WWW.DECNEWS.COM.BR • ano 7 • nº 34 • JAN/FEV 2014
Setor de HPC amplia ofertas de produtos para os diferentes perfis de público e classes para encantar os consumidores
o consumidor VAI ÀS COMPRAS CAPA34OK.indd 1
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EDITORIAL
TEMPO DE
APROVEITAR
ANO 6 Nº 34 JAN/FEV 2014
da massa salarial, do crédito ao consumo, e na confiança do consumidor para as compras. Este, por sua vez, cada vez mais multicanal, usa todas as opções disponíveis para avaliação e comparação de produtos, marcas, atendimento, praticidade, etc, em busca do melhor custo-benefício. O varejista que estiver atento aos anseios deste novo perfil de shopper (comprador), e procurar se aproximar de suas demandas, de fato, o conquistará. Com isso, o pequeno e médio varejo pode ampliar suas possibilidades para atender aos diferentes públicos e se beneficia de fatores como conveniência, localização, economia de tempo para atrair o shopper não apenas para as pequenas compras (ou emergenciais), e acaba aprimorando suas operações
O
e mix de produtos para atendê-lo cada vez melhor.
DIRETORIA Gustavo Godoy, Marcial Guimarães e Vinícius Dall’Ovo EDITORA Tatiana Ferrador (tatiana@contento.com.br) EDITORA DE ARTE Larissa Lapa ASSISTENTES DE ARTE Junior B. Santos e Rodolpho A. Lopes DEPARTAMENTO COMERCIAL EXECUTIVA DE CONTA Daniela Jardim (dani@contento.com.br) ASSISTENTE COMERCIAL Daniel Tavares MARKETING E PROJETOS Luciana Bandeira ANALISTA DE MARKETING Lyvia Peixoto COORDENADOR DE CIRCULAÇÃO Cláudio Ricieri COLABORADORES DA EDIÇÃO Textos Fafá Lourenço, Mariana Vieira, Nayara Figueiredo e Tatiana Ferrador Colunistas Luiz Marins, Prof. Dr. Claudio Felisoni e Angelo, Soeli de Oliveira Revisor Helder Profeta Imagem de capa Shutterstock IMPRESSÃO Abril Gráfica TIRAGEM 105 mil exemplares Contento – Rua Leonardo Nunes, 198, Vila Clementino, São Paulo (SP), CEP 04039-010. Tel.: (11) 5082-2200 E-mail: contento@contento.com.br PROJETO GRÁFICO Larissa Lapa, Junior B. Santos e Rodolpho A. Lopes
Para isso são fatores de sucesso ter uma
ano de 2014 começa com boas
boa administração financeira e uma equipe de
perspectivas para o varejo de
Colaboradores muito bem treinada e comprometi-
modo geral, com chances de
da, de forma a garantir um atendimento de exce-
crescimento a patamares simi-
lência, sem rupturas e encantando seus clientes.
lares a 2013. A seu favor, o efei-
Nesta edição apresentamos a você, leitor, um
to relativo da Copa do Mundo e do
Especial sobre o novo consumidor, dicas para po-
ano eleitoral, que movimentam o
tencializar as vendas no PDV, formas de equilibrar
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as contas da empresa e muito mais!
DEC – Distribuidor Especializado em Cosméticos Rua Baronesa de Bela Vista, 675 – 7º andar – Cj. 71 – Aeroporto São Paulo (SP) CEP 04612-002. Tel.: (11) 5081-5183 Francisco Muto muto@decbr.com.br
consumo em muitas categorias de produtos e serviços, e ajudam a manter tendências de expansão
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SUMÁRIO 22 ESPECIAL CONSUMIDOR Setor de HPC expandirá em 2014 para atender a todos os perfis de público
28 FINANCEIRO Separar as finanças da empresa e do dono é um passo essencial para a sobrevivência do negócio
31 MARKETING Ações promocionais como Leve e Pague, quando bem executadas, oferecem ganhos financeiros surpreendentes
36 CATEGORIA DESCARTÁVEIS Papéis higiênicos com novas texturas e fragrâncias; lenços umedecidos para remoção de maquiagem e esmaltes; lâminas para peles sensíveis. Indústrias estão cada vez mais focadas no novo consumidor
44 RH A importância da boa liderança para manter funcionários talentosos nas empresas
48 GESTÃO Pequenos e médios varejistas já apostam em tecnologias que ultrapassam sistemas tradicionais, como fluxo de caixa e estoque
52 ESTUDO DE CASO Nilson Arnaldo, cliente do DEC Virtual, arriscou seu emprego e sua casa para investir no Supermercado Uber. Treze anos depois, só tem a comemorar
54 CONSULTORES DEC Conheça os consultores que fazem a história do DEC
56 PONTO DE VENDA Planejamento, parcerias e informação sobre a clientela são alguns dos cuidados para adequar o ponto de venda e torná-lo atraente
E MAIS: 08 Mercado
Colunistas
10 Lançamentos
16 Treinamento – Luiz Marins
14 A voz do DEC
18 Atendimento – Soeli de Oliveira
30 Palavra da Indústria
20 Atualidade – Prof. Felisoni (Provar)
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DKT_Prudence_ PRESERVATIVOS SABORIZADOS_20,5x27,5_09_12_2013.indd 4 DKT_Prudence_ PRESERVATIVOS SABORIZADOS_20,5x27,5_09_12_2013.indd 4 DKT_Prudence_ DKT_Prudence_ PRESERVATIVOS PRESERVATIVOS SABORIZADOS_20,5x27,5_09_12_2013.indd SABORIZADOS_20,5x27,5_09_12_2013.indd 4 4 DKT_Prudence_ PRESERVATIVOS SABORIZADOS_20,5x27,5_09_12_2013.indd 4 DKT_Prudence_ anuncio DEC 40PRESERVATIVOS SABORIZADOS_20,5x27,5_09_12_2013.indd 4
12/13/13 5:54 PM 12/13/13 5:54 PM 12/13/13 12/13/13 5:545:54 PMPM 12/13/13 5:54 PM 12/13/13 5:54 PM 09/01/14 17:55
MERCADO
CRESCIMENTO
SUSTENTÁVEL
O pequeno varejo se destaca com maior expressão entre os canais quando falamos em HPC, com 46,2% em valor para a cesta de produtos
Tributos
Bons ventos
O governo federal vai trabalhar em
Segundo o Índice de Confiança do
Instituto Assaf, a carga tributá-
uma frente importante para os micro
Empresário do Comércio (Icec) divul-
ria por habitante cresceu 277,3%
e pequenos empresários no ano elei-
gado pela Confederação Nacional
nos últimos 14 anos e os brasi-
toral de 2014: a ampliação do teto de
do Comércio de Bens, Serviços e
leiros pagaram, em média, R$7,8
faturamento dos microempreendedo-
Turismo (CNC), 2014 será melhor
mil em impostos em 2013. O es-
res individuais e das empresas inseridas
para o comércio varejista, com es-
tudo aponta que o Produto
no programa Simples. Hoje, o teto do
timativa de 6% de aumento no fa-
Interno Bruto (PIB) no período de
Simples é de R$ 3,6 milhões por ano,
turamento do setor em 2014 – em
2000 a 2012 cresceu 273,3%. Na
enquanto que no MEI é de R$ 60 mil por
comparação com a alta de 4,5%
mesma base de comparação, o
ano de receita bruta. De acordo com a
prevista para 2013. Em 2012, o au-
aumento na carga tributária per
afirmação do presidente do Sebrae, Luiz
mento nas vendas do varejo foi de
capita foi de 284,3%. “Se ana-
Barreto, é preciso desenvolver uma faixa
8,4%. Na avaliação da confederação,
lisarmos a carga tributária co-
que possibilite algum tempo de transição
de maneira geral, o ano passado foi
mo percentual do PIB, esses im-
para o empresário que superar o fatu-
marcado por decepção com o cres-
postos representam 35,3%. Em
ramento de R$ 3,6 milhões por ano”,
cimento econômico, tanto por parte
2000 este porcentual era de
defende. A proposta deve ser levada ao
do setor produtivo quanto pelo em-
30,4%”, diz o levantamento.
Congresso Nacional neste ano.
presariado do setor varejista.
www.veja.com.br
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Teto maior no Simples
Segundo o levantamento do
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Oportunidades em HPC Segundo a Abihpec o setor de HPC, em valor, apresentou até o 4º bimestre de 2013 um crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Dentro dele, alguns mercados apresentaram crescimento acima desse percentual e seguem como uma grande oportunidade a você, lojista e cliente DEC! Veja quais são eles: • DESODORANTE • FIO DENTAL • ENXAGUATÓRIO BUCAL • ESCOVA DENTAL • FRALDA DESCARTÁVEL • LENÇO UMEDECIDO • FIXADOR / MODELADOR
Cabelos coloridos O Brasil ocupa o segundo mercado mundial de produtos para o cabelo, com crescimento médio de 10% ao ano, e Porto Alegre como a cidade com o maior número de mulheres
• PERMANENTE / ALISANTE • MAQUILAGEM PARA UNHAS - ESMALTES • MAQUIL MULTIFUNCIONAL • PERFUMES E COLÔNIAS
que tingem as madeixas. Pesquisas apontam que 75% das moradoras da capital rio-grandense-do-sul costumam mudar a cor dos cabelos. O consumo no Brasil de cremes pós-xampu, produto específico para tratamento, por domicílio ao ano é três vezes maior que nos Estados Unidos e quatro vezes maior que a média mundial. O País é também líder em alisamento – cerca de 40% das mulheres que têm cabelo cacheado ou crespo fazem algum procedimento para conseguir um efeito mais liso. www.zerohora.com.br
Pequeno varejo em alta De acordo com dados exclusivos da Nielsen para a DEC News, o pequeno varejo tem maior importância para o mercado de higiene e beleza e é o que mais cresce entre os canais, com 46,2% em valor para a cesta de produtos. Mercados com um a quatro
checkouts apresentam maior importância (48,7%) e variação positiva nas vendas (14,1%) e ainda impulsionam o crescimento.
Mais belas
www.nielsen.com/br/pt.html
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ilumeo por encomenda da P&G aponta que 62% das mulheres se sentem feias durante o verão. Por esse motivo, o fluxo nas lojas de artigos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumaria (HPC) aumenta em cerca de 30%. Protetores solares lideram a lista de compras, seguido por bronzeadores, esmaltes e adesivos para unhas. Xampus, condicionadores normais e sem enxágue, cremes de hidratação, coloração de cabelos, descoloração de pelos e ceras de depilação completam a cesta de produtos mais buscados. www.dgabc.com.br
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LANÇAMENTOS
BELEZA EM DIA Novas fórmulas e tecnologia invadem o mercado de HPC para atender a todos os tipos de consumidor
Tecnologia anticárie A Colgate traz ao
Enxaguante bucal A Unilever apresen-
mercado o creme den-
ta os novos enxaguantes
tal Colgate Máxima
bucais Close Up Diamond
Proteção Anticáries
Attraction.
Mais NeutrAçúcarTM,
em três versões, Power
que, graças à sua fórmula exclusiva, neu-
Wgite, Delicate Fresh e
traliza a ação dos ácidos do açúcar da pla-
Fresh Protection, propor-
ca nos dentes evitando o surgimento da cá-
cionam branqueamento e
rie. A tecnologia patenteada NeutrAçúcarTM
refrescância de longa dura-
une arginina ao carbonato de cálcio pa-
ção. Sua avançada linha de
ra ajudar a diminuir a incidência da doen-
branqueamento dental traz
ça que atinge mais de 80% da população
a exclusiva tecnologia blue-
mundial, segundo a Organização Mundial
light, com três vezes mais
da Saúde. Além disso, o produto reduz em
poder, para proporcionar
20% o aparecimento de novas lesões de
dentes instantaneamente
cárie e pode reverter quase duas vezes mais
mais brancos desde a pri-
as lesões iniciais.
meira escovação.
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Encontrado
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Remoção de pelos
Sabonete íntimo
Chega ao mercado o Veet
A Sanofi anuncia a chegada de Dermacyd® Neutralize, o primeiro sabonete
Suprem Essence 400 mL, de-
líquido íntimo do mercado com a tecnologia exclusiva 24h Odor Control, que
senvolvido para a remoção
protege e ajuda a neutralizar eventuais odores. Sua fórmula traz a combinação
dos pelos curtos e que pode
de ácido lático, lactoserum e BioEcolia®, um princípio ativo natural biossele-
ser utilizado para várias eta-
tivo que mantém equilibrado o pH natural da região íntima por mais tempo,
pas da depilação e em dife-
prolongando a sensação de proteção e bem-estar. Toda a linha Dermacyd® é
rentes partes do corpo. Com
hipoalergênica, ginecológica e dermatologicamente testada.
uma fragrância agradável, o
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Suprem Essence traz ainda mais praticidade pa-
Tons para o verão
ra os cuidados de beleza graças à
A Amend traz no-
válvula pump que
vas sugestões em co-
promove a aplica-
loração para o ve-
ção prática e ho-
rão 2014: a Coleção
mogênea e com
Dourados, sem amô-
espátula para fa-
nia, da série Amend
cilitar a remoção
Supéria Color, com
dos pelos.
micropigmentos e si-
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licone que blindam a camada externa dos fios; e a nova Coleção Acinzentados, da linha coloração permanente, que possui queratina em sua formulação, ingrediente responsável por tratar e proteger os fios durante o processo da coloração, sem agredi-los.
Coloração sem amônia
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Garnier Olia, a primeira coloração permanente sem amônia concentrada em óleos da L’Oréal, foi desenvolvida para reinventar a tintura de cabelo feita em casa. Os óleos contidos em Garnier Olia cobrem a fi-
Fios protegidos A Pantene apresenta sua nova coleção Pantene Hidro-
bra, revestindo a sua superfície e au-
cauterização, que permite um tratamento de hidratação
mentam o nível de agentes alcalinos
intensa aos fios, além de auxílio na reparação de cabelos
na fibra permitindo que os corantes
quimicamente tratados e descoloridos. A linha é composta
atinjam uma coloração máxima dentro
por xampu, condicionador, creme para pentear e ampo-
da fibra capilar. A tecnologia ODS au-
la de tratamento que contam com a fórmula Inteligente
menta o efeito de clareamento, aca-
PRO-V, que trata os cabelos garantindo a penetração das
bando, assim, com a tradicional ne-
provitaminas até a camada mais profunda do fio, o cór-
cessidade da amônia e com o cheiro
tex, e, na sequência, sela o fio com um silicone que for-
que a acompanha.
ma um escudo protetor em todo o fio.
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LANÇAMENTOS
Hidratação intensa A Huggies Turma da Mônica está com novidades: a linha de banho e pós-banho “Toque de Amêndoas”, composta por três produtos: sabonete cream
oil, loção hidratante e sabonete em barra, que contém óleo de amêndoas, contribuindo para uma maior hidratação e suavidade para a pele do bebê. A marca também reformulou as demais linhas, reforçando os atributos de cada família de produtos. www.kimberly-clark.com.br
Unhas saudáveis A Risqué traz novidades para o verão com a linha de esmaltes Risqué Technology que ajuda a manter as unhas saudáveis. Composta por Óleo Reparador Noturno Risqué Technology, Cobertura Brilhante Risqué Technology, Base Fortalecedora Risqué e Base Reestruturadora Risqué Technology, a linha evita que as unhas descamem, ressequem, amarelem ou passem a quebrar à toa.
