Almanaque: Caminhos possíveis para construção de uma Escola Sustentável

Page 1

ALMANAQUE

Caminhos possíveis para construção de uma Escola Sustentável


Caminhos possíveis para construção de uma Escola Sustentável


Bem vind@!! Este Almanaque foi pensado para refletirmos sobre as nossas realidades, a comunidade, o bairro, nossa casa e sobre a escola. Como cada um de nós pode contribuir para uma melhor qualidade de vida. Nosso percurso foi traçado tendo como referencial teórico o Currículo da Cidade, a Agenda 2030, a Matriz de Saberes e os conteúdos teóricos e práticos disseminados pela UMAPAZ com a criação do Programa: Educação Ambiental: “Caminhos possíveis para a construção de uma escola sustentável”. A ideia desta publicação é a partilha de aprendizados e cuidados inspirados em histórias reais e práticas possíveis, para que a escola e a cidade se tornem espaços sustentáveis e, portanto, mais resilientes e não violentos. Nós, equipe pedagógica da UMAPAZ, desejamos uma boa leitura!


Será pela Educação a nossa transformação? “É necessária uma mudança fundamental na maneira como pensamos o papel da educação no desenvolvimento global, porque ela tem um efeito catalizador sobre o bem-estar das pessoas e para o futuro de nosso planeta.” Irina Bokova, diretora geral da Unesco Fonte: millenniumedu.files.wordpress.com/2017/08/pt-unesco_learningobjectives_sdg.pdf


Ciclos Segundo o Dicionário Etimológico, o sistema de quatro estações - adotado a partir do século XVII, tem seus nomes derivados do latim, e significam:

Primavera primo vere = boa estação

Verão veranum tempus = tempo da frutificação

Outono tempus autumnus = tempo do ocaso

Inverno tempus hibernus = tempo de hibernar.


Ă?ndice interativo

6


1

ODS na escola e na vida.

7


Verão

8


Capítulo 1- ODS na escola e na vida

Sol parado: O primeiro dia do verão é conhecido como solstício de verão, que em latim significa “sol parado”. Nesse dia, os raios de sol atingem a Terra de forma mais incisiva, ocasionando o aumento da temperatura.

Nada de dengue no verão! A dengue é uma doença transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti. O ciclo reprodutivo do mosquito se intensifica no verão em função das chuvas e do calor, combinação propícia para a postura e desenvolvimento de ovos dos mosquitos, por isso, é preciso ter cuidados para prevenir essa doença.

Brincadeiras e diversão no verão! Brincar de caça ao tesouro, fazer passeios de descobertas na rua, na praça, nos parques, brincar de colecionador, desenhar e pintar ou ser contador de histórias.

9


Capítulo 1- ODS na escola e na vida

ODS – Uma criação coletiva Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS - e a agenda 2030, foram criados por muitas mãos em diferentes lugares, com o compromisso de propor um caminho sustentável considerando todas as vidas que habitam esta nossa casa chamada Terra.

Os ODS e a agenda 2030 são um plano de ação que nos apresentam muitas possibilidades. Algumas ações nós já fazemos e, muitas outras, precisamos aprender a implementar, com a proposta de melhorar nossas relações com as pessoas e com o nosso planeta, de forma pacífica visando prosperidade para todos.

10


Capítulo 1- ODS na escola e na vida

Vale a pena conhecer A publicação “A cidade é da criança”, criada pela Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), auxilia a construção de políticas públicas que incluam as crianças nos espaços públicos. Saiba mais em: primeirainfancia.org.br/criancaeoespaco/

Mural - Troca de ideias sustentáveis! • Realizar feiras de trocas, como: brinquedos, roupas, livros e banco de sementes. • Re-conhecer o entorno das escolas; • Apoiar as atividades de agricultura familiar; • O novo caminho sugere que o lixo passe a ser visto como resíduo e tenha novos destinos; • Composteiras, hortas e jardins são nossos aliados; • A boa relação com a família e comunidade permite a integralidade da criança na escola; • A escola que se apropria da tecnologia usa em sua rotina menos plástico e papel.

