WWW.DECNEWS.COM.BR • ano 7 • nº 37 • jul/ago 2014
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É HORA DE reformar? aBerTo
aBerTo
CAPA37escolhida.indd 1
aBerTo
Problemas com ruptura? Falta de espaço de circulação? Aumento de público? Fique atento aos sinais que indicam que sua loja pode (e precisa!) crescer
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EDITORIAL
QUANDO
MUDAR
ANO 7 Nº 37 JUL/AGO 2014 DIRETORIA Gustavo Godoy, Marcial Guimarães e Vinícius Dall’Ovo EDITORA Tatiana Ferrador (tatiana@contento.com.br) EDITOR DE ARTE Junior B. Santos
Em função disso, essas lojas têm de se reestruturar, ampliando o mix de produtos, intro-
DEPARTAMENTO COMERCIAL EXECUTIVA DE CONTA Daniela Jardim (dani@contento.com.br)
duzindo os lançamentos, trabalhando a orga-
ASSISTENTE COMERCIAL Daniel Tavares
nização do ponto de venda, entre outras coi-
MARKETING E PROJETOS Luciana Bandeira
sas, de forma a fidelizar e ampliar sua clientela.
ANALISTA DE MARKETING Lyvia Peixoto
Além disso, têm de rever sua estrutura física, não só para atender um público mais exigente como, numa grande maioria das vezes, poderem suportar seu novo patamar de negócios. E isso é fundamental para a continuidade de seu negócio. Por isso nesta edição trazemos algumas dicas que ajudam a identificar quando uma loja
D
ASSISTENTE DE ARTE Rodolpho A. Lopes
precisa de ajustes, ampliações ou até mesmo
COORDENADOR DE CIRCULAÇÃO Cláudio Ricieri COLABORADORES DA EDIÇÃO Textos Camila Moura, Mariana Vieira e Nayara Figueiredo Colunistas Eugênio Foganholo, Luiz Marins e Ronald Nossig Revisora Maria Elisa Guedes Imagem de capa Shutterstock IMPRESSÃO Abril Gráfica TIRAGEM 105 mil exemplares Contento – Rua Leonardo Nunes, 198, Vila Clementino, São Paulo (SP), CEP 04039-010. Tel.: (11) 5082-2200 E-mail: contento@contento.com.br PROJETO GRÁFICO Larissa Lapa, Junior B. Santos e Rodolpho A. Lopes
de uma grande reforma para atender melhor e acordo com pesquisa reali-
seu público.
zada pela Nielsen, o pequeno
Também o leitor encontrará importantes
e o médio varejo, também
dicas do papel do líder dentro da organiza-
chamado varejo de vizi-
ção, independentemente de seu tamanho, de
nhança, são os que apresen-
forma a motivar seus colaboradores e fideli-
tam maiores índices de cres-
zar seus clientes, bem como dados importan-
www.decnews.com.br
cimento, impulsionados prin-
tes dos mercados de produtos infantis e de
EXPEDIENTE DEC
cipalmente, pelo aumento no poder de com-
higiene oral poderão ser encontrados, mos-
pra das classes C,D e E, o que está mudando
trando sua grande potencialidade.
DEC – Distribuidor Especializado em Cosméticos Rua Baronesa de Bela Vista, 675 – 7º andar – Cj. 71 Aeroporto – São Paulo (SP) CEP 04612-002. Tel.: (11) 5081-5183 Francisco Muto muto@decbr.com.br
o perfil do consumo no país.
Boa leitura!
Tiragem auditada pela BDO Auditores Independentes. O relatório com o resultado do trabalho encontra-se em poder da Administração.
FRANCISCO HORÁCIO FERNANDES Presidente 4 • J U L /A G O 2 0 1 4
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Fotos Shutterstock/Divulgação
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EDITORIAL
QUANDO
MUDAR
ANO 7 Nº 37 JUL/AGO 2014 DIRETORIA Gustavo Godoy, Marcial Guimarães e Vinícius Dall’Ovo EDITORA Tatiana Ferrador (tatiana@contento.com.br) EDITOR DE ARTE Junior B. Santos
Em função disso, essas lojas têm de se reestruturar, ampliando o mix de produtos, intro-
DEPARTAMENTO COMERCIAL EXECUTIVA DE CONTA Daniela Jardim (dani@contento.com.br)
duzindo os lançamentos, trabalhando a orga-
ASSISTENTE COMERCIAL Daniel Tavares
nização do ponto de venda, entre outras coi-
MARKETING E PROJETOS Luciana Bandeira
sas, de forma a fidelizar e ampliar sua clientela.
ANALISTA DE MARKETING Lyvia Peixoto
Além disso, têm de rever sua estrutura física, não só para atender um público mais exigente como, numa grande maioria das vezes, poderem suportar seu novo patamar de negócios. E isso é fundamental para a continuidade de seu negócio. Por isso, nesta edição trazemos algumas dicas que ajudam a identificar quando uma loja
D
ASSISTENTE DE ARTE Rodolpho A. Lopes
precisa de ajustes, ampliações ou até mesmo
COORDENADOR DE CIRCULAÇÃO Cláudio Ricieri COLABORADORES DA EDIÇÃO Textos Camila Moura, Mariana Vieira e Nayara Figueiredo Colunistas Eugênio Foganholo, Luiz Marins e Ronald Nossig Revisora Maria Elisa Guedes Imagem de capa Shutterstock IMPRESSÃO Abril Gráfica TIRAGEM 105 mil exemplares Contento – Rua Leonardo Nunes, 198, Vila Clementino, São Paulo (SP), CEP 04039-010. Tel.: (11) 5082-2200 E-mail: contento@contento.com.br PROJETO GRÁFICO Larissa Lapa, Junior B. Santos e Rodolpho A. Lopes
de uma grande reforma para atender melhor e acordo com pesquisa reali-
seu público.
zada pela Nielsen, o pequeno
Também o leitor encontrará importantes
e o médio varejo, também
dicas do papel do líder dentro da organiza-
chamado varejo de vizi-
ção, independentemente de seu tamanho, de
nhança, são os que apresen-
forma a motivar seus colaboradores e fideli-
tam maiores índices de cres-
zar seus clientes, bem como dados importan-
www.decnews.com.br
cimento, impulsionados prin-
tes dos mercados de produtos infantis e de
EXPEDIENTE DEC
cipalmente, pelo aumento no poder de com-
higiene oral poderão ser encontrados, mos-
pra das classes C,D e E, o que está mudando
trando sua grande potencialidade.
DEC – Distribuidor Especializado em Cosméticos Rua Baronesa de Bela Vista, 675 – 7º andar – Cj. 71 Aeroporto – São Paulo (SP) CEP 04612-002. Tel.: (11) 5081-5183 Francisco Muto muto@decbr.com.br
o perfil do consumo no País.
Boa leitura!
Tiragem auditada pela BDO Auditores Independentes. O relatório com o resultado do trabalho encontra-se em poder da Administração.
FRANCISCO HORÁCIO FERNANDES Presidente 4 • J U L /A G O 2 0 1 4
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Fotos Shutterstock/Divulgação
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SUMÁRIO 20 CATEGORIA – INFANTIL Confira as novidades e tendências que vão fazer a cabeça, corpo e cabelo da criançada
26 MATÉRIA DE CAPA Estar atento às necessidades que geram uma possível reforma pode, além de potencializar a loja, evitar diversos problemas futuros
30 CATEGORIA – ORAL CARE Segmento de cuidados bucais ganha cada vez mais espaço no ponto de venda e novidades não param de chegar ao mercado
34 PONTO DE VENDA Especialistas explicam quais pontos devem ser avaliados para saber se é o momento certo para implantar uma operação de delivery
38 RECURSOS HUMANOS Como conduzir equipes que mesclam familiares e contratados
42 GESTÃO Conhecer bem o negócio e apostar em serviços diferenciados podem ser a chave para se destacar da concorrência
46 ESTUDO DE CASO Mercado Rocha é sinônimo de tradição há quase 40 anos em Arapongas (PR), graças ao trabalho conjunto da família em prol do sucesso dos negócios
E MAIS:
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08 Mercado
Colunistas
11 Lançamentos
14 Motivação – Luiz Marins
44 A voz do DEC
16 Atendimento – Eugênio Foganholo
48 Consultores DEC
18 Varejo – Ronald Nossig Fotos Shutterstock
6/27/14 6:15 PM
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6/27/14 5:04 PM
MERCADO
CRESCIMENTO
SUSTENTÁVEL Setor de cosméticos segue em alta e estável há 17 anos e ganha um novo perfil de consumidor tão exigente quanto o feminino: é a vez dos homens ditarem suas preferências Nada de animais
A vez deles
Inadimplência em alta
A Câmara dos Deputados apro-
Segundo o IBGE, o consumo de cos-
O SPC Brasil estima que um total
vou o projeto de lei que proíbe
méticos voltados para homens acu-
de 55,04 milhões de CPFs de adul-
o uso de animais em testes para
mulou um aumento de 93%, atin-
tos vivos estavam registrados em
desenvolver produtos de uso cos-
gindo um faturamento de R$ 15,4
serviços de proteção ao crédito no
mético, como maquiagem e cremes
bilhões por ano. O Brasil ocupa hoje a
País até o fim de maio. Para se ter
de combate ao envelhecimento. O
segunda posição no mercado mundial
uma ideia, em maio, o número de
texto agora segue para votação no
de cosméticos masculinos, perdendo
pessoas inadimplentes registradas
Senado antes de ir à sanção presi-
apenas para os Estados Unidos. A
no banco de dados do Serviço de
dencial. O texto prevê uma espécie
pesquisa do instituto revela que per-
Proteção ao Crédito (SPC Brasil)
de “carência” de cinco anos para
fumes e colônias ainda são os seg-
e da Confederação Nacional de
que os laboratórios instalados no
mentos preferidos pelos consumido-
Dirigentes Lojistas (CNDL) apre-
País possam usar animais para tes-
res, mas nota-se um avanço crescente
sentou aceleração recorde e cres-
tar substâncias “novas” sem rea-
dos produtos que são voltados para
ceu 9,56%, em relação ao mesmo
ção conhecida nos seres humanos.
o cabelo e dos cremes hidratantes.
período do ano passado.
http://g1.globo.com
http://finissimo.com.br
https://www.spcbrasil.org.br
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6/26/14 5:55 PM
MERCADO
Oportunidades em HPC Pelos dados da Abihpec, o mercado de HPPC cresceu no 1º bimestre deste ano 14,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Dentro dele, os seguintes mercados apresentaram crescimento superior ao médio, mostrando grandes oportunidades para os lojistas: DESODORANTE ENXAGUATÓRIO BUCAL XAMPU CREME RINSE / CONDICIONADOR PRODUTO PARA TRATAMENTO CABELO LENÇOS UMEDECIDOS FIXADORES / MODELADORES
Perspectivas para o varejo De acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), os primeiros cinco meses de 2014 apresentaram indicadores expressivamente superiores aos de 2013, com média de crescimento do Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV) de 5,4% contra 2,6% no ano passado, sugerindo perspectivas melhores para o varejo nacional.
PERMANENTE / ALISANTE CUIDADOS DA PELE BRONZEADOR / PROTETOR SOLAR MAQUILAGEM PARA UNHAS MAQUILAGEM MULTIFUNCIONAL Fonte: Abihpec
Já o alinhamento do IAV-IDV com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foi muito forte no primeiro quadrimestre de 2014, com média de crescimento do IAV-IDV de 5,4% contra 5,1% da PMC. “O principal ponto de atenção ainda é a confiança do consumidor, que continua em queda, ficando pelo 16º mês consecutivo abaixo da média histórica, influenciado, principalmente, pela baixa confiança futura dos consumidores”, analisa o presidente do IDV, Flávio Rocha. http://www.idv.org.br
Brasil cresce, em média, 10% ao ano no setor de cosméticos O setor de cosméticos cresce uma média de 10% ao ano, lineamente nos últimos 17 anos, como confirmam a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal,
Mercado de vizinhança
Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) e outras entidades internacionais que assistem ao
O setor supermercadista começa a entrar em outro patamar no
segmento em todo o mundo. Os fatores
País. Enquanto no passado o formato que mais atendia às deman-
desencadeadores seriam a ascensão eco-
das dos consumidores era o de hipermercados – operações res-
nômica das classes D, E, a participação
tritas aos grandes players do setor –, hoje, lojas com no máximo
crescente da mulher brasileira no mercado
300 metros quadrados, em que os empresários de menor porte se
de trabalho, os lançamentos contínuos de
concentram, começam a figurar entre as mais rentáveis. Prova do
novos produtos e o aumento da expecta-
incremento desse canal, conhecido como mercado de vizinhança
tiva de vida, o que traz o desejo de prolon-
ou proximidade, é que no ano passado ele apresentou pratica-
gar a juventude. Segundo a consultoria de
mente o mesmo desempenho em vendas do formato tradicional,
negócio americana UBS, o mercado brasi-
com participação de 11,3% e 11,5%, respectivamente, segundo
leiro do setor cresce cinco vezes mais rápido
levantamento feito pela Associação Paulista de Supermercados
do que o dos Estados Unidos, devendo
(Apas) em parceria com a Nielsen.
superar o americano em cinco anos.
http://onegociodovarejo.com.br
http://economia.terra.com.br
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LANÇAMENTOS
SINTA-SE BEM Indústria apresenta novidades para cabelos, unhas e dentes que incentivam o cuidado pessoal e o bem-estar dos consumidores
Controle de queda Entre as principais queixas do público masculino está a queda de cabelo. Para ajudar a minimizá-la,
Cabelos claros
chega ao mercado a Dove Men +
A linha BIOCOLOR Glam
Care Controle de Queda. Composta
ganhou nuances diferen-
por xampu e tratamento capilar, a
tes e traz em seu portfólio
linha proporciona cabelo mais forte e
três tons de loiros chiques,
com 90% menos queda graças a uma
com reflexos acinzentados e
formulação exclusiva composta por
dourados: Louro Glam 7.11,
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Louro Luxo 7.31 e Louro
dar na estimulação capilar), Trichazole
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ativo, conjunto de ingredientes que
encontradas na versão kit,
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silicone (responsável por proteger e
de pele, luvas de vinil, apli-
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cação da coloração e sachê.