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O novo barbeador BIC 3, encontrado nas versões, Acqua e Intensity, possui três lâminas, cabeça móvel que acompanha o contorno do rosto proporcionando um barbear muito mais rente, e dupla fita lubrificante, garantindo um deslizar suave, mais hidratação e menos irritação à pele. Possui cabo antideslizante, que proporciona maior controle e precisão no barbear e fitas que contêm lubrificantes com Aloe Vera, que proporciona uma sensação à pele. www.bicworld.com
Sem manchas O novo antitranspirante Dove Men+Care Invisible Dry chega ao mercado em versões aerosol e roll-on para atender ao público masculino preocupado com as marcas brancas nas roupas. O produto possui uma variante que não deixa manchas brancas em 100 cores de tecidos, incluindo peças de roupas brancas e pretas e oferece 48 horas de proteção contra o odor e transpiração. www.dove.com.br.
Protetor diário A linha de protetores diários Naturella Sensations acaba de ganhar duas novas versões, nos aromas Chá Verde Splash e Calêndula Fresh, que auxiliam na prevenção e controle de odores. Sua nova tecnologia reduz o abafamento e proporciona maior sensação de frescor e proteção à pele, graças à exclusiva loção emoliente que é naturalmente transferida para a pele por contato durante o uso, cobrindo toda a região íntima, formando a barreira protetora. http://www.pg.com/pt_BR/
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A VOZ DO
A ARTE DE
DESENVOLVER PESSOAS
Contar com colaboradores bem preparados e motivados transmite ao seu cliente a imagem de uma empresa séria, consistente e focada na qualidade de seus serviços
D
entro de qualquer ramo
delas, uma extensão de nossos olhos,
fornecedores, pois eles têm muito a
de atividade, o capital
de nossos ouvidos, de nossas atitudes
falar sobre produtos, organização etc.
humano, ou seja, os
e de nosso comprometimento. Isso
Ao conseguir desenvolver e es-
colaboradores da em-
transfere aos clientes uma forte ima-
truturar os recursos humanos de
presa, representa um
gem de seriedade e consistência, qua-
sua empresa, você terá não apenas
dos mais importantes
lidades fundamentais para fidelizá-los.
pessoas bem preparadas para aten-
pilares de sustentação
Vale ressaltar que a atividade de
der seus clientes mas também ficará
do negócio. Por isso é fundamental
treinar e desenvolver as pessoas deve
mais livre para desenvolver ativida-
cuidar bem dessa área e dedicar boa
fazer parte do dia a dia e consiste
des importantíssimas que o tornarão
parte de sua atenção a ela.
em orientar, conversar, passar infor-
mais competitivo no mercado. Em
O primeiro passo é contratar bem,
mações e dados, mostrar aquilo que
outras palavras, você poderá obser-
o que nem sempre é fácil, uma vez
é importante para o seu negócio.
var mais o comportamento de seus
que há sempre o dilema em optar
Não necessariamente por meio de
clientes, suas necessidades, os pon-
por profissionais já experientes ou re-
programas estruturados, mas com
tos fortes e fracos de seu negócio,
cém-formados – inclusive abordamos
meios de manter a equipe motivada,
aquilo que seus concorrentes diretos
o assunto na edição passada quando
fazendo com que os colaboradores
estão fazendo, montar campanhas
mencionamos sobre as vantagens e
se sintam parte da empresa e ajam
promocionais, avaliar uma eventual
desvantagens de cada opção.
como tal. Quanto à parte técnica dos
ampliação da loja etc. Ou seja, você
O segundo passo, e não menos im-
treinamentos, essa sim deve ser feita
poderá andar a frente dos aconteci-
portante, é desenvolver as pessoas de
dentro de uma programação estru-
mentos. E isso faz toda a diferença.
forma que tenhamos, em cada uma
turada, que pode, inclusive, envolver
Bons negócios!.
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TREINAMENTO
SEJA IMPACIENTEMENTE PACIENTE
M LUIZ MARINS Professor e autor de 14 livros na área de treinamento e motivação de colaboradores
É importante não confundir paciência com passividade, lembrando que o sucesso não ocorre do dia para a noite 16 • JAN/FEV 2014
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eu conselho é que
paciente significa ter redobrada pa-
você deve ser “im-
ciência para ensinar as pessoas, repe-
pacientemente pa-
tir conceitos até à exaustão, acreditar
ciente”. O que é isso?
que as pessoas podem mudar e se de-
Isso significa que
safiar para que elas mudem.
você não deve ter
Vejo pessoas que não têm paciên-
paciência com a sua
cia. Querem tudo de uma só vez. E
falta de paciência. Significa que vo-
com isso desistem logo de suas em-
cê deve lutar com todas as suas for-
preitadas, jogam a toalha ao primeiro
ças para ser, a cada dia, mais pa-
obstáculo, se irritam facilmente, tra-
ciente, menos impaciente com tudo,
tam mal as pessoas que deveriam jus-
menos com a sua falta de paciência.
tamente ensinar com amor e atenção.
Agora, entenda que ser paciente
A paciência é uma das mais im-
não é ser bobo ou boba. Ser pacien-
portantes virtudes a serem desen-
te não é ser complacente. Menos
volvidas pelas pessoas. Muitas vezes
ainda complacente com o erro, com
ela é mal compreendida, confundi-
a ausência de virtudes, com pessoas
da com passividade, com ausência
que não desejam se aperfeiçoar, as-
de assertividade, com pura aceita-
sim como com trabalhos malfeitos.
ção das coisas como são. Pelo con-
Ser impacientemente paciente é
trário! A virtude da paciência tem
dar tempo ao tempo quando precisa
tudo a ver com a virtude da perseve-
ser dado. Lembrar que o sucesso não
rança, da fortaleza, do domínio da
ocorre de um dia para o outro e que
vontade. Uma pessoa paciente não
deve ser construído todos os dias com
desiste, não se entrega, não se aco-
dedicação, comprometimento e aten-
moda, não se deixa levar. Ela não é
ção aos detalhes. Ser impacientemen-
conduzida. Ela conduz com paciên-
te paciente significa lutar todos os dias
cia e sabedoria. E nada é mais liga-
contra os nossos pequenos defeitos e
do à virtude da paciência do que
levantar novamente todas as vezes que
a sabedoria. Só os verdadeiramen-
erramos, lembrando que só não erra
te sábios conseguem ter paciência.
quem nada faz. Ser impacientemente
Pense nisso. Sucesso! Foto Divulgação
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Amplie Amplie Amplie Amplie Amplie seu MIX Amplie seu MIX seu MIX
seu MIX com a marca seu MIX com a marca seu MIX com a marca com a marca que mais se com a marca que mais se com a marca que mais se que mais se que mais se destaca no que mais se destaca no destaca no
destaca no segmento. destaca no segmento. segmento.
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ATENDIMENTO
ATENDER BEM É UM
DIFERENCIAL ESTRATÉGICO
A
o que faz com que um
Atender mal é dar o recado: “Você
cliente entre em uma
não nos interessa, porque o que nos
loja e não em outra?
interessava era o dinheiro, e ele nós já
Em 68% dos casos, a
tomamos.” O pós-venda passa o reca-
resposta está no bom
do: “Aqui, o que nos interessa são os
e velho atendimento.
clientes, e não apenas os seus bolsos.”
Quando a empresa
atende seus clientes de forma espe-
O que um cliente espera?
cial, lucra com isso, pois todo mundo
Qualidade, preço e tecnologia estão
SOELI DE OLIVEIRA
quer ser bem atendido. Porém, diante
em pé de igualdade. Ou você dá um
Consultora e palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios, nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação
de tantas receitas para se ter sucesso
atendimento diferenciado para seus
nos negócios, o óbvio só é óbvio pa-
clientes, ou eles se tornam indiferen-
ra quem não insiste em “reinventar a
tes para com a sua empresa e pro-
roda”, e é por isso que o mau atendi-
postas, pois tanto faz comprar na sua
mento continua sendo a principal re-
empresa, na internet ou em qualquer
clamação dos consumidores.
outro estabelecimento da mesma rua.
Vendas têm um antes, um durante e um depois. Conquistar o mercado é como conquistar uma namorada – tem que saber o que ela quer e o que ela gosta. Não vivemos mais na época das transações, mas das relações comerciais. Ame o seu trabalho e o seu cliente, porque quem ama sempre faz o seu melhor 18 • JAN/FEV 2014
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Reter o cliente pelo maior tempo
Quando passamos por uma experiên-
possível custa mais barato para as em-
cia positiva, queremos que algum ami-
presas do que investir na conquista de
go também passe pela mesma expe-
novos clientes. Infelizmente ainda há
riência, então a propaganda conheci-
empreendedores que investem fortu-
da como boca a boca torna-se mais
nas em tecnologia e não investem nem
eficiente, eficaz e espontânea.
um centavo na qualificação dos seus
O grande diferencial dos negócios
funcionários. A padronização melho-
são as pessoas. Por mais que evolua-
ra a qualidade do atendimento, mas
mos em tecnologias e formas de ges-
não é o suficiente para garantir a sa-
tão, atender bem é um diferencial es-
tisfação dos clientes.
tratégico que coloca a empresa à fren-
Há clientes ansiosos e apressados
te da concorrência. Mais importante
que querem ser atendidos de forma
do que vender, é manter o cliente en-
rápida e objetiva e há aqueles que não
cantado pelo maior prazo possível. Por
têm pressa e desejam estabelecer re-
isso, coloque o cliente em primeiro lu-
lacionamento. Por essa razão, é im-
gar, pois, sem ele, com toda certeza,
possível encantar os clientes tendo um
os funcionários ficarão desempregados
atendimento de tamanho único.
e os empresários “desempresados”. Foto Divulgação
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Durante o verão a pele sofre com
os efeitos do calor e da exposição ao sol
Pensando nisto, Dove desenvolveu Dove Summer Care com 1/4 de creme hidratante e:
PRINCIPALMENTE NO INVERNO DURANTE TODO O ANO
Sensação de frescor na pele
PRINCIPALMENTE NO VERÃO
Fragrância nova e refrescante PELE SENSÍVEL
PELE OLEOSA
PELE SUADA
QUEIMADURA DO SOL
FONTE: TNS 52W/E DATA & COMMUNISPACE SURVEY, USA.
NÃO DEIXE FALTAR EM SUA GÔNDOLA!
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ATUALIDADE
A ARTE DE
CACAREJAR
U
ma empresa existe em fun-
A competição acirrada dos tempos
ção do mercado. O consu-
modernos coloca ainda mais importân-
midor é, sinteticamente, a
cia na capacidade das empresas deco-
origem e o fim das empre-
dificarem o mapa mental que define
sas. O compartilhamento de
as escolhas dos indivíduos. Há nesse
habilidades técnicas e rela-
ponto dois aspectos a considerar: o
cionais entre os indivíduos que com-
que comunicar e como comunicar. O
põem uma organização se desenvolve,
primeiro aspecto relaciona-se ao real
especificamente, para atender às neces-
entendimento dos anseios do merca-
PROF. DR. CLAUDIO FELISONI DE ANGELO
sidades dos indivíduos expressas no que
do, o segundo refere-se à alocação da
Presidente do Ibevar
se chama abstratamente de mercado.
verba de comunicação.
Nos dias atuais, tão importante quanto saber o que e a quem comunicar, é saber se o que está sendo dito interessa a quem ouve 20 • JAN/FEV 2014
atualidade.indd 20
Para que essa interação ocorra entre
Embora se deva priorizar ações em
a empresa e o seu respectivo mercado,
função das características do mercado
necessário se faz que se estabeleçam
e do momento, é bom ter em conta
linhas claras de comunicação. Tais re-
que a comunicação sempre exige uma
lações entre os que desejam comprar
postura mais abrangente. Não fosse as-
e aqueles que querem vender se efe-
sim, as palavras ditas dispensariam o
tivam graças à linguagem.
gestual. Porém, como se sabe, o que
A comunicação, por sua vez, ocorre
é dito, muitas vezes, é reforçado, am-
quando significados são compartilha-
plificado e contextualizado pelos ges-
dos entre diferentes indivíduos. Desse
tos e pela própria entonação da voz.
modo, portanto, a efetividade da co-
Há um famoso dito popular muitas
municação se mede exatamente pelo
vezes repetido: “A galinha, ao por o
nível de interação entre os envolvidos.
ovo, cacareja”. É preciso, sem dúvida,
Essas considerações são fundamen-
comunicar o que está feito ou o que é
tais ao se avaliar o esforço de marketing
possível de ser feito. Porém, na socie-
realizado pelas empresas. De outro mo-
dade moderna, inundada por muitos
do, a empresa, evidentemente, preci-
cacarejos, é essencial que o som pro-
sa comunicar-se com aqueles que são
duzido seja de algum modo diferen-
a razão de sua própria existência, is-
te. Deve-se, portanto, cacarejar pen-
so é, seus consumidores. Para que isso
sando em quem consome ovos e lem-
ocorra, os anseios do conjunto de in-
brando que esses ouvidos não são a
divíduos que compõem o seu mercado
única forma de se perceber que um
devem ser adequadamente entendidos.
ovo está disponível. Foto Divulgação
09/01/14 18:06
Prepare-se
para o segmento que mais cresce. Prepare-se Prepare-se Prepare-se Prepare-se para o segmento que Prepare-se para paraoosegmento segmentoque que
para que mais cresce. para o o segmento segmento que mais mais cresce. cresce. mais mais cresce. cresce.
FraldasGeriátricas Geriátricas Fraldas Fraldas Fraldas Geriátricas Geriátricas Fraldas Geriátricas Fraldas Geriátricas
anuncio DEC 40
09/01/14 18:01
ESPECIAL CONSUMIDOR
O CONSUMIDOR
VAI ÀS COMPRAS Por Fafá Lourenço
Setor de HPC expandirá em 2014 para atender a todos os perfis de público
O
setor de Higiene Pessoal,
ria e Cosméticos (Abihpec). “O setor
do País (de inflação e desvaloriza-
Perfumaria e Cosméticos
não passou por crise. O maior impac-
ção do real perante o dólar) e even-
(HPC) fechou 2013 com
to foi a inflação, porque ela faz cair o
tual impacto que ele possa ter nos
um crescimento nominal
poder aquisitivo da população”, ex-
investimentos do setor.
estimado de 9,4% ante
plica o presidente da entidade, João
os R$ 34 bilhões de fatu-
Carlos Basilio.