11


Capítulo 1- ODS na escola e na vida

Para cuidar das relações pessoais, nas nossas casas ou na escola, temos uma “caixa de ferramentas” construída para nos ajudar a viver experiências de diálogos e de escuta, como por exemplo: • Comunicação não violenta – CNV ; • Diálogo; • Escuta ativa; • Mediação de conflitos; • Círculos restaurativos; Você pode acessar estes conhecimentos participando dos cursos e atividades que a UMAPAZ oferece. Fique de olho no nosso site: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/umapaz/

Qual a sua pegada? O que você comeu hoje? Tem feito muitas compras? Todas necessárias? Como andam suas viagens? Quando trocou seu celular pela última vez? Tudo faz parte da sua Pegada. Quer saber qual é ? Entre nos sites: www.pegadaecologica.org.br/2015/index.php www.suapegadaecologica.com.br 12


Capítulo 1- ODS na escola e na vida

Você sabia? Que pode encontrar ajuda para aperfeiçoar seu trabalho com as crianças e famílias imigrantes acessando a publicação, criada pela Secretaria de Direitos Humanos, Guia: Somos todos migrantes. issuu.com/smdhc/docs/guiaimigrantes_ portugues.

Se ligue nessa! Dicas de filmes que dialogam com o universo escolar. Todos disponíveis na internet. • Território do Brincar; • Tarja Branca; • Fonte da Juventude, crianças e a alfabetização alimentar; • Precisamos de cidades mais ricas em natureza; • Desemparedar as crianças na escola; • Transtorno de déficit de natureza: O que é isso?

13


2

Socioambiental

14


Outono

15


Capítulo 2- Socioambiental

O que faz o Outono? O outono no Hemisfério Sul é caracterizado pela queda nas temperaturas (especialmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil), pelo tom amarelado de suas paisagens e pelo início da queda das folhas nas árvores. Na região Sul, eventualmente ocorrem algumas geadas ou até mesmo neve.

Frutas da estação Aproveite as frutas nutritivas do outono, como a goiaba, tangerina, maçã, mamão, caqui, melão, maracujá e melancia.

Saia para janela! Em cada estação, os raios do sol incidem sobre a Terra com uma angulação diferente. É a junção dos raios com cristais de gelo, gotículas de vapor de água e até grãos de poeira e poluentes da atmosfera que tornam o pôr do sol único a cada dia. No outono, o pôr do sol fica ainda mais bonito, vale a pena conferir ou até fazer um passeio na Praça do Pôr do Sol em São Paulo. (Endereço Praça do pôr do sol em São Paulo – SP: Praça Coronel Custódio Fernandes Pinheiro, 334 - Alto de Pinheiros).

16


Capítulo 2- Socioambiental

Somos parte da natureza, precisamos do ar, da água e da terra para viver e estar em comunidade. Tudo que construímos foi feito a partir dela, desde os minérios e matérias-primas, até as formas e cores que conhecemos. Por que então nos sentimos tão distantes da natureza?

É a partir de uma percepção mais aprofundada de nós mesmos que nos damos conta do outro, do entorno, do planeta e do Universo. Para termos uma comunidade sustentável, é fundamental começar por nossa primeira casa – o corpo. Como nos nutrimos em todas as esferas de nossa vida: alimentação, sabores, cores, emoções, relacionamentos, impressões. 17


Capítulo 2- Socioambiental

A gente pergunta, você responde O que é saúde? Você se considera saudável? Do que você se alimenta? Você recicla suas emoções? Como combinar qualidade e quantidade dos alimentos? (Fonte: Guia Sementes para um Bairro Sustentável e Pacífico, 2013)