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• 11
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LANÇAMENTOS
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Com cores vibrantes e design inteligente, a escova possui um cabo ergo-
A BeautyColor lança sua nova
nômico e desenho contínuo que evita o acúmulo de resíduos e umidade.
coleção de esmaltes para a esta-
A cabeça compacta e a configuração dos 39 tufos concentrados per-
ção outono-inverno. “Segredos
mitem uma quantidade de cerdas superior a dos modelos tradicionais.
da Realeza”, formada por nove
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cores que vão do verde ao marrom, passando por tons de vermelho e burgundy (vinho). A linha é composta por quatro esmaltes
Para bebês
metálicos e cinco cremosos.
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recém-nascidos, a nova linha Johnson, composta por três produtos – Sabonete Líquido, Loção Hidratante e Óleo Puro –, tem fragrância suave e não contém corantes. Hipoalergênicos, os produtos oferecem uma solução completa para a rotina dos cuidados com a pele do bebê, desde o primeiro dia de vida. Todos eles trazem a suavidade da exclusiva tecnologia Chega de Lágrimas® desenvolvida juntamente com dermatologistas pediatras. www.jnjbrasil.com.br
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A marca Neve® lançou uma proposta inovadora que
Esmalte. O produto possui a exclusiva tecnolo-
mudará o hábito dos consumidores em relação aos cuida-
gia Pro-Argin™, que previne a perda de mine-
dos diários com a higiene íntima: os lenços higiênicos ume-
rais do esmalte, preenchendo os canais expos-
decidos. Disponíveis nacionalmente, os lenços umedecidos
tos dos dentes causadores da sensibilidade, tor-
serão vendidos no formato porta-lenços (dispenser espe-
nando os dentes mais resistentes aos constan-
cial que possui fitas adesivas e deve ser fixado próximo ao
tes ataques ácidos.
papel higiênico), e como refil (com 48 lenços).
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MOTIVAÇÃO
O ESFORÇO DE
CONTINUAR ACREDITANDO
É LUIZ MARINS Professor e autor de 14 livros na área de treinamento e motivação dos colaboradores
Temos de fazer um esforço para acreditar na democracia e votar com consciência de que nosso voto pode fazer a diferença na construção de um Brasil melhor 1 4 • J U L /A G O 2 0 1 4
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tanta notícia ruim – cor-
Temos, portanto, de nos desafiar
rupção, violência, economia
a encontrar, talvez como uma agu-
estagnada, falta de ética,
lha num palheiro, e em seguida va-
decadência moral, falta de
lorizar quem é honesto, quem traba-
educação, etc. – que é real-
lha, quem é moralmente defensável,
mente um desafio não se
quem pauta sua vida por valores éti-
deixar abater e continuar
cos elevados. Embora não seja muito
trabalhando, continuar acreditando,
fácil encontrar pessoas assim, é pre-
continuar sendo honesto, não perder
ciso acreditar que elas existam e que
os valores e continuar vivendo com
num mundo cheio de podridão elas,
princípios elevados.
muitas vezes, se escondem, se sen-
Temos de vencer esse desafio acre-
tem sem força para falar, para lutar,
ditando que ainda existam pessoas
impotentes para defender seus valo-
honestas; políticos que se preocu-
res, suas ideias, seus princípios. Te-
pem com o bem comum; funcioná-
mos de dar valor a quem trabalha,
rios que trabalhem em benefício dos
quem estuda, quem se esforça, quem
clientes; policiais que se preocupem
ajuda, quem participa, quem se com-
em cuidar da segurança pública; juí-
promete. Temos de proteger os bons
zes que julguem com isenção; pres-
e punir os maus, pois quem poupa
tadores de serviço que cumpram pra-
os maus, ofende os bons.
zos e horários; professores que ensi-
E por fim, temos de fazer um es-
nem; chefes preocupados em fazer
forço para acreditar na democracia e
seus subordinados crescerem. Enfim,
votar com consciência de que nosso
temos de fazer um esforço para acre-
voto pode fazer a diferença na cons-
ditar que o mundo não está perdi-
trução de um Brasil melhor, de uma
do. Do contrário, vamos nos abater
sociedade menos injusta. Enfim, te-
de tal maneira que iremos apenas
mos de fazer a nossa parte para ven-
engrossar a fila dos que não acredi-
cer esse enorme desafio e jamais per-
tam em mais nada, jogaram a toa-
der a esperança de que a verdade, a
lha e vivem num mar de lamenta-
justiça e o bem vencerão. Não pode-
ções. Ao nos abatermos, estaremos
mos nos abater frente ao desafio de
fazendo o jogo dos sem caráter. É
construir um mundo melhor. E muito
isso que eles querem. Eles querem
disso depende de cada um de nós.
que as pessoas de bem desistam.
Pense nisso. Sucesso! Foto Divulgação
27/06/14 15:33
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ATENDIMENTO
“CONTRA” OU “A FAVOR”
V
EUGENIO FOGANHOLO Diretor da MIXXER Desenvolvimento Empresarial, consultoria especializada em bens de consumo e varejo eugenio.foganholo@mixxer.com.br
A arena de competição em que escolhemos atuar – e isto é uma escolha do empresário – define a forma, a maneira, o jeito como toda a nossa organização irá atuar e operar no mercado 1 6 • J U L /A G O 2 0 1 4
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ivemos num momen-
cidade de inovar deixa de ser essencial.
to, do ponto de vista
Competir “contra” nos faz pensar em
econômico, cada vez
perguntas como: “O que o meu compe-
mais competitivo.
tidor está fazendo?”, “Como posso elimi-
Para surgir, crescer,
nar esta vantagem que ele está tendo?”.
maturar e sobreviver
Nesse tipo de competição, estamos
é necessário compe-
sempre focados no problema. E o pior
tir pela preferência do consumidor. Todos
de tudo, ao competir “contra”, defini-
competimos, países, instituições, entida-
mos nossa arena de competição como
des, governos, políticos, empresas. Os fi-
sendo outras empresas varejistas, e não
lhos competem pela atenção de seus pais.
aquele que, efetivamente, define a razão
Competir ajuda a que a sociedade como
de nossa existência, que é o consumidor.
um todo seja melhor, seja mais pujante,
Ao contrário, competir “a favor” signi-
ativa, encorajadora.
fica desenvolver ações varejistas que se-
Há diversas formas de competição. Mais
jam integralmente voltadas para o con-
que competir “contra”, a atitude deveria
sumidor, “a favor” de seus desejos e ne-
ser competir “a favor”.
cessidades, “a favor” de sua satisfação.
Ao competir “contra”, estamos dire-
Competir “a favor” denota a busca
cionando nossa atenção e energia para
do merecimento junto ao consumidor,
os competidores diretos, que são outras
ou seja, fazer e ofertar produtos e ser-
empresas varejistas que atuam no mes-
viços que mereçam o reconhecimento
mo segmento ou em segmentos próxi-
do consumidor. “A favor” busca o méri-
mos aos nossos.
to, o positivo, o que agrega. Competir “a
Nesse tipo de competição, pensamos e
favor” nos faz pensar em questionamen-
tratamos o cliente como algo pontual, mo-
tos como: “O que eu posso fazer ainda
mentâneo, passageiro, que nos interessa
mais pelo meu cliente?”, “Como posso
apenas naquele determinado momento.
ser ainda mais útil a ele?”.
Ao competir “contra”, tendemos a rea-
Nesse tipo de competição, pensamos
gir ao que esses mesmos competidores
e tratamos o cliente como um ativo de
estão fazendo. E reagir, em geral, signi-
longo prazo, a ser cuidado atentamente,
fica seguir e fazer coisas muito pareci-
mesmo que, eventualmente, ele não com-
das ao que eles estão fazendo. Compe-
pre naquela particular visita à nossa loja.
tir “contra” pode significar que, ao reagir, seguiremos uma única estratégia: a do nosso concorrente direto.
Competir “a favor” nos faz focar em soluções. Os impactos são totais, envolvendo co-
Esse tipo de competição, muitas vezes,
mo iremos servir o cliente, passando des-
exige atenção, força e energia para bar-
de a atitude e motivação dos nossos co-
rar, cortar, eliminar, podar o que outras
laboradores até como seremos percebi-
empresas estão fazendo.
dos pelos nossos clientes.
Em última análise, significa que faremos mais do mesmo, ou seja, onde a capa-
Em que arena de competição você está atuando? “Contra” ou “a favor”? Foto Divulgação
6/30/14 4:46 PM
Aprovadas em pesquisa* Fácil identificação na gôndola*
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6/26/14 16/06/144:16 11:32 PM
VAREJO
OS CONSTANTES DESAFIOS DO VAREJO
D
RONALD NOSSIG Diretor executivo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)
esde que o varejo existe,
para o tempo de “vida útil” de par-
ele vem sofrendo constan-
te desses empregados, a qual hoje,
tes transformações, porém,
em média, dura em torno de 9 meses.
nestes últimos anos, estas
Por fim, não quero me esquecer de
vêm alcançando velocida-
colocar o momento em que o peque-
des nunca antes vistas.
no e também médio varejo vêm atra-
Vamos, a seguir, descre-
vessando, o qual os obriga a se torna-
ver apenas alguns pontos para acom-
rem profissionais e mesmo formais, o
panharmos e, logo após, fecharmos
que certamente está e estará nos pró-
com uma conclusão.
ximos 3 a 5 anos transformando em
O primeiro grande desafio é o de
Não quero, porém, deixar neste arti-
suas particularidades, num País onde
go um viés negativo, muito pelo con-
temos o tamanho de um continente.
trário. Entendo que todos temos com
O fato é que, se observarmos o vare-
isso grandes oportunidades, em que a
jo nacional, veremos que temos gran-
cada dia novas escolas, cursos e mes-
des defasagens no nosso território, no
mo consultorias especializadas sur-
qual ainda encontramos vários pontos
gem para auxiliarem todos os varejis-
de venda que utilizam a famosa e anti-
tas nestes novos desafios, inclusive os
ga “caderneta”; mas ao mesmo tem-
pequenos que têm o SEBRAE como um
po lojas equipadas com RFID (Radio-
grande porto seguro para aprender e
Frequency Identification/ Identificação
desenvolver os seus negócios.
por radiofrequência), buscando enten-
O fato é que, com o advento da inter-
der como se utilizar de suas ferramen-
net, e agora com a explosão das redes
tas de relacionamento (o famoso CRM
sociais, não temos mais fronteiras e mui-
– Customer Relationship Management/
tas vezes sequer segredos mais íntimos,
Gestão de relacionamento com o clien-
pois, a cada segundo, milhares de posts
te); entre outros.
(postagens) são lançados e, por muitas
Além disso, temos outros grandes
vezes, pessoas que sequer conhecemos
desafios e que neste caso são muito
estão fazendo seus comentários, obser-
comuns para qualquer varejista, que é
vações sobre nossas marcas, serviços ou
o fato da rotatividade da mão de obra,
produtos, dos quais não temos pratica-
a qual ainda não é especializada, bem
mente como nos “defender”.
como profissionalizada.