No entanto, ele analisa que, no futuro mais imediato, a indústria
ramento em 2012. Des-
A despeito das vendas menos ro-
manterá os investimentos – da or-
contada a inflação estimada de 2013,
bustas, o mercado ganhou 70 novas
dem de R$ 3,5 bilhões anuais – e
o crescimento real deve ficar em 3,5%,
empresas ao longo do ano, e o con-
os preços dos produtos de HPC de-
inferior ao crescimento médio de 10%
sumo manteve-se em ascensão em
vem se manter com reajuste abaixo
registrado ao longo de 17 anos, segun-
todos os nichos. Basilio afirma que
da inflação. O Brasil se posiciona co-
do dados da Associação Brasileira da
não está pessimista, mas preocupa-
mo o terceiro maior mercado consu-
Indústria de Higiene Pessoal, Perfuma-
do com o cenário macroeconômico
midor de HPC no ranking mundial,
22 • JAN/FEV 2014
espconsumidor2.indd 22
Fotos Shutterstock
10/01/14 15:42
com “potencial grande” para cresci-
impulsionada pelo crescimento de
1960, de cada dez homens, apenas
mento. Novas marcas planejam en-
renda da população e mudanças de
um usava desodorante. Atualmente,
trar no País e estão mais voltadas
hábitos do consumidor. “A preocu-
a proporção é de oito para cada
aos produtos premium, de olho em
pação com beleza e saúde é global,
dez. É um efeito a longo prazo e
um nicho pequeno e mais específico.
mas, no Brasil, ela é mais recente, de
muito semelhante ao que aconte-
A indústria brasileira de HPC se
uns 15 anos para cá. Havia uma de-
ce em outros países em desenvolvi-
manda reprimida”, justifica.
mento. Atualmente, o Brasil ocupa
especializou em produtos de massa para um público de baixo poder
Ao longo desses anos, muitas mu-
a primeira posição no ranking mun-
aquisitivo, mas que gradualmen-
danças aconteceram simultaneamen-
dial de consumo de desodorantes.
te vem buscando agregar valor aos
te. Aos canais mais tradicionais, como
O aumento da expectativa de vi-
produtos. “Um bom exemplo são os
farmácias e supermercados, juntaram-
da também estimula a população
desodorantes que enfraquecem os
se as perfumarias, o e-commerce, os
brasileira a cuidar mais da pele. No
pelos ou que oferecem mais horas
catálogos. Todos cresceram porque a
Japão, as pessoas entre 15 e 20 anos
de proteção. E é assim com todas
categoria cresceu muito com os novos
já usam os produtos antirrugas. O
as categorias. Nenhuma delas fica
hábitos de consumo, tanto no âmbi-
brasileiro não tem tanto o hábito de
estagnada”, afirma Basilio.
to doméstico (com as chamadas com-
cuidar da pele. Geralmente, faz is-
pras além da cesta básica) quanto no
so mais no verão. Aqui, o que mais
próprio ponto de venda.
se vende é o cuidado com o cabe-
A cada dois anos, 30% do faturamento da indústria brasileira é usado para novos lançamentos. É uma
“O homem foi às compras. Há 20
lo. De cada quatro condicionadores
característica do mercado local e
anos, quase não existiam produ-
vendidos no mundo, um foi vendi-
tem a ver com a evolução do consu-
tos de beleza para ele”, diz Terra.
do aqui. É um hábito especialmen-
midor. “Antes, ele olhava no bolso;
Simultaneamente, a “janela de en-
te da mulher brasileira.
depois, foi buscar custo-benefício”,
trada” para o segmento também
Para o autosserviço de pequeno
conceitua o presidente da Abihpec.
desceu, abrangendo jovens e crian-
porte, nem sempre é fácil contem-
“O setor produtivo local tem conhe-
ças, em cenário de extrema seg-
plar essa demanda. Uma única marca
cimento necessário para trabalhar
mentação, com demandas por gê-
chega a ter 20 opções de xampu, e,
com todas as inovações necessárias
nero, idade, classe social, raça, tipo
diante de tanta diversidade, o con-
e não há, no mercado externo, na-
de cabelo ou de pele, entre outras
sumidor precisa ser orientado. Por
da em termos de produto que pos-
especificações.
isso, o treinamento de seus colabo-
sa revolucionar o setor de HPC no
Segundo dados da Abihpec, to-
radores sobre os produtos e a esco-
Brasil, pois o setor investiu muito em
dos os nichos de consumo estão em
lha do mix ideal são fundamentais.
pesquisa e desenvolvimento e, nes-
ascensão no Brasil. Além do cresci-
se quesito, estamos bem”, conclui.
mento expressivo dos produtos in-
Elas dominam
fantis, há a incorporação crescen-
O ciclo de mudanças no perfil dos
te da HPC entre adolescentes e pe-
consumidores brasileiros ainda não
lo público masculino. Na década de
se encerrou, principalmente no caso
Expansão diversificada O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Prof. Eduardo Terra, comenta que o mercado de HPC cresceu muito no Brasil, alinhando-se aos setores de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, como
O Brasil se posiciona como o terceiro maior mercado consumidor de HPC no ranking mundial, com “potencial grande” para crescimento. Novas marcas planejam entrar no País e estão mais voltadas aos produtos premium, de olho em um nicho pequeno e mais específico
os grandes destaques de expansão • 23
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ESPECIAL CONSUMIDOR
se encerrou, principalmente no ca-
conveniência); e uma terceira, ela
so da mulher, comenta o diretor-su-
como mulher, que quer se presen-
perintendente da Beauty Fair – Feira
tear, se permitir algo diferente, ex-
Internacional de Beleza Profissional,
perimentar. Essa é a mulher atual”,
Cesar Tsukuda. “As transformações
conceitua o diretor da Beauty Fair.
têm acontecido ao longo da última
Diante desse cenário, Tsukuda re-
década, mas se tornam mais inten-
comenda que os diferentes canais
sas a cada ano”, observa. O impul-
de venda se preocupem em ter bem
sionador desse movimento está as-
claro qual é a sua identidade. Além
sociado a fatores como a presença
disso, o conhecimento profundo do
cada vez mais intensa da mulher no
perfil de seu público é fundamen-
mercado de trabalho e sua crescente
tal para definir o mix de produto.
independência financeira, com mais renda, principalmente nas classes
Carona inusitada
C e D. O novo cenário em que essa
Em momentos do gênero, muitos
consumidora se projeta é um desa-
fabricantes aproveitam para abor-
fio para o varejo em geral e para os
dar o consumidor com apresenta-
diferentes formatos de pontos de
ções de novos produtos ou marcas.
venda, alerta Tsukuda.
O autosserviço de pequeno porte
“É preciso entender as necessida-
pode se beneficiar dessas ações.
des dessa consumidora. Do ponto
“Normalmente, elas acontecem no
de vista de produtos (diferenciados
bairro (em academias, salões de be-
e com inovações), para que tragam
leza, restaurantes), onde está o pe-
solução para a sua vida, e, do pon-
queno varejista. Ele deve observar o
to de vista da loja, o grande desa-
que acontece nas redondezas e tam-
fio é que essa mulher não é fiel a
bém na divulgação que a indústria
nenhum canal de venda (ela com-
faz na mídia tradicional”, comenta
pra em todos eles) mas também, e
a executiva de inteligência de mer-
ao mesmo tempo, valoriza marcas
cado e novos negócios na Enox On
e produtos e está aberta ao novo”,
Life Media, Cristiane Osso. “Além
define o diretor. Ele destaca ainda
disso, é preciso examinar a concor-
que, atualmente, o grande volume
rência (farmácias, lojas de departa-
de vendas está associado à mulher
mento, supermercados, divulgações
como shopper (compradora) de pro-
em tabloides) e aproveitar os even-
dutos para uso pessoal e como quem
tos para adequar o ponto de ven-
define a compra da casa.
da com uma maior exposição, por
“Ela pode ser três mulheres di-
exemplo, dos produtos destacados
ferentes em um mesmo ponto de
pela mídia ou nessas ações pontuais.
venda: a dona de casa, racional,
Em sua opinião, se o pequeno e mé-
que compra a cesta básica de pro-
dio varejista estiver bem abastecido,
dutos de beleza; a mulher executi-
ele poderá se beneficiar, e o gran-
va, que compra produtos que a fa-
de desafio passará a ser marcas ten-
zem se sentir bem (e aí ela busca a
tando se aproximar do consumidor
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Job: KIMBERLY-01-08-2013 -- Empresa: Ogilvy -- Arquivo: 21304-1-Kimberly-Plenitude Active HM Trade-205x275mm_pag001.pdf Job: Job:KIMBERLY-01-08-2013 KIMBERLY-01-08-2013 -- --Empresa: Empresa:Ogilvy Ogilvy -- --Arquivo: Arquivo:21304-1-Kimberly-Plenitude 21304-1-Kimberly-PlenitudeActive ActiveHM HMTrade-205x275mm_pag001.pdf Trade-205x275mm_pag001.pdf Registro: 129853 -- Data: 17:14:06 20/08/2013 Job: KIMBERLY-01-08-2013 -- Empresa: Ogilvy -- Arquivo: 21304-1-Kimberly-Plenitude Active HM Trade-205x275mm_pag001.pdf Registro: Registro: 129853----Data: Data: 17:14:06 17:14:06 20/08/2013 20/08/2013 anuncio DEC 129853 40
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ESPECIAL CONSUMIDOR
cada vez mais. No entanto, como sugere Cristiane, o consumidor está cada vez mais arredio, menos leal, aberto a novas marcas e produtos.
Eles se cuidam
Atualmente, 100% dos lares brasileiros que têm homem consomem produtos masculinos. O gasto anual desse público com os produtos top, no entanto, de R$ 30 por ano, ainda é pequeno em relação à cesta analisada (R$ 300 por ano)
No caso do universo masculino, essa abertura ao novo é uma van-
o varejo devem observar é que eles já
Experience e coordenadora do es-
tagem para o impulso da expansão
estão presentes em 42% de todos os
tudo, Stella Kochen Susskind, a fre-
da HPC junto a esse nicho de con-
momentos de compra dos produtos
quência dos produtos de higiene
sumidores. As categorias top de hi-
da cesta analisada. A pesquisa aler-
pessoal e beleza na cesta da PANK
giene e beleza mais consumidas pe-
ta que há espaço para se aumentar
brasileira é maior do que da norte-
los homens atingem 75,3% dos la-
o tíquete médio e a frequência de
-americana. Na Europa e nos Estados
res brasileiros, explica o gerente de
visitas ao ponto de venda. Só com
Unidos, as mulheres com esse per-
Homescan da Nielsen, Jefferson Silva.
desodorantes há possibilidade de se
fil impulsionam o mercado de luxo
Essa cesta, com desodorantes, sa-
crescer pelo menos 10%. A catego-
infantil, especialmente pelas roupas
bonetes, tinturas, condicionadores,
ria tem penetração de 64,5% junto
de grife compradas para presentear
xampus, creme para pele e lâmina de
aos homens, aquém do alcance de
os sobrinhos. No Brasil, elas adqui-
barbear, representa, conforme da-
75,3% dos lares com presença mas-
rem majoritariamente brinquedos
dos da Nielsen, 50% da cesta total
culina. Esse mercado ainda se con-
e artigos como perfume, xampus e
de higiene e beleza. E a participa-
centra em lâminas, sabonetes e de-
fraldas (as mais caras).
ção dos homens, no consumo des-
sodorantes, observa Silva.
se grupo de produtos, é de 37%.
Aqui, os mais beneficiados com esses produtos são os afilhados des-
O dado é de 2011, mas Silva expli-
As PANKs brasileiras
ca que o indicador se mantém no
Há um nicho de consumidoras ain-
presentes inclui enteados, irmãos
da pouco estudadas no Brasil. Elas
mais novos, filhos de amigos e so-
mesmo patamar.
sas consumidoras, mas a lista de
Os estudos da Nielsen mostram
são solteiras ou casadas e têm em
brinhos – de sangue ou de coração.
que, de 2011 para cá, o crescimen-
comum, além de bom gosto e uma
“Elas gastam bem, porque não têm
to desse consumo não é tão gran-
carreira profissional bem-sucedida,
as outras preocupações domésticas
de, mas o mercado de nicho e de
o fato de não terem filhos e serem
dos pais”, comenta Stella. Além dis-
maior valor agregado, entre os ho-
presenteadoras generosas para o pú-
so, de acordo com o estudo, a gene-
mens, segue avançando, proporcio-
blico infantil. Em estudo recente, a
rosidade dessas consumidoras tam-
nando maior faturamento. “Há um
Shopper Experience, empresa de pes-
bém se manifesta em doações pa-
grande potencial de expansão”, afir-
quisa especializada em avaliar aten-
ra crianças carentes, com o mesmo
ma o gerente.
dimentos por meio de cliente secre-
perfil de produtos.
Atualmente, 100% dos lares bra-
to, detectou que o Brasil já possui
As PANKs locais foram mapea-
sileiros que têm homem consomem
um número significativo de mulhe-
das entre 47 mil clientes secretos
produtos masculinos. O gasto anual
res com esse perfil. São as denomi-
da Shopper Experience. A pesquisa
desse público com os produtos top,
nadas PANKs (sigla para Professional
envolveu 1.723 mulheres, 642 delas
no entanto, de R$ 30 por ano, ainda
Aunt no Kids), que, por aqui, costu-
sem filhos. Entre essas, 555 declara-
é pequeno em relação à cesta ana-
mam rechear a cesta de mimos com
ram comprar artigos infantis caros,
lisada (R$ 300 por ano).
produtos de HPC.
com frequências mensal (79%), sema-
Uma boa notícia que a indústria e 26 • an
espconsumidor2.indd 26
4
Segundo a presidente da Shopper
nal (18%) ou duas vezes por semana • 26
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(18%). O trabalho, inspirado em le-
consumidores (cerca de 1,4 mil pes-
ao crédito (consignado) e os gran-
vantamento semelhante realizado
quisadores secretos). Entre elas, rela-
des movimentos de acessibilidade
nos Estados Unidos, não avaliou o
tos de que eles se sentiam invisíveis
para pessoas com deficiência, tanto
universo homoafetivo, mas Stella,
nas lojas, ou tratados com descaso.
no aspecto físico dos espaços (aces-
com base em dados de outros es-
O projeto se propõe a fazer um le-
so às lojas) quanto no virtual (inter-
tudos no mercado brasileiro, consi-
vantamento amplo sobre o tema e
net). “Isso tudo, mais as prioridades
dera que há muitos homens, casa-
serve de alerta, para varejistas em
nas filas e estacionamentos, faz com
dos ou não, com hábitos de consu-
geral, sobre os equívocos cometidos
que as experiências de compra dos
mo bem semelhante ao das PANKs.
no relacionamento com esse público.
idosos sejam mais efetivas e praze-
Há um potencial muito grande jun-
rosas”, comenta.
