Fundada a partir de um manifesto de Walter Gropius, em 12 de abril de 1919, a Bauhaus tem suas origens na fusão entre a Academia de Artes e a Escola de Artes e Ofícios da Alemanha. Impulsionados pelo novo quadro econômico enfrentado pelo país no pósguerra, seus fundadores buscavam o fim da separação entre artistas e artesãos.


O problema Urbanista • Aspecto Funcional: A cidade é um organismo produtivo, então precisa se libertar de tudo que emperra ou retarda seu funcionamento. • Aspecto Social: A classe operária é, a partir de agora, o componente mais forte da comunidade urbana, não podendo ser manobrável.


• Aspecto político: Para utilizá-la, é necessário tirá-la das mãos de quem a explora em benefício próprio: a especulação imobiliária. • Aspecto Tecnológico: A tecnologia industrial substitui a técnica tradicional ou artesanal das construções.


A Escola • Em seus quatorze anos de existência, a Escola de Bauhaus passou por três etapas diferentes: • A fase expressionista (1919 - 1927) em Weimar, sob a direção de Walter Gropius; • A fase do formalismo construtivista (1927 - 1929) com Hannes Meyer em Dessau ; • A fase do racionalismo radical com ênfase na produção arquitetônica (1929 - 1933), sob a direção de Mies van der Rohe, parte em Dessau e parte em Berlim.


Walter Gropius - Bauhaus in Dressau - 1919 - 1925


• Encerrando suas atividades em 1933, em decorrência de mudanças sociopolíticas na Alemanha, a Bauhaus ainda segue orientando o pensamento das novas gerações de designers, em várias partes do mundo. Professores da Bauhaus foram acolhidos principalmente em instituições dos Estados Unidos, como Gropius e Breuer, que lecionam arquitetura em Harvard, e Mies van der Rohe, que dá aulas em Chicago. Em 1937, Lászlo Moholy-Nagy fundou a New Bauhaus, também em Chicago.


Walter Gropius • Sua ação de vanguarda iria provocar uma alteração duradoura na história da arquitetura e das artes plásticas em geral. • Não era para menos visto que a sua ambição era “a nova construção do futuro.” Começava então uma das mais importantes transformações do século 20: a aliança entre a estética e a tecnologia, entre o artista e a indústria.


Walter Gropius Poltrona e Sofa


The Chair


Walter Gropius - bacia do açúcar - 1969


Gropius House, Lincoln Massachusetts - 1938





Gropius: Bauhaus, Dessau, 1925-26





Ludwig Mies Van Der Rohe


Foi professor da Bauhaus e um dos formadores do que ficou conhecido por “Estilo Internacional”, onde deixou a marca de uma arquitetura que prima pela clareza e aparente simplicidade. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da era industrial, como o aço e o vidro, definindo espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância.


A conhecidíssima Barcelona, de Ludwig Mies Van Der Rohe – 1929


A D42, de Ludwig Mies Van Der Rohe, de 1927


O Recamier Barcelona, de 1931


German Pavilion, Barcelona, Spain, by Ludwig Mies van der Rohe, 1929.





Farnsworth House Date: 1950




“Em liberdade, o homem tenderá à pura geometria”

Le Corbusier


A Máquina para morar Desde a década de 1920 até 1940, Le Corbusier projetou casas parecidas com as máquinas que ele tanto admirava e baseadas na arte cubista que ele pintava anteriormente.


Le Corbusier, Chaise Lounge


Poltrona - Le Corbusier Preto


Entre as contribuições de Le Corbusier à formulação de uma nova linguagem arquitetônica para o século XX se encontram estes pontos, formalizados no projeto da “Villa Savoye”: - Construção sobre pilotis. - Ao tornar todas as construções suspensas, cria-se no ambiente urbano uma perspectiva nova. Uma inédita relação “interno-externo” criar-se-ía entre observador e morador. - Terraço-jardim. - Não mais os telhados do passado. Com o avanço técnico do concretoarmado, seria possível aproveitar a última laje da edificação como espaço de lazer. - Planta livre da estrutura -A definição dos espaços internos não mais estaria atrelada à concepção estrutural.

- Fachada livre da estrutura - Os pilares devem ser projetados internamente às construções, criando recuos nas lajes de forma a tornar o projeto das aberturas o mais flexível. Deveriam ser abolidos quaisquer resquícios de ornamentação.





Considerado um dos arquitetos mais importantes do século 20, Frank Lloyd Wright foi a figura mestra da arquitetura orgânica. Wright acreditava que a arquitetura não era só uma questão de habilidade e criatividade, mas deveria transmitir felicidade.


"Nรฃo sรณ pretendo ser o maior arquiteto que jรก nasceu", disse certa vez Frank Lloyd Wright (1867-1959), "como o maior arquiteto de todos os tempos."


Wright defendia que o projeto deve ser individual, de acordo com a localização e finalidade. Dizia que "a forma e a função são uma só". Seus principais trabalhos foram a casa Kaufmann ou Casa da Cascata, considerada a residência moderna mais famosa do mundo. Também fez a sede do Museu Guggenhein em Nova York.


E A CASCATA LEVOU.


: "NĂŁo se devem construir casas sobre um morro, nem sobre coisa alguma. A casa deve ser do morro, pertencer a ele, de modo que morro e casa vivam juntos e um seja feliz com o outro."


O edifício foi projetado em 1934 pelo arquiteto Frank Lloyd Wright, considerado o introdutor da arquitetura moderna no seu país, e construída em1936 no sudoeste rural da Pensilvânia = USA.




Wright planejava casas tendo em mente a continuidade, de maneira que paredes, teto e chão fluem sem costuras e os aposentos se fundem uns com os outros e com o ambiente externo. Ele não queria "pilares nem colunas" porque "a nova realidade é espaço, e não matéria".


É impossível classificar o estilo de Wright, pois ele saltava do japonês ao asteca e aos puros motivos imaginários, conforme lhe ditassem o desejo e a inspiração. Opondo-se à adoração pela tecnologia, Wright enaltecia o individual. Alegando a prerrogativa da genialidade, ele fazia questão de projetar os menores detalhes das obras e criava janelas vitrais, pratos, tecidos, móveis, tapetes, cortinas e desenhou até vestidos para a mulher de um cliente.


Guggenheim Museum NY





Infelizmente, alguns de seus desenhos eram abstratos demais para proporcionar, literalmente, conforto. Os executivos da Price Tower, obra de Wright, diziam que as cadeiras davam "a impress찾o de que a gente estavam prestes a cair de cara no ch찾o". O pr처prio Wright admitiu: "Vivo cheio de manchas roxas em virtude do excesso de contato com meus m처veis"


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