Alimento Político: os sistemas alimentares no Brasil (volume teórico)

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ALIMENTO POLÍTICO OS SISTEMAS ALIMENTARES NO BRASIL

LUIZA CARVALHEIRA


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ALIMENTO POLÍTICO OS SISTEMAS ALIMENTARES NO BRASIL LUIZA CARVALHEIRA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Senac Santo Amaro, como exigência parcial para obtenção do grau de bacharelado em design com linha de formação específica em design gráfico. Orientador: Anderson Silva


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Aos meus pais, meus amigos e meus professores que estiveram presentes e

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Carvalheira, Luiza Os sistemas alimentares no Brasil Orientador(a): Anderson Silva Trabalho de ConclusĂŁo de Curso (Bacharelado em Design Centro UniversitĂĄrio Senac, Desertos alimentares, sindemia global, MST

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Este trabalho consiste em levantar dados ao redor dos sistemas de produção e consumo de alimentos analisando principalmente seus impactos sociais, econômicos e ambientais, dando ta pesquisa também foi abordado como o design é uma ferramenta importante de comunicação e transformação dentro da sociedade de consumo juntamente com a ação de movimentos -

1.desertos alimentares 2.sindemia global 3.mst 4.ato político 5.design social 9


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1. objetivos objetivo geral

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3. mĂŠtodos e instrumentos

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desertos alimentares os tipos de alimento razĂľes do problema os impactos a sindemia global o relatĂłrio o mst surgimento a luta conquistas 10


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imagem do movimento a bandeira 41 42

fanzine e cartazes tema e tĂ­tulo conceito editorial pĂşblico alvo dados tĂŠcnicos objetos promocionais 49 51 55

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Este projeto tem o objetivo de analisar os impactos sociais, econômicos e ambientais do sistema de produção e consumo de alido movimento sociais e a importância da produção de orgânicos

- Analisar os efeitos da sindemia global - Compreender o papel do MST nos sistemas alimentares

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O sistema de produção e consumo de alimentos no Brasil e no mundo é responsável por graves danos sociais e ambientais deviPainel Global sobre Agricultura e Sistemas Alimentares para a Nutrição, caso não hajam mudanças decisivas para controlar as doenças relacionadas à obesidade, bem como a desnutrição, todos os países sofrerão consequências socioeconômicas e ambienA não ser que os encarregados de estratégias ajam de modo decisivo para controlar o sobrepeso, a obesidade e as doenças relacionadas à dieta, bem como os esforços para reduzir a desnutrição, todos os países pagarão um preço alto em termos de mortalidade, saúde física, bem-estar mental, perdas econômicas e

são necessários e urgentes, principalmente no meio acadêmico tante também que essa discussão chegue às outras parcelas da população, as que produzem e consomem incentivando uma Enxergar a alimentação como um ato político é essencial para compreender todas as etapas pelas quais o alimento passa até 14


Uma alimentação política implica um ato agrícola/ agropecuário porque inclui a produção de alimentos; um ato cultural porque carrega a noção de patrimônio alimentar; um ato ambiental porque é a partir de recursos da natureza que produzimos alimentos; um ato ético porque os animais e plantas merecem uma existência digna; e um ato social porque ainda (AZEVEDO, 2019)

Nessa pesquisa é abordado o sistema alimentar como um dos principais agentes da sindemia global e como o design é uma

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Durante o processo de pesquisa, foram realizados essencialmente os impactos sociais e ambientais do modo de produção e conpara a pesquisa foram: o estudo técnico - Mapeamento dos DeGlobal da Obesidade, da Desnutrição e das Mudanças Climáti-

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gar com difícil acesso ou ausência de alimentos que contribuam sos fatores entre eles, a baixa renda, falta de informação e principalmente distância de estabelecimentos que ofereçam alimentos O termo deserto alimentar foi citado pela primeira vez em 1995 aparecido recentemente no meio acadêmico, é cada vez mais pesquisado e discutido para entender o que acontece na saúde de Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o deserto alimentar tem dois critérios condicionais para que seja comunidades que estão distantes de estabelecimentos como mercados ou mercearias que ofereçam alimentos in natura ou mininômica dos moradores, comunidades com renda menor a renda alimento a fácil alcance ou não ter opção de escolha, restando

pelo menos 500 pessoas, ou 33% de um determinado setor censitário, residem a mais de 1,6 km de um

