WWW.DECNEWS.COM.BR • ano 8 • nº 41 • mar/abr 2015
RESPONSÁVEIS
pela escolha Dentro do varejo alimentar, as mulheres lideram as decisões de compras em até 90% dos casos. Elas dispõem de todo o tipo de informação e são responsáveis pela lista de itens consumidos no lar
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EDITORIAL
VAREJO NO RITMO
DA MULHER MODERNA com as esposas. Inclusive as compras de abastecimento do lar, que reconhecidamente eram uma rotina no universo feminino e agora são administradas por ambos. A falta de tempo, mais comum entre a população, passa a exigir um vare-
R
jo mais dinâmico e prático e menos suscetível a erros (tendo em vista as ofertas eza o senso comum que “por
da concorrência).
trás de um grande homem
Então, o momento é de adaptação
sempre existe uma grande
para não perder mercado. E é com es-
mulher”. Entre muitas inter-
se objetivo que entregamos, à sua loja, a
pretações, esse ditado po-
edição 41 da revista DECnews. A maté-
pular pode representar uma
ria de capa traz justamente essa discus-
homenagem ao papel que as
são, mostrando as tendências e os cami-
mulheres têm desempenhado dentro do
nhos para atender às demandas da mu-
lar, sendo alicerce importante para o su-
lher moderna.
cesso de um casal ou da família.
ANO 8 Nº 41 MAR/ABR 2015 DIRETORIA Gustavo Godoy, Marcial Guimarães e Vinícius Dall’Ovo EDITORA-CHEFE Lígia Favoretto (ligia@contento.com.br) EDITORA-ASSISTENTE Kathlen Ramos ASSISTENTE DE REDAÇÃO Vivian Lourenço EDITOR DE ARTE Junior B. Santos ASSISTENTES DE ARTE Rodolpho A. Lopes e Flávio Cardamone DEPARTAMENTO COMERCIAL EXECUTIVA DE CONTA Daniela Jardim (dani@contento.com.br) ASSISTENTE COMERCIAL Daniel Tavares MARKETING E PROJETOS Luciana Bandeira ANALISTA DE MARKETING Lyvia Peixoto COORDENADOR DE CIRCULAÇÃO Cláudio Ricieri COLABORADORES DA EDIÇÃO Textos Adriana Bruno, Claudia Manzzano, Egle Leonardi, Kathlen Ramos e Marcelo de Valécio Colunistas Felipe Smith, Luiz Marins e Meiry Kamia Revisora Maria Elisa Guedes Diagramação Suelen Gregorio Imagem de capa Shutterstock
Outras reportagens e artigos ao longo
E, hoje, pode-se estender esse pensa-
da edição mostram, ainda, os benefícios
mento para o ambiente corporativo, já
na contratação feminina à equipe de tra-
que, por trás de grandes empresas, são
balho, e também como direcionar o mix
cada vez mais comuns os casos de cola-
de higiene & beleza, produtos capazes
boradoras bem-sucedidas e responsáveis
de atrair a atenção de qualquer mulher,
pelos resultados acima da média dentro
mesmo as mais ocupadas.
do negócio. Nesse ritmo, elas se fortale-
Mas diante de tantos lançamentos diá-
cem no mercado de trabalho e, conse-
rios, é importante estar atento à gestão
quentemente, passam a ter maior poder
desse sortimento, para que produtos e
aquisitivo, trazendo mudanças bastan-
marcas acertem, em cheio, os desejos
te relevantes ao universo das compras.
das clientes da região. Aproveite esse co-
Nós, homens, que antes éramos os
nhecimento e faça essas tendências se re-
únicos responsáveis pelo capital familiar,
verterem em resultados positivos para o
agora, por vezes, dividimos essa tarefa
seu negócio!
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www.decnews.com.br EXPEDIENTE DEC DEC – Distribuidor Especializado em Cosméticos Rua Baronesa de Bela Vista, 675 – 7º andar – Cj. 71 Aeroporto – São Paulo (SP) CEP 04612-002. Tel.: (11) 5081 5183 Francisco Muto muto@decbr.com.br Tiragem auditada pela BDO Auditores Independentes. O relatório com o resultado do trabalho encontra-se em poder da Administração.
FRANCISCO HORÁCIO FERNANDES Presidente 6 • M A R /A B R 2 0 1 5
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Fotos Shutterstock/Divulgação
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SUMÁRIO 24 CAPA
As mulheres ocupam cada vez mais posição de destaque no mercado de trabalho, conquistando funções estratégicas, e o varejista precisa se adaptar a este novo perfil
28 GESTÃO
O grande desafio é escolher o mix de produtos ideal, de acordo com as necessidades das consumidoras, principalmente com a grande quantidade de lançamentos que chegam ao ponto de venda
32 CATEGORIA
A venda de produtos de higiene pessoal infantil e adolescente cresce a cada ano. Atualmente, esses itens compõem uma cesta importante e que alavanca o faturamento do negócio
36 RECURSOS HUMANOS
Uma das difíceis funções para quem pertence ao ambiente corporativo é atender às expectativas quando se está na posição de líder
40 FINANCEIRO
Estimulado pelo aumento da renda da população, que exige novas soluções de crédito, o cartão próprio da loja contribui para aumentar o tíquete médio e fidelizar os clientes
44 MARKETING
São diferentes os motivos que fazem o shopper ir ao ponto de venda. Entender suas necessidades é fundamental para proporcionar o melhor atendimento
E MAIS: 10 Mercado 14 Lançamentos
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22 Palavra da Indústria
Colunistas
46 Estudo de Caso
16 Opinião – Luiz Marins
48 A Voz do DEC
18 Varejo – Felipe Smith
49 Oportunidade
20 Atualidade – Meiry Kamia Fotos/Ilustrações Shutterstock
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MERCADO
EXPECTATIVAS
POSITIVAS
Embora o País viva um momento de instabilidade econômica, os brasileiros mostram-se otimistas, conectados e sempre atentos às melhores oportunidades
Balanço assertivo As vendas do setor supermercadista registraram alta de 2,24%, em 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Em 2013, o setor havia crescido 5,36%. “Embora tenha sido menos do que em 2013, o resultado de 2014 foi positivo, principalmente pelo desempenho geral da economia brasileira. A manutenção
D D D
do emprego permitiu que as vendas
Confiança nacional
do setor tivessem desempenho bem
Ainda que a economia brasileira esteja passando por um momento de tur-
acima do Produto Interno Bruto (PIB).
bulência, uma pesquisa realizada pela Randstad, empresa global de recur-
O resultado de 2,24% surpreendeu,
sos humanos, verificou que a população nacional está mais otimista com
porque ficou acima das nossas estima-
relação à economia em 2015. Um estudo em que participaram 33 nações,
tivas divulgadas em agosto, de 1,9%
nas quais a companhia tem operações, detectou que 93% dos entrevis-
de crescimento real. Nossa expecta-
tados no País acreditam que a situação econômica da nação vai melhorar
tiva inicial é de um crescimento de
neste ano. Outro aspecto explorado no levantamento foi a expectativa de
2% no faturamento real em 2015”,
receber um aumento de salário no período. Nesse caso, o percentual de
afirmou o presidente da entidade,
respostas positivas dos brasileiros somou 81%, fazendo com que o País
Fernando Yamada.
ficasse em sexto lugar, atrás de Índia, México, Argentina, Malásia e Chile.
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2014_N 2014_N
Empresas fortalecidas
Oportunidade em HPC
Em 2014, foram realizados 1.661
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene
pedidos de falência em todo o País,
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), esse mercado cresceu,
representando uma queda de 5,5%
até outubro de 2014, 13,28% em relação ao mesmo período de 2013.
em relação aos 1.758 requerimen-
Nesse resultado, algumas categorias apresentaram crescimento supe-
tos efetuados em 2013, segundo o
rior à média geral, proporcionando grandes oportunidades para os
Indicador Serasa Experian de Falên-
lojistas. São elas:
cias e Recuperações. O resultado
• Perfumes e colônias
de 2014 foi o menor desde 2005,
• Desodorantes
quando entrou em vigor a nova
• Sabonetes
Lei de Falências. Dos 1.661 reque-
• Fraldas descartáveis
rimentos de falência efetuados no
• Xampus
ano passado, 844 foram de micro
• Produtos para o tratamento dos cabelos
e pequenas empresas (queda de
• Maquilagens para as unhas (esmaltes)
16,8% em 2014); 415, de médias
• Lenços umedecidos
empresas (recuo de 4,2% no mesmo
• Preparações para barbear
período); e 402, de grandes empre-
• Fixadores e modeladores
sas (alta de 29,3%).
• Maquilagens multifuncionais
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CUIDADOS ESPECIAIS
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Uma das preocupações da consumidora atual é a saúde das madeixas, por isso as indústrias investem em tecnologia para reparar os danos causados no dia a dia
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shoulders lança a mais avançada experiência olfativa disponível hoje no mercado: a tecnologia de fragrância de alta definição “HD – high definition”. A novidade chega com o lançamento da versão Maçã, especialmente desenhada para o público feminino, e acompanha as linhas já consagradas da marca para ELA (Hidratação, Anticoceira, Proteção contra queda e Pós-química) e para ELE (3 em 1, Menthol, Prevenção contra queda e Limpeza Revitalizadora). www.pg.com/pt_BR
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Hidratação e fortalecimento Cuidar bem dos cabelos crespos é um desafio para quem gosta de manter os cachos definidos e preservar a saúde das madeixas. Esse tipo de cabelo é mais propenso ao ressecamento e à quebra, por isso necessita de cuidados especiais. Inspirada em tratamentos de salões especializados em cabelos crespos, TRESemmé usou toda a sua expertise e desenvolveu a linha Selagem Capilar em duas versões: Crespo Original – para cabelos naturais e Crespo Química – para cabelos que já sofreram algum processo químico.
Dentes brancos em um instante
A linha foi especificamente desenvolvida para man-
Colgate Luminous White apresenta o mais recente lançamento
ter os cabelos crespos bem tratados. Sua formulação é
da linha que deixa os dentes mais brancos em um instante: o
composta por aminoácidos, como arginina, conhecida
creme dental Colgate Luminous White Instant. Sua tecnologia
por sua propriedade hidratante, e lisina, com proprieda-
inovadora, que contém ingredientes semelhantes aos usados pe-
des fortalecedoras dos fios, além da manteiga de karité,
los dentistas, combina cristais para o branqueamento instantâ-
rica em ácidos graxos, que ajudam a recuperar o brilho,
neo dos dentes com todos os benefícios já existentes na fórmula
a suavidade e a flexibilidade dos fios secos.
de Luminous White, além de remover manchas com segurança
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Conforto e magia
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pois de vários estudos. Os produtos foram
mais moderna e cheia de magia: a nova Cremer Disney Magic Care.
desenvolvidos para que a hora da higie-
O produto conta com um novo formato anatômico, que se ajusta melhor
nização seja um momento único, como
ao corpo do bebê, e um novo toque supermacio, confortável como um te-
diz o slogan da linha: “Natural como ins-
cido de algodão. A fralda tem as barreiras reforçadas, que proporcionam
tinto de mãe”.
proteção extra e evitam vazamentos, além de contar com o supergel absor-
Composta por sabonete líquido, xampu,
vente, que absorve o xixi e impede que ele volte a entrar em contato com a
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OPINIÃO
PREPARE-SE
PARA CORRER
C
onta uma velha histó-
rapidez, empreender novas ideias,
ria que um americano
enfim, agir.
e um japonês (hoje se-
Todos já sabemos que 2015 não se-
ria um chinês) estavam
rá um ano fácil. Pelo contrário. São
caçando na África e fi-
muitas as nuvens carregadas que se
caram sem munição.