Idosos
to ao consumidor da terceira idade,
Stella ressalva, no entanto, que
O perfil diversificado do ban-
mas ele demanda cuidados específi-
as empresas se esquecem, muitas
co de clientes secretos da Shopper
cos. Stella lembra que o número de
vezes, de investir no atendimento
Experience também permite avaliar
idosos, no Brasil, cresceu 17% em
a esse público, ao ponto de eles se
algumas características das pessoas
uma década. “A expectativa de vida
sentirem invisíveis e menosprezados
com mais de 60 anos, outro nicho
das pessoas aumentou para 84 anos
dentro de uma loja. No autosservi-
de consumidores de HPC em cresci-
e alguns estudos falam que, para as
ço, mesmo em um minimercado,
mento no Brasil. A empresa desen-
gerações Y e Z, essa expectativa está
acrescenta, esse consumidor busca-
volve há três anos o projeto Peritos
perto dos cem anos.” Aliado a isso,
rá orientações. E o atendimento se-
da Terceira Idade, concebido a par-
acrescenta, há a ascensão da classe
rá um diferencial importante na de-
tir de algumas observações desses
C, de seus idosos com mais acesso
cisão de compra. • 27
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FINANCEIRO
O MALABARISMO DAS CONTAS
Por Mariana Vieira
Separar as finanças da empresa e do dono é um passo essencial para a sobrevivência do negócio
D
e acordo com especialistas,
pessoal, que servirá para que ele se sus-
seja, quando as vendas cobrirão na tota-
misturar as finanças da em-
tente até que o negócio esteja lucrativo.
lidade as despesas. “Portanto, nesse pe-
presa com as do dono é um
“Sem criar essa reserva, a única fonte fi-
ríodo, é importante que, quanto menos
fato extremamente comum
nanceira é a própria empresa, que acaba
recursos o empreendedor retirar da em-
entre os pequenos e médios
absorvendo as responsabilidades finan-
presa, melhor para o seu fluxo de caixa”,
varejistas, e, mesmo sabendo
ceiras dos sócios”, diz Sevilha.
orienta Natal.
que não é o procedimento
Há ainda um terceiro fator que con-
Para tanto, é necessário separar o CPF
mais adequado, muitas vezes, não conse-
tribui para isso, a contabilidade da em-
do CNPJ, não confundindo o caixa da
guem visualizar qual o caminho para mu-
presa, que deveria assessorar, mas que,
pessoa física com o fluxo da pessoa ju-
dar tal situação. De acordo com o CEO
na maior parte das vezes, fica concen-
rídica. Por isso, a chave do sucesso é o
da Sevilha Contabilidade, Vicente Sevilha,
trada em aspectos tributários e não faz
empreendedor fazer um planejamento
existem várias origens para essa confu-
seu papel de orientar, inclusive no sentido
de quanto dinheiro a empresa vai pre-
são. A primeira delas é que, com frequên-
de não permitir essa mistura financeira.
cisar e também de que reserva financei-
cia, os empreendedores não são qualifi-
O consultor do Serviço Brasileiro de
ra ele precisa manter para si próprio. O
cados e, mais do que isso, não buscam
Apoio às Micro e Pequenas Empresas
que exige disciplina, inclusive com a ma-
se qualificar em gestão financeira, mas
de São Paulo (Sebrae-SP) João Carlos
nutenção de outros controles financei-
os problemas não param aí. É muito co-
Natal também pontua que existe uma
ros, como contas a receber, contas a pa-
mum que, ao abrir o negócio, o varejis-
regra de mercado que propõe o prazo
gar, estoque, entre outros. É melhor sa-
ta invista todas as suas economias ne-
de dois anos, em média, para as empre-
ber com antecedência sobre a situação
le, sem manter uma reserva financeira
sas alcançarem o ponto de equilíbrio, ou
financeira da empresa por meio do seu
28 • JAN/FEV 2014
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Foto Shutterstock
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O QUE FAZER PARA DIFERENCIAR AS CONTAS • Determine uma remuneração mensal para os sócios que trabalham na empresa e pague esse valor uma vez por mês na conta de cada sócio. • Os sócios devem ajustar seu padrão de consumo ao valor de pró-labore que irão receber. • Tenha em sua empresa uma previsão ou fluxo de caixa e acompanhe o que você planejou e conseguiu realizar. • Acompanhe atentamente sua contabilidade e averigue se você tem lucros. Ao apurar lucros, procure deixar um pedaço reinvestido na empresa e distribua o excedente aos sócios, que, então, poderão utilizá-los em suas finanças pessoais.
O QUE NÃO FAZER PARA DIFERENCIAR AS CONTAS • Não leve contas pessoais para a empresa pagar. Pague-as de sua própria conta com o dinheiro que receber de pró-labore. • Não assuma compromissos financeiros contando com lucros que ainda não aconteceram. • Não use o cartão de crédito da empresa para fins pessoais. Se possível, nem tenha um cartão de crédito da empresa. • Não se esqueça de que a saúde financeira de sua empresa é seu maior interesse. Uma empresa saudável vai gerar mais lucros para você. Fonte: Sevilha Contabilidade
Um profissional que não sabe utilizar as informações contábeis da empresa está perdendo a oportunidade de usar as melhores informações disponíveis para o direcionamento de suas estratégias planejamento, para que se possa tomar
importante quanto saber vender, afinal,
decisões antes da ocorrência do fato e
é necessário ter certeza de estar vencen-
não ser pego de surpresa em uma situa-
do corretamente.
ção financeira ruim.
Já para quem prefere estudar pe-
E, para manter a organização, deve-se
lo computador, sites como o da Caixa
fixar o valor do salário do dono do ne-
Econômica Federal oferecem aulas de
gócio. Esse valor deve corresponder ao
conceitos básicos, exercícios e planilhas
custo que a empresa teria se tivesse de
sobre educação financeira para empre-
contratar um profissional com as mesmas
sas. Aplicativos como o Bills e Conta
qualificações para exercer, com a mesma
Azul, que podem ser baixados em iPads,
competência, as funções que ele exerce-
smartphones e tablets, também ajudam
rá. “Com o dinheiro dessa remuneração
no controle das contas.
é que o sócio deve suprir suas necessida-
O consultor do Sebrae-SP também
des financeiras e, portanto, seu padrão
alerta que, se o varejista não tomar os
de consumo deve ser adequado a este
devidos cuidados de organizar suas finan-
valor”, pontua Sevilha, que também es-
ças, além das consequências financeiras
clarece que, com o passar do tempo, a
da falta de recursos para honrar as obri-
empresa vai apurando os lucros ou pre-
gações assumidas pela empresa, por ter
juízos e, na medida em que tiver lucros,
utilizado para o pagamento de despesas
ocorre uma segunda possibilidade de re-
pessoais, ocorre também consequências
muneração dos donos. Podendo também
emocionais. “É recorrente os empresá-
decidir entre reinvestir parte deles, pa-
rios reclamarem que trabalham muito, o
ra que a companhia continue crescendo
que é uma verdade, e não terem salário.
saudável, ou distribuir os excedentes aos
Esse fato acaba desmotivando o empre-
sócios que, então, poderão contar com
sário na continuidade do seu negócio”,
um reforço em suas finanças pessoais.
finaliza Natal.
Para quem ainda não sabe por onde
É para evitar esse tipo de desgaste
começar a organizar as finanças da em-
que a sócia-consultora da ba}STOCKLER,
presa, o Sebrae oferece gratuitamente
Fernanda Bromfman, pontua que, nes-
uma consultoria financeira remota pelo
ses casos, o interessante seria o varejis-
telefone 0800 570 0800.
ta realizar uma análise das finanças pes-
Além disso, alguns livros podem orien-
soais. “Por isso a importância da determi-
tar e oferecer dicas essenciais ao dia a dia,
nação de uma remuneração viável. Não
como o Finanças para Empreendedores
é adequado o empresário ficar tirando
e Profissionais não Financeiros, da edi-
dinheiro da empresa conforme ele pre-
tora Saraiva, que explica que saber in-
cise pagar suas contas pessoais”, finali-
terpretar os números da empresa é tão
za a consultora. • 29
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09/01/14 18:44
PA
L AV R A D A
IND
ÚSTRIA
HYPERMARCAS INOVA E MELHORA
EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS NO PDV Companhia criou aplicativo exclusivo que auxilia o trabalho da equipe de vendas e merchandising
A
pós um período de
Esse processo de otimização da estrutura de vendas foi con-
muitas aquisições, a
duzido com uma reorientação das equipes segundo um perfil
Hypermarcas, maior
voltado para demanda final (sell-out). Para garantir que a exe-
empresa brasileira de
cução no ponto de venda esteja alinhada aos objetivos da em-
produtos de marcas
presa, utilizando os materiais de PDV alinhados com as campa-
de saúde e bem-estar
nhas de propaganda e para que haja uma unidade visual, o apli-
do País, optou por se
cativo Hyperexecução, acessado por smartphones, foi fornecido
reestruturar e focar sua estratégia de
a todos os integrantes da força de vendas e merchandising da
negócio em um crescimento orgâni-
Divisão Consumo. O aplicativo ajuda também a avaliar os ma-
co, rentável e sustentável, com forte
teriais promocionais e planogramas, que serão enviados para
geração de caixa. E o ano de 2014 de-
uma base de dados que processa as notas para cada avaliação.
ve seguir esse mesmo caminho, mas
Em 2013, a Hypermarcas também promoveu diversos lança-
com foco maior na execução.
mentos importantes na Divisão Consumo, com inúmeros des-
Na visão da Hypermarcas, a exposi-
taques. A nova linha de hidratantes corporais Monange, com
ção de seus produtos no ponto de ven-
ativos exclusivos que nutrem até a segunda camada da pele,
da, acompanhada de uma comunica-
consolidou-se em três variantes: Nutritiva, Intensiva e Cuidado
ção eficiente, é fundamental para im-
Específico. Outra marca em evidência é o Zero Cal, que teve to-
pactar o consumidor e influenciar sua decisão de compra. Por is-
da a sua linha relançada e apresentou a nova versão Zero Cal
so, um trabalho minucioso de gestão de categoria, com base nas
Sucralose, acompanhando a tendência de sofisticação de in-
necessidades específicas do cliente, tem se mostrado eficiente e
gredientes. A empresa também foi pioneira na categoria ado-
apresentado resultados concretos em toda a cadeia de vendas.
çantes com o lançamento de Finn 100% Sucralose, primeira
Para que a empresa obtenha maior sucesso em vendas, por
marca do mercado brasileiro com versão pura da substância
exemplo, o responsável pelo atendimento nas diversas lojas nas
com origem na cana-de-açúcar.
quais os produtos da companhia estão presentes deve enten-
As marcas da companhia, que podem ser divididas em três
der o posicionamento de cada marca e as principais diferenças
blocos (higiene e beleza; saúde; e descartáveis), são líderes em
entre produtos, substâncias e apresentações.
diversos segmentos, como cuidados masculinos, preservativos,
Além disso, a organização das gôndolas também é importan-
adoçantes, hidratantes, esmaltes, óleo corporal e fraldas adul-
te para que o consumidor saiba a qual categoria cada produto
tas, e estão presentes em mais de 300 mil supermercados e far-
pertence. Os produtos também devem estar expostos em locais
mácias espalhados por todo o Brasil.
privilegiados da loja, para que sua identificação seja facilitada.
Com inovação e um trabalho permanente de qualificação
Com o objetivo de aprimorar essas estratégias de exposição
nos PDV, a Hypermarcas não mede esforços para manter os
no ponto de venda (PDV) e a comunicação com o consumidor, a
bons resultados obtidos no ano passado. E para garantir que
companhia implantou, em 2013, novos processos. Desde feverei-
a qualidade dos produtos chegue aos consumidores do pe-
ro, o atendimento aos clientes passou a ser estruturado por canal
queno varejo, a empresa conta com os parceiros do DEC, que
de venda, com diretorias diferentes focadas nos key-accounts,
são de extrema importância para a capilaridade e boa visibi-
nos varejistas regionais, atacadistas e distribuidores, entre outros.
lidade das marcas.
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Previne: • Ardência • Vermelhidão • Envelhecimento causado pelo sol
Patrocínio
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MARKETING
O QUE APRENDER COM
O LEVE E PAGUE
Por Mariana Vieira
Ações promocionais como Leve e Pague, quando bem executadas, oferecem ganhos financeiros surpreendentes
Q
ue todo bom consumi-
apelo, ainda se tem muito a aprender
e fundamentais para que ele trace as
dor gosta de uma pro-
com esse tipo de promoção.
suas estratégias”, pontua Isabella, que
moção, isso não é novi-
A gerente comercial e de marketing
lembra que o Núcleo de Estudos de
dade. O grande diferen-
da Associação Brasileira de Embalagem
Varejo da ESPM sugere que a sigla PDV
cial é que as promoções
(Abre), Isabella Salibe, esclarece que o
(ponto de venda) seja substituída por
estilo Leve e Pague es-
principal objetivo de qualquer promo-
PDR (ponto de relacionamento), para
tão se destacando en-
ção, incluindo a Leve e Pague, é es-
que haja ainda mais ênfase na troca
tre as demais. De acor-
timular as vendas, portanto, é muito
necessária com o consumidor.
do com dados da Nielsen, as ações
importante que o varejista conheça
E entender esse consumidor cada
promocionais contribuíram com 16,3%
a fundo o seu cliente. “Quem traba-
vez mais multicanal, ou seja, que com-
do crescimento do faturamento das ca-
lha com varejo precisa conhecer pro-
pra em diversos locais não é tarefa fácil,
tegorias em 2012. Desse percentual,
fundamente o seu consumidor, o ideal
mas é possível. O primeiro ponto é com-
10,3% se deve a ações Leve e Pague,
é que o varejista converse com, pe-
preender que promoções já fazem par-
4,4% a promoções com preços espe-
lo menos, um cliente por dia, pois as
te de seu dia a dia e, por meio delas, os
ciais e 1% a promoções com brindes.
informações que ele fornece no mo-
consumidores de classe média e baixa,
Entretanto, mesmo com esse forte
mento da compra são muito valiosas
por exemplo, conseguem experimentar
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MARKETING
marcas líderes de mercado, o que em
independentemente do tamanho da lo-
outras situações não teriam possibilida-
ja, as promoções, se bem expostas na
de. “O pequeno varejista não visualiza
gôndola, pontos extras e na comunica-
o Leve e Pague como uma oportunida-
ção da loja, tendem a ter sucesso”, ava-
de de incremento das vendas, ele ain-
lia. A empresa ainda costuma apresen-
da considera desvantagem, pois o va-
tar aos pequenos varejistas exemplos de
lor unitário do produto é reduzido com-
ações promocionais que deram maior
parado ao item regular”, pontua o ge-
retorno quando comparado a venda do
rente de desenvolvimentos de canais da
mesmo item regular, mostrando em nú-
Kimberly-Clark, Jacques Ribeiro.
meros as possibilidades de crescimento.
