Revista Design em Foco

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Número 1 -Dezembro 2012

Fotografia: fotógrafos e noivos inovam sem perder a tradição


Número 1 -Dezembro 2012

Nesta edição:

Tipografia Moderna e Pós- Moderna do Séc XX e XXI ������������������� 3 Ilustração botânica é carreira promissora no país ����������������������������� 4 Design de superfície no Brasil ���������������������������������������������������������� 5 Agora é a vez da IstoÉ ���������������������������������������������������������������������� 6 Revista Glamour chegou ao Brasil ��������������������������������������������������� 7 De cara nova para os clientes ������������������������������������������������������������ 8 É preciso inovar, mas sem perder a tradição ������������������������������������� 10 Design: onde estudar? ����������������������������������������������������������������������� 11

Expediente EDITOR CHEFE: Rangel Sales REVISÃO: Aurélio Buarque de Holanda DESIGN E DIAGRAMAÇÃO: Daniel Matheus REPORTAGEM: Carlos Drummond de Andrade, Olavo Bilac, Machado de Assis e Clarisse Linspector TIRAGEM: 10.000 exemplares CONTATO: redacao@designemfoco.com.br

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TIPOGRAFIA

Design em Foco - Dezembro 2012

Tipografia Moderna e PósModerna do Séc XX e XXI Com o crescimento e a estruturação das grandes cidades e de uma sociedade cada vez mais complexa, tudo mudou. A arte influenciou drasticamente muitas áreas e com a tipografia não poderia ser diferente. Os padrões, as normas e os estilos antigos começam a ser rejeitados e os artistas da época, em especial os estudantes e professores da Bauhaus, começam a fazer experimentações para cada vez mais se diferirem do que já foi produzido e se distanciar do presente. A arte moderna visa cultivar o gosto pela assimetria, pela estilização e pelo trabalho de ser balanceada. A POÉTICA VISUAL No meio de grandes mudanças e diferentes estilos de pintura, música em constante tranformação, a poética visual ligava-se a arte e tipografia. A poética visual quebrou as convenções de uma tipografia mais tradicional e estática. Os poetas visuais trabalhavam suas obras à mão, ou seja, não usavam processos mecânicos. Foi precursor de vários movimentos como o futurismo, o dadaísmo e construtivismo. Os artistas tinham como foco passar o conceito, primeiramente, de uma imagem e depois o conceito de uma palavra que poderia ser usada para dar nome ao objeto, para dar-lhe significado. Trabalhos de artistas como Apollinaire ilustram essa arte.

Apollinaire e a sua poesia visual usando tipografia.

BAUHAUS E SUA CONTRIBUIÇÃO A escola Bauhaus, a mais conhecida escola de design e artes, fundada por Walter Gropius em 1919, foi uma das pioneiras em experimentações. A tipografia era tratada e produzida como muitos dos trabalhos na escola: o menos sempre é mais. Limpas, funcionais, com um tamanho milimetricamente estruturado, são detalhes imprescindíveis nas melhores fontes produzidas até hoje, como a Helvética, Futura, entre outras. Sempre fontes sem serifa, bem espaçadas e balanceadas, se completavam e fundiam com as cores fortes e as interessantes e composições bem estudadas. Todos conheciam e admiravam a Bauhaus pelo amplo espaço oferecido para a livre experimentação e a produção de trabalhos de acordo com sers elementos mais interessantes e empáticos.

A Bauhaus também teve papel importante no desenvolvimento de novas fontes no século XX, a exemplo da Helvetica (a esquerda)