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supermercado ou mercearia (para setores censitários dos do referido estudo mostrou que as áreas de mais baixo acesso a alimentos saudáveis não necessariado USDA, em 2012, 2,1 milhões de domicílios, que não tinham veículo, viviam a uma distância maior que 1,6 km de um supermercado e, destes, 1,4 milhão, cerca de 67%, estava em áreas de renda modera-

Brasil, deve se levar em consideração muito mais do que os fatores Essas barreiras implicam no acesso à educação, saúde, segurança Ana Clara Duran, doutora em Ciências e pesquisadora da Fadas pessoas para outros locais distantes de seus bairros, para ir ao trabalho, por exemplo, deve também ser levado em consideração, já que muitas vezes o único tempo livre para se dedicar a compra

Ministério da Saúde (2014) que leva em consideração os níveis de processamentos dos produtos, obtêm se três grupos: (1) alimen18


tos in natura ou minimamente processados; (2) produtos processão aqueles extraídos diretamente de vegetais ou animais sem ter Em sua maioria de origem vegetal, tem como exemplo legumes, natura passam por limpeza, moagem, fermentação, pasteurização, congelamento ou processos parecidos sem a adição de nesegundo grupo corresponde aos alimentos processados, estes são produzidos a partir dos alimentos in natura com adição de ingreformulado de vários ingredientes extraídos de alimentos e seus de aditivos que mudam a aparência, gosto, cor e outras proprie-

No Brasil, o desenvolvimento de pesquisas relacionadas aos ambientes alimentares vem crescendo bastante, tanto no mapeamento das regiões afetadas quanto nos outros fatores que conser um dos determinantes nas escolhas alimentares, foi iniciado em 2018, um estudo técnico de mapeamento que pretende compreender melhor como funciona o sistema varejista que alimenta 19


metodologia que esquematiza os estabelecimentos comerciais A intenção é que o estudo possa contribuir para uma melhor compreensão de onde estão situados e que tipo de alimento é vendido pelos estabelecimentos comerciais de alimentação no Brasil, ou seja, quais são as localidades em que é limitado o acesso a uma

do renda populacional com o tipo de estabelecimento que se tem tais que o grupo de subdistritos que é menor a renda, também é menor a quantidade de estabelecimentos que vendem alimentos mércios com produtos saudáveis e a renda domiciliar local, esse Nas 21 capitais analisadas, a densidade de comércios não saudáDesta forma, nas áreas com forte presença de comércios mistos (estabelecimentos que oferecem produtos in natura, processados e ultraprocessados), a quantidade de locais que vendam alimen-

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Em todas as capitais, a densidade média de não saudáveis segue ordem estritamente crescente por grupo de percentil de densidade de saudáveis, ou seja, à medida que cresce a densidade de saudáveis, cresce correlação entre a presença de estabelecimentos mistos (contidos nos saudáveis) e a presença de estabeos subdistritos que possuem mais estabelecimentos mistos tendem a também apresentar mais estabelecimentos não saudáveis, apesar de nem sempre serem

Não existe uma causa única para que os desertos continuem envolve levar em consideração diversos fatores além das mudanmudanças culturais, jornadas exaustivas de trabalho, a indústria dos ultraprocessados, a falta de educação e informação ao redor No Brasil, o surgimento dos desertos alimentares é ainda mais complexo, pois está ligado às mudanças na a expressiva agropecuária brasileira e o desperdício de alimentos destoam de um suposto cenário de escas– alimentos falsamente naturais, como barras dietéti-

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cas – são fatores diretamente atrelados ao abandono Valquiria)

cadas com o desenvolvimento na produção de alimentos ultraprocessados, grandes indústrias do ramo alimentício conseguem bom exemplo disso é a quantidade de comércios de bairros afas-

falta de feiras ou de supermercados com variedades forte articulação da indústria de ultraprocessados na distribuição para o pequeno comércio, que consegue chegar em praticamente todos os pontos de venda da ro de bares e mercadinhos em regiões mais afastadas que comercializam em sua maioria produtos industras palavras: em muitos pontos de São Paulo, é mais fácil comprar um pacote de bolacha recheada do que