COMO POTENCIALIZAR A AÇÃO PROMOCIONAL
zadas com marcas como Neve, Huggies
A analista também explica que op-
Turma da Mônica, Intimus e Plenitud
ções de canais e a frequência de com-
• O erta no caixa. uitas vezes, o cliente passa rápido na g ndola e não nota a promoção. Para di erenciá-la, pode-se dar um maior destaque no caixa • Associar produtos Se a promoção é de xampu, por exemplo, vale o erecer mix de produtos pertinentes. • Preço. A vantagem deve ser real O consumidor merece ser respeitado. • anter a pac promocional original. • Além da embalagem propriamente dita, cabe utilizar cartazes que deixem mais explícito a o erta. • xposição correta em g ndola junto com item regular . • vitar ruptura item que geralmente gira em uma velocidade maior . • xpor o item promocional em pontos extras para gerar maior visibilidade no PD . • Utilizar os materiais de PD disponibilizados para essa ação para intensificar a comunicação em loja e chamar a atenção do Shopper.
também retiram a fal-
pra também auxiliam na busca pelo equi-
Fontes: Shopper Experience e
Entretanto, se o varejista estiver atento às tendências que atraem a
Valor agregado vs. preço
atenção dos consumidores (como no
Em um cenário cujo endividamen-
caso das promoções packs), perceben-
to está maior, o consumidor não está
do o que se ganha além do valor da
esbanjando, mas, em contrapartida,
compra em si, pode multiplicar seus
não quer perder a qualidade do con-
ganhos, uma vez que o cliente satis-
sumo que adquiriu nos últimos tem-
feito retorna ao ponto de venda várias
pos. Por isso, dá preferência pelas pro-
outras vezes. Para isso, o executivo da
moções que oferecem marcas de qua-
Kimberly-Clark explica que o varejista
lidade em uma quantidade maior e um
deve garantir a exposição contínua da
preço, por unidade, menor.
ação na gôndola e expor o item “pro-
“O consumidor quer comprar pro-
mocionado” ao lado do item regular,
dutos de qualidade, mas, em virtude
para que o cliente faça as contas e per-
do orçamento mais limitado, precisou
ceba a vantagem de levar a promoção,
perceber benefícios e, por isso, ações
no final das contas terá ganhos finan-
do tipo Leve e Pague foram um grande
ceiros ainda mais satisfatórios.
propulsor”, ressalta a analista de mer-
Ribeiro exemplifica com ações já reali-
cado da, Nielsen Natalí Araújo.
sa sensação de que
líbrio orçamentário que acon-
Kimberly-Clark
tece ao procurar o canal
promoções Leve e O consumidor não está esbanjando,
adequado ao seu bol-
consumidores compram maior quantida-
apenas as grandes
mas, em contrapartida, não quer per-
so, assim como a pos-
de no ato de compra, esse tipo de em-
redes. “Caso sejam
der a qualidade do consumo que adqui-
sibilidade de dias de
balagem torna-se ainda mais relevante.
bem executadas no
riu nos últimos tempos. Por isso, dá pre-
promoção, pois, des-
Alguns exemplos são papel higiênico –
ponto de venda, seja
ferência pelas promoções que oferecem
sa forma, mantém o
promopacks já fazem 46% do fatura-
grande ou pequeno
marcas de qualidade em uma quantidade
padrão de consumo,
mento nos autosserviços – e absorventes
Pague
beneficiam
varejo, as ações cha-
maior e um preço, por unidade, menor
sem se perder financei-
externos, com 42% nesse canal.
mam a atenção para
ramente. Em categorias
Neste ponto aparece o desafio do va-
algo novo. Portanto,
de abastecimento, nas quais
rejista, que é o de atrair o consumidor
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FATOR DE ESCOLHA DO CANAL ATACADO
HIPERMERCADO SUPERMERCADO MINIMERCADO
TOTAL Variedade
59%
64%
67%
57%
46%
Promoção
56%
68%
55%
56%
46%
Fonte: Nielsen
oferecendo produtos adequados ao
também está preocupada com a econo-
maior com o planeta. Os tubos de cre-
momento de compra, além de fazer
mia. que, muitas vezes, é feita com ba-
me dental e o sabonete são colocados
escolhas certas para ser competitivo e
se na compra de um produto com 500
diretamente na embalagem promocio-
ganhar participação na cesta do clien-
mL em vez de 250 mL”, pontua Stella.
nal. Com essa mudança, houve a re-
te. E a competição é acirrada, isso por-
“Ou seja, a alta renda está habituada a
dução de consumo de embalagem e
que a promoção é o segundo item mais
fazer uma conta rápida para checar o
emissões de CO2 associadas aos pro-
forte na escolha de um canal, perdendo
que é mais vantajoso”, conclui.
dutos. “O novo consumidor prefere
apenas para a variedade da loja.
Classes altas
materiais menos descartáveis, com
Sustentabilidade
um ciclo de vida que permita a reu-
Embalagens promocio-
tilização. Na Europa e Estados Unidos, por exemplo, es-
Mas quem acredita que tais promo-
nais também oferecem a
ções só agradam a classe média e bai-
oportunidade de mostrar
Embora haja uma predileção da
xa, engana-se. A presidente da Shopper
que é possível unir bom
baixa renda por embalagens pro-
Experience, Stella Susskind, esclarece
preço e ações sustentá-
mocionais, a classe A também es-
ratas, divertidas, fun-
que se deve analisar o contexto socioe-
veis, como é o caso da
tá preocupada com a economia, que,
cionais, informativas
conômico e cultural, já que a crise eco-
Colgate, que participan-
muitas vezes, é feita com base na
e recicláveis. E as
nômica mundial demandou uma busca
do de uma ação pon-
compra de um produto com 500
embalagens para pro-
do consumidor por uma vida mais sus-
tual, desenvolveu uma
mL em vez de 250 mL
tentável, que, na prática, é mais barata.
embalagem promocio-
estão preocupadas com
“Nesse cenário, o consumidor está sem-
nal sustentável. Ao com-
a sustentabilidade, marcas
pre atento a promoções e nas oportu-
prar dois cremes dentais, o consumi-
premium estão criando embalagens
nidades de economizar e, embora ha-
dor ganha um sabonete, levando pa-
colecionáveis para evitar o descarte
ja uma predileção da baixa renda por
ra casa não apenas produtos de qua-
desnecessário”, finaliza a presidente
embalagens promocionais, a classe A
lidade mas também um compromisso
da Shopper Experience.
tão em produção de embalagens mais ba-
dutos de luxo também
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CATEGORIAS DESCARTÁVEIS
DESCARTÁVEIS TOP DE LINHA Por Tatiana Ferrador
Papéis higiênicos com novas texturas e fragrâncias; lenços umedecidos para remoção de maquiagem e esmaltes; lâminas para peles sensíveis. Indústrias estão cada vez mais focadas no novo consumidor
D
e acordo com o estudo
aumento foi da ordem de 2,7% e, em
Papel higiênico
realizado pela Nielsen es-
2013, de 0,3%. Ainda que menor, o ín-
Na categoria de descartáveis, temos
pecialmente para a revista
dice continuou positivo, fato que não
alguns destaques cujo crescimento – e
DEC News sobre a cesta
ocorreu em outras categorias de produ-
potencial para – animam a indústria, co-
de higiene e beleza, o mer-
tos (como bebidas, mercearia e perecí-
mo é o caso do papel higiênico que, em
cado brasileiro vem apre-
veis) que retraíram no mesmo período.
2012, movimentou R$ 3,4 bilhões, com
sentando índices positivos
Veja o que há de novo na categoria
crescimento de 6,3% em comparação a
de crescimento em volume e valor nos
descartáveis que promete movimen-
2011, segundo dados da consultoria. Se
últimos anos. De 2011 para 2012, o
tar o mercado em 2014:
antes o papel higiênico era considerado
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Fotos Shutterstock
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um item essencial, porém sem grandes diferenciações quanto a tipos, formatos e texturas, hoje o mercado oferece vá-
O papel higiênico possui uma penetração de 99% nos lares e tem grande peso na cesta de higiene e beleza
rias possibilidades para todos os gostos – e bolsos. A categoria vem se rentabilizando, devido à migração que aconte-
de decisão para o shopper de papel hi-
Desafios
ce do segmento de folha simples para
giênico, a escolha entre as opções de
A exposição do papel higiênico no
folha dupla e folha tripla.
folha tripla, folha dupla e folha simples
pequeno varejo é um grande desafio
De acordo com dados da Nielsen,
inicia o processo de compra da cate-
por conta do espaço. Ou melhor, da
nos últimos anos os segmentos
goria. Em seguida vem a marca, após,
falta dele. Com isso, a correta defini-
premium de papel higiênico, papel
em terceiro lugar, a quantidade de ro-
ção do sortimento torna-se chave pa-
higiênico de folha dupla e folha tri-
los por pacote. O quarto fator levado
ra a exposição da categoria no pon-
pla cresceram, juntos, 16% em valor,
em consideração é a metragem do pa-
to de venda (PDV). É preciso priori-
enquanto que o segmento de folha
pel higiênico e, em quinto, vem a ver-
zar as principais marcas de escolha do
simples retraiu 3%. Isso mostra que
são que pode variar entre papel higiê-
shopper, assim como os tamanhos de
os consumidores estão trocando o
nico neutro, perfumado e/ou decorado.
embalagem. Após a definição de um
papel higiênico folha simples por papel de melhor qualidade. E uma boa notícia é que ainda existe espaço para crescer e sofisticar esse mercado: atualmente, 60% do volume de papel higiênico ainda corresponde ao segmento de folha simples. Alguns fatores contribuem para isso: o aumento da renda familiar, a desoneração de PIS/Cofins dos produ-
Hoje,
60%
do
volume de papel higiênico ainda corresponde ao segmento de folha simples, mas os de folha dupla e folha tripla cresceram 16% com preços mais vantajosos ao consumidor
tos da cesta básica e a maior disponibilidade de embalagens com tamanhos econômicos, que oferecem preços mais vantajosos ao consumidor. Para a gerente de Neve, da KimberlyClark, Alessandra Castro, existe mesmo uma tendência de sofisticação no consumo da categoria de papéis higiênicos, em que os consumidores estão colocando papéis de melhor qualidade em seus banheiros. “Para o shopper (comprador), o fator mais importante para escolha do produto é a qualidade do papel higiênico a ser comprado”, explica. Como principal atributo da árvore • 37
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CATEGORIAS DESCARTÁVEIS
sortimento que caiba no espaço dedicado para papel higiênico, é fundamental que seja respeitado o racional de compra da categoria pelo
shopper (qualidade – marca – tamanho de embalagem). “É bastante importante investir no
Há uma movimentação para atrair cada vez mais o shopper para a utilização dos lenços de papel e também de suas variações, mais especificamente o de lenços umedecidos, que vêm ganhando cada vez mais espaço nas gôndolas e na cesta de higiene e beleza dos consumidores
PDV para atrair o shopper, pois se
Cenário e tendências
Possui as submarcas Toque de Seda,
trata de um mercado comoditizado,
No caso da Kimberly-Clark, a cate-
Neutra Care e Naturali de folha dupla
uma categoria destino (está na lista
goria de papel higiênico é muito im-
e Supreme, a submarca de folha tripla.
de compras dos consumidores), o gi-
portante para a companhia, visto que
Na Milli, na qual o papel higiêni-
ro de produto ser alto e o tempo de
o produto possui uma penetração de
co é o carro-chefe, o investimento na
interação em gôndola ser baixo”, su-
99% nos lares e representa a segun-
categoria também é crescente desde
gere Alessandra.
da maior categoria dentro da cesta de
2011, quando a empresa investiu cer-
Para o gestor de merchandising da
higiene e beleza da empresa. Atual-
ca de R$ 250 milhões para a amplia-
Milli, Marco Tiodolino, a exposição do
mente, o portfólio de papel higiênico
ção do parque industrial e compra de
produto nas gôndolas, junto aos con-
é divido entre as marcas Scott e Neve.
maquinários, entre eles a sétima má-
correntes de sua categoria, deve sem-
A marca Scott traz uma linha de pa-
quina de papel tissue, a mais moder-
pre ser feito na ordem de tamanhos
pel higiênico folha dupla com a me-
na da América Latina no segmento.
dos pacotes (4, 8, 12 ou 16 rolos), na
lhor relação custo-benefício, com itens
altura das mãos e dos olhos do consu-
nas versões neutras em embalagens de
midor, para que possa analisar a em-
quatro e oito rolos. Já Neve é a mar-
De acordo com um estudo realiza-
balagem, os detalhes e as vantagens
ca referência em inovação e maciez,
do pela Nielsen para a Kimberly-Clark,
de adquirir o produto.
de papel higiênico de alta qualidade.
61% das pessoas já usam o lenço de
Lenços
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CATEGORIAS DESCARTÁVEIS
papel em outros momentos além do
umedecidos vêm ganhando espaço e
mais por produtos eficazes, com fór-
resfriado: para ajudar a maquiar o ros-
conquistando a preferência dos mais
mulas diferenciadas que atendam aos
to, diminuir a oleosidade da pele e se
variados perfis de público, seja pe-
variados tipos de pele, à qualidade e,
refrescar. Para 2013, a Kimberly espe-
lo preço, funcionalidade, fragrância,
principalmente, ao custo-benefício.
rava um aumento de 30% que ainda
seja pela proposta de beleza e saú-
Pensando nisso, foi criada a linha de
não havia sido confirmado até o fe-
de agregadas.
lenços umedecidos Leite de Colônia,
chamento desta edição.
Na CottonBaby, a categoria de len-
com força principalmente entre mulhe-
Também utilizado como o substitu-
ços umedecidos é dividida em lenços
res de 25 a 50 anos de classes B e C.
to do papel higiênico em algumas si-
e toalhas infantis; toalhas de uso adul-
Utilizados para a remoção de maquia-
tuações – como no porta-luvas do car-
to; e lenços de tratamento cosméti-
gem, os Lenços Umedecidos Leite de
ro, por exemplo, as empresas investem
cos, removedores de esmalte, dema-
Colônia são adstringentes e dermato-
para agregar valor ao produto já co-
quilantes, higiene íntima feminina. De
logicamente testados, limpando a pe-
nhecido para usos específicos.
acordo com a analista de marketing
le profundamente. Como não contêm
O fato é que há uma movimentação
da empresa, Marilú L. Borgonovo, os
álcool, podem ser utilizados em todo
para atrair cada vez mais o shopper
tipos mais procurado e de maior giro
o rosto, inclusive na área dos olhos.
para a utilização dos lenços de papel e
ainda são os lenços. “Mas toalhas es-
No caso da Mili, a categoria de pro-
também de suas variações, mais espe-
tão ganhando espaço e vêm crescen-
dutos contempla lenços umedecidos e
cificamente o de lenços umedecidos,
do, reforçando a tendência de mer-
toalhinhas umedecidas. Os lenços, de
que vêm ganhando cada vez mais es-
cado”, pondera.
textura mais fina, são encontrados em
paço nas gôndolas e na cesta de higie-
Para a diretora de marketing de Leite
potes, baldes e refis para ambos, bem
de Colônia, Regiane Bueno, o merca-
como no formato flow pack. As toa-
Seja para uso infantil (lenços ume-
do de cuidados faciais está crescen-
lhinhas, de espessura mais grossa, são
decidos), seja para higiene íntima, fa-
do, e, consequentemente, as consu-
encontradas comumente no formato
cial ou corporal, as linhas de lenços
midoras brasileiras buscam cada vez
flow pack. Há, ainda, como explica a
ne e beleza dos consumidores.