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ILUSTRAÇÃO

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Ilustração botânica é carreira promissora no país Conheça as áreas de atuação e veja dicas para se destacar na profissão. Indispensável à divulgação da ciência e à preservação da história da natureza, a ilustração científica teve seu início a partir do século XVI. Ao longo dos anos, foi aperfeiçoada por meio de novas técnicas e ferramentas que permitiram a ampliação da atividade, com aparecimento de áreas específicas como é o caso da ilustração botânica, que registra graficamente com desenho ou pintura os detalhes das plantas. Hoje, a profissão mantém sua importância é se mostra promissora, de acordo com profissionais do mercado. Para o professor de botânica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Lindolpho Capellari Jr, “o Brasil possui a maior diversidade florística do planeta, portanto, há muita pesquisa sendo feita e ainda por se fazer em termos de flora, que agregam inevitavelmente o ilustrador botânico”. Ele explica que, como em diversas áreas, o mercado é competitivo, mas bastante aberto a novos profissionais. “A maioria dos pesquisadores não domina a arte da ilustração, portanto, para a publicação de seus trabalhos sempre recorrem a esses profissionais. Portanto o ilustrador deve buscar nas universidades e nos centros de pesquisa o seu mercado de trabalho”, indica. Editoras com publicações científicas também buscam o ilustrador botânico.

Professor Lindolpho durante aula de ilustração botânica A ilustradora Dulce Nascimento e uma de suas obras, o livro Plantas Brasileiras.

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5 DICAS PARA SER UM BOM ILUSTRADOR BOTÂNICO Perseverança: aceitar o desconforto e adversidades sem desanimar. Normalmente uma prancha leva alguns dias de total dedicação e trabalho. Concentração: ao estar com uma espécie viva na frente é necessário toda atenção voltada à ela, é preciso grande senso de observação para ter os detalhes vistos, analisados, entendidos e registrados. Paciência: desde os primeiros estudos de composição, a execução do desenho e da minuciosa técnica da pintura em aquarela levo normalmente 2 semanas, e isso requer uma grande dose de paciência. Alguns trabalhos podem levar meses e até anos pra serem concluídos. Espírito de investigação: curiosidade científica a ponto de procurar orientação do botânico que estuda a espécie para conhecer os elementos da planta que está ilustrando. Pequenos e, às vezes, microscópicos detalhes definem diferentes espécies, um erro é inadmissível e pode invalidar o trabalho. Espírito de entrega e humildade: para saber que embora eu tenha um objetivo específico, tenho muito a aprender. Em oportunidades de trabalhar em matas, é importante ter espírito aberto para aprender com a população local, que tem muito a ensinar, pois conhece bastante o ambiente em que mora e que com ele se relaciona de forma íntima.


DESIGN DE SUPERFÍCIE

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Design de superfície no Brasil Técnica está crescendo no país junto à busca por exclusividade. Ele começou a ser estudado na década de 1980, mas somente em 1998 o termo “Design de Superfície” foi importado dos Estados Unidos por Renata Rubim, designer e consultora de cores. Apesar de em outros países ele ser entendido apenas para segmentos específicos, no Brasil ele pode ser aplicado em qualquer superfície existente, seja têxtil, cerâmica, de papelaria, embalagens, decoração, plástico e tudo mais que houver. Para os próximos anos, muitos profissionais estão otimistas e acreditam que a identidade brasileira vai se consolidar no design de superfície e, com a consciência ambiental e a busca por exclusividade em alta, novas possibilidades para esse campo surgem, com o aproveitamento de novas tecnologias menos agressivas e até o resgate de práticas mais antigas e artesanais.

O design de superfície no Brasil ganhou mais amplitude sendo aplicado em diversas áreas como moda e de moveis.

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DESIGN EDITORIAL

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Agora é a vez da IstoÉ

Sempre considerada por muitos designers editoriais como o "patinho feio" das semanais brasileiras a IstoÉ estreou na edição 2008 um projeto gráfico moderno e arrojado assinado pelo designer Ricardo van Steen. Outra das mais tradicionais publicações brasileiras acaba de mudar seu projeto gráfico: a revista IstoÉ. Foi uma mudança radical e deixou a revista infinitamente mais bonita. Seguindo uma tendência iniciada no Brasil pela revista Época, a IstoÉ passa a valorizar a clareza nas páginas, apoiada numa tipografia mais limpa e moderna. Os brancos estão presentes em quase todas as matérias servindo como “respiro” para o leitor, algo adotado em peso pelas maiores revistas do mundo atualmente. Outra coisa interessante é a forma de se abrir seções com espécies de capinhas internas. Essa inovação, também muito usada nas grandes revistas estrangeiras, foi até alvo de algumas críticas quando adotada primeiramente pela revista Época, mas logo se provou ser uma excelente forma de guiar o leitor dentro da revista e, de quebra, ainda dá um ar de elegância a publicação. No caso da IstoÉ esse recurso também foi muito bem usado e poderia até ser mais explorado em outras partes da revista, diferente da revista Veja, por exemplo, que na recente mudança de seu projeto optou apenas em abrir sua seção inicial dessa forma.