Os desertos alimentares afetam em sua maioria a população periférica que tem menos acesso a estabelecimentos que comercializam produtos in natura ou minimamente processados, essa situação se dá também pelo fator socioeconômico dessa população que devido a baixa renda e/ou grandes jornadas de trabalho não 22


O crescimento dos ultraprocessados nos mercados e nas proMonteiro, médico e professor titular da USP e um dos mais relealimentícia no Brasil usa do marketing e da publicidade de tal forma que apaga a cultura alimentar existente e a substitui por

bolos, por exemplo, pedem para colocar ovo, um

A forma como a indústria alimentícia se comporta na mídia e como usa sua capacidade de distribuição de produtos para alcane as propagandas voltadas para a população mais pobre é comum mentos ultraprocessados é mais fácil e mais barato do que a alimentos in natura em uma região a demanda para aquele produto industrializado é maior e consequentemente ocorre um apagaeconômica é o fator mais determinante no consumo

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alimentar, considerando que as estratégias de marketing são hoje particularmente voltadas à população -

Os impactos ambientais dos novos modelos de produção do Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação 24


nove pessoas vive a realidade da fome, e a parcela da população que tem acesso a comida, depende em alguns casos de uma aliO alto consumo de industrializados é um problema de saúde casos para garantir a segurança e durabilidade do alimento sua aumento do consumo de alimentos pré preparados e altamente

mostrando que os padrões de consumo das famílias são cada vez mais caracterizados pela compra frequente de alimentos pré-embalados e pré-preparapondera a pesquisadora Paula Andrea Martins, do-

2012) está associado a forte ameaças à saúde e segurança alimentar levando em conta a redução de nutrientes, a exploração da produção e distribuição dos alimentos também chegam no âmbito social e cultural, principalmente ao empobrecimento do pequeno e médio agricultor e assim interferindo na cultura alimentar local, enfraquecendo e descaracterizando o consumo 25


de produção em larga escala e de baixo custo, não é estável, tanto um rastro de destruição ambiental e piora na qualidade dos ali-

Contribuindo ainda mais para o entendimento sobre os impacdemia Global, um termo recente porém complexo que é capaz de 26


Sindemia segundo o conceito de Merril Singer, trata se da interação simultânea de problemas de saúde com o contexto socioeconômico de uma população, isto é, uma área afetada por uma doença x pode interagir ao mesmo tempo com fatores sociais e

(A Sindemia Global da Obesidade, da Desnutrição e das Mude pesquisa que durou três anos e contou com o trabalho de 26 especialistas de 14 nacionalidades, foi lançado Conferência PMAC 2019 – A Economia Política das DCNTs: Uma Abordagem de Toda Sociedade, realizada na Tailândia, que trata das de sindemia em escala global relacionando as três pandemias que

Essas três pandemias (obesidade, desnutrição e mudanças climáticas) compõem, em conjunto, a Sindemia Global, que afeta a maior parte das pessoas em uma sinergia de pandemias que ocorrem simultane-

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amente, causam efeitos uma sobre as outras e com2019)

as consequências dos sistemas de produção e consumo é muito importante para que o debate sobre a sindemia Global, se destaque na agenda nacional brasileira e seus impactos sejam combatias pandemias de obesidade, desnutrição e mudança climática tem fatores determinantes comuns nos sistemas alimentares, Sindemia Global para a sociedade gerou retrocessos gravíssimos e extensos que atingem principalmente os países em desenvolvi-

impulsionarem doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) como obesidade e desnutrição, são responsáveis por 25-30% das valecem geram 14-25% dos GEEs, além de apoiarem o sedentarisA partir desses dados é possível traçar uma relação dos determinantes comuns da sindemia (comida, transporte, desenho urbano e uso do solo) com o uso de recursos naturais e agentes políticos, econômicos e nor-

