MINIMALISMO
A ESCOLA DA FRIEZA que pode ser comparado com os pintores Hard Edge
LOCAL:Estados Unidos em 1960-70 FORMA : Abstrata, módulos geométricos ASPECTO: Limpo, nu, simples TÉCNICA Feito à máquina SIGNIFICADO: Você é o juiz
"Comparados a eles", disse o marchand Leo Castelli, "Mondrian é expressionista.
O Minimalismo foi uma reação contra a presunção do
Expressionismo Abstrato e a vulgaridade do Pop. Tendo eliminado a personalização e o consumismo, o legado dos minimalistas foram formas mecânicas frias para o espectador fazer delas o que os artistas fariam. Prateleiras de metal numa parede ou vidraças no chão da galeria e uma prancha encostada na parede são arte minimalista. A exposição minimalista definitiva foi a do artista francês Yves Klein, que mostrava absolutamente nada, apenas as paredes da galeria caiadas de branco, contendo objeto algum e tela alguma (dois patrocinadores compraram quadros não-existentes - e Klein exigiu O pagamento em ouro).
Para esses escultores, a forma mínima garante a intensidade
máxima. Eliminando as "distrações" do detalhe, da imagem, da narrativa - isto é, tudo -, eles pretendem forçar a atenção total do espectador para o que sobrou, "A simplicidade da forma", disse Robert Morris, "não equivale necessariamente à simplicidade da experiência.
Se propunham a apresentar ao observador, através de uma
modulação espacial, interferências luminosas ou cromáticas, volumes geométricos de diversas escalas, etc.; uma nova maneira de perceber o espaço que o circunda, quer seja o espaço da galeria, quer seja o espaço urbano.
MINIPERFIL DOS MAIS IMPORTANTES MINIMALISTAS
DONALD JUDD (nasc. 1928) faz caixas de aço inoxidável industrializado, de Plexiglas e de compensado, colocadas em fileiras verticais na parede. "Forma, volume, cor, superfície são alguma coisa em si mesmas."
Donald Judd, Marfa,Texas Team 9
STELLA: DESENHO MECÂNICO "Tudo o que quero de meus quadros, e tudo que já obtive deles, é o fato de se poder ver a idéia inteira, sem confusão."
Frank Stella Um dos mais originais dentre os artistas americanos
contemporâneos é Frank Stella (nas c. 1936). Ele insiste no quadro como objeto auto-suficiente. Stella estabeleceu sua identidade com uma série de quadros de listras pretas, consistindo em frisos negros como fuligem separados por riscos estreitos brancos. Quebrando o retângulo, suas telas recortadas em outros formatos são uma maneira de desfazer a ilusão de que o quadro é uma janela num espaço ilusionista.
"superfície plana com tinta em cima nada mais". Recusando a pintura tradicional em cavalete, que conta uma
história, faz um "discurso" ou apresenta uma metáfora, Stella diz que seus quadros são uma "superfície plana com tinta em cima - nada mais". Frank Stella sacrificou deliberadamente a manipulação personalizada para usar tinta de paredes e tinta metálica.
TRANSFERIDOR Em sua série "transferidor", de quadros em tamanho grande
baseados em arcos de transferidor que se interceptam em cores fluorescentes, ele baseou tanto o formato da tela como o tema num instrumento mecânico de desenho. Desde a década de 1960 até os anos oitenta, em série após série, suas composições foram determinadas por meios mecânicos, diagramadas com régua, régua-T e gabaritos de curva francesa em papel quadriculado.
Frank Stella signed silkscreen lithograph, sold to a buyer in Sweden
3-D Nos anos setenta, o artista entrou no que chamou sua "fase
barroca" e desenvolveu um novo formato, em 3-D, margeando a fronteira da pintura com a escultura.
Frank Stella, Bandshell (Model), 1999, fiberglass, 12’ x 14’6” x 15”. All images courtesy of Sperone Westwater, New York.
Frank Stella, “Empress of India”
The Quadrant," by Frank Stella, mixed media on cast aluminum”
Frank Stella (American, b. 1936) The Spirit-Spout, 1988 Oil and enamel on aluminum, fiberglass, corrugated aluminum, wood, and metal fixtures, 125 x 110 x 43 in. (317.5 x 279.4 x 109.22 cm)
"Wheelbarrow, " by Frank Stella,"
FRANK STELLA RIALLARO 1995 relief print, etching and aquatint 46½ x 32½ inches Edition/22
Frank Stella, K3 (Large Version), 2007, in "Frank Stella: New Work," May 11-July 6, 2007,
CARL ANDRE (nasc. 1935) foi para o extremo oposto da escultura vertical tradicional, figurativa, sobre pedestal. Fez arranjos de tijolos, blocos de cimento e lajes lisas no chão em configuração horizontal.
Carl Andre EquivalentVIII 1966
Carl Andre, 144 Magnesium Squares (1969).
DAN FLAVIN (nasc. 1933) esculpe em luz, ligando tubos fluorescentes à parede em rígidos desenhos geométricos que criam campos de cor. Dica: olhe para a luz, não para os tubos.
ROBERT MORRIS (nasc 1931) é conhecido por esculturas de grandes proporções, geométricas e hard edge, como maciços ângulos retos. "Formas unitárias não reduzem relacionamentos, mas os ordenam", ele disse. Morris faz também esculturas anti forma em materiais macios, pendentes, como feltro. As peças escorrem pela parede, esculpidas pela gravidade.
RICHARD SERRA (nasc. 1939) tornou-se infame por sua imensa escultura em metal "Tilted Arc . ("Arco Inclinado"). A peça despertou tamanho ódio numa praça pública de Nova York que foi removida em 1989. A escultura, enviada por Serra para a exposição Carnegie International de 1991, consisti" C" dois retângulos pretos, cada um preso numa parede, sendo um colocado mais alto e o ouro perto chão.
Eva HESSE (1936-1939) Nasceu em Hamburgo. Em consequência ao nazismo a família instalou-se em Nova York. Pintura, escultura, desenho, gravura e instalações foram os meios utilizados para sua obra. Ligada ao Minimalismo e Pós Minimalismo, introduziu o uso de látex, fibra de vidro e plástico em seus trabalhos.