O primeiro grande desafio é o de entendermos o seu tamanho, bem como suas particularidades, num País onde temos o tamanho de um continente 1 8 • J U L /A G O 2 0 1 4
artigo_varejo.indd 18
definitivo o nosso varejo.
entendermos o seu tamanho, bem como
Assim sendo, quero deixar meu registro
Aliás, o varejo tem sido, já há algum
final ou conclusão, afirmando que, mes-
tempo, a porta de entrada para os
mo com todos os novos termos, desafios
novos trabalhadores, ou mesmo o foco
com a mão de obra, etc., a grande verda-
do primeiro emprego.
de é que o cliente continua sendo o cen-
Com isso, alguns defendem que as
tro de tudo. E que o que ele quer mes-
empresas em vez de se digladiarem
mo não é um preço baixo, mas um aten-
com tal questão, devem se preparar
dimento personalizado e de confiança. Foto Divulgação
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Amplie Amplie Amplie Amplie Amplie seu MIX Amplie seu MIX seu MIX
seu MIX com a marca seu MIX com a marca seu MIX com a marca com a marca que mais se com a marca que mais se com a marca que mais se que mais se que mais se destaca no que mais se destaca no destaca no
destaca no segmento. destaca no segmento. segmento.
segmento. segmento.
anuncio DEC 40
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CATEGORIA - INFANTIL
PROIBIDO PARA
MAIORES Por Tatiana Ferrador
Com versões cada vez mais sofisticadas quanto à fragrância, cuidados com a pele e proteção, produtos destinados ao público infantil conquistam mais espaço nas gôndolas
P
or ano, o mercado infantil
médio de 13,3%: sabone-
brasileiro movimenta em
tes (18,3%), cabelos (14,1%),
torno de R$ 50 bilhões, de
cremes dentais (24,5%), esco-
acordo com relatório do
vas dentais (15,2%) e perfumes e
Sebrae, com um crescimento
colônias (17,8%).
médio anual da ordem de
A indústria, por sua vez, aproveita
14% ao ano, o que repre-
o bom momento e investe constan-
senta o dobro do verificado em seto-
temente em novidades e amplia, cada
res destinados a adultos.
vez mais e numa velocidade ímpar, as
E quando falamos em produtos de
opções de produtos e versões que lotam
higiene pessoal, os números são igualmente
as gôndolas para agradar às exigências
atraentes. De acordo com a Associação
do pequeno consumidor.
Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal,
A categoria de
Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o
fraldas descar-
mercado infantil de HPC faturou, em
táveis movi-
2013, incluindo fraldas descartáveis,
menta em
R$ 4,8 bilhões, e registrou um crescimento de 10,8% em relação ao ano anterior. Nos últimos quatro anos, esse mercado teve um crescimento médio de 13,3%. A lista de produtos é cada vez mais extensa, com xampus, condicionadores, sabonetes, géis para os cabelos, cremes e loções corporais, talcos, fraldas, lenços umedecidos, hastes flexíveis, colônias, entre outros. No entanto, algumas categorias superaram o crescimento 2 0 • J U L /A G O 2 0 1 4
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Fotos Shutterstock
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torno de R$ 3 bilhões por ano no Brasil
pé em qualquer ocasião. “Além de até 10
e segue em constante crescimento. É
horas de absorção mantendo a criança
considerada rotina nos grandes varejos
sempre sequinha e protegida, ajuda na
alimentares, destino no canal farma,
mobilidade”, explica a gerente da marca
enquanto que, no pequeno e médio
Huggies Turma da Mônica Proteção Veste
varejo, costuma ser uma compra mais
Fácil, Tatiana Honorato.
de oportunidade ou por impulso.
Com tecnologias cada vez mais avan-
Ela é basicamente dividida levando
çadas, o mercado de fraldas investe
em consideração performance e preço,
em novidades não apenas quanto à
sendo 9,5% no segmento Premium,
proteção e ao conforto, mas também
18% no segmento de Alta perfor-
em estética. É o caso da Pom Pom Top
mance, 36,5% no segmento de
Confort, que traz o conceito inovador
Média performance e 36%
de “Moda Bebê”, com quatro estam-
no segmento de Preço. “É
pas unissex, exclusivas.
FRALDAS
60%
dos shoppers que planejam a compra já sabem a marca que vão adquirir antes de chegar ao ponto de venda
43%
disseram que na última vez compraram a marca de sempre e 45% disseram que escolheram o produto em função de promoção
importante ressaltar que existe
Como se nota no ponto de venda, ao
um movimento de trade up na cate-
comprar fraldas, a maior preocupação
goria, ou seja, os consumidores estão
do shopper – normalmente as mães –
produtos. Com isso, o incentivo de com-
cada vez mais interessados em pro-
não se limita apenas à segurança e efi-
pra por impulso pode ser explorado. Uma
dutos com um maior valor agregado.
cácia da fralda contra os vazamentos,
dica é a exposição de categorias com-
Isso é uma consequência do aumento
mas também ao conforto que ela pro-
plementares, como lenços umedecidos,
porciona ao bebê.
creme preventivo de assaduras, sabonete
do poder aquisitivo da classe C”, explica o gerente de marketing de Pampers, Leonardo Pereira. Da marca, o modelo
Exposição
Total Confort é o mais vendido e consi-
As fraldas devem ser expostas no final
derado o carro-chefe de Pampers por
do corredor / fluxo da categoria, logo
proporcionar até 12 horas de fralda sem
após higiene e cuidado infantil, aprovei-
vazamento e com o bebê sequinho.
tando o fato de ser uma categoria gera-
A Huggies Turma da Mônica, da
dora de tráfego.
líquido, entre outras, próximo de fraldas, pois desta forma acabam movimentando também a venda destes produtos.
Lenços umedecidos As novidades nesse tipo de produto movimentam o mercado por conta das
Kimberly-Clark, também apresenta mais
A forma mais eficiente de organizá-
versões cada vez mais específicas, seja
uma inovação, a Huggies
-las é agrupando-as verticalmente em
em quantidade, fragrância e até para
Turma da Mônica
blocos de marcas, uma vez que a marca
proteção da pele – que é o caso dos
Veste Fácil, desen-
é o primeiro fator que a mãe procura
hipoalergênicos.
volvida para faci-
dentro do ponto de venda. A sugestão
A Johnson acaba de lançar no mer-
litar a troca da
é separar os produtos de acordo com
cado a linha de lenços umedecidos para
fralda e para
a sua marca e, dentro deste grupo, em
recém-nascidos, com fragrância suave, sem
que a mãe
relação ao desempenho – o produto de
corantes e hipoalergênicos, desenvolvidos
possa vestir
maior performance deve abrir a gôndola
com pH ideal para a pele do recém-nas-
seu bebê em
e, em seguida e em ordem decrescente,
cido. Já a Mustela apresenta a linha de
de acordo com a performance, as outras
lenços umedecidos para o rosto que não
versões do produto da mesma marca.
contêm álcool em sua formulação, ideais
Por ser geradora de tráfego, a fralda
para viagem e o dia a dia, pois refrescam
infantil tem um papel muito importante
a pele e deixam o rosto e o corpo do bebê
para alavancar a venda dos demais
delicadamente perfumados. • 21
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CATEGORIA - INFANTIL
Quando falamos em exposição desse tipo de produto, o ideal é sempre separar os lenços umedecidos grossos dos finos. A sugestão é colocar os lenços
“As mães procuram cada vez mais adquirir produtos de alta qualidade e performance, que cuidam, hidratam e nutrem a pele de recém-nascidos e crianças, daí a explicação para tal crescimento” – Lorena Mañes – Mustela®
grossos acima ou antes dos finos e depois agrupá-los por embalagem na seguinte ordem: pocket (até 65 unida-
mais adquirir produtos de alta qualidade
produto e a efetivação da venda. É indis-
des), rotina (de 65 a 200 unidades) e
e performance, que cuidam, hidratam e
pensável na cesta de higiene do bebê,
estoque (acima de 200 unidades).
nutrem a pele de recém-nascidos e crian-
sendo categoria obrigatória. O varejista
ças, daí a explicação para tal crescimento”,
pode ajudar o consumidor não dificul-
conta a executiva.
tando o encontro com o produto, assim
De acordo com o IBGE/Fundo de População das Nações Unidas, espera-se que, em 2020, a população de 0 a 14
De olho nesse potencial, a Huggies
exposições com agrupamento de marcas
anos chegue a 51,21 milhões de pessoas
Turma da Mônica apresenta a linha de
ajudam a perceber melhor cada catego-
no Brasil. Considerando tais dados, nota-
banho e pós-banho ‘Toque de Amêndoas’,
ria da linha, sempre dividida em gôndo-
-se um momento crucial para a indústria
além da reformulação das demais linhas,
las kids e babies.
de produtos infantis que, impulsionada
reforçando os atributos de cada família
A Mariah Cosméticos apresenta a linha
pelo novo estilo de compras dos pais e
de produtos. O lançamento ‘Toque de
infantil Neokids com xampus, condicio-
pelo aumento do poder econômico do
Amêndoas’ é composto por três produ-
nadores e sabonetes com fórmula tes-
brasileiro de modo geral, acelera as ven-
tos: sabonete ‘cream oil’, a grande novi-
tada dermatológica e oftalmologica-
das da categoria.
dade da marca, loção hidratante e sabo-
mente para não irritar a pele, nem os
O comportamento de compra da cate-
nete em barra. “Além de mexer nas for-
olhos, proporcionando uma limpeza
goria infantil é um reflexo das diferen-
mulações, investimos também nas emba-
segura da cabeça aos pés.
tes experiências que as mães têm com
lagens das linhas que, além de mais atra-
Já a Biotropic também investe em dife-
a maternidade. Compradoras dos itens,
tivas e fáceis de identificar na gôndola,
rentes texturas e fragrâncias para atender
optam por qualidade e se fidelizam às
possuem cores e nomes destacados para
às necessidades específicas desse público,
marcas, independente do canal. No
cada versão, facilitando a leitura e os atri-
e possui mais de 200 itens, entre linhas
canal alimentar, existe a vantagem de
butos de cada produto”, explica a gerente
próprias e licenciadas, como Barbie, Hot
oferecer um maior sortimento e pro-
de marketing para a linha, Ornella Guzzo.
Wheels, Bob Esponja, Shrek, Backyardigans,
Os sabonetes, normalmente divididos
Pooh, Carros 2, Spider-Man, Mickey
moções diferenciadas.
entre os de massa glicerinada e de massa
Linha de banho e pós-banho
Vintage, entre outros.
branca, são os mais comuns nesse mer-
Outra empresa que traz novidades é a
®
Para a gerente de marketing da Mustela
cado. Além das versões em barra, exis-
Phisalia, que além dos sabonetes e dos
no Brasil, Lorena Mañes, entre os produ-
tem também as líquidas, que cresceram
xampus multifuncionais do tipo 2 em 1
tos mais procurados pelas mães nos pon-
nos últimos anos e passaram a ocupar
e dos condicionadores – categorias des-
tos de venda, estão os xampus 2 em 1
bom espaço, principalmente, no mercado
tino que levam o shopper à loja para efe-
para o banho, seguidos do creme de troca
para bebês. Os sabonetes em barra pos-
tuar a compra –, possui a linha de colô-
de fralda, dos lenços umedecidos e, final-
suem maior giro em função de vende-
nias, lavandas e água de colônias sub-
mente, do creme hidratante para corpo
rem mais rápido. Pensando no sabonete
divididas por gênero e idade: meninas
e rosto. “O mercado do bebê tem uma
liquido, é importante que ele seja exposto
e meninas / colônias para bebês e para
perspectiva de crescimento nos próximos
junto com a linha completa a que per-
crianças, especialmente formuladas para
anos de mais de 30%, segundo a agência
tence para que a mãe saiba que a cate-
cada público. “A categoria perfumes e
de inteligência de mercado Euromonitor”,
goria está presente na linha de uso. Isso
colônias é uma em constante crescimento,
pontua. “As mães procuram cada vez
facilita o encontro do consumidor com o
sendo que, para o público infantil, as mais
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CATEGORIA - INFANTIL
Os produtos com maior giro devem ficar em prateleiras privilegiadas, de fácil acesso ao shopper. É importante facilitar o momento da compra, pois quanto mais clara estiver a disposição de produtos, maiores as chances de interação do shopper com as novidades da loja
procuradas são aquelas de uso diário, que
momento da compra de outros itens de
podem ser utilizadas por bebês e crian-
rotina, a aquisição de uma loção entra
ças”, explica a gerente de marketing da
na cesta dos produtos para a criança.
empresa, Francis Canterucci.
