Se o futebol é o desporto Rei, os árbitros são as rainhas de
todas as conversas pós jogos, tanto nas tabernas com um
copo de cerveja na mão, quer nos inúmeros programas
televisivos nos vários canais por cabo. As arbitragens são
sempre o assunto. E se na maioria dos países europeus existe
uma cultura desportiva que relega este “debate” para segundo
plano, Portugal e Brasil, aqui de facto “países irmãos”,
não conseguem fugir à discussões do penalti mal marcado
ou do fora-de-jogo/impedimento de mais de meio metro
que o arbitro-assistente escandalosamente não marcou.
Para muitos, a solução para ultrapassar esta fixação tão
lusófona é uma aposta séria e total na tecnologia na arbitragem,
independentemente dos custos tantos desportivos
como económicos. No entanto, para a maioria, tecnologia
é unicamente sinonimo de vídeo-arbitro – para os menos
conhecedores, um árbitro fora do terreno de jogo que toma
as decisões mais difíceis com acesso às imagens televisivas.
No entanto, não devemos comete