aproximam. Assim, seja você patrão,
De repente, viram um
empregado, profissional liberal ou au-
enorme leão que se aproximava. O ja-
tônomo, o momento não é o de ficar
ponês tirou os sapatos e começou a
esperando para ver as coisas aconte-
LUIZ MARINS
calçar o seu tênis de corrida. Ao ver o
cerem. Não é hora de ficar devoran-
Professor e autor de 14 livros na área de treinamento e motivação dos colaboradores
japonês colocando seu tênis, o ameri-
do as notícias ruins dos jornais e re-
cano lhe disse espantado: Você acha
vistas e de ficar grudado na televisão
que de tênis correrá mais que o leão?
se contaminando com tantas tragé-
Ao que o japonês lhe respondeu: Não
dias e más notícias que por certo não
preciso correr mais que o leão. Preci-
faltarão. É hora de ser proativo e não
so apenas correr mais do que você!
apenas reativo. É hora de acreditar
Não é hora de ficar se lamentando com as más notícias que fazem parte do cotidiano. Chegou o momento de ser proativo e não somente reativo 1 6 • M A R /A B R 2 0 1 5
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No mundo de hoje, extremamente
em sua capacidade de vencer obstá-
competitivo, na “selva” em que vive-
culos, de correr mais que o leão e de
mos, temos de correr, pois para que
atingir o sucesso e não só sobreviver.
sobrevivamos num mundo em que
E para correr mais que o leão, vo-
não é o maior que vencerá o menor,
cê tem de estar preparado e com o
mas sim o mais ágil que vencerá o
equipamento certo. Por isso, antes de
mais lento, temos de ter a velocida-
sair correndo, lembre-se de se prepa-
de necessária para correr mais que
rar bem, investir em você, estudar, ler
nossos concorrentes, deixando-os, e
e participar de todas as oportunidades
não a nós, como presas do merca-
que possam fazer de você um vencedor.
do. Para isso, temos de decidir com
Pense nisso. Sucesso! Foto Divulgação
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VAREJO
MAIS SEGURANÇA PARA
PEQUENAS EMPRESAS
O FELIPE SMITH Diretor executivo de produtos pessoa jurídica da Tokio Marine Seguradora (www.tokiomarine.com.br)
A importância de que lojas menores tenham um seguro empresarial fica evidente, já que, em muitos casos, a família inteira depende única e exclusivamente dessa renda 1 8 • M A R /A B R 2 0 1 5
a varejo_41_07_1.indd 18
s pequenos empreen-
dente no local e precise de cuidados
dedores já podem con-
médicos, os valores são ressarcidos.
tar com a mesma segu-
Há, ainda, o seguro de lucro ou des-
rança dos gigantes. Afi-
pesa fixa. Nesse caso, supondo um de-
nal, o mercado de segu-
sastre na loja que a leve a ficar três
ros empresariais passa a
meses sem funcionamento, a apólice
oferecer cada vez mais
pode repor as despesas de aluguel,
opções para companhias de menor por-
pagamento de funcionários, entre ou-
te, garantindo que o patrimônio fique
tras, enquanto o estabelecimento não
menos suscetível a riscos e perdas.
tiver receita.
Para contratar um seguro, o primei-
É fundamental ter em mente que es-
ro passo é entrar em contato com um
se gasto não é uma despesa e, sim, um
corretor confiável.
investimento que ‘cabe no bolso’ de
Depois, é necessário escolher a co-
empresas de qualquer porte. As maio-
bertura. É importante que a apólice
res operadoras do País oferecem pa-
contemple indenização contra incên-
gamentos em até 10 parcelas. E o va-
dios, raios e explosões, que são as si-
lor é baixo diante do risco. Uma com-
tuações consideradas obrigatórias.
panhia com R$ 500 mil de importân-
Pensando na realidade do peque-
cia segurada paga entre R$ 1.000,00
no e médio varejista, a cobertura pa-
e R$ 1.200,00 de seguro ao ano. A
ra danos elétricos também pode ser
franquia, por sua vez, é de, em média,
importante. Esses problemas costu-
10% do valor do prejuízo – ou isenta
mam ser recorrentes.
em alguns casos.
Outras coberturas podem, igualmen-
Depois de contratado o seguro, tam-
te, fazer parte da apólice, dependen-
bém é fundamental reavaliar a apólice
do da área de atuação do estabeleci-
periodicamente. Caso o estoque da lo-
mento. Se o índice de roubos do lo-
ja aumente muito por conta de even-
cal for frequente, ou caso a cidade seja
tos sazonais, como a Páscoa, e a apólice
suscetível a vendavais, vale pagar um
não contemple esta diferença, no caso
pouco a mais e garantir que estes itens
de perdas, o contratante pode indeni-
façam parte do contrato.
zar um valor menor do que o esperado.
A cobertura por responsabilidade ci-
Por fim, lembre-se: em lojas meno-
vil também pode ser interessante ao
res, a importância de ter um seguro
lojista, já que ressarce danos causados
empresarial cresce ainda mais, tendo
a terceiros. Se a loja sofre um incên-
em vista que, em muitos casos, a fa-
dio que atinge um imóvel ao lado, ou
mília inteira depende única e exclusi-
caso algum consumidor sofra um aci-
vamente dessa renda. Foto Divulgação
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ATUALIDADE
DIFERENCIAL FEMININO
NO MERCADO DE TRABALHO
MEIRY KAMIA Palestrante, psicóloga, mestre em administração de empresas, consultora organizacional e docente em MBA de Gestão de Pessoas. Também é ilusionista, desenvolve palestras motivacionais e treinamentos diferenciados, aliando arte mágica, teatro e psicologia (atendimento@meirykamia.com/ www.meirykamia.com)
Ao longo dos anos, as mulheres desenvolveram aptidões para atuar no mercado de trabalho antes nunca imaginadas. Por ter comportamentos e sentimentos diferentes, conseguem destaque na grande maioria das vezes 2 0 • M A R /A B R 2 0 1 5
a atualidade_41_06_1.indd 20
P
or milhares de anos, ho-
cesso de venda, como também é mais
mens e mulheres evoluí-
sensível para identificar problemas reais
ram em papéis muito di-
na gestão de funcionários.
ferentes. O fato de eles ca-
3) Visão panorâmica: as mulheres con-
çarem enquanto elas esta-
seguem olhar o todo de uma vez. Isso faz
vam preocupadas com o
com que percebam diversas coisas que
bem-estar das crianças, a
ocorrem no ambiente em um mesmo mo-
responsabilidade pela educação e o zelo
mento. Assim, em um estoque, por exem-
do lar, fez com que seus cérebros desen-
plo, conseguem encontrar objetivos mais
volvessem habilidades distintas. E as ap-
rapidamente do que os homens.
tidões do universo feminino podem ser
4) Multifuncionalidade: como utilizam
consideradas grandes diferenciais no mer-
os dois lados dos hemisférios cerebrais
cado de trabalho, especialmente quando
ao se comunicarem, conseguem pensar
o assunto é gestão de pessoas, atendi-
e executar diversas tarefas diferentes ao
mento e relacionamento com o cliente.
mesmo tempo, como falar ao telefone,
Vejam algumas delas:
organizar faturas, delegar funções e, ain-
1) Escutar mais e melhor: por ser res-
da, estão atentas a tudo o que se pas-
ponsáveis pelo bem-estar dos filhos, ti-
sa ao redor. Ao se comunicarem, conse-
nham de identificar o choro das crianças
guem utilizar melhor as palavras, usando
como sendo: fome, sono, manha, cólica,
tons de voz adequados.
etc. Aplicando essa habilidade no merca-
5) Mais cooperação e menos compe-
do de trabalho, as mulheres conseguem
titividade: o cérebro feminino está mais
“ler nas entrelinhas” e identificar com ra-
voltado para pessoas e relacionamentos,
pidez mudanças de humor, intenções por
enquanto o masculino está voltado para
detrás dos tons de voz e tomar decisões
objetos. Para as mulheres, o mais impor-
considerando o todo.
tante é estar bem nos relacionamentos.
2) Aliar inteligência e emoção: as mulheres integram melhor essas duas ca-
Por essa razão, elas tendem a ser mais colaborativas nos trabalhos em equipe.
racterísticas, realizando julgamentos que
6) Assumir erros com mais facilidade: is-
ponderam os aspectos objetivos e sub-
to ocorre justamente por ser menos com-
jetivos. Quando o assunto é gestão de
petitivas. Assumir erros torna o processo
pessoas, isso faz grande diferença. Ela
de aprendizagem mais fácil, porque, para
pode ajudar com mais propriedade um
aprender, é preciso reconhecer que não
cliente, que está em dúvida, a tomar
se sabe. Já, para os homens, assumir er-
uma decisão mais acertada num pro-
ros significa ter fracassado. Foto Divulgação
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PA
L AV R A D A
IND
ÚSTRIA
META DE CRESCIMENTO NUM
ANO DE CAUTELA E OTIMISMO Neste ano, a Muriel segue com o objetivo de figurar entre as maiores indústrias nacionais no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos
H
á 55 anos, a Muriel
muito baixo e taxas elevadas de juros. E otimismo por to-
atua no segmen-
do trabalho que vem sendo executado.
to de cosméticos
Acredito que 2015 pode ser especial para as empre-
guiada pela soli-
sas nacionais que primam pela qualidade e acessibilida-
dez e tradição de
de, o que a Muriel faz com excelência. Afinal, o consu-
seus valores. Com
midor, hoje, está à procura de marcas alternativas, que
foco na quali-
entregam o mesmo padrão de qualidade das líderes, mas
dade e na constante inova-
a preços baixos.
ção de processos, possui um
Nesse sentido, temos, sim, lançamentos previstos para
portfólio composto por pro-
atender às demandas dos nossos clientes, mas as novida-
dutos capazes de atender do
des surgirão de forma moderada em função da viabilida-
público infantil ao adulto. A
de financeira envolvida em tais procedimentos. Também
cada ano, a empresa se for-
ponderamos a dificuldade que existe hoje para a apre-
talece ainda mais e nossos
sentação de produtos novos no mercado. Sou do tempo
últimos resultados refletem
em que a gôndola parecia ser “elástica” e todo artigo
a boa aceitação da marca.
novo era muito bem-aceito. Hoje, isso acabou.
Tanto que estamos, hoje, en-
Mas seja qual for o produto da Muriel anunciado no
POR PAULO BOLDARIM
tre as melhores marcas na-
mercado, é certo que os clientes são nosso alicerce para
Presidente da Muriel
cionais, o que nos orgulha e
a escolha dos melhores negócios e ações. Nesse sentido,
nos incentiva a mantermos
estamos em constante aprimoramento para nos aproxi-
o mesmo comportamento. Somente de 2013 para 2014, registramos crescimento
mar e entendermos seus desejos e necessidades, despertando seus sentidos para a beleza e o bem-estar.
de 28,02%, acima da média geral do mercado, o que nos
A Muriel é uma empresa que não possui tendências va-
deixou muitos satisfeitos. Sabemos que o ano que se pas-
rejistas. Preferimos o canal de distribuição indireto. Nos-
sou foi bastante difícil para a indústria em geral e foram
sa ação no varejo é sempre complementar, quase imper-
poucas aquelas que atingiram uma alta tão expressiva.
ceptível, porém, venho acompanhando o grande cresci-
Para este ano, continuamos com a meta de estar en-
mento do pequeno e médio varejo com muita alegria.
tre as melhores indústrias nacionais, colocando caute-
Esse sim é o mercado da grande maioria de nossos clien-
la e otimismo numa mesma balança. Cautela pela inse-
tes, em que se inserem os DECs. Parabéns pelos resulta-
gurança econômica que atinge as empresas brasileiras,
dos e esperamos prosperar juntos, sempre com qualida-
devendo ser um ano com grandes ajustes, crescimento
de e foco no consumidor.