“E ainda permite, em épocas mais frias
De acordo com os dados da Abihpec,
do ano, uma exposição diferenciada da
a categoria Perfume e Colônia Infantil em
categoria voltada à necessidade de uso
2013 cresceu 16,1% em valor em rela-
da categoria de hidratação da pele”, lem-
ção a 2012 e cresceu 4,7% em volume.
bra Francis. A Phisalia conta com a Loção
“Analisando um histórico da categoria,
Trá Lá Lá Baby Hidrata, especialmente
desde 2006, ela segue em ritmo de cres-
desenvolvida para proteger e hidratar
cimento contínuo, ainda que perfumes
a pele do bebê, com uso seguro, sem
e colônias infantis não sejam uma cate-
corantes e com testes dermatológicos.
goria de destino, mas sim de conveniência”, pontua Francis.
Como trabalhar o ponto de venda
Para produtos de gôndola, a catego-
Para aumentar a lucratividade de pro-
ria Perfume e Colônia Infantil é normal-
dutos infantis no ponto de venda, é reco-
mente adquirida junto com outros itens
mendado trabalhar com um sortimento
de rotina ou destino do bebê e criança.
completo, ou seja, que atenda às diferen-
Outro fator positivo é o fato de ser um
tes necessidades e preferências. Investir
item presenteável, o que amplia os con-
na visibilidade das marcas, segmentos de
sumidores da categoria seguindo,
maior valor agregado e na organização
além da mãe, amigos e paren-
da exposição da categoria é fundamental.
tes. Atualmente é uma catego-
Outro ponto importante é organizar a
ria que ficou de fácil acesso
gôndola de modo a facilitar a localização
no canal alimentar, já que a
dos produtos e ainda incentivar a intera-
disponibilidade e presença
ção do shopper com as novidades e com
representam ao consumidor
os produtos de diferentes categorias. A
uma facilidade à compra.
variedade de sortimento é um dos requi-
Outro
destaque,
quando falamos em
sitos que o shopper busca em uma compra de HPC de produtos infantis.
produtos infantis, fica
No entanto, no caso do pequeno e
a cargo da linha de
médio varejo, é indicado priorizar as
cremes hidratantes,
principais marcas da categoria, privile-
composta basica-
giando as extensões de linha em detri-
mente por cremes,
mento a um grande número de marcas.
óleos, géis e loções,
Isso significa que é preferível ter poucas
com destaque para
marcas que atuem em vários segmentos
esta última, que tam-
(xampu, condicionador, sabonete, colô-
bém não chega a ser
nia, lavanda, etc.), do que possuir mui-
uma categoria de des-
tas marcas e uma em cada segmento
tino, mas de conve-
diferente. Essa tática passa ao shopper
niência, ou seja, no
a sensação de loja completa.
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* Camada subcórnea da epiderme.
** Fonte: Nielsen Retail Index T. Brasil INA + INFC S/ Exp. Geo - Vendas em volume - MA’14 *** Fonte: Kantar – Participação das marcas no varejo – 2012 (Monange + Paixão)
Nova Linha Monange. Suas vendas serão o máximo.
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MATÉRIA DE CAPA
Estar atento às necessidades que geram uma possível reforma pode, além de potencializar a loja, evitar diversos problemas futuros ABERTO
REFORMAR PARA
ABERTO
ABERTO
PROSPERAR Por Mariana Vieira
U
ma pergunta que por
o negócio, perguntando-se ‘quem eu
oferecido, o que com certeza impacta
vezes ronda a mente
sou’, ‘para quem eu vendo’ e ‘quem
nas vendas a médio e longo prazo.
dos varejistas ao passar
eu quero ser nos próximos 10 anos’”,
Ou seja, além das questões visuais
os olhos pelas gôndolas
pontua Takano, que esclarece que, para
e técnicas, um dos pontos importan-
de sua loja é: “Quando
crescer, a marca deve ser desejada.
tes para renovar o ambiente da loja
preciso reformar o meu
O arquiteto de varejo e gerente
é a necessidade de um novo posicio-
ponto de venda?”. Para
comercial da Virtual Gate, Caio
namento ou “revigoração da marca”,
responder essa pergunta e esclarecer
Camargo, também reafirma que o
sempre buscando estar em sintonia
todos os detalhes que a envolvem, a
principal termômetro ainda é a queda
com questões, como comunicação,
revista DEC News convidou diversos
das vendas, mas ressalta a importân-
atendimento e ambiente com seu
especialistas do mercado para uma
cia de atualmente se manter atento a
cliente-alvo ou público específico.
matéria especial sobre o tema.
novos indicadores, como fluxo, taxa
Para isso, é necessário fazer um
A primeira resposta de quando
de conversão, e reforça a questão
processo investigativo do consumi-
se deve começar a pensar em uma
de como a marca é vista, fator que
dor. Para ser uma marca de volume,
reforma é a análise do faturamento.
depende diretamente do ambiente
devem-se estudar principalmente as
Para o sócio diretor da Kawahara
de loja que faz parte da construção
classes emergentes, que estão em um
Takano Soluções para Varejo, Júlio
da imagem que o cliente tem com a
processo de inclusão social, como é o
Takano, o primeiro índice que apre-
marca. Sendo assim, questões, como
caso da classe C, que vem viajando
senta a necessidade de mudanças é
rachaduras, pisos quebrados ou pare-
para outros países e volta ao Brasil com
o incremento negativo. “Quando se
des descascadas ou mal cuidadas,
uma comparação inevitável. “Nesse
chega a esse patamar, é preciso pen-
podem desfavorecer a imagem que o
momento, a loja do pequeno varejista
sar em reformas e mais ainda repensar
consumidor tem da loja e do produto
que não está atento a esse movimento
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Foto Shutterstock
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fica muito obsoleta, pois esse consu-
o melhor financiamento, as menores
midor está sedento por coisas novas.
taxas, entre outros elementos que favo-
E não há nada melhor que o próprio
reçam a escolha”, diz Camargo.
varejista olhar seu ponto de venda com
O executivo ainda pontua que é pre-
olhos de consumidor e entender que a
ciso sonhar alto, mas sempre mantendo
reforma se faz na marca, no ambiente
os pés no chão, pois o retorno nesse
e no mix de produtos” explica Takano.
tipo de investimento pode demorar a
Medos
acontecer e, às vezes, nem incrementar tanto a performance ou as vendas
TRÊS PILARES A SER CONSTRUÍDOS EM UMA REFORMA • Em compras: ter o produto certo para o consumidor certo. • Em marketing: comunicar quem eu sou para que o consumidor se identifique com a marca. • No PDV: deve ser a cristalização de tudo o que se criou como estratégia.
Segundo Iara Jatene, da A6 Arquitetura
da loja, mas serve, principalmente,
e Design, os varejistas temem perder o
para mantê-la ativa na preferência
consumidor já fiel. Entretanto, o que
de seus consumidores. “Acredito que
ocorre é que, com a reforma, o cliente
sempre há um desconforto em dar o
se sente valorizado, pois está comprando
primeiro passo. Também há o grande
numa loja que se preocupa com ele e
receio em tentar saber com exatidão
quer oferecer o que há de melhor. “Com
a melhor hora a se tomar uma atitude.
de alto poder aquisitivo. Para plane-
as mudanças, o varejista fideliza o cliente
O importante é ter o cuidado para que
jar corretamente, é preciso saber que
existente e, com certeza, atrai uma nova
a atitude não chegue num momento
características o estabelecimento deve
clientela”, pontua Iara.
tardio para o sucesso do empreendi-
ter para atrair a atenção dos clientes
mento”, esclarece o gerente.
potenciais e consolidar sua imagem. E
Além disso, um dos grandes receios
Fonte: Júlio Takano
é a questão do valor a ser investido
Consultores do Sebrae também pon-
devem-se avaliar quais os produtos a
em uma reforma. Júlio orienta que se
tuam que, antes de radicalizar em
serem expostos na loja, quantas pessoas
guarde 1,5% do faturamento mensal
grandes reformas na estrutura física,
podem ser atendidas por dia, quantos
por três anos para esse tipo de inves-
é necessário analisar se o espaço que
membros a equipe de vendas deve ter,
timento, mas lembra que muitos de
se deseja não pode ser alcançado com
qual o estoque necessário para a opera-
seus clientes que fazem isso o procu-
a reorganização do local de trabalho.
ção da loja e qual o perfil do consumidor
ram com um ano e meio, em média.
Mudanças na disposição de móveis,
potencial (sexo, idade, classe social, hábi-
“O grande diferencial é que, após esse
instalação de prateleiras e eliminação
tos de consumo, escolaridade, etc.).
investimento, o incremento mínimo na
de materiais fora de uso podem liberar
Ainda de acordo com o Sebrae,
loja é de 35% nas vendas”, afirma o
um espaço precioso e lhe trazer eco-
saber quem é o consumidor leva a
diretor da Kawahara Takano.
nomia, de tempo e de dinheiro.
entender sutilezas, como as lojas des-
Já para Caio, reformar tudo o que
tinadas a mulheres que devem prever
se deseja é inviável, deve-se ao menos
De olho no consumidor
buscar uma reforma no que for essen-
De acordo com o Sebrae, as caracte-
cialmente necessário. Nesse caso,
rísticas de uma loja devem ser definidas
aumentam-se os prazos, mas sem com-
com base no tipo de consumidor que
prometerem o caixa e o planejamento
se pretende atrair. Um estabelecimento
financeiro. “Há hoje uma série de ser-
muito luxuoso, localizado em um bairro
Especialistas se unem ao dizer que
viços financeiros, tanto de empresas e
popular, pode afastar seus clientes
empresas que se mantêm no mercado
entidades públicas quanto privadas, com
potenciais, mesmo se oferecer bons
sempre passam por reformulações, e
programas de financiamento e incentivo
preços. Do mesmo modo, uma apa-
é importante lembrar que as mudan-
às pequenas empresas. Cabe ao lojista
rência excessivamente modesta pode
ças, em qualquer tempo, não podem
avaliar qual a melhor oportunidade,
afastar consumidores em um bairro
afetar a produção nem influenciar no
a entrada e a circulação de carrinhos de bebê e que os móveis não devem ocupar mais de 40% da área.
Dicas de ouro
• 27
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MATÉRIA DE CAPA
MANTENHA-SE ATENTO AOS SEGUINTES ASPECTOS
de semana, permanecem de portas fechadas, ganham dois dias (sábado e domingo) para que os processos mais
• Fachada: deve ser a mais adequada possível ao público que se pretende atrair e aos produtos e serviços que se tem a oferecer; • Vitrine externa: transmite a personalidade da loja e deve traduzir o que o cliente encontra no interior dela; • Porta de entrada: deve facilitar ao máximo o acesso. Sua largura mínima deve comportar a passagem de cadeira de rodas. Se tiver de permanecer fechada, é melhor que seja de vidro, para que o cliente possa visualizar o interior da loja; • Prateleiras: prolongamentos da vitrine, propiciam ao cliente contato mais próximo e devem estimular seu interesse; • Balcão: um dos elementos que definem a circulação, deve ser planejado para que não se torne um obstáculo entre o cliente e a mercadoria; • Mostrador: excelente recurso para exibir mercadorias frágeis ou de valor, que precisam ser guardadas de forma segura; • Caixa: deve ser discreto, para não desviar a atenção do cliente da área de vendas, porém visível; • Sanitários: é preciso seguir a legislação municipal, conforme o número e o sexo dos funcionários e a utilização por parte do público; • Lembre-se: instalações impecáveis constituem um bom cartão de visita.
“pesados” ou complicados da obra,
Fonte: Sebrae
possível”, pontua Camargo.
como um assentamento, ou a troca dos revestimentos, sejam realizados. Nesse meio termo, os processos mais leves, como uma pintura de parede ou uma pequena instalação de mobiliário, podem ser feitos até mesmo durante as atividades diárias da loja. “O que o varejista precisa nesse momento é de um certo ‘feeling’ sobre seus consumidores. Se ele acredita que o barulho poderá atrapalhar em algum momento, ou perturbar seus clientes, então é recomendado que esses processos sejam, no mínimo, realizados durante o período noturno, após o encerramento das atividades, quando Mesmo tendo que colocar lonas para fechar a visão de partes da obra
preço do produto. Para tanto, qual-
serviços só para conquistar clientes
ou até mesmo interditando algumas
quer mudança, para ser bem-sucedida,
pode ser uma armadilha a médio e
áreas, dependendo do tipo de loja e
deve ser iniciada pelo planejamento. É
longo prazo, quando a empresa não
do tipo de consumidor, esses proces-
importante, também, manter sempre
conseguir pagar por seus custos, expli-
sos pouco influem nos resultados de
o olho na concorrência. Atualmente,
cam os consultores Sebrae. Por fim,
venda. Obviamente que, quanto maior
é muito fácil para o cliente mudar
faça as contas sobre a contratação de
e mais complexo o processo, maior a
de uma loja para outra por peque-
novos funcionários. Nem sempre mais
probabilidade de queda nos resulta-
nos detalhes. Por melhor que sejam
pessoas no quadro da empresa repre-
dos. Entretanto, o lojista deve entender
o produto oferecido e a qualidade
sentam apenas custo maior. Muitos
que uma queda no resultado não sig-
do serviço, conheça sua concorrência
processos acabam melhorados quando
nifica que o consumidor não irá mais
e seus pontos fortes. Invista no que
há mais pessoas envolvidas.
ao estabelecimento. Em alguns casos,
existe de falho. Fidelize seus clientes.
esse consumidor está apenas “aguar-
Também fique atento a dois indicado-
Passo a passo
res fundamentais para seu negócio:
Caio Camargo ressalta que a pri-
custo e tempo. Por mais radicais que
meira pergunta que todo o lojista
sejam as mudanças, cumpra sem-
sempre faz é: “Preciso fechar minha
Se for possível fechar a loja para a
pre o prazo prometido ao cliente.
loja para reformá-la, ou posso reformar
reforma completa, o nível de expec-
Também preze, sempre, pela quali-
a mesma funcionando normalmente?”.
tativa criado junto ao consumidor é
dade, cobrando preço justo por isso.
