Tamoyo livro 2015

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Expedito Carlos Stephani Bastos

Bernardini MB-3 TAMOYO O BLINDADO NACIONAL

Ilustrações: Gilson Marôco

Apoio Cultural:

Coleção: Blindados no Brasil - Número 3


Projeto Gráfico e Diagramação Newber Wesley de Carvalho e Silva Capa Autor Foto da Capa e Contra Capa Seção de Periódicos UFJF/Defesa e Autor Revisão Josélia Barbosa Miranda Edição de Imagens e Diagramação Newber Wesley de Carvalho e Silva Ilustrações Gilson Marôco Bastos, Expedito Carlos Stephani Bernardini Tamoyo - O Blindado Nacional / Expedito Carlos Stephani Bastos. – Juiz de Fora: O Autor, 2015. 132 p.: il. (Blindados no Brasil, 3) ISBN 978-85-915398-2-6 1. Carro blindado. 2. Carro de combate. 3. Exército – Brasil. I.Título. CDU 355.424.5 UFJF/Defesa Caixa Postal 314 - 36001-970 Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil Tel.: +55 (32) 2102-6370 www.ecsbdefesa.com.br defesa@ecsbdefesa.com.br


Sumário Prefácio .......................................................................................................7 Origens ...................................................................................................... 11 Os protótipos do Tamoyo I e II .................................................................18 Produção dos canhões de 90mm ..............................................................24 Construção do Tamoyo II .........................................................................36 Surge o Tamoyo III ...................................................................................42 1. Carcaça .........................................................................................44 2. Torre ..............................................................................................69 3. Dados tabelados do MB-3 Tamoyo III .......................................108 Desenvolvimento da blindagem do Tamoyo III ...................................... 113 Considerações finais................................................................................121 Propagandas do TAMOYO .....................................................................127 Bibliografia .............................................................................................131 Sobre o autor ...........................................................................................132


Prefácio Quando informado pelo autor da elaboração do presente livro, qual não foi minha grande surpresa e orgulho, pois decorridos mais de 20 anos da finalização abrupta do projeto do tanque TAMOYO, muitos aspectos ficaram obscuros e sem explicação a todos que não participaram diretamente do projeto, e com o presente, temos uma oportunidade de ver esclarecidos os diversos aspectos que o envolveram. No Brasil, pouco se registra da história industrial, principalmente no que se refere à área militar, sendo as décadas de 70 e 80 do século XX, o grande período de desenvolvimento dessa área. O autor que tenta compreender, analisar e preservar a memoria da indústria de defesa brasileira, registrando seu empenho através de suas publicações, enfatiza todo o esforço das empresas brasileiras, em conjunto com suas forças armadas, na produção de equipamentos nacionais, fruto de nossas necessidades, e não meramente adquirindo-os de empresas estrangeiras. O carro de combate TAMOYO foi um desses produtos. É importante recordar o cenário existente nos anos de 70/80, onde não dispúnhamos de tecnologias avançadas como as hoje presentes: computadores de última geração, programas específicos para produção industrial e conexões de internet, essas, acessíveis de nossas próprias residências. Todos os projetos, plantas e documentações eram manuscritas, e consultadas in loco, em bibliotecas técnicas, revistas impressas e arquivos físicos, o mesmo ocorrendo com fotografias, que dependiam de filme e papel. Ao começar a garimpar meus arquivos pessoais e minha própria memória, visto que, da desarticulação da empresa, os seus arquivos e documentações não estavam mais acessíveis, vieram à tona lembranças dos inúmeros encontros e reuniões realizadas, bem como as viagens de estudo e pesquisa, com as definições do projeto e suas respectivas especificações, devidamente marcada pela perfeita simbiose entre a Bernardini e o Exército, naquele momento, através do grupo designado pelo então Chefe do Centro Tecnológico do Exército - CTEx, General de Divisão Argus Fagundes Ourique Moreira e todo o pessoal do Setor de Fomento Industrial, que na ocasião participaram ativamente presente na empresa, agindo e interferindo em diversos pontos do projeto, da escolha de parceiros e componentes, da construção de protótipos, da qualidade, da literatura, dos testes e outros. Ao ser feita a sistematização do projeto, observou-se inúmeras variáveis técnicas, estratégicas e relativas à sua capacidade de fabricação no Bernardini Tamoyo