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CAPA
MULHERES NO
COMANDO
Por Kathlen Ramos
Entrada do público feminino no mercado de trabalho faz com que elas passem a ser chefes de família e responsáveis pelas decisões de compras do lar. Veja como o varejista pode se adaptar a esse novo perfil ão é mais novidade que as
referência na família – o IBGE considera
pação do universo feminino no ambiente
mulheres estão em posi-
como pessoa de referência aquela reco-
corporativo passou de 43% para 46%
ção de destaque no mer-
nhecida como tal pelo demais morado-
(atingindo 10,6 milhões de pessoas) de
cado de trabalho, ocu-
res do domicílio.
2003 para 2013, e prossegue em ritmo
pando funções cada vez
Em 2003, os homens eram a referên-
mais estratégicas, tanto nas
cia da casa em 71,2% dos lares. Dez anos
Mas como será que esse novo perfil,
de progresso.
empresas quanto nos lares.
depois, esse número caiu para 61,15%.
que vem se fortalecendo ao longo dos
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra
No caso das mulheres, a trajetória é de
anos, tem afetado as atividades do varejo
de Domicílios (PNAD), realizada pelo Ins-
ascensão. Há uma década, elas eram a
e da indústria? Acompanhe, a seguir, os
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística
referência para 28,8% das famílias. Em
principais deles.
(IBGE), apontam que cresce o número
2013, esse número subiu para 38,85%.
1) Mulheres mais responsáveis
de mulheres consideradas a pessoa de
A pesquisa revelou, ainda, que a partici-
pelas decisões de compras: dentro
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Fotos/Ilustrações Shutterstock
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do varejo alimentar, a mulher lidera as
sileira é a quarta mais estressada do
trabalho fez com que as tarefas do lar
decisões de compra em até 90% do
mundo, sentindo-se mais pressionada
deixassem de ser feitas exclusivamente
tempo, segundo informa o POPAI Brasil.
pelo tempo e com raros momentos para
por elas. Assim, com o passar dos anos,
E com o aumento da equiparação sala-
relaxar. Assim, para essa consumidora,
os homens começam a ganhar algu-
rial entre os sexos, ela se tornou uma
o tempo é a principal commodity (patri-
mas novas responsabilidades e, entre
importante força motriz do varejo nacio-
mônio). “É um bem cada vez mais raro,
elas, as compras da casa, afetando di-
nal. “Essa mulher, agora fora de casa na
diante do desafio de conciliar papéis dis-
retamente o perfil do shopper (compra-
maior parte do dia, criou novas neces-
tintos que, muitas vezes, parecem não
dor) que frequenta o supermercado. O
sidades e desejos no seu perfil de con-
caber nas 24 horas do dia”, justifica.
número médio de shoppers masculinos
sumo. Aumentou a procura por cosméti-
4) Mercado de vizinhança: segundo
no varejo alimentar aumentou, girando
cos, vestuário, educação, lazer e cultura”,
pesquisa da Kantar Worldpanel, forne-
em torno de 31% do total de clientes
avalia o presidente do POPAI Brasil, Zeh
cida pela P&G, os compradores em geral,
nas lojas, mais que o dobro da quanti-
Henrique Rodrigues.
que na maioria são as mulheres, diminuí-
dade presente em 1985, segundo da-
2) Mais exigências no consumo: a
ram a frequência das visitas ao ponto de
dos divulgados pela pesquisa Homem
mulher tem, em média, dois anos a mais
venda (PDV). “De 8,4 visitas na média
às Compras (Toolbox/2014). O CEO do
de formação escolar do que o homem.
por mês, de janeiro a setembro de 2013,
Grupo Toolbox, Rafael D’Andrea, lem-
Consequentemente, está muito bem
para 7,4 por mês, no mesmo período de
bra, no entanto, que apesar de esta-
informada e, assim, torna-se mais exi-
2014”, revela o gerente de pesquisa de
rem mais presentes no PDV, a decisão
gente. Somado a isso, ela também cul-
mercado da P&G Brasil, Marcos Bauer
de compras ainda é das mulheres. “De
tiva mais opções de locais de compra
Lima. No entanto, ao mesmo tempo, o
modo geral, os homens que vão reali-
e produtos, e tem a tecnologia como
número de visitas ao mercado de vizi-
zar as compras são casados e é a mu-
aliada, segundo afirma a gerente de pro-
nhança é o maior entre todos os outros.
lher que faz a lista”, comenta.
jetos para solução shopper da Nielsen,
“Até agosto de 2014, o canal de conve-
6) Mais consumo de produtos de
Stephanie Biglia. “A consumidora dis-
niência já concentrava um crescimento
Higiene, Perfumaria e Cosméticos
põe de todo o tipo de informação, lite-
de 11% em valor. Isso mostra que, além
(HPC) entre mulheres e homens:
ralmente, na ponta dos dedos, seja pelo
de ir menos vezes, os consumidores pre-
ao passo que as mulheres têm maior
computador ou pelo celular”, reforça.
ferem ir a lojas que oferecem maior pra-
renda e, consequentemente, mais liber-
ticidade”, diz.
dade para suas compras, algumas linhas
3) Movimento crescente por praticidade: um estudo realizado pela Nielsen,
5) Mais homens no PDV: a maior
de produtos passam a ter destaque no
em 21 países, aponta que a mulher bra-
participação da mulher no mercado de
crescimento. “Categorias e serviços rela-
RECURSOS EXTRAS Um artifício usado para atender à praticidade tão esperada pelos consumidores é a aposta no e-commerce, canal que cresce acima do varejo físico. “Essa solução permite que a mulher, que trabalhou o dia inteiro, possa comprar pelo notebook ou enquanto está no ônibus, pelo celular, otimizando o seu tempo. E essa aposta vale para empresas de quaisquer portes, inclusive as pequenas”, adianta o diretor de consultoria da GS&MD – Gouvêa de Souza, Artur Motta. ‘‘ Um grande diferencial pode ser o desenvolvimento de um modelo no qual o consumidor faz seus pedidos pelo site ou telefone e busca na loja ou no ponto de entrega, conhecido no mercado como pick up point”, garante o CEO do Grupo Toolbox, Rafael D’Andrea.
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CAPA
A MULHER NO PDV
63,7%
18,5%
das mulheres estão preocupadas com o produto e não com o preço
buscam a qualidade na hora da compra
$$$$$$ 14,3%
3,5%
priorizam o preço à qualidade
consideram apenas o preço
Fonte: Data Popular
ENQUANTO OS HOMENS… • Buscam por corredores específicos; • São shoppers com “precisão cirúrgica”, já que focam na busca, compram e voltam para casa; • São objetivos, estando menos propensos a compras por impulsos e seguem as compras planejadas; • Respondem à funcionalidade. Assim, atributos, benefícios, diferenciais e características funcionais devem ser explorados em merchandising e embalagens. AS mulheReS... • Avaliam a oferta como um todo; • São shoppers com visão panorâmica, já que navegam, examinam e são orientadas a explorar; • Têm prazer na busca e se satisfazem mesmo não comprando nada; • São envolvidas pelos apelos emocionais, ganhos sociais e sensações que as agradem; • Se dirigem ao ponto de venda (PDV) com a mente aberta a experimentações e querendo saber o que existe de novo nas gôndolas. Fontes: CEO do Grupo Toolbox, Rafael D’Andrea e pesquisa Homem às Compras (Toolbox/2014)
cionados a consumidores femininos têm
cia, passam a conhecer mais os produ-
pras mais efetiva. “O ideal é que o ponto
crescimento estrondoso. São exemplos
tos voltados ao seu universo e interagir
de venda conte com móveis iluminados
o boom de salões de beleza, além de
com eles. “Hoje, 37% da categoria de
e diferenciados, específicos para cada
segmentos como moda e perfuma-
higiene pessoal é consumida pelo público
marca/categoria. Materiais mais impac-
ria”, comenta o diretor de consultoria
masculino”, revela Stephanie, da Nielsen.
tantes de sinalização, bonitos e informa-
da GS&MD – Gouvêa de Souza, Artur Motta. Essa importância também cresce
Desafios e oportunidades
tivos, assim como atendentes que entendam do produto, também contribuem”,
à medida que a mulher se preocupa com
Diante desse novo cenário, é preciso
garante a gerente de shopper e geren-
o visual que vai apresentar no ambiente
analisar cada um desses movimentos e
ciamento de categoria da Johnson &
de trabalho. “Naturalmente, elas explo-
traçar adaptações estratégicas para não
Johnson, Patrícia Gimenes.
ram os produtos de beleza, mas quando
perder mercado. Uma das adequações
Ao mesmo tempo, é importante criar
essa preocupação se relaciona ao traba-
está relacionada a atender à falta de
elementos que atraiam esse consumi-
lho, acabam se preparando ainda mais”,
tempo do shopper para suas compras.
dor, sempre com tanta pressa, a ficar
reforça D’Andrea. A mesma força é sen-
O pedido geral é por praticidade, então,
mais tempo na loja. Segundo D’Andrea,
tida entre os homens, já que, por fre-
ao estruturar a loja, é importante pensar
um bom caminho é seguir o modelo
quentarem o PDV com mais frequên-
em como trazer uma experiência de com-
das lojas especializadas. “Ter uma loja
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limpa, bonita, iluminada, com provadores (testers), são ações que poucos supermercados oferecem. É um caminho para a diferenciação”, acredita. Para Patrícia, trabalhar ambientes exclusivos é outra forma de encantamento. “Desenvolver, por exemplo, o cantinho do bebê, faz com que o shopper identifique, rapidamente, a seção e passe mais tempo interagindo com a categoria, seja ela infantil ou de beleza. Com esse tempo, que ele ganha, acaba por comprar alguns produtos incrementais, o que alavanca as vendas por impulso”, analisa.
Eficaz para todos Outra adaptação importante é fazer com que o varejo alimentar, historicamente desenvolvido para mulheres,
ou 40 anos, quem comprava a espuma
o perfil do público-alvo da sua loja. Em
de barbear para o marido era a mulher.
relação à busca pela praticidade e rapi-
Hoje, eles gostam de escolher suas mar-
dez nas compras, por exemplo, elas
cas”, exemplifica.
podem ser mais ou menos importantes, dependendo da região onde o esta-
existem, principalmente no varejo físico,
Multifuncionalidade é aposta certeira
diferenças consideráveis no comporta-
O grau de exigência das mulheres cres-
passa mais tempo nas lojas e compara
mento de compra entre os sexos. A prin-
ceu e, assim, elas esperam por produ-
preços. Diferentemente do shopper da
cipal delas é a falta de paciência mascu-
tos seguros e de qualidade, que ofere-
capital paulista, que tem menos tempo
lina. Homens perguntam pouco, neces-
çam alta tecnologia, cosmética superior e
para ficar na loja e precisa decidir com
sitam de mais recursos tecnológicos, são
resultados comprovados. “Nossos consu-
mais rapidez o que levar”, exemplifica
extremamente visuais e práticos”, des-
midores buscam cada vez mais produtos
o executivo da P&G Brasil. Motta, da
creve Rodrigues, do POPAI Brasil. “Para
que atendam às mais diversas demandas,
GS&MD, também alerta sobre a impor-
atrair mulheres, é fundamental trabalhar
uma vez que a consumidora tem uma
tância de se avaliar onde está inserida.
com emoção, como imagens de mães
necessidade de incluir mais benefícios
“Se a loja é um pequeno varejo de
de família e outras que envolvam senti-
em um tipo de item para ganhar tempo
conveniência localizado numa região
mentos. Já com o homem, a mensagem
e comprar produtos que tragam pratici-
litorânea, a velocidade é muito impor-
precisa ser mais pragmática, uma vez
dade para seu dia a dia”, analisa Lima,
tante”, aponta. Em lojas onde os clien-
que ele procura performance”, ensina
da P&G Brasil.
tes têm mais pressa, até mesmo os
se torne mais eclético. “Sabemos que
belecimento está inserido. “No sul e no interior de São Paulo, a consumidora
D’Andrea. É igualmente importante
As embalagens e o design de produto
conceitos clássicos do Gerenciamento
repensar o mix de produtos oferecido.
também desempenham fundamental
por Categorias são deixados de lado.