Para o executivo, lojas que traba-
ainda maior, assim como os resulta-
Baixar o preço de seus produtos ou
lham em regiões em que, aos fins
dos posteriores. Para pequenos passos,
dando” a reforma, esperando alguma novidade ou alguma promoção especial de reinauguração.
2 8 • J U L /A G O 2 0 1 4
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recomenda-se procurar reformar a loja
cada cliente, resultado normalmente
prateleiras e gôndolas localizadas na
durante sua operação, nem a neces-
esperado ao se reformar uma loja.
área central não ultrapassem 1,50 m.
sidade de fechá-la. Entretanto, para
Entretanto, ao se reformar a loja
O uso de materiais e cores diferentes
passos grandiosos, em muitos casos, é
internamente, sem mudar o aspecto
e de iluminação constituem outras for-
mais interessante que se feche a loja,
externo (fachada), deixa-se de apro-
mas de sinalização.
mesmo que apenas um
veitar um potencial máximo.
• Exposição dos produtos: a
ou dois dias antes da rei-
Reformar apenas a fachada
maneira como os produtos são apre-
da loja, provavelmente,
sentados influi na decisão de compra.
atrairá novos clientes em
Para tirar melhor proveito do espaço,
potencial, entretanto, não
recomenda-se colocar mais itens nas
nauguração, para que o fator “expectativa do cliente” seja elevado. O diretor da ECD do
O risco do cliente não ir a loja no período de reforma é menos prejudicial do que ele ir e ser pego de supresa
havendo atratividade ou
prateleiras, em vez de exibir grandes
diferença no ponto de
quantidades de um mesmo produto.
venda, poderá ocasionar
Devem-se aproximar produtos afins e
salta que atualmente,
uma sensação de indiferença
utilizar as áreas perto do caixa para
com um bom planeja-
por parte do consumidor. Nesse
expor pequenos produtos de conve-
Grupo Cherto, Fernando Chinaglia, também res-
mento, não é mais necessário fechar a
caso, tente uma promoção relâmpago
loja para a reforma, mas orienta sobre
e de impacto, para quem sabe rever-
niência ou comprados por impulso. • Área de vendas: quando há mer-
a atenção em comunicar ao cliente o
ter a curiosidade em compra. “O ideal
cadorias expostas em mostradores, é
momento e os prazos para que tudo
é procurar dosar os dois processos.
melhor optar por prateleiras e balcões
se regularize. “O risco do cliente não ir
Nem toda a reforma necessita de um
com portas de correr, que ocupam
a loja no período de reforma é menos
grande gasto ou um grande esforço.
metade do espaço das portas de abrir
prejudicial do que ele ir e ser pego de
Entretanto, grandes esforços geram
e das gavetas. As prateleiras na parede
supresa”, avalia o diretor.
grandes resultados”, afirma Caio.
devem ter no máximo 2 m de altura,
Outra questão levantada pelo
O Sebrae ainda presenteia os leito-
para facilitar o trabalho do vendedor.
gerente da Virtual Gate é a de que
res da revista com alguns princípios
• Estoque: a área destinada ao esto-
alguns lojistas provêm de poucos
básicos que devem ser considerados
que deve ser planejada de acordo com
recursos e, em muitos casos, bus-
no momento de reforma:
as necessidades do negócio. Ele deve
cam optar em reformar a fachada ou
• Aproveitamento do fluxo de
estar em local acessível para abaste-
o layout da loja. Que gera a dúvida,
circulação: o consumidor tende a
cer a área de vendas, mas sem subtrair
o que é melhor reformar primeiro? O
se deslocar para a direita, no sentido
parte de seu espaço.
executivo explica que a resposta varia,
horário. Assim, é preciso dispor os
• Emergência: também é neces-
pois cada um tem um fator de resul-
produtos em uma sequência bem pro-
sário considerar a facilidade de
tado diferente. Uma nova fachada,
gramada, que garanta a circulação por
esvaziamento do estabelecimento
mais atrativa, irá atrair seus consu-
todo o espaço. Para evitar que o fundo
em caso de incêndio ou outro tipo de
midores e, provavelmente, novos
da loja se torne uma “zona morta”,
emergência. A localização dos extin-
consumidores pelo fator de curiosi-
por exemplo, pode-se utilizar essa
tores, adequados ao tipo de material
dade. A nova “cara” da loja remete
região para expor produtos em oferta
da loja, obedece ao projeto de pre-
a uma completamente nova. Um
ou montar uma mesa de degustação.
venção contra incêndios, aprovado
novo layout, uma reforma interna,
• Sinalização: a boa sinalização
pelo Corpo de Bombeiros. Se houver
irá causar impacto em seus atuais
contribui para orientar a circulação.
portas de emergência, devem ser cla-
clientes, os que já entravam em sua
Ela pode ser obtida com cartazes e
ramente sinalizadas, abrindo para fora,
loja, e o resultado pode ser uma oti-
setas. Para que o cliente as enxer-
e nunca trancadas ou bloqueadas por
mização no valor médio gasto por
gue de qualquer ponto, convém que
móveis ou volumes. • 29
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CATEGORIA – ORAL CARE
A SAÚDE COMEÇA
PELA BOCA
Por Nayara Figueiredo e Tatiana Ferrador
Segmento de cuidados bucais ganha cada vez mais espaço no ponto de venda e novidades não param de chegar ao mercado
O
Brasil é o segundo
Cremes dentais
creme dental Colgate Máxima Proteção
maior mercado mun-
A categoria de cremes dentais, por
Anticáries Mais NeutrAçúcarTM, que
dial em cuidados bucais
exemplo, é dividida em cremes especialis-
tem a proposta de neutralizar a ação
com 9% de participa-
tas, nos quais se incluem os produtos para
dos ácidos do açúcar da placa nos den-
ção, atrás apenas dos
dentes sensíveis (além de outros como
tes, evitando o surgimento da cárie.
Estados Unidos, que
produtos para sangramento de gengivas),
Para a gerente de oral care da CloseUp,
abocanham 16% do
e cremes para cuidados regulares (demais
Adriana Castro, ainda que a penetra-
mercado. São escovas, cremes den-
produtos). Cerca de 66% da arrecadação
ção dos cremes dentais nos lares brasi-
tais, antissépticos, fitas e fios, além
da indústria de higiene bucal no Brasil
leiros seja de aproximadamente 98%,
dos itens para clareamento dos den-
vem da venda de pastas e cremes den-
ainda há muito espaço para desenvol-
tes, que estão sempre sendo reinven-
tais, segundo a Associação Brasileira de
ver o mercado, pois o consumo médio
tados, com novas tecnologias, forma-
Odontologia (ABO) e o Instituto Brasileiro
do brasileiro ainda é abaixo do reco-
tos, propostas e versões para atrair
de Geografia e Estatística (IBGE), supe-
mendado. De olho nesse potencial, a
os consumidores.
rando a de escovas, fios, limpadores de
marca investe em seu portfólio e ofe-
língua e enxaguatórios.
rece aos consumidores lançamentos que
Segundo a gerente de shopper marketing oral care da GSK, detentora da
“Os números citados indicam que há
contemplam fórmulas e sabores úni-
marca Sensodyne, Vanessa Queiroz,
um forte indício de que ainda existe muita
cos e maior proteção dos dentes, com
o shopper da categoria oral care vem
gente compartilhando escova de dente
atenção maior às linhas de whitening e
migrando para produtos que oferecem
numa mesma residência ou trocando-
advanced que proporcionam benefícios
inovação e diferenciação nos produ-
-a muito além do prazo de três meses
diferenciados e cuidados avançados.
tos, em busca de cuidados mais espe-
recomendado pelo Ministério da Saúde
cíficos. Para Vanessa, entre os atribu-
(o ideal na avaliação dos dentistas vai de
tos mais valorizados, estão a refres-
um a dois meses) e deixando de lado o
Pesquisas realizadas pela marca Oral-B,
cância e o sabor. “Nos últimos anos,
fio dental”, diz o consultor científico do
da P&G, apontaram que a maioria das
os benefícios estéticos também são
Instituto Pedro Martinelli – Pró Odontologia,
pessoas não escova os dentes pelo
bastante considerados, como a ação
Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes.
tempo recomendado pelos dentistas,
branqueadora dos cremes dentais”, pontua a executiva. 3 0 • J U L /A G O 2 0 1 4
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Espaço para crescer
Um exemplo de proposta mais voltada
ou seja, pelo menos dois minutos, três
para a saúde é a Colgate, que lançou o
vezes ao dia. Por isso, a companhia Foto Shutterstock
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Glaxo_Corega 1
6/26/14 4:13 PM
CATEGORIA – ORAL CARE
COMO EXPOR PRODUTOS DE ORAL CARE O ideal é organizar a exposição seguindo basicamente a ordem: fios dentais, escovas dentais, enxaguatórios e os cremes dentais. E dentro de cada divisão, blocar por marca, respeitando o fluxo do corredor. Assim, teremos: • Fios dentais: agrupados por marca, seguido de preço (do maior para o menor); • Escovas dentais: agrupadas por marca, sendo as de maior valor primeiramente, das mais completas às mais simples; • Enxaguatórios: agrupados por marca, iniciando com as de maior valor para as de menor; • Cremes dentais: os de funções terapêuticas devem estar nas prateleiras superiores, enquanto os demais podem ser agrupados por marca e por benefício, iniciando com os de maior valor agregado.
sensibilidade. É extremamente importante que o varejista invista nessa categoria, destinando o espaço correto (considerando a quantidade de SKUs e o giro) e distribuindo esse espaço entre as marcas e SKUs (levando em conta o valor que cada um entrega e o potencial de crescimento). “Os produtos especialistas, incluindo o segmento de sensibilidade, devem estar no início do fluxo e ter posição de destaque aos olhos do shopper, para estimular a experimentação e aumentar a rentabilidade. Da mesma forma, os produtos mais premium e os lançamentos de alto valor agregado devem ter o posi-
lançou uma nova linha de escovas elé-
principalmente em valor. Há uma clara
cionamento mais privilegiado da gôn-
tricas que vem equipada com um tem-
tendência de migração das vendas para
dola. Dessa forma é possível rentabili-
porizador, que além de ajudar nesse
produtos de maior valor agregado, que
zar mais a gôndola e aumentar o lucro
controle, oferece recursos para uma
entregam benefícios adicionais, especia-
do varejista”, explica Vanessa, da GSK.
limpeza excepcional, como detectar se
lizados e diferenciados para o shopper”,
Além disso, o varejista deve contemplar
a pressão utilizada está correta, além
avalia a executiva da GSK.
de sinalizar e orientar o consumidor a escovar todas as áreas da boca.
o mix variado de produtos na gôndola
De acordo com o levantamento da
de acordo com o perfil do consumidor
Associação Brasileira da Indústria de
do canal e das vendas e evitar ruptura.