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Observa se também que os impactos das três grandes epidemias desnutrição através do aumento da insegurança alimentar por tores o documento The Lancet (2019) aponta os impactos socioeconômico das três pandemias: Obesidade: afeta mais de 2 bilhões de pessoas e causa aproximaDesnutrição: o impacto econômico da desnutrição na Ásia e estavam com a altura abaixo do recomendado para a idade e 52 milhões tinham o peso abaixo do esperado com base em sua altuMudanças Climáticas: estima-se que os custos econômicos furo de Defesa do Consumidor) Teresa Liporace (2019), mesmo o Brasil sendo o 5º maior produtor mundial de alimentos, milhões que o crescimento da agropecuária envolve desmatamentos e uso 29


gundo a pesquisadora do NUPENS/USP, Patrícia Jaime (2019) envolvem principalmente os interesses comerciais do sistema agroalimentar mundial, a não dedicação de autoridades políticas e a falta de ações da sociedade, portanto as soluções devem ser te e uso do solo é necessário um conjunto de ações que ajam de medidas pensadas para lidar com os fatores da sindemia global ram reorganizar o sistemas de alimentação, transporte e desenho

sível relacionar a falta do acesso aos alimentos in natura e a má cet, é preciso tomar medidas que apoiem os meios de agricultura subsídios nos verdadeiros custos do uso de alimentos e de transportes para construir apoio à agricultura

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para a carne bovina, os laticínios, o açúcar, o milho, o arroz e o trigo (cerca de US$ 0,5 trilhões por ano) à

Dentro do contexto atual brasileiro, existem diversas ONGs e movimentos sociais que incentivam a agricultura familiar e que -

e produtores rurais familiares, pessoas físicas e juríciamento, armazenagem, processamento e comercialização agrícola, extrativista, artesanal e de produtos (BNDS)

O grupo de maior destaque na luta pela distribuição de terra vimento nasceu a partir da situação agrária do país que tem um mento que tivesse como pauta principal a articulação e distriestá presente em todos os 24 estados brasileiros com cerca de 350 31


Com 35 anos de existência, o MST segue os mesmos objetivos propostos desde a sua fundação, são eles: Lutar pela terra Lutar pela reforma agrária Lutar por uma sociedade justa movimento a preocupação por uma sociedade mais justa, se envolvendo em questões estruturais do país, como por exemplo, as desigualdades sociais, discriminações étnicas e de gênero, a explo32


Desde a nossa fundação, o Movimento Sem Terra se organiza em torno de três objetivos principais: Lutar manifestos nos documentos que orientam a ação polí-

O movimento aponta como solução destas questões a implementação de um Projeto Popular para o Brasil, guiado e organizado

Em suma, o Projeto Popular para o Brasil implica num país politicamente democrático, justo economicamente, sob uma sociedade equitativa e solidária e que respeite e incentive a pluralidade cultural, e em

Segundo o portal do MST, as conquistas agrícolas são consequência do trabalho conjunto de mais de 100 cooperativas, 1900 associações, 96 agroindústrias nos assentamentos ocupados por movimento procura potencializar as produções agrícolas das fa-

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O MST também se destaca com projetos de educação e alfabetide 2 mil escolas construídas nos acampamentos e assentamentos garantindo acesso a educação para as famílias, além dos mais de 100 cursos de graduação oferecidos em parceria com universida-

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Levando em consideração os estudos sobre os impactos dos desertos alimentares e os movimentos sociais ligados à reforma agrária, o estudo de concepção deste projeto visa se aprofundar no

O inicio do movimento sem terra, que precedia o MST, durante apoio da sociedade para as bases acampadas e eventos importan-

sa dos lavradores sem-terra nas escolhas das pautas e avaliação de transforma em um jornal, marcando a fundação do Movimento jornal ganha mais qualidade e amplitude sendo até hoje um dos principais instrumentos de articulação da luta dentro do campo vo online da reforma agrária, o Jornal dos trabalhadores aposta em uma linguagem mais verbal e direta aos membros do movi35


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apresenta uma linguagem visual mais subjetiva e com foco no de dialogar com a sociedade fora do campo levando questĂľes de desenvolvimento e mostrando que a luta pela reforma agrĂĄria

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A bandeira com a ilustração de um casal de camponeses e o mapa -

apontado para o alto pode ser um forte indicativo de luta, assim Cor vermelha: representa o sangue que corre nas nossa veias e a disposição de lutar pela reforma agrária, Cor branca: representa a paz, que somente será conCor preta: representa nosso luto e a nossa homenagem a todos os trabalhadores e trabalhadoras que Facão: representa a ferramenta de trabalho, de luta e Mapa do Brasil: representa a luta nacional dos Sem Terra e que a reforma Agrária deve acontecer em