Motta, da GS&MD, comenta que algu-
papel nesse processo.
“Algumas já optam por colocar os pro-
mas lojas passaram a incorporar espaço
dutos mais vendidos numa localização
para vinhos e outras bebidas alcoóli-
Avalie o perfil da região
cas, por exemplo. O mesmo acontece
As pesquisas de mercado apontam
pela loja e não no final do fluxo, como
com a categoria de higiene & beleza,
tendências gerais, mas tão importante
é de costume”, comenta D’Andrea, do
que ganha espaços exclusivos. “Há 30
quanto estar atento a elas é visualizar
Grupo Toolbox.
que exija que o cliente circule menos
• 27
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GESTÃO
ADAPTADO PARA ELAS Por Kathlen Ramos
Escolher o melhor mix de produtos diante de tantos lançamentos da categoria de higiene e beleza é um grande desafio para todo varejista. Veja como criar a melhor estratégia para agradar às consumidoras
A 2 8 • M A R /A B R 2 0 1 5
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cesta de Higiene & Bele-
julho de 2014, foram contabilizados
sempre com as últimas novidades do
za (H&B) cresceu 185%
2.102 lançamentos de H&B contra 960
mercado, sem comprometer o orça-
desde 1994, segundo
de outros produtos (alimentos, bebi-
mento da empresa.
dados de uma pesqui-
das e itens de limpeza). Esses dados
Para se chegar ao sortimento ideal,
sa da Beauty Fair, reali-
comprovam que lidar com essa cesta
é fundamental que se tenha um pla-
zada pela Nielsen. Em
é um grande desafio para os varejis-
nejamento, analisando diversas situa-
volume, de 2013 até
tas que querem manter as gôndolas
ções. Acompanhe: Foto Shutterstock
25/02/15 12:25
A professora do Programa de Admi-
do atingidas”, diz. Vale, ainda, acom-
nistração de Varejo da Fundação Ins-
panhar, constantemente, as tendências
tituto de Administração (Provar/FIA),
de mercado, seja por meio da parce-
Deyse Maciel Araújo, avalia que, nes-
ria com consultores de vendas, por pu-
se sentido, as lojas de vizinhança têm
blicações em revistas do segmento ou
uma grande vantagem, já que, com-
sites do ramo, por exemplo.
paradas a outros canais, conseguem
Ofereça soluções de compras: ao
compreender o público do entorno. “É
pensar na composição do mix, é váli-
comum o dono do estabelecimento se
do ter em mente que, cada vez mais,
relacionar com os clientes. Essa con-
o shopper busca por soluções com-
versa e observação da cesta de com-
pletas para suas necessidades. “Não
pras vai apontar o tipo de produto e
se quer apenas lavar o cabelo. De-
marcas prediletas”, justifica.
seja-se o cuidado por inteiro, o que
Pondere a variedade do sorti-
envolve pós-xampu, creme para pen-
mento: o varejista deve analisar até
tear, óleos, etc. Entregar essa solução
que ponto a loja precisa investir nu-
ao cliente ajuda o varejista a agregar
ma grande variedade de produtos de
valor ao negócio, além de aumentar
uma determinada categoria. Isso por-
transação e margem”, justifica Fátima.
que ao fazer esse investimento, é ne-
Cheque o calendário anual: no
cessário verificar se o aumento de ven-
varejo, é fundamental observar como
das leva, de fato, a uma maior lucrati-
vai ser o ano em relação aos feriados
vidade. “Mesmo atrativa ao consumi-
e verificar como cada uma dessas da-
dor, a diversidade tem um custo. Ge-
tas impactará positivamente ou nega-
ralmente, pode implicar num maior
tivamente nas vendas. “Podem-se ob-
estoque, influenciando, assim, o flu-
servar os feriados nacionais e regio-
xo de caixa”, adverte a consultora do
nais, avaliando quantos dias naque-
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
le mês terão as vendas abaixo, acima
e Pequenas Empresas de São Paulo
ou dentro da média. Assim, as com-
(Sebrae-SP), Elderci Garcia. Produtos
pras são mais certeiras”, ensina Deyse.
Entenda o perfil do cliente: co-
completamente novos no mercado
nhecer o shopper (comprador) e en-
também exigem cautela e acompa-
tender seu comportamento, necessida-
nhamento cuidadoso. “É preciso sa-
Analisados todos esses quesitos, é
des, anseios e decisões são requisitos
ber quando e a quantidade a com-
importante, ainda, garantir as marcas
indispensáveis para o sucesso. “É ape-
prar, pois esses produtos podem ter
mais tradicionais do mercado nas gôn-
nas a partir desse conhecimento que
vida curta”, lembra Elderci.
dolas, afinal, elas já têm público-alvo
Opte por marcas de confiança
se fundamenta a construção de novas
Analise o portfólio continuamen-
cativo garantido e trazem segurança
estratégias e vantagens competitivas,
te: é importante estabelecer uma po-
ao varejista e ao consumidor. “Não li-
permitindo desenvolver ações mais di-
lítica de marcas para introdução/exclu-
damos apenas com beleza e satisfação
recionadas e efetivas para atração, con-
são de itens, com critérios objetivos
estética. Lidamos com saúde! Enten-
versão e retenção do cliente”, diz a di-
para avaliação, conforme aconselha
demos que trabalhar com marcas de
retora da Connect Shopper e consul-
Fátima. “O ideal é realizar reuniões de
confiança transmite, ao consumidor
tora de varejo e shopper marketing,
avaliação de lançamentos regularmen-
final, a certeza de produtos com fór-
Fátima Merlin.
te para checar se as metas estão sen-
mulas satisfatórias”, pontua a geren• 29
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GESTÃO
conforme explica Camila. “Quando tra-
É importante garantir as marcas mais tradicionais do mercado nas gôndolas, afinal, elas já têm público-alvo cativo garantido e trazem segurança ao varejista e ao consumidor
tamos cada cliente como único, entendemos a real necessidade de cada estabelecimento, minimizando os estoques e não comprometendo os orçamentos das empresas atendidas. A responsabi-
te de trade marketing do DEC Real,
nos últimos anos, tornando-se mais
lidade é compartilhada entre nós”, des-
Camila Fernandes Felipe.
exigentes, buscando novidades”, ava-
taca, acrescentando que conhecer a cul-
A gerente de gerenciamento por
lia Elaine. Deyse reforça que é um es-
tura e demanda de cada região é o di-
categoria da divisão de produtos
tereótipo acreditar que a classe C não
ferencial do DEC. “Procuramos sempre
de grande público da L’Oréal, Elaine
consome produtos de maior valor agre-
respeitar a sua regionalidade e sazona-
Rocha, também acredita que as gran-
gado. “Essas pessoas não podem er-
lidade de regiões em que atuamos. A
des marcas podem trazer uma boa
rar, ao contrário daquelas que têm
venda fracionada também contribui pa-
imagem ao estabelecimento. “A pre-
maior renda”, argumenta.
ra que haja a distribuição de lançamen-
sença das marcas de confiança mos-
Por fim, vale dar atenção especial às
tra ao shopper que aquele varejo tra-
categorias que mais crescem na hora
A importância da parceria com bons
balha bem a categoria. Atualmente, o
de abastecer as gôndolas. A analista de
fornecedores mostra-se ainda mais
shopper é mais educado, sofisticado
pesquisa de mercado do Euromonitor
acentuada quando as mercadorias em
e cético; portanto, ele se torna fiel a
International, Marcela Viana, aponta
questão se tratam de itens de higie-
essas marcas porque quer ter a cer-
algumas delas. “No Brasil, os deso-
ne e beleza, produtos com tantos lan-
teza de que fez um bom negócio”,
dorantes têm consumo bastante ele-
çamentos diários. “Pensamos e tra-
avalia. A especialista da L’Oréal acres-
vado, crescendo impulsionados pe-
balhamos 24 horas para o desenvol-
centa, ainda, que cada categoria de
las apresentações em aerossol, além
vimento da categoria de HPC. Con-
higiene e beleza tem uma árvore de
da inovação, proteção e de fórmulas
sultores, gerentes e supervisores tra-
decisão específica, porém, de modo
menos agressivas. Os itens de HPC
balham em prol de levar sempre as
geral, pode-se dizer que a marca se
para homens também têm ganhado
tendências, novidades e os melhores
apresenta como primeiro ou segun-
cada vez mais destaque, a exemplo
produtos dessas indústrias para aten-
do fator na maioria delas.
de produtos dois em um e kits pré e
der às expectativas de nossos clien-
Além de oferecer produtos confiáveis,
pós-barba. A categoria cabelos con-
tes”, garante Camila.
o consumidor de Higiene Pessoal, Per-
tinua com crescimento acelerado, es-
Assim, somente fornecedores idô-
fumaria e Cosméticos (HPC) também é
pecialmente entre os itens com efeito
neos podem ser capazes de apontar
atraído por mercadorias de maior va-
de salão para uso em casa”, enumera.
onde estão os melhores investimentos.
lor agregado, que são aquelas capa-
to sem estocagem de itens.”
“Para vender bem, é necessário com-
cado (por exemplo: produtos anti-frizz
Seja parceiro de bons fornecedores
ou ampolas de tratamento capilar, fil-
A fim de conquistar o melhor portfó-
que disponibilizam atendimento técni-
tros solares para o rosto); ecológico e
lio para a loja e vencer todas as etapas já
co no ponto de venda e que também
sustentável; e/ou multifuncional.
zes de oferecer um apelo mais sofisti-
prar bem”, alerta Elderci, do Sebrae-SP, lembrando que existem fornecedores
citadas, estabelecer parcerias com for-
podem colocar à disposição displays,
“Os produtos de HPC têm apresen-
necedores confiáveis é uma parte im-
mostruário, material de apoio e equi-
tado um grande crescimento advindo,
prescindível no processo. Afinal, empre-
pe para demonstração e aplicação de
principalmente, de itens de maior va-
sas com esse perfil podem ser capazes
produtos. “Esse pode ser um diferen-
lor agregado e, além disso, os consu-
de identificar as peculiaridades e neces-
cial importante e uma ferramenta pa-
midores da classe C ganharam força
sidades do público do entorno da loja,
ra atrair clientes”, finaliza.