Comparativo: capas da IstoÉ de 1997 e capa de Março de 2012, respectivamente

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Pontos negativos são o uso excessivo de caixa alta nos títulos, alguns degradês que definitivamente destoam da modernidade do projeto novo e muita interferência de requadros brancos nas fotos, que apesar de ser algo bacana, se torna poluidor quando usado exageradamente. Mas nada disso é comprometedor.

Nova IstoÉ: mais áreas de respiro são tendências, mas títulos em caixa alta pode ser aspecto negativo.

O interessante nessa história toda que sempre vale a pena ressaltar é a justa importância que o design gráfico editorial vêm recebendo no Brasil ultimamente. Ver revistas que eram graficamente monolíticas como IstoÉ e Veja se atualizarem é algo estimulante (mesmo que nessa última a mudança tenha sido muito mais sutil). Fica evidente que também no design editorial o nosso país está colocando o pé no primeiro mundo e certas “verdades”, antes consideradas absolutas e inquestionáveis por aqui nesse quesito, vem caindo por terra graças a uma mudança de mentalidade editorial, hoje muito mais flexível e aberta a novas fórmulas. Parabéns a equipe de arte da IstoÉ e aos diretores que bancaram essa mudança. Ganham vocês, ganha todo o mercado editorial brasileiro e principalmente o leitor, hoje muito mais antenado e ávido por novidades. E que a busca por inovações gráficas não pare por aqui sempre perseguindo a maior pluralidade de referências possíveis.


DESIGN EDITORIAL

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Revista Glamour chegou ao Brasil

Com mais de 31 milhões de leitores em mais de 16 países, a revista fez sua estreia no mercado brasileiro em abril deste ano. 2012 é o ano da Glamour no Brasil – literalmente. Presente em 16 países, revista e site da revista Glamour fizeram sua estreia no país pelas mão da Edições Globo Condé Nast, substituindo a revista Criativa. Com mais de 31 milhões de leitores, Glamour nasceu em 1939, nos Estados Unidos e é, atualmente, um dos títulos femininos mais vendidos do mundo. “É a revista número um em circulação em diversos mercados importantes como Reino Unido, Espanha e Alemanha. Entrar no mercado brasileiro, que cresce rapidamente, é um passo natural”, afirma Jonathan Newhouse, chairman da Condé Nast Internacional. O tripé moda, beleza e celebridades sustenta uma revista descolada e divertida, um guia definitivo, leve e saboroso dos assuntos mais interessantes-relevantes-saborosos da atualidade. “Nossa missão é clara: injetar Glamour no dia-a-dia da leitora – no closet, no nécessaire, na casa, no trabalho, nas férias, na cama... na vida. Um glamour acessível, zero esnobe, que vai do fast fashion às arara das top estilistas; da estrela da novela das oito à nova musa cool de um filme cabeça. Isso tudo com muito bom humor e irreverência”, define a diretora da redação Mônica Salgado, ex-redatora-chefe da Vogue. “Glamour é um produto com o selo de qualidade Condé Nast, mas que democratiza essa qualidade sem perder a excelência”, ela completa. A publicação foi lançada em abril no bem sucedido formato pocket. Glamour é a primeira revista brasileira disponível em múltiplas plataformas. Além de impressa, ela conta com site e versões para tablets e smartphones através do sistema Android.

Juliana Paes estampa a capa da primeira edição da Glamour Brasil lançada em Abril deste ano.

Na primeira edição da revista continha uma página de boas vindas às leitoras brasileiras.