“Sabemos que 9 entre 10 pessoas
Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
Outra forma de organizar o mix de
que começam a usar escovas elétri-
(Abihpec), as vendas dos itens de oral
produtos, como orienta Patrícia, é ter
cas não voltam a usar as manuais e
care cresceram 11,9% em 2013. “O
todos os produtos de oral care numa
85% dos usuários recomendariam
mercado de oral care vem crescendo,
mesma gôndola: enxaguatório bucal,
o produto para familiares e amigos.
mas ainda há espaço para se conquis-
creme dental e escova, organizados
A Oral-B está trazendo ao Brasil a
tar. Muitos consumidores mantêm em
por performance ou valor agregado,
primeira escova digital, com o que
casa vários tipos de produtos para o
compondo com marcas para diversos
há de mais moderno e tecnológico
cuidado com a boca, mas não fazem
públicos e segmentos. “Olhando de
nesse setor. Como a escova digital é
o uso regular ou não fazem correta-
cima para baixo, sugerimos enxagua-
recarregável, ela mantém 100% da
mente”, exalta a gerente de marketing
tórios no topo, escovas e fios dentais
performance durante todo o tempo
da unidade CHC da Sanofi, incluindo a
no meio e cremes dentais nas gôndo-
de uso, o que não acontece com as
marca Cepacol, Patrícia Macedo.
las de baixo, orienta Patrícia Macedo.
escovas a pilha, que têm resultados
Uma boa exposição dos produtos,
baseados na performance da bate-
Vale investir
aliada à informação, são fundamen-
ria”, comenta Danielle Panissa, dire-
Diferentemente do que muitos vare-
tais, principalmente no caso da linha
tora de marketing de Oral-B.
jistas pensam, esse mercado é bastante
Curaprox”, ressalta Ramalho. “A qua-
“Os itens para cuidados regulares são
rentável, principalmente quando se esti-
lidade dos produtos associa-se a uma
os mais vendidos, porém a categoria
mula a venda de itens premium e espe-
programação visual atraente e moti-
ainda tem bastante espaço para crescer,
cialistas, como os cremes dentais para
vadora para o consumidor.”
3 2 • J U L /A G O 2 0 1 4
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PONTO DE VENDA
DELIVERY: ESTÁ NA HORA? : Mariana Vieira
Especialistas explicam quais pontos devem ser avaliados para saber se é o momento certo para implantar uma operação de delivery
N
a necessidade de cada dia
já conheça e não precise interagir, pois
ção se for apenas para copiar os varejis-
mais otimizar o tempo, os
este serviço vem para complementar e
tas vizinhos, pois cada um terá o seu ti-
consumidores buscam por
não substituir outros. Já para produtos
po de público e necessidade. O segun-
praticidade em suas vidas.
que necessitem de uma experiência de
do passo é avaliar o comportamento do
Nesse cenário, o pequeno
compra, deve-se manter o atendimento
consumidor de maneira quantitativa e
e médio varejo já oferece a
personalizado característico deste canal”,
qualitativa. “O varejista costuma se nor-
praticidade de localização.
esclarece o analista.
tear somente pelo faturamento, mas is-
De acordo com o analista de mercado da Nielsen, empresa multinacional de pes-
oferece o detalhe de perfil do consumi-
quisa de mercado, Daniel Souza, ofere-
Para o CEO do Invent, Instituto
dor e o que este espera da loja”, pontua
cer ainda mais praticidade para esse con-
Nacional de Vendas e Trade Marketing,
Amui. De acordo com o CEO, o levanta-
sumidor, com o serviço de delivery, será
Adriano Amui, dois passos, totalmen-
mento quantitativo deve ter faturamen-
um diferencial para produtos que aque-
te interligados, são fundamentais para
to, número de clientes (fluxo da loja), nú-
le já conheça e que não precise de um
se entender a real necessidade de um
mero de CPF (indivíduos únicos) e valor
atendimento personalizado, tão conhe-
delivery e não investir dinheiro desne-
do tíquete médio. Já no qualitativo, de-
cido nesse tipo de canal. “Para o peque-
cessariamente. O primeiro deles é en-
ve-se ouvir o cliente, levantar perfil – se
no e médio varejista, o delivery faz a di-
tender o porquê ter um delivery. E nes-
trabalha, idade, se tem filhos ou netos, se
ferença para produtos cujo consumidor
se ponto, não se deve iniciar essa opera-
utilizaria o serviço delivery, entre outros.
3 4 • J U L /A G O 2 0 1 4
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Por onde começar?
to dá apenas um número absoluto e não
Fotos Shutterstock
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PASSO A PASSO 1. Estudar seu público atual e potencial para identificar se isso irá agradá-lo; 2. Definir o que será oferecido pelo sistema delivery e como; 3. Avaliar as vantagens e desvantagens do sistema; 4. Preparar as equipes: a que irá receber os pedidos, por exemplo, por telefone ou internet; e a de entrega; 5. Implantar o serviço e divulgá-lo; 6. Avaliar os resultados alcançados, fazendo os ajustes quando necessários. Fonte: Cherto Atco
pontua Américo. Isso porque, ainda de
“A partir desse levantamento, o varejista consegue avaliar se existe um alto vo-
Pontos Fortes:
acordo com o executivo, com as dificul-
1) O principal ponto forte é a possibili-
dades de locomoção, trânsito e estacio-
dade de atender a um número maior de
namento, principalmente nas grandes ci-
consumidores. Somente com a loja física,
dades, a comodidade do delivery tornou-
fica-se na dependência da locomoção do
-se importante. Com um simples telefo-
consumidor. Em dias de chuva e frios, es-
nema, e hoje o celular tornou isto mais
sa locomoção é prejudicada.
acessível, o consumidor pode pedir algo
2) Outro ponto forte é o da alternativa
e continuar seus afazeres, em casa ou no
em relação à concorrência. Com o merca-
trabalho, enquanto aguarda a entrega.
do disputado, tudo que a loja puder fa-
Américo explica que, para se implan-
zer para se diferenciar é uma vantagem.
tar uma operação de delivery, existem al-
Além disso, Américo esclarece que es-
guns pontos fortes e outros de atenção,
sa operação nem sempre gera um alto
entre eles, destaca:
custo. Se for apenas por telefone, será o custo de ter mais uma ou duas linhas in-
lume de solicitações para tal serviço. E se
Pontos de Atenção:
existir, ele deve estudar como será essa
1) A recepção do pedido, por telefo-
prática para não entrar em uma contra-
ne, por e-mail ou site, precisa estar bem
riedade no principal diferencial do vare-
preparada. Um mau atendimento telefô-
Logística
jo de vizinhança, o atendimento perso-
nico poderá prejudicar a imagem da em-
O analista da Nielsen, Daniel Souza pon-
nalizado. Pois delivery não é só contratar
presa. E, infelizmente, muitas vezes não
tua os desafios de custo de uma operação
um motoboy”, ressalta Adriano.
se dá a devida importância à pessoa que
logística, lembrando que no Brasil isto ain-
dependentes, atendentes e funcionários para entrega.
Para o diretor do Grupo Atco, Américo
atende aos telefonemas, ela é mal pre-
da é muito caro. “Deve-se avaliar muito
da Silva Filho, normalmente o consumidor
parada e não compreende a importân-
bem, pois seja por meio de uma taxa de
faz os dois tipos de compras, presencial
cia do seu serviço.
entrega ou no próprio preço do produto,
quando quer olhar o produto e receber
2) Logística, aqui entendendo o pro-
o consumidor é quem paga esse custo. O
uma orientação maior, e delivery quan-
cessamento e a entrega do pedido (qua-
delivery é uma tendência que deve cres-
do não sente esta necessidade. “O rela-
lidade e pontualidade). É comum vermos
cer, mas por diversos pontos ainda não
cionamento é um fator muito importante
erros de pedidos. O cliente recebe um
é uma realidade”, ressalta Souza. Já pa-
para os consumidores deste canal, mas o
produto diferente daquele que solicitou.
ra o consultor do Sebrae, José Carmo, a
delivery não prejudica, pois ele deve ser
3) Deve-se ter um pós-venda, pois er-
logística deve ser compreendida em três
um complemento do serviço. O consumi-
ros devem ser corrigidos imediatamente,
etapas fundamentais. A primeira, enten-
dor que desejar pode ir até a loja, já quem
não é o momento de discutir quem er-
dendo qual a localização (ruas, bairros) o
espera comodidade pede pelo telefone”,
rou e sim de solucionar o erro.
serviço irá atender, levantando o custo e • 35
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PONTO DE VENDA
DELIVERY: TELEFONE OU INTERNET
conseguem carregar até suas casas, mas não abrem mão de ir à loja. “Isso é oferecer conveniência a quem ainda se be-
“Telefone é a opção mais simples em termos
neficia do relacionamento e experiência
de investimento, controles e funcionários.
de compra, mas gosta de ter seus produ-
Porém, para atender a um universo maior
tos entregues, o que já agrega muito va-
de consumidores, a internet não pode ser
lor a determinados públicos”, fala Amui.
desprezada, visto uma nova geração que é usuária constante desse
O executivo lembra que até as grande
recurso. Acredito que se possa começar apenas com o telefone,
redes varejistas também tiveram a inicia-
mas já planejando para médio prazo oferecer também a opção da
tiva do delivery, tempos atrás, mas desis-
internet”, Américo Filho – Cherto Atco
tiram e agora estão voltando em uma segunda geração. Entretanto, as entregas
DIFERENCIAL “Independente dos serviços que o pequeno e médio varejistas ofereçam, eles devem manter a sua identidade de bom relacionamento com os clientes, pois este é e sempre será o diferencial de suas lojas”, Adriano Amui – CEO do Invent.
sempre estavam presentes.
Equipe treinada Um ponto comum a todos os entrevistados é a necessidade de uma equipe treinada e alinhada no que tange ao novo serviço da loja. “Só não perde a iden-
DICAS DE OURO
custos sociais e com equipe própria, con-
tidade o lojista que treinar bem seus fun-
trola-se a qualidade com mais eficiência.
cionários”, diz o consultor do Sebrae. Pior
E a terceira é a logística interna, que de-
que não oferecer um serviço que seja do
• Faça uma etapa-piloto,
ve avaliar a quantidade de pessoas pa-
agrado do consumidor é disponibilizar um
com poucos clientes;
ra atender o telefone, ou dar suporte na
que gere frustração, como informações
• Comece de acordo com
internet. “O varejista deve seguir mode-
incorretas – informar o horário de aten-
as suas possibilidades –
los que já fazem sucesso no mercado e
dimento do delivery errado –, falta de in-
conheça o “tamanho de
não necessariamente das grande lojas,
formação –, o consumidor leu em uma
alcance do seu braço”;
que possuem realidades muito distintas.
divulgação sobre o delivery e o funcio-
• Trabalhe com
Por exemplo, conheça o delivery da piz-
nário diz que a loja não possui tal servi-
fornecedores confiáveis;
zaria do bairro, pois por não serem con-
ço –, falta de motivação –, o funcionário
• Veja se os filhos ou outras
correntes, o proprietário da pizzaria pro-
por falta de motivação orienta o consu-
gerações, com facilidade
vavelmente conversará lhe explicando o
midor a buscar detalhes com outra pes-
de lidar com tecnologia,
dia a dia da operação”, pontua Carmo.
soa –, entre tantos outros pontos que
desejam ajudar. Fonte: Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing – Invent
Delivery x entrega
devem estar bem programados antes do início da operação. “Independente dos
O CEO do Invent, Adriano Amui, tam-
serviços que o pequeno e médio varejis-
bém esclarece a diferença de um delivery e
tas ofereçam, eles devem manter a sua
fazendo contas para que ainda se man-
a entrega, a qual a maioria dos pequenos
identidade de bom relacionamento com
tenha competitivo. Deve-se perguntar
e médios varejistas já realizam. É neces-
os clientes, pois este é e sempre será o
se o custo vai impactar diretamente ou
sário distinguir os consumidores que, por
diferencial de suas lojas”, finaliza Amui.
não no preço do produto. A segunda é
alguma comodidade, preferem que suas
O Sebrae possui atendimento gratui-
avaliar se para tal serviço o melhor é ter
compras sejam entregues ou por dificul-
to para esclarecer mais detalhes sobre o
uma equipe de entregas terceirizada ou
dade de locomoção (pessoas com crian-
tema. É só procurar um dos escritórios e
própria. Com a terceirizada, eliminam-se
ças de colo, ou idosos), simplesmente não
postos ou ligar 0800 570 0800.
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CONHEÇA 3 NOVAS FORMAS DE AUMENTAR SUAS VENDAS E SEU LUCRO.
Maçã Verde, Frutas Vermelhas e Frutas Cítricas. JONTEX é marca LÍDER com 35,3% de participação de mercado. Fonte: ACNielsen Retail Index T.Brasil INA JF´14 – Share Valor
Agora a marca líder entra também no segmento de flavorizados.