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CATEGORIA
CUIDADOS ESPECIAIS
PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Por Egle Leonardi
Indústria oferece produtos de higiene e beleza que atendem, em cheio, às demandas desse público, com personagens e apelos característicos da idade. Consequentemente, podem gerar bons negócios ao PDV
A
categoria de produtos de
uma cesta importante e que alavan-
e pomadas para prevenir assaduras,
higiene infantil (também
ca o faturamento da loja, além de
produtos para troca de fraldas, além
conhecida por baby e
incentivar o fluxo de consumidores.
de itens de banho e pós-banho. “Os
kids) cresce, a cada ano,
Segundo a gerente de marketing da
produtos kids e baby são os que mais
na média de 15% des-
Phisalia, Francis Canterucci, a catego-
participam no mix das lojas neste ca-
de 2005, segundo da-
ria de produtos infantis, que antes era
nal”, comenta.
dos da Associação Bra-
ofertada prioritariamente pelas farmá-
O diretor comercial da Biotropic,
sileira da Indústria de Higiene Pessoal,
cias, agora já faz parte dos produtos
Heldo Farias, diz que a empresa teve
Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
disponíveis no canal do autosserviço
uma ótima performance, crescendo
Atualmente, esses itens compõem
alimentar. São exemplos os cremes
20%, enquanto o mercado registrou
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Ilustração Shutterstock
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DICAS PARA O PDV • Dentro da categoria babys e kids, a exposição pode ser dividida em produtos dirigidos para bebês e os voltados para crianças, e ambas devem ser segmentadas entre banho e pós-banho. • Produtos para troca de fraldas devem ficar agrupados e, de preferência, perto das fraldas. • Dentro da categoria de produtos de higiene kids, destacam-se os xampus e condicionadores, indispensáveis nas lojas. O mercado também aponta crescimento acentuado de itens de pós-xampu, além do condicionador. O creme para pentear e o spray desembaraçante passam a ser igualmente utilizados em combinação com o xampu e o condicionador, de maneira regular pelos consumidores de kids. Isso se dá porque tanto crianças quanto as
mães já se importam muito com os cabelos. O Brasil é um dos maiores mercados mundiais de produtos para cabelos (em geral) e o hábito de cabelos bonitos, saudáveis e bem tratados é transferido também para os cuidados com as crianças. • Já para otimizar as vendas dos produtos para adolescentes, especialistas recomendam que a categoria teen fique próxima à perfumaria tradicional. O mix deve ser estabelecido de acordo com o perfil do público da loja, considerando também o tamanho do estabelecimento. As principais marcas da categoria devem se privilegiadas, adotando extensões de linha em vez de grande número de marcas. • Para a categoria desodorantes, que tem sido destaque entre o público
adolescente, é importante para o shopper que o produto desejado seja localizado rapidamente. Assim, recomenda-se evitar a exposição em lugares confinados. E, nas gôndolas, a primeira separação deve se dar entre os universos masculino e feminino. • Os aplicadores de maior lucratividade devem abrir o fluxo e o gerador de tráfego deve ser posicionado na parte inferior ao longo da gôndola. Portanto, o aerossol deve ser exposto abrindo a gôndola de desodorantes, seguido por roll-on, creme e stick. • Os produtos em aerossol (que são os aplicadores mais procurados), devem corresponder a 70% da gôndola (estes itens apresentam recompra mais rápida do shopper – cerca de 20 dias).
Fontes: Unilever (Rexona), Biotropic e Phisalia
12%. Suas perspectivas para 2015 in-
ças às embalagens lúdicas e que repre-
Mas apenas diversão não basta. Tra-
cluem ampliar a distribuição de esco-
sentam os personagens das licenças,
balhar a credibilidade e qualidade des-
vas e lenços umedecidos, e crescer na
com formatos em 3D.
ses produtos também é alvo perma-
categoria baby. “Estamos presentes
Na Phisalia, um dos destaques fi-
nente das indústrias do ramo, já que,
em quase todos os pequenos varejos,
ca para os frascos em formato de mi-
por ser usados por crianças, as com-
graças a nossa excelente distribuição.”
crofone da linha Trá Lá Lá Kids e as
pras precisam do aval dos pais ou res-
Fazem parte do portfólio da empre-
novas embalagens da linha licencia-
ponsáveis. “Além das embalagens di-
sa, os lenços umedecidos, sabonetes,
da Transformers, que são carros que
ferenciadas, temos a preocupação de
colônias, cremes para assaduras e es-
se transformam em robôs. A empre-
utilizar sempre os melhores insumos
covas de dente. Em termos de inova-
sa também lançou a linha licenciada
e matérias-primas de qualidade que
ção, a Biotropic prioriza as embalagens
Patati Patatá, que possui exclusivo sa-
proporcionam segurança e confiabili-
de cosméticos para crianças que ofe-
bonete que escreve.
dade, e os produtos são testados der-
reçam experiências diferenciadas a es-
A praticidade também tem norteado
matologicamente”, afirma o executi-
te público. “Na Biotropic, o banho se-
a categoria. A Phisalia destaca o xam-
rá sempre um momento de diversão.
pu 3 em 1 da linha Trá Lá Lá Baby que
Assim, a decisão de compra envolve
Hora do banho, hora de brincar”, co-
traz xampu, condicionador e sabone-
razões emocionais e racionais. A mãe
menta o executivo. Isso é possível gra-
te líquido em um só item.
deseja segurança, qualidade, boa fra-
vo da Biotropic.
• 33
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CATEGORIA
grância, resultados eficientes concluídos por uma boa relação de custo x benefício. Já a criança, por sua vez, é movida pela emoção e deseja alegria, brinca-
Trabalhar a credibilidade e qualidade desses produtos também é alvo permanente das indústrias do ramo, já que, por ser usados por crianças, as compras precisam do aval dos pais ou responsáveis
deira e atratividade do produto. A soma desses fatores conclui a compra. “O atual consumidor realiza suas escolhas
zer rituais diários que significam muito
quatro variantes: Rexona Teens Beauty,
com base na qualidade e performance.
mais. A campanha pretende mostrar
Love, Music Fan e Tropical Energy, e as
Assim, produtos premiuns continuam a
que há mais na hora do banho do que
apresentações têm boa aceitação da
ser desejados. A praticidade e resulta-
apenas a limpeza do bebê, pois com
empresa. Thais explica que, segundo
dos rápidos também são exigências”,
a possibilidade de estimular o olfato,
estudo da companhia, 100% das ado-
comenta Francis.
o toque, a visão e a audição, o banho
lescentes acreditam na proposta de
A empresa Johnson & Johnson apre-
se transforma em um playground mul-
Rexona Teens; 94% das adolescentes
sentou, em fevereiro último, sua pri-
tissensorial que ajuda na criação de
consideram o novo miniaerossol mui-
meira campanha global, com a ado-
ligações e vínculos”, diz o diretor de
to prático; e 87% disseram ter inten-
ção da chamada “JOHNSON’S. Mui-
marketing da Johnson & Johnson Con-
ção de comprar algum desodorante
to mais para o seu bebê”.
sumo do Brasil, José Cirilo.
da linha Rexona Teens.
Resultado de pesquisas realizadas pela
Entre as informações reveladas a
companhia sobre a importância das ex-
Foco na adolescência
partir de um estudo com 6 mil ado-
periências multissensoriais para o desen-
De acordo com a Kantar Woldpanel,
lescentes, de 14 a 18 anos, em to-
volvimento feliz e saudável dos bebês, a
o mercado de produtos destinados a
dos os países onde a NIVEA atua,
campanha foi fundamentada também
adolescentes movimenta R$ 48 bi-
além de detectar que dois adolescen-
por um estudo – Global Baby Bath Time
lhões ao ano no País. Segundo da-
tes nunca são iguais, de modo geral,
Report (relatório mundial sobre a hora
dos da Nielsen, no Brasil, há cerca de
os resultados mostraram, ainda, que
do banho) – que ouviu mais de 3.500
4 milhões de lares compostos por um
o corpo, a aparência e o reconhe-
pessoas em sete países, incluindo o Bra-
casal com filho(s) adolescente(s), entre
cimento são importantes na escala
sil, em novembro do ano passado. Uma
12 e 17 anos. Esses lares representam
de valores desse público. Por isso, os
das conclusões desse levantamento é de
11% da população do País e 12% de
profissionais da marca apostaram em
que, enquanto 84% dos pais afirmam
todo o gasto realizado com os produ-
uma linha própria para atender aos
que a hora do banho é o período de me-
tos de largo consumo. A grande ca-
desejos dos jovens, desenvolvendo
lhor qualidade que eles têm com seus
racterística que diferencia o compor-
produtos cuja composição, textura e
filhos, muitos subestimam seu poder e
tamento de compra desses lares é a
até perfumes exclusivos contribuam,
benefícios para o desenvolvimento ce-
alta frequência, já que estão presen-
justamente, para deixá-los confian-
rebral das crianças desde o nascimento.
tes no ponto de venda 9% mais ve-
tes, com a chamada beleza radian-
Por isso, “Muito mais para o seu be-
zes do que a média do País, ou seja,
te, típica da juventude. Quando o te-
bê” fala sobre como enriquecer os ri-
a cada 3,8 dias, fazem alguma com-
ma é cuidar do corpo, eles buscam
tuais, incluindo a hora do banho, pa-
pra, o que denuncia o grande poten-
produtos que os permitam expres-
ra estimular os sentidos e fornecer aos
cial da categoria.
sar sua atratividade individual, valo-
pais uma oportunidade de desenvol-
A gerente de Rexona, Thais Hagge,
rizando as qualidades físicas. Dessa
ver as habilidades dos filhos de apren-
comenta que a marca lançou a linha
forma, a NIVEA percebeu que o mer-
der, pensar, amar e crescer.
Rexona Teens, voltada às adolescentes,
cado de produtos voltados especifi-
“Estamos realizando um movimen-
pensando, especialmente, no universo
camente para teens apresenta enor-
to global para inspirar os pais a fa-
teen. A divisão do produto é feita em
me potencial no Brasil.
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RECURSOS HUMANOS
COMO SER OU ESCOLHER
UM BOM LÍDER?
Por Claudia Manzzano
Mais do que um cargo, a liderança é uma função de grande responsabilidade e que pode ser exercida de diferentes formas, impactando diretamente na satisfação dos colaboradores e nos resultados dos negócios
U 3 6 • M A R /A B R 2 0 1 5
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ma das difíceis fun-
o profissional responsável por coman-
A coordenadora do curso de Ges-
ções para quem per-
dar a equipe para alcançar os resul-
tão de Recursos Humanos da Universi-
tence ao ambiente
tados esperados pela empresa, sem
dade Anhembi Morumbi, Sylvia Inácio
corporativo é aten-
se esquecer de motivar e atender aos
da Costa, diz que os líderes respeitam
der às expectativas
anseios de todos os colaboradores.
alguns papéis que se espera deles: pos-
quando se está na
Portanto, vão muito além do simples
suir conhecimento técnico, criar ações
posição de líder. Esse é
papel das demissões e contratações.
que tragam dinamismo para outros e Foto/Ilustração Shutterstock
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estar atento a todos os envolvidos no trabalho a ser realizado e ser capaz de atrair seguidores. E na hora de escolher quem da equipe pode ser um bom líder, o docente da área
Um líder não nasce pronto. O superior deve deixar claro ao subordinado o que ele precisa para se desenvolver. E o líder, por sua vez, procura saber suas deficiências para sempre evoluir
de gestão e negócios do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) Con-
rientes. “Para equipes que não têm
sidade do grupo que comanda, cobra
solação, Ricardo Eloi Basilio, afirma que
maturidade e precisam de um empur-
resultados, esclarece nos momentos
“quando olhamos para uma determinada
rão para dar resultado, esse líder pode
em que a equipe tem dúvida, direciona
pessoa no ambiente de trabalho, deve-
ser o ideal”, afirma Facin.
quando necessário. Ele não dá as res-
mos observar características, como a cora-
Democrático: comanda as pessoas
postas prontas e faz com que a equipe
gem para enfrentar desafios, ética, com-
de forma clara e objetiva. A equipe
as busque. Basilio diz que “esse é o tipo
petência para entregar resultados, convic-
participa das reuniões ativamente e as
de liderança mais habitual nas grandes
ção sobre determinados assuntos, com-
decisões são tomadas em conjunto. A
empresas. As pessoas gostam de tra-
petência para realizar e delegar”.
principal palavra que rege esse tipo de
balhar com quem explica, direciona e dá feedback”.
Mas os líderes não estão sozinhos.
liderança é a parceria. Assim, o líder
Com algumas ferramentas de análise
está sempre presente, estimulando de
de perfil comportamental, é possí-
forma sadia e proporcionando um ótimo
vel identificar o perfil do profissional
clima organizacional.