Lembre-se: Somos o exemplo Os ambientes de aprendizagem sustentáveis permitem que educadores e educandos integrem os princípios da sustentabilidade em suas práticas, contribuindo para uma educação integral. (Fonte: BAGANHA. D; VIEIRA. E; MORTELLA. R.; ROSA. M, Educação Ambiental Rumo à Escola Sustentável, Caderno Temático, SEED UTP, pg. 104, 2018) www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/educacao_ambiental/rumo_a_escola_sustentavel.pdf

18


Capítulo 2- Socioambiental

Quanto mais conhecemos Olhar com atenção como nos relacionamos com o meio ambiente, como agimos e fazemos as coisas, desde as mais simples às mais elaboradas, é o que diz o quanto nos sentimos parte integrante do meio ambiente e como compreendemos a interdependência entre os seres vivos. (Fonte: DEMOLY, K.; SANTOS, J. Aprendizagem, Educação Ambiental e Escola, Revista Ambiente e Sociedade, vol. 21, pg. 2, 2018)

Dica de filme: Home – Nosso Planeta, Nossa Casa. É uma experiência original que registra uma viagem única pelo planeta Terra. Filmado pelo consagrado fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, Home visa sensibilizar, educar e conscientizar as platéias de todo o mundo sobre a fragilidade de nosso lar, ao demonstrar que tudo que é vivo e belo sobre nosso planeta está interligado. 19


Capítulo 2- Socioambiental

Uma ideia secular A compostagem é uma técnica praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Nada muito diferente do que a natureza faz há bilhões de anos, desde que surgiram os primeiros microorganismos decompositores. Se fôssemos sintetizar as funções dos fertilizantes orgânicos, empregaríamos apenas uma expressão, muito usada no meio agrícola: “engordam o solo”. (Fonte: FERREIRA, A; BORBA S. A prática da compostagem para a adubação orgânica pelos agricultores familiares de Santa Rosa/RS, Revista Eletrônica do Curso de Direito, pg. 307, 2013)

Empodere a Lei Artigo 225 da Constituição Brasileira: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

20


Capítulo 2- Socioambiental

Você sabia? É possível retirar mudas de árvores herbáceas e arbustivas no Viveiro Manequinho Lopes. Para saber mais, ligue 3887-6761 ou acesse: www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/ servicos/viveiros/fornecimento_de_mudas/index.php?p=4465

Como se sabe se a terra é boa? - Muito simples, planta forte não tem peste, nem praga e medra bem. Em terras maltratadas, as plantas são atacadas por insetos. Quanto mais veneno se pulveriza nas lavouras, mais certeza temos que a terra está doente. A terra doente e fraca somente pode formar gente doente e fraca. - Então, não é por causa da terra que temos de tratá-la bem, mas por causa de nós, também! Adaptado do livro: A convenção dos ventos – Agroecologia em contos – Ana Maria Primavesi, 2016. Ed. Expressão Popular.

21


Capítulo 2- Socioambiental

Olhando ao redor Conhecer um pouco dos hábitos e vontades das crianças e dos adolescentes, perceber seus gostos, suas lembranças ou a maneira que compartilham com sua família é fundamental para introduzir e fortalecer ideias e os conceitos de sustentabilidade. (Fonte: DOURADO, J.; BELIZÁRIO. F; PAULINO. A; Escolas Sustentáveis, Editora Oficina e Texto, 2015.)

Se descuidar não tem mais! Time de pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, acaba de concluir um estudo que mostra que o mundo tem 3 trilhões de árvores, ou seja, cerca de 422 para cada ser humano. Por outro lado, há evidências de que o número total de árvores tenha caído em cerca de 46% desde o início da civilização humana. (Informação tirada em http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/09/biologos-estimam-em-3-trilhoes-populacao-mundial-de-arvores.html)

22


Capítulo 2- Socioambiental

E o verde que nos rodeia! Nesta tabela, você descobre as áreas verdes públicas por habitante em cada subprefeitura. (Fonte: O cálculo do indicador é feito pela SVMA, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Link: www.prefeitura.sp.gov.br

23


Capítulo 2- Socioambiental

Plantando saúde Se as pessoas não conservarem as características do ambiente que permitem a vida saudável, se as pessoas não aprenderem a respeitar seu espaço e o espaço dos outros, se não houver compartilhamento e colaboração, nossa vida se tornará um suplício. A escolha é somente nossa. Adaptado do livro: A convenção dos ventos – Agroecologia em contos – Ana Maria Primavesi, 2016. Ed. Expressão Popular.