Trabalhadora e Trabalhador: representa a necessidade da luta ser feita por mulheres e homens, pelas

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A cor vermelha extrapola os limites da bandeira e está presente na maioria dos veículos de comunicação do MST (bonés, camisetas, bolsas, cartazes, jornais, revistas etc), sendo assim historicamente associada a movimentos de esquerda

Considerando os estudos realizados ao longo do projeto é perceptível a necessidade de valorização e conscientização sobre a reforma agrária no país, uma vez que os problemas ambientais e sociais estão diretamente ligados ao modo de produção e consumo pesquisa que é necessário também fortalecer movimentos sociais que contribuam para uma mudança de comportamentos no con-

por ter baixo custo de produção e facilidade na sua distribuição, assim comos os boletins informativos que deram início ao movisuntos relacionados a forma que se produz e consome alimento dois cartazes de divulgação da edição e uma proposta de objetos

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cos: Um zine, dois cartazes de divulgação e três objetos promo-

O fanzine Alimento político faz parte de uma série de publicações que buscam levar informações básicas sobre questões relacionadas à alimentação e despertar um interesse político em com bastante apelo imagético e frases que instigam o interesse do

A escolha do título do fanzine faz referência a ideia de que a nossa alimentação, assim como tudo que nos cerca, vem de atos políti-

A proposta do fanzine é mostrar que a alimentação não é apenas um ato banal do nosso cotidiano, mas sim parte de um sistema publicação que o leitor se informe apenas com o zine, mas sim in42


ção pode atender pessoas com interesse político prévio ou não

A construção do grid segue um padrão no tamanho das margens em toda a publicação e varia conforme a dimensão e disposição nas páginas foram feitos de forma que ajudasse na compreensão A escolha de todos os elementos do fanzine tem como base uma Montserrat possui uma boa variação de pesos e por isso se comseguem o mesmo padrão de edição levando em consideração im-

Formato aberto: 230mm x 320mm Formato fechado: 230mm x 160mm Número de páginas: 20

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Com a intenção de apoiar ações do MST, é proposto dois objetos relacionados a imagem do movimento que podem ser trocados ram uma caneca e um bottom, ambos com a identidade da orga-

A escolha do botom se deve a proximidade com o público e o do MST, o botom é estampado com a bandeira do movimento e

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O segundo objeto é uma caneca de alumínio vermelha, também desse objeto foi usado como base um modelo clássico da caneca do cotidiano e remeter a um ambiente do campo a mensagem a

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Durante o processo de pesquisa e produção deste projeto quis destacar a importância que esse tema tem para os debates dentro e fora da universidade, além de evidenciar as responsabilidades que temos acerca do que consumimos. Construir a narrativa de pesquisa deste projeto ampliou muito a minha consciência sobre o impacto das escolhas que fazemos todos os dias quase que mecanicamente. Este projeto é um convite a ressignificação do ato de comer. Para isso é preciso entender e reconhecer o papel que o trabalhador rural desempenha dentro da engrenagem que faz com que o alimento chegue ao nosso prato. Ao fim do trabalho foi muito gratificante e enriquecedor ter um aprofundamento dessas questões e com as ferramentas do design poder compartilhar esse conhecimento com outras pessoas.

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um olhar sistêmico para a epidemiologia de doenças transmisbr/wp-content/uploads/Vers%c3%a3o-portugu%c3%aas-LANSão Paulo, Jan 2019

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Paulo, Jan 2019

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cias/2017/novembro/mapeamento-dos-desertos-alimentares-brasileiros-e-debatido-em-brasilia -

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mida

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bano em São Paulo, Brasil: avaliação, desigualdades e associação 50


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al-entreteses/item/3521-deserto-alimentar-faz-soar-alarme-no-brasil

mida

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2019

de/2019/05/alimentos-industrializados-estao-acabando-commo de alimentos: o papel das políticas públicas na relação en-

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graphic DisponĂ­vel em:

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Figura 9 e 10: Fonte: autora

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