Qual o melhor perfil? Sylvia acredita que não existe uma fór-
a partir de um questionário, sugere
Liberal: tem pouca participação na
mula mágica ou um tipo de liderança
o professor do curso de Tecnologia
equipe. Ele é ausente e a sua equipe
que possa ser considerado o “melhor”,
em Gestão de Recursos Humanos da
entende isso como algo negativo, pois
uma vez que as necessidades se modi-
Faculdade Anhanguera de Piracicaba,
não podem contar com o chefe para
ficam de acordo com o contexto. “O
Rogério Facin.
tomar decisões. “Esse tipo de liderança
importante é compreender como con-
apenas dá certo quando a equipe tem
tribuir para o desenvolvimento dos lide-
muita maturidade para saber o que
rados.” Para ela, os bons líderes transfe-
fazer e como fazer em determinadas
rem responsabilidade e autonomia aos
situações e tarefas”, diz Basilio.
seus subordinados, o que aumenta a
Os estilos de liderança Coercitivo ou autoritário: aquela velha frase ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’, faz parte desse estilo de
Paternalista: foca na harmonia da
motivação, uma vez que os funcionários
liderança, pois o líder quer que deter-
equipe e evita conflitos, tendo proble-
se sentem importantes e valorizados.
minada tarefa seja realizada de uma
mas para motivá-la em momentos de
E a comunicação é outro ponto essen-
forma rápida e totalmente sobre pres-
estresse. “A cultura latina gosta do
cial. “Quando o líder permite que o seu
são, afirma Basílio. Esse tipo de chefe
líder ‘paizão’. Toda parte de resulta-
funcionário se posicione, está estabe-
não pede, apenas manda. Para determi-
dos fica em segundo plano em detri-
lecendo uma relação duradoura para
nadas pessoas, isso não é muito bom,
mento à satisfação dos funcionários.
o crescimento profissional e pessoal de
já que trabalhar sobre pressão nos dias
Ele se coloca à frente do grupo para
ambos”, acrescenta.
atuais pode ser encarado como ponto
todos os problemas que acontecerem
E caso tenha chegado a hora da esco-
negativo para a qualidade de vida. Por
e a equipe fica feliz”, descreve Facin.
lha do melhor profissional para assumir
outro lado, é positivo para momen-
Ele também lembra que, no caso de
a liderança da empresa, o ideal é que o
tos problemáticos ou com funcioná-
uma substituição de líder, a equipe não
gestor identifique o perfil do funcioná-
rios com baixo rendimento. O perfil
reage bem.
rio antes de assumir o posto. “É comum
autoritário também pode ser o ideal
Mobilizador ou coach: busca trei-
termos um excelente técnico, mas sem
oportuno para colaboradores inexpe-
namento individual para cada neces-
perfil de liderança, trabalho de equipe, • 37
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RECURSOS HUMANOS
LIDERANÇA FEMININA Segundo a pesquisa International Business Report 2014, 47% das empresas brasileiras não possuem mulheres em cargos de diretoras ou presidentes. No mundo, o índice é de 33%. Para o professor do curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Faculdade Anhanguera de Piracicaba, Rogério Facin, esses resultados não têm uma justificativa técnica, já que as mulheres têm mais facilidade em fazer com que a equipe consiga atingir resultados sem ser autoritárias e, geralmente, são do tipo líder coach. O docente da área de gestão e negócios do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) Consolação, Ricardo Eloi Basilio, concorda que as mulheres estão ganhando muito espaço no mercado de trabalho, mas, infelizmente, as pesquisas brasileiras apontam que o preconceito e também as diferenças salariais ainda persistem no mercado. A mulher recebe em torno de 30% menos, comparando com o salário de um homem que ocupa a mesma função. Em contrapartida, as mulheres contam com a intuição feminina, isto é um ponto positivo e um grande diferencial. “Também são detalhistas, observadoras e dinâmicas. Mas não são diferentes quando falamos em estilos de liderança”, conclui o docente. BOM EXEMPLO Algumas empresas já têm estabelecido programas para desenvolver seus líderes. A Via Varejo – controladora das marcas Casas Bahia, Pontofrio e Bartira – apresenta três iniciativas nessa direção. A Academia de Líderes foi criada a exemplo da universidade corporativa e oferece um conjunto de programas ao longo do ano, com foco em gestão de pessoas, resultados, negócios, mercado e clientes. Desde o início, mais de 2 mil gestores já participaram da ação. A empresa também desenvolve o programa Líderes do Futuro , com foco na retenção de talentos e formação de gestores para assumir a gerência das filiais da Casas Bahia e do Pontofrio em todo País. O programa permite que os colaboradores construam e desenvolvam sua carreira dentro da empresa e conta com mais de 1,3 mil horas de capacitação, distribuídas em seis meses. Durante esse período, os futuros gerentes desenvolvem habilidades que vão desde questões relacionadas à gestão de operações, estratégias comerciais e financeiras, até abordagens voltadas para a comunidade, sustentabilidade, redes sociais, entre outras. As mulheres também têm seu próprio programa, chamado Mulheres na Liderança. O projeto faz parte da política de valorização desse público da Via Varejo, que além da promoção do equilíbrio de gênero, pretende evoluir nas ações já realizadas internamente para a formação e desenvolvimento de liderança.
que só é bom analiticamente. Perde-
bom, o ideal é fazê-lo conduzir um time
curar saber suas deficiências para sem-
mos um excelente analista e ganha-
pequeno para ver como esse profissio-
pre evoluir. “Investir em treinamentos é
mos um péssimo líder”, reforça Facin.
nal irá lidar com uma equipe.
a chave principal para que o profissio-
O especialista aconselha que os gesto-
E vale reforçar que um líder não nasce
nal desenvolva habilidades e atitudes
res indiquem pequenos projetos den-
pronto. O superior deve deixar claro ao
que o tornarão um líder com mais con-
tro da empresa para analisar a capaci-
subordinado o que ele precisa para se
senso, agilidade e capacitado”, com-
dade do funcionário. O resultado sendo
desenvolver. E o líder, por sua vez, pro-
plementa Basilio.
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PRUDENCE PRUDENCE
EMBALAGENS EMBALAGENS ECONÔMICAS ECONÔMICAS
PREFERIDA DOS CLIENTES, ESTRELA DA SUA LOJA.
S LÍDER DE VVEENNDDAASr ta E n e nLoÍDcEaRnDal alilim entar m a l a n a no c
3322%%LUME SHARE VO
1 1
SHARE VOLUME
Melhor exposição na gôndola. Melhor exposição na gôndola. Maior rentabilidade para o varejista. Maior rentabilidade para o varejista. Variedade para seu cliente. Variedade para seu cliente.
1- Fonte: AC Nielsen Retail Index T. Brasil - INA - NO’14 - Share Volume. 1- Fonte: AC Nielsen Retail Index T. Brasil - INA - NO’14 - Share Volume.
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Prazer começa com Prudence Prazer começa com Prudence
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FINANCEIRO
CARTÃO PRÓPRIO GANHA
ESPAÇO NO VAREJO
Por Marcelo de Valécio
Além de ser uma aposta para alavancar vendas, estratégia contribui para aumentar o tíquete médio e fidelizar os clientes
Q
uem primeiro apostou em
da de 1970. Ao longo dos anos 1980 e
para as redes de hipermercados, como
cartões de crédito de mar-
1990, outras redes varejistas, como C&A,
Carrefour, Extra, Walmart. Agora é a vez
ca própria (private label) no
Riachuelo, Pernambucanas, adotaram a
das lojas independentes e o pequeno va-
Brasil foram as grandes lojas
ferramenta. Uma nova onda dos plás-
rejo adotarem o cartão próprio.
de departamentos Mesbla
ticos exclusivos ocorreu há pouco mais
Estimulada pelo aumento da renda da
e Mappin, ainda na déca-
de dez anos, dessa feita, com destaque
população, que exige novas soluções de
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Ilustração/Foto Shutterstock
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crédito, a expansão atual se apoia na fa-
o lojista, contudo, seu potencial promo-
Além disso, os plásticos exclusivos per-
cilidade proporcionada pela tecnologia
cional é promissor.”
mitem aos lojistas definir o número de
de processamento de cartões e pelo ad-
Segundo dados da Associação Brasi-
parcelas das vendas a prazo e os juros.
vento das empresas especializadas em
leira das Empresas de Cartões de Crédi-
“Um dos motivos de o private label
administrar sua infraestrutura.
to e Serviços (Abecs), os cartões private
elevar as vendas é porque aumenta o
Basicamente, há dois tipos de cartões
label e co-branded devem movimentar
fluxo de clientes no estabelecimento,
de marca própria: o “puro”, em que a
R$ 293 bilhões em 2022. Até lá, o nú-
principalmente se o pagamento da fa-
empresa opta por emitir e administrar
mero de transações deverá passar dos
tura se der na loja. Isso sem contar que
sozinha o serviço (ou terceirizando ape-
3 bilhões. O segmento, que teve cresci-
reforça a imagem corporativa perante o
nas a infraestrutura) e outra, batizada
mento médio de 17% nos últimos cinco
consumidor, que se sente mais próximo
de co-branded, que é feita em parceria
anos, representa 12% do faturamento
da empresa”, revela o professor da Fun-
com instituições financeiras.
total da indústria de cartões de crédito.
dação Getulio Vargas (FGV) e diretor da
A versão pura emitida pelo varejista é
Apesar de ser uma forma indireta de
válida apenas para a realização de com-
concessão de crédito aos consumidores,
“O cartão próprio é uma poderosa
pras no próprio estabelecimento. Ela se
especialmente aos não bancarizados, de
ferramenta de fidelização e aumento
baixa renda ou àqueles que não
de vendas para o lojista”, assinala Me-
têm como comprovar recei-
neghetti, destacando que os cartões
difere dos cartões de crédito de uso genérico, pois não tem uma bandeira de aceitação universal, como Visa, Mastercard, etc. É direcionada a um público-alvo específico que, na maioria das vezes, já é cliente da rede varejista.
O primeiro passo é elaborar o plano de negócio e o estudo de viabilidade econômicofinanceira, que determinará o prazo de retorno
Já o co-branded une o
GPLux Consultoria, Cláudio Goldberg.
ta, os cartões de mar-
de crédito e débito das bandeiras tra-
ca própria vão além de
dicionais não estabelecem tal vínculo
um simples instrumen-
entre o consumidor (portador do car-
to de compras via crediá-
tão) e o lojista. “É o mesmo que dei-
rio. Segundo especialistas,
xar seu cliente à própria sorte. Ele en-
eles permitem alavancar as
tra e sai do estabelecimento sem dei-
vendas e trazer mais consu-
xar qualquer informação valiosa para a
midores à loja, pode aumentar o
gestão”, diz o executivo.
cartão de marca própria com uma ban-
tíquete médio de compra e contribui pa-
Já o cartão próprio, por outro lado,
deira tradicional. É emitido por uma ins-
ra fidelizar clientes, além de atuar como
permite conhecer melhor os hábitos e
tituição financeira em nome do esta-
reforço da imagem da empresa.
comportamentos de consumo dos clien-
belecimento e está habilitado a com-
“O private label pode cumprir todos
tes. “É possível saber onde ele mora, a
prar em outras lojas, podendo ser usa-
esses objetivos, mas ele deve ser enca-
frequência de compra, tíquete médio,
do como um cartão de crédito comum.
rado, principalmente, como um serviço
há quanto tempo não visita a loja, en-
Qual a melhor solução para o lojista?