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país, quase todas eram variáveis antagônicas, tendências mundiais e claro, custos envolvidos, afinal, nossas forças armadas sempre tiveram orçamentos restritos e aquém do desejável na adoção de material e de equipamentos. Informação e dados foram buscados nas mais variadas fontes: AMCP’s, normas, livros técnicos, reuniões com outros fabricantes e engenheiros, usuários, até alguns folders de divulgação pública. Os fatores básicos de composição de um carro de combate eram sempre avaliados e justapostos: mobilidade, blindagem e poder de fogo; adicionamos a eles capacidade de nacionalização pela indústria brasileira e de sua manutenção nas condições de nossas forças armadas. O projeto TAMOYO, dada sua envergadura, nunca terminaria somente em sua aquisição, mas teria uma constante evolução, seja na doutrinação de suas tripulações, no cumprimento de diversas missões e exercícios, e no emprego corrente da tropa. Para tudo isso, precisávamos estar devidamente preparados para introduzir melhorias e variantes que por ventura se fizessem necessárias ao longo do seu ciclo de vida útil. Mais do que realizar a construção do TAMOYO, aprendemos como projetá-lo e a razão da escolha de cada componente ou sistema, aqui, tão bem descrito; como funcionava e qual a tendência futura nos anos vindouros, analisando, conjuntamente, cada tecnologia a ser empregada, suas razões, riscos, vantagens e desvantagens. A quantidade de conhecimento acumulada era enorme e de tal forma que podíamos discutir, com os maiores players do cenário mundial, as razões de escolha de cada subsistema ou componentes empregados no TAMOYO, tão bem descritos neste livro. O difícil foi vender a parceria Brasil, numa época onde o país caminhava com uma inflação galopante e uma dívida externa extremamente elevada. Todos os pontos descritos e ressaltados pelo autor, no presente livro, devem ser analisados face às condições conjunturais da época. O apoio da direção da Bernardini foi fantástico, não negando nenhum recurso mesmo os de objetivo de longo prazo e formação de pessoal, como, por exemplo, a assinatura de um pacote de todas normas utilizadas nos USA, naquela época fornecido em microfichas indexadas, a um custo de US$ 22 mil anuais, uma fortuna para a empresa e que nem o Exército possuía ou tinha acesso. A Bernardini, acreditando no projeto, equipou suas fábricas com maquinários e equipamentos auxiliares, capazes de permitir a independência de fabricação dos componentes mais críticos, como canhão, chassi, suspensão e torre. As discussões sobre qual armamento a ser utilizado, qual sistema de controle de torre e canhão, as razões do emprego de componentes comuns |8|

Carros de Combate no Exército Brasileiro


Origens A ideia de projetar, desenvolver e construir um carro de combate nacional ganhou forma, no final do anos de 1970, quando, após a criação do Centro Tecnológico do Exército - CTEx -, no momento em que se pensava em dar continuidade à nacionalização de equipamentos militares, como já vinha ocorrendo desde 1969, então sob o comando do Parque Regional de Motomecanização, da 2ª Região Militar de São Paulo - PqRMM/2, onde havia sido iniciado projetos importantes para a criação de blindados sobre rodas e modernização dos de lagartas, surgindo, ali, a base de todo o desenvolvimento dos anos vindouros, com erros e acertos, possibilitando, assim, a diversas empresas nacionais entrarem na produção de itens de defesa, que poderiam nos ter dado a grande independência que ainda estamos a buscar. Nesta nova fase, o elo de ligação, entre o Exército e as empresas nacionais, veio através das ideias avançadas do então diretor do Intituto de Pesquisas e Desenvolvimento do Exército - IPD, General Argus Fagundes Ourique Moreira, Engenheiro Militar Eletrônico, formado pela primeira turma do Instituto Militar de Engenharia, no Rio de Janeiro, esse oriundo da fusão da Escola Técnica Exército e do Instituto Militar de Tecnologia, em 1959. Muito antes da criação de Requisitos Operacionais Básicos - ROB e Requisitos Técnicos Básicos - RTB, os quais seriam posteriormente criados pelo CTEx (Gen. Argus) e Estado Maior do Exército, havia neste uma grande preocupação com os novos carros de combate TAM (Tanque Argentino Mediano), que estavam sendo adquiridos pelo nosso vizinho do sul, da então República Federal da Alemanha, os quais haviam sido oferecidos ao Brasil, alguns anos antes, mas não aceitos, e teriam, naquele país, uma produção local, armados com canhão de 105 mm, muito moderno, para a época. O melhor carro de combate do Exército era o M-41 Walker-Bulldog, com canhão de 76 mm, que se encontrava em processo de modernização, pela Bernardini S/A Indústria e Comércio, de São Paulo. Assim, surgiu a viabilidade de conceber um carro de combate nacional médio, que pudesse fazer frente a esta “ameaça”, e que fosse adequado para o Exército, principalmente, em termos de custos, visto que o orçamento sempre foi minguado, sendo este um grande projeto do recém criado Centro Tecnológico do Exército - CTEx, em parceria com uma empresa privada, no caso, a Bernardini S/A Indústria e Comércio, em 1979. Bernardini Tamoyo