Se as cidades forem destruídas e os campos conservados, aquelas ressurgirão; entretanto, se os campos forem destruídos e as cidades conservadas, estas perecerão. Benjamin Franklin. Retirado do prefácio do livro: A convenção dos ventos – Agroecologia em contos – Ana Maria Primavesi, 2016. Ed. Expressão Popular.

24


Sintonize as Árvores Mamam do sol pelas folhas

As árvores sãofáceis de achar Ficam plantadas no chão

Cantam no vento

E pela terra também bebem água

E recebem a chuva de galhos abertos

E as que dão frutos

As de copa larga

E as que abrigam esquilos

Há as que dão frutas

As que chovem depois da chuva

As cabeludas

As mais jovens mudas

As árvores ficam paradas Uma a uma enfileiradas Na alameda Crescem para cima como as pessoas Mas nunca se deitam

(Fonte: Trecho tirado da música ‘Sintonize as Árvores’ de Arnaldo Antunes)

25


Capítulo 2- Socioambiental

Para refletir O termo “sustentável” é um conceito que vai muito além da preservação do meio ambiente e da viabilidade de um desenvolvimento sem destruir os recursos naturais. Implica, também, em um equilíbrio do ser humano consigo mesmo, com os outros e com o planeta.

Provérbio Quando a última árvore cair, derrubada; quando o último rio for envenenando; quando o último peixe for pescado, só então nos daremos conta de que dinheiro é coisa que não se come.” Chefe Ts`ial-la-kum

Fonte: Frase do cacique Ts’ial-la-kum

Você sabia? Há uma série de desenho animado chamada “Thomas e seus amigos” que divulga os objetivos globais da ONU para promover a Agenda 2030. Exibida em alguns canais abertos, cada episódio apresenta um dos objetivos sustentáveis, como: igualdade de gênero, cidades sustentáveis, consumo responsável, vida terrestre e outros. Fonte: https://nacoesunidas.org/desenho-animado-divulga-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/

26


Capítulo 2- Socioambiental

Decisões que destroem O desmatamento, a mudança no uso da terra e manejo florestal são responsáveis, ainda hoje, por um prejuízo bruto de mais de 15 bilhões de árvores a cada ano. Fonte: Informação tirada da notícia: www.epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2015/09/quantas-arvores-ha-no-mundo-cientistas-fizeram-conta.html

27


Capítulo 2- Socioambiental

Canto de Esperança À minha filha Raquel Solano Trindade - Solano Trindade Há sempre um poema me esperando Nas amadas feitas de ternura E por isso o meu tempo Não é contado à velhice Estou conservado no ritmo De meu povo Me tornei cantiga determinadamente E nunca terei tempo para morrer

Meu desejo de paz se tornou rosa E a minha vida é enfeitada Com bandeirolas coloridas Porque eu tenho uma festa interior Voltada para o grande amanhã

28


3

Espaรงos Educadores


Inverno

30


Capítulo 3- Espaços Educadores

Inverno Algumas árvores perdem mais folhas no frio, elas são chamadas de decíduas. Como no inverno há uma menor disponibilidade de água líquida, a perda de folhas nesse período garante maior economia de água para a planta.