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gestora de marketing da Milli, Cinthia
lançamentos das marcas, o que provo-
crossmerchandising (materiais que au-
Micheletto, lenços para outras finalida-
ca interação com a gôndola. Isso re-
xiliam na exposição dos produtos na
des, como o de higiene íntima femini-
força a importância dos PDVs estarem
área de venda), por exemplo: colocar
na e o de uso adulto, demaquilantes e
sempre organizados e bem divididos
esses produtos em tiras de clip-strip
com removedor de esmalte.
com suas exposições.
e pendurá-las nas gôndolas (sempre
Pensando na higiene íntima da mu-
No caso de lenços umedecidos in-
próximo a produtos relacionados).
lher, a Prudence traz ao mercado a li-
fantis, recomenda-se posicioná-los
Essa é uma forma de atrair os con-
nha de lenços íntimos que tem como
próximo a outros produtos da mes-
sumidores e também proporcionar a
foco “mulheres ocupadas que buscam
ma categoria, como fraldas, chupetas,
compra por impulso.
soluções práticas para o dia a dia”. O
papinhas etc. O mesmo vale para len-
Prudence Íntima Lenços Umedecidos
ços de uso cosmético, como os remo-
Lâminas
é hipoalergênico, testado dermatoló-
vedores de esmalte, demaquilantes e
Assim como acontece muitas vezes
gica e ginecologicamente.
higiene íntima, que devem ser expos-
com os lenços umedecidos, a catego-
Além do Prudence, outras reco-
tos com absorventes, produtos depi-
ria de lâminas também envolve ven-
nhecidas marcas são oferecidas ao
latórios, xampus, cremes entre outros
das não planejadas, ou seja, em ge-
shopper, como o Íntimus (16 unida-
itens de beleza.
ral os consumidores só se lembram de
des por pacote e embalagem bem
Outra forma de expor esses pro-
comprar produtos de barbear quan-
maior), Nivea (20 unidades e embala-
dutos é utilizar ferramentas de
do veem o produto na gôndola. Os
gem maior) e Dermacyd (embalagem com dez unidades).
Exposição A apresentação dessa categoria no PDV é de extrema importância, pois a
shopper, quando está em frente à gôndola, está em busca do produto ideal para sua pele e necessidade. Por isso, é importante ofe-
O gerenciamento da categoria de lenços umedecidos é muito importante, pois a consumidora está sempre em busca de lançamentos das marcas, o que provoca interação com a gôndola. Isso reforça a importância dos pontos de vendas estarem sempre organizados e bem divididos com suas exposições
recer ao consumidor a linha completa de produtos complementares, posicionados nas gôndolas próximas à categoria de beleza e cuidados com a pele, de preferência próximos aos de cuidados faciais. A exposição recomendada é que seja feita por marcas, e, dentro de cada marca, segmentá-las na ordem: limpar, tonificar, hidratar e cuidar, respectivamente. O gerenciamento para essa categoria é muito importante, pois a consumidora está sempre em busca de • 41
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CATEGORIAS DESCARTÁVEIS
consumidores compram esses produtos em qualquer tipo de loja, entretanto, como a compra não é planejada, as lojas com visibilidade destacada vendem em uma proporção muito maior. A categoria de lâminas é dividida entre a linha masculina e feminina, sendo a linha masculina a que ofe-
Os consumidores compram lâminas em qualquer tipo de loja, entretanto, como a compra não é planejada, as que investirem em visibilidade destacada venderão em uma proporção muito maior
rece a maior diversidade de opções devido ao uso frequente dos homens para o barbear. Os modelos voltados para o público masculino estão divididos entre as lâminas descartáveis e as de sistemas, opção na qual o usuário somente substitui as lâminas e mantém a estrutura do aparelho. “Devido ao seu alto valor agregado, essa é uma categoria rentável, portan-
uma tecnologia avançada, com lâmi-
um espaço relevante da loja para essa
to o investimento tem tudo para ele-
nas independentes e cabeça móvel,
categoria, sendo que o ideal é que ela
var a margem do negócio do cliente”,
há o BIC FLEX 4. Já na linha femini-
esteja exposta próxima às categorias de
diz a gerente de marketing da Gillette,
na destacam-se o BIC Lady Shaver, o
higiene e beleza ou de produtos para a
Juliana Moretti. Atualmente, a linha
BIC Comfort 2 Women, o BIC Comfort
pele. É importante também que o va-
de lâminas da Gillette é composta pe-
Teens e o Comfort 3 for Women”, ex-
rejo separe os descartáveis para o pú-
lo carro-chefe da linha descartável, o
plica a gerente da categoria de bar-
blico feminino e para o masculino, ex-
Prestobarba 3. Já a linha de sistemas é
beadores e depiladores da empresa,
pondo na parte de baixo os itens des-
liderada pelo Mach 3 e possui o apare-
Carina Narcizo. “Na maioria das ve-
cartáveis de menor valor agregado e
lho Fusion ProGlide como o de tecno-
zes, o shopper é o próprio usuário,
vá subindo à medida que os itens te-
logia mais avançada. Para a linha femi-
o homem. Porém, a esposa ou mãe,
nham mais valor, terminando com os
nina, Gillette apresentou a linha Venus
esporadicamente, são as shoppers da
sistemas. E, ainda, que as marcas es-
no final de 2012, criando lâminas es-
categoria também. Nesse caso, elas já
tejam blocadas, ou seja, cada “marca-
peciais que oferecem maior conforto
sabem o rol de marcas que o usuário
-mãe” precisa ter seu módulo para po-
e suavidade para a depilação.
costuma usar e compram apenas as
der oferecer todos os seus produtos.
A BIC também apresenta sua linha de lâminas com versões para todos os
marcas da confiança dele”, completa.
O varejista deve expor os itens na gôndola ou checkout sempre seguindo
tipos de consumidores. “Para aqueles
Aumentando a visibilidade
que buscam produtos mais simples,
Como a categoria de barbeadores
ra menor valor agregado, dando des-
porém com alta qualidade, existe o
oferece uma margem bastante saudável
taque aos tamanhos grandes, que dão
BIC Sensitive. Mas aos que buscam
para o canal, o varejista precisa reservar
maiores margens ao varejista.
a sequência de produtos de maior pa-
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Amplie Amplie Amplie Amplie Amplie seu MIX Amplie seu MIX seu MIX
seu MIX com a marca seu MIX com a marca seu MIX com a marca com a marca que mais se com a marca que mais se com a marca que mais se que mais se que mais se destaca no que mais se destaca no destaca no
destaca no segmento. destaca no segmento. segmento.
segmento. segmento.
anuncio DEC 40
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RH
ANO NOVO,
VELHOS TALENTOS
Por Nayara Figueiredo
A importância da boa liderança para manter funcionários talentosos nas empresas
C
om o início de ano, o va-
varejistas”, avalia o professor da Escola
perdê-lo. É hora de mostrar a impor-
rejo se reestabelece, após
de Administração de Empresas de São
tância desse indivíduo para a com-
as fortes vendas do último
Paulo da Fundação Getulio Vargas
panhia, melhorando suas condições
trimestre e as contratações
(FGV-EAESP), Felipe Zambaldi. Ele ex-
salariais e investindo em treinamento
temporárias que promovem
plica que lideranças carismáticas e am-
para uma possível promoção. Segundo
uma verdadeira dança das
bientes de trabalho agradáveis podem
a especialista, os grandes diferenciais
cadeiras nas empresas. Os
ajudar a manter o bom funcionário.
no atendimento são conquistados por
funcionários fazem intensas jornadas
“No caso das pequenas empresas, os
amor à camisa. “Vestir a missão da
de trabalho e cabe ao líder identificar
empregados acabam fazendo um pou-
empresa, aprender com o proprietá-
e manter os talentos.
co de tudo e se sentem bem apenas
rio os valores desse trabalho para si e
quando percebem que são parte do
para a expansão do negócio, no qual
empreendimento”, completa.
ambos ganham seu sustento.”
“A retenção de talentos é uma tarefa difícil, pois o setor de varejo ainda é muito movimentado e com
A consultora Regina Blessa afirma
Entretanto, perceber um talento
alta rotatividade. Não trabalhar com
que, quando conseguimos visualizar
nem sempre é uma tarefa fácil pa-
um pacote de benefício compatível
um talento, ou seja, percebê-lo como
ra o empreendedor que possui uma
vai ser uma desvantagem para os
tal, precisamos valorizá-lo para não
lista de outras responsabilidades. “É
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muito comum um varejo começar ape-
motivos para tanto, problemas com a
que devem ser verificados pelos gesto-
nas com o proprietário, ir crescendo,
atual liderança figurou entre os princi-
res. A motivação está em entender as
contratar funcionários e, de repente,
pais, com 13%. Para que esse cenário
pessoas e usar naquela pessoa aquilo
virar um negócio, com necessidades
não se repita em 2014, o ideal é apos-
que a motiva, não digo que não se
diferentes. A dificuldade é entender o
tar em uma boa gestão.
possa fazer uma campanha, mas que
momento em que o dono percebe que
O primeiro ponto de uma boa li-
não seja a única forma de atingir o
deixou de ser operacional e virou ges-
derança é fazer boas contratações.
objetivo. É papel do líder motivar sua
tor”, explica o professor do Programa
Regina Blessa alerta que, nesse mo-
equipe, mas motivar com o motivo
de Administração de Varejo (Provar-
mento, é importante tentar escapar
correto”, afirma Caxito.
FIA), Fabiano Caxito.
de parentes e conhecidos que pedem
Segundo o professor da FIA, quan-
O professor da FIA destaca que,
emprego e apostar em outras compe-
do se fala em atos motivacionais, é
nas pequenas e médias empresas, a
tências, como o bom relacionamento
preciso ponderar a perseguição de
gratidão pode ser um agravante. O
e capacidade de comunicação.
objetivos e a cobrança de resultados.
proprietário faz contratações e elege
Após a formação da equipe, Caxito,
A grande necessidade está em medir
pessoas para cargos de gestão por
professor da FIA, diz que se deve fazer
quais são os indicadores que mos-
terem mais tempo de casa, mas que
uma adequação do funcionário aos
tram o desempenho da equipe, não
não estão preparadas para liderar. Em
processos do empreendimento. “Nas
apenas as métricas do resultado final
contrapartida, funcionários mais novos
pequenas e médias empresas é mui-
mas também o faturamento e volume
se sentem inibidos pelos mais antigos
to comum todas as pessoas entrarem
de vendas. A mensuração dá margem
e não mostram todo seu potencial.
em um mesmo treinamento, visto que
para a construção de novos planos.
O líder
alguns já possuem determinadas com-
“A liderança é um papel situacional.
petências. Quanto mais adequada à
Com novas equipes, o líder deve ser
Em 2013, o instituto Towers Watson
realidade da empresa for a capacita-
mais enfático, estar mais presente. Já
realizou um estudo com 90 mil traba-
ção, mais eficaz será, de acordo com
em grupos habituados às atividades
lhadores em 18 países – inclusive o
as necessidades de desenvolvimento
da empresa, com bons resultados, o
Brasil – e verificou que apenas 21%
de cada um”, enfatiza.
líder pode ser mais democrático, ser-
dos empregados estavam engajados
Depois disso vem a motivação.
no trabalho. De acordo com a pesqui-
“Vemos muito a experiência de lí-
vidor, que dá autonomia para os fun-
sa, o relacionamento com o líder era
der que quer motivar fazendo gri-
um dos principais causadores da falta
tos de guerra, batendo palmas,
Pessoal vs. profissional
de engajamento.
enquanto o funcionário acha isso
Uma situação peculiar das peque-
cionários”, explica Caxito.
Uma pesquisa realizada pela con-
uma grande bobeira. Motivar uma
nas empresas é a ausência de distinção
sultoria Fellipelli no primeiro trimestre
equipe é entender o que motiva ca-
entre o que pertence à empresa e o
de 2013 registrou que 40% dos brasi-
da um. Existem pessoas que gostam
que é do proprietário. Para o professor
leiros pretendiam mudar de emprego
desse tipo de motivação e outras
Felipe Zambaldi, da FGV, uma alterna-
durante o ano. Dentre a relação de
que vêm com problemas pessoais
tiva eficiente é construir um organo-
A retenção de talentos é uma tarefa difícil, pois o setor de varejo ainda é muito movimentado e com alta rotatividade. Não trabalhar com um pacote de benefício compatível vai ser uma desvantagem para os varejistas
grama para separar as funções, com o papel do dono incluso. “As pequenas empresas costumam se preocupar com o capital de giro, mas devem começar a pensar em recursos ao longo prazo para investimento. Nesse sentido, poderiam • 45
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CURIOSIDADE Em 2013, o estudante brasileiro e doutorando do Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial da Universidade de Aveiro, em Portugal, Dálcio Roberto dos Reis Júnior, teve sua tese Authentic Leadership Promoting Store’s Performance (Liderança Autêntica Promove o Desempenho de Lojas) premiada na Conferência Internacional sobre Negócios e Informação durante um evento em Bali, na Indonésia. O artigo, produzido em parceria com o orientador Dr. Arménio Rego, tinha como objetivo analisar a importância de se ter líderes carismáticos nas empresas. A etapa da produção contou com uma pesquisa direcionada a 591 empregados de uma rede varejista de 68 lojas no Brasil, na qual os melhores resultados foram obtidos nas filiais de melhores lideranças.
utilizar recursos bancários para investir
investir capital em capacitação não é
na própria profissionalização da admi-
investimento, mas sim despesa.
nistração”, completa Zambaldi.
Capacitação e gentileza corporativa
De acordo com o diretor, a definição da palavra gentileza é um conjunto de
Porém, já existem empreendedores
valores e predicados fundamentais pa-
que apostam no desenvolvimento do
ra a boa liderança, sendo os principais:
funcionário, da capacitação à gentileza
•S
Quando a palavra de ordem é capa-
corporativa. “Acredita-se que atos gen-
citação, a pior desculpa é “eu treino e
tis no trabalho gerem satisfação e resul-
pe: se a empresa tem valores, missão,
ele vai embora”. Mas e se o funcioná-
tados”, afirma o diretor da SGEC Brasil
visão e todos temos de conhecê-los,
rio ficar sem treinamento, não é pior
– Sr. Gentileza Educação Corporativa,
por que a empresa não pode conhecer
ainda? Quais os motivos que levam
Luiz Gabriel Tiago. A companhia ofere-
também nossos valores?
uma pessoa a ir embora? Será que o
ce programas que contêm treinamentos
clima organizacional não desmotiva?
para líderes, gestão de pessoas, vendas
formá-la, de forma que as pessoas se
“Nas grandes empresas existe uma
etc. “Todo nosso trabalho é baseado
sintam acolhidas.
verba para o desenvolvimento, mas se
em gentileza, esse é o predicado para
houver necessidade de corte de gas-
o atendimento ao cliente.”
•C
-
•F
-
•C a privacidade deles, mas se preocupar
tos, o treinamento será o primeiro pela
O sistema de gentileza corporativa
com seu dia a dia, com seus proble-
dificuldade de mensurar os resultados.
já é bem comum internacionalmente
mas, feliz aniversário, muito obrigado.
Treinar custa caro, mas não treinar
e, segundo Luiz Gabriel, tem muito es-
também custa. Muitas vezes você é
paço para crescer no Brasil. “De 2012
tos e reciclagem: os profissionais têm de
mal atendido e não compra, todo o
para 2013, tivemos um aumento de
conhecer o que há de novo no mercado.
investimento em estoque é perdido,
100% e, em 2014, pretendemos tripli-
porque não se investiu na preparação
car o rendimento da empresa”, que já
mar os colaboradores sobre sua postu-
do profissional”, destaca o professor
atende mais de cem organizações em
ra. Não é só criticar, é elogiar também
da FIA, Fabiano Caxito. Para ele, existe
escala nacional de todas as áreas, de
ou simplesmente dar um retorno sobre
uma falsa ideia nas empresas de que
pequeno à grande porte.
o andamento do trabalho.