25%
Crescimento no segmento de flavorizados:
2012
2013
Fonte: ACNielsen Retail Index T. Brasil INA S/Exp. Geo T. C/Aroma – Valor 2012/2013
AB_JontexFlav_dcnews_205x275_jul14.indd Untitled-8 1 1
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RECURSOS HUMANOS
O PAPEL DA
LIDERANÇA SOLIDÁRIA Por Camila Moura
Como conduzir equipes que mesclam familiares e contratados
A
s dificuldades em exer-
vezes pelo dono do negócio, no qual
se sintam menosprezados, desvaloriza-
cer o papel de liderança
a equipe de funcionários é composta
dos e desmotivados a trabalhar para
dentro do pequeno e
tanto por membros da família como
que o negócio prospere.”
médio varejo devem
por funcionários contratados a partir
estar no radar dos
de um processo de seleção.
pequenos empresários
De acordo com o diretor da Mixxer
importante, uma vez que ele será visto
varejistas. Na maioria
Consultoria, Eugenio Foganholo, o
como modelo de empreendedorismo,
dos casos, essas empresas são forma-
papel paternalista não pode se sobre-
de atendimento prestado, de compor-
das basicamente por familiares e fun-
por ao de líder da equipe, quando atuar
tamento a ser seguido. De acordo com
cionários contratados. O grande desa-
no espaço da loja, coordenando fun-
o especialista, todas as boas carac-
fio está em se tomar certos cuidados
ções entre os funcionários. “O chefe
terísticas daquele que exerce a lide-
para não confundir o papel de pater-
tem de ser imparcial, já que sua atitude
rança serão espalhadas pelos setores
nal com o exigido pelo profissional.
contrária pode mascarar uma eventual
da empresa, por menor que ela seja.
O papel de liderança dentro do
incompetência dos seus familiares e
Um dos benefícios do pequeno
pequeno varejo é exercido muitas
fazer com que os demais colaboradores
varejista é a proximidade com os
3 8 • J U L /A G O 2 0 1 4
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Segundo Foganholo, o papel do chefe no pequeno varejo é muito
Foto Shutterstock
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O pequeno varejista também ganha quando falamos da sua relação com o cliente. Chamá-los pelo nome, conhecer bem a região em que se localiza o seu negócio, conhecer os comerciantes e serviços prestados nas redondezas podem ser um trunfo a mais
Quanto à equipe, segundo Terra, o grande desafio do líder é expandir o negócio por meio do talento de outras pessoas. No pequeno varejo, o chefe normalmente veio de funções inferiores e isso tende a confundi-lo quando assume uma função menos operacio-
funcionários e a relação de confiança
que ele conheça bem os produtos
nal. “O líder jamais poderá tomar a
que se estabelece. Os colaboradores
comercializados em sua loja.
frente para resolver algum problema
que atuam no pequeno varejo consi-
cotidiano, mas sim para ensinar como
deram o patrão e veem nele alguém
Exercendo uma boa liderança
que poderá ajudá-los no caso de
Passamos uma boa parte das nossas
informativa e não dominadora. É a
alguma necessidade. Assim, valori-
vidas no ambiente de trabalho e fazer
liderança pelo exemplo. O líder não
zam mais o trabalho e procuram pre-
com que as relações sejam agradá-
pode se tornar um executor”, afirma.
servá-lo, já que, em outras empresas,
veis e promovam crescimento pessoal
Para Terra, o chefe excuta menos
teriam questões burocráticas e dificil-
e profissionalmente, é a função pri-
as funções que podem ser delegadas
mente encontrariam abertura para tra-
mordial dos gestores, bem como dos
e dedica mais às mais complexas. “O
tar de assuntos particulares.
demais funcionários. De acordo com
desafio é, como dizem, ensinar a pes-
se lida com a questão, de maneira
O pequeno varejista também ganha
o presidente da Sociedade Brasileira
car. Acompanhar e passar conhecimento
quando falamos da sua relação com o
de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo
na medida certa, sem tomar a frente da
cliente. Chamá-los pelo nome, conhe-
Terra, para ser um bom líder é preciso
situação e passando segurança e con-
cer bem a região em que se localiza o
saber administrar o negócio, as pes-
fiança para o funcionário em questão.”
seu negócio, conhecer os comercian-
soas e a si próprio.
Na opinião do consultor, uma
tes e serviços prestados nas redon-
No negócio, tomar decisões acerta-
equipe eficaz é resultante do impacto
dezas podem ser um trunfo a mais.
das, estar atento ao mercado, não per-
direto das ações de seu líder. E ela é
Muitas vezes o cliente se sente à von-
der prazos de entregas ou pagamentos
realmente produtiva se apresenta um
tade para pedir a opinião do dono da
e conhecer estratégias
loja quando precisa de alguma ajuda
para fidelizar clientes. “É
ou referência sobre o produto que irá
necessário que este ges-
adquirir. Em grandes varejistas, essa
tor abra um espaço em
relação não existe. A rotatividade de
sua agenda para se atua-
colaboradores prejudica a relação
lizar. Participar de encon-
entre funcionários e clientes e não
tros que debatam o seg-
permite que sejam criados vínculos.
mento de atuação do seu
firme propósito compartilhado,
Todas as boas características daquele que exerce a liderança serão espalhadas pelos setores da empresa, por menor que ela seja
comprometimento, boas relações e, como consequência, aparecem o ótimo rendimento, sentimento de reconhecimento e motivação. Assim como o presi-
Para Foganholo, o relacionamento
negócio, pode ser um
dente da SBVC, para o dire-
com os fornecedores é importante
exemplo de como fazer
tor da Entheusiasmos Consultoria
e ajuda nesta parte também, já que,
isso. Com o dinamismo do mercado,
em Talentos Humanos, Eduardo
para atender seu cliente e sanar pos-
o processo de aperfeiçoamento das
Carmello, delegar e confiar são atitudes
síveis dúvidas de composição, acondi-
práticas de liderança torna-se conti-
extremamente importantes, mas tam-
cionamento, conservação, é necessário
nuado”, explica o consultor.
bém extremamente difíceis. “O gestor • 39
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RECURSOS HUMANOS
O PERFIL DE UM BOM LÍDER O líder tem a atribuição de definir as responsabilidades e metas dentro do grupo de trabalho. Para isso, é importante ter consciência da sua atuação. Assim, o bom líder: 1 - Define um propósito estratégico claro e objetivo, apontando metas, indicadores, valores e princípios da organização; 2 - Comunica frequentemente as informações necessárias para que a equipe desempenhe suas tarefas de forma exemplar; 3 - Deixa sempre claro o que espera de sua equipe, apresentando regras, critérios, procedimentos e expectativas de performance. Não deixa ninguém sem saber exatamente o que fazer e como fazer; 4 - Prioriza objetivos, metas, indicadores, processos e ações estratégicas; 5 - Não delega suas próprias responsabilidades e seus erros a seus pares ou para sua própria equipe. Envolve e demonstra maior engajamento em seu papel de liderança; 6 - Desenvolve sua equipe de forma singular: um líder deve conhecer sua equipe, sabendo identificar as necessidades de cada integrante, para que assim consiga promover maior engajamento, gerenciando o desenvolvimento de todos, de forma individualizada e justa, garantindo uma equipe forte e comprometida; 7 - Em momentos de turbulência ou complexidade, oferece apoio, compreensão, confirmação, feedback e reconhecimento para sua equipe. Não viaja ou se distancia quando a equipe mais precisa dele; 8 - Tem postura de Coach (consultor) e Mentor: proporciona instrução, tira dúvidas, abre espaço para conversas corajosas e ajuda a melhorar o desempenho da equipe; 9 - Promove um espaço de conhecimento: fomenta um momento de troca de informações e conhecimento, em que as ideias e as iniciativas de melhoria e resolução de problemas possam acontecer em tempo hábil e de forma natural; 10 - Verifica constantemente o curso das ações dos processos e atividades estratégicas. Acompanha, dá feedback e reconhecimento com base na meritocracia. Fonte: Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos
pode ser naturalmente centralizador,
“Nessas condições, esse líder se
possível desenhar uma gestão que
mas também pode ter uma equipe
torna frágil e não exerce uma boa
promova os resultados necessários
muito imatura, dentro de um contexto
liderança, podendo descontar em seus
que projetou para a expansão do
onde a entrega não pode ter atrasos
subordinados algo que afeta sua vida
seu negócio.
e nenhum requerimento incompleto.
particular”, afirma Terra.
A última questão é liderar a si
Precisamos olhar para essas variáveis e
Com essas práticas de atuação e
mesmo. O líder, durante sua atuação,
desenvolver um programa de capacita-
conhecendo suas responsabilidades
deve estar bem emocionalmente e fisi-
ção estratégica, tanto ao gestor quanto
e competências, tendo um plano
camente, evitando levar questões que o
para a equipe”, esclarece.
de atuação e as metas definidas, é
afligem para o ambiente de trabalho.
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GESTÃO
O JEITO É SER DIFERENTE Por Nayara Figueiredo
O
Conhecer bem o negócio e apostar em serviços diferenciados podem ser a chave para se destacar da concorrência
pequeno varejo já tem
informações, pelo menos 10 milhões
afirma a gerente de projetos para solu-
lá suas peculiaridades.
de pessoas gastam mais de 60 minu-
ção shopper da Nielsen, Stephanie Biglia.
Tantas, que essa moda-
tos no referido percurso. Nesse con-
Para o consultor de varejo, Cláudio
lidade de empreendedo-
texto, quanto menor o tempo, maior
Czapski, o varejista de menor porte se
rismo segue em constante
a necessidade de encontrar tudo pró-
difere a partir do momento em que
crescimento. Questões
ximo de casa ou do trabalho. Uma
conhece bem seu público. Nesse seg-
como localização, con-
pesquisa da consultoria Gfk indica que
mento, o cuidado, a organização e o
forto, agilidade na compra, principal-
em torno de 92% dos consumidores
manejo de produtos fazem parte dos dife-
mente de produtos para reposição,
utilizam mercados de bairro, fator que
renciais. São ações simples, mas às quais
fazem com que os mercados de menor
justifica a linha de ascensão do setor.
os grandes não se apegam tanto por já
porte sejam cada vez mais acessados
“Tanto para o grande quanto para
terem a vantagem de sortimento e preço.
pelas comunidades. Por outro lado, o
o pequeno, cada canal tem de inves-
A adequação de processos internos,
proprietário de um negócio como esse
tir muito em seu diferencial. Temos
como controle de estoque e fluxo de
precisa estar sempre atento às novidades
o pequeno varejo que vem se des-
caixa, compõe um conjunto de ques-
do setor. Em um universo comercial em
tacando muito, crescendo acima do
tões que o cliente não vê, mas que tam-
que a concorrência é cada vez maior, só
grande varejo por questões de pratici-
bém fazem a diferença. Evitar a ruptura
se destaca quem conhece bem o que faz
dade, seja uma farmácia, uma perfuma-
de produtos, por exemplo, só é possível
e aposta nos melhores serviços.
ria, um varejo alimentar. Falando especi-
a partir de um bom controle gerencial e
Dados de um Censo realizado em
ficamente no pequeno, temos de conhe-
emancipa o profissionalismo do varejista.
2010 mostram que cerca de 7 milhões
cer o shopper. Cada um espera coisas
de pessoas demoravam mais de uma
diferentes de acordo com o perfil, classe
Serviços
hora no trajeto de casa até o traba-
ou fator comportamental, que também
Segundo o professor do Programa de
lho. Adicionando quatro anos a essas
se distingue de um bairro a outro”,
Administração do Varejo (Provar / FIA),
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Fotos Shutterstock
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VARIAÇÃO DE CANAIS DE VENDA Desenvolvimento do autosserviço em 2013 comparado ao ano anterior
1 4
a checkouts
+
2,3%
59
a checkouts
+
1,9%
10 19 a checkouts
-
20
mais de checkouts
0,3%
-
2,6%
Fonte: Nielsen
Alexandre Sassaki, hoje em dia, o
ser uma boa opção, porém, exige cer-
atributo preço. O ideal é inovar com outras
supermercado não vende só produto,
tos cuidados por parte do varejista.
soluções”, completa Sassaki.
como também a prestação de servi-
“Determinar um dia ‘D’ é bom, mas
Em suma, o que o pequeno varejista
ços. Conseguir oferecer um conjunto
tem dois lados: o cliente gosta de com-
deve fazer para enfrentar a concorrência?
de atendimento vai fazer com que o
prar mercadoria mais barata, mas se o
• Busque profissionalização;
estabelecimento se diferencie.
preço for muito movimentado, pode tra-
• Busque uma loja mais atrativa;
Cativar com produtos de boa qua-
zer uma conotação negativa e fazer com
• Evite repor produtos
lidade, um bom açougue na loja, boa
que o consumidor só compre aquele
panificação, estacionamento, acessi-
produto naquele dia”, diz Czapski. Outro
bilidade e até um serviço de entregas
ponto a ser analisado é o fluxo de caixa,
criam a fidelização do cliente.
se é de fato possível a realização de uma
“Quanto mais solícita for a conjun-
ação promocional sem que haja pro-
tura de serviços, mais cativado será o
blema com o faturamento da semana.
em horário de pico; • Estimule o cliente para aumentar o consumo; • Esteja atento à higiene dos equipamentos; • Conheça o concorrente; • Aproveite datas
cliente. Ninguém tem a melhor Coca-
Uma opção para fugir desse tipo de
Cola. O varejista tem de colocar para si
risco é apostar em um dia diferente, mas
promocionais e comemorativas
a pergunta: Por que o consumidor vai
com atributos sensoriais. Demonstrações
para agradar à clientela;
comprar na minha e não na do concor-
de produtos, degustação de alimentos
• Apostar na acessibilidade;
rente? Porque minha loja é mais bonita,
atraem o público e alavancam as ven-
• Mantenha excelência
mais iluminada, limpa, tem serviços,
das sem necessidade de movimentação
delivery, bom preço e tudo mais que
nos preços. “Tentar um apoio com a
• Trate bem os funcionários;
eu puder oferecer”, enfatiza Czapski.
marca é uma possibilidade a ser plei-
• Busque apoio de fornecedores;
Dia “D”
teada”, afirma o consultor. “É do brasileiro gostar do saldão, mas
Tirar um dia da semana, ou do mês,
de certa forma você está educando o
para fazer uma ação diferente pode
cliente a ir até sua loja apenas pelo
no atendimento;
• Tenha um mix de produtos diferenciado; • Ofereça serviços adicionais (entrega, loja on-line, etc.). • 43
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A VOZ DO
PROMESSAS TÊM DE SER CUMPRIDAS
Caso contrário sua credibilidade e a reputação de sua loja podem ser seriamente comprometidas
N
esta nossa coluna, temos
Mas além de comunicar o que é im-
qualquer negócio. E o que é pior, quase
procurado, entre outras
portante para o negócio, e fazê-lo da
um caminho sem volta, pois uma vez
coisas, abordar os va-
maneira certa, uma coisa é fundamental:
perdida a credibilidade, sua recuperação
lores importantes para
cumprir à risca aquilo que se divulga ou
exige quase que nascer de novo.
o varejo de vizinhança,
entregar o prometido.