Dicas quentes! • Troque as lâmpadas de filamento por lâmpadas de led. Aproveite a luminosidade natural, a troca das lâmpadas trará uma economia significativa. • Diminua o tempo do banho. • Lave e passe as roupas apenas uma vez por semana, isto ajuda na economia de água e também de energia elétrica. • Compartilhe e doe roupas e cobertores para instituições. Compre menos. • Se policie quanto ao uso de aquecedores. • O inverno é um momento muito adequado para o plantio de hortaliças. Além de ser uma economia financeira, fazer uma horta em casa ou na escola se tornou algo fácil. • Em qualquer época do ano devemos cuidar e preservar nosso meio ambiente. Atitudes simples podem fazer uma grande diferença. Fonte: https://www.dinamicambiental.com.br/blog/sustentabilidade/dicas-sustentaveis-inverno/

31


Capítulo 3- Espaços Educadores

Vale a pena conferir! No mês de agosto há a celebração da florada de cerejeiras no bosque do Parque do Carmo. É uma festa que ocorre desde de 1978, a florada dura alguns dias e deixa todo o caminho do bosque com tons cor de rosa. Forte símbolo no Japão, as cerejeiras – também conhecidas como sakuras –, tornaram-se a marca dos descendentes da comunidade nipônica que vive na região de Itaquera. Diz a lenda que Sakura vem da princesa Konohana Sakuya Hime, que teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e teria se transformado na flor cor-de-rosa. Acredita-se também que a flor remeta a cultura do arroz no Japão. A parte “kura” significa “deposito onde se guarda arroz”, alimento básico considerado uma dádiva para os japoneses. Fonte: https://catracalivre.com.br/agenda/festa-das-cerejeiras-parque-do-carmo-flores-zona-leste/

32


Capítulo 3- Espaços Educadores

O que é uma escola para você? Concreto, carteiras, livros. Escolas são pessoas. Fonte: Frase dita pelo Educador José Pacheco no Congresso CONANE em 2017

33


Capítulo 3- Espaços Educadores

Esperte os sentidos

(Fonte: IANAE.D; GRAVATÁ.A; Mistérios da Educação, pg. 46)

34


Capítulo 3- Espaços Educadores

Muito além do ouvido O que é, efetivamente, escutar uma criança? “Escutar não é fazer as vontades da criança, e sim reconhecer que ela tem necessidades as quais nem sempre é possível atender“ (Fonte: Frase de Adriana Friedmann tirada do site https://lunetas. com.br/escuta-infantil/)

Empodere a Lei Artigo 31 do ECA: “Todas as crianças têm direito ao brincar, ao lazer, ao descanso, à cultura, às artes e à convivência com seus pares, participando ativamente da vida comunitária do seu entorno.” Participe da semana mundial do brincar, com acesso a jogos e brincadeira. www.aliancapelainfancia.org.br

35


Capítulo 3- Espaços Educadores

Tá valendo... E se sobrar cenouras? E a camiseta desbotar! Vale tingir, vale reutilizar, vale ressignificar! Receita para tingimento 1. Parta algumas cenouras em pedaços pequenos 2. Coloque-as em uma panela e cubra com água. Ferva durante 15 minutos. 3. Ao esfriar, escorra a água em um recipiente e separe os pedaços de cenoura. 4. Coloque a camiseta 100% algodão na água e deixe por algumas horas. 5. Enxágue com água fresca e deixe secar.

Dá link!! A grade curricular da escola não pode atender a todos os seus interesses, mas algumas pessoas podem. Nesta plataforma, os estudantes escrevem o que querem aprender, e voluntários atendem com oficinas, vivências e palestras https://queronaescola.com.br

36


Capítulo 3- Espaços Educadores Há quantos anos surgiram as minhocas? 600 bilhões, 600 milhões ou 600 mil? Os anelídeos compõem um dos grupos de animais mais antigo de toda a natureza viva. Foram encontrados fósseis no sul da Austrália, com 570 a 650 milhões de anos, conservados em depósitos sedimentares.