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IDENTIDADE VIS UAL

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De cara nova para os clientes

Grandes empresas apostam na renovação de suas identidades visuais e produtos para ampliar horizontes e conquistar novos clientes. Ter sua marca facilmente identificada e consumida pelos clientes é o objetivo de toda grande empresa. Visando crescimento num mercado cada vez mais competitivo e agradar clientes cada vez mais exigentes, uma estratégia adotada por muitas destas empresas é a renovação de suas identidades visuais. Mudar uma marca conhecida há anos pode ser considerado uma atitude ousada, mas também pode ser o grande trunfo destas grande companias de vários segmentos, veja alguns exemplos.. SENAC O SENAC, famoso centro de educação profissional passa a apresentar um novo logotipo, trazendo um avião de papel estilizado. O atual desenho segue a tendência do mercado de evitar formatos quadrados, que sugerem rigidez e baixa mobilidade, segundo o Senac. As mudanças serão gradativas e as 27 regionais terão até março de 2013 para atualizarem seus materiais e sinalizações com o novo símbolo. Cada unidade receberá uma cartilha para descarte consciente e reciclagem dos produtos, que segue os preceitos do programa de sustentabilidade Ecos, desenvolvido em parceria pelo Sistema Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) Sesc/Senac. A nova identidade tem a assinatura do escritório de design Packaging Brands.

CERVEJARIAS TAMBÉM APOSTAM NA MUDANÇA SKOL Desde de o fim de Setembro, a Skol apresenta ao mercado a sua nova identidade visual. Com a ação “A Skol está de Roupa Nova”, a marca traz um vídeo com a música “Linda Demais”, do grupo Roupa Nova. No clipe, uma lata de cerveja é a protagonista de cenas românticas e divertidas. Também foi criado um aplicativo para o Facebook que permitirá ao usuário trocar o layout da própria página para brincar com os amigos surpreendendo-os com um novo visual, utilizando elementos da música e do vídeo. Materiais de ponto de venda e conteúdo para outras mídias completam a ação. A criação é da F/Nazca e o design da nova lata é da Narita Design.

A nova lata da SKOL

A linha evolutiva da marca SENAC

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IDENTIDADE VIS UAL CINTRA Assim como a SKOL, a Cintra também reformulou a sua identidade visual. A marca faz parte do portfólio da Schincariol e a mudança tem como alvo modernizar a imagem da cerveja e conquistar novos consumidores. Outra meta é obter maior diferenciação da marca em relação à concorrência no ponto de venda. O anúncio do novo visual foi feito dia 13 de Novembro, no Rio de Janeiro, estado onde a cerveja aumentou sua participação em 21% no comparativo com o primeiro semestre de 2011. A Cintra está disponível nas embalagens lata (350 ml e 473 ml) e garrafa (600 ml e 1 litro).

Design em Foco - Dezembro 2012 EMPRESAS DE OUTROS RAMOS TAMBÉM TEM INOVADO CASTROL A Castrol desenvolveu uma nova identidade para sua linha de lubrificantes. A partir de agora o ícone na embalagem será táctil. A estratégia da Castrol é facilitar o entendimento dos consumidores, trocadores e mecânicos como o produto funciona dentro dos motores. A nova linha de lubrificantes já está disponível em centros automotivos, supertrocas, autopeças, oficinas mecânicas, concessionárias e postos de combustíveis em todo país.

A Cintra também aposta na mudança de visual para ganhar espaço no competitivo mercado das cervejarias. Novo rótulo táctil da Castrol

OUTRAS EMPRESAS DO RAMO DE BEBIDAS QUE APOSTAM NA INOVAÇÃO DE SUAS MARCAS. CACHAÇA51 A Cachaça 51 reformulou os rótulos de seus produtos. A iniciativa da Companhia Müller de Bebidas pretende modernizar a atual apresentação e dar um maior refinamento à embalagem. O produto não passará por mudanças e terá o mesmo sabor. Toda a linha será alterada gradualmente nas próximas produções, incluindo a lata de 350 ml e de 473ml, a garrafa de 500ml, a sacada de 200ml e a miniatura de 50ml, bem como as respectivas caixas de embarque. A partir deste mês o produto começa a chegar aos bares e supermercados de todo o Brasil.

Os novos rótulos e produtos da cachaça 51.