a mais, uma forma de agradecer a fide-
tre outras informações relevantes pa-
“São modelos de negócios diferentes”,
lidade dos clientes”, afirma o professor
ra quem deseja consolidar uma estra-
afirma o gerente comercial da adminis-
da ESPM e presidente da Horizon Con-
tégia de relacionamento”, sustenta Me-
tradora de cartões DM Card, Maurício
sulting Brasil, Fabio Pando. Na prática,
neghetti. Além disso, segundo o execu-
Meneghetti. “Private label é um cartão
lembra o professor, os cartões próprios
tivo, o cartão próprio tem um limite de
de crédito exclusivo. Seu sucesso depen-
são uma opção para pequenos e mé-
crédito exclusivo para a loja, o que po-
de da capacidade do lojista de criar pro-
dios comerciantes que querem adminis-
tencializa o consumo. “Estima-se que
moções que lhe confiram atratividade.
trar o crédito sem a intermediação de
o cliente do cartão próprio gasta, em
Já o cartão híbrido (com bandeira) está
bancos, e fugir das taxas cobradas pe-
média, 30% a mais do que os consumi-
apto a ser usado no comércio em geral,
las administradoras, que podem variar
dores que usam outros meios de paga-
o que pode enfraquecer o vínculo com
de 1,5% a 5% sobre o valor da venda.
mento. Muitas vezes, o plástico próprio • 41
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FINANCEIRO
é melhor até do que o dinheiro, porque
Decidida a operação, o primeiro
não possa utilizar a estrutura existen-
o cliente pode não ter no bolso o valor
passo é elaborar o plano de negó-
te, será preciso formar uma equipe ex-
necessário para comprar o que deseja
cio e o estudo de viabilidade econô-
clusiva para o cartão. A implantação de
naquele momento.”
mico-financeira, que determinará o
uma operação própria pode ser feita,
prazo de retorno do investimento.
num cenário bem otimista, em cerca
“Existem algumas projeções econô-
de 60 dias. Um risco importante está
mico-financeiras que devem ser pon-
associado à inadimplência, que é mais
Qual a melhor opção para o seu negócio? Antes de decidir por lançar o cartão
deradas”, frisa o diretor da Scerturs
preocupante se o lojista escolher fazer
próprio, o lojista deve ponderar alguns
Consultoria, Carlos Alberto de Sou-
o cartão dentro de casa. “Se, por ou-
aspectos. “Em épocas de restrição de cré-
za. “A primeira delas está relaciona-
tro lado, escolher um parceiro que lhe
dito e economia recessiva, como agora
da com a base de clientes e o tíquete
forneça o serviço, a inadimplência se-
em 2015, o private label pode ser uma
médio. Se o emissor tiver uma base
rá gerida por quem tem especialização
boa alternativa para estimular as ven-
de 50 mil cartões, com um tíquete
na área, o que minimiza o risco”, suge-
das. Mas é preciso rigor na concessão
médio de R$ 300, pode-se analisar a
re Meneghetti.
do crédito, pois o consumidor já pode
criação de uma administradora pró-
“O plano de negócios é que vai deter-
estar endividado e o novo cartão só vai
pria para operar um private label.”
minar qual a melhor solução. Adminis-
piorar, com reflexos negativos para o lo-
Com a definição da viabilidade, ini-
tração própria oferece ganhos maiores
jista. Uma solução para isso é fazer par-
cia-se o processo de estruturação le-
do que a operação realizada por meio
cerias com empresas, como Serasa”, diz o
gal e operacional da administrado-
de instituições financeiras, porém, nes-
professor da FGV. “Caso decida por ado-
ra. Já com valores abaixo dos pata-
te caso, o investimento inicial é menor”,
tar o cartão, o lojista terá de optar por fa-
mares mencionados, Souza sugere a
pondera Souza. Na administração pró-
zê-lo internamente ou por meio de um
implantação de um co-branded co-
pria, o recebimento dos pagamentos da
parceiro. Para fazer dentro de casa, de-
mo a melhor alternativa.
fatura pode ser feito no ponto de ven-
ve possuir conhecimento e recursos ne-
Caso o lojista opte por verticalizar a
da, liberando o limite de crédito para ser
cessários para tal. Ao contratar um par-
operação, será necessário avaliar o Re-
usado imediatamente, com a vantagem
ceiro, é preciso certificar-se da sua soli-
cursos Humanos (RH) da empresa, sua
de o cliente já estar na loja, favorecen-
dez”, sugere.
expertise em crédito e cobrança. Caso
do a compra por impulso.
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Prepare-se
para o segmento que mais cresce. Prepare-se Prepare-se Prepare-se Prepare-se para o segmento que Prepare-se para paraoosegmento segmentoque que
para que mais cresce. para o o segmento segmento que mais mais cresce. cresce. mais mais cresce. cresce.
FraldasGeriátricas Geriátricas Fraldas Fraldas Fraldas Geriátricas Geriátricas Fraldas Geriátricas Fraldas Geriátricas
anuncio DEC 40
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MARKETING
UM PERFIL PARA
CADA NECESSIDADE Por Adriana Bruno
Diferentes momentos de compra fazem com que o shopper se comporte de maneiras distintas, seja com os produtos ou o PDV. Entenda as carências e proporcione o melhor atendimento
C
ompras de abastecimento,
compra de emergência ou de ocasião
tá no ‘modo shopper’ ou ‘modo consu-
pessoais, para a família, um
especial, por exemplo”, comenta a ge-
midor’ a atitude no PDV pode ser bem
presente ou, simplesmente,
rente de projetos para solução shopper
diferente. “Quando somos consumido-
aquela vontade de “dar uma
da Nielsen, Stephanie Biglia.
res, prestamos atenção nas característi-
olhadinha nas novidades”.
De fato, dependendo da missão de
cas do produto que estão atreladas ao
São diversas as missões e,
compra, serão avaliados diferentes atri-
consumo, como sabor, cheiro ou gosto,
para cada uma delas, o shopper (com-
butos. O shopper pode, por exemplo, dar
por exemplo. Quando somos shoppers,
prador) adota um perfil diferente diante
preferência para conveniência, variedade,
nos atentamos ao preço, à disposição na
do ponto de venda (PDV). Daí a impor-
qualidade, experiência, preços baixos, pro-
gôndola, embalagem e facilidade de car-
tância em se estar cada vez mais aten-
moções, lançamentos, ou vários outros.
regar”, esclarece a especialista da Nielsen.
do ao perfil dos clientes de cada região.
No entanto, alguns são preferências co-
Um estudo realizado, anualmente, pe-
muns, independentemente da necessida-
Na era do neoconsumidor
la Nielsen, com shoppers das mais varia-
de. “Variedade e promoções ainda são os
Somado a todas essas variáveis, o
das categorias, mostrou que a missão de
principais fatores de escolha para os brasi-
comportamento de compras do con-
compra pode ditar muitas das escolhas
leiros nas compras de abastecimento/re-
sumidor também tem sofrido pela in-
que serão feitas. “No Brasil, 70% das
posição”, comenta Stephanie.
fluência da era digital. Tanto que, nos
ocasiões de compra ainda são de abas-
O comportamento também pode mu-
últimos 10 anos, surgiu o conceito de
tecimento ou reposição, que possuem
dar dependendo do papel que o clien-
neoconsumidor. “Os neoconsumido-
uma dinâmica muito distinta de uma
te da loja tem naquele momento. Se es-
res são extremamente conectados e in-
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Ilustração Shutterstock
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formados e com instrumentos cada vez mais poderosos de atualização, compa-
FIDELIDADE EM RISCO?
ração e avaliação”, explica a diretora da Connect Shopper e consultora de vare-
A alta concorrência entre produtos e canais de compras está
jo e shopper marketing, Fátima Merlin,
tornando o shopper cada vez mais exigente, e menos fiel, uma
destacando que, no Brasil, 73% dos
vez que o esforço para a troca é muito pequeno. “A compra é
neoconsumidores já consultam a inter-
uma tarefa movida por necessidade ou desejo e, nessa jornada,
net antes de irem às lojas.
há o caminho da descoberta, do envolvimento, do impulso. Uma
Para o gerente de consultoria da
simples compra de reposição ou abastecimento parece uma tarefa
GS&MD – Gouvêa de Souza, Marcelo
racional, mas, no subconsciente, as emoções desempenham um
Menta Jr., o shopper atual está mudan-
papel importante”, afirma a professora da ESPM e fundadora
do a dinâmica milenar do varejo. Com
da Shoppermkt Consultoria, Beatriz Cavalcante Chamie. Por
as ferramentas de busca on-line, a bar-
isso, segundo ela, é fundamental, em especial nas categorias de
ganha do consumidor cresce, tornan-
Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC) – diretamente
do a dinâmica do varejo diferente. “O
relacionadas à imagem e autoestima –, trabalhar os estímulos aos
shopper deseja um mix de conveniência,
sentidos e à descoberta, para incentivar e motivar a compra.
preço e atendimento, buscando sempre
Mas vale lembrar que o grau de fidelidade varia de acordo com
a melhor experiência de compra. Ob-
o que se deseja comprar. “Ainda hoje há categorias em que a
viamente que cada um desses fatores é
decisão inicial é por marca. Mas o cliente tem um rol de marcas à
desbalanceado de acordo com a situa-
sua disposição e está disposto a navegar entre estas opções. Hoje,
ção. Em alguns momentos, a busca por
não basta entregar aspectos funcionais. Cada vez mais ganham
conveniência é tão grande que o efeito
destaque os aspectos emocionais”, finaliza a diretora da Connect
do preço e atendimento é praticamen-
Shopper e consultora de varejo e shopper marketing, Fátima Merlin.
te anulado”, exemplifica.
Agilidade nas escolhas
para o cliente e não complicar a sua vida.
(CFTV), etiquetas ou antenas antifurto,
Ainda segundo a pesquisa da Nielsen,
Nesse sentido, é importante ressaltar que
entre outras soluções, que podem aju-
70% das decisões são tomadas no pon-
a prática do confinamento de produtos
dar a loja a manter a rentabilidade. “Pe-
to de venda. Desse contingente, 50% de-
com alto risco de furtos, como aparelhos
quenos e médios varejistas devem come-
las são realizadas no “piloto automático”,
de barbear e protetores solares, por exem-
çar a agir como os grandes, incluindo a
com menos de 15 segundos em frente à
plo, têm impacto direto sobre a venda. “O
prevenção de perdas como investimen-
gôndola, focando menos de 2 segundos
shopper afirma que o confinamento torna
to prioritário. Além de diminuir o núme-
em cada estímulo. Assim, diante de uma
a compra mais trabalhosa, por ter de en-
ro de furtos, facilita a rotina e mantém
infinidade de produtos na gôndola, ape-
contrar um atendente e pedir que pegue
os vendedores voltados especificamen-
nas 40% deles são vistos. Portanto, sa-
o produto, o que, na maioria das vezes, é
te para o atendimento ao cliente”, anali-
ber como ativar esse shopper para atraí-
bastante difícil e demorado. Além disso,
sa o especialista em prevenção de perdas
-lo à marca se torna ainda mais importan-
retira a possibilidade do cliente de intera-
e diretor de comunicação da Gunnebo,
te. “Uma compra rápida deve ser menos
gir diretamente com o produto e suas in-
Luiz Fernando Sambugaro.
consultiva e respeitar o tempo do consu-
formações”, alerta Stephanie.
midor”, argumenta.