Mão na terra! A construção de minhocários permite conhecer o habitat destes animais e pode ser útil na implementação de hortas. Outro tema a ser estudado, que se relaciona com as minhocas, é a questão do lixo orgânico e o trabalho dos detritívoros e decompositores na cadeia alimentar. Vale separar o lixo para incrementar os minhocários. (Fonte: Notícia publicada no site: http://www.minhobox.com.br/minhoquiz/post/pt/ha-quantos-anos-surgiram-as-minhocas

37


Capítulo 3- Espaços Educadores

Plantando chuva! – história dos jardins de chuva A ideia de transformar os canteiros em espaços permeáveis, preparados para receber a água da chuva, surgiu com um morador do Zimbábue, que precisava alimentar a sua família e tinha somente um terreno. Observando o caminho que a água fazia, nas suas terras, ele criou um jeito para que a água da chuva descesse com menos velocidade, apenas com a ajuda da força da gravidade, sendo absorvida pela vegetação. O permacultor americano, Brad Lancaster, foi conhecer de perto essa história e trouxe a ideia para Tucson, no deserto do Arizona. Ele começou a aplicar os conceitos na sua casa e a paisagem se modificou. As inundações que ocorriam na época das chuvas acabaram e a água passou a ser reaproveitada na irrigação do jardim. O negócio inspirou os outros moradores do bairro, trazendo mais verde, beleza e segurança para o local. (Fonte: Informação tirada em http://verdesp.com.br/jardim-de-chuva/)

38


4

GestĂŁo Escolar


Primavera

40


Capítulo 4- Gestão Escolar

Leiturinha: A Primavera da Lagarta - Ruth Rocha- 1999 - Editora: Salamandra Depois de uma reunião debaixo da bananeira da floresta, a formiga, o louva-a-deus, o camaleão (que vivia mudando de opinião), a joaninha, a lagartixa, a libélula, o gafanhoto, o caracol, a aranha e a cigarra (ufa, quanta gente! ou melhor, quanto bicho!), decidiram caçar a lagarta, porque ela comia folhas demais (como se eles não comessem nada...). Além disso, eles achavam a lagarta muito feia (como se eles fossem muito lindos...). Porém, a caçada aconteceu no início da primavera, quando as lagartas se transformam em... Bem, é melhor não contar o final da história...

Flores da Primavera

Tá barato:

Na estação das flores vale a pena saber quais são as principais flores da estação: rosa, girassol, margaridinha, orquídea, jasmim, hortênsia, helicônia, hibisco, gazânia, jasmim-estrela, lágrima-de-cristo, boca-de-leão, crisântemo, frésia, violeta, dedaleira, dama-da-noite.

Assim como há flores específicas que crescem na primavera, há também as frutas, verduras e legumes específicos dessa estação: Laranja, Tangerina, Abacaxi, Mamão, Melancia, Manga, Escarola, Espinafre, Beterraba etc.

Fonte: https://www.smartkids.com.br/especiais/estacoes-do-ano-verao.html

41


Capítulo 4- Gestão Escolar

Como posso dialogar, se me fecho à contribuição dos outros, que jamais reconheço, e até me sinto ofendido com ela? Como posso dialogar se temo a superação e se, só em pensar nela, sofro e definho? Fonte: Paulo Freire, 2005

Para refletir “O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. A gente ama não a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma linda e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não escuta que ele termina. Fonte: Rubem Alves: O amor que ascende a lua

Sintonize a paz! A paz invadiu o meu coração De repente me encheu de paz Como se o vento de um tufão Arrancasse meus pés do chão Onde eu já não me enterro mais A paz fez um mar da revolução. Fonte: Gilberto Gil e João Donato, 1986

42


Capítulo 4- Gestão Escolar

Dá link!! Recicla Sampa São Paulo acumula diariamente 12 mil toneladas de lixo domiciliar. Atualmente só 7% do lixo é reciclado. Diante dos dados, prefeitura lança o Recicla Sampa – serviço de coleta reciclável. Saiba mais em: www.reciclasampa.com.br/