•I
•S
-
feedback: sempre infor-
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Uma Nova CUltUra Em DistribUição
DISTRIBUIDOR ESPECIALIZADO CIALIZADO EM COSMÉTICOS o D E C t E m h o j E U m a E q U i p E D E 3,2 m i l Co N s U lto r E s q U E E s tão f o Ca D o s, E xC l U s i va m E N t E, N a s Cat E g o r i a s D E p ro D U to s D E h i g i E N E E b E l E za. E l E s v i s i ta m, s E m a N a l m E N t E, 125 m i l po N to s D E v E N Da s, l E va N D o a Ca Da U m D E l E s to Da s a s i N f o r m açõ E s i m po rta N t E s D E s s a s Cat E g o r i a s D E p ro D U to s, s U a s N ov i Da D E s E m p r i m E i ra m ão E a s m E l h o r E s o po rt U N i Da D E s E p rát i Ca s D E m E rCa D o. Co N f i ra N o m a pa o N ú m E ro s D E C l i E N t E s v i s i ta D o s E m Ca Da D E C. DEC AMAPÁ
DEC SÃO LUIS
(096) 3225 4200
(098) 3276 2600
1.000
DEC RIO PIRANHAS
DEC DISMELO
(086) 4009 1818
(091) 3311 3800
DEC NOVA ERA
(092) 2125 2000 / (069) 3216 9000
5.000
3.800
5.500
DEC SLEIMAN
(085) 3444 6000
11.900 6.700
3.350
3.600 4.250
DEC NORTE SUL REAL (065) 3686 1289
DEC REAL
(062) 3250 0500
14.200
DEC ROGE
16.650
DEC PENNACCHI (043) 3274 8000
DEC ANDRADE
(082) 3522 9900
13.200 2.600
(011) 4417 7300
9.500
1.500
(047) 3404 9900
DEC CONAR
(077) 3451 8800
DEC MINAS
(031) 3399 4200
5.050
DEC VIRTUAL
DEC PERNAMBUCO (081) 3125 9500
6.300
3.650
DEC BRASIL
(084) 4008 0102
DEC PRORIBEIRO (027) 3723 3866
6.900 DEC SUL
DEC ZAMBONI
(051) 3458 9793
(021) 3511 9350
tiragem auditada de
105.000
O DEC ATENDE SEMANALMENTE MAIS DE 100 MIL LOJAS NO BRASIL
ExEmplarEs
Com distribuição nacional, a DEC News acaba de ter sua tiragem auditada pela bDo auditores independentes
73% CANAL ALIMENTAR
27% CANAL FARMA
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Conteúdo da edição atual • Notícias do setor • Enquete do mês • Case de sucesso
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GESTÃO
ALÉM DO
TRIVIAL
Por Nayara Figueiredo
Pequenos e médios varejistas já apostam em tecnologias que ultrapassam sistemas tradicionais, como fluxo de caixa e estoque
N
o segmento comercial
gerenciamento mais amplos e até mes-
de 2014 deve absorver investimen-
existia um mito de que
mo o comércio eletrônico não estariam
tos de pelo menos R$ 1 bilhão. “Isso
investimentos que fos-
ao alcance de lojas com menor fatura-
se deve à adequação de novas so-
sem além dos sistemas
mento, entretanto, especialistas já es-
luções fiscais como a Nota Fiscal ao
comuns eram voltados
peram aumento nos aportes em tec-
Consumidor Eletrônica (NFC-e), uma
apenas aos grandes em-
nologia que facilitem o cotidiano até
tecnologia que permitirá ao funcio-
preendedores. Para mui-
dos pequenos varejistas.
nário executar o papel de vendedor
tos havia um paradigma de que equi-
Para a Associação Brasileira de
e caixa ao mesmo tempo, com o en-
pamentos de segurança, softwares de
Automação Comercial (Afrac) o ano
vio da nota para o e-mail do cliente”,
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Um cliente insatisfeito com um produto comprado pessoalmente dificilmente volta ao local para reclamar, já na compra pela internet, ele compartilha sua insatisfação e pode prejudicar o comércio eletrônico necessários uma impressora, a aquisi-
Talentho – Sistema de Treinamento
ção de um certificado digital para a
Online. Ela prepara os funcionários
emissão de arquivos e de um progra-
para os desafios do mercado, aplica
ma gerador de NFC-e junto ao acesso
treinamentos ajustados à necessidade
contínuo à internet para o envio au-
de cada cliente e pode ter foco em
tomático da nota fiscal ao governo”,
novos produtos, mudanças de pro-
diz o presidente da Afrac.
cedimentos, implantação de novas
Além da parte técnica, o bom anda-
rotinas, comportamento, integração
mento de um empreendimento tam-
etc., e possibilita o acompanhamento
bém depende de uma boa gestão e
de resultados com avaliação de de-
operação dos processos aplicados. “É
sempenho. Por meio desse processo
necessário uma visão clara de onde é
já foram capacitados mais de 800 mil
possível crescer e como melhorar. Às
profissionais em empresas do Brasil.
vezes é até aconselhável a contratação
Os valores de implantação variam
de um estagiário de cursos como enge-
de acordo com a necessidade da em-
nharia, economia ou sistemas da infor-
presa, quantidade de funcionários e
mação para auxiliar no desenvolvimento
quais as ferramentas mais adequadas.
do negócio”, é o que afirma o membro Executivos de Varejo e Mercado de
E-commerce: uma oportunidade para expansão
Consumo (Ibevar), Prof. Nuno Fouto.
A era da internet é um segmento
do conselho do Instituto Brasileiro de explica o presidente da organização, Araquen Pagotto. Para o executivo,
Para encontrar e manter funcioná-
extremamente mais amplo e retira
esta é a principal inovação que deve
rios que sejam fundamentais na orga-
alguns limitadores, principalmente
atingir o setor no próximo ano e que
nização, a consultoria Woli, empresa
relacionados a espaço físico, do âm-
se aplica a companhias de todos os
especializada em cursos e treinamen-
bito comercial. Para Nuno Fouto, do
portes. “Cada vez mais existe uma
tos corporativos, disponibiliza ferra-
Ibevar, o e-commerce (comércio ele-
consciência de que o empreendedor
mentas para gestão automatizada de
trônico) pode ser uma alternativa de
deve participar das facilidades que o
pessoas. A companhia traz sistemas
expansão para o lojista que já possui
mundo proporciona, o que também
comumente utilizados em grandes re-
um empreendimento fixo e não está
faz com que os comerciantes estejam
des, mas que podem ser adaptados a
necessariamente atrelado a empresas
mais dispostos a investir”, completa.
organizações de todos os tamanhos.
de grande porte.
Pagotto acredita que a chegada da
Entre a gama de serviços da Gestão
Porém, o diretor de marketing da
NFC-e deve atingir o mercado de uma
TH Online da Woli, composta por dez
Associação Paulista das Agências
forma lenta, para que a própria clien-
ferramentas independentes, que vão
Digitais (APADi), Cláudio Coelho, aler-
tela tenha tempo de se habituar aos
do recrutamento ao desligamento
ta que grande parte dos empreende-
novos processos. “Para o lojista, serão
do colaborador, a principal chama-se
dores tem a percepção de que uma • 49
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GESTÃO
plataforma de comércio digital é fácil de gerir e não despende muitos custos. “O trabalho deve ser bem desenvolvido, com planejamento, para que o
e-commerce tenha êxito. Além dos va-
3
Passo
– integrações: este é um dos
que organizações de pequeno e mé-
principais pontos para o lo-
dio porte têm um índice de 4,6% em
jista de comércio físico. É
perdas por ausência de segurança nos
preciso integrar os sistemas
estabelecimentos. Nesse cenário, 33%
de gestão da empresa atuais
correspondem à quebra operacional,
lores das plataformas, há outros investi-
com o mundo virtual, principalmente
19% a furto externo, 15% a delitos
mentos, como em logística de entrega
no compartilhamento de estoque, con-
internos, 24% a erros administrativos
e marketing digital”, explica.
tabilidade e emissão de notas.
e 10% relacionados a fornecedores.
Coelho diz que o varejista habituado ao comércio físico deve compreender que a interatividade no âmbito digital se multiplica exponencialmente e é preciso saber lidar com essa distinção. Segundo o diretor, a dica é se atentar às políticas de preço, à devolução e ao estoque do segmento. A fim de auxiliar os empreendedores que migram para o meio digital,
4 Passo
5
Passo
– comunicação visual: a etapa
“Quando se começa a construir um
comporta o layout, mapa do
negócio, o varejista se preocupa com
site e navegação. Consiste na
a estética, depois coloca os sistemas,
forma em que o cliente vai
mas, além disso, ainda é preciso
compreender a loja virtual.
pensar em toda a parte de se-
– gestão de conteúdo: trata-
gurança física dos produtos. É
-se de todas as informações
a automação dentro do esta-
disponíveis no e-commerce,
belecimento comercial”, co-
fotos, vídeos, imagens, tex-
menta o presidente da Afrac,
tos condizentes com a reali-
Araquen Pagotto. O diretor
a APADi desenvolveu um guia em
dade do comerciante para evitar pro-
de comunicação da
parceria com o Serviço Brasileiro de
blemas com o consumidor.
Gunnebo Gateway
Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) que contém oito passos sobre como montar um
e-commerce. Confira algumas dicas:
1 Passo
– planejamento: no guia, o
Brasil, Luiz Fernando
limitação de parcerias, defi-
Sambugaro, acredita
nição de prazos de entrega
que um dos fatores
que evitem danos ao produ-
que estimula esses
to e devolução de mercado-
números é a impunida-
rias são definidas neste item. Este é
de e a falta de gestão re-
nejar o crescimento orgâni-
um ponto crucial para o bom desem-
lacionada a tecnologias,
co, registrar marca e domí-
penho do comércio.
normas e procedimentos
nio, definir os territórios de
nimo para que o e-commerce cresça conforme o planejado.
2
6
– operações e logística: de-
varejista aprende como pla-
atuação e definir o investimento mí-
Passo
Passo
– a escolha da plataforma tecnológica: esta será a interface entre a empresa e o cliente. Existem os sistemas proprietários, que são os
desenvolvidos por fornecedores nacionais com flexibilidade e personali-
7
Passo
Passo
8
– serviços financeiros: neste
que chamam atenção ao
item o empreendedor apren-
fato, principalmente nos ca-
de a lidar com fraudes e riscos
sos de furto interno, externo
de autorização de vendas.
e operacional. “Muitas empre-
– marketing digital: aqui o va-
sas ainda não fazem inventários e
rejista aprende como alavan-
não sabem o quanto perderam. Cerca
car seu comércio eletrônico
de 70% não sabem o que é uma per-
e por onde iniciar um investi-
da financeira”, avalia Sambugaro.
mento específico de acordo
com o público que pretende atingir.
“Um sistema simples, com uma ou duas câmeras em cima do caixa, já é um fator inibitório. O objetivo de
zação, e open source (código aberto),
Segurança
com menor investimento inicial, indi-
Uma pesquisa realizada pelo Ibevar,
é pegar o ladrão, é evitar que entre.
cadas para o pequeno empreendedor.
com 690 empresas do varejo, mostra
Em uma loja sem proteção, cada
qualquer tecnologia para o lojista não
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indivíduo que entra é um ladrão em
investimento sobe para 0,7% dos lu-
potencial. Em uma que estiver prote-
cros do estabelecimento. “Uma alter-
gida, é um cliente”, diz.
nativa à aquisição dos equipamentos
Sambugaro afirma que, estatisti-
é a locação para períodos em que o
camente, o gasto nacional com se-
índice de delitos aumenta, como o fi-
gurança gira em torno de 0,4% do
nal do ano”, destaca. Nesses casos,
faturamento, para a re-
o varejista paga em torno de R$ 300
dução de 0,7% de
mensais pelos materiais.
perdas. Na média
“Uma sugestão é o uso do car-
internacional, o
tão de crédito disponibilizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para a compra dos equipamentos de maneira parcelada e a juros baixos, apenas de fornecedores cadastrados na instituição financeira”, lembra o diretor.
Tradicional e necessário Apesar das ferramentas que facilitam o cotidiano do varejista, é indispensável manter os sistemas essenciais de fluxo de caixa, faturamento e contagem de estoque. “Existem pacotes de
softwares que trazem os principais atributos acoplados, com custo atraente. Um único ponto de venda pode custar de R$ 500 a R$ 4 mil, seja em uma plataforma instalada ou em nuvem, onde o pagamento pode variar entre R$ 39 e R$ 200 mensais com o sistema hospedado em um ambiente
on-line”, explica Pagotto. Já para o professor do Ibevar, Nuno Fouto, o melhor é procurar uma solução para a necessidade que o comerciante realmente tem, dispensando pacotes com sistemas adicionais que podem ficar subutilizados. • 51
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EST
E DE SUCES
SO
CAS
UDO DE C ASO
QUEBRANDO PAREDES,
CONSTRUINDO O SUCESSO
Por Tatiana Ferrador
Nilson Arnaldo, cliente do DEC Virtual, arriscou seu emprego e sua casa para investir no Supermercado Uber. Treze anos depois, só tem a comemorar
A
os 13 anos, Nilson
realidade, quase que por acaso, quan-
disso que realmente gostava: de pes-
Arnaldo da Silva te-
do seu pai, um ex-supervisor de trata-
soas, de vendas, do comércio!
ve sua primeira expe-
mento de peças em uma metalúrgica,
Logo na segunda-feira seguinte
riência no comércio de
juntou suas economias e comprou uma
começou a investir no seu sonho.
uma de loja de cons-
pequena mercearia em 2001.
Trabalhava até as 18h em seu empre-
trução. Aos 14, já de-
A essa altura, com 21 anos, Nilson
go, ia para casa, tomava um banho e
senhava como seria sua
já estava casado e com uma filha de 2
seguia para o pequeno comércio de
loja. Imaginava, desde criança, que um
anos. Ao saber dessa nova empreitada,
seu pai, de onde só saia bem tarde.
dia juntaria tantas moedas em uma ca-
o então torneiro mecânico viu sua vida
Duas semanas depois tomou uma de-
sa que mal conseguiria se mexer nela.
mudar ao visitar, em um domingo, a
cisão que mudaria definitivamente sua
O que poderia ser apenas uma brin-
venda de seu pai. Ficou hipnotizado com
vida: pediu demissão para dedicar-se
cadeira ou um desejo infantil tornou-se
o vai e vem de pessoas na mercearia. Era
exclusivamente ao negócio.