Assim sendo, você lojista, cliente
que fazem com que seus
Todos nós conhecemos exemplos de
do DEC, deve trabalhar muito bem
clientes cada vez mais
propaganda enganosa, nas suas mais
os diferenciais de serviços que temos
comprem em sua loja, deixando de ir
variadas formas: fotos mais atrativas que
apresentado: mix adequado, não rup-
a outros mercados.
o produto real ou chamadas extrema-
tura, organização das gôndolas, en-
Na edição de janeiro/fevereiro, a
mente fortes para atrair público, mas
tre outros, sem esquecer a excelência
página de nosso colunista presidente
que escondem nas entrelinhas detalhes
no atendimento. E procurar divulgar
do Instituto Brasileiro de Executivos de
que eliminam as vantagens, ou ainda,
seus diferenciais, mas sempre tendo
Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar),
e isso é crítico, produtos que não cum-
em mente que você deve entregar
prof. Claudio Felisoni, apresentou uma
prem o papel prometido.
mais do que prometeu naquilo que
matéria intitulada “A Arte de Cacarejar”,
Esse tipo de atitude, considerando o
mostrando a importância de se comuni-
nível atual de demanda de nossa popu-
Assim você estará não só entregando
car aquilo que está sendo e o que pode
lação, cada vez mais exigente, buscando
o prometido, mas surpreendendo seu
ser feito, bem como o cuidado de fazê-
conforto e qualidade, é praticamente o
cliente. E isso irá fidelizá-lo ainda mais.
-lo da maneira e para o público certo.
final de linha para a prosperidade de
foi divulgado.
Bons negócios!
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LANÇAMENTOS PRUDENCE LANÇAMENTOS LANÇAMENTOS PRUDENCE PRUDENCE LANÇAMENTOS PRUDENCE LANÇAMENTOS PRUDENCE GRANDES NOVIDADES PARA SUA LOJA GRANDES GRANDES NOVIDADES NOVIDADES PARA PARA SUA SUA LOJA LOJA GRANDES NOVIDADES PARA SUA LOJA GRANDES NOVIDADES PARA SUA LOJA
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MORANGÃO: MORANGÃO: MORANGÃO: •MORANGÃO: Único preservativo da categoria Extra Grande • Único • preservativo Único preservativo categoria da categoria Extra Grande Extra Grande MORANGÃO: AROMAdaE da SABOR DE VERDADE. • COM ÚnicoCOR, preservativo categoria Extra Grande COM COR, COM AROMA COR, AROMA E SABOR Ecategoria SABOR DE DE VERDADE. DEmercado, VERDADE. • Maior Único preservativo Extra Grande de látex doVERDADE. com 58mm. COM COR, AROMA E da SABOR • Maior • preservativo Maior preservativo de látex de do látex mercado, do mercado, com 58mm. com 58mm. COM COR, AROMA E SABOR DE VERDADE. • Maior preservativo de látex do mercado, com 58mm. • Maior preservativo de látex do mercado, com 58mm.
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EST
E DE SUCES
SO
CAS
UDO DE C ASO
DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO Por Tatiana Ferrador
Mercado Rocha é sinônimo de tradição há quase 40 anos em Arapongas (PR), graças ao trabalho conjunto da família em prol do sucesso dos negócios
H
á quase quatro déca-
atendimento que, segundo uma das
nossa loja para fazerem suas compras”,
das, o Mercado Rocha,
proprietárias, Edlaine Rocha, é o mais
explica a proprietária.
que fica em Arapongas,
cordial e próximo, direcionado às neces-
Nascido como uma pequena mercea-
no Paraná, é conhe-
sidades e exigências de seus clientes.
ria, a Cardeal, e idealizado pelos pais
cido pelos moradores
“Como estamos há muitos anos
de Edlaine, Jaci Durante Rocha e José
da região não apenas
em atividade, conhecemos bem nos-
Antônio Rocha, o comércio ganhou
pela variedade de pro-
sos clientes e acreditamos que isso faz
ares de mercado e estrutura de tal
dutos, mas também pela qualidade do
toda a diferença quando optam pela
há 16 anos. E como já era chamado
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Fotos Divulgação
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O mercado Rocha já passou por algumas reformas durante os últimos 16 anos. Inicialmente, ocupava uma área de aproximadamente 180 m2, e hoje já são 720 m2 e conta com quatro checkouts. Possui serviço delivery que atende a toda a cidade informalmente pelos clientes de “mer-
e sobrinho, trabalhando no mercado”,
uma preocupação constante das três
cado do Rocha”, adotou o sobrenome
diz Edlaine. A experiência adquirida
proprietárias. “O tamanho da loja hoje
da família, passando oficialmente a se
desde criança quando ajudava os pais
está ideal para as nossas necessidades,
chamar “Rocha Comércio Varejista”.
ainda no pequeno comércio, despertou
mas o estacionamento estava saturado
Edlaine entrega que o gosto pelo varejo
na atual proprietária o interesse pelo
pela demanda diária e, por isso, estamos
veio mesmo, inicialmente, de sua mãe,
comércio e a vontade de dar continui-
ampliando-o, para dar mais conforto
que já havia trabalhado em uma loja de
dade ao sonho de seus pais.
aos nossos clientes”, diz Edlaine.
roupas íntimas durante muitos anos e,
O mercado Rocha já passou por
O consultor Eder Henrique de Oliveira,
encantada pelo varejo e contato com
algumas reformas durante os últimos
do DEC Vale, atua diretamente com
público, convenceu o então funcioná-
16 anos. Inicialmente, ocupava uma
Edlaine, Suelen e Silvia na definição e
rio de uma madeireira, seu marido, a
área de aproximadamente 180 m , e
disposição de gôndolas, produtos des-
montarem seu próprio comércio.
2
hoje já são 720 m e conta com qua-
tino, categorias mais procuradas e de
tro checkouts. Possui serviço delivery
maior relevância, climatização da loja
que atende a toda a cidade.
etc. “A ajuda e experiência do DEC
“No começo, minha mãe ficava sozinha na venda e meu pai ajudava apenas quando terminava seu expediente na madeireira, mas quando ele viu que as
2
HPC
são muito importantes, pois nos trazem dicas valiosas para agregar valor
coisas estavam saindo bem, passou a cui-
No mercado, Rocha a área de HPC
e resultado de vendas dos produtos”,
dar exclusivamente do comércio e investir
responde por cerca de 10% do fatura-
pontua Edlaine. “Além disso, nos ajuda
no seu crescimento”, explica Edlaine. “E
mento, sendo que o destaque maior fica
com aprimoramento profissional, nos
as filhas, que já cresceram atrás do bal-
por conta dos xampus, desodorantes
indicando cursos e palestras que inte-
cão, herdaram o gosto pelo contato com
e sabonetes. Hoje, o mix de produtos
ressam às nossas atividades”, finaliza.
o público, assim como os netos. Está no
nessa categoria é composto aproxima-
DNA”, brinca a proprietária.
damente por 6 a 8 mil itens. O público
Após o falecimento dos pais, coube
atendido é variado, tanto em classe
a Edlaine e suas irmãs Suelen e Silvia
social, com predominância das classes
conduzirem o mercado, o que o fazem
C e D, como em idade e sexo.
com a ajuda de seus respectivos filhos.
Os investimentos para atender cada
“Hoje, já somos sete pessoas, irmãos
vez melhor os clientes do mercado são
Contato: Rocha Comércio Varejista Rua Rouxinol, 1691 Arapongas – PR Tel.: (43) 3252-5727
• 47
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CONSULTORES
ELES ESTÃO SEMPRE DE OLHO
PARA NÃO FALTAR NADA
Conheça a equipe de consultores do DEC que se destacou em mix de produtos Nesta edição, a nossa homenagem vai para os Consultores do DEC que estão sempre atentos para que não falte nenhum produto de HPC nas gôndolas e atuam para que o ponto de venda esteja sempre completo e atualizado. A proatividade de todos, evitando a ruptura nas lojas, e a atenção dada aos lançamentos e novos produtos no PDV são fundamentais para o sucesso e os bons resultados em cada uma das regiões em que o DEC está presente.
ANTONIO ROCHA DA SILVA DEC Andrade Sertão de Alagoas
WILITO ALMEIDA DA NTAS DEC Amapá Zona Norte de Maca pá – AC
JACILENE NOGUEIRA DEC Cadan Periferia da zona sul de Recife – PE
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consultores_37_16_2pag.indd 48
ELIELSON DE JESUS DEC Conar Norte da Bahia
JOSÉ HAMILTON LEMOS DA SILVA DEC Dismelo Cachoeira do Arari, Salvaterra e Soure – PA
IDILTON PEREIRA DE SOUZA DEC Brasil Caiacó – Sertão do RN
ROBERTO FEITOSA LIMA DEC Dag Canindé – CE
SEBASTIÃO BUENO DEC Minas – MG Região de Sete Lagoas Fotos Divulgação
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LEANDRO SIMÃO SALES DEC Nova Era Apuí, Nova Olinda, Borba e Novo Aripuanã – AM
IO DINIZ ALLAN SERG Real ul DEC Norte S a Grande – MT e rz á /V á b ia Cu
CLEONES OLIVEIRA DE JESUS DEC Roge São Paulo – zona leste
SUSANA CRISTINA TH EODÓSIO DEC São Luis Pinheiro – MA SEBASTIÃO SILVA RO DEC Rio Piranhas Esperantina – PI
CLODOA DEC Rea LDO LOPES Águas l Lindas – GO
GISLAINE K ERN DA SIL VA DEC Sul São Louren ço do Sul e Cristal – R S
CHA
OSÉ EGER FARLEI J al DEC Virtu u – SC a Blumen EDIMAR FERRARINI DEC Vale Região de Paranavaí – PR
ADELINO DOMO NICINI JUNIOR DEC Zamboni Bom Jardim, D u Cantagalo – RJ as Barras e
A vocês, nosso muito obrigado! • 49
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DEC SÃO LUIS
(96) 3225 4200
(98) 3276 2600
1.000
DEC RIO PIRANHAS
DEC DISMELO
(86) 4009 1818
(91) 3311 3800
DEC NOVA ERA (92) 2125 2000 / (69) 3216 9000
5.150
3.900
5.500
DEC DAG
(85) 3444 6000
12.100 6.800
3.350
2.500
DEC BRASIL
(84) 4008 0102
4.200
DEC NORTE SUL REAL (65) 3632 3100
DEC CADAN
5.300
3.000
(81) 3252 6550
DEC ANDRADE
DEC REAL
(82) 3522 9900
(62) 3250 0500
14.200
DEC ROGE
13.000 2.600
(11) 4417 7300
16.650
DEC VALE
(43) 3172 9300
8.000
1.750
(47) 3404 9900
DEC MINAS
(31) 3399 4200
2.600
DEC VIRTUAL
DEC CONAR
(77) 3451 8800
DEC PRORIBEIRO (27) 3723 3866
7.200
DEC SUL
DEC ZAMBONI
(51) 3458 9793
(21) 3511 9350
tiragem auditada de
105.000
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7 • nº 35 • mar/abr 2014 WWW.DECNEWS.COM.BR • ano
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