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FOTOGRAFIA

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É preciso inovar, mas sem perder a tradição Fotógrafos de casamento inovam e apostam em fotos modernas e marcantes "TRASH THE DRESS"

Fotografia de Vinícius Matos

A tecnologia e o olhar diferenciado de fotógrafos novatos na profissão têm dado um formato inovador ao tradicional álbum de casamento. Esses profissionais chegam a passar 14 horas na cerimônia e nos rituais que a antecedem ou sucedem, mas não se importam com o cansaço. A paixão pelo ofício é recompensada pela alegria dos noivos, a agenda cheia e prêmios internacionais. O fotógrafo mineiro Vinicius Matos, de 33 anos, está na profissão há dois e já coleciona alguns troféus: ficou em primeiro lugar no ranking de 2009 da Sociedade Internacional de Fotógrafos Profissionais de Casamento (ISPWP), com 13 fotos premiadas, e venceu em 2008 um concurso brasileiro de álbuns de casamento. Formado em Administração, ele clicava por hobby, em Belo Horizonte. "Falava que nunca fotografaria casamento, achava monótono. Paguei a língua." Há dois meses, abriu uma filial do seu estúdio em São Paulo. "Procuro ser ousado, nem que seja para errar." A fotografia de casamento, segundo Matos, começou a mudar nos anos 90, quando repórteres fotográficos dos Estados Unidos e da Austrália apostaram na espontaneidade para inovar o gênero, amparados por uma equipe que registra cada minuto da cerimônia.

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O engenheiro paulistano Anderson Miranda, de 41 anos, decidiu mudar de cidade e de profissão há cinco: escolheu Florianópolis para registrar casamentos e investir no Trash the Dress, ensaio ousado feito depois da lua de mel - ele é o precursor do estilo no Brasil. "Gosto de locais exóticos, onde a noiva nunca iria com o vestido", diz. Nos Estados Unidos, onde a tendência nasceu, a proposta é rasgar e sujar o vestido para que ele vire um verdadeiro lixo. "Somos mais flexíveis no Brasil. Um vestido aqui custa caríssimo, jogá-lo fora seria um crime", diz o catarinense Jared Windmüller, de 36 anos. Adepto da tendência, ele se tornou fotógrafo de casamento há um ano, também em Florianópolis. "As fotos clássicas, posadas, não deixam de existir, mas a demanda por fotos que fujam do padrão está cada vez maior", diz. "O grande barato é que depois do casamento os noivos estão bem mais à vontade."

‘Trash the Dress” também é tendência entre os noivos.


ESCOLAS DE DESIGN

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Design: onde estudar?

As diversas escolas de design e modalidades de cursos podem muitas vezes confundir aqueles que pretendem fazer um curso na área. Conheça algumas opções de curso em BH. NÍVEL TÉCNICO - SENAI CECOTEG

É uma modalidade de educação profissional destinada a alunos matriculados ou vindos do Ensino Médio, com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação profissional técnica de nível médio, segundo perfil profissional de conclusão. Na conclusão dos cursos técnicos de nível médio é conferido diploma de técnico na respectiva habilitação profissional. Em BH os cursos na área de Design Gráfico são ofertados no SENAI - CECOTEG, localizado no bairro Horto. GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA - UNIBH

Ofertado desde 2007 pela UNIBH (Campus Antônio Carlos), o curso é de formação superior em uma perspectiva de educação profissionalizante. Com essa modalidade de curso, objetiva-se aprimorar as técnicas de criação e produção gráfica a fim de qualificar o profissional desse setor para atuar de maneira ética, criativa e inovadora, especialmente no que se refere aos usos dos novos aparatos tecnológicos de comunicação e informação e dos novos processos de criação e produção inscritos na área gráfica. O curso tem duração de 2 anos e a admissão é feita por processo seletivo.

GRADUAÇÃO - UEMG

O curso de Design Gráfico da UEMG propicia conhecimentos que envolvem a criação, a consolidação e a comunicação da imagem na atualidade. Abrange também a área de comunicação da imagem de uma empresa e seu respectivo público. O curso capacita o aluno a solucionar problemas de design e proporciona uma visão “transdiscilinar” de atividades relacionadas a projetos gráficos. Ao transitar, durante o curso, por práticas e conteúdos que evoluem da menor para maior complexidade, o aluno pode optar por uma área específica pela qual possui maior domínio ou identificação. O curso dura 4 anos e a admissão de alunos é por meio de vestibular.

Alunos do curso de Design Gráfico da UNIBH.

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