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Fotos Divulgação
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E mais: poucas semanas depois avisou sua esposa de que a casa deles seria vendida para que o dinheiro fosse investido na melhoria e ampliação do mercadinho de até então 90 m² e um único checkout. Sua mulher, claro, achou sua atitude arriscada e até insana, como ele mesmo lembra. Afinal a casa foi vendida por quase metade do valor e eles tinham apenas pouco mais de 30 dias para se mudar para a casa de madeira que seria construída em cima do mercadinho. Com o dinheiro, o mercado dobrou de tamanho e, à época, contava com 180 m2 e dois checkouts. Animado com as novas possibilidades de crescimento do mercado, o pai de Nilson fez o mesmo que o filho:
Nilson Arnaldo em sua loja: HPC é responsável por 20% de seu faturamento
também vendeu a casa onde morava e construiu uma casa de madeira ao
e bom atendimento. Aliás, segundo
as tendências apontadas por institutos
lado da dele. E mais uma vez o mer-
Nilson, esse é o seu principal diferencial:
de pesquisa, está cada vez mais ascen-
cado passava por ampliação. Nascia,
o atendimento personalizado aliado a
dente e também em busca de qualida-
assim, o Supermercado Uber.
produtos de qualidade a um preço justo.
de em suas compras. Para atendê-lo bem, conta com serviços de entrega
“Há 12 anos quebro paredes”
Higiene e beleza
Durante todos os anos de existência,
Hoje, o segmento de HPC é respon-
Acaba de finalizar um galpão com no-
o Supermercado Uber, localizado em
sável por, pelo menos, 20% de seu fa-
ve metros de altura, paletizado, com
Itajaí (SC), vem agregando terrenos e
turamento, com as principais marcas do
empilhadeira, e já está em busca de
aumentando sua área, que hoje tota-
mercado. O produto mais procurado no
um novo terreno para construir outro
liza mais de mil m2 e possui o mesmo
Supermercado Uber é o xampu, seguido
nas mesmas proporções.
valor de área para estoque. Conta com
por cremes e desodorantes. A loja conta
Há cinco anos seus pais se aposenta-
sete checkouts e – depois de mais al-
com a assessoria do DEC Virtual que
ram e deixaram o Supermercado Uber.
gumas paredes quebradas – dois no-
auxilia na layoutização de produtos de
Na ocasião, seu pai sugeriu ao filho que
vos estarão em funcionamento ainda
HPC, sugerindo as melhores opções para
vendesse o mercado, pois ele estaria
no começo do ano.
em domicílio. E cresce, cada vez mais.
a disposição dos produtos nas gôndolas.
grande demais e daria muito trabalho
O mercado que começou a operar
“Nosso objetivo é oferecer um aten-
para tocar sozinho. Sua resposta? “Ele
com apenas três funcionários em 2001
dimento personalizado aos nossos clien-
está pequeno demais para mim, ainda
(Nilson e seus pais), hoje conta com
tes, sempre com os melhores produtos,
vou crescer mais.” Alguém duvida?
50 funcionários e um mix de produtos
a valores justos e competitivos para to-
composto por mais de 24 mil itens.
dos os varejistas do Estado”, explica o
Funciona das 7h30 até as 22h, de se-
consultor do DEC, Wendel Almir Santos.
gunda a segunda, atendendo clientes
De acordo com Nilson, seu público é
em busca de novidades, sortimento
basicamente a classe C, que, seguindo
Contato: Supermercado Uber Rua Nilson Edson dos Santos, 1.275 Tel.: (47) 3246-5048
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CONSULTORES
ELES FAZEM A
NOSSA HISTÓRIA
COSTA ANTONIO CARLOS DAVID DA 06/2007 e em apá Am Ingressou no DEC Macapá. atua no autosserviço de
Conheça os consultores mais antigos do DEC que contribuem para o sucesso das operações em mais de 125 mil pontos de venda atendidos em todo o Brasil
JOSÉ EDEZIO LAMENHA DA ROCHA Ingressou na empresa em 08/1999. Como DEC Andrade desde o início de suas atividades em 2007. Atua na região de União dos Palmares (AL).
VALTER FAGUND ES NE Ingressou na VES empresa em 07/1992. Co mo DEC Conar d esde o início de su as 1999. Atua em atividades em Guanambi (B A). AILTON MARINHO COTA Ingressou na empresa em 03/1999. Como DEC Brasil desde o início de suas atividades em 2004. Atua em Grande Natal – Canal Farma Especial.
MANOEL XIMENES DE BARROS Ingressou na empresa em 06/1997. Como DEC Dismelo desde o início de suas atividades em 1999. Atua em Tomé-Açú/ Concórdia (PA).
ANA MOREIRA DE SOUZA SILVA Ingressou no DEC Minas em 05/ 2000 e atua em Ipatinga (MG).
LLE ROZIRLANDE OLIVEIRA DO VA desde Era a Nov DEC no u so Ingres em es ad vid o início de suas ati . M) (A us na Ma 2005. Atua em 54 • JAN/FEV 2014
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EDIMAR FERRARINI Ingressou no DEC Pennacchi desde o início de suas atividades em 2002 e atua na região de Paranavaí (PR). ALMEIDA DE SOUZA LEITE Ingressou na empresa em 01/1997. Como DEC Norte Sul Real desde o início de suas atividades em 2004. Atua em perfumaria especializada em Cuiabá (MT).
Fotos Divulgação
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SEVERINO CARLOS GONÇALVEZ Ingressou na empresa em 07/2002. Como DEC Pernambuco desde o início de suas atividades em 2005. Atua no norte de Pernambuco.
SALVADOR M. S. NETO em Ingressou na empresa sde de e Rog DEC 01/1991. Como es em ad vid ati as su o início de . ulo 1995. Atua em São Pa
N PAULO ANTONIO ALTENHOFE /2003 04 Ingressou no DEC Sul em ). (RS Caí e atua no Vale do
DIVINO DE OLIVEIRA Ingressou no DEC Real desde o início de suas atividades em 2001 e atua na região de Goiânia (GO). A JOSINEY MACHADO DE MOUR iro em ribe Ingressou no DEC Pro ião de reg na a 05/2003 e atu ). (ES vo No Rio to Pancas /Al
CARLOS ALBERTO A. DIAS Ingressou no DEC São Luis desde o início de suas atividades em 2005 e atua na Grande São Luis .
JULIO ARDIGO Ingressou na empresa em 01/1997. Como DEC Virtual des de o início de suas atividades em 1998. Atua na região de Camboriú (SC).
ANTONIO CARLOS DA COSTA DOURADO Ingressou na empresa em 12/1999. Como DEC Rio Piranhas desde o início de suas atividades em 2005. Atua em Teresina (PI).
JOSÉ EVALDO ALV ES Ingressou na empresa em 12/1998. Com o o início de suas DEC Sleiman desde 1996. Atua no atividades em ca em Fortaleza nal alimentar (CE).
ELISA LUZ AREVELLO Ingressou no DEC Zamboni desde o início de suas atividades em 1998 e atua na Baixada Fluminense – Caxias (RJ).
A vocês, o nosso muito obrigado pela parceria e dedicação! • 55
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PONTO DE VENDA
DETALHES QUE
FAZEM A DIFERENÇA
Por Fafá Lourenço
Oportunidade à vista: o pequeno varejo ainda não é o canal mais bem avaliado pelas consumidoras como ponto de venda de produtos de higiene e beleza. Porém sua evolução mostra um grande potencial a ser explorado
D
e acordo com a pesqui-
Com planejamento, parcerias e informa-
de características da região de atuação.
sa realizada pela Nielsen
ção sobre a clientela é possível adequar
Como explica a analista de mercado da
para a Beauty Fair – Feira
o ponto de venda e torná-lo atraente.
Nielsen, Stephanie Biglia, apesar de só
Internacional de Beleza
A pontuação recebida na pesquisa,
11% das entrevistadas, em números
Profissional, o resultado su-
de 6,3 em escala de zero a dez, reflete a
médios, adquirirem produtos de beleza
gere preocupação, mas de-
média das avaliações observadas nas ca-
no pequeno mercado, há uma variação
ve servir como reflexão pa-
pitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto
grande desse percentual, na análise por
ra se melhorar o desempenho do negó-
Alegre e Recife, mercados em que apenas
cidades. Em Recife, ele chega a 27%; em
cio. Se o segmento de Higiene Pessoal,
32% das entrevistadas atribuíram notas
São Paulo, a 7%; no Rio de Janeiro, a 4%;
Perfumaria e Cosméticos (HPC) não é o
altas a esse perfil de estabelecimento.
e em Porto Alegre, a 3%.
carro-chefe desses pontos de venda, ele,
É preciso observar, sob a ótica dessas
Outro aspecto a ser considerado é o ní-
contudo, agrega valor ao negócio e indi-
mulheres, aspectos do negócio que po-
vel socioeconômico. Esses pontos de ven-
ca um grande potencial a ser explorado.
dem ser valorizados para atraí-las, além
da estão mais focados nas classes C e D.
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Fotos Shutterstock
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a necessidade de atrair seu consumidor
público da região. Para o varejo alimentar,
(via internet ou outras mídias), e não só
por exemplo, é recomendável que a se-
falar com ele dentro da loja.
ção de HPC esteja no meio da loja, entre os produtos de limpeza e alimentos. É
Desafios
comum que empresários de pequeno e
De acordo com o consultor do Serviço
médio porte normalmente não façam um
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
plano de negócio, se preocupando com
Empresas de São Paulo (Sebrae-SP),
ele apenas no momento da abertura do
Fabiano Nagamatsu, é preciso ter o
empreendimento. O planejamento deve
controle financeiro do negócio como
estar sempre atualizado, pois ele servirá
um todo. “Se o pequeno e médio va-
de parâmetro para novos investimentos.
rejo não têm fôlego para proporcionar
O sucesso com a comercialização dos
tamanha variedade em HPC como as
produtos de HPC nesse canal requer, por
grandes redes e tampouco com as
exemplo, pesquisa prévia para conhe-
lojas especializadas, é preciso
cer seu público e definir o mix ideal. Os
estudar novas alternativas
consultores do Distribuidor Especializado
que os tornem compe-
em Cosmético (DEC) podem contribuir
Os autosserviços de pequeno porte A mulher de maior po-
têm maior dificuldade para implementar
titivos.” A redução de
der aquisitivo compra
essas ações externas, mas podem explorar
custos pode ser uma
artigos de HPC, prefe-
o atributo conveniência (a proximidade
boa opção para gerar
Marketing
rencialmente, nas far-
com o consumidor da região), cuidando de
atividades promocio-
“O principal ponto que o pequeno
mácias e perfumarias,
detalhes, tais como evitar filas no caixa e
nais e atrair clientes.
embora a presença do
muito para esse trabalho.
varejista deve ter atenção nessa ca-
Para o consultor, o
tegoria é a limpeza e iluminação da
público C/D também
controle passa pela aná-
seção”, comenta o vice-presidente do
seja grande nesse PDV.
lise dos custos fixos (com
comitê de Agências do Popai Brasil,
funcionários, aluguel, pró-labo-
Rafael D´Andrea. Feito isso, se há pou-
disponibilizar estacionamento.
Atributos
re, contador) e os variáveis, mais difíceis
ca variedade em comparação com va-
Na pesquisa Nielsen, as maiores notas
de serem reduzidos e decorrentes das
rejistas maiores, é possível criar solu-
dadas ao minimercado estão mais asso-
vendas (como impostos, transporte,
ções no PDV que agrupem produtos
ciadas ao hábito (lealdade à loja), e estão
eventual comissão aos funcionários,
diferentes, mas complementares, para
associadas especialmente aos atributos,
além do custo da mercadoria). Para ter
lembrar o cliente de itens que estavam
como atendimento e oferta de novida-
uma visão sistêmica do negócio é pre-
fora da sua lista de compra.
des, e à conveniência, aspecto também
ciso colocar tudo no papel, de modo
A categoria de HPC, pela sua dinâmica
destacado na avaliação das farmácias.
que o empresário possa analisar, entre
(lançamentos, novidades etc.), apresenta
outros aspectos, se ele tem lucro e qual
grande oportunidade de compra por im-
a situação do estoque.
pulso. Assim, o anseio de experimentar
O consumidor é cada vez mais multicanal e hoje 97% dos lares compram em mais de um canal, sendo que 55%
novidades pode provocar a compra não
desse montante compra em três canais.
Adequações
Assim sendo, cada um deve explorar mui-
Cada situação deve ser cuidadosa-
to bem seus diferenciais, porque o con-
mente analisada e o layout previamente
sumidor não vai deixar de comprar em
estudado de modo que impulsione o
“Muitas vezes o shopper (comprador)
vários locais. O varejo hoje sofre muitas
consumidor para o PDV, e não que ini-
vai até o PDV para comprar categorias
concorrências e é cada vez mais latente
ba sua entrada. É preciso adequá-lo ao
destino (como sabonetes e cremes
planejada. Para isso é preciso comunicar bem, destacando os lançamentos, para que eles sejam lembrados.
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PONTO DE VENDA
LIÇÕES DE ENCANTAMENTO “Por mais que um canal de venda seja de pequeno porte, ele tem que provar que é profissional. Isso faz uma baita diferença”, sintetiza o professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), Maurício Morgado, também ligado ao Centro de Excelência em Varejo da instituição. Veja as dicas do professor para tornar o PDV um local atraente aos olhos do consumidor: • onserve a loja limpa e arrumada, sem excesso de cartazeamento e sinalização, e com boa iluminação. “Senão, a pessoa pensa que o mercado está velho”. • A linha de higiene e beleza requer um ambiente bem iluminado e boa apresentação no PDV. Entre as possibilidades está o agrupamento dos produtos por utilidade (cabelos, pele, higiene bucal), “para facilitar a compra”. E até por público, juntando, por exemplo, produtos masculinos como creme de barbear, barbeador e preservativos, para que o homem se lembre dos itens que precisa. “Para a mulher, isso já é mais amplo”, compara Morgado. Para os cabelos, exemplifica, pode-se agrupar toda a linha de produtos disponíveis e mais pentes e escovas. Outra opção é agrupar os itens para pele. • Organize o ambiente para otimizar as vendas de P e tenha cuidado com a sinalização na loja, evitando que a pessoa tenha que descobrir onde estão os produtos. • Acrescente um som ambiente suave, independentemente do estilo, mas que não apresse o consumidor a concluir rapidamente suas compras. • aso não haja verba para divulgaç es, é oportuno pelo menos observar aç es dos abricantes na mídia, para aproveitar seus e eitos por meio de exposição mais destacada dos produtos divulgados. • , finalmente, se houver alguma promoção no interior da loja é preciso que ela esteja sinalizada para informar a clientela.
dentais) e nem sempre se lembra de outros itens”, justifica D’Andrea. E o destaque desses produtos nas lojas pode ser feito com a utilização do próprio material de PDV. Na L´Oréal Brasil, as ações junto a esses canais (supermercados de pequeno porte e farmácias independentes ou redes indiretas) são conduzidas por meio de parcerias com distribuidores em geral e DECs, explica o diretor de customer
marketing da Divisão de Produtos de Grande Público, Luciano Figueiredo. “O canal de supermercados de pequeno porte (de um a nove checkouts) é extremamente importante para as categorias de beleza trabalhadas pela L´Oréal, representando aproximadamente 23% do mercado total do varejo (excluindo-se porta a porta e franquias). Para algumas categorias, o canal é ainda mais importante, como no caso de desodorantes e cuidados com cabelos (xampu e pós-xampu), no qual os supermercados de pequeno porte são responsáveis por 26% e 35% do mercado, respectivamente”, detalha o executivo. Ele explica que cada perfil de PDV possui um papel diferente, dependendo da categoria em questão. “Um minimercado por ser destino para compradoras de xampu e desodorantes, mas ao mesmo tempo pode ser apenas uma opção de conveniência para a categoria de coloração.” Ele afirma que, a partir de estudos específicos, a empresa estratifica sua linha de produtos e SKUs (definições e características para produtos), indicando qual o melhor sortimento e qual o sortimento mínimo para cada categoria/marca, em cada tipo de varejo.
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