A onda dos aplicativos

43


Capítulo 4- Gestão Escolar

Aproveite os espaços! O telhado verde pode até parecer um projeto distante, algo que envolva um alto investimento e uma arquitetura especial. Não é bem assim! Vale conhecer projetos no site: www.tuacasa.com.br/telhado-verde/

Você sabia? Na prefeitura de São Paulo você pode achar ótimas oportunidades de trocas no site BOA - Boletim de Ofertas da Administração. Para anunciar algum bem móvel, a unidade ofertante deve enviar mensagem eletrônica para: boa@prefeitura.sp.gov.br.

44


Capítulo 4- Gestão Escolar

Olha, olha, olha, água mineral, água mineral! Uma forma de combater o desperdício de água é construir um olhar crítico sobre o uso deste recurso natural. Para isso: Procure por vazamentos e invista na estrutura local: A escola deve levantar dados de consumo de água nos últimos meses, para assim verificar possíveis vazamentos. É recomendável também mapear os períodos de picos para traçar metas de economia, acompanhando sempre o consumo de água por meio da conta da SABESP. Há maneiras para diminuir o desperdício, como trocar torneiras convencionais por modelos com temporizador, obter bacias sanitárias com volume de descarga reduzido, verificar regularmente se as bacias sanitárias estão vazando e utilizar secadores de mãos elétricos.

45


Sempre que possível reutilize: Uma alternativa é a construção de cisternas para realizar a coleta da água da chuva. Todo volume coletado poderá ser utilizado para a limpeza dos ambientes dentro da escola, como chão de salas, pátios, quadras e ainda auxiliar o cultivo de jardins. Implante conhecimento: Estimule a conscientização através da prática. Abordar e analisar dados de um problema real da escola e comunidade auxiliará não apenas na conscientização deste recurso finito, como pode contribuir diretamente para a preservação da água potável. Fonte: www.pensamentoverde.com.br/ meio-ambiente/3-dicas-de-como-evitar-o-desperdicio-de-agua-nas-escolas/

46


CALENDÁRIO 2021

47


Agradecimentos

O mundo Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, subiu aos céus. Quando voltou, contou: Lá do alto, somos um mar de fogueiras de todas as cores e formas. O mundo é isso – revelou. Cada pessoa brilha com luz própria. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas. Existe gente de fogo sereno, com chamas fracas que qualquer brisa apaga; e gente de fogo forte, que brilha intensamente e enche o ar de fagulhas. Alguns fogos, não alumiam, nem queimam; outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto se transformará. Fonte: Adaptado do: Livro dos Abraços de Eduardo Galeano

Nós, equipe da UMAPAZ, agradecemos a todos e todas por terem trilhado esse percurso conosco e desejamos que vocês continuem a transformar o mundo! Sigamos fortes e juntos. 48


Ficha Técnica PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO Bruno Covas Prefeito SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE E MEIO AMBIENTE Eduardo de Castro Secretário Luiz Ricardo Viegas de Carvalho Secretário-Adjunto Rodrigo Pimentel Pinto Ravena Chefe de Gabinete Meire Aparecida Fonseca de Abreu Coordenadora de Educação Ambiental

ORGANIZAÇÃO E REDAÇÃO: Ana Lúcia Campo Graciani Giovana Barbosa de Souza Maria Isabel Veiga Bueno REVISÃO TÉCNICA: Ana Lúcia Campo Graciani Giovana Barbosa de Souza Plinio Damin Fernanda Silva Pinott DIAGRAMAÇÃO: João Victor Campos Canno ILUSTRAÇÃO: Thiago Sousa Ahmose

COMUNICAÇÃO UMAPAZ: Plinio Damin Murilo Guimarães Bruno Rossi Kohn Fernanda Silva Pinotti Henrique Pires Romão João Victor Campos Canno


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.