Na falta de recursos tecnológicos, po-
Caso a loja tenha grande índice de fur-
de-se ativar a lembrança do consumidor
Diante de um cenário assim, o varejo fí-
tos, o ideal é o investimento em tecnolo-
com embalagens vazias dos produtos,
sico precisa se preocupar ainda mais em
gias de prevenção de perdas, como câ-
que mostram que aquela categoria es-
criar relacionamento e oferecer soluções
meras de Circuito Fechado de Televisão
tá disponível no PDV. • 45
marketing_41_13_2pag.indd 45
25/02/15 12:07
ESTUDO DE CASO
MAIS SAÚDE
Wanderson Alexandre e Viviany Alexandre, proprietários das Drogarias Alexandre
E BELEZA NA REGIÃO DOS LAGOS Por Kathlen Ramos
Drogarias Alexandre se fortalecem em polo turístico do Rio de Janeiro, oferecendo modernidade, prevenção à saúde e disseminação da beleza entre os consumidores
A
s Drogarias Alexandre
aplicou o equivalente a R$ 20 mil no
além de Itaboraí e Silva Jardim. Assim,
começaram sua trajetó-
seu primeiro empreendimento na área:
praticamente todo o investimento da
ria na cidade de Silva Jar-
a Drogaria Romenes. O negócio deu
rede fica concentrado na Região dos
dim (Rio de Janeiro), em
muito certo e essa loja foi apenas o iní-
Lagos, local de grande potencial turístico.
1997. Naquela época,
cio de uma grande jornada de sucesso.
Também faz parte do projeto de
Wanderson Alexandre,
Em 2008, as Drogarias Alexandre nas-
expansão da empresa, a locação de
que atuava na aplica-
ceram oficialmente com este novo
um galpão localizado na BR 101, na
ção de papéis de parede, já transpa-
nome e ainda mais força no mercado.
altura de Rio Bonito, com 1.800 m²,
recia ter um ótimo tino para os negó-
Apesar do crescimento – hoje são 14
onde se estabelecerá toda a gestão
cios. Apesar de não deter conhecimen-
lojas –, os projetos de expansão não
da rede. Nesse espaço, estará, inclu-
tos sobre varejo farmacêutico, vislum-
param. Ainda nos primeiros meses de
sive, um depósito central, que possi-
brou que este setor seria uma aposta
2015, serão inauguradas duas novas uni-
bilitará maior controle no suprimento
certeira na região.
dades no Shopping Itaboraí Plaza e a
das lojas, reduzindo rupturas, além de
A fim de driblar o gargalho da falta
pretensão é realizar novos investimentos
contribuir para a competitividade.
de informações na área, para essa pri-
na região ao longo dos próximos anos.
Mix de sucesso
meira iniciativa, Alexandre fez uma par-
Hoje, as Drogarias Alexandre estão
ceria com um amigo, que tinha conhe-
presentes nas cidades de Rio Bonito,
Em média, cada loja das Drogarias
cimento técnico do setor. Assim, junto
Casimiro de Abreu, Saquarema, Ara-
Alexandre tem 120 m2 (somente área
com sua esposa, Viviany Alexandre,
ruama, São Pedro, Cabo Frio e Búzios,
de vendas) e apresenta de três a cinco
4 6 • M A R /A B R 2 0 1 5
Estudo de Caso.indd 46
Fotos Divulgação
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BELEZA É PRIORIDADE Na rede de Drogarias Alexandre, os medicamentos dividem espaço com produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC). Afinal, aproximadamente 45% das vendas, hoje, estão concentradas nessa categoria. “O crescimento desse setor é maior que o de medicamentos, fato que se tem verificado nos últimos sete anos”, reforça o gestor da rede, Roberto Mascarenhas. O DEC Zamboni é um dos grandes parceiros da rede para essas categorias, numa aliança que já dura mais de 15 anos. “O DEC participou, de forma efetiva, em todas as fases do crescimento da empresa e boa parte dos resultados se deve a ele, por levar a indústria até a nossa rede”, conta. A representante comercial do Zamboni, Maryellenn Vitral, diz que o trabalho do DEC é, de fato, bastante ativo e tem um foco muito grande no acompanhamento dos negócios. “Fazemos layoutização nas lojas e direcionamos todo o mix e os lançamentos. Temos pontas de gôndola com nossas marcas e realizamos campanhas o ano inteiro para todas as perfumistas”, comenta, o que é ratificado pelo gestor.
checkouts, abrigando, aproximadamente,
e auxílio a diversas instituições filantró-
20 mil itens dirigidos a consumidores pre-
picas e comunidade local.
dominantemente do público feminino (classe C, na faixa entre 30 e 50 anos).
As Drogarias Alexandre contam com a parceria do DEC Zamboni para direcionamento do mix e layoutização das lojas
A inovação também está arraigada
ros colocados em vendas nas cidades em
na trajetória das Drogarias Alexandre.
que atuamos, sendo líderes em algumas
O gestor da rede de drogarias,
Um exemplo foi o desenvolvimento do
delas”, revela Mascarenhas. E a capacita-
Roberto Mascarenhas, reforça que as
Projeto Superação, campanha que conta
ção não se limita a técnicas de venda. Ao
lojas contam com sortimento diversifi-
com a parceria das principais empresas
enxergar as farmácias como estabeleci-
cado, bom atendimento e preços com-
do segmento, visando estimular a venda
mentos de saúde, as Drogarias Alexandre
petitivos, graças a grandes parcerias
e gerar um bom ambiente de trabalho
prezam a assistência farmacêutica e têm,
comerciais e convênios com as princi-
e motivação.
hoje, a meta de auxiliar os clientes na pre-
pais empresas da região. O formato de
Para completar, a empresa oferece
comunicação e divulgação da rede tam-
entrega em domicílio, atendimento 24
Os treinamentos se estendem para
bém é peça-chave. “Temos campanhas
horas em algumas unidades (Rio Bonito,
o departamento de Higiene & Beleza
de marketing permanentes, usando
Araruama e Cabo frio), cartão de cré-
(H&B). Mensalmente, são realizados
como ferramentas o rádio, back bus
dito próprio e programa de fidelidade.
encontros com os líderes de cada uni-
(publicidade atrás de ônibus) e encar-
Todos esses fatores, juntos, refletem nos
dade, e a indústria e os fornecedores
tes a cada 45 dias, com tiragem média
resultados da rede que tem crescido, em
também colaboram com a dissemina-
de 100 mil por período”, conta, acres-
média, 30% nos últimos sete anos.
ção de informações.
centando que a rede também detém o maior painel da Região dos Lagos, com
venção das doenças.
Atualização constante
cerca de 440 m², junto com um parceiro.
Os cerca de 22 funcionários presentes
A empresa também contempla uma
em cada uma das unidades passam por
política de responsabilidade social, que
programas de capacitação frequentes.
agrega ações, como o primeiro emprego
“Estamos sempre entre os três primei-
Drogarias Alexandre (21) 2734 4308 www.drogariasalexandre.com.br
• 47
Estudo de Caso.indd 47
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A VOZ DO
COMO ADMINISTRAR AS DIFICULDADES NOS PERÍODOS DE ECONOMIA RESTRITIVA Medidas totalmente factíveis e de simples aplicação podem manter o atual nível de seus negócios
T
odos sabem que o
sumo, sendo algumas das mais im-
de haver ruptura. Procure sempre
nosso País enfren-
portantes, a compra parcelada junto
fornecedores confiáveis, e que pos-
tou a grave crise
ao comércio varejista e as compras
sam atendê-lo com a agilidade ne-
econômica mundial,
para pagamento futuro.
cessária para isso;
estimulando o con-
A informalidade desse tipo de cré-
• Acelere, com ações locais, o giro
sumo por meio de
dito é, para você, uma vantagem
dos produtos com estoques elevados em números de dias;
forte expansão do
competitiva em relação às grandes
crédito ao consumidor. Tudo podia
redes, mas, se não for bem aplicada,
• Procure atender à demanda de
ser comprado a longuíssimo prazo,
pode levá-lo a dificuldades finan-
crédito de sua clientela, mas seja muito
mantendo a economia aquecida, na
ceiras que, certamente, irão com-
criterioso na sua concessão, de forma
contramão do restante do mundo.
prometer a saúde de seu negócio.
a minimizar a inadimplência e seus
Parecia um milagre.
Para isso, alguns cuidados básicos
efeitos nefastos para seu negócio.
No médio prazo, contudo, hou-
precisam ser observados:
Com essas medidas, que são to-
ve excessivo comprometimento da
• Administre muito bem o mix de
talmente factíveis e de simples apli-
renda da população, aumentando o
produtos trabalhados, procurando
cação, você estará procurando, no
risco de inadimplência. A concessão
ter os itens certos de acordo com
mínimo, manter o atual nível de seus
de crédito passou a ser mais seletiva
a preferência de sua região, sem
negócios e otimizando o seu capital
e mais cara, face às elevadas taxas
nunca deixar de explorar as novi-
de giro, que sempre é afetado quan-
de juros.
dades, que podem representar um
do da concessão de crédito.
Como consequência, aumentou a
diferencial de sua loja;
O consultor e a equipe do DEC que
busca, pelos consumidores, de ou-
• Faça suas compras de forma
o atendem estão preparados e sempre
tras formas de crédito para atender
que os estoques sejam mantidos
à sua disposição, para orientá-lo e aju-
a suas necessidades básicas de con-
em níveis mínimos, mas sem risco
dá-lo na aplicação dessas políticas.
4 8 • M A R /A B R 2 0 1 5
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25/02/15 12:28
OPORTUNIDADE
MAIS INFORMAÇÕES PARA O VAREJO Desenvolvida para aprimorar o conhecimento do varejo indireto, foco de atuação do DEC (Distribuidor Especializado em Cosméticos), a revista DECnews atua como elo entre a indústria e seus clientes. A publicação é entregue, diretamente, aos proprietários das lojas e os consultores aqui homenageados, que tiveram destaque na regularidade da distribuição. Parabéns e continuem disseminando esse conhecimento!
Entrega da revista DECnews, feita pela consultora do DEC Real, Jane Souza, à proprietária da Drogaria Santa Lúcia, localizada em Goiânia (GO), Jaqueline Alves de Araujo. “Gosto muito da revista DECnews. Sempre leio quando a recebo da nossa consultora e fico ansiosa com a chegada da próxima, pois a publicação está sempre com boas informações e lançamentos de produtos. Recebo bimestralmente e posso afirmar que tem excelente qualidade”, Jaqueline Alves de Araujo.
Entrega da revista DECnews, feita pela consultora do DEC São Luís, Elizana F. Pereira Castro, à proprietária do Mercadinho Dois Irmãos, localizado em São Luís (MA), Sthefanny Karolainy Didimo Pinheiro. “A revista é muito boa. Tem informações que ajudam a gerenciar minha empresa”, Sthefanny Karolainy Didimo Pinheiro.
Fotos Divulgação
oportunidade_41_19_1.indd 49
Entrega da revista DECnews, feita pelo consultor do DEC Riograndense, Inaldo Farias Montenegro Filho, ao proprietário do Supermercado Ideal Master, localizado em Guarabira (PB), Agassis Claudino da Pontes. “Enxergo a revista como uma ferramenta que traz informações que não encontramos ou temos acesso de forma tão simples ou prática. A publicação traz as tendências do período, os lançamentos recentes e que estão por vir, com uma leitura leve e de fácil entendimento. A DECnews consegue contextualizar, justamente, o nosso ambiente – o ponto de venda –, captando as boas práticas para o varejo. Assim, aproveito a leitura para me atualizar e ter informações importantes ao negócio, com assuntos, como recursos humanos, categorias, mercado, gestão, entre outros. Sempre recebo a revista e quero continuar recebendo, pois até agora tem sido muito útil”, Agassis Claudino da Pontes.
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(91) 3311 3800
DEC NOVA ERA (92) 2125 2000 / (69) 3216 9000
5.300
3.900
6.000
DEC DAG
(85) 3444 6000
12.900 3.200
6.600 3.300
DEC RIOGRANDENSE (84) 4008 0102
4.400
DEC CADAN
DEC NORTE SUL REAL (65) 3632 3100
(81) 3252 6550
3.400
18.900
DEC REAL
(62) 3250 0500
DEC ANDRADE (82) 3522 9900
14.700
DEC ROGE
(11) 4417 7300
10.000 DEC MINAS
16.600
DEC VALE
(43) 3172 9300
(31) 3399 4200
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