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Fotos: Autor

Mock-up construído em aço do futuro X-30, denominado TAMOYO, preservado no CTEx, no Rio de Janeiro. Notar no detelhe a placa do fabricante Bernardini.

Bernardini Tamoyo

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Foto: Coleção Autor Foto: Angelo Meliani

Catálogo do MB-3 TAMOYO, distribuído pela Bernardini S/A Indústria e Comércio

Tamoyo I com canhão super 90, com freio de boca similar ao original Francês. Os testes conduzidos, não mostraram quase nenhum efeito pelo chanfro usado na versão francesa. Notar a munição dummy da 90mm F4, com estojo cônico sobre o veículo

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Carros de Combate no Exército Brasileiro


Fotos: Arquivo Flávio Bernardini

Construção do Tamoyo II

Mock-up 1:1 do TAMOYO II, cuja torre foi feita com isopor, na Bernardini, em agosto de 1983

Carcaça do chassi do Tamoyo II em fase de construção

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Carros de Combate no Exército Brasileiro


Surge o Tamoyo III Como fruto da experiência adquirida nas versões I e II, foi criada a versão TAMOYO III (P-4 ou T-III), sendo executada por conta e risco da Bernardini. Essa versão era muito mais moderna que as anteriores e tratava-se de um novo carro de combate médio, sem dúvida, poderia muito bem atender às necessidades dos anos de 1990, não ficando a dever em nada aos similares que estavam sendo desenvolvidos em diversos países, naquele momento. Para se ter uma ideia, seu motor estava apenas em seu estágio inicial de desenvolvimento, podendo no futuro atingir de 900HP a 1000HP. A transmissão para essa versão ainda era um problema, pois a transmissão GE não poderia receber mais que 600HP brutos e a sua nova versão estava ainda no banco de testes, nos Estados Unidos; a ZF não tinha nem protótipos disponíveis. A solução encontrada foi usar a velha e confiável CD 850-6 A (a mesma do M-60), que acabou servindo como uma luva, podendo o motor aguentar mais de 1000HP brutos. O desenho da torre ainda não havia chegado a um perfil ideal, mais afilado, em formato de cunha, em razão de pouca familiaridade com a construção, envolvendo blindagem composta, mas a que foi construída era totalmente elétrica, com supressão de explosões e com visão térmica, boa proteção, canhão L-7A3, atirando com o carro em movimento, estabilização da torre, telêmetro laser, munição compartimentada. Seu peso subiu para 31 ton, sendo ainda um blindado bem mais leve do que os existentes no mercado, à época. Um fator que levou ao desenvolvimento do Tamoyo III foi que as especificações pedidas, pelo Exército, para a versão I, ficavam aquém para atender ao mercado internacional, e para suprir estas deficiências foram realizadas as seguintes modificações, em sua concepção: 1 - Canhão 105mm L7 OTAN; 2 - Torre estabilizada; 3 - Computador de tiro; 4 - Motor DDA 8V92TA com 750 HP; 5 - Caixa de transmissão Allison CD 8506A ou GE HMTP-3; 6 - Blindagem composta e espaçada; 7 - Munição compartimentada; 8 - Sistema de proteção de explosão e incêndio automático e na torre. No sentido de sanar as dificuldades que um projeto desta monta trazia | 42 |

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Fotos: Angelo Meliani

Detalhe do compartimento do motorista banco

Foto: Arquivo Flávio Bernardini

Detalhe do compartimento do motorista escotilha com periscópio de visão noturna

Compartimento do motorista com o manche regulável em comprimento e altura para maior conforto do motorista. O painel do motorista é divido em duas seções, uma com dados essenciais e outra com leitura de acessórios. A escotilha do motorista abre com apenas um único movimento do motorista girando uma manivela

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Carros de Combate no Exército Brasileiro


1.3. Power Pack O TAMOYO III incorpora o conceito de power-pack permitindo que se remova e instale o conjunto de força em poucos minutos e com o mínimo emprego de pessoal especializado. Este conjunto de força pode funcionar no “chão” ou em dispositivos especiais com cabos de extensão para o chassis, permitindo a depanagem em campanha. O conjunto dispõe de engates rápidos para as tubulações de combustível, chicotes elétricos e cruzetas da transmissão, facilitando e agilizando a manutenção. O power pack é fixo em 3 pontos, um dianteiro sob motor e 2 traseiros na transmissão com conectores de rápida desmontagem sobre coxins de borracha. As ligações dos comandos de acelerador, freio e direção são feitas por meio de cabos desenvolvidos especialmente para este fim usando-se o conceito de não existirem peças soltas. As manutenções requeridas podem tanto serem feitas com o conjunto no lugar como fora do veículo. A ligação entre o motor e a transmissão dispõe de um amortecedor de vibrações e um eixo primário sendo que o torque do motor e compatibilizado no próprio conversor da caixa de transmissões. 1.3.1. Motor Para o TAMOYO III foi escolhido o motor Detroit Diesel 8V92TA dentro de todas as opções, não impedindo esta escolha que caso seja necessário no futuro empregue-se outro motor. Este motor de 8 cilindros em V, refrigerado a água, com 12 litros de deslocamento, turbo alimentado, dispondo de um intercooler é suficientemente compacto para emprego em viaturas deste tipo. Atinge uma potência máxima de 736 H.P. a 2300 rpm e torque de 2615 Nm a 1500 rpm ,com taxa de compressão de 17 para 1 ,utilizando óleo diesel tipo 2 conforme CITE, consumindo 2,0 kg/h em marcha lenta. Faz parte de uma nova família de motores da GM de grande potência e pequeno volume estando sendo desenvolvido um estudo para aumento de sua potência para perto de 900 HP. Isto que resultaria em melhor relação de desempenho para o tanque. Com várias peças derivadas de motores de uso comercial e ampla rede de distribuidores ao redor do mundo vem sendo empregado em desenvolvimento de viaturas militares em vários países. Bernardini Tamoyo

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mário e a unidade de secundária de força do periscópio. O modulo contém o circuito lógico do telemetro LASER, a unidade de condicionamento e o editor de dados da distância avaliada. O editor alimenta o computador, o mostrador interno ao periscópio e o mostrador da unidade de controle do comandante. 2.2.6.12 Características de operação:

Bernardini Tamoyo

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Fotos: Angelo Meliani

Botão geral de canhão carregado, habilitando o disparo pelo comandante ou atirador, rearma o sistema de disparo elétrico do canhão. O ventilador é um exaustor insuflador de ar na torre. Veja que o sistema contra explosões ótico não está instalado e os parafusos são sua fixação

Foto: CTEx

Detalhe do chão do cesto da torre com os suportes de munição .50 e 7,62mm coaxial. Veja que a quantidade é a máxima possível e a munição deve ser em cofres encintadas, como na foto abaixo

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Desenvolvimento da blindagem do Tamoyo III Quando falamos sobre a blindagem do Tamoyo III, somos obrigados a levar em consideração diversos aspectos relacionados à época de seu desenvolvimento e ao que estava sendo desenvolvido e empregado, por diversos países, em seus carros de combate, alguns já em uso e outros ainda em desenvolvimento. É necessário lembrar que as versões Tamoyo I e II, basicamente, possuem a mesma blindagem, o que não ocorre com relação ao Tamoyo III, que recebeu um tratamento muito mais complexo, no que se refere a esta questão. As características básicas iniciais de proteção, nos seus ângulos frontais e laterais, foram levadas em consideração. O objetivo era protegê-lo contra munição 14,7 AP em todas as superfícies, e 30mm nas frontais, além de dotá-lo de uma adequada proteção contra minas, na parte inferior da carcaça e nas partes sensíveis, com o uso de dupla camada de aço e blindagem antifragmentação. Nos estudos iniciais dos Tamoyo I, a busca foi, principalmente, por aços e materiais de alta resistência produzidos no país. A Bernardini já possuia grande experiência na utilização de ligas de aços fornecidos pela Companhia Siderúrgica Nacional - CSN - e aços especiais de baixa liga e alta resistência fornecidos pela Acesita e Usiminas. Um fato importante era que a CSN só produzia placas com largura de 1,50m, enquanto a USIMINAS fornecia placas com 2,40m de largura. Seu tratamento térmico pós-corte ou solda era realizado em empresas especializadas em óleo ou sal. As placas USIMINAS já vinham prontas, sendo necessário apenas o corte. Tínhamos conhecimento das chapas bi metálicas utilizadas pela Engesa e produzidas pela Eletrometal e laminadas em algumas laminações pequenas. Aliados a isto incluiu-se ao projeto, uma silhueta muita baixa que era permitida pelo uso do canhão 90mm da família F4 e suas características geométricas favoráveis. Foi também adicionado uma saia que em suas primeiras versões era feita de aço, para, posteriormente, ser produzida por materiais compostos como borracha e fibra aramida vulcanizada, visando atenuar a efetividade dos impactos recebidos por munição do tipo carga oca, quer sejam granadas de bocal, foguetes e mísseis anticarro ou mesmo Bernardini Tamoyo

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Fotos: Angelo Meliani

O TAMOYO III, como se encontrava em novembro de 2013, aguardando um comprador, ao invĂŠs de ser preservado no Museu de Blindados em Santa Maria, RS

Bernardini Tamoyo

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Foto: S.P.UFJF/Defesa

Propagandas do TAMOYO

Propaganda veiculada em diversos números da revista Verde Oliva, editada pelo Centro de Comunicação Social do Exército, em Brasilia, DF

Bernardini Tamoyo

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Sobre o autor Expedito Carlos Stephani Bastos, formado em Eletrotécnica e Eletrônica e depois em Direito, é Pesquisador de Assuntos Militares da Universidade Federal de Juiz de Fora; membro do Conselho de Curadores, na área de blindados e veículos militares do Museu Militar Conde de Linhares (Museu do Exército), Rio de Janeiro, e integrante honorário do corpo docente do Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires, em Santa Maria, RS. Foi professor visitante de História Militar na Academia da Força Aérea em Pirassununga, SP, (1991-1993). Em 2003, foi condecorado com a Medalha Legião do Mérito do Engenheiro Militar, no grau Alta Distinção, pela Academia Brasileira de Engenharia Militar, de São Paulo. Em abril de 2013 foi condecorado com a medalha Tenente Ary Rauen , do 5º Regimento de Carros de Combate, de Rio Negro, PR. Responsável pelo portal UFJF/Defesa (www.ecsbdefesa.com.br), que trata de história militar, defesa, estratégica, inteligência e tecnologia, é membro fundador do Centro de Pesquisas Estratégicas “Paulino Soares de Sousa”, da Universidade Federal de Juiz de Fora, onde coordena a área de tecnologia militar. Membro do Conselho Científico das revistas espanholas “Asteriskos” e “Strategic Evaluation”. Correspondente da revista alemã “Tecnologia Militar”, do Grupo editorial Mönch. Autor dos livros BLINDADOS NO BRASIL – Um longo e árduo aprendizado, Volume 1 e RENAULT FT-17 – O PRIMEIRO CARRO DE COMBATE DO EXÉRCITO BRASILEIRO, número 1 da série Blindados no Brasil, ambos editados pela Editoria Taller e UFJF/Defesa e BLINDADOS NO HAITI - MINUSTAH - UMA EXPERIÊNCIA REAL, BLINDADOS NO BRASIL - Um longo e árduo aprendizado, Volume 2, MOTORIZAÇÃO NO EXÉRCITO BRASILEIRO 19061941, FIAT-ANSALDO CV 3-35 II NO EXÉRCITO BRASILEIRO, número 2 da série Blindados no Brasil, estes edição do autor e UFJF/Defesa. Publica regularmente artigos sobre assuntos militares em veículos especializados brasileiros e europeus. | 132 |

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