Expedito Carlos Stephani Bastos
M-41 Walker Bulldog no Exército Brasileiro Um grande aprendizado
Ilustrações: Gilson Marôco e Rubens José de Toledo Frizo (Béliko)
Apoio Cultural
Coleção: Blindados no Brasil - Número 5
Projeto Gráfico e Diagramação Newber Wesley de Carvalho e Silva Capa Autor Foto da Capa e Contra Capa Arquivo do 5º RCC e Arquivo Flávio Bernardini Revisão Virginia Pinto Queiroz da Silva Edição de Imagens e Diagramação Newber Wesley de Carvalho e Silva Ilustrações Gilson Marôco Rubens José de Toledo Frizo (Béliko) Bastos, Expedito Carlos Stephani M-41 Walker Bulldog no Exército Brasileiro / Expedito Carlos Stephani Bastos. – Juiz de Fora: O Autor, 2016. 146 p.: il. (Coleção Blindados no Brasil, 5) ISBN 978-85-915398-3-3 1. Carro blindado. 2. Carro de combate. 3. Exército – Brasil. I.Título. CDU 355.424.5 UFJF/Defesa Caixa Postal 314 - 36001-970 Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil Tel.: +55 (32) 2102-6370 www.ecsbdefesa.com.br defesa@ecsbdefesa.com.br
Sumário Prefácio .......................................................................................................7 Origens ........................................................................................................9 Chegada ao Brasil .....................................................................................17 Modernização no Brasil ............................................................................45 Homologação do M-41B repotenciado .....................................................56 Barras de torção - O maior desafio ...........................................................64 Produção dos canhões de 90mm ...............................................................69 Testes no exterior ......................................................................................81 Surge a versão M-41C...............................................................................89 Dificuldades para com os primeiros M-41C entregues ...........................122 Algumas adaptações usando o M 41C ....................................................128 Utilizando o M-41C como alvo ..............................................................133 Catálogos e raras propagandas do M-41 .................................................136 Considerações finais................................................................................139 Bibliografia .............................................................................................144 Sobre o Autor ..........................................................................................146
Prefácio Com muita alegria recebi o convite do autor e pesquisador, Professor Expedito Carlos Stephani Bastos para prefaciar o presente livro. Minha satisfação em escrever este prefácio justifica-se por dois aspectos fundamentais. O primeiro deles é porque já há muito tempo sou leitordas obras do Professor Expedito e aprecio a maneira inteligente, verdadeira, sucinta e clara como ele descreve a origem, utilização e desenvolvimento de materiais de emprego militar no Brasil, expondo todas as dificuldades impostas a quem, em nosso país, ousa querer dominar tecnologias importantes para manutenção de nossa soberania. O segundo aspecto me é de ordem pessoal, porque durante a modernização dos M-41, eu fui um dos oficiais engenheiros que o Centro Tecnológico do Exército designou para acompanhar e produçãonas instalações industriais da Bernardini em São Paulo e, também em Santa Maria. Ao ler o livro o leitor terá a oportunidade de tomar conhecimento do surgimento do M-41 no início da década de 50 e a importância do carro e das modificações e versões decorrentes. É um capítulo importante para se entender suas particularidades e características. O capítulo que trata da “Chegada ao Brasil” é rico em detalhes, tem muitas fotografias e dá ao leitor importantes informações técnicas e de emprego. Sugiro que o leitor, ao ler o capítulo, procure imaginarcomo naquela épocaa chegada dos M-41 e também dos M-113 modificaram as nossas unidades blindadas, que até então dispunham, em sua maioria,de material antigo e obsoleto. O capítulo sobre a “Modernização no Brasil” antes de ser lido é necessário que o leitor saiba que na década de 80, quando ocorreu a maior parte da produção na Bernardini, ao mesmo tempo todos os M-113 estavam sendo modernizados na Motopeças. Foi uma época em que a quase totalidade dos blindados do Exército,estava a passar por esse processo, ao mesmo tempo. Consequentemente, várias Unidades (RCC e BIB) estavam sem a totalidade de seus carros e com sua operacionalidade comprometida. Qualquer imprevisto que provocasse atraso na entrega dos carros acarretava problemas na operacionalidade da tropa. Até aquela época não se tinha executado nenhum projeto de modernização de blindados cuja execução tivesse sido tão premida pelas datas programadas de entrega. M-41 Walker Bulldog
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Com o fim da Segunda Guerra Mundial, e em plena Guerra Fria, o Exército dos Estados Unidos sentiu a necessidade de um novo carro de combate leve, que pudesse suceder os já antiquados M-24 Chaffee. Em 1949 surgiu o protótipo do T-37 que com algumas modificações se transformou no T-41, e depois no T-41E1 e T-41E2. Estes veículos adotado como carro leve standard nos Estados Unidos a partir de 1950 com a denominação de M-41 Little Bulldog, mais tarde alterado para Walker Bulldog, em homenagem ao General Walton Harris Walker (3 de Dezembro de 1889 – 23 Dezembro de 1950) morto em acidente com Jeep, na Coréia. O M-41, do ponto de vista técnico, era muito parecido com o M-24, com trem de rolamento de cinco pares de rodas, suspensão com barras de torção e motor traseiro de 500 hp, o que lhe dava uma velocidade elevada em estradas. Era fácil de ser reparado e substituído no campo de batalha, armado com canhão de 76mm com freio de boca e extrator de fumaça, adaptado para o tiro anti-tanque. Possuía uma torre bem delgada e inteiramente soldada, de excelente característica. Logo em seguida surgiu o M-41A1, cujo sistema de giro da torre e de elevação do canhão diferia do antecessor, sendo mais simples e menor, equipado com um sistema puramente mecânico e não hidráulico como o anterior. A carcaça da série M-41 estava dividida em três partes. Na frontal, encontrava-se o compartimento do motorista, dispondo de um guidon similar ao de uma bicicleta ou de uma barra de direção, esta pouco usual. Já o compartimento de combate, no centro da carcaça era o local onde estava situada sua torre e abrigava o comandante do carro e o atirador à direita do canhão, com o municiador à esquerda. Seu grupo propulsor originalmente composto por um motor Continental AOS-895-3 a gasolina de 6 cilindros em V (14685 cm3) refrigerado a ar. Desenvolvia uma potência de 500 cv às 2800 rpm., mas seu raio M-41 Walker Bulldog
Foto:U.S.Army
Origens
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Fotos: U.S.Army
Testes do prot贸tipo T-41E2 que originou o M-41
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Carros de Combate no Ex茅rcito Brasileiro
Foto: Militaryphotos.net
Obuseiro autopropulsado M-52 de 105 mm
Veículo transporte de tropas M-75
Veículo antiaéreo M-42 Duster
Obuseiro autopropulsado M-55 de 155 mm
Carros de Combate no Exército Brasileiro
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Fotos: U.S.Army
Fotos: Coleção Autor
Canhão de 76mm M-32 dos Carros de Combate M-41 utilizados no Exército Brasileiro
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Carros de Combate no Exército Brasileiro
Fotos: AHEx
Diversos M-41 A3 do 3º Batalhão de Carros de Combate (3º BCC), em desfile comemorativo ao 7 de Setembro de 1969, no Rio de Janeiro, RJ
Diversos M-41A1 do 3º Batalhão de Carros de Combate (3º BCC), em desfile comemorativo ao 7 de Setembro de 1969, no Rio de Janeiro, RJ
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Carros de Combate no Exército Brasileiro
Fotos: Arquivo 5º RCC
M-41 A3 do 5º Regimento de Carros de Combate (5º RCC) cruzando um rio e outros realizando tiros de 76mm em manobras dos anos de 1980, no Campo de Instrução Marechal Hermes, em Três Barras, SC
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Carros de Combate no Exército Brasileiro
Fotos: Coleção Autor
Testes de campo realizados pelo M 41 B após a troca do motor a gasolina por um diesel Scania DS 14, em São Paulo, SP , em 1978
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Carros de Combate no Exército Brasileiro
Homologação do M-41B repotenciado Em 19 de Fevereiro de 1979, foi apresentado o Relatório final sobre o kit de repotenciamento do Carro de Combate M 41, que passou a ser denominado de M 41B, no protótipo realizado através de um trabalho conjunto entre o IPD e a empresa Bernardini S/A de São Paulo , com a assistência da SAAB-Scania do Brasil S/A. Foi aprovado para ser utilizado nos demais operados pelo Exército, sugerindo a fabricação de uma pré série para ser testado por algumas Organizações Militares, que o operavam na versão original, com o intituito de colher subsídios para eventual aprimoramento do projeto. O kit de repotenciamento desenvolvido para o M 41 era assim descrito no relatório de homologação, elaborado pelo Exército: (...) - 2a) Motor do tipo Saab-Scania, Diesel, modelo DS-14, turbinado, com oito cilindro em “V”, refrigerado a água, potência de 350 CV/DIN a 2300 rpm, com torque de 132 mKg/DIN a 1400 rpm. - 2b) Acoplamento motor/caixa. Constam do “kit” todas as peças necessárias para o acoplamento. A regulagem da caixa de transmissão é exatamente igual à do conjunto original do carro. A única modificação na caixa original do carro é a usinagem de alojamento circular para o pinhão do motor de partida. - 2c) Sistemas de arrefecimento - Motor: por água, através de um radiador colocado horizontalmente à direita do motor. Óleo do motor: por um trocador de calor, orgânico do motor. Óleo da caixa de transmissão; através de um radiador de óleo. - 2d) Sistema hidráulico para o arrefecimento - Este sistema hidráulico se destina a movimentar os 2 ventiladores, colocados na parte traseira do carro, e que são responsáveis pelo fluxo de ar nos radiadores dos sistema de arrefecimento do motor e caixa de transmissão, atuando por sucção. São os seguintes os componentes do sistema: Reservatório de óleo: com capacidade para 80 litros. Bomba hidráulica: de engrenagens, acoplada diretamente à tomada de força do motor através de um eixo estriado apoiado em rolamentos. Motor hidráulico: de engrenangens, com polia apoiada sobre rolamentos aciona os 2 ventiladores através de correias em V. Válvula reguladora de pressão: trata-se de uma válvula de alívio, para evitar sobrecarga no sistema. Trocador de calor: provê o arrefecimento do óleo hidráulico, através da água do motor. - 2e) Reservatório de combustível - São de modelo especial, em nº de 2, | 56 |
Carros de Combate no Exército Brasileiro
Foto: Coleção Autor
Página do Manual do Bernardini M41C, mostrando o carregador de baterias orgânico para cada carro, que possuía um fio para ligação em 110v ou 220v permitindo a recarga na garagem do quartel sem haver necessidade da remoção das baterias
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Carros de Combate no Exército Brasileiro
Produção dos canhões de 90 mm Como armamento principal a versão original do M-41 possuía um canhão de 76mm e a Bernardini, ao lançar o modelo M-41B, o equipou com um canhão Cockerill de 90mm, similar aos usados nos blindados EE-9 Cascavel da Engesa, fabricado por ela sob licença da Bélgica e também empregado na família XIA2 Carcará, da Bernardini. Apenas um blindado recebeu esse canhão para testes. Vários operaram com o canhão de 76mm, na versão denominada também de M-41B e depois foram transformados em C, com canhão de 90mm. Após esses testes, a conclusão a que o pessoal do Exército chegou foi que, ao invés de comprar canhões novos para equipar todos os M-41, optava-se pela forma mais barata: aproveitar o canhão de 76mm original economizando-o e, maistarde, broqueando-o no calibre de 90mm com o mesmo número de raias do Cockerill Engesa podendo, assim utilizar a mesma munição do Cascavel, pois o Exército havia adotado o calibre 90mm como padrão. Esse processo foi uma solução para resolver o problema do M-41, dentro de nossa realidade à época. Inicialmente, os canhões de 76mm, como eram maiores em comprimento que os de 90 mm usados no Cascavel, foram cortados para ficarem no mesmo tamanho e, posteriormente, descobriu-se que o tamanho não afetava o funcionamento quando transformado para 90mm. A partir daí, não mais se cortou o canhão de 76mm, podendo encontrar M-41C com dois tamanhos de canhão no calibre 90mm. Essa operação de fazer uma nova perfuração no canhão trouxe alguns problemas para diversos carros, pois as paredes internas, em alguns casos, possuíam um lado mais grosso que o outro, o que era ainda comum encontrar nos M-41C remanescentes. Outro fator não resolvido foi que, após alguns disparos, a torre se enchia de fumaça, dificultando o trabalho da tripulação, não funcionando muito bem os sistemas de extração de gases. Na realidade, o fato de ter transformado o canhão de 76mm em 90mm não o fez melhor, mas sim pior que o 76mm original, pois levaram em conta apenas o tipo de munição que iriam empregar: a de 90mm era fabricada no Brasil e a de 76mm, não (exemplo: Munição HE no canhão de 76mm, velocidade de 732m/s com ll,7kg de explosivo e no canhão de 90mm: velocidade de 700m/s com 8,5kg de explosivo). Em conversas com engenheiros da Bernardini, foi possível apurar que as modificações efetuadas nos canhões não os tornaram piores que os M-41 Walker Bulldog
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Fotos: Arquivo 5ยบ RCC
Dois M-41C com canhรฃo 90mm BR 1, curto, realizado manobras no 5ยบ RCC em Rio Negro, PR, nos anos de 1980 e 1990
M-41 Walker Bulldog
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Testes no exterior Nos anos de 1987 e 1988, um M-41B foi enviado para testes na Dinamarca, numa parceria que envolvia a Bernardini e a Krauss-Maffei, através de sua subsidiária GLS, visando apenas a substituição do motor a gasolina original pelo Scania diesel DS14 A04 EX1. O veículo efetuou uma bateria de testes em Alborg durante 45 dias, demonstrando a viabilidade do projeto, chegando, inclusive, a se acidentar quando se chocou com um obstáculo, o que provocou danos à suspensão em um dos lados, rompendo um braço tensor. Foi rebocado por um Leopard 1A4 e, posteriormente, recuperado pelo próprio pessoal da Bernardini, continuando a sua demonstração. Após a conclusão dos testes, o veículo foi trazido de volta ao país, pois pertencia ao Exército e não à empresa. A primeira experiência no exterior, com o kit brasileiro para o M-41 se deu quando um foi enviado para a Tailândia, montado na base de Korat e testado por três meses. Outro foi para Taiwan, pois o mercado potencial na época era de mais de 1000 M-41 lá existentes, o que levou a Bernardini a enviar um Kit Diesel, para modernizar um veículo, onde muito se aprendeu, já que havia uma concorrência lado a lado com competidores internacionais, que também apresentavam suas versões de motorização. A Scania deu todo apoio, enviando mecânico para ajudar na montagem, que foi feita na base de Taichung. Depois dos primeiros testes eles fizeram um teste de longa duração de 30.000 km, que durou nove meses. Uma curiosidade é que a traseira do M-41Com o kit Bernardini em Taiwan diferia do brasileiro, visto que as entradas de ventilação na traseira eram circulares e não quadradas. Outra curiosidade foi o fantástico suporte logístico com uma grande quantidade de peças de reposição à disposição. Taiwan tinha na época 1.200 M-41, o que era um mercado e tanto, e que atraía muitos interessados. Por esta razão, foi enviado um kit de modernização, do Brasil para Singapura. Para não parecer um item militar, foi todo pintado em amarelo Caterpillar e de lá foi despachado num avião de carga 747 da Lufthansa, acompanhado de dois técnicos da Bernardini e um da Scania, para que fosse montado num de seus M-41 para os testes. Após tudo concluído e sem uma definição contratual nestes países, estes passaram a adquirir M-60 dos Estados Unidos, a custos bem baixos e os kits acabaram por ser doados e por lá ficaram. M-41 Walker Bulldog
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Fotos: Arquivo Flávio Bernardini
M-41 A1U repotenciado pela Bernardini em 1988 no Uruguai. À esquerda ao lado um ainda não repotenciado. Ambos estão de traseira com o canhão na posição de marcha
M-41 sendo repotenciado pela Bernardini no Uruguai
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Carros de Combate no Exército Brasileiro
Fotos: Autor
As modificações que caracterizam o M-41C externamente cofre do motor, torre e canhão de 90mm. Este exemplar se encontra preservado na AMAN
M-41 Walker Bulldog
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Foto: Coleção Autor
Coluna de M-41C do 2º RCC desfilando em Pirassunnga, SP. em 1982
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Dificuldades para com os primeiros M-41C entregues Vale ressaltar que foram grandes as dificuldades para levar adiante o projeto de modernização dos M-41C, devido principalmente à integração de empresas privadas nacionais e multinacionais com diversos órgãos do Exército, uma vez que várias etapas desse ciclo ficaram divididas e na maioria das vezes com o cronograma muito apertado ficava difícil esta interação, pois a velocidade de trabalho eram diferentes para a área pública e a privada. É importante também lembrar que os veículos eram retirados da tropa, modernizados e entregues novamente, ficando muitos problemas para serem sanados diretamente quanto ao seu uso, até que foi possível uma padronização, à medida que o processo avançava, e estes primeiros carros voltaram para novamente serem padronizados com os demais. A título de demonstrar alguns problemas, transcrevo adiante algumas observações que foram colhidas entre 4 a 15 a abril de 1983, pelo então Major Tourinho (Carlos Roberto Gonçalves Tourinho), durante uma viagem de inspeção, tendo como universo os primeiros 34 carros de combate M-41C entregues ao 4º R.C.C., em Rosário do Sul, RS: “Lista 01 - Deficiências do CC M41-C. 1. Referente a Motomecanização: 1.1. A tampa do tanque de expansão do sistema de arrefecimento só pode ser retirada quando é aberta a tampa anterior do compartimento do motor. Esta tampa é de abertura mais trabalhosa que as outras duas, pois para abri-la é necessário girar a torre para uma posição conveniente. O recompletamento da água do sistema de arrefecimento deve ser uma operação de fácil execução. 1.2. Vários tanques de expansão vazam pelas soldas, que se rompem com frequência, em decorrência da trepidação do motor. 1.3. Os visores de nível d’água dos tanques de expansão vazam com frequência. 1.4. São constantes os rompimento de mangueiras d’água, notadamente na que são de borracha natural. 1.5. As braçadeiras usadas nas mangueiras d’água se danificam prematuramente e provocam vazamentos ou mesmo o desprendimento das mangueiras. 1.6. A tinta com que foram pintados os radiadores dos carros não resistem ao calor e a armação, enferruja prematuramente. 1.7. Os joelhos rotativos da marca ‘ERMETO’ empregados nas junções das mangueiras com o radiador de óleo apresentam folga demasiada e, em decorrência, vazamentos. | 122 |
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Fotos: Autor
M-41C usado como alvo para testar o Lança-Rojão Sueco Carl Gustav M-3, de 84 mm. Este na época foi cedido pelo Comando Militar do Sul para o Campo de Instrução de Santa Maria, onde provou a grande letalidade daquele armamento, em maio de 2002. Atualmente, encontra-se preservado no Museu Militar Brasileiro, em Panambi, RS
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Sobre o autor Expedito Carlos Stephani Bastos, formado em Eletrotécnica e Eletrônica e depois em Direito. É Pesquisador de Assuntos Militares da Universidade Federal de Juiz de Fora; membro do Conselho de Curadores, na área de blindados e veículos militares do Museu Militar Conde de Linhares (Museu do Exército), Rio de Janeiro, e integrante honorário do corpo docente do Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires, em Santa Maria, RS. Foi professor visitante de História Militar na Academia da Força Aérea em Pirassununga, SP, (1991-1993). Em 2003, foi condecorado com a Medalha Legião do Mérito do Engenheiro Militar, no grau Alta Distinção, pela Academia Brasileira de Engenharia Militar, em São Paulo. Em abril de 2013 foi condecorado com a medalha Tenente Ary Rauen, do 5º Regimento de Carros de Combate, de Rio Negro, PR. Responsável pelo portal UFJF/Defesa (www.ecsbdefesa.com.br), que trata de história militar, defesa, estratégica, inteligência e tecnologia, é membro fundador do Centro de Pesquisas Estratégicas “Paulino Soares de Sousa”, da Universidade Federal de Juiz de Fora, onde coordena a área de tecnologia militar. Membro do Conselho Científico das revistas espanholas “Asteriskos” e “Strategic Evaluation”.Correspondente da revista alemã “Tecnologia Militar”, do Grupo editorial Mönch. Autor dos livros BLINDADOS NO BRASIL – Um longo e árduo aprendizado, Volume 1 e RENAULT FT-17 – O PRIMEIRO CARRO DE COMBATE DO EXÉRCITO BRASILEIRO, número 1 da série Blindados no Brasil, ambos editados pela Editoria Taller e UFJF/Defesa e BLINDADOS NO HAITI - MINUSTAH - UMA EXPERIÊNCIA REAL, BLINDADOS NO BRASIL - Um longo e árduo aprendizado, Volume 2, MOTORIZAÇÃO NO EXÉRCITO BRASILEIRO 1906-1941, FIAT-ANSALDO CV 3-35 II NO EXÉRCITO BRASILEIRO, número 2, BERNARDINI MB-3 TAMOYO - O Blindado Nacional, número 3, M-113 NO BRASIL - O clássico Ocidental, número 4, da série Blindados no Brasil, estes edição do autor. Publica regularmente artigos sobre assuntos militares em veículos especializados brasileiros e europeus